Dag Vulpi
Sobe para 125 número de feridos em explosões em Boston; dois morreram
O número de feridos com as explosões na linha de chegada da Maratona de Boston chega a 125, segundo informações do Boston Globe, um dos principais jornais da cidade. Foram registradas duas mortes - entre elas de um garoto de 8 anos de idade, conforme a publicação.
Após a dispersão da fumaça, centenas de pessoas estavam caídas nas ruas, algumas inconscientes, outras seriamente machucadas, incluindo pessoas que perderam membros (como braços e pernas) nas explosões.
Os feridos foram levados para sete hospitais da região. Os que mais receberam foram Brigham and Women’s Hospital com 26 pacientes atendidos, includindo dois em situação crítica. O hospital infantil informou que quatro crianças estão sendo atendidas: uma garota de 9 anos, um menino de 7 anos e duas crianças, de 12 anos e 2 anos, conforme o jornal.
A Maratona de Boston é um dos principais eventos desportivos norte-americanos, com cerca de 27 mil corredores e milhares de espectadores. As imagens das televisões diretas do local mostraram cenas de pânico, com os destroços cobrindo as ruas e os feridos sendo levados em macas. Testemunhas disseram que as duas explosões ocorreram em sequência, uma em seguida da outra e com poucos segundos de diferença, e não simultaneamente.
Segundo o jornal Boston Globe, as explosões ocorreram às 15h (horário local). É feriado estadual hoje em Boston. Relatos indicam que as explosões ocorreram cerca de três horas após os vencedores da prova terem cruzado a linha de chegada.
Segundo a CNN, foi elevado o nível de segurança nas cidades de Nova York e na capital Washington.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que os responsáveis pelas explosões serão identificados e levados à Justiça. "Nós ainda não sabemos quem fez isso e por quê. As pessoas não devem tirar conclusões precipitadas antes de todos os fatos serem apurados. Nós iremos até o final disto. Iremos encontrar quem fez isto e saberemos os motivos. Indivíduos ou grupos serão responsabilizados e levados à Justiça", disse Obama em um pronunciamento de TV.
Agência Brasil*
* Com informações da Agência Lusa e da BBC Brasil
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segunda-feira, 15 de abril de 2013
'Não sabíamos para onde era seguro ir', diz brasileira em Boston
Por volta de 14h desta segunda-feira (15h em Brasília), a gaúcha Mariana Mendoza publicou na rede social Instagram uma foto que mostrava uma grande multidão na rua Boylston, região central de Boston, nos Estados Unidos. "Cidade lotada! Todo mundo na rua para ver a maratona", escreveu a estudante, pouco mais de 40 minutos antes que três explosões deixassem pelos menos dois mortos e mais de vinte feridos na cidade americana.
Morando nos Estados Unidos há nove meses, Mariana havia reservado a segunda-feira para assistir à tradicional prova de atletismo. A maior parte do tempo ficou em um local a pouco mais de 1,6 quilômetro de distância da linha de chegada, que acabaria sendo o palco de duas explosões.
Perto do final da prova, no entanto, ela e a amiga tentaram se aproximar da parte final do trajeto.
"No princípio, a gente estava em um ponto que era a uma milha de distância do final da maratona. Aí, nós começamos a caminhar ao longo do trajeto, mas, perto da linha de chegada havia muita, muita gente. As calçadas estavam impossíveis de andar", contou a engenheira de computação que cursa um doutorado no MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Explosões
Ela e amiga ainda tentaram chegar ao local dando voltas nos quarteirões próximos, mas acabaram desistindo e sentando-se para almoçar em um restaurante a pouco mais de uma quadra de distância da linha de chegada da maratona. Foi quando ouviram a primeira explosão.
"Estávamos conversando e ouvimos um estrondo, tremeu tudo e o pessoal do restaurante já ficou em alerta. Todo mundo parou de comer", afirma Mariana. Ela diz que, na hora, pensou que pudesse ter havido um desabamento nas proximidades.
"Daí a pouco houve outro estrondo e todo mundo se levantou e saiu correndo do restaurante. A maioria, obviamente, nem pagou a conta. Havia muita gente correndo na rua".
Sem entender o que estava acontecendo, Mariana e amiga ficaram paradas em uma rua paralela à rua Boylston, onde ocorria a maratona. Elas viram a chegada dos primeiros carros de polícia, bombeiros e ambulâncias para socorrer os feridos.
"Na verdade, a gente ainda ficou um tempo lá para saber o que estava acontecendo. Não sabíamos para onde era seguro ir", diz a engenheira. Segundo ela, nem os policiais pareciam saber o que estava acontecendo.
"Até que teve um momento em que um policial, que já estava tenso, ficou gritando 'vão para casa, ninguém sabe o que está acontecendo aqui'".
Com a cidade cheia de bloqueios e o transporte público suspenso, ela e a amiga tiveram que continuar caminhando até Cambridge, cidade ao lado de Boston, onde moram. A caminhada levou cerca de 40 minutos.
No caminho, amigos e familiares que haviam visto a foto publicada no Instagram ligavam e mandavam mensagens para saber se estava tudo bem. Nas ruas, se deparavam com pessoas procurando entes queridos que estavam na maratona e reencontros "emocionantes". "É uma situação que a gente não imaginava que fosse passar aqui", diz.
BBC BRASIL
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segunda-feira, 15 de abril de 2013
Polícia confirma terceira explosão em Boston
A polícia informou que uma terceira explosão ocorreu hoje (15) em Boston, na Biblioteca JFK, após duas anteriores que mataram pelo menos duas pessoas na linha de chegada da maratona da cidade, e detectou mais explosivos no local.
Segundo o jornal Boston Globe, mais duas bombas foram descobertas próximas à linha de chegada da Maratona de Boston, que foram destruídas pela polícia, na sequência das duas explosões que causaram, pelo menos, duas mortes.
De acordo com o comissário da Polícia de Boston, Ed Davis, as duas explosões ocorreram em locais separados por alguns metros, sendo que a bomba da Biblioteca Presidente John F. Kennedy está sendo tratada como evento "relacionado".
Ed Davis apelou, ainda, para que as pessoas se desloquem para as suas casas e hotéis e relatem quaisquer suspeita à polícia.
Na página do evento esportivo no Facebook, a organização confirmou que “duas bombas explodiram perto da reta final”, acrescentando que está trabalhando com as autoridades para “compreender o que aconteceu exatamente”.
Segundo a CNN, foi elevado o nível de segurança nas cidades de Nova York e na capital Washington.
As imagens das televisões direto do local mostram cenas de pânico, com os destroços cobrindo as ruas e feridos sendo levados em macas.
Segundo o jornal Boston Globe, as explosões ocorreram às 15 horas (horário local), dia de feriado estadual.
A Maratona de Boston é um dos principais eventos desportivos norte-americanos, com cerca de 27 mil corredores e milhares de espectadores.
Agência Lusa
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segunda-feira, 15 de abril de 2013
Duas explosões atingem Maratona de Boston e deixam feridos
Duas explosões deixaram dezenas de feridos, na tarde desta segunda-feira (15), no momento em que milhares de atletas terminavam a 117ª corrida da Maratona de Boston, no Estado de Massachusetts, Estados Unidos
Foto: Reprodução/twitter.com
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ELEIÇÕES NA VENEZUELA…
Secretário-geral da OEA apoia pedido de recontagem de votos na Venezuela
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, apoiou hoje (15) o pedido de recontagem de votos na Venezuela, após o presidente interino, Nicolás Maduro, ter sido declarado vencedor da eleição presidencial.
"Com relação à necessidade de se conduzir uma auditoria e uma recontagem completa dos votos, Insulza expressou seu apoio a essa iniciativa e colocou à disposição da Venezuela a equipe de especialistas em eleições da OEA", diz comunicado da organização.
Segundo colocado na eleição, Henrique Capriles exigiu a recontagem dizendo que os opositores não reconhecerão a vitória de Maduro até que todos os votos sejam conferidos.
Nicolás Maduro, que ocupava a Presidência venezuelana interinamente desde a morte de Hugo Chávez, ressaltou que sua vitória foi "justa, legal e constitucional", mas disse que aceita a realização de uma auditoria.
BBC Brasil
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segunda-feira, 15 de abril de 2013
"Democraticamente" Maduro aparecia 14 vezes em cédula eleitoral na Venezuela
Fiscal exibe cédula usada por venezuelanos que moram na EspanhaFoto: AP
Nicolás Maduro, candidato presidencial do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), concorre à frente de uma coalização formada por diversos partidos. Por este motivo, ele aparece 14 vezes na cédula eleitoral. Enquanto isso, seu opositor mais forte, Henrique Capriles, aparece apenas uma vez, no canto inferior esquerdo da cédula.
"Basicamente, esta é uma estratégia muito bem utilizada por Hugo Chávez. Ao se apresentar como a opção de outros partidos de esquerda mais moderados, cortava as oportunidades do candidato opositor", disse em entrevista ao Terra o professor de Ciências Políticas da Universidade Internacional da Flórida, Eduardo Gamarra.
O analista foi mais além e disse que é muito provável que Maduro e sua maquinaria estejam por trás disso, e não seria surpreendente que ele "esteja financiando parte da campanha para estes partidos". "Ainda que não seja uma prática legal, tampouco é explicitamente uma prática ilegal porque é muito difícil de provar que aconteceu", afirmou o professor.
Segundo Gamarra, financiar campanhas de outros partidos não é um caso isolado e ele diz já ter visto o mesmo ocorrer em outros países, inclusive nos Estados Unidos. Contudo, ele ressalta que a prática é um delito neste país.
Queda na diferença
Nós últimos, a diferença entre Maduro e Capriles diminuiu, segundo o instituto de pesquisa Datanálisis. A última enquete aponta que o candidato opositor cresceu 1,6 ponto percentual, reduzindo a vantagem do presidente interino para 7,2 pontos.
Para Gamarra, a queda se deve ao fato de "Maduro ter cometido erros, incluindo o do 'pajarito' (passarinho), mas isso não vamos ver até depois das eleições". No dia 2 de abril, durante comício na cidade natal de Chávez, Sabaneta, Maduro disse que o ex-presidente apareceu para ele em forma de passarinho e lhe deu sua bênção. O comentário foi alvo de piadas nas redes sociais .
Sem se importar com as críticas, Maduro começou a assobiar como um passarinho em seus comícios. Na última quinta-feira, no entanto, ele disse que deixaria de fazer a imitação alegando que isso não agradava alguns de seus simpatizantes.
Contudo, apesar das críticas a Maduro e do avanço nas pesquisas, Gamarra diz que Capriles não tem chances de ganhar, porque o "candidato segue sendo Chávez". "O que poderia prejudicar um candidato em um contexto normal não acontece na Venezuela, porque é um país extraordinariamente polarizado", afirmou.
Apesar de não acreditar em Capriles, Gamarra diz que o opositor teria a seu favor o fato de vir de uma campanha presidencial, e Maduro não. "O erro de Capriles fui desbaratar sua máquina de campanha após as eleições de outubro, ainda que tenha sido mais fácil recompô-la por terem passado apenas cinco meses", disse. "Maduro, por sua vez, não foi candidato, não é carismático, mas as pessoas reconhecem que foi o personagem mais leal a Chávez".
Terra
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segunda-feira, 15 de abril de 2013
Oposição se nega a reconhecer vitória de Maduro e pede recontagem de votos na Venezuela
Caracas – Depois da vitória de Nicolás Maduro na disputa presidencial na Venezuela, o candidato oposicionista, Henrique Capriles, anunciou que não reconhece o resultado das urnas na votação desse domingo (14) e disse que vai pedir a recontagem dos votos computados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Maduro venceu Capriles com pequena margem de diferença – menos de 234 mil votos.
“Não vamos reconhecer um resultado enquanto não se contar cada voto dos venezuelanos, um por um. Exigimos que o CNE abra todas as caixas e que cada voto seja contado”, declarou após a divulgação do resultado das eleições desse domingo, depois das 23h no horário local.
Capriles teve 49,07% dos votos e Maduro, atual presidente interino do país, conquistou 50,66% do total apurado. Considerado sucessor político de Hugo Chávez, que morreu em março após lutar contra um câncer, o presidente eleito pediu humildade à oposição para que reconheça os resultados, mas acrescentou que aceita que a chamada verificação cidadã (auditoria) seja feita.
O sistema eleitoral usa urnas eletrônicas e os votos são impressos e guardados para posterior verificação. “O processo foi justo, legal e constitucional”, disse Nicolás Maduro, em seu primeiro pronunciamento após a vitória.
O ministro da Defesa venezuelano, Diego Molero, também disse que a oposição deve aceitar o resultado das urnas. “As Forças Armadas estão apegadas à Constituição e os resultados devem ser respeitados”, destacou.
O resultado foi reconhecido pela União de Nações Sul-Americanas (Unasul). A missão observadora avaliou que a votação transcorreu em segurança e que os resultados devem ser respeitados.
A espera pelo resultado foi tensa para a situação e os oposicionistas. Pelas redes sociais, alguns jornais anunciavam dados não oficiais que mostravam vantagem e até vitória de Capriles.
A divulgação dos resultados demorou mais do que o estimado pelo CNE. Inicialmente o conselho havia anunciado que o resultado poderia sair até três horas depois do começo da apuração, iniciada por volta das 19h.
No fim da tarde de ontem, houve problemas de internet no país. A conta oficial do Twitter de Nicolás Maduro foi alvo de um hacker e algumas regiões da cidade de Caracas ficaram sem internet por cerca de uma hora.
Os eleitores de Maduro comemoram a vitória nos principais redutos chavistas, como na região conhecida como Esquina Caliente, no centro da cidade, próximo ao Palácio de Miraflores, e no Quartel da Montanha, onde está enterrado o corpo de Hugo Chávez.
Agência Brasil/EBC
Post em
16 – 4 – 2013 - 23 horas e 10
ANTÓNIO FONSECA