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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Missa Quinta-feira Santa

Celebração da Missa

Data: 09-04-2009 Dia: Quinta
Semana: Tríduo Pascal Tempo: Quaresma
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Gal. 6, 14 Toda a nossa glória está na cruz de Nosso senhor Jesus Cristo. N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição. Por Ele fomos salvos e livres. ORAÇÃO COLECTA Senhor nosso Deus, que nos reunistes para celebrar a Ceia santíssima em que o vosso Filho Unigénito, antes de Se entregar à morte, confiou à Igreja o sacrifício da nova e eterna aliança, fazei que recebamos, neste sagrado banquete do seu amor, a plenitude da caridade e da vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. LEITURA I Ex 12, 1-8.11-14 Com o banquete pascal, o povo hebreu revivia, todos os anos, a libertação do Egipto e a sua constituição como «povo», em consequência dessa acção libertadora de Deus. Através desse rito pascal, que consistia na imolação de um cordeiro, agradeciam também todas as outras intervenções salvíficas de Deus, ao longo dos séculos, e proclamavam a sua esperança na libertação definitiva. Leitura do Livro do Êxodo Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés e a Aarão na terra do Egipto: «Este mês será para vós o princípio dos meses; fareis dele o primeiro mês do ano. Falai a toda a comunidade de Israel e dizei-lhe: No dia dez deste mês, procure cada qual um cordeiro por família, uma rês por cada casa. Se a família for pequena demais para comer um cordeiro, junte-se ao vizinho mais próximo, segundo o número de pessoas, tendo em conta o que cada um pode comer. Tomareis um animal sem defeito, macho e de um ano de idade. Podeis escolher um cordeiro ou um cabrito. Deveis conservá-lo até ao dia catorze desse mês. Então, toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao cair da tarde. Recolherão depois o seu sangue, que será espalhado nos dois umbrais e na padieira da porta das casas em que o comerem. E comerão a carne nessa mesma noite; comê-la-ão assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. Quando o comerdes, tereis os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. Comereis a toda a pressa: é a Páscoa do Senhor. Nessa mesma noite, passarei pela terra do Egipto e hei-de ferir de morte, na terra do Egipto, todos os primogénitos, desde os homens até aos animais. Assim exercerei a minha justiça contra os deuses do Egipto, Eu, o Senhor. O sangue será para vós um sinal, nas casas em que estiverdes: ao ver o sangue, passarei adiante e não sereis atingidos pelo flagelo exterminador, quando Eu ferir a terra do Egipto. Esse dia será para vós uma data memorável, que haveis de celebrar com uma festa em honra do Senhor. Festejá-lo-eis de geração em geração, como instituição perpétua». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 12-13.15-16bc.17-18 (R. cf. 1 Cor 10, 16) Refrão: O cálice de bênção é comunhão do Sangue de Cristo. Repete-se Como agradecerei ao Senhor tudo quanto Ele me deu? Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor. Refrão É preciosa aos olhos do Senhor a morte dos seus fiéis. Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva: quebrastes as minhas cadeias. Refrão Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor, invocando, Senhor, o vosso nome. Cumprirei as minhas promessas ao Senhor, na presença de todo o povo. Refrão LEITURA II 1 Cor 11, 23-26 A libertação definitiva já chegou: «O nosso Cordeiro Pascal que é Cristo, foi imolado»! (I Cor. 5, 7). Possuídos por essa certeza, desde o começo da Igreja os cristãos se reuniam para celebrar o Memorial do Sacrifício redentor de Cristo, a Eucaristia, por Ele instituída como Páscoa da Nova Aliança. Ao celebrarem, porém, o Memorial da Morte do Senhor nem sempre os cristãos estavam unidos na caridade, como acontecia em Corinto, 25 anos após a morte do Senhor. Por isso, Paulo lhes lembra que a Eucaristia e a Igreja, o Corpo sacramental e o Corpo Místico, estão intimamente ligados. Uma Eucaristia celebrada entre divisões deixaria de ser o sinal da união de todos os homens em Cristo. Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios Irmãos: Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu Corpo, entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim». Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue. Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim». Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha. Palavra do Senhor. ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 13, 34 Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai. Repete-se Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Refrão EVANGELHO Jo 13, 1-15 «Amou-os até ao fim» Pelo Seu gesto, que constitui um dos momentos importantes da Ceia Pascal, Jesus manifesta-nos, concretamente, a Sua realidade de «Servo», ou seja a Sua humilhação, que atingirá o limite extremo na Cruz. Recorda-nos, na hora da Sua passagem para o Pai, onde está a essência da Sua doutrina. Manda aos Seus discípulos que, como Ele e com Ele, estejam ao serviço humilde, generoso e eficaz dos irmãos. Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. No decorrer da ceia, tendo já o Demónio metido no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, a ideia de O entregar, Jesus, sabendo que o Pai Lhe tinha dado toda a autoridade, sabendo que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-Se da mesa, tirou o manto e tomou uma toalha, que pôs à cintura. Depois, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que pusera à cintura. Quando chegou a Simão Pedro, este disse-Lhe: «Senhor, Tu vais lavar-me os pés?». Jesus respondeu: «O que estou a fazer, não o podes entender agora, mas compreendê-lo-ás mais tarde». Pedro insistiu: «Nunca consentirei que me laves os pés». Jesus respondeu-lhe: «Se não tos lavar, não terás parte comigo». Simão Pedro replicou: «Senhor, então não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça». Jesus respondeu-lhe: «Aquele que já tomou banho está limpo e não precisa de lavar senão os pés. Vós estais limpos, mas não todos». Jesus bem sabia quem O havia de entregar. Foi por isso que acrescentou: «Nem todos estais limpos». Depois de lhes lavar os pés, Jesus tomou o manto e pôs-Se de novo à mesa. Então disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-Me Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque o sou. Se Eu, que sou Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que, assim como Eu fiz, vós façais também». Palavra da salvação. ANTÍFONA Jo. 13, 34 Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS Concedei-nos, Senhor, a graça de participar dignamente nestes mistérios, pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício realiza-se a obra da nossa redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. PREFÁCIO DA SANTÍSSIMA EUCARISTIA A Eucaristia, memorial do sacrifício de Cristo V. O Senhor esteja convosco. R. Ele está no meio de nós. V. Corações ao alto. R. O nosso coração está em Deus. V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. R. É nosso dever, é nossa salvação. Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por Cristo, nosso Senhor. Verdadeiro e eterno sacerdote, oferecendo-Se como vítima de salvação, instituiu o sacrifício da nova aliança e mandou que o celebrássemos em sua memória. O seu Corpo, por nós imolado, é alimento que nos fortalece; e o seu Sangue, por nós derramado, é bebida que nos purifica. Por isso, com os Anjos e os Arcanjos e todos os coros celestes, proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo… ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. 1 Cor 11, 24.25 Isto é o meu Corpo, entregue por vós; este é o cálice da nova aliança no meu Sangue, diz o Senhor. Fazei isto em memória de Mim. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO Deus eterno e omnipotente, que hoje nos alimentastes na Ceia do vosso Filho, saciai-nos um dia na ceia do reino eterno. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. http://ecclesia.pt

Celebração da Missa

Data: 09-04-2009 Dia: Quinta
Semana: Semana Santa Tempo: Quaresma
ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 1, 6 Jesus Cristo fez de nós um reino de sacerdotes para Deus seu Pai. Louvor e glória a Cristo pelos séculos dos séculos. Amen. Diz-se o Glória. ORAÇÃO COLECTA Deus de bondade infinita, que, pela unção do Espírito Santo, constituistes o vosso Filho Unigénito Messias e Senhor, concedei-nos que, participando na sua consagração, sejamos no mundo testemunhas do seu Evangelho. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. LEITURA I Is 61, 1-3a.6a.8b-9 «O Senhor me ungiu e me enviou a anunciar a boa nova aos pobres e a levar-lhes o óleo da alegria» Jesus de Nazaré é chamado Cristo, nome que significa Ungido, isto é, marcado pelo Espírito Santo, como foi manifestado na hora do seu Baptismo. Os membros do seu Corpo, que é a Igreja, chamam-se, por sua vez, “cristãos”, porque participam da unção de Cristo, sua Cabeça. Para o significar serão ungidos com o Óleo do Crisma, que nesta celebração todos os anos é consagrado. É a todo o povo de Deus que esta leitura, agora aqui, se refere ao chamar-lhes “Sacerdotes do Senhor”, “Ministros do nosso Deus”. Esta unção dos Óleos e a Consagração do Crisma faz-se agora para que esteja tudo preparado para a celebração da Vigília, em que eles vão ser necessários. Leitura do Livro de Isaías O espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu e me enviou a anunciar a boa nova aos infelizes, a curar os corações atribulados, a proclamar a redenção aos cativos e a liberdade aos prisioneiros, a proclamar o ano da graça do Senhor e o dia da acção justiceira do nosso Deus; a consolar todos os aflitos, a levar aos aflitos de Sião uma coroa em vez de cinza, o óleo da alegria em vez do trajo de luto, cânticos de louvor em vez de um espírito abatido. Vós sereis chamados «Sacerdotes do Senhor» e tereis o nome de «Ministros do nosso Deus». – Eu lhes darei fielmente a recompensa e firmarei com eles uma aliança eterna –. A sua linhagem será conhecida entre os povos e a sua descendência no meio das nações. Quantos os virem terão de os reconhecer como linhagem que o Senhor abençoou. Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 88 (89), 21-22.25.27 (R. cf. 2a) Refrão: Senhor, cantarei eternamente a vossa bondade. Repete-se Encontrei David, meu servo, ungi-o com o óleo santo. Estarei sempre a seu lado e com a minha força o sustentarei. Refrão A minha fidelidade e bondade estarão com ele, pelo meu nome será firmado o seu poder. Ele me invocará: «Vós sois meu Pai, meu Deus, meu Salvador». Refrão LEITURA II Ap 1, 5-8 «Fez de nós um reino de sacerdotes para Deus, seu Pai» O que o profeta já no Antigo Testamento dizia dos membros do povo de Deus, chamando-lhes “sacerdotes do Senhor”, di-lo agora, com mais razão o Novo Testamento tratando a Igreja de Cristo como “reino de sacerdotes” ou “povo sacerdotal”, ungido pelo sangue de Jesus. Leitura do Apocalipse de São João A graça e a paz vos sejam dadas por Jesus Cristo, a Testemunha fiel, o Primogénito dos mortos, o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama e pelo seu sangue nos libertou do pecado e fez de nós um reino de sacerdotes para Deus, seu Pai, a Ele a glória e o poder pelos séculos dos séculos. Amen. Ei-l’O que vem entre as nuvens e todos os olhos O verão, também aqueles que O trespassaram: por causa d’Ele hão-de lamentar-se todas as tribos da terra. Sim. Amen. «Eu sou o Alfa e o Ómega, – diz o Senhor Deus – Aquele que é, que era e que há-de vir, o Senhor do Universo». Palavra do Senhor. ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Is 61, 1 (cf. Lc 4, 18) Refrão: Glória a Vós, Senhor, Filho do Deus vivo. Repete-se O Espírito do Senhor está sobre mim: Ele me enviou a anunciar a boa nova aos pobres. Refrão EVANGELHO Lc 4, 16-21 «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu» É agora o próprio Senhor Jesus a afirma que n’Ele se cumpre a palavra do profeta que acabava de ler na celebração de Nazaré e onde se declarava que Ele é o Ungido Senhor, enviado a anunciar a boa nova. O mesmo continua a realizar agora nos membros do seu Corpo, para tal ungidos com o Óleo santo, que de Cristo tira o nome, o Crisma. Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, Jesus foi a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura. Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos, a proclamar o ano da graça do Senhor». Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». Palavra da salvação. ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS Nós Vos pedimos, Senhor, que o poder deste sacrifício nos purifique do antigo pecado, nos faça crescer na vida nova e nos alcance a salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Fi¬lho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. PREFÁCIO O sacerdócio de Cristo e o ministério dos sacerdotes V. O Senhor esteja convosco. R. Ele está no meio de nós. V. Corações ao alto. R. O nosso coração está em Deus. V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. R. É nosso dever, é nossa salvação. Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte. Pela unção do Espírito Santo constituístes o vosso Filho Unigénito pontífice da nova e eterna aliança, e no vosso amor infinito quisestes perpetuar na Igreja o seu único sacerdócio. Ele não só revestiu do sacerdócio real todo o seu povo santo, mas também, de entre os seus irmãos, escolheu homens que, mediante a imposição das mãos, participam do seu ministério sagrado. Eles renovam em seu nome o sacrifício da redenção humana, preparando para os vossos filhos o banquete pascal; dirigem com amor fraterno o vosso povo santo, alimentam-no com a palavra e fortalecem-no com os sacramentos. Como verdadeiras testemunhas da fé e da caridade, comprometem-se generosamente a cumprir a sua missão, prontos, como Cristo, a dar a vida por Vós e pelos homens seus irmãos. Por isso, com todos os Anjos e Santos, proclamamos a vossa glória, cantando com alegria: Santo, Santo, Santo... ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 88, 2 Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor e para sempre proclamarei a sua fidelidade. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO Deus todo-poderoso, que nos alimentastes com os vossos sacramentos, fazei que sejamos no mundo fiéis testemunhas de Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
www.ecclesia.pt António Fonseca

sexta-feira, 3 de abril de 2009

QUINTA-FEIRA SANTA - tradições judaicas

Quinta-feira Santa
Jueves Santo
Jueves Santo
Significado da celebração
Na Quinta-feira Santa celebra-se:
  • A Última Ceia,
  • O Lava-pés,
  • A institição da Eucaristia e do Sacerdócio
  • A oração de Jesus no Jardim das Oliveiras de Getsemaní.
  • Na manhã deste dia, em todas as catedrais de cada diocese, o Bispo reúne os sacerdotes em torno do altar e, numa Missa solene, consagram-se os Santos Óleos que se usam nos Sacramentos do Baptismo, Confirmação, Ordem Sacerdotal e Unção dos Enfermos.
    Na Missa vespertina, antes do ofertório, o sacerdote celebrante toma uma toalha e uma bandeja com água e lava os pés de doze varões, recordando o mesmo gesto de Jesus com seus apóstoles na Última Ceia. a) Leituras bíblicas:
    Livro do Éxodo 12, 1-8. 11-14; Primeira carta do apóstolo S. Paulo aos Corintios 11, 23-26; Evangelho segundo S. João 13, 1-15. b) A Eucaristía
    Este é o dia em que se instituiu a Eucaristía, o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo sob as espécies de pão e vinho. Cristo teve a Última Ceia com seus apóstolos e pelo grande amor que nos tem, ficou connosco na Eucaristía, para nos guiar no caminho da salvação. Todos estamos convidados a celebrar a cena instituida por Jesus. Esta noite santa, Cristo nos deixa seu Corpo e seu Sangue. Revivamos este grande dom e comprometámo-nos a servir a nossos irmãos. c) O lava-pés Jesus nesta passagem do Evangelhoo nos ensina a servir com humildade e de coração aos demais. Este é o melhor caminho para seguir a Jesus e para demonstrar-lhe nossa fé n'Ele. Recordar que esta não é a única vez que Jesus nos fala acerca de serviço. Devemos procurar esta virtude para nossa vida de todos os dias. Viver como servidores uns dos outros.
    d) A noite no Jardim das Oliveiras

    Leitura do Evangelho segundo S. Marcos14, 32-42.:

    Reflexionemos com Jesus no que sentia nestes momentos: seu medo, a angústia ante a morte, a tristeza por ser traído, sua solidão, seu compromisso por cumprir a vontade de Deus, sua obediencia a Deus Pai e sua confiança n'Ele. As virtudes que nos ensina Jesus este dia, entre outras, são a obediência, a generosidade e a humildade.

    Os monumentos e a visita das sete igrejas

    É costume, depois da Missa vespertina, fazer um momento para ressaltar a Eucaristia e expô-la de uma maneira solene para a adoração dos fieis. A Igreja pede para dedicar um momento de adoração e de agradecimento a Jesus, um acompanhar a Jesus na oração do jardim. É por esta razão que as Igrejas preparam seus momentos. Este é um dia solene.Na visita das sete igrejas ou sete templos, é costume levar a cabo uma breve oração na qual se dão graças ao Senhor por todo o seu amor ao ficar connosco. Isto se faz em sete templos diferentes e simboliza o ir e vir de Jesus na noite da traição. É o que refere quando dizem “trazer-te de Herodes a Pilatos”

    A ceia de páscoa no tempo de Jesus Há milhares de anos, os judeus vivíam na terra de Canaán, mas sobreveio uma grande carestia e tiveram que mudar-se a viver no Egipto, onde o faraó lhes deu umas terras férteis onde puderam viver, graças à influência de um judeu chamado José, conhecido como o sonhador. Depois de mutos anos, os israelitas se multiplicaram muitissimo no Egipto e o faraó tuvo medo de que se rebelassem contra seu reino. Ordenou matar a todos os meninos varões israelitas, afogando-os no río Nilo. Moisés logrou sobreviver a essa matança, pois sua mãe o pôs numa canastra no río e foi recolhido pela filha do faraó.
    O faraó converteu em escravos os israelitas, encomendando-lhes os trabalhos mais pesados. Deus elegeu a Moisés para que liberartasse o seu povo da escravidão. Como o faraó não acedia a libertá-los, Deus mandou cair dez pragas sobre o Egipto.
    A última dessas pragas foi a morte de todos os primogénitos do reino.
    Para que a praga não caisse sobre os israelitas, Deus ordenou a Moisés que cada um deles marcasse a porta de sua casa com o sangue de um cordeiro e lhe deu instrucções específicas para ele: Na ceia, cada familia devia comer-se inteiro um cordeiro assado sem romper-lhe os ossos. Não deviam deixar nada porque ao dia seguinte já não estariam aí. Para acompanhar o cordeiro deviam come-lo com pão ázimo e ervas amargas. As ervas amargas ajudariam a que tivessem menos sede, já que teriam que caminhar muito no deserto. O pão ao não ter levadura não se faria duro e o podiam levar para comer no caminho. Lhes mandou comer de pé e vestidos de viagem, com todas as suas coisas prontas, já que tinham que estar preparados para sair quando os avisassem.No dia seguinte, o primogénito do faraó e de cada um dos egipcios amanheceu morto. Isto fez com que o faraó acedesse a deixar os israelitas em liberdade e estes sairam a toda a pressa do Egipto. O faraó prontamente se arrependeu de haver deixado irem-se e enviou a todo seu exército para trazê-los de novo. Deus ajudou o seu povo abrindo as águas do mar Vermelho para que passassem e as fechou no momento em que o exército do faraó tentava passar.
    Desde esse dia os judeus começaram a celebrar a páscoa na primeira lua cheia de primavera, que foi quando Deus os ajudou a libertar-se da escravidão no Egipto.
    Páscoa quer dizer “passagem”, ou seja, passagem da escravatura para a liberdade. A passagem de Deus por suas vidas. Os judeus celebram a páscoa com uma ceia muito parecida à que tiveram seus antepassados na última noite que passaram no Egipto.
    A festa da páscoa se chamava “Pesaj” e se celebrava em recordação da libertação do povo judeu da escravatura do Egipto. Isto o faziam ao chegar a primavera, de 15 a 21 do mês hebreu de Nisán, na lua cheia. Os elementos que se utilizavam na ceia eram os seguintes:
  • O Cordeiro: Ao sair do Egipto, os judeus sacrificaram um cordeiro e com o seu sangue marcaram aos umbrais das suas portas.
  • Karpas: É uma erva que se banha em água salgada e que recorda as misérias dos judeus no Egipto.
  • Naror: É uma erva amarga que simboliza os sofrimentos dos hebreus durante a escravidão no Egipto. Comiam naror para recordar que os egipcios amargaram a vida de seus antepassados convertendo-os em escravos.
  • Jarose: É uma mistura de maçã, noz, mel, vinho e canela que simboliza a mistura de argila que usaram os hebreus no Egipto para as construcções do faraó.
  • Matzá: É um pão sem levedura que simboliza o pão que sacaram os hebreus do Egipto que não pôde fermentar por falta de tempo.
  • Água salgada: Simboliza o caminho pelo Mar Vermelho
  • Quatro copos de vinho: Simbolizam quatro expressões Bíblicas da libertação de Israel.
  • Sete velas: Alumiam dando luz. Esta simboliza a vinda do Messias, luz do mundo.
  • A ceia constava de oito partes:
    1. Acesas as luzes da festa: O que presidia à celebração acendia as velas, todos permaneciam de pé e faziam uma oração. 2. A bênção da fiesta (Kiddush): Se sentavam todos à mesa. Diante de quem presidia à ceia, havia uma grande taça ou vasilha de vinho. Frente aos demais membros da família havia um prato pequeno de água salgada e um prato com matzás, rábano ou alguma outra erva amarga, jaroses e alguma erva verde.
    Se servia a primeira taça de vinho, a taça de acção de graças, e de davam a todos os membros da familia. Todos bebiam a primeira taça de vinho. Depois o servente apresentava uma vasilha, jarra e servilheta ao que presidía à celebração, para que se lavasse suas mãos enquanto dizia a oração. Se comia a erva verde, o servente levava um prato com três matzás grandes, cada uma envolta numa servilheta. O que presidía à cerimónia desenvolvia a peça superior e a levantava no prato.
    3. A história da saida do Egipto (Hagadah). Serviam-se a segunda taça de vino, a taça de Hagadah. Alguém da familia lia a saida de Egipto do livro do Éxodo, capítulo 12. O servente trazia o cordeiro pascal que devia ser macho e sem mancha e se assava num assador em forma de cruz e não se lhe podia partir nenhum osso. Colocava-se diante de quem presidía à celebração, e perguntava pelo significado da festa de Pesaj. Eles respondíam que era o cordeiro pascal que nossos pais sacrificaram ao Senhor em memória da noite en que Yahvé passou de largo pelas casas de nossos pais no Egipto. Logo tomava a peça superior do pão ázimo e o sustinha ao alto. Logo levantava a erva amarga.
    4.Oração de acção de graças pela saida de Egipto: O que presidía à cerimónia levantava sua taça e fazia uma oração de graças. Colocava a taça de vinho no seu lugar. Todos se punham de pé e recitavam o salmo 113.
    5. A solene bênção da comida: Todos se sentavam e se benzia o pão ázimo e as ervas amargas. Tomava primeiro o pão e o benzia. Depois cortava a matzá superior em pequenas porções e distribuía um pedaço a cada um dos presentes. Eles o sustinham em suas mãos e diziam uma oração. Cada pessoa punha uma porção de erva amarga e algo de jaroses entre dois pedaços de matzá e diziam juntos uma pequena oração.
    6. A ceia pascal: Se levava a cabo a ceia. 7. Bebida da terceira taça de vinho: a taça da bênção.- Quando se terminavam a ceia, o que presidia tomava a metade grande da matzá no meio do prato, a partia e a distribuía a todos ali reunidos. Todos sustinham a porção de matzá em suas mãos enquanto quem presidia dizia uma oração e logo o comiam. Se lhes servia a terceira taça de vinho, “a taça da bênção”. Todos se punham de pé e tomavam a taça da bênção.
    8. Bênção final: Enchiam-se as taças pela quarta vez. Esta quarta taça era a “Taça de Melquisedec”. Todos levantavam suas taças e diziam uma oração de louvor a Deus. Se as tomavam e quem presidia à cerimónia concluía a celebração com a antiga bênção do Livro dos Números (6, 24-26).
    Día da Caridade:
    No México, os bispos, estabeleceram que Quinta feira Santa seja o dia da caridade. O objectivo disto não é levar a cabo uma colecta para os pobres, mas sim o impulso de seguir o exemplo de Jesus que compartilhou todo o seu ser.
    Sugestões para viver esta festa:
  • Dedicar um tempo à adoração à Eucaristía
  • Fazer a visita das sete casas.
  • http://es-catholic.net António Fonseca

    Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

       Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...