quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

NOTÍCIAS no Boletim da Agência Ecclesia, de 27 de Janeiro de 2010

 

In: Boletim de 27-1-09 da Agência Ecclesia

 

São Francisco foi «um gigante de santidade»

Papa diz que o fundador da Ordem dos Frades Menores continua a fascinar pessoas de todos os credos religiosos

Bento XVI evocou na audiência desta Quarta-feira a vida de São Francisco de Assis, “um autêntico ‘gigante da santidade’, que continua a fascinar inúmeras pessoas de todas as idades e credos religiosos”.

Na sua alocução, o Papa recordou o percurso vocacional do fundador da Ordem dos Frades Menores: “Depois de viver uma juventude leviana, Francisco passou por um lento processo de conversão espiritual que culminou na sua decisão de viver na pobreza e de dedicar-se à pregação, sempre em comunhão com a autoridade eclesiástica”.

O modo como São Francisco anunciou a mensagem cristã foi igualmente assinalado por Bento XVI: “O seu ardor missionário levou-o até as terras sob o domínio do Islão, onde conseguiu, armado somente da sua fé e mansidão, estabelecer um diálogo frutuoso com os muçulmanos, o qual ainda hoje é modelo para nós”.

O Papa sublinhou que a vida do santo italiano se alicerçou na oração e na meditação: “Francisco não procurou outra coisa senão ser como Jesus: contemplando-O no Evangelho, amando-O intensamente na Eucaristia e imitando Suas virtudes, até o ponto de receber o dom sobrenatural dos estigmas, demonstrando assim, visivelmente, sua conformação total a Cristo humilde, pobre e sofredor”.

São Francisco nasceu entre os anos 1181-1182 em Assis, Itália, e morreu a 3 de Outubro de 1226. Bento XVI destacou o “seu ardor missionário o levou até as terras sob o domínio do Islão onde conseguiu, armado somente com a sua fé e mansidão, estabelecer um diálogo frutuoso com os muçulmanos, o qual ainda hoje é modelo para nós”.

Como habitualmente, o Papa deixou uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa: “O testemunho da vida de São Francisco de Assis ensina que o segredo da verdadeira felicidade é tornar-se santo. Que a Virgem Maria conceda este dom a vós e aos vossos familiares que de coração abençoo. Ide em paz”.

Internacional | Agência Ecclesia | 2010-01-27 | 12:14:38 | 2364 Caracteres | Bento XVI

Bento XVI lembra libertação do campo de Auschwitz

Papa pede que nunca mais se repita uma «tragédia» como o Holocausto

Bento XVI recordou esta Quarta-feira a libertação do campo de extermínio nazi de Auschwitz, que aconteceu no dia 27 de Janeiro de 1945, pedindo que a memória do Holocausto faça que “nunca mais se repitam tais tragédias”.

No final da audiência geral que decorreu no Vaticano, o Papa deixou um “apelo”, assinalando que “há 65 anos, eram abertas as cancelas do campo de concentração nazi da cidade polaca de Oswiecim, conhecida com o nome alemão de Auschwitz, e foram libertados os poucos sobreviventes”.

Auschwitz foi o maior centro de extermínio do Terceiro Reich. 7000 sobreviventes foram libertados nesse 27 de Janeiro, mas dias antes, as SS tinham evacuado mais de 60 mil prisioneiros, muitos dos quais acabariam por falecer.

Tal evento e os testemunhos dos sobreviventes revelam ao mundo o horror dos crimes de crueldade inaudita cometidas nos campos de extermínio criados pela Alemanha nazi”, indicou hoje Bento XVI, também ele alemão.

Na celebração do “Dia da memória”, o Papa evocou “todas as vítimas destes crimes, especialmente o aniquilamento planificado dos judeus, e em honra dos que, arriscando a própria vida, protegeram os perseguidos, opondo-se à loucura homicida”.

Recentemente, em visita à Sinagoga de Roma, Bento XVI afirmou que a Santa Sé “desenvolveu obra de socorro, frequentemente escondida e discreta” em favor dos judeus perseguidos durante a II Guerra Mundial.

Na sua intervenção de hoje, o Papa apresentou-se “comovido” ao recordar “as inumeráveis vítimas de um cego ódio racial e religioso, que sofreram a deportação, a prisão, a morte naqueles lugares aberrantes e desumanos”.

A memória de tais factos, em particular o drama da Shoah que atingiu o povo judaico, suscite um respeito cada vez mais convicto da dignidade de cada pessoa, para que todos os homens se percebam como uma única grande família humana”, concluiu.

Bento XVI visitou Auschwitz no dia 28 de Maio de 2006, tendo ali proferido um dos discursos mais marcantes do seu pontificado.

Num lugar como este faltam as palavras, no fundo pode permanecer apenas um silêncio aterrorizado um silêncio que é um grito interior a Deus”, disse, “um grito ao Deus vivo para que jamais permita uma coisa semelhante”.

Acompanhado por um grupo de Cardeais e Bispos, o Papa caminhou rumo ao muro das execuções, diante do qual rezou. O silêncio foi absoluto quando Bento XVI se inclinou, colocou uma vela num candelabro de três braços e fez o sinal da cruz.

Fotos

Internacional | Octávio Carmo | 2010-01-27 | 11:30:32 | 3249 Caracteres | Bento XVI

 

Revelações inéditas sobre João Paulo II

Novo livro aborda intenção do Papa polaco em renunciar, as suas práticas de mortificação e o atentado na Praça de São Pedro

João Paulo II ponderou renunciar no caso de doença incurável de longa duração, mas reconsiderou a sua posição. Esta é uma das revelações do livro “Porque é santo” que hoje, Quarta-feira, chega às bancas, em Itália.

A obra é da autoria do postulador da causa de beatificação de João Paulo II, Mons. Slawomir Oder, e foi escrita em forma de entrevista, com o jornalista Saverio Gaeta, para ajudar a “perceber” o falecido Papa polaco. Um “homem de Deus”, para o postulador.

Perché è santo. Il vero Giovanni Paolo II raccontato dal postulatore della causa di beatificazione” (Porque é santo. João Paulo II contado pelo postulador da causa de beatificação) foi apresentado em Roma na presença do Cardeal português José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos, que destacou a ligação entre santidade e humanismo na vida de Karol Wojtyla, “uma santidade visível, tangível, que se podia tocar com a mão”.

Inicialmente, a obra será apenas lançada em italiano. A revista "Famiglia Cristiana" deu a conhecer alguns excertos do mesmo.

O livro tem algumas revelações inéditas, incluindo uma carta escrita pelo Papa em 1989, na qual este manifestava a vontade de renunciar à sua missão, no caso de doença incurável de longa duração ou outro tipo de obstáculo que o impedisse de exercer as suas funções.

No entanto, João Paulo II retomou o assunto em 1994 (cerca de dois anos antes, suspeitara-se que poderia ter um cancro), afirmando noutra carta dirigida aos cardeais que depois de rezar e reflectir sobre a sua responsabilidade perante Deus, considerou seguir o exemplo de Paulo VI, que perante o mesmo problema decidiu não renunciar, sentindo como “grave obrigação de consciência o dever de continuar a desenvolver o trabalho ao qual Cristo Senhor me chamou até quando Ele, nos misteriosos desígnios da Providência, quiser".

“Há dois anos, quando surgiu a possibilidade de que o tumor do qual vim a ser operado fosse maligno, pensei que o Pai, que está nos céus, quisesse resolver o problema por antecipação. Mas não foi assim", escreveu João Paulo II.

"Depois de ter rezado e reflectido sobre a minha responsabilidade diante de Deus, acredito dever seguir as disposições e o exemplo de Paulo VI [Papa entre 1963-1978], o qual, prevendo o mesmo problema, julgou não poder renunciar ao mandato apostólico senão em presença de uma doença incurável ou de um impedimento tal que obstaculizasse o exercício das funções de Sucessor de Pedro", ressaltou.

O livro apresenta ainda a carta aberta que o Papa polaco escreveu a Ali Agca (11.09.1981), autor do atentado na Praça de São Pedro.

A carta aberta a Agca foi preparada para uma audiência geral, mas não chegou a ser pronunciada, supõe-se que para não interferir nas investigações então em curso. A missiva falava sobre o poder do perdão como “condição primeira e fundamental para que não estejamos divididos, uns conta os outros, como inimigos”.

O Papa perdoou publicamente ao turco a 17 de Maio, quatro dias depois do atentado, e visitou-o na prisão em 1983. Na referida carta aberta, João Paulo II disse que já na ambulância que o levou até à Clínica Gemelli tinha perdoado a Ali Agca.

O Pe. Oder aborda também as práticas de mortificação e jejum de João Paulo II, que passava horas a fio deitado no chão nu do seu quarto e se flagelava. Para o sacerdote polaco, a intenção do Papa era “afirmar a primazia de Deus” e usar a mortificação como uma forma de se aperfeiçoar.

No seu armário, no meio das roupas, estava pendurado nos ganchos um cinto especial para as calças, que utilizava como chicote e que fazia levar sempre para Castel Gandolfo [residência pontifícia de Verão]", escreve o postulador.

Mais uma vez, veio à baila a questão de uma possível data de beatificação, mas o postulador da causa disse não ser possível avançar com prognósticos enquanto a Santa Sé não reconhecer um milagre atribuído ao Papa Wojtyla, recentemente declarado venerável.

As mais de 100 testemunhas que falaram no processo diocesano – cujas declarações são a base do que o Pe. Oder afirma no livro – não são identificadas, embora algumas sejam descritas como membros da equipa papal.

A reconstituição da sua vida, a partir do que foi até agora o processo de beatificação, mostra um Karol Wojtyla, grande figura do século XX, como um Papa que viveu na sua própria carne a mensagem evangélica, nos limites da pobreza, na humildade, na sensibilidade às necessidades do outro, sempre espirituoso e jovial.

Bento XVI anunciou no dia 13 de Maio de 2005, 42 dias após a morte de João Paulo II, o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canónico de cinco anos para a promoção da causa.

No dia 8 de Abril desse ano, por ocasião da Missa exequial de João Paulo II, a multidão exclamou por diversas vezes "santo subito". Em Dezembro do ano passado, o actual Papa assinou o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Karol Wojtyla, primeiro passo em direcção à beatificação.

Fotos

 

Recolha e transcrição de António Fonseca, através do Boletim da Agência Ecclesia

www.ecclesia.pt

27 DE JANEIRO DE 2010 - SANTOS DO DIA

SANTOS DO DIA DE HOJE,

Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2010

• Enrique de Ossó e Cervelló, Santo
Janeiro 27   -  Sacerdote e Fundador

Enrique de Ossó y Cervelló,  Santo

Enrique de Ossó e Cervelló, Santo

Fundador das Irmãs da Companhia de Santa Teresa de Jesús

Martirológio Romano: Na vila de Gilet, na província de Valência, em Espanha, santo Enrique de Ossó e Cervelló, presbítero, que fundou a no convento dos Irmãos Menores (1896).
Em Vinebre, povoação aldeã de Tarragona (Espanha), nasceu Enrique em 16 de Outubro de 1840.
Após a morte de sua mãe no ano 1854 foi para o seminário para se fazer sacerdote cumprindo assim um último desejo que ela lhe havia manifestado. Recebeu a ordenação sacerdotal em 21 de Setembro de 1867.
Ensinou no seminário de Tortosa até que no ano 1868 a revolução dispersou aos seminaristas. O padre Enrique se refugiou em sua natal Vinebre. No ano seguinte, no meio de grandes dificuldades, reuniu as classes no palácio episcopal e em algumas casas particulares para uma centena de seminaristas que viviam como externos e com cuja ajuda reorganizou a catequese na cidade, No ano 1872 iniciou a publicação da revista Teresiana que se difundiu por França, Bélgica, Portugal e América; em vida do padre Ossó se publicaram 280 números nos que ininterruptamente colaborou com artigos e notas. Em 15 de Outubro de 1873 fundou a congregação Teresiana que era um agrupamento de jovens no seio de cada paróquia com o objecto de renovar o ambiente de indiferença religiosa que se havia estendido entre a população.
Apoiado por Teresa Blanch, em 23 de Junho de 1876 fundou em Tarragona a Companhia de Santa Teresa de Jesus com oito co-fundadoras. As religiosas Teresianas, dedicadas à educação, tiveram uma rápida e assombrosa difusão: havendo fundado seu primeiro colégio em Villalonga no ano 1878, para o ano 1881 tinham já nove onde recebiam educação católica mais de mil meninas com o reconhecimento e aplauso das autoridades civis e educativas. Também a arquí-confraria Teresiana fundada por ele teve grande crescimento: de 100,000 em 1882 a 140,000 associadas num só ano. 
Enquanto esteve em Roma, de Abril a Agosto de 1894, escreveu um livro de devoção que cedo saiu na imprensa: Sete Moradas no Coração de Jesus. Em fins de Dezembro de 1895  começou exercícios espirituais num convento franciscano. Era meia noite de 27 de Janeiro lhe sobreveio um derrame cerebral. Ainda teve forças para sair do quarto e pedir ajuda. Os franciscanos o encontraram agonizante e pouco depois morreu. Na tarde do dia seguinte foi sepultado no cemitério do mosteiro, acompanhado unicamente dos franciscanos e do pároco de Gilet.
Foi beatificado em 14 de Outubro de 1979 e canonizado em 16 de Junho de 1993 pelo papa João Paulo II.

Ângela de Mérici, Santa
Janeiro 27   -  Virgem e Fundadora

Ángela de Mérici, Santa

Ângela de Mérici, Santa

Fundadora das Irmãs Ursulinas

Martirológio Romano: Santa Ângela Merici, virgem, que vestiu primeiro o hábito da Terceira Ordem de São Francisco e reuniu a várias jovens para as instruir em obras de caridade. Mais tarde, instituiu uma ordem de mulheres, chamada de Santa Úrsula, com a finalidade de viver uma vida de perfeição no mundo e ensinar os caminhos do Senhor às adolescentes. Morreu na cidade de Bréscia, na Lombardia (hoje Itália) (1540).
Etimologia: Ângela = Mensageira de Deus, é de origem grega
Nasceu em Itália em 1474 e tem o mérito de haver fundado a primeira comunidade religiosa feminina para educar meninas.
Se criou numa família camponesa muito crente, onde cada noite liam a vida de um Santo, e isto afervorava muito e a entusiasmava pela religião. 
Ficou órfã de pai e mãe quando ainda era muito menina e isto a impressionou muitíssimo. Depois durante toda sua vida lhe pediria perdão a Deus por não haver confiado o suficientemente em sua juventude na Providência Divina que a ninguém abandona.
Sua infância é muito sofrida e tem que trabalhar duramente mas isto a faz forte e a volta compreensiva com as meninas pobres que necessitam ajuda para se poder instruir devidamente.
Se faz Terceira Franciscana e sem haver feito senão estudos de primária, chega a ser Conselheira de governadores, bispos, doutores e sacerdotes. É que havia recebido do Espírito Santo o Dom do Conselho, que consiste em saber o que mais convém fazer e evitar em cada ocasião.
Vendo que as meninas não tinham quem as educasse e as livrasse de perigos mortais, e que as teorias novas levavam a gente a querer organizar a vida como se Deus não existisse, fundou a Comunidade de Irmãs Ursulinas (em honra a Santa Úrsula, a santa mártir do século IV, que dirigia o grupo de raparigas chamadas "As onze mil virgens", que morreram por defender sua religião e sua castidade). 
O que mais a impressionava era que as meninas dos campos e povos que visitava não sabiam nada ou quase nada de religião. Seus pais ou não sabiam ou não queriam ensinar-lhes catecismo. Por isso ela organizou a suas amigas numa associação dedicada a ensinar catecismo em cada bairro e em cada vereda.
Ângela era de baixa estatura mas tinha todas as qualidades de líder e de guia para influir nos demais. E além disso tinha muita simpatia e agradabilidade em seu trato.
Em Bréscia fundou uma escola e dali se estendeu sua Comunidade de Ursulinas por muitas partes. Um grupo de 28 raparigas muito piedosas veio a viver em casa de Ângela e com elas fundou a Comunidade. Numa visão contemplou um enorme grupo de jovens vestidas de branco que voavam para o céu, e uma voz lhe disse: "Estas são tuas religiosas educadoras".

Ángela de Mérici, Santa

Ângela de Mérici, Santa


A gente considerava a Santa Úrsula como uma grande líder ou guia de mulheres. Por isso Ângela pôs a suas religiosas o nome de Ursulinas.n
A Comunidade de Ursulinas foi fundada em 1535, e cinco años depois morreu sua fundadora, Santa Ângela, em 27 de Janeiro de 1540. Foi canonizada em 1807.
Um homem lhe perguntou um dia em plena rua: ¿Que conselho me recomenda para me comportar devidamente? E ela lhe respondeu: "Comporte-se cada dia como desejara haver-se comportado quando lhe chegue a hora de morrer e de dar conta a Deus".
Suas últimas palavras foram: "Deus meu, eu te amo".
Que estas sejam também as palavras que nós digamos não só em tempo de morrer, mas sim muitíssimas vezes durante toda nossa vida.

Jorge Matulaitis, Beato
Janeiro 27   -  Bispo e Fundador

Jorge Matulaitis, Beato

Jorge Matulaitis, Beato

Bispo e Fundador

Martirológio Romano: Na cidade de Kaunas, na Lituânia, beato Jorge Matulaitis, bispo de Vilna e depois Visitador Apostólico na Lituânia, fundador da Congregação de Clérigos Marianos e da Congregação de Irmãs sob o título da Santíssima Virgem Maria Imaculada (1927) 
O Beato Matulaitis nasceu em Lugine, Lituânia, em 13 de Abril de 1871, ficou órfão muito menino, ao morrer seu pai em 1874 e sua mãe em 1881. Durante a infância, desenvolveu tuberculose no osso de sua perna, do que sofreu o resto de sua vida.
Alcançou seu doutorado em teologia na Universidade de Friburgo, na Suíça. Ensinou Latim e direito canónico no seminário de Kielce. Era o chefe do departamento de sociologia e o vice-reitor da Academia Espiritual de São Petersburgo, onde ensinava teologia dogmática. Era um notável professor, clérigo, director espiritual e confessor, mas resignou a seu cargo na academia para trabalhar pela revitalização mariana.
Recebeu a ordem sacerdotal em 20 de Novembro de 1898 e então professou como religioso na Congregação Mariana em 1909. Em 14 de Julho de 1911 foi eleito superior geral da Congregação de Padres Marianos. Reformou os Marianos da Imaculada Conceição, mudando suas constituições, seu hábito e sua forma de vida.
Malutaitis fundou as Irmãs da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria em Lituânia em 15 de Outubro de 1918 e foi ordenado bispo de Vilnius em 8 de Dezembro do mesmo ano. Matulaitis fundou a Congregação de Serventes de Jesus na Eucaristia em 1924 em Belarus. Também estabeleceu casas religiosas Marianistas em Bielany, Polónia, Marijampolé, Lituânia, Friburgo, Suíça e Chicago. Em 1926, Matulaitis viajou aos Estados Unidos por segunda vez, onde participou num congresso eucarístico.
Jurgis Matulaitis lutou vigorosamente para defender os direitos da Igreja e a liberdade do povo. Renunciou a sua sede em 14 de Julho de 1925. Em 1 de Setembro de 1925, o Papa Pío XI o nomeou arcebispo e visitador apostólico em Lituânia. O Vaticano despachou a Matulaitis a Vilnius para completar a concordata com o governo lituano e assim restaurar as relações diplomáticas, coisa que conseguiu Matulaitis pouco antes de morrer de apendicite em 27 de Janeiro de 1927.
Em 28 de Junho de 1987 foi beatificado pelo Papa João Paulo II.

Julião de Le Mans, Santo
Janeiro 27   -  Bispo

Julián de Le Mans, Santo

Julián de Le Mans, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Cenomanum (hoje Le Mans), na Gália Lugdunense (hoje França), são Julião, que é considerado como o primeiro bispo desta cidade (s. III).
Etimologia: Julián = Aquele que pertence à família Júlia, é de origem latina. 
No tempo em que escrevia Alban Butler, se conservava na catedral uma relíquia que passava por ser o crânio de São Julián. Dito santo era muito celebrado em Inglaterra, já que seu nome é mencionado neste dia pelo calendário do Saltério de Eadwine, do Colégio da Trindade de Cambridge (anterior ao ano 1170), e todas as dioceses do sul que seguiam o uso saro, celebravam sua festa. 
Mas não sabemos praticamente nada sobre a vida de São Julián. As lições do breviário saro o descrevem como um nobre romano que foi o primeiro bispo de Le Mans e o evangelizador dessa região de França. Lhe atribuem também extraordinários milagres. O único que podemos acrescentar é que há provas de que no século VII existia uma capela chamada "basílica Sti Juliani Epis copi", e que São Julián encabeça os catálogos dos bispos de Le Mans.
Provavelmente a introdução do culto de São Julián em Inglaterra se deve ao facto de que o rei Enrique II, que havia nascido em Le Mans, parece haver sido baptizado na igreja de São Julián da dita cidade e deve ter conservado certa devoção pessoal a seu patrono.

Devota, Santa
Janeiro 27   -  Virgem e Mártir

Devota, Santa

Devota, Santa

Virgem e Mártir

Martirológio Romano: Em Mariana, na ilha de Córsega (hoje França), comemoração de santa Devota, virgem e mártir (c. 300).

A história e a lenda

A princípios do sexto século na Córsega (naqueles tempos província romana), o governador romano Diocleciano fez grande perseguição aos Cristãos.

Uma jovem Cristã que não renegou sua fé
Uma jovem Cristã, Devota, foi presa, encarcerada e torturada. Morreu sem renegar sua fé. Depois de sua morte, o governador da província ordenou queimar seu corpo mas um grupo de cristãos apoderou-se dele e o colocaram sobre um barco que saía para África onde, pensavam, receberia cristã sepultura. 

E o barco varou no vale des Gaumates” 
Já às primeiras horas da travessia, uma tormenta estalou. Foi então quando da boca de Devota saiu uma pomba que guiou o barco sem embargo até Mónaco onde varou no vale “des Gaumates” (local da actual igreja de Santa Devota). Era o sexto dia antes das calendas de Fevereiro, o que corresponde aproximadamente à data de 27 de Janeiro.

As relíquias roubadas
Um oratório assinalou o lugar da tumba. Os fieis, habitantes de Mónaco ou navegantes de passagem, numerosos foram aqueles que vieram a recolher-se e os primeiros milagres tiveram lugar. Não obstante uma noite, um indivíduo roubou as relíquias da Santa com intenção de negociar seus benefícios. O sacrilégio se evitou, pois um grupo de pescadores perseguiu ao ladrão e este foi detido imediatamente. O barco do ladrão foi queimado na praia, em sacrifício expiatório.

UM GRANDE FERVOR 

A alma protectora da identidade monegasca 
O culto de Santa Devota fica sempre fervente no Principado. Seu culto vinculado a Mónaco e a seus príncipes, é patente oficialmente em cada igreja do Principado e nas moedas. É a alma protectora da identidade monegasca, cujas relíquias hão sido imploradas em momentos de alegria. Cabe destacar que o primeiro livro escrito em monegasco pelo poeta monegasco Louis Notari se chama “A lenda de Santa Devota” (La leyenda de Santa Devota).

Vitaliano, Santo
Janeiro 27   -  LXXVI Papa

Vitaliano, Santo

Vitaliano, Santo

LXXVI Papa

Martirológio Romano: Em Roma, na basílica de São Pedro, sepultura de são Vitaliano, papa, que se preocupou pela salvação dos anglos (672).
Se conta que o Papa Vitaliano era originário de Segni, na Campânia, mas não sabemos nada sobre ele, antes de sua eleição ao pontificado, em  657, nem conhecemos sua vida posterior com excepção de seus actos públicos.
Seu pontificado se viu turvado pelas tendências monoteístas de dois patriarcas de Constantinopla e do imperador Constante II e seu sucessor. Mais consolador é o quadro das relações do Papa com outras Igrejas, como a de Inglaterra, segundo pode ler-se nos escritos de São Beda
Sob o reinado deste Papa, São Bento Biscop fez sua primeira visita a Roma. As diferenças entre os bispos celtas e anglo-saxões, sobre a festa da Páscoa e outros pontos, ficaram sanadas no Concílio de Streaneshalch (Whitby).
São Vitaliano enviou a Inglaterra a Teodoro de Tarso como bispo de Canterbury, e ao monge africano Santo Adriano, que foi abade de Santo Agostinho. A influência de ambos, na preparação do clero anglo-saxão e no estabelecimento de relações mais estreitas entre a coroa de Inglaterra e a Santa Sede, foi muito grande.

São Vitaliano morreu em 672 e foi enterrado na basílica de São Pedro.

Paulo José Nardini, Beato
Janeiro 27   -  Presbítero e Fundador

Pablo José Nardini, Beato

Pablo José Nardini, Beato

Presbítero e Fundador
das Franciscanas Pobres da Sagrada Família

Nasceu em 25 de Julho de 1822 em Germersheim, uma aldeia situada na ribeira de Rhin, de Margarita Lichtenberger e de pai desconhecido, pelo que foi baptizado com o apelido de sua mãe, a qual, dado que não tinha trabalho e portanto não podia mantê-lo, o deu em adopção a sua tia, María Bárbara, e a seu marido, Anton Nardini, de origem italiana. Estes esposos o amavam como se fosse seu próprio filho e lhe deram uma boa educação em todos os aspectos.
Pablo José, ainda que sempre tenha amado muito a seus pais adoptivos, não esqueceu nunca a sua mãe natural; quando foi nomeado pároco de Pirmasens, a levou para que vivesse com ele na casa paroquial.
Desde pequeno foi muito aplicado em seus estudos; se distinguiu entre seus companheiros por sua extraordinária diligência e os excelentes resultados que obtinha.
Terminados seus estudos de secundária, viu cada vez mais claramente que tinha vocação para  o sacerdócio. Por isso, solicitou ao bispo mons. Johannes von Geissel que lhe permitisse ingressar no seminário de Espira, onde, desde 1841 até 1843, estudou filosofia. Concluídos os estudos de filosofia, o bispo mons. Nikolaus von Weis o enviou a estudar a teologia na universidade de Munich, em que em 25 de Julho de 1846 conseguiu o título de doutorado "summa cum laude".
Em 5 de Junho de 1846, recebeu as ordens menores de mãos de mons. Carlo Luigi Morichini, arcebispo titular de Nisibis, e no dia seguinte, o sub-diaconado. Logo, de novo em Espira, após concluir seus estudos, em 11 de Agosto do mesmo ano foi ordenado diácono na igreja do seminário. E, por último, em 22 desse mês, foi ordenado sacerdote na catedral de Espira.
Nos primeiros anos, desempenhou seu ministério sacerdotal como vigário paroquial em Frankenthal, prefeito do colégio diocesano e  reitor da paróquia de até sua morte, graças a seus dotes humanos e morais extraordinários, deu um esplêndido testemunho de santidade. É digno de destacar o facto de que, animado por um grande zelo, em Junho de 1853 chamou as religiosas do Santíssimo Redentor de Niederborn para que se encarregassem da educação das crianças.
A estas religiosas lhes encomendou também que prestassem assistência assídua aos enfermos, sem distinção de classes sociais ou de religião. Sem embargo, o trabalho que deviam realizar superava suas escassas forças; por isso, adoeceram todas e tiveram que voltar a sua casa. O padre Nardini as substituiu com quatro mulheres jovens da Terceira Ordem Franciscana, com as quais fundou, em 2 de Março de 1855, a congregação religiosa das "Franciscanas Pobres", nome que depois se mudou pelo de "Franciscanas Pobres da Sagrada Família".
A sua morte, acontecida em 27 de Janeiro de 1862, a Congregação contava já com 220 religiosas e com trinta e cinco casas. Em 1869 a sede central da congregação se trasladou de Pirmasens para Mallersdorf, na Baviera.
Seus restos mortais descansam na capela da casa da Congregação em Pirmasens.
Foi beatificado em 22 de Outubro de 2006.

Outros Santos e Beatos
Janeiro 27   -  Completando o santoral deste dia

 

São Julião, mártir


Na cidade de Sora, em Lácio (hoje Itália), comemoração de são Julián, mártir, que, segundo a tradição, padeceu em tempo do imperador Antonino (c. s. II).

Santo Mário ou Marino, abade


No mosteiro de Bodón, na região de Sisteron, na Gália (hoje França), santo Mário ou Marino, abade (c. 550).


São Teodorico, bispo


Em Tonnerre, cidade de Borgonha (hoje França), trânsito de são Teodorico, bispo de Orleans, que faleceu quando viajava peregrinando a Roma, às tumbas dos apóstolos (1022).


São Gilduino, diácono


Perto da cidade de Chartres, em França, trânsito de são Gilduino, diácono da igreja de Dol, na Bretanha Menor, o qual, designado bispo sendo ainda muito jovem e considerando-se indigno, renunciou a esta honra em presença do papa são Gregório VII e no regresso de Roma caiu enfermo ao chegar a esta região, terminando assim sua peregrinação terrestre (1077).


Beato João, bispo


Na cidade de Thérouanne, também em França, beato Juan, bispo, que, sendo canónico regular, assumiu a sede morinense, a qual governou por mais de trinta anos, resistindo aos simoníacos e fundando oito mosteiros de canónicos e de monges (1130).


São Vitale, presbítero e eremita


Em Riva São Vitale, perto de Como, na Lombardia (hoje Itália), beato Manfredo Settala, presbítero e eremita (1217).


Beata Rosália du Verdier de la Solinière, virgem E mártir

Na região de Anjou, em França, beata Rosália du Verdier de la Solinière, virgem do mosteiro do Calvário da mesma comarca e mártir, a qual, durante a Revolução Francesa, por causa do ódio à religião cristã, foi degolada (1794).

São João María, chamado o “Muzeo” ou “Anciano”, mártir


Perto de Mengo, no Uganda, paixão de são João Maria, apelidado “Muzeo” ou “Anciano” por razão de sua maturidade espiritual, que foi servidor do rei e, feito cristão, no momento da perseguição não quis fugir mas que confessou espontaneamente sua fé ante o primeiro ministro do rei Mwenga, pelo qual foi decapitado, sendo a última vítima daquela perseguição (1887).

 

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MISSÃO 2010 – Várias notícias

 

 

In: Agência Ecclesia, boletim de 26-01-2010

 

Missão 2010

“Co-responsabilidade para a Nova Evangelização” é o lema da Missão 2010 que está já no terreno, na Diocese do Porto. O dia 28 de Maio de 2009 foi o momento alto da pré-preparação da Missão 2010. Após vários meses de trabalho conjunto com os responsáveis dos Secretariados Diocesanos, reuniões sectoriais e recolha de partilhas junto dos diversos órgãos de consulta, formais e informais, o Senhor D. Manuel Clemente apresentou à comunidade diocesana, representada nas cerca de 2000 pessoas que fizeram pequeno, nesse dia, o Grande Auditório da Casa Diocesana de Vilar, o esboço da programação proposta para o Ano 2010.

Ficou bem claro para todos que o programa apresentado não fechava a capacidade de iniciativa das comunidades. Pelo contrário, as indicações programáticas apresentadas queriam ser catalisadoras das programações locais. Aliás, o timing escolhido para a apresentação quis presentear os Conselhos Paroquias de Pastoral e todos os agentes de pastoral local com informações e subsídios que facilitassem o enquadramento da metodologia da Missão 2010 na programação dos respectivos calendários de actividades paroquiais e vicariais, bem como a programação própria das comunidades religiosas e das associações, dos movimentos e obras.

A metodologia da Missão 2010 é a seguinte: cada mês tem uma palavra-chave que pretende, tanto quanto possível, resumir a dinâmica principal do respectivo mês. Os Secretariados Diocesanos apresentam, para cada mês, uma actividade de referência. As palavras-chave e as actividades referência foram salientadas das vivências culturais próprias de cada mês.

Janeiro entra no ano ao ritmo do «Anúncio». A dinâmica proposta é o “Canto das Janeiras”. Cada comunidade, paróquia, capelania, reitoria, instituto, congregação, associação, movimento ou obra laical é convidada a criar, dar continuidade ou retomar o “Canto das Janeiras" anunciando em espaços públicos o Natal de Cristo para a vida do mundo. A actividade referência aconteceu no dia 23 de Janeiro, no Palácio de Cristal, com a participação de grupos oriundos das 4 regiões pastorais

Fevereiro conhece o desafio da «Alegria». Aqui é proposto um itinerário para os jovens, que passa pela criação de um grupo de jovens, pela "presença na comunidade". Os jovens são também desafiados a assumirem "as fontes da alegria cristã" e a identificar uma situação concreta de "necessidade de alegria" e agir. O Encontro Ibérico de Taizé, que se realizará no Porto de 13 a 16 de Fevereiro, será a actividade referência.

Março desperta ao ritmo da «(Com)Paixão». Este mês marca a Quaresma, cada comunidade viverá a sua dinâmica própria, este ano no contexto da Missão. A actividade referência propõe, através de cristãos apaixonados, chegar junto da população universitária em geral com estudantes, professores, investigadores, no Porto (cidade e diocese). Na noite de 26 de Março serão dados "passos na univerCidade", a noite XP, que "transbordará para Abril e Maio na preparação e celebração (a 2 de Maio) da Bênção das Pastas", com a participação do “Gen Verde” que se prolongará para o dia 3 de Maio, com o seu espectáculo Rapsódia dos Povos".

O mês de Abril quer-se «Com Vida». As comunidades andarão profundamente envolvidas nas celebrações do Domingo de Ramos e Semana Santa, valorizando as nossas tradicionais devoções quaresmais, em profunda comunhão de caridade e dádiva. Cada paróquia/ Comunidade celebrará o "Anúncio da Ressurreição" como oportunidade de Nova Evangelização. Com mil compassos pascais levarão a sítios próximos e além deles o jubiloso anúncio da Ressurreição.

Em Maio, valoriza-se o testemunho de «Maria». Quer-se "renovar e purificar a devoção Mariana". As Comunidades encontrarão lugares e tempos novos para o convite e a reunião para a Oração Mariana. A Imagem da Virgem peregrina de Fátima percorrerá a Diocese e, no dia 31, descerá a Avenida dos Aliados, desvelando a «Luz na Cidade». Na véspera acontecerá, no Palácio de Cristal, o Dia da Família. O mês de Maio aposta também em dar lugar "na Igreja e na sociedade aos pobres dos pobres". Por isso, dia 23, terá lugar no Palácio de Cristal a «Peregrinação dos Frágeis».

Nenhum agente pastoral local, vicarial ou diocesano, foi capaz de adivinhar ou arriscar a programação do dia 14 deste mês. Temos a alegria de ser confirmados na Missão, em plena Missão 2010, pelo Papa Bento XVI, na nossa Cidade do Porto. A temática anunciada para a celebração portuense não podia ser mais ajustada: “A Igreja é Missão”. Com o Papa, a Cidade, a Diocese, o País, a Igreja toda, lançaremos mais alto e mais longe as sementes da Nova Evangelização.

Junho será o mês da «Festa». "A solidariedade, o acolhimento e a caridade são lugares de reconhecimento da Igreja perante sociedade". O solstício de Verão é "tempo de festa, tempo de abertura ao outro" e assim "a festa surge como oportunidade de comunicar, de incluir". A diocese prepara a Festa da Solidariedade e dos Povos, a realizar nos dias 25, 26 e 27 de Junho, no Palácio de Cristal. "Será o grande momento de encontro e de afirmação das respostas sociais da diocese". Pretende-se ainda "favorecer dinâmicas de encontro entre organizações de imigrantes e os grupos paroquiais de caridade com vista ao conhecimento, relacionamento e integração das comunidades". As festas de Stº. António, S. João e S. Pedro darão o mote para cada comunidade, "tirando partido das dinâmicas locais populares, deverá incentivar a participação dos cristãos nessas iniciativas, renovando tradições e realçando a dimensão missionária e evangélica dos santos populares".

«Verão» é a marca dos meses de Julho e Agosto. No contexto de um tempo diferente, para muitos, de férias de Verão, as nossas comunidades, do litoral ao interior, da praia ao campo, são visitadas pelos que retornam ou pelos que as visitam pela primeira vez. Veremos e verão que dinâmicas acolherão uns e outros na multiplicidade das ofertas e das singularidades de cada localidade.

«Entra» Setembro com a "«rentrée» escolar". A escola será lugar "não apenas um espaço geográfico ou geométrico, mas como um "lugar" a ocupar, uma missão a cumprir". Dia 9 terá lugar a celebração do Envio dos professores de EMRC na Sé do Porto, Entre os dias 1 e 15 terá lugar a festa de acolhimento, com professores e alunos de EMRC, em todas as Escolas da Diocese. A dinâmica paroquial vai realizar a recepção aos professores e será apresentado o documento «A escola em Portugal». Será também realizado o rito do envio, competindo a cada direcção da escola da área paroquia convidar "os professores, os representantes da associação de pais e alunos para a celebração".

Em Outubro vive-se a «Missão», com a realização, a 23 e 24, do Congresso missionário que será já um reviver do caminho feito dos meses passados em Missão.

Novembro vai viver a «Esperança» e convidar as "comunidades cristãs e os fiéis a reflectirem sobre o sentido do viver e do morrer, sobre o tempo e a eternidade, sob o signo da Esperança". A diocese vai organizar um ciclo de conferências «Eis o Homem» com propostas de reflexão sobre "a Arte (de viver e morrer), a Eternidade e a Esperança".

Dezembro termina o ano sob o signo da «Luz» com o objectivo de revelar Jesus, como sinal luminoso do Deus que liberta e de "dar continuidade com ardor renovado”, ao projecto da Missão 2010 ".

Serão celebradas as Bodas de Ouro e Prata dos Catequistas, na Sé do Porto, no dia 8 de Dezembro. Formar-se-á um cordão de luz desde a Igreja do Santíssimo Sacramento até à Sé e desde a Igreja do Marquês até à Sé (o mesmo acontecerá em cada comunidade), no dia 31 de Dezembro. Ao longo do mês dar-se-á a “ver a Luz” a partir de sinais e símbolos iconográficos.

Nos primeiros dias de 2011 regressaremos ao Grande Auditório da casa Diocesana de Vilar, “Reler para continuar” será o desafio. Realizar-se-á a sessão solene de releitura da Missão. Um diálogo entre as diferentes formas de expressão artística para Dizer o Deus que entrelaça as suas mãos na vida humana.

Pe. Américo Aguiar, Vigário Geral da Diocese do Porto

Dossier | Pe. Américo Aguiar | 2010-01-26 | 12:12:54 | 10573 Caracteres | Diocese do Porto

Alegria no Carnaval

O Carnaval de 2010 vai trazer à Diocese do Porto um momento único de alegria: uma Peregrinação de Confiança através da Terra. De 12 a 16 de Fevereiro, o espírito da Comunidade de Taizé vem até ao Norte de Portugal partilhar com mais de 3000 jovens uma dinâmica singular que há muitos anos une cada vez mais jovens.

O Porto acolherá mais de 3000 jovens em torno das "Fontes da Alegria"

De 13 a 16 de Fevereiro, mais de 3000 jovens reunir-se-ão no Porto para juntos procurarem as Fontes da Alegria, essa alegria que, nas palavras de D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, “nada nem ninguém nos poderá tirar”. São já cerca de 40 as paróquias da diocese que se dispõem a acolher este jovens peregrinos. Cerca de 700 famílias que se dispõem a abrir as portas das casas a quem vai chegar, sem saberem bem quem vem mas com a certeza de que quem vier será muito bem acolhido. Aproximadamente 2500 jovens já inscritos, a maioria dos quais portugueses, mas com 18 nacionalidades diferentes já representadas.

O programa deste Encontro centrar-se-á na descoberta dessas mesmas paróquias, durante a manhã, seguido durante a tarde, da possibilidade de conhecer melhor a cidade e de debater temas da actualidade, do quotidiano, em workshops espalhados pelo centro do Porto. Os momentos de oração comum serão às 21h no pavilhão Dragão-Caixa onde, juntamente com os oito Irmãos de Taizé que estarão presentes neste Encontro, se reunirão todos os jovens que participam neste Encontro.

A preparação para o Encontro começou em Julho, com as primeiras equipas das paróquias de acolhimento a divulgarem esta iniciativa às famílias. Agora que se aproxima o mês de Fevereiro, estamos concentrados em divulgar esta iniciativa à cidade, à diocese.

As origens da "Confiança"...

As Peregrinações de Confiança através de cidades europeias começaram há cerca de 30 anos, por iniciativa dos Irmãos de Taizé. Esta comunidade monástica deve o seu nome à pequena aldeia da Borgonha Francesa, onde o seu fundador, o Irmão Roger, chegou em meados do século passado, para uma iniciar uma vida, em comunidade, de oração. Os Irmãos, recusando quaisquer ofertas, escolheram viver do seu trabalho.

Uma experiência que foi crescendo e unindo jovens de todos os cantos do mundo....

Pouco a pouco algumas pessoas, concretamente as mais jovens, foram visitando os Irmãos e assim partilhando a sua experiência de vida. Os Encontros de Jovens, que tipicamente duram uma semana, começaram a saber a pouco. Ir a Taizé era bom, mas poder trazer Taizé consigo, no regresso a casa, era ainda melhor. Os Irmãos aperceberam-se disso mesmo e assim iniciaram uma Peregrinação de Confiança através da Terra. Primeiro no final de cada ano, numa grande cidade Europeia, milhares de jovens juntavam-se para passar o ano de forma diferente, procurando juntos sinais de esperança em seu redor. Depois já não apenas em cidades Europeias mas também da Ásia, da América e de África. O movimento foi crescendo e, em 2010, haverá Peregrinações de Confiança em Manila, em Sarajevo, em Santiago do Chile, em Roterdão e, em Portugal, na cidade do Porto.

Momentos para todos...

De 1 a 12 de Fevereiro, dois Irmãos de Taizé estarão presentes em orações diárias, às 19h, na Igreja das Taipas. E durante o Encontro haverá orações às 14h30, no dia 15 de Fevereiro, em quatro igrejas do centro do Porto: Trindade, S. Bento da Vitória, S, João Novo e S. Lourenço (Grilos). Toda a diocese está convidada a estar presente nestas orações. Os workshops que terão lugar nos dias 14 e 15 de Fevereiro, das 16h às 18h são igualmente abertos todos quantos queiram participar.

Os nossos votos...

Este será, certamente, um Carnaval que vai marcar o espírito da cidade do Porto, espalhar alegria pelos cantos da cidade. Da experiência de hospitalidade proporcionada pelas famílias à descoberta de iniciativas que visam dar um rosto mais humano à sociedade. A comunhão com Deus será celebrada em cada uma das dezenas de orações, numa vivência concreta em Igreja, em espírito de simplicidade, partilha e acolhimento.

Contamos convosco!

Romana Fresco, equipa do Encontro Ibérico de Taizé no Porto

Dossier | Romana Fresco | 2010-01-26 | 12:22:02 | 5121 Caracteres | Diocese do Porto, Taizé

Chegou a minha hora!

Pe. Amaro Gonçalo, Pároco de Nossa Senhora da Hora, Matosinhos

“Missão 2010” é uma expressão já bastante familiar à Paróquia de Nossa Senhora da Hora. Chegado à nova Paróquia, em Setembro de 2008, com a incumbência ainda de secretariar na Diocese o Ano Paulino em 2009, procurei despertar a comunidade, na pregação dominical e nas reuniões com os diversos grupos pastorais, e no seio do Conselho Pastoral, para a necessidade imperiosa de “aprender a missão com São Paulo”.

Quando olhamos para o baixíssimo número e para a muito alta média etária dos chamados “fiéis praticantes” percebemos que a “Missão” é mesmo uma questão de vida ou de morte, para a afirmação desta comunidade cristã, muito generosa no seu estrito âmbito paroquial, mas algo medrosa, na sua pública manifestação de fé. Ou saltamos o muro, que ainda nos separa do mundo, ou atravessamos a estrada, para propor, com alegria, a fé às novas gerações, ou então, morreremos sozinhos, no calor da nossa “fogueira” paroquial.

As paróquias urbanas, de que esta não será excepção, tendem, quanto percebo, a ser um espaço caloroso, para quem nelas se abriga! Mas a tentação de isolamento dos seus fiéis, no seu próprio “aquecimento”, é muito frequente. Para silenciar o evangelho na praça, invocam-se sempre respeitos humanos e enormes desconfianças, em urbanizações, onde falta quase sempre o espírito de vizinhança. Mas o que salta à vista, mesmo entre os mais activos cooperadores paroquiais, é uma fé demasiado acomodada, sem audácia missionária. Aquilo a que chamo o “complexo de betão”, isto é, a tendência a esconder-se no seu próprio canto, no meio desta capital das cooperativas habitacionais, precisa de ser superado, por uma fé, que há-de expandir-se por contágio! Perante a vastidão urbanística e demográfica da cidade, hoje com mais de 33 mil habitantes, o complexo de betão tem de ser vencido, com uma proposta mais pessoal, mais ousada e mais feliz da fé!

E há que fazê-lo, portanto, pessoa a pessoa, casa a casa, coração a coração. Mais do que muitas outras iniciativas, que enchem o olho e preenchem o calendário, neste Ano de missão, aquilo para que temos orientado a nossa comunidade, e em cada um dos seus fiéis leigos, é para a sua missão peculiar e secular, de testemunho cristão mais ousado e fermentado, nos diversos lugares deste mundo. O anúncio da fé não se confunde com propaganda do evangelho, mas com uma vida claramente sinalizada, contagiada e contagiante, pela alegria do encontro com Cristo.

As várias iniciativas, mês a mês, que pensamos, sempre em comunhão com o projecto diocesano 2010, vão todas no sentido de superar o nosso deficit missionário e de abrir aos gentios a porta da fé. Os diversos grupos paroquiais estão envolvidos e empenhados, nas propostas que a Diocese lança em cada mês. Procuramos agarrá-las, uma a uma, concretizando-os no nosso espaço. Preparamos e vivemos o tempo de Natal sob o signo da Estrela da Missão. Cantámos as Janeiras, vencendo o frio da cidade. Entrámos a cantar, no Norte Shopping sem intuitos comerciais. Acolheremos, em grande número, os jovens para o encontro ibérico de Taizé. Andaremos, em via pública, com a nossa via-sacra, sinalizando os lugares da compaixão com a cruz, que serve de fundo à missão 2010. Chamaremos os universitários à reflexão da fé. E por aí adiante, com acções de rua, na visita pascal e no mês de Maio, até sair em marchas de alegria, nas festas populares.

Mas, em tudo isto, vamos, não sem dificuldade, não sem temer nem tremer. Porque, na sua maior parte, qualquer destas acções pastorais, exige ir mais longe, mudar alguns hábitos, superar alguns vícios. Mas, teimosamente, persistiremos em não passar ao lado do vento da Missão 2010.

Estou convicto de que aquilo que mais vale, na Missão 2010, não é qualquer “folclore” encenado, para quem vê ou “TV”. A mais-valia desta proposta diocesana é educar-nos para uma prática pastoral, mais alegre, mais inclusiva e mais aberta, mais interactiva, obrigando-nos a contactos e movimentações, a conversas e implicações, com pessoas e instituições, com quem não estamos habituados a caminhar juntos.

Estamos já no final do primeiro mês. Sacudimos o frio, que sentimos, lá por fora, com a alegria das Janeiras. A grande surpresa é que não andávamos a pedir, para nada, nem para coisa nenhuma. Apenas, a causa do evangelho e por causa dele! E vamos agora, mês a mês, responder ao desafio. O que é preciso, nesta Paróquia de Nossa Senhora da Hora, (como em tantas outras) é dar-se conta do tempo novo e do vinho novo, que já não se aguenta, em antigas práticas e odres velhos. Lembro a todos, que é preciso dizer, lá no seu íntimo: “Chegou a minha Hora”. É a minha vez! Comigo, com os outros, para os outros, “Igreja é Missão”!

Pe. Amaro Gonçalo, Pároco de Nossa Senhora da Hora, Matosinhos

Dossier | Pe. Amaro Gonçalo | 2010-01-26 | 12:00:38 | 6043 Caracteres | Diocese do Porto

Porto aposta forte em ano de Missão

Iniciativa promovida pela Diocese quer levar a Igreja «mais longe», diz D. Manuel Clemente

A Diocese do Porto quer fazer deste ano um momento especial na vida da Igreja local, por força da dinâmica implementada pelo Bispo da Diocese e os seus mais directos colaboradores, através da iniciativa “Missão 2010. Co-responsabilidade para a Nova Evangelização”.

A Missão 2010 é uma dinâmica que quer envolver todos os diocesanos na chamada Nova Evangelização. Cada mês é conduzido por um desafio, que lança o tema para desenvolver ao longo dos dias.

Segundo D. Manuel Clemente, esta iniciativa não procura nada de extraordinário, apenas mostrar à sociedade aquilo que já acontece na Diocese do Porto, lembrando nas suas 477 paróquias e em centenas de associações, movimentos e congregações religiosas, todos os dias.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, o Bispo do Porto sublinha que “a Missão 2010 tem um objectivo e um esquema muito simples”.

“Em relação ao objectivo, as comunidades cristãs da diocese do Porto vão um pouco mais longe e mais fundo naquilo que já fazem habitualmente. Essa é a finalidade. Ganha uma dinâmica missionária: que aquilo que fazem, celebram e realizam seja mais projectado. Chegue a mais gente. Não se trata de fazer coisas novas, mas ir mais longe naquilo que se faz”, adiantou.

D. Manuel Clemente assegura que “queremos chegar a Dezembro de 2010 e notarmos que existe uma intencionalidade muito maior de transportar o Evangelho às diversas zonas da nossa sociedade e cultura”.

Evento mundial

O Pe. Américo Aguiar, coordenador-geral da Missão, assinala que o dia 28 de Maio de 2009 foi o “momento alto” da “pré-preparação da Missão 2010”. Nesse dia, D. Manuel Clemente apresentou à comunidade diocesana o esboço da programação proposta.

“Ficou bem claro para todos que o programa apresentado não fechava a capacidade de iniciativa das comunidades. Pelo contrário, as indicações programáticas apresentadas queriam ser catalisadoras das programações locais, sublinha o Vigário Geral da Diocese.

Este responsável explica que “a metodologia da Missão 2010 é a seguinte: cada mês tem uma palavra-chave que pretende, tanto quanto possível, resumir a dinâmica principal do respectivo mês. Os Secretariados Diocesanos apresentam, para cada mês, uma actividade de referência. As palavras-chave e as actividades referência foram salientadas das vivências culturais próprias de cada mês”.

O Pe. Américo Aguiar conduz o leitor por cada mês do ano, apresentando as dinâmicas que se desenham e os principais acontecimentos programados.

As dinâmicas mensais podem ser acompanhadas pelo site oficial da Diocese (www.diocese-porto.pt). Além de uma actividade de referência por cada mês – de que se destaca, naturalmente, a passagem de Bento XVI pelo Porto, a 14 de Maio deste ano – o dinamismo da iniciativa passa pelo que se fará em cada comunidade, num plano mais particular.

“Nenhum agente pastoral local, vicarial ou diocesano, foi capaz de adivinhar ou arriscar a programação do dia 14 deste mês. Temos a alegria de ser confirmados na Missão, em plena Missão 2010, pelo Papa Bento XVI, na nossa Cidade do Porto. A temática anunciada para a celebração portuense não podia ser mais ajustada: «A Igreja é Missão». Com o Papa, a Cidade, a Diocese, o País, a Igreja toda, lançaremos mais alto e mais longe as sementes da Nova Evangelização”, indica o coordenador-geral da Missão.

Iniciativas locais

Canto das Janeiras

A dimensão paroquial é sublinhada pelo Pe. Amaro Gonçalo, Pároco de Nossa Senhora da Hora, Matosinhos: “Sacudimos o frio, que sentimos, lá por fora, com a alegria das Janeiras. A grande surpresa é que não andávamos a pedir, para nada, nem para coisa nenhuma. Apenas, a causa do Evangelho e por causa dele”.

“Vamos agora, mês a mês, responder ao desafio. O que é preciso, nesta Paróquia de Nossa Senhora da Hora, (como em tantas outras) é dar-se conta do tempo novo e do vinho novo, que já não se aguenta, em antigas práticas e odres velhos. Lembro a todos, que é preciso dizer, lá no seu íntimo: «Chegou a minha Hora». É a minha vez! Comigo, com os outros, para os outros, «Igreja é Missão»”, acrescenta.

Neste Dossier do semanário Agência ECCLESIA recorda-se ainda que de 13 de Fevereiro, Sábado, a Terça-feira próximo mês, milhares de jovens de toda a Península Ibérica e de vários outros países vão reunir-se no Porto para celebrar as “Fontes da alegria”, respondendo assim ao apelo da Comunidade de Taizé.

A iniciativa partiu de D. Manuel Clemente, que convidou os irmãos de Taizé a levarem a “Peregrinação de Confiança através da Terra” ao Porto neste ano de missão para a sua Diocese.

“Este será, certamente, um Carnaval que vai marcar o espírito da cidade do Porto, espalhar alegria pelos cantos da cidade, da experiência de hospitalidade proporcionada pelas famílias à descoberta de iniciativas que visam dar um rosto mais humano à sociedade”, indica Romana Fresco, da equipa do Encontro Ibérico.

Vídeo Fotos

 

Criatividade e profundidade na acção da Igreja

D. Manuel Clemente lançou a Diocese do Porto numa Missão especial para 2010, com o objectivo de levar ainda mais além a acção da Igreja

D. Manuel Clemente lançou a Diocese do Porto numa Missão especial para 2010, com o objectivo de levar ainda mais além, na quantidade e na qualidade das propostas e dos destinatários, o anúncio evangélico. Em entrevista à Agência ECCLESIA, precisa quais os objectivos e os modos de acção escolhidos para levar a iniciativa a bom porto.
Agência ECCLESIA (AE) – Em 2010, a diocese do Porto está em Missão. Como será o «Modus operandi» desta iniciativa?
D. Manuel Clemente (MC) – A Missão 2010 tem um objectivo e um esquema muito simples. Em relação ao objectivo, as comunidades cristãs da diocese do Porto vão um pouco mais longe e mais fundo naquilo que já fazem habitualmente. Essa é a finalidade. Ganha uma dinâmica missionária: que aquilo que fazem, celebram e realizam seja mais projectado. Chegue a mais gente. Não se trata de fazer coisas novas, mas ir mais longe naquilo que se faz.

AE – Colocar profundidade e criatividade...
MC – Sim. Por isso, é proposto para cada mês que peguem naquilo que já é muito natural acontecer. Ao longo deste mês de Janeiro é habitual realizarem-se as janeiras nesta diocese. Com a Missão 2010, muitas paróquias onde não se cantavam as janeiras recuperaram-nas e noutras comunidades procurou-se inovar. As janeiras estão na alma do povo da diocese do Porto. Neste contexto poderão ser aproveitadas como realidade evangelizadora.
AE – Todos os meses haverá uma actividade de referência?
MC – Que será organizada por um dos secretariados diocesanos. Estes repartiram os meses entre si. Estas actividades são mais visíveis, mas o que vale é o que tem acontecido desde o dia 1 de Janeiro. Depois de Janeiro temos o Carnaval onde reinará a alegria. Fomos à fonte da alegria que reside muito na oração e no encontro celebrativo. Pretendemos que as comunidades cristãs, ao longo do mês de Fevereiro, desenvolvam mais esse sentido da fonte da alegria. Haverá uma actividade de referência: Taizé no Porto.
AE – Os secretariados estão todos mobilizados para as actividades de referência e o acompanhamento durante os dias do mês?
MC – Todos. Para cada mês há um tema. As comunidades são chamadas a tratar esse tema com aquilo que já fazem ou acrescentando alguma criatividade para chegar a mais gente.
AE – Uma forma de revigoramento do catolicismo.
MC – Felizmente, isso já se nota. As comunidades estão empenhadas e a prepararem-se para esta missão. Quem seguir o site da diocese do Porto (http://www.diocese-porto.pt/) pode ver, diariamente, o que vai surgindo.
AE – Uma «Missão 2010» que deixará marca nos cristãos da diocese.
MC – A ideia é essa. Queremos chegar a Dezembro de 2010 e notarmos que existe uma intencionalidade muito maior de transportar o evangelho às diversas zonas da nossa sociedade e cultura.
AE – A visita de Bento XVI ao Porto (14 de Maio) será integrada na «Missão 2010»?
MC – Sim. Nós sugerimos a Bento XVI que tratasse – no Porto - o tema da dimensão missionária e evangelizadora da Igreja.

Fotos

Entrevistas | Luís Filipe Santos | 2010-01-26 | 11:26:43 | 3834 Caracteres | Diocese do Porto

Recolha e transcrição efectuadas através do Boletim da Agência Ecclesia, de 26-01-2010, recebido por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...