sábado, 19 de dezembro de 2009

VENERÁVEL JOÃO PAULO II

in: Agência Ecclesia

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João Paulo II mais próximo dos altares

Bento XVI aprovou este sábado as virtudes heróicas de Karol Wojtyla e do Papa Pio XII

Bento XVI aprovou este Sábado o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Eugénio Pacelli e de Karol Wojtyla - os Papas Pio XII e João Paulo II -  primeiro passo em direcção à beatificação.
Na audiência desta manhã com D. Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Bento XVI autorizou a publicação de uma série de vinte e um decretos, dez dos quais relativos ao reconhecimento de milagres atribuídos à intercessão de outros tantos Beatos ou Veneráveis; um relativo ao martírio do Servo de Deus, Pe. Jorge Popieluszko, polaco; e finalmente outros dez decretos sobre as virtudes heróicas de dez Servos de Deus, entre os quais Pacelli e Wojtyla.
Em relação a João Paulo II, após o final da fase diocesana do processo, em 2007, foi possível entregar no Vaticano a chamada Positio super virtutibus (posição sobre as virtudes do fiel), que foi agora submetida ao juízo da “sessão ordinária dos Cardeais e dos Bispos”, da CCS, antes de chegar ao Papa, que tomou agora uma decisão final a respeito do decreto de venerabilidade.
O actual Papa anunciou no dia 13 de Maio de 2005, 42 dias após a morte de João Paulo II, o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canónico de cinco anos para a promoção da causa.
No dia 8 de Abril desse ano, por ocasião da Missa exequial de João Paulo II, a multidão exclamou por diversas vezes "santo súbito".

O Milagre
A segunda etapa do processo consiste no exame dos milagres atribuídos à intercessão do “venerável”. Se um destes milagres é considerado autêntico, o “venerável” é considerado “beato”. Quando após a beatificação se verifica um outro milagre devidamente reconhecido, então o beato é proclamado “santo”.
Os trâmites processuais para o reconhecimento do milagre acontecem segundo as normas estabelecidas em 1983. A legislação estabelece a distinção de dois procedimentos: o diocesano e o da Congregação, dito romano.
O primeiro realiza-se no âmbito da diocese na qual aconteceu o facto prodigioso. O bispo abre a instrução sobre o pressuposto milagre na qual são reunidas tanto os depoimentos das testemunhas oculares interrogadas por um tribunal devidamente constituído, como a completa documentação clínica e instrumental inerente ao caso.
Num segundo momento, a Congregação para as Causas dos Santos examina os actos processuais recebidos e as eventuais documentações suplementares, pronunciando o juízo de mérito.
O decreto é o acto que conclui o caminho jurídico para a constatação de um milagre. É um acto jurídico da Congregação para as Causas dos Santos, aprovado pelo Papa, com o qual um facto prodigioso é definido como verdadeiro milagre.
Os acontecimentos extraordinários atribuídos à intercessão de João Paulo II, ainda em vida, não têm validade para esta fase do processo.
Embora tenham sido numerosas as curas inexplicáveis atribuídas pela intercessão de Karol Wojtyla, o postulador da causa, o sacerdote polaco Slawomir Oder, destacará a cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da Doença de Parkinson.

Fotos

Internacional | Agência Ecclesia | 2009-12-19 | 12:40:08 | 3946 Caracteres | João Paulo II, Santa Sé

MENINO JESUS À JANELA

in: AGÊNCIA ECCLESIA

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Menino à janela

Na entrada em vigor do Tratado de Lisboa, não podemos deixar de saudar o seu capítulo XVII que «reconhece o contributo específico das Igrejas na integração europeia, bem como o contributo vital que prestam à vida social e cultural dos diferentes Estados membros»

Não é iniciativa oficial da Igreja nem de Espanha nem de Portugal. A ideia surgiu entre nós no Facebook. E propõe uma operação simples: colocar na janela ou na varanda um pequeno estandarte vermelho com a imagem do Menino Jesus. Apenas isso, na época do Natal. Para dar visibilidade ao Menino de Belém que anda substituído por tantos símbolos que nada são e nada dizem a não ser que há abundância de quinquilharias à venda em esquina próxima.

Não é de agora esta mistura do Natal com o  comércio. Até se pode compreender, como se entende a proximidade de lojas junto dos santuários e que isso constitua uma oportunidade de as pessoas terem as suas lembranças e de quem vive do comércio possa recompor-se de eras difíceis como a que atravessamos.

Mas parece que de há uns anos a esta parte o problema tem outros contornos: algum silenciamento programático, ideológico, do religioso no espaço público. Empurrando-o exclusivamente para o privado e o individual, riscando-o mesmo da história. Os suíços acabam de referendar a proibição de construir no território minaretes (torres de mesquitas). Os crucifixos receberam ordem de expulsão dos lugares públicos, foi chumbada, no início, a referência ao cristianismo na “Constituição Europeia”.

Deve afirmar-se, para bem da fé e da sociedade, o Estado laico, o respeito pelas diferentes Confissões religiosas, os direitos das crenças minoritárias, a total ausência de proselitismo ou de intromissão religiosa na consciência das pessoas. Bem como uma informação aberta sobre os diversos credos, com um total respeito pela liberdade de cada um. Mas à sombra desse legítimo cuidado não se pode riscar da história o património dum povo, a afirmação de grandes valores assentes na natureza e nas aquisições históricas e religiosas - sem se negar a evolução, a inovação, os desafios novos do presente e do futuro.

É aqui que se situa a nobreza dum povo como o nosso que não destrói os Jerónimos para realçar a Torre de Belém, nem retira dos seus museus preciosidades de arte religiosa que são uma riqueza profunda de espiritualidade.

É este todo que precisa ser entendido para que o nosso futuro não seja construído sobre um acrílico parecido com cristal. O Natal entra neste património espiritual.

E uma vez que se esconde o nascimento de Jesus como facto central da história – da nossa história – pois que venha para a janela um estandarte que na sua humildade recorda a forma como, a contra corrente nasceu em Belém há 2000 anos, o Messias, o Filho de Deus, o Redentor, Aquele, sem o qual não entendemos a nossa história.

Na entrada em vigor do Tratado  de Lisboa, não podemos deixar de saudar  o seu capítulo XVII que “reconhece o contributo específico das Igrejas na integração europeia, bem como o contributo vital que prestam à vida social e cultural dos diferentes Estados membros”. E prevê um diálogo “aberto, transparente e regular entre as Igrejas e a União Europeia”.

António Rego

Fotos

Editorial | António Rego | 2009-12-02 | 12:02:19 | 3756 Caracteres | Europa, Natal

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

MENSAGEM DO TERÇO – 16-12-2009

Mais uma vez permito-me transcrever a Mensagem que me foi enviada por Artemisia Merlo, do Grupo rosamistica

Boa Noite,

Amigos a Mensagem do Terço de hoje é: DANIEL 5

É uma mensagem longa, mas que vale a pena ler, pois ensina:

- A acção da bebida em excesso nas nossas acções e as consequências disso.

- Não adorar falsos deuses, isso no nosso tempo também equivale à adoração de cantores, artistas, escritores e por ai afora............

- E que seremos: CONTADOS, PESADOS E MEDIDOS.

PS: A nossa amiga de grupo que precisa de oração por estar doente do seio é a DINAH FALCÃO.

Discernir as situações

1* O rei Baltazar fez um grande banquete para mil altos funcionários seus e ele se pôs a beber vinho na presença desses mil. 2 Tocado pelo vinho, Baltazar mandou trazer os cálices de ouro e prata, que seu pai Nabucodonosor havia tirado do Templo de Jerusalém, para neles beberem o rei, os altos funcionários, suas mulheres e concubinas. 3 Trouxeram os cálices de ouro tirados do Templo de Jerusalém; então o rei, os altos funcionários, mulheres e concubinas começaram a beber nesses cálices. 4 Bebiam vinho e louvavam seus deuses de ouro, prata, bronze, ferro, madeira e pedra.

5 De repente, surgiram dedos de mão humana riscando, por detrás do candelabro, na cal da parede do palácio do rei. O rei viu a mão rabiscando 6 e mudou de cor; seus pensamentos se embaralharam, a espinha desconjuntou e os joelhos batiam um no outro. 7 Aos gritos, ele chamou os astrólogos, magos e adivinhos, e disse aos sábios da Babilónia: «Quem conseguir decifrar esse escrito e dar a sua interpretação, vestirá o manto vermelho com o cordão de ouro no pescoço, e será a terceira autoridade do reino». 8 Chegaram todos os sábios da Babilónia, mas ninguém conseguia decifrar o escrito nem dar a sua interpretação. 9 Com isso, o rei ficava cada vez mais desorientado e pálido, e os seus funcionários perdidos de susto.

10 Foi então que a rainha, atraída pelos gritos do rei e funcionários, entrou na sala do banquete e disse: «Viva o rei para sempre! Não deixe embaralhar suas ideias, nem fique pálido desse jeito! 11 Existe uma pessoa no seu reino que tem o espírito dos deuses santos: no tempo do rei seu pai, achavam que ele tinha uma luz e uma inteligência parecidas com a sabedoria dos deuses. Seu pai, o rei Nabucodonosor, fez dele o chefe dos magos, astrólogos, agoireiros e adivinhos. 12 Pois bem! que esse Daniel, a quem o rei deu o nome de Baltasar, tem tanto espírito, conhecimento e luz para interpretar sonhos, decifrar enigmas e resolver problemas, seja ele convocado para que a interpretação disso».

13 Daniel foi levado à presença do rei, que lhe perguntou: «Então você é Daniel, um dos judeus exilados que meu pai trouxe de Judá? 14 O que se ouve falar é que você tem o espírito dos deuses, muita luz, muita inteligência e muita sabedoria. 15 Compareceram à minha presença os sábios e astrólogos para decifrarem o escrito e dar a interpretação, mas eles não foram capazes de mostrar o significado de coisa nenhuma. 16 Ouvi falar que você é capaz de interpretar e resolver problemas. Se for capaz de decifrar o escrito e explicar o seu significado, vestirá o manto vermelho com o cordão de ouro no pescoço, e será a terceira autoridade no reino».

17 Daniel respondeu ao rei: «Fique com os seus presentes e para outros os seus prémios. No entanto, eu vou decifrar o escrito e explicar o seu significado. 18 O Deus Altíssimo deu império e poder, glória e honra ao seu pai Nabucodonosor. 19 Por causa da grandeza que Deus lhe deu, todos os povos, nações e línguas temiam e tremiam diante dele, pois ele possuía poder sobre a vida e a morte, exaltava e humilhava conforme queria. 20 Mas quando ficou com ideias de grandeza e espírito soberbo, tornando-se orgulhoso, foi derrubado do seu trono real e perdeu a dignidade: 21 foi afastado da companhia dos seres humanos e, com instinto de fera, passou a morar com burros selvagens e a se alimentar de capim como os bois, enquanto o sereno banhava o seu corpo. Assim ficou até reconhecer que o Deus Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e o trono a quem ele quer. 22 Você, porém, Baltazar, filho dele, mesmo sabendo de tudo isso, não quis se humilhar. 23 Você se revoltou contra o Senhor do céu e trouxe para os cálices do Templo, para que você, seus funcionários, mulheres e concubinas bebessem vinho neles, louvando deuses de prata, ouro, bronze, ferro, madeira e pedra, deuses que não enxergam, não escutam, não entendem. Você não glorificou o Deus em cujas mãos está a sua vida e todo o seu caminho. 24 Por isso, Deus mandou essa mão escrever isso. 25 Eis o que está escrito: ‘Contado, pesado, dividido’. 26 A explicação é a seguinte: ‘Contado’: Deus contou os dias do seu reinado e marcou o limite. 27 Pesado’: Deus pesou você na balança e faltou peso. 28 Dividido’: o seu reino será dividido e entregue aos medos e persas».

29 Baltazar mandou vestir Daniel com o manto vermelho e colocar-lhe o cordão de ouro no pescoço, proclamando-o terceira autoridade no reino. 30 Nessa mesma noite, porém, Baltazar, rei dos caldeus, foi morto.

Louvado seja Deus !

Artemísia

www.gruporosamistica2@yahoo.com.br

e

www.artemisia48@yahoo.com.br

Recolha e transcrição por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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