terça-feira, 8 de setembro de 2009

NATIVIDADE DA SANTÍSSIMA VIRGEM (e outros) – 8 de Setembro

Natividade da Santíssima Virgem

Festa, 8 de Setembro

Natividad de la  Santísima Virgen

Natividade da Santíssima Virgem

Festa da Natividade da bem-aventurada Virgem Maria, da estirpe de Abraão, nascida da tribo de Judá e da progenitura do rei David, da qual nasceu o Filho de Deus, feito homem por obra do Espírito Santo, para libertar a humanidade da antiga servidão do pecado.

Uma antecipação e anúncio imediato da redenção operada por Jesus Cristo é o nascimento de sua Mãe a Virgem Maria, concebida sem mancha de pecado, cheia de graça e bendita entre todas as mulheres.
Em Jerusalém, na Igreja de Santa Ana. A primeira fonte da narração do nascimento da Virgem é o apócrifo Protoevangelho de Santiago, que coloca o nascimento da Virgem em Jerusalém, no lugar en que deve ter existido uma basílica em honra a Maria Santíssima, junto à piscina probática, segundo contam diversos testemunhos entre os anos 400 e 600. Depois do ano 603 o patriarca Sofronio afirma que esse é o lugar onde nasceu a Virgem. Posteriormente, a arqueologia há confirmado a tradição.
A festa da Natividade da santíssima Virgem surgiu no oriente, e com muita probabilidade em Jerusalém, no século V. Ali estava sempre viva a tradição da casa natalícia de Maria. A festa surgiu muito provavelmente como dedicação de uma igreja a Maria, junto à piscina probática; tradição que se relaciona com o actual santuário de Santa Ana.


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A NATIVIDADE DA SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA
8 DE SETEMBRO

A Virgem Maria foi a Mãe de Jesus e, com este feito, se cumpriram as Escrituras e todo o que foi dito pelos profetas. Deus escolheu esta mulher para ser a Mãe de seu Filho. Com ela se aproximou a hora da salvação. Por esta razão a Igreja celebra esta festa com louvores e acções de graças.

Um pouco de história
O nascimento da Virgem Maria teve privilégios únicos. Ela veio ao mundo sem pecado original. Maria, a eleita para ser Mãe de Deus, era pura, santa, com todas as graças mais preciosas. Tinha a graça santificante, desde sua Conceição.
Depois do pecado original de Adão e Eva, Deus havia prometido enviar ao mundo a outra mulher cuja descendência esmagaria a cabeça da serpente. Ao nascer a Virgem Maria começou a cumprir-se a promessa. 
A vida da Virgem Maria nos ensina a louvar a Deus pelas graças que lhe outorgou e pelas bênçãos que por Ela derramou sobre o mundo. Podemos encomendar nossas necessidades a Ela. 
A festa da Natividade da Santíssima Virgem Maria começou-se a celebrar oficialmente com o Papa São Sérgio (687-701 d.C.) ao estabelecer que se celebrassem em Roma quatro festas em honra de Nossa Senhora: a Anunciação, a Assunção, a Natividade e a Purificação.
Se desconhece o lugar onde nasceu a Virgem Maria. Alguns dizem que nasceu em Nazaré, mas outros opinam que nasceu em Jerusalém, no bairro vizinho à piscina de Betesda. Aí, agora, há uma cripta na igreja de Santa Ana que se venera como o lugar em que nasceu a Mãe de Deus.

Algo que não deves esquecer
Maria veio ao mundo sem pecado original e com a graça santificante.
A Virgem Maria foi escolhida para ser a Madre de Deus.
A Virgem Maria foi pura e santa.
Ao nascer a Virgem María se cumpriu a promessa de Deus de que mandaria ao mundo a uma mulher da que nasceria o Salvador para libertar-nos do pecado.

Como viver a festa em família
Levar flores à Virgem em alguma capela, em sinal de que a amamos e dando graças a Deus por havê-la  criado e escolhido para essa grande missão.
Pedir à Santíssima Virgem Maria, para que nos consiga a graça que mais necessitemos neste momento de nossa vida, como família.

Oração


Maria, neste dia que festejamos teu nascimento, te peço que me ajudes a estar sempre perto de ti e de teu Filho Jesus.


Consulta também Festa da Natividade da Virgem Maria Por Jesús Martí Ballester
Escuta o Podcast de Maurício I. Pérez, A Festa da Natividade de Maria


Escuta o Podcast de Maurício I. Pérez, A Festa da Natividade de Maria

 

Adrián (ou Adriano) e Natália, Santos
Esposos, 8 de Setembro

Esposos

Martirológio Romano: Em Roma, comemoração de santo Adriano ou Adrián, mártir em Nicomedia, de Bitinia, em cuja honra o papa Honório I converteu em igreja a sala do Senado Romano (s. inc.).
Data de canonização: Informação não disponível, a antiguidade dos documentos e das técnicas usadas para arquivá-los, a acção do clima, e em muitas ocasiões do mesmo ser humano, hão impedido que tenhamos esta concreta informação no dia de hoje. Se sabemos que foi canonizado antes da criação da Congregação para a causa dos Santos, e que seu culto foi aprovado pelo Bispo de Roma, o Papa.

Adrián morreu em Nicomedia no ano 304. Se celebra sua festa hoje porque foi neste dia quando se trouxeram suas relíquias para Roma.
Sua conversão ao cristianismo foi obra de Deus. Tanto o comoveu a força de vontade dos cristãos que maltratava e martirizava o imperador Maximiano na corte imperial de Nicomedia, que pediu a formação necessária para se fazer crente em Cristo.
Gritava com força:"Deixai que eu seja como um desses porque me sento cristão como eles".
Quando sua mulher Natália, que já era cristã, soube a razão da prisão de seu marido, se sentiu muito contente.
Foi ela mesma que ajudou a seu marido e aos demais cristãos encarcerados.
Quando o sentenciaram à morte, as visitas se proibiram. Ela se disfarçou de menino e pôde entrar no cárcere para pedir orações a Adrián.
Teve a valentia de ir ao mesmo sitio en que executaram a seu esposo. O iam a que mar, mas nesse instante caiu uma tormenta e apagou o fogo.
Passados uns meses somente, um oficial do exército imperial pediu a Natália que se casasse com ele. Não tinha nem ideia da negativa da viúva. 
Foi para Constantinopla com a relíquia da mão de seu esposo.
Morreu na paz do Senhor e se diz que a enterraram entre os mártires e as relíquias de Adrián se trasladaram a Roma, ainda que na actualidade estejam na abadia que leva seu nome na Flandres.

¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos:
fsantossdb@hotmail.com

 

Virgem de Nuria
Invocação, 8 de Setembro

Invocação Mariana

A Virgem de Núria é uma invocação mariana que se venera no município de Queralbs, situado no Valle dos Pirenéus, (província de Gerona), na Catalunha (Espanha). Sua aparição teve lugar no Valle de Núria, e o vocábulo Núria significa aquela nascida num vale entre montanhas. 
A devoção à Senhora está tão arraigada em Espanha e no mundo que em cada lugar toma um nome distinto. 
A de hoje se encontra situada no precioso vale dos Pirenéus de Gerona. No vale desta alta montanha, estação invernal por sua abundante neve, se acha o santuário da Virgem de Núria.
Conta a lenda que São Gil no século VIII esculpiu em madeira a primeira imagem da virgem. Ao cabo dos anos, em 1079, uns pastores, entre eles Amadeo de Dalmácia encontraram a gruta de São Gil, e nela a imagem de madeira da virgem deste vale. Desde então a imagem foi venerada, num santuário que se erigiu em sua honra.
Durante a Guerra Civil Espanhola, pelo temor de ser destruída, um gerundense trasladou a imagem para a Suíça, para devolvê-la novamente quando terminou a guerra. 
No dia 5 de Janeiro de 1965 o papa Paulo VI autorizou a coroação canónica da imagem, e sua festa se estabeleceu em 8 de Setembro.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Nossa Senhora da Saúde de Vailankanni
Invocação Mariana, 8 de Setembro

 

Nuestra Señora de la Salud de Vailankanni

Nossa Senhora da Saúde de Vailankanni

Nossa Senhora da Saúde.

Vailankanni, Índia.


Desde o século XVI até nossos dias, e com progressivo entusiasmo, os católicos da Índia vêm invocando a que eles denominam "Vailankánni Arókia Matha"; denominação que, traduzida, significa "Mãe da Saúde Vailankanni".
Tudo começou, como em tantas outras ocasiões, com a simplicidade ingénua de dois pastorinhos que diziam ter visto a Mãe de Jesus. O primeiro pastorinho contava aos vizinhos da aldeia como uma formosa Senhora, com um Menino nos braços, lhe havia pedido um pouco de água fresca de que ele  levava num cântaro e como, ao chegar a sua casa, se havia levado a grande surpresa de ver que a água se havia transformado em sumarento leite fresco... O outro menino pastor havia sido curado milagrosamente por essa mesma Senhora assim o afirmava ele, e a Senhora lhe havia pedido que para lhe agradecer a recuperação da saúde, conseguisse levantar uma capela  naquele lugar onde as pessoas acudiriam e Ela lhes mostraria de contínuo sua maternal benevolência. Um senhor rico de Nagapathnam, com a ajuda de toda a vizinhança, havia respondido pontualmente à reiterada petição do menino pastor e a capela elevava ao pouco seus muros no cimo do monte. Ao pé da montanha da Virgem, como começava já a designar as boas gentes daquele lugar, a larga baía do mar de Bengala, é cenário dos afãs dos pobres pescadores da aldeia de Vailankánni e surpresa, admirável por sua beleza, para as caravelas lusas que o sulcavam com impulsos de descobrimentos, ideais de evangelização e avarezas incontáveis de ouro, rubis e especiarias... 
E ocorreu o que tinha que ocorrer. Uma má noite as águas do mar de Bengala se encresparam porque os monções estavam a ponto de irromper com seus dilúvios e os navegantes portugueses, ainda que habituados às muitas tormentas, viram em perigo suas vidas. Uma resplandecente luz, na altura de um alto monte vizinho, lhes infundia esperança, sem que soubessem a ciência certa o porquê desse sentimento de esperança e, sobretudo, o porquê daquela insólita claridade... Um dos marinheiros recordou de repente que, numa travessia anterior, havia divisado os muros de uma capela e toda a tripulação, sem mais argumentos, se pôs acto contínuo a invocar a protecção de Nossa Senhora.
Pelo que em consideração deste favor que devolvia a  vida desde uma iminente morte a uns marinheiros. E em atenção aos outros dois anteriores da água convertida em leite fresco e do pastorinho curado de suas enfermidades, as gentes do lugar começaram a invocar a Virgem da ermida como "Santa María, Mãe da Saúde".
Daquela primitiva construção nada ficou no presente, salvo que a curiosidade dos arqueólogos se concentre algum dia em forçar escavações de velhas construções. A piedade dos católicos da Índia construiu um templo maior e logo outro ainda mais espaçoso, este sobreposto ao primeiro. Os arquitectos quiseram imitar um tanto ao Santuário de Lourdes, e traçaram uma ampla escadaria de dois braços, erigiram as catorze cruzes da Viacrucis, fizeram saltar a água de umas rochas vizinhas... João XXIII, a instâncias do episcopado índio, elevou o templo à categoria de basílica menor e todos começaram a qualificar o santuário da "Mãe da Saúde de Vailankanni" como “a Lourdes da Índia". 
A festividade da "Mãe da Saúde" se celebra em 8 de Setembro de cada ano. Mais de 1,000,000 de peregrinos se concentra na jornada para honrar a natividade de Nossa Senhora. Chegam ao Estado de Támil Nádu, a diocese de Thanjavur e a esta aldeia de 5,000 habitantes, desde todas partes do imenso país. Chegam os que são e se professam católicos, índios logicamente; mas chegam também e isto é novidade, milhares e milhares que se confessam muçulmanos, hindus, jainistas, shiks, parsis. As concentrações massivas não se fazem só no dia 8 de Setembro. Durante todo o ano e particularmente na Páscoa, em Maio, em Agosto..., as multidões se apinham no santuário. A Igreja de Índia, que conta com muitos outros templos dedicados à Virgem, não tem procedido pelo momento, ao menos a declarar ao da "Mãe da Saúde" como o Santuário Mariano nacional, mas poucas dúvidas cabem de que este da aldeia de Vailankanni seja o principal e talvez o mais antigo de todos os santuários marianos da Índia, seguido muito de perto também é verdade pelo da "Virgem das Graças", em Sardana, diocese de Meerut no Norte do país, e pelo da "Virgem do Monte", em Bçdra, arquidiocese de Bombaim.
Resultava lógico que o Santuário da "Mãe da Saúde" expressasse o amor maternal de Nossa Senhora em instituições de assistência e de beneficência para os mais desvalidos: as crianças e os anciãos. E assim se fez, com efeito. À sombra do Santuário construíram-se dois orfanatos. Um para meninos, e outro para meninas.
Funcionam também aqui mesmo um asilo para anciãos e anciãs e um dispensário para urgências que não fecha suas portas nem de dia nem de noite pela extraordinária afluência de peregrinos que de dia e de noite sobem até à colina.
Os orfanatos do Santuário, como os outros 800 que a Igreja tem na Índia para bem das crianças órfãs e abandonadas, estão financiados, ao menos parcialmente pela obra da Infância Missionária.

 

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução de António Fonseca

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

UMA MÃO ESTENDIDA

 

 

Uma mão estendida
Fuente: Catholic.net
Autor: P. Fernando Pascual LC


Estender a mão é simplesmente isso: deixar uma oportunidade para o diálogo.
Vivemos num mundo de tensões e de choques, de rancores e de críticas, de etiquetas e de medos.
Passamos junto a pessoas a que não saudamos, não olhamos, não amamos. Em algumas ocasiões, pomos etiquetas às pessoas, as qualificamos quando nem sequer sabemos como se chamam. 
O panorama muda profundamente quando começamos a ver o outro com olhos bem abertos e disponíveis, com esperança e com alegria, com amor e com doçura.
Neste dia posso estender a mão a alguém. Talvez ao vizinho, com o qual normalmente me cruzo pela escadaria sem dirigir uma palavra. Ou ao vendedor de frutas, ao que até agora só olhava furtivamente ao chegar a hora de pagar. Ou ao funcionário de um local governamental, que manuseia os papeis sem levantar os olhos, mas que talvez espera sem o dizer que alguém lhe dê uma saudação.
Com a mão estendida quero, simplesmente, deixar-te um espaço em minha vida. E pedir-te, com respeito, que me permitas ser, ao menos por uns instantes, um companheiro de caminho nesta aventura da existência humana, que começa nesta terra e que culmina, se soubemos amar e deixarnos invadir-nos pelo amor, no Reino dos céus.

 

Recolha e transcrição de um email recebido hoje de www.es.catholic.net

António Fonseca

PAPA BENTO XVI em VITERBO

 

Bento XVI lembrou II Guerra Mundial

Papa em visita pastoral a Viterbo e Bagnoregio, na Itália

RV

Bento XVI deixou este Domingo, em Viterbo, um apelo às religiões de todo o mundo, para que contribuam para construir a paz.

O Papa falava no final da Missa a que presidiu na cidade italiana, referindo-se ao Congresso "Homens e religiões", em Cracóvia, que assinala os 70 anos do início da II Guerra Mundial. A iniciativa junta numerosas personalidades e representantes de várias religiões, convidados pela arquidiocese de Cracóvia e pela Comunidade de Santo Egídio, para reflectirem e rezarem a favor da paz.

Bento XVI disse que “não podemos deixar de recordar os dramáticos factos que deram início a um dos mais terríveis conflitos da história, que causaram dezenas de milhões de mortos e tantos sofrimentos provocaram ao amado povo polaco; um conflito que viu a tragédia do Holocausto e o extermínio de outras fileiras de inocentes”.

“Que a memória destes acontecimentos nos leve a rezar pelas vítimas e por aqueles que continuam feridos no corpo e no coração. Seja também, para todos, uma advertência a não repetir tais barbáries e a intensificar esforços para construir no nosso tempo, ainda assinalado por conflitos e confrontos, uma paz duradoura, transmitindo às novas gerações uma cultura e um estilo de vida caracterizados pelo amor, pela solidariedade e pela estima do outro”, acrescentou.

Neste contexto, disse o Papa, é especialmente importante o contributo que podem e devem dar as Religiões: “Nesta perspectiva, é particularmente importante o contributo que as Religiões podem e devem dar para promover o perdão e a reconciliação contra a violência, o racismo, o totalitarismo e o extremismo que deturpam a imagem do Cristo no homem, cancelam o horizonte de Deus e, em consequência, conduzem ao desprezo do próprio homem”.

“Que o Senhor nos ajude a construir a paz, partindo do amor e da compreensão recíproca”, conclui.

Chegado a Viterbo, de helicóptero, proveniente de Castel Gandolfo, o Papa presidiu, numa esplanada, à Eucaristia dominical. Comentando as leituras do dia, Bento XVI observou que “o deserto – na sua linguagem simbólica – pode evocar acontecimentos dramáticos, situações difíceis e a solidão que tantas vezes assinala a nossa vida”. Mas "o deserto mais profundo é o coração humano, quando perde a capacidade de escutar, de falar, de comunicar com Deus e com os outros. A pessoa torna-se cega, incapaz de ver a realidade; fecham-se os ouvidos para não escutar o grito de quem implora ajuda; o coração endurece-se na indiferença e no egoísmo”.

Para o Papa “tudo está destinado a mudar. A ‘terra árida’ será irrigada por uma nova linfa divina. E quando vem, aos de coração abatido de qualquer época, o Senhor diz com autoridade: Coragem, não temais!”

Bento XVI referiu-se ao episódio evangélico em que Jesus cura, em terra pagã, um surdo-mudo, começando por o acolher e “ocupando-se dele antes de mais com a linguagem dos gestos, mais imediatos do que as palavras”.

“Podemos ver neste sinal o ardente desejo de Jesus de vencer no homem a solidão e incomunicabilidade criadas pelo egoísmo, para dar rosto a uma nova humanidade, a humanidade da escuta e da palavra, do diálogo, da comunicação, da comunhão com Deus. Uma humanidade boa, como boa é toda a criação de Deus: uma humanidade sem discriminações, sem exclusões – como adverte o apóstolo Tiago na sua Carta – de tal modo que o mundo seja verdadeiramente e para todos campo de genuína fraternidade, na abertura, no amor pelo Pai comum que nos criou e nos fez seus filhos e filhas", prosseguiu.

Exemplos vivos desta “humanidade boa” e de “verdadeira fraternidade” são os santos, sublinhou o Papa, evocando diversas figuras bem conhecidos dos viterbeses. Depois de sublinhar a importância do testemunho cristão dos leigos, “nos diversos âmbitos da sociedade, nas múltiplas situações da existência humana”, Bento XVI exortou os fiéis a um empenho concreto em favor do desenvolvimento humano integral de todos e cada um.

A concluir a Missa, pouco antes do meio-dia, o Papa recitou, como todos os domingos, a oração mariana do Angelus, precedida da costumada alocução. Bento XVI recordou que esta diocese de Viterbo se caracteriza, desde há muitos séculos, por “um especial vínculo de afecto e de comunhão com o Sucessor de Pedro”.

“Viterbo é justamente chamada Cidade dos Papas, e isto constitui para vós um estímulo a viver e testemunhar a fé cristã, a mesma fé pela qual deram a vida os santos mártires Valentino e Hilário, conservados na Igreja Catedral, como os primeiros de uma longa série de Santos, Mártires e Bem-aventurados da vossa terra”, precisou.

Tendo pedido aos fiéis orações “para poder desempenhar sempre com fidelidade e amor a missão de Pastor de todo o rebanho de Cristo”, o Papa assegurou que rezará por esta “comunidade diocesana”.

De tarde, Bento XVI desloca-se ao santuário da padroeira da diocese de Viterbo, nos arredores da cidade, onde terá um encontro com as religiosas de clausura. Partirá depois, de helicóptero, para Bagnoregio, onde numa praça central da cidade, dirigirá a palavra aos habitantes desta que é a terra natal de São Boaventura. O regresso a Castel Gandolfo terá lugar ao fim da tarde.

Fotos

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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