sábado, 30 de maio de 2009

UM ANO COM SÃO PAULO (35)

Dia 4 de Julho
EXCELÊNCIA DA CARIDADE (1ª Cor. 12, 31; 1ª Cor. 13, 1-3)
O início do capítulo 13 da primeira carta aos Coríntios é uma das mais belas páginas da literatura mundial sobre o Amor. Aqui não se canta o amor humano, eros, mas o amor espiritual, ágape, que o Espírito de Deus infunde na alma do cristão. Do versículo 4 a 7 enumeram-se quinze características do Amor.
 31 - Aspirai aos dons superiores. E agora, ainda vou indicar-vos o caminho mais excelente de todos.
1   Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.
2   Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada.
3   Ainda que distribuisse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria.
Frase para recordar:  
Se não tiver caridade, não sou nada.
Dia 5 de Julho
HINO À CARIDADE  (1ª Cor. 13, 4-13)
4   A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante.
5  Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor.
6   Não se alegra com a injustiça, mas rejubila-se com a verdade.
7   Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8   A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará.
9   A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita.
10  Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.
11  Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.
12  Hoje vemos como num espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte mas então conhecerei totalmente como eu sou conhecido.
13  Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade, as três. A maior delas, porém, é a caridade.
´
Frase para recordar:  
Agora subsistem a fé, a esperança e a caridade, as três. A maior delas, porém, é a caridade.
Dia 6 de Julho
O DOM DA PROFECIA SUPERIOR AO DOM DAS LÍNGUAS  (1ª Cor. 14, 1-5)
A profecia está acima do dom de falar em línguas, porque a profecia contribui para a edificação da comunidade enquanto o dom das línguas, ou glossolalia, é de proveito pessoal. É como falar uma língua desconhecida perante os ouvintes ou um instrumento produzir sons confusos dos quais ninguém pode chegar a uma melodia conhecida.
1   Empenhai-vos em procurar a caridade. Aspirai igualmente aos dons espirituais, mas sobretudo ao da profecia.
2   Aquele que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus: ninguém o entende, pois fala coisas misteriosas, sob a acção do Espírito.
3   Aquele, porém, que profetiza fala aos homens, para edificá-los, exortá-los e consolá-los.
4   Aquele que fala em línguas edifica-se em si mesmo mas o que profetiza, edifica a assembleia.
5   Ora, desejo que todos faleis em línguas, porém, muito mais desejo que profetizeis.  Maior é quem profetiza do que quem fala em línguas a não ser que este as interprete, para que a a assembleia receba edificação.
Dia 7 de Julho
O DOM DA PROFECIA SUPERIOR AO DOM DAS LÍNGUAS  (2) - (1ª Cor. 14, 6-12)
6   Suponhamos, irmãos, que eu fosse ter convosco falando em línguas, de que vos aproveitaria, se a minha palavra não vos desse revelação, nem ciência, nem profecia ou doutrina?
7   É o que se dá com os instrumentos inanimados de música, por exemplo a flauta ou a harpa: se não produzirem sons distintos, como se poderá reconhecer a música tocada?
8   Se a trombeta só der sons confusos, quem se preparará para a batalha?
9   Assim também vós: se a vossa língua, só profere palavras ininteligíveis, como se compreenderá o que dizeis?  Sereis como quem fala ao vento.
10 Há no mundo grande quantidade de línguas e todas são compreensíveis.
11  Porém, se desconhecer o sentido das palavras, serei um estrangeiro para quem me fala e ele será também um estrangeiro para mim.
12  Assim, uma vez que aspirais aos dons espirituais, procurai tê-los em abundância para edificação da Igreja.
Frase para recordar:  
Aspirai a dons espirituais sobretudo ao da profecia.
Dia 8 de Julho
ORAR COM O ESPÍRITO E COM O ENTENDIMENTO  (1ª Cor. 14, 13-19)
Quem fala em línguas peça o dom de as interpretar e de expor o seu conteúdo à assembleia para instruir os outros. Paulo tem o dom das línguas mas, para falar a uma assembleia, ele prefere dizer cinco palavras que todos entendam a dez mil misteriosas que os ouvintes não compreendam.
13  Por isso, quem fala em línguas, peça na oração o dom de as interpretar.
14  Se eu oro em virtude do dom das línguas, o meu espírito ora, mas o meu entendimento fica sem fruto.
15  Então que fazer? Orarei com o espírito, mas orarei também com o entendimento; cantarei com  o espírito, mas cantarei também com  o entendimento.
16  De outra forma, se só renderes graças com o espírito, como dirá "Amén" às tuas acções de graças aquele que ocupar o lugar dos simples?
17  Sem dúvida, as tuas acções de graças podem ser belas, mas o outro não é edificado.
18  Graças a Deus que possuo o dom de línguas superior a todos vós.
19  Mas prefiro falar na asembleia cinco palavras que compreendo, para instruir também os outros, a falar dez mil palavras em línguas.
Frase para recordar:  
Orarei em espírito mas orarei também com o entendimento. 
Do livro
UM ANO COM SÃO PAULO
do Pde Januário dos Santos
Recolha e transcrição de
António Fonseca

sexta-feira, 29 de maio de 2009

JOANA DE ARCO (JOANA D'ARC), SANTA E OUTROS- 30-maio

Joana de Arco, Santa

(Joana d'Arc)

Padroeira de França e Donzela de Orleáns, Maio 30

Padroeira de França e Donzela de Orleáns

Uma jovem de 13 anos, de Domremy (França), chamada Joana de Arco, enquanto rezava na igreja de seu povo, ouviu vozes misteriosas que a convidavam a libertar a França que estava dominada em grande parte pelos ingleses. Quatro anos depois o governador da provincia, a quem Joana de Arco havia contado o que lhe havia sucedido, levou-a onde o Delfim estava em Chinon. Ao falar com o futuro rei Carlos, ela demostrou que conhecía coisas secretíssimas que somente o céu havía podido revelar-lhe. O Delfím, ao princípio, desconfiou mas depois se convenceu de que a jovem era enviada de Deus; então lhe confiou o comando das tropas que sitiavam a Orleáns, e em pouco tempo reconquistaram quase todo o território francés.
O Delfím foi coroado rei de França em Reims, mas, zeloso da popularidade de Joana, pactuou uma trégua com os ingleses. A jovem, convencida de que esta trégua anulava os esforços e as vitórias de seu exército, indignada, recomeçou a luta com os poucos soldados que estavam de seu lado. Numa emboscada caiu prisioneira em mãos do conde de Luxemburgo, que a entregou aos ingleses por um resgate digno de um rei. Agora havia que demonstrar que Joana era uma bruxa, para poder declarar a Carlos VII como usurpador, pois havia chegado a ser rei graças a “diabólicas maquinações de uma herege”. Só os juizes eclesiásticos tinham a autoridade de levar a cabo este processo.
O bispo Cauchon se prestou para esta intriga política. A ilegalidade do processo era tal que Joana de Arco recusou a legitimidade e apelou ao Papa. A heróica jovem, encerrada numa prisão militar contra toda lei eclesiástica, não pôde fazer chegar sua voz a Roma e seus inimigos triunfaram e a condenaram à fogueira. O atroz suplício teve lugar em Rouen em 30 de Maio de 1431. Joana tinha 19 anos. Os actos do processo foram submetidos a revisão entre 1450 e 1456, e com a absolvição da imputada começou um irresistível desenvolvimento de veneração da valente Joana de Arco, por sua fé pura e seu genuino amor pela justiça e a verdade, levados até ao extremo sacrifício. Em 1920 o Papa Bento XV a elevou à honra dos altares. De todas as histórias dos santos, a de Santa Joana de Arco é sem dúvida a mais extraordinária e incrível: uma jovem, camponesa e sem estudos, à cabeça dum exército derrota a um aguerrido exército, derruba fortalezas, coroa a um rei e termina na fogueira. e todo en cuestión de dois anos. Um acontecimento unido à história de toda uma Nação, colorida com fortes tintas patrióticas e místicas.
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Fernando lll, Santo Rei, Maio 30 Fernando lll, Santo

Rei de Castela e Leão. Era filho do rei Afonso IX e primo irmão do rei S. Luis de França. Foi um verdadeiro modelo de governante, de crente, de pai, esposo e amigo. Empreendeu a construção da belíssima catedral de Burgos e de várias catedrais mais e foi o fundador da famosa Universidade de Salamanca. S. Fernando protegeu muito as comunidades religiosas e se esforçou porque os soldados de seu exército recebessem educação na fé. Instaurou o castelhano como idioma oficial da nação e se esmerou para que na sua corte se desse importância à música e ao bom falar literário. Seus enfrentamentos tiveram por fim, libertar a Espanha da escravidão em que a tinham os mouros, e libertar também a religião católica do domínio árabe. Como todos os santos foi mortificado e penitente, e sua maior penitência consistiu em ter que sofrer 24 anos em guerra incessante por defender a pátria e a religião. Em suas cartas se declarava: "Cavaleiro de Jesus Cristo, Servo da Virgem Santíssima, e Alferes do Apóstolo Santiago". O Papa Gregório Nono, o chamou: "Atleta de Cristo", e o Pontífice Inocêncio IV lhe deu o título de "Campeão invicto de Jesus Cristo". Propagava por todas partes a devoção à Santíssima Virgem e nas batalhas levava sempre junto a ele uma imagem de Nossa Senhora. Efazia construir capelas em acção de graças, depois de suas imensas vitórias. Este grande guerreiro logrou libertar da escravidão dos mouros a Ubeda, Córdoba, Murcia, Jaén, Cádiz e Sevilla. Para agradecer a Deus tão grandes vitórias levantou a formosa catedral de Burgos e converteu em templo católico a mesquita dos mouros em Sevilha. Foi canonizado em 1671 pelo Papa Clemente X.

María Celina de la Presentación, Beata

Maria Celina da Apresentação, Beata Maio 30 Clarissa, Maio 30 María Celina de la Presentación, Beata María Celina de la Presentación de la Bienaventurada Virgen María (no século, Jeanne Germaine Castang) nasceu em Nojals, aldeia de Dordoña (França), em 24 de Maio de 1878. Seus pais, Germain Castang e Marie Lafage, humildes camponeses mas testemunhas exemplares do Evangelho, tiveram doze filhos. Foi baptizada no mesmo dia de seu nascimento e posta sob a protecção da Mãe do Senhor. Com a idade de quatro anos, enquanto jogava com seus irmãos, caiu nas águas geladas de um riacho. O acidente lhe causou poliomielite, privando-a do uso da perna ezquerda. Apesar dessa incapacidade, a menina não se fechou em si mesma, mas colaborava nos afazeres domésticos. Frequentou a escola de sua aldeia, dirigida pelas Irmãs de S. José de Aubenas, e se destacou por sua inteligência e jovialidade.

Se integró, además, en las actividades parroquiales. En 1887 la familia, por una grave crisis económica, se vio obligada a abandonar su hermosa casa y trasladarse a vivir en una casucha en el campo. En la situación de indigencia de la familia, Jeanne Germaine, a sus diez años, dando muestras de humildad y disponibilidad, llegó incluso a ir al pueblo a pedir limosna para que sus padres y sus hermanos pudieran comer. Tuvo que abandonar la escuela y dejar de frecuentar diariamente la parroquia, porque le quedaba muy lejos. En febrero de 1891, en el hospital infantil de Burdeos, se sometió a la operación de la pierna. Permaneció cinco meses en este centro de salud, soportando el dolor con «paciencia angélica», como testimoniaron las enfermeras del hospital, Hijas de la Caridad de San Vicente de Paúl. En julio de ese mismo año, aún convaleciente, entró en el Instituto «Nazaret» de Burdeos, dirigido por las Hermanas de Jesús María de Le Dorat, que acogía muchachas con dificultades, para recibir los cuidados que su familia no podía proporcionarles. Fue un período fecundo de su vida, porque allí comenzó a discernir con mayor claridad la voluntad de Dios para ella. El 12 de junio de 1892 recibió, con extraordinaria devoción, la primera Comunión; y en julio sucesivo la Confirmación. Ya entonces daba la impresión de vivir constantemente en la presencia de Dios.

El 29 de diciembre de ese año murió su madre y ocho días después su hermano mayor; por eso, Jeanne Germaine tuvo que encargarse de sus dos hermanas pequeñas, a las que se llevó al Instituto «Nazaret» de Burdeos. Para entonces ya pensaba en consagrarse a Dios. Cuando las religiosas de San José de Aubenas, congregación a la que pertenecía su hermana mayor, acogieron a sus dos hermanas pequeñas, ella por fin pudo llevar adelante su plan de consagración total al Señor. Primero solicitó el ingreso en las clarisas de Burdeos y luego en las Religiosas de Jesús María de Le Dorat, pero no la aceptaron por su cojera y porque aún no tenía quince años. Tuvo que esperar. Por fin, a los 18 años, el 12 de junio de 1896 pudo ingresar como postulante en el cercano monasterio «Ave María» de las clarisas, y el 21 de noviembre de ese mismo año vistió el hábito franciscano, tomando el nombre religioso de María Celina de la Presentación de la Santísima Virgen María.En el convento conservó la actitud de caridad y servicio que la había caracterizado en su familia, y progresó sobre todo en el camino de la humildad, la mortificación y el ocultamiento. Su salud comenzó a empeorar. La enfermedad, que se manifestó en una grave forma de tuberculosis, reveló la grandeza de su fe y la firme voluntad de completar en su frágil cuerpo lo que falta a la Pasión de Cristo. Pocos días antes de su muerte, escribió en su diario: «No te complacen los holocaustos ni las víctimas. ¡Heme aquí! He venido para tomar mi cruz. Me ofrezco como víctima, como Jesús... Hasta ahora he sacrificado todo: afectos, pensamientos... ¿Deberé ser ahora menos generosa? No. ¡Heme aquí! Corta, quema, amputa, haz de mí lo que quieras, con tal de que mi amor a ti aumente siempre más y más. Sólo pido esto». El 30 de mayo de 1897, ciento noventa días después de ingresar en el noviciado, tras emitir la profesión religiosa «in artículo mortis», María Celina entregó su alma a Dios.La beatificó el papa Benedicto XVI, y presidió la ceremonia de la beatificación, celebrada en Burdeos el 16 de septiembre de 2007, el cardenal José Saraiva, Prefecto de la Congregación para las causas de los santos.

Isaac, Santo Mayo 30 Abad y Fundador, Mayo 30
Isaac, Santo Abad y Fundador, Mayo 30 Isaac, Santo

Asceta
Etimológicamente significa “sorridente”. Vem da língua hebraica. Este santo deu un salto capital em sua vida. Passava seus anos felizes como eremita no deserto de Siria. Mas, ante a voz do Imperador, teve que abandonar sua solidão, sua mortificação e sua penitência, para mudar-se para Constantinopla. Ninguém podía imaginar que um eremita pudesse desempenhar o papel que levou a cabo junto do imperador. Se sabe que esta metrópole ficou sem mosteiros por causa de la heresía ariana. E naquel tempo –como ocorre hoje– não se concebía uma vida cultural, moral e religiosa sã sem a existência destes lugares santos.Por isso, o facto fundamental de Isaac consistiu em restaurar os mosteiros.Sua influência neste terreno foi muito grande. Tão é assim que os mones o honravam como a seu pai. Era um asceta exemplar. Mas cometeu o erro de pôr-se contra de S. João Crisóstomo, arcebispo da capital. Arrependido pelo que havia feito, se retirou a um mosteiro, para nunca mais em sua vida imiscuir-se em assuntos políticos e eclesiásticos. Morreu no ano 406.¡Felicidades a quem leve este nome!

Santiago Felipe Bertoni, Beato Mayo 30 Servita, Mayo 30

Santiago Felipe Bertoni, Beato Servita, Mayo 30 Santiago Felipe Bertoni, Beato Se aplicava com sumo interesse ao estudo do ensino evangélico e da sagrada Escritura. Santiago Felipe nasceu em Faenza de pais virtuosos e de modesta condição, chamados Miserino da Cella e Dominga. Ele antes de abraçar a vida religiosa, se chamava Andrés. Acometido de ataques epilépticos com a idade de dois anos, o pai fez voto, se o filho se curasse, de consagrá-lo ao Senhor como frade.

Andrés desde tierna edad acudía con frecuencia a la iglesia. No se entregaba a los juegos y diversiones propios de su edad. Por temperamento fue más bien tímido y retraído y aficionado a la soledad.En torno a los nueve años, el padre, en cumplimiento de su voto, lo agregó a la Orden de los Siervos de la Bienaventurada Virgen María. En esta nueva vida recibió el nombre de fray Santiago Felipe. Una vez iniciado en la vida religiosa, siendo aún niño, empezó a sobresalir por la obediencia y exacta observancia de la Regla; llegado a la edad adulta practicaba a menudo ayunos y vigilias. Se aplicaba con sumo interés al estudio de las enseñanzas evangélicas y de la sagrada Escritura. Parece que su alimento era la lectura asidua de la vida de los santos Padres y de los ejemplos de castidad, de obediencia, de humildad, de los santos. Desde muy joven se dedicó con tanto esmero a los estudios literarios, que logró comprender con facilidad y exactitud las obras de autores cristianos y latinos de más fama. Conocía a la perfección las ceremonias rituales de la Iglesia y de la Orden y las rúbricas del breviario, y las observaba cuidadosamente. Cubrió algunos cargos conventuales con plena satisfacción de los frailes. Era, en efecto, de temperamento afable, manso y servicial. Nunca se le vio alterado o airado. Cuando alguien lo ofendía, soportaba con ánimo sereno las injurias; él, por su parte, nunca ofendía a nadie. Fue siempre parco en el hablar: no sólo evitaba las palabras inconvenientes, sino también las inútiles; si alguna vez conversando, escuchaba expresiones obscenas, se le ensombrecía el rostro, corregía al importuno con breve admonición , y se alejaba.Ordenado sacerdote, celebraba los divinos misterios con devoción y veneración incomparables, hasta llegar a derramar lágrimas; ninguno como él contemplaba tan profundamente el misterio de la cruz cuando tenía entre las manos el Cuerpo de Cristo. Fue enemigo declarado del ocio, al que llamaba receptáculo de todos los vicios. Se reunía con los demás frailes para la celebración y el canto de la oración coral; el tiempo que le quedaba lo pasaba en la celda ocupado en la oración o en la lectura; a veces recreaba su mente con trabajos manuales de bordado o taraceado: siempre estaba ocupado en algo. Paseaba por los corredores casi siempre solo, meditabundo y cabizbajo. Leía con avidez los libros sagrados y las obras de san Jerónimo, en especial se enfrascaba con la lectura del opúsculo [del Pseudo Eusebio] sobre la muerte de este santo. Llegó un momento en que ya sólo pensaba en las realidades eternas y se alimentaba más de las cosas celestiales que de los manjares corporales, puesto que comía una sola vez al día y se contentaba con un alimento parco y frugal; pero cuando lo llamaba el superior comía lo que estaba preparado para toda la comunidad. Los viernes, en memoria de la pasión del Señor, llevaba un cilicio y comía solo verduras.Nada rehuía tanto como las alabanzas: aunque todos lo tenían en gran aprecio, fue más estimado de Dios que de los hombres. A ejemplo del Salvador, quiso ser tenido en nada y despreciado: lo que más deseaba en su interior era agradar a Dios, su Padre y creador, y seguir las huellas de nuestro Redentor. Pasó los últimos días de su vida enfermo; ´le no lo decía, pero en su semblante se manifestaba su precario estado; en efecto, cuando le preguntaban cómo se encontraba, siempre respondía: “Bien, porque así lo quiere el Señor”. Nunca se impacientó ni se quejó, ni siquiera al afrontar la muerte, y esa conducta observó toda su vida. Aunque estaba enfermo, no guardaba cama, sino que iba de un lado para otro. La vigilia de su muerte asistió al coro con los demás frailes para el canto de maitines; el día anterior por la mañana había celebrado la misa.La tarde anterior al día de su muerte visitó a cada uno de los frailes para pedirles humildemente perdón y para que lo recordaran en sus oraciones del días siguiente. Porque estaba convencido que se acercaba su fin.A la edad de veinticinco años tornó victorioso a la patria celestial, el veinticinco de mayo hacía las tres de la tarde: era el domingo de la santísima Trinidad. Su estatura era algo más que mediana; era tan macilento que su piel estaba adherida a los huesos; tenía el rostro afilado, la nariz algo larga, los ojos hundidos, el cuello erguido, los dedos alargados; su tez era notablemente pálida. http://es.catholic.net/santoral Recolha, transcrição e tradução parcial António Fonseca

MISSÃO 2010

Dia 28 de Maio de 2009
Nas instalações do auditório da Casa Diocesana de Vilar, pelas 21,30 horas, com a presença do Senhor Bispo do Porto, D. Manuel Clemente e do restante Episcopado Diocesano e perante uma assistência que encheu por completo o salão, foi efectuada a apresentaçâo do Projecto MISSÃO 2010 para toda a Diocese do Porto.
Não me cabe a mim, evidentemente fazer um relato circunstanciado do que ali aconteceu, mas tão somente me permito efectuar aqui uma pequena referência pessoal a este evento.
Acho que foi uma apresentação muito bem feita, bastante ambiciosa e que creio que na sua maior parte, será exequível, pese embora o facto de muitas paróquias (pelo menos, nas grandes cidades, como Porto nomeadamente)  terem de vir a experimentar decerto muitas dificuldades em conseguir atingir alguns dos objectivos explanados pelos diversos Secretariados Diocesanos para os diferentes meses do ano (exceptuando evidentemente Julho e AgoNegritosto) ou até para o ano inteiro,Itálico em virtude da faixa etária em que se encontra a maioria dos paroquianos (católicos praticantes), estar bastante envelhecida.
Por sua vez, também alguns dos Movimentos, como Conferências Vicentinas - e digo-o com conhecimento de causa, pois sou Presidente duma, - não dispõem de meios estruturais humanos ou tecnicamente viáveis para se integrarem numa Missão como a que é proposta.
No entanto, pessoalmente a minha disponibilidade é quase total para, eventualmente ao longo dos meses de 2010 (assim Deus permita que eu lá chegue - completo 70 anos, em Fevereiro...) poder participar senão em todas, pelo menos em algumas das actividades que se irão desenvolver na Missão que em boa hora, o senhor Bispo do Porto, D. Manuel Clemente decidiu propor a todos nós.
Tenho em meu poder a Convocatória para a Missão 2010 e vou procurar dar algumas sugestões para aumentar o leque de realizações a integrar o programa para a Nova Evangelização, se assim for entendido.
Em breve darei notícias, se Deus quiser.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
LOUVADA SEJA SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA, 
POR TODOS OS SÉCULOS DOS SÉCULOS. AMÉN.
Antonio Fonseca
Antes de terminar, ouso transcrever aqui a Oração a Nossa Senhora da Assunção, Padroeira da Cidade do Porto, que foi lida por D. Manuel Clemente e por toda a assistência que estava presente na Reunião ontem efectuada:
SANTA MARIA, MÃE DE CRISTO E MÃE DA IGREJA, que com o título da Vossa gloriosa Assunção sois a bendita Padroeira da Diocese do Porto
Nós Vos consagramos a Missão 2010, pois só convosco a conseguiremos realizar, ó Cheia de Graça. Foi em Vós que a graça divina renovou o mundo, pela incarnação de Cristo, novo Adão, humanidade refeita e concluída na filiação divina. Por isso, é como Vós que O devemos acolher e é como Vós que O devemos apresentar aos nossos contemporâneos.
Assim que O concebestes por graça do Espírito e aceitação vossa, logo O levastes a Isabel, em cujo ventre João Baptista representava toda a expectativa do povo antigo. E, ao Menino que de Vós nasceu, logo O apresentastes aos pastores e aos magos, assim correspondendo às esperanças dos pobres e às buscas dos sábios.
Anos depois O reencontrastes no templo, para ouvirdes d'Ele aquelas palavras imensas que guardastes no coração. Na hora da Cruz O acompanhastes também, aí nos recebendo a todos como filhos, naquele discípulo que Jesus Vos confiou. No Pentecostes do Espírito lá estáveis no Cenáculo, inaugurando a missão que agora queremos prolongar. Pela vossa gloriosa Assunção, ó Senhora nossa, participais inteiramente da ressurreição de Cristo, com Ele nos impelindo ao anúncio do Evangelho.
Em Caná da Galileia, quando perigavam a convivência e a alegria, enviaste-nos ao vosso Filho, com palavras que perduram sempre: "Fazei o que Ele vos disser!". Inspirai-nos agora, ó Sede da Sabedoria, para sabermos em cada comunidade cristã e na Diocese toda discernir pela Palavra de Deus e na oração persistente a acção oportuna e maneira certa, para que a vida se reencontre e alargue, em partilha e festa.
Convosco, Senhora da Assunção, a Diocese do Porto concluirá a primeira década deste século. Convosco continuará a viver e a trabalhar, na missão permanente que Cristo nos confia. Em cada um dos nossos templos figurais sempre Vós, com as inúmeras invocações que a piedade cristã Vos atribuiu, como é próprio da ternura filial e da Vossa inesgotável verdade.
Estai então connosco, para que a luz e a caridade do vosso Filho, em Vós inteiramente manifestadas, rebrilhem nas nossas comunidades e famílias, para chegarem mais longe e mais profundamente à sociedade inteira.
Fazei-nos cumprir a vontade de Deus Pai, como Vos foi revelada: acolher a Cristo e levá-Lo a todos, com a graça e a força do Espírito. Fazei-nos participar do vosso "sim". Sim a Deus, no cumprimento dos seus desígnios para o tempo presente. Sim aos outros, oferecendo-lhes Cristo, palavra de esperança, dádiva de paz e vida do mundo.
Ámen!
Contribuição de
António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...