quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Notícias de 24/9/2009 no boletim da Agência Ecclesia

 

in: ecclesia.pt

 

Notícias nacionais

Patriarca espera visita curta e centrada em Fátima

O Cardeal-Patriarca de Lisboa manifestou hoje a sua satisfação com o anúncio da viagem de Bento XVI ao nosso país, em 2010, assegurando que o Papa “sempre manifestou interesse por visitar Fátima”. Lembrando que a Conferência Episcopal Portuguesa já endereçara o convite por duas vezes, D. José Policarpo afirmou que a confirmação...

«Visita desejada» acontece em 2010

É com “júbilo transbordante” que D. António Marto, bispo de Leiria – Fátima, confirma a notícia da visita de Bento XVI a Portugal, para presidir à Peregrinação Internacional Aniversária, em Maio de 2010. Esta é uma “visita desejada de ambas as partes”, dá conta o bispo de Leiria – Fátima...

Cardeal Saraiva Martins diz que visita papal é reconhecimento da importância de Fátima

O Cardeal português D. José Saraiva Martins expressou um sentimento de “de íntima e profunda alegria” pela vinda de Bento XVI a Portugal, no próximo ano, afirmando que “é normal que um Papa sinta a necessidade de ir a Fátima rezar pela Igreja”. “É um acontecimento extremamente importante para a Igreja Católica e para...

Bispos congratulam-se com visita do Papa

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), através do seu presidente, emitiu um comunicado em que confirma a visita de Bento XVI ao nosso país, em Maio de 2010. “A Secretaria de Estado do Vaticano acaba de nos comunicar que Sua Santidade Bento XVI aceitou o convite dos Bispos portugueses e de Sua Excelência o Presidente da República para visitar Portugal. Sua Santidade...

Fátima e os Papas

A relação dos Papas com Fátima tem ganho uma visibilidade maior desde as viagens pontifícias realizadas por Paulo VI e, sobretudo, João Paulo II. Mais cedo, contudo, se começara a manifestar o interesse do Bispo de Roma por Fátima e pela sua mensagem. A 31 de Outubro de 1942, Pio XII - consagrado bispo precisamente no dia 13 de Maio de 1917, dia da primeira...

Santuário confirma viagem de Bento XVI

O bispo de Leiria-Fátima e o Reitor do Santuário de Fátima confirmam ter conhecimento da vinda de Sua Santidade a Portugal e a Fátima em Maio de 2010, notícia com a qual muito se regozijam, institucional e pessoalmente. Reunidos no dia de hoje, 24 de Setembro, no Santuário de Fátima, em encontro jubilar promovido pela Fraternidade Sacerdotal de Leiria-Fátima,...

Bento XVI visita Portugal em 2010

Bento XVI efectuará uma visita a Portugal no próximo ano, em resposta ao convite que lhe foi endereçado pelo Presidente Aníbal Cavaco Silva e pelos Bispos do nosso país. Para lá do programa oficial, a presidência da República anunciou que o Papa se irá deslocar ao Santuário Mariano de Fátima, onde presidirá às...

NOTA:

Notícias publicadas hoje no Boletim da Agência Ecclesia, referindo-se à próxima visita do Papa Bento XVI, em Maio de 2010 a Fátima –e que achei de interesse – para transcrever neste blogue.

http:ecclesia.pt

António Fonseca

RITA AMADA DE JESUS, Santa – 24 de Setembro

 

 

 

Rita Amada de Jesús (Rita López de Almeida), Beata

Rita Amada de Jesus (Rita Lopes de Almeida), Beata

Fundadora do Instituto de Religiosas de Jesus, Maria e José

Rita Amada de Jesus nasceu em 5 de Março de 1848, num pequeno povoado da paróquia de Ribafeita, Diocese de Viseu, Portugal. Poucos dias depois foi baptizada com o nome de Rita Lopes de Almeida.
Cresceu num ambiente familiar de muita piedade, onde nas noites se fazia leitura espiritual. Desde sua meninice demonstrou uma devoção especial a Jesus Sacramentado, à Santíssima Virgem e S. José, assim como carinho pelo Santo Padre, que nesse tempo se encontrava em exílio.
A Igreja em Portugal continuava a ser perseguida por parte da Maçonaria, que se apoderou dos bens eclesiásticos, encerrou os Seminários, e Casas de Religiosos. Aos Institutos de Religiosas, lhes proibiu a admissão de Noviças. Bispos e sacerdotes provenientes de famílias de alto nível económico foram objecto também de ataques. Devido a isto não podiam dedicar-se a seu ministério completamente, já que tinham que defender-se. Tudo isto debilitou em parte a Igreja.
Mas esta situação política não apagou a ânsia de uma autêntica vida cristã que a família de Rita experimentava, em especial seus Papás, assim como o desejo de comunicá-la aos demais. Em este ambiente familiar Deus suscitou em Rita a vocação missionária, para libertar a juventude do indiferentismo religioso, e fomentar os valores morais, e assim com este apostolado pôde fortalecer a família.
Seu zelo apostólico fez dela uma itinerante. Ia de povo em povo e ensinava a orar. Através do Santo Rosário e outras orações desejava despertar nos corações de quem a escutavam, a imitação de Nossa Senhora, Mãe de Deus.
Em seu apostolado buscava sempre as pessoas que levavam uma vida imoral, e fazia todo o possível para resgatá-las do mal e conduzi-las a Deus. Este estilo radical de apostolado, a fez objecto de ameaças de morte.
À oração uniu a penitência. Para levar a cabo este objectivo, logrou conseguir alguns “instrumentos de mortificação”, em suas visitas às Irmãs Beneditinas do Convento de Jesus a Viseu.
Neste tempo, com a ajuda de seu Confessor, pôde discernir que Deus a chamava à Vida Consagrada. Nesta Época não era possível entrar em nenhum Instituto, devido às leis maçónicas que proibiam a entrada de noviças. Portanto, Rita seguiu no “mundo”, entregue ao apostolado e às práticas de mortificação, com a esperança de poder consagrar-se a Deus no futuro. Durante este tempo recusou pretendentes, alguns deles ricos, pois segundo ela já havia feito sua consagração a Deus no íntimo de seu coração.
Sua consagração a Deus a levou à prática frequente da Comunhão Reparadora, que fomentou seu fervor Eucarístico, e à devoção ao Sagrado Coração. Deus fez dela um verdadeiro apóstolo concedendo-lhe uma paixão pela salvação das almas.
Colaborando com o apostolado de Rita, seus pais chegaram a albergar em casa mulheres muito desejosas de conversão.
Como aos 20 anos de idade, seu desejo de consagrar-se a Deus aumentou consideravelmente. Compartilhou com seus pais este seu grande desejo. Não obstante a fé e vida exemplar cristã de seus pais, eles não aprovaram sua decisão. Rita não desistiu, ao contrário, continuou nutrindo a esperança de o realizar. E com a idade de 29 anos logrou entrar numa Congregação.
Esta congregação era a única que existia em Portugal porque era estrangeira, e se dedicava só a ajudar aos pobres. Mas como o carisma deste Instituto era diverso do tipo de zelo apostólico que ardia em seu coração, Rita não se pôde identificar com ele. 
O Director Espiritual da Comunidade, em quem Rita confiava plenamente, viu que a Vontade de Deus para ela, era: o receber e educar meninas pobres e abandonadas. Rita saiu deste Instituto, de origem francesa, com a idade de 32 anos.
De acordo com o Rev. P. Francisco Pereira, S.J. buscou os meios para preparar-se e realizar sua futura e urgente missão. Rita era dotada de muitos dons e virtudes e de natureza piedosa, e só desejava cumprir a vontade de Deus.
Dócil a seu Director Espiritual, logrou vencer os conflictos político e religiosos e fundar um Colégio-Instituto de Jesús, Maria e José, na Paróquia de Ribafeita, com a espiritualidade da Sagrada Familia, em 24 de Setembro, 1880.
Em breve tempo, este tipo de apostolado se estendeu a outras dioceses de Portugal. Nas dioceses de Viseu, Lamego e Guarda, as autoridades civis trataram sempre de suprimi-lo. Experimentou dificuldades de carácter económico, assim como com uma religiosa de seu Instituto.
Ainda mais, no ano 1910, se desencadeou uma feroz perseguição contra a Igreja. Todos os Institutos foram suprimidos, suas propriedades foram expropriadas incluindo o Instituto de Madre Rita, que conseguiu refugiar-se na sua terra natal. 
É aqui onde pouco a pouco conseguiu localizar suas religiosas dispersas devido à situação política, e reagrupá-las numa humilde casa de Ribafeita. Desde este lugar, enviou vários grupos delas ao Brasil, que perpetuaram o Carisma da Fundadora. Nesta forma seu Instituto pôde sobreviver.
Madre Rita, faleceu em 6 de Janeiro de 1913, em Casalmendinho (Paróquia de Ribafeita), em cheiro de santidade. Seu funeral, foi presidido pelo Vigário Geral da Diocese, e foi uma acção de graças a Deus pelo dom desta religiosa à Igreja e ao mundo.
Foi beatificada em 28 de Maio de 2006.
Reproduzido com autorização de
Vatican.va

http://es.catholic.net/santoral

 

NOTA de António Fonseca:

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português, como é habitual. No entanto devo uma explicação aos meus leitores por ter feito agora esta publicação. É que na missa que foi celebrada às 18,30 horas na Igreja da Comunidade de S. Paulo do Viso, o nosso Pároco, mencionou que hoje, era o dia de Santa Rita Amada de Jesus, o qual vem indicado na Agenda da Diocese. Ora sucede que eu fui procurar a sua biografia e verifiquei que não há ali referência alguma à data de hoje – a não ser o dia em que é referido como data da fundação do Colégio-Instituto de Jesus, Maria e José na Paróquia de Ribafeita – Viseu, que terá sido em 24 de Setembro de 1880, portanto há precisamente há 129 anos – por isso, se calhar, será esta a razão porque a Santa Rita é celebrada hoje.

As minhas desculpas.

FÁTIMA e os PAPAS...

 

http://ecclesia.pt

 

Fátima e os Papas, para lá das viagens

A relação dos Papas com Fátima tem ganho uma visibilidade maior desde as viagens pontifícias realizadas por Paulo VI e, sobretudo, João Paulo II. Mais cedo, contudo, se começara a manifestar o interesse do Bispo de Roma por Fátima e pela sua mensagem.

A 31 de Outubro de 1942, Pio XII - consagrado bispo precisamente no dia 13 de Maio de 1917, dia da primeira aparição -, consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria, em plena II Guerra Mundial. Na sua radiomensagem, falou em português a todos os que subiram "à montanha santa de Fátima", para depositar aos pés da Virgem Padroeira "o tributo filial do vosso amor aprisionado".

"Rainha do Santíssimo Rosário, Refúgio do género humano, nós confiamos, entregamos, consagramos, não só a Santa Igreja, Corpo místico do Vosso Jesus, mas também todo o mundo", referiu.

O mesmo Papa, no dia 13 de Maio de 1946, enviou a Fátima, como seu representante, o Cardeal Masella para coroar a imagem de Nossa Senhora e dirigiu, uma vez mais, a sua mensagem em português aos peregrinos ali reunidos e a todo o mundo.

O Beato João XXIII visitou Fátima no dia 13 de Maio de 1956, quando era ainda Patriarca de Veneza. Recordando, mais tarde, esta visita, dirá: "Ó Senhora da Fátima, agradeço-te mais uma vez teres-me convidado para este festim de misericórdia e de amor".

Paulo VI foi o primeiro Papa a vir pessoalmente a Fátima, como peregrino de Nossa Senhora, a 13 de Maio de 1967. Na homilia proferida durante a celebração eucarística, Paulo VI começou logo por dizer: "Tão grande é o Nosso desejo de honrar a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Cristo e, por isso, Mãe de Deus e Mãe nossa, tão grande é a Nossa confiança na sua benevolência para com a santa Igreja e para com a Nossa missão apostólica, tão grande é a Nossa necessidade da sua intercessão junto de Cristo, seu divino Filho, que viemos, peregrino humilde e confinante, a este Santuário bendito, onde se celebra hoje o cinquentenário das aparições de Fátima e onde se comemora o vigésimo quinto aniversário da consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria".

João Paulo II, Peregrino de Fátima

Entre os portugueses João Paulo II vai ficar na história como o "Papa de Fátima", Santuário que visitou por três ocasiões. A ideia pode parecer excessiva, mas há bons motivos para este título: a intercessão de Nossa Senhora de Fátima na recuperação de um atentado e a beatificação dos Pastorinhos são momentos notáveis destes 25 anos de Pontificado onde João Paulo II manifestou, por diversas vezes, a sua fé e devoção mariana.

Simbolicamente, a bala que lhe atravessou o abdómen no dia 13 de Maio de 1981 repousa hoje na imagem da Virgem na Cova da Iria. A mesma imagem que, em 2000, o Papa colocou entre os bispos de todo o mundo, consagrando-lhe o terceiro milénio.

A anterior consagração da Rússia ao coração Imaculado de Maria, gesto repleto de simbolismo religioso e político, liga-se umbilicalmente a toda a mensagem de Fátima.

Em Maio de 1982, no aniversário desse primeiro atentado contra a sua vida, Karol Wojtyla chegava a Fátima para "agradecer à Divina Providência neste lugar que a mãe de Deus parece ter escolhido de modo tão particular". Ignorava então que voltaria a correr perigo na noite de dia 13, desta vez pelo ex-sacerdote integrista Juan Khron, mas João Paulo II escapou ileso, podendo agradecer à Virgem a salvação da sua vida.

Voltaria nove anos depois. A 10 Maio de 1991, João Paulo II celebrou missa no Estádio do Restelo. Viajaria depois para os Açores e Madeira e, inevitavelmente, terminaria o itinerário no Santuário de Fátima.

Em Maio de 2000, regressou para oficializar a beatificação dos pastorinhos. Uma decisão assumida contra os serviços burocráticos do Vaticano, que chegaram a agendar a cerimónia para 9 de Abril na Praça de São Pedro.

A revelação da ligação do atentado de 1981 à terceira parte do segredo de Fátima (uma mensagem anunciada por Nossa Senhora aos Pastorinhos em Julho de 1917 e escrita por Lúcia na década de 40) justifica, em boa parte, a razão desta cumplicidade entre o Papa e o Santuário.

João Paulo II sempre se mostrou seguro de que "uma mão maternal" guiou a trajectória da bala naquela tarde de Maio de 1981. Quando a Irmã Lúcia faleceu, no dia 13 de Fevereiro de 2005, o Papa mostrou-se muito emocionado ao lembrar "os encontros que tive com ela e os laços de amizade espiritual que se reforçaram com o passar dos anos".

Bento XVI

O actual Papa enviou como Legado Pontifício para as solenes celebrações de abertura do 90.º aniversário das aparições de Nossa Senhora, a 13 de Maio de 2007, o antigo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Angelo Sodano.

Na carta que enviou ao Cardeal Sodano, o Papa assinala a sua passagem pelo Santuário (13 de Outubro de 1996) e recordou a sua ligação a Fátima, nos tempos de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

"Nós, que já visitámos esse santuário e, como Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, estudámos a mensagem confiada pela Bem-aventurada Virgem Maria aos pastores, desejamos que proponhas novamente aos fiéis o valor da oração do santo rosário, bem como esta mensagem, para que se consigam os favores e graças que a própria Mãe do Redentor prometeu aos devotos do seu Imaculado Coração", apontava.

Bento XVI foi o responsável, ainda como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, pelo comentário teológico da terceira parte do segredo, publicado nas “Memórias da Irmã Lúcia”/Apêndice III.

O Papa assinalava que, desde a aparição aos pastorinhos, muitos foram os fiéis que acorreram à Cova da Iria para pedir a protecção de Nossa Senhora nas suas dificuldades. "Há noventa anos, a celeste Rainha da Paz (...) apareceu em Fátima a três pastorinhos, cheios de espanto, enquanto guardavam o seu rebanho. Ao seu amparo têm recorrido muitos fiéis que nos vários perigos se valem da sua protecção", relembra.

A visita de 2010 será a quinta deslocação de um Papa ao Santuário Mariano português, um dos mais importantes do mundo.

Fotos

Nacional | Octávio Carmo | 2009-09-24 | 15:16:22 | 7741 Caracteres | Bento XVI

 

Recolha e transcrição do site: www.ecclesia.pt por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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