segunda-feira, 2 de novembro de 2009

FIEIS DEFUNTOS(e Santos) - 2 de Novembro

Fieis defuntos
2 de Novembro, conhece o significado dos costumes e tradições relacionadas com esta festa.

Fieles difuntos
Fieis defuntos
Um pouco de história
A tradição de rezar pelos mortos remonta aos primeiros tempos do cristianismo, onde já se honrava sua recordação e se ofereciam orações e sacrifícios por eles.
Quando uma pessoa morre, já não é capaz de fazer nada para ganhar o céu; sem embargo, os vivos sim, podemos oferecer nossdas obras para que o defunto alcance a salvação.
Com as boas obras e a oração se pode ajudar aos seres queridos a conseguir o perdão e a purificação de seus pecados para poder participar da glória de Deus.
A estas orações se lhes cama sufrágios. O melhor sufrágio é oferecer a Santa Missa pelos defuntos.
Devido às numerosas actividades da vida diária, as pessoas muitas vezes não têm tempo nem de atender aos que vivem com elas, e é muito fácil que se olvidem do proveitoso que pode ser a oração pelos fieis defuntos. Devido a isto, a Igreja quis instituir um dia, o 2 de Novembro, que se dedique especialmente à oração por aquelas almas que deixaram a terra e ainda não chegam ao céu.
A Igreja recomenda a oração em favor dos defuntos e também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência para ajudá-los a fazer mais curto o período de purificação e possam chegar a ver a Deus. "
Não duvidemos, pois, em socorrer aos que partiram e em oferecer nossas preces por eles".
Nossa oração pelos mortos pode não somente ajudá-los, mas também fazer eficaz sua intercessão a nosso favor. Os que já estão no céu intercedem pelos que estão na terra para que tenham a graça de ser fieis a Deus e alcançar a vida eterna.
Para aumentar as vantagens desta festa litúrgica, a Igreja estabeleceu que se nos confessarmos, comungarmos e rezarmos o Credo pelas intenções do Papa entre 1 e 8 de novembro, “podemos ajudá-los obtendo para eles indulgências, de maneira que se vejam livres das penas temporais devidas por seus pecados”. (CEC 1479)


Costumes e tradições.
O altar dos mortos

É um costume mexicano relacionado com o ciclo agrícola tradicional. Os indígenas faziam uma grande festa na primeira lua cheia do mês de Novembro, para celebrar a terminação da colheita do milho. Eles criam que esse dia os defuntos tinham autorização para regressar à terra, a celebrar e compartilhar com seus parentes vivos, os frutos da mãe terra.
Para os aztecas a morte não era o final da vida, mas simplesmente uma transformação. Criam que as pessoas mortas se converteriam em colibris, para voar acompanhando o Sol, quando os deuses decidissem que haviam alcançado certo grau de perfeição. 
Enquanto isto sucedia, os deuses levavam aos mortos a um lugar a que chamavam Mictlán, que significa “lugar da morte” ou “residência dos mortos” para se purificarem e seguir seu caminho.
Os aztecas não enterravam os mortos mas os incineravam.
A viúva, a irmã ou a mãe, preparava tortilhas, fritos e bebidas. Um sacerdote devia comprovar que não faltasse nada e no fim prendiam fogo e enquanto as chamas ardiam, os familiares sentados aguardavam o fim, chorando e entoando tristes canções. As cinzas eram postas numa urna junto com um jade que simbolizava seu coração.
Cada ano, na primeira noite de lua cheia em Novembro, os familiares visitavam a urna onde estavam as cinzas do defunto e punham em redor o tipo de comida de que gostava em vida para atraí-lo, pois esse dia tinham permissão os defuntos para visitar a seus parentes que haviam ficado na terra. 
O defunto nesse dia se convertía em "hóspede ilustre" a quem havia de festejar-se e agasalhar da forma mais atenta. Punham também flores de Cempazúchitl, que são de cor alaranjada brilhante, e as desfolhavam formando com as pétalas um caminho até ao templo para guiar ao defunto em seu caminho de regresso a Mictlán.
Os misionários espanhóis ao chegar ao México aproveitaram este costume, para começar a tarefa da evangelização através da oração pelos defuntos.
O costume azteca o deixaram praticamente intacto, mas lhe deram um sentido cristão: O dia 2 de Novembro, se dedica à oração pelas almas dos defuntos. Se visita o cemitério e junto ao túmulo se pôe um altar em memória do defunto, sobre o cual se pôem objectos que lhe pertenciam, com o objectivo de recordar ao defunto com todas suas virtudes e defeitos e fazer melhor a oração.
O altar se adorna com papel de cores picado com motivos alusivos à morte, com o sentido religioso de ver a morte sem tristeza, pois é só o passo para uma nova vida.
Cada um dos familiares leva uma oferenda ao defunto que se põe também sobre o altar. Estas oferendas consistem em alimentos ou coisas de que gostava o defunto: doce de abóbora, doces de leite, pão, flores. Estas oferendas simbolizam as orações e sacrificios que os parentes oferecerão pela salvação do defunto.
Os aztecas fabricavam caveiras de barro ou pedra e as punham perto do altar de mortos para tranquilizar ao deus da morte. Os misionários, em vez de proibir este costume pagão, lhes ensinaram a fabricar caveiras de açúcar como símbolo da doçura da morte para o que foi fiel a Deus.
O caminho de flores de Cempazúchitl, agora se dirige para uma imagem da Virgem Maria ou de Jesus Cristo, com a finalidade de assinalar ao defunto o único caminho para chegar ao céu.
A água que se põe sobre o altar simboliza as orações que podem acalmar a sede das almas do purgatório e representa a fonte da vida; o sal simboliza a resurreição dos corpos por ser um elemento que se utiliza para a conservação; o incenso tem a função de afastar o demónio; as velas representam a fé, a esperança e o amor eterno; o fogo simboliza a purificação.
Os primeiros misionários pediam aos indígenas que escrevessem orações pelos mortos nos que assinalaram com claridade o tipo de graças que eles pedíam para o morto de acordo aos defeitos ou virtudes que houvesse demonstrado ao longo de sua vida.
Estas orações se recitavam frente ao altar e depois se punham em cima dele. Com o tempo este costume foi mudando e agora se escrevem versos chamados “caveiras” em que, com ironía, picardía e graça, falam da morte.


A Oferenda de Mortos contém símbolos que representan os três “estadios” da Igreja:
1) A Igreja Purgante,
conformada por todas as almas que se encontram no purgatório, quer dizer aquelas pessoas que não morreram em pecado mortal, mas que estão purgando penas pelas faltas cometidas até que possam chegar ao céu. Se representa com as fotos dos defuntos, a que se costuma colocar as diferentes bebidas e comidas que disfrutavam em vida.
2) A Igreja Triunfante, que são todas as almas que já gozam da presença de Deus no Céu, representada por estampas e figuras de santos.
3) A Igreja Militante, que somos todos os que ainda estamos na terra, e somos os que pomos a oferenda.
Em algus lugares de México, a celebração dos fieis defuntos consta de três dias: o primeiro dia para os meninos e as meninas; o segundo para os adultos; e o terceiro o dedicam a tirar o altar e comer tudo o que há nste. Aos adultos e às crianças se lhes põe diferente tipo de comida.

Cuida de tua fé

Halloween ou a noite de bruxas: Halloween significa “Véspera santa” e se celebra em 31 de Outubro. Esta costume provêm dos celtas que viveram em França, Espanha e nas Ilhas Britânicas.
Eles prendiam fogueiras na primeira lua cheia de Novembro para afugentar os espíritos e inclusive alguns se disfarçavam de fantasmas ou duendes para espantá-los facendo-lhes crer que eles também eram espíritos.
Podería distrair-nos da oração do dia de Todos os Santos e dos defuntos. Converteu-se numa festa muito atractiva com disfarces, doces, truques, diversões que nos chamam muito a atenção.
Pode chegar a passar que se nos olvide o realmente importante, quer dizer, o sentido espiritual destes dias.
Se queres participar no Halloween e pedir doces, disfarça-te e diverte-te, Cuida-te de não cair nas práticas anticristãs que esta tradição promove e não te esqueças antes rezar pelos mortos e aos santos.
Devemos viver o verdadeiro sentido da fiesta e não fiquemos só na parte exterior. Aproveitar o festejo para crescer em nossa vida espiritual.


Algo que não deves olvidar
A Igreja quis instituir um dia que se dedique especialmente a orar por aquelas almas que deixaram a terra e ainda não estão no céu.
Os vivos podemos oferecer obras de penitência, orações, esmolas e indulgências para que os defuntos alcancem a salvação.
A Igreja há estabelecido que se nos confessarmos, comungarmos e rezarmos o Credo entre 1 e 8 de Novembro, podemos abreviar o estado de purificação no purgatório.
Oração
Que as almas dos defuntos, pela misericórdia de Deus, descansem em paz. Assim seja.

Catholic.net há organizado, juntamente com diversos conventos e casas de religiosos e religiosas, uma novena de orações por todos os Fieis Defuntos, com adorações, orações, o Rosário, e uma intenção especial na Santa Missa no dia 2 de Novembro celebrada por sacerdotes amigos de Catholic.net que se juntaram à nossa primeira Novena dos Fieis Defuntos.
Una-se a nossas orações, e envie-nos os nomes dos defuntos a quem desejem que encomendemos. Teremos uma recordação especial para eles durante os nove dias prévios à festa dos Fieis Defuntos no dia 2 de Novembro. Se deseja enviar-nos os nomes e suas intenções é muito simples, preenchendo o formulário em nosso sítio
Novenas Catholic.net (click aquí) Nós enviaremos estes nomes e intenções aos diversos conventos e casas de religiosos e religiosas, e sacerdotes diocesanos que se juntaram a esta Novena dos Fieis Defuntos.

Halloween ¿Cristianismo ou paganismo?
¿O deve celebrar um cristão?
Halloween  ¿Cristianismo o paganismo?
Halloween ¿Cristianismo ou paganismo?
Não se pode negar que é divertido disfarçar aos pequeños da casa e sair com eles a pedir doces pelas ruas, muitos de nós temos recordações gratas das festas de Halloween onde compartilhamos doces e punhamos mão de tudo o que estava ao nosso alcance para confeccionarmos o melhor dos disfarces.
Halloween, ¿O deve celebrar um cristão?
Mas não podemos passar por alto que as festas que celebramos reflictam quem somos e influem em nossos valores. Desgraçadamente muitos cristãos esquecem o testemunho dos santos e a importância de rezar pelos mortos e deixam-se levar por costumes pagãos para festejar com bruxas e fantasmas.
"Halloween" significa (All hallow´s eve), do inglês antigo, all hallows eve, ou Véspera Santa, pois se refere à noite de 31 de Outubro, véspera da Festa de Todos os Santos. A fantasía dos anglo saxões, sem embargo, lhe roubou seu sentido religioso para celebrar em seu lugar a noite de terror, das bruxas e dos fantasmas. Halloween marca um triste retorno ao antigo paganismo, tendência que se propagou tamém entre os povos hispânicos.


Raízes pagãs de Halloween

Já desde o século VI antes de Cristo os celtas do norte de Europa celebravam o fim do ano com a festa de Samhein (ou La Samon), festa do sol que começava na noite de 31 de Outubro. Marcava o fim do verão e das colheitas. O colorido dos campos e o calor do sol desaparecíam ante a chegada dos días de frío e obscuridade.
Criam que naquela noite o dios da morte permitía aos mortos voltar à terra fomentando um ambiente de morte e terror. A separação entre os vivos e os mortos se dissolvía naquela noite e fazendo possível a comunicação entre uns e outros. Segundo a religião celta, almas de alguns defuntos estavam metidas dentro de animais ferozes e podiam ser libertadas oferecendo-se aos deuses sacrifícios de toda índole, inclusive sacrifícios humanos. Sem dúvida Samhein não é outro senão o próprio demónio que em todas as épocas busca implantar a cultura da morte.
Aqueles desafortunados também criam que essa noite os espíritos malignos, fantasmas e outros monstros saiam livremente para aterrorizar os homens. Para os aplacar e proteger-se faziam grandes fogueiras. Estas fogueiras tiveram sua origem em rituais sagrados da festa do sol. Outras formas de evitar o acossar destes macabros personagens era preparando-lhe alimentos, montando macabras cenografías e disfarçando-se para tratar de assemelhar a eles e assim passar despercebidos seus olohares ameaçadores.
¿Como sabia aquela gente a aparência de bruxas, fantasmas e monstros?. Ao não conhecer ao verdadeiro Deus viviam aterrorizados ante as forças da natureza e as realidades do sofrimento e a morte. De alguma forma buscavam desafogar aquela situação dando-lhe expressão em toda classe de fantasías. Todo o feio, o monstruoso e o ameaçador que se pode imaginar em figuras de animais e seres humanos constitui a base para lhe dar rendas livres à imaginação de terror.
Mistura com o cristianismo
Quando os povos celtas se cristianizaram, nem todos renunciaram aos costumes pagãos. Quer dizer, a conversão não foi completa. A coincidência cronológica da festa pagã con a festa cristã de Todos os Santos e a dos Defuntos, que é no dia seguinte, fez com que alguns as misturaram. Em vez de recordar os bons exemplos dos santos e orar pelos antepasados, se enchiam de medo ante as antigas superstições sobre a morte e os defuntos.
Alguns imigrantes Irlandeses introduziram Halloween nos Estados Unidos onde chegou a ser parte de folclore popular. Acrescentaram-lhe diversos elementos pagãos tomados dos diferentes grupos de imigrantes até chegar a incluir a crença em bruxas, fantasmas, duendes, drácula e monstros de toda espécie. Desde USA, Halloween se há propagado por todo o mundo.


Alguns costumes de Halloween
Trick or Treat
As crianças (e não só) se disfarçam (é uma verdadeira competência para fazer o disfarce mais horrivel e temerário) e vão de casa em casa exigindo «trick or treat» (truque ou prenda). A ideia é que se não se lhes dá alguma guloseima farão alguma maldade ao residente do lugar que visitam. Para alguns isto tem sido um gracioso jogo de crianças. Ultimamente esta prática se  converteu em algo perigoso tanto para os residentes (que podem ser visitados por um gangue violento), como para os que visitam (Há residentes que reagem com violência e tem havido casos de guloseimas envenenadas).


A Abóbora

Segundo uma antiga lenda irlandesa um homem chamado Jack havia sido muito mau e não podia entrar no céu. Tampouco podia ir ao inferno porque havia feito demasiados truques ao demónio. Teve por isso que permanecer na terra vagueando pelos caminhos, com uma lanterna às costas. Esta lanterna primitiva se faz esvaziando um vegetal e pondo-lhe dentro um carvão aceso. Jack então se conhecía como "Jack of the Lantern" (Jack da Lanterna) ou, abreviado, Jack-o-´Lantern. Para afugentar a Jack-o-´Lantern a gente supersticiosa punha uma lanterna similar na janela ou em frente à casa. Quando a tradição se popularizou em USA, o vegetal com que se faz a lanterna começou a ser uma abóbora a qual é parte das tradições supersticiosas de Halloween. Para produzir um efeito tenebroso, a luz sai da abóbora por buracos em forma de rosto de uma caveira ou bruxa.
Festas de Disfarces
Uma festa de disfarces não é intrínsecamente algo mau. Mas se há que ter cuidado quando estas se abrem a uma cultura desenfreada como a nossa. Detrás de um disfarce se podem fazer muitas coisas vergonhosas com impunidade. Com frequência se faz pretexto para esconder-se e aproveitar-se da situação. Como temos visto, os disfarces de Halloween têm origem no paganismo e no geral aludem a medo e à morte. Hoje em dia com frequência os disfarces se riem das coisas sagradas. Vemos, por exemplo, disfarces de monjas embaraçadas, sacerdotisas, pervertidos sexuais, etc. Nada disso é gracioso e só pode ofender a Deus.
Com o recente incremento de satanismo e do oculto a noite de halloween se há convertido em ocasião para celebrar em grande toda a classe de ritos tenebrosos desde bruxarías até missas negras e assassinatos. É lamentável que, com o pretexto da curiosidade ou de ser so para passar o tempo, não são poucos os cristãos que jogam com as artes do maligno.
Jesus Cristo é a vitória sobre o mal
A cultura moderna, jactando-se de ser pragmática e científica, há recusado a Deus por o considerar um mito já superado. Ao mesmo tempo, para encher o vazio de alma, o homem de hoje retrocede cada vez mais ao absurdo da superstição e do paganismo. Há trocado a Deus pelo próprio demónio. Não é de estranhar então que vivamos numa cultura da morte em que milhões de crianças são abortados cada ano e muitos mais morrem de fome e abandono. 
É mais fácil deixar-se levar pela corrente da cultura e regressar ao medo, à morte e a um "mais além" sem Deus porque, sem a fé, o homem se arrasta na necessidade de se proteger de forças que não pode dominar. Busca de alguma maneira com esus ritos exorcizar as forças superiores.
Como católicos, professamos que só Jesus Cristo nos liberta da morte. Só Ele é a luz que brilha na escuridão dos longos invernos espirituais do homem. Só Ele nos protege da monstruosidade de Satanás e os demónios. Só Ele lhe dá sentido ao sofrimento com sua Cruz. Só Ele é vencedor sobre o horror e a morte. Só Deus basta para quem tem recebido a graça e vive como discípulo de Cristo. Ante Cristo a cultura da morte cede o passo ao amor e à vida.

Alternativas a Halloween
Os cristãos devem não só desmascarar o mal mas ser a luz nas trevas. Devemos advogar pelo retorno à verdadeira celebração da Festa de Todos os Santos e a riqueza do festejo do Dia dos mortos . Se podem fazer muitas celebrações em torno à recordação dos santos.

Um exemplo pode ser nosso Projecto: Festa de Todos os Santos

As crianças se podem disfarçar de um santo favorito e aprender sua vida, especialmente suas virtudes, com o fin de as imitar. Os mais velhos podem ler acerca dos santos, ter uma festa em honra a um santo favorito da comunidade ou da familia.
Em algumas comunidades que ainda se mantêm cristãs se pode renovar o costume de povos espanhóis de ir de porta em porta cantando, tocando instrumentos musicais e pedindo dinheiro para as «almas do Purgatório».
Aqueles que façam o esforço por viver sua fé lograrão na Festa de Todos os Santos recordar que todos somos chamados à santidade. Poderão conhecer as vidas maravilhosas dos santos que os ajudarão a viver o Evangelho. Encontrarão além disso, grandes amigos que intercederão desde o céu por sua salvação.
Se tens alguma dúvida escreve ao
Padre Jordi Rivero
Consulta também Halloween, Origem, Mitos e Realidades
Margarita de Lorena, Santa
Biografia 2 de Novembro


Novembro 2
Etimológicamente significa “ perla”. Viene de la lengua griega.
Dice Jeremías: “El Señor dijo a Jeremías: Antes de formarte en el vientre te escogí, antes de salir del seno materno te consagre”.
Margarita fue una viuda del siglo XV.
A los diez años, durante un paseo que daba por el bosque contemplando su belleza, la sobrina del rey Renato de Sicilia, duque de Angio y Lorena, se escondió con algunas amigas para entregarse a la vida eremítica.
A tan corta edad, ya había leído la vida de los santos Padres que habían vivido en el desierto. Y se quedaba admirada de su perfección y de su santidad.
En 1463 era todavía una chica adolescente. Sufrió un golpe muy grande cuando supo que su tío había muerto.
Se volvió a Lorena, y contrajo matrimonio con el duque de Alençon.
La vida de la pareja no fue nada fácil al principio por motivos extraños a su intimidad.
Eran los tiempos de la Guerra de los Cien Años.
Su marido murió combatiendo en ella.
Margarita se quedó viuda a los 32 años, y con tres hijos.
Se entregó a su labor educativa sin la intromisión de sus parientes.
Una vez que ya los había educado y criado, quiso librarse del peso del ducado que había llevado durante 22 años.
Se retiró al castillo de Essai. Lo convirtió en su monasterio particular.. Después llegó a ser monasterio de las Clarisas, Tan abnegada y sacrificada llevó su vida de monja que el mismo obispo le llamó la atención para dejara la penitencia exagerada. Murió en el año 1521.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Pio Campidelli, Beato
Religioso Paixonista, 2 Novembro


Pio Campidelli, Beato
Pio Campidelli, Beato
Los santos son como flores, hay rosas que se muestran bellamente en mayo, en los jardines y sobre las terrazas; hay violetas escondidas que hacen sentir su suave olor. Una de estas es el beato Pío Campidelli.
Es el tercero de cinco hijos; nace en Romagna, en Trebbio de Poggio Berni, el 29 de abril de 1869 con el nombre de Luis, llamado después familiarmente Luisito. El bautismo lo recibe el mismo día en que ha venido a la luz. Los padres José Campidelli y Filomena Belpani son campesinos. Es una familia tranquila dedicada al trabajo de los campos, temerosa de Dios. Con ellos vive también el tío Miguel, llamado “Bertoldo”, al cual de vez en cuando dice alguna blasfemia. Luisito siente escalofríos y reza por él; también en el convento rezará muchas veces por el “tío Bertoldo” y el Señor le dará la alegría de saber que el tío no blasfema más.
Participa en las fiestas de la cosecha; va con la familia a misa el domingo y habla con la mamá de la predicación que apenas han escuchado. A los 5 años recibe la confirmación y a los 10 la primera comunión. Es un muchacho como los otros, pero muy bueno. Ora mucho, por todos, por el abuelo muerto cuando él tenía seis años. Va a misa todos los días, haciendo cinco kilómetros a pié; tornado a casa da catecismo a los compañeros. Alguno lo critica juzgándolo demasiado mojigato, la mayoría lo aprecia e lo tiene en grande estima. Sobretodo la mamá se ocupa de estas buenas inclinaciones, lo sostiene y pide consejo al hermano sacerdote Don Felipe. Se muestran contentos y observan.
Mientras tanto llegan al pueblo para dar misiones los pasionistas del vecino Santuario de la Virgen de Casale en S. Arcángel. Luisito tiene 10 años, va a escuchar junto con la mamá y queda atraído. Una voz interior le dice que debe hacerse pasionista y el acepta con alegría. Confía su deseo al padre superior, pero desgraciadamente su solicitud no puede ser aceptada antes de los 14 años.
El dos de mayo de 1882 parte para el convento; el mismo mes viste el hábito religioso. Solo seis meses estará lejos de su tierra como novicio en San Eutizio de Soriano en la cumbre. Regresará después a Casale por los estudios iniciales y teológicos en preparación al sacerdocio. Es un novicio y un estudiante modelo, se hace apreciar por su profundo recogimiento, su modestia, la obediencia, la compostura exterior e interior. Es muy devoto de la Virgen.
Desgraciadamente, para él que es constitución débil, en 1888, aparecen los primeros síntomas de la tuberculosis, que lo llevará a la muerte. Es la enfermedad de muchos jóvenes santos. Pío acepta morir con dócil obediencia a la volunta de Dios, “ofreciendo la propia vida por la Iglesia, por el Papa, por la Congregación, por los pecadores, por su querida Romagna”
Saluda a la mamá que va a encontrarlo con estas simples palabras: “¡Ánimo mamá, nos encontraremos en el paraíso!” Muere en un éxtasis de amor el 2 de noviembre de 1889 a los 21 años y medio. El 17 de noviembre de 1985 Juan Pablo IIº con una ceremonia trasmitida en mundo visión lo ha declarado beato y dijo de él:
“En el año internacional de la juventud es elevado a la gloria de los altares el hermano Pío de San Luis, un joven que, como “sal deliciosa”, ha dado la vida por su tierra, por su pueblo. El hermano Pío ha encontrado el valor fundamental de su vida religiosa en el don de sí mismo. Este rasgo esencial de su fisonomía interior aparece en su testimonio especialmente en el momento de la muerte, cuando, con plena conciencia de su próxima consumación se ofreció para cumplir perfectamente su sacrificio conformándose a la voluntad de su Dios. Desde pequeño había percibido su atracción a la oración, a la liturgia, a la instrucción religiosa y, sostenido del buen ejemplo de la familia, se adhirió con entusiasmo. Una vez entrado en la Congregación de los Pasionistas encontró el clima favorable para desarrollar su aspiración dominante de vivir en unión con Dios en el íntimo de sí mismo y para prepararse a implicar a los otros en esta experiencia apasionante en el ejercicio del ministerio sacerdotal. Pero no pudo llegar al sacerdocio porque Dios lo llamó a la edad de 21 años. En el voto particular de los Pasionistas de hacer memoria continua de la pasión, muerte y resurrección de Jesús, el supo implicar totalmente su propia vida, realizando así la misión de la vocación específica de su familia religiosa. Provenía de gente pobre, tenía salud frágil, inteligencia normal; pero no tenía como infortunada, ni sintió como frustración su pobreza ni sus límites; más bien realizó el máximo de sí. Así fue verdadera <> para cuantos lo conocieron en vida y continúa siendo <> para cuantos se acercan al luminoso testimonio de su ejemplo”
Es la verdadera santidad de lo cotidiano. La santidad extraordinaria de una vida ordinaria.

Acindino e companheiros, Santos
Mártires de Pérsia, 2 Novembro

Acindino y compañeros, Santos
Acindino y compañeros, Santos
San Acindino sufrió el martirio en Persia juntamente con los Santos Pegaso, Aftonio, Elpidoforo, Anempodisto, y otros siete mil cristianos en tiempos del Rey Sapor II (310-381). Estos santos pertenecían a la corte de Sapor, y secretamente cristianos. Cuando el rey inició la persecución contra los cristianos, los paganos envidiosos los denunciaron. Convocados a la presencia de Sapor para el interrogatorio, los santos mártires confesaron su fe en la Santísima Trinidad valientemente. Entonces el rey ordenó que fueran castigados con latigazos.
Sapor decretó que Acindino, Pegaso, Anempodisto y Elpidoforo fueran decapitados, y que no se les permitiera a los cristianos enterrar sus cuerpos.
Una notable muchedumbre , glorificando a Cristo, acompañó a estos santos cuando eran conducidos a las afueras de la ciudad para la ejecución. Entonces por orden de Sapor, los soldados masacraron a todos los cristianos en la procesión (aproximadamente siete mil), incluso san Elpidoforo.
Acindino, Pegaso, y Anempodisto fueron quemados al día siguiente con la madre del emperador. Unos cristianos, fueron de noche secretamente al lugar de la ejecución, y encontraron los cuerpos de los santos mártires indemnes, y los sepultaron dignamente.

Marciano de Síria, Santo
Ermitão, 2 Novembro




Marciano de Siria, Santo
Marciano de Siria, Santo
San Marciano nació en Cyrrhus, en Siria. Su padre pertenecía a una familia patricia. Marciano abandonó la casa paterna y partió de su patria.
Como no le gustaba hacer las cosas a medias, se retiró a un desierto entre Antioquía y el Eufrates. Ahí escogió el rincón más escondido y se encerró en una estrecha celda, tan baja y tan reducida de tamaño, que no podía estar de pie ni acostado sin encogerse.
Tal soledad era como un paraíso para él, pues podía consagrarse enteramente al canto de los salmos, la lectura espiritual, la oración y el trabajo. Sólo se alimentaba de pan y aun eso en pequeña cantidad sin embargo, jamás pasaba el día entero sin comer, pues quería tener fuerzas para hacer lo que Dios le pedía que hiciera.
La luz sobrenatural que recibía en la contemplación, le dio un amplio conocimiento de las grandes verdades y misterios de la fe. No obstante su gran deseo de vivir ignorado de los hombres, su fama llegó a otros países y, al fin, tuvo que admitir por discípulos Eusebio y Agapito.
Con el tiempo, fue aumentando el número de sus discípulo y nombró abad a Eusebio. En cierta ocasión le visitaron a un tiempo San Flaviano patriarca de Antioquía y otros obispos para rogarle que les hiciese una exhortación, como tenía por costumbre. La dignidad de su auditorio impresionó a Marciano, quien no supo qué decir durante unos momentos. Como los obispos le incitasen a hablar, les dijo: "Dios nos habla a cada momento a través de las creaturas y del universo que nos rodea. Nos habla también por su Evangelio, en el que nos enseña a cumplir nuestro deber para con los demás y con nosotros mismos. ¿Qué otra cosa podría yo deciros?"
San Marciano obró varios milagros y su fama de taumaturgo le molestaba mucho, de suerte que jamás prestaba oídos a quienes acudían a su intercesión para obtener un milagro. Así, en cierta ocasión en que un habitante le pidió que bendijese un poco de aceite para curar a su hija enferma, el santo se negó absolutamente, sin embargo, la enferma recobró la salud en ese mismo instante.
Marciano vivió hasta edad muy avanzada. En sus últimos años, sufrió mucho a causa de la importunidad de los que querían conservar su cuerpo cuando muriese. Algunos de éstos, entre los que se contaba su sobrino Alipio, llegaron incluso a construir capillas en diferentes sitios para darle sepultura. San Marciano resolvió el problema al pedir a Eusebio que le enterrase en un sitio secreto.
El sitio de su sepultura no fue descubierto sino hasta cincuenta años después de su muerte. Entonces se trasladaron sus reliquias a un sitio que se convirtió en lugar de peregrinación.
Todo lo que sabemos acerca de San Marciano procede de la Historia Religiosa de Teodoreto. Puede verse el texto griego, con una traducción latina comentada, en Acta Sanctorum, nov., vol. I.

http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução incompleta por António Fonseca

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