Guido, Santo
Camponês modelo de Anderlecht, 12 de Setembro de 1012
Guido, Santo
Camponês modelo de Anderlecht (actual Bélgica)
Setembro 12
Entre seus vizinhos era conhecido por sua piedade simples e constante e requerido para trabalhos conscienciosos e escorçados. Vemos que a piedade o levava a não ser preguiçoso e que o trabalho da terra o ajudava a ver o Céu.
Um belo dia lhe sugeriram uma possibilidade de mudar de ofício. Poderia passar nada menos que a ser sacristão perto de Bruxelas, na igreja de Lacken. Isso supôs também uma mudança de cidade e de costumes. Parece que o tentou o comércio e nesse campo de actividade humana quis fazer experiências saindo mal o assunto e perdendo suas poupanças.
Se dedicou então a peregrinar pelo mundo. Quase se pode dizer que começou uma boémia em que só ele governava sua existência sem que tivesse de dar contas a ninguém. Mas o fez bem. Se sabe que esteve duas vezes na Terra Santa e duas vezes em Roma. De facto, deve ter aproveitado muito bem seu tempo livre pelo que se relata em continuação.
Regressou da sua deambulagem e morreu pouco depois em Anderlecht, sua cidade, onde foi enterrado quase como a um desconhecido.
Mas, na sua sepultura começaram a suceder factos maravilhosos que começaram a atrair a gente do povo primeiro e aos de mais longe depois... De facto suas relíquias começaram a receber culto e a devoção a São Guido se estendeu rapidamente, cobrando auge contínuo e popularidade.
Bem fizeram os agricultores de sua terra e de seu tempo em tomá-lo por padroeiro, como em Espanha fariam pouco depois com Santo Isidro; também os sacristães de então e de hoje se protegem com este santo intercessor que entendia de círios, e de sinos; no menos poderiam acudir a este trota mundos os que se ocupam de desprezar o tempo livre próprio ou dos demais.
Uma vez mais, com este santo agricultor, sacristão, comerciante fracassado e caminhante do mundo, se nos ensina que a santidade não é património exclusivo de conventuais, sábios ou mártires.
María Victória de Fornari-Strata Beata
Biografía 12 de Setembro
Setembro 12
Pouco depois de sua morte, a Beata María Victoria de Fornari-Strata apareceu a uma devota sua usando três vestidos: o primeiro era de cor escura, mas adornado com ouro e prata; o segundo também era escuro, mas adornado com jóias brilhantes; o terceiro era branco?azul reluzente. Esta visão, prescindindo de sua historicidade, sintetiza os três estados de vida (conjugal, viuvez e religioso) pelos que ela passou: foi, efectivamente, filha, esposa, madre, viúva e religiosa (fundadora, superiora e simples monja). Sua vida exemplar deu testemunho das mais variadas virtudes.
María Victoria nasceu em Génova em 1562, sétima de nove filhos de Jerónimo e Bárbara Veneroso. Como cresceu em ambiente de amor e de piedade bastante austero, provavelmente quis entrar na vida religiosa, mas quando os pais lhe encontraram um pretendente na pessoa de Angel Strata, se uniu a ele em matrimónio aos 17 anos. Cedo chegaram os filhos. Quando Angel morreu, só oito anos e oito meses depois do matrimónio, cinco rapazinhos se agarravam às saias da jovem mãe (tinha 25 anos) e um sexto nasceria um mês depois.
Apesar de seus filhos, María Victoria se sentiu de repente só e abandonada e passou por uma tremenda crise, durante a qual pediu várias vezes a morte: uma experiência humana que depois lhe ajudaria a compreender e a ajudar melhor as jovens desorientadas por alguma amarga prova. Passada a crise, fez três votos: de castidade, de não levar nunca jóias nem vestidos de seda, e de não participar em festas mundanas.
Depois que as filhas se fizeram canónicas lateranenses e os filhos entraram com os mínimos, ela se uniu a Vicentina Lomellini-Centurione, a María Tacchini, a Clara Spinola e a Cecilia Pastori na Ordem das Irmãs Anunciatas Celestes, no mosteiro preparado para elas no Castellito de Génova de Esteban Centurione, o esposo de Vicentina, que também se fez religioso e sacerdote. Por seu hábito as religiosas foram chamadas “turquinas” ou “celestes”.
A Regra, redigida pelo jesuíta Bernardino Zanoni, padre espiritual de María Victoria, estimulava as religiosas a uma íntima devoção à Santíssima Virgem da Anunciação, e estabelecia uma intensa vida de piedade, de pobreza genuína e uma rigorosa clausura. Fundadora e superiora, María Victoria passou os últimos cinco anos como simples religiosa, dando exemplo de humildade e obediência.
Morreu em 15 de Dezembro de 1617, e foi beatificada por León XII em 1828.
Plácida de Verona, Santa
Padroeira de Verona, 12 de Setembro
Setembro 12
Etimologicamente significa “de carácter suave”. Vêm da língua latina.
Pedro escreve:” Ponde toda vossa esperança na graça que os procurará mediante a Revelação de Jesus Cristo.”
Plácida foi uma virgem do século VI.
Possivelmente, esta jovem haveria meditado muitas vezes as palavras de S. Pedro enquanto empreendia seu caminho para a santidade, sua grande esperança e anseio.
Se sabe que existe uma meia dezena de santos e santas que levam este belo nome.
O mais célebre é o discípulo de S. Bento e de S. Mauro. Em feminino tão só se pode encontrar no calendário a de hoje.
Sua história e sua figura apenas estão definidas.
Viveu na primeira metade do século VI na linda cidade de Verona, em que não somente há que admirar o anfiteatro ou o monumento a Julieta mas outro montão de coisas referentes a vidas de santos e santas.
Mas inclusive nesta cidade sua recordação se perde já no tempo.
A recordação do que ela foi, somente tem como fundamento a inscrição sepulcral que diz: "Aqui repousa Plácida, filha de uma família nobre que viveu 18 anos e onze meses, e aqui foi sepultada".
Nisto se baseia toda a história desta jovem.
O povo de Verona, sem embargo, a há honrado e venerado como a uma santa desde sempre.
Há lendas que dizem que era de família imperial, filha de Valentiniano III.
É uma das padroeiras de Verona. Dizem que inclusive fez milagres como curar a uma surda-muda de nascimento.
¡Felicidades a quem leve este nome!
http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução de António Fonseca
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