domingo, 20 de setembro de 2009

PAPA apela contra a violência

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Bento XVI deixa apelo contra a violência

Papa lembra soldados em missão de paz, em especial no Afeganistão

Lusa

Bento XVI deixou este Domingo um apelo contra a violência, lembrando em especial os soldados que estão destacados em missões de paz.

Na habitual recitação do Angelus, que decorreu na residência de Castel Gandolfo perante milhares de peregrinos, o Papa exprimiu a sua proximidade às vítimas dos conflitos que, dia após dia, enlutam a comunidade humana, e encorajou à “promoção da solidariedade entre as nações, para contrariar a lógica da violência e da morte, favorecendo a justiça, a reconciliação e a paz, assim como o desenvolvimento dos povos, na compreensão recíproca”.

Depois da recitação das Ave-Marias, Bento XVI referiu várias situações de conflito existentes no mundo, com as trágicas notícias quotidianas de vítimas militares e civis. Factos que “suscitam profunda reprovação, assim como desconcerto nas sociedades que levam a peito o bem da paz e da convivência civil”, citando o atentado que, na semana passada, teve lugar no Afeganistão, vitimando diversos militares italianos.

Uno-me com a oração ao sofrimento dos familiares e das comunidades civis e militares e, ao mesmo tempo, penso com iguais sentimentos de participação noutros contingentes internacionais, que mesmo recentemente registaram vítimas e que actuam para promover a paz e o desenvolvimento das instituições tão necessárias à coexistência humana”, indicou.

O Papa assegurou a todos a sua “recordação diante do Senhor, com um pensamento especial às caras populações civis”, convidando todos a elevar a Deus a sua oração.

Bento XVI defendeu que para fazer obras de paz, é preciso ser pessoa de paz, com aquela “sabedoria que vem do Alto”. Evocando uma passagem da Carta de São Tiago, proclamada na liturgia deste domingo, o Papa fez notar “a beleza e actualidade” da expressão com que se caracteriza a verdadeira sapiência: “A sabedoria que vem do alto é antes de mais pura, depois também pacífica, tranquila, condescendente, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera”.

E como Deus, do qual provém, a sapiência não tem necessidade de se impor com a força, porque detém o vigor invencível da verdade e do amor, que se afirma por si. É por isso que é pacífica, tranquila e condescendente; não usa de parcialidade, nem muito menos recorre a falsidades; é indulgente e generosa, reconhece-se pelos frutos de bem que suscita em abundância”, prosseguiu.

O Papa convidou a “contemplar a beleza desta sabedoria, bebendo da fonte não contaminada do amor de Deus a sapiência do coração, que nos desintoxica das escórias da falsidade e do egoísmo”.

Isto vale para todos, mas em primeiro lugar, par quem é chamado a promover e a tecer a paz nas comunidades religiosas e civis, na sociedade e na política e nas relações internacionais”, precisou.

Bento XVI alertou que “nos nossos dias, porventura em razão das dinâmicas próprias da sociedade de massa”, se verifica um “desrespeito da verdade e da palavra dada, juntamente com uma difusa tendência para a agressividade, o ódio e a vingança”.

Em conclusão, o Papa recordou que no próximo Sábado, 26 de Setembro, se deslocará à República Checa, onde permanecerá até Segunda-feira, 28.

A República Checa encontra-se, do ponto de vista geográfico e histórico, no coração da Europa, e depois de ter atravessado os dramas do século passado, tem necessidade, como todo o continente, de reencontrar as razões da fé e da esperança”, explicou.

Recordando que o seu predecessor, João Paulo II visitou por três vezes este país, Bento XVI anunciou a intenção de “prestar homenagem às heróicas testemunhas do Evangelho, antigas e recentes, encorajando todos a prosseguirem no caminho da caridade e da verdade”.

(Com Rádio Vaticano)

Fotos

Internacional | Agência Ecclesia | 2009-09-20 | 17:30:02 | 4717 Caracteres | Bento XVI

Recolha, transcrição do boletim da Agência Ecclesia, de 20-09-2009, por António Fonseca

ANDRÉ KIM, PAULO CHONG, Santos (e outros) – 20 de Setembro

Os Santos de hoje Domingo 20 de Setembro de 2009

 

Andrés Kim, Pablo Chong e companheiros, Santos
Mártires Coreanos, Setembro 20

Andrés Kim, Pablo Chong y compañeros, Santos

Santos Mártires Coreanos
Andrés Kim Tae-Gon e Paulo Chong Ha-Sang

Andrés Kim Tae-Gon, nasceu em 21 de Agosto de 1821 em Solmoe (Coreia). Seus pais eram Ignacio Kim Chejun e Úrsula Ko. Era menino quando a família se mudou para Kolbaemasil para fugir das perseguições. Seu pai morreu mártir em 26 de Setembro de 1839. Também seu bisavô Pío Kim Chunhu havia morrido mártir no ano 1814, depois de dez anos de prisão. Tinha quinze anos de idade quando o padre Maubant o convidou a ingressar no seminário.


Andrés Kim, Pablo Chong y compañeros, Santos

Andrés Kim

Foi enviado ao seminário de Macau. Era o ano 1843 e tentou regressar a Coreia com o bispo Ferréol, mas na fronteira foram recusados.
Se ordenou diácono na China no ano 1844. Voltou à Coreia em 15 de Janeiro de 1845. Para sua segurança só saudou uns quantos catequistas; nem sequer viu a sua mãe que, pobre e só, tinha que mendigar a comida. Numa pequena embarcação de madeira guiou, aos missionários franceses até Xangai, a que chegaram suportando perigosas tormentas.
Em Shangai recebeu a ordenação sacerdotal de mãos de monsenhor Ferréol em 17 de Agosto de 1845, convertendo-se no primeiro sacerdote coreano. Era em fins do mesmo mês empreendeu o regresso à Coreia com o bispo e o padre Daveluy. Chegaram à Ilha Cheju e, em Outubro do mesmo ano, chegaram a Kanggyong onde pôde ver a sua mãe.
Em 5 de Junho de 1846 foi preso na ilha Yonpyong enquanto tratava com os pescadores a forma de levar para a Coreia aos missionários franceses que estavam na China. Imediatamente foi enviado à prisão central de Seul. O rei e alguns dos ministros não o queriam condenar por seus vastos conhecimentos e dominar vários idiomas. Outros ministros insistiram em que se lhe aplicasse a pena de morte. Depois de três meses de cárcere foi decapitado em Saenamt´õ em 16 de Setembro de 1846, com a idade de vinte e seis anos.
Antes de morrer disse: ¡Agora começa a eternidade! e com serenidade e valentia se acercou do martírio.

Andrés Kim, Pablo Chong y compañeros, Santos

Pablo Chong

 

Pablo Chong Ha-Sang nasceu no ano 1795 em Mahyon (Coreia) sendo membro de uma nobre família tradicional. Depois do martírio de seu pai, Agustín Chong Yakjong, e de seu irmão maior Carlos, ocorridos no ano 1801, a família sofreu muito. Paulo tinha sete anos. Sua mãe, Cecília Yu So-sa, viu como confiscaram seus bens e os deixavam em extrema pobreza. Se educou sob os cuidados de sua devota mãe.
Aos vinte anos deixou sua família para reorganizar a igreja católica em Seul e pensou em trazer missionários. No ano 1816 viajou a Pekín para solicitar ao bispo alguns missionários; se lhe concedeu um que faleceu antes de chegar à Coreia. Ele e seus companheiros escreveram ao papa para que enviasse missionários. Finalmente graças aos rogos dos católicos, em 9 de Setembro de 1831 se estabeleceu o vicariato apostólico de Coreia e se nomeou seu primeiro bispo encarregando a Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris a evangelização de Coreia.
Pablo introduziu o bispo Ímbert na Coreia, o recebeu em sua casa e o ajudou durante seu ministério. Monsenhor Ímbert pensou que Pablo podia ser sacerdote e começou a ensinar-lhe teologia... Entretanto brotou uma nova perseguição. O bispo pôde escapar a Suwon. Pablo, sua mamã e sua irmã Isabel foram presos no ano 1839.
Aguentou as torturas até que foi decapitado fora de Seul em 22 de Setembro. Pouco depois também sua mãe e sua irmã sofreram o martírio.

Os dois formam parte de 103 mártires canonizados por S.S. João Paulo II em 6 de Maio de 1984, em Seul, Coreia.

Pedro de Arbués, Santo
Biografia, 20 de Setembro

Setembro 20

Etimologicamente significa “rocha”. Vem da língua hebraica.
Hoje em dia, devido ao terrorismo, há muita gente que leva guarda costas. Isso mesmo  propuseram a Pedro.
Nasceu em Aragão em 1441. Foi um dos rapazes daquele tempo que teve a oportunidade de ir a estudar Direito na prestigiosa universidade de Bolonha.
Pronto se fez amigo de todos. Quem derrama em seu redor o perfume da amabilidade, do acolhimento e do bom trato, ganha amizades em qualquer sítio.
Uma vez que terminou seu doutorado em Direito civil e canónico, veio de novo a Espanha. Já por então lhe rondava pela mente a ideia de ser sacerdote. E efectivamente, devido a suas qualidades cedo o elegeram canónico de Zaragoza.
Havia alguns hereges na cidade que se tinham jurado e Buscavam a ocasião de acabar com sua vida, já que nunca cedeu a promessas de dinheiro e outras lisonjas que se fazem para conquistar alguém. Por isso, temendo por sua vida, alguém lhe disse que levasse guarda costas.

¿Sabeis o que lhes respondeu?

"¿Para quê? Se morro assassinado, morro por defender a fé católica. ¿Que maior honra posso esperar?".
E estas palavras tiveram fiel cumprimento quando os judeus e os hereges se juntaram na catedral. Num momento en que estava em oração, se acercaram e lhe deram a morte.
Os mesmos autores, sobretudo o cabecilha, ao ver o que havia feito, se suicidou no cárcere. Aos demais se lhes sentenciou a morte.
O dia de seu funeral, o povo inteiro participou de suas honras fúnebres. Era o 14 de Setembro de 1485.
¡Felicidades a quem leve este nome!

 

Eustáquio, Santo
Biografia, 20 de Setembro

Eustaquio, Santo

Eustáquio, Santo

Setembro 20

Etimologicamente significa “carregado de belas espigas”. Vem da língua grega.
Quando um toma consciência de que está feito para o Senhor, todo o olha sob o prisma de seu amor.
O jovem Eustáquio viveu entre os anos 98-117. Sem dúvida alguma, ao estudar sua personalidade, se cai na conta de que era o general mais jovem e apreciado em todo o império romano.
Mas não se sentia feliz. Um dia, ao ir de casa, logrou algo que esperava desde há algum tempo: sua conversão ao cristianismo e a fuga dos deuses falsos que apresentava o império romano.
Um cervo, a que perseguia, se voltou e lhe deu a cara, viu uma cruz no bosque e isso lhe bastou para abraçar a vida dos crentes em Cristo o Senhor.
Ao mesmo tempo, sua mulher Teopista recebeu a visita de um anjo e se converteu também ao cristianismo.
Ao dia seguinte, estavam tão felizes que comunicaram a ideia da conversão a seus dois filhos, e receberam o baptismo.
Dez dias depois voltou o cervo a avisar a Eustáquio que rezasse muito porque o demónio ia a atacá-lo duramente.
Numa semana todos seus escravos morreram de peste juntamente com os seus gados.
Os bandidos chegaram e incendiaram o seu castelo e lhe roubaram todo o dinheiro. Também o atacaram a ele e a toda a sua família. Visto o que embarcou para o Egipto.
Foram vendidos a um mercador de escravos. Ele trabalhou como granjeiro, sua mulher como porteira de um albergue e seus dois filhos como criados de boutique. Ao entrar como imperador Trajano, procurou o general Eustáquio. O encontraram e afugentou aos inimigos da fronteira.
Havia que celebrar a vitória. E com ela o culto aos deuses. Não quiseram tomar parte e, sem mais, lhe deram morte e a toda sua família.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Paloma, Santa
Mártir, 19 de Setembro

Mártir
Setembro 19

Etimologicamente significa “ paloma – pomba em português”. Vem da língua latina.
A mão do Senhor estava com os que anunciavam a Cristo e muitos foram os que creram e converteram seus corações ao Senhor.
Uma das chaves da força cristã ao longo dos séculos tem sido, sem dúvida, que após o anúncio da Palavra de Deus, há gente que se sente atraída em mais ou menos força pelo impacto da palavra divina.
Paloma foi uma mártir do século IX. Se venerava em Córdoba esta grande figura do cristianismo durante a perseguição árabe.
Córdoba era a capital do reino que chegou a todo seu esplendor no campo cultural durante toda aquela época.
O cristianismo florescia cada dia mais nos tempos de paz.
Paloma era uma jovem desta cidade califal. Dizem que era de uma grande beleza.
Já havia recusado a vários pretendentes. Isto desgostou muito a sua mãe.
Ao morrer esta, Paloma foi para um mosteiro da Serra, com o nome de Isabelita.
Se contava que era capaz de estar rezando horas e horas em silêncio e sem se cansar. Muitas vezes chorava docemente durante a oração.
Chorava por seus irmãos na fé, e aos que estavam perseguindo os muçulmanos.
Por causa destas perseguições, as monjas tinham que abandonar seus conventos e mosteiros para baixar à cidade, na qual era mais fácil passar despercebidas.
Em Córdoba, Paloma ouvia os cânticos da igreja, já que estava perto de uma delas.
A descobriram e, levada a juízo, a condenaram à morte. A acompanhou no martírio a jovem
Pomposa.
¡Felicidades a quem leve este nome!

 

Eusébia, Beata
Mártir, 20 de Setembro

Mártir
Septiembre 20

Etimologicamente significa “piedosa”. Vem da língua grega.
Pablo escreve: “Do mesmo modo que temos levado a imagem do homem terreno, levaremos também a imagem do celestial”.
Hoje te encontras com outra mártir do mesmo século nono.
O nome grego de Eusébio aparece frequentemente nos calendários e refere o glorioso mártir Eusébio de Vercelli, de onde foi bispo.
É muito pouco frequente a forma feminina. É, sem embargo, muito conhecida esta santa na França meridional e, mais concretamente, na grande cidade de Marselha.
A vida espiritual e cristã se alimentava , em parte, pela irradiação de santidade que saia do mosteiro em que ela exercia o cargo de abadessa.
Os Sarracenos, por esse tempo, - o vimos ontem em Córdoba com santa Paloma – faziam verdadeiros estragos na população cristã.
Mais que combater os fundamentos da fé, o que buscavam, era o roubo e a pilhagem por onde passavam seus piratas e terroristas.
Muitas vezes, como ocorreu faz poucos anos no Congo entre o presidente e uma monja que queria violar – intentavam isso, possuir sexualmente as monjas.
Elas lutavam, mais por defender sua virtude da castidade, que pelas quatro coisas que podiam roubar-lhes.
É curioso aonde chega a imaginação: cortarem o nariz para evitar males maiores.
Graças a isto, os sarracenos fugiam delas e não atacavam sua virtude. Sem embargo, no caso de Eusébia, antes de abandonar o mosteiro, lhe deram morte. Desta forma logrou santa Eusébia que suas irmãs salvassem sua virtude. Em Marselha se as conhece com o nome de “
as monjas com o nariz na mão”.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Agapito I, Santo
LVII Papa, Setembro 20

Agapito I, Santo

Reinou de 535 a 536.

Sua data de nascimento é incerta; morreu em 22 de Abril de 536.
Foi filho de Gordianus, um sacerdote Romano que havia sido liquidado durante os distúrbios nos dias do Papa Symmachus.
Seu primeiro acto oficial foi queimar em presença da assembleia do clero, o anátema que Bonifácio II havia pronunciado contra Dioscurus, seu último rival, ordenando fosse preservado nos arquivos Romanos.
Ele confirmou o decreto do concílio sustentado em Cartago, depois da libertação de África, da junta de Vândalo, segundo os convertidos do Arianismo, foram declarados inelegíveis às Santas Ordens e aqueles já ordenados, foram admitidos meramente para dar a comunhão.
Aceitou uma apelação de Contumeliosus, Bispo de Riez, a quem um concílio em Marselha havia condenado por imoralidade, ordenando a São Caesarius de Aries outorgar ao acusado um novo juízo ante os delegados papais. Entretanto, Belisarius, depois da simples conquista de Sicilia, se preparava para uma invasão de Itália. 
O rei Gótico, Theodehad, como último recurso, mendigou ao velho pontífice proceder a Constantinopla e trazer sua influência para lidar com o Imperador Justiniano.
Para pagar los costos de la embajada, Agapito se vio obligado a prometer las naves sagradas de la Iglesia de Roma.
Se embarcó en pleno invierno con cinco obispos y un séquito imponente. En febrero del 536, apareció en la capital del Este y fue recibido con todos los honores que convienen a la cabeza de la Iglesia Católica.
Como él había previsto sin duda, el objeto aparente de su visita fue condenado al fracaso. Justiniano no podría ser desviado de su resolución para restablecer los derechos del Imperio en Italia. Pero desde el punto de vista eclesiástico, la visita del Papa a Constantinopla marcó un triunfo escasamente menos memorable que las campañas de Belisario.
El entonces ocupante de la Sede Bizantino era un cierto Anthimus, quien sin la autoridad de los cánones había dejado su sede episcopal en Trebizond, para unir el cripto-Monophysites que, en unión con la Emperatriz Teodora, intrigaban para socavar la autoridad del Concilio de Calcedonia.
Contra las protestas del ortodoxo, la Emperatriz finalmente sentó a Anthimus en la silla patriarcal.
No bien hubo llegado el Papa, la mayoría prominente del clero mostró cargos en contra del nuevo patriarca, como un intruso y un herético. Agapito le ordenó hacer una profesión escrita de la fe y volver a su sede abandonada; sobre su negativa, rechazó tener cualquier relación con él.
Esto enfadó al Emperador, que había sido engañado por su esposa en cuanto a la ortodoxia de su favorito, llegando al punto de amenazar al Papa con el destierro. Agapito contestó con el espíritu: "Con anhelo ansioso vengo a mirar hacia el Emperador Cristiano Justiniano. En su lugar encuentro a un Dioclesiano, cuyas amenazas, sin embargo, no me aterrorizan." Este atrevido idioma hizo que Justiniano tomara una pausa; siendo convencido finalmente de que Anthimus era poco sólido en la fe, no hizo ninguna objeción al Papa en ejercitar la plenitud de sus poderes a deponer y suspender al intruso, y, por primera vez en la historia de la Iglesia, consagrar personalmente a su sucesor legalmente elegido, Mennas.
Este memorable ejercicio de la prerrogativa papal no se olvidó pronto por los Orientales, que, junto con los Latinos, lo veneran como un santo.
Para purificarlo de cualquier sospecha de ayudar a la herejía, Justiniano entregó al Papa una confesión escrita de la fe, que el último aceptó con la juiciosa cláusula, "aunque no pudiera admitir en un laico el derecho de enseñar la religión, observaron con placer que el afán del Emperador estaba en perfecto acuerdo con las decisiones de los Padres".
Poco después Agapito cayó enfermo y murió, después de un glorioso reinado de diez meses. Sus restos fueron introducidos en un ataúd y dirigidos a Roma, siendo depositados en San Pedro.
Su memoria se mantiene el 20 de septiembre, el día de su deposición. Los griegos lo conmemoran el 22 abril, día de su muerte.

María Teresa de São José, Beata
Fundadora, 20 de Setembro

 

María Teresa de San José, Beata

María Teresa de San José, Beata

Virgem, Fundadora das
Religiosas Carmelitas do Divino Coração de Jesus

Nasceu em Sandow (Brandenburgo, hoje Polónia), em 19 de Junho de 1855. Seu pai era pastor luterano, e sua mãe, ainda que era luterana, sentia um grande amor pela santíssima Virgem, pelo qual, em 24 de Júlio, quando sua filha foi baptizada, lhe pôs o nome de Ana María. Administrou o baptismo seu avô paterno, também ele pastor luterano.
Sua infância transcorreu de modo feliz e despreocupado, com sua mãe, a quem amava ternamente, e com seu pai, que lhe dedicava os momentos  livres de seu ministério.
Em Maio de 1862 seu pai foi nomeado superintendente em Arnswalde, para onde se mudou com a família, que entretanto havia aumentado com o nascimento de outras duas meninas: Lisa e Magdalena.
En aquel ambiente tan diverso, Ana María comenzó una vida nueva, ya no en la soledad del campo, sino en el movimiento de una gran casa parroquial, donde su padre y su madre se dedicaban con gran empeño a las diversas actividades pastorales y caritativas. En efecto, su madre, acompañada por ella, reunía a los niños para el catecismo y visitaba a los pobres y a los enfermos. Así se suscitó en Ana María un gran amor al prójimo, especialmente a los más necesitados.
En 1865 su padre fue trasladado a Berlín. Allí Ana María comenzó a sentirse mal, por lo cual tuvo que dejar la escuela, a la que volvió después con mucho esfuerzo. A causa de su delicada salud y con vistas a los estudios, en 1870 sus padres decidieron enviarla, con su hermana Lisa, a un colegio para niñas de los Hermanos Moravos, situado en el campo. Entre ellos había personas muy devotas y en Ana María surgió el deseo de hacerse "monja".
El aire sano la ayudó a restablecerse pronto, y en contacto con la naturaleza su temperamento tímido fue abriéndose más. Sin embargo, se opuso a todo tipo de lisonjas y vanidades, manteniendo su estilo de vida serio, leal y lleno de bondad, siempre dispuesta a intervenir con generosidad ante cualquier necesidad o petición.
Durante la Pascua de 1872 su padre la hizo volver a casa para que recibiera la Confirmación. Fue para ella una gran prueba, porque se sentía cada vez más alejada del luteranismo. En algunas ocasiones, incluso en el colegio para niñas, no había querido decir a qué religión pertenecía, declarando que seguía una suya propia. En discusiones con pastores protestantes que frecuentaban a su familia, se comentó que su manera de razonar era más católica que protestante.
Pasó el verano de 1873 en casa de sus abuelos. En esa circunstancia recibió una propuesta de matrimonio, que rechazó inmediatamente, afrontando con firmeza la ira de su abuelo, al que, por lo demás, amaba mucho.
En 1874 murió su madre, que sólo tenía 45 años de edad, y Ana María, quebrantada por el dolor, tuvo que hacerse cargo de la familia. Cinco años después, su padre volvió a casarse, y la eximió de esa responsabilidad. Así, pudo finalmente realizar el deseo que cultivaba desde hacía mucho tiempo: constituir una asociación de señoritas que se dedicaran a diversas labores manuales, para después venderlas y así ayudar a las misiones.
Para ofrecer a Dios un gran sacrificio, aceptó en Colonia el cargo de directora del manicomio de la ciudad. En medio de las duras pruebas derivadas del contacto con los enfermos mentales, recibió la gracia de Dios de adherirse a la fe católica. Fue acogida oficialmente en la Iglesia católica el 30 de octubre de 1888.
Cada vez sentía más intensamente el deseo de consagrarse completamente a Dios. Después de leer el libro de la autobiografía de santa Teresa de Jesús, se orientó hacia el Carmelo, pero su confesor le dijo que no era ese su camino. Con el tiempo vio claramente que Dios la llamaba a fundar una congregación que, impregnada del espíritu carmelitano de oración y reparación, se dedicara a la asistencia a los niños huérfanos, pobres y abandonados: las Carmelitas del Divino Corazón de Jesús.
En su autobiografía narra los grandes sufrimientos que afrontó al inicio de la Congregación.
Expulsada de la casa paterna, así como de Alemania, donde el cardenal Kopp le negó la autorización de llevar el hábito religioso, anduvo errante de un país a otro, hasta que llegó a Rocca di Papa, cerca de Roma, donde en junio de 1904 el cardenal Satolli le dio permiso de conseguir una vieja casa, que llamó: el Carmelo del Divino Corazón de Jesús. Allí, el 3 de enero de 1906, la madre y sus primeras compañeras emitieron los primeros votos religiosos válidos según el derecho canónico.
Pasada la tribulación, le fue permitido volver a Alemania, donde se habían multiplicado sus obras, llamadas "Casas de San José". En 1912 partió para América para fundar allí el Carmelo del Divino Corazón de Jesús. Mientras se ocupaba de las nuevas fundaciones, estalló en Europa la primera guerra mundial y la casa madre de Rocca di Papa fue expropiada por el Gobierno italiano por ser "propiedad alemana".
Cuando volvió de América, en 1920, tuvo que buscar una nueva casa madre. La encontró en Sittard, Holanda. Allí pasó los últimos años de su vida. A causa de su deteriorada salud ya no podía viajar. Se dedicaba a la formación espiritual de sus religiosas y a la consolidación de la Congregación, elaborando las Constituciones.
Murió santamente el 20 de septiembre de 1938.
Fue beatificada el 13 de mayo de 2006, en Roermond (Países Bajos).
Reproducido con autorización de
Vatican.va

http://es.catholic.net/santoral 

Recolha, transcrição e tradução incompleta de António Fonseca

sábado, 19 de setembro de 2009

JENARO e Companheiros, Santo (e outros) – 19 de Setembro

Os Santos de hoje Sábado 19 de Setembro de 2009

 

Jenaro Obispo, Mártir

 

Jenaro Bispo, Mártir
Bispo mártir, 19 de Setembro do século IV.

Bispo Mártir
Setembro 19

SÃO JENARO e COMPANHEIROS (+ 305)


Os santos Jenaro, Festo, Desidério, Sosso, Eutiques e Acucio, dos que temos Paixões muito posteriores, parece que derramaram seu sangue por Cristo no começo do século IV.-
Numa breve nota hagiográfica da Liturgia das Horas se lê, efectivamente, que Jenaro "foi bispo de Benevento; durante a perseguição de Diocleciano sofreu o martírio, juntamente com outros cristãos, na cidade de Nápoles, onde se lhe tem uma especial veneração".-
Os bispos de Benevento com este nome são pelo menos dois: São Jenaro, mártir em 305, e São Jenaro II, que em 342 participou no concílio de Sardes. Este último, perseguido, pelos arianos por sua adesão à fé de Nicea, se haveria venerado como mártir. Mas a maioria dos historiadores se inclinam a identificar o padroeiro de Nápoles com o primeiro, ou melhor com um mártir napolitano de Pozzuoli.-
Condenado "ad bestias" no anfiteatro de Pozzuoli, junto com os companheiros de fé, por causa do atraso de um juiz, foi decapitado em vez de ser deixado em pasto às feras para a gratuita e macabra diversão dos pagãos.-
Mais de um século depois, em 432, por ocasião da trasladação das relíquias de Pozzuoli a Nápoles, uma mulher haveria entregue ao bispo João duas ampolas pequenas com o sangue coagulado de São Jenaro. Quase como garantia da afirmação da mulher o sangue se volveu líquido ante os olhos do bispo e de uma grande multidão de fieis.-
Esse acontecimento extraordinário se repete constantemente todos os anos em determinados dias, quer dizer, o sábado anterior ao primeiro domingo de Maio e nos oito dias seguintes; em 16 de Dezembro e em 19 de Setembro e durante toda a oitava das celebrações em sua honra.-
O fenómeno se realiza também em datas variáveis, e daí deduzem os devotos do santo acontecimentos faustos ou infaustos. Os testemunhos deste fenómeno começam desde 1329 e são tão numerosos e concordantes que não se pode ter duvidas.-
O prodígio, porque assim o considera até a ciência, merece a afectuosa admiração com que o segue o povo. A sincera devoção dos napolitanos por este mártir, historicamente pouco identificável, tem feito com que a memória de São Jenaro, celebrada liturgicamente desde 1586, se haja conservado no novo calendário.-
Posto que o fenómeno não tem nenhuma explicação natural, pois não depende nem da temperatura nem do ambiente, podemos atribuir-lhe o significado simbólico de vivo testemunho do sangue de todos os mártires na vida da Igreja, que nasceu do sangue da primeira vítima, Cristo crucificado.-
Entre os elementos positivamente certos em relação com esta relíquia, figuram os seguintes:
1 -A substância escura que se diz ser o sangue de São Genaro (e que, desde há mais de 300 anos permanece hermeticamente encerrada dentro do recipiente de cristal que está sujeita e selada pela armação metálica do relicário) não ocupa sempre o mesmo volume dentro do recipiente que a contêm. Algumas vezes, a massa dura e negra há enchido quase por completo o recipiente e, em outras ocasiões, deixa vazio um espaço equivalente a mais de uma terceira parte de seu tamanho.-
2 -Ao mesmo tempo que se produz esta variação no volume, se regista uma variante no peso que, nos últimos anos, tem sido verificada numa balança rigorosamente precisa. Entre o peso máximo e o mínimo chegou a registar-se uma diferencia de até 27 gramas.-
3 -O tempo mais ou menos rápido en que se produz a liquefacção, não parece estar vinculado com a temperatura ambiente. Houve ocasiões em que a atmosfera tinha uma temperatura média de mais de 30º centígrados e transcorreram duas horas antes de que se observassem sinais de liquefacção. Por outro lado, em temperaturas de 5º a 8º centígrados mais baixas, a completa liquefacção se produziu num lapso de 10 a 15 minutos.-
4 -Nem sempre tem lugar a liquefacção da mesma maneira. Registaram-se casos em que o conteúdo líquido borbulha, se agita e adquire uma cor carmesim muito viva, em outras oportunidades, sua cor é opaca e sua consistência é pastosa.-
Ainda que não se haja podido descobrir razão natural para o fenómeno, a Igreja não descarta que possa existir. A Igreja não se opõe à investigação porque ela busca a verdade. A fé católica ensina que Deus é todo poderoso e que tudo quanto existe é fruto de sua criação. Mas a Igreja é cuidadosa em determinar se um particular fenómeno é, com efeito, de origem sobrenatural .-
A Igreja pede prudência para não aceitar nem recusar prematuramente os fenómenos. Reconhece a competência da ciência para fazer investigação na busca da verdade, conta com o conhecimento dos peritos.-
Uma vez que a investigação estabelece a certeza de um milagre fora de toda dúvida possível, da motivo para animar nossa fé e convida-nos ao louvor. No caso dos santos, o milagre também tem por fim exaltar a glória de Deus que nos dá provas de sua eleição e as maravilhas que Ele faz os humildes.-


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São Jenaro


ORAÇÃO


Senhor, tu que nos congregastes hoje para venerar a memória do mártir São Jenaro, concede-nos que possamos ir gozar em teu reino, juntamente com ele, da alegria que não tem fim. Por nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho.-

 

José María de Yermo e Parres, Santo
Biografia, Setembro 19,

José María de Yermo y Parres, Santo

José María de Yermo e Parres, Santo

O sacerdote José María de Yermo e Parres nasceu na Fazenda de Jalmolonga, município de Malinalco, Estado de México em 10 de Novembro de 1851, filho do advogado Manuel de Yermo e Soviñas e de María Josefa Parres. De nobres origens, foi  educado cristãmente pelo papá e pela tia Carmen já que sua mãe morreu  50 dias depois do seu nascimento. Muito cedo descobriu sua vocação para o sacerdócio.
Com a idade de 16 anos deixa a casa paterna para ingressar na Congregação da Missão na Cidade de México. Depois de uma forte crise vocacional deixa a família religiosa dos Paúles e continua seu caminho para o sacerdócio na Diocese de León, Gto. e ali foi ordenado em 24 de Agosto de 1879. Seus primeiros anos de sacerdócio foram fecundos de actividade e zelo apostólico.
Foi um eloquente orador, promoveu a catequese juvenil e desempenhou com esmero alguns cargos de importância na cúria, aos quais por motivo de enfermidade teve que renunciar. O novo bispo lhe confia o cuidado de duas igrejinhas situadas na periferia da cidade: O Calvário e o Santo Niño. Esta nomeação foi um duro golpe na vida do jovem sacerdote. O sacudiu profundamente em seu orgulho, sem embargo decidiu seguir a Cristo na obediência sofrendo esta humilhação silenciosamente.
Um dia, enquanto se dirigia à Igreja do Calvário, acha-se de improviso ante uma cena terrível: uns porcos estavam devorando a dois meninos recem-nascidos. Estremecido por aquela tremenda cena, se sente interpelado por Deus, e no seu coração ardente de amor projecta a fundação de uma casa de acolhida para os abandonados e necessitados. Obtida a autorização de seu bispo põe mãos à obra e em 13 de Dezembro 1885, seguido por quatro valentes jovens, inaugura o Asilo do Sagrado Coração no alto da colina do Calvário. Este dia é também o início da nova família religiosa das “Servas do Sagrado Coração de Jesus e dos Pobres”.
Desde esse dia o Padre Yermo põe um pé sobre o primeiro degrau de uma longa e constante escadaria de entrega ao Senhor e aos irmãos, que sabe de sacrifício e abnegação, de gozo e sofrimento, de paz e de desconcertos, de pobrezas e misérias, de apreciações e de calúnias, de amizades e traições, de obediências e humilhações. Sua vida foi muito atribulada, mas ainda que as tribulações e dificuldades se alternavam a ritmo quase vertiginoso, não lograram nunca abater o ânimo ardente do apóstolo da caridade evangélica.
Em sua vida não tão longa (1851-1904) fundou escolas, hospitais, casas de descanso para anciãos, orfanatos, uma casa muito organizada para a regeneração da mulher, e pouco antes de sua santa morte, acontecida em 20 de Setembro de 1904 na cidade de Puebla de los Ángeles, levou a sua família religiosa à difícil missão entre os indígenas tarahumaras do norte de México. Sua fama de santidade se estendeu rapidamente no povo de Deus que se dirigia a ele pedindo sua intercessão. Foi beatificado por Sua Santidade João Paulo II em 6 de Maio 1990 na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe na Cidade de México. Foi canonizado em 21 de Maio de 2000 na Praça de São Pedro.

María de Cervellón, Beata

 

María de Cervellón, Beata
Religiosa, Setembro 19

Religiosa Mercedaria (de Merced)

A primeira religiosa mercedária, nasceu em Barcelona, na rua de Moncada, em 1 de Dezembro de 1230.
Foi baptizada em 8 do mesmo mês, no sarcófago antigo da mártir barcelonesa Santa Eulália, que servia de pia baptismal na paróquia de Santa María del Mar. 
A jovem Maria, imersa no clima de caridade criado na sua cidade natal pelos frades redentores de cativos, se sentiu atraída pelo empenho libertador, e se converteu na consolação dos pobres, dos enfermos e dos cativos, no Hospital de Santa Eulália. Ali conheceu as grandes primeiras figuras da Ordem Mercedária agrupados em torno de frei Pedro Nolasco.
Pediu, decidida, o hábito branco da Merced, e em 25 de Maio de 1265, emitiu sua profissão religiosa como irmã da Ordem da Merced, prometendo trabalhar pela redenção de cativos. Com ela formaram comunidade as jovens soror Eulália Pinós, soror Isabel Berti e soror María de Requesens, a que muito cedo se agregou soror Colagia.
A Santa María de Cervelló também se denomina Socós ou Socorro. Isto se deve aos relatos que dizem que foi vista, em vida e depois de morta, ir sobre as asas do vento em ajuda das naves da redenção combatidas pelo mar embravecido.
Morreu em 19 de Setembro de 1290. Seus restos mortais foram sepultados na igreja dos frades mercedários de Barcelona, hoje Basílica da Merced. Num altar, o primeiro da direita, repousa seu corpo, que se conserva incorrupto. Desde o século XIII foi tida como santa. 
Tem sido invocada como padroeira dos navegantes e tem o seu templo paroquial na Barceloneta, perto da cidade Condal.
Seu culto foi confirmado pelo Papa Leão X em 13 de Fevereiro de 1692.

 

Mariano de Evaux, Santo

 

Mariano de Evaux, Santo
Eremita, Setembro 19

Eremita

Martirológio Romano. No território de Bourges, em Aquitânia (hoje França), S. Mariano, eremita, que só se alimentava de maçãs agrestes e às vezes de mel, se o encontrava (s. VI).
Etimologia: Mariano = iluminador, espelho. Vem da língua hebraica.


Quando nas provas de teus pensamentos se inserem uns nos outros, a essencial paz de coração faz com que te voltes para Jesus, o Ressuscitado.
Não minha paz, mas sim tua paz, isto é possível dizer a Cristo. Quando surgem temores em nosso interior, acorramos a ele.

Mariano viveu em Bourges, França, e não se sabe muito de sua vida e de suas andanças.
Se sabe que era de uma família rica e nobre. Sua juventude prometia para todos os seus um casamento original e feliz.
Mas Mariano, contra a opinião dos pais e de muita gente que lhe era chegado, decidiu entregar-se inteiramente a Deus. 
E com a maior tranquilidade do que se podia esperar de seus anos, lhes disse a todos umas palavras que os fizeram pensar:"Se queres ser perfeito, anda, deixa quanto tens, dá-o aos pobres e segue-me".
Seguiu ao pé da letra o Evangelho de Jesus de Nazaré.
Vendeu quanto lhe correspondia por herança e, sem a menor vacilação, os entregou aos pobres e foi para um bosque solitário a fazer penitência e oração.
Sua fama de santidade chegóu a conhecê-la muita gente que acudia à sua gruta para que os curasse ou para que os animasse em suas dúvidas e maus momentos.
Um dia foi exagerada a gente que se acercou para o ver. Qual não foi a sua surpresa ao encontrá-lo morto debaixo de uma macieira.
Sua devoção é grande em França, e Pio VII ordenou sua festa para o dia de hoje.
¡Felicidades a quem leve este nome!

 

Emilia de Rodat, Santa
Fundadora, 19 de Setembro

Fundadora
Setembro 19

Etimologicamente significa “gentil, amável, encanto”. Vem da língua latina.


Em nossa vida se nos apresenta a alternativa de eleger com toda a liberdade uma resposta ao que a vida espera de nós. A fé é um dom que se recebe ou se recusa.
Esta jovem francesa teve muitas dificuldades para poder entrar como religiosa. Três tentativas e as três fracassaram. 
Mas Deus sabia que aceitava sua exigência de ser alguém importante, não pelas suas qualidades – que as tinha – mas pela eleição de se entregar plenamente a seu serviço. 
Há pouco que havia terminado a Revolução francesa. Em 1815 havia gente que deplorava os destroços e mortes que havia causado aquele horrível acontecimento em França.
Ouviu o pranto de pessoas que viam com seus próprios olhos que a escola das Ursulinas havia desaparecido.. Não se ficou por lamentos, mas abriu em seguida uma escola pequena até que em 1817 pôde adquirir o convento Cordeliers.
Este foi o sitio em que, por inspiração divina, fundou a nova congregação da Sagrada Família (em Espanha se conhece com o nome de “as francesas”). Era o ano 1819. 
O fim da nova obra seria a educação das raparigas pobres, para cuidar os enfermos em seu domicílio.
Como obra de Deus, floresceu em seguida. À morte de Emilia havia já 40 casas em distintos países.
Por sua parte, lhe tocou sofrer mais de vinte anos com suas enfermidades e até com sua crise de que podia haver perdido a fé e a esperança.
Passados estes maus transes, Deus a premiou com uma grande paz interior e a intimidade com o Senhor.
¡Felicidades a quem leve este nome!

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução  de António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...