domingo, 3 de maio de 2009

ANTONINO (ANTONIO) de Florença, Santo (e outros) - 4-MAIO

Antonino (Antonio) Pierozzi de Florença, Santo
Arcebispo, Maio 4
Antonino (Antonio) Pierozzi de Florencia, Santo
Antonino (Antonio) Pierozzi de Florencia, Santo

Arcebispo

Antonio Pierozzi, chamado Antonino por sua pequena estatura, nasceu em 1389, e era filho de um notário florentino. Desde muito jovem entrou no convento dos Dominicanos, onde foi recebido pelo Beato Juan Dominici, a quem recitou de memória as Decretales de Gracián, para demostrar sua preparação cultural, apesar de ser autodidacta. Do ano 1413, ano de sua ordenação sacerdotal, ao ano 1446, quando foi eleito arcebispo de Florença, ocupou vários cargos na sua Ordem: Vigário, Visitador, Prior em Fiesole, em Roma, em Nápoles e em Florença. A ele se deve o mérito de haver encarregado ao Beato Angelico a tarefa de decorar com frescos o convento de S. Marcos em Florença. Entre tanta actividad maravilha o facto de ter tido tempo para escrever numerosas obras, entre as quais merece uma menção particular a Summa moral, definida “uma grande enciclopédia sistemática do pensamento e da prática da vida cristã”. Em todos os seus escritos se nota a tendência a descartar as “doutrinas sublimes” para deter-se somente no que considerava útil para ele e para os demais. Era um homem prático, sensível aos problemas sociais de seu tempo, desejoso de dar um significado cristão aos novos fermentos humanísticos. O chamavam engenhosamente “Antonino dos conselhos” por sua extraordinária versatilidade no campo religioso, jurídico, político e económico, que o ocupava diariamente em audiências aos numerosos visitantes de toda a classe que iam a apresentar-lhe os seus problemas. Quando ficou vacante a sede episcopal de Florença, o Papa Eugénio IV o nomeou arcebispo, parece que por sugestão do Beato Angelico, que nesse momento estava em Roma fazendo uma obra de arte por encargo do Papa. O primeiro a maravilhar-se, e incluso até a assustar-se perante a inesperada nomeação, foi o humilde frade Antonino, que fugiu a esconder-se em Maremma.

Antonino (Antonio) Pierozzi de Florencia, Santo
Antonino (Antonio) Pierozzi de Florencia, Santo

Sua delicada saúde e os achaques físicos que o acompanharam desde sua juventude, desde que era noviço, não o impediram de desenvolver uma actividade prodigiosa. Ao lombo de mula cavalgava como um humilde frade para visitar todas as paróquias de sua diocese e das sufragânias de Fiesole, Pistoia e Prato. O povo florentino o amava muito, e ele defendeu seus direitos ainda contra o mesmo Cosimo de Medici, de quem era amigo. Humilde e engenhoso, zeloso e bondoso, o bom pastor se entregou em pleno à sua grei até à véspera de sua morte, em 2 de Maio de 1459. Foi canonizado por Adriano VI em 31 de Maio de 1523. Em muitos lugares festejam S. Antonio de Florença em 10 de Maio.
Afra de Brescia, Santa
Mártir, Maio 4
Afra de Brescia, Santa
Afra de Brescia, Santa

Mártir

Uma mártir de que conhecemos muito pouco, que em algumas oportunidades é confundida com Santa Afra de Augusta. A ´paixão´ escrita por autor desconhecido, não dá informação precisa sobre a identidade da santa, mas se assiná-la que é esposa do nobre Italico Brescia. De acordo com o relato, Afra estava no anfiteatro para ver como iam ser torturados Faustino e Giovita, que, fazendo o sinal da cruz travaram a cinco touros selvagens que docilmente se puseram ao pé dos santos.
Vendo tal portento, uns três mil espectadores se converteram ao cristianismo. Entre eles estava Afra, que foi denunciada como cristã ao imperador Adriano e foi condenada ao martirio logo depois da decapitação de Faustino e Giovita. Afra, Faustino e Giovita são os santos padroeiros de Bréscia.
Gregorio Celli, Beato
Religioso, Maio 4
Gregorio Celli, Beato
Gregorio Celli, Beato
O Beato Gregório Calli nasceu em Verucchio, diocese de Rimini, Itália, em 1225. Aos quinze anos vestiu o hábito dos eremitas de Santo Agostinho. Dez anos mais tarde se retirou para a vida eremítica no Monte Carneiro (em Rieti) onde permaneceu até sua morte em 1343. O culto por Gregório Celli começou pouco depois de sua morte e foi confirmado pelo Papa Clemente XIV em 1769.
María Leónia Paradis, Beata
Fundadora, Maio 4
María Leonia Paradis, Beata
María Leonia Paradis, Beata

Fundadora das Irmãzitas da Sagrada Familia

Beata María Leonia Paradis, do germânico, provável variante de Leonila: "a que luta como um leão". Nascida em Acadie, Canadá em 12 de Maio de 1840.
Seus pais foram piedosos cristãos de escassos recursos. Em sua juventude ingressou nas religiosas Marianitas da Cruz.
Realizou trabalhos ao serviço do próximo, em Nova York e Indiana e no colégio canadiense de Memramcook.
Contagiava os outros por seu grande amor a Deus, ao oferecer e realizar os trabalhos mais simples e os sacrifícios implícitos nestas.
Com frequência solicitava: "Senhor, mostra-me teus caminhos", a resposta do Criador não se fez esperar: unida a outras jóvens funda a Congregação das Irmâzitas da Sagrada Família, cujo compromisso é realizar trabalho doméstico em escolas e seminários. Um dos princípios directores das Irmâzitas é encontrar a paz e a alegria na entrega generosa ao serviço do próximo. María Leónia faleceu em Sherbrooke (Quebec, Canadá) em 3 de Maio de 1912. Foi beatificada por João Paulo II em 11 de Setembro de 1984 em Montreal, Canadá.
http://es.catholic.net/SANTORAL NOTA: Há um S. Jacinto no calendário, no dia de hoje, mas nas buscas efectuadas não encontrei nenhum S. Jacinto senão só em 17 de Agosto, o qual seria polaco. AF. Recolha, transcrição e tradução António Fonseca

UM ANO COM SÃO PAULO (13)

CONTINUAÇÃO (13)
Do livro "Um ano com São Paulo" da Editorial Missões - Cucujães, escrito pelo Pde. Januário dos Santos, com os textos bíblicos retirados da BÍBLIA SAGRADA, (tradução dos Monges de Maredsous) e publicado em Junho de 2008, passo a transcrever (com a devida vénia) alguns dos textos dos Actos dos Apóstolos e das Epístolas de S. Paulo, - ali inseridos - desde 19 de Abril:
Dias 6, 7, 8, 9 e 10 de Março A DEFESA DE PAULO - (2) - (Act. 24, 17-23) Não me podem acusar de nada a não ser desta única frase que proferi em voz alta diante do Grande Conselho: - por causa da ressurreição dos mortos é que sou julgado hoje por vós. - Félix adiou a questão para a tratar quando descesse o tribuno Lísias.
17 Depois de muitos anos (de ausência) vim trazer à minha nação esmolas e oferendas (rituais). 18 Nesta ocasião, acharam-me no templo, depois de uma purificação, sem aglomeração e sem tumulto. 19 Viram-me ali uns judeus vindos da Ásia, e estes é que deviam comparecer diante de ti e me acusar, se tivessem alguma queixa contra mim. 20 Ou digam estes aqui que crime terão achado em mim, quando eu compareci diante do Grande Conselho. 21 A não ser esta a única frase que proferi em voz alta no meio deles: "por causa da ressurreiçao dos mortos é que sou julgado hoje diante de vós!" 22 Félix conhecia bem esta religião e, adiando a questão, disse: "Quando descer o tribuno Lísias, então examinarei a fundo a vossa questão. 23 Ordenou ao centurião que o guardasse e o tratasse com brandura, sem proibir que os seus o servissem.
Frase para recordar: Por causa da ressurreição dos mortos é que sou julgado hoje por vós.
COLÓQUIO DE PAULO COM FÉLIX E DRUSILA. CATIVEIRO DE DOIS ANOS (Act. 24, 24-27)
Movido pela curiosidade, Félix, acompanhado por sua mulher Drusila, judia divorciada, quis ouvir Paulo em particular. Mas quando o apóstolo lhes começou a falar em justiça, castidade e juízo futuro, como tinha acontecido em Atenas, disse: "ouvir-te-ei na primeira ocasião". Mesmo assim, chamou-o algumas vezes esperançado de que Paulo lhe daria algum dinheiro.
24 Passados que foram alguns dias, veio Félix com sua mulher Drusila, que era judia. Chamou Paulo e ouviu-o falar da fé em Jesus Cristo. 25 Mas, como Paulo lhe falasse sobre a justiça, a castidade e o juízo futuro, Félix, todo atemorizado, disse-lhe: "Por ora, podes retirar-te. Na primeira ocasião chamar-te-ei." 26 Esperava outrossim, ao mesmo tempo, que Paulo lhe desse algum dinheiro, pelo que o mandava chamar com frequência e se entretinha com ele. 27 Decorridos dois anos, Félix teve por sucessor a Pórcio Festo. Querendo, porém, agradar aos judeus, deixou Paulo na prisão.
Frase para recordar: Paulo falou-lhe de justiça, castidade e juízo futuro.
DIANTE DE FESTO, PAULO APELA PARA CÉSAR (Act 25, 1-6)
Três dias depois de tomar posse do cargo, Festo subiu a Jerusalém onde, a todo o custo, os sumos-sacerdotes e os principais dos judeus queriam que Paulo voltasse a Jerusalém, para lhe armarem uma cilada.
1 Três dias depois da sua chegada à província. Festo subiu de Cesareia a Jerusalém. 2 Aí os sumos-sacerdotes e os judeus mais notáveis foram ter com ele, acusando Paulo, e pediram-lhe, 3 com insistência, como um favor, que o mandasse de volta para Jerusalém. É que queriam armar-lhe uma emboscada para o assassinarem no caminho. 4 Festo, porém, respondeu que Paulo se encontrava detido em Cesareia e que ele mesmo partiria para lá dentro de poucos dias. E acrescentou: 5 "Portanto, os que dentre vós são de prestígio desçam comigo e se houver algum crime nesse homem, acusem-no." 6 Demorou-se entre eles cerca de oito ou dez dias e desceu a Cesareia. No dia seguinte, sentou-se no tribunal e citou Paulo. 7 Assim, que este compareceu, rodearam-no os judeus que tinham descido de Jerusalém e acusaram-no de muitos e graves delitos que não podiam provar.
Frase para recordar: Queriam assassiná-lo no caminho.
PAULO APELA PARA CÉSAR (Act. 25, 7-12) Paulo é acusado de graves delitos e apela para César.
7 Assim, que este compareceu, rodearam-no os judeus que tinham descido de Jerusalém e acusaram-no de muitos e graves delitos que não podiam provar. 8 Paulo alegava em sua defesa: "Em nada tenho pecado contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César!" 9 Mas Festo, querendo agradar aos judeus disse a Paulo: "Queres subir a Jerusalém e ser julgado ali diante de mim?" 10 Paulo, porém, disse: "Estou perante o tribunal de César. É lá que devo ser julgado. Não fiz mal algum aos judeus, como bem sabes. 11 Se lhes tenho feito algum mal ou coisa digna de morte, não recuso morrer. Mas, se nada há daquilo de que estes me acusam, ninguém tem o direito de entregar-me a eles. Apelo para César!" 12 Então Festo conferenciou com os seus assessores e respondeu: "Apelas para César, então irás a César."
Frase para recordar: Em nada tenho pecado contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.
FESTO CONSULTA O REI AGRIPA (Act. 25, 13-22)
O Rei Agripa II, filho de Herodes Agripa e neto de Herodes Magno, que convivia com sua irmã Berenice, desce a Cesareia.
13 Alguns dias depois, o rei Agripa e Berenice desceram a Cesareia para saudar Festo. 14 Como se demorassem ali muitos dias, Festo expôs ao rei o caso de Paulo: "Félix deixou preso aqui um certo homem. 15 Quando estive em Jerusalém, os sumos-sacerdotes e os anciãos dos judeus vieram queixar-se dele pedindo a sua condenação. 16 Respondi-lhes que não era costume dos romanos condenar homem algum, antes de ter confrontado o acusado com os seus acusadores e antes de lhe dar a liberdade de se defender dos crimes que lhe são imputados. 17 Compareceram aqui. E eu, sem demora, logo no dia seguinte, dei audiência e ordenei que conduzissem esse homem. 18 Apresentaram-se os seus acusadores, mas não o acusaram de nenhum dos crimes de que eu suspeitava. 19 Eram só desavenças entre eles a respeito da sua religião, e uma discussão a respeito de um tal Jesus, já morto e que Paulo afirma estar vivo. 20 Vi-me perplexo quanto ao modo de inquirir essas questões e perguntei-lhe se queria ir a Jerusalém e ser ali julgado. 21 Mas, como Paulo apelou para o julgamento do imperador, mandei que fique detido até remetê-lo a César." 22 Agripa disse então a Festo: "Eu também desejava ouvir esse homem." Ao que ele respondeu: "Amanhã o ouvirás."
Frase para recordar: Há uma discussão a respeito de um tal Jesus, já morto, e que Paulo afirma estar vivo.
Recolha e transcrição do livro UM ANO COM SÃO PAULO Pde Januário dos Santos Ed. Editorial Missões Cucujães-2008 António Fonseca

sábado, 2 de maio de 2009

FELIPE, SANTIAGO, Santos (e outros)-3-MAIO

Felipe e Santiago o Menor, Santos Maio 3 Apóstolos, Maio 3
Felipe y Santiago el Menor, Santos
Felipe y Santiago el Menor, Santos

Apóstolos

S. Felipe era originário de Betsaida de Galilea. S. João fala dele várias vezes no Evangelho. Narra que o Senhor Jesus chamou a Felipe no dia seguinte das vocações de S. Pedro e Santo André. Dos Evangelhos se deduz que o Santo respondeu ao chamado do Senhor. Escritores da Igreja primitiva e Eusébio, historiador da Igreja, afirmam que S. Felipe pregou o Evangelho em Frigia e morreu em Hierápolis. Papías, Bispo deste lugar, soube pelas filhas do apóstolo, que a Felipe se atribuía o milagre da ressurreição dum morto. A Santiago se lhe chama "o Menor" para diferenciá-lo do outro apóstolo, Santiago o Maior (que foi martirizado pouco depois da morte de Cristo).
O evangelho diz que era de Caná de Galileia, que seu pai se chamava Alfeu e que era familiar de Nosso Senhor. É chamado "o irmão de Jesus", não porque fosse filho da Virgem Maria, a qual não teve senão um só Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, senão porque na Bíblia se lhe chamam "irmãos" aos que provêem de um mesmo avô: aos primos, tios e sobrinhos (e provavelmente Santiago era "primo" de Jesus, filho de alguma irmã da Santíssima Virgem). Na Biblia Sagrada se lê que Abraão chamava "irmão" a Lot, mas Lot era sobrinho de Abraão. E se lê também que Jacob chamava "irmão" a Labão, mas Labão era tio de Jacob. Assim quer dizer que algum era "irmão" de Jesus não significa que Maria teve mais filhos, mas sim que estes são chamados "irmãos", eram simplesmente familiares: primos, etc. S. Paulo afirma que uma das aparições de Jesus Ressuscitado foi a Santiago. E o livro de Os Actos dos Apóstolos narra como na Igreja de Jerusalém era sumamente estimado este apóstolo. (O chamavam "o bispo de Jerusalém"). S. Paulo conta que ele, a primeira vez que subiu a Jerusalém depois de sua conversão, foi visitar a S. Pedro e não viu a nenhum dos outros apóstolos, senão somente a Santiago. Quando S. Pedro foi libertado por um anjo da prisão, correu até a casa onde se hospedavam os discípulos e deixou-lhe o encargo de "comunicar a Santiago e aos demais", que havia sido libertado e que se ia para outra cidade (Act. 12,17).E o Livro Santo refere que a última vez que S. Paulo foi a Jerusalém, se dirigiu antes de tudo "a visitar a Santiago, e ali em casa dele se reuniram todos os chefes da Igreja de Jerusalém" (Act. 21,15). S. Paulo na carta que escreveu aos Gálatas afirma: "Santiago é, junto com João e Pedro, uma das colunas principais da Igreja". (Por tudo isto se deduz que era muito venerado entre os cristãos).
Quando os apóstolos se reuniram em Jerusalém para o primeiro Concilio ou reunião de todos os chefes da Igreja, foi este apóstolo Santiago o que redigiu a carta que dirigiram a todos os cristãos (Actos 15).
Hegesipo, historiador do século II diz: "Santiago era chamado ‘O Santo’. A gente estava segura de que nunca havia cometido um pecado grave. Jamais comia carne, nem tomava licores. Passava tanto tempo ajoelhado rezando no templo, que ao fim se lhe fizeram calos nos joelhos. Rezava muitas horas adorando a Deus e pedindo perdão ao Senhor pelos pecados do povo. A gente o chamava: ‘O que intercede pelo povo’". Muitissimos judeus creram em Jesus, movidos pelas palavras e o bom exemplo de Santiago. Por isso o Sumo Sacerdote Anás II e os chefes dos judeus, um dia de grande festa e de muita concorrência lhe disseram: "Te rogamos que já que o povo sente por ti grande admiração, te apresentes ante a multidão e lhes digas que Jesus não é o Messías o Redentor". E Santiago se apresentou ante o gentío e lhes disse: "Jesus é o enviado de Deus para salvação dos que queiram salvar-se.E o veremos um dia sobre as nuvens, sentado à direita de Deus". Ao ouvir isto, os chefes dos sacerdotes se encheram de ira e diziam: "Se este homem segue falando, todos os judeus se vão fazer seguidores de Jesus". E o levaram à parte mais alta do templo e desde ali o deixaram cair ao precipício. Santiago não morreu logo e de joelhos, rezava dizendo: "Deus Pai, te rogo que os perdoes porque não sabem o que fazem". O historiador judeu, Flávio Josefo, diz que a Jerusalém chegaram grandes castigos de Deus, por haver assassinado a Santiago que era considerado o homem mais santo de seu tempo.
Este apóstolo redigiu um dos escritos mais agradáveis e proveitosos da Bíblia Sagrada. O que se chama "Carta de Santiago". É uma mensagem formosa e sumamente prático. Oxalá nenhum de nós deixe de lê-la. Se encontra no final da Biblia. Ali diz frases tão importantes como estas: "Se alguém se imagina ser pessoa religiosa e não domina sua língua, se equivoca e sua religião é vã". "Oh ricos: se não compartilharem com o pobre suas riquezas, preparem-se para grandes castigos do céu". "Se algum está triste, que reze. Se algum fica doente, que chamem aos presbíteros e o unjam com o santo óleo, e essa oração lhe aproveitará muito ao doente" (daquí tirou a Igreja o costume de fazer a Unção dos enfermos). A frase mais famosa da Carta de Santiago é esta: "A fé sem obras, está morta".
Santa Cruz Maio 3 Festa, Maio 3
Santa Cruz
Santa Cruz

Festa Maio 3

Etimologicamente significa “o mesmo”. Vem da língua latina. Hoje se celebra em Granada e no mundo o dia da Cruz. Uma preciosa festa popular que arranca desde o dia em que se encontrou a Santa Cruz no ano 326. Quase todas as festas têm uma origem religiosa. Há alguns que na actualidade as querem converter simplesmente em culturais, abandonando seu trajecto religioso. Eusébio de Cesareia foi um grande historiador daqueles tempos. Conta em seus livros que o General Constantino não era crente mas tinha muito respeito aos cristãos por sua paz e o bem que faziam em todos os sítios.
Antes de uma dura batalha contra Majênciochefe de Roma -, teve um sonho em que pôde contemplar uma cruz luminosa e uma voz que lhe dizia:"Com este sinal vencerás"E sem ter a menor dúvida de seu triunfo, pôs em todos os estandartes e bandeiras a cruz. E falando às tropas lhes dizia:"Confio em Cristo em quem crê minha mãe Elena".
Ao ganhar a batalha, chegou bem pronto a ser imperador. Decretó el cese de perseguir a los cristianos y la libertad religiosa. Há, além disso, outros escritores célebres como Santo Ambrósio e João Crisóstomo afirmam que Elena se foi a Jerusalém em busca da Cruz do Senhor. Os arqueólogos se empregaram a fundo a este trabalho. Ao cabo de algum tempo, encontraram três cruzes. ¿Qual era a de Jesus? A resposta a deu uma mulher que estava muito doente. Ao tocá-la, ficou curada. Elena e o bispo de Jerusalém juntamente com muitos crentes, levaram-na em procissão pelas ruas da cidade. A raíz destes acontecimentos se implantou esta festa por todo o orbe cristão. Ultimamente, ao fazer a reforma do calendário litúrgico, há desaparecido como festa.Mas o povo, sempre simples, a segue celebrando. Por exemplo em Granada é festa. Desta forma, mantém viva a tradição. ¡Felicidades a quem celebra hoje esta festa!
Comentários de P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Ventura de Spello, Santo Maio 3 Confessor, Maio 3
Ventura de Spello, Santo
Ventura de SpelloSanto

Confessor Maio 3

Etimologicamente significa “augúrio”. Vem da língua latina. Quando se voltam a abrir as feridas do passado, ¿te atreverías a perdoar incluso áqueles que já não estão nesta terra? ¿Amas só àqueles que te amam? Isto o pode fazer qualquer sem necessidade do Evangelho. Rezar por aqueles que te fazem dano não é qualquer coisa. Foi um confessor do século XIV. É um nome bastante raro no calendário, e procede da Idade Média. Significa “sorte” e se punha para desejá-la ao recém nascido. É mais frequente o nome composto de Boaventura, que o levou ao famoso teólogo franciscano de Bagnoreggio. O mais célebre com este nome viveu na região italiana da Umbría. Morreu mártir em 1250. É possível que por devoção a este santo, o de hoje, na longínqua Spello, recebesse seu nome. Spello se levanta sobre o monte Subasio, entre Assís e Foligno. Era já antiga: onze séculos a suas costas. Aqui nasceu Ventura. Descendia duma família chamada Spellicci. Todavia segue sua genealogia viva na realidade. Ele não foi franciscano, contra do que se pode pensar. Estando em Roma, recebeu o hábito dos “Crucíferos”, uma Ordem que suprimiria mais tarde o Papa Alexandre VI. Ele estudou em Roma, concretamente, no mosteiro da Fontana de Trevi. Todo o mundo o conhecía porque levava uma grande cruz colocada ao peito. Mas nunca explicou que aquela cruz era o símbolo do martírio e do sacrifício. Como era homem de oração e de trabalho para os demais, fundou em sua cidade um albergue para peregrinos. Morreu no ano 1300. ¡Felicidades a quem tenha este nome!
Alexandro I, Santo Maio 3 VI Papa e mártir, Maio 3
Alejandro I, Santo
Alejandro I, Santo

VI Papa

As datas exactas de seu pontificado são objecto de polémica entre os historiadores já que enquanto Duchesne o situa entre 106 e 115, Lightfoot o situa entre 109 e 116. Existe muito pouca evidência histórica deste pontífice. O historiador da Igreja Eusébio de Cesareia, o cita para dizer que seu pontificado durou dez anos, e Ireneo de Lyon o inclui como um dos doze primeiros papas na sua obra Adversus haereses publicada em 180 d.C. A tradição diz que instituiu o uso da água benta, a que havia que juntar sal, para purificar as casas cristãs, e introduziu na eucaristia no pão ázimo e no vinho misturado com água.
Também se diz que sofreu martírio ao ser decapitado junto a S. Evêncio e S. Teódulo, ainda que esta tradição, que data do século V, é objecto de polémica desde que, no século XIX, foram descobertos na vía Nomentana, nas cercanías de Roma, os restos de três pessoas decapitadas e ainda que em princípio se atribuissem a Alexandro I e a seus dois companheiros de martírio e se trasladaram para a igreja de Santa Sabina, o corpo que em princípio se atribuiu a este Papa parece corresponder a outro santo chamado também Alejandro.
Considerado santo pela Igreja Católica, sua festividade se celebra em 3 de Maio. Em 115, no final do pontificado de Alexandre I, como bispo de Roma, Ignácio de Antioquía escreve aos romanos exaltando a dignidade da Igreja de Roma.
Eduardo José Rosaz, Beato
Eduardo José Rosaz, Beato
Eduardo Rosaz, bispo de Susa, membro da Ordem Franciscana Secular desde antes de sua ordenação sacerdotal, fundador da Congregação das «Franciscanas Missionárias de Susa», se distinguiu por sua entrega ao apostolado e por seu zelo pastoral; dedicou grande atenção ao clero, levou vida de pobreza e demostrou um raro amor aos pobres. Edoardo Giuseppe Rosaz nasceu em Susa (Turín, Itália) em 15 de Fevereiro de 1830. Recebeu uma educação cristã sólida e genuína. A causa de sua frágil saúde, seus pais lhe puseram um mestre em casa. Quando tinha dez anos, sua família mudou-se para Turín e então foi enviado ao colégio Gianotti de Saluzzo. Três anos depois morreu seu pai e, no ano seguinte, um irmão. Aos quinze anos voltou com sua família a Susa, onde se rodeou de amigos, escolhendo-os entre os jóvens melhores da cidade. Durante as férias instruía aos meninos nas verdades religiosas. Em 1847 ingressou noseminário. Em 1853 se inscreveu na Terceira Ordem de S. Francisco, cujo ideal e espírito promoveu desde esse momento e a que permaneceu sempre fiel.
Recebeu a ordenação sacerdotal em 10 de Junho de 1854. Sem preocupar-se de trabalhos e moléstias, buscava sempre com alegria o bem espiritual e material dos fieis, e colaborava com zelo e desinteresse no cuidado pastoral, cultivando diversas formas de apostolado: se dedicou com entusiasmo à pregação, à catequese, ao ministério da reconciliação e às obras sociais. Alimentava sua vida espiritual com a oração, a meditação, a missa, a adoração eucarística, e fomentava isto mesmo nas religiosas por ele fundadas, as Franciscanas Missionárias de Susa. Em 1874 foi nomeado reitor do seminário de Susa, em cujo cargo teve como princípio educativo: «firmeza doce e doçura firme», «prevenção melhor que castigo».
Em 26 de Dezembro de 1877 foi nomeado bispo de Susa; recebeu a consagração episcopal em 24 de Fevereiro de 1878 na catedral. Em seu novo cargo se distinguiu por seu zelo, prudência pastoral, abnegação e dinamismo missionário: dedicou grande atenção ao clero, para ele que foi um bom pastor; potenciou o seminário diocesano e visitou várias vezes a diocese, incluso as paróquias mais isoladas. Era amigo íntimo de D. Bosco, a quem viu pela última vez em Turín em 1888.
Morreu na manhã de 3 de Maio de 1903. Foi beatificado por João Paulo II em 14 de Julho de 1991 em Susa.
Emilia Bicchieri, Beata Maio 3 Dominicana, Maio 3
Emilia Bicchieri, Beata
Emilia Bicchieri, Beata
A Beata Emilia Bicchieri nasceu em Vercelli em 1238. Havendo perdido a sua mãeem muito tenra idade, se pôs sob a especial protecção da Mãe de Deus. Não acedeu aos planos de seu pai que a quería casar, e o convenceu para que lhe construisse um convento, o primeiro da ordem regular de terceiras dominicanas, de que se converteu em abadessa com a idade de vinte anos. Havendo sido eleita prioreza contra sua vontade, governou com tacto e habilidade, teve a sabedoria de não ordenar a ninguém o que ela mesma não faria. Chamava a atenção pela frequência com que comungava (algo não comum nesse tempo). Se lhe atribuem muitos êxtases, visões e milagres. Morreu em dia de seu aniversário, em 3 de Maio, com a idade de setenta e cinco anos. Seu culto foi aprovado em 1769. Suas relíquias ssão zelosamente custodiadas na Catedral de Berzelli
Juvenal de Narni, Santo Maio 3 Bispo, Maio 3
Juvenal de Narni, Santo
Juvenal de Narni, Santo
S. Gregório Magno no Diálogo (IV, 12) e na Homiliae in Evangelium, recorda a um bispo de Narni, de nome Juvenal (Giovenale), qualificando-o de mártir. Mas o Lanzoni observa que este pontífice dá o título de mártir ainda aos bispos que não morreram pela fé. O mesmo Gregório recorda o sepulcro de S. Juvenal em Narni. O Martirológio de Floro e de Adone o mencionam com esta indicação: "Natale sancti Juvenalis episcopi et confessoris".
Também existe uma vida de S. Juvenal, escrita depois do SéculoVII, de escasso valor histórico, segundo a qual, era de origem africano e, ordenado pelo Papa Dámaso, foi o primeiro bispo de Narni. Sempre segundo esta via, foi sepultado na porta superior da cidade, sob a via Flaminia, em 7 de agosto de 376.
Se crê que exerceu a medicina antes de ser consagrado bispo de Narni e que salvou a esta povoaçâo da invasão dos sármatas fazendo baixar fogo do céu sobre eles.
Os hagiógrafos não lhe dão o título de mártir, mas sim o de confessor.
O sepulcro de S. Juvenal sobre que foi construído um oratório atribuído a seu sucessor Massimo, foi muto venerado na antiguidade e ainda se conserva na Catedral de Narni. A inscrição não á antiga. O autor da Vida do Papa Virgilio (537-555), eml "Liber Pontificalis" fala de um mosteriro que Belisário fundou perto de Orte, dedicando-o a S. Juvenal.
No século IX, o corpo de S. Juvenal foi transportado a Lucca, junto com os dos santos Casio e Fausta e em seguida foi restituida a Narni. Fossano, diócese pertencente à província de Cuneo, venera a S. Juvenal como seu protector, pretendendo que suas reliquias se conservam ali, mas podem ser as de outro santo do mesmo nome.
http://es.catholic.net/santoral Recolhido, transcrito e traduzido por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...