domingo, 13 de setembro de 2009

JOÃO CRISÓSTOMO, Santo (e outros)

João Crisóstomo, Santo
Padroeiro dos pregadores, 13 de Setembro 407

Padroeiro dos pregadores
Setembro 13

Educado pela mãe, Santa Antusa, João (que nasceu em Antioquia provavelmente em 349) nos anos juvenis levou uma vida monástica em sua própria casa.
Depois, quando morreu a mãe, se retirou para o deserto onde esteve durante seis anos, e os últimos dois passou-os num retiro solitário dentro de uma gruta com prejuízo da sua saúde. Foi chamado à cidade e ordenado diácono, logo passou cinco anos preparando-se para o sacerdócio e para o ministério da pregação. Ordenado sacerdote pelo bispo Fabián, se converteu em zeloso colaborador no governo da Igreja antioquena. A especialização pastoral de João era a pregação, em que sobressaia pelas qualidades oratórias e a profunda cultura. Pastor e moralista, se preocupava por transformar a vida de seus ouvintes mais que por expor teoricamente a mensagem cristã.
Em 398 João de Antioquia (o sobrenome de Crisóstomo, quer dizer Boca de ouro, lhe foi dado três séculos depois pelos bizantinos) foi chamado a suceder ao patriarca Netario na célebre cátedra de Constantinopla. Na capital do império de Oriente empreendeu imediatamente uma actividade pastoral e organizativa que suscita admiração e perplexidade: evangelização nos campos, fundação de hospitais, procissões anti-arianas sob a protecção da policia imperial, sermões acesos nos que reprovava os vícios e as tibiezas, severas exortações aos monges preguiçosos e aos eclesiásticos demasiado amantes da riqueza. Os sermões de João duravam mais de duas horas, mas o douto patriarca sabia usar com grande perícia todos os recursos da oratória, não para encher o ouvido de seus ouvintes, mas sim para instruir, corrigir, reprovar.
João era um pregador insuperável, mas não era diplomático e por isso não se cuidou contra as intrigas da corte bizantina. Foi deposto ilegalmente por um grupo de bispos dirigidos por Teófilo, bispo de Alexandria, e desterrado com a cumplicidade da imperatriz Eudósia. Mas imediatamente foi chamado pelo imperador Arcádio, porque haviam sucedido várias desgraças no palácio. Mas dois meses depois era novamente desterrado, primeiro para a fronteira de Arménia, e depois mais longe para as margens do Mar Negro.
Durante esta última viagem, em 14 de Setembro de 407, morreu. Do sepulcro de Comana, o filho de Arcádio, Teodósio o Jovem, fez levar os restos do santo a Constantinopla, aonde chegaram na noite de 27 de Janeiro de 438 entre uma multidão jubilosa.
Dos numerosos escritos do santo recordamos um pequeno volume Sobre o Sacerdócio, que é uma obra clássica da espiritualidade sacerdotal.

 

Marcelino de Cartago, Santo
Mártir Laico, Setembro 13

Mártir Laico

Martirológio Romano: Em Cartago, em África, S. Marcelino, mártir, que sendo alto funcionário imperial muito relacionado com os santos Agostinho e Jerónimo, foi acusado de ser partidário do usurpador Heraclión e, ainda que sendo inocente, por defender a fé católica foi assassinado pelos hereges donatistas (413).
Etimologicamente: Marcelino = Aquele que procede de Marte (Deus romano da guerra), é de origem latina.

O martírio de Marcelino, alto funcionário imperial e amigo de santo Agostinho, está unido ao cisma donatista que destroçou durante um século a Igreja africana. 
O início deste cisma remonta a 310 quando se objectou a validade da eleição do bispo de Cartago, Ceciliano, porque havia sido consagrado por bispos assim chamados “traidores”. Quando o édito de Diocleciano impôs aos cristãos que entregassem os livros sagrados para queimá-los, os que obedeceram se chamaram “traidores” e foram considerados como pecadores públicos.
O bispo Donato (daí o nome de donatismo que leva a seita), oposto pelo partido cismático ao legítimo bispo Ceciliano, resumia sua doutrina nestes dois pontos: a Igreja é a sociedade dos santos; os sacramentos administrados por pecadores são inválidos. O pretexto doutrinal na realidade ocultava oposições regionais e sociais: Numidia contra África pró-consular, proletários contra proprietários romanos. É neste momento quando entra em cena S. Marcelino, vítima ilustre dos donatistas.
Marcelino desempenhava em Cartago os cargos de tribuno e notário. Bom pai de família, cristão exemplar, foi definido por seu amigo santo Agostinho: homem com “fama et pietate notissimus”. Como desejava aprender, se dirigia frequentemente a santo Agostinho para que o aclarasse nos pontos mais controvertidos da doutrina católica. À sua louvável curiosidade se devem algumas obras do grande teólogo de Hipona, como o tratado Sobre la remisión de los pecados, Sobre el espíritu y la letra e a mais célebre sobre la Trinidad (de Trinitate), que Marcelino não chegou a ler, porque havia pago com a vida a valentia de pôr-se de parte da tradição católica, na conferência que teve lugar em Cartago em 411 entre bispos católicos e donatistas. 
Com efeito, Marcelino havia obtido a vitória para os católicos, e o imperador Onório promulgou um decreto contra os donatistas. Estes se vingaram acusando-o de cumplicidade com o usurpador Heracliano. A acusação era grave e Marcelino foi condenado à morte pelo conde Marino em 13 de Setembro. No ano seguinte, o mesmo imperador reconheceu o erro cometido pela justiça romana. Aclarada a situação, foram sancionadas e aprovadas todas as decisões do tribuno Marcelino, a quem a Igreja honrou como mártir por sua fidelidade à verdade mesmo perante a morte.

Ketevan de Geórgia
Mártir, 13 de Setembro

Mártir
Setembro 13

Quando alguém fala a verdade, diga-a quem a diga, se pode pensar que vem do alto.
Esta jovem, falecida no ano 1624 e cujo nome é desconhecido em nossa cultura ocidental, lhe tocaram tempos maus para falar abertamente a verdade.
Era uma época em que Geórgia se desgarrava pelas lutas de seus dois poderosos vizinhos: o império otomano e a Pérsia de Shah Abbas o Grande.
E como quando não se dizem as coisas claras, todo são mal-entendidos, a família real estava dividida com respeito à política que devia seguir naqueles momentos dolorosos.
Os príncipes haviam sido bem educados mas haviam recebido a educação na Pérsia.
A princesa Ketevan viu sair com pena a seu filho para Pérsia. Se sabe pela história daqueles longínquos territórios que chegou inclusive a ser rei.
Sem embargo teve a má sorte de ver com seus próprios olhos como os persas invadiram seu reino. 
O destroçaram todo, expulsaram e deram morte à população sem pedir contas a ninguém.


¿Que fez Ketevan?
O que faz qualquer mãe. Colheu o caminho e se dirigiu à Pérsia com seus dois netos. A finalidade de sua viagem era convencer ao Shah de que deixasse tranquilos a seus habitantes de Geórgia e que lhes desse a liberdade e não os tivesse presos.
A reacção do Shah foi horrível. Matou o mais velho e ao segundo conseguiu enlouquecê-lo.

Ketevan recusou fazer-se muçulmana. Por esta razão fundamentalista teve que sofrer muitos castigos. A queimaram viva. E desta forma morreu mártir.
¡Felicidades a quem leve este nome”

Eulógio, Santo
Patriarca de Alexandria, 13 de Setembro

Patriarca de Alexandria
Setembro 13

Etimologicamente significa “bem tratado”. Vem da língua hebraica.
São Marcos Pedro escreve:"Confiai todas vossas fadigas ao Senhor pois ele cuida de vós.
Resisti firmes a vosso adversário na força da fé, sabendo que vossos irmãos que estão no mundo suportam os mesmos sofrimentos".
Eulógio morreu no ano 608. Nasceu em Esmirna.
Sua vida, plenamente confiada no Senhor, teve que afrontar diversos problemas que havia em seu tempo contra a Igreja.
Por causa destas adversidades provinham das heresias, sobretudo a de Eutiques, Nestorio e Arrio.
A paz das consciências estava turvada. Uns diziam uma coisa e outros, outra.
A Igreja não dava tempo para reunir concílios e condená-las como heterodoxas.
Muitos imperadores e gente de influência as apoiavam. Eulógio abraçou a vida monástica e se dedicou a estudar.
Quando alcançou a ciência e a sabedoria, saltou para a palestra. O ordenaram de sacerdote e tomou parte activa nos concílios.
Entabulou uma profunda amizade com Eustáquio, patriarca de Constantinopla.
Se uniram os dois para fazer frente aos hereges. Ao morrer o imperador Justiniano II, lhe sucedeu Tibério Constantino, que era inimigo dos hereges.
Elegeu em seguida a Eulógio como patriarca de Alexandria e mais tarde de Constantinopla.
Entabulou relações e boa amizade com Gregório Magno. Dado que era muito inteligente, escreveu muitos livros para combater as heresias.
¡Felicidades a quem leve este nome!

 

 

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Recolha, transcrição e tradução de António Fonseca

sábado, 12 de setembro de 2009

GUIDO, Santo (e outros) – 12 de Setembro

Guido, Santo
Camponês modelo de Anderlecht, 12 de Setembro de 1012

Guido, Santo

Guido, Santo

Camponês modelo de Anderlecht (actual Bélgica)
Setembro 12

Entre seus vizinhos era conhecido por sua piedade simples e constante e requerido para trabalhos conscienciosos e escorçados. Vemos que a piedade o levava a não ser preguiçoso e que o trabalho da terra o ajudava a ver o Céu.
Um belo dia lhe sugeriram uma possibilidade de mudar de ofício. Poderia passar nada menos que a ser sacristão perto de Bruxelas, na igreja de Lacken. Isso supôs também uma mudança de cidade e de costumes. Parece que o tentou o comércio e nesse campo de actividade humana quis fazer experiências saindo mal o assunto e perdendo suas poupanças.
Se dedicou então a peregrinar pelo mundo. Quase se pode dizer que começou uma boémia em que só ele governava sua existência sem que tivesse de dar contas a ninguém. Mas o fez bem. Se sabe que esteve duas vezes na Terra Santa e duas vezes em Roma. De facto, deve ter  aproveitado muito bem seu tempo livre pelo que se relata em continuação.
Regressou da sua deambulagem e morreu pouco depois em Anderlecht, sua cidade, onde foi enterrado quase como a um desconhecido.
Mas, na sua sepultura começaram a suceder factos maravilhosos que começaram a atrair a gente do povo primeiro e aos de mais longe depois... De facto suas relíquias começaram a receber culto e a devoção a São Guido se estendeu rapidamente, cobrando auge contínuo e popularidade.
Bem fizeram os agricultores de sua terra e de seu tempo em tomá-lo por padroeiro, como em Espanha fariam pouco depois com Santo Isidro; também os sacristães de então e de hoje se protegem com este santo intercessor que entendia de círios, e de sinos; no menos poderiam acudir a este trota mundos os que se ocupam de desprezar o tempo livre próprio ou dos demais.
Uma vez mais, com este santo agricultor, sacristão, comerciante fracassado e caminhante do mundo, se nos ensina que a santidade não é património exclusivo de conventuais, sábios ou mártires.

 

María Victória de Fornari-Strata Beata
Biografía 12 de Setembro

Setembro 12

Pouco depois de sua morte, a Beata María Victoria de Fornari-Strata apareceu a uma devota sua usando três vestidos: o primeiro era de cor escura, mas adornado com ouro e prata; o segundo também era escuro, mas adornado com jóias brilhantes; o terceiro era branco?azul reluzente. Esta visão, prescindindo de sua historicidade, sintetiza os três estados de vida (conjugal, viuvez e religioso) pelos que ela passou: foi, efectivamente, filha, esposa, madre, viúva e religiosa (fundadora, superiora e simples monja). Sua vida exemplar deu testemunho das mais variadas virtudes.
María Victoria nasceu em Génova em 1562, sétima de nove filhos de Jerónimo e Bárbara Veneroso. Como cresceu em ambiente de amor e de piedade bastante austero, provavelmente quis entrar na vida religiosa, mas quando os pais lhe encontraram um pretendente na pessoa de Angel Strata, se uniu a ele em matrimónio aos 17 anos. Cedo chegaram os filhos. Quando Angel morreu, só oito anos e oito meses depois do matrimónio, cinco rapazinhos se agarravam às saias da jovem mãe (tinha 25 anos) e um sexto nasceria um mês depois.
Apesar de seus filhos, María Victoria se sentiu de repente só e abandonada e passou por uma tremenda crise, durante a qual pediu várias vezes a morte: uma experiência humana que depois lhe ajudaria a compreender e a ajudar melhor as jovens desorientadas por alguma amarga prova. Passada a crise, fez três votos: de castidade, de não levar nunca jóias nem vestidos de seda, e de não participar em festas mundanas.
Depois que as filhas se fizeram canónicas lateranenses e os filhos entraram com os mínimos, ela se uniu a Vicentina Lomellini-Centurione, a María Tacchini, a Clara Spinola e a Cecilia Pastori na Ordem das Irmãs Anunciatas Celestes, no mosteiro preparado para elas no Castellito de Génova de Esteban Centurione, o esposo de Vicentina, que também se fez religioso e sacerdote. Por seu hábito as religiosas foram chamadas “turquinas” ou “celestes”.
A Regra, redigida pelo jesuíta Bernardino Zanoni, padre espiritual de María Victoria, estimulava as religiosas a uma íntima devoção à Santíssima Virgem da Anunciação, e estabelecia uma intensa vida de piedade, de pobreza genuína e uma rigorosa clausura. Fundadora e superiora, María Victoria passou os últimos cinco anos como simples religiosa, dando exemplo de humildade e obediência.
Morreu em 15 de Dezembro de 1617, e foi beatificada por León XII em 1828.

Plácida de Verona, Santa
Padroeira de Verona, 12 de Setembro

Setembro 12

Etimologicamente significa “de carácter suave”. Vêm da língua latina.
Pedro escreve:” Ponde toda vossa esperança na graça que os procurará mediante a Revelação de Jesus Cristo.”
Plácida foi uma virgem do século VI.
Possivelmente, esta jovem haveria meditado muitas vezes as palavras de S. Pedro enquanto empreendia seu caminho para a santidade, sua grande esperança e anseio.
Se sabe que existe uma meia dezena de santos e santas que levam este belo nome.
O mais célebre é o discípulo de S. Bento e de S. Mauro. Em feminino tão só se pode encontrar no calendário a de hoje.
Sua história e sua figura apenas estão definidas.
Viveu na primeira metade do século VI na linda cidade de Verona, em que não somente há que admirar o anfiteatro ou o monumento a Julieta mas outro montão de coisas referentes a vidas de santos e santas.
Mas inclusive nesta cidade sua recordação se perde já no tempo.
A recordação do que ela foi, somente tem como fundamento a inscrição sepulcral que diz: "Aqui repousa Plácida, filha de uma família nobre que viveu 18 anos e onze meses, e aqui foi sepultada".
Nisto se baseia toda a história desta jovem.
O povo de Verona, sem embargo, a há honrado e venerado como a uma santa desde sempre.
Há lendas que dizem que era de família imperial, filha de Valentiniano III.
É uma das padroeiras de Verona. Dizem que inclusive fez milagres como curar a uma surda-muda de nascimento.
¡Felicidades a quem leve este nome!

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Recolha, transcrição e tradução de António Fonseca

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

PAFNUCIO, Santo (e outros) – 11 de Setembro

Pafnucio, Santo
Bispo de Tebaida, 11 de Setembro

Bispo de Tebaida

Foi um dos anacoretas de sua época. Vivia das verduras que dava a terra, água, um pouco de sal e pouco mais. Compartilhava consigo mesmo a solidão do deserto. A oração e a penitência eram seu principal modo de empregar o tempo. À sua gruta acudiam as gentes a receber conselho, escutar o que aprendia do Espírito com suas orações e a contrastar a vida com o estilo do Evangelho.
Se vió obligado a dejar la soledad contra su gusto porque fue nombrado obispo de Tebaida. Por defender a Cristo sufrió persecución, le amputaron una pierna y le vaciaron un ojo cuya órbita desocupada, según cuenta la historia, gustaba besar con respeto y veneración el convertido emperador Constantino.
Estuvo presente en el Concilio de Nicea, donde se defendió la divinidad de Cristo y se condenó el arrianismo.
En esa ocasión, al tratarse otros temas de Iglesia, tuvo el obispo Pafnucio la ocasión de dar muestras de profunda humanidad. El hombre que venia del más duro rigor del desierto y podía exhibir en su cuerpo la marca de la persecución se mostró con un talante más amplio, abierto, moderado y transigente que los padres que no conocían la dureza de la Tebaida ni los horrores de la amenaza, ni la vejación.
Numerosos padres conciliares pretendieron imponer que los obispos, presbíteros y diáconos casados dejaran a sus esposas para ejercer el ministerio. El obispo curtido en la dura ascesis anacoreta se opuso a tal determinación haciendo que se fuera respetuoso con la disciplina de la época: autorizar el ejercicio del Orden Sacerdotal a los ya casados y no permitir casarse después de la Ordenación.

Juan Gabriel, Santo
Mártir, 11 de Setembro

Mártir
Setembro 11

Etimologicamente significa “ Deus é misericórdia”. Vem da língua hebraica.
Este jovem meditaria muitas vezes em sua vida as palavras de Jesus no Evangelho :"O que não está comigo, está contra mim, e o que não recolhe comigo, desparrama".
Sus padres eran pobres pero muy religiosos. Es ya una ventaja para que el hijo aprenda a vivir en las coordenadas del Evangelio.
Tuvieron cuatro hijos, y todos entraron la familia fundada por san Vicente de Paúl.
Una vez que le ordenaron de sacerdote, desempeñó varios cargos en la diócesis de París.
Llevado por su ilusión misionera, se embarcó para la China. Le destinaron a las altas montañas de Hou-Pei para ejercer su celo pastoral.
Cada mañana, al levantarse, le pedía a Dios la gracia del martirio. ¡Qué fe debía tener y qué arrojo!
Y su plegaria la escuchó Dios. Su martirio se prolongó un año entero.
Un joven le traicionó. Y ya fue un calvario para él ir de un sitio para otro hasta el día en que le crucificaron, 1 de septiembre de 1840.
Los jueces le pusieron una condición para lograr la libertad: profanar la cruz del Salvador.
Fue entonces cuando le escribió a sus padres estas palabras:"De los 20 cristianos arrestados conmigo, los dos tercios han apostatado públicamente".
Los verdugos lo torturaron a sus anchas y de la forma más inhumana y cruel.
Incluso cuando estaba en la cruz, le daban palizas en sus agónico cuerpo o le daban de beber sangre de perro. Supo estar siempre en las manos de Dios. Murió el 11 de septiembre de 1840.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Emiliano de Vercelli, Santo
Bispo, Setembro 11

Bispo de Vercelli

Etimologicamente significa “ gentil, amável”. Vem da língua latina.
Jesus disse: Ama a Dios tu Señor con todo tu corazón, con toda tu alma y toda tu fuerza. Ama a tu prójimo como a ti mismo. Estos son los dos mandamientos más importantes.
¿Qué hubiera sido de la vida de los santos si no hubieran armonizado en su vida estos dos mandamientos? Nada. Seguro que hoy no se hablaría de ellos.
Emiliano era natural del Piamonte, en el norte de Italia. Hay que situarlo en el siglo V como obispo d Vercelli.
Se sabe que durante los años 502 y 503 asistió tomando parte activa en los concilios de Roma.
Los presidía el Papa san Simeón. El tema fundamental que se debatía en todas las sesiones fue el ataque contra el antipapa Lorenzo.
Este antipapa era arcipreste de la Basílica de Santa María la Mayor.
Tenía como forofos que le apoyasen, dijese lo que dijese, los herejes eutiquianos.
Cuando todo parecía imposible de solucionarse, se ve que Lorenzo se pensó las cosas mejor, teniendo su mente y su corazón en el amor a Dios y al prójimo que tenía allí presente, abdicó de sus pretensiones absurdas.
Fue el primero en reconocer la elección de san Simeón como Papa para que gobernara la Iglesia con tranquilidad.
Dicen que, para que se obrase este cambio de actitud inexplicable para sus seguidores, tuvo gran parte la mediación e influencia de Emiliano.
Murió el 11 de septiembre del año 520.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Francesco Giovanni Bonifácio, Beato
Presbítero e Mártir, 11 de Setembro

Presbítero e Mártir

El 4 de octubre de 2008 fue inscrito en el libro de los beatos este sacerdote asesinado en 1946 a los 34 años, cuya causa de beatificación fue iniciada en 1957 por el entonces arzobispo de Trieste, monseñor Antonio Santin.
De 1943 a 1945, las tropas yugoslavas de Tito, en colaboración con los comunistas italianos, realizaron una obra de verdadera limpieza étnica con acciones de inaudita ferocidad. Miles de personas fueron ajusticiadas y arrojadas a las llamadas "foibas", las cavidades cársticas con una profundidad de hasta 200 metros. Los historiadores hablan de cuatro mil personas, pero los supervivientes indican un número muy superior, hasta veinte mil.
En aquella época, 350.000 italianos abandonaron Istria, Fiume y Dalmacia. Familias enteras italianas fueron masacradas. Muchos eran atados con alambres de espino a los cadáveres y arrojados vivos a los precipicios. Fueron al menos 50 los sacerdotes asesinados por las tropas comunistas de Tito.
Sólo en la "foiba" de Basovizza, a pocos kilómetros de Trieste, una de las pocas que quedaron en territorio italiano, se han encontrado cuatrocientos metros cúbicos de cadáveres.
Durante decenios, esta barbarie se mantuvo cubierta por el silencio, mientras que en los años noventa aumentó la atención sobre el tema hasta que el Parlamento italiano, con una ley de 2004, instituyó el "Día del Recuerdo", para conservar la memoria de la tragedia de las "foibe".
En ese clima de terror civil llevado adelante a menudo con el instrumento de la persecución religiosa, el padre Bonifacio llevaba consuelo a la gente de las colinas entre Buie y Grisignana, en Croacia, y reunía a los jóvenes, dando vida a una Acción Católica local.
Nacido en Pirano, Istria, en 1912, de una familia humilde y profundamente cristiana, y segundo de siete hijos, Francesco recibió la ordenación sacerdotal el 27 de diciembre de 1936, en la catedral de San Justo en Trieste.
Tras un primer encargo en Cittanova, asumió la responsabilidad de la parroquia de Villa Gardosi, que atendía a diversas aldeas esparcidas por la zona de Buie, sin electricidad. Don Francesco se hizo amar enseguida, promoviendo numerosas actividades, visitando a las familias, a los enfermos, y donando lo poco que tenía a los pobres.
Su empeño lo convirtió en un sacerdote demasiado incómodo para la propaganda antirreligiosa de la Yugoslavia de entonces, pero a pesar de las intimidaciones prosiguió hasta el final por su camino.
La tarde del 11 de septiembre de 1946 don Francesco estaba regresando a su casa desde Grisignana. Fue detenido por dos hombres de la guardia popular. Quien los vio, contó que desaparecieron en el bosque.
Su hermano, que lo buscó inmediatamente, fue encarcelado con la acusación de contar falsedades. El asunto no se conoció durante años, hasta que un director teatral logró contactar a uno de los guardias populares que habían detenido a don Bonifacio.
Éste contó que el sacerdote fue metido en un coche, desnudado, golpeado con una piedra en la cara y rematado con dos cuchilladas antes de ser arrojado en una "foiba". Desde entonces sus restos no han sido encontrados.
El hermano del beato, Giovanni Bonifacio, afirmó en una entrevista a Radio Vaticano que el presbítero “era un sacerdote que vivía el Evangelio con la gente”, “siempre en movimiento: entre los enfermos, enseñando catecismo, siempre dando vueltas por los pueblos”.
“Cuando se lo llevaron, la gente lo supo en seguida, porque tocaron las campanas”, recordó. “Por desgracia, nunca le soltaron. Después supe algo, también cómo le mataron. Pero nunca sentí odio alguno hacia los que le hicieron daño a mi hermano... ¡Aún ahora les perdonamos!”.
“Mi hermano -añadió- fue el primero en perdonar
, precisamente cuando lo mataban. Él ya estaba preparado para el martirio”.

 

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Recolha, transcrição e tradução incompleta de António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...