sábado, 26 de novembro de 2016

Nº 2950 - (332-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 26 DE NOVEMBRO DE 2016 - DÉCIMO ANO

Caros Amigos:




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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

2950 - (332-2016)

26 de NOVEMBRO de 2016

SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Comemorar e lembrar 
os Santos de cada dia, 
é dever de todo o Católico, 
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Sirício, Santo


    




Em Roma, no cemitério de Priscila, junto à Via Salária Nova, SÃO SIRÍCIO papa, que Santo AMBRÓSIO louva como verdadeiro mestre, porque, tomando sobre si a responsabilidade de todos os bispos, os instruiu com os ensinamentos dos santos Padres e os confirmou  com a sua autoridade apostólica. (399)





Alípio de Adrianópolis, o Estilista, Santo



    
Em Adrianópolis, na Paflagónia, hoje Turquia, santo ALÍPIO diácono e estilista, que morreu quase centenário. (610)

.

Conrado de Konstanz, Santo



Em Konstanz, na Suábia, hoje Alemanha, São CONRADO bispo, óptimo pastor da sua grei, que distribuiu generosamente os seus bens em favor da Igreja e dos pobres.



Nicão, Santo


Em Lacedemónia, no Peloponeso, Grécia, São NICÃO monge que, depois de uma vida cenobítica e eremítica na província da Ásia, trabalhou com zelo evangélico para restaurar a vida cristã na ilha de Creta, recém-liberta do jugo dos Sarracenos; depois partiu para a Grécia a pregar a penitência, até que faleceu no mosteiro de Esparta, por ele fundado.(998)



 

Belino de Pádua, Santo


 

Na floresta próxima de Fratta, território de Rovigo, hoje no Véneto, Itália, a paixão de São BELINO bispo de Pádua e mártir, insigne defensor da Igreja que, cruelmente espancado opor sicários, morreu em consequência das lesões recebidas. (1147)
 
Pôncio de Faucigny, Beato
 

No mosteiro dos Cónegos Regrantes de Sixt, na Sabóia, França, o Beato PÔNCIO DE FAUCIGNY que foi abade de Abondance e, renunciando ao cargo, quis morrer como simples religioso. (1178)


Silvestre Gozzolini, Santo



Perto de Fabriano, nas Marcas, Itália, São SILVESTRE GOZZOLINI abade, que profundamente convencido da vaidade de todas as coisas do mundo diante da sepultura aberta de um amigo pouco antes falecido, se retirou para o ermo, mudando várias vezes de sítio para permanecer mais oculto aos homens e, por fim, num lugar deserto, próximo de Montefano, lançou as bases da Congregação dos Silvestrinos sob a Regra de S. Bento.

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

A Santa Igreja encontrara, a fim de estimular os homens para o bem, pelo principio do século XII, São DOMINGOS e São FRANCISCO. Quer dizer que a velha ordem dos monges beneditinos dormitava? Talvez um pouco. Mas um animador como São SILVESTRE , nas Marcas, conseguiu galvanizá-la, reconduzindo-a vigorosamente às suas origens.
SILVESTRE nasceu pelo ano de 1177, em Ósimo (perto de Ancona e de Loreto), filho dum jurista, Ghislério di Jácopo e de Bianca Ghislieri. O adolescente, bom e bem dotado, foi mandado para as Escolas de Bolonha e de Pavia, onde poderia tornar-se émulo do pai. Lá contraiu amizade com o futuro bispo de Ancona, BENVENUTO SEATIROLI e, achando o direito sem interesse, dedicou-se à teologia. Bebia, bebia sofregamente nas fontes do Salvador, e mais tarde viria a dessedentar os homens que morriam de sede.
Mas o pai, muito descontente com esta mudança de estudos, chamou-o para junto de si e reteve-o quase como escravo durante dez anos. Debaixo do alqueire, porém, a doce luz não se apagou. O clero local chegou a tomar SILVESTRE ao seu serviço; veio a ser padre e cónego, sempre devotado pelo zelo. A ciência do antigo estudante tornava a sua palavra atractiva e vitoriosa. Conta-se que, vindo ao cemitério por ocasião de um enterro, viu na cova o cadáver de um parente que fora belo e admirado (1217 ?). Este espectáculo tê-lo-á comovido profundamente: saiu de noite da sua residência e, com a ajuda dum amigo, chegou à mata assustadora da Rossa, não longe de Val di Castro, onde tinha morrido São ROMUALDO pai dos Camaldulenses, dois séculos mais cedo.
Veio ter com ele um discípulo. Depressa foi perturbada a solidão de SILVESTRE em Grotta Fúcile por numerosos peregrinos, mesmo por companheiros. O Santo transferiu-se para um lugar ainda menos hospitaleiro, para Monte Fano, não longe de Fabriano, nas Marcas. Numa nova gruta viveu algum tempo, somente com a companhia um lobo. Mas os seus companheiros vieram ter com ele. Em 1231 erigiu um mosteirozinho cuja população aumentou muito depressa. Como São BENTO em Subiaco, SILVESTRE fundou doze mosteiros, entre 1231 e 1267, que dizem ter albergado 433 monges.
Monte Fano estava dedicado à Rainha do Céu e a São Bento. Inocêncio IV aprovou esta nova congregação beneditina em 1247. Eremitismo, cenobitismo rústico e pobre, dando boa parte ao trabalho manual: tinha-se voltado ao grande modelo, a São BENTO de Subiaco e de Monte Cassino. Ideal austero , capaz de rivalizar com o dos religiosos mendicantes, o qual encontrou autêntico êxito.
SILVESTRE morreu em Monte Fano, na noite de 26 de Novembro de 1267. Quase imediatamente autorizou o papa CLEMENTE IV o primeiro processo diocesano. O culto desenvolveu-se nas Marcas desde o século XIII. Em 1890 estendeu-o LEÃO XIII à Igreja inteira; já em 1617, PAULO V consagrara ao Santo uma carta elogiosa. Desde 1301 que se falava da «Ordem de São SILVESTRE». Em 1233 fundou-se o primeiro mosteiro de Monjas Silvestrinas. Os silvestrinos têm missões no Ceilão, na América do Norte e na Austrália.




Delfina de Signe, Beata



Em Apt, na Provença, França, a Beata DELFINA esposa de Santo ELEÁZAR DE SABRAN com o qual fez voto de guardar castidade e, depois da morte de seu esposo, viveu em pobreza e dedicada à oração. (1358)




Hugo Taylor, Beato
Marmaduco Bowes, Beato 
 


Em York, Inglaterra, os beatos mártires HUGO TAYLOR presbitero e MARMADUCO BOWES o primeiro, ainda jovem, por ser sacerdote e o segundo já ancião, por tê-lo ajudado, foram ambos condenados ao suplício do patíbulo no reinado de Isabel UI.(1585)


Humilde (Lucas António) Pirozzo, Santo
   

Em Bisignano, na Calábria, Itália, Santo HUMILDE (Lucas António) PIROZZO, religioso da Ordem dos Frades Menores, célebre pelo seu dom de profecia e frequentes êxtases. (1637)


Leonardo de Porto Maurício, Santo





Em Roma, no convento de São BOAVENTURA no Palatino, São LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO presbitero da Ordem dos Frades menores que, cheio de zelo pelas almas, passou quase toda a sua vida na pregação, na publicação de livro de piedade e em mais de trezentas missões pregadas em Roma, na ilha da Córsega e por toda a Itália setentrional. (1751)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

PIO XI, pela Carta apostólica que principia Romani Pontifices, com data de 17 de Março de 1923, constituiu São LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO Patrono dos sacerdotes, que, em qualquer parte da terra, se consagram às missões populares católicas.

O grande Missionário do século XVIII, como lhe chamou Santo AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, nasceu em Porto Maurício, cidadezinha na fronteira da Ligúria, a 20 de Dezembro de 1676. Desde criança revelou grande piedade e filial devoção à Santíssima Virgem. Estudou em Roma sob a direcção do tio, Agostinho Casanova. E enquanto à vivacidade do seu espírito e os rápidos progressos literários faziam dele o aluno mais distinto do Colégio romano da Companhia de Jesus, pela inocência dos costumes e sólida virtude, LEONARDO conquistava a simpatia e alta consideração dos superiores, que nele viam outro angélico LUÍS GONZAGA.
Tendo-se alistado, ainda jovem, entre os confrades do Oratório do Padre Caravita, consagrou todas as forças a catequizar os pobres e chamar à Igreja o povo para ouvir a palavra evangélica, levando, ao mesmo tempo, vida exemplaríssima e austera. Eram os prelúdios da sua prodigiosa vida missionária.
A caridade, a virtude e os exemplos de Cristo fascinavam-no, orientavam a sua vida; e para mais facilmente poder conseguir o seu ideal de perfeição, ingressou na Ordem Franciscana. No momento em que entrava na igreja do Convento de São Boaventura, em Roma, no coro os frades entoavam o verso de Completas Converte nos, Deus salutaris noster - converte-nos a ti, ó Deus, salvação nossa. Estas palavras foram-lhe direitas ao coração, e radiante, fora de si, o jovem PAULO JERÓNIMO (era o seu nome de baptismo) exclamou: «Será aqui o lugar do meu repouso». E foi. São FRANCISCO era a imagem viva do seu ideal, a encarnação das virtudes evangélicas, que o seduziam, Imitá-lo era seguir à risca o seu programa, caminhar direito à perfeição.
No vergel franciscano, como outrora no Colégio romano, LEONARDO foi o modelo dos seus irmãos e condiscípulos, aos quais dizia muitas vezes: «Se agora, enquanto somos jovens, nos desleixamos nas coisas pequenas, e as neglicenciamos de propósito deliberado, quando formos mais avançados em idade e tiver nos mais liberdade, permitir-nos-emos então transgredir pontos mais importantes». Era o desejo ardente de perfeição que o devorava.
Aspirava ardentemente ao martírio, derramar o sangue por Jesus Cristo; e não lhe sendo concedido este favor extraordinário, exclamava muitas vezes, amargurado, no decurso da sua longa vida: «Não fui julgado digno de derramar o meu sangue por Jesus Cristo». Este pensamento martirizava-o, era aguilhão que não lhe dava tréguas no meio das suas fadigas apostólicas. É que em vez de um dia apenas de martírio, Nosso Senhor tinha-lhe reservado anos de trabalhos, austeridades e sacrifícios, martírio porventura mais difícil, ainda que, em aparência, menos glorioso.
Ordenou-se de presbitero; e após breve prazo, em que leccionou filosofia no Convento de São Boaventura, caiu doente, com sintomas de tuberculose. E não obstante os cuidados da medicina, o mal aumentava sempre, até que, ao fim de alguns dias assim passados, o jovem sacerdote, convencido da inutilidade dos recursos humanos, implorou o auxílio da Santíssima Virgem, prometendo-lhe consagrar toda a sua vida à conversão dos pecadores, se ela lhe restituísse a saúde. A cura milagrosa operou-se. E, fiel à sua promessa, LEONARDO entregou-se totalmente ao ministério apostólico, que jamais abandonou até ao fim da vida. Extraordinária, prodigiosa, sobre-humana até, foi a sua acção missionária. Era tal a unção, a caridade ardente e o entusiasmo que repassava as suas pregações, que o célebre orador Bapherini, encanecido já no exercício da palavra, sendo enviado por Clemente XII a ouvir os sermões de LEONARDO para depois o informar a seu respeito, se desempenhou da sua missão dizendo «que nunca ouvira pregador mais arrebatador, que o efeito dos seus discursos era irresistível, que ele próprio não pudera reter as lágrimas». Era digno sucessor de Santo ANTÓNIO DE LISBOA, de São BERNARDINO DE SENA e de São JOÃO CAPRISTANO.
A Toscana, a principio, e depois a Córsega, Roma e toda a Itália foram o campo de acção do prodigioso missionário. Por toda a parte onde missionava, extinguia ódios, reconciliava facções,  convertia os pecadores mais endurecidos, afervorava os indiferentes e a todos prodigalizava o bálsamo duma consciência pura e tranquila. O próprio Pontífice Bento XIV quis ouvir o famoso missionário, e para isso chamou-o a Roma, em 1749, a fim de preparar os fiéis para o Ano Santo. Pregou durante quinze dias na praça Navona, assistindo o Sacro Colégio a todas as pregações. Para a sua oratória, inspirou-se muito no Padre ANTÓNIO VIEIRA.
Cosme III, duque da Toscana, conhecendo o bem extraordinário que faziam em Roma os Observantes Reformados, desejou que a acção benéfica destes religiosos se estendesse também aos seus Estados, e para isso pôs à sua disposição o convento Franciscano do Monte della Croci, nos subúrbios de Florença, onde São LEONARDO se recolhia muitas vezes para fazer o seu retiro espiritual e descansar das suas fadigas apostólicas. «Vamos, costumava dizer a seus companheiros de missão, fazer o nosso noviciado para o paraíso; até aqui tenho dado missões aos outros, agora vou dar uma a Frei LEONARDO».
Era predilecta do santo missionário a devoção ao Nome de Jesus, e «que o temor do inferno e do juízo não pôde conseguir, dizia muitas vezes, alcanço-o sempre com o sermão de Maria, nossa divina Mãe». Consagrou devoção particular à Conceição Imaculada de Maria, desejando ardentemente ver esta crença definida em dogma pela Igreja.
Em muitas cidades de Itália introduzia a adoração perpétua do Santíssimo Sacramento, e foi, no século XVIII, o grande apóstolo do santo exercício da Via-sacra, que erigiu no Coliseu, em Roma, e em todas as igrejas onde missionou.
Finalmente, após longo ministério de paz e caridade, adormeceu tranquilo no sono dos justos, a 26 de Novembro de 1751 (há 265 anos atrás) no convento de São Boaventura, em Roma, onde 54 anos antes, se consagrara ao Senhor sob o burel de São FRANCISCO.
Não se limitou apenas à pregação o ilustre missionário de Porto Maurício; deixou também vasta colecção de escritos, publicados a princípio isoladamente, e reunidos depois numa grande edição, que prolonga no futuro a sua prodigiosa acção missionária, não apenas dentro das fronteiras da Itália, mas cujo âmbito é todo o mundo civilizado, pelas traduções feitas em quase todas as línguas cultas. Estes  escritos constituem, em geral, um rico tesouro de verdades ascéticas e ensinamentos morais e homiléticos.



Tomás Dinh Viet Du e 
Domingos Hguyen Van (Doan) Xuyên, Santos



Em Nam Dinh, Tonquim hoje Vietname, os santos TOMÁS DINH VIET DU e DOMINGOS HGUYEN VAN (Doan) XUYÊN presbiteros da Ordem dos Pregadores e mártires, que foram degolados ao mesmo tempo, por ordem do imperador Minh Mang. (1839)

Caetana Stérni, Beata



Em Bassano, Vicenza, Itália, a Beata CAETANA STÉRNI religiosa que, tendo ficado viúva ainda jovem, se dedicou totalmente ao serviço dos pobres e fundou a Congregação das Irmãs da Vontade Divina, destinada à assistência aos pobres e enfermos. (1889)

Tiago Alberione, Beato

    

Em Roma, o Beato TIAGO ALBERIONE presbitero que intensamente solícito pela evangelização se dedicou com toda a sua energia a pôr ao serviço da sociedade humana os instrumentos de comunicação social e para isso fundou a Congregação da Pia Sociedade de São Paulo Apóstolo. (1971)


Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

TIAGO ALBERIONE nasce a 4 de Abril de 1884 em S. Lourenço de Fossano (Cuneo, Itália). Provêm de uma família de camponeses, o quinto dos seus filhos.
Em 1896, entra para o seminário de Bra, diocese de Turim. Em 1900 é convidado a deixar o seminário e nesse mesmo ano entra no Seminário de Alba. Na Vigília de oração do dia 31 de Dezembro deste ano, sentiu-se intimamente chamado a fazer alguma coisa pelas pessoas do novo século.
É ordenado sacerdote, no dia 29 de Junho de 1907. Em Outubro de 1908, é-lhe confiada a missão de director espiritual dos jovens seminaristas. Em 1913 dirigia o boletim diocesano Gazeta de Alba. TIAGO considera esta nomeação um sinal da Divina Providência que o encaminha para a missão específica nos meios de comunicação.
Em Agosto de 1914 dá início à Sociedade São Paulo, Padres e Irmãs Paulistas e em 1915 inicia o Instituto Missionário Filhas de S. Paulo ou Irmãs Paulinas. Em 1922 elege a irmã TECLA MERLO como primeira superiora geral da Congregação nascente. Os dois Institutos nascem com o mesmo obejectivo; evangelizar por meio dos meios de comunicação.
Em 1924, funda as Pias Discípulas do Divino Mestre que teriam por carisma dedicar-se à oração eucarística, ao apostolado sacerdotal e litúrgico. Em 1938 dá vida a outra Congregação Feminina, as Irmãs de Jesus Bom Pastor ou Pastorinhas, cujo objectivo seria colocarem-se ao serviço das comunidades locais, em colaboração com os Párocos.
Em 1931 envia os primeiros Paulistas a fundar a Sociedade São Paulo fora de Itália e nesse mesmo ano chegam ao Brasil as primeiras Filhas de São Paulo. Para Portugal vêm em 1950. Hoje em dia estão presentes nas principais cidades de 50 nações, com 257 comunidades e cerca de 2583 irmãs professas.
No dia 14 de Agosto de 1957, realiza-se o primeiro Capítulo Geral da Sociedade de São Paulo, no qual o Padre TIAGO é confirmado como Superior Geral.
Em 1959 TIAGO ALBERIONE funda o Instituto Rainha dos Apóstolos ou irmãs Apostolinhas, cuja missão seria, sobretudo, a de ajudar as pessoas jovens a descobrirem e a viverem a sua vocação humano-cristã e as várias possibilidades de compromisso de vida na Igreja, empenhando-se de modo particular a oração e no zelo pelas vocações sacerdotais e vida consagrada.
Além destas cinco Congregações religiosas, TIAGO ALBERIONE deu vida também a outros quatro Institutos, agregados à Sociedade de São Paulo: Instituto Jesus Sacerdote, Instituto São Gabriel Arcanjo, Instituto Nossa Senhora da Anunciação, Instituto Sagrada Família e ainda a União dos Cooperadores Paulistas.
Este grupo de Congregações Religiosas e Institutos agregados formam a Família Paulina, unida pela mesma espiritualidade de Jesus, Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida, de Maria, Rainha dos Apóstolos e de São Paulo apóstolo, e cujas fontes são a Palavra de Deus e a Eucaristia.
Após uma vida de profunda contemplação, de intensa actividade apostólica, de contínuas viagens pelos cinco continentes, de constante dedicação à Igreja, TIAGO ALBERIONE morre em Roma, no dia 26 de Novembro de 1971 (há 45 anos) com 87 anos de idade, depois de ter recebido a visita privada do Papa. As suas últimas palavras, deixadas como testemunho espiritual são um convite à esperança: «Morro.. rezo por todos. Paraíso»
A Igreja reconheceu as suas virtudes e no dia 25 de Junho de 1996 declarou-o Venerável. A 20 de Dezembro de 2002 foi feita a proclamação oficial do Decreto da sua beatificação, sendo beatificado a 27 de Abril de 2003.
Assim se expressou PAULO VI a respeito de TIAGO ALBERIONE, a 26 de Junho de 1971, aquando de uma audiência do papa aos participantes no segundo Capítulo Geral: «Ei-lo humilde, silencioso, incansável, recolhido nos seus pensamentos, que passam da oração à obra, sempre atento a perscrutar os sinais dos tempos. O nosso Padre ALBERIONE deu à Igreja novos instrumentos para que esta se possa expressar melhor, novos meios para dar vigor e vastidão ao seu apostolado».



João Berchmans, Santo




O seu dia é celebrado em 13 de Agosto, segundo o site www.santiebeati.it


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Este Santo nasceu em Diest, cidade do Brabante, na Bélgica, a 13 de Março de 1599, primogénito dos 5 filhos que tiveram João Carlos Berchmans e Isabel Van Den Hove. O pai tinha-se dedicado na juventude ao cultivo das letras; mas a falta de recursos obrigou-o a deixar os estudos e entregar-se ao ofício de sapateiro e curtidor de peles. Na sua pobreza, tinha o lar BERCHMANS-Van Den Hove o melhor e mais apreciado tesouro: a virtude cristã que se reflectia esplendorosa em todas as  acções da vida.
O jovem matrimónio bendizia ao Senhor pelas belas qualidades que despontavam no primogénito. A sua piedade infantil e cheia de graça encantava todos os que o viam ajoelhado diante duma imagem da Virgem Maria, com as mãozinhas juntas ou passando as contas do Rosário. Logo que teve idade para aprender as primeiras letras, confiaram-no os pais a um bom professor de Diest e, anos mais tarde, em vista do aproveitamento, passaram-no para o colégio dirigido pelo douto e activo mestre Valério Van Stiphout.
Um dia em que JOÂO tinha conseguido magnifico triunfo litetrário, o pai perguntou-lhe: «Que te posso dar em prémio do teu bom comportamento e aplicação?» «Bem o sabes, papá; desejo vestir-me de clérigo e entrar no internato de Nossa Senhora». JOÃO CARLOS, embora precoupado com as suas dificuldades económicas, não se atreveu a negar ao filho tão santa petição e dizendo «Deus nos ajudará», colocou-o nas mãos do piedoso sacerdote PEDRO EMMERICK, director do Internato. O nosso santo, ao ver-se vestido com o hábito clerical e sobretudo ao aproximar-se pela primeira vez a receber Jesus-Hóstia, renovou os seus desejos de preparar-se com vida fervorosa para o sacerdócio, pelo qual suspirava dia e noite. Durante esta época, não tinha limites o seu afecto para com a Rainha do Céu. À sua Mãe Celestial consagrara com voto a açucena da sua virginal pureza, e mais tarde viria a assinar com o próprio sangue o voto de defender a Imaculada Conceição de Maria.
Três anos esteve no Internato de Nossa Senhora, mas nos fins de 1612 a indigência da família agravou-se tanto que JOÃO CARLOS viu-se obrigado a mandar interromper os estudos ao primogénito. Era o momento da prova. Deus Nosso Senhor colocava JOÃO em circunstâncias dificeis para se aquilatar a sua virtude.
Quando o nosso jovem veio a saber da determinação do pai, rompeu em amargo pranto. Contava já treze anos e compreendeu perfeitamente o problema. Ele não podia ser um fardo para a família, mas também não devia renunciar facilmente aos estudos sem os quais lhe seria impossivel chegar ao sacerdócio. E num arranque generoso, decidiu-se por uma solução tão eficaz como heróica: servir de criado a algum sacerdeote e assim, ao mesmo tempo que ajudaria economicamente os pais, frequentaria como externo o seminário.
Primeiro empregou-se em casa do Deão de Diest; mas pouco depois passou para a do Chantre da catedral de Malines, o cónego Froymont. O seu novo género de vida não era nada fácil. Os serviços que devia ao cónego ocupavam-lhe as horas que as aulas lhe deixavam livres, e alguns dias até o impediam de ir ao seminmário. Nestas circunstâncias, aproveitava com rara habilidade todos os momentos que podia para dedicar-se ao estudo. Se acompanhava o seu senhor a alguma visita, levava consigo o livro e, enquanto o cónego despachava os seus assuntos, estuiava ele quanto podia. Nas noites rocurava compensar-se do tempo de estudo não conseguido durante o dia. sentado na cama, passava longas horas estudando, á mortiça luz duma candeia, e evitando qualquer movimento para não despertar o companheiro de quarto. Mais de uma vez o novo dia o surpreendeu com os livros, e então, depois de alcançar novas energias com a oração, apresentava-se contente a receber as incumbências para a jornada. Poucos aspirantes ao sacerdócio terão mostrado vontade tão eficaz na consecução do ideal.
A prova estava vencida. E o Senhor, satisfeito com a fidelidade heróica do servo, pôs o complemento às suas graças, acrescentou à vocação sacerdotal a vocação religiosa. O instrumento que utilizou foi o colégio que, em 1615, fundaram em Malines os jesuitas. O contacto com os seus novos professores e, sobretudo, o conhecimento da vida do então beato LUÍS GONZAGA decidiram, o seu futuro. Requereu-se toda a energia da sua vontade para triunfar da resistêcnia dos pais, mas por fim, a 24 de Setembro, festa da Nossa Senhora das Mercês, JOÃO BERCHMANS entrava no noviciado da Companhia de Jesus em Malines. A sua fisionomia espiritual nesta época descreveu-a o Padre BAUTERS, seu exemplar mestre de noviços. «Logo que entrou na Conmpanhia de Jesus  mostrou-se exemplar de perfeição religiosa... A sua inocência, a sua modéstia, a admirável compostura dos seus modos, a prontidão da sua obediência e a sua contínua união com Deus tinham-no feito semelhante aos anjos».
A 25 de Setembrio de 1618 fez os votos religiosos, e um mês mais tarde empunhou o bordão de peregrino e encaminhou-se com outro religioso para a Cidade Eterna, aonde o enviavam os Superiores para estudar filosofia no Colégio Romano.
Muito cedo notaram os antigos companheiros de LUÍS que o herdeiro de GONZAGA tinha aparecido, mas desta vez menos austero e mais afável; porque esta foi a auréola de santidade de BERCHMANS: a afabilidade e a alegria. O nervo da sua ascética consistiu numa assombrosa fidelidade às suas obrigações. Soube converter o comum em extraordinário e o vulgar em heróico, com base num constante esforço interior. Por este feito humilde de vida comum transfigurada, deslizava a corrente da sua vida mística, adornada com todos esses dons extraordinários que admiramos noutros santos. Os processos falam-nos dos extâses  de BERCHMANS . Em mais de um momento, conheceu por divina revelação os pensamentos alheios, e predisse quando morreria e as terriveis tentações que sofreria na última hora.
O cuidado que JOÃO puinha na virtude não foi obstáculo para o êxito dos estudos. assim sucedeu que, ao terminar o curso filosófico, foi encarregado de defender em público uma série de questões sobtre toda a filosofia. O êxito foi tão brilhante que o Padre PREFEITO dos estudos classificou BERCHMANS como o melhor talento do colégio.
Mas as fagueiras esperanças, fundadas na virtude e no engenho do jovem jesuita, desvaneceram-se rapidamente. Uma progressiva inflamação pulmonar cortou a árvore em flor. BERCHMANS recebeu com indizivel alegria a noticia da gravidade do seu estado. pediu perdão a todos pelas suas faltas, fez solene profissão de fé católica e recebeu o santo Viático com tal devoção que parecia já trasladado para o Céu.
Na sexta-feira, 13 de Agosto de 1621, às oito e meia da manhã, quando os alunos se dirigiam para as aulas, a campainha do Colégio Romano anunciava que o anjo de Diest acabava de adormecer placidamente no Senhor, tendo entre as mãos as Regras da Companhia de Jesus, o Rosário de Maria e o adorável Crucifixo. Contava 22 anos e cinco meses.
Foi canonizado em 1888. Algumas das suas máximas:
«Fazer as coisas comuns de maneira não comum»;
«A minha maior penitência é a vida comum»;
«Antes rebentar do que omitir a observância da menor das minhas regras»;
E no leito de morte:
«Como resplandece o meu Crucifixo»,
 isto é, o «meu» crucifixo participa da Glória  do «Crucifixo» Jesus, a minha situação está inserida na sua




...  e, A i n d a ...




Amatore de Autun, Santo



Il Martirologio Geronimiano il 26 novembre ricorda ad Autun la “depositio sancti Amatoris episcopi” e il 1° maggio ad Auxerre ugualmente la “depositio sancti Amatoris episcopi ”. Poiché nella commemorazione del 26 novembre la voce “episcopi” è omessa nel codice Epternacense e il Geronimiano appare manifestamente mendoso, i Bollandisti, nel commento al Martirologio Romano, esprimono l'opinione che Amatore, vescovo di Autun, non sia mai esistito e che l'autore del Geronimiano abbia per errore scritto Augustoduni in luogo di Autissiodori. Anche il Baronio mostra di credere poco all'esistenza di questo vescovo di Autun. A ciò si aggiunga che la notizia di una sua corrispondenza col papa Silverio (536-37) è leggendaria.

Giovanni Martínez, Beato



Commendatore del convento mercedario di San Giovanni in Fuentedena (Spagna), il Beato Giovanni Martinez, fu uomo di grandissima santità. Con grande intelligenza e molto sapiente nelle decisioni governò lo stesso monastero fino alla morte ed ora per l'eternità esulta nella gloria del Signore.
L'Ordine lo festeggia il 26 novembre.

Magnanzia e Massima, Santas

Quel poco che si sa delle due vergini Magnanzia e Massima, proviene da due fonti non tanto sicure, una ‘Vita’ anonima, anteriore al XII sec. e i “Miracula sancti Germani” di Enrico d’Auxerre.
Enrico racconta che s. Germano d’Auxerre, morì mentre era alla corte imperiale di Ravenna nel 448; il suo corpo fu riportato in Gallia, accompagnato dalle cure e dalle preghiere di cinque vergini, forse italiane, che erano diventate sue discepole: Magnanzia, Palladia, Camilla, Porzia e Massima.
Le prime tre morirono durante il lungo viaggio e sulle loro tombe furono costruite alcune chiese; Enrico d’Auxerre riferisce che al suo tempo (976), folle di pellegrini vi si recavano per tutto l’anno.
A conferma di ciò, esistono in Borgogna le località di Ste-Pallaye (Vermenton) e di Ste-Magnance. La ‘Vita’ racconta che Magnanzia nacque a Civitavecchia, ma si dilunga soprattutto sul modo con cui fu scoperto il posto della sua tomba.
La pietra che ricopriva la sepoltura, serviva abitualmente ai pastori dei dintorni per sedersi e riposare, stranamente questa pietra era calda d’inverno e fresca d’estate. Uno dei tanti pellegrini che si recavano a Ste-Pallaye, una sera si coricò sopra e s’addormentò; in sogno vide le due vergini Magnanzia e Massima che si incontravano e poi si avvicinavano a lui per proteggerlo dagli assalti di un serpente, che effettivamente lo minacciava mentre dormiva.
Per riconoscenza il pellegrino raccontò a tutti il fatto e così fu scoperta anche la tomba. Nacque così il culto per s. Magnanzia, alla cui diffusione contribuirono i monaci di Moutiers-Saint-Jean.
Il bel sepolcro della vergine Magnanzia, che ancora oggi si conserva, risale al XII secolo e i suoi artistici bassorilievi raffigurano le scene della leggenda; per fortuna le reliquie sfuggirono alle distruzioni dei calvinisti e a quelle della Rivoluzione Francese.
Nel 1823 e 1842, furono effettuate due ricognizioni canoniche delle reliquie; santa Magnanzia veniva invocata particolarmente per i fanciulli moribondi, la festa nella diocesi di Sens è il 26 novembre.
Alla stessa data è ricordata la vergine Massima, che secondo la già citata ‘Vita’ proseguì il viaggio accompagnando la salma del santo vescovo Germano fino ad Auxerre, dove poi morì qualche anno dopo, in data imprecisata.
Le sue reliquie erano conservate nel monastero di Auxerre fino al 1567, quando vennero distrutte dai calvinisti. Per il percorso di vita verginale fatto insieme, per il sogno in cui comparvero entrambe a salvare il pellegrino, le sante Magnanzia e Massima, vengono ricordate insieme in tante località francesi.
Sancio de Sant'Arago, Beato



hiamato il guaritore del convento di Santa Maria d'Arguines, il mercedario Beato Sancio de S. Arago, fu esempio di vita cristiana.Famoso per la tante virtù e sopratutto per la grazia delle guarigioni, a lui accorrevano da ogni parte per guarire nel corpo e nell'anima, fino a quando dallo stesso convento migrò all'Eterno Padre.
L'Ordine lo festeggia il 26 novembre.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






Imagem de capa publicada até dia (6-11-2016) 



Imagem de capa, publicada a partir de 7 de Novembro de 2016

Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

Desde 7 de Novembro de 2006, 
entrando pois no Décimo ano de publicação diária 
exceptuando algumas (poucas) interrupções técnicas

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