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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

FOI HÁ UM ANO...

É verdade: fez ontem, um ano que tive o infausto "prazer" de ter partido o meu braço esquerdo (na região cúbita, junto do cotovelo) - sem saber como (!) - o que originou uma imobilização total de movimentos no referido braço durante dois meses e parcial de mais de um mês, até ter sido operado por um médico competente ao contrário daqueles que me socorreram no dia do acidente, no Hospital de S. João que descuraram a necessidade de efectuar a operação, dado que segundo eles o assunto poderia ficar resolvido pura e simplesmente com o engessamento do braço e com umas posteriores sessões de ginástica fisioterapeuta...

Desde 11 de Janeiro até 13 de Março andei com o braço engessado, podendo apenas mover o braço direito, primeiro apenas um dedo da mão direita e só depois de dois meses é que pude mover o braço completo. Ainda aguentei mais um  mês com o braço resguardado com uma bandoleira e só em 14 de Abril é que fui operado nos SAMS-Serviços de Assistência Médico Social dos Bancários (onde estou inscrito e - que curiosamente foi fundado por mim, nos idos de 1976-Janeiro...) pelo Dr. Pinto Borges, a quem estou muito reconhecido e que me tirou as dores que sofri durante tanto tempo.

A conselho deste Médico e não só, fiz uma reclamação com  pedido de indemnização (que tinha intenções de doar em parte à Conferência Vicentina de S. Paulo, de que fui Presidente) ao Hospital de S. João e que em face de falta de resposta escrita (houve alguns contactos telefónicos, mas sem consistência alguma, nos quais eu fui convidado a deslocar-me ao Hospital para ver o processo (:::) - para quê? se não me era atríbuida nenhuma indemnização, mas apenas umas desculpas esfarrapadas...).

Entretanto também fiz uma chamada de atenção para a ERS (Entidade Reguladora de Saúde) que me informou ter enviado o processo para a Direcção Geral de Saúde que ia inquirir junto do Hospital sobre o que se passava... até hoje, nunca recebi qualquer comunicação destas entidades sobre a minha reclamação e respectiva indemnização (!).

Chegado a este ponto, e como depois da intervenção cirúrgica, efectuei 3 séries de 20 sessões cada, de tratamento de fisioterapia, no Centro de Diagnóstico CUF, que finalizaram em Novembro passado, resultando daí que já me sinto praticamente a 90 por cento recuperado, ainda não resolvi nada acerca da prossecução da reclamação-indemnização que gostaria que me fosse atendida. VOU PENSAR NO ASSUNTO.

Não sei para que serve a ERS. Pensava que era uma Instituição que defendesse os interesses dos doentes que tivessem queixas a apresentar relativamente a deficientes prestações de serviço dos Serviços Hospitalares, Médicos, Enfermeiros, etc., demoras inconcebíveis de horas e horas para tirar gessos, fazer radiografias, ser consultado por médico competente, e no caso de ser necessário, colocar novo gesso, sem ter de aguardar cheios de dores em más instalações, 4 e mais horas (!); para saber porque razão não foi feita uma operação que se impunha ter sido feita imediatamente, optando-se por imobilizar o braço num ângulo recto até ao antebraço, acima do cotovelo, quando o braço estava partido antes do cotovelo(?), etc., etc.,

Estamos no País em que estamos, temos o Governo que temos e há que aguentar a Saúde que temos... HAJA DEUS !

Bem vou terminar com este desabafo, - pois não adianta chorar sobre o "leite derramado" - e Saúdo todos os meus leitores, desejando-lhes um Novo Ano de 2010 livre de acidentes como eu tive.

Desculpem-me qualquer coisinha.

Obrigado

António Fonseca 

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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