sexta-feira, 6 de novembro de 2009

MARTINHO DE PORRES, Santo (e outros) - 3 de Novembro

Martín de Porres, Santo
Religioso dominicano, Novembro 3
Martín de Porres, Santo
Martín de Porres, Santo
Religioso dominicano, peruano
O racismo, essa distinção que fazem homens distinguindo a nossos semelhantes pela cor da pele é algo tão sem sentido como distingui-los pela estatura ou pelo volume da massa muscular. E o pior não é a distinção que está aí mas sim que esta leve consigo uma menor valorização das pessoas -necessariamente distintas- para o desempenho de ofícios, trabalhos, remunerações e estima na sociedade. Um mulato fez maior bem que todos os brancos juntos à sociedade limenha da primeira metade do século XVII.
Foi filho bastardo do ilustre fidalgo -hábito de Alcântara- D. João de Porres, que esteve breve tempo na cidade de Lima. Se bem que os espanhóis lá não tenham feito muito bem à população autóctone e confiemos que o Bom Deus faça rebaixa ao julgar alguns aspectos morais quando chegue o dia do juízo, ainda que neste caso só seja por haver tirado do mal muito bem. Teve Don Juan dois filhos, Martín e Joana, com a mulata Ana Vázquez. Martín nasceu mulato e com corpo de atleta em 9 de Dezembro de 1579 e o baptizaram, na paróquia de São Sebastião, na mesma pia que Rosa de Lima.
A mãe o educou como pôde, ou melhor com estreiteza, porque os importantes trabalhos de seu pai o impediam atendê-lo como devia. De facto, reconheceu a seus filhos muito mais tarde; os levou a Guayaquil, deixando a sua mãe acomodada em Lima, com boa família, e lhes deu mestre particular.
Martín regressou a Lima, quando nomearam a seu pai o governador de Panamá. Começou a familiarizar-se com o bem retribuído ofício de barbeiro, que naquela época era bastante mais que tirar dentes, extrair muelas ou fazer sangrias; também compreendia o ofício dispor de ervas para fazer emplastros e poder curar dores e nevralgias; além disso, era preciso um determinado uso do bisturi para abrir inchaços e tumores. Martín soube fazer-se um perito por passar como ajudante de um excelente médico espanhol. Dele começou a viver e seu trabalho lhe permitiu ajudar de modo eficaz aos pobres que não podiam pagar-lhe. Por sua barbearia passaram igual labregos que soldados, foram a buscar alivio tanto cavaleiros como corregedores.
Mas o que faz exemplar a sua vida não é só a repercussão social de um trabalho humanitário bem feito. Mas é o exercício heróico e continuado da caridade que dimana do amor a Jesus Cristo, a Santa María. Como sua pessoa e nome impunha respeito, teve que intervir em arranjos de matrimónios irregulares, em dirimir contendas, falar em pleitos e reconciliar famílias. Com claríssimo critério aconselhou em mais duma ocasião ao Vice-rei e ao arcebispo em questões delicadas.
Alguma vez, quem espiavam seus costumes por considerá-los estranhos, o puderam ver em êxtase, elevado sobre o solo, durante suas longas orações nocturnas ante o santo Cristo, desprezando a natural necessidade do sono. Chamava profundamente a atenção sua devoção permanente pela Eucaristia, onde está o verdadeiro Cristo, sem perdoar-se a assistência diária a  Missa ao raiar a alba.
Pelo exercício de seu trabalho e por sua sensibilidade para a religião teve contacto com os monges do convento dominicano do Rosário onde pediu a admissão como donato, ocupando a ínfima escala entre os frades. Ali viviam em extrema pobreza até ao ponto de ter que vender quadros de algum valor artístico para sobreviver. Mas a ele não o assusta a pobreza, a ama. Apesar de ter em sua cela um armário bem dotado de ervas, vendas e o instrumental de seu trabalho, só dispõe de tábuas e colchão como cama.
Encheu de pobres o convento, a casa de sua irmã e o hospital. Todos o buscam porque os cura aplicando os remédios conhecidos por seu trabalho profissional; em outras ocasiões, se correm as vozes de que a oração conseguiu o improvável e há enfermos que conseguiram recuperar a saúde só com o toque de sua mão e de um modo instantâneo.
Revolveu a tranquila e ordenada vida dos bons frades, porque em alguma ocasião resolveu a necessidade de um pobre enfermo entrando em sua própria cela e, ao corrigir algum dos conventuais por motivos de clausura, lhe ocorreu expor em voz alta seu pensamento antepondo a disciplina os motivos dimanantes da caridade, porque "a caridade tem sempre as portas abertas, e os enfermos não têm clausura".
Mas entendeu que não era prudente deixar as coisas ao improviso de momento. A vista de golfos e desatendidos lhe come a alma por ver a figura do Mestre em cada um deles. ¡Há que fazer algo! Com a ajuda do arcebispo e do Vice-rei funda um Asilo onde pode atendê-los, curá-los e ensinar-lhes a doutrina cristã, como fez com os índios dedicados a cultivar a terra em Limatombo. Também os dinheiros de dom Mateo Pastor e Francisca Vélez serviram para abrir as Escolas de Órfãos de Santa Cruz, onde as crianças recebiam atenção e conheciam a Jesus Cristo.
Não se sabe como, mas várias vezes esteve curando em distintos sítios e a diversos enfermos ao mesmo tempo, com uma bi-locação sobrenatural.
O contemplativo Porres recebia disciplinas até derramar sangue fazendo-se açoitar pelo índio inca por seus muitos pecados. Como outro pobre de Assis, se mostrou também amigo de cães coxos abandonados que curava, de mulas dispostas para o matadouro e até o viram ralhar aos ratos que comiam os panos da sacristia. Se vê que não pôs limite na criação ao exercício da caridade e a transportou à ordem cósmica.
Morreu no dia previsto para sua morte que havia conhecido com antecipação. Foi em 3 de Novembro de 1639 e causada por uma simples febre; pedindo perdão aos religiosos reunidos por seus maus exemplos, se marchou. O Vice-rei, Conde de Chinchón, Feliciano de la Vega -arcebispo- e mais personagens limenhos se misturaram com os incontáveis mulatos e com os índios pobres que recortavam tantos pedaços de seu hábito que houve de mudar-se várias vezes.
Foi canonizado pelo papa João XXIII em 1962.
Desde logo, está claro que a santidade não entende de cores de pele; só faz falta querer sem limite.
¿Que nos ensina sua vida?
A vida de San Martín nos ensina:



  • A servir os outros, aos necessitados. San Martín não se cansou de atender aos pobres e enfermos e o fazia prontamente. Demos um bom serviço aos que nos rodeiam, no momento que o necessitam. Façamos esse serviço por amor a Deus e vendo a Deus nas outras pessoas.





  • A ser humildes. San Martín foi uma pessoa que viveu esta virtude. Sempre se preocupou pelos outros antes que por ele mesmo. Via as necessidades dos demais e não as próprias. Se punha no último lugar.
    A levar uma vida de oração profunda. A oração deve ser o cimento de nossa vida. Para poder servir aos demais e ser humildes, necessitamos da oração. Devemos ter uma relação intima com Deus






  • A ser simples. San Martín viveu a virtude da simplicidade. Viveu a vida de cara a Deus, sem complicações. Vivamos a vida com espírito simples.





  • A tratar com amabilidade aos que nos rodeiam. Os detalhes e o trato amável e carinhoso é muito importante em nossa vida. Os demais o merecem por ser filhos amados por Deus.





  • A alcançar a santidade em nossas vidas. Por alcançar esta santidade, lutemos...





  • A levar uma vida de penitência por amor a Deus. Ofereçamos sacrifícios a Deus.
    São Martín de Porres se distinguiu por sua humildade e espírito de serviço, valores que em nossa sociedade actual não se lhes considera importantes. Se lhes dá maior importância a valores de tipo material que não alcançam no homem a felicidade e paz de espírito. A humildade e o espírito de serviço produzem no homem paz e felicidade.
    Oração






  • Virgem Maria e São Martín de Porres, ajudem-me este dia a ser mais serviçal com as pessoas que me rodeiam e assim crescer na verdadeira santidade.
    Segue navegando com São Martín de Porres en:
    corazones.org
    EWTN



  • Sílvia de Constantinopla, Santa
    Biografía, 3 Novembro

    Novembro 3
    Etimologicamente significa “habitante da selva, senhora dos bosques”. Vem da língua latina.
    Quando o crente é bem educado na família, normalmente continua bem ao longo de sua vida. No seio familiar se aprende e se começa a viver o tesouro do amor.
    Eis aqui uma senhora em todo o melhor sentido da palavra. Há sobre ela uma lenda que lhe atribui que foi a mãe dos gémeos Rómulo e Remo.
    Mas a realidade é que morreu no ano 420. Os martirológios orientais a recordam como a irmã de Rufino, governador da cidade.
    Tanta era sua virtude que todo o mundo em Constantinopla a conhecia por sua santidade e sua forma de ajudar a que os demais vivessem a edificação perfeita de suas pessoas no mistério de Deus.
    Dizem que era a rapariga mais inteligente do século e a mais valente em defender a ortodoxia contra as nascentes heresias.
    A outra Sílvia foi a mãe de são Gregório Magno, doutor da Igreja e Papa no século VI, cujos dados os podem ver
    AQUI (e também no capítulo que se segue.AF).
    Sílvia Santa
    Mãe de São Gregório Magno, Novembro 3
    Silvia Santa
    Sílvia Santa
    Mãe de São Gregório Magno  -  Novembro 3
    Como todas as mulheres que estão esperando um filho, Sílvia estava esperando o "grande evento", grande pelo milagre dos homens e grande pela graça de Deus.
    ¿Que é o que sabemos acerca de Santa Sílvia?. Que ela foi mãe de
    Gregório Magno, Papa e doutor da Igreja.
    ¿Não somos nós um reflexo de nossos pais e de seu pensamento?
    ¿Que tão seguido é sentido o vibrar de um eco distante?, ¿ou algumas chamadas de tempos passados?¿ou sentido na profundidade de meus ossos as pisadas de um ancestral Celta? ¿ou o pranto de um cavaleiro de Mongólia?, como se toda minha vida fosse feita por fragmentos de vidas que viveram milhares de anos atrás.
    Um homem é o que traz ao mundo ¿Racine? o autor de Andromaque ou Sílvia, a mãe de São Gregório.
    ¡Que emoção ao sentir germinar os trabalhos misteriosos do universo!
    Ontem apenas era uma menina, mas agora já é uma líder na etapa da vida.
    Ontem, o amor jovem e encantador, doces simplicidades, dias sem cuidado, e de repente ”cruzando a linha” e entrando em outro mundo algo desconhecido, como um pássaro em ilhas estranhas, como a sombra de uma palmeira no deserto, todo um novo sentido de vida, um baile misterioso, um novo vinho... uma sensação no ventre, um filho na carne.
    Sustentar a um filho como Deus sustenta a humanidade.
    Em seu ventre e em sua mente, Sílvia sente responsabilidade por seu filho. Não só sua missão é dar à luz a um filho, mas compor toda a vida de aquele homem: seu corpo e alma, ¿se a mãe dá à luz o corpo, não poderá também influenciar a alma?
    Ela sonha com ele enquanto o amamenta, e dá forma com todos os desejos de seu corpo e com as belezas de sua alma.
    E assim por nove meses Sílvia esperou e planeou com ilusão.
    O bebé tem que ser um menino, não cabe dúvida acerca de isso o dizia a toda sua família, esse era o filho que ela sentia. Ela já o havia visto: uma visão, um positivo, visão criativa.
    ¿Acaso ele será um senador, como seu pai Gordián? , ¿um cônsul, ou o imperador?.
    ¿Será o Papa? ou ¿um santo?. Não há limite para a imaginação de uma mamã.
    Tudo isto se passou em Roma em 540 d.C. Vigiluu foi Papa e Vetegis foi imperador mas ¿quem sabe algo deles?. Era um mundo todavia em transição. Num lado eram invasões, no outro eram heresias. O menino fez seus estudos muito brilhantemente.
    Recebeu uma fina educação latina que lhe serviu para governar homens e defender dogmas. Ela por fim o viu usando a toga tricolor de um pretor romano.
    Mas, ¿que importância tem a toga de um homem comparada com a toga que usam os homens de Deus?
    De pronto Gregório renunciou a todas suas responsabilidades e bem-estar e se converteu num monge. As seis vilas que tinha na Sicília as converteu em seis mosteiros.
    Ele tinha 35 anos de idade, e Sílvia sentiu em seu corpo que toda a estrutura delicada da história estava tremendo.
    Houve uma praga e o Papa morreu. Sílvia decidiu que o seguinte Papa teria que ser Gregório.
    Ele se negou em vão, escapou de Roma numa canastra de mimbre, se escondeu nos bosques e pântanos de Pontine. Ao final do curso foi encontrado – ou descoberto— e com grande regozijo trazido à igreja, em Setembro, 3 de 590, e se consagrou como Papa. Gregório era Papa e Sílvia havia sido sua profeta.
    Ele estava para fazer um pontificado heróico. Os Lombardos, que estavam devastando Itália, tinham que ser vigiados e o imperador em Constantinopla tinha que ser enfrentado.
    Gregório escreveu muitos trabalhos (principalmente os morais), reformou a Igreja, trouxe aos Visigodos Arios de regresso à verdadeira fé, e evangelizou a Alemanha.
    Ele foi o que inventou a frase: Servidora dos servidores de Deus.
    Sua vitória mais característica foi a de extinguir a heresia de Eutyche), o patriarca de Constantinopla, que afirmou que a ressurreição do corpo seria uma forma delicada, numa carne etérea.
    Gregório replicou de que ressuscitaremos em corpo e sangue, literalmente palpável como foi o corpo de Cristo para o apóstolo Tomás.
    “Eu devo de ser vestido com minha carne de novo” disse o livro de Job, e na Ultima Ceia Jesus disse: “Este é o meu corpo.” Um dos aspectos mais palpáveis da fé Católica é o domínio do corpo, semi-incorruptível e eterno.
    Quando Gregório já era Papa, Sílvia já havia entrado no convento e seu esposo já se havia convertido em sacerdote simultaneamente.
    Acima de sua casa em Colina de Coelian em Roma construíram uma capela em sua honra.
    Morreu em 572 d.C.

    Gwenfrewi ou Winfred de Gales, Santa
    Virgem e Mártir, 3 Novembro

    Gwenfrewi o Winfred de Gales, Santa
    Gwenfrewi ou Winfred de Gales, Santa
    Novembro 3
    Jesus disse: “Orai por vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem para poder ser chamados filhos de vosso Pai que está no céu”. 
    O nome da padroeira de Gales aparece também escrito em forma inglesa Winifred (Winifreda) ou com outra forma
    Guineura.
    Foi uma virgem do século VII. A vida dos santos e santas se deve, fundamentalmente, não tanto aos prodígios quanto a seu culto tributado desde a mais antiga era cristã.
    A vida desta virgem galesa se escreveu no século XII.
    ¿Que se sabe dela?
    Viveu em Holywell. Como tinha um tio santo, o seu passou a um segundo lugar.
    Se conta que viveu – desde que era muito jovem – assaltada por um homem que intentava seduzi-la do modo que fosse.
    Cansado e irritado por não conseguir seu objectivo de a violar, quando ia um dia para a igreja, a seguiu.
    Estava a jovem submersa na sua intimidade com o Senhor mediante a oração, se acercou e lhe deu morte.
    De lugar em que caiu sua cabeça, nasceu uma fonte.
    Antes de morrer, havia sido monja entregue a Deus plenamente. Inclusive, devido a suas qualidades e a sua santidade, a elegeram abadessa de Holywell.
    Na Idade Média se propagou seu culto por muitos sítios, devido, em parte, à saída dos galeses de um lado para outro.
    Tanto Hoywell como Shrewsbury se hão convertido em centros de peregrinação.
    Enrique V mandou que esta peregrinação se fizesse a pé. Eduardo VI fez o mesmo.
    ¡Felicidades a quem leve este nome!

    Dominicano, 3 Novembro
    Simón Ballachi, Beato
    Simón Ballachi, Beato
    Simón Ballachi entrou a servir a Deus como irmão leigo no convento dos dominicanos de Rímini, sua cidade natal, aos vinte e seis años de idade.
    Como se a humildade de seu estado não bastasse, Simón se mortificava ainda mais ao oferecer-se para executar os trabalhos mais baixos e ao disciplinar-se com uma cadeia de ferro.
    Oferecia todos seus sofrimentos pela conversão dos pecadores.
    Se diz que o demónio lhe aparecia e o fazia sofrer muito.
    Simón estava encarregado do horto. Tinha predilecção pelas almas infantis e saía a percorrer as ruas com uma cruz na mão, para chamar as crianças ao catecismo.
    A os cinquenta e sete anos ficou cego e assim viveu doze anos mais. Nos últimos anos teve que guardar a cama. Suportou essas provas com valor e alegria.
    Deus o premiou com o dom de milagres, e o povo o venerou como santo enquanto morria. Seu culto foi confirmado em 1821.

    Huberto (Humberto) de Mastrique-Tongeren, Santo
    Huberto (Humberto) de Mastrique-Tongeren, Santo
    Nasceu provavelmente em Tolosa de Languedoc, França, em 656 ou 658; morreu em 30 de Maio de 727 ou 728, em Tervuren, Bélgica. É um santo católico, que se invoca como protector contra a raiva e é considerado celestial padroeiro dos caçadores, matemáticos, ópticos e metalúrgicos. Sua festa se celebra no dia 3 de Novembro.
    Huberto foi o filho mais velho de Bertrán. Como os nobres merovingios de seu tempo, Huberto praticava assiduamente a caça. Se mudou para Metz, onde se casou (682) com Floribana, filha de Dagoberto, Conde de Lovaina. Foi uma eleição matrimonial conveniente pela importância das duas famílias. Seu filho Floriberto, como Huberto, chegaria a ser bispo de Lieja.
    Huberto partiu, logo depois de sentir o chamado do Senhor, para Mastrique, onde Lamberto era bispo, e a partir de então actuou como seu director espiritual. Huberto renunciou a seus direitos de primogenitura no Ducado de Aquitânia em favor de seu irmão Eudo, que foi nomeado tutor de Floriberto, o filho de Huberto e Floribana. Distribuiu aos pobres sua riqueza e estudou ordens sagradas, para ser consagrado presbítero, assistindo na administração da diocese de Mastrique-Tongeren a São Lamberto. Seguindo seu conselho, partiu em romaria até Roma no ano 708, durante sua ausência foi assassinado seu bispo e mentor. A hagiografia de Huberto indica que este assassinato foi revelado ao Papa com a indicação de designar a Huberto, sucessor de São Lamberto na diocese de Mastrique-Tongeren, como assim sucedeu.
    Como bispo, mudou a sede de Mastrique a Lieja, enterrou a seu predecessor numa basílica construída para honrar sua memória no lugar mesmo do assassinato e sentou as bases para fazer de Lieja uma grande cidade. Esta tem hoje a São Lamberto como seu santo padroeiro e a Santo Huberto é contado como seu primeiro bispo. O bispo Huberto destacou-se por sua simplicidade e austeridade, por intensidade de suas orações e jejuns e sua famosa eloquência. Evangelizou a área de Ardenas.
    Huberto morreu em Tervuren, Brabante em 727 ou 728 e foi enterrado em Lieja. Seus restos foram logo exumados no ano 825 e trasladados para a abadía beneditina de Andain, situada na povoação que actualmente se chama San Huberto. Nos seguintes anos até ao Século XVI, em que desapareceram os restos, seu sepulcro foi muito visitado e centro de peregrinação.
    O nome e a protecção de Santo Huberto se tomou por algumas Ordens Militares no Século XV. Felipe IV de Espanha, rei caçador, tinha a Santo Huberto como protector.
    Em alguns sítios se festeja em 13 de Março

    Malaquias de Armagh, Santo
    Bispo, 3 Novembro





    Malaquías de Armagh, Santo
    Malaquias de Armagh, Santo
    No século IX começou Irlanda a experimentar os efeitos das invasões que haviam assolado a outros países. Com efeito, os bárbaros conhecidos com o nome genérico de orientais, fizeram incursões nas regiões costeiras, e os daneses estabeleceram colónias permanentes em Dublin e outras cidades. Por onde quer que iam cometiam assassinatos, demoliam mosteiros e queimavam bibliotecas. Tudo isso debilitou muito o poder civil; os reis locais, que lutavam contra o inimigo de fora e se destruíam entre si, perderam muita autoridade. O trato prolongado e inevitável entre os nativos e os opressores da religião e da lei traziam consigo uma relaxação gradual da fé e dos costumes. Assim pois, ainda que Irlanda não tenha chegado nunca a cair no  grau de iniquidade que supunham certos ingleses e alguns homens de igreja estrangeiros (inclusive San Bernardo), se achava sem embargo num estado lamentável quando estalou a guerra civil, após a derrota definitiva dos daneses, em Clonfart (1014).
    Precisamente nessa época de confusão, do ano 1095, nasceu Malaquias O´More. O menino se educou em Armagh, onde seu pai era mestre de escola. Malaquias era um menino ajuizado e piedoso. Depois da morte de seus pais, se foi a viver com um ermitão chamado Eimar. São Celso, arcebispo de Armagh, julgando-o digno do sacerdócio, o ordenou aos vinte e cinco anos. O arcebispo o encarregou que pregasse a palavra de Deus ao povo e extirpasse os maus costumes que abundavam na sua diocese. São Bernardo, em sua biografia de São Malaquías, diz que este "queimou os ramos e a folha inútil e aplicou o machado às árvores de raiz apodrecida". Numa palavra, o santo se entregou a sua tarefa com grande zelo. Sem embargo, temia não conhecer suficientemente os cânones eclesiásticos para reformar a fundo a disciplina e o culto, pelo que acudiu a San Malco, bispo de Lismore, que se havia educado em Winchester, em Inglaterra, e era famoso por sua ciência e sua virtude. San Malco o acolheu muito bem, o instruiu em tudo o referente ao serviço divino e ao bem das almas e ao mesmo tempo, o empregou nos ministérios de sua igreja.
    Un tío de San Malaquías, que a pesar de ser lego era abad de San Comgall, se había apoderado de las rentas de la gran abadía de Bangor, la cual se hallaba en un estado lamentable. En 1123, el abad renunció a su dominio sobre Bangor, en favor de su sobrino, para que éste restableciese la observancia regular en la abadía. San Malaquías cedió a otra persona las tierras de la abadía, a pesar de las protestas. San Bernardo le alaba por eso, pero hace notar que "llevó demasiado lejos su desinterés y su espíritu de pobreza, como lo demostraron después los hechos." Con diez miembros de la comunidad de Eimar, San Malaquías construyó la abadía, empleando madera, como se acostumbraba en Irlanda. La gobernó durante un año. "Era una regla viviente, un espejo brillante, un libro en el que todos podían aprender los preceptos de la verdadera vida religiosa." La fama del santo aumentó con los milagros que obró. San Bernardo refiere algunos. A los treinta años de edad, San Malaquías fue elegido obispo de Connor. Los cristianos de su diócesis apenas lo eran más que de nombre, pues los daneses habían dominado ahí largo tiempo. El santo hizo cuanto pudo por convertir en corderos a aquellos lobos. El y sus monjes predicaron con energía apostólica, uniendo la severidad a la dulzura. Cuando las gentes no acudían a la iglesia a oírle predicar, San Malaquías iba a buscarles en sus casas. Así consiguió sembrar la bondad y piedad en algunos de los más duros, restableció el uso frecuente de los sacramentos, pobló la diócesis de pastores celosos y volvió a instituir la celebración regular de las horas canónicas, pues desde las invasiones de los daneses habían caído en desuso aun en las ciudades. En esa tarea le sirvieron los conocimientos de música sacra que había adquirido en su juventud. Pero en 1127, un reyezuelo del norte devastó Andrim y Down y expulsó a la comunidad de Bangor, donde vivía San Malaquías. El santo se retiró entonces con algunos de sus monjes a Lismore y después a Iveragh, en Kerry, donde organizó nuevamente la vida monástica.
    En 1129, murió San Celso de Armagh. La sede metropolitana había estado en manos de su familia durante varias generaciones. Para romper esa nociva costumbre San Celso ordenó en su lecho de muerte que su sucesor fuese Malaquías, a quien envió su b´culo pastoral. Sin embargo, los parientes de San Celso instalaron en la sede a su primo Murtagh y, durante tres años, San Malaquías no intentó apoderarse de la diócesis. Finalmente, se dejó convencer por el legado pontificio Gilberto de Limerick, por San Malco y algunos otros y, protestando que renunciaría al gobierno de la sede en cuanto hubiese restituido el orden, se trasladó de I veragh a Armagh. Hizo cuanto pudo por tomar en sus manos el gobierno de su diócesis; sin embargo, para evitar los desórdenes y el derramamiento de sangre, no intentó entrar en la cabecera de la diócesis ni apoderarse de la catedral. Murtagh murió en 1134, no sin haber nombrado por sucesor a Niall, hermano de San Celso. Ambos bandos estaban armados, y San Malaquías determinó hacerse entronizar en su catedral. Los partidarios de Niall se presentaron de improviso en una reunión de los partidarios de San Malaquías, pero fueron dispersados por una tempestad tan violenta, que doce hombres murieron calcinados por el rayo. San Malaquías consiguió tomar posesión de su diócesis. Sin embargo, la paz no reinaba en ella, pues Niall se había llevado de Armagh dos reliquias muy veneradas, y el pueblo consideraba como legítilmo arzobispo a quien las tenía en su poder. Consistían en un libro (probablemente el "Libro de Armagh") y una cruz pastoral llamada "el báculo de Jesús": el pueblo creía que ambas habían pertenecido a San Patricio. Esto explica por qué muchos eran partidarios de Niall y perseguían violentamente a Malaquías. Uno de ellos invitó al santo a una conferencia para asesinarle. San Malaquías, rontra el parecer de sus amigos, acudió a la reunión, dispuesto a sufrir el martirio por la paz; pero su valor y tranquila dignidad desarmaron a sus enemigos, y se firmó la paz. Sin embargo, San Malaquías tuvo que conservar su guardia de corps hasta que recuperó el báculo y el libro y fue reconocido como arzobispo por todo el pueblo. Habiendo roto así la tradición de la sucesión hereditaria y restablecido la disciplina y la paz en la sede, insistió en renunciar a la digni dad archiepiscopal y consagró por sucesor suyo a Gelasio, abad de Derry. En 1137 regresó a su antigua sede.
    San Malaquías dividió su diócesis, consagró a un nuevo obispo para Connor y se reservó para sí la región de Down. Ya sea en Downpatrick, o más probable mente en las ruinas del monasterio de Bangor, estableció una comunidad de canónigos regulares, con quienes vivía siempre que se lo permitían sus actividades pastorales. Dos años después, emprendió un viaje a Roma para informar a la Santa Sede de todo lo que había hecho. Entre otras cosas quería conseguir el palio para los arzobispos de Armagh y de otra sede metropolitana que San Celso había establecido en Cashel. San Malaquías desembarcó en Inglaterra y se trasladó a York, donde conoció a Waltheof de Kirkham, quien le regaló un caballo. Después pasó a Francia, atravesó la Borgoña y llegó a la abadía de Claraval Ahí conoció a San Bernardo, quien se convirtió en fiel amigo, fue admirador suyo y, más tarde, escribió su biografía. Malaquías quedó tan edificado por el espíritu de los cistercienses, que concibió el deseo de compartir su vida de penitencia y contemplación y acabar ahí sus días. En Ivrea del Piamonte restituyó la salud al hijo de su huésped, que estaba al borde de la muerte. El Papa Inocencio II se negó a aceptar la renuncia del santo, aprobó cuanto había hecho en Irlanda, le nombró legado suyo en ese país y prometió que concedería los palios, si se le pedían oficialmente. En el viaje de regreso, San Malaquías volvió a pasar por Claraval, donde, como dice San Bernardo, "nos bendijo por segunda vez". Como no podía quedarse con aquellos siervos de Dios, San Malaquías dejó ahí a cuatro de sus compañeros, quienes, en 1142, volvieron a Irlanda con el hábito del Cister e instituyeron la abadía de Mellifont, de la que se originaron muchas otras. San Malaquías volvió a su patria por Escocia, donde el rey David le rogó que curase a su hijo, quien estaba muy enfermo. El santo dijo al prícipe: "Ten buen ánimo. No morirás de esta enfermedad." En seguida le roció con agua bendita. Al día siguiente, Enrique estaba completamente curado.
    En 1148, los obispos y el clero reunidos en un sínodo en Inishpatrick, cerca de Skerries, resolvieron pedir oficialmente a Roma el palio para los dos metropolitanos. San Malaquías fue comisionado para entrevistarse con el Papa Eugenio III, quien se hallaba entonces en Francia. Pero la suspicacia política del rey Esteban retrasó al santo en Inglaterra y, cuando él llegó a Francia, el Papa ya había partido para Roma. Así pues, San Malaquías pudoir a Claraval, donde San Bernardo y sus monjes le acogieron gozosamente. Después de la celebración de la misa de la fiesta de San Lucas, San Malaquías se sintió enfermo y hubo de guardar cama. Los monjes le atendieron solícitamente, pero el santo les dijo que todo era inútil, pues iba a morir de aquélla enfermedad. Además, insistió en bajar a la iglesia a recibir los ñultimos sacrametos, y rogó a los monjes que siguiesen orando por él después de su muerte. También les encomendó que pidiesen por las almas de todos sus feligreses y él prometió, por su parte, no olvidarlos ante Dios. San Malaquías murió el día de difuntos de 1148, en brazos de San Bernardo, y fue sepultado en Claraval. En su segundo sermón sobre San Malaquías, San Bernardo decía a sus monjes: "Quiera él proteger con sus méritos a aquellos a quienes instruyó con su ejemplo y confirmó con sus milagros." Además, San Benardo tuvo la audacia de cantar, en la misa de cuerpo presente, la postcomunión de la misa de un obispo confesor. El Papa Clemente III confirmó, en 1190, aquella "canonización de un santo por otro santo". San Malaquías fue el primer irlandés canonizado por un Papa. Los cistercienses, los canónigos regulares y todas las diócesis de Irlanda celebran su fiesta. San Malaquías hizo por la unificación de la Iglesia en Irlanda lo que Sab Teodoro había hecho 500 años antes, por la de Inglaterra.
    Nuestro artículo sobre San Malaquías quedaría incompleto, si no hiciésemos mención de las "profecías" sobre los Papas, que se le atribuyen. Consisten en la atribución de ciertos rasgos y características a los Papas, desde Celestino II (1143-1144) hasta el fin del mundo, cuando reine "Pedro el Romano". Las provesías están formuladas como lemas o títulos simbólicos. El que las reveló al mundo fue Dom Arnoldo de Wyon, O.S.B., en 1595. El benedictino las atribuyó a San Malaquías, pero sin explicar por cuáles razones y sin decir siquiera dónde las había encontrado. Un jesuita del siglo XVII sostuvo que habían sido inventadas por un partidario del cardenal Simoncelli, durante el cónclave de 1590, pero, en 1871, el P. Cucherat escribió un libro en el que afirmaba que las profecías habían sido reveladas en Roma a San Malaquías, el cual las comunicó por escrito a Inocencio II. Las profecías habían quedado olvidadas en los archivos pontificios durante 450 años, hasta que las descubrió Dom de Wyon. Está fuera de duda que las profecías son espurias y no tienen nada que ver con San Malaquías. Un examen superficial revela que los lemas que caracterizan a los Papas hasta Gregorio XIV (1590), son muy precisos (con frecuentes alusiones a los apellidos italianos) y se cumplieron a la letra. Por el contrario, los lemas de los siguientes Pontífices son vagos, generales y no siempre se aplican a los hechos, por más esfuerzos que se hagan por ensanchar su sentido. El lema de Pío XII era "Pastor Angelicus" (Pastor angélico), algo bastante común; en cambio el de San Pío V era "Ángel del bosque" y el de Benedicto XIV "Animal rústico".

    http://es.catholic.net/santoral

    Recolha, transcrição e tradução incompleta por António Fonseca

    Sem comentários:

    Enviar um comentário

    Gostei.
    Muito interessante.
    Medianamente interessante.
    Pouco interessante.
    Nada interessante.

    Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 660 - SÉRIE DE 2024 - Nº (137) - SANTOS DE CADA DIA - 16 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 2 )

       Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 137º  Número da ...