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domingo, 14 de agosto de 2011

Nº 1011-1 - (206) - 14 DE AGOSTO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO


Nº 1011-1
SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE
Mártir (1941)
Maximiliano Kolbe, Santo
Maximiliano Kolbe, Santo
A 10 de Outubro de 1982, o papa João Paulo II canonizou este seu compatriota, já beatificado por Paulo VI em 1971. Se o nome de Kolbe é bem conhecido, muitos aspectos da sua personalidade e do seu apostolado são ainda ignorados por muitos. Antes de morrer no campo de concentração de Auschwitz, num dom total da sua pessoa aos seus irmãos, o Padre Maximiliano tinha-se manifestado como arauto da Imaculada, ao serviço de quem mobilizara todos os recursos dos meios modernos de comunicação. Mártir da caridade. O Padre Kolbe é conhecido na Europa Ocidental pelas circunstâncias da sua morte. Preso pelos nazis, devido à sua atividade religiosa, a 7 de Fevereiro de 1941, é o primeiro retido em Varsóvia e depois enviado a Auschwitz, o tristemente célebre «campo da morte». Obrigado como os companheiros a trabalhos pesados, sofre com eles a fome e as brutalidades dos «Kapos», esses condenados de direito comum encarregados de baixas missões. É exposto também aos vexames e às pancadas dos soldados alemães SS., cuja animosidade se desencadeia contra ele pela simples razão de ser padre. Mas nem por isso deixou o condenado a sua calma e serenidade, vinda da fé, da oração e da devoção à Imaculada. Anima os seus camaradas de miséria, incita-os a aguentarem os sofrimentos e ensina-lhes a esperar. Mas eis que um dia um dos prisioneiros polacos consegue escapar-se quando estava a trabalhar fora do arame farpado. Os guardas perdem a cabeça. O chefe do campo, o sinistro Fritch, manda que, em represália, dez presos, escolhidos à sorte, sejam condenados a morrer de fome. Um sargento passa entre as fileiras dos forçados reunidos na praça: «Tu… tu… tu…». Um deles, Francisco Gajowniczek, não consegue dominar a dor: «Oh! minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!». Então, caso nunca visto, sai um homem da fileira, de própria iniciativa. Tão calmo, tão digno que os soldados não se atrevem a intervir. Dirige-se para o oficial, que lhe pergunta: «Que queres tu?» – «Tomar o lugar deste pai de família». De todo estupefacto com esta audácia, Fritch pergunta: «Quem és tu, então?». E Kolbe dá esta simples resposta: «Sou um padre católico». Vencido com os seus homens, o oficial S. S. nem sequer levanta a voz: «Pois bem! Vai… qual é o teu número de matricula?»… Assim foi que, na maior simplicidade, o «16 670» se junta aos seus nove companheiros de suplício. O «bunker» da fome? Um subterrâneo, com teto baixo, sem ar e sem luz. Lá, durante dias e noites, sem pão, sem água, esses homens iam esperar a morte. «Notemos cuidadosamente, dizia em 1971 o então Cardeal Wojtiyla, depois João Paulo II, foi como sacerdote que o Padre Kolbe acompanhou o grupo lamentável dos nove condenados à morte. Não se tratava unicamente de salvar o décimo! Era preciso ajudar a morrer os outros nove. A partir do momento em que a porta fatal se fechou diante dos condenados, ele tomou-os ao seu cuidado, não aqueles somente, mas ainda os outros que morriam de fome nos «bunkers» vizinhos… O que é verdade é que, desde que o Padre Kolbe ficou no meio deles, esses desgraçados sentiram-se dum momento para o outro protegidos e assistidos, e as células, em que esperavam o desfecho inexorável do caso, ressoaram com orações e cânticos. Até os esbirros ficaram transtornados..  O que é verdade também – e todos os sobreviventes de Oswiecim-Auschwitz bem o sabem – é que, a partir da Assunção de 1941, a enxovia ficou sendo menos infernal». O Padre Kolbe morrerá a 14 de Agosto. Sendo único sobrevivente do seu grupo ao cabo de quinze dias, foi-lhe dada a morte com uma injeção de fenol. Tinha 47 anos. Maximiliano Kolbe não sabia o que é o ódio. Na prisão de Varsóvia, entre os arames farpados de Auschwitz, olhava com os mesmos olhos claros e límpidos os algozes e as vítimas, a ponto de os mais sádicos dos guardas desviarem os olhos: «Não olhes para nós assim». O Padre Kolbe foi a testemunha do amor mais alto, aquele que absolve e perdoa. Lição para todos quantos foram vítimas… Gajowniczek pôde assistir em Roma à glorificação daquele a quem deveu sobreviver à concentração de suplícios. Apóstolo pela imprensa – O Padre Kolbe foi, segundo a expressão do cardeal Wojtyla, «precursor, no campo dos meios de comunicação». Entrando na ordem dos franciscanos conventuais, o jovem Kolbe foi mandado para Roma como estudante. Foi lá que, em 1917 (tinha 23 anos), com seis dos seus irmãos e a autorização dos superiores, ele fundou a Milícia da Imaculada, associação dedicada a vasto apostolado católico e mariano. Ordenado sacerdote em 1918, ensinou teologia em Cracóvia. Foi então que, a fim de lançar e desenvolver a devoção à Imaculada, fundou a Revista Azul. Com a tiragem inicial, de 5000 exemplares, destinada às massas de operários e de lavradores, depressa se espalhou na Polónia inteira. Não se pode dizer que tenha contado com o apoio dos religiosos entregues ao apostolado da imprensa. Entretanto, a revista desenvolveu-se. Num terreno extenso, a 40 quilómetros de Varsóvia, o Padre Kolbe estabeleceu uma comunidade e uma tipografia. Em 1930, com a bênção de Pio XI, foi para o Japão onde, perto de Nagasáqui, fundou a segunda cidade da Imaculada com o seu próprio boletim mariano e missionário, impressos em japonês. Outras fundações estavam previstas na China, na Coreia e na Índia. Ficaram porém só em projeto  por causa dos acontecimentos. Regressando à Polónia, o Padre Kolbe ficou sendo superior da comunidade de Niepopkalanow, que então contou com, 762 religiosos. As rotativas giram a rendimento pleno: a Revista Azul sai a um milhão de exemplares. Em 1938, o Padre Kolbe põe a funcionar um posto emissor. Pensa mesmo na instalação dum aeroporto junto da Cidade da Imaculada. «A alguns prelados (e é de novo o Cardeal Wojtyla que fala), um tanto escandalizados comestes projetos de louco”, que lhe perguntavamQue faria S. Francisco no vosso lugar?», replicava com vivacidade: “Arregaçaria as mangas, Senhor Bispo, e trabalharia connosco”. Na verdade, o seu «Cântico das Criaturas» englobava as rotativas e as linotipias, e os 700 irmãos operários de Niepojkalanow faziam “cantar” as máquinas para a glória de Deus. A prisão do Padre Kolbe pelos Alemães não foi motivada senão pela influência que exercia na Polónia com a revista e as publicações marianas. «Cavaleiro da Imaculada» – O Padre Kolbe figura, ao lado de S. Luis Grignon de Monfort, como um dos maiores devotos de Nossa Senhora e um dos apóstolos mais originais do seu culto. Dedicou todos os instantes da vida à Imaculada. Muitas vezes pronunciava este queixume: «Quão pouco é ainda conhecida a Inmaculada!». repetia sem se cansar: «A Mãe Santíssima, quando Bernadete lhe perguntou qual era o seu nome, respondeu: “Sou a Imaculada Conceição”. Esta é a definição da Imaculada». Este mistério da Imaculada, diz S. Maximiliano, supõe em Maria riquezas inesgotáveis, ainda insuspeitadas. Há nela um abismo de grandeza e de luz que só se pode descobrir pouco a pouco. Inclui ainda um reflexo não só sobre a pessoa mesma de Maria, mas também sobre a sua missão na história da Salvação. Quando insiste na unidade de ação do Espírito Santo e da Virgem Imaculada, o Padre Kolbe coloca em luz plena a mediação universal de Maria. Com todo o seu ardor, rogava que este dogma fosse proclamado. Não chama o Concílio Vaticano II a Maria «advogada, auxiliadora, medianeira» e afirma que «todos devem ter para com Ela verdadeira devoção e confiar a própria vida e apostolado à sua solicitude maternal?». Embora pioneiro dos estudos marianos, o Padre Kolbe mostrou-se teólogo perfeitamente seguro. Nele não houve nenhuma «mariolatria»; sempre soube colocar Maria no seu lugar, lugar de criatura, embora ela seja a mais nobre: Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe. «A sua teologia mariana, diz ainda o Cardeal Wojtyla, é de exatidão doutrinal que maravilha os conhecedores deste fecho da abóboda do Vaticano II, que é a constituição sobre a Igreja. Poder-se-ia- dizer que previu até nalgumas formulações o admirável capitulo consagrado à Virgem Maria. A fecundidade espiritual deste humilde religioso que não foi só gigante do rendimento – coisa tão apreciada pelo nosso mundo tecnocrata – mas um dos maiores contemplativos da nossa época, proclama hoje, diante do mundo inteiro, o papel único da Virgem Mãe de Deus na obra da Salvação. Mãe da Cabeça, ela é também Mãe do Corpo, de Cristo “espalhado e comunicado”, portanto, Mãe da Igreja». Toda a razão de ser, de sofrer e de morrer do Padre Kolbe esteve em perscrutar – para dela viver e fazer que se vivesse – a resposta de Maria a Bernadette: «Sou a Imaculada Conceição». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt  -  Áudio da RadioVaticana: RadioRai: e da RadioMaria:
SANTA ANASTÁCIA
(século IX)
Anastácia passou toda a vida na ilha de Egina, donde era natural. Era seu desejo, manifestado desde a infância, abraçar o estado religioso, mas os pais opuseram-se a isso e obrigaram-na a aceitar um casamento vantajoso que lhe propuseram. O marido morreu na defesa da ilha de Egina, atacada pelos mouros, vindos de Espanha. Guerras contínuas tinham  despovoado essa região e as autoridades tomaram disposições rigorosas contra os celibatários. Anastácia viu-se, por isso, forçada a contrair novas núpcias. O segundo marido era tão rico como o primeiro e não menos generoso do que ela. A sua casa passou a ser abundante celeiro para os infelizes. Os próprios maniqueus, diz um cronista da época, eram objecto das suas liberalidades. As ocupações dos esposos estavam por tal forma reguladas que, excetuadas as horas consagradas à oração, o marido ficava em casa para acolher os indigentes que se apresentavam, enquanto ela percorria os bairros pobres à procura de inválidos e da pobreza envergonhada. Por fim, convenceram-se ambos de que Deus os chamava a estado mais perfeito. Ele fez-se monge, deixando todos os bens do casal à esposa, e esta reuniu primeiro em sua casa algumas companheiras que formou na vida religiosa e, depois, ajudada por um sacerdote, chamado Matias, levou-as para o deserto de Tímia. Foi aí que em, breve se ergueu o grande mosteiro, governado por Anastácia até à morte. A nossa santa manteve sempre relações com a imperatriz Teodora, a quem cabe o mérito de ter posto fim ao conflito das imagens e que encerrou também os seus dias no convento. A ilhe de Egina faz parte da Grécia.Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
BEATA ISABEL RENZI
Fundadora (1786-1859)
Veio ao mundo em Saludecio (Itália), a 19 de Novembro de 1786, no seio de uma rica família. Foi educada pelos pais e pelas Clarissas de Mondaino. Como decorreu a sua vida, é-nos relatado por João Paulo II no dia da beatificação da bem-aventurada, a 18 de Junho de 1989: «Seguindo o desígnio de Deus, misteriosa e humanamente inexplicável, Isabel Renzi cumpriu a sua vocação como quem “lançou a semente na terra… a semente germina e cresce, sem ela saber como” (Mc 4, 26.27). No borrascoso período da invasão francesa, que seguiu à revolução, Isabel foi quase arrancada do escondimento do mosteiro da Monjas Agostinianas; mas, reinserida no mundo, pôde conhecer melhor as urgentes necessidades da Igreja do seu tempo e dar-se conta de que um novo chamamento do Senhor lhe dizia respeito. Deus mesmo a tinha, por assim dizer, transplantando junto dos problemas da juventude feminina da sua terra. Compreendeu, assim, que erra preciso preparar as jovens do povo para enfrentarem as novas condições de vida que as esperavam numa sociedade secularizada, em contacto com as novas estruturas politicas e administrativas, não raro adversas à fé. Isabel deu-se conta, com intuito profético, de que estava a surgir uma época em que a mulher haveria de assumir novas responsabilidades sociais. Poder-se-ia dizer que Isabel Renzi se tornou fundadora, não tanto por uma opção, quanto porque uma série de circunstâncias a levaram e quase a constrangeram a realizar uma obra orgânica e estável em beneficio das jovens, na sua terra Romanha. Mas teve que enfrentar, para isto, enormes dificuldades, e lutou com discernimento iluminado para vencer obstáculos que a tentação, com frequência, lhe apresentava como insuperáveis. A sua regra de vida foi precisamente a de abandonar-se a Deus, a fim  de que Ele dispusesse os passos e os tempos para o desenvolvimento da obra como lhe agradava. (…) Como uma semente lançada a terra, Isabel suportou as suas privações com ativa esperança. Escreveu. “tudo se complicava, quando o presente me era tão doloroso e o futuro me parecia ainda mais escuro, fechava os olhos e abandonava-me, como uma criancinha nos braços do *Pai que está nos céus”». Faleceu santamente em Cotriano, a 14 de Agosto de 1859. L’OSS. ROM. 25.6.1989; DIP 7, 1687-9; 5, 824-6. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
Ver em HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL, os seguintes:
Maximiliano Kolbe, Santo
Agosto 14 Presbítero y Mártir
Maximiliano Kolbe, Santo
Maximiliano Kolbe, Santo
Arnulfo de Soissons, Santo
Arnulfo de Soissons, Santo
Domingo Ibáñez de Erquicia y Francisco Shoyemon, Santos
Domingo Ibáñez de Erquicia y Francisco Shoyemon, Santos
Sante de Urbino Brancoisini, Beato
Agosto 14 Laico Franciscano, 14 de agosto
Sante de Urbino Brancoisini, Beato
Sante de Urbino Brancoisini, Beato
Antonio Primaldo y casi ochocientos compañeros, Beatos
Antonio Primaldo y casi ochocientos compañeros, Beatos (Ver "Compendiosa história de los ochocientos mártires de Otranto”)
Ver em HTTP://SANTIEBEATI.IT, os seguintes:
92848 > Sant' Arnolfo di Soissons Vescovo 14 agosto MR

93349 > Santi Domenico Ibanez de Erquicia e Francesco Shoyemon Martiri domenicani 14 agosto MR
91602 > Beata Elisabetta Renzi Vergine e Fondatrice 14 agosto MR

91373 > Sant’ Eusebio di Roma Prete 14 agosto MR
 
66085 > San Fachtna (o Fachanano) Vescovo 14 agosto MR

93459 > Beato Felice Yuste Cava Sacerdote e martire 14 agosto MR
 
93589 > Beato Guglielmo da Parma Laico mercedario 14 agosto


92834 > San Marcello di Apamea Vescovo e martire 14 agosto MR
90300 > Beati Martiri d'Otranto(800) -  14 agosto MR

34050 > San Massimiliano Maria Kolbe Sacerdote e martire 14 agosto - Memoria MR

90220 > Beato Sante Brancorsini da Urbino Francescano 14 agosto MR

66080 > Sant' Ursicino Martire 14 agosto MR

93465 > Beato Vincenzo Rubiols Castellò Sacerdote e martire 14 agosto MR
Compilação através dos sites atrás indicados, por António Fonseca

sábado, 13 de agosto de 2011

Nº 1010 - (205)–13 de agosto de 2011 - santos de cada dia - 3º ano


Nº 1010
SANTOS PONCIANO e  HIPÓLITO
Mártires (235)
San PonzianoSant' Ippolito 1
Em 212, Orígenes, de passagem por Roma, quis ouvir um padre célebre pela ciência teológica: e o orador teve a habilidade de no seu discurso incluir um elogio do seu ilustre ouvinte. Foi assim que Hipólito apareceu pela primeira vez. Tudo ignoramos da sua juventude e dos seus princípios como clérigo. As heresias abundavam no fim do século II e princípios do III, e os papas Vítor (189-198), Zeferino (198-217) e Calisto (217-222) não eram subtis teólogos. Hipólito muito seguro de si mesmo, comentava a Sagrada Escritura, com escritos duma violência inaudita combatia os hereges, que tratava como sucessores dos filósofos pagãos. Ao mesmo tempo, expunha a sua própria teologia. Era viciada por amor cego da tradição; nas controvérsias trinitárias, desenvolvia a doutrina dos apologistas do século II e a sua especulação poderia levar a fazer do Verbo de Deus uma criatura. Acusou o papa Zeferino de ser modalista e suprimir a Trindade, mas visando sobretudo o seu conselheiro, Calisto. Quando este subiu a papa, em 217, Hipólito recusou-se a reconhecê-lo e colocou-se a si mesmo à frente duma contra-Igreja, ficando a ser o primeiro antipapa. Hipólito atacou violentamente o Pontífice romano, acusando-o de violência excessiva quanto à remissão dos pecados. Manifestava excessivo espírito tradicionalista: não conseguia compreender que atos de indulgência não arruinavam a antiga disciplina. Pior ainda: escandalizando-se de ver a Igreja reconhecer os casamentos entre as matronas e os homens de condição inferior – nulos diante da lei civil –, mostrava apego pueril a uma ordem social abolida precisamente pelas ideias cristãs, de que ele se julgava o mais fiel sustentáculo. No fim do século II, os cristãos do Oriente e do Ocidente tinham acabado por se entender, fixando a Páscoa no domingo a seguir ao 14 de Nisã. Parece que foi Hipólito quem, primeiro idealizou estabelecer uma regra, um cânone, que permitisse encontrar facilmente a que dia do calendário romano correspondia esse domingo. Indicou as datas das Páscoas para 112 anos a partir de 222. Os seus admiradores elevaram-lhe uma estátua: Hipólito está sentado numa cadeira cujos lados têm gravados o catalogo dos seus livros e os resultados do cálculo sobre os dias da Páscoa. Por desgraça, estes cálculos estão errados: ao fim de 16 anos já o erro era de três dias. Essa estátua conserva-se à entrada da biblioteca do Vaticano. No ano indicado de 222, morte de Calisto, o cisma ainda subsistia. A perseguição de Maximino em 235 é que lhe marca o fim. Querendo os perseguidores ferir a Igreja na cabeça, deportaram o papa S. Ponciano para a Sardenha e, vendo que Hipólito se dava como chefe da Igreja, mandaram-no também para o exílio. O Papa legítimo apresentou a demissão, e o antipapa fez o mesmo, acrescentando o convite aos seus partidários para que entrassem na grande Igreja. Ambos os desterrados morreram no exílio. Mas foram ambos honrados como mártires e os corpos voltaram para Roma; Ponciano foi enterrado com  os papas no cemitério que viria a tomar o seu nome. O dia 13 de Agosto celebra esta dupla transferência. Graças aos esforços dos seus antigos partidários ou por outras causas, o túmulo de Hipólito depressa se tornou meta de peregrinos. No fim do século IV, o papa S. Dâmaso embelezou-o, mandou transportar para ele a estátua, e acrescentou, da sua lavra, uma inscrição em verso. Apesar de tudo, a memória de Hipólito perdeu-se. Tinha escrito em grego, sem dúvida por amor à tradição. O abandono desta língua em Roma, que já quase não estava em uso no seu tempo, levou a que as suas obras caíssem, no esquecimento. Mas na época moderna operou-se manifesta desforra; os seus livros exumados e identificados constituem para nós preciosos testemunhos da teologia primitiva e a sua Tradição Apostólica conservou-nos as mais antigas orações litúrgicas romanas que até nós chegaram. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt  Áudio da RadioVaticana:  RadioMaria: e RadioRai: 
SÃO CASSIANO DE IMOLA
Mártir (em princípios do século IV)
San Cassiano di Imola2
Na sua viagem a Roma, esteve o poeta Prudêncio em Imola, Itália. Na basílica, reparou numa pintura a representar um homem coberto de chagas, com os membros dilacerados e rodeado de rapazio que por todos os lados lhe feria o corpo.«Isto que vê, disse-lhe o guarda do templo, não é tradição sem fundamento, história de velhas; o artista inspirou-lhe num facto verdadeiro, prova de fé robusta dos nossos pais». Descrevendo em seguida o quadro, contou-lhe tratar-se de S. Cassiano, mestre-escola muito consciencioso e severo no cumprimento do seu dever. Negou-se a sacrificar diante dos ídolos e foi entregue à justiça. O juiz sentenciou-o a uma morte espantosa e singular. Deu plena liberdade aos alunos para se rirem do seu mestre e o atormentarem como lhes parecesse, até tirar-lhe a vida. Todos puseram neles as mãos. Uns atiraram-lhe à cabeça as  tabuinhas da aula, e outros, o maior número, espetaram-lhe e dilaceraram-lhe as carnes com os estiletes que usavam para escrever na cera. O tormento foi muito demorado e doloroso. Por fim, Cassiano acabou depois de perder todo o sangue. Sucedeu isto em princípios do século IV. Prudêncio recolheu estes dados um século mais tarde, pelo ano de 402, quando fez a sua peregrinação a Roma. O culto de S. Cassiano, estendeu-se rapidamente pela Itália e pelo mundo inteiro. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
WWW.ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL
Ponciano e Hipólito, Santos
Agosto 13 Papa y presbítero, Mártires
ponciano-papaSant' Ippolito 2
Benildo (Pedro Romançon), Santo
Agosto 13 Maestro Lasallista
benildo_romancon
Radegunda, Santa
Agosto 13 Reina de França,
radegunda-francia
Casiano de Imola, Santo
Agosto 13 Maestro y Mártir
casiano-imola
maximo_confesor
Juan Berchmans, Santo
Agosto 13 Religioso Jesuita
JUAN-berchmans 
Ponciano, Santo
Agosto 13 Papa y Mártir
ponciano-papa
Juan Agramunt, Beato
Agosto 13 Presbítero y Mártir
juan-agramunt
jose-tapies
marcos-aviano
Jacobo Gapp, Beato
Agosto 13 Presbítero y Mártir
jacobo-gapp
Modesto García Martí, Beato
Agosto 13 Presbítero y Mártir
modesto-garcia-marti
San Cassiano di Imola2San Cassiano di Imola3San Cassiano di Imola4San Cassiano di Imola6San Cassiano di Imola5
San Cassiano di Todi Vescovo e martire
San Cassiano di Todi
Santa Concordia Martire
Santa Concordia1Santa Concordia2Santa Concordia3
Beata Gertrude di Altenberg Badessa premostratense
Beato Giovanni Agramunt
San Giovanni Berchmans 1San Giovanni Berchmans 4San Giovanni Berchmans 5
Beato Giuseppe (José) Bonet Nadal Sacerdote salesiano e martire
Beato Guglielmo Freeman
Sant' Ippolito Sacerdote e martire 13 agosto
Sant' Ippolito 1 Sant' Ippolito4
 Sant' Ippolito Martire romano
Pasqual Araguàs Guardia (nato a Pont de Claverol, Pallars Jussà, Lleida, il 17 maggio 1899),
Pere Martret Moles (nato a La Seu d’Urgell, Alt Urgell, Lleida, il 5 luglio 1901),

Silvestre Arnau Pasquet (nato a Gòsol, Berguedà, Barcelona, il 30 maggio 1911),

Josep Boher Foix (nato a Sant Salvador de Toló, Pallars Jussà, Lleida, il 2 novembre 1887),
Francesc Castells Areny (nato a Pobla de Segur, Pallars Jussà, Lleida, il 31 luglio 1876),

Josep Joan Perot Juanmarti
Beato Marco d’Aviano1Beato Marco d’Aviano2Beato Marco d’Aviano4Beato Marco d’Aviano5
San Massimo il Confessore Teologo bizantino
San Massimo il Confessore 1San Massimo il Confessore 2San Massimo il Confessore 3San Massimo il Confessore 4
Beati Patrizio O’Healy e Conn O’Rourke
Beato Pietro Gabilhaud
 San Ponziano Papa e martire
San Ponziano
Santa Radegonda Regina di Francia
Santa Radegonda 1
Beati Secondino Maria Ortega Garcia e compagni
San Sventiboldo Re di Lorena
San Sventiboldo

 San Vigberto Abate
San Vigberto



Compilação por
António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 659 - SÉRIE DE 2024 - Nº (136) - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 1 )

  Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 136º  Número da S...