sexta-feira, 6 de novembro de 2009

MARTINHO DE PORRES, Santo (e outros) - 3 de Novembro

Martín de Porres, Santo
Religioso dominicano, Novembro 3
Martín de Porres, Santo
Martín de Porres, Santo
Religioso dominicano, peruano
O racismo, essa distinção que fazem homens distinguindo a nossos semelhantes pela cor da pele é algo tão sem sentido como distingui-los pela estatura ou pelo volume da massa muscular. E o pior não é a distinção que está aí mas sim que esta leve consigo uma menor valorização das pessoas -necessariamente distintas- para o desempenho de ofícios, trabalhos, remunerações e estima na sociedade. Um mulato fez maior bem que todos os brancos juntos à sociedade limenha da primeira metade do século XVII.
Foi filho bastardo do ilustre fidalgo -hábito de Alcântara- D. João de Porres, que esteve breve tempo na cidade de Lima. Se bem que os espanhóis lá não tenham feito muito bem à população autóctone e confiemos que o Bom Deus faça rebaixa ao julgar alguns aspectos morais quando chegue o dia do juízo, ainda que neste caso só seja por haver tirado do mal muito bem. Teve Don Juan dois filhos, Martín e Joana, com a mulata Ana Vázquez. Martín nasceu mulato e com corpo de atleta em 9 de Dezembro de 1579 e o baptizaram, na paróquia de São Sebastião, na mesma pia que Rosa de Lima.
A mãe o educou como pôde, ou melhor com estreiteza, porque os importantes trabalhos de seu pai o impediam atendê-lo como devia. De facto, reconheceu a seus filhos muito mais tarde; os levou a Guayaquil, deixando a sua mãe acomodada em Lima, com boa família, e lhes deu mestre particular.
Martín regressou a Lima, quando nomearam a seu pai o governador de Panamá. Começou a familiarizar-se com o bem retribuído ofício de barbeiro, que naquela época era bastante mais que tirar dentes, extrair muelas ou fazer sangrias; também compreendia o ofício dispor de ervas para fazer emplastros e poder curar dores e nevralgias; além disso, era preciso um determinado uso do bisturi para abrir inchaços e tumores. Martín soube fazer-se um perito por passar como ajudante de um excelente médico espanhol. Dele começou a viver e seu trabalho lhe permitiu ajudar de modo eficaz aos pobres que não podiam pagar-lhe. Por sua barbearia passaram igual labregos que soldados, foram a buscar alivio tanto cavaleiros como corregedores.
Mas o que faz exemplar a sua vida não é só a repercussão social de um trabalho humanitário bem feito. Mas é o exercício heróico e continuado da caridade que dimana do amor a Jesus Cristo, a Santa María. Como sua pessoa e nome impunha respeito, teve que intervir em arranjos de matrimónios irregulares, em dirimir contendas, falar em pleitos e reconciliar famílias. Com claríssimo critério aconselhou em mais duma ocasião ao Vice-rei e ao arcebispo em questões delicadas.
Alguma vez, quem espiavam seus costumes por considerá-los estranhos, o puderam ver em êxtase, elevado sobre o solo, durante suas longas orações nocturnas ante o santo Cristo, desprezando a natural necessidade do sono. Chamava profundamente a atenção sua devoção permanente pela Eucaristia, onde está o verdadeiro Cristo, sem perdoar-se a assistência diária a  Missa ao raiar a alba.
Pelo exercício de seu trabalho e por sua sensibilidade para a religião teve contacto com os monges do convento dominicano do Rosário onde pediu a admissão como donato, ocupando a ínfima escala entre os frades. Ali viviam em extrema pobreza até ao ponto de ter que vender quadros de algum valor artístico para sobreviver. Mas a ele não o assusta a pobreza, a ama. Apesar de ter em sua cela um armário bem dotado de ervas, vendas e o instrumental de seu trabalho, só dispõe de tábuas e colchão como cama.
Encheu de pobres o convento, a casa de sua irmã e o hospital. Todos o buscam porque os cura aplicando os remédios conhecidos por seu trabalho profissional; em outras ocasiões, se correm as vozes de que a oração conseguiu o improvável e há enfermos que conseguiram recuperar a saúde só com o toque de sua mão e de um modo instantâneo.
Revolveu a tranquila e ordenada vida dos bons frades, porque em alguma ocasião resolveu a necessidade de um pobre enfermo entrando em sua própria cela e, ao corrigir algum dos conventuais por motivos de clausura, lhe ocorreu expor em voz alta seu pensamento antepondo a disciplina os motivos dimanantes da caridade, porque "a caridade tem sempre as portas abertas, e os enfermos não têm clausura".
Mas entendeu que não era prudente deixar as coisas ao improviso de momento. A vista de golfos e desatendidos lhe come a alma por ver a figura do Mestre em cada um deles. ¡Há que fazer algo! Com a ajuda do arcebispo e do Vice-rei funda um Asilo onde pode atendê-los, curá-los e ensinar-lhes a doutrina cristã, como fez com os índios dedicados a cultivar a terra em Limatombo. Também os dinheiros de dom Mateo Pastor e Francisca Vélez serviram para abrir as Escolas de Órfãos de Santa Cruz, onde as crianças recebiam atenção e conheciam a Jesus Cristo.
Não se sabe como, mas várias vezes esteve curando em distintos sítios e a diversos enfermos ao mesmo tempo, com uma bi-locação sobrenatural.
O contemplativo Porres recebia disciplinas até derramar sangue fazendo-se açoitar pelo índio inca por seus muitos pecados. Como outro pobre de Assis, se mostrou também amigo de cães coxos abandonados que curava, de mulas dispostas para o matadouro e até o viram ralhar aos ratos que comiam os panos da sacristia. Se vê que não pôs limite na criação ao exercício da caridade e a transportou à ordem cósmica.
Morreu no dia previsto para sua morte que havia conhecido com antecipação. Foi em 3 de Novembro de 1639 e causada por uma simples febre; pedindo perdão aos religiosos reunidos por seus maus exemplos, se marchou. O Vice-rei, Conde de Chinchón, Feliciano de la Vega -arcebispo- e mais personagens limenhos se misturaram com os incontáveis mulatos e com os índios pobres que recortavam tantos pedaços de seu hábito que houve de mudar-se várias vezes.
Foi canonizado pelo papa João XXIII em 1962.
Desde logo, está claro que a santidade não entende de cores de pele; só faz falta querer sem limite.
¿Que nos ensina sua vida?
A vida de San Martín nos ensina:



  • A servir os outros, aos necessitados. San Martín não se cansou de atender aos pobres e enfermos e o fazia prontamente. Demos um bom serviço aos que nos rodeiam, no momento que o necessitam. Façamos esse serviço por amor a Deus e vendo a Deus nas outras pessoas.





  • A ser humildes. San Martín foi uma pessoa que viveu esta virtude. Sempre se preocupou pelos outros antes que por ele mesmo. Via as necessidades dos demais e não as próprias. Se punha no último lugar.
    A levar uma vida de oração profunda. A oração deve ser o cimento de nossa vida. Para poder servir aos demais e ser humildes, necessitamos da oração. Devemos ter uma relação intima com Deus






  • A ser simples. San Martín viveu a virtude da simplicidade. Viveu a vida de cara a Deus, sem complicações. Vivamos a vida com espírito simples.





  • A tratar com amabilidade aos que nos rodeiam. Os detalhes e o trato amável e carinhoso é muito importante em nossa vida. Os demais o merecem por ser filhos amados por Deus.





  • A alcançar a santidade em nossas vidas. Por alcançar esta santidade, lutemos...





  • A levar uma vida de penitência por amor a Deus. Ofereçamos sacrifícios a Deus.
    São Martín de Porres se distinguiu por sua humildade e espírito de serviço, valores que em nossa sociedade actual não se lhes considera importantes. Se lhes dá maior importância a valores de tipo material que não alcançam no homem a felicidade e paz de espírito. A humildade e o espírito de serviço produzem no homem paz e felicidade.
    Oração






  • Virgem Maria e São Martín de Porres, ajudem-me este dia a ser mais serviçal com as pessoas que me rodeiam e assim crescer na verdadeira santidade.
    Segue navegando com São Martín de Porres en:
    corazones.org
    EWTN



  • Sílvia de Constantinopla, Santa
    Biografía, 3 Novembro

    Novembro 3
    Etimologicamente significa “habitante da selva, senhora dos bosques”. Vem da língua latina.
    Quando o crente é bem educado na família, normalmente continua bem ao longo de sua vida. No seio familiar se aprende e se começa a viver o tesouro do amor.
    Eis aqui uma senhora em todo o melhor sentido da palavra. Há sobre ela uma lenda que lhe atribui que foi a mãe dos gémeos Rómulo e Remo.
    Mas a realidade é que morreu no ano 420. Os martirológios orientais a recordam como a irmã de Rufino, governador da cidade.
    Tanta era sua virtude que todo o mundo em Constantinopla a conhecia por sua santidade e sua forma de ajudar a que os demais vivessem a edificação perfeita de suas pessoas no mistério de Deus.
    Dizem que era a rapariga mais inteligente do século e a mais valente em defender a ortodoxia contra as nascentes heresias.
    A outra Sílvia foi a mãe de são Gregório Magno, doutor da Igreja e Papa no século VI, cujos dados os podem ver
    AQUI (e também no capítulo que se segue.AF).
    Sílvia Santa
    Mãe de São Gregório Magno, Novembro 3
    Silvia Santa
    Sílvia Santa
    Mãe de São Gregório Magno  -  Novembro 3
    Como todas as mulheres que estão esperando um filho, Sílvia estava esperando o "grande evento", grande pelo milagre dos homens e grande pela graça de Deus.
    ¿Que é o que sabemos acerca de Santa Sílvia?. Que ela foi mãe de
    Gregório Magno, Papa e doutor da Igreja.
    ¿Não somos nós um reflexo de nossos pais e de seu pensamento?
    ¿Que tão seguido é sentido o vibrar de um eco distante?, ¿ou algumas chamadas de tempos passados?¿ou sentido na profundidade de meus ossos as pisadas de um ancestral Celta? ¿ou o pranto de um cavaleiro de Mongólia?, como se toda minha vida fosse feita por fragmentos de vidas que viveram milhares de anos atrás.
    Um homem é o que traz ao mundo ¿Racine? o autor de Andromaque ou Sílvia, a mãe de São Gregório.
    ¡Que emoção ao sentir germinar os trabalhos misteriosos do universo!
    Ontem apenas era uma menina, mas agora já é uma líder na etapa da vida.
    Ontem, o amor jovem e encantador, doces simplicidades, dias sem cuidado, e de repente ”cruzando a linha” e entrando em outro mundo algo desconhecido, como um pássaro em ilhas estranhas, como a sombra de uma palmeira no deserto, todo um novo sentido de vida, um baile misterioso, um novo vinho... uma sensação no ventre, um filho na carne.
    Sustentar a um filho como Deus sustenta a humanidade.
    Em seu ventre e em sua mente, Sílvia sente responsabilidade por seu filho. Não só sua missão é dar à luz a um filho, mas compor toda a vida de aquele homem: seu corpo e alma, ¿se a mãe dá à luz o corpo, não poderá também influenciar a alma?
    Ela sonha com ele enquanto o amamenta, e dá forma com todos os desejos de seu corpo e com as belezas de sua alma.
    E assim por nove meses Sílvia esperou e planeou com ilusão.
    O bebé tem que ser um menino, não cabe dúvida acerca de isso o dizia a toda sua família, esse era o filho que ela sentia. Ela já o havia visto: uma visão, um positivo, visão criativa.
    ¿Acaso ele será um senador, como seu pai Gordián? , ¿um cônsul, ou o imperador?.
    ¿Será o Papa? ou ¿um santo?. Não há limite para a imaginação de uma mamã.
    Tudo isto se passou em Roma em 540 d.C. Vigiluu foi Papa e Vetegis foi imperador mas ¿quem sabe algo deles?. Era um mundo todavia em transição. Num lado eram invasões, no outro eram heresias. O menino fez seus estudos muito brilhantemente.
    Recebeu uma fina educação latina que lhe serviu para governar homens e defender dogmas. Ela por fim o viu usando a toga tricolor de um pretor romano.
    Mas, ¿que importância tem a toga de um homem comparada com a toga que usam os homens de Deus?
    De pronto Gregório renunciou a todas suas responsabilidades e bem-estar e se converteu num monge. As seis vilas que tinha na Sicília as converteu em seis mosteiros.
    Ele tinha 35 anos de idade, e Sílvia sentiu em seu corpo que toda a estrutura delicada da história estava tremendo.
    Houve uma praga e o Papa morreu. Sílvia decidiu que o seguinte Papa teria que ser Gregório.
    Ele se negou em vão, escapou de Roma numa canastra de mimbre, se escondeu nos bosques e pântanos de Pontine. Ao final do curso foi encontrado – ou descoberto— e com grande regozijo trazido à igreja, em Setembro, 3 de 590, e se consagrou como Papa. Gregório era Papa e Sílvia havia sido sua profeta.
    Ele estava para fazer um pontificado heróico. Os Lombardos, que estavam devastando Itália, tinham que ser vigiados e o imperador em Constantinopla tinha que ser enfrentado.
    Gregório escreveu muitos trabalhos (principalmente os morais), reformou a Igreja, trouxe aos Visigodos Arios de regresso à verdadeira fé, e evangelizou a Alemanha.
    Ele foi o que inventou a frase: Servidora dos servidores de Deus.
    Sua vitória mais característica foi a de extinguir a heresia de Eutyche), o patriarca de Constantinopla, que afirmou que a ressurreição do corpo seria uma forma delicada, numa carne etérea.
    Gregório replicou de que ressuscitaremos em corpo e sangue, literalmente palpável como foi o corpo de Cristo para o apóstolo Tomás.
    “Eu devo de ser vestido com minha carne de novo” disse o livro de Job, e na Ultima Ceia Jesus disse: “Este é o meu corpo.” Um dos aspectos mais palpáveis da fé Católica é o domínio do corpo, semi-incorruptível e eterno.
    Quando Gregório já era Papa, Sílvia já havia entrado no convento e seu esposo já se havia convertido em sacerdote simultaneamente.
    Acima de sua casa em Colina de Coelian em Roma construíram uma capela em sua honra.
    Morreu em 572 d.C.

    Gwenfrewi ou Winfred de Gales, Santa
    Virgem e Mártir, 3 Novembro

    Gwenfrewi o Winfred de Gales, Santa
    Gwenfrewi ou Winfred de Gales, Santa
    Novembro 3
    Jesus disse: “Orai por vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem para poder ser chamados filhos de vosso Pai que está no céu”. 
    O nome da padroeira de Gales aparece também escrito em forma inglesa Winifred (Winifreda) ou com outra forma
    Guineura.
    Foi uma virgem do século VII. A vida dos santos e santas se deve, fundamentalmente, não tanto aos prodígios quanto a seu culto tributado desde a mais antiga era cristã.
    A vida desta virgem galesa se escreveu no século XII.
    ¿Que se sabe dela?
    Viveu em Holywell. Como tinha um tio santo, o seu passou a um segundo lugar.
    Se conta que viveu – desde que era muito jovem – assaltada por um homem que intentava seduzi-la do modo que fosse.
    Cansado e irritado por não conseguir seu objectivo de a violar, quando ia um dia para a igreja, a seguiu.
    Estava a jovem submersa na sua intimidade com o Senhor mediante a oração, se acercou e lhe deu morte.
    De lugar em que caiu sua cabeça, nasceu uma fonte.
    Antes de morrer, havia sido monja entregue a Deus plenamente. Inclusive, devido a suas qualidades e a sua santidade, a elegeram abadessa de Holywell.
    Na Idade Média se propagou seu culto por muitos sítios, devido, em parte, à saída dos galeses de um lado para outro.
    Tanto Hoywell como Shrewsbury se hão convertido em centros de peregrinação.
    Enrique V mandou que esta peregrinação se fizesse a pé. Eduardo VI fez o mesmo.
    ¡Felicidades a quem leve este nome!

    Dominicano, 3 Novembro
    Simón Ballachi, Beato
    Simón Ballachi, Beato
    Simón Ballachi entrou a servir a Deus como irmão leigo no convento dos dominicanos de Rímini, sua cidade natal, aos vinte e seis años de idade.
    Como se a humildade de seu estado não bastasse, Simón se mortificava ainda mais ao oferecer-se para executar os trabalhos mais baixos e ao disciplinar-se com uma cadeia de ferro.
    Oferecia todos seus sofrimentos pela conversão dos pecadores.
    Se diz que o demónio lhe aparecia e o fazia sofrer muito.
    Simón estava encarregado do horto. Tinha predilecção pelas almas infantis e saía a percorrer as ruas com uma cruz na mão, para chamar as crianças ao catecismo.
    A os cinquenta e sete anos ficou cego e assim viveu doze anos mais. Nos últimos anos teve que guardar a cama. Suportou essas provas com valor e alegria.
    Deus o premiou com o dom de milagres, e o povo o venerou como santo enquanto morria. Seu culto foi confirmado em 1821.

    Huberto (Humberto) de Mastrique-Tongeren, Santo
    Huberto (Humberto) de Mastrique-Tongeren, Santo
    Nasceu provavelmente em Tolosa de Languedoc, França, em 656 ou 658; morreu em 30 de Maio de 727 ou 728, em Tervuren, Bélgica. É um santo católico, que se invoca como protector contra a raiva e é considerado celestial padroeiro dos caçadores, matemáticos, ópticos e metalúrgicos. Sua festa se celebra no dia 3 de Novembro.
    Huberto foi o filho mais velho de Bertrán. Como os nobres merovingios de seu tempo, Huberto praticava assiduamente a caça. Se mudou para Metz, onde se casou (682) com Floribana, filha de Dagoberto, Conde de Lovaina. Foi uma eleição matrimonial conveniente pela importância das duas famílias. Seu filho Floriberto, como Huberto, chegaria a ser bispo de Lieja.
    Huberto partiu, logo depois de sentir o chamado do Senhor, para Mastrique, onde Lamberto era bispo, e a partir de então actuou como seu director espiritual. Huberto renunciou a seus direitos de primogenitura no Ducado de Aquitânia em favor de seu irmão Eudo, que foi nomeado tutor de Floriberto, o filho de Huberto e Floribana. Distribuiu aos pobres sua riqueza e estudou ordens sagradas, para ser consagrado presbítero, assistindo na administração da diocese de Mastrique-Tongeren a São Lamberto. Seguindo seu conselho, partiu em romaria até Roma no ano 708, durante sua ausência foi assassinado seu bispo e mentor. A hagiografia de Huberto indica que este assassinato foi revelado ao Papa com a indicação de designar a Huberto, sucessor de São Lamberto na diocese de Mastrique-Tongeren, como assim sucedeu.
    Como bispo, mudou a sede de Mastrique a Lieja, enterrou a seu predecessor numa basílica construída para honrar sua memória no lugar mesmo do assassinato e sentou as bases para fazer de Lieja uma grande cidade. Esta tem hoje a São Lamberto como seu santo padroeiro e a Santo Huberto é contado como seu primeiro bispo. O bispo Huberto destacou-se por sua simplicidade e austeridade, por intensidade de suas orações e jejuns e sua famosa eloquência. Evangelizou a área de Ardenas.
    Huberto morreu em Tervuren, Brabante em 727 ou 728 e foi enterrado em Lieja. Seus restos foram logo exumados no ano 825 e trasladados para a abadía beneditina de Andain, situada na povoação que actualmente se chama San Huberto. Nos seguintes anos até ao Século XVI, em que desapareceram os restos, seu sepulcro foi muito visitado e centro de peregrinação.
    O nome e a protecção de Santo Huberto se tomou por algumas Ordens Militares no Século XV. Felipe IV de Espanha, rei caçador, tinha a Santo Huberto como protector.
    Em alguns sítios se festeja em 13 de Março

    Malaquias de Armagh, Santo
    Bispo, 3 Novembro





    Malaquías de Armagh, Santo
    Malaquias de Armagh, Santo
    No século IX começou Irlanda a experimentar os efeitos das invasões que haviam assolado a outros países. Com efeito, os bárbaros conhecidos com o nome genérico de orientais, fizeram incursões nas regiões costeiras, e os daneses estabeleceram colónias permanentes em Dublin e outras cidades. Por onde quer que iam cometiam assassinatos, demoliam mosteiros e queimavam bibliotecas. Tudo isso debilitou muito o poder civil; os reis locais, que lutavam contra o inimigo de fora e se destruíam entre si, perderam muita autoridade. O trato prolongado e inevitável entre os nativos e os opressores da religião e da lei traziam consigo uma relaxação gradual da fé e dos costumes. Assim pois, ainda que Irlanda não tenha chegado nunca a cair no  grau de iniquidade que supunham certos ingleses e alguns homens de igreja estrangeiros (inclusive San Bernardo), se achava sem embargo num estado lamentável quando estalou a guerra civil, após a derrota definitiva dos daneses, em Clonfart (1014).
    Precisamente nessa época de confusão, do ano 1095, nasceu Malaquias O´More. O menino se educou em Armagh, onde seu pai era mestre de escola. Malaquias era um menino ajuizado e piedoso. Depois da morte de seus pais, se foi a viver com um ermitão chamado Eimar. São Celso, arcebispo de Armagh, julgando-o digno do sacerdócio, o ordenou aos vinte e cinco anos. O arcebispo o encarregou que pregasse a palavra de Deus ao povo e extirpasse os maus costumes que abundavam na sua diocese. São Bernardo, em sua biografia de São Malaquías, diz que este "queimou os ramos e a folha inútil e aplicou o machado às árvores de raiz apodrecida". Numa palavra, o santo se entregou a sua tarefa com grande zelo. Sem embargo, temia não conhecer suficientemente os cânones eclesiásticos para reformar a fundo a disciplina e o culto, pelo que acudiu a San Malco, bispo de Lismore, que se havia educado em Winchester, em Inglaterra, e era famoso por sua ciência e sua virtude. San Malco o acolheu muito bem, o instruiu em tudo o referente ao serviço divino e ao bem das almas e ao mesmo tempo, o empregou nos ministérios de sua igreja.
    Un tío de San Malaquías, que a pesar de ser lego era abad de San Comgall, se había apoderado de las rentas de la gran abadía de Bangor, la cual se hallaba en un estado lamentable. En 1123, el abad renunció a su dominio sobre Bangor, en favor de su sobrino, para que éste restableciese la observancia regular en la abadía. San Malaquías cedió a otra persona las tierras de la abadía, a pesar de las protestas. San Bernardo le alaba por eso, pero hace notar que "llevó demasiado lejos su desinterés y su espíritu de pobreza, como lo demostraron después los hechos." Con diez miembros de la comunidad de Eimar, San Malaquías construyó la abadía, empleando madera, como se acostumbraba en Irlanda. La gobernó durante un año. "Era una regla viviente, un espejo brillante, un libro en el que todos podían aprender los preceptos de la verdadera vida religiosa." La fama del santo aumentó con los milagros que obró. San Bernardo refiere algunos. A los treinta años de edad, San Malaquías fue elegido obispo de Connor. Los cristianos de su diócesis apenas lo eran más que de nombre, pues los daneses habían dominado ahí largo tiempo. El santo hizo cuanto pudo por convertir en corderos a aquellos lobos. El y sus monjes predicaron con energía apostólica, uniendo la severidad a la dulzura. Cuando las gentes no acudían a la iglesia a oírle predicar, San Malaquías iba a buscarles en sus casas. Así consiguió sembrar la bondad y piedad en algunos de los más duros, restableció el uso frecuente de los sacramentos, pobló la diócesis de pastores celosos y volvió a instituir la celebración regular de las horas canónicas, pues desde las invasiones de los daneses habían caído en desuso aun en las ciudades. En esa tarea le sirvieron los conocimientos de música sacra que había adquirido en su juventud. Pero en 1127, un reyezuelo del norte devastó Andrim y Down y expulsó a la comunidad de Bangor, donde vivía San Malaquías. El santo se retiró entonces con algunos de sus monjes a Lismore y después a Iveragh, en Kerry, donde organizó nuevamente la vida monástica.
    En 1129, murió San Celso de Armagh. La sede metropolitana había estado en manos de su familia durante varias generaciones. Para romper esa nociva costumbre San Celso ordenó en su lecho de muerte que su sucesor fuese Malaquías, a quien envió su b´culo pastoral. Sin embargo, los parientes de San Celso instalaron en la sede a su primo Murtagh y, durante tres años, San Malaquías no intentó apoderarse de la diócesis. Finalmente, se dejó convencer por el legado pontificio Gilberto de Limerick, por San Malco y algunos otros y, protestando que renunciaría al gobierno de la sede en cuanto hubiese restituido el orden, se trasladó de I veragh a Armagh. Hizo cuanto pudo por tomar en sus manos el gobierno de su diócesis; sin embargo, para evitar los desórdenes y el derramamiento de sangre, no intentó entrar en la cabecera de la diócesis ni apoderarse de la catedral. Murtagh murió en 1134, no sin haber nombrado por sucesor a Niall, hermano de San Celso. Ambos bandos estaban armados, y San Malaquías determinó hacerse entronizar en su catedral. Los partidarios de Niall se presentaron de improviso en una reunión de los partidarios de San Malaquías, pero fueron dispersados por una tempestad tan violenta, que doce hombres murieron calcinados por el rayo. San Malaquías consiguió tomar posesión de su diócesis. Sin embargo, la paz no reinaba en ella, pues Niall se había llevado de Armagh dos reliquias muy veneradas, y el pueblo consideraba como legítilmo arzobispo a quien las tenía en su poder. Consistían en un libro (probablemente el "Libro de Armagh") y una cruz pastoral llamada "el báculo de Jesús": el pueblo creía que ambas habían pertenecido a San Patricio. Esto explica por qué muchos eran partidarios de Niall y perseguían violentamente a Malaquías. Uno de ellos invitó al santo a una conferencia para asesinarle. San Malaquías, rontra el parecer de sus amigos, acudió a la reunión, dispuesto a sufrir el martirio por la paz; pero su valor y tranquila dignidad desarmaron a sus enemigos, y se firmó la paz. Sin embargo, San Malaquías tuvo que conservar su guardia de corps hasta que recuperó el báculo y el libro y fue reconocido como arzobispo por todo el pueblo. Habiendo roto así la tradición de la sucesión hereditaria y restablecido la disciplina y la paz en la sede, insistió en renunciar a la digni dad archiepiscopal y consagró por sucesor suyo a Gelasio, abad de Derry. En 1137 regresó a su antigua sede.
    San Malaquías dividió su diócesis, consagró a un nuevo obispo para Connor y se reservó para sí la región de Down. Ya sea en Downpatrick, o más probable mente en las ruinas del monasterio de Bangor, estableció una comunidad de canónigos regulares, con quienes vivía siempre que se lo permitían sus actividades pastorales. Dos años después, emprendió un viaje a Roma para informar a la Santa Sede de todo lo que había hecho. Entre otras cosas quería conseguir el palio para los arzobispos de Armagh y de otra sede metropolitana que San Celso había establecido en Cashel. San Malaquías desembarcó en Inglaterra y se trasladó a York, donde conoció a Waltheof de Kirkham, quien le regaló un caballo. Después pasó a Francia, atravesó la Borgoña y llegó a la abadía de Claraval Ahí conoció a San Bernardo, quien se convirtió en fiel amigo, fue admirador suyo y, más tarde, escribió su biografía. Malaquías quedó tan edificado por el espíritu de los cistercienses, que concibió el deseo de compartir su vida de penitencia y contemplación y acabar ahí sus días. En Ivrea del Piamonte restituyó la salud al hijo de su huésped, que estaba al borde de la muerte. El Papa Inocencio II se negó a aceptar la renuncia del santo, aprobó cuanto había hecho en Irlanda, le nombró legado suyo en ese país y prometió que concedería los palios, si se le pedían oficialmente. En el viaje de regreso, San Malaquías volvió a pasar por Claraval, donde, como dice San Bernardo, "nos bendijo por segunda vez". Como no podía quedarse con aquellos siervos de Dios, San Malaquías dejó ahí a cuatro de sus compañeros, quienes, en 1142, volvieron a Irlanda con el hábito del Cister e instituyeron la abadía de Mellifont, de la que se originaron muchas otras. San Malaquías volvió a su patria por Escocia, donde el rey David le rogó que curase a su hijo, quien estaba muy enfermo. El santo dijo al prícipe: "Ten buen ánimo. No morirás de esta enfermedad." En seguida le roció con agua bendita. Al día siguiente, Enrique estaba completamente curado.
    En 1148, los obispos y el clero reunidos en un sínodo en Inishpatrick, cerca de Skerries, resolvieron pedir oficialmente a Roma el palio para los dos metropolitanos. San Malaquías fue comisionado para entrevistarse con el Papa Eugenio III, quien se hallaba entonces en Francia. Pero la suspicacia política del rey Esteban retrasó al santo en Inglaterra y, cuando él llegó a Francia, el Papa ya había partido para Roma. Así pues, San Malaquías pudoir a Claraval, donde San Bernardo y sus monjes le acogieron gozosamente. Después de la celebración de la misa de la fiesta de San Lucas, San Malaquías se sintió enfermo y hubo de guardar cama. Los monjes le atendieron solícitamente, pero el santo les dijo que todo era inútil, pues iba a morir de aquélla enfermedad. Además, insistió en bajar a la iglesia a recibir los ñultimos sacrametos, y rogó a los monjes que siguiesen orando por él después de su muerte. También les encomendó que pidiesen por las almas de todos sus feligreses y él prometió, por su parte, no olvidarlos ante Dios. San Malaquías murió el día de difuntos de 1148, en brazos de San Bernardo, y fue sepultado en Claraval. En su segundo sermón sobre San Malaquías, San Bernardo decía a sus monjes: "Quiera él proteger con sus méritos a aquellos a quienes instruyó con su ejemplo y confirmó con sus milagros." Además, San Benardo tuvo la audacia de cantar, en la misa de cuerpo presente, la postcomunión de la misa de un obispo confesor. El Papa Clemente III confirmó, en 1190, aquella "canonización de un santo por otro santo". San Malaquías fue el primer irlandés canonizado por un Papa. Los cistercienses, los canónigos regulares y todas las diócesis de Irlanda celebran su fiesta. San Malaquías hizo por la unificación de la Iglesia en Irlanda lo que Sab Teodoro había hecho 500 años antes, por la de Inglaterra.
    Nuestro artículo sobre San Malaquías quedaría incompleto, si no hiciésemos mención de las "profecías" sobre los Papas, que se le atribuyen. Consisten en la atribución de ciertos rasgos y características a los Papas, desde Celestino II (1143-1144) hasta el fin del mundo, cuando reine "Pedro el Romano". Las provesías están formuladas como lemas o títulos simbólicos. El que las reveló al mundo fue Dom Arnoldo de Wyon, O.S.B., en 1595. El benedictino las atribuyó a San Malaquías, pero sin explicar por cuáles razones y sin decir siquiera dónde las había encontrado. Un jesuita del siglo XVII sostuvo que habían sido inventadas por un partidario del cardenal Simoncelli, durante el cónclave de 1590, pero, en 1871, el P. Cucherat escribió un libro en el que afirmaba que las profecías habían sido reveladas en Roma a San Malaquías, el cual las comunicó por escrito a Inocencio II. Las profecías habían quedado olvidadas en los archivos pontificios durante 450 años, hasta que las descubrió Dom de Wyon. Está fuera de duda que las profecías son espurias y no tienen nada que ver con San Malaquías. Un examen superficial revela que los lemas que caracterizan a los Papas hasta Gregorio XIV (1590), son muy precisos (con frecuentes alusiones a los apellidos italianos) y se cumplieron a la letra. Por el contrario, los lemas de los siguientes Pontífices son vagos, generales y no siempre se aplican a los hechos, por más esfuerzos que se hagan por ensanchar su sentido. El lema de Pío XII era "Pastor Angelicus" (Pastor angélico), algo bastante común; en cambio el de San Pío V era "Ángel del bosque" y el de Benedicto XIV "Animal rústico".

    http://es.catholic.net/santoral

    Recolha, transcrição e tradução incompleta por António Fonseca

    NUNO DE SANTA MARIA ÁLVARES PEREIRA, Santo (e outros) - 6 de Novembro

    Nota: Como já devem ter reparado - os meus leitores, se os há - esta biografia foi já publicada no passado dia 1 de Novembro, mas como de facto hoje é que é o dia designado para a sua festa, volto a publicá-la.

    • Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, Santo
    Novembro 1 Carmelita, 1 Novembro

    Nuño de Santa Maria Alvares Pereira, Santo

    Nuno de Santa Maria Alvares Pereira, Santo

    Fundador da casa de Bragança, nasceu em Cernache de Bonjardim, Portugal, em 24.6.1360 do nobre cavaleiro D. Álvaro, Grande Prior dos Cavaleiros de São João de Jerusalém.
    Aos treze anos entrou a formar parte da família real. Queria ser solteiro, mas, para obedecer a seu pai, contraiu matrimónio em 1376 e teve três filhos. Lutou denodadamente pelos direitos de sua pátria, pelo que é considerado "herói nacional".
    Este herói português e carmelita foi o eleito pela providência para libertar a sua pátria e conseguir sa independência.
    Eleito também para que fosse seu exemplo e vontade quem opusera um dique à desenfreada licença de costumes daqueles tempos.
    Quem com sua vida mortificada e austera condenara a moleza da nobreza.
    Quem com sua profunda humildade reprovara o domínio da altivez e soberba.
    Quem com sua caridade fazia aos pobres resolver os pavorosos problemas sociais que atacavam ao país.
    O povo português, já en vida, lhe chamava "o santo Condestável", porque havia compreendido que no guerreiro e no heróico capitão se escondia o santo.
    Sua esposa morreu em 1387 e ele continuou ocupando-se da defesa de sua pátria.
    Em 1423, mandou construir um grandioso templo que confiou aos carmelitas.
    Ingressou na Ordem do Carmo, atraído especialmente pelo culto que os carmelitas davam à Virgem Maria e pelo bem que realizavam na liturgia.
    Foi para todos os religiosos um perfeito modelo de observância e de todas as virtudes.
    Passava longas horas ante o Santíssimo Sacramento, rezava todos os dias o ofício divino e assistia a quantas missas podia.
    Sua última enfermidade foi breve e se viu rodeado do rei e de todos os magnates do reino, a quem dirigiu muito sentidas e edificantes palavras.
    Morreu em 1.4.1431.
    Logo depois de sua morte recebia culto público, mas o Papa Urbano VIII (1623-1644), mediante uma série de decretos e disposições, quis impedir abusos na veneração de certos servos de Deus que morreram com fama de santidade mas que não haviam sido beatificados ou canonizados pela Santa Sé. Ao mesmo tempo ordenava como deviam tratar-se as causas de canonização, além de proibir que se continuasse dando culto àqueles que não haviam sido beatificados nem canonizados pela Santa Sé.
    Em finais do século XIX se introduziu a solicitude para a beatificação de Nuno de Santa Maria a fim de poder continuar com a prática do culto ao Santo Condestável. Se cumpriram todas as formalidades requeridas e em 15 de Janeiro 1918, em sessão plenária dos membros da Congregação de Ritos, se aprovava, por aclamação unânime, o reconhecimento do culto ao Beato Nuno de Santa Maria Álvares Pereira. O Santo Padre Bento XV, no dia 23 do mesmo mês, ratificava a sentença da Congregação com o decreto
    Clementissimus Deus.
    No dia 13 de Julho de 2003 foi aberto o processo sobre a actualidade da fama de santidade e do culto ao Beato Nuno para a canonização. O referido processo foi concluído no dia 3 de Abril de 2004.
    Enquanto se está elaborando a Positio ou Ponencia do dito processo, se há feito o processo sobre uma cura cientificamente inexplicável quoad modum, atribuída à intercessão do Beato Nuno como um presumível milagre. Deus queira que o juízo dos espertos seja favorável e, ainda que se haja de esperar o tempo necessário para os trabalhos, estudos e revisões pertinentes, se chegue ao reconhecimento de parte do Santo Padre e conceda a canonização.

    ÚLTIMA HORA

    - Nota colocada por António Fonseca, neste blogue, em 1 de Novembro de 2009, na mensagem que publiquei no ex-blogue CONFERÊNCIA VICENTINA DE S. PAULO, actualmente denominado COMUNIDADE DE SÃO PAULO DO VISO, em 20-04-2009 16:42.- é feita a seguinte referência que transcrevo de seguida

    Beato Nuno de Santa Maria

    Nun’Álvares Pereira canonizado dia 26

    Portugal vai ter mais um santo. Bento XVI vai canonizar Nuno Álvares Pereira. A Renascença dá-lhe a conhecer um mito da História de Portugal. Ao longo da semana, a Renascença vai trazer-lhe a vida e a importância de D.Nun’Álvares Pereira sob diversas perspectivas. Conheça as várias facetas do Santo (o militar, o fundador da Casa de Bragança, a figura histórica e algumas curiosidades sobre o Santo).

    A Renascença entrevistou também várias personalidades ligadas a D.Nun’Álvares, como o Cardeal Saraiva Martins ou D. António Vitalino Dantas.

    Fique também a saber qual a sua influência no estrangeiro (em Inglaterra, por exemplo, é patrono de um batalhão de fuzileiros), quais os santos e beatos que merecem maior devoção dos portugueses ou quais os nomes que se podem seguir na lista de beatificações do Vaticano.

    Os porquês?

    Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira, 1360-1431) foi beatificado em 1918 por Bento XV e, nos últimos anos, a Ordem do Carmo (onde ingressou em 1422), em conjunto com o Patriarcado de Lisboa, decidiram retomar a defesa da causa da canonização. A sua memória litúrgica celebra-se, actualmente, a 6 de Novembro.

    O processo de canonização foi reaberto a 13 de Julho de 2004, nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, em sessão solene presidida por D. José Policarpo. Uma cura milagrosa reconhecida pelo Vaticano foi relatada por Guilhermina de Jesus, uma sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo, por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe. O cardeal Saraiva Martins, Prefeito Emérito da Congregação para as Causas dos Santos, conduziu no Vaticano o processo de canonização.

    Segundo D. José Saraiva Martins, a idosa sofria de "uma úlcera na córnea", uma coisa gravíssima. E os médicos, realmente, chegaram à conclusão que aquilo [a cura] não tinha "explicação científica", frisou, em declarações recentes à Lusa, explicando que o processo de canonização de D. Nuno Álvares Pereira chegou ao fim "em três meses", entre Abril e Julho de 2008. Em Abril, "o milagre atribuído à intervenção do beato Nuno foi examinado pelos médicos [do Vaticano]" e, em Maio, pelos teólogos, "no sentido de saber se tinha sido efeito da oração feita pela doente, pedindo-lhe a sua cura". Os cardeais da Congregação das Causas dos Santos viriam a aprovar as conclusões, "tanto dos médicos como dos teólogos", e, em Julho, a documentação resultante foi presente ao Papa Bento XVI por D. José Saraiva Martins.

    Sua espiritualidade

    Segundo referem seus biógrafos, seus costumes foram integérrimos.
    Grande e firme sua fé.
    Acendrada sua piedade, tendo sempre sobre todas as aspirações a Deus e a Pátria.
    Devotíssimo da Virgem Maria, a cuja protecção, depois de Deus, atribuía todas as vitórias; em reconhecimento, levantou muitas igrejas, dedicadas a Maria.
    Observava rigorosamente todas as leis da Igreja, jejuava todos os dias prescritos e a pão e água as vigílias das festividades da Virgem.
    Casto na sua triple condição de solteiro, de esposo e de viúvo, como o atestam as crónicas de seu tempo.
    Valente e leal cavaleiro no campo de batalha, viveu sem mancha numa corte corrompida entre as grandezas e honras que a vida lhe tinha preparados.
    Também foi admirável sua caridade com os pobres, a quem socorria com largueza vendo neles a imagem de Jesus Cristo.
    Particularmente devoto do Santíssimo Sacramento, preparando-se sempre para a comunhão com longas orações.
    Uma vez que vestia o hábito de carmelita sua penitência foi mais rigorosa e jejuava com maior frequência.
    Para satisfazer suas ânsias de solidão, ocupou uma cela no lugar mais afastado, de onde saia somente para cumprir com suas devoções e caridade para com os pobres.
    Seu culto foi confirmado pelo Papa Bento XV em 23 de Janeiro de 1918, e foi canonizado em 26 de Abril de 2009 por S.S. Bento XVI.

    Severo, Santo
    Mártir, 6 de Novembro

    Severo, Santo

    Severo, Santo - Novembro 6 - Mártir

    Talvez tenha sido nestas terras onde se cumpriu o desejo de São Paulo posto por escrito de vir a evangelizar Espanha. O caso é que desde os primeiros tempos cristãos se conta com uma formosa comunidade de fieis de Jesus Cristo na romana província tarraconense. É um colectivo abundante e bem cuidado que já conta com mártires, desde a perseguição de Valeriano, como São Frutuoso.
    A São Severo se situa concretamente, em Barcelona.
    Não temos dados sobre seu nascimento e infância. Também se desconhecem testemunhos históricos de sua acção pastoral, de sua morte e de sua sepultura. Algum historiador terá chegado a negar, por estes motivos, inclusive a existência de São Severo.
    Se conhecem as actas de seu martírio redigidas em tempo posterior e com acrescentos e interpolações, habituais neste tipo de relatos de meados do século VI. É factos com outros elementos apócrifos provenientes do carinho, respeito e simpatia com que os crentes adornam com imagens que, provenientes da fantasia —por um lado convincentes e por outro lado exemplares—, aproximam ao momento presente a personalidade do modelo de que se fala. Se incluem neste tipo de relato adereços que pretendem ressaltar a Providência de Deus complacente na atitude decidida até à morte do mártir ou do santo.
    Ao relator nos atenhamos.
    A época do acontecimento está situada durante a perseguição de Diocleciano, sublevantado pelo César Galério, que se propõe, para depurar o exército, eliminar do império o nome cristão. O presidente Daciano, que centra sua atenção em que fazem cabeça para escarmento do povo,  tomou muito a peito a ordem de extermínio.
    São Severo é bispo de Barcelona no ano 300. É conhecido como um pastor entregue exemplar completamente a seu rebanho que soube distinguir-se por seu zelo e fidelidade à fé. Sabe que as ordens de Daciano são taxativas no que alude a por por obra os éditos do imperador. Pensa num primeiro momento esconder-se para seguir ajudando os fieis desde a clandestinidade e passa ao Castro Octaviano, do outro lado da montanha. Na sua marcha se encontra com Emetério, que semeia suas terras e a quem reconhece como cristão. O bispo o anima a perseverar na fé ainda na perseguição presente, encarregando-o de dizer a verdade a seus perseguidores, no caso de que se apresentem.
    Ao separar-se —cândida narração—, Deus intervém fazendo que as favas do campo recém semeado cresçam e se ponham em flor. Ao aproximar-se os soldados pedindo informação a Emetério, ele lhes dirá: "já passou por aqui" e, quando lhe perguntam pelo tempo responderá enfaticamente: "quando semeava estas favas". O bom cristão não quis ofender a Deus com a mentira, obedeceu a seu bispo, e, ao mesmo tempo, pôs os recursos humanos para salvar a vida do fugitivo. Mas nada disto impede que os soldados, furiosos, se sintam burlados, o prendam e levem ante o tribunal do presidente.
    O bispo Severo, acompanhado de outros sacerdotes, tomou a decisão de se apresentar voluntariamente aos romanos.
    Onde hoje é San Cugat, são decapitados os sacerdotes acompanhantes do bispo e Emetério; se espera a claudicação de Severo bispo à vista de tanta atrocidade. Ante sua pertinaz resistência na tortura e nos açoites com látegos emplumados, um verdugo coloca um cravo em sua cabeça e outro  a atravessa de uma martelada.
    Bem fazem os barceloneses em honrar hoje a memória deste bispo santo na conhecidíssima e barroca Igreja de São Severo, perto da catedral. Antes que eles, já lhe teve devoção o rei Fernando o Católico e, antes ainda, o rei Martín de Aragão foi curado de gangrena numa perna próximo a ser amputada.

    Demétrio de Chipre, Santo
    Bispo, Novembro 6

    Demetrio de Chipre, Santo

    Demétrio de Chipre, Santo - Bispo

    Etimologicamente significa “mãe da terra”. Vem da língua eslava e grega.
    Em tua mesa, o espírito de festa transluz de simplicidade. O compartilhar faz de teu lar um lugar de paz, um lugar de bondade.
    São Demétrio viveu no século X. Sua veneração é muito grande na ilha de Chipre, em que foi bispo.
    Seu nome é de clara origem pagã. Demétria é a “mãe terra” dos gregos.
    Mas este nome se baptizou com o sangue de muitos mártires, espalhados por aqui e por além nos calendários.
    Chipre era a pátria mítica de Venere. Os pais do futuro santo, bons cristãos, ainda que preocupados por sua felicidade humana, fizeram com que se casasse aos 15 anos com uma doce rapariga que morreu a pouco tempo de seu matrimónio.
    Demétrio, que era todavia muito jovem, retirou-se para um mosteiro. Com o passar dos anos, compreendeu que era muito importante para ele a penitência e sua entrega à vida eremita.
    Tinha 40 anos. Havia-se formado em torno de sua pessoa uma fama imensa de que era um bom curandeiro de corpos e de almas.
    O bispo o nomeou seu coadjutor e para isso, naturalmente, teve que ordená-lo sacerdote.
    À morte do bispo, Demétrio voltou ao mosteiro, em que o elegeram abade. Esteve pouco tempo, porque em seguida foi consagrado bispo de Chipre.
    Não queria esta dignidade. Escondeu-se por um tempo, até que um bom amigo seu o fez reeleger. Foi um grande bispo zeloso e entregue aos pobres. Morreu no ano 915.
    ¡Felicidades a quem leve este nome!
    Comentários ao P. Felipe Santos
    :
    al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

    Leonardo de Noblac (ou de Limoges), Santo
    Abade, 6 Novembro

    Leonardo de Noblac (o de Limoges), Santo

    Leonardo de Noblac (ou de Limoges), Santo

    É um dos santos mais populares de Europa central. Com efeito; disse um estudioso que em sua honra se erigiram não menos de seiscentas igrejas e capelas, e seu nome aparece frequentemente na toponomástica e no folclore. O mesmo estudioso acrescenta que ele  «despertou uma devoção particular em tempos das cruzadas, e entre os devotos se conta o príncipe Boemundo de Antioquia que, feito prisioneiro pelos infiéis em 1100, atribuiu sua libertação em 1103 ao santo, e, de regresso a Europa, doou ao santuário de Saint-Léonard-de-Noblac, como ex-voto, umas cadeias de prata parecidas às que ele havia levado durante seu cativeiro». São Leonardo de Noblac (ou de Limoges) é um santo «descoberto» a princípios do século XI, e a esse período remontam as primeiras biografias, que depois inspiraram o culto para com ele.
    Leonardo nasceu em Gália em tempos do imperador Anastásio, quer dizer, entre 491 e 518. Como seus pais, além de nobres, eram amigos de Clodoveo, o grande chefe dos Francos, este quis servir de padrinho no baptismo do menino. Quando já era jovem, Leonardo não quis seguir a carreira das armas e preferiu pôr-se ao serviço de São Remigio, que era bispo de Reims.
    Como São Remigio, servindo-se da amizade com o rei, havia obtido o privilégio de poder conceder a liberdade a todos os prisioneiros que encontrasse, também Leonardo pediu e obteve um poder semelhante, que exerceu muitas vezes. O rei quis conceder-lhe algo mais: a dignidade episcopal. Mas Leonardo, que não aspirava a glórias humanas, preferiu retirar-se primeiro para São Maximino em Micy, e depois a um lugar perto de Limoges, no centro de um bosque chamado Pavum.
    Um dia sua solidão se viu interrompida pela chegada de Clodoveo que ia à caça junto com todo o seu séquito. Com o rei ia também a rainha, a quem precisamente nesse momento lhe vierem as dores de parto. As orações e os cuidados de São Leonardo fizeram que o parto saísse muito bem, e então o rei faz com o santo um pacto muito particular: o obsequiaria, para construir um mosteiro, todo o território que pudesse percorrer no lombo de um burro. Em redor do oratório em honra de Maria Santíssima haveria surgido uma nova cidade.

    Cristina de Stommeln, Beata
    Mística, 6 Novembro

    Cristina de Stommeln, Beata

    Cristina de Stommeln, Beata

    Nasceu em Stommeln perto de Colónia, em 1242; morreu el 6 de Novembro de 1312. Stommeln, chamada no século XIV Stumbeln, está situada a uns catorze kilómetros ao noroeste de Colónia e a uns dez kilómetros a este do Rin. 
    O pai de Cristina era um acomodado camponês chamado Heinrich Bruso; o nome de sua mãe era Hilla. Quando tinha 5 anos, Cristina teve visões de Cristo menino com quem se desposou misticamente a seus dez anos. Quando cumpriu os onze aprendeu a ler o saltério, mas não podia escrever. Quando tinha doze anos seus pais quiseram dá-la em matrimónio, mas ela se foi ao convento dos Beguinos em Colónia, onde levou uma vida de severa penitência, passou muito tempo em oração, e em ocasiões caía em convulsões.
    Aos quinze anos recebeu os estigmas em suas mãos e pés e a marca da Coroa de Espinhos na sua cabeça. Sofreu muitos assaltos do demónio, teve muitas provas à sua fé e foi tentada ao suicídio. Os Beguinos a consideraram louca e a trataram com desprezo, assim que regressou a casa. Em 1267 o cura paroquial, Johannes, recebeu a Cristina em sua casa, onde conheceu a Pedro de Dacia, um Dominicano de Gotland que esteve em Colónia como aluno de Santo Alberto o Grande. Um laço místico de devoção, cujo objecto era Deus, se formou entre os dois. Pedro visitou a Cristina em 1270 no seu caminho de Paris a Gotland, e novamente em 1279; Em seu relato menciona até quinze visitas. O irmão de Cristina seguiu a Pedro a Gotland e entrou na Ordem Dominicana. Pedro chegou a ser leitor e em 1283 foi prior em Gotland, onde morreu em 1288. Esse mesmo ano os tormentos que Cristina sofria pelo demónio cessaram, e viveu uma vida pacífica, usando sempre a vestimenta dos Beguinos, até sua morte. Seu corpo fue enterrado primeiro no pátio da igreja em Stommeln e logo depois na mesma igreja; em 1342 seus restos foram levados a Niedeggen em Eifel; dois séculos mais tarde, em 22 de Junho do ano 1569, foram trasladados a Jülich, onde um monumento a ela ainda existe. Em Jülich se podem ver también as notas feitas por Pedro de Dacia e a colecção de suas cartas que os Bollandistas publicaram sob a data de 22 de Junho (IV, 271-430).
    É difícil decidir quanta verdade literal existe nas visões e aparições, de Cristina, do Purgatório. Mas ainda Renan não duvidou da pureza de sua vida (Hist. litt. de la France, XXVII, 1-26)
    A devoção foi confirmada em 1908.

    Paulo de Constantinopla, Santo
    Mártir, 6 Novembro

    Pablo de Constantinopla, Santo

    Paulo de Constantinopla, Santo

    São Paulo o Confessor, Patriarca de Constantinopla, foi eleito para o trono patriarcal depois da morte de Patriarca Alexandre (+ 340), quando a heresia de Arrio(1) havia ressurgido novamente. Muitos arianos(2) estavam presentes no Concílio que elegeu ao novo Arcebispo de Constantinopla e estes se opuseram à sua eleição, mas a maioria eram fieis à doutrina da Igreja, pelo que resultou eleito.
    Após a morte de Constantino o Grande, seus filhos Constâncio II, Constantino II e Constante reinaram sobre o Império de Roma dividindo-o. Recebendo Constantino II Britânia, Gália e Hispânia; Constante reinou sobre Itália, África e as províncias ilíricas, ficando Constantinopla e todo o Oriente para Constâncio.
    O imperador Constâncio II (317-361), simpatizava com os arianos. Este não estava em Constantinopla para a eleição do Arcebispo, que teve lugar sem seu consentimento. No seu regresso, o imperador convocou a um concílio que ilegalmente depôs a São Paulo, e o desterrou da capital. Em lugar do santo elegeram a Eusébio de Nicomédia, um herege ímpio. O Arcebispo Paulo se retirou a Roma onde outros bispos também foram desterrados por Eusébio.
    Eusébio não governou a Igreja de Constantinopla por muito tempo. Quando morreu, São Paulo foi restituído a Constantinopla, e foi recebido por sua grei com amor. Mas Constâncio II desterrou o santo outra vez, e o enviou novamente a Roma. O Imperador Ocidental Constante escreveu uma carta a seu irmão e a enviou a Constantinopla junto com o santo arcebispo desterrado, e são Paulo retomou ao trono do episcopado. 
    Mas pronto o piedoso Imperador Constante, defensor da fé, foi assassinado. E São Paulo foi desterrado outra vez, e enviado no desterro a Arménia, à cidade de Cucusus onde sofreu a morte de um mártir.
    Quando o Arcebispo estava celebrando a Divina Liturgia, uns arianos o atacaram e o estrangularam com seus próprios ornamentos. Isto ocorreu no ano 350.
    (1) Arrio: sacerdote de Alejandría que considerava que Jesus de Nazaré não era Deus mas tão só um ser humano. O qual ao ir contra um dos dogmas da Igreja é uma heresia.
    (2) arrianos (ou arianos): Seguidores da heresia de Arrio.

    Josefa Naval Girbés, Beata
    Virgem Carmelita, 6 Novembro

    Josefa Naval Girbés, Beata

    Josefa Naval Girbés, Beata - Virgem da Ordem Carmelita
     
    Josefa Naval Girbés nasceu em Algemesí, arquidiocese de Valência, Espanha, em 11 de Dezembro de 1820.
    Desde a adolescência se consagrou ao Senhor com voto perpétuo de castidade.
    Percorreu o caminho da oração e da perfeição evangélica numa vida de simplicidade e de ardente caridade.
    Se dedicou com generosidade às obras de apostolado no ambiente da comunidade paroquial.
    Fez de sua casa uma oficina e uma escola de oração e de virtudes evangélicas, onde se formaram numerosas jovens e mulheres na sabedoria humana e espiritual.
    Foi membro da Ordem Terceira da Virgem do Carmo e de Santa Teresa de Jesus, professando íntima devoção à Virgem, Mãe de Deus.
    Morreu piedosamente em Algemesí em 24 de Fevereiro de 1893. Seu corpo se conserva na igreja paroquial de São Jaime, de sua cidade natal.
    Em 25 de Setembro de 1988 foi beatificada por João Paulo II.

    498 Mártires da Perseguição à FÉ em Espanha, Beatos
    Mártires, Novembro 6

    498 Mártires de la Persecución a la FE en España, Beatos

    498 Mártires da Perseguição à FÉ em Espanha, Beatos

    498 mártires que deram a vida por Cristo durante a perseguição religiosa dos anos trinta do século XX em Espanha foram beatificados em 28 de Outubre por Sua Santidade Bento XVI.
    Eles derramaram seu sangue pela fé durante a perseguição religiosa em Espanha, nos anos mil novecentos trinta e quatro, trinta e seis e trinta e sete. Entre eles há bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e fieis laicos, mulheres e homens; três deles tinham dezasseis anos e o mais velho setenta e oito.
    Este grupo tão numeroso de beatos manifestaram até o martírio seu amor a Jesus Cristo, sua fidelidade à Igreja Católica e sua intercessão ante Deus por todo o mundo. Antes de morrer perdoaram a quem os perseguiam –e mais, rezaram por eles–, como consta nos processos de beatificação instruídos nas arquidioceses de Barcelona, Burgos, Madrid, Mérida-Badajoz, Oviedo, Sevilla e Toledo; e na diocese de Albacete, Ciudad Real, Cuenca, Gerona, Jaén, Málaga e Santander.


    LISTADO POR ORDEM ALFABÉTICA


    Abílio Sáiz López, O.P.
    Adelfa Soro Bo, O.P.
    Adolfo Jaime (Antonio Serra Hortal), F.S.C.
    Adolfo Mariano (Mariano Anel Andreu), F.S.C.
    Agapio (José Luis Carrera Comas), F.S.C.
    Agapito León (Remigio Olalla Aldea), F.S.C.
    Agrícola Rodríguez G. de los Huertos Sac. Dioc.
    Agustín Renedo Martino, O.S.A.
    Alberto (Nestor Vivar Valdivielso), F.M.S.
    Alfonso del Sagrado Corazón de María, O.C.D.
    Alfredo Fanjul Acebal, O.P.
    Alonso Sánchez Hernández-Raner, O.F.M.
    Álvaro Santos Cejudo, Laico
    Amado Cubeñas Diego-Madrazo, O.P.
    Anastasio Díez García, O.S.A.
    Anastasio Garzón González, S.D.B.
    Anastasio González Rodríguez, O.F.M.
    Anastasio María Dorca Coromina, O.Carm.
    Andrés Corsino M. Solé Rovira, O.Carm.
    Andrés Gómez Sáez, S.D.B.
    Andrés Jiménez Galera, S.D.B.
    Andrés Majadas Málaga, O.F.M.
    Ángel Andrés (Lucio Izquierdo López), F.M.S.
    Ángel Hernández-Ranera de Diego, O.F.M.
    Ángel María Prat Hostench, O.Carm.
    Ángel María Presta Batlle, O.Carm.
    Ángel Pérez Santos, O.S.A.
    Ángeles (Mercedes Tuní Ustech), A.A.S.C.
    Anselmo (Aniceto Falgueras Casellas), F.M.S.
    Antero Mateo García, Laico
    Antolín (Antonio Roig Alibau), F.M.S.
    Antolín Astorga Díaz, O.S.A.
    Antonio Cid Rodríguez, S.D.B.
    Antonio Enrique Canut Isús, S.D.B.
    Antonio Fernández Camacho, S.D.B.
    Antonio María Arriaga Anduiza, O.S.A.
    Antonio María de Jesús, O.C.D.
    Antonio Mohedano Larriva, S.D.B.
    Antonio Pancorbo López, S.D.B.
    Antonio Rodrigo Anton, O.F.M.
    Antonio Rodríguez Blanco, Sac. Dioc.
    Antonio Sáez de Ibarra López, O.F.M.
    Antonio Torrero Luque, S.D.B.
    Antonio Varona Ortega, O.P.
    Apolonia Lizarraga del Santísimo Sacramento, C.C.V.
    Arnoldo Julián (Jesús Juan Otero), F.S.C.
    Arturo García de la Fuente, O.S.A.
    Avelino Rodríguez Alonso, O.S.A.
    Balbino Villarroel Villarroel, O.S.A.
    Bartolomé Blanco Márquez, Laico
    Bartolomé Rodríguez Soria, Sac. Dioc.
    Baudillo (Pedro Ciordia Hernández), F.M.S.
    Belarmina de Jesús (Belarmina Pérez Martínez), A.A.S.C.
    Benedicto José (José Bardalet Compte), F.S.C.
    Benigno Prieto del Pozo, O.F.M.
    Benito Alcalde González, O.S.A.
    Benito Clemente (Félix España Ortiz), F.S.C.
    Benito Garnelo Álvarez, O.S.A.
    Benito Rodríguez González, O.S.A.
    Benito Velasco Velasco, O.S.A.
    Bernabé (Casimiro Riba Pi), F.M.S.
    Bernardino Álvarez Melcón, O.S.A.
    Bernardino Calle Franco, O.S.A.
    Bernardino Irurzun Otermín, O.P.
    Bernardo (Plácido Fábrega Juliá), F.M.S.
    Blasa de María (Juana Pérez de Labeaga García), A.A.S.C.
    Borja de Jesús (Mª Zenona Aranzábal Barrutia), A.A.S.C.
    Buenaventura García Paredes, O.P.
    Cándido Alberto (José Ruiz de la Torre), F.S.C.
    Carlos Jorge (Dalmacio Bellota Pérez), F.S.C.
    Carlos Rafael (Carlos Brengaret, Pujol), F.M.S.
    Carmelo Juan Pérez Rodríguez, S.D.B.
    Casta de Jesús (Teresa Vives y Missé), A.A.S.C.
    Catalina Caldés Socias, O.F.M.
    Cayetano José (Ramón Palos Gascón), F.S.C.
    Cecilia (Concepción Iglesias del Campo), A.A.S.C.
    Celestino Antonio (Ismael Barrio Marquilla), F.S.C.
    Celestino José Alonso Villar, O.P.
    Cipriano Alguacil Torredenaida, O.P.
    Cipriano Polo García, O.S.A.
    Cirilo Pedro (Cecilio Manrique Arnáiz), F.S.C.
    Claudio Julián García San Roma, O.S.A.
    Clemente de los Sagrados Corazones (Clemente López Yagüe), O.C.D.
    Conrado Rodríguez Gutiérrez, O.S.A.
    Constancio de S. José (José Mata Luis), O.C.D.
    Constantino Malumbres Francés, O.S.A.
    Crisóstomo (José Llorach Bretó), F.S.C.
    Cristóbal Iturriaga-Echevarría, O.P.
    Cruz Laplana y Laguna, Bispo
    Dámaso Arconada Merino, O.S.A.
    Dámaso Luis (Antolín Martínez Martínez), F.S.C.
    Daniel de la Sagrada Pasión (Daniel Mora Nine), O.C.D.
    Daniela de San Bernabé, C.M.
    Diego Hompanera París, O.S.A.
    Dionisio Luis (Mateo Molinos Coloma), F.S.C.
    Dionisio Martín (José Cesari Mercadal), F.M.S.
    Dionisio Terceño Vicente, O.S.A.
    Dionisio Ullívarri Barajuán, S.D.B.
    Domingo Alonso de Frutos, O.F.M.
    Domingo Sánchez Lázaro, Sac. Dioc.
    Edmundo Ángel (Pedro Masó Llagostera), F.S.C.
    Eduardo del Niño Jesús, O.C.D.
    Eduardo González Santo Domingo, O.P.
    Eduardo María Serrano Buj, O.Carm.
    Eleuterio Marne Mansilla, O.P.
    Elías María Garre Egea, O.Carm.
    Eliseo de Jesús Crucificado (Esteban Cuevas Casquero), O.C.D.
    Eliseo M. Fontdecava Quiroga, O.Carm.
    Eliseo María Maneus Besalduch, O.Carm.
    Eliseo Miguel Largo, O.P.
    Eliseo Vicente (Vicente Alberich Lluch), F.S.C.
    Emerío José (José Plana Rebugent), F.S.C.
    Emilio Arce Díez, S.D.B.
    Emilio Camino Noval, O.S.A.
    Enrique Canal Gómez, O.P.
    Enrique Izquierdo Palacios, O.P.
    Enrique Sáiz Aparicio, S.D.B.
    Enrique Serra Chorro, O.S.A.
    Enrique Vidaurreta Palma, Sac. Dioc.
    Epifanio Gómez Álvaro, O.S.A.
    Epifanio, (Fernando Suñer Estrach) F.M.S.
    Esiquio José (Baldomero Margenat Puigmitjá), F.S.C.
    Esperanza de la Cruz, C.M.
    Estanislao García Obeso, O.P.
    Estanislao Víctor (Augusto Cordero Fernández), F.S.C.
    Esteban Cobo Sanz, S.D.B.
    Esteban García García, S.D.B.
    Esteban García Suárez, O.S.A.
    Esteban Vázquez Alonso, S.D.B.
    Eufrasio del Niño Jesús (Barredo Fernández), O.C.D.
    Eufrosino María Raga Nadal, O.Carm.
    Eugenio Andrés Amo, O.P.
    Eugenio Cernuda Febrero, O.S.A.
    Eusebio Andrés (Eusebio Roldán Vielba), F.S.C.
    Eusebio del Niño Jesús (Ovidio Fernández Arenillas), O.C.D.
    Eustaquio (Luis Villanueva Montoya), F.S.C.
    Federico Cobo Sanz, S.D.B.
    Federico Herrera Bermejo, O.F.M.
    Felipa (Felipa Gutiérrez Garay), A.A.S.C.
    Felipe Barba Chamorro, O.S.A.
    Felipe José (Fermín Latienda Azpilicueta) , F.M.S.
    Felipe José (Pedro Juan Álvarez Pérez), F.S.C.
    Félix Alonso Muñiz, O.P.
    Félix de la Virgen del Carmen (Luis Gómez de Pablo), O.C.D.
    Félix Echevarría Gorostiaga, O.F.M.
    Félix Gómez-Pinto Piñero, O.F.M.
    Félix González Bustos, Sac. Dioc.
    Félix González Tejedor, S.D.B.
    Félix José (José Trilla Lastra), F.S.C.
    Félix León (Felíx Ayúcar Eraso), F.M.S.
    Félix Maroto Moreno, O.F.M.
    Félix Paco Escartín, S.D.B.
    Fernando Español, Sac. Dioc.
    Fernando M. Llovera Puigsech, O.Carm.
    Florencio Alonso Ruiz, O.S.A.
    Florencio Arnaiz Cejudo, S.M.
    Florencio Miguel (Ruperto García Arce), F.S.C.
    Florencio Rodríguez Guemes, S.D.B.
    Fortunato Andrés (Fortunto Ruíz Peña), F.M.S.
    Fortunato Arias Sánchez, Sac. Dioc.
    Fortunato Merino Vegas, O.S.A.
    Francésc Mayol Oliver, M.SS.CC.
    Francisca de la Encarnación (María Francisca Espejo y Martos), O.SS.T.
    Francisco Alfredo (Francisco Mallo Sánchez), F.S.C.
    Francisco Carlés González, O.F.M.
    Francisco Edreira Mosquera, S.D.B.
    Francisco Fernández Escosura, O.P.
    Francisco Fuente Puebla, O.S.A.
    Francisco José Martín López de Arroyave, S.D.B.
    Francisco López-Gasco Fernández- Largo, Sac. Dioc.
    Francisco Magín (Antonio Tost Llavería), F.S.C.
    Francisco Maqueda López, Subdiácono
    Francisco Marcos del Río, O.S.A.
    Francisco Míguez Fernández, S.D.B.
    Froilán Lanero Villadangos, O.S.A.
    Frumencio (Julio García Galarza), F.M.S.
    Gabino Olaso Zabala, O.S.A.
    Gabriel de la Anunciación, O.C.D.
    Gabriel Eduardo (Segismundo Hidalgo Martínez), F.M.S.
    Gabriela de San Juan de la Cruz, C.M.
    Gaudencio (Juan Tubau Perello), F.M.S.
    Gerardo Gil Leal, O.S.A.
    Gerardo Pascual Mata, O.S.A.
    Germán Caballero Atienza, O.P.
    Germán Martín Martín, S.D.B.
    Gil Felipe (Felipe Ruíz Peña), F.M.S.
    Gregorio Díez Pérez, O.P.
    Heliodoro Merino Merino, O.S.A.
    Heliodoro Ramos García, S.D.B.
    Herlinda (Aúrea González Fernández), A.A.S.C.
    Hermenegildo Lorenzo (Modesto Sáez Manzanares), F.S.C.
    Hermilo de San Eliseo (Pedro Ramón Rodríguez Calle), O.C.D.
    Hermógenes (Antonio Badía Andalé), F.M.S.
    Higinio de Mata Díez, S.D.B.
    Higinio Roldán Iriberri, O.P.
    Hilarión Eugenio (Eugenio Cuesta Padierna), F.S.C.
    Honesto María (Francisco Pujol Espinalt), F.S.C.
    Honorato Alfredo (Agustín Pedro Calvo), F.S.C.
    Honorio Hernández Martín, S.D.B.
    Hugo Julián (Julián Delgado Díez), F.S.C.
    Ildefonso Luis (José Llorach Bretó), F.S.C.
    Indalecio María (Marcos Morón Casas), F.S.C.
    Inocencio García Díez, O.P.
    Isabelino Carmona Fernández, O.P.
    Isaías María (Victoriano Martínez Martín), F.M.S.
    Isidro Mediavilla Campo, O.S.A.
    Isidro Ordoñez Díez, O.P.
    Ismael (Nicolás Ran Goñi), F.M.S.
    Jacinto García Riesco, O.P.
    Jacinto Martínez Ayuela, O.S.A.
    Jacob Samuel (José Enrique Chamayou Oulés), F.S.C.
    Jaime Bertino (Antonio Jaume Secases), F.S.C.
    Jaime de Santa Teresa, O.C.D.
    Jaime Ramón (Jaime Morella Bruguera), F.M.S.
    Jesús Largo Manrique, O.S.A.
    Jesús Villaverde Andrés, O.P.
    Joaquín de la Madrid Arespacochaga, Sac. Dioc.
    Joaquín de San José, O.C.D.
    Joaquín García Ferrero, O.S.A.
    Joaquín Ochoa Salazar, S.M.
    Jorge de San José, O.C.D.
    Josafat Roque (Urbano Corral González), F.S.C.
    José Agustín del Santísimo Sacramento (Tomás Mateos Sánchez), O.C.D.
    José Agustín Fariña Castro, O.S.A.
    José Álvarez Rodríguez, O.F.M.
    José Antonio Pérez García, O.S.A.
    José Aurelio Calleja del Hierro, O.S.A.
    José Benito (José Mas Pujobrás), F.S.C.
    José Blanco Delgado, S.D.B.
    José Carmelo (Gregorio Faci Molins), F.M.S.
    José Casas Ros, Seminarista
    José Dalmau Regas, O.S.A.
    José de Jesús María (José Vicente Hormaechea y Apoitia), O.SS.T.
    José de Vega Pedraza, O.F.M.
    José Delgado Pérez, O.P.
    José Federico (Nicolás Pereda Revuelta), F.M.S.
    José Gafo Muñiz, O.P.
    José Gando Uña, O.S.A.
    José Gutiérrez Arranz, O.S.A.
    José Joaquín Esnaola Urteaga, O.S.A.
    José Limón Limón, S.D.B.
    José López Piteira, O.S.A.
    José López Tascón, O.P.
    José Luis Palacio Muñiz, O.P.
    José María Azurmendi Mugarza, O.F.M.
    José María Cánovas Martínez, Sac. Dioc.
    José María Celaya Badiola, S.D.B.
    José María de la Dolorosa (Vicente Álamo Jiménez), O.C.D.
    José María Escoto Ruiz, O.Carm.
    José María García Tabar, O.P.
    José María Laguía Puerto, O.P.
    José María López Carrillo, O.P.
    José María Palacio Montes, O.P.
    José Mariano de los Ángeles, O.C.D.
    José Menéndez García, O.P.
    José Noriega González, O.S.A.
    José Peque Iglesias, O.S.A.
    José Polo Benito, Sac. Dioc.
    José Prieto Fuentes, O.P.
    José Santonja Pinsach, O.P.
    José Villanova Tormo, S.D.B.
    Josefa de Jesús (Josefa Boix Riera), A.A.S.C.
    Josefina Sauleda Paulis, O.P.
    Juan Baldajos Pérez, O.S.A.
    Juan Codera Marqués, S.D.B.
    Juan Crespo Calleja, O.P.
    Juan Crisóstomo (Juan Pelfort Planell), F.M.S.
    Juan de Jesús María (Juan Otazua y Madariaga), O.SS.T.
    Juan de la Virgen del Castellar (Juan Francisco Joya y Corralero), O.SS.T.
    Juan de Mata (Jesús, Mechon Franco), F.M.S.
    Juan de Mata Díez, Laico
    Juan Duarte Martín, Diacono
    Juan Herrero Arroyo, O.P.
    Juan José de Jesús Crucificado, O.C.D.
    Juan Larragueta Garay, S.D.B.
    Juan Luis Hernández Medina, S.D.B.
    Juan María Puigmitjá Rubió, O.Carm.
    Juan Mendibelzúa Ocerin, O.P.
    Juan Monedero Fernández, O.S.A.
    Juan Pérez Rodríguez, O.S.A.
    Juan Sánchez Sánchez, O.S.A.
    Julián Navío Colado, O.F.M.
    Julián Zarco Cuevas, O.S.A.
    Julio Alfonso (Valeriano Ruíz Peral), F.S.C.
    Julio Marcos Rodríguez, O.S.A.
    Julio María Fincias, O.S.A.
    Julio Melgar Salgado, Sac. Dioc.
    Justino Alarcón Vera, Sac. Dioc.
    Justo Arévalo y Mora, Sac. Dioc.
    Justo Juanes Santos, S.D.B.
    Ladislao Luis (Isidro Muñoz Antolín), F.S.C.
    Lamberto Carlos (Jaime Mases Boncompte), F.S.C.
    Laureano Carlos (Pedro Sitjes Puig), F.M.S.
    Laurentino (Mariano Alonso Fuente), F.M.S.
    León Justino (Francisco del Valle Villar), F.S.C.
    Leonardo José (José María Aragonés Mateu), F.S.C.
    Leoncio Arce Urrutia, O.P.
    Leoncio Lope García, O.S.A.
    Leónides (Jerónimo Messegue Ribera), F.M.S.
    Leónides Francisco (Colóm González), F.S.C.
    Leopoldo José (Florentino Redondo Insausti), F.M.S.
    Liberio González Nombela, Sac. Dioc.
    Licarión (Ángel Roba Osorno), F.M.S.
    Lino Fernando (Victor Gutierrez Gómez), F.M.S.
    Lorenzo Arribas Palacio, O.S.A.
    Lorenzo Gabriel (José Figuera Rey), F.S.C.
    Lorenzo Santiago (Emilio Martínez de la Pera y Álava), F.S.C.
    Lucas de San José, O.C.D.
    Luciano Pablo (Germán García García), F.S.C.
    Luciano Ramos Villafruela, O.S.A.
    Lucila María de Jesús (Lucía González García), A.A.S.C.
    Lucinio Ruiz Valtierra, O.S.A.
    Ludovico María Ayet Canós, O.Carm.
    Luis Abia Melendro, O.S.A.
    Luis Blanco Álvarez, O.S.A.
    Luis de Jesús (Joseph-Louis Marcou Pecalvel) , F.S.C.
    Luis de San Miguel de los Santos (Luis de Erdoiza y Zamalloa), O.SS.T.
    Luis Echevarría Gorostiaga, O.F.M.
    Luis Furones Furones (Arenas), O.P.
    Luis Gutiérrez Calvo, O.S.A.
    Luis María de la Merced, O.C.D.
    Luis Martínez Alvarellos, S.D.B.
    Luis Suárez Valdés, O.S.A.
    Luisa de la Eucaristía (Luisa Pérez Andriá), A.A.S.C.
    Mª Dolores de Jesús Crucificdo (Mª Dolores Monzón Rosales), A.A.S.C.
    Mª Dolores de la Santísima Trinidad (Mª Dolores Hernández Santorcuato), A.A.S.C.
    Macario Sánchez López, O.S.A.
    Magdalena (Magdalena Pérez), A.A.S.C.
    Magdalena Fradera Ferragutcasas, C.M.F.
    Mamerto Carchano Carchano, Sac. Dioc.
    Manuel Álvarez Álvarez, O.P.
    Manuel Álvarez Rego de Seves, O.S.A.
    Manuel Borrajo Míguez, S.D.B.
    Manuel Fernández Ferro, S.D.B.
    Manuel Formigo Giráldez, O.S.A.
    Manuel Gómez Contioso, S.D.B.
    Manuel Gutiérrez Ceballos, O.P.
    Manuel Martín Pérez, S.D.B.
    Manuel Moreno Martínez, O.P.
    Manuel Santiago Santiago, O.P.
    Manuela del Sagrado Corazón (Manuela Arriola Uranga), A.A.S.C.
    Marcelino Ovejero Gómez, O.F.M.
    Marcelo de Santa Ana, O.C.D.
    Marcos Guerrero Prieto, O.S.A.
    Marcos Pérez Andrés, O.S.A.
    María de la Presentación (María García Ferreiro), A.A.S.C.
    María del Camen Zaragoza Zaragoza, O.P.
    María del Carmen Fradera Ferragutcasas, C.M.F.
    María Patrocinio de San José, O.Carm.
    María Refugio de San Ángelo, C.M.
    María Rosa Adrover Martí, O.P.
    María Rosa Fradera Ferragutcasas, C.M.F.
    Mariano de San José (Santiago Altolaguirre Altolaguirre), O.SS.T.
    Mariano León (Santos López Martínez), F.S.C.
    Mariano Revilla Rico, O.S.A.
    Martín Lozano Tello, O.F.M.
    Martiniano (Isidro Serrano Fabón), F.M.S.
    Mateo Garolera Masferrer, S.D.B.
    Matías Espeso Cuevas, O.S.A.
    Máxima de San José (Emilia Echeverría Fernández), A.A.S.C.
    Maximino Fernández Marínas, O.P.
    Máximo Valle García, O.S.A.
    Melchor del Espíritu Santo (Melchor Rodríguez Villastrigo), O.SS.T.
    Melchor del Niño Jesús (Melchor Martín Monge) O.C.D.
    Melchor Martínez Antuña, O.S.A.
    Miguel Beato Sánchez, Sac. Dioc.
    Miguel Cerezal Calvo, O.S.A.
    Miguel de Jesús (Jaime Puigferrer Mora), F.S.C.
    Miguel Díaz Sánchez, Sac. Dioc.
    Miguel Ireneo (Leocadio Rodríguez Nieto) , F.M.S.
    Miguel Iturraran Laucirica, O.S.A.
    Miguel Lasaga Carazo, S.D.B.
    Miguel Léibar Garay, S.M.
    Miguel María Solér Sala, O.Carm.
    Miguel Menéndez García, O.P.
    Miguel Molina de la Torre, S.D.B.
    Miguel Peiró Victori, Laico
    Miguel Rodríguez González, O.P.
    Miguel Sanrromán Fernández, O.S.A.
    Miguel Zarragúa Iturriaga, O.F.M.
    Miquel Pons Ramis, M.SS.CC.
    Miquela Rullan Ribot, O.F.M.
    Narciso Estenaga Echevarría, Obispo
    Nazario del Sagrado Corazón (Nazario del Valle González), O.C.D.
    Nemesio Díez Fernández, O.S.A.
    Nemesio García Rubio, O.S.A.
    Nicasio Romo Rubio, O.P.
    Nicolás de la Torre Merino, S.D.B.
    Nicolás de Mier Francisco, O.S.A.
    Olegario Ángel (Eudaldo Rodas Mas), F.S.C.
    Onofre (Salvio Tolosa Alsina), F.S.C.
    Otilia Alonso González, O.P.
    Ovidio Beltrán (Esteban Anuncibay Letona), F.S.C.
    Pablo Caballero López, S.D.B.
    Pablo García Sánchez, S.D.B.
    Pascual de Castro Herrera, S.D.B.
    Pau Noguera Trias, M.SS.CC.
    Pedro Alonso Fernández, O.S.A.
    Pedro Artolozaga Mellique, S.D.B.
    Pedro Buitrago Morales, Sac. Dioc.
    Pedro Carbajal Pereda, O.S.A.
    Pedro de la Varga Delgado, O.S.A.
    Pedro Ferrer Marín, O.Carm.
    Pedro Ibañez Alonso, O.P.
    Pedro José de los Sagrados Corazones (Pedro Jiménez Vallejo), O.C.D.
    Pedro Luis Luis, O.P.
    Pedro Martínez Ramos, O.S.A.
    Pedro Simón Ferrero, O.S.A.
    Pedro Tomás de la Virgen del Pilar, O.C.D.
    Pedro Tomás María Prat Coldecarrera, O.Carm.
    Pedro Vega Ponce, O.P.
    Perfecto Carrascosa Santos, O.F.M.
    Perfecto de la Virgen del Carmen (Perfecto Domínguez Monge) O.C.D.
    Pío Conde Conde, S.D.B.
    Plácido del Niño Jesús (José Luis Collado Oliver), O.C.D.
    Porfirio (Leoncio Pérez Gómez), F.M.S.
    Prima de Jesús ( Mª Prima Ipiña Malzárraga), A.A.S.C.
    Primitivo Sandín Miñambres, O.S.A.
    Prisciliano (José Mir Pons), F.M.S.
    Prudencia Canyelles Ginesta, Laica
    Prudencio de la Cruz (Prudencio Gueréquiz y Guezuraga), O.SS.T.
    Purificación de María (Purificación Martínez Vera), A.A.S.C.
    Rafale Rodríguez Mesa, S.D.B.
    Raimundo Eloy (Narciso Serra Rovira), F.S.C.
    Ramiro Alonso López, O.S.A.
    Ramón Alberto (Feliciano Ayúcar Eraso), F.M.S.
    Ramón de la Virgen del Carmen (José Grijalvo Medel), O.C.D.
    Ramón Eirín Mayo, S.D.B.
    Ramón Tejado Librado, O.F.M.
    Ramona Fossas Románs, O.P.
    Ramona Perramón Vila, O.P.
    Reginalda Reginalda Picas Planas, O.P.
    Reginaldo Hernández Ramírez, O.P.
    Ribogerto A. de Anta y de Barrio, Sac. Dioc.
    Ricardo Marcos Reguero, O.S.A.
    Ricardo Pla Espí, Sac. Dioc.
    Román Martín Mata, O.S.A.
    Romualdo de Santa Catalina, O.C.D.
    Rosa Jutglar Gallart, O.P.
    Rosaura de María (Rosa López Brochier), A.A.S.C.
    Ruperta (Concepción Vázquez Áreas), A.A.S.C.
    Sabino Ayastuy Errasti, S.M.
    Sabino Hernández Laso, S.D.B.
    Sabino Rodrigo Fierro, O.S.A.
    Salvador Fernández Pérez, S.D.B.
    Samuel Pajares García, O.S.A.
    Santiago (Serafín Zugaldía Lacruz), F.M.S.
    Santiago de Jesús (Santiago Arriaga y Arrien), O.SS.T.
    Santiago Franco Mayo, O.P.
    Santiago María (Santiago Sáiz Martínez), F.M.S.
    Santiago Mate Calzada, O.F.M.
    Santos (Santos Escudero Miguel), F.M.S.
    Saturnino Ortega Montealegre, Sac. Dioc.
    Saturnino Río Rojo, O.F.M.
    Segundo de Santa Teresa (Segundo García y Cabezas), O.SS.T.
    Senén García González, O.S.A.
    Severino Montes Fernández, O.S.A.
    Silvio (Victoriano Gómez Gutierrez), F.M.S.
    Simò Reynes Solivellas, M.SS.CC.
    Simón Miguel Rodríguez, O.F.M.
    Sinforosa de la Sagrada Familia (Sinforosa Díaz Fernández), A.A.S.C.
    Sulpicia del Buen Pastor (Dionisia Rodríguez de Anta), A.A.S.C.
    Teodosio Rafael (Diodoro López Hernando), F.S.C.
    Teódulo (Lucio Zudarie Aramendia), F.M.S.
    Teódulo González Fernández, S.D.B.
    Teófilo Montes Calvo, O.P.
    Teresa Cejudo Redondo, Laica
    Teresa Prats Martí, O.P.
    Tirso de Jesús María (Gregorio Sánchez Sancho), O.C.D.
    Tomás Alonso Sanjuán, S.D.B.
    Tomás Gil de la Cal, S.D.B.
    Tomás Sánchez López, O.S.A.
    Ubaldo Revilla Rodríguez, O.S.A.
    Valentín Díez Serna, O.F.M.
    Valentín Gil Arribas, S.D.B.
    Valeriano Luis (Nicolás Alberich Lluch), F.S.C.
    Vicente Álvarez Cienfuegos, O.P.
    Vicente Justino (Vicente Fernández Castrillo), F.S.C.
    Vicente Majadas Málaga, O.F.M.
    Vicente Peña Ruiz, O.P.
    Vicente Rodríguez Fernández, O.P.
    Vicente Toledano Valenciano, Sac. Dioc.
    Víctor Chumillas Fernández, O.F.M.
    Víctor Conrado (José Ambrós Dejuán), F.M.S.
    Víctor Cuesta Villalba, O.S.A.
    Víctor Gaitero González, O.S.A.
    Víctor García Ceballos, O.P.
    Victoriano Fernández Reinoso, S.D.B.
    Victoriano Ibáñez Alonso, O.P.
    Victorino José (José Blanch Roca), F.M.S.
    Victorio (Martín Anglés Oliveras), F.S.C.
    Vidal Luis Gómara, O.P.
    Vidal Ruiz Vallejo, O.S.A.
    Virgilio Edreira Mosquera, S.D.B.
    Virgilio, (Trifón Lacunza Unzu) , F.M.S.
    Vito José (José Miguel Elola Arruti), F.M.S.
    Vivencio (Juan Núñez Casado), F.M.S.
    Vulfrano (Ramón Mill Arán), F.M.S.

    SIGLAS DE ORDENS RELIGIOSAS
    A.A.S.C Adoratrices Esclavas del Santísimo Sacramento y Caridad (Escravas Adoradoras do Santíssimo Sacramento)
    C.C.V. Carmelitas de la Caridad (Carmelitas da Caridade)- Vedruna
    C.M. Carmelitas Misioneras (Carmelitas Missionárias)
    C.M.F. Misioneras del Corazón de María (Missionárias do Coração de Maria)
    F.H.M. Franciscanas Hijas de la Misericordia (Franciscanas Filhas da Misericórdia)
    F.M.S. Hermanos Maristas de la Enseñanza (Irmãos Maristas do Ensino)
    F.S.C. Hermanos de las Escuelas Cristianas - La Salle (Irmãos das Escolas Cristãs de La Salle)
    M.SS.CC. Misioneros de los Sagrados Corazones (Missionários dos Sagrados Corações de Jesus e Maria)
    O.C.D. Carmelitas Descalzos (Carmelitas Descalços)
    O.Carm. Carmelitas. Orden del Carmen (Ordem do Carmo)
    O.F.M. Orden Franciscana - Franciscanos  (Ordem dos Franciscanos)
    O.P. Orden de Predicadores - Dominicos (Ordem de Pregadores - Dominicanos)
    O.S.A. Orden de San Agustín - Agustinos (Ordem de Santo Agostinho)
    O.SS.T. Orden de la Santísima Trinidad - Trinitarios (Ordem da Santíssima Trindade - Trinitários)
    S.D.B. Sociedad Salesianos de Don Bosco - Salesianos (Sociedade de Salesianos de Dom Bosco)
    S.M. Compañía de María - Marianistas (Companhia de Maria)

    http://es.catholic.net/santoral

    Recolha, transcrição e tradução (excepto dos nomes dos mártires que conservei como estavam) por António Fonseca

    SANTO NUNO DE ÁLVARES PEREIRA - 6 DE NOVEMBRO

     Nuño de Santa Maria Alvares Pereira, Santo

    S. NUNO DE SANTA MARIA, religioso

    6  Novembro
    Nota Histórica
    Nuno Álvares Pereira, fundador da Casa de Bragança, nasceu em Santarém (Portugal) a 24 de Junho de 1360. Como Condestável do reino de Portugal, foi militar invencível; mas, vencendo-se a si mesmo, pediu a admissão, como irmão leigo, na Ordem do Carmelo. Tinha uma admirável piedade e confiança para com a Santíssima Virgem Maria. Sentia grande satisfação em pedir esmolas pelas portas, desempenhar os ofícios mais humildes na casa de Deus, e mostrou sempre grande compaixão e liberalidade para com os pobres. Morreu no domingo da Ressurreição do ano 1431 (1 de Abril).
    Missa
    ANTÍFONA DE ENTRADA cf. 2 Tim 4, 7-8 Combati o bom combate,
    terminei a carreira,
    guardei a fé.
    O Senhor me dará a coroa da justiça.
    ORAÇÃO COLECTA Senhor nosso Deus, que destes ao bem-aventurado Nuno de Santa Maria a graça de combater o bom combate e o tornastes exímio vencedor de si mesmo, concedei aos vossos servos que, dominando como ele as seduções do mundo, com ele vivam para sempre na pátria celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
    LEITURA I Sir 44, 1-3ab.4.6-7.10.13-14 «O seu nome vive através das gerações» O elogio, que o autor sagrado faz dos homens ilustres de Israel, pode aplicar-se, com toda a justiça, ao Beato Nuno. Com efeito, ele foi grande não só pelo heroísmo e generosidade com que serviu o povo e pelas benemerências que lhe prestou, mas também, e acima de tudo, pelas suas preclaras virtudes morais, em que foi tão rica a sua vida.

    Leitura do Livro de Ben-Sirá Celebremos os louvores dos homens ilustres, dos nossos antepassados através das gerações. O Senhor realizou neles a sua glória, a sua grandeza desde os tempos mais antigos. Eram poderosos nos seus reinos, homens de fama pelos seus feitos grandiosos e bons conselheiros pela sua inteligência. Eram guias do povo pelos seus conselhos, pela sua inteligência na instrução do povo e pelas sábias palavras no seu ensino. Homens ricos e poderosos, viviam em paz em suas casas. Todos eles alcançaram fama entre os seus contemporâneos e glorificados já em seus dias. Foram homens virtuosos e as suas obras não foram esquecidas. A sua descendência permanece para sempre e jamais se apagará a sua memória. Os seus corpos repousam em paz e o seu nome vive através das gerações.
    Palavra do Senhor.

    SALMO RESPONSORIAL Salmo 17 (18), 2b-3. 18a e 19 e 20b. 22 e 24 (Refr. 2b)
    Refrão
    :
    Eu Vos amo, Senhor: sois a minha força.
    Eu Vos amo, Senhor, minha força,
    minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador,
    meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança,
    meu protector, minha defesa e meu salvador.
     
    Salvou-me de inimigos poderosos,
    que se levantaram contra mim no dia da adversidade;
    mas o Senhor veio em meu auxílio;
    salvou-me porque me tem amor.

    Porque eu segui o caminho do Senhor
    e não pequei contra o meu Deus.
    Tenho sido irrepreensível diante d’Ele
    e guardei-me de cometer o pecado.

    ALELUIA Mt 5, 3
    Refrão: Aleluia. Repete-se
    Bem-aventurados os pobres em espírito,
    Porque deles é o reino dos Céus.
    Refrão
    EVANGELHO Lc 14, 25-33
    «Quem não renunciar a todos os seus benS não pode ser meu discípulo»
    No desejo de viver, mais perfeitamente, o ideal de santidade, próprio de todo o baptizado, o Beato Nuno quis imitar, mais de perto, a Cristo. Por isso, renunciando às honras e comodidades do mundo, escolheu um caminho de humildade, pobreza e obediência, para, como Cristo, servir melhor os homens, seus irmãos. Longe de se tornar inútil, a sua vida adquiriu uma maior projecção social.
    O seu exemplo ajudou muitos cristãos a alcançar a vitória sobre o mal. O seu empenho em servir os pobres continua a ser fonte de inspiração para todos aqueles que trabalham pela liberdade e justiça no mundo.

    Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, seguia Jesus uma grande multidão. Jesus voltou-Se e disse-lhes: «Se alguém vem ter comigo, e não Me preferir ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos, aos irmãos, às irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não pode ser meu discípulo. Quem de vós, desejando construir uma torre, não se senta primeiro a calcular a despesa, para ver se tem com que terminá-la? Não suceda que, depois de assentar os alicerces, se mostre incapaz de a concluir e todos os que olharem comecem a fazer troça, dizendo: ‘Esse homem começou a edificar, mas não foi capaz de concluir’. E qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro a considerar se é capaz de se opor, com dez mil soldados, àquele que vem contra ele com vinte mil? Aliás, enquanto o outro ainda está longe, manda-lhe uma delegação a pedir as condições de paz. Assim, quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens, não pode ser meu discípulo».
    Palavra da salvação.

    ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS Deus de bondade, que no bem-aventurado Nuno de Santa Maria, vencido o homem velho, formastes nele o homem novo à vossa imagem, concedei que também nós nos renovemos para sermos dignos de Vos oferecer este sacrifício de reconciliação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
    ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 111, 9
    Repartiu com largueza pelos pobres,
    a sua generosidade permanece para sempre.
    ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO Pela virtude redentora deste sacramento, conduzi-nos sempre, Senhor, pelos caminhos do vosso amor, a exemplo do bem-aventurado Nuno de Santa Maria, e completai até ao dia de Cristo Jesus a boa obra que em nós começastes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
    Liturgia das horas
    Da Crónica dos Carmelitas da antiga e regular observância, nos Reinos de Portugal, escrita pelo Cronista geral da Ordem
    (Tom I, cap. XV-XVIII: Lisboa 1745, pp. 422-425. 429-431. 438. 440-441. 454. 459).
    Exemplo de vida cristã


    Admirável foi este santo varão pelas muitas e especiais virtudes que cultivou, não só depois do divórcio que fez com o mundo, mas também antes de receber o hábito religioso.
    Na castidade foi sempre tão firme que jamais em prejuízo desta virtude se lhe conheceu o mais leve defeito.
    Forçado da obediência se sujeitou ao casamento, que sem desagrado de seu pai, o não chegaria a evitar. Mas aos vinte e seis anos ficou absoluto do matrimónio, porque a inumana parca pôs termo à vida da sua esposa na flor de seus anos. Entrou El Rei no empenho de lhe dar outra esposa não menos digna de seu nascimento. Resistiu o invicto Condestável, encobrindo sempre o fundamento principal, que era o de viver casto.
    Na oração foi tão incessante que admirava aos mesmos que faziam por ser nela seus imitadores. Faltava com o descanso ao corpo para se aproveitar da maior parte da noite orando mental e vocalmente.
    Depois de ser religioso, estreitou mais o trato e familiaridade com o Senhor, porque então vivia no retiro conveniente para poder sem estorvo empregar todas as potências da alma no Divino Objecto que contemplava.
    Na presença da soberana imagem da Virgem Maria Senhora Nossa, com o título da Assunção, derramava copiosas lágrimas; e com elas, melhor do que com as vozes, Lhe expunha as suas súplicas nas ocasiões que para si ou para os seus patrocinados Lhe pedia favores.
    Exemplaríssima foi a humildade com que, fora e dentro da Religião, serviu a Deus em toda a vida. Como árvore frutífera cujos ramos mais se inclinam quando é maior o peso dos seus frutos, assim este virtuoso varão mais submisso se mostrava com os triunfos e com as virtudes. Nunca no seu espírito teve lugar a soberba: antes, quanto lhe foi possível, trabalhou por desterrá la dos ânimos dos que lhe seguiam as ordens e o exemplo.
    Aos sacerdotes fazia tão profunda veneração que passava a ser obediência. A um criado seu de muita distinção, que havia tomado o hábito da nossa Ordem, assim que o viu professo e feito sacerdote, começou a respeitá lo em tal forma que a todos causava admiração.
    Com o hábito religioso adquiriu o irmão Nuno muitos hábitos de mortificação. O sangue que lhe corria do corpo, quando com ásperos flagelos o lastimava, também lhe diminuia os alentos: mas ainda desta fraqueza tirava forças para, com pasmosa admiração dos Companheiros, continuar em semelhantes exercícios até ao último prejuízo da vida, que em desempenho do ardentíssimo desejo que teve de a sacrificar a Deus, sempre reconheceu como trabalho, e estimou a morte como lucro.
    Depois de religioso, foi o servo de Deus mais admirável nos exercícios da caridade. Não se contentava com distribuir as esmolas pelo seu pagador, como no século fazia; mas pelas próprias mãos, na portaria deste convento, remediava a cada um a sua necessidade.
    Não menos caritativo era para com o seu próximo nas ocasiões que se lhe ofereciam de lhe acudir nas enfermidades. Assistia aos pobres nas doenças, não só com os alimentos necessários, mas com os regalos administrados por suas próprias mãos.
    Velava noites inteiras por não faltar com a assistência aos que nas doenças perigavam.
    Continuando o Venerável Nuno de Santa Maria as asperezas da vida, sem nunca afrouxar dos seus primeiros fervores, chegou ao ano de 1431 tão destituído de forças, que no corpo apenas conservava alguns alentos para poder mover-se.
    Entrando enfim na última agonia, rogou que, para consolação do seu espírito, lhe lessem a Paixão de Cristo escrita pelo evangelista São João; logo que chegou à cláusula do Evangelho onde o mesmo Cristo, falando com sua Mãe Santíssima a respeito do amado discípulo, lhe diz: "Eis o vosso filho", deu ele o último suspiro e entregou sua ditosa alma ao mesmo Senhor que a criara.
    HTTP://ECCLESIA.PT
    Recolha e transcrição por António Fonseca

    Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

       Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...