quinta-feira, 3 de setembro de 2009

GRGÓRIO MAGNO, Santo (e outros) – 3 de Setembro

 

Gregório Magno, Santo
Papa e doutor da Igreja, Setembro 3

Gregorio Magno, Santo

Gregório Magno, Santo

Papa e doutor da Igreja
Setembro 3

Etimologicamente significa “ vigilante”. Vem da língua grega.

GREGÓRIO MAGNO, DA FAMÍLIA DOS ANICIOS
Família profundamente cristã de que há chegado aos altares; seus pais e suas duas tias, Társila e Emiliana. Neste ambiente de religiosidade se desenvolveu seu espírito enquanto Roma chegava ao mais baixo da curva de sua queda. Quando o poder imperial foi restabelecido em Roma, nas mãos já de Constantinopla, Gregório começa sua formação cultural. Não sobressai na literatura, mas sim nos estudos jurídicos, onde encontra uma magnífica preparação para suas futuras actividades. Terminada sua carreira de Direito, aceita do imperador Justino II o cargo de prefeito de Roma, com todas as funções administrativas e judiciais.

GREGÓRIO MONGE
Mas o seu coração aspirava a coisas mis altas, e após uma desgarrada luta interior, que manifesta numa carta a seu amigo San Leandro de Sevilha, Roma vê um dia como seu prefeito troca suas ricas vestes pelos austeros hábitos dos camponeses que San Benito havia adoptado para seus monjes. Seu mesmo palácio do monte Celio foi transformado em mosteiro. Gregório é feliz na paz do claustro, ainda que cedo será arrancado dela pelo mesmo Sumo Pontífice, que o envia como Núncio a Constantinopla. Daqui em diante recordará sempre aqueles quatro anos de vida monacal.

O MONGE GREGÓRIO, PAPA
Em 586, chega a Roma quando as águas do Tíber transbordam e semeiam a desolação. Pessoas afogadas, palácios destruídos, fome e a peste. Uma das vítimas da peste é o Papa Pelagio II. E Gregório é eleito Papa para suceder a Pelagio, ficando separado da solidão que buscava no mosteiro. Já não viverá mais a paz da vida monacal, mas a espiritualidade daqueles homens entregues à oração o marcará para sempre. Em seu fecundo Pontificado, destaca seu zelo pela liturgia, a organização definitiva do canto litúrgico, que se conhece ainda com o nome de "canto gregoriano". Era o “Psalite sapienter” do salmo e de São Bento, cujo estilo e estética litúrgicos, há herdado também Bento XVI, além do nome do Fundador dos Monges de Ocidente e Padroeiro de Europa: São Bento.
Gregório é o pastor autêntico, que quer o melhor para suas ovelhas que vivem na unidade do mesmo Amor. Não aforrará para ele trabalhos nem sacrifícios. Sua voz se levanta potente e sua pluma escreve sem descanso; o que não havia sobressaído em seus estudos literários nos há legado um tesouro inesgotável em seus escritos, de estilo simples e cordial. E não se contenta com as ovelhas que já estão no verdadeiro redil; seu coração se lança à conquista de Inglaterra, ganhando-a para o catolicismo. Para todos é o padre amante, cujas preocupações são as de seus filhos. Sua honra é a a Igreja universal e sua grandeza o ser e chamar-se "Servo dos servos de Deus", título que passaram a utilizar desde então todos os Papas.

VIRTUDES DO PASTOR
"Importa que o pastor seja puro em seus pensamentos, intocável em suas obras, discreto no silêncio, proveitoso nas palavras, compassivo com todos, mais que todos elevado na contemplação, companheiro dos bons pela humildade e firme em velar pela justiça contra os vícios dos delinquentes. Que a ocupação das coisas exteriores não lhe diminua o cuidado das interiores e o cuidado das interiores não o impeça de providenciar as exteriores", escreve São Gregório Magno na sua "Regra Pastoral", e este foi o programa de sua actuação. Génio prático na acção, foi antes de tudo o bom pastor cuja solicitude se estende a toda sua grei. Não é tão só Roma a que merece seus cuidados, mas sim todas as Igrejas em Espanha, Gália (França), Inglaterra, Arménia, o Oriente, toda Itália, especialmente as dez províncias dependentes da metrópole romana. Foi incansável restaurador da disciplina católica. Em seu tempo se converteu Inglaterra e os visigodos abjuraram o arianismo.

O CULTO e A CARIDADE
Renovou o culto e a liturgia e reorganizou a caridade na Igreja. Suas obras teológicas e a autoridade das mesmas foram indiscutíveis até à chegada do protestantismo. Deu ao pontificado um grande prestigio. Sua voz era procurada e escutada em toda a cristandade. Sua obra foi curar, socorrer, ajudar, ensinar, cicatrizar as chagas sangrentas de uma sociedade em ruínas. Não teve que lutar com desvios dogmáticos, mas com a desesperação dos povos vencidos e a soberba dos vencedores. 
A obra realizada por São Gregório Magno foi imensa; a une com sua grande humildade, havia procurado por todos os meios não aceitar o mando supremo da Igreja. Mas uma vez eleito Papa pelo clero, o senado e o povo fiel, e bem vista sua eleição pelo imperador, se entregou àquela tarefa para a que toda sua vida anterior havia sido uma providencial preparação.

JOÃO PAULO II SE PROPÔS IMITÁ-LO
Ao tomar posse da Catedral de São João de Latrão, pronunciou estas palavras João Paulo II: “Em Roma, estudara na escola de São Gregório Magno, que diz: «Esteja perto o pastor a cada um de seus súbditos com a compaixão. E olvidando seu grau, considere-se igual aos súbditos bons, mas não tenha temor em exercer, contra os maus, o direito de sua autoridade. Recorde que enquanto todos os súbditos dão graças a Deus porquanto o pastor há feito de bom, não se atrevem a censurar o que há feito mal; quando reprime os vícios, não deixe de reconhecer-se, humildemente, igual que os irmãos a quem há corrigido e senta-se ante Deus tanto mais devedor quanto mais impunes resultem suas acções ante os homens » (Reg. past. parte II, 5 e 6). Morreu em 12 de Março de 604.


¡Felicidades a quem leve este nome!

Comentários ao autor: jmarti@ciberia.es

 

António Ixida e Companheiros, Santos
Biografía, 3 de Setembro

Setembro 3

Etimologicamente significa “florido, inestimável”. Vem da língua grega.


Tem em conta as necessidades dos demais e dá-lhes alegria com teu desprendimento.
Esta é uma das regras mais importantes do Evangelho. É melhor dar que receber.

António nasceu no Japão em 1569 e morreu em 3 de Setembro de 1632.
Sempre teve em conta, ainda na prisão de Nagasaki, a regra de viver na presença de Deus. 
O tiveram encerrado 33 dias com o fim de que apostatasse de sua fé no Senhor. Quando as autoridades viram que era impossível, os queimaram vivos a ele e a seus companheiros.

Ixida era jesuíta. Sua fama chegou a todos por sua excelente pregação.

Bartolomé Gutiérrez nasceu no México em 1530. Se fez agostinho em 1596 e se ordenou de sacerdote em Puebla. Em 1612 foi para o Japão como superior de Ukusi. Trabalhou apostolicamente durante vários anos, apesar de que sua vida corria sempre perigo.

Francisco Ortego nasceu em Villamediana, Espanha. Também era agostinho. O enviaram a México e daqui a Manila. Mais tarde foi para o Japão.

Gabriel Fonseca era um leigo franciscano. Nasceu em Fonseca, Espanha. O enviaram ao Japão para estudar medicina. A exerceu ajudando a todo enfermo sem cobrar nada. Aos dez anos de intenso trabalho apostólico foi preso até que morreu mártir por Cristo.

Juan Jerónimo Jô era um sacerdote diocesano japonês. Recebeu a educação no seminário de Arima e ordenado de sacerdote em Manila. Em 1628 voltou ao seu país e exerceu seu ministério sacerdotal até que o prenderam.

Vicente Carvalho nasceu em Lisboa. Era agostinho. O enviaram ao México e daqui ao Japão onde sofreu a palma do martírio.

 
¡Felicidades a quem leve estes nomes!

Projecto de Imola, Santo
Bispo, 3 de Setembro

Bispo
Setembro 3

Etimologicamente significa “plano”. Vem da língua latina.


Não sabendo Deus como fazer-se compreender pelos homens, veio ele mesmo à terra como um pobre, um humilde. Veio por meio de Cristo Jesus. Deus nos seria longínquo se Cristo não fosse.


Projecto
foi bispo no século V.
Naquele tempo punham este nome aos meninos abandonados. Como em Espanha os apelidos Expósito.
Não se sabe se ele foi um rapaz abandonado. Quando o nomearam bispo, a cidade tinha todavia muito presente o nome de seu fundador Forum Cornelio. A cidade tem, além disso, um padroeiro legendário, S. Cassiano, mártir e protector dos mestres.
Há outro santo desta localidade, S. Pedro Crisólogo, do século V. Foi bispo de Rávena.
Ao ler a biografia de Pedro – preciosa por certo -, aparece entre suas páginas algo da vida de S. Projecto, sobretudo a parte dedicada a sua consagração episcopal.
Uma das características que aflora na vida deste santo foi sua grande devoção à Virgem María.
Raro é o santo – como estás vendo cada dia – que não haja professado uma funda, sentida e religiosa devoção à Mãe de Deus.
Com ela é mais fácil e terno acercar-se de seu Filho Cristo Jesus. Muitos santos e santas têm feito de sua existência este lema: “Em Maria, com Maria e para Maria".
Graças a ela e a seu SIM voluntário, nos tem chegado Jesus em toda a sua humana e divina transparência.

¡Felicidades a quem leve este nome!

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução de António Fonseca

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ano Sacerdotal

 

Valorizar a identidade sacerdotal

LFS

Um encontro “interpelativo” e “que nos ajudará a aprofundar algumas questões que poderão estar recalcadas dentro de nós ” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. António Ribeiro, pároco em Alcanena. A trabalhar há oito anos naquela zona pastoral da diocese de Santarém, o Pe. António Ribeiro realça que “cada padre é um mundo” porque “somos todos diferentes”.

Depois de muitos anos de trabalho pastoral “muitos padres ficam desmotivados quando vêem as igrejas vazias e a indiferença de algumas pessoas” – frisou o sacerdote de Santarém. Esse desencanto verbaliza-se num “certo azedume, pessimismo e transmissão de imagens negativas” – sublinha. Como perderam a esperança “dificilmente a conseguem transmitir aos cristãos”.

«Reaviva o dom que há em ti» é o tema do VI Simpósio do Clero de Portugal a decorrer em Fátima até dia 4 de Setembro. O Pe. Jorge Duarte, da paróquia de Mafamude, é um dos participantes deste encontro que reúne várias centenas de padres de Portugal. Em declarações à Agência ECCLESIA, este sacerdote da diocese do Porto destaca três grandes razões para a importância desta iniciativa: “experiência de comunhão – independentemente do que se ouve e reflecte -, o facto de estarmos juntos é extremamente motivador; oportunidade de ouvirmos alguns mestres de espiritualidade que transmitem conteúdos que normalmente não teríamos acesso e que nos ajudam a parar na agitação do dia à dia e, por último, o convite a reflectirmos não tanto naquilo que fazemos, mas naquilo que somos”.

 

Actualmente, alguns padres “têm uma vida agitada” porque com a diminuição do clero “isso torna-se mais evidente” – confessa o Pe. Jorge Duarte. E completa a sua afirmação: “temos a tentação de continuar a querer fazer tudo com menos gente”. Com este estilo de vida, o desgaste é “frequente” e “corremos também o risco de cair na rotina”. A valorização da identidade é fundamental porque “estamos habituados a valorizar mais a utilidade de cada um”.

Ao analisar a tão badalada crise vocacional, o Pe. António Ribeiro refere que as realidades culturais na Europa e nos outros continentes “são diametralmente opostas”. A forma de vida no continente europeu não ajuda na descoberta de novas vocações sacerdotais. “Através de apelos e do testemunho temos que transformar esta realidade” – disse.

A paróquia de Alcanena não tem nenhum seminarista. “Não digo que é frustrante, mas é desencantador a não existência de vocações na minha paróquia”. E explica as razões: “a taxa de natalidade é baixa e as famílias estão voltadas para outras realidades”. As crianças e os jovens têm uma panóplia de actividades que “são nossos «concorrentes» directos” – lamenta o sacerdote da diocese de Santarém.

Com ar satisfeito, o Pe. Jorge Duarte conta que a paróquia de Mafamude tem dois seminaristas e “temos também uma pessoa adulta que coloca a hipótese de ingressar no Pré-Seminário”. Neste processo de descoberta vocacional, o padre do Porto salienta que “não há técnicas ou marketing vocacional”. E completa: “o padre tem um papel importante – é a primeira imagem -, mas estas coisas passam pela Igreja no seu todo”.

in: boletim de Agência Ecclesia

http://ecclesia.pt

Recolha e transcrição de António Fonseca

Justo e Viator, Santos (e outros) – 2 de Setembro

 

Justo e Viator, Santos
Bispo e Monge, Setembro 2

 

Bispo e Monge

Martirológio Romano: Em Lyon, na Galia, sepultura de S. Justo, bispo, que renunciou ao bispado a raiz do concílio de Aquilea, retirando-se a um deserto de Egipto junto com S. Viator (Viador), leitor, e convivendo durante alguns anos com monges de vida ascética. Os restos mortais de ambos foram trasladados depois a Lyon (d. 381).
Etimologia: Justo = que observa o direito, do latim. Viator = caminhante. Vem da língua latina.


São Justo nasceu em Vivarais. Quando era diácono de Vienne, foi eleito bispo de Lyon. Seu grande zelo o levava a censurar energicamente quanto merecia reprovação. 
No sínodo de Valence (374 P.c.), demonstrou amplamente seu amor à disciplina e à boa ordem. O ano 381, São Justo assistiu com outros dois bispos da Galia ao sínodo de Aquileya que se ocupou principalmente de combater o arianismo. Santo Ambrósio obteve no curso daquele sínodo a deposição dos bispos arianos. O santo professava particular respeito a São Justo, como o provam duas cartas que lhe escreveu para consultá-lo acerca de certas questões bíblicas.
Um assassino que havia apunhalado a duas pessoas nas ruas de Lyon, se refugiou na catedral. São Justo o entregou às autoridades, na condição de que não lhe tirassem a vida, mas o povo se apoderou do assassino e lhe deu a morte. 
O santo bispo se sentiu responsável desse assassinato e pensou que ele o fazia inepto para o serviço do altar; por outra parte, desde tempo atrás, desejava retirar-se a servir a Deus na solidão e tornou o incidente como pretexto para renunciar a sua sede. O povo não queria deixá-lo partir mas, à volta do sínodo de Aquileya, São Justo abandonou uma noite a sua comitiva e fugiu para Marselha, onde se embarcou rumo a Alejandría, com um leitor chamado Viator. 
No Egipto viveu, sem ser reconhecido, num mosteiro; mas foi finalmente descoberto por um habitante da Galia que havia ido a visitar os mosteiros da Tebaida. Imediatamente, o povo de Lyon enviou a um sacerdote para que o trouxesse consigo, mas o santo não se deixou convencer.
Antíoco (que sucedeu a São Justo no governo da sede de Lyon e é também santo) determinou ir a acompanhar na solidão a seu predecessor, que morreu pouco depois em seus braços, no ano 390. Seu corpo foi trasladado a Lyon e sepultado na igreja dos Macabeos, que mais tarde tomou seu nome.
São Viator morreu algumas semanas depois que seu mestre. Seu nome figura também no Martirológio Romano (21 de Outubro), onde se comemora assim mesmo a traslação do corpo dos dois santos (2 de Setembro).

 

Teodora de Alejandría, Santa
Penitente, Setembro 2

Penitente

Ela é uma santa pouco comum. Me explico: geralmente os santos e santas são apresentados como personagens extremamente dotados de qualidades pouco acessíveis ao comum dos mortais. Teodora não é precisamente uma dessas. Pese ao débil que é a documentação histórica de que se dispõe, o começo de sua santidade parte de um acontecimento nada santificável como é o adultério.
Foi uma mulher casada que vivia no Egipto e de costumes iirreprovaveis. Um jovem enamorado de suas bondades se sentiu recusado em suas pretensões impuras até que recorreu a uma feiticeira que com pozinhos e palavras levou a Teodora a consentir na infidelidade.
A tristeza consequente ao pecado a levou à determinação de fazer penitência no resto da vida.
Tomou roupas de homem e pediu, suplicando, a admissão num mosteiro. Sob o nome de Teodoro admirou a todos com a aspereza de suas mortificações.
Mas não acaba aqui a sua história. Uma vendedeira do lugar acusa caluniosamente o falso monge de ser o pai do filho que havia tido com um viajante.
E aqui aparece o rasgo de generosidade. Teodora não quis negá-lo, é expulsa do mosteiro, cuida na solidão do menino alimentando-o com leite de cabra, enquanto que as inclemências do tempo e a intempérie cortam sua pele e mudam seu semblante.
Passados uns anos, suplica de novo a entrada no mosteiro onde se a admite com a condição de não abandonar sua cela. Só à morte da penitente se descobre sua condição de mulher.
Se conta nesta espécie de novela exemplar que o menino que ela cuidou chegou com o tempo a ser abade do mosteiro.

 

Antolin de Pamiers, Santo
Mártir, Setembro 2

Padroeiro dos caçadores espanhóis

Etimologia: Antolín = florido, inestimável. Vem da língua grega.
O padroeiro dos caçadores espanhóis e da cidade de Palência foi um jovem que andava entre duas frentes: a da luta e a solidão.
Havia nascido na parte sul de França, em Narbona quando mediava o século III de nossa era.
Como era um espírito aventureiro, se marchou pronto a Itália. Na cidade de Palermo o ordenaram de sacerdote, devido à sua pregação e a seus dotes, entre os quais se destacava a santidade de vida pessoal e sua irradiação aos demais.
Os cristãos cultos e também os simples souberam recolher os dados fundamentais da vida de estes santos mártires. Graças a eles hoje podemos mencioná-los e tributar-lhes nossa devoção mais sentida.
Em Palermo esteve nada menos que 18 anos trabalhando pelo reino de Deus mediante o anúncio do Evangelho.
Por razões pessoais voltou a França. E nesse tempo reinava nesta região, pertencente a Toulouse, seu tío Teodorico.
Uma vez que se inteirou de que seu sobrinho era cristão, o mandou prender e durante sete dias não lhe deu alimento nem nada. Sem embargo, um amigo seu – para algo servem os autênticos amigos -, o ajudou às escondidas. Assim pôde suportar a fome a que o submeteu o pagão governante.
Lhe sobreveio a morte a seu tío. Então ficou livre. Buscou a solidão de um bosque perto para viver em paz, oração e tranquilidade, e afastado do mundano ruído.
Galácio, nome de quem sucedeu a seu tío no reino, era também de armas tomar.
Seguindo a conduta de seu antecessor, o meteu de novo na cadeia. Desta vez não estava só. Um bom grupo de amigos, convertidos ao cristianismo, o acompanhou para sofrer o martírio pela fé no Senhor.
Seus corpos se atiraram ao rio Aregia.
Se conta que o rei Sancho de Navarra, muito aficionado à caça, foi a uma caçada de cervos. E andando se encontrou com uma cova. Viu um animal e intentou matá-lo, mas sua mão ficou paralisada. Esta cova se mantém na cripta da catedral de Palência.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Comentários al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

 

Ingrid Elofsdotte de Skanninge, Beata
Religiosa, Setembro 2

 

Religiosa

Martirológio Romano: Em Skänninge, cidade da Suécia, beata Ingrid Elofsdotter, que, ao enviuvar, dedicou todos seus bens ao serviço do Senhor, vestindo o hábito dominicano após uma peregrinação à Terra Santa (1282).
Etimologia: Ingrid = filha do herói Norse. Vem da língua alemã.
Era por sua mãe, neta do rei Canuto de Suécia, e morreu no ano 1234.
Quando enviuvou, se foi a Roma para falar com o Papa. Queria pedir-lhe a autorização para fundar um mosteiro d religiosas contemplativas em seu país.
Seu irmão, Juan Elovson, cavaleiro teutónico, a ajudou com todo o dinheiro que necessitava.
O convento foi inaugurado em Skäninge, Suécia, em 15 de agosto de 1281.
Ingrid passou para a casa do Pai tal dia como hoje.


http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução de António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...