sábado, 24 de janeiro de 2009

Bênção da Imagem de S. Paulo na Sua Igreja

Imagem de S. Paulo
Escultura de (Ana Carvalho)
Painel de Bento XVI Painel da Diocese do Porto
Placa de inauguração Interior da Igreja
Bispo do Porto e Pároco da Igreja
Interior da Igreja antes das cerimónias (bênção e Celebração Eucaristica)
Bispo do Porto prestes a paramentar-se Interior da Igreja
Caros Amigos:
- (Como NOTA PRéVIA desejo informar que esta "pseudo reportagem" tinha já sido por mim publicada, na noite do passado sábado. Verifiquei, no entanto que estava um bocado "atamancada" e não ficou muito satisfatória, pelo que decidi alterá-la dando-lhe nova redacção e colocando novas fotos, procurando dar-lhes uma ordem lógica. Esclareço que estas fotos foram colhidas por mim próprio, excepto a da imagem de S. Paulo que obtive através do site da autora da escultura, Ana Carvalho.) -
"a César o que é de César !"
A bela imagem de S. Paulo, (na foto acima) está exposta a todos os fiéis, desde hoje dia 24, Sábado, na Igreja da Comunidade de S. Paulo do Viso, onde pelas 19 horas foi inaugurada e benzida pelo Senhor Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, que concelebrou em seguida, a Missa da Conversão de São Paulo com o pároco da Senhora do Porto, Dr. Manuel Correia Fernandes e com os padres Mário Salgueirinho, colaborador da paróquia e da comunidade, Almiro Mendes, pároco de S. Salvador de Ramalde e ainda com o padre secretário do senhor Bispo.
Depois da bênção e ainda antes da celebração eucaristica se iniciar, o Padre Manuel C. Fernandes, fez uma resenha alusiva à colocação da imagem de S. Paulo que teve lugar precisamente hoje, no dia em que se celebra A Conversão de S. Paulo.
A celebração foi animada pelo Grupo Coral de S. Paulo do Viso, e o Grupo Coral da Senhora do Porto que a iniciaram e terminaram com o Hino de S. Paulo, e entoaram todos os cânticos desde o Kyrie, Glória, Ofertório, Santo, Pai Nosso, Comunhão e Cântico final, além dos Salmos e Aleluia nas alturas próprias, acompanhados por quase toda a assembleia presente.
Na homilia, o Senhor Bispo do Porto felicitou a Paróquia por ter conseguido finalmente concretizar o sonho que há longos anos (desde 1983, pelo menos) - data do início de construção desta Igreja, foi manifestado pelo saudoso Padre António Inácio Gomes, fundador desta Comunidade (como já o havia sido em 1964 quando fundou a Paróquia da Senhora do Porto, altura em que também se iniciou o culto num pavilhão pré fabricado, neste mesmo local).
No fim da celebração o Snr. Bispo do Porto deu novamente os parabéns por todas as etapas percorridas pelos paroquianos antigos e actuais da Comunidade de S. Paulo do Viso, fazendo votos para que em breve possam encerrar-se outros capítulos desta história, como seja a renovação da imagem de Nossa Senhora de Fátima que agora passou a estar instalada numa posição superior à que se encontrava e do lado direito do altar, e ainda a colocação duma frase de S. Paulo na "cruz-torre" da Igreja, frase essa também pensada pelo Padre Inácio Gomes e que diz: "COMBATI O BOM COMBATE, TERMINEI A CORRIDA, MANTIVE-ME FIEL".
Finalmente o catequista e salmista Dr. Bernardino Chamusca deu a conhecer um pouco da história desta Comunidade, desde a sua implantação nos idos de 1964 por deliberação de D. Florentino Andrade que encarregou o falecido Padre António Inácio Gomes de fundar esta comunidade até hoje em que se inaugura finalmente a imagem de S. Paulo.
(Dentro em breve, o teor desta intervenção, assim como das outras intervenções efectuadas tanto pelo Senhor D. Manuel Clemente, como pelo Padre Dr. Manuel Correia Fernandes, talvez possam ser aqui publicadas, logo que eu obtenha os respectivos textos, se possível.)
Depois da missa, houve uma pequena recepção (ou copo de água ...) na qual estiveram presentes o Senhor Bispo do Porto e o seu Secretário, o padre Almiro Mendes, o padre Mário Salgueirinho, os Acólitos, catequistas, componentes de ambos os Coros, os elementos que compõem o Conselho Pastoral da Paróquia e os diversos sectores da Comunidade e da Paróquia, além do Presidente da Junta de Ramalde e da Presidente da Assembleia de Ramalde.
O senhor Bispo do Porto pôde apenas permanecer aqui, cerca de uma hora em virtude de ter de se deslocar para Fátima onde terá de estar amanhã, Domingo para participar na celebração nacional da Conversão de S. Paulo que ali vai ter lugar.
Embora eu tenha tentado, através de e-mail, comunicar à Rádio Renascença este evento, para se assim o entendessem, fazer uma referência ou até uma pequena reportagem, não tive qualquer sucesso, talvez devido ao facto de ter feito essa tentativa muito tarde (na passada quita-feira).
É por isso que eu estou aqui a fazer esta "caricatura" de reportagem e aproveitei para publicar estas fotos que pretendem apenas dar uma pequena panorâmica do muito que se passou hoje na "minha" Igreja, da Comunidade de S. Paulo do Viso.
Também quero informar que em próxima mensagem, procurarei fazer um perfil aproximado sobre a Escultora ANA CARVALHO que projectou e consumou esta esplêndida obra e darei a conhecer mais em pormenor a história desta Comunidade de S. Paulo do Viso.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO PARA SEMPRE
E SUA MÃE MARIA SANTISSIMA
António Fonseca
Mais uma Nota:
Não consegui tirar mais nenhumas fotos.
No entanto tenho alguns vídeos que gravei, contendo todos os cânticos e também a Homília e as comunicações feitas pelo Senhor Bispo do Porto, pelo Pde Manuel Fernandes e pelo Dr. Bernardino Chamusca, mas não sei como é que os conseguirei incluir neste Blog.
Talvez alguém me possa ajudar, elucidando-me como é que devo fazer.
Obrigado, desde já.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

2ª CARTA AOS CORÍNTIOS - CAP XII - S. PAULO

12
Uma experiência extraordinária
1É preciso gabar-se? Embora não convenha, vou mencionar as visões e revelações do Senhor. 2Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu. Se estava em seu corpo, não sei; se fora do corpo, não sei, Deus o sabe. 3Sei apenas que esse homem — se no corpo ou fora do corpo não sei; Deus o sabe! — 4foi arrebatado até ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, que não são permitidas ao homem repetir. 5Quanto a esse homem, eu gabar-me-ei; mas quanto a mim, só vou gabar-me das minhas fraquezas. 6Se eu quisesse gabar-me, não seria louco, pois estaria a dizer a verdade. Mas não o faço, a fim de que ninguém tenha de mim conceito superior àquilo que vê em mim ou me ouve dizer.
Na fraqueza manifesta-se a força
7Para que eu não me inchasse de soberba por causa dessas revelações extraordinárias, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me espancar, a fim de que eu não me encha de soberba. 8Por esse motivo, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. 9Ele, porém, respondeu-me: «Basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que a força manifesta todo o seu poder». Portanto, com muito gosto, prefiro gabar-me das minhas fraquezas, para que a força de Cristo habite em mim. 10E é por isso que eu me alegro nas fraquezas, humilhações, necessidades, perseguições e angústias, por causa de Cristo. Pois, quando sou fraco, então é que sou forte.
Características de um Apóstolo
11Procedi como louco! Mas vós é que me forçastes a isso. Mas vós é que me devíeis recomendar. Pois, embora eu não seja coisa alguma, em nada esses «superapóstolos» são superiores a mim. 12De facto, realizaram-se entre vós os sinais do verdadeiro Apóstolo: paciência a toda a prova, sinais, milagres e prodígios. 13O que é que tivestes menos do que as outras Igrejas, se não o facto de que eu não fui pesado para vós? Perdoai-me esta injustiça! 14Estou pronto para ir ter convosco pela terceira vez. E não vos serei pesado, pois o que procuro não são os bens que possuís, mas vós mesmos. Não são os filhos que devem acumular bens para os pais, mas sim os pais para os filhos. 15Quanto a mim, de boa vontade me gastarei e me desgastarei totalmente em vosso favor. Será que dedicando-vos mais amor, serei por causa disso menos amado? 16«Tudo bem», dirão alguns. Eu não vos fui pesado, mas, esperto como sou, conquistei-vos com fraude! 17Acaso vos explorei através de algum daqueles que .... (*)
»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»reflexão««««««««««««««««««««««««««««
12,1-6: Esta experiência talvez seja a base de toda a vida missionária de Paulo. Deve ter acontecido no ano 42, na Síria ou na Cilícia (cf. Act 11,25), cinco anos depois da conversão. Trata-se duma experiência espiritual, em que o Apóstolo contemplou a transcendência divina, que nenhuma palavra humana jamais poderá descrever.
7-10: Não se sabe ao certo ao que Paulo se refere quando fala de «espinho na carne». Trata-se talvez de alguma doença que multiplica as dificuldades da sua vida apostólica. Ele experimenta um paradoxo: é na sua fraqueza que se manifesta a força de Deus.
11-18: As características do verdadeiro apóstolo são: paciência a toda a prova, testemunho dado pela Palavra que se traduz em testemunho prático, acção desinteressada e gratuita, sinceridade e veracidade, dedicação total.
12,19-13,4: As agitações na comunidade agravaram o relaxamento que Paulo já lamentara na primeira carta. Agora está decidido a punir os culpados aplicando as medidas que são comuns em outras Igrejas (cf. Mt 18,16).
13,5-10: O essencial é que os Coríntios se convertam. Depois disso, a ameaça de intervenção com autoridade será apenas uma vaga lembrança. Se eles se converterem, Paulo não terá de usar o seu poder. Os Coríntios parecerão fortes, e Paulo fraco e derrotado, porque os adversários continuarão a dizer que as suas ameaças são puramente verbais. No entanto, ele não busca vitória nem sucesso pessoal; prefere a última hipótese, humilhante para ele, mas gloriosa para os fiéis.
ver http://diocese-porto.pt/ ver http://ecclesia.pt/anopaulino
(*) NOTA: Ao copiar a Carta aos Coríntios do site de http://ecclesia.pt/anopaulino e quando efectuava a sua transcrição para esta minha página, constatei que o último Capítulo ali indicado era o nº 12 relativo à 2ª carta, acima referida (que não está completa, como se verifica pelas (...) que ali coloco). Também no que se refere à "reflexão" verifica-se que vem descrita a referência 13,5.10 que igualmente copiei. O Capítulo XIII realmente não está publicado, pelo que peço as minhas desculpas. Possivelmente estará publicado por lapso noutra Carta. Verei posteriormente quando resolver transcrevê-las.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
António Fonseca

2ª CARTA AOS CORÍNTIOS - CAP XI - S. PAULO

11
Fidelidade ao único Senhor
1Oxalá pudésseis suportar um pouco da minha loucura! É claro que me suportais! 2Sinto por vós um ciúme semelhante ao ciúme de Deus. Eu entregueivos a um único esposo, a Cristo, a quem devo apresentar-vos como virgem pura. 3Receio, porém, que assim como a serpente, com a sua astúcia, seduziu Eva, os vossos pensamentos se corrompam, desviando-se da simplicidade devida a Cristo. 4De facto, se chega alguém e vos prega um Jesus diferente d’Aquele que vos pregámos, ou se vós acolheis um espírito diferente d’Aquele que recebestes, ou um evangelho diverso daquele que abraçastes, vós o suportais de bom grado. 5Todavia, não me considero inferior em coisa alguma a esses «superapóstolos!» 6Ainda que eu não seja hábil no falar, eu sou-o no saber. Em tudo e de todos os modos, já demonstrámos isso.
Acção pastoral desinteressada
7Será que foi um erro meu humilhar-me para vos exaltar, porque vos anunciei gratuitamente o Evangelho de Deus? 8Despojei outras Igrejas, recebendo delas o necessário para viver, a fim de vos servir. 9E quando passei necessidade entre vós, não fui pesado a ninguém, porque os irmãos que vieram da Macedónia supriram às minhas necessidades. Em tudo evitei ser-vos pesado e continuarei a evitá-lo. 10Pela verdade de Cristo que está em mim, declaro que esse título de glória não me será tirado nas regiões da Acaia. 11E porquê? Será porque não vos amo? Deus o sabe!
12O que faço, continuarei a fazê-lo, a fim de tirar qualquer pretexto àqueles que procuram algum para se gabarem dos mesmos títulos que nós temos. 13Esses tais são falsos apóstolos, operários fraudulentos, disfarçados de apóstolos de Cristo. 14E não é de estranhar! O próprio Satanás se disfarça em anjo de luz! 15Por isso, não me surpreendo de que os ministros de Satanás se disfarcem como servidores da justiça. Mas o fim deles corresponderá às suas obras.
Títulos que testemunham
16Repito: que ninguém me considere louco, ou então: que me suportem como louco, a fim de que também eu possa gabar-me um pouco. 17O que vou dizer, não o direi conforme o Senhor, mas como louco, certo de que tenho motivos para me gabar. 18Visto que muitos se gabam dos seus títulos humanos, também eu vou gabar-me. 19Vós, assim tão sensatos, suportais de boa vontade os loucos. 20E suportais que vos escravizem, que vos devorem, que vos despojem, que vos tratem com soberba, que vos esbofeteiem. 21Digo isto para vossa vergonha: até parece que nós é que somos fracos...
Aquilo que outros têm a ousadia de apresentarfalo como loucoeu também tenho.
22São hebreus? Eu também. São israelitas? Eu também. São descendentes de Abraão? Eu também. 23São ministros de Cristo? Falo como louco: eu sou-o muito mais. Muito mais pelas fadigas; muito mais pelas prisões; infinitamente mais pelos açoites; frequentemente em perigo de morte; 24dos judeus recebi cinco vezes os quarenta golpes menos um. 25Fui flagelado três vezes; uma vez fui apedrejado; três vezes naufraguei; passei um dia e uma noite no alto mar. 26Fiz muitas viagens. Sofri perigos nos rios, perigos por parte dos ladrões, perigos por parte dos meus irmãos de raça, perigos por parte dos pagãos, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos por parte dos falsos irmãos. 27Mais ainda: morto de cansaço, muitas noites sem dormir, fome e sede, muitos jejuns, com frio e sem agasalho. 28E isto para não contar o resto: a minha preocupação quotidiana, a atenção que tenho por todas as Igrejas. 29Quem fraqueja, sem que eu também me sinta fraco? Quem cai, sem que eu me sinta com febre?
30Se é preciso gabar-se, é da minha fraqueza que vou gabar-me. 31O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é bendito para sempre, sabe que não minto. 32Em Damasco, o governador do rei Aretas guardava a cidade dos damascenos com a intenção de me prender; 33mas fizeram-me descer de uma janela, ao longo da muralha, dentro de um cesto; e assim eu escapei das mãos dele.
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11,1-6: Como um pai conduz a filha ao noivo para o casamento, Paulo conduziu a comunidade de Corinto a Cristo. Agora ele teme que essa Igreja se deixe seduzir por falsos apóstolos, que apresentam evangelhos diferentes. A imagem do matrimónio exprime intimidade e pertença. Para o Apóstolo, cada comunidade está profundamente ligada a Jesus, seu Senhor único e exclusivo; e ninguém tem o direito de se apoderar de uma comunidade cristã.
7-15: O auxílio financeiro que Paulo recebe destina-se à evangelização e não a ele próprio. Além disso, frequentemente ele prefere exercer o ministério de maneira gratuita, para que não haja críticas ou objecções ao seu único interesse: servir as comunidades sob a sua coordenação. Em Corinto, provia ao seu sustento fabricando tendas (cf. Act 18,3).
16-33: Paulo não abusa da sua autoridade de Apóstolo para se impor às comunidades. Os títulos que apresenta de si próprio, mais do que diplomas que possam dar prestígio pessoal, são as suas lutas, sofrimentos, preocupações e perseguições, pelas quais passou no incansável trabalho de evangelização. A sua compaixão pelos mais fracos recomenda-o acima de todos os «super-apóstolos» que usam os seus títulos para explorar as comunidades por onde passam.
ver http://diocese-porto.pt ver http://ecclesia.pt/anopaulino A seguir Capítulo XII - 2ª carta António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...