quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Transfiguração de Jesus – Santos (e outros) – 6 de Agosto

 

Transfiguração de Jesus
Festa, nosso Senhor

Mostrou sua glória a três de seus apóstolos no monte Tabor, Agosto 6

Transfiguración de Jesús

Transfiguração de Jesus

Se celebra um momento muito especial da vida de Jesus: quando mostrou sua glória a três de seus apóstolos. Nos deixou um exemplo sensível da glória que nos espera no céu.

Um pouco de história

Jesus se transfigurou no monte Tabor, que se se encontra na Baixa Galileia, a 588 metros sobre o nível do mar.
Este acontecimento teve lugar, aproximadamente, um ano antes da Paixão de Cristo.
Jesus convidou à sua Transfiguração a
Pedro, Santiago e João. A eles lhes deu esta prenda, este dom.
Esta teve lugar enquanto Jesus orava, porque na oração é quando Deus se faz presente. Os apóstolos vieram a Jesus com um resplendor que quase não se pode descrever com palavras: seu rosto brilhava como o sol e seus vestidos eram resplandecentes como a luz.
Pedro queria fazer três tendas para ficarem aí. Não lhe fazia falta nada, pois estava plenamente feliz, gozando um antecipação do céu. Estava em presença de Deus, vendo-o como era e ele tinha querido ficar aí para sempre.
Os personagens que falavam com Jesus eram Moisés e Elias. Moisés foi o que recebeu a Lei de Deus no Sinai para o povo de Israel. Representa a Lei. Elias, por seu lado, é o pai dos profetas. Moisés e Elias são, portanto, os representantes da lei e dos profetas, respectivamente, que vêem a dar testemunho de Jesus, que é o cumprimento de tudo o que dizem a lei e os profetas.
Eles falavam da morte de Jesus, porque falar da morte de Jesus é falar de seu amor, é falar da salvação de todos os homens. Precisamente, Jesus transfigurado significa amor e salvação.

Transfiguración de Jesús

Transfiguração de Jesus

Seis dias antes do dia da Transfiguração, Jesús lhes havia falado acerca de sua Paixão, Morte e Ressurreição, mas eles não haviam entendido a que se referia. Lhes havia dito, também, que alguns dos apóstolos veriam a glória de Deus antes de morrer.
Pedro, Santiago e João experimentaram o que é o Céu. Depois deles, Deus há escolhido a outros santos para que compartilhassem esta experiência antes de morrer:
Santa Teresa de Ávila, São João da Cruz, Santa Teresinha do Menino Jesus e São Paulo, entre outros. Todos eles gozaram de graças especiais que Deus quis dar-lhes e seu testemunho nos serve para proporcionar-nos uma pequena ideia do maravilhoso que é o Céu.
Santa Teresinha explicava que é sentir-se “como um passarinho que contempla a luz do Sol, sem que sua luz o fira.”

¿Que nos ensina este acontecimento?

  • Nos ensina a seguir adiante aqui na terra ainda que tenhamos que sofrer, com a esperança de que Ele nos espera com sua glória no Céu e que vale a pena qualquer sofrimento para o alcançar.
  • A entender que o sofrimento, quando se oferece a Deus, se converte em sacrifício e assim, este tem o poder de salvar as almas. Jesus sofreu e assim se desprendeu de sua vida para salvarmos a todos os homens.
    . A valorizar a oração, já que Jesus constantemente orava com o Pai.
  • A entender que o Céu é algo que há que ganhar com os detalhes da vida de todos os dias.
  • A viver o mandamento que Ele nos deixou: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”.
    Haverá um juízo final que se baseará no amor, quer dizer, enquanto tenhamos amado ou deixado de amar aos demais.
    Deus da sua graça através da oração e os sacramentos. Sua graça pode suprir todas nossas debilidades.

  • Consulta também Transfiguração de Jesús de Jesús Martí Ballester
  • Justo e Pastor, Santos
    Mártires, Agosto 6

    Crianças Mártires

    Martirológio Romano: Em Compluto (hoje Alcalá de Henares), na Hispânia Cartaginense, santos mártires Justo e Pastor. Todavia crianças, correram voluntariamente ao martírio, abandonando na escola suas tabelinhas de escolar e, detidos por ordem do juiz e imediatamente açoitados, animándo-se e exortando-se mutuamente foram degolados por seu amor a Cristo (304).
    Convenceram os da tetrarquia a Diocleciano que os verdadeiros inimigos a exterminar do Império eram os que se professavam cristãos e que já estavam por todas partes.Foram capazes de convencê-lo porque havia dados que de nenhum modo necessitavam provar-se por sua evidência: os cristãos não davam culto aos deuses romanos, se mostravam ausentes no circo e punham autêntico reparo a ver-se nas termas; seu matrimónio lhes dura para toda a vida e aos filhos concebidos não os expõem jamais à morte; compartilham o pão e as casas, mas não a cama. Estas coisas poderiam perdoar-se-lhes porque são honestas, mas realizam estranhas práticas religiosas só acessíveis aos iniciados e como não cedem na adoração aos deuses dando-lhes incenso, e como adoram a um Cristo ou Cresto mais que a sua própria vida são uma força potencial imensa que pode voltar-se contra o Império se se o propusessem. São fanáticos que escapam à influência e autoridade do César e é precisa sua destruição. O César Galerio há triunfado em seu intento exterminador. Decretos e mais decretos promulga Diocleciano que está representado por seu governador o prefeito Daciano no extremo ocidental do Império. A perseguição se há desatado forte e cruel desde os Pirenéus até ao sul, deixando um rasto de sangue cristão: Vicente, Eulália, tantos e tantos. Também os meninos Justo e Pastor.
    Prudencio, que em seu Peristefhanon cantará a glória dos mártires e das cidades que os possuíram, inclui aos dois meninos mártires entre os que formam sua coroa, afirmando que são a "glória para Alcalá"; logo serão mencionados por Venâncio Fortunato e estarão presentes com veneração nos Santorais e Calendários visigóticos com S. Isidoro em sua obra De viris Illustribus e santo Ildefonso que retoca, em apêndice, o diálogo entre os irmãos; também na liturgia Moçárabe aparecem seus nomes ao celebrar as festas, e são cantados pela literatura posterior como no soneto de Lope: "Dois cordeiros ao céu sacrifica, primícias já de inumeráveis santos". Chegam com o tempo a ser nomeados Justo e Pastor os Padroeiros de Alcalá e de toda a arquidiocese de Madrid.
    As actas são tardias, não autênticas e nada credíveis. Só recolhem a tradição oral dos feitos transmitidos ao longo das gerações; um autor anónimo os põe por escrito adaptando-os às necessidades de seus destinatários ou inventando-os para dar uma boa catequese apresentando-os adornados com elementos estéticos mais ou menos plausíveis.
    Só sabemos de Justo e Pastor que eram dois meninos, como de sete e nove anos, e que morreram degolados por apresentar-se espontaneamente ante Daciano, manifestando sua condição de discípulos de Cristo; sofreram martírio os dois irmãos ao ser degolados provavelmente fora da cidade chamada então Complutum e agora Alcalá de Henares.
    Não quis Asturio, o bispo de Toledo, deixar já a cidade complutense depois do resgate de seus restos. Assim chegou Complutum a ser sede episcopal e o seu bispo primeiro. Ali mesmo edificou em sua honra a primeira basílica.
    Cedo se difundiu seu culto a toda a pele de todo o cristão e incluso mais além dos Pirenéus; de facto, ele que em Barcelona se pusesse a diocese recém erigida sob sua invocação, lá pelo século IV, é um testemunho bem claro de como se comentou o sucesso da morte dos intrépidos inocentes, de quanto estimulou seu exemplo a ser leais à fé e onde se situa o termo ou medida do amor a Jesus Cristo para não dizer nunca "basta" a suas exigências.
    Em 1567, S. Pio V promulgou uma bula papal, em que ordenava que fossem trasladadas parte das relíquias dos santos Justo e Pastor desde Huesca a Alcalá de Henares, cidade de seu nascimento e martírio. Em Novembro desse mesmo ano, Felipe II e seu filho o príncipe Carlos, enviaram uma carta cada um dirigida ao Bispo de Huesca para que cumprisse com o ordenado pelo Papa. Assim foi, como parte das relíquias dos santos Justo e Pastor, foram remetidas à cidade de Alcalá de Henares de que são padroeiros os "Santos Niños".

     

    Octaviano, Beato
    Bispo, Agosto 6

    Bispo

    Martirológio Romano: Em Savona, da Ligúria, beato Octaviano, bispo e irmão do papa Calixto II, que tanto no claustro como na cátedra buscou com afinco servir a Deus e aos irmãos (1132).
    Etimologia: Octaviano = do oitavo dia. Vem da língua latina.
    Octaviano
    morreu em Ligúria em 1132. Era nada menos que filho de Guillermo II, rei de Borgonha. Seu irmão chegou a ser Papa com o nome de Calixto II. Outro irmão foi o arcebispo de Besançon.
    Toda a ilusão que o animava em seu puro coração era a de ser monge de Cluny.
    O pai, sem embargo, que o havia reservado para que fosse seu sucessor, o enviou a estudar à universidade de Bolonha.
    Era um jovem muito inteligente. Ao terminar seus brilhantes estudos, se converteu em professor.
    Guillermo via que sua morte se acercava.
    Então enviou mensageiros para que seu filho voltasse. Quando chegaram, seu pai já havia morrido.
    Graças a esta morte, dolorosa mas esperada, ele pôde seguir livremente sua vocação com tal de que os seus não pusessem dificuldades.
    Ao não encontrá-las, ele entrou na abadia de S. Pedro em que viveu por espaço de quarenta e dois anos, entregue à oração e ao estudo da Palavra de Deus.
    Era uma pessoa muito sociável e com uns talentos apropriados para tratar a todo o mundo como se merecia.
    Pôde conquistar as honras mais altas, e, em verdade, se apresentaram muitas vezes. Jamais, sem embargo, as aceitou en sua alma.
    O que ele sentia realmente era a humildade de Jesus feita carne nele mesmo.
    Vinte meses antes de sua morte, teve que presidir à diocese de Savone porque não havia candidato. Durante este tempo realizou vários milagres, o primeiro dos quais foi a reforma dos canónicos. Privou-os de suas prebendas enquanto não mudaram de conduta.
    ¡Felicidades a quem leve este nome!

    Comentários al P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

    Carlos López Vidal, Beato
    Mártir, Agosto 6

    Sacristão Mártir

    Martirológio Romano: Nas cercanias de Gandía, em Valência, em Espanha, beato Carlos López Vidal, mártir, que em tempo de perseguição da fé alcançou a glória celestial (1936).
    Carlos López Vidal, laico fiel, nasce em 15 de Novembro de 1894 em Gandía (Valência) e fez seus estudos no colégio esculápio daquela localidade.
    Era sacristão na Colegiata de Gandía e contraiu matrimónio com Rosa Tarasona Ribanocha.
    Era um homem de fé e de vida orante como parte de seu exercício de virtudes cristãs. Foi membro de algumas associações de apostolado.
    Encarcerado em Agosto de 1936 foi martirizado até morrer, na Pedrera de Gandía, suas últimas palavras foram: "Viva Cristo Rei".
    Foi beatificado, junto a outros
    232 mártires espanhóis, em 11 de Março de 2001 por S.S. João Paulo II.

    María Francisca de Jesús (Ana María Rubatto), Beata
    Fundadora, Agosto 6

    Fundadora do Instituto das
    Irmãs Terceiras Capuchinhas

    Martirológio Romano: Em Montevideo, de Uruguai, beata María Francisca de Jesús (Ana María) Rubatto, virgem, que na cidade de Loano, perto de Savona, em Itália, fundou o Instituto das Irmãs Terceiras Capuchinhas e, havendo-se mudado para a América Latina, pôs todo seu empenho no serviço aos pobres (1904).
    María Francisca de Jesus (no século, Ana María Rubatto) nasceu em Carmagnola (Turim) em 14 de Fevereiro de 1844. Quando tinha quatro anos, ficou órfã de pai. Aos dezanove anos perdeu a sua mãe, após o que foi a viver a Turim. Dotada de uma grande inteligência, ainda que não tivesse estudos alcançou um grau notável de cultura, que harmonizou constantemente com la vida prática. Cultivou desde pequena una profunda espiritualidade. Em la capital piemontesa entrou al serviço de la nobre Mariana Scoffone, de la que fue dama de companhia e colaboradora en la administração de se ingente património desde 1864 hasta 1882. Durante esses anos Ana María se dedicou a las obras de caridade, a la ensino del catecismo a los crianças, e a la visita a los enfermos del Cottolengo e a los abandonados. Em el verão de 1883 se trasladou a Loano. Um dia, al Sair de la igreja, olhou lamentos e chorou: una pedra se havia caído de la construção e havia ferido en la cabeça a um jovenzinho peão. Ana María socorreu al jovem, lavou e curou la ferida e, depois de dar-lhe el equivalente a dos dias de trabalho, lo enviou a casa para que se recuperara. La construção devia albergar a una comunidade feminina, para la qual se estava buscando una directora: el padre capuchinho Angélico de Sestri Ponente, que apoiava esta iniciativa, pensou que Ana María Rubatto podia ocupar el cargo de directora.
    Visitou el hábito religioso junto com outras cinco jovens el 23 de Janeiro de 1885. Cambiou sua nome por el de soror María Francisca de Jesús. Se converteu, por mandato del bispo diocesano, en superiora, mas sobre todo en madre e formadora. Foi este el inicio del «instituto de las Hermanas Capuchinhas de la Madre Rubatto» [logo, Terceiras o Hermanas Capuchinhas de Loano]. Três anos depois, el instituto começou a dilatar-se: Génova-Voltri, Sanremo, Génova-Centro... Em 1892 fundou en Montevideo. Seguiu la fundação en Uruguai e Argentina. Sete vezes atravessou la fundadora el oceano para estar al lado de las irmãs en los dos continentes. Abriu dezoito casas en los vinte anos de seu governo. Durante los oito anos que durou en total sua estancia en América, foram incontáveis los viajes de Uruguai a Argentina e de una casa a outra. Fundou também en Alto Alegre en 1899, mas 18 meses más tarde las religiosas foram assassinadas com los missionários capuchinhos e muitos fieis.
    Depois de organizar las casas de Itália, viajou a América para lo que ia a ser una visita pastoral de poucas semanas, mas que en realidade se prolongou por más de um ano. Ali, en Montevideo, la surpreendeu la morte el 6 de Agosto de 1904. Juan Pablo la beatificou el 10 de Outubro de 1993.

    Mateo de Bascio, Beato
    Fundador, Agosto 6

    Fundador da Ordem de Frades
    Capuchinhos Menores

    Foi fundador e primeiro superior geral da ordem dos frades capuchinhos menores, o ramo principal que se dedicou à Reforma da Observância. Nasceu em 1495 em Bascio na Diocese de Montefeltro no Ducado de Urbino. Morreu em Veneza em 1552. Quando tinha 17 anos de idade entrou na ordem dos Observantes de Montefiorentino. Em 1525 era sacerdote e missionário sendo também membro da Província Reformada de Ancona.
    Motivado pela necessidade que sentia por reformar-se, a qual era comum em toda a família franciscana, resolveu em 1525 no ano do jubileu, principiar com uma vida mais austera escolhendo para o efeito um estilo mais parecido ao de São Francisco.O Papa Clemente VII lhe aprovou seu requerimento e por meio do mesmo lhe permitiu pregar em qualquer lugar e ter seguidores. Alguns dos membros da observância pediram a permissão para unir-se a Mateo, e em 3 de Julho de 1528 o Papa decretou a Bula “Religionis zelus”, por meio da qual a nova reforma era aprovada e colocada na jurisdição nominal dos Conventuais. O nome “Capuchinho” foi dado pela gente aos novos monges franciscanos e logo adoptado oficialmente, nos decretos pontificais os seguidores de Bassi utilizaram vários estilos na  expressão “Capucini”,  “Capuciati”, “Capulati” e “Irmãos da Observância Capucinorum”.
    Em Abril de 1529 la ordem teve sua primeira seccional em Albacina onde Mateo de Bacci foi eleito por aclamação vigário geral. Se elaborou um código a maneira de constituição que servia de base à reforma. Sem embargo, o humilde fundador não manteve seu cargo por muito tempo. Depois de visitar uns povoados desejou voltar a ter sua carreira apostólica e talvez também influído pelo facto de sentir-se sem maior poder contra as dificuldades que se geravam por parte de problemas com os discípulos, renunciou a seu posto.
    Desde entonces no tomó parte en el gobierno de la orden. Aproximadamente en el año 1537 decidió retornar a la obediencia de los Observantes aún con el temor de incurrir en alguna censura eclesiástica. En diferentes oportunidades y diferentes épocas habrían obtenido bulas y decretos contra la nueva reforma. Bacci predicó en todo el país de Italia y parte de Alemania.
    Murió en Venecia en medio de sus labores y fue enterrado en la Iglesia de los Observantes de esa ciudad en presencia de una vasta concurrencia que había llegado al lugar atraída por su reputación como un santo. El siguiente texto de Arthur du Monstier se puede leer el Martirologio Franciscano y dice: “allí murió en Venecia el Santo Mateo, confesor, fundador de la congregación de los capuchinos. Sus continuos ayunos, vigilias y oraciones, su gran pobreza y ardiente celo por las almas, le confirieron una santidad extraordinaria y el don de los milagros hace que su memoria sea gloriosa”.

    Hormisdas, Santo
    LII Papa, Agosto 6

    LII Papa

    Martirológio Romano: Em Roma, na basílica de S. Pedro, sepultura de S. Hormisdas, Papa. Abandeirado da paz, conseguiu acabar com o cisma de Acácio no Oriente, e no Ocidente fez que se respeitassem religiosamente pelos novos povos os direitos da Igreja (523).
    Originário da Campania, era um diácono de Roma, viúvo, cujo filho São Silvério havia de cingir também a tiara pontifícia. 
    No ano 514, Hormisdas foi eleito Papa. Teve que consagrar toda sua actividade ao problema delicado e complexo da situação que havia produzido no oriente o cisma provocado por Acácio de Constantinopla, com o fim de aplacar aos monofisistas.
    A São Hormisdas pertence a honra de haver acabado com o cisma mediante a confissão de fé que leva seu nome: "A Fórmula de Hormisdas". Este documento, citado todavia pelo Concilio Vaticano I, é uma das provas mais eficientes da autoridade que se atribuía ao Papa nos seis primeiros séculos.
    Sabemos que São Hormisdas foi um homem inteligente, hábil e amante da paz . Em seus últimos anos teve o consolo de ver cessar em África a perseguição dos vândalos.

     

    http:/es.catholic.net/santoral

    Trabalho efectuado com ajuda de Windows Live Writer

    Recolha, transcrição e tradução parcial dos textos por António Fonseca

    quarta-feira, 5 de agosto de 2009

    Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior – 5 de Agosto

    Dedicação da Basílica de Santa María Chamada também Santa María das Neves. Agosto 5

    Dedicación de la Basílica de Santa María

    Dedicação da Basílica de Santa María

    Santa Maria a Maior

    Uma vez que o Concílio de Éfeso, no ano 431, proclamou a maternidade divina de Maria, o Papa Sixto III erigiu em Roma, sobre o monte Esquilino, uma basílica dedicada à Santa Mãe de Deus. Recebe também o nome de Santa Maria das Neves porque o sítio onde havia de construir-se ficou assinalado de modo milagroso com uma forte nevada em pleno verão. É a igreja mais antiga dedicada no Ocidente à Virgem Maria e um dos templos mais visitados de Roma e de toda a cristandade.

    ¿Queres saber mais? Consulta corazones.org

    Nossa Senhora das Neves Invocação Mariana, Agosto 5

    Nossa Senhora, Protectora de Roma ou Auxilio do Povo Romano

    Padre. No século IV d.C. vivia em Roma um piedoso casal. Ele se chamava Juan Patrício enquanto que o nome de sua esposa se desconhece. Haviam sido abençoados com abundância de bens e também de fé. Sem embargo, sua grande dor era não ter filhos com os quais pudessem compartilhar seus dons. Durante anos haviam rezado por um filho e herdeiro.Nesta situação passaram muitos anos sem nenhum resultado. Por fim decidiram nomear como herdeira a Santíssima Virgem e lhe rezaram com devoção para que os guiasse no destino da herança. Nossa Senhora lhes agradeceu sobremaneira e na noite de 4 de Agosto, apareceu a Juan Patrício e a sua esposa, dizendo-lhes que desejava que construíssem uma basílica no Monte Esquilino (uma das sete colinas de Roma), num ponto preciso que ela assinalaria com uma nevada. Também apareceu ao Papa Libério com a mesma mensagem. Na manhã seguinte, em 5 de Agosto, enquanto brilhava o sol em pleno verão, a cidade ficou surpreendida ao ver um terreno nevado no Monte Esquilino. O casal, feliz, se apressou ao lugar e o Papa Libério marchou até ao mesmo em solene procissão. A neve cobriu exactamente o espaço que devia ser utilizado para a basílica e desapareceu uma vez assinalado o lugar. Cedo se construiu a Basílica de Santa María a Maior.

    Grandes devotos da Santíssima Virgem

    O Papa Libério procurava uma imagem da Santíssima Virgem que fosse digna desta esplêndida Basílica de Sta. María a Maior. O mesmo doou a famosíssima Madonna, Nuestra Señora e el Niño, a qual, segundo uma tradição havia sido pintada por São Lucas sobre uma grossa tábua de cedro de quase cinco pés de altura e três e um quarto de largo, e levada a Roma por Santa Helena. Esta obra é venerada no oratório pontifício. Ao longo dos anos, o povo de Roma tem sido muito devoto da Madonna. Cada vez que Roma se encontrava em perigo de calamidades ou de peste, corria em bandos ao santuário de Nossa Senhora para lhe pedir auxilio. A imagem era levada em procissão solene, com grande devoção. A Virgem Santíssima lhes demonstrou ser uma poderosa protectora com grandes milagres.

    Durante o pontificado de São Gregório o Grande, uma peste terrível arrasou com a cidade de Roma. O Pontífice ordenou que se fizesse uma procissão penitencial desde Santa María a Maior, na qual ele mesmo levava uma estátua da Virgem. Durante a procissão 80 pessoas morreram, mas o pontífice continuava suas orações. Quando chegaram à ponte que cruza o rio Tiber, ouviram cantos de anjos no céu. De pronto sobre o castelo (que hoje se chama "de Santo Ângelo"), apareceu o arcanjo São Miguel. Em sua mão direita levava uma espada que meteu na sua bainha. Nesse mesmo momento cessou a peste. Na actualidade, esta invocação se lhe chama Nossa Senhora, Protectora de Roma ou Auxilio do Povo Romano. O Senhor também fez milagres --por meio da Santíssima Virgem-- através de numerosas réplicas, particularmente sobre uma que pertencia aos Padres Jesuítas. Os Papas sempre sentiram uma terna devoção por esta imagem da Virgem Maria. Alguns hão passado incluso noites inteiras na oração ante ele. Bento XIV fez o compromisso de fazer-se presente para o canto das ladainhas de Sta. María a Maior todos os sábados. O Papa Paulo V, a noite em que ia a morrer, manifestou o desejo de que o levassem à capela de Nossa Senhora para assim poder morrer a seus pés.

    Instauração da festa de Maria, Rainha Em 1º de Novembro, de 1954, no final do Ano Mariano, o Santo Padre Pio XII colocou uma coroa enjoiada sobre a pintura de Nossa Senhora, Protectora de Roma. Nesse momento, se levantou um forte brado de entre a grande multidão congregada em Sta. María a Maior: "¡Viva a Rainha!". O Papa nomeou a Virgem Rainha de céus e terra e decretou que se celebrasse uma festa especial para honrá-la sob esse título. Não era este um novo privilégio para a Mãe de Deus. Ela sempre foi considerada nossa Rainha, como o testemunha na arte Mariano desde os primeiros séculos e as orações, especialmente a Ladainha de Loreto. Sem embargo, não havia até então festa em particular que o comemorasse. Na actualidade esta festa se celebra em 22 de Agosto. A festa de Nossa Senhora das Neves, 5 de Agosto, se celebrava, em princípio, somente na basílica, se estendeu no século XIV a toda Roma e, finalmente, São Pio V a declarou festa da Igreja universal no século XVII.

    Abel de Lobbes, Santo Monge, Agosto 5

    Monge de Lobbes

    Etimologicamente significa “ o que chora”. Vem da língua hebraica. ¡Que grande organização a de Deus! É como uma grande empresa. Existe um chefe superior e assim até chegar às escalas inferiores. ¡Onde estará nosso companheiro! ¿Tu crês que nos falaria de organização, hierarquia e superiores? O jovem Abel era um escocês que morreu em Lobbes, Bélgica, no ano 770. Todo o mundo o conhecia por sua vitória de Poitiers (732). Foi uma importante batalha mediante a qual se salvou a Europa do Islão. Os problemas nunca são nada novos. Hoje ocorre igual em certos sectores da sociedade. O mesmo Carlos Martel fala dele como uma pessoa de grande reputação nos trabalhos apostólicos da Igreja. Ele tinha em sua mão o direito de nomear bispos e abades. Milón por exemplo, tinha duas dioceses sob seu poder episcopal de que deixou fora a São Roberto de sua diocese de Reims. Sem embargo, à morte de Carlos, o rei Pipino, seu filho, chamou a S. Bonifácio para que reformasse a Igreja de França, em que havia abusos de vulto. Uma das primeiras decisões que teve que tomar Bonifácio foi enviar Milón a Trèves e proporcionar um verdadeiro pastor de almas aos fieis de Reims. Para esta missão elegeu a Abel, monge de Lobbes, que já se havia distinguido como missionário nos países do Norte. Sua eleição a aprovou Pipino e a confirmou o Papa Zacarias em 22 de Junho do ano de 745. O Papa estava longe, Pipino lutava fora das fronteiras e Milón lhe fez a vida impossível a Abel. Incluso intentou assassiná-lo. Abel, desalentado e sem coragem necessária, abandonou Reims e voltou a viver em Lobbes. ¡Felicidades a quem leve este nome! Comentários al P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

    Nona de Nacianzo, Santa Mãe e Esposa, Agosto 5

    Esposa e Mãe

    Martirológio Romano: Em Nacianzo, de Capadócia, santa Nona, esposa de S. Gregório o Velho e mãe dos santos Gregório o Teólogo, Cesário e Gorgona (374). Etimologia: Nonna ou Nona = nova ou nascida em novo lugar. Vem da língua latina. Na Ásia Menor e em Capadócia em concreto, o nome de Nonna é um nome próprio. O cristão Filtazio o pôs a sua filha, ao ser baptizada, esse belo nome. Cresceu como uma menina. Mais tarde foi uma jovem devota e com um sorriso luminoso como todas as raparigas de Capadócia. Foi requerida como esposa de Gregório, magistrado de Nacionceno, que era pagão. Ela, com suas boas formas e sua profunda educação e preparação em temas cristãos, conseguiu – com a graça de Deus – que seu prometido se convertesse ao cristianismo. Tão a fundo se tomou sua conversão que aos 60 anos foi eleito bispo de Nazancio. Morreu aos cem anos.. Seu filho chegaria a ser o grande S. Gregório de Nazancio, doutor da Igreja, chamado também "o Teólogo". Tiveram outra filha, Gorgona, que é também santa e seu irmão S. Cesário, o médico. Na história do cristianismo é raro que todos os membros de uma família hajam sido santos. Nonna esteve sempre ao lado de seu marido servindo aos pobres. Morreu na igreja enquanto orava. ¡Felicidades a quem leve este nome! Comentários al P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

    Margarita de Cesolo, Santa Viúva, Agosto 5

    A Descalça

    Martirológio Romano: Em São Severino Marche (Septémpeda), santa Margarita, viúva (1395). Santa Margarita, nasceu em 1325 em Cesolo, em São Severino Marche. Seus progenitores, de humilde origem e dedicados à agricultura, lhe deram uma profunda educação cristã. Aos quinze anos, enquanto cuidava um rebanho de ovelhas, lhe apareceu Jesus sob a aparência de um pobre peregrino. O peregrino lhe pede comida, e Margarita lhe oferece o único pão que levava. De regresso a sua casa, cheia de fome, pergunta a sua mãe se tem algo para comer, mas ela lhe responde que não há nada. Margarita lhe rogou que visse se havia algo na bolsa, e com grande espanto, sua mãe comprovou que estava tão cheia de pão como para abastecer as necessidades da família e de todos os pobres da vizinhança A santa, para não contradizer a vontade de seus pais, aceitou unir-se em matrimónio com um jovem da cidade. Desta união, teve uma filha a quem educou segundo os princípios cristãos. À morte de seu marido, decide dedicar toda sua vida ao serviço dos pobres, à oração e à penitência. Para imitar a Paixão de Cristo, se inflige terríveis penitências: caminhava descalça pelas ruas da cidade (dali que se a chame Margarita "a descalça"), levava cilicio e dormia sobre um leito de ramos apoiando sua cabeça sobre uma pedra. Suportou uma longa e dolorosa doença com grande fé e resignação. Entregou sua alma ao Senhor em 5 de Agosto de 1395. Seu corpo repousa na igreja paroquial de Cesolo.

    Osvaldo de Northumbria, Santo Rei e Mártir, Agosto 5

    Rei e Mártir

    Martirológio Romano No lugar de Maserfield, posteriormente chamado Oswestria em sua honor, na região de Shropshire, em Inglaterra, S. Osvaldo, mártir. Sendo rei de Northumbria se fez ilustre pelas armas, mas, mais inclinado à paz, propagou com decisão a fé cristã na região e, num combate contra os pagãos, foi morto pelo ódio destes contra Cristo (642). Nasceu, provavelmente, no ano 605. Morreu em 5 de Agosto de 642. Foi o segundo de sete irmãos, filhos de Ethelfried, que era neto de Ida, fundador do reino de Northumberland em 547. Sua mãe foi Acha, filha de Ella, ou Alla, o qual havia capturado Deira e a havia separado de Bernicia do Norte. Osvaldo passou sua juventude em casa, enquanto reinou seu pai, mas quando, em 617, Ethelfried foi morto em batalha a mãos de Redwald, Rei de Angles do Oeste, teve de fugir junto com seus irmãos para receber protecção de seu tío, Edwin, irmão de Acha. Acharam refúgio na terra dos escoceses, no mosteiro de Columba, em Hili, ou Iona. Permaneceram aí até à morte de Edwin na batalha de Heathfield (633). Seu irmão mais velho, Eanfrid, retornou então para aceitar a coroa de Deira, enquanto Osric, primo de Edwin, recebia Bernicia. Desse modo o reino ficou dividido de novo e ambas partes recaíram no paganismo. Osric caiu em batalha no ano seguinte e Eanfried morreu à traição a mãos do rei britânico, Cadwalla. A consequência disso Osvaldo baixou desde o norte, e em 635 já havia reunido em torno de si a um pequeno bando de decididos guerreiros, perto do Muro Romano, sete milhas a norte de Hexham, que depois veio a ser conhecido como Hevenfelt, o Campo Celestial. Nesse sitio, alentado por uma visão em que S. Columba lhe prometia a vitória enquanto cobria seu acampamento com seu manto, Osvaldo escolheu uma cruz de madeira como seu estandarte- o primeiro sinal cristão levantado em Bernicia- e combateu aos britânicos, conduzidos provavelmente por Cadwalla. Os britânicos foram devastados e daí em diante só lhes restou defender-se. A vitória de Osvaldo reunificou o reino de Northumbria não só porque ele o salvou do vergonhoso jugo dos mercenários e britânicos, mas também porque pelo lado de seu pai ele era descendente de Ida de Bernicia e, de sua mãe, da casa real de Ella de Deira. Já reunificados, não podia evitar-se que Northumbria se constituísse na força principal de uma confederação contra de Prenda de Mercia e dos britânicos de Gales. Osvaldo conhecia profundamente os princípios da religião cristã e se bem que só doze dos nobres que voltaram com ele do exílio eram cristãos, longe de abandonar sua fé, seu primeiro cuidado foi tratar de estendê-la entre os bernicianos, confirmando assim com uma união religiosa a união política levada a cabo por Edwin. É certo que Edwin havia recebido o baptismo em 627, pela influência de sua esposa Ethelburga, irmã do rei de Kent, que havia trazido do norte a S. Paulino, mas seu exemplo só foi seguido pela gente de Deira. Osvaldo, educado no mosteiro de Columba em Iona, naturalmente buscou missionários no norte. O primeiro pregador que chegou teve um pronto regresso a casa, havendo encontrado que o povo de Northumbria era demasiado bárbaro e atrasado. Posteriormente foi enviado Aidan, um “varão de mansidão singular, piedade e moderação”, que estabeleceu a sede episcopal em Lindisfarne em 635. A zelosa colaboração de Osvaldo com o bispo monge pronto encheu a paisagem de templos e mosteiros, e a igreja de York, começada sob o reinado de Edwin, foi levada a bom fim. Mais ainda, sua admirável humildade em meio do êxito, sua caridade e sua piedade pronto obraram seu efeito ao fazer que seus súbditos se convertessem de Woden a Cristo. Se conta que o Rei na corte actuava como intérprete dos missionários que não conheciam a linguagem de seu povo. Fue obra de Osvaldo el añadir la fuerza moral del cristianismo a la gloria militar de su padre Ethelfried y a la sabia administración de Edwin, su tío, y construir un gran reino. Edwin había logrado reunir toda la raza inglesa en un cuerpo político y era el señor de todos los reinos ingleses, excepto el de Kent. Beda el Venerable (III,6) dice que Osvaldo tuvo mayor dominio que cualquiera de sus antecesores, y que “atrajo bajo su mando a todas las naciones y provincias de Bretaña, que estaban divididas en cuatro lenguajes, a saber, británicos, pictos, escoceses e ingleses”. Tuvo mucha fuerza en el noreste, hasta Chester y Lancashire, en el sur, y era reconocido como soberano por el reino galés de Strath Clyde, igual que por los pictos y escoceses de Dalriada. Fue el soberano en el este, en Lindsey, y las palabras de Beda parecen dar a entender que también lo fue de Mercia, la cual aún era regida por Penda. Pero esto no parece haber sido sino algo nominal. Los sajones del oeste en el sur, influenciados por el temor de Penda, fácilmente reconocieron el señorío de Osvaldo, y su alianza se vio fortalecida, en 635, por la conversión del Rey Cynegils, de Wessex, en cuyo bautismo Osvaldo fungió como padrino, y con cuya hija se casó. Ambos soberanos establecieron, entonces al obispo Birinus en Dorchester. Esta vasta soberanía, que se extendía de norte a sur, y que sólo se veía interrumpida por el reino de Penda en el centro de Bretaña, y por el reino de Angles del Este, llevó a Adamnan de Hii a llamar a Osvaldo “Emperador de toda Bretaña”. El cristianismo parecía estar formando una red alrededor del pagano Penda de Mercia. El reino de Angles del este, que aún era cristiano, pero reconocía a Penda como señor, era necesario para que Osvaldo pudiera mantener la conexión entre sus dominios en el norte y sur. La guerra era inevitable. En la batalla de Masefeld, que parece haber acontecido a siete millas de Shrewsbury, “en la frontera de Gales, cerca de la represa de Offa”, Osvaldo fue asesinado el 5 de agosto de 642, y así pereció el “rey más poderoso y cristiano”, en el año octavo de su reinado y en la flor de su vida. Sus últimas palabras fueron dirigidas a sus soldados, buscando su bien espiritual, de donde proviene el proverbio: “Dios salve sus almas, como dijo Osvaldo al morir”. Penda mutiló su cuerpo y clavó sus miembros en estacas, donde permanecieron todo un año, hasta que fueron retirados por Oswy y entregados a los monjes de Bardney, en Lindsey. En el siglo X algunos de sus huesos fueron llevados a la iglesia de San Pedro, en Gloucester, por Ethelred y Ethelfleda de Mercia. Su cabeza fue retirada del campo de batalla a la iglesia de San Pedro en la fortaleza real de Bamborough, y posteriormente trasladada a Lindisfarne donde, por miedo a los daneses, fue depositada durante un año, 875, en el ataúd de San Cutberto, el cual fue posteriormente llevado a Durham en 998. La cabeza de Osvaldo estaba en ese ataúd cuando San Cutberto fue trasladado en 1104, y se cree que permanecía aún allí al abrirse la tumba en 1828. Su brazo y manos fueron llevados a Bamborough y probablemente trasladados posteriormente a Peterborough, y seguían incorruptos en tiempos de Symeon de Durham, a principios del siglo XII. Reginaldo nos hace una breve descripción de su apariencia física: brazos largos y de gran fuerza, ojos de azul brillante, cabello amarillo, rostro largo y barba delgada, y sus labios pequeños siempre sonreían amablemente.

    http://es.catholic.net/santoral

    Recolha, transcrição e tradução de António Fonseca

    (Paginação através de Windows Live Writer)

    segunda-feira, 3 de agosto de 2009

    JOÃO MARIA VIANNEY, Cura d’Ars – Santo (e outros) – 4 AGOSTO

    • João María Vianney, Santo
    Agosto 4 Cura de Ars, Agosto 4

    Juan María Vianney, Santo

    João María Vianney, Santo

    Cura de Ars

    Martirológio Romano: Memória de S. João Maria Vianney, presbítero, que durante mais de quarenta anos se entregou de uma maneira admirável ao serviço da paróquia que lhe foi encomendada na aldeia de Ars, perto de Belley, na França, com uma intensa pregação, oração e exemplos de penitência. Diariamente catequizava a crianças e adultos, reconciliava aos arrependidos e com sua ardente caridade, alimentada na fonte da Eucaristia, brilhou de tal modo, que difundiu seus conselhos ao longo de toda Europa e com sua sabedoria levou a Deus a muitíssimas almas (1859).

    Um dos santos mais populares nos últimos tempos tem sido S. Juan Vianey, chamado o santo Cura de Ars. Nele se há cumprido o que disse São Paulo: "Deus há escolhido o que não vale aos olhos do mundo, para confundir aos grandes".
    Era um camponês de mente rústica, nascido en Dardilly, França, em 8 de Maio de 1786. Durante sua infância estalou a Revolução Francesa que perseguiu ferozmente a religião católica. Assim que ele e sua família, para poder assistir a missa tinham que fazê-lo em celebrações feitas a escondidas, onde os agentes do governo não se deram conta, porque havia pena de morte para os que se atrevessem a praticar em público sua religião. A primeira comunhão a fez Juan María aos 13 anos, numa celebração nocturna, a escondidas, num palheiro, a onde os camponeses chegavam com volumes de pasto, simulando que iam a alimentar seus gados, mas o objecto de sua viagem era assistir à Santa Missa que celebrava um sacerdote, com grave perigo de morte, se os surpreendessem as autoridades.
    Juan María desejava ser sacerdote, mas a seu pai não interessava perder este bom operário que lhe cuidava suas ovelhas e lhe trabalhava no campo. Além disso não era fácil conseguir seminários nesses tempos tão difíceis. E como estavam em guerra, Napoleão mandou recrutar todos os rapazes maiores de 17 anos e levá-los ao exército. E um dos recrutados foi nosso biografado. Levaram-no para o quartel, mas pelo caminho, por entrar numa igreja a rezar, se perdeu do grupo. Voltou a apresentar-se, mas na viagem ficou doente e o levaram uma noite ao hospital e quando no dia seguinte se repôs já os outros se haviam ido. as autoridades lhe ordenaram que se fosse por sua conta a alcançar os outros, mas se encontrou com um homem que lhe disse. "Siga-me, que eu o levarei aonde deve ir". Seguiu-o e depois de muito caminhar se deu conta de que o outro era um desertor que fugia do exército, e que se encontravam totalmente longe do batalhão.
    E ao chegar a uma aldeia, Juan María foi ter com o alcaide a contar-lhe seu caso. A lei ordenava pena de morte a quem desertasse do exército. Mas o alcaide que era muito bondoso escondeu o jovem em sua casa, e o pôs a dormir no palheiro e assim esteve trabalhando escondido por bastante tempo, mudando de nome, e escondendo-se muito fundo entre o pasto seco, cada vez que passavam por ali grupos do exército. No fim em 1810, quando Juan levava 14 meses de desertor o imperador Napoleão fez um decreto perdoando a culpa a todos os que haviam fugido do exército, e Vianey pôde voltar outra vez a sua casa.
    Tratou de ir a estudar no seminário mas seu intelecto era rombo e duro, e não conseguia aprender nada. Os professores exclamavam: "É muito boa pessoa, mas não serve para estudante. Não lhe fica nada". E o deixaram.
    Foi em peregrinação de muitos dias até ao túmulo de São Francisco Regis, viajando de esmola, para pedir a esse santo sua ajuda para poder estudar. Com a peregrinação não conseguiu voltar mais inteligente, mas adquiriu valor para não se deixar desanimar pelas dificuldades.
    O Padre Balley havia fundado por sua conta um pequeno seminário e ali recebeu a Vianey. Ao principio o sacerdote se desanimava ao ver que a este pobre rapaz não lhe ficava nada do que ele lhe ensinava. Mas sua conduta era tão excelente, e seu critério e sua boa vontade tão admiráveis que o bom Padre Balley dispôs-se a fazer o possível e o impossível por fazê-lo chegar ao sacerdócio.
    Depois de prepará-lo por três anos, dando-lhe aulas todos os dias, o Padre Balley o apresentou a exames no seminário. Fracasso total. Não foi capaz de responder às perguntas que esses professores tão sábios lhe iam fazendo. Resultado: negativa total a que fosse ordenado de sacerdote.
    Seu grande benfeitor, o Padre Balley, seguiu instruindo-o e o levou a uns sacerdotes santos e lhes pediu que examinassem se este jovem estava preparado para ser um bom sacerdote. Eles se deram conta de que tinha bom critério, que sabia resolver problemas de consciência, e que era seguro em suas apreciações de moral, e vários deles foram a recomendá-lo ao Sr. Bispo. O prelado ao ouvir todas estas coisas lhes perguntou: ¿O jovem Vianey é de boa conduta? - Eles lhe responderam: "É excelente pessoa. É um modelo de comportamento. É o seminarista menos sábio, mas o mais santo" "Pois se assim é - acresceu o prelado - que seja ordenado de sacerdote, pois ainda que lhe falte ciência, como tal de que tenha santidade, Deus suprirá o demais".
    E assim em 12 de Agosto de 1815, foi ordenado sacerdote, este jovem que parecia ter menos inteligência do que a necessária para este oficio, e que logo chegou a ser o mais famoso pároco de seu século (4 dias depois de sua ordenação, nasceu São João Bosco). Os primeiros três anos os passou como vice pároco do Padre Balley, seu grande amigo e admirador.
    Uns curitas muito sábios haviam dito por brincadeira: "O Sr. Bispo o ordenou de sacerdote, mas agora se vai encartar com ele, porque ¿aonde o vai enviar, que faça um bom papel?".
    E em 9 de Fevereiro de 1818 foi enviado à paróquia mais pobre e infeliz. Se chamava Ars. Tinha 370 habitantes. A missa aos domingos não assistiam senão um homem e algumas mulheres. Seu antecessor deixou escrito: "As gentes desta paróquia no único em que se diferenciam dos anciãos, é en que ... estão baptizadas". A aldeiazinha estava cheia de cantinas e de bailadeiros. Ali estará Juan Vianey de pároco durante 41 anos, até sua morte, e o transformará totalmente. 
    O novo Cura Pároco de Ars se propôs um método triple para mudar as gentes de sua desamparada paróquia. Rezar muito. Sacrificar-se o mais possível, e falar forte e duro. ¿Porque em Ars quase ninguém ia à Missa? Pois ele preenchia essa falta de assistência, dedicando horas e mais horas à oração ante o Santíssimo Sacramento no altar. ¿Porquê o povo estava cheio de cantinas e bailadeiros? Pois o pároco se dedicou às mais impressionantes penitências para convertê-los. Durante anos somente se alimentará cada dia com umas poucas papas cozinhadas. à Segunda-feira cozinha uma dezena e meia de papas, que lhe duram até quinta-feira. Nesse dia fará outro cozinhado igual com o qual se alimentará até domingo. É verdade que pelas noites as cantinas e os bailadeiros estão repletos de gentes de sua paróquia, mas também é verdade que ele passa muitas horas de cada noite rezando por eles. ¿E seus sermões? Ah, aí sim; é que enfoca toda a artilharia de suas palavras contra os vícios de seus fregueses, e vai demolindo sem compaixão todas as armadilhas com as que o diabo quer perdê-los.
    Quando o Padre Vianey começa a ficar famoso muitas gente se dedica a criticá-lo. O Sr. Bispo envia um visitador a que oiça seus sermões, e lhe diga que qualidades e defeitos tem este pregador. O enviado volta trazendo notícias más e boas. 
    O prelado lhe pergunta: "¿Têm algum defeito os sermões do Padre Vianey? - Sim, Monsenhor: Tem três defeitos. Primeiro, são muito longos. Segundo, são muito duros e fortes. Terceiro, sempre fala dos mesmos temas: os pecados, os vícios, a morte, o juízo, o inferno e o céu". - ¿E têm também alguma qualidade estes sermões? - pergunta Monsenhor-. "Sim, têm uma qualidade, e é que os ouvintes se comovem, se convertem e começam uma vida mais santa da que levavam antes". 
    O Bispo satisfeito e sorridente exclamou: "Por essa última qualidade se lhe podem perdoar ao Pároco de Ars os outros três defeitos".
    Os primeiros anos de seu sacerdócio, durava três ou mais horas lendo e estudando, para preparar seu sermão de domingo. Logo escrevia. Durante outras três ou mais horas passeava pelo campo recitando seu sermão às árvores e ao gado, para tratar de aprendê-lo. Depois se ajoelhava por horas e horas ante o Santíssimo Sacramento no altar, encomendando ao Senhor o que ia dizer ao povo. E sucedeu muitas vezes que ao começar a pregar esquecia-se de tudo o que havia preparado, mas o que dizia ao povo causava impressionantes conversões. É que se havia preparado bem antes de pregar.
    Poucos santos hão tido que entabular lutas tão tremendas contra o demónio como São Juan Vianey. O diabo não podia ocultar sua raiva canalha ao ver quantas almas lhe tirava este curita tão simples. E o atacava sem compaixão. O derrubava da cama. E até tratou de lhe pegar fogo a seu quarto. O despertava com ruídos espantosos. Uma vez lhe gritou: "Odiado fralda negra. Agradece a essa que chamam Virgem Maria, pois se não fosse ela já te tinha levado para o abismo".
    Um dia numa missão num povo, vários sacerdotes jovens disseram que isso das aparições do demónio eram puros contos do Padre Vianey. O pároco os convidou a que fossem a dormir no dormitório onde ia a passar a noite o famoso padrezinho. E quando começaram os tremendos ruídos e os espantos diabólicos, saíram todos fugindo em pijama para o pátio e não se atreveram a volver a entrar ao dormitório nem a voltar a rir-se do santo cura. Mas ele o tomava com toda calma e com humor e dizia: "Com o patas temos tido já tantos encontros que agora parecemos dois compinchas". Mas não deixava de tirar almas e mais almas ao maldito Satanás.
    Quando concederam a permissão para que o ordenassem sacerdote, escreveram: "Que seja sacerdote, mas que não o ponham a confessar, porque não tem ciência para esse oficio". Pois bem: esse foi seu oficio durante toda a vida, e o fez melhor que os que tinham muita ciência e inteligência. Porque nisto o que vale são as iluminações do Espírito Santo, e não nossa vã ciência que nos incha e nos enche de tonto orgulho.
    Tinha que passar 12 horas diárias no confessionário durante o inverno e 16 durante o verão. Para confessar-se com ele havia que separar turno com três dias de antecipação. E no confessionário conseguia conversões impressionantes.
    Desde 1830 até 1845 chegaram 300 pessoas cada dia a Ars, de distintas regiões de França a confessar-se com o humilde sacerdote Vianey. O último ano de sua vida os peregrinos que chegaram a Ars foram 100 mil. Junto à casa cural havia vários hotéis onde se hospedavam os que iam a confessar-se.
    Às 12 da noite se levantava o santo sacerdote. Logo fazia soar o sino da torre, abria a igreja e começava a confessar. A essa hora já a fila de penitentes era de mais de uma quadra de comprimento. Confessava homens até às seis da manhã. Pouco depois das seis começava a rezar os salmos de seu devocionário e a preparar-se para a Santa Missa. Às sete celebrava o santo oficio. Nos últimos anos o Bispo conseguiu que às oito da manhã tomasse uma taça de leite.
    De oito às onze confessava mulheres. Às 11 dava uma aula de catecismo para todas as pessoas que estivessem aí no templo. Eram palavras muito singelas que faziam imenso bem aos ouvintes.
    Às doze ia a tomar um ligeiríssimo almoço. Se banhava, se barbeava, e ia a visitar um instituto para jovens pobres que ele custeava com as esmolas que a gente havia trazido. Pela rua a gente o rodeava com grande veneração e lhe faziam consultas.
    De uma e meia até às seis seguia confessando. Seus conselhos na confissão eram muito breves. Mas a muitos lhes lia os pecados em seu pensamento e lhes dizia os pecados que lhes haviam ficado por dizer. Era forte em combater a borracheira e outros vícios. 
    No confessionário sofria tonturas e por momentos lhe parecia que se ia a congelar de frio no inverno e no Verão suava copiosamente. Mas seguia confessando como se nada estivesse sofrendo. Dizia: "O confessionário é o ataúde onde me hão sepultado estando todavia vivo". Mas aí era onde conseguia seus grandes triunfos em favor das almas.
    Pela noite lia um pouco, e às oito se encostava, para de novo se levantar às doze da noite e seguir confessando.
    Quando chegou a Ars somente ia um homem à missa. Quando morreu somente havia um homem em Ars que não ia à missa. Se cerraram muitas cantinas e bailadeiros.
    Em Ars todos se sentiam santamente orgulhosos de ter um pároco tão santo. Quando ele chegou a essa paróquia a gente trabalhava ao domingo e colhia pouco. Conseguiu pouco a pouco que ninguém trabalhasse nos campos aos domingos e as colheitas se ficaram muito melhores.
    Sempre se cria um miserável pecador. Jamais falava de suas obras ou êxitos obtidos. A um homem que o insultou na rua lhe escreveu uma carta humilíssima pedindo-lhe perdão por tudo, como se ele houvesse sido quem houvesse ofendido ao outro. O bispo lhe enviou um distintivo elegante de canónico e nunca o quis pôr. O governo nacional lhe concedeu uma condecoração e ele não a quis colocar. Dizia com humor: "É o cúmulo: o governo condecorando a um cobarde que desertou do exército". E Deus premiou sua humildade com admiráveis milagres.
    Em 4 de Agosto de 1859 passou a receber seu prémio na eternidade.


    Foi beatificado em 8 de Janeiro de 1905 pelo Papa São Pio X, e canonizado por S.S. Pio XI em 31 de Maio de 1925.

    NOTA: Em Julho de 2009 foi declarado Padroeiro dos Sacerdotes pelo Papa Bento XVI, no início do Ano Sacerdotal.

    Esta biografia foi recolhida através do site www.es.catholic.net/santoral e traduzida do espanhol para português, por António Fonseca

    SÃO JOÃO MARIA VIANNEY (1786-1859)

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    Uma vida sob o olhar de Deus

    Vida do Santo Cura – Principais biografias do Cura d’Ars

    Vida do Santo Cura

    Nascido a 8 de Maio de 1786 em Dardilly, próximo de Lyon, numa família de lavradores, João Maria Vianney tem uma infância marcada pelo fervor e pelo amor de seus pais. O contexto da Revolução Francesa exercerá forte influência sobre sua juventude: fará sua primeira confissão aos pés do grande relógio da sala de estar de sua casa, e não na igreja do povoado, e receberá a absolvição de um sacerdote clandestino.

    Dois anos mais tarde, faz sua primeira comunhão num celeiro, durante uma Missa clandestina celebrada por um sacerdote rebelde. Aos 17 anos, decide responder ao chamado de Deus: “Gostaria de ganhar almas para o Bom Deus”, dirá a sua mãe, Marie Béluze. Seu pai, porém, se opõe a esse projecto durante dois anos, pois faltavam braços na lavoura familiar.

    Aos 20 anos, começa a se preparar para o sacerdócio com o abade Balley, pároco de Écully. As dificuldades o farão crescer: passa rapidamente do abatimento à esperança, vai em peregrinação ao sepulcro de São François Régis, em Louvesc. Vê-se obrigado a desertar, quando chamado a entrar para o exército para lutar na guerra na Espanha. Mas o abade Balley saberá ajudá-lo nesses anos caracterizados por uma série de provações. Ordenado sacerdote, em 1815, passa uma primeira temporada como vigário de Écully.

    Em 1818, é enviado a Ars. Ali, desperta a fé de seus paroquianos com suas pregações, mas, sobretudo, com sua oração e seu estilo de vida. Sente-se pobre diante da missão que tem a realizar, mas se deixa envolver pela misericórdia de Deus. Restaura e decora a igreja, funda um orfanato, a que dá o nome de “A Providência”, e cuida dos mais pobres.

    Muito rapidamente, sua reputação de confessor atrai muitos peregrinos, que vêm buscar com ele o perdão de Deus e a paz do coração. Assaltado por provações e lutas interiores, mantém seu coração bem arraigado no amor a Deus e aos irmãos; sua única preocupação é a salvação das almas. Suas aulas de catecismo e suas homilias falam sobretudo da bondade e da misericórdia de Deus. Sacerdote que se consome de amor diante do Santíssimo Sacramento, doado inteiramente a Deus, a seus paroquianos e aos peregrinos, morre em 4 de Agosto de 1859, depois de uma entrega até o extremo do Amor. Sua pobreza não era simulada. Sabia que estava fadado a morrer como “prisioneiro do confessionário”. Três vezes tentara fugir de sua paróquia, acreditando-se indigno da missão de pároco e pensando ser mais um obstáculo à bondade de Deus que um condutor de seu Amor. A última tentativa de fuga ocorreu menos de seis anos antes de morrer. Foi interceptado por seus paroquianos, que tinham feito soar o alarme no meio da noite. Voltou, então, a sua igreja e pôs-se a confessar até a uma da manhã. No dia seguinte, diria: “Comportei-me como uma criança”. Em seu funeral, havia mais de mil pessoas, entre as quais o bispo e todos os sacerdotes da diocese, que vinham abraçar aquele que já era seu modelo.

    Beatificado em 8 de Janeiro de 1905, foi declarado no mesmo ano “padroeiro dos sacerdotes da França”. Canonizado por Pio XI em 1925, mesmo ano da canonização de Santa Teresa do Menino Jesus, será proclamado em 1929 “padroeiro de todos os párocos do universo”. O papa João Paulo II visitou Ars em 1986.

    Hoje, Ars recebe 450 mil peregrinos todos os anos, e o Santuário organiza diversas actividades. Em 1986, lá foi aberto um seminário para formar futuros sacerdotes na escola do “Sr. Vianney”. Afinal, por onde passam os santos, Deus passa com eles!

    Copyright: http://arsnet.org

    NOTA: Conforme se pode verificar esta biografia foi recolhida do site www://arsnet.org

     

    •     Federico Janssoone, Beato
    Agosto 4 Franciscano, Agosto 4

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    Presbítero

     

     

    Martirológio Romano: Em Montreal, na província de Quebec, no Canadá, beato Federico Janssoone, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores, que, para o fomento da fé, promoveu as peregrinações a Terra Santa (1916).
    Etimologia: Federico = muito pacífico. Vem da língua alemã.
    Federico nasceu em Ghyvelde, diocese de Lille, Francia, em 19 de Novembro de 1838, filho de Pedro Janssoone e de María Isabel Bollengier, camponeses de boa posição económica, cristãos de profundas convicções e pais de família numerosa. No baptismo lhe puseram o nome duplo de Federico Cornélio.
    Com a idade de 10 anos ficou órfão de pai, e quatro anos mais tarde, em 1852, recebeu a primeira comunhão, depois de uma longa preparação. Realizou brilhantemente os estudos elementares no Colégio de Hazebrouck e no Instituto de Nossa Senhora. das Dunas de Dunquerque. Sentindo-se chamado ao sacerdócio, ingressou no seminário, mas cedo teve que o deixar: sua família tinha que afrontar graves dificuldades económicas e Federico compreendeu que sua obrigação era ajudar os seus em tais circunstâncias.
    La madre de Federico falleció en 1861, cuando él tenía 23 años. La llamada a la vida religiosa franciscana se va haciendo cada más clara y apremiante en su espíritu, y en 1864, a la edad de 26 años, Federico entra en el noviciado de los franciscanos, en el convento de Amiens. Toda su vida recordará con entusiasmo el fervor de esta primera etapa de su formación franciscana. El 16 de julio de 1865, terminado el noviciado, hace la profesión simple o temporal. Seguidamente pasa a Limoges para cursar los estudios filosóficos, y luego es enviado a la Escuela teológica de Bruges. El 26 de diciembre de 1868 Federico hace la profesión solemne, y más tarde, el 17 de agosto de 1870, recibe la ordenación sacerdotal.
    El P. Federico es llamado pronto a prestar su servicio como capellán militar durante la guerra franco-prusiana. Terminada la guerra es enviado a Branday, y después a Burdeos a fundar un nuevo convento; aquí ejerce un intenso y fecundo apostolado sacerdotal y religioso. Después fue trasladado a París, como bibliotecario del convento. Y allí termina la etapa francesa de su vida.
    En 1876 cambia el rumbo de la vida del P. Federico. En efecto, ese año marcha a Tierra Santa, la patria de Jesús, y allí permanecerá, en una primera etapa, hasta 1881, desempeñando el oficio de Vicario Custodial. En ese año de 1881, es enviado por la Custodia de Tierra Santa a Canadá para interesar a los fieles en el apostolado y demás obras que desarrollan los franciscanos, y recoger limosnas en favor de los Santos Lugares. Pero al año siguiente, 1882, termina su primera estancia en Canadá y regresa a Tierra Santa, donde permanecerá hasta 1888.
    Durante esta segunda estancia suya en Palestina, aparte el servicio prestado en diversos santuarios, se reveló, en la gestión de asuntos complejos, como un diplomático hábil y digno, lleno de tacto y rectitud. Y así, a él se deben los Reglamentos del Santo Sepulcro y de Belén. Junto a este Santuario construyó la iglesia de Santa Catalina, parroquia de los católicos de Belén, aprovechando estructuras de una iglesia anterior, más pequeña.
    En junio de 1888 llegó el P. Federico a Canadá, lleno de entusiasmo y de proyectos, confiando en la divina providencia, y allí permaneció hasta su muerte, sin volver ya más al País de Jesús, aunque no cesará de trabajar para él en su calidad de Comisario de Tierra Santa. Al principio se estableció en Montreal, pero poco después se trasladó a Trois-Rivières, donde emprendió la tarea de restaurar la vida y las actividades apostólicas que los franciscanos comenzaron en Canadá el año 1615.
    Los 28 años que pasó el P. Federico en esta segunda etapa en tierras canadienses, pueden dividirse en dos períodos: 1888-1902 y 1902-1916.
    Durante el primer período nuestro Beato se entregó a la promoción del culto, piedad y peregrinaciones al Santuario de la Virgen Du-Cap, cercano a Trois-Rivières. Como verdadero hijo de san Francisco, se empeñó en dar a conocer a la Madre de Cristo, fomentar una tierna y profunda devoción hacia ella, organizar liturgias y diversos cultos en el santuario, promover, organizar y acompañar peregrinaciones, exhortando siempre a los fieles a ir a Jesús por medio de María. El Señor se dignó, por intercesión de su Madre santísima, otorgar gracias abundantes y extraordinarias, y aun obrar curaciones que tuvieron gran resonancia. Y así sucedió que el Santuario pasó de ser parroquial a ser diocesano y después nacional.
    El segundo período es el de las famosas cuestaciones a fin de recaudar fondos para grandes obras, como el Santuario de la Adoración Perpetua en Québec o el monasterio de las Clarisas de Valleyfield. Al propio tiempo el P. Federico seguía siendo un apóstol en plena actividad apostólica: muchas misiones, predicación y catequesis, organización y dirección de peregrinaciones, fundación y asistencia de fraternidades de la Orden Franciscana Seglar, publicación de diversos escritos, etc.
    Toda esta actividad tan intensa no le impidió al P. Federico mantener su entrega a la oración y a la penitencia, acompañadas de una gran austeridad de vida, de una pobreza personal extrema, de una marcada predilección por los pobres, de una sencillez, paciencia y serenidad inalterables en las pruebas y dificultades, de una plena y permanente conformidad con la voluntad del Padre.
    El P. Federico murió en Montreal el 4 de agosto de 1916 a la edad de 77 años; su cuerpo fue trasladado a Trois-Rivières. De inmediato el pueblo sencillo, que tiene sentido de lo religioso, empezó a venerar al "buen P. Federico" como verdadero Siervo de Dios. Y el papa Juan Pablo II lo beatificó el 25 de septiembre de 1988.

     

    • Aristarco, Santo
    Agosto 4 Discípulo de São Paulo, 4 de Agosto

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    Discípulo de São Pablo

     

    Martirológio Romano: Comemoração de S. Aristarco de Tessalónica, que foi discípulo de S. Paulo, fiel companheiro em suas viagens e prisioneiro com ele em Roma (s. I).
    Etimologia: Aristarco = príncipe excelente. Vem da língua grega.

    Contempla só a meta e não vejas o difícil que é alcançá-la. Esta palavras tomam corpo e realidade neste jovem grego.
    Nasceu em Tessalónica. Resulta que S. Paulo havia chegado a esta cidade para evangelizá-la e afastá-la da idolatria a que estava submetida.
    Aristarco, comovido pela palavra de Paulo, se converteu ao cristianismo.
    E não somente isto: desde sua conversão seguiu a S. Paulo por todos os caminhos e lugares nos que se anunciava a Palavra de Deus.
    Perto de Éfeso, em Izmir, hoje Turquia, se passou algo milagroso na sua vida pessoal..
    De todas partes vinha grande multidão para adorar a deusa Diana, filha de Júpiter.
    O templo era preciso porque havia sido construído por Erostrato.
    Era uma das sete maravilhas de então. O artesão Demétrio fabricava pequenas estátuas de prata para a venda dos que iam a adorar a sua deusa.
    E viu que ficaria sem trabalho e sem vendas devido a que a maioria da gente adorava já ao Deus único e verdadeiro, o Deus que anunciava S. Paulo.
    Então, aproveitando que S. Paulo estava fora da cidade, armou tal revolta na cidade que todo o mundo ficou confuso.
    Os Efésios, sem embargo, seguiram a Aristarco e a Caio. Os levaram ao anfiteatro. Estando lá, tudo se acalmou. Paulo e seus seguidores se encaminharam a Roma para se afastarem del perigo iminente que caía sobre suas cabeças.
    Na carta aos Colossenses disse:"Aristarco, meu companheiro de cativeiro os saúda".
    Foi um fiel amigo incluso quando Paulo estava no cárcere. Morreu no século I.

    ¡Felicidades a quem leve este nome!

    Comentários al P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

    • Cecília Cesarini, Beata

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    Agosto 4 Religiosa, Agosto 4

    Virgen Dominicana

    Martirológio Romano: Em Bolonha, na Emília, beata Cecília, virgem, que recebeu o hábito de religiosa de mãos de santo Domingo, de cuja vida e espírito foi testemunha fidelíssima (1290).
    Cecília Cesarini, nascida em Roma a começos do século XIII, se mudou no ano de 1221 de Santa María no Templo ao mosteiro de São Sixto, onde conheceu a santo Domingo, de cuja fisionomia e espírito deu um testemunho fidelíssimo.
    A finais do ano 1223 ou a começos de 1224, o papa Honório III a enviou a Bolonha com outras três irmãs para introduzir o espírito do santo Padre Domingo no mosteiro de Santa Inês, fundado pela beata Diana.
    Morreu ali no ano 1290. Parte das relíquias de ambas se veneram no mosteiro de S. Inês de Bolonha e parte na igreja dos Servos de María em Ronzano (Bolonha); a cabeça da beata Diana se venera em S. Domingo de Bolonha; a da beata Cecília no mosteiro dos SS. Sixto e Domingo em Roma.

     http://es.catholic.net/santoral

     

    Recolha, transcrição e tradução, através do Windows Live Writer, por António Fonseca. Como já acima se informa, há duas transcrições sobre S. João Maria Vianney, uma de http://es.catyholic.net/e outra de http://arsnet.org

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    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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