quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CARLOS BORROMEO, SANTO (e outros) - 4 de Novembro

Carlos Borromeo, Santo
Arcebispo de Milão, Novembro 4

Carlos Borromeo, Santo

Carlos Borromeo, Santo

Cardeal Arcebispo de Milão

Martirológio Romano: Memória de são Carlos Borromeo, bispo, que nomeado cardeal por seu tio materno, o papa Pio IV, e eleito bispo de Milão, foi nesta sede um verdadeiro pastor fiel, preocupado pelas necessidades da Igreja de seu tempo, e para a formação do clero convocou sínodos e erigiu seminários, visitou muchas vezes toda sua diocese com o fim de fomentar os costumes cristãos e deu muitas normas para bem dos fieis. Passou à pátria celeste na data de ontem (1584)
Etimologia: Carlos = Aquele que é dotado de nobre inteligência, é de origem germânica
A gigantesca estátua que seus concidadãos lhe dedicaram em Arona, sobre o Lago Maior no norte de Itália, expressa muito bem a grande estatura humana e espiritual deste santo activo, benfeitor e comprometido em todos os campos do apostolado cristão.
Havia nascido em 1538. Sobrinho do Papa Pío IV, foi criado cardeal diácono quando só tinha 21 anos. O próprio Papa o nomeou secretário de Estado, sendo o primeiro que desempenhou este cargo no sentido moderno. Ainda permanecendo em Roma para dirigir os assuntos, teve o privilégio de poder administrar desde longe a arquidiocese de Milão.
Quando morreu seu irmão mais velho, renunciou definitivamente ao título de conde e à sucessão, e preferiu ser ordenado sacerdote e bispo aos 24 anos de idade. Dois anos depois, morto o Papa Pío IV, Carlos Borromeo deixou definitivamente Roma e foi recebido triunfalmente na sede episcopal de Milão, onde permaneceu até à morte, quando tinha só 46 anos. 
Numa diocese que reunia aos povos de Lombardia, Veneza, Suíça, Piemonte e Ligúria, Carlos estava presente em todas as partes. Seu escudo levava um lema de uma só palavra: “Humilitas”, humildade. Não era uma simples curiosidade heráldica, mas uma eleição precisa: ele, nobre e riquíssimo, se privava de tudo e vivia em contacto com o povo para escutar suas necessidades e confidências. Foi chamado “pai dos pobres”, e o foi no pleno sentido da palavra. Empregou todos seus bens na construção de hospitais, hospícios e casas de formação para o clero.
Se comprometeu em levar adiante as reformas sugeridas pelo concílio de Trento, de que foi um dos principais actores. Animado por um sincero espírito de reforma, impôs uma rígida disciplina ao clero e aos religiosos, sem se preocupar pelas hostilidades que se iam formando nos que não queriam renunciar a certos privilégios que brindava a vida eclesiástica e religiosa. Foi salvo de um atentado enquanto rezava na capela, mas saiu ileso, perdoando generosamente a seu atacante.
Durante a longa e terrível epidemia que estalou em 1576, viajou a todos os lugares de sua diocese. Empregou todas as energias e sua caridade não conheceu limites. Mas sua robusta natureza teve que ceder ante o peso de tanta fadiga. Morreu em 3 de Novembro de 1584. Foi canonizado em 1610 pelo Papa Paulo V.
Se queres saber mais consulta
corazones.org

Elena Enselmini, Beata
Virgem Clarissa, Novembro 4

Elena Enselmini, Beata

Elena Enselmini, Beata

Virgem Clarissa

Martirológio Romano: Em Pádua, na região de Veneza, beata Elena Enselmini, virgem da Ordem das Clarissas, que sofreu com admirável paciência multidão de dores e até a perda da fala (1242).
Etimologia: Elena = Aquela que brilha como uma tocha, da língua grega
A sorte vem em nossa ajuda com um documento de importância excepcional, conservado na Biblioteca Antoniana, o Códice 559, que descreve as vidas de santo António, do beato António Manzoni e da beata Elena Enselmini. As compôs entre os anos 1433 e 1437 o notário Sicco Polentone, arquivista municipal, filósofo, astrólogo, literário e escritor de numerosas obras, uma das personalidades mais destacadas de Pádua humanista do século XV. 
O código, copiado com elegante escrita em 1439 pelo conventual frei Giacomo, "era considerado -diz o padre Ruggero Lotto- um "best seller" do século XV e, ainda que não seja obra de alto nível, não deixa de ser um interessante documento de sociologia religiosa, de que emana a mansa luz de uma simpática jovem santa, a que nos sentimos afectuosamente próximos, inclusive depois de tanto passar de séculos". 
Num latim elegante, Polentone inicia assim: "Meu querido filho Lázaro, há muito que me solicitas e incitas a escrever as memórias de beato António Pellegrino e da beata Elena, monja da ordem franciscana. Sempre me há parecido justa e louvável esta tua petição. Pois, se bem que o culto de nenhum dos dois tenha sido aprovado pelo sumo pontífice, um e outra são conhecidos, sem embargo, por seus milagres, e venerados como beatos pela opinião do povo. Além disso, são de boa raça paduana: António era originário dos Manzoni. Elena, dos Enselmini, a cuja estirpe pertence também sua mãe". 
A jovenzinha Elena se fez monja para servir ao Senhor no mosteiro que hospedava, em duas moradas distintas, as monjas e os frades da Ordem de são Francisco, numa zona chamada "a Cela velha" (a actual Arcella), mosteiro destruído em 1509, para realizar a "esplanada".
Acrescenta o historiador: "Nenhuma mais diligente que ela na oração litúrgica, nenhuma mais obediente à abadessa, nenhuma mais observante da regra, nenhuma mais solícita em realizar as tarefas domésticas. Sua vida estava tecida de penitências e jejuns, cheia de santidade e austeridade. Tão áspera foi sua existência, que, esgotada, com frequência caía enferma, vítima da febre".
Mais além do intento hagiográfico e enaltecedor, Sicco, autor de indubitável probidade, realizou cuidadosas investigações sobre ela, dispondo de excelentes fontes no antigo mosteiro da Arcella, antes de incendiar-se o arquivo.
De compleição grácil e enfermiça, padeceu nos últimos quinze meses de vida repetidas febres, e permaneceu durante três meses sem comer, nem beber, nem pronunciar palavra.
O historiador se detém, amplamente em descrever as visões celestiais das que gozou Elena, como indício de sua união com o Senhor, visões que ela, de palavra, dava a conhecer às irmãs, e cujos conteúdos sabiam também a premonição.
Em 4 de Outubro de 1231, arrebatada em êxtase, viu aos santos Francisco e António em atitude de cantar louvores do Senhor. Em definitivo, "o céu na cela", até 4 de Novembro, quando expirou, aos 24 anos. Polentone conclui assim: "Desde o dia de seu transito até hoje, seu corpo se conserva tão bem, que não pode ver-se sem admirar-se, e isso por um privilégio divino que testifica a santidade de Elena". E acrescenta un halo de mistério: "
A miúdo, especialmente quando cai algum desastre sobre a cidade, tem ocorrido que o corpo de Elena se agitou con estrépito, quase como se quisesse prever o futuro".
Podemos dizer que seu corpo sofreu na morte um processo natural de mumificação e ficou intacto, e as manifestações de tremor são exageradas, mas revelam a espontaneidade de uma devoção popular para esta ilustre clarissa.
Seu corpo, por uma circunstância fortuita, foi colocado numa urna e conservado na pequena igreja do mosteiro, até ao ano 1509, em que foi trasladado para a igreja de Santa María dos Arménios, logo chamada da Beata Elena. E, desde 1810, foi trasladado para a de Santa Sofia, onde permaneceu até  23 de Maio de 1958, em que foi devolvido à igreja de La Arcella.
Em 29 de Outubro de 1695, o papa Inocêncio XII a inscreveu no Catálogo dos beatos, reconhecendo seu culto secular, e em 1956 se iniciaram os trâmites para sua canonização.
A caixa de madeira da beata, na capela do beato Lucas
Quando as clarisas de Arcella se trasladaram em 1509 para o mosteiro de Santa Elena, e logo ao de São Bernardino, levaram consigo o corpo da beata. Mas, ao ser suprimidos os referidos mosteiros no ano 1810, ofereceram seu tesouro à Basílica [de Santo António]. De modo que, em 20 de Maio, o corpo de Elena Enselmini foi levado para a sacristia do templo antoniano, e ali guardado. Entretanto, os presidentes de Arca pediram ao bispo Dondi dell´Orologio que o deixasse na igreja, mas em 6 de Junho seguinte, "muito irado pela doação das monjas, e mais ainda pela subtracção nocturna, havia mandado colocar os selos, ordenando que fosse entregue à igreja de Santa Sofia, para ser venerado junto à beata Beatriz de Este". 
A caixa que guardou os ossos de Elena até 1810 foi primeiro colocada na urna que havia sido de santo António, debaixo do altar do
beato Lucas Belludi, e logo, em 1985, na urna encastrada na parede.
Presença de Elena na arte e nas relíquias
A reliquia de um braço foi doada à igreja de Santa Sofia, enquanto que seu corpo se conserva ainda sob o altar do templo de Arcella.
Para encontrar um relicário da beata Elena há que mudar-se a sacristia da Basílica. Firmado pelo artista Pinton, é das primeiras décadas do século passado, de tipo arquitectónico, em prata lavrada e repuxada, cujo nó e receptáculo representa a fachada da igreja de Arcella. No cimo da pequena cúpula preside uma estátua de Elena.
Uma bela imagem dela a encontramos na porta de bronze norte da Basílica, chamada "dos beatos Lucas e Elena". Antes era a entrada mais utilizada. Fundida em 1904 pelo paduano Giuseppe Michieli, a doou o doutor Giovanni Guolo, e uma inscrição a recorda como "virgem paduana".
Entrando no claustro do Noviciado se pode admirar uma bonita pintura dela, dentro de uma monófora, no lado ocidental. É uma reprodução de 1994, de uma pintura que realizou o artista de Bérgamo Giuseppe Amadio Riva, em 1923. O actual foi realizado, curiosamente, não em base ao bronze original, mas a uma cópia sua firmada por Giovanni Zabai em 1932. A beata sustenta um lírio e um livro, claro indício da pureza de vida elevada por ela, na sequela da Palavra do Senhor.
Na igreja de Arcella há mais recordações de Elena. Em primeira lugar, na estátua do pequeno ornato à direita da fachada, obra de Pedro Bertocco. Logo, na capela dos "Santos franciscanos", onde está representada num lenço de Pedro Pajetta (1905), e em outras pinturas.

Amâncio, Santo
Bispo de Rodez, Novembro 4

Amancio, Santo

Amâncio, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Rodez, de Aquitania, santo Amâncio, bispo, a quem se tem pelo primeiro desta cidade (s. V).
Etimologia: Amâncio = amante, amoroso. Vem da língua latina.
O jovem Amâncio foi um amante autêntico desta verdade de santo Agostinho.
Venâncio de Poitiers é quem nos há proporcionado mais notícias acerca de sua vida. Nasceu na cidade de Rodez, França.
Quando chegou a sua juventude, pensou que o melhor para sua vida era deixar tudo por amor a Jesus. Estamos no século V.
Dadas suas boas qualidades e suas virtudes, o nomearam bispo de Narbona (ano 401). Eram tempos maus porque a cidade estava todavia, em grande parte, sob o domínio dos pagãos.
Uma vez que fez su trabalho apostólico neste lugar, se foi a Rodez para fazer obras de conversão ao cristianismo.
Um dia, um dos chefes da cidade, lhe disse que não deixaria de ser pagão enquanto não visse um milagre com seus próprios olhos.
Lhe propôs que o rio Laterne subisse pelas muralhas. O bispo aceitou a ideia ou aposta.
Amâncio invocou a Deus. O milagre se levou a cabo. E todos quantos o viam, comentavam que o melhor era converter-se ao Deus que anunciava o bom de Amâncio.
Noutra ocasião, comenta seu biógrafo, soube ser tão generoso que perdoou a vida a um condenado à morte.
Estava cheio de Deus e, portanto, lhe era fácil fazer tudo aquilo que tivesse uma repercussão na obra evangelizadora.
Mas, apesar de quanto fez, a autoridade não o queria. Enquanto estava rezando, o governador foi ferido de morte. A cada insulto que faziam a Amâncio, ele respondia com amabilidade. Morreu já ancião no ano 445.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Francisca de Amboise, Beata
Religiosa Carmelita, Novembro 4

Francisca de Amboise, Beata

Francisca de Amboise, Beata

Religiosa Carmelita

Martirológio Romano: No convento de Nossa Senhora des Cöts, de Nantes, em França, beata Francisca de Amboise, que, sendo duquesa de Bretanha, fundou em Vannes o primeiro Carmelo feminino francês, onde se retirou como serva de Cristo ao ficar viúva (1475).
Nasceu em Thouars (França) em 28 de Setembro de 1427, filha do visconde Luis e da baronesa María de Rieux.
Aos quatro anos foi prometida esposa de Pedro, filho do duque de Bretanha. Sua futura sogra, Juana, irmã do rei Carlos VII de França, imprimiu em sua alma um espírito profundamente cristão.
Em 1450, na catedral de Reims, era coroada como Duquesa de Bretanha juntamente com seu esposo, Pedro. De comum acordo com ele, decidiram conservar-se castos e oferecer à alta sociedade um modelo de lar cristão com a prática assídua de excelsas virtudes. Juntos se consagraram à Virgem Maria em seu santuário de Folgoët, onde deixaram fundada uma missa para ser celebrada todos os sábados.
Francisca soube travar os excessos da moda feminina na corte e se dedicou particularmente a obras de piedade e caridade.
Todos as quartas-feiras sentava a sua mesa a 11 donzelas pobres, no dia de Natal escolhia a uma criança pobre, a vestia com trajes novos e a hospedava como representante do Menino Jesus, em quinta-feira santa lavava os pés a doze pobres e lhes oferecia um traje novo.
Trabalhou tanto em favor da religião católica que, segundo diz um historiador, "Deus se serviu  desta jovem para realizar uma reforma geral na Bretanha e para fazer reflorescer, depois de tantas desgraças e misérias, um século de Ouro"
Morto seu esposo e conhecedora a fundo das misérias da corte, resolveu fazer-se monja de clausura. Mil dificuldades lhe apareceram; Luis Xl, rei de França, pôs em jogo todos os meios para que desistisse, mas tudo foi em vão, e o monarca acabou de se desenganar quando ela no acto de receber a comunhão, fez em alta voz o voto de castidade.
Depois de um providencial encontro com o beato Juan Soreth (+1471), ao saxão Prior Geral dos carmelitas, se decidiu a ingressar entre as monjas carmelitas de clausura que haviam sido instituídas pouco antes canonicamente pela Bula de Nicolás V "Cum nula", de 7 de Outubro de 1452.
O próprio Beato o impôs com toda solenidade o hábito uma vez resolvidos todos seus compromissos ducais.
Junto com um grupo de carmelitas vindas de Bélgica, iniciou Francisca sua vida religiosa no convento de Bondón, fundado por ela mesma.
Renunciou a seus títulos e não quis trato nem distinção especial, mas sim ser considerada como "Humilde serva de Cristo".
Desde então seu grande empenho foi o de fazer efectiva sua total entrega a Deus.
Nomeada prioresa pela comunidade, teve que se dirigir mais tarde com o mesmo título a um novo convento, fundado também por ela perto de Nantes.
No exercício deste cargo alimentava o espírito de suas religiosas com sábias "Exortações", que foram publicadas mais tarde. Ela era exemplar em todas as virtudes, descolando por seu espírito de oração e penitência.
Insistiu sempre na prática do silêncio, a obediência e a pobreza. Introduziu a comunhão frequente e uma estrita clausura. Foram suas últimas palavras:
Adeus, filhas minhas! Vou a provar que é amar a Deus sobre todas as coisas".
Bem pode ser chamada como a "Mãe" das carmelitas, já que é a primeira santa desde que o Carmelo feminino teve existência canónica.
Em 4.11.1485 expirou santamente.
Seu culto foi reconhecido pelo papa Pío IX em 16 de Julho de 1867.

Emérico de Hungría, Beato
Príncipe, Novembro 4

Emerico de Hungría, Beato

Emerico de Hungría, Beato

Príncipe

Martirológio Romano: Junto a Alba Real (Székesfehérvár), em Panonia (hoje Hungría), são Emerico ou Enrique, filho de santo Esteban, rei dos húngaros, surpreendido por uma morte imprevista (1031).
Etimologia: Emérico = pátria potente, é de origem germânica

Em 1931, se celebrou com grande solenidade na Hungría o nono centenário da morte do Beato Emérico.
Desgraçadamente, não temos muitos dados fidedignos sobre sua vida. Foi o único filho de Santo Esteban, rei de Hungría.
Nasceu em 1007, e São Gerardo de Sagredo se encarregou de sua educação. Quando o imperador Conrado II projectava apoderar-se das rendas da diocese de Bamberga, propôs ao jovem Emérico que participasse na espoliação, mas o rei Santo Esteban o impediu.
As "instruções" de Santo Esteban a seu filho não são autênticas. É certo que o monarca tinha a intenção de compartilhar suas responsabilidades com Emérico (ainda que seja falso que haja numa caçada.
Quando lhe chegou a notícia, Santo Esteban exclamou: "Deus o amava, por isso mo tirou tão cedo". O príncipe foi sepultado na igreja de Szckesfehervar e, em seu sepulcro se obraram numerosos milagres.
O pai e o filho foram elevados à honra dos altares ao mesmo tempo, em 1083. Comummente se atribui a Emérico o título de santo mas o Martirológio Romano lhe chama "Beatus".

Vidal e Agrícola, Santos
Proto-mártires bolonheses, Novembro 4

Vidal y Agrícola, Santos

Vidal e Agrícola, Santos

Proto-mártires Bolonheses

Martirológio Romano: Em Bolonha, da Emilia, santos Vidal e Agrícola, mártires, que, segundo nos refere santo Ambrósio, o primeiro deles foi antes servo do segundo e logo companheiro e colega no martírio. Vidal padeceu tantos tormentos que não lhe ficou parte de seu corpo sem feridas e Agrícola, por sua vez, sem se assustar pelo suplício de seu antigo criado, o imitou no mesmo martírio, sendo crucificado (304).
Etimologia:
Vidal = aquele que está cheio de vida, vem do latim.
Agrícola = aquele que vem do campo, vem do latim.

Os Santos Mártires Vidal e Agrícola, em Bolonha. O primeiro sendo escravo do segundo, chegou  depois a ser companheiro seu no martírio: atormentaram-no  os perseguidores com tal crueldade, que em todo seu corpo não se encontrava uma parte sã; o qual sofreu com a maior constância, e posto em oração entregou sua alma a Deus.
A Agrícola lhe deram morte encravado numa cruz com muitíssimos cravos. Santo Ambrósio, que se achava presente na traslação destes Santos, refere que recolheu os cravos, o sangue vencedor e a cruz, e colocou tudo debaixo do sagrado altar. O citado Santo Ambrósio nos informa de que Agrícola era um cavaleiro de Bolonha, e que Vidal, seu escravo, aprendeu dele a religião cristã, e recebeu primeiro a coroa, porque para Cristo não há diferenças na condição de servo nem de senhor. Ambos foram presos provavelmente no ano 304. O castigo de Agrícola foi dilatado por uma cruel compaixão por ver os tormentos do servo o fazia mudar de resolução; mas longe disso ficou ainda mais animado com o exemplo.
Então toda a compaixão do povo e dos juízes se converteu em furor, e o corpo do Mártir encravado numa cruz foi tão ferido e penetrado de inumeráveis cravos, que o número de suas feridas excedeu em muito ao de seus membros. Os Corpos dos Mártires foram colocados em lugar da sepultura dos judeus. Fugindo Santo Ambrósio das mãos do tirano Eugénio, entrou em Bolonha no ano 393, e ali descobriu estas relíquias. Juliana, devota viúva de Florença, o convidou a dedicar uma Igreja que havia fundado naquela cidade, e lhe pediu este tesouro: o que não teve arbítrio de lhe negar uma parte delas, e cujo valor ponderou muito ele mesmo as três filhas de Juliana, mandando-as que recebessem com respeito, como presente de salvação.

Félix de Valois, Santo
Trinitário, Novembro 4

Felix de Valois, Santo

Félix de Valois, Santo

Fundador

Martirológio Romano: Em Cerfroid, no território de Meaux, em França, são Félix de Valois, que, depois de uma longa vida de solitário, se considera companheiro de são Juan de Mata na fundação da Ordem da Santíssima Trindade, para a redenção dos cativos (1212).
Etimologia: Félix = Aquele que é feliz. Da língua latina.
Alguns escritos da "Ordem da Santíssima Trindade", afirmam que São Félix levava o apelido de Valois porque pertencia à família real de França, mas na realidade o nome provêm da província de Valois onde habitou originalmente.
Segundo se diz, viveu como ermitão no bosque de Gandelu, na diocese de Soissons, num povo chamado Cerfroid. Tinha o propósito de passar sua vida na obscuridade mas Deus o dispôs de outro modo.
Com efeito, São João de Mata, discípulo de São Félix, lhe propôs que fundasse uma ordem para o resgate dos cativos. Ainda que o santo tivesse já setenta anos, se ofereceu a fazer e sofrer quanto Deus quisesse por um fim tão nobre. Assim, os dois santos partiram juntos a Roma no inverno de 1197 para solicitar a aprovação da Santa Sé.
São Félix propaga a ordem em Itália e França. Em París fundou o convento de São Maturino e quando São Juan voltou a Roma, São Félix apesar de sua avançada idade, administrou a província francesa e a casa mãe da ordem em Cerfroid. Aí morreu aos oitenta e seis anos de idade em 1212.
Segundo a tradição dos trinitários, os dois santos foram canonizados pelo Papa Urbano IV em 1262. Alexandre VII confirmou o culto dos dois fundadores em 1666.
Em 4 de Novembro recordamos seu ingresso no Reino, e em 20 do mesmo mês se celebra sua festa litúrgica.

Outros Santos e Beatos
Completando o santoral deste dia, Novembro 4

 

São Pierio, presbítero

Comemoração de são Pierio, presbítero de Alejandría, ilustrado nos temas filosóficos, mas mais esclarecido ainda pela integridade de sua vida e sua voluntária pobreza. Enquanto Teonas dirigia a Igreja alexandrina, explicou com profundidade ao povo as divinas Escrituras, e em Roma, depois da perseguição, descansou em paz (s. IV).


São Perpétuo, bispo


Em Maastricht, junto ao Mossa, em Brabante, de Austrásia, são Perpétuo, bispo (c. 620).

Santa Modesta, abadessa

Em Tréveris, de Austrásia, santa Modesta, abadessa, que, consagrada a Deus desde a infância, foi a primeira que presidiu à comunidade de monjas do cenóbio «ad Horreum» (Öhren) na cidade, e esteve unida com santa Gertrudes de Nivelles em total familiaridade, baseada em Deus (680).

SAN NICANDRO DE MIRA

São Nicandro,bispo, e Hermas, presbítero, mártires

Em Mira, de Licia, santos mártires Nicandro, bispo, e Hermas, presbítero (c. s. IV).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução por António Fonseca

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

FIEIS DEFUNTOS

Bento XVI reza pelos Papas falecidos

Bento XVI desloca-se na tarde desta Segunda-feira às Grutas da Basílica de São Pedro para um momento privado de oração, “em sufrágio” pelos papas aí sepultados e por todos os defuntos, anunciou a Santa Sé.

Este Domingo, a respeito da comemoração dos fiéis defuntos, o Papa convidará a viver o dia com “autêntico espírito cristão, ou seja, na luz que provém do Mistério pascal”.

Quando visitamos os cemitérios, recordemos que ali, nos túmulos, repousam somente os restos mortais dos nossos entes queridos, à espera da ressurreição final”, acrescentou, antes da recitação do Angelus, no Vaticano.

Internacional | Agência Ecclesia | 2009-11-02 | 12:38:12 | 818 Caracteres | Bento XVI

FIEIS DEFUNTOS(e Santos) - 2 de Novembro

Fieis defuntos
2 de Novembro, conhece o significado dos costumes e tradições relacionadas com esta festa.

Fieles difuntos
Fieis defuntos
Um pouco de história
A tradição de rezar pelos mortos remonta aos primeiros tempos do cristianismo, onde já se honrava sua recordação e se ofereciam orações e sacrifícios por eles.
Quando uma pessoa morre, já não é capaz de fazer nada para ganhar o céu; sem embargo, os vivos sim, podemos oferecer nossdas obras para que o defunto alcance a salvação.
Com as boas obras e a oração se pode ajudar aos seres queridos a conseguir o perdão e a purificação de seus pecados para poder participar da glória de Deus.
A estas orações se lhes cama sufrágios. O melhor sufrágio é oferecer a Santa Missa pelos defuntos.
Devido às numerosas actividades da vida diária, as pessoas muitas vezes não têm tempo nem de atender aos que vivem com elas, e é muito fácil que se olvidem do proveitoso que pode ser a oração pelos fieis defuntos. Devido a isto, a Igreja quis instituir um dia, o 2 de Novembro, que se dedique especialmente à oração por aquelas almas que deixaram a terra e ainda não chegam ao céu.
A Igreja recomenda a oração em favor dos defuntos e também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência para ajudá-los a fazer mais curto o período de purificação e possam chegar a ver a Deus. "
Não duvidemos, pois, em socorrer aos que partiram e em oferecer nossas preces por eles".
Nossa oração pelos mortos pode não somente ajudá-los, mas também fazer eficaz sua intercessão a nosso favor. Os que já estão no céu intercedem pelos que estão na terra para que tenham a graça de ser fieis a Deus e alcançar a vida eterna.
Para aumentar as vantagens desta festa litúrgica, a Igreja estabeleceu que se nos confessarmos, comungarmos e rezarmos o Credo pelas intenções do Papa entre 1 e 8 de novembro, “podemos ajudá-los obtendo para eles indulgências, de maneira que se vejam livres das penas temporais devidas por seus pecados”. (CEC 1479)


Costumes e tradições.
O altar dos mortos

É um costume mexicano relacionado com o ciclo agrícola tradicional. Os indígenas faziam uma grande festa na primeira lua cheia do mês de Novembro, para celebrar a terminação da colheita do milho. Eles criam que esse dia os defuntos tinham autorização para regressar à terra, a celebrar e compartilhar com seus parentes vivos, os frutos da mãe terra.
Para os aztecas a morte não era o final da vida, mas simplesmente uma transformação. Criam que as pessoas mortas se converteriam em colibris, para voar acompanhando o Sol, quando os deuses decidissem que haviam alcançado certo grau de perfeição. 
Enquanto isto sucedia, os deuses levavam aos mortos a um lugar a que chamavam Mictlán, que significa “lugar da morte” ou “residência dos mortos” para se purificarem e seguir seu caminho.
Os aztecas não enterravam os mortos mas os incineravam.
A viúva, a irmã ou a mãe, preparava tortilhas, fritos e bebidas. Um sacerdote devia comprovar que não faltasse nada e no fim prendiam fogo e enquanto as chamas ardiam, os familiares sentados aguardavam o fim, chorando e entoando tristes canções. As cinzas eram postas numa urna junto com um jade que simbolizava seu coração.
Cada ano, na primeira noite de lua cheia em Novembro, os familiares visitavam a urna onde estavam as cinzas do defunto e punham em redor o tipo de comida de que gostava em vida para atraí-lo, pois esse dia tinham permissão os defuntos para visitar a seus parentes que haviam ficado na terra. 
O defunto nesse dia se convertía em "hóspede ilustre" a quem havia de festejar-se e agasalhar da forma mais atenta. Punham também flores de Cempazúchitl, que são de cor alaranjada brilhante, e as desfolhavam formando com as pétalas um caminho até ao templo para guiar ao defunto em seu caminho de regresso a Mictlán.
Os misionários espanhóis ao chegar ao México aproveitaram este costume, para começar a tarefa da evangelização através da oração pelos defuntos.
O costume azteca o deixaram praticamente intacto, mas lhe deram um sentido cristão: O dia 2 de Novembro, se dedica à oração pelas almas dos defuntos. Se visita o cemitério e junto ao túmulo se pôe um altar em memória do defunto, sobre o cual se pôem objectos que lhe pertenciam, com o objectivo de recordar ao defunto com todas suas virtudes e defeitos e fazer melhor a oração.
O altar se adorna com papel de cores picado com motivos alusivos à morte, com o sentido religioso de ver a morte sem tristeza, pois é só o passo para uma nova vida.
Cada um dos familiares leva uma oferenda ao defunto que se põe também sobre o altar. Estas oferendas consistem em alimentos ou coisas de que gostava o defunto: doce de abóbora, doces de leite, pão, flores. Estas oferendas simbolizam as orações e sacrificios que os parentes oferecerão pela salvação do defunto.
Os aztecas fabricavam caveiras de barro ou pedra e as punham perto do altar de mortos para tranquilizar ao deus da morte. Os misionários, em vez de proibir este costume pagão, lhes ensinaram a fabricar caveiras de açúcar como símbolo da doçura da morte para o que foi fiel a Deus.
O caminho de flores de Cempazúchitl, agora se dirige para uma imagem da Virgem Maria ou de Jesus Cristo, com a finalidade de assinalar ao defunto o único caminho para chegar ao céu.
A água que se põe sobre o altar simboliza as orações que podem acalmar a sede das almas do purgatório e representa a fonte da vida; o sal simboliza a resurreição dos corpos por ser um elemento que se utiliza para a conservação; o incenso tem a função de afastar o demónio; as velas representam a fé, a esperança e o amor eterno; o fogo simboliza a purificação.
Os primeiros misionários pediam aos indígenas que escrevessem orações pelos mortos nos que assinalaram com claridade o tipo de graças que eles pedíam para o morto de acordo aos defeitos ou virtudes que houvesse demonstrado ao longo de sua vida.
Estas orações se recitavam frente ao altar e depois se punham em cima dele. Com o tempo este costume foi mudando e agora se escrevem versos chamados “caveiras” em que, com ironía, picardía e graça, falam da morte.


A Oferenda de Mortos contém símbolos que representan os três “estadios” da Igreja:
1) A Igreja Purgante,
conformada por todas as almas que se encontram no purgatório, quer dizer aquelas pessoas que não morreram em pecado mortal, mas que estão purgando penas pelas faltas cometidas até que possam chegar ao céu. Se representa com as fotos dos defuntos, a que se costuma colocar as diferentes bebidas e comidas que disfrutavam em vida.
2) A Igreja Triunfante, que são todas as almas que já gozam da presença de Deus no Céu, representada por estampas e figuras de santos.
3) A Igreja Militante, que somos todos os que ainda estamos na terra, e somos os que pomos a oferenda.
Em algus lugares de México, a celebração dos fieis defuntos consta de três dias: o primeiro dia para os meninos e as meninas; o segundo para os adultos; e o terceiro o dedicam a tirar o altar e comer tudo o que há nste. Aos adultos e às crianças se lhes põe diferente tipo de comida.

Cuida de tua fé

Halloween ou a noite de bruxas: Halloween significa “Véspera santa” e se celebra em 31 de Outubro. Esta costume provêm dos celtas que viveram em França, Espanha e nas Ilhas Britânicas.
Eles prendiam fogueiras na primeira lua cheia de Novembro para afugentar os espíritos e inclusive alguns se disfarçavam de fantasmas ou duendes para espantá-los facendo-lhes crer que eles também eram espíritos.
Podería distrair-nos da oração do dia de Todos os Santos e dos defuntos. Converteu-se numa festa muito atractiva com disfarces, doces, truques, diversões que nos chamam muito a atenção.
Pode chegar a passar que se nos olvide o realmente importante, quer dizer, o sentido espiritual destes dias.
Se queres participar no Halloween e pedir doces, disfarça-te e diverte-te, Cuida-te de não cair nas práticas anticristãs que esta tradição promove e não te esqueças antes rezar pelos mortos e aos santos.
Devemos viver o verdadeiro sentido da fiesta e não fiquemos só na parte exterior. Aproveitar o festejo para crescer em nossa vida espiritual.


Algo que não deves olvidar
A Igreja quis instituir um dia que se dedique especialmente a orar por aquelas almas que deixaram a terra e ainda não estão no céu.
Os vivos podemos oferecer obras de penitência, orações, esmolas e indulgências para que os defuntos alcancem a salvação.
A Igreja há estabelecido que se nos confessarmos, comungarmos e rezarmos o Credo entre 1 e 8 de Novembro, podemos abreviar o estado de purificação no purgatório.
Oração
Que as almas dos defuntos, pela misericórdia de Deus, descansem em paz. Assim seja.

Catholic.net há organizado, juntamente com diversos conventos e casas de religiosos e religiosas, uma novena de orações por todos os Fieis Defuntos, com adorações, orações, o Rosário, e uma intenção especial na Santa Missa no dia 2 de Novembro celebrada por sacerdotes amigos de Catholic.net que se juntaram à nossa primeira Novena dos Fieis Defuntos.
Una-se a nossas orações, e envie-nos os nomes dos defuntos a quem desejem que encomendemos. Teremos uma recordação especial para eles durante os nove dias prévios à festa dos Fieis Defuntos no dia 2 de Novembro. Se deseja enviar-nos os nomes e suas intenções é muito simples, preenchendo o formulário em nosso sítio
Novenas Catholic.net (click aquí) Nós enviaremos estes nomes e intenções aos diversos conventos e casas de religiosos e religiosas, e sacerdotes diocesanos que se juntaram a esta Novena dos Fieis Defuntos.

Halloween ¿Cristianismo ou paganismo?
¿O deve celebrar um cristão?
Halloween  ¿Cristianismo o paganismo?
Halloween ¿Cristianismo ou paganismo?
Não se pode negar que é divertido disfarçar aos pequeños da casa e sair com eles a pedir doces pelas ruas, muitos de nós temos recordações gratas das festas de Halloween onde compartilhamos doces e punhamos mão de tudo o que estava ao nosso alcance para confeccionarmos o melhor dos disfarces.
Halloween, ¿O deve celebrar um cristão?
Mas não podemos passar por alto que as festas que celebramos reflictam quem somos e influem em nossos valores. Desgraçadamente muitos cristãos esquecem o testemunho dos santos e a importância de rezar pelos mortos e deixam-se levar por costumes pagãos para festejar com bruxas e fantasmas.
"Halloween" significa (All hallow´s eve), do inglês antigo, all hallows eve, ou Véspera Santa, pois se refere à noite de 31 de Outubro, véspera da Festa de Todos os Santos. A fantasía dos anglo saxões, sem embargo, lhe roubou seu sentido religioso para celebrar em seu lugar a noite de terror, das bruxas e dos fantasmas. Halloween marca um triste retorno ao antigo paganismo, tendência que se propagou tamém entre os povos hispânicos.


Raízes pagãs de Halloween

Já desde o século VI antes de Cristo os celtas do norte de Europa celebravam o fim do ano com a festa de Samhein (ou La Samon), festa do sol que começava na noite de 31 de Outubro. Marcava o fim do verão e das colheitas. O colorido dos campos e o calor do sol desaparecíam ante a chegada dos días de frío e obscuridade.
Criam que naquela noite o dios da morte permitía aos mortos voltar à terra fomentando um ambiente de morte e terror. A separação entre os vivos e os mortos se dissolvía naquela noite e fazendo possível a comunicação entre uns e outros. Segundo a religião celta, almas de alguns defuntos estavam metidas dentro de animais ferozes e podiam ser libertadas oferecendo-se aos deuses sacrifícios de toda índole, inclusive sacrifícios humanos. Sem dúvida Samhein não é outro senão o próprio demónio que em todas as épocas busca implantar a cultura da morte.
Aqueles desafortunados também criam que essa noite os espíritos malignos, fantasmas e outros monstros saiam livremente para aterrorizar os homens. Para os aplacar e proteger-se faziam grandes fogueiras. Estas fogueiras tiveram sua origem em rituais sagrados da festa do sol. Outras formas de evitar o acossar destes macabros personagens era preparando-lhe alimentos, montando macabras cenografías e disfarçando-se para tratar de assemelhar a eles e assim passar despercebidos seus olohares ameaçadores.
¿Como sabia aquela gente a aparência de bruxas, fantasmas e monstros?. Ao não conhecer ao verdadeiro Deus viviam aterrorizados ante as forças da natureza e as realidades do sofrimento e a morte. De alguma forma buscavam desafogar aquela situação dando-lhe expressão em toda classe de fantasías. Todo o feio, o monstruoso e o ameaçador que se pode imaginar em figuras de animais e seres humanos constitui a base para lhe dar rendas livres à imaginação de terror.
Mistura com o cristianismo
Quando os povos celtas se cristianizaram, nem todos renunciaram aos costumes pagãos. Quer dizer, a conversão não foi completa. A coincidência cronológica da festa pagã con a festa cristã de Todos os Santos e a dos Defuntos, que é no dia seguinte, fez com que alguns as misturaram. Em vez de recordar os bons exemplos dos santos e orar pelos antepasados, se enchiam de medo ante as antigas superstições sobre a morte e os defuntos.
Alguns imigrantes Irlandeses introduziram Halloween nos Estados Unidos onde chegou a ser parte de folclore popular. Acrescentaram-lhe diversos elementos pagãos tomados dos diferentes grupos de imigrantes até chegar a incluir a crença em bruxas, fantasmas, duendes, drácula e monstros de toda espécie. Desde USA, Halloween se há propagado por todo o mundo.


Alguns costumes de Halloween
Trick or Treat
As crianças (e não só) se disfarçam (é uma verdadeira competência para fazer o disfarce mais horrivel e temerário) e vão de casa em casa exigindo «trick or treat» (truque ou prenda). A ideia é que se não se lhes dá alguma guloseima farão alguma maldade ao residente do lugar que visitam. Para alguns isto tem sido um gracioso jogo de crianças. Ultimamente esta prática se  converteu em algo perigoso tanto para os residentes (que podem ser visitados por um gangue violento), como para os que visitam (Há residentes que reagem com violência e tem havido casos de guloseimas envenenadas).


A Abóbora

Segundo uma antiga lenda irlandesa um homem chamado Jack havia sido muito mau e não podia entrar no céu. Tampouco podia ir ao inferno porque havia feito demasiados truques ao demónio. Teve por isso que permanecer na terra vagueando pelos caminhos, com uma lanterna às costas. Esta lanterna primitiva se faz esvaziando um vegetal e pondo-lhe dentro um carvão aceso. Jack então se conhecía como "Jack of the Lantern" (Jack da Lanterna) ou, abreviado, Jack-o-´Lantern. Para afugentar a Jack-o-´Lantern a gente supersticiosa punha uma lanterna similar na janela ou em frente à casa. Quando a tradição se popularizou em USA, o vegetal com que se faz a lanterna começou a ser uma abóbora a qual é parte das tradições supersticiosas de Halloween. Para produzir um efeito tenebroso, a luz sai da abóbora por buracos em forma de rosto de uma caveira ou bruxa.
Festas de Disfarces
Uma festa de disfarces não é intrínsecamente algo mau. Mas se há que ter cuidado quando estas se abrem a uma cultura desenfreada como a nossa. Detrás de um disfarce se podem fazer muitas coisas vergonhosas com impunidade. Com frequência se faz pretexto para esconder-se e aproveitar-se da situação. Como temos visto, os disfarces de Halloween têm origem no paganismo e no geral aludem a medo e à morte. Hoje em dia com frequência os disfarces se riem das coisas sagradas. Vemos, por exemplo, disfarces de monjas embaraçadas, sacerdotisas, pervertidos sexuais, etc. Nada disso é gracioso e só pode ofender a Deus.
Com o recente incremento de satanismo e do oculto a noite de halloween se há convertido em ocasião para celebrar em grande toda a classe de ritos tenebrosos desde bruxarías até missas negras e assassinatos. É lamentável que, com o pretexto da curiosidade ou de ser so para passar o tempo, não são poucos os cristãos que jogam com as artes do maligno.
Jesus Cristo é a vitória sobre o mal
A cultura moderna, jactando-se de ser pragmática e científica, há recusado a Deus por o considerar um mito já superado. Ao mesmo tempo, para encher o vazio de alma, o homem de hoje retrocede cada vez mais ao absurdo da superstição e do paganismo. Há trocado a Deus pelo próprio demónio. Não é de estranhar então que vivamos numa cultura da morte em que milhões de crianças são abortados cada ano e muitos mais morrem de fome e abandono. 
É mais fácil deixar-se levar pela corrente da cultura e regressar ao medo, à morte e a um "mais além" sem Deus porque, sem a fé, o homem se arrasta na necessidade de se proteger de forças que não pode dominar. Busca de alguma maneira com esus ritos exorcizar as forças superiores.
Como católicos, professamos que só Jesus Cristo nos liberta da morte. Só Ele é a luz que brilha na escuridão dos longos invernos espirituais do homem. Só Ele nos protege da monstruosidade de Satanás e os demónios. Só Ele lhe dá sentido ao sofrimento com sua Cruz. Só Ele é vencedor sobre o horror e a morte. Só Deus basta para quem tem recebido a graça e vive como discípulo de Cristo. Ante Cristo a cultura da morte cede o passo ao amor e à vida.

Alternativas a Halloween
Os cristãos devem não só desmascarar o mal mas ser a luz nas trevas. Devemos advogar pelo retorno à verdadeira celebração da Festa de Todos os Santos e a riqueza do festejo do Dia dos mortos . Se podem fazer muitas celebrações em torno à recordação dos santos.

Um exemplo pode ser nosso Projecto: Festa de Todos os Santos

As crianças se podem disfarçar de um santo favorito e aprender sua vida, especialmente suas virtudes, com o fin de as imitar. Os mais velhos podem ler acerca dos santos, ter uma festa em honra a um santo favorito da comunidade ou da familia.
Em algumas comunidades que ainda se mantêm cristãs se pode renovar o costume de povos espanhóis de ir de porta em porta cantando, tocando instrumentos musicais e pedindo dinheiro para as «almas do Purgatório».
Aqueles que façam o esforço por viver sua fé lograrão na Festa de Todos os Santos recordar que todos somos chamados à santidade. Poderão conhecer as vidas maravilhosas dos santos que os ajudarão a viver o Evangelho. Encontrarão além disso, grandes amigos que intercederão desde o céu por sua salvação.
Se tens alguma dúvida escreve ao
Padre Jordi Rivero
Consulta também Halloween, Origem, Mitos e Realidades
Margarita de Lorena, Santa
Biografia 2 de Novembro


Novembro 2
Etimológicamente significa “ perla”. Viene de la lengua griega.
Dice Jeremías: “El Señor dijo a Jeremías: Antes de formarte en el vientre te escogí, antes de salir del seno materno te consagre”.
Margarita fue una viuda del siglo XV.
A los diez años, durante un paseo que daba por el bosque contemplando su belleza, la sobrina del rey Renato de Sicilia, duque de Angio y Lorena, se escondió con algunas amigas para entregarse a la vida eremítica.
A tan corta edad, ya había leído la vida de los santos Padres que habían vivido en el desierto. Y se quedaba admirada de su perfección y de su santidad.
En 1463 era todavía una chica adolescente. Sufrió un golpe muy grande cuando supo que su tío había muerto.
Se volvió a Lorena, y contrajo matrimonio con el duque de Alençon.
La vida de la pareja no fue nada fácil al principio por motivos extraños a su intimidad.
Eran los tiempos de la Guerra de los Cien Años.
Su marido murió combatiendo en ella.
Margarita se quedó viuda a los 32 años, y con tres hijos.
Se entregó a su labor educativa sin la intromisión de sus parientes.
Una vez que ya los había educado y criado, quiso librarse del peso del ducado que había llevado durante 22 años.
Se retiró al castillo de Essai. Lo convirtió en su monasterio particular.. Después llegó a ser monasterio de las Clarisas, Tan abnegada y sacrificada llevó su vida de monja que el mismo obispo le llamó la atención para dejara la penitencia exagerada. Murió en el año 1521.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Pio Campidelli, Beato
Religioso Paixonista, 2 Novembro


Pio Campidelli, Beato
Pio Campidelli, Beato
Los santos son como flores, hay rosas que se muestran bellamente en mayo, en los jardines y sobre las terrazas; hay violetas escondidas que hacen sentir su suave olor. Una de estas es el beato Pío Campidelli.
Es el tercero de cinco hijos; nace en Romagna, en Trebbio de Poggio Berni, el 29 de abril de 1869 con el nombre de Luis, llamado después familiarmente Luisito. El bautismo lo recibe el mismo día en que ha venido a la luz. Los padres José Campidelli y Filomena Belpani son campesinos. Es una familia tranquila dedicada al trabajo de los campos, temerosa de Dios. Con ellos vive también el tío Miguel, llamado “Bertoldo”, al cual de vez en cuando dice alguna blasfemia. Luisito siente escalofríos y reza por él; también en el convento rezará muchas veces por el “tío Bertoldo” y el Señor le dará la alegría de saber que el tío no blasfema más.
Participa en las fiestas de la cosecha; va con la familia a misa el domingo y habla con la mamá de la predicación que apenas han escuchado. A los 5 años recibe la confirmación y a los 10 la primera comunión. Es un muchacho como los otros, pero muy bueno. Ora mucho, por todos, por el abuelo muerto cuando él tenía seis años. Va a misa todos los días, haciendo cinco kilómetros a pié; tornado a casa da catecismo a los compañeros. Alguno lo critica juzgándolo demasiado mojigato, la mayoría lo aprecia e lo tiene en grande estima. Sobretodo la mamá se ocupa de estas buenas inclinaciones, lo sostiene y pide consejo al hermano sacerdote Don Felipe. Se muestran contentos y observan.
Mientras tanto llegan al pueblo para dar misiones los pasionistas del vecino Santuario de la Virgen de Casale en S. Arcángel. Luisito tiene 10 años, va a escuchar junto con la mamá y queda atraído. Una voz interior le dice que debe hacerse pasionista y el acepta con alegría. Confía su deseo al padre superior, pero desgraciadamente su solicitud no puede ser aceptada antes de los 14 años.
El dos de mayo de 1882 parte para el convento; el mismo mes viste el hábito religioso. Solo seis meses estará lejos de su tierra como novicio en San Eutizio de Soriano en la cumbre. Regresará después a Casale por los estudios iniciales y teológicos en preparación al sacerdocio. Es un novicio y un estudiante modelo, se hace apreciar por su profundo recogimiento, su modestia, la obediencia, la compostura exterior e interior. Es muy devoto de la Virgen.
Desgraciadamente, para él que es constitución débil, en 1888, aparecen los primeros síntomas de la tuberculosis, que lo llevará a la muerte. Es la enfermedad de muchos jóvenes santos. Pío acepta morir con dócil obediencia a la volunta de Dios, “ofreciendo la propia vida por la Iglesia, por el Papa, por la Congregación, por los pecadores, por su querida Romagna”
Saluda a la mamá que va a encontrarlo con estas simples palabras: “¡Ánimo mamá, nos encontraremos en el paraíso!” Muere en un éxtasis de amor el 2 de noviembre de 1889 a los 21 años y medio. El 17 de noviembre de 1985 Juan Pablo IIº con una ceremonia trasmitida en mundo visión lo ha declarado beato y dijo de él:
“En el año internacional de la juventud es elevado a la gloria de los altares el hermano Pío de San Luis, un joven que, como “sal deliciosa”, ha dado la vida por su tierra, por su pueblo. El hermano Pío ha encontrado el valor fundamental de su vida religiosa en el don de sí mismo. Este rasgo esencial de su fisonomía interior aparece en su testimonio especialmente en el momento de la muerte, cuando, con plena conciencia de su próxima consumación se ofreció para cumplir perfectamente su sacrificio conformándose a la voluntad de su Dios. Desde pequeño había percibido su atracción a la oración, a la liturgia, a la instrucción religiosa y, sostenido del buen ejemplo de la familia, se adhirió con entusiasmo. Una vez entrado en la Congregación de los Pasionistas encontró el clima favorable para desarrollar su aspiración dominante de vivir en unión con Dios en el íntimo de sí mismo y para prepararse a implicar a los otros en esta experiencia apasionante en el ejercicio del ministerio sacerdotal. Pero no pudo llegar al sacerdocio porque Dios lo llamó a la edad de 21 años. En el voto particular de los Pasionistas de hacer memoria continua de la pasión, muerte y resurrección de Jesús, el supo implicar totalmente su propia vida, realizando así la misión de la vocación específica de su familia religiosa. Provenía de gente pobre, tenía salud frágil, inteligencia normal; pero no tenía como infortunada, ni sintió como frustración su pobreza ni sus límites; más bien realizó el máximo de sí. Así fue verdadera <> para cuantos lo conocieron en vida y continúa siendo <> para cuantos se acercan al luminoso testimonio de su ejemplo”
Es la verdadera santidad de lo cotidiano. La santidad extraordinaria de una vida ordinaria.

Acindino e companheiros, Santos
Mártires de Pérsia, 2 Novembro

Acindino y compañeros, Santos
Acindino y compañeros, Santos
San Acindino sufrió el martirio en Persia juntamente con los Santos Pegaso, Aftonio, Elpidoforo, Anempodisto, y otros siete mil cristianos en tiempos del Rey Sapor II (310-381). Estos santos pertenecían a la corte de Sapor, y secretamente cristianos. Cuando el rey inició la persecución contra los cristianos, los paganos envidiosos los denunciaron. Convocados a la presencia de Sapor para el interrogatorio, los santos mártires confesaron su fe en la Santísima Trinidad valientemente. Entonces el rey ordenó que fueran castigados con latigazos.
Sapor decretó que Acindino, Pegaso, Anempodisto y Elpidoforo fueran decapitados, y que no se les permitiera a los cristianos enterrar sus cuerpos.
Una notable muchedumbre , glorificando a Cristo, acompañó a estos santos cuando eran conducidos a las afueras de la ciudad para la ejecución. Entonces por orden de Sapor, los soldados masacraron a todos los cristianos en la procesión (aproximadamente siete mil), incluso san Elpidoforo.
Acindino, Pegaso, y Anempodisto fueron quemados al día siguiente con la madre del emperador. Unos cristianos, fueron de noche secretamente al lugar de la ejecución, y encontraron los cuerpos de los santos mártires indemnes, y los sepultaron dignamente.

Marciano de Síria, Santo
Ermitão, 2 Novembro




Marciano de Siria, Santo
Marciano de Siria, Santo
San Marciano nació en Cyrrhus, en Siria. Su padre pertenecía a una familia patricia. Marciano abandonó la casa paterna y partió de su patria.
Como no le gustaba hacer las cosas a medias, se retiró a un desierto entre Antioquía y el Eufrates. Ahí escogió el rincón más escondido y se encerró en una estrecha celda, tan baja y tan reducida de tamaño, que no podía estar de pie ni acostado sin encogerse.
Tal soledad era como un paraíso para él, pues podía consagrarse enteramente al canto de los salmos, la lectura espiritual, la oración y el trabajo. Sólo se alimentaba de pan y aun eso en pequeña cantidad sin embargo, jamás pasaba el día entero sin comer, pues quería tener fuerzas para hacer lo que Dios le pedía que hiciera.
La luz sobrenatural que recibía en la contemplación, le dio un amplio conocimiento de las grandes verdades y misterios de la fe. No obstante su gran deseo de vivir ignorado de los hombres, su fama llegó a otros países y, al fin, tuvo que admitir por discípulos Eusebio y Agapito.
Con el tiempo, fue aumentando el número de sus discípulo y nombró abad a Eusebio. En cierta ocasión le visitaron a un tiempo San Flaviano patriarca de Antioquía y otros obispos para rogarle que les hiciese una exhortación, como tenía por costumbre. La dignidad de su auditorio impresionó a Marciano, quien no supo qué decir durante unos momentos. Como los obispos le incitasen a hablar, les dijo: "Dios nos habla a cada momento a través de las creaturas y del universo que nos rodea. Nos habla también por su Evangelio, en el que nos enseña a cumplir nuestro deber para con los demás y con nosotros mismos. ¿Qué otra cosa podría yo deciros?"
San Marciano obró varios milagros y su fama de taumaturgo le molestaba mucho, de suerte que jamás prestaba oídos a quienes acudían a su intercesión para obtener un milagro. Así, en cierta ocasión en que un habitante le pidió que bendijese un poco de aceite para curar a su hija enferma, el santo se negó absolutamente, sin embargo, la enferma recobró la salud en ese mismo instante.
Marciano vivió hasta edad muy avanzada. En sus últimos años, sufrió mucho a causa de la importunidad de los que querían conservar su cuerpo cuando muriese. Algunos de éstos, entre los que se contaba su sobrino Alipio, llegaron incluso a construir capillas en diferentes sitios para darle sepultura. San Marciano resolvió el problema al pedir a Eusebio que le enterrase en un sitio secreto.
El sitio de su sepultura no fue descubierto sino hasta cincuenta años después de su muerte. Entonces se trasladaron sus reliquias a un sitio que se convirtió en lugar de peregrinación.
Todo lo que sabemos acerca de San Marciano procede de la Historia Religiosa de Teodoreto. Puede verse el texto griego, con una traducción latina comentada, en Acta Sanctorum, nov., vol. I.

http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução incompleta por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...