sexta-feira, 6 de novembro de 2009

NUNO DE SANTA MARIA ÁLVARES PEREIRA, Santo (e outros) - 6 de Novembro

Nota: Como já devem ter reparado - os meus leitores, se os há - esta biografia foi já publicada no passado dia 1 de Novembro, mas como de facto hoje é que é o dia designado para a sua festa, volto a publicá-la.

• Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, Santo
Novembro 1 Carmelita, 1 Novembro

Nuño de Santa Maria Alvares Pereira, Santo

Nuno de Santa Maria Alvares Pereira, Santo

Fundador da casa de Bragança, nasceu em Cernache de Bonjardim, Portugal, em 24.6.1360 do nobre cavaleiro D. Álvaro, Grande Prior dos Cavaleiros de São João de Jerusalém.
Aos treze anos entrou a formar parte da família real. Queria ser solteiro, mas, para obedecer a seu pai, contraiu matrimónio em 1376 e teve três filhos. Lutou denodadamente pelos direitos de sua pátria, pelo que é considerado "herói nacional".
Este herói português e carmelita foi o eleito pela providência para libertar a sua pátria e conseguir sa independência.
Eleito também para que fosse seu exemplo e vontade quem opusera um dique à desenfreada licença de costumes daqueles tempos.
Quem com sua vida mortificada e austera condenara a moleza da nobreza.
Quem com sua profunda humildade reprovara o domínio da altivez e soberba.
Quem com sua caridade fazia aos pobres resolver os pavorosos problemas sociais que atacavam ao país.
O povo português, já en vida, lhe chamava "o santo Condestável", porque havia compreendido que no guerreiro e no heróico capitão se escondia o santo.
Sua esposa morreu em 1387 e ele continuou ocupando-se da defesa de sua pátria.
Em 1423, mandou construir um grandioso templo que confiou aos carmelitas.
Ingressou na Ordem do Carmo, atraído especialmente pelo culto que os carmelitas davam à Virgem Maria e pelo bem que realizavam na liturgia.
Foi para todos os religiosos um perfeito modelo de observância e de todas as virtudes.
Passava longas horas ante o Santíssimo Sacramento, rezava todos os dias o ofício divino e assistia a quantas missas podia.
Sua última enfermidade foi breve e se viu rodeado do rei e de todos os magnates do reino, a quem dirigiu muito sentidas e edificantes palavras.
Morreu em 1.4.1431.
Logo depois de sua morte recebia culto público, mas o Papa Urbano VIII (1623-1644), mediante uma série de decretos e disposições, quis impedir abusos na veneração de certos servos de Deus que morreram com fama de santidade mas que não haviam sido beatificados ou canonizados pela Santa Sé. Ao mesmo tempo ordenava como deviam tratar-se as causas de canonização, além de proibir que se continuasse dando culto àqueles que não haviam sido beatificados nem canonizados pela Santa Sé.
Em finais do século XIX se introduziu a solicitude para a beatificação de Nuno de Santa Maria a fim de poder continuar com a prática do culto ao Santo Condestável. Se cumpriram todas as formalidades requeridas e em 15 de Janeiro 1918, em sessão plenária dos membros da Congregação de Ritos, se aprovava, por aclamação unânime, o reconhecimento do culto ao Beato Nuno de Santa Maria Álvares Pereira. O Santo Padre Bento XV, no dia 23 do mesmo mês, ratificava a sentença da Congregação com o decreto
Clementissimus Deus.
No dia 13 de Julho de 2003 foi aberto o processo sobre a actualidade da fama de santidade e do culto ao Beato Nuno para a canonização. O referido processo foi concluído no dia 3 de Abril de 2004.
Enquanto se está elaborando a Positio ou Ponencia do dito processo, se há feito o processo sobre uma cura cientificamente inexplicável quoad modum, atribuída à intercessão do Beato Nuno como um presumível milagre. Deus queira que o juízo dos espertos seja favorável e, ainda que se haja de esperar o tempo necessário para os trabalhos, estudos e revisões pertinentes, se chegue ao reconhecimento de parte do Santo Padre e conceda a canonização.

ÚLTIMA HORA

- Nota colocada por António Fonseca, neste blogue, em 1 de Novembro de 2009, na mensagem que publiquei no ex-blogue CONFERÊNCIA VICENTINA DE S. PAULO, actualmente denominado COMUNIDADE DE SÃO PAULO DO VISO, em 20-04-2009 16:42.- é feita a seguinte referência que transcrevo de seguida

Beato Nuno de Santa Maria

Nun’Álvares Pereira canonizado dia 26

Portugal vai ter mais um santo. Bento XVI vai canonizar Nuno Álvares Pereira. A Renascença dá-lhe a conhecer um mito da História de Portugal. Ao longo da semana, a Renascença vai trazer-lhe a vida e a importância de D.Nun’Álvares Pereira sob diversas perspectivas. Conheça as várias facetas do Santo (o militar, o fundador da Casa de Bragança, a figura histórica e algumas curiosidades sobre o Santo).

A Renascença entrevistou também várias personalidades ligadas a D.Nun’Álvares, como o Cardeal Saraiva Martins ou D. António Vitalino Dantas.

Fique também a saber qual a sua influência no estrangeiro (em Inglaterra, por exemplo, é patrono de um batalhão de fuzileiros), quais os santos e beatos que merecem maior devoção dos portugueses ou quais os nomes que se podem seguir na lista de beatificações do Vaticano.

Os porquês?

Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira, 1360-1431) foi beatificado em 1918 por Bento XV e, nos últimos anos, a Ordem do Carmo (onde ingressou em 1422), em conjunto com o Patriarcado de Lisboa, decidiram retomar a defesa da causa da canonização. A sua memória litúrgica celebra-se, actualmente, a 6 de Novembro.

O processo de canonização foi reaberto a 13 de Julho de 2004, nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, em sessão solene presidida por D. José Policarpo. Uma cura milagrosa reconhecida pelo Vaticano foi relatada por Guilhermina de Jesus, uma sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo, por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe. O cardeal Saraiva Martins, Prefeito Emérito da Congregação para as Causas dos Santos, conduziu no Vaticano o processo de canonização.

Segundo D. José Saraiva Martins, a idosa sofria de "uma úlcera na córnea", uma coisa gravíssima. E os médicos, realmente, chegaram à conclusão que aquilo [a cura] não tinha "explicação científica", frisou, em declarações recentes à Lusa, explicando que o processo de canonização de D. Nuno Álvares Pereira chegou ao fim "em três meses", entre Abril e Julho de 2008. Em Abril, "o milagre atribuído à intervenção do beato Nuno foi examinado pelos médicos [do Vaticano]" e, em Maio, pelos teólogos, "no sentido de saber se tinha sido efeito da oração feita pela doente, pedindo-lhe a sua cura". Os cardeais da Congregação das Causas dos Santos viriam a aprovar as conclusões, "tanto dos médicos como dos teólogos", e, em Julho, a documentação resultante foi presente ao Papa Bento XVI por D. José Saraiva Martins.

Sua espiritualidade

Segundo referem seus biógrafos, seus costumes foram integérrimos.
Grande e firme sua fé.
Acendrada sua piedade, tendo sempre sobre todas as aspirações a Deus e a Pátria.
Devotíssimo da Virgem Maria, a cuja protecção, depois de Deus, atribuía todas as vitórias; em reconhecimento, levantou muitas igrejas, dedicadas a Maria.
Observava rigorosamente todas as leis da Igreja, jejuava todos os dias prescritos e a pão e água as vigílias das festividades da Virgem.
Casto na sua triple condição de solteiro, de esposo e de viúvo, como o atestam as crónicas de seu tempo.
Valente e leal cavaleiro no campo de batalha, viveu sem mancha numa corte corrompida entre as grandezas e honras que a vida lhe tinha preparados.
Também foi admirável sua caridade com os pobres, a quem socorria com largueza vendo neles a imagem de Jesus Cristo.
Particularmente devoto do Santíssimo Sacramento, preparando-se sempre para a comunhão com longas orações.
Uma vez que vestia o hábito de carmelita sua penitência foi mais rigorosa e jejuava com maior frequência.
Para satisfazer suas ânsias de solidão, ocupou uma cela no lugar mais afastado, de onde saia somente para cumprir com suas devoções e caridade para com os pobres.
Seu culto foi confirmado pelo Papa Bento XV em 23 de Janeiro de 1918, e foi canonizado em 26 de Abril de 2009 por S.S. Bento XVI.

Severo, Santo
Mártir, 6 de Novembro

Severo, Santo

Severo, Santo - Novembro 6 - Mártir

Talvez tenha sido nestas terras onde se cumpriu o desejo de São Paulo posto por escrito de vir a evangelizar Espanha. O caso é que desde os primeiros tempos cristãos se conta com uma formosa comunidade de fieis de Jesus Cristo na romana província tarraconense. É um colectivo abundante e bem cuidado que já conta com mártires, desde a perseguição de Valeriano, como São Frutuoso.
A São Severo se situa concretamente, em Barcelona.
Não temos dados sobre seu nascimento e infância. Também se desconhecem testemunhos históricos de sua acção pastoral, de sua morte e de sua sepultura. Algum historiador terá chegado a negar, por estes motivos, inclusive a existência de São Severo.
Se conhecem as actas de seu martírio redigidas em tempo posterior e com acrescentos e interpolações, habituais neste tipo de relatos de meados do século VI. É factos com outros elementos apócrifos provenientes do carinho, respeito e simpatia com que os crentes adornam com imagens que, provenientes da fantasia —por um lado convincentes e por outro lado exemplares—, aproximam ao momento presente a personalidade do modelo de que se fala. Se incluem neste tipo de relato adereços que pretendem ressaltar a Providência de Deus complacente na atitude decidida até à morte do mártir ou do santo.
Ao relator nos atenhamos.
A época do acontecimento está situada durante a perseguição de Diocleciano, sublevantado pelo César Galério, que se propõe, para depurar o exército, eliminar do império o nome cristão. O presidente Daciano, que centra sua atenção em que fazem cabeça para escarmento do povo,  tomou muito a peito a ordem de extermínio.
São Severo é bispo de Barcelona no ano 300. É conhecido como um pastor entregue exemplar completamente a seu rebanho que soube distinguir-se por seu zelo e fidelidade à fé. Sabe que as ordens de Daciano são taxativas no que alude a por por obra os éditos do imperador. Pensa num primeiro momento esconder-se para seguir ajudando os fieis desde a clandestinidade e passa ao Castro Octaviano, do outro lado da montanha. Na sua marcha se encontra com Emetério, que semeia suas terras e a quem reconhece como cristão. O bispo o anima a perseverar na fé ainda na perseguição presente, encarregando-o de dizer a verdade a seus perseguidores, no caso de que se apresentem.
Ao separar-se —cândida narração—, Deus intervém fazendo que as favas do campo recém semeado cresçam e se ponham em flor. Ao aproximar-se os soldados pedindo informação a Emetério, ele lhes dirá: "já passou por aqui" e, quando lhe perguntam pelo tempo responderá enfaticamente: "quando semeava estas favas". O bom cristão não quis ofender a Deus com a mentira, obedeceu a seu bispo, e, ao mesmo tempo, pôs os recursos humanos para salvar a vida do fugitivo. Mas nada disto impede que os soldados, furiosos, se sintam burlados, o prendam e levem ante o tribunal do presidente.
O bispo Severo, acompanhado de outros sacerdotes, tomou a decisão de se apresentar voluntariamente aos romanos.
Onde hoje é San Cugat, são decapitados os sacerdotes acompanhantes do bispo e Emetério; se espera a claudicação de Severo bispo à vista de tanta atrocidade. Ante sua pertinaz resistência na tortura e nos açoites com látegos emplumados, um verdugo coloca um cravo em sua cabeça e outro  a atravessa de uma martelada.
Bem fazem os barceloneses em honrar hoje a memória deste bispo santo na conhecidíssima e barroca Igreja de São Severo, perto da catedral. Antes que eles, já lhe teve devoção o rei Fernando o Católico e, antes ainda, o rei Martín de Aragão foi curado de gangrena numa perna próximo a ser amputada.

Demétrio de Chipre, Santo
Bispo, Novembro 6

Demetrio de Chipre, Santo

Demétrio de Chipre, Santo - Bispo

Etimologicamente significa “mãe da terra”. Vem da língua eslava e grega.
Em tua mesa, o espírito de festa transluz de simplicidade. O compartilhar faz de teu lar um lugar de paz, um lugar de bondade.
São Demétrio viveu no século X. Sua veneração é muito grande na ilha de Chipre, em que foi bispo.
Seu nome é de clara origem pagã. Demétria é a “mãe terra” dos gregos.
Mas este nome se baptizou com o sangue de muitos mártires, espalhados por aqui e por além nos calendários.
Chipre era a pátria mítica de Venere. Os pais do futuro santo, bons cristãos, ainda que preocupados por sua felicidade humana, fizeram com que se casasse aos 15 anos com uma doce rapariga que morreu a pouco tempo de seu matrimónio.
Demétrio, que era todavia muito jovem, retirou-se para um mosteiro. Com o passar dos anos, compreendeu que era muito importante para ele a penitência e sua entrega à vida eremita.
Tinha 40 anos. Havia-se formado em torno de sua pessoa uma fama imensa de que era um bom curandeiro de corpos e de almas.
O bispo o nomeou seu coadjutor e para isso, naturalmente, teve que ordená-lo sacerdote.
À morte do bispo, Demétrio voltou ao mosteiro, em que o elegeram abade. Esteve pouco tempo, porque em seguida foi consagrado bispo de Chipre.
Não queria esta dignidade. Escondeu-se por um tempo, até que um bom amigo seu o fez reeleger. Foi um grande bispo zeloso e entregue aos pobres. Morreu no ano 915.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos
:
al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

Leonardo de Noblac (ou de Limoges), Santo
Abade, 6 Novembro

Leonardo de Noblac (o de Limoges), Santo

Leonardo de Noblac (ou de Limoges), Santo

É um dos santos mais populares de Europa central. Com efeito; disse um estudioso que em sua honra se erigiram não menos de seiscentas igrejas e capelas, e seu nome aparece frequentemente na toponomástica e no folclore. O mesmo estudioso acrescenta que ele  «despertou uma devoção particular em tempos das cruzadas, e entre os devotos se conta o príncipe Boemundo de Antioquia que, feito prisioneiro pelos infiéis em 1100, atribuiu sua libertação em 1103 ao santo, e, de regresso a Europa, doou ao santuário de Saint-Léonard-de-Noblac, como ex-voto, umas cadeias de prata parecidas às que ele havia levado durante seu cativeiro». São Leonardo de Noblac (ou de Limoges) é um santo «descoberto» a princípios do século XI, e a esse período remontam as primeiras biografias, que depois inspiraram o culto para com ele.
Leonardo nasceu em Gália em tempos do imperador Anastásio, quer dizer, entre 491 e 518. Como seus pais, além de nobres, eram amigos de Clodoveo, o grande chefe dos Francos, este quis servir de padrinho no baptismo do menino. Quando já era jovem, Leonardo não quis seguir a carreira das armas e preferiu pôr-se ao serviço de São Remigio, que era bispo de Reims.
Como São Remigio, servindo-se da amizade com o rei, havia obtido o privilégio de poder conceder a liberdade a todos os prisioneiros que encontrasse, também Leonardo pediu e obteve um poder semelhante, que exerceu muitas vezes. O rei quis conceder-lhe algo mais: a dignidade episcopal. Mas Leonardo, que não aspirava a glórias humanas, preferiu retirar-se primeiro para São Maximino em Micy, e depois a um lugar perto de Limoges, no centro de um bosque chamado Pavum.
Um dia sua solidão se viu interrompida pela chegada de Clodoveo que ia à caça junto com todo o seu séquito. Com o rei ia também a rainha, a quem precisamente nesse momento lhe vierem as dores de parto. As orações e os cuidados de São Leonardo fizeram que o parto saísse muito bem, e então o rei faz com o santo um pacto muito particular: o obsequiaria, para construir um mosteiro, todo o território que pudesse percorrer no lombo de um burro. Em redor do oratório em honra de Maria Santíssima haveria surgido uma nova cidade.

Cristina de Stommeln, Beata
Mística, 6 Novembro

Cristina de Stommeln, Beata

Cristina de Stommeln, Beata

Nasceu em Stommeln perto de Colónia, em 1242; morreu el 6 de Novembro de 1312. Stommeln, chamada no século XIV Stumbeln, está situada a uns catorze kilómetros ao noroeste de Colónia e a uns dez kilómetros a este do Rin. 
O pai de Cristina era um acomodado camponês chamado Heinrich Bruso; o nome de sua mãe era Hilla. Quando tinha 5 anos, Cristina teve visões de Cristo menino com quem se desposou misticamente a seus dez anos. Quando cumpriu os onze aprendeu a ler o saltério, mas não podia escrever. Quando tinha doze anos seus pais quiseram dá-la em matrimónio, mas ela se foi ao convento dos Beguinos em Colónia, onde levou uma vida de severa penitência, passou muito tempo em oração, e em ocasiões caía em convulsões.
Aos quinze anos recebeu os estigmas em suas mãos e pés e a marca da Coroa de Espinhos na sua cabeça. Sofreu muitos assaltos do demónio, teve muitas provas à sua fé e foi tentada ao suicídio. Os Beguinos a consideraram louca e a trataram com desprezo, assim que regressou a casa. Em 1267 o cura paroquial, Johannes, recebeu a Cristina em sua casa, onde conheceu a Pedro de Dacia, um Dominicano de Gotland que esteve em Colónia como aluno de Santo Alberto o Grande. Um laço místico de devoção, cujo objecto era Deus, se formou entre os dois. Pedro visitou a Cristina em 1270 no seu caminho de Paris a Gotland, e novamente em 1279; Em seu relato menciona até quinze visitas. O irmão de Cristina seguiu a Pedro a Gotland e entrou na Ordem Dominicana. Pedro chegou a ser leitor e em 1283 foi prior em Gotland, onde morreu em 1288. Esse mesmo ano os tormentos que Cristina sofria pelo demónio cessaram, e viveu uma vida pacífica, usando sempre a vestimenta dos Beguinos, até sua morte. Seu corpo fue enterrado primeiro no pátio da igreja em Stommeln e logo depois na mesma igreja; em 1342 seus restos foram levados a Niedeggen em Eifel; dois séculos mais tarde, em 22 de Junho do ano 1569, foram trasladados a Jülich, onde um monumento a ela ainda existe. Em Jülich se podem ver también as notas feitas por Pedro de Dacia e a colecção de suas cartas que os Bollandistas publicaram sob a data de 22 de Junho (IV, 271-430).
É difícil decidir quanta verdade literal existe nas visões e aparições, de Cristina, do Purgatório. Mas ainda Renan não duvidou da pureza de sua vida (Hist. litt. de la France, XXVII, 1-26)
A devoção foi confirmada em 1908.

Paulo de Constantinopla, Santo
Mártir, 6 Novembro

Pablo de Constantinopla, Santo

Paulo de Constantinopla, Santo

São Paulo o Confessor, Patriarca de Constantinopla, foi eleito para o trono patriarcal depois da morte de Patriarca Alexandre (+ 340), quando a heresia de Arrio(1) havia ressurgido novamente. Muitos arianos(2) estavam presentes no Concílio que elegeu ao novo Arcebispo de Constantinopla e estes se opuseram à sua eleição, mas a maioria eram fieis à doutrina da Igreja, pelo que resultou eleito.
Após a morte de Constantino o Grande, seus filhos Constâncio II, Constantino II e Constante reinaram sobre o Império de Roma dividindo-o. Recebendo Constantino II Britânia, Gália e Hispânia; Constante reinou sobre Itália, África e as províncias ilíricas, ficando Constantinopla e todo o Oriente para Constâncio.
O imperador Constâncio II (317-361), simpatizava com os arianos. Este não estava em Constantinopla para a eleição do Arcebispo, que teve lugar sem seu consentimento. No seu regresso, o imperador convocou a um concílio que ilegalmente depôs a São Paulo, e o desterrou da capital. Em lugar do santo elegeram a Eusébio de Nicomédia, um herege ímpio. O Arcebispo Paulo se retirou a Roma onde outros bispos também foram desterrados por Eusébio.
Eusébio não governou a Igreja de Constantinopla por muito tempo. Quando morreu, São Paulo foi restituído a Constantinopla, e foi recebido por sua grei com amor. Mas Constâncio II desterrou o santo outra vez, e o enviou novamente a Roma. O Imperador Ocidental Constante escreveu uma carta a seu irmão e a enviou a Constantinopla junto com o santo arcebispo desterrado, e são Paulo retomou ao trono do episcopado. 
Mas pronto o piedoso Imperador Constante, defensor da fé, foi assassinado. E São Paulo foi desterrado outra vez, e enviado no desterro a Arménia, à cidade de Cucusus onde sofreu a morte de um mártir.
Quando o Arcebispo estava celebrando a Divina Liturgia, uns arianos o atacaram e o estrangularam com seus próprios ornamentos. Isto ocorreu no ano 350.
(1) Arrio: sacerdote de Alejandría que considerava que Jesus de Nazaré não era Deus mas tão só um ser humano. O qual ao ir contra um dos dogmas da Igreja é uma heresia.
(2) arrianos (ou arianos): Seguidores da heresia de Arrio.

Josefa Naval Girbés, Beata
Virgem Carmelita, 6 Novembro

Josefa Naval Girbés, Beata

Josefa Naval Girbés, Beata - Virgem da Ordem Carmelita
 
Josefa Naval Girbés nasceu em Algemesí, arquidiocese de Valência, Espanha, em 11 de Dezembro de 1820.
Desde a adolescência se consagrou ao Senhor com voto perpétuo de castidade.
Percorreu o caminho da oração e da perfeição evangélica numa vida de simplicidade e de ardente caridade.
Se dedicou com generosidade às obras de apostolado no ambiente da comunidade paroquial.
Fez de sua casa uma oficina e uma escola de oração e de virtudes evangélicas, onde se formaram numerosas jovens e mulheres na sabedoria humana e espiritual.
Foi membro da Ordem Terceira da Virgem do Carmo e de Santa Teresa de Jesus, professando íntima devoção à Virgem, Mãe de Deus.
Morreu piedosamente em Algemesí em 24 de Fevereiro de 1893. Seu corpo se conserva na igreja paroquial de São Jaime, de sua cidade natal.
Em 25 de Setembro de 1988 foi beatificada por João Paulo II.

498 Mártires da Perseguição à FÉ em Espanha, Beatos
Mártires, Novembro 6

498 Mártires de la Persecución a la FE en España, Beatos

498 Mártires da Perseguição à FÉ em Espanha, Beatos

498 mártires que deram a vida por Cristo durante a perseguição religiosa dos anos trinta do século XX em Espanha foram beatificados em 28 de Outubre por Sua Santidade Bento XVI.
Eles derramaram seu sangue pela fé durante a perseguição religiosa em Espanha, nos anos mil novecentos trinta e quatro, trinta e seis e trinta e sete. Entre eles há bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e fieis laicos, mulheres e homens; três deles tinham dezasseis anos e o mais velho setenta e oito.
Este grupo tão numeroso de beatos manifestaram até o martírio seu amor a Jesus Cristo, sua fidelidade à Igreja Católica e sua intercessão ante Deus por todo o mundo. Antes de morrer perdoaram a quem os perseguiam –e mais, rezaram por eles–, como consta nos processos de beatificação instruídos nas arquidioceses de Barcelona, Burgos, Madrid, Mérida-Badajoz, Oviedo, Sevilla e Toledo; e na diocese de Albacete, Ciudad Real, Cuenca, Gerona, Jaén, Málaga e Santander.


LISTADO POR ORDEM ALFABÉTICA


Abílio Sáiz López, O.P.
Adelfa Soro Bo, O.P.
Adolfo Jaime (Antonio Serra Hortal), F.S.C.
Adolfo Mariano (Mariano Anel Andreu), F.S.C.
Agapio (José Luis Carrera Comas), F.S.C.
Agapito León (Remigio Olalla Aldea), F.S.C.
Agrícola Rodríguez G. de los Huertos Sac. Dioc.
Agustín Renedo Martino, O.S.A.
Alberto (Nestor Vivar Valdivielso), F.M.S.
Alfonso del Sagrado Corazón de María, O.C.D.
Alfredo Fanjul Acebal, O.P.
Alonso Sánchez Hernández-Raner, O.F.M.
Álvaro Santos Cejudo, Laico
Amado Cubeñas Diego-Madrazo, O.P.
Anastasio Díez García, O.S.A.
Anastasio Garzón González, S.D.B.
Anastasio González Rodríguez, O.F.M.
Anastasio María Dorca Coromina, O.Carm.
Andrés Corsino M. Solé Rovira, O.Carm.
Andrés Gómez Sáez, S.D.B.
Andrés Jiménez Galera, S.D.B.
Andrés Majadas Málaga, O.F.M.
Ángel Andrés (Lucio Izquierdo López), F.M.S.
Ángel Hernández-Ranera de Diego, O.F.M.
Ángel María Prat Hostench, O.Carm.
Ángel María Presta Batlle, O.Carm.
Ángel Pérez Santos, O.S.A.
Ángeles (Mercedes Tuní Ustech), A.A.S.C.
Anselmo (Aniceto Falgueras Casellas), F.M.S.
Antero Mateo García, Laico
Antolín (Antonio Roig Alibau), F.M.S.
Antolín Astorga Díaz, O.S.A.
Antonio Cid Rodríguez, S.D.B.
Antonio Enrique Canut Isús, S.D.B.
Antonio Fernández Camacho, S.D.B.
Antonio María Arriaga Anduiza, O.S.A.
Antonio María de Jesús, O.C.D.
Antonio Mohedano Larriva, S.D.B.
Antonio Pancorbo López, S.D.B.
Antonio Rodrigo Anton, O.F.M.
Antonio Rodríguez Blanco, Sac. Dioc.
Antonio Sáez de Ibarra López, O.F.M.
Antonio Torrero Luque, S.D.B.
Antonio Varona Ortega, O.P.
Apolonia Lizarraga del Santísimo Sacramento, C.C.V.
Arnoldo Julián (Jesús Juan Otero), F.S.C.
Arturo García de la Fuente, O.S.A.
Avelino Rodríguez Alonso, O.S.A.
Balbino Villarroel Villarroel, O.S.A.
Bartolomé Blanco Márquez, Laico
Bartolomé Rodríguez Soria, Sac. Dioc.
Baudillo (Pedro Ciordia Hernández), F.M.S.
Belarmina de Jesús (Belarmina Pérez Martínez), A.A.S.C.
Benedicto José (José Bardalet Compte), F.S.C.
Benigno Prieto del Pozo, O.F.M.
Benito Alcalde González, O.S.A.
Benito Clemente (Félix España Ortiz), F.S.C.
Benito Garnelo Álvarez, O.S.A.
Benito Rodríguez González, O.S.A.
Benito Velasco Velasco, O.S.A.
Bernabé (Casimiro Riba Pi), F.M.S.
Bernardino Álvarez Melcón, O.S.A.
Bernardino Calle Franco, O.S.A.
Bernardino Irurzun Otermín, O.P.
Bernardo (Plácido Fábrega Juliá), F.M.S.
Blasa de María (Juana Pérez de Labeaga García), A.A.S.C.
Borja de Jesús (Mª Zenona Aranzábal Barrutia), A.A.S.C.
Buenaventura García Paredes, O.P.
Cándido Alberto (José Ruiz de la Torre), F.S.C.
Carlos Jorge (Dalmacio Bellota Pérez), F.S.C.
Carlos Rafael (Carlos Brengaret, Pujol), F.M.S.
Carmelo Juan Pérez Rodríguez, S.D.B.
Casta de Jesús (Teresa Vives y Missé), A.A.S.C.
Catalina Caldés Socias, O.F.M.
Cayetano José (Ramón Palos Gascón), F.S.C.
Cecilia (Concepción Iglesias del Campo), A.A.S.C.
Celestino Antonio (Ismael Barrio Marquilla), F.S.C.
Celestino José Alonso Villar, O.P.
Cipriano Alguacil Torredenaida, O.P.
Cipriano Polo García, O.S.A.
Cirilo Pedro (Cecilio Manrique Arnáiz), F.S.C.
Claudio Julián García San Roma, O.S.A.
Clemente de los Sagrados Corazones (Clemente López Yagüe), O.C.D.
Conrado Rodríguez Gutiérrez, O.S.A.
Constancio de S. José (José Mata Luis), O.C.D.
Constantino Malumbres Francés, O.S.A.
Crisóstomo (José Llorach Bretó), F.S.C.
Cristóbal Iturriaga-Echevarría, O.P.
Cruz Laplana y Laguna, Bispo
Dámaso Arconada Merino, O.S.A.
Dámaso Luis (Antolín Martínez Martínez), F.S.C.
Daniel de la Sagrada Pasión (Daniel Mora Nine), O.C.D.
Daniela de San Bernabé, C.M.
Diego Hompanera París, O.S.A.
Dionisio Luis (Mateo Molinos Coloma), F.S.C.
Dionisio Martín (José Cesari Mercadal), F.M.S.
Dionisio Terceño Vicente, O.S.A.
Dionisio Ullívarri Barajuán, S.D.B.
Domingo Alonso de Frutos, O.F.M.
Domingo Sánchez Lázaro, Sac. Dioc.
Edmundo Ángel (Pedro Masó Llagostera), F.S.C.
Eduardo del Niño Jesús, O.C.D.
Eduardo González Santo Domingo, O.P.
Eduardo María Serrano Buj, O.Carm.
Eleuterio Marne Mansilla, O.P.
Elías María Garre Egea, O.Carm.
Eliseo de Jesús Crucificado (Esteban Cuevas Casquero), O.C.D.
Eliseo M. Fontdecava Quiroga, O.Carm.
Eliseo María Maneus Besalduch, O.Carm.
Eliseo Miguel Largo, O.P.
Eliseo Vicente (Vicente Alberich Lluch), F.S.C.
Emerío José (José Plana Rebugent), F.S.C.
Emilio Arce Díez, S.D.B.
Emilio Camino Noval, O.S.A.
Enrique Canal Gómez, O.P.
Enrique Izquierdo Palacios, O.P.
Enrique Sáiz Aparicio, S.D.B.
Enrique Serra Chorro, O.S.A.
Enrique Vidaurreta Palma, Sac. Dioc.
Epifanio Gómez Álvaro, O.S.A.
Epifanio, (Fernando Suñer Estrach) F.M.S.
Esiquio José (Baldomero Margenat Puigmitjá), F.S.C.
Esperanza de la Cruz, C.M.
Estanislao García Obeso, O.P.
Estanislao Víctor (Augusto Cordero Fernández), F.S.C.
Esteban Cobo Sanz, S.D.B.
Esteban García García, S.D.B.
Esteban García Suárez, O.S.A.
Esteban Vázquez Alonso, S.D.B.
Eufrasio del Niño Jesús (Barredo Fernández), O.C.D.
Eufrosino María Raga Nadal, O.Carm.
Eugenio Andrés Amo, O.P.
Eugenio Cernuda Febrero, O.S.A.
Eusebio Andrés (Eusebio Roldán Vielba), F.S.C.
Eusebio del Niño Jesús (Ovidio Fernández Arenillas), O.C.D.
Eustaquio (Luis Villanueva Montoya), F.S.C.
Federico Cobo Sanz, S.D.B.
Federico Herrera Bermejo, O.F.M.
Felipa (Felipa Gutiérrez Garay), A.A.S.C.
Felipe Barba Chamorro, O.S.A.
Felipe José (Fermín Latienda Azpilicueta) , F.M.S.
Felipe José (Pedro Juan Álvarez Pérez), F.S.C.
Félix Alonso Muñiz, O.P.
Félix de la Virgen del Carmen (Luis Gómez de Pablo), O.C.D.
Félix Echevarría Gorostiaga, O.F.M.
Félix Gómez-Pinto Piñero, O.F.M.
Félix González Bustos, Sac. Dioc.
Félix González Tejedor, S.D.B.
Félix José (José Trilla Lastra), F.S.C.
Félix León (Felíx Ayúcar Eraso), F.M.S.
Félix Maroto Moreno, O.F.M.
Félix Paco Escartín, S.D.B.
Fernando Español, Sac. Dioc.
Fernando M. Llovera Puigsech, O.Carm.
Florencio Alonso Ruiz, O.S.A.
Florencio Arnaiz Cejudo, S.M.
Florencio Miguel (Ruperto García Arce), F.S.C.
Florencio Rodríguez Guemes, S.D.B.
Fortunato Andrés (Fortunto Ruíz Peña), F.M.S.
Fortunato Arias Sánchez, Sac. Dioc.
Fortunato Merino Vegas, O.S.A.
Francésc Mayol Oliver, M.SS.CC.
Francisca de la Encarnación (María Francisca Espejo y Martos), O.SS.T.
Francisco Alfredo (Francisco Mallo Sánchez), F.S.C.
Francisco Carlés González, O.F.M.
Francisco Edreira Mosquera, S.D.B.
Francisco Fernández Escosura, O.P.
Francisco Fuente Puebla, O.S.A.
Francisco José Martín López de Arroyave, S.D.B.
Francisco López-Gasco Fernández- Largo, Sac. Dioc.
Francisco Magín (Antonio Tost Llavería), F.S.C.
Francisco Maqueda López, Subdiácono
Francisco Marcos del Río, O.S.A.
Francisco Míguez Fernández, S.D.B.
Froilán Lanero Villadangos, O.S.A.
Frumencio (Julio García Galarza), F.M.S.
Gabino Olaso Zabala, O.S.A.
Gabriel de la Anunciación, O.C.D.
Gabriel Eduardo (Segismundo Hidalgo Martínez), F.M.S.
Gabriela de San Juan de la Cruz, C.M.
Gaudencio (Juan Tubau Perello), F.M.S.
Gerardo Gil Leal, O.S.A.
Gerardo Pascual Mata, O.S.A.
Germán Caballero Atienza, O.P.
Germán Martín Martín, S.D.B.
Gil Felipe (Felipe Ruíz Peña), F.M.S.
Gregorio Díez Pérez, O.P.
Heliodoro Merino Merino, O.S.A.
Heliodoro Ramos García, S.D.B.
Herlinda (Aúrea González Fernández), A.A.S.C.
Hermenegildo Lorenzo (Modesto Sáez Manzanares), F.S.C.
Hermilo de San Eliseo (Pedro Ramón Rodríguez Calle), O.C.D.
Hermógenes (Antonio Badía Andalé), F.M.S.
Higinio de Mata Díez, S.D.B.
Higinio Roldán Iriberri, O.P.
Hilarión Eugenio (Eugenio Cuesta Padierna), F.S.C.
Honesto María (Francisco Pujol Espinalt), F.S.C.
Honorato Alfredo (Agustín Pedro Calvo), F.S.C.
Honorio Hernández Martín, S.D.B.
Hugo Julián (Julián Delgado Díez), F.S.C.
Ildefonso Luis (José Llorach Bretó), F.S.C.
Indalecio María (Marcos Morón Casas), F.S.C.
Inocencio García Díez, O.P.
Isabelino Carmona Fernández, O.P.
Isaías María (Victoriano Martínez Martín), F.M.S.
Isidro Mediavilla Campo, O.S.A.
Isidro Ordoñez Díez, O.P.
Ismael (Nicolás Ran Goñi), F.M.S.
Jacinto García Riesco, O.P.
Jacinto Martínez Ayuela, O.S.A.
Jacob Samuel (José Enrique Chamayou Oulés), F.S.C.
Jaime Bertino (Antonio Jaume Secases), F.S.C.
Jaime de Santa Teresa, O.C.D.
Jaime Ramón (Jaime Morella Bruguera), F.M.S.
Jesús Largo Manrique, O.S.A.
Jesús Villaverde Andrés, O.P.
Joaquín de la Madrid Arespacochaga, Sac. Dioc.
Joaquín de San José, O.C.D.
Joaquín García Ferrero, O.S.A.
Joaquín Ochoa Salazar, S.M.
Jorge de San José, O.C.D.
Josafat Roque (Urbano Corral González), F.S.C.
José Agustín del Santísimo Sacramento (Tomás Mateos Sánchez), O.C.D.
José Agustín Fariña Castro, O.S.A.
José Álvarez Rodríguez, O.F.M.
José Antonio Pérez García, O.S.A.
José Aurelio Calleja del Hierro, O.S.A.
José Benito (José Mas Pujobrás), F.S.C.
José Blanco Delgado, S.D.B.
José Carmelo (Gregorio Faci Molins), F.M.S.
José Casas Ros, Seminarista
José Dalmau Regas, O.S.A.
José de Jesús María (José Vicente Hormaechea y Apoitia), O.SS.T.
José de Vega Pedraza, O.F.M.
José Delgado Pérez, O.P.
José Federico (Nicolás Pereda Revuelta), F.M.S.
José Gafo Muñiz, O.P.
José Gando Uña, O.S.A.
José Gutiérrez Arranz, O.S.A.
José Joaquín Esnaola Urteaga, O.S.A.
José Limón Limón, S.D.B.
José López Piteira, O.S.A.
José López Tascón, O.P.
José Luis Palacio Muñiz, O.P.
José María Azurmendi Mugarza, O.F.M.
José María Cánovas Martínez, Sac. Dioc.
José María Celaya Badiola, S.D.B.
José María de la Dolorosa (Vicente Álamo Jiménez), O.C.D.
José María Escoto Ruiz, O.Carm.
José María García Tabar, O.P.
José María Laguía Puerto, O.P.
José María López Carrillo, O.P.
José María Palacio Montes, O.P.
José Mariano de los Ángeles, O.C.D.
José Menéndez García, O.P.
José Noriega González, O.S.A.
José Peque Iglesias, O.S.A.
José Polo Benito, Sac. Dioc.
José Prieto Fuentes, O.P.
José Santonja Pinsach, O.P.
José Villanova Tormo, S.D.B.
Josefa de Jesús (Josefa Boix Riera), A.A.S.C.
Josefina Sauleda Paulis, O.P.
Juan Baldajos Pérez, O.S.A.
Juan Codera Marqués, S.D.B.
Juan Crespo Calleja, O.P.
Juan Crisóstomo (Juan Pelfort Planell), F.M.S.
Juan de Jesús María (Juan Otazua y Madariaga), O.SS.T.
Juan de la Virgen del Castellar (Juan Francisco Joya y Corralero), O.SS.T.
Juan de Mata (Jesús, Mechon Franco), F.M.S.
Juan de Mata Díez, Laico
Juan Duarte Martín, Diacono
Juan Herrero Arroyo, O.P.
Juan José de Jesús Crucificado, O.C.D.
Juan Larragueta Garay, S.D.B.
Juan Luis Hernández Medina, S.D.B.
Juan María Puigmitjá Rubió, O.Carm.
Juan Mendibelzúa Ocerin, O.P.
Juan Monedero Fernández, O.S.A.
Juan Pérez Rodríguez, O.S.A.
Juan Sánchez Sánchez, O.S.A.
Julián Navío Colado, O.F.M.
Julián Zarco Cuevas, O.S.A.
Julio Alfonso (Valeriano Ruíz Peral), F.S.C.
Julio Marcos Rodríguez, O.S.A.
Julio María Fincias, O.S.A.
Julio Melgar Salgado, Sac. Dioc.
Justino Alarcón Vera, Sac. Dioc.
Justo Arévalo y Mora, Sac. Dioc.
Justo Juanes Santos, S.D.B.
Ladislao Luis (Isidro Muñoz Antolín), F.S.C.
Lamberto Carlos (Jaime Mases Boncompte), F.S.C.
Laureano Carlos (Pedro Sitjes Puig), F.M.S.
Laurentino (Mariano Alonso Fuente), F.M.S.
León Justino (Francisco del Valle Villar), F.S.C.
Leonardo José (José María Aragonés Mateu), F.S.C.
Leoncio Arce Urrutia, O.P.
Leoncio Lope García, O.S.A.
Leónides (Jerónimo Messegue Ribera), F.M.S.
Leónides Francisco (Colóm González), F.S.C.
Leopoldo José (Florentino Redondo Insausti), F.M.S.
Liberio González Nombela, Sac. Dioc.
Licarión (Ángel Roba Osorno), F.M.S.
Lino Fernando (Victor Gutierrez Gómez), F.M.S.
Lorenzo Arribas Palacio, O.S.A.
Lorenzo Gabriel (José Figuera Rey), F.S.C.
Lorenzo Santiago (Emilio Martínez de la Pera y Álava), F.S.C.
Lucas de San José, O.C.D.
Luciano Pablo (Germán García García), F.S.C.
Luciano Ramos Villafruela, O.S.A.
Lucila María de Jesús (Lucía González García), A.A.S.C.
Lucinio Ruiz Valtierra, O.S.A.
Ludovico María Ayet Canós, O.Carm.
Luis Abia Melendro, O.S.A.
Luis Blanco Álvarez, O.S.A.
Luis de Jesús (Joseph-Louis Marcou Pecalvel) , F.S.C.
Luis de San Miguel de los Santos (Luis de Erdoiza y Zamalloa), O.SS.T.
Luis Echevarría Gorostiaga, O.F.M.
Luis Furones Furones (Arenas), O.P.
Luis Gutiérrez Calvo, O.S.A.
Luis María de la Merced, O.C.D.
Luis Martínez Alvarellos, S.D.B.
Luis Suárez Valdés, O.S.A.
Luisa de la Eucaristía (Luisa Pérez Andriá), A.A.S.C.
Mª Dolores de Jesús Crucificdo (Mª Dolores Monzón Rosales), A.A.S.C.
Mª Dolores de la Santísima Trinidad (Mª Dolores Hernández Santorcuato), A.A.S.C.
Macario Sánchez López, O.S.A.
Magdalena (Magdalena Pérez), A.A.S.C.
Magdalena Fradera Ferragutcasas, C.M.F.
Mamerto Carchano Carchano, Sac. Dioc.
Manuel Álvarez Álvarez, O.P.
Manuel Álvarez Rego de Seves, O.S.A.
Manuel Borrajo Míguez, S.D.B.
Manuel Fernández Ferro, S.D.B.
Manuel Formigo Giráldez, O.S.A.
Manuel Gómez Contioso, S.D.B.
Manuel Gutiérrez Ceballos, O.P.
Manuel Martín Pérez, S.D.B.
Manuel Moreno Martínez, O.P.
Manuel Santiago Santiago, O.P.
Manuela del Sagrado Corazón (Manuela Arriola Uranga), A.A.S.C.
Marcelino Ovejero Gómez, O.F.M.
Marcelo de Santa Ana, O.C.D.
Marcos Guerrero Prieto, O.S.A.
Marcos Pérez Andrés, O.S.A.
María de la Presentación (María García Ferreiro), A.A.S.C.
María del Camen Zaragoza Zaragoza, O.P.
María del Carmen Fradera Ferragutcasas, C.M.F.
María Patrocinio de San José, O.Carm.
María Refugio de San Ángelo, C.M.
María Rosa Adrover Martí, O.P.
María Rosa Fradera Ferragutcasas, C.M.F.
Mariano de San José (Santiago Altolaguirre Altolaguirre), O.SS.T.
Mariano León (Santos López Martínez), F.S.C.
Mariano Revilla Rico, O.S.A.
Martín Lozano Tello, O.F.M.
Martiniano (Isidro Serrano Fabón), F.M.S.
Mateo Garolera Masferrer, S.D.B.
Matías Espeso Cuevas, O.S.A.
Máxima de San José (Emilia Echeverría Fernández), A.A.S.C.
Maximino Fernández Marínas, O.P.
Máximo Valle García, O.S.A.
Melchor del Espíritu Santo (Melchor Rodríguez Villastrigo), O.SS.T.
Melchor del Niño Jesús (Melchor Martín Monge) O.C.D.
Melchor Martínez Antuña, O.S.A.
Miguel Beato Sánchez, Sac. Dioc.
Miguel Cerezal Calvo, O.S.A.
Miguel de Jesús (Jaime Puigferrer Mora), F.S.C.
Miguel Díaz Sánchez, Sac. Dioc.
Miguel Ireneo (Leocadio Rodríguez Nieto) , F.M.S.
Miguel Iturraran Laucirica, O.S.A.
Miguel Lasaga Carazo, S.D.B.
Miguel Léibar Garay, S.M.
Miguel María Solér Sala, O.Carm.
Miguel Menéndez García, O.P.
Miguel Molina de la Torre, S.D.B.
Miguel Peiró Victori, Laico
Miguel Rodríguez González, O.P.
Miguel Sanrromán Fernández, O.S.A.
Miguel Zarragúa Iturriaga, O.F.M.
Miquel Pons Ramis, M.SS.CC.
Miquela Rullan Ribot, O.F.M.
Narciso Estenaga Echevarría, Obispo
Nazario del Sagrado Corazón (Nazario del Valle González), O.C.D.
Nemesio Díez Fernández, O.S.A.
Nemesio García Rubio, O.S.A.
Nicasio Romo Rubio, O.P.
Nicolás de la Torre Merino, S.D.B.
Nicolás de Mier Francisco, O.S.A.
Olegario Ángel (Eudaldo Rodas Mas), F.S.C.
Onofre (Salvio Tolosa Alsina), F.S.C.
Otilia Alonso González, O.P.
Ovidio Beltrán (Esteban Anuncibay Letona), F.S.C.
Pablo Caballero López, S.D.B.
Pablo García Sánchez, S.D.B.
Pascual de Castro Herrera, S.D.B.
Pau Noguera Trias, M.SS.CC.
Pedro Alonso Fernández, O.S.A.
Pedro Artolozaga Mellique, S.D.B.
Pedro Buitrago Morales, Sac. Dioc.
Pedro Carbajal Pereda, O.S.A.
Pedro de la Varga Delgado, O.S.A.
Pedro Ferrer Marín, O.Carm.
Pedro Ibañez Alonso, O.P.
Pedro José de los Sagrados Corazones (Pedro Jiménez Vallejo), O.C.D.
Pedro Luis Luis, O.P.
Pedro Martínez Ramos, O.S.A.
Pedro Simón Ferrero, O.S.A.
Pedro Tomás de la Virgen del Pilar, O.C.D.
Pedro Tomás María Prat Coldecarrera, O.Carm.
Pedro Vega Ponce, O.P.
Perfecto Carrascosa Santos, O.F.M.
Perfecto de la Virgen del Carmen (Perfecto Domínguez Monge) O.C.D.
Pío Conde Conde, S.D.B.
Plácido del Niño Jesús (José Luis Collado Oliver), O.C.D.
Porfirio (Leoncio Pérez Gómez), F.M.S.
Prima de Jesús ( Mª Prima Ipiña Malzárraga), A.A.S.C.
Primitivo Sandín Miñambres, O.S.A.
Prisciliano (José Mir Pons), F.M.S.
Prudencia Canyelles Ginesta, Laica
Prudencio de la Cruz (Prudencio Gueréquiz y Guezuraga), O.SS.T.
Purificación de María (Purificación Martínez Vera), A.A.S.C.
Rafale Rodríguez Mesa, S.D.B.
Raimundo Eloy (Narciso Serra Rovira), F.S.C.
Ramiro Alonso López, O.S.A.
Ramón Alberto (Feliciano Ayúcar Eraso), F.M.S.
Ramón de la Virgen del Carmen (José Grijalvo Medel), O.C.D.
Ramón Eirín Mayo, S.D.B.
Ramón Tejado Librado, O.F.M.
Ramona Fossas Románs, O.P.
Ramona Perramón Vila, O.P.
Reginalda Reginalda Picas Planas, O.P.
Reginaldo Hernández Ramírez, O.P.
Ribogerto A. de Anta y de Barrio, Sac. Dioc.
Ricardo Marcos Reguero, O.S.A.
Ricardo Pla Espí, Sac. Dioc.
Román Martín Mata, O.S.A.
Romualdo de Santa Catalina, O.C.D.
Rosa Jutglar Gallart, O.P.
Rosaura de María (Rosa López Brochier), A.A.S.C.
Ruperta (Concepción Vázquez Áreas), A.A.S.C.
Sabino Ayastuy Errasti, S.M.
Sabino Hernández Laso, S.D.B.
Sabino Rodrigo Fierro, O.S.A.
Salvador Fernández Pérez, S.D.B.
Samuel Pajares García, O.S.A.
Santiago (Serafín Zugaldía Lacruz), F.M.S.
Santiago de Jesús (Santiago Arriaga y Arrien), O.SS.T.
Santiago Franco Mayo, O.P.
Santiago María (Santiago Sáiz Martínez), F.M.S.
Santiago Mate Calzada, O.F.M.
Santos (Santos Escudero Miguel), F.M.S.
Saturnino Ortega Montealegre, Sac. Dioc.
Saturnino Río Rojo, O.F.M.
Segundo de Santa Teresa (Segundo García y Cabezas), O.SS.T.
Senén García González, O.S.A.
Severino Montes Fernández, O.S.A.
Silvio (Victoriano Gómez Gutierrez), F.M.S.
Simò Reynes Solivellas, M.SS.CC.
Simón Miguel Rodríguez, O.F.M.
Sinforosa de la Sagrada Familia (Sinforosa Díaz Fernández), A.A.S.C.
Sulpicia del Buen Pastor (Dionisia Rodríguez de Anta), A.A.S.C.
Teodosio Rafael (Diodoro López Hernando), F.S.C.
Teódulo (Lucio Zudarie Aramendia), F.M.S.
Teódulo González Fernández, S.D.B.
Teófilo Montes Calvo, O.P.
Teresa Cejudo Redondo, Laica
Teresa Prats Martí, O.P.
Tirso de Jesús María (Gregorio Sánchez Sancho), O.C.D.
Tomás Alonso Sanjuán, S.D.B.
Tomás Gil de la Cal, S.D.B.
Tomás Sánchez López, O.S.A.
Ubaldo Revilla Rodríguez, O.S.A.
Valentín Díez Serna, O.F.M.
Valentín Gil Arribas, S.D.B.
Valeriano Luis (Nicolás Alberich Lluch), F.S.C.
Vicente Álvarez Cienfuegos, O.P.
Vicente Justino (Vicente Fernández Castrillo), F.S.C.
Vicente Majadas Málaga, O.F.M.
Vicente Peña Ruiz, O.P.
Vicente Rodríguez Fernández, O.P.
Vicente Toledano Valenciano, Sac. Dioc.
Víctor Chumillas Fernández, O.F.M.
Víctor Conrado (José Ambrós Dejuán), F.M.S.
Víctor Cuesta Villalba, O.S.A.
Víctor Gaitero González, O.S.A.
Víctor García Ceballos, O.P.
Victoriano Fernández Reinoso, S.D.B.
Victoriano Ibáñez Alonso, O.P.
Victorino José (José Blanch Roca), F.M.S.
Victorio (Martín Anglés Oliveras), F.S.C.
Vidal Luis Gómara, O.P.
Vidal Ruiz Vallejo, O.S.A.
Virgilio Edreira Mosquera, S.D.B.
Virgilio, (Trifón Lacunza Unzu) , F.M.S.
Vito José (José Miguel Elola Arruti), F.M.S.
Vivencio (Juan Núñez Casado), F.M.S.
Vulfrano (Ramón Mill Arán), F.M.S.

SIGLAS DE ORDENS RELIGIOSAS
A.A.S.C Adoratrices Esclavas del Santísimo Sacramento y Caridad (Escravas Adoradoras do Santíssimo Sacramento)
C.C.V. Carmelitas de la Caridad (Carmelitas da Caridade)- Vedruna
C.M. Carmelitas Misioneras (Carmelitas Missionárias)
C.M.F. Misioneras del Corazón de María (Missionárias do Coração de Maria)
F.H.M. Franciscanas Hijas de la Misericordia (Franciscanas Filhas da Misericórdia)
F.M.S. Hermanos Maristas de la Enseñanza (Irmãos Maristas do Ensino)
F.S.C. Hermanos de las Escuelas Cristianas - La Salle (Irmãos das Escolas Cristãs de La Salle)
M.SS.CC. Misioneros de los Sagrados Corazones (Missionários dos Sagrados Corações de Jesus e Maria)
O.C.D. Carmelitas Descalzos (Carmelitas Descalços)
O.Carm. Carmelitas. Orden del Carmen (Ordem do Carmo)
O.F.M. Orden Franciscana - Franciscanos  (Ordem dos Franciscanos)
O.P. Orden de Predicadores - Dominicos (Ordem de Pregadores - Dominicanos)
O.S.A. Orden de San Agustín - Agustinos (Ordem de Santo Agostinho)
O.SS.T. Orden de la Santísima Trinidad - Trinitarios (Ordem da Santíssima Trindade - Trinitários)
S.D.B. Sociedad Salesianos de Don Bosco - Salesianos (Sociedade de Salesianos de Dom Bosco)
S.M. Compañía de María - Marianistas (Companhia de Maria)

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução (excepto dos nomes dos mártires que conservei como estavam) por António Fonseca

SANTO NUNO DE ÁLVARES PEREIRA - 6 DE NOVEMBRO

 Nuño de Santa Maria Alvares Pereira, Santo

S. NUNO DE SANTA MARIA, religioso

6  Novembro
Nota Histórica
Nuno Álvares Pereira, fundador da Casa de Bragança, nasceu em Santarém (Portugal) a 24 de Junho de 1360. Como Condestável do reino de Portugal, foi militar invencível; mas, vencendo-se a si mesmo, pediu a admissão, como irmão leigo, na Ordem do Carmelo. Tinha uma admirável piedade e confiança para com a Santíssima Virgem Maria. Sentia grande satisfação em pedir esmolas pelas portas, desempenhar os ofícios mais humildes na casa de Deus, e mostrou sempre grande compaixão e liberalidade para com os pobres. Morreu no domingo da Ressurreição do ano 1431 (1 de Abril).
Missa
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. 2 Tim 4, 7-8 Combati o bom combate,
terminei a carreira,
guardei a fé.
O Senhor me dará a coroa da justiça.
ORAÇÃO COLECTA Senhor nosso Deus, que destes ao bem-aventurado Nuno de Santa Maria a graça de combater o bom combate e o tornastes exímio vencedor de si mesmo, concedei aos vossos servos que, dominando como ele as seduções do mundo, com ele vivam para sempre na pátria celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Sir 44, 1-3ab.4.6-7.10.13-14 «O seu nome vive através das gerações» O elogio, que o autor sagrado faz dos homens ilustres de Israel, pode aplicar-se, com toda a justiça, ao Beato Nuno. Com efeito, ele foi grande não só pelo heroísmo e generosidade com que serviu o povo e pelas benemerências que lhe prestou, mas também, e acima de tudo, pelas suas preclaras virtudes morais, em que foi tão rica a sua vida.

Leitura do Livro de Ben-Sirá Celebremos os louvores dos homens ilustres, dos nossos antepassados através das gerações. O Senhor realizou neles a sua glória, a sua grandeza desde os tempos mais antigos. Eram poderosos nos seus reinos, homens de fama pelos seus feitos grandiosos e bons conselheiros pela sua inteligência. Eram guias do povo pelos seus conselhos, pela sua inteligência na instrução do povo e pelas sábias palavras no seu ensino. Homens ricos e poderosos, viviam em paz em suas casas. Todos eles alcançaram fama entre os seus contemporâneos e glorificados já em seus dias. Foram homens virtuosos e as suas obras não foram esquecidas. A sua descendência permanece para sempre e jamais se apagará a sua memória. Os seus corpos repousam em paz e o seu nome vive através das gerações.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 17 (18), 2b-3. 18a e 19 e 20b. 22 e 24 (Refr. 2b)
Refrão
:
Eu Vos amo, Senhor: sois a minha força.
Eu Vos amo, Senhor, minha força,
minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador,
meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança,
meu protector, minha defesa e meu salvador.
 
Salvou-me de inimigos poderosos,
que se levantaram contra mim no dia da adversidade;
mas o Senhor veio em meu auxílio;
salvou-me porque me tem amor.

Porque eu segui o caminho do Senhor
e não pequei contra o meu Deus.
Tenho sido irrepreensível diante d’Ele
e guardei-me de cometer o pecado.

ALELUIA Mt 5, 3
Refrão: Aleluia. Repete-se
Bem-aventurados os pobres em espírito,
Porque deles é o reino dos Céus.
Refrão
EVANGELHO Lc 14, 25-33
«Quem não renunciar a todos os seus benS não pode ser meu discípulo»
No desejo de viver, mais perfeitamente, o ideal de santidade, próprio de todo o baptizado, o Beato Nuno quis imitar, mais de perto, a Cristo. Por isso, renunciando às honras e comodidades do mundo, escolheu um caminho de humildade, pobreza e obediência, para, como Cristo, servir melhor os homens, seus irmãos. Longe de se tornar inútil, a sua vida adquiriu uma maior projecção social.
O seu exemplo ajudou muitos cristãos a alcançar a vitória sobre o mal. O seu empenho em servir os pobres continua a ser fonte de inspiração para todos aqueles que trabalham pela liberdade e justiça no mundo.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, seguia Jesus uma grande multidão. Jesus voltou-Se e disse-lhes: «Se alguém vem ter comigo, e não Me preferir ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos, aos irmãos, às irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não pode ser meu discípulo. Quem de vós, desejando construir uma torre, não se senta primeiro a calcular a despesa, para ver se tem com que terminá-la? Não suceda que, depois de assentar os alicerces, se mostre incapaz de a concluir e todos os que olharem comecem a fazer troça, dizendo: ‘Esse homem começou a edificar, mas não foi capaz de concluir’. E qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro a considerar se é capaz de se opor, com dez mil soldados, àquele que vem contra ele com vinte mil? Aliás, enquanto o outro ainda está longe, manda-lhe uma delegação a pedir as condições de paz. Assim, quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens, não pode ser meu discípulo».
Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS Deus de bondade, que no bem-aventurado Nuno de Santa Maria, vencido o homem velho, formastes nele o homem novo à vossa imagem, concedei que também nós nos renovemos para sermos dignos de Vos oferecer este sacrifício de reconciliação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 111, 9
Repartiu com largueza pelos pobres,
a sua generosidade permanece para sempre.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO Pela virtude redentora deste sacramento, conduzi-nos sempre, Senhor, pelos caminhos do vosso amor, a exemplo do bem-aventurado Nuno de Santa Maria, e completai até ao dia de Cristo Jesus a boa obra que em nós começastes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Liturgia das horas
Da Crónica dos Carmelitas da antiga e regular observância, nos Reinos de Portugal, escrita pelo Cronista geral da Ordem
(Tom I, cap. XV-XVIII: Lisboa 1745, pp. 422-425. 429-431. 438. 440-441. 454. 459).
Exemplo de vida cristã


Admirável foi este santo varão pelas muitas e especiais virtudes que cultivou, não só depois do divórcio que fez com o mundo, mas também antes de receber o hábito religioso.
Na castidade foi sempre tão firme que jamais em prejuízo desta virtude se lhe conheceu o mais leve defeito.
Forçado da obediência se sujeitou ao casamento, que sem desagrado de seu pai, o não chegaria a evitar. Mas aos vinte e seis anos ficou absoluto do matrimónio, porque a inumana parca pôs termo à vida da sua esposa na flor de seus anos. Entrou El Rei no empenho de lhe dar outra esposa não menos digna de seu nascimento. Resistiu o invicto Condestável, encobrindo sempre o fundamento principal, que era o de viver casto.
Na oração foi tão incessante que admirava aos mesmos que faziam por ser nela seus imitadores. Faltava com o descanso ao corpo para se aproveitar da maior parte da noite orando mental e vocalmente.
Depois de ser religioso, estreitou mais o trato e familiaridade com o Senhor, porque então vivia no retiro conveniente para poder sem estorvo empregar todas as potências da alma no Divino Objecto que contemplava.
Na presença da soberana imagem da Virgem Maria Senhora Nossa, com o título da Assunção, derramava copiosas lágrimas; e com elas, melhor do que com as vozes, Lhe expunha as suas súplicas nas ocasiões que para si ou para os seus patrocinados Lhe pedia favores.
Exemplaríssima foi a humildade com que, fora e dentro da Religião, serviu a Deus em toda a vida. Como árvore frutífera cujos ramos mais se inclinam quando é maior o peso dos seus frutos, assim este virtuoso varão mais submisso se mostrava com os triunfos e com as virtudes. Nunca no seu espírito teve lugar a soberba: antes, quanto lhe foi possível, trabalhou por desterrá la dos ânimos dos que lhe seguiam as ordens e o exemplo.
Aos sacerdotes fazia tão profunda veneração que passava a ser obediência. A um criado seu de muita distinção, que havia tomado o hábito da nossa Ordem, assim que o viu professo e feito sacerdote, começou a respeitá lo em tal forma que a todos causava admiração.
Com o hábito religioso adquiriu o irmão Nuno muitos hábitos de mortificação. O sangue que lhe corria do corpo, quando com ásperos flagelos o lastimava, também lhe diminuia os alentos: mas ainda desta fraqueza tirava forças para, com pasmosa admiração dos Companheiros, continuar em semelhantes exercícios até ao último prejuízo da vida, que em desempenho do ardentíssimo desejo que teve de a sacrificar a Deus, sempre reconheceu como trabalho, e estimou a morte como lucro.
Depois de religioso, foi o servo de Deus mais admirável nos exercícios da caridade. Não se contentava com distribuir as esmolas pelo seu pagador, como no século fazia; mas pelas próprias mãos, na portaria deste convento, remediava a cada um a sua necessidade.
Não menos caritativo era para com o seu próximo nas ocasiões que se lhe ofereciam de lhe acudir nas enfermidades. Assistia aos pobres nas doenças, não só com os alimentos necessários, mas com os regalos administrados por suas próprias mãos.
Velava noites inteiras por não faltar com a assistência aos que nas doenças perigavam.
Continuando o Venerável Nuno de Santa Maria as asperezas da vida, sem nunca afrouxar dos seus primeiros fervores, chegou ao ano de 1431 tão destituído de forças, que no corpo apenas conservava alguns alentos para poder mover-se.
Entrando enfim na última agonia, rogou que, para consolação do seu espírito, lhe lessem a Paixão de Cristo escrita pelo evangelista São João; logo que chegou à cláusula do Evangelho onde o mesmo Cristo, falando com sua Mãe Santíssima a respeito do amado discípulo, lhe diz: "Eis o vosso filho", deu ele o último suspiro e entregou sua ditosa alma ao mesmo Senhor que a criara.
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Recolha e transcrição por António Fonseca

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

FRANCISCA DE AMBOISE, Beata (e outros) - 5 de Novembro


Nota: Curiosamente esta biografia foi já ontem publicada, mas insiro-a novamente porque no Directório Litúrgico - 2008, da Diocese do Porto é indicada como festa nas Carmelitas hoje dia 5/11.
Francisca de Amboise, Beata
Religiosa Carmelita, Novembro 4

Francisca de Amboise, Beata
Francisca de Amboise, Beata
Religiosa Carmelita
Martirológio Romano: No convento de Nossa Senhora des Cöts, de Nantes, em França, beata Francisca de Amboise, que, sendo duquesa de Bretanha, fundou em Vannes o primeiro Carmelo feminino francês, onde se retirou como serva de Cristo ao ficar viúva (1475).
Nasceu em Thouars (França) em 28 de Setembro de 1427, filha do visconde Luis e da baronesa María de Rieux.
Aos quatro anos foi prometida esposa de Pedro, filho do duque de Bretanha. Sua futura sogra, Juana, irmã do rei Carlos VII de França, imprimiu em sua alma um espírito profundamente cristão.
Em 1450, na catedral de Reims, era coroada como Duquesa de Bretanha juntamente com seu esposo, Pedro. De comum acordo com ele, decidiram conservar-se castos e oferecer à alta sociedade um modelo de lar cristão com a prática assídua de excelsas virtudes. Juntos se consagraram à Virgem Maria em seu santuário de Folgoët, onde deixaram fundada uma missa para ser celebrada todos os sábados.
Francisca soube travar os excessos da moda feminina na corte e se dedicou particularmente a obras de piedade e caridade.
Todos as quartas-feiras sentava a sua mesa a 11 donzelas pobres, no dia de Natal escolhia a uma criança pobre, a vestia com trajes novos e a hospedava como representante do Menino Jesus, em quinta-feira santa lavava os pés a doze pobres e lhes oferecia um traje novo.
Trabalhou tanto em favor da religião católica que, segundo diz um historiador, "Deus se serviu  desta jovem para realizar uma reforma geral na Bretanha e para fazer reflorescer, depois de tantas desgraças e misérias, um século de Ouro"
Morto seu esposo e conhecedora a fundo das misérias da corte, resolveu fazer-se monja de clausura. Mil dificuldades lhe apareceram; Luis Xl, rei de França, pôs em jogo todos os meios para que desistisse, mas tudo foi em vão, e o monarca acabou de se desenganar quando ela no acto de receber a comunhão, fez em alta voz o voto de castidade.
Depois de um providencial encontro com o beato Juan Soreth (+1471), ao saxão Prior Geral dos carmelitas, se decidiu a ingressar entre as monjas carmelitas de clausura que haviam sido instituídas pouco antes canonicamente pela Bula de Nicolás V "Cum nula", de 7 de Outubro de 1452.
O próprio Beato o impôs com toda solenidade o hábito uma vez resolvidos todos seus compromissos ducais.
Junto com um grupo de carmelitas vindas de Bélgica, iniciou Francisca sua vida religiosa no convento de Bondón, fundado por ela mesma.
Renunciou a seus títulos e não quis trato nem distinção especial, mas sim ser considerada como "Humilde serva de Cristo".
Desde então seu grande empenho foi o de fazer efectiva sua total entrega a Deus.
Nomeada prioresa pela comunidade, teve que se dirigir mais tarde com o mesmo título a um novo convento, fundado também por ela perto de Nantes.
No exercício deste cargo alimentava o espírito de suas religiosas com sábias "Exortações", que foram publicadas mais tarde. Ela era exemplar em todas as virtudes, descolando por seu espírito de oração e penitência.
Insistiu sempre na prática do silêncio, a obediência e a pobreza. Introduziu a comunhão frequente e uma estrita clausura. Foram suas últimas palavras:
Adeus, filhas minhas! Vou a provar que é amar a Deus sobre todas as coisas".
Bem pode ser chamada como a "Mãe" das carmelitas, já que é a primeira santa desde que o Carmelo feminino teve existência canónica.
Em 4.11.1485 expirou santamente.
Seu culto foi reconhecido pelo papa Pío IX em 16 de Julho de 1867.



Bernard Lichtenberg, Beato
Sacerdote Mártir, Novembro 5

Bernard Lichtenberg, Beato
Bernard Lichtenberg, Beato
Sacerdote e Mártir
Martirológio Romano: Na aldeia de Hof, na Alemanha, beato Bernardo Lichtenberg, presbítero e mártir, que ao ver pisada a dignidade de Deus e dos homens, não cessava de orar em público pelos judeus inumanamente torturados e detidos, e por isso foi também preso e destinado ao campo de concentração de Dachau, onde, destroçado pelos maus tratos mas impávido, deu sua vida por Cristo (1943).
Etimologia: Bernard = Aquele que é valente e batalhador, é de origem germânica
Nasceu em Ohlau, Alemanha, em 3 de Dezembro de 1875.
Sacerdote da diocese de Berlim, exercia seu labor na Catedral berlinense, e era muito conhecido nos círculos cívicos da capital alemã.
Forte crítico dos Nazis e de seu anti-semitismo, o Padre Bernard organizou protestos fora dos campos de concentração, elevou orações públicas pelos hebraicos logo depois da "Kristallnacht" e apresentou denúncias formais contra as políticas racistas do partido.
Por estas causas foi encarcerado durante dois anos, após ser posto em liberdade reatou de imediato seus labores pastorais e sociais, pelo que foi detido novamente mas desta vez foi condenado ao campo de concentração de Dachau.
Tinha 67 anos, embarcaram-no num trem para gado e levaram-no a cumprir sua condenação, e o Padre Bernard morreu no caminho até ao campo de concentração, por causa da fome e enfermidades adquiridas na prisão, era o 5 de Novembro de 1943.
Foi beatificado por João Paulo II no Estádio Olímpico de Berlim, em 25 de Junho de 1996.

Gomidas Keumurjian (Cosme de Carboniano), Beato
Gomidas Keumurjian (Cosme de Carboniano), Beato
Sacerdote e Mártir
Martirológio Romano: Em Constantinopla, beato Gómidas Keumurgian (Cosme de Carboniano), presbítero e mártir, que, sendo pai de família, nascido e ordenado na Igreja de Arménia, por manter firmemente e propagar a fé católica professada no Concílio de Calcedónia, padeceu enormemente e finalmente morreu degolado enquanto recitava o símbolo niceno (1707). 
O Beato Gomidas Keumurjian se casou aos vinte anos.
Era sacerdote na igreja arménia.
Em 1696, ele e sua família se submeteram à autoridade de Roma.
Os funcionários arménios se encolerizaram, tomando-o como un insulto. Alguns deles caluniaram a Gomidas, acusando-o de ser espia de Roma. 
Em razão disso, foi detido e executado pelas autoridades turcas. Se o considera mártir, pois sua morte foi o resultado de sua conversão.
Em 1929 foi beatificado pelo Papa Pio XI.

Guido Maria Conforti, Beato
Bispo e Fundador, Novembro 5

Guido Maria Conforti, Beato
Guido Maria Conforti, Beato
Bispo e Fundador
Martirológio Romano: Em Parma, de Itália, beato Guido María Conforti, bispo e bom pastor, sempre em vela pela defesa da Igreja e da fé de seu povo, o qual, movido pelo anseio da evangelização dos povos, fundou a Pia Sociedade de São Francisco Javier (1931).
Etimologia: Guido = Aquele que pertence ao bosque, é de origem germânica 
O Beato Guido María Conforti nasceu em 30 de Março de 1865 em Ravadase, pequeno povoado da província de Parma (Itália). Sendo ainda muito jovem, contemplando a imagem de um Crucifixo, descobriu o Amor de Deus y a necessidade de o comunicar a todos. Mais tarde, lendo a vida de S. Francisco Javier, sentiu que no missionário navarro estava resumido o ideal de vida que havia descoberto no rosto de Cristo na Cruz.
Decidiu assim dedicar toda sua vida a "à mais nobre das causas": anunciar, como Javier, o Evangelho até aos confins da terra . Em 3 de Dezembro de 1895, Guido fundou uma família missionária: os Missionários Javerianos, dedicados exclusivamente a levar a notícia do amor de Deus a quem ainda não o conhecem.
Chamado a ser bispo, Conforti trabalhou para que toda a Igreja vivesse a urgência da Missão.
Quis que sua diocese fosse missionária, foi Bispo de Parma e missionário do mundo. Em 5 de Novembro de 1931, Guido María Conforti entregou sua vida de pastor e missionário nas mãos do Pai. Em 17 de Março de 1996 o Santo Padre, João Paulo II, declarou beato a Guido María Conforti, "modelo de pastor e missionário".

Maria Carmela Viel Ferrando, Beata
Maria Carmela Viel Ferrando, Beata
Virgem e Mártir
Martirológio Romano: No El Soler, perto de Valência, também em Espanha, beata María del Carmen Viel Ferrando, virgem e mártir, que na mesma perseguição levou a cabo uma luta gloriosa (1936).
Nascida na Suécia em 27 de Novembro de 1893.
Trabalhou muito com as jovens obreiras e colaborou na actividade social da paróquia, participando activamente nas iniciativas religiosas.
Em 2 de Novembro de 1936, padeceu horríveis torturas por seu trabalho pastoral, para finalmente ser fuzilada na estrada de Saler na noite de 4 para 5 de Novembro, quando tinha 42 anos.
Ela é um dos mártires beatificados por João Paulo II em Janeiro de 2001. P

Para ver mais sobre os 233 mártires em Espanha faz "click" AQUI
Ver ainda mensagem publicada em 17 de Outubro, neste blogue. Afonseca
Gregório (Hryhorij) Lakota, Beato
Bispo e mártir, 5 de Novembro

Gregorio (Hryhorij) Lakota, Beato
Gregório (Hryhorij) Lakota, Beato
Bispo e Mártir
Martirológio Romano: O campo de concentração da cidade de Abez, na Sibéria russa, beato Gregório Lakota, bispo de Przemysl e mártir, que ao ver desprezada a fé de sua pátria pelos perseguidores, superou os tormentos corporais morrendo intrepidamente por Cristo (1950).
Etimologia: Gregório = Aquele que está sempre preparado, é de origem grega
Nasceu em 31 de Janeiro de 1883 em Holodivka, Distrito de Lviv, Ucrânia.
Estudou teologia em Lviv e foi ordenado sacerdote no rito greco-católico em Przemysl em 1908.
Doutorado em teologia na Universidade de Viena em 1911, logo depois foi professor e reitor do seminário de Przemysl.
Foi nomeado Bispo auxiliar de Przemysl em 16 de Maio de 1926. Nesse mesmo mês as autoridades o deportaram para a Ucrânia. Foi-lhe infligida uma pena de dez anos de cadeia no campo de concentração de Abez, nas cercanias de Vorkuta (Sibéria).
Faleceu ali em 5 de Novembro de 1950.


O grupo beatificado está integrado por:
Mykolay Charneckyj, Bispo, 2 abril
Josafat Kocylovskyj, Bispo, 17 Novembro
Symeon Lukac, Bispo, 22 agosto
Basilio Velyckovskyj, Bispo, 30 Junho
Ivan Slezyuk, Bispo, 2 Dezembro
Mykyta Budka, Bispo, 28 Setembro
Gregório (Hryhorij) Lakota, Bispo, 5 Novembro
Gregório (Hryhorij) Khomysyn, Bispo, 28 Dezembro
Leonid Fedorov, Sacerdote, 7 Março
Mykola Konrad, Sacerdote, 26 Junho
Andrij Iscak, Sacerdote, 26 Junho
Román Lysko, Sacerdote, 14 Outubro
Mykola Cehelskyj, Sacerdote, 25 Maio
Petro Verhun, Sacerdote, 7 Fevereiro
Alejandro (Oleksa) Zaryckyj, Sacerdote, 30 Outubro
Klymentij Septyckyj, Sacerdote, 1 Maio
Severijan Baranyk, Sacerdote, 28 Junho
Jakym Senkivskyj, Sacerdote, 28 Junho
Zynovij (Zenón) Kovalyk, Sacerdote, 30 Junho
Vidal Vladimir (Vitalij Volodymyr) Bajrak, Sacerdote, 16 Maio
Ivan Ziatyk, Sacerdote, 17 Maio
Tarsicia (Olga) Mackiv, Monja, 18 Julho
Olympia (Olha) Bidà, Suora, 28 Janeiro
Laurentia (Leukadia) Harasymiv, Monja, 26 agosto
Volodymyr Pryjma, Laico, 26 Junho

(as datas indicadas correspondem às de seu martírio)
Reproduzido com autorização de
Vatican.va
Zacarías e Isabel, Santos
Pais de João o Baptista, Novembro 5

Zacarías e Isabel, Santos
Zacarías e Isabel, Santos
Pais de João o Baptista
Martirológio Romano: Comemoração dos santos Zacarías e Isabel, pais de são João Baptista, Precursor do Senhor. Isabel, ao receber a sua parente Maria em sua casa, cheia de Espírito Santo saudou a Mãe do Senhor como "bendita entre todas as mulheres", e Zacarías, sacerdote cheio de espírito profético, ante o filho nascido louvou a Deus redentor e pregou a próxima aparição de Cristo, Sol de Oriente, que procede do Alto. 
O louvor mais sintético, autorizado e profundo que se disse deste matrimónio é que "ambos eram justos ante Deus". Foi nada menos que o evangelista são Lucas quem o fez.
Sabe-se que ele era sacerdote do templo de Jerusalém e que sa esposa Isabel era parente —pode ser que prima— da Virgem Maria. Sabe-se, também pelo testemunho evangélico e por suas próprias palavras, que eram já bastante idosos e que não haviam conseguido ter descendência por mais desejada que tenha sido.
Um dia, cumpre Zacarías o ofício sacerdotal e, enquanto oferece o incenso, vê um anjo —se chama Gabriel— que lhe disse: "Tua oração foi escutada; Isabel, tua mulher, dará à luz um filho a que porás por nome João".
Ainda que Zacarías seja um homem piedoso e de fé, não dá crédito ao que se está passando. Certo que os milagres são possíveis e que Deus é o Todo-poderoso, certo que se conta na história um repertório extenso de intervenções divinas, certo que conhece obras portentosas de Deus de Israel, mas que "isto" de ter o filho tão desejado lhe possa passar a ele e que sua boa esposa "agora" que é anciã possa conceber um filho... nestas circunstâncias... vamos que não se o crê de todo por mais que a um anjo não se veja todos os dias.
O castigo pela debilidade de sua fé será a mudez até que o prometido de parte de Deus se cumpra. Quando nasce Joãoo futuro BaptistaZacarías recupera a fala, bendiz a Deus e entoa um canto de júbilo, profetizando. Também Isabel prorrompeu numa exclamação sublime —que repetimos ao rezar cada Ave-Maria— quando estava grávida e foi visitada pela Virgem: "Bendita Tu entre todas as mulheres, e bendito é o fruto de Teu ventre". Acrescentando:
"¡Feliz a que acreditou que se cumpririam as coisas que lhe foram ditas de parte de Deus!".
Com Zacarías e Isabel a fé é aclamada com exultação e reconhecida em sua inseparável obscuridade.


Em alguns santorais sua celebração está marcada para 23 de Setembro, em outros em 5 de Novembro.
Aliás estas biografias já foram publicadas no passado dia 23/9 neste mesmo blogue. Afonseca

Outros Santos e Beatos
Completando o santoral deste dia, Novembro 5

Santo Domnino, mártir

Em Cesareia de Palestina, santo Domnino, mártir, jovem médico, que nos começos da perseguição sob o imperador Diocleciano, o condenaram a ser enviado às minas de Fanesia, onde, após padecer cruéis vexações, foi entregue ao fogo por ordem do prefeito Urbano, no ano quinto da perseguição, por ter-se mantido firme na confissão da fé (307).

Santos Teótimo, Filoteo, Timoteo e Ausêncio, mártires
 
Na mesma cidade, memória dos santos Teótimo, Filoteo e Timoteo, mártires, que, sendo ainda jovens, foram destinados aos jogos do circo para diversão da plebe e os entregaram às feras juntamente com são Ausêncio, que era já ancião (307).

São Marcos, bispo
 
Em Apulia, são Marcos, bispo de Ecano (hoje Tróia) (s. V).
 
San Fibicio, bispo

Em Tréveris, na Renânia, de Austrásia, são Fibicio, bispo (500).

São Guetnocio, abade
 
Na Bretanha Menor, são Guetnocio, venerado como irmão dos santos Winwaleo e Jacuto (s. VI).


SANTA BERTILLA
Santa Bertila, abadessa
 
No cenóbio de Chelles, junto a Meaux, na Gália Lugdunense, santa Bertila, sua primeira abadessa (s. VI).

São Geraldo, bispo
 
Em Beziers, da Gália Narbonense, são Geraldo, bispo, varão de admirável honradez e simplicidade, ao que, sendo canónico regular, foi obrigado a aceitar o episcopado, em cuja dignidade foi ainda mais humilde (1123).

Beato Juan Antonio Burró Más, religioso mártir
Em Madrid, capital de Espanha, beato Juan António Burró Más, religioso da Ordem de São João de Deus, mártir por sua profissão evangélica durante a perseguição contra a Igreja, (1936).

SANTO DOMINGO MAU
Santo Domingo Mau, religioso presbítero e mártir
Perto do rio Hung Yen, em Tonquín, santo Domingo Mau, presbítero da Ordem de Pregadores e mártir, que na perseguição sob o imperador Tu Duc, por exortar aos cristãos à profissão da fé levando o rosário, por sua fidelidade a Cristo foi conduzido ao patíbulo para ser degolado, com as mãos juntas, como para subir ao altar (1858)
http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...