domingo, 27 de novembro de 2016

Nº 2951 - (333-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 27 DE NOVEMBRO DE 2016 - DÉCIMO ANO

Caros Amigos:




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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

2951 - (333-2016)

27 de NOVEMBRO de 2016

SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Comemorar e lembrar 
os Santos de cada dia, 
é dever de todo o Católico, 
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Virgem da Medalha Milagrosa
ou 
Nossa Senhora das Graças





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


A APARIÇÃO

No dia 27 de Novembro de 1830, (há 186 anos) às 5 e meia da tarde, Santa CATARINA LABOURÉ, irmã da Caridade, estando em oração na Capela do Convento, na Rua do Bac, 140, Paris, França, foi favorecida com uma aparição da Santíssima Virgem, que a Santa descreve nestes termos:
«A Senhora era de mediana estatura, o seu rosto tão belo e formoso, que me é impossível descrever toda a sua beleza. estava de pé, vestida com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até aos pés... As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas, mais belas umas que as outras, umas maiores, outras mais pequenas, jorrando feixes de luz em todas as direcções... A Santíssima Virgem disse:
"Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem...
dando-me a entender quanto gostava que A invocassem, como era generosa para com todas as pessoas que A invocavam, quantas graças concede a quem lhas pede e a grande alegria que sente ao concedê-las.
Formou-se então em volta de Nossa Senhora um quadro oval, em que se liam em letras de ouro estas palavras:
Ó Maria concebida sem pecado, 
rogai por nós que recorremos a Vós.
Nisto voltou-se o quadro e eu vi no reverso a letra M encimada por uma cruz, com um traço na base. Por baixo os Sagrados Corações de Jesus e de Maria - o de Jesus cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo ouvi distintamente a voz da Senhora a dizer-me:
«Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxerem por devoção hão-de receber grandes graças, sobretudo se a trouxerem ao pescoço. As graças serão mais abundantes para as pessoas que a trouxerem com confiança».





Santa CATARINA LABOURÉ, que foi favorecida com três aparições de Nossa Senhora, passou, humilde e desconhecida, toda a vida ao serviço dos pobres velhinhos, no hospital de Enghiem, Paris, onde morreu em odor de santidade, aos 70 anos de idade, a 31 de Dezembro de 1876. Foi beatificada em 28 de Maio de 1933 e canonizada a 27 de Julho de 1947.

APROVAÇÃO E EXPANSÃO

O Arcebispo de Paris, Dom Jacinto Luís de Quélen (1778-1839) aprovou dois anos depois, em 1832, a medalha pedida por Nossa Senhora; em 1836 ordenou um Inquérito canónico e exortou todos os fiéis a usarem a medalha e a repetirem a oração gravada em torno da Santíssima Virgem:
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.
A 23 de Julhio de 1894, a Santa Sé concedeu a todas as Dioceses de Françaa festa na «Manifestação da Virgem Imaculada chamada da Medalha Milagrosa», a celebrar-se todos os anos no dia 27 de Novembro. A 26 de Julho de 1897, o Papa Leão XIII, por meio do seu Legado, o Cardeal Richard, coroou solenemente a Imagem da Medalha Milagrosa.
Com a benção e aprovação da Igreja, a Medalha da Imaculada Conceição espalhou-se aos milhões pelo mundo inteiro, sendo a sua difusão acompanhada de tão numerosas graças e de tantas conversões extraordinárias, que os fiéis lhe puseram o nome de Medalha Milagrosa.
«Esta piedosa Medalha - disse o Papa Pio XII - desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, protecções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo «Medalha Milagrosa».

A DEVOÇÃO DA MEDALHA MILAGROSA

Perante os desejos explícitos de Nossa Senhora e as graças que nos promete, que devemos fazer?

1 - Trazer, com devoção e confiança, a Medalha Milagrosa, depois de a ter recebido, sendo possível, das mãos de um sacerdote que tenha o poder de a impor.
2 - Beijá-la respeitosamente de manhã e à noite, repetindo a invocação «Ò Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós».
3 - Propagar a medalha. É tão fácil dá-la, oferecê-la às crianças, aos doentes, ou por ocasião de um baptizado, de uma festa, de uma prova, de uma doença, de uma graça que se pretende alcançar.
Usar a Medalha Milagrosa é colocar-se sob a protecção de Maria Imaculada na vida e na morte.

(Ver a biografia de Santa CATARINA LABOURÉ, no dia 28 de Novembro)




Texto do site www.santiebeati.it

A Parigi, al numero civico 140 di Rue Du Bac, c’è un Santuario, nel quale si trova la Cappella della Medaglia miracolosa: non è molto distante dal Louvre ed è comodamente raggiungibile mediante la metropolitana che ha una delle sue fermate proprio a Rue Du Bac.
La Cappella della Medaglia miracolosa attira ogni anno un milione di pellegrini, persone di ogni razza e colore, che vengono qui, nel cuore di Parigi, a cercare una risposta ai loro problemi esistenziali, a chiedere grazie alla Madre che tutto sa e comprende e con cui ci si può sfogare come soltanto con una madre è possibile fare, nel più assoluto silenzio, in un clima di grande fervore e raccoglimento.
È il mistero di Rue du Bac, un mistero che nasce 174 anni fa, dalle apparizioni della S. Vergine a una giovane novizia delle Figlie della Carità di S. Vincenzo de’Paoli, Caterina Labourè, a cui la Madonna affidò la realizzazione di una medaglia cosiddetta “miracolosa” che, da quasi due secoli ormai, ha conquistato con le sue innumerevoli grazie e prodigi il mondo intero.
La stessa Caterina Labourè, così racconta la storia delle apparizioni: “Venuta la festa di San Vincenzo (19 luglio 1830) la buona Madre Marta (direttrice delle novizie) ci fece alla vigilia un'istruzione sulla devozione dovuta ai Santi e specialmente sulla devozione alla Madonna. Questo mi accese un gran desiderio di vedere la Santissima Vergine, che andai a letto col pensiero di vedere in quella stessa notte la mia buona Madre Celeste: era tanto tempo che desideravo vederla. Essendoci stato distribuito un pezzettino di tela di una cotta di San Vincenzo, ne tagliai una metà e l'inghiottii. Cosi mi addormentai col pensiero che San Vincenzo mi avrebbe ottenuto la grazia di vedere la Madonna.
Alle undici e mezzo mi sento chiamare per nome: “Suor Labouré! Suor Labouré”. Svegliatami, guardo dalla parte donde veniva la voce, che era dal lato del passaggio del letto, tiro la cortina e vedo un Fanciullo vestito di bianco, dai quattro ai cinque anni, il quale mi dice: “Vieni in cappella; la Madonna ti aspetta”.
Il Fanciullo mi condusse nel presbiterio, dove io mi posi in ginocchio, mentre il Fanciullino rimase tutto il tempo in piedi. Parendomi il tempo troppo lungo, ogni tanto guardavo per timore che le suore vegliatrici passassero dalla tribuna. Finalmente giunse il sospirato momento. Il Fanciullino mi avverti, dicendomi: “Ecco la Madonna, eccola!”. Sentii un rumore come il fruscio di vesti di seta venire dalla parte della tribuna, presso il quadro di San Giuseppe, e vidi la Santissima Vergine che venne a posarsi sui gradini dell'altare dal lato del Vangelo.
Dire ciò che provai in quel momento e ciò che succedeva in me, mi sarebbe impossibile… Io, guardando la Santissima Vergine, spiccai allora un salto verso di Lei, ed inginocchiandomi sui gradini dell'altare, appoggiai le mani sulle ginocchia di Maria...Fu quello il momento più dolce della mia vita… “Figlia mia - mi disse la Madonna - Dio vuole affidarti una missione. Avrai molto da soffrire, ma soffrirai volentieri, pensando che si tratta della gloria di Dio. Avrai la grazia; dì tutto quanto in te succede, con semplicità e confidenza. Vedrai certe cose, sarai ispirata nelle vostre orazioni, rendine conto a chi é incaricato dell'anima tua...”.
Quanto tempo restassi con la Madonna, non saprei dire: tutto quello che so è che, dopo di avermi lungamente parlato, se ne andò scomparendo come ombra che svanisce, dirigendosi verso la tribuna, per quella parte da cui era venuta. Tornata a letto, sentii suonare le due e non ripresi più il sonno”.
Il 27 Novembre dello stesso anno, alle 17,30, Caterina ha una nuova visione durante la meditazione in cappella: vede come due quadri animati che le passano davanti in dissolvenza incrociata. Nel primo, la Santa Vergine è in piedi su una semisfera (il globo terrestre) e tiene tra le mani un piccolo globo dorato. I piedi di Maria schiacciano un serpente. Nel secondo, dalle sue mani aperte escono raggi di uno splendore abbagliante. Nello stesso tempo Caterina ode una voce, che dice: “Questi raggi sono il simbolo delle grazie che Maria ottiene per gli uomini”.
Poi un ovale si forma attorno all’apparizione e Caterina vede scriversi in un semicerchio questa invocazione, prima sconosciuta, in lettere d’oro: “O Maria concepita senza peccato prega per noi che ricorriamo a Te”.
Subito dopo l’ovale della medaglia si gira e Caterina ne vede il rovescio: in alto una croce sormonta la M di Maria, in basso due cuori, l’uno incoronato di spine, l’altro trapassato da una spada. Caterina ode allora queste parole:”Fai coniare una medaglia, secondo questo modello. Coloro che la porteranno con fede riceveranno grandi grazie”.
Caterina riferisce al suo confessore, il Padre Aladel, la richiesta fatta dalla Madonna circa la medaglia, ma il sacerdote reagisce negativamente ed intima alla novizia di non pensare più a queste cose.
Qualche mese più tardi, pronunciati i voti, Caterina Labourè viene inviata al ricovero di Enghien per curare gli anziani. La giovane suora si mette al lavoro,. ma una voce interiore l’assilla continuamente: “Si deve far coniare la medaglia”.
Caterina ne riparla al suo confessore. Intanto nel febbraio del 1832 scoppia a Parigi una terribile epidemia di colera, che provocherà più di 20.000 morti. In giugno le Figlie della Carità cominciano a distribuire le prime 2.000 medaglie, fatte coniare da Padre Aladel. Le guarigioni si moltiplicano, come le protezioni prodigiose e le conversioni spirituali. Il popolo di Parigi comincia a chiamare la medaglia “miracolosa”.
Nell’autunno 1834 c’erano già più di 500.000 medaglie. Un anno dopo soltanto ne circolavano più di un milione. Nel 1839 la medaglia veniva diffusa in più di dieci milioni di esemplari, e alla morte di suor Caterina, nel 1876, si contavano più di un miliardo di medaglie!



Facundo e Primitivo, Santos
    


Junto ao Rio Cea, na Galécia hoje Espanha, os santos FACUNDO e PRIMITIVO mártires. (séc. IV)

Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Veio à Espanha, como delegado dos ímpios imperadores Diocleciano (284-305) e Maximiano (286-305) um tal Ático, homem apaixonado pelas superstições pagãs. Coube-lhe como governo a província da Galiza. Chegado ao território da sua jurisdição, tratou de pôr em vigor os decretos perseguidores contra os cristãos, e como artifício para os descobrir ordenou que em certo dia se fizessem adorações públicas a um ídolo muito afastado.
Não compareceram à grande solenidade FACUNDO e PRIMITIVO; impedia-lho a sua crença cristã, mas também isso mesmo foi motivo para serem conduzidos em ferros à presença do governador.
Este perguntou-lhes qual era a sua pátria e religião.
«Somos, responderam os dois, naturais desta comarca, e adoradores de Jesus Cristo».
«Não tendes conhecimento dos decretos dos imperadores, os quais ordenam que todos sacrifiquem, aos deuses romanos e a cujos preceitos estais obrigados como seus vassalos?»
«Somos sabedores de uma medida tão injusta, a que não devemos obedecer; pois, embora sejamos súbditos no material, não o somos no espírito, a parte mais nobre da nossa natureza, em que somos servos de Jesus Cristo, a quem, como Deus verdadeiro e redentor nosso, prestamos todos os dias sacrificio em todas as acções e movimentos da nossa  vida».
«Sem dúvida, lhes tornou Ático, sois leitores da vossa Seita, como mostra o vosso modo de falar». «Nós possuímos a vã sabedoria, lhe replicaram os santos, se alguma inteligência temos, essa  nos vem de Deus, por cuja instrução O conhecemos; e se tu tiveres o mesmo conheciment,. não mandarias sacrificar aos demónios».
Ofendido o presidente, determinou lançar mão dos tormentos. Em primeiro lugar, dispôs que lhes pisassem os dedos, e lentamente, a fim de lhes tornar o sentimento da dor cada vez mais vivo e duradouro. Depois disto mandou-os meter em dura prisão. Alternando esta severidade com sinais de interesse, enviou-lhes ao cárcere uma iguaria da sua própria mesa; os santos, porém, recusaram-na pelo motivo de poder ter sido oferecida aos ídolos. Tão irritado ficou com este recusa o presidente, que deu ordem de os lançar imediatamente a um fogo ardente, o que se executou logo, sem que disso sobressaisse o menor dano. Confundido em presença do sobrenatural, ministrou-lhes veneno na comida para assim acabar com os santos. Advertidos do que se passava, disseram aos que lha traziam: «Ainda que não deviamos comer esta peçonha, para que o governador entenda qual é o poder de Jesus Cristo, comeremos sem que disso nos venha dano»; e assim foi.
Ático continuou com os requintes da sua tirania: excarnificação com garfos de ferro, ablução das feridas com azeite a ferver, aplicação de achas inflamadas às costas. mas, vendo-os cheios de alegria, e que mesmo o provocavam a que inventasse novos tormentos, disse para os carrascos no auge do furor: «Tirem-lhes esses olhos, que me ofendem». Ainda os suspenderam dos ramos duma árvore com a cabeça para baixo, e nesse estado os abandonaram; mas, voltando dali a três dias, encontraram-nos tão sãos, como se nada houvessem padecido; participando isto ao tirano, este mandou-lhes cortar a cabeça.
Segundo o martirológio, este martírio foi no reino de Leão, junto ao rio Cea, por ordem de Ático, na época dos imperadores nomeados no principio da narrativa.



Lavério de Grumento, Santo



    
Em Grumento, na Lucânia, hoje na Basilicata, Itália, São LAVÉRIO mártir. (séc. IV)

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Valeriano de Aquileia, Santo



Em Aquileia, na Venécia, agora no Friúli, Itália, São VALERIANO bispo que defendeu a verdadeira fé no antigo Ilírico contra os arianos e reuniu clérigos e leigos para viverem em comunidade. ((388)



Tiago, o Interciso, Santo



Na antiga Pérsia, São TIAGO denominado INTERCISO mártir, que no tempo do imperador Teodósio o Jovem, renegou a Cristo para se conciliar com o rei Isdegardes, mas energicamente repreendido por sua mãe e sua esposa, arrependeu-se e declarou intrepidamente a sua fé cristã perante Varame, filho e sucessor de Isdegardes, que irado, ditou contra ele a sentença de morte, mandando que fosse cortado membro a membro e decapitado. (420)



 

Máximo de Riez, Santo



Em Riez, na Provença, França, São MÁXIMO que foi abade do mosteiro de Lérins sucedendo a santo HONORATO o fundador deste cenóbio, e depois foi bispo de Riez. (453)

Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Originário de Decomeum, hoje Chateãu-Redon, na Provença, França, foi monge de Lérins e sucedeu como abade desse mosteiro a Santo HONORATO seu fundador.
Não havia, nessa época em que se desmoronava o Império Romano do Ocidente, foco mais ardente da vida religiosa e intelectual na cristandade. Floresciam nele, além  de VICENTE e SALVIANO, tão célebres pelos seus escritos, numerosas personagens cuja fama ultrapassou mais tarde os limites das dioceses que foram chamados a governar: Santo EUQUÉRIO, bispo de Lião; seu filho, São VERANO, bispo de Vence; Santo HILÁRIO bispo de Arles; São LOPO bispo de Troyes; São VALERIANO bispo de Nice; e ainda muitos outros.
Escrevendo de Lião ao monge HILÁRIO seu amigo, Santo EUQUÉRIO dizia: «Querido mosteiro, sempre te hei-de amar e honrar. Que anjos eu aí vi! O vaso de alabastro do Evangelho não exalava perfume mais suave. As luzes do homem interior brilhavam nos seus rostos. Humildes, caritativos, de piedade terna e olhar sereno, esses homens encaminhavam-se para o Céu que já possuíam no seu coração. O trabalho era para eles alegria, porque nele encontravam a Deus, que os há-de recompensar... Era HONORATO hoje bispo de Arles, em quem revive a majestade dos patriarcas, quem nos dirigia então. Hoje é MÁXIMO grande até porque foi julgado digno de lhe suceder, quem  preside aos vossos destinos...
As Igrejas galo-romanas que perdiam os seus bispos, dirigiam-se muitas vezes a Lérins, para lhes encontrarem sucessores. Foi assim que MÁXIMO viu um dia aproximar-se da igreja uma delegação de cristãos de Fréjus. Morrera-lhes há pouco o bispo e queriam que ele lhe sucedesse. Entranhou-se nas florestas, escondeu-se entre os rochedos durante três dias e dessa vez escapou ao episcopado. Em 433, foram delegados de Riez que desembarcaram em Lérins para lhe oferecer o governo da diocese. MÁXIMO saltou para um barco e remou quanto pôde para a costa da Provença. Foi, porém, apanhado e levado para Riez e não teve outro remédio senão ceder aos desejos dos cristãos que o queriam, para pastor.
Depois de os ter edificado com a sua penitência e caridade durante vinte e sete anos, voltou a Lérins para morrer, o que sucedeu no ano de 460. Esteve no concilio de Orange, em 441, e no de Arles em 454.
   
 
Eusício de Blois, Santo
 


Em Blois, na Gália hoje França, Santo EUSÍCIO  solitário, que construiu uma pequena cela no sopé do monte Cher. (542)


Sifrido de Carpentras, Santo



Em Carpentras, na Provença, França, São SIFRIDO bispo. (séc. VI)




Acário de Noyon e Tournai, Santo



Em Noyon, Gália, França, Santo ACÁRIO bispo que, sendo monge em Luxeuil e eleito para a Igreja de Noyon e de Tournai, se dedicou ardorosamente à evangelização das regiões setentrionais. (640)




Bililde de Mogúncia, Santa   


Em Mogúncia, na Renânia da Austrásia, hoje Alemanha, Santa BILILDE virgem que fundou um cenóbio no qual morreu santamente. (séc. VIII)


Fergusto da Escócia, Santo
   

Na Escócia, São FERGUSTO bispo que segundo a tradição, exerceu o ministério entre os Pictos. (721)


Vigilio de Salzburgo, Santo





Em Salzburgo, na Baviera, hoje Áustria, São VIGÍLIO bispo homem de grande cultura nascido na Irlanda que apoiado pelo rei Pepino, foi nomeado para dirigir a Igreja de Salzburgo, onde construiu a Igreja Catedral em honra de São RUPERTO e se dedicou com sucesso à propagação da fé entre os habitantes de Caríntia. (784)




Gulstano de Beauvoir-sur-Mer, Santo


Em Beauvoir-sur-Mer, litoral de França, no território de Nantes, na Bretanha Menor, São GULSTANO monge que, ainda jovem tendo-se evadido das mãos dos piratas, foi acolhido por São FÉLIX então eremita; tornou-se célebre no mosteiro de Rhuys, porque embora analfabeto recitava de cor o saltério e prestava assistência aos navegantes. (1040)

Bernardino de Fossa (João Amici), Beato



Em L'Áquila, região dos Vestinos, hoje Abruzos, Itália, o beato BERNARDINO DE FOSSA (João Amici) presbitero da Ordem dos Menores que propagou a fé católica em muitas regiões de Itália. (1503)

Tomás Koteda Kiuni e 10 companheiros Bartolomeu Seki, António Kimura, João Iwanaga, Aleixo Nakamura, Leão Nakanishi, Miguel Takeshita, Matias Kozasa, Romão Matsuoka Miota, Matias Narano Miota e João Motoyama, Beatos

    

Em Nagasáqui, no Japão, os beatos TOMÁS KOTEDA KIUNI e 10 companheiros  BARTOLOMEU SEKI, ANTÓNIO KIMURA, JOÃO IWANAGA, ALEIXO NAKAMURA, LEÃO NAKANISHI, MIGUEL TAKESHITA, MATIAS KOZASA, ROMÃO MATSUOKA, MATIAS NAKANO MIOTA e JOÃO MOTOYAMA  mártires, que por ordem do governador Gonzuku foram degolados e´m ódio à fé cristã. (1619)




Bronislau Kostowski, Beato




No campo de concentração de Dachau, Munique, Alemanha, o beato BRONISLAU KOSTOWSKI mártir que, deportado durante a ocupação militar da Polónia na segunda Guerra Mundial, cruelmente torturado no cárcere alcançou a palma do martírio. (1943)






...  e, A i n d a ...




Apolinário de Montecassino, Santo



L’Ordine Benedettino e l’Abbazia di Montecassino, celebrano il 27 novembre la memoria liturgica del santo abate Apollinare, anche se il ‘Martirologio Romano’ non ne fa menzione. Fu nominato 14° abate nell’817, succedendo all’abate Gisulfo; benedettino di grandi virtù, promosse con tenacia la disciplina monastica e nel contempo, operò con vivace attività per incrementare i possessi del monastero ed organizzandone la gestione, ricevé donazioni da molti nobili feudatari.
Intraprese con viaggi la visita dei possedimenti, controllandone l’amministrazione e fu durante una di queste trasferte, che arrivato sulle sponde del fiume Liri, non avendo barche per attraversarlo, si fece un segno di croce e camminò sulle acque a piedi asciutti.
Accolse nel monastero, come penitente Radechi conte di Conza, che era desideroso di espiare per l’assassinio di Grimoaldo IV principe di Benevento, cosa abbastanza frequente nelle lotte intestine fra i feudatari dell’epoca.
Apollinare morì il 27 novembre 828 e sepolto nell’abbazia; l’abate Desiderio e lo storico Leone Marsicano, che già narrano l’episodio dell’attraversamento del Liri, raccontano che quando alla fine dell’846, i Saraceni dopo aver distrutto Fondi, si preparavano ad assalire Montecassino, l’abate di quel periodo Bassacio, insieme ai trepidanti monaci, elevava preghiere per allontanare il mortale pericolo, durante la notte Apollinare gli apparve e lo rassicurò in nome di s. Benedetto.
Infatti durante la notte un violento temporale, fece straripare il fiume Liri ed i saraceni, che non avevano barche, rinunciarono per quella volta alla distruzione dell’abbazia. Nel 1058, l’abate Desiderio fece esumare le sue spoglie e le sistemò nella chiesa di S. Giovanni Battista, componendo egli stesso un epitaffio in versi; nel 1952, dopo la ricostruzione dell’abbazia, dalla distruzione della II guerra mondiale, fu trasferito nella cappella eretta in suo onore ed affrescata da Luca Giordano nel sec. XVII, che era scampata alla rovina.

Bartolomeo Xeki, Beato



L’Ordine Benedettino e l’Abbazia di Montecassino, celebrano il 27 novembre la memoria liturgica del santo abate Apollinare, anche se il ‘Martirologio Romano’ non ne fa menzione. Fu nominato 14° abate nell’817, succedendo all’abate Gisulfo; benedettino di grandi virtù, promosse con tenacia la disciplina monastica e nel contempo, operò con vivace attività per incrementare i possessi del monastero ed organizzandone la gestione, ricevé donazioni da molti nobili feudatari.
Intraprese con viaggi la visita dei possedimenti, controllandone l’amministrazione e fu durante una di queste trasferte, che arrivato sulle sponde del fiume Liri, non avendo barche per attraversarlo, si fece un segno di croce e camminò sulle acque a piedi asciutti.
Accolse nel monastero, come penitente Radechi conte di Conza, che era desideroso di espiare per l’assassinio di Grimoaldo IV principe di Benevento, cosa abbastanza frequente nelle lotte intestine fra i feudatari dell’epoca.
Apollinare morì il 27 novembre 828 e sepolto nell’abbazia; l’abate Desiderio e lo storico Leone Marsicano, che già narrano l’episodio dell’attraversamento del Liri, raccontano che quando alla fine dell’846, i Saraceni dopo aver distrutto Fondi, si preparavano ad assalire Montecassino, l’abate di quel periodo Bassacio, insieme ai trepidanti monaci, elevava preghiere per allontanare il mortale pericolo, durante la notte Apollinare gli apparve e lo rassicurò in nome di s. Benedetto.
Infatti durante la notte un violento temporale, fece straripare il fiume Liri ed i saraceni, che non avevano barche, rinunciarono per quella volta alla distruzione dell’abbazia. Nel 1058, l’abate Desiderio fece esumare le sue spoglie e le sistemò nella chiesa di S. Giovanni Battista, componendo egli stesso un epitaffio in versi; nel 1952, dopo la ricostruzione dell’abbazia, dalla distruzione della II guerra mondiale, fu trasferito nella cappella eretta in suo onore ed affrescata da Luca Giordano nel sec. XVII, che era scampata alla rovina.


Magnanzia e Massima, Santas

Quel poco che si sa delle due vergini Magnanzia e Massima, proviene da due fonti non tanto sicure, una ‘Vita’ anonima, anteriore al XII sec. e i “Miracula sancti Germani” di Enrico d’Auxerre.
Enrico racconta che s. Germano d’Auxerre, morì mentre era alla corte imperiale di Ravenna nel 448; il suo corpo fu riportato in Gallia, accompagnato dalle cure e dalle preghiere di cinque vergini, forse italiane, che erano diventate sue discepole: Magnanzia, Palladia, Camilla, Porzia e Massima.
Le prime tre morirono durante il lungo viaggio e sulle loro tombe furono costruite alcune chiese; Enrico d’Auxerre riferisce che al suo tempo (976), folle di pellegrini vi si recavano per tutto l’anno.
A conferma di ciò, esistono in Borgogna le località di Ste-Pallaye (Vermenton) e di Ste-Magnance. La ‘Vita’ racconta che Magnanzia nacque a Civitavecchia, ma si dilunga soprattutto sul modo con cui fu scoperto il posto della sua tomba.
La pietra che ricopriva la sepoltura, serviva abitualmente ai pastori dei dintorni per sedersi e riposare, stranamente questa pietra era calda d’inverno e fresca d’estate. Uno dei tanti pellegrini che si recavano a Ste-Pallaye, una sera si coricò sopra e s’addormentò; in sogno vide le due vergini Magnanzia e Massima che si incontravano e poi si avvicinavano a lui per proteggerlo dagli assalti di un serpente, che effettivamente lo minacciava mentre dormiva.
Per riconoscenza il pellegrino raccontò a tutti il fatto e così fu scoperta anche la tomba. Nacque così il culto per s. Magnanzia, alla cui diffusione contribuirono i monaci di Moutiers-Saint-Jean.
Il bel sepolcro della vergine Magnanzia, che ancora oggi si conserva, risale al XII secolo e i suoi artistici bassorilievi raffigurano le scene della leggenda; per fortuna le reliquie sfuggirono alle distruzioni dei calvinisti e a quelle della Rivoluzione Francese.
Nel 1823 e 1842, furono effettuate due ricognizioni canoniche delle reliquie; santa Magnanzia veniva invocata particolarmente per i fanciulli moribondi, la festa nella diocesi di Sens è il 26 novembre.
Alla stessa data è ricordata la vergine Massima, che secondo la già citata ‘Vita’ proseguì il viaggio accompagnando la salma del santo vescovo Germano fino ad Auxerre, dove poi morì qualche anno dopo, in data imprecisata.
Le sue reliquie erano conservate nel monastero di Auxerre fino al 1567, quando vennero distrutte dai calvinisti. Per il percorso di vita verginale fatto insieme, per il sogno in cui comparvero entrambe a salvare il pellegrino, le sante Magnanzia e Massima, vengono ricordate insieme in tante località francesi.
Sancio de Sant'Arago, Beato



hiamato il guaritore del convento di Santa Maria d'Arguines, il mercedario Beato Sancio de S. Arago, fu esempio di vita cristiana.Famoso per la tante virtù e sopratutto per la grazia delle guarigioni, a lui accorrevano da ogni parte per guarire nel corpo e nell'anima, fino a quando dallo stesso convento migrò all'Eterno Padre.
L'Ordine lo festeggia il 26 novembre.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






Imagem de capa publicada até dia (6-11-2016) 



Imagem de capa, publicada a partir de 7 de Novembro de 2016

Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

Desde 7 de Novembro de 2006, 
entrando pois no Décimo ano de publicação diária 
exceptuando algumas (poucas) interrupções técnicas

ANTÓNIO FONSECA

sábado, 26 de novembro de 2016

Nº 2950 - (332-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 26 DE NOVEMBRO DE 2016 - DÉCIMO ANO

Caros Amigos:




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2950 - (332-2016)

26 de NOVEMBRO de 2016

SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



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LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
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é dever de todo o Católico, 
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Sirício, Santo


    




Em Roma, no cemitério de Priscila, junto à Via Salária Nova, SÃO SIRÍCIO papa, que Santo AMBRÓSIO louva como verdadeiro mestre, porque, tomando sobre si a responsabilidade de todos os bispos, os instruiu com os ensinamentos dos santos Padres e os confirmou  com a sua autoridade apostólica. (399)





Alípio de Adrianópolis, o Estilista, Santo



    
Em Adrianópolis, na Paflagónia, hoje Turquia, santo ALÍPIO diácono e estilista, que morreu quase centenário. (610)

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Conrado de Konstanz, Santo



Em Konstanz, na Suábia, hoje Alemanha, São CONRADO bispo, óptimo pastor da sua grei, que distribuiu generosamente os seus bens em favor da Igreja e dos pobres.



Nicão, Santo


Em Lacedemónia, no Peloponeso, Grécia, São NICÃO monge que, depois de uma vida cenobítica e eremítica na província da Ásia, trabalhou com zelo evangélico para restaurar a vida cristã na ilha de Creta, recém-liberta do jugo dos Sarracenos; depois partiu para a Grécia a pregar a penitência, até que faleceu no mosteiro de Esparta, por ele fundado.(998)



 

Belino de Pádua, Santo


 

Na floresta próxima de Fratta, território de Rovigo, hoje no Véneto, Itália, a paixão de São BELINO bispo de Pádua e mártir, insigne defensor da Igreja que, cruelmente espancado opor sicários, morreu em consequência das lesões recebidas. (1147)
 
Pôncio de Faucigny, Beato
 

No mosteiro dos Cónegos Regrantes de Sixt, na Sabóia, França, o Beato PÔNCIO DE FAUCIGNY que foi abade de Abondance e, renunciando ao cargo, quis morrer como simples religioso. (1178)


Silvestre Gozzolini, Santo



Perto de Fabriano, nas Marcas, Itália, São SILVESTRE GOZZOLINI abade, que profundamente convencido da vaidade de todas as coisas do mundo diante da sepultura aberta de um amigo pouco antes falecido, se retirou para o ermo, mudando várias vezes de sítio para permanecer mais oculto aos homens e, por fim, num lugar deserto, próximo de Montefano, lançou as bases da Congregação dos Silvestrinos sob a Regra de S. Bento.

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

A Santa Igreja encontrara, a fim de estimular os homens para o bem, pelo principio do século XII, São DOMINGOS e São FRANCISCO. Quer dizer que a velha ordem dos monges beneditinos dormitava? Talvez um pouco. Mas um animador como São SILVESTRE , nas Marcas, conseguiu galvanizá-la, reconduzindo-a vigorosamente às suas origens.
SILVESTRE nasceu pelo ano de 1177, em Ósimo (perto de Ancona e de Loreto), filho dum jurista, Ghislério di Jácopo e de Bianca Ghislieri. O adolescente, bom e bem dotado, foi mandado para as Escolas de Bolonha e de Pavia, onde poderia tornar-se émulo do pai. Lá contraiu amizade com o futuro bispo de Ancona, BENVENUTO SEATIROLI e, achando o direito sem interesse, dedicou-se à teologia. Bebia, bebia sofregamente nas fontes do Salvador, e mais tarde viria a dessedentar os homens que morriam de sede.
Mas o pai, muito descontente com esta mudança de estudos, chamou-o para junto de si e reteve-o quase como escravo durante dez anos. Debaixo do alqueire, porém, a doce luz não se apagou. O clero local chegou a tomar SILVESTRE ao seu serviço; veio a ser padre e cónego, sempre devotado pelo zelo. A ciência do antigo estudante tornava a sua palavra atractiva e vitoriosa. Conta-se que, vindo ao cemitério por ocasião de um enterro, viu na cova o cadáver de um parente que fora belo e admirado (1217 ?). Este espectáculo tê-lo-á comovido profundamente: saiu de noite da sua residência e, com a ajuda dum amigo, chegou à mata assustadora da Rossa, não longe de Val di Castro, onde tinha morrido São ROMUALDO pai dos Camaldulenses, dois séculos mais cedo.
Veio ter com ele um discípulo. Depressa foi perturbada a solidão de SILVESTRE em Grotta Fúcile por numerosos peregrinos, mesmo por companheiros. O Santo transferiu-se para um lugar ainda menos hospitaleiro, para Monte Fano, não longe de Fabriano, nas Marcas. Numa nova gruta viveu algum tempo, somente com a companhia um lobo. Mas os seus companheiros vieram ter com ele. Em 1231 erigiu um mosteirozinho cuja população aumentou muito depressa. Como São BENTO em Subiaco, SILVESTRE fundou doze mosteiros, entre 1231 e 1267, que dizem ter albergado 433 monges.
Monte Fano estava dedicado à Rainha do Céu e a São Bento. Inocêncio IV aprovou esta nova congregação beneditina em 1247. Eremitismo, cenobitismo rústico e pobre, dando boa parte ao trabalho manual: tinha-se voltado ao grande modelo, a São BENTO de Subiaco e de Monte Cassino. Ideal austero , capaz de rivalizar com o dos religiosos mendicantes, o qual encontrou autêntico êxito.
SILVESTRE morreu em Monte Fano, na noite de 26 de Novembro de 1267. Quase imediatamente autorizou o papa CLEMENTE IV o primeiro processo diocesano. O culto desenvolveu-se nas Marcas desde o século XIII. Em 1890 estendeu-o LEÃO XIII à Igreja inteira; já em 1617, PAULO V consagrara ao Santo uma carta elogiosa. Desde 1301 que se falava da «Ordem de São SILVESTRE». Em 1233 fundou-se o primeiro mosteiro de Monjas Silvestrinas. Os silvestrinos têm missões no Ceilão, na América do Norte e na Austrália.




Delfina de Signe, Beata



Em Apt, na Provença, França, a Beata DELFINA esposa de Santo ELEÁZAR DE SABRAN com o qual fez voto de guardar castidade e, depois da morte de seu esposo, viveu em pobreza e dedicada à oração. (1358)




Hugo Taylor, Beato
Marmaduco Bowes, Beato 
 


Em York, Inglaterra, os beatos mártires HUGO TAYLOR presbitero e MARMADUCO BOWES o primeiro, ainda jovem, por ser sacerdote e o segundo já ancião, por tê-lo ajudado, foram ambos condenados ao suplício do patíbulo no reinado de Isabel UI.(1585)


Humilde (Lucas António) Pirozzo, Santo
   

Em Bisignano, na Calábria, Itália, Santo HUMILDE (Lucas António) PIROZZO, religioso da Ordem dos Frades Menores, célebre pelo seu dom de profecia e frequentes êxtases. (1637)


Leonardo de Porto Maurício, Santo





Em Roma, no convento de São BOAVENTURA no Palatino, São LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO presbitero da Ordem dos Frades menores que, cheio de zelo pelas almas, passou quase toda a sua vida na pregação, na publicação de livro de piedade e em mais de trezentas missões pregadas em Roma, na ilha da Córsega e por toda a Itália setentrional. (1751)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

PIO XI, pela Carta apostólica que principia Romani Pontifices, com data de 17 de Março de 1923, constituiu São LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO Patrono dos sacerdotes, que, em qualquer parte da terra, se consagram às missões populares católicas.

O grande Missionário do século XVIII, como lhe chamou Santo AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, nasceu em Porto Maurício, cidadezinha na fronteira da Ligúria, a 20 de Dezembro de 1676. Desde criança revelou grande piedade e filial devoção à Santíssima Virgem. Estudou em Roma sob a direcção do tio, Agostinho Casanova. E enquanto à vivacidade do seu espírito e os rápidos progressos literários faziam dele o aluno mais distinto do Colégio romano da Companhia de Jesus, pela inocência dos costumes e sólida virtude, LEONARDO conquistava a simpatia e alta consideração dos superiores, que nele viam outro angélico LUÍS GONZAGA.
Tendo-se alistado, ainda jovem, entre os confrades do Oratório do Padre Caravita, consagrou todas as forças a catequizar os pobres e chamar à Igreja o povo para ouvir a palavra evangélica, levando, ao mesmo tempo, vida exemplaríssima e austera. Eram os prelúdios da sua prodigiosa vida missionária.
A caridade, a virtude e os exemplos de Cristo fascinavam-no, orientavam a sua vida; e para mais facilmente poder conseguir o seu ideal de perfeição, ingressou na Ordem Franciscana. No momento em que entrava na igreja do Convento de São Boaventura, em Roma, no coro os frades entoavam o verso de Completas Converte nos, Deus salutaris noster - converte-nos a ti, ó Deus, salvação nossa. Estas palavras foram-lhe direitas ao coração, e radiante, fora de si, o jovem PAULO JERÓNIMO (era o seu nome de baptismo) exclamou: «Será aqui o lugar do meu repouso». E foi. São FRANCISCO era a imagem viva do seu ideal, a encarnação das virtudes evangélicas, que o seduziam, Imitá-lo era seguir à risca o seu programa, caminhar direito à perfeição.
No vergel franciscano, como outrora no Colégio romano, LEONARDO foi o modelo dos seus irmãos e condiscípulos, aos quais dizia muitas vezes: «Se agora, enquanto somos jovens, nos desleixamos nas coisas pequenas, e as neglicenciamos de propósito deliberado, quando formos mais avançados em idade e tiver nos mais liberdade, permitir-nos-emos então transgredir pontos mais importantes». Era o desejo ardente de perfeição que o devorava.
Aspirava ardentemente ao martírio, derramar o sangue por Jesus Cristo; e não lhe sendo concedido este favor extraordinário, exclamava muitas vezes, amargurado, no decurso da sua longa vida: «Não fui julgado digno de derramar o meu sangue por Jesus Cristo». Este pensamento martirizava-o, era aguilhão que não lhe dava tréguas no meio das suas fadigas apostólicas. É que em vez de um dia apenas de martírio, Nosso Senhor tinha-lhe reservado anos de trabalhos, austeridades e sacrifícios, martírio porventura mais difícil, ainda que, em aparência, menos glorioso.
Ordenou-se de presbitero; e após breve prazo, em que leccionou filosofia no Convento de São Boaventura, caiu doente, com sintomas de tuberculose. E não obstante os cuidados da medicina, o mal aumentava sempre, até que, ao fim de alguns dias assim passados, o jovem sacerdote, convencido da inutilidade dos recursos humanos, implorou o auxílio da Santíssima Virgem, prometendo-lhe consagrar toda a sua vida à conversão dos pecadores, se ela lhe restituísse a saúde. A cura milagrosa operou-se. E, fiel à sua promessa, LEONARDO entregou-se totalmente ao ministério apostólico, que jamais abandonou até ao fim da vida. Extraordinária, prodigiosa, sobre-humana até, foi a sua acção missionária. Era tal a unção, a caridade ardente e o entusiasmo que repassava as suas pregações, que o célebre orador Bapherini, encanecido já no exercício da palavra, sendo enviado por Clemente XII a ouvir os sermões de LEONARDO para depois o informar a seu respeito, se desempenhou da sua missão dizendo «que nunca ouvira pregador mais arrebatador, que o efeito dos seus discursos era irresistível, que ele próprio não pudera reter as lágrimas». Era digno sucessor de Santo ANTÓNIO DE LISBOA, de São BERNARDINO DE SENA e de São JOÃO CAPRISTANO.
A Toscana, a principio, e depois a Córsega, Roma e toda a Itália foram o campo de acção do prodigioso missionário. Por toda a parte onde missionava, extinguia ódios, reconciliava facções,  convertia os pecadores mais endurecidos, afervorava os indiferentes e a todos prodigalizava o bálsamo duma consciência pura e tranquila. O próprio Pontífice Bento XIV quis ouvir o famoso missionário, e para isso chamou-o a Roma, em 1749, a fim de preparar os fiéis para o Ano Santo. Pregou durante quinze dias na praça Navona, assistindo o Sacro Colégio a todas as pregações. Para a sua oratória, inspirou-se muito no Padre ANTÓNIO VIEIRA.
Cosme III, duque da Toscana, conhecendo o bem extraordinário que faziam em Roma os Observantes Reformados, desejou que a acção benéfica destes religiosos se estendesse também aos seus Estados, e para isso pôs à sua disposição o convento Franciscano do Monte della Croci, nos subúrbios de Florença, onde São LEONARDO se recolhia muitas vezes para fazer o seu retiro espiritual e descansar das suas fadigas apostólicas. «Vamos, costumava dizer a seus companheiros de missão, fazer o nosso noviciado para o paraíso; até aqui tenho dado missões aos outros, agora vou dar uma a Frei LEONARDO».
Era predilecta do santo missionário a devoção ao Nome de Jesus, e «que o temor do inferno e do juízo não pôde conseguir, dizia muitas vezes, alcanço-o sempre com o sermão de Maria, nossa divina Mãe». Consagrou devoção particular à Conceição Imaculada de Maria, desejando ardentemente ver esta crença definida em dogma pela Igreja.
Em muitas cidades de Itália introduzia a adoração perpétua do Santíssimo Sacramento, e foi, no século XVIII, o grande apóstolo do santo exercício da Via-sacra, que erigiu no Coliseu, em Roma, e em todas as igrejas onde missionou.
Finalmente, após longo ministério de paz e caridade, adormeceu tranquilo no sono dos justos, a 26 de Novembro de 1751 (há 265 anos atrás) no convento de São Boaventura, em Roma, onde 54 anos antes, se consagrara ao Senhor sob o burel de São FRANCISCO.
Não se limitou apenas à pregação o ilustre missionário de Porto Maurício; deixou também vasta colecção de escritos, publicados a princípio isoladamente, e reunidos depois numa grande edição, que prolonga no futuro a sua prodigiosa acção missionária, não apenas dentro das fronteiras da Itália, mas cujo âmbito é todo o mundo civilizado, pelas traduções feitas em quase todas as línguas cultas. Estes  escritos constituem, em geral, um rico tesouro de verdades ascéticas e ensinamentos morais e homiléticos.



Tomás Dinh Viet Du e 
Domingos Hguyen Van (Doan) Xuyên, Santos



Em Nam Dinh, Tonquim hoje Vietname, os santos TOMÁS DINH VIET DU e DOMINGOS HGUYEN VAN (Doan) XUYÊN presbiteros da Ordem dos Pregadores e mártires, que foram degolados ao mesmo tempo, por ordem do imperador Minh Mang. (1839)

Caetana Stérni, Beata



Em Bassano, Vicenza, Itália, a Beata CAETANA STÉRNI religiosa que, tendo ficado viúva ainda jovem, se dedicou totalmente ao serviço dos pobres e fundou a Congregação das Irmãs da Vontade Divina, destinada à assistência aos pobres e enfermos. (1889)

Tiago Alberione, Beato

    

Em Roma, o Beato TIAGO ALBERIONE presbitero que intensamente solícito pela evangelização se dedicou com toda a sua energia a pôr ao serviço da sociedade humana os instrumentos de comunicação social e para isso fundou a Congregação da Pia Sociedade de São Paulo Apóstolo. (1971)


Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

TIAGO ALBERIONE nasce a 4 de Abril de 1884 em S. Lourenço de Fossano (Cuneo, Itália). Provêm de uma família de camponeses, o quinto dos seus filhos.
Em 1896, entra para o seminário de Bra, diocese de Turim. Em 1900 é convidado a deixar o seminário e nesse mesmo ano entra no Seminário de Alba. Na Vigília de oração do dia 31 de Dezembro deste ano, sentiu-se intimamente chamado a fazer alguma coisa pelas pessoas do novo século.
É ordenado sacerdote, no dia 29 de Junho de 1907. Em Outubro de 1908, é-lhe confiada a missão de director espiritual dos jovens seminaristas. Em 1913 dirigia o boletim diocesano Gazeta de Alba. TIAGO considera esta nomeação um sinal da Divina Providência que o encaminha para a missão específica nos meios de comunicação.
Em Agosto de 1914 dá início à Sociedade São Paulo, Padres e Irmãs Paulistas e em 1915 inicia o Instituto Missionário Filhas de S. Paulo ou Irmãs Paulinas. Em 1922 elege a irmã TECLA MERLO como primeira superiora geral da Congregação nascente. Os dois Institutos nascem com o mesmo obejectivo; evangelizar por meio dos meios de comunicação.
Em 1924, funda as Pias Discípulas do Divino Mestre que teriam por carisma dedicar-se à oração eucarística, ao apostolado sacerdotal e litúrgico. Em 1938 dá vida a outra Congregação Feminina, as Irmãs de Jesus Bom Pastor ou Pastorinhas, cujo objectivo seria colocarem-se ao serviço das comunidades locais, em colaboração com os Párocos.
Em 1931 envia os primeiros Paulistas a fundar a Sociedade São Paulo fora de Itália e nesse mesmo ano chegam ao Brasil as primeiras Filhas de São Paulo. Para Portugal vêm em 1950. Hoje em dia estão presentes nas principais cidades de 50 nações, com 257 comunidades e cerca de 2583 irmãs professas.
No dia 14 de Agosto de 1957, realiza-se o primeiro Capítulo Geral da Sociedade de São Paulo, no qual o Padre TIAGO é confirmado como Superior Geral.
Em 1959 TIAGO ALBERIONE funda o Instituto Rainha dos Apóstolos ou irmãs Apostolinhas, cuja missão seria, sobretudo, a de ajudar as pessoas jovens a descobrirem e a viverem a sua vocação humano-cristã e as várias possibilidades de compromisso de vida na Igreja, empenhando-se de modo particular a oração e no zelo pelas vocações sacerdotais e vida consagrada.
Além destas cinco Congregações religiosas, TIAGO ALBERIONE deu vida também a outros quatro Institutos, agregados à Sociedade de São Paulo: Instituto Jesus Sacerdote, Instituto São Gabriel Arcanjo, Instituto Nossa Senhora da Anunciação, Instituto Sagrada Família e ainda a União dos Cooperadores Paulistas.
Este grupo de Congregações Religiosas e Institutos agregados formam a Família Paulina, unida pela mesma espiritualidade de Jesus, Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida, de Maria, Rainha dos Apóstolos e de São Paulo apóstolo, e cujas fontes são a Palavra de Deus e a Eucaristia.
Após uma vida de profunda contemplação, de intensa actividade apostólica, de contínuas viagens pelos cinco continentes, de constante dedicação à Igreja, TIAGO ALBERIONE morre em Roma, no dia 26 de Novembro de 1971 (há 45 anos) com 87 anos de idade, depois de ter recebido a visita privada do Papa. As suas últimas palavras, deixadas como testemunho espiritual são um convite à esperança: «Morro.. rezo por todos. Paraíso»
A Igreja reconheceu as suas virtudes e no dia 25 de Junho de 1996 declarou-o Venerável. A 20 de Dezembro de 2002 foi feita a proclamação oficial do Decreto da sua beatificação, sendo beatificado a 27 de Abril de 2003.
Assim se expressou PAULO VI a respeito de TIAGO ALBERIONE, a 26 de Junho de 1971, aquando de uma audiência do papa aos participantes no segundo Capítulo Geral: «Ei-lo humilde, silencioso, incansável, recolhido nos seus pensamentos, que passam da oração à obra, sempre atento a perscrutar os sinais dos tempos. O nosso Padre ALBERIONE deu à Igreja novos instrumentos para que esta se possa expressar melhor, novos meios para dar vigor e vastidão ao seu apostolado».



João Berchmans, Santo




O seu dia é celebrado em 13 de Agosto, segundo o site www.santiebeati.it


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Este Santo nasceu em Diest, cidade do Brabante, na Bélgica, a 13 de Março de 1599, primogénito dos 5 filhos que tiveram João Carlos Berchmans e Isabel Van Den Hove. O pai tinha-se dedicado na juventude ao cultivo das letras; mas a falta de recursos obrigou-o a deixar os estudos e entregar-se ao ofício de sapateiro e curtidor de peles. Na sua pobreza, tinha o lar BERCHMANS-Van Den Hove o melhor e mais apreciado tesouro: a virtude cristã que se reflectia esplendorosa em todas as  acções da vida.
O jovem matrimónio bendizia ao Senhor pelas belas qualidades que despontavam no primogénito. A sua piedade infantil e cheia de graça encantava todos os que o viam ajoelhado diante duma imagem da Virgem Maria, com as mãozinhas juntas ou passando as contas do Rosário. Logo que teve idade para aprender as primeiras letras, confiaram-no os pais a um bom professor de Diest e, anos mais tarde, em vista do aproveitamento, passaram-no para o colégio dirigido pelo douto e activo mestre Valério Van Stiphout.
Um dia em que JOÂO tinha conseguido magnifico triunfo litetrário, o pai perguntou-lhe: «Que te posso dar em prémio do teu bom comportamento e aplicação?» «Bem o sabes, papá; desejo vestir-me de clérigo e entrar no internato de Nossa Senhora». JOÃO CARLOS, embora precoupado com as suas dificuldades económicas, não se atreveu a negar ao filho tão santa petição e dizendo «Deus nos ajudará», colocou-o nas mãos do piedoso sacerdote PEDRO EMMERICK, director do Internato. O nosso santo, ao ver-se vestido com o hábito clerical e sobretudo ao aproximar-se pela primeira vez a receber Jesus-Hóstia, renovou os seus desejos de preparar-se com vida fervorosa para o sacerdócio, pelo qual suspirava dia e noite. Durante esta época, não tinha limites o seu afecto para com a Rainha do Céu. À sua Mãe Celestial consagrara com voto a açucena da sua virginal pureza, e mais tarde viria a assinar com o próprio sangue o voto de defender a Imaculada Conceição de Maria.
Três anos esteve no Internato de Nossa Senhora, mas nos fins de 1612 a indigência da família agravou-se tanto que JOÃO CARLOS viu-se obrigado a mandar interromper os estudos ao primogénito. Era o momento da prova. Deus Nosso Senhor colocava JOÃO em circunstâncias dificeis para se aquilatar a sua virtude.
Quando o nosso jovem veio a saber da determinação do pai, rompeu em amargo pranto. Contava já treze anos e compreendeu perfeitamente o problema. Ele não podia ser um fardo para a família, mas também não devia renunciar facilmente aos estudos sem os quais lhe seria impossivel chegar ao sacerdócio. E num arranque generoso, decidiu-se por uma solução tão eficaz como heróica: servir de criado a algum sacerdeote e assim, ao mesmo tempo que ajudaria economicamente os pais, frequentaria como externo o seminário.
Primeiro empregou-se em casa do Deão de Diest; mas pouco depois passou para a do Chantre da catedral de Malines, o cónego Froymont. O seu novo género de vida não era nada fácil. Os serviços que devia ao cónego ocupavam-lhe as horas que as aulas lhe deixavam livres, e alguns dias até o impediam de ir ao seminmário. Nestas circunstâncias, aproveitava com rara habilidade todos os momentos que podia para dedicar-se ao estudo. Se acompanhava o seu senhor a alguma visita, levava consigo o livro e, enquanto o cónego despachava os seus assuntos, estuiava ele quanto podia. Nas noites rocurava compensar-se do tempo de estudo não conseguido durante o dia. sentado na cama, passava longas horas estudando, á mortiça luz duma candeia, e evitando qualquer movimento para não despertar o companheiro de quarto. Mais de uma vez o novo dia o surpreendeu com os livros, e então, depois de alcançar novas energias com a oração, apresentava-se contente a receber as incumbências para a jornada. Poucos aspirantes ao sacerdócio terão mostrado vontade tão eficaz na consecução do ideal.
A prova estava vencida. E o Senhor, satisfeito com a fidelidade heróica do servo, pôs o complemento às suas graças, acrescentou à vocação sacerdotal a vocação religiosa. O instrumento que utilizou foi o colégio que, em 1615, fundaram em Malines os jesuitas. O contacto com os seus novos professores e, sobretudo, o conhecimento da vida do então beato LUÍS GONZAGA decidiram, o seu futuro. Requereu-se toda a energia da sua vontade para triunfar da resistêcnia dos pais, mas por fim, a 24 de Setembro, festa da Nossa Senhora das Mercês, JOÃO BERCHMANS entrava no noviciado da Companhia de Jesus em Malines. A sua fisionomia espiritual nesta época descreveu-a o Padre BAUTERS, seu exemplar mestre de noviços. «Logo que entrou na Conmpanhia de Jesus  mostrou-se exemplar de perfeição religiosa... A sua inocência, a sua modéstia, a admirável compostura dos seus modos, a prontidão da sua obediência e a sua contínua união com Deus tinham-no feito semelhante aos anjos».
A 25 de Setembrio de 1618 fez os votos religiosos, e um mês mais tarde empunhou o bordão de peregrino e encaminhou-se com outro religioso para a Cidade Eterna, aonde o enviavam os Superiores para estudar filosofia no Colégio Romano.
Muito cedo notaram os antigos companheiros de LUÍS que o herdeiro de GONZAGA tinha aparecido, mas desta vez menos austero e mais afável; porque esta foi a auréola de santidade de BERCHMANS: a afabilidade e a alegria. O nervo da sua ascética consistiu numa assombrosa fidelidade às suas obrigações. Soube converter o comum em extraordinário e o vulgar em heróico, com base num constante esforço interior. Por este feito humilde de vida comum transfigurada, deslizava a corrente da sua vida mística, adornada com todos esses dons extraordinários que admiramos noutros santos. Os processos falam-nos dos extâses  de BERCHMANS . Em mais de um momento, conheceu por divina revelação os pensamentos alheios, e predisse quando morreria e as terriveis tentações que sofreria na última hora.
O cuidado que JOÃO puinha na virtude não foi obstáculo para o êxito dos estudos. assim sucedeu que, ao terminar o curso filosófico, foi encarregado de defender em público uma série de questões sobtre toda a filosofia. O êxito foi tão brilhante que o Padre PREFEITO dos estudos classificou BERCHMANS como o melhor talento do colégio.
Mas as fagueiras esperanças, fundadas na virtude e no engenho do jovem jesuita, desvaneceram-se rapidamente. Uma progressiva inflamação pulmonar cortou a árvore em flor. BERCHMANS recebeu com indizivel alegria a noticia da gravidade do seu estado. pediu perdão a todos pelas suas faltas, fez solene profissão de fé católica e recebeu o santo Viático com tal devoção que parecia já trasladado para o Céu.
Na sexta-feira, 13 de Agosto de 1621, às oito e meia da manhã, quando os alunos se dirigiam para as aulas, a campainha do Colégio Romano anunciava que o anjo de Diest acabava de adormecer placidamente no Senhor, tendo entre as mãos as Regras da Companhia de Jesus, o Rosário de Maria e o adorável Crucifixo. Contava 22 anos e cinco meses.
Foi canonizado em 1888. Algumas das suas máximas:
«Fazer as coisas comuns de maneira não comum»;
«A minha maior penitência é a vida comum»;
«Antes rebentar do que omitir a observância da menor das minhas regras»;
E no leito de morte:
«Como resplandece o meu Crucifixo»,
 isto é, o «meu» crucifixo participa da Glória  do «Crucifixo» Jesus, a minha situação está inserida na sua




...  e, A i n d a ...




Amatore de Autun, Santo



Il Martirologio Geronimiano il 26 novembre ricorda ad Autun la “depositio sancti Amatoris episcopi” e il 1° maggio ad Auxerre ugualmente la “depositio sancti Amatoris episcopi ”. Poiché nella commemorazione del 26 novembre la voce “episcopi” è omessa nel codice Epternacense e il Geronimiano appare manifestamente mendoso, i Bollandisti, nel commento al Martirologio Romano, esprimono l'opinione che Amatore, vescovo di Autun, non sia mai esistito e che l'autore del Geronimiano abbia per errore scritto Augustoduni in luogo di Autissiodori. Anche il Baronio mostra di credere poco all'esistenza di questo vescovo di Autun. A ciò si aggiunga che la notizia di una sua corrispondenza col papa Silverio (536-37) è leggendaria.

Giovanni Martínez, Beato



Commendatore del convento mercedario di San Giovanni in Fuentedena (Spagna), il Beato Giovanni Martinez, fu uomo di grandissima santità. Con grande intelligenza e molto sapiente nelle decisioni governò lo stesso monastero fino alla morte ed ora per l'eternità esulta nella gloria del Signore.
L'Ordine lo festeggia il 26 novembre.

Magnanzia e Massima, Santas

Quel poco che si sa delle due vergini Magnanzia e Massima, proviene da due fonti non tanto sicure, una ‘Vita’ anonima, anteriore al XII sec. e i “Miracula sancti Germani” di Enrico d’Auxerre.
Enrico racconta che s. Germano d’Auxerre, morì mentre era alla corte imperiale di Ravenna nel 448; il suo corpo fu riportato in Gallia, accompagnato dalle cure e dalle preghiere di cinque vergini, forse italiane, che erano diventate sue discepole: Magnanzia, Palladia, Camilla, Porzia e Massima.
Le prime tre morirono durante il lungo viaggio e sulle loro tombe furono costruite alcune chiese; Enrico d’Auxerre riferisce che al suo tempo (976), folle di pellegrini vi si recavano per tutto l’anno.
A conferma di ciò, esistono in Borgogna le località di Ste-Pallaye (Vermenton) e di Ste-Magnance. La ‘Vita’ racconta che Magnanzia nacque a Civitavecchia, ma si dilunga soprattutto sul modo con cui fu scoperto il posto della sua tomba.
La pietra che ricopriva la sepoltura, serviva abitualmente ai pastori dei dintorni per sedersi e riposare, stranamente questa pietra era calda d’inverno e fresca d’estate. Uno dei tanti pellegrini che si recavano a Ste-Pallaye, una sera si coricò sopra e s’addormentò; in sogno vide le due vergini Magnanzia e Massima che si incontravano e poi si avvicinavano a lui per proteggerlo dagli assalti di un serpente, che effettivamente lo minacciava mentre dormiva.
Per riconoscenza il pellegrino raccontò a tutti il fatto e così fu scoperta anche la tomba. Nacque così il culto per s. Magnanzia, alla cui diffusione contribuirono i monaci di Moutiers-Saint-Jean.
Il bel sepolcro della vergine Magnanzia, che ancora oggi si conserva, risale al XII secolo e i suoi artistici bassorilievi raffigurano le scene della leggenda; per fortuna le reliquie sfuggirono alle distruzioni dei calvinisti e a quelle della Rivoluzione Francese.
Nel 1823 e 1842, furono effettuate due ricognizioni canoniche delle reliquie; santa Magnanzia veniva invocata particolarmente per i fanciulli moribondi, la festa nella diocesi di Sens è il 26 novembre.
Alla stessa data è ricordata la vergine Massima, che secondo la già citata ‘Vita’ proseguì il viaggio accompagnando la salma del santo vescovo Germano fino ad Auxerre, dove poi morì qualche anno dopo, in data imprecisata.
Le sue reliquie erano conservate nel monastero di Auxerre fino al 1567, quando vennero distrutte dai calvinisti. Per il percorso di vita verginale fatto insieme, per il sogno in cui comparvero entrambe a salvare il pellegrino, le sante Magnanzia e Massima, vengono ricordate insieme in tante località francesi.
Sancio de Sant'Arago, Beato



hiamato il guaritore del convento di Santa Maria d'Arguines, il mercedario Beato Sancio de S. Arago, fu esempio di vita cristiana.Famoso per la tante virtù e sopratutto per la grazia delle guarigioni, a lui accorrevano da ogni parte per guarire nel corpo e nell'anima, fino a quando dallo stesso convento migrò all'Eterno Padre.
L'Ordine lo festeggia il 26 novembre.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






Imagem de capa publicada até dia (6-11-2016) 



Imagem de capa, publicada a partir de 7 de Novembro de 2016

Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

Desde 7 de Novembro de 2006, 
entrando pois no Décimo ano de publicação diária 
exceptuando algumas (poucas) interrupções técnicas

ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...