quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

17 DE FEVEREIRO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

SANTOS DO DIA DE HOJE 

QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2010

 

Os Sete fundadores da Ordem dos Servitas, Santos

Bonfilio, Bartolomé, Juan, Benito, Gerardino, Ricovero e Alejo


Fevereiro 17   -  Sete Fundadores dos Servos de Santa Maria Virgem

Fundadores de la Orden de los Servitas, Santos

Fundadores da Ordem dos Servitas, Santos

Sete Santos Fundadores dos servos de Santa María Virgem (Servitas)

Martirológio Romano: Os sete santos fundadores da Ordem dos Servos de Maria: Bonfilio, Bartolomé, Juan, Benito, Gerardino, Ricovero e Alejo. Sendo mercadores em Florença, se retiraram de comum acordo para o monte Senario para servir a Santíssima Virgem Maria, fundando uma Ordem sob a Regra de santo Agostinho. São comemorados neste dia, em que faleceu, já centenário, o último de eles, Alejo (1310).
Segundo a tradição houve sete homens, muito respeitáveis e honoráveis, aos que nossa Senhora uniu, à maneira de sete estrelas, para iniciar a Ordem sua e de seus servos. Os sete nasceram em Florença; primeiro levaram uma vida eremítica no monte Senario, dedicados em especial à veneração da Virgem Maria. Depois pregaram por toda a região toscana e fundaram a Ordem dos Servos de Santa María Virgem, aprovada pela Santa Sede em 1304. Se celebra hoje sua memória, porque neste dia, segundo se diz, morreu Santo Alejo Falconieri, um dos sete, o ano 1310. 
Na Monumenta Ordinis Servorum Beatae Maríae Virginis se lê o seguinte respeito do estado de vida dos Servos de Santa María Virgem: “Quatro aspectos podem considerar-se pelo que toca ao estado de vida dos sete santos fundadores antes que se congregassem para esta obra. Em primeiro lugar, com respeito à Igreja. Alguns de eles se haviam comprometido a guardar virgindade ou castidade perpétua, pelo que não se haviam casado; outros estavam já casados; outros haviam enviuvado.
Em segundo lugar, com relação à sociedade civil. Eles comerciavam com as coisas desta terra,mas quando descobriram a pedra preciosa, quer dizer, nossa Ordem, não só distribuíram entre los pobres todos seus bens, mas que, com ânimo alegre, entregaram suas próprias pessoas a Deus e a nossa Senhora, para servi-los com toda fidelidade. 
O terceiro aspecto que devemos ter em conta é seu estado pelo que se refere a sua reverência e honra para com nossa Senhora. Em Florença existia, já desde muito antigamente, uma sociedade em honra da Virgem Maria, que, por sua antiguidade e pela santidade e multidão de homens e mulheres que a formavam, havia obtido uma certa prioridade sobre as demais e, assim, havia chegado a chamar-se “Sociedade maior de nossa Senhora”. A ela pertenciam os sete homens de que falamos, antes de que chegassem a reunir-se, como destacados devotos que eram de nossa Senhora.
Finalmente, vejamos qual era seu estado no que respeita à sua perfeição espiritual. Amavam a Deus sobre todas as coisas e a ele ordenavam todas suas acções, como pede a recta ordem honrando-o assim com todos seus pensamentos, palavras e obras.
Quando estavam já decididos, por inspiração divina, a reunir-se, ao que os havia impulsionado de um modo especial nossa Senhora, regularizaram seus assuntos familiares e domésticos, deixando o necessário para suas famílias e distribuindo entre os pobres o que sobrava. Finalmente buscaram a uns homens de conselho e de vida exemplar, aos que manifestaram seu propósito.
Assim subiram ao monte Senario, e no seu alto erigiram uma casa pequena e adequada, em que foram viver em comunidade. Ali começaram a pensar não só na sua própria santificação, mas também na possibilidade de agregar-se novos membros, com o fim de acrescentar a nova Ordem que nossa Senhora havia começado valendo-se deles. Portanto, começaram a receber novos irmãos e, assim, fundaram esta Ordem. Sua principal artífice foi nossa Senhora, que quis que estivesse cimentada na humildade, que fosse edificada por sua concórdia e conservada por sua pobreza.

Eutrópio de Fregenal , Santo
Fevereiro 17   -  Bispo

Eutropio de Fregenal , Santo

Eutrópio de Fregenal , Santo

Bispo

O Padre Jerónimo Román de la Higuera em seu martirológio diz: «de Fregenal de Extremadura o trânsito glorioso de Santo Eutrópio bispo daquela cidade que conhecendo os erros que por Espanha semeavam os dois Auitos, enviou a África ao venerável presbítero Paulo Osório, para que consultadas estas heresias com Santo Agostinho, apontasse o modo mais seguro para as condenar».
Foi este santo Prelado parente muito próximo de Flávio Caupernico, Arcebispo de Toledo e sucessor de Castino, morreu em paz com opinião de santidade, a 17 de Fevereiro perto dos anos 420.
Marco Máximo, arcebispo de Zaragoza afirma que os dois monges hereges, chamados Auitos provinham um de Jerusalém e outro de Roma com doutrinas de Orígenes, Victorio e Basílio não muito ortodoxas, uma vez superadas as correntes priscilianistas. 
O Bispo Santo Eutrópio enviou a Paulo a consultar a São Jerónimo sobre a origem da alma. 
O Santo Bispo informado dos Santos Padres, Agostinho e Jerónimo, exerceu seu magistério com segurança, zelo e inteireza.
Consumiu sua vida, havendo guardado o depósito da fé.
¡Felicidades a quem leva este nome!

Teodoro de Anasea, Santo
Fevereiro 17   -  Mártir

Teodoro de Anasea, Santo

Teodoro de Anasea, Santo

Mártir

Martirológio Romano: Em Amasea, no Helesponto, paixão de são Teodoro, soldado, que sob o imperador Maximiano, por confessar abertamente sua fé cristã, foi terrivelmente açoitado, recluso na cadeia e finalmente queimado vivo. São Gregório de Nisa cantou os louvores deste santo, num de seus discursos (306).
Etimologicamente Teodoro = Aquele que é um regalo de Deus. Vem da língua grega. 
Na cidade Amasea, na província Panónia, nos tempos das perseguições pelo imperador Maximiano (anos 286-305), um guerreiro chamado Teodoro, junto com outros cristãos a quem intentaram obrigar a abjurar a Cristo e fazer um sacrifício aos ídolos. (O sobrenome Tiro significa em latim "recluta").
Ao negar-se a fazê-lo, Teodoro foi submetido a cruéis martírios e encerrado na cadeia. Aí, durante a oração ele foi consolado com a milagrosa aparição do  Senhor Jesus. Pouco tempo depois o tiraram da cadeia e com diferentes torturas novamente queriam obrigá-lo a abjurar a Cristo.
Finalmente, vendo sua firmeza, o governador o condenou à fogueira. Sem nenhum temor, São Teodoro subiu à fogueira e orando e glorificando a Deus entregou sua alma. Foi perto do ano 306. Seu corpo foi sepultado na cidade de Eujaita (actualmente Marcivan na Ásia Menor) Mais tarde suas relíquias foram trasladadas para Constantinopla para a Igreja consagrada a seu nome. Sua cabeça se encontra em Gaeta, Itália.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Silvino de Auchy, Santo
Fevereiro 17   -  Bispo

Silvino de Auchy, Santo

Silvino de Auchy, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Auchy, na região de Morins, França, sepultura de são Silvino, bispo (s. VIII).
Etimologicamente Silvino = Aquele que cuida os bosques, é de origem latina.
Não se sabe exactamente onde nasceu. Possivelmente em França. Sua morte foi em Fevereiro do ano 720.
Era um cortesão dos reis Childerico e Teodocido III.
Renunciou a sua vida mundana e se converteu num peregrino a Jerusalém e outras cidades santas.
Foi ordenado de sacerdote em Roma e se dedicou a evangelizar parte de França.
Trabalhou com fervor e devoção na pregação da Palavra de Deus, contando o essencial do Evangelho, suas verdades e o necessário para salvar-se.
Teve também a ousadia de anunciar aos pagãos a que deixassem seus cultos vazios e sem sentido.
Os instruía com seu exemplo e suas boas acções. Conseguiu, mediante a ajuda de Deus, muitas conversões ao cristianismo.
Depois de mais de 40 anos como missionário no activo, conseguiu a libertação de muitos escravos.
Cansado de tanta vida activa – como uma criança grande – se retirou para uma abadia de beneditinos, em que morreu com ânsias de seguir fazendo mais apostolado.
Se lhe faz menção nos martirológios romano, belga e Usuard tal dia como hoje o dia de seus funerais. 
A maior parte de suas relíquias estão na igreja de são Bertin, a que foram trasladadas por medo aos invasores Normandos..
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários al P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

Lucas Belludi, Beato
Fevereiro 17   -  Presbítero Franciscano

Lucas Belludi, Beato

Lucas Belludi, Beato

Presbítero Franciscano

Martirológio Romano: Em Pádua, na região de Veneza, beato Lucas Belludi, presbítero, da Ordem dos Frades Menores, discípulo e companheiro de santo António (1286).
Etimologicamente: Lucas = Aquele que é luminoso, é de origem latina.
Lucas nasceu em Pádua (Itália) no ano 1200, da nobre e muito rica família dos Belludi. Os dados que temos de sua vida, e em particular de sua juventude, são muito escassos. Com toda probabilidade estudou na Universidade de Pádua, como o prova sua grande cultura, e no ano 1220 se encontrou com são Francisco que, no seu regresso de Oriente, havia desembarcado em Veneza e, de caminho para sua terra, passou por Pádua. Em Santa Maria de La Cella ou Arcella, perto da cidade, o Santo fundou um mosteiro de clarissas, em que recebeu a beata Elena Enselmini, e junto ao mesmo um pequeno hospício para os frades que as atendiam; nele recebeu Lucas o hábito de mãos de Francisco e nele morreria anos mais tarde santo António. Parece que foi o próprio são Francisco quem orientou a Lucas ao sacerdócio, tida em conta de sua formação e suas virtudes. 
Na humilde residência da Arcella passou o já sacerdote Lucas anos de oração e penitência, à medida que começava a perfilar seus sermões. O ano 1227, santo António, que havia estado pregando no sul de França, regressou a Itália e foi eleito Ministro provincial do norte de Itália. Por então, talvez no mesmo ano, António se encontrou com Lucas, e este seria daí em diante o discípulo e companheiro inseparável do Santo, em suas correrias apostólicas e na redacção de seus Sermões. Quando depois da intensíssima Quaresma que pregou em Pádua no ano 1231, santo António se retirou ao eremitério de Camposampiero, perto de Pádua, ali o atendeu e cuidou o beato Lucas. Em 13 de Junho de 1231, durante a comida, António sofreu um colapso e se sentiu morrer; pediu que o trasladassem para Pádua e uma vez mais, Frei Lucas foi seu companheiro inseparável; o assistiu durante a viagem em carreta e permaneceu a seu lado na Arcella até que expirou naquela mesma tarde. Depois, nosso Beato foi um dos editores dos sermões do Santo, testemunha de sua santidade e promotor de sua glorificação mediante a pronta canonização e a construção de sua Basílica em Pádua. Tão estreita foi a relação entre o Santo e nosso Beato, que a este se chama também «Lucas de Santo António». 
Na vida do beato Lucas destaca-se sobretudo o haver sido companheiro e colaborador de santo António; mas, além disso, foi um homem de grande talento e profunda espiritualidade, um verdadeiro sábio, famoso pregador, de vida simples e sã doutrina. Foi eleito Ministro provincial várias vezes. Depois da morte de santo António, o beato Lucas foi um dos editores de seus Sermões; por outro lado, Lucas é também autor de seus próprios Sermões Dominicais e outros, que se conservam inéditos na Biblioteca Antoniana de Pádua.
Morreu no hospício da Arcella (Pádua) em 17 de Fevereiro de 1286. Seu corpo foi depositado, na Basílica de Santo António, no próprio sepulcro em que esteve sepultado ao princípio o Santo, seu amigo e mestre. Em 1971 os restos do Beato foram trasladados para outro túmulo dentro da mima Basílica, onde repousam na actualidade.
Foi beatificado por Pío XI em 18 de Maio de 1927. Entre os lugares da Basílica paduana que merecem visitar-se se encontra a Capela do Beato Lucas Belludi, totalmente pintada ao fresco por Giusto de Menabuoi (1382). Ainda hoje são muitos estudantes que acodem a seu sepulcro para pedir-lhe sua intercessão à hora dos exames.

Flaviano, Santo
Fevereiro 17   -  Bispo e Mártir

Flaviano, Santo

Flaviano, Santo

Bispo e Mártir

Martirológio Romano: Comemoração de são Flaviano, bispo de Constantinopla, que, por defender a fé católica proclamada em Éfeso, foi atacado com socos e pontapés pelos partidários do ímpio Dióscoro e, enviado ao exílio, faleceu pouco depois (449).
São Flaviano, sacerdote e tesoureiro da Igreja de Constantinopla, sucedeu em patriarcado a São Proclo, o ano 447. O cortesão Crisáfio, que gozava de grande favor ante o imperador Teodósio II, lhe sugeriu que pedisse a Flaviano um presente como mostra de gratidão por sua elevação à dignidade de patriarca. O bispo enviou ao imperador uns pães benzidos, segundo o costume daquele tempo, pois o pão era um símbolo de bênção e comunhão. Crisáfio fez saber ao santo que o imperador esperava um presente muito diferente e muito mais rico; mas o bispo respondeu resolutamente que as rendas da Igreja estavam destinadas a outros usos. A partir desse instante, o favorito do imperador decidiu acabar com Flaviano. Com efeito, valendo-se da imperatriz Eudócia, persuadiu o imperador para que obrigasse o patriarca a nomear a PULQUéRIA Santa Pulquéria, irmã do mesmo Teodósio II, diaconisa de sua Igreja, com o que a corte se veria livre da influência da santa. Flaviano se negou a isso, coisa que Crisáfio considerou como uma nova ofensa. Por outro lado, a condenação que Flaviano fez dos erros de Eutiques, abade de um mosteiro próximo à cidade, acabou de enfurecer a Crisáfio. Eutiques, movido de um zelo excessivo por convencer a Nestório de que havia duas pessoas em Cristo, caiu no erro de negar que também tivera duas naturezas. Isto o constituiu em chefe da heresia monofisita. Num sínodo reunido por São Flaviano em 448, Eusébio de Dorileo desmascarou o erro de Eutiques; o sínodo condenou como herética a opinião de Eutiques e o mandou comparecer para justificar-se. O alegado de Eutiques não convenceu ao sínodo, que o depôs e o excomungou. Eutiques apelou então aos bispos de Roma, Egipto e Jerusalém, e escreveu uma carta ao Papa São León I, queixando-se da forma em que o sínodo o havia tratado e havia entendido sua doutrina. Mas o Papa não se deixou enganar. Numa carta cuidadosamente redigida que enviou a Flaviano e que se fez famosa na História da Igreja com o nome de "Tomo" ou "Carta Dogmática," São León definiu a fé ortodoxa sobre os principais pontos da discussão.
Um novo concilio confirmou as decisões do sínodo anterior. Crisáfio, humilhado mas não vencido, tratou de conseguir seus fins por outros meios. Assim pois escreveu a Dióscoro, sucessor de São Cirilo na sede de Alexandria, prometendo-lhe sua amizade e apoio na condição de que se constituísse en defensor de Eutiques contra Flaviano e Eusébio. Dióscoro aceitou a proposta e ambos se valeram da imperatriz Eudócia, a qual pensava que, fazendo dano a Flaviano, molestaria a sua cunhada Pulquéría, a que detestava, Eudócia logrou persuadir a Teodósio de que convocasse a um concílio em Éfeso. O imperador convidou a Dióscoro de Alexandria a presidir ao concílio; com ele acudiram alguns bispos africanos e um grupo de laicos. Ao que parece, se tratava simplesmente de um bando organizado de malfeitores. Ao concílio foram também outros bispos de oriente, e São Leão enviou delegados. 
A assembleia, conhecida geralmente com o nome de Latrocinium ou "conciliábulo de bandidos," como a chamou mais tarde São León por causa das violências a que deu lugar, se abriu em Éfeso, em 8 de Agosto de 449. Eutiques esteve presente, assim como dois oficiais do imperador, acompanhados por um forte contingente de soldados. As deliberações, em que predominavam os partidários de Eutiques, se desenvolveram num ambiente de violências, se impediu aos legados papais que lessem as Cartas de São León ao concílio e se terminou, no meio de maior desordem, com a sentença de deposição de Flaviano e Eusébio, apesar dos protestos dos legados do Papa. Quando Dióscoro começou a ler a sentença, vários bispos pediram a gritos que se calasse. Dióscoro interrompeu a leitura e deu vozes para chamar aos enviados do imperador, Elpidio e Eulógio. Estes mandaram ao ponto que se abrissem as portas da igreja e Proclo, o procônsul de Ásia, entrou escoltado por soldados e seguido por uma multidão armada com paus. Esta incursão intimidou tanto a assembleia, que praticamente nenhum bispo teve o valor de negar-se a firmar a sentença, excepto os legados papais que se retiraram decepcionados.
São Flaviano fez uma apelação ao Papa São León e a outros bispos do ocidente, e entregou suas cartas aos legados papais. Mas quando se dispunha a abandonar a sala no meio do tumulto que seguiu à assembleia, a turba o derrubou e, segundo contam Dióscoro e o abade Barsumas, foi tão selvagemmente golpeado a pontapés pelos soldados e malfeitores, que morreu pouco depois, não em Éfeso (como supõem alguns autores) mas em Sardis de Lidia, a onde havia sido desterrado. 
O triunfo de Crisáfio foi de curta duração. O imperador morreu no ano seguinte e Marciano mandou executar a Crisáfio. Santa Pulquéría, a esposa de Marciano, mandou levar a Constantinopla o corpo de São Flaviano para que fosse sepultado, com grande pompa na sede episcopal, junto a seus predecessores. O Concilio de Calcedónia que teve lugar em 451, reivindicou sua memória, restituiu a Eusébio de Dorileo e depôs e desterrou a Dióscoro de Alexandria.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Mesrob, Santo
Fevereiro 17   -  Monge

Mesrob, Santo

Mesrob, Santo

Monge
Doutor dos arménios

Martirologio Romano: Em Arménia, são Mesrob, doctor de los armenios, el cual, siendo discípulo de san Narsete y escriba en el palacio real, se hizo monje. Inventó los signos del alfabeto para que el pueblo fuese instruido en las sagradas Escrituras, tradujo al armenio los dos testamentos y compuso himnos y cánticos (c. 440).
Mesrob Mashtots nació en Taron y murió en Vagharshapat. Koryun, su pupilo y biógrafo, nos dice que Mesrob recibió una educación liberal, y fue versado en los idiomas griego, siríaco y persa. Debido a su piedad y aprendizaje Mesrob fue nombrado secretario del rey Cosroes III. Su deber era escribir en Griego, Persa y Siriaco los decretos y edictos del soberano.
Pero Mesrop sintió la llamada a una vida más perfecta. Dejó la vida en la corte para servir a Dios, tomó los hábitos, y se retiró a un monasterio con unos pocos compañeros elegidos. Allí, de acuerdo a Koryun, se sometió a grandes austeridades, soportando el hambre y la sed, el frío y la pobreza. Vivía de vegetales, vestía sólo un cilicio, dormía en el suelo, y a menudo pasaba noches enteras orando y estudiando la Biblia. Continuó con este régimen de vida por unos pocos años, durante los que se preparó para la gran labor a la cual la Providencia lo llamaría en breve. Entonces, tanto la Iglesia como el Estado necesitarían de sus servicios.
Armenia, fue durante largo tiempo campo de batalla entre Romanos y Persas, perdió su independencia en el año 387, y fue dividida entre el Imperio Bizantino y Persia, aproximadamente cuatro quintas partes fueron entregadas a Persia. El oeste de Armenia fue gobernada por generales bizantinos, mientras tanto el rey armenio mantenía su cargo pero tan solo simbólicamente. La Iglesia lógicamente se vió afectada por estos cambios, aunque la pérdida de independencia civil y la división territorial no pudo destruir su organización ni dominar su espíritu. Los principales eventos de éste periodo son la invención del alfabeto armenio, la revisión de la liturgia, la creación de una literatura nacional y eclesiástica y el reajuste de las relaciones jerárquicas. Tres hombres están asociados con tu extraordinario trabajo: Mesrop, Isaac de Armenia, y el rey Vramshapuh, que sucedió a su hermano Cosroes III en 394.
Mesrop había pasado algún tiempo en un monasterio preparándose para la vida monastial. Con el apoyo del príncipe Shampith, predicó los Evangelios en el dsitrito de Golthn cercadel río Araxes, convirtiendo muchos herejes y paganos. Sin embargo, pasó por grandes dificultades instruyendo a su gente, ya que los armenios no tenían alfabeto propio; utilizaban la escritura griega, persa y siria, pero ninguna era adecuada para representar correctamente los numerosos sonidos complejos de su lengua nativa. Nuevamente, las Sagradas Escrituras y la liturgia, escritas en sirio, resultaban, para muchos, ilegible. De allí la constante necesidad de traductores e intérpretes que explicaran la Palabra de Dios al pueblo.
Deseoso de corregir la situación, Mesrop decidió inventar un alfabeto nacional, para el cual el rey Vramshapuh e Isaac prometieron asitirlo. Resulta difícil determinar exactamente que rol tuvo Mesrop en la creación del nuevo alfabeto. De acuerdo con sus biógrafos armenios, consultó a Daniel,un obispo de Mesopotamia, y a Rufinus, un monje de Samosata y con su ayuda pudo darle una forma definitiva, que probablemente adapto del griego. Otros, como Lenormant, piensan que fue derivado del Zend. El alfabeto de Mesrob consiste en 36 letras, otras dos (la O larga y la F) fueron agregadas durante el siglo XII.
La invención del alfabeto en el año (406) fue el comienzo de la literatura armenia, y provó ser un factor poderoso en la formación de un espíritu nacionalista. "El resultado del trabajo de Mesrob e Isaac", dice San Martín, "fue separar para siempre al pueblo armenio de otros pueblos del este, para convertirlos en una nación propia, y para fortalecer en ellos la fe cristiana prohibiendo el uso de alfabetos extranjeros profanos que era utilizados para transcribir los libros paganos de los seguidores de Zoroastro (también llamado Zarathustra). A Mesrob le debemos la preservación del lenguaje y la literatura armenias; porque sin su trabajo, su pueblo habría sido absorbido por los persas y sirios, y habría desaparecido como muchas otras naciones del este".
Ansiando que otros se beneficien por su descubrimiento, e incentivado por el patriarca y el rey, Mesrob fundó numerosas escuelas en diferentes partes del país. En ellas los jóvenes aprendian el nuevo abecedario. Pero su accionar no estuvo confinado sólo a la Armenia oriental. Provisto de cartas de Isaac, fue a Constantinopla y obtuvo permiso del emperador Teodosio el Jóven para predicar y enseñar en sus posesiones armenias. Mesrob evangelizó sucesivamente a los Gregorianosy a los Albanos (Aghouanghks), adaptando el alfabeto a sus idiomas, y, dondequiera que predicaba Los Evangelios, construía escuelas y seleccionaba maestros y sacerdotes para que continuaran su labor. Habiendo regresado a la Armenia Oriental para reportar los resultados de sus misiones al patriarca, pensó por primera vez en proveer a sus compatriotas de literatura religiosa. Habiendo reunido numerosos discípulos, envío algunos a Edesa, Constantinopla, Atenas, Antioquía, Alejandría, y otros centros de aprendizaje, a estudiar el idioma griego y traer de regreso piezas maestras de la literatura griega. Algunos de sus más famosos disípulos fueron John de Egheghiatz, Joseph de Baghin, Yeznik, Koryun, Moses de Chorene, y John Mandakuni.
El primer monumento a la literatura armenia es la versión de las Sagradas Escrituras. Isaac, según Moses de Chorene, realizó una traducción de la Biblia de un texto sirio para el año 411. Este trabajo debió haber sido considerado imperfecto, ya que poco después John de Egheghiatz y Joseph de Baghin fueron enviados a Edessa para traducir las escrituras. Llegaron hasta Constantinopla y regresaron con las copias auténticas de la versión griega. Con la ayuda de otras copias obtenidas de Alejandría, la Biblia fue traducida, nuevamente del griego, de acuerdo con el texto de Septuagint y Orígen "Hexapla". Esta versión, actuakmente en uso en la iglesia armenia, fue completada alrededor del año 434.
Los decretos de los tres primeros concilios — Nicæa, Constantinople, y Concilio de Éfeso — y la liturgia nacional (que fue escrita en siríaco) también fueron traducidas al armeño, la última fue revisada liturgicamente por san Basilio. Muchas obras de los Padres Griegos fueron traducidas también al armeño. La posterior pérdida de los originales griegos han dado una importancia especial a algunas de sus traducciones, por ejemplo, la segunda parte de la crónica de Eusebius de la que tan sólo existen unos fragmetnos en griego, ha sido conservada completa en armenio.
En medio de sus labores literarias Mesrob no descuidó las necesidades espirituales de las personas que lo buscaban, volviendo a visitar los distritos que había evangelizado en sus primeros años, y, después de Isaac en el 440, se hizo cargo de la administración espiritual de la feligrecía. Él sobrevivió a su maestro y amigo sólo seis meses. Los armeños lo mensionan en el canon de la Misa, y celebran su memoria el 19 de febrero.
Está enterrado en Oshakan, un pueblo a 8 km del sudoeste de Ashtarak.

Outros Santos e Beatos
Fevereiro 17  - Completando o santoral deste dia,

San Bonoso, obispo

En Tréveris, en la Galia Bélgica, san Bonoso, obispo, que, junto a san Hilario de Poitiers, trabajó con celo y doctrina para que en las regiones de la Galia se mantuviese la integridad de la fe (c. 373).


San Fintán, abade

 
En el monasterio de Clúain Ednech, en Irlanda, san Fintán, abad fundador del mismo y prestigioso por su austeridad (c. 440).

San Fian, abade e bispo


En Lindisfarne, de Northumbria, san Fian, obispo y abad, célebre por su doctrina y por su celo en la evangelización (c. 656).

San Constable, abade


En el monasterio de Cava, en la Campania, san Constable, abad, que por su eximia mansedumbre y caridad hacia todos, mereció ser llamado “cubridor de los hermanos” (1124).


San Evermodo, bispo


En Ratzeburg, en Holsacia, de Germania, san Evermodo, obispo, que, discípulo de san Norberto en la Orden Premonstratense, se dedicó a la evangelización de los wendos (1178).


San Pedro Yu Chong-nyul, mártir


En Pyongyang, en Corea, san Pedro Yu Chong-nyul, mártir, que, siendo padre de familia, mientras leía a los fieles congregados durante la noche en casa del catequista, fue apresado y azotado hasta la muerte por su condición de cristiano (1866).


Beato António Lesczewicz, religioso presbítero e mártir


En Rzeszow, en Polonia, beato Antonio Lesczewicz, presbítero de la Congregación de los Clérigos Marianistas y mártir, que, en la ocupación militar durante la guerra, fue quemado por los perseguidores de la Iglesia a causa de su fe en Cristo (1943).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução muito incompleta por António Fonseca, por ter recebido há pouco uma notícia que me deixou muito triste, que mais tarde explicarei, se Deus quiser.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

16 DE FEVEREIRO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

SANTOS DO DIA DE HOJE 

TERÇA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2010

Juliana, (ou Eliana) Mártir, Santa
Fevereiro 16   -  Biografia

Juliana, (o Ileana)  Mártir, Santa

Juliana, (ou Eliana) Mártir, Santa

Fevereiro 16

Quando chegou a paz de Constantino, a matrona Sofrónia tomou as relíquias do corpo da mártir Juliana com a intenção de as levar consigo a Roma. Por uma tempestade, teve que desembarcar em Puzoli onde lhe edificou un templo que logo destruíram os lombardos. As relíquias se viram perigar e prudentemente se trasladaram para Nápoles onde repousam e se veneram com grande devoção.
Em Nicomedia tiveram lugar os factos, de mil maneiras narrados e com toda classe de matizes comentados, em torno a esta santa que fez um projecto de sua vida contraposto ao desejado por seu pai. Os narrarei seguidamente adiantando já que foi pela perseguição de Maximiano.
Juliana é filha de uma conhecida família ilustre mas com um pai pagão metido no exercício de Direito - que quando chega o momento chega a converter-se em perseguidor dos cristãos - e uma mãe agnóstica. Ela, pela situação familiar nada favorável para a vivência cristã, fez-se baptizar em segredo. Além disso ocorreu-lhe entregar-se inteiramente a Cristo e não entra o casamento em seus planos de futuro. Este é o marco. 
A dificuldade do caso começa quando Eluzo, que é um senador jovem, quer casar-se com Juliana. A coisa se põe ainda mais interessante porque, conhecendo que Eluzo bebe os ventos por sua filha, já concertou o pai o matrimónio entre o senador e a jovem, comprometendo sua honorabilidade. 
A suposta noiva o recebe amavelmente e com cortesia fazendo gala de sua esmerada educação. Mas, ao chegar o momento culminante dos detalhes matrimoniais, salta sobre o tapete uma condição ao aspirante com a intenção de desligar-se do compromisso. Não o aceitará -lhe diz- enquanto não seja juiz e prefeito da cidade. Claro que isso era como pedir a lua; mas se viu caçada em suas palavras já que em pouco tempo, graças a influências, dinheiro e valia pessoal, Eluzo se há convertido em juiz e prefeito de Nicomedia; além disso, continua insistindo em suas pretensões matrimoniais com Juliana. A donzela mantém a dignidade dando-lhe toda classe de felicitações e parabéns, ao tempo que lhe assegura não poder aceitar o matrimónio até que se dê outra condição imprescindível para cobrir o cisma que os separa: deve fazer-se cristão.
Ante tamanho disparate é o próprio Eluzo quem porá o pai ao corrente do que está passando e da «novidade» que se apresenta. «Se isso é verdade, seremos juiz e fiscal para minha filha». Juliana só sabe contestar a seu padre furioso que anseia ser a primeira dama da cidade, mas que sem ser cristão, tudo o demais o estima em nada.
«Por Apolo e Diana! Antes quero ver-te morta que cristã».
Convertida ao cristianismo, se destacou por seu entusiasmo e ardor na difusão da fé, pelo que foi encarcerada, torturada e finalmente decapitada no ano 305. Seu corpo foi trasladado a Cumas, em Itália, e posteriormente suas relíquias chegaram a Espanha, onde em sua honra os condes de Castela levantaram o célebre mosteiro de Santillana (Santa Ileana), um dos melhores monumentos da Idade Média espanhola
Na conversação tratará a seu pai com respeito e amor de filha, mas... «meu Salvador é Jesus Cristo em quem tenho posta toda minha confiança». Vêm os tormentos esperados quando as razões não são escutadas. Estanho derretido e fogo; além disso, cadeia para lhe dar tempo a pensar e levá-la a uma mudança de atitude. Finalmente, com 18 anos, se lhe corta a cabeça em 16 de Fevereiro de 308.
Alguma vez há pais «que se passam» ao forçar a seus filhos quando têm que eleger estado. Isto tem mais complicações sem razões profundas, como a fé prática, dificulta a compreensão dos motivos que distanciam. ¿Não pensaria o pai de Juliana que sem matrimónio e cristã sua filha seria desgraçada? Talvez com viva fé cristã chegasse a vislumbrar que Jesus Cristo enche mais que o dinheiro, o poder, a dignidade e a fama.

Onésimo Santo
Fevereiro 16   -  Mártir

Onésimo Santo

Onésimo Santo

Mártir
Fevereiro 16

Etimologicamente significa “ajuda, benfeitor”. Vem da língua grega.
Este escravo, morto no ano 90, o nomeia são Paulo brevemente numa de suas cartas. Se sabe que estava ao serviço de Filemón, o líder da cidade de Colossos.
Tinha uma amizade muito íntima com Paulo porque foi um de seus conversos. Gozava de uma boa reputação como pessoa amável, generosa e hospitaleira. 
O pecado de haver roubado a seu dono, o confessou e pediu perdão. Desde então nunca mais deixaria os passos de são Paulo, o apóstolo das gentes.
Voltou de novo a casa de Filemón e o aceitou como a um verdadeiro irmão, já que são Pablo o nomeou de novo na carta aos de Colossos.
Tudo o resto de sua vida é um tanto desconhecido. Sem embargo, autores da solvência e garantia como são Jerónimo, afirmam que Onésimo chegou a ser pregador da Palavra de Deus, e algo mais tarde foi consagrado bispo, possivelmente de Berea na Macedónia, e seu anterior dono foi também consagrado bispo de Colossos.
Outras fontes afirmam que Onésimo pregou em Espanha e aqui sofreu o martírio. 
O que realmente impactou a este santo foi a visita que fez a são Paulo quando estava encarcerado em Roma, nas prisões Mamertinas, no mesmo Foro romano. Hoje em dia se podem ver.
Este encontro lhe deixou com a alma tão cheia, tão feliz e tão impressionada pela atitude de Paulo prisioneiro por Cristo, que foi a origem de sua verdadeira conversão à fé de Cristo para toda sua vida.
Domiciano sentiu vontade de o conhecer, não tanto por ver seus milagres e costumes, mas para acabar com sua vida no ano 90 ou 95.
¡Felicidades a quem leve este nome!
“O agradecimento envelhece rapidamente” (Aristóteles).
Este dia também se festeja a
Santa Juliana Mártir, a São Macário e a Bernardo de Escammaca
Comentários ao P. Felipe Santos:
fsantossdb@hotmail.com

Macário, São
Fevereiro 16   -  Abade

Macario, San

Macário, São

Abade

Martirológio Romano: Comemoração de são Macário o Grande, presbítero e abade do mosteiro de Scete, em Egipto, que, considerando-se morto para o mundo, vivia só para Deus, ensinando-o assim a seus monges (c. 390).
Etimologia: Macário = Aquele que encontrou a felicidade, é de origem grega.
Este santo nasceu no Egipto no ano 300. Passou sua meninice como pastor, e na solidão do campo adquiriu o gosto pela oração e pela meditação e o silêncio.
Uma mulher atrevida lhe inventou a calúnia de que o menino que ia a ter era filho de Macário, el qual, segundo dizia ela, a havia obrigado a pecar. A gente endoidecida arrastou o pobre jovem pelas ruas. Mas ele pediu ao Senhor em sua oração que fizesse saber a todos a verdade, e sucedeu que tal mulher começou a sentir terríveis dores e não podia dar a luz, até que por fim contou a seus vizinhos quem era o verdadeiro papá do menino. Então a gente se convenceu da inocência de Macário e mudou seu antigo ódio por uma grande admiração a sua humildade e a sua paciência.
Para fugir dos perigos do mundo, Macário foi viver no deserto de Egipto, dedicando-se à oração, à meditação e à penitência, e ali esteve 60 anos e foram muitos os que se lhe foram juntando para receber dele a direcção espiritual e aprender os métodos para chegar à santidade. 
O bispo de Egipto ordenou de sacerdote a Macário para que pudesse celebrar-lhes a missa a seus numerosos discípulos. Depois foi necessário ordenar de sacerdotes a quatro de seus alunos para atender as quatro igrejas que se foram construindo ali perto onde ele vivia, para as centenas de cristãos que haviam ido a seguir seu exemplo de oração, penitência e meditação no deserto.
Macário queria cumprir aquela exigência de Jesus: "Se algum quer ser meu discípulo, tem que negar-se a si mesmo", e se dedicou a mortificar suas paixões e seus apetites. Estava convencido de que ninguém será puro e casto se não nega de vez em quando a seus sentidos algo do que estes pedem e desejam. Desejava dominar suas paixões e dirigir rectamente seus sentidos. Sentia a necessidade de vencer suas más inclinações, e notou que o melhor modo para obter isto era a mortificação e a penitência. Como sua carne lutava contra seu espírito, se propôs por meio do espírito dominar as paixões da carne. A quem lhe perguntava porquê tratava tão duramente a seu corpo, lhes respondia: "Ataco o que ataca minha alma". E se a alguns lhe pareciam demasiadas suas mortificações lhe dizia: "Se souberes as recompensas que se conseguem mortificando as paixões do corpo, nunca te pareceriam demasiadas as mortificações que se fazem para conservar a virtude".
Naqueles desertos, com 40 graus de temperatura e um vento espantosamente quente e seco, não tomava água nem nenhuma outra bebida durante o dia. Numa viagem ao vê-lo torturado pela sede, um discípulo lhe levou um vaso de água, mas o santo lhe disse:  "Prefiro acalmar a sede, descansando um pouco debaixo de uma palmeira", e não tomou nada. E a um de seus seguidores disse um dia: "Nestes últimos 20 anos jamais hei dado a meus sentidos tudo o que queriam. Sempre os hei privado de algo do que mais desejavam".
Dominava sua língua e não dizia senão palavras absolutamente necessárias. A seus discípulos lhes recomendava muito que como penitência guardassem o maior silêncio possível. E os aconselhava que na oração não empregassem tantas palavras. Que dissessem a Nosso Senhor: "Deus meu, concede-me as graças que Tu sabes que necessito". E que repetissem aquela oração do salmo: "Deus meu, vem em meu auxilio, Senhor dá-te pressa em socorrer-me".
Admirável era o modo como moderava seu génio e seu carácter, de maneira que a gente ficava muito edificada ao vê-lo sempre alegre, de bom génio e que não se impacientasse por mais que o ofendessem ou o humilhassem.
A um jovem que lhe pedia conselhos de como livrar-se da preocupação do que dirão os demais, o mandou a um cemitério e que dissesse um montão de frases duras aos mortos. Quando voltou lhe perguntou Macário: Que te responderam os mortos? Não me responderam nada, lhe disse o jovem. ¡Então agora vais e diz-lhes toda classe de elogios e louvores! O rapaz foi e fez o que o santo lhe havia mandado, e este voltou a perguntar-lhe: ¿Que te responderam os mortos? ¡Padre, nada me responderam! "Pois olha",  disse o homem de Deus: "Tu tens que ser como os mortos: nem entristecer-te porque te criticam e te insultam, nem orgulhar-te porque te louvam e te felicitam. Porque tu és somente o que és ante Deus, e nada mais nem nada menos".
A um que lhe perguntava que devia fazer para não deixar-se derrotar pelas tentações impuras lhe disse: "Trabalhe mais, coma menos, e não conceda a seus sentidos e a suas paixões o gosto ao prazer imediato. Quem não se mortifica no lícito, tampouco se mortificará no ilícito". O outro praticou estes conselhos e conservou a castidade.
Macário pediu a Deus que lhe dissesse a que grau de santidade havia chegado já, e Nosso Senhor lhe disse que todavia não havia chegado a ser como a de duas senhoras casadas que viviam na cidade mais próxima. O santo foi visitá-las e a perguntar-lhes que meios empregavam para santificar-se, e elas lhe disseram que os métodos que empregavam eram os seguintes: dominar a língua, não dizendo palavras inúteis ou danosas. Ser humildes, suportando com paciência as humilhações que recebiam e a pobreza e os ofícios simples que tinham que fazer. Ser sempre amáveis e muito pacientes, especialmente com seus maridos que eram de muito mau génio, e com os filhos rebeldes e os vizinhos ásperos e pouco caritativos. E como meio muito especial lhe disseram que se esmeravam por viver todo o dia em comunicação com Deus, oferecendo-lhe ao Senhor todo o que faziam, sofriam e diziam, tudo para maior glória de Deus e salvação das almas.
Os hereges arianos que negavam que Jesus Cristo é Deus, desterraram a Macário e seus monges a uma ilha onde a gente não cria em Deus. Mas ali o santo se dedicou a pregar e a ensinar a religião, e cedo os pagãos que habitavam naquelas terras se converteram e se fizeram cristãos.
Quando os hereges arianos foram vencidos, Macário pôde voltar a seu mosteiro do deserto. E sentindo que já ia a morrer, pois tinha 90 anos, chamou os monges para despedir-se deles. Ao ver que todos choravam, disse-lhes: "Meus bons Irmãos: choremos, choremos muito,mas choremos por nossos pecados e pelos pecados do mundo inteiro. Essas sim são lágrimas que aproveitam para a salvação".
Jesus disse: "Ditosos os que choram, porque eles serão consolados (Mt. 5). Ditosos os que choram e se afligem por seus próprios pecados. Ditosos os que choram pelas ofensas que os pecadores fazem a Deus. Choremos arrependidos nesta vida, para que não tenhamos que ir a chorar os tormentos eternos". E morreu logo muito santamente. Levava 60 anos rezando, jejuando, fazendo penitência, meditando e ensinando, no deserto.

Oração
São Macário, santo penitente:
consegue-nos de Deus a graça de fazer penitência por nossos pecados nesta vida,
para não ter que ir a pagar nos castigos da eternidade.
Ámen

¡Felicidades a quem tenha este nome! 
O Martirológio Romano na actualidade o recorda em 19 de Janeiro (*).

*) Conforme podem constatar esta biografia foi já publicada neste blogue na referida data.António Fonseca


Artigos relacionados: Macário o Grande, Santo

 

Bernardo de Escammaca
Fevereiro 16   -  Religioso

Religioso

Etimologicamente significa “coração de ouro”.Vem da língua alemã.
Não podemos olvidar que, para Deus, todo ser humano é sagrado, consagrado pela inocência ferida de sua infância. Com efeito, muitas vezes, é da ferida da infância de onde sacamos energias para amar, para amar até ao final de nossa existência sobre a terra.
Este jovem siciliano teve uma boa educação por parte de seus pais, ricos e endinheirados.
Mas, ao chegar a sua juventude, gastou mal o tempo em jogos e em festas. 
Num duelo resultou gravemente ferido. Este sucesso o fez assentar a cabeça. Sua longa convalescença lhe permitiu pensar muito.
Uma vez que se pôs bom, saiu de casa e foi direito aos Dominicanos para pedir que o admitissem na Ordem. 
Já como religioso, foi o oposto ao que era antes. Deixou tudo o que o atraía para dedicar-se à oração, à solidão e à contínua penitência.
Sua ferida juvenil se ia curando pouco a pouco. Quando se punha a confessar era extremamente amável com os pecadores.
Este foi seu trabalho fundamental durante sua vida, já que não tinha muitas qualidades para pregar.
Exercia um grande poder sobre os pássaros e os animais, conta uma lenda. Quando saía a passear pelo jardim, os pássaros se punham diante para lhe cantar. Quando viam que havia entrada em êxtases, deixavam de cantar.
Uma vez foi o porteiro à sua habitação para o chamar, e viu um grande resplendor na porta. Olhou e pôde ver um menino celestial que lhe sustentava o livro que lia. Foi correndo ao superior para que visse a maravilha.
Tinha o dom da profecia. O empregava para que a gente mudasse de vida. Depois de sua morte, apareceu ao superior indicando-lhe que seus restos mortais, os levassem à capela do Rosário.
Na sua mudança, curou a um paralítico que tocou em suas relíquias. Nasceu em Catânia e morreu em 1486.
¡Felicidades a quem leve este nome!

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

15 DE FEVEREIRO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

SANTOS DO DIA DE HOJE 

SEGUNDA-FEIRA, 15 DE FEVEREIRO DE 2010

 

Faustino e Jovita, Mártires
Fevereiro 15   -  Diácono e Presbítero

Faustino y Jovita, Mártires

Faustino e Jovita, Mártires

Diácono e Presbítero

Nascidos em Brescia (Lombardia). São dois irmãos varões ainda que o nome do segundo nos induza a confusão. Foram baptizados desde pequenos e sempre estiveram unidos por laços ainda mais fortes que os de sangue.
Apolónio, bispo de Brescia, os chamou ao sacerdócio; a Faustino o fez presbítero e a Jovita, mais jovem, diácono. Com a consagração se aumenta o fervor dos irmãos. Sentem agora mais profundamente a responsabilidade de ser fieis para não defraudar aos que tem chegado sua fama de propagadores da doutrina de Cristo. Até os fez populares sua bondade; a gente os busca para ouvi-los falar do Senhor; inclusive os pagãos querem escutar as doutrinas que lhes são estranhas, mas que tem tanto que ver com a verdade. Já começam alguns a destroçar seus próprios ídolos.
Marchavam bem as coisas até que se acendeu o fogo da perseguição. 
O cacique aproveita a conjuntura de que o imperador Adriano se lhes aproxima ao passar por Ligúria. Os acusa ante as autoridades romanas de querer destroçar o Império pela ofensa que infere aos deuses que são seu fundamento. O imperador toma cartas no assunto porque o que lhe chegou é que Faustino e Jovita são uns impostores; que enganam com magia, são poderosos nas palavras e adoram a um judeu que morreu crucificado chamado Jesus Cristo. Que lavaram o cérebro a muita gente honrada; os templos estão desertos e os deuses abandonados ¡Há que salvar o Império!
Era coisa tão simples oferecer uns grãos de incenso no templo do deus Sol... mas não houve maneira de os convencer a fazê-lo. Isso é claramente apostasia. Morrem com a cabeça cortada no caminho de Cremona, no ano 122. 
O bom sentido dos cristãos adornou logo a magnífica figura de seus exemplares heróis mártires com narração apócrifa que preenche os vazios da escura e seca história. Dizem esses relatos que ainda fizeram muito maior bem do que se desprende da entrega de suas vidas. É ingénuo, mas comovedor o acrescento posterior. Se entretém, podemos seguir lendo.
Foram presos e postos à disposição do imperador. Ante a mantida negativa a sacrificar, resultou que a estátua idolátrica do deus Sol se tingiu de negro e, quando os servidores do templo pagão se dispuseram a limpá-la, se desfez num monte de pó. Depois os deitaram às feras, mas os quatro leões do circo se mostraram mansos e deitados a seus pés; o mesmo se passou com os ursos e leopardos. Ainda que na realidade não eram tão mansos porque o delator -que desceu furioso à arena para excitar as feras- foi devorado por eles. A gente que presenciava o espectáculo fugiu espavorida a suas casas deixando as portas abertas e Faustino e Jovita mandaram os bichos para o campo. 
O imperador, continua o fabuloso relato, também se assustou; mas quis tirar partido dos dois irmãos. Ocorreu-lhe a ideia de utilizá-los em seu proveito fazendo que percorressem as cidades de Itália para divertir com sua magia à gente no circo. Milão, primeiro; Nápoles, logo. Em todas partes os prodígios se repetiram e foi providencial a marcha para que muitos e em todas as partes conhecessem ao Ressuscitado entre os tormentos e os prodígios que se contemplam no corpo dos santos: chumbo derretido, ossos partidos, tormento de fogo aplicado nas costas. Seu carcereiro, Calocero, se converteu e também morreu mártir. Finalmente cortaram-lhes a cabeça.
¿Não é verdade que o acrescentado não inventa o santo? Só o honra.

• Cláudio da Colombiére, São
Fevereiro 15   - Confessor

Claudio de la Colombiére, San

Cláudio de la Colombiére, São

Fevereiro 15
Confessor

Etimologicamente significa “coxo, tolhido”. Vem da língua latina. 
Faz menos de um ano teve a ocasião – já por segunda vez – de visitar Paray-le Monial, a sede onde nasceu a devoção ao Sagrado Coração de Jesus.
Realmente é uma visita maravilhosa pelo encanto da cidade, pela igreja românica, uma imagem em miniatura do que foi a de Cluny. Mas o peregrino que se acerca ali, chegado dos mais diversos lugares, vai buscando algo mais que o simplesmente artístico.
Além de visitar os lugares das aparições do Sagrado Coração a Santa Margarita Maria, também há tempo para ver a belíssima igreja de são Cláudio.
Quando tinha 17 anos, pediu entrar na Companhia de Jesus para sentir-se feliz cumprindo com seu dever e lograr a perfeição que tanto ansiava.
Apenas o ordenaram de sacerdote, o enviaram ao colégio próximo e lhe dão o cargo de confessor das monjas da Visitação. Tinha então 34 anos. 
A superiora do convento tinha problemas com a irmã Margarita porque era demasiado tímida e porque, além disso, lhe dizia que havia recebido confidencias do Sagrado Coração de Jesus.
Então a confiou a Cláudio. Ambos se entenderam à perfeição e em seguida.
Ao contacto com esta jovem, o padre jesuíta sentiu igualmente a ânsia de se fazer santo como sua dirigida espiritual.
Se converteu no meio pelo qual se difundisse em todo o mundo a devoção que tanto amava Margarita.
Por questões de obediência, o destinaram dois anos a York, Inglaterra, como pregador da duquesa. Voltou com a tuberculose. Margarita lhe disse:"Nosso Senhor me disse que ele queria o sacrifício de tua vida nesse país".
Morreu aos 41 anos. Seus escritos manifestam uma bela harmonia entre a espiritualidade de santo Ignácio e a de são Francisco de Sales.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Sigfrido, São
Fevereiro 15   -  Biografia

Sigfrido, San

Sigfrido, São

Fevereiro 15

Etimologicamente significa “ vitorioso”. Vem da língua alemã.
Este santo, nascido em Inglaterra e morto na Suécia em 1045, é o padroeiro dos suecos/as. O motivo de que sendo inglês vivesse na Suécia, se deve a uma chamada que lhe fez o rei Olaf de Noruega que se havia convertido ao cristianismo.
Sua vida cristã se viu cheia quando o ordenaram de sacerdote em York ou Glastonbury. Apenas teve a ordem sagrada, o rei Etelred o enviou como missionário à Noruega com dois bispos.
Depois de converter a muitos pagãos, Sigfrido seguiu para a Suécia em 1008. Já antes, outro santo havia deixado as sementes da fé no ano 830, ainda que o país tenha voltado a recair de novo no paganismo.
Sigfrido construiu uma capela de madeira ao sul de Suécia e trabalhou com êxito em várias cidades. Com a ajuda de Deus converteu aos doze homens mais importantes, e outros muitos seguiram seu exemplo.
A outros, entre os que há que incluir ao rei Olaf de Suécia, lhes chamou muito a atenção dos ornamentos e vasos empregados durante a celebração da Missa, a escuta da pregação e a dignidade nas cerimónias de adoração cristã. 
Mas foi sobretudo o exemplo do bispo e de seus missionários o que lhes atraiu verdadeiramente ao mundo impressionante de Deus. 
Calhou a Sigfrido a honra de poder ordenar a dois bispos nativos para missionar outros lugares.
Também estendeu seu trabalho pastoral a Dinamarca. Aqui, sem embargo, encontrou as dificuldades próprias dos feiticeiros ou idólatras rebeldes. Deram morte a três de seus sacerdotes , e Sigfrido lhes deu sepultura. 
Disse aos idólatras:"Isto será vingado na terceira geração". E assim sucedeu.
Sua festa se celebra tanto na Suécia como na Dinamarca. O fez santo o Papa Adriano IV.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Ângelo de Sansepolcro, Beato
Fevereiro 15   -  Presbítero e Ermitão

Ángelo de Sansepolcro, Beato

Ângelo de Sansepolcro, Beato

Martirológio Romano: Em Borgo, San Sepolcro, na Umbría, beato Ángel Scarpetti, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho (1306).
Etimologia: Ângelo = mensageiro. Vem da língua grega.
 
O Beato Ângelo de Sansepolcro, irmão da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, nasceu em Sansepolcro na primeira metade do século XIII. Uma antiga tradição local diz que pertencia à família Scarpetti. Entrou no convento dos Eremitas de Juan Bono em redor de 1254. Em 1256 o convento passou à nova Ordem dos irmãos Eremitas de Santo Agostinho. Dele se recordam alguns episódios milagrosos ocorridos durante sua vida, como o da ressurreição de um inocente condenado a morte. É provável, ainda que não certa, sua participação na missão para estender a Ordem a Inglaterra. Os escritores agostinhos de fins do século XVI, destacam suas principais virtudes: profunda humildade, caridade e pureza tanto de corpo como de espírito, através das quais conquistou entre os que o rodeavam fama de santo. 
Morreu em Sansepolcro em 1306. Em 1310, perto da igreja agostinha da cidade, surgiu uma confraria dedicada à Virgem Maria e ao ‘glorioso irmão Ângelo’, a que se lhe outorgaram privilégios os priores provinciais e gerais da Ordem. Enquanto aos irmãos, em 1555 deixaram a primeira igreja para mudar-se para a actual, levando com eles o corpo do irmão Ângelo, fixando em 29 de Setembro para a celebração da festa da trasladação de seu corpo. Esta festa foi suprimida em 1855. Em 1740 o corpo foi submetido a reconhecimento canónico pelo bispo de Sansepolcro monsenhor Raimundo Pecchioli. Em 1905 se iniciou o processo sobre o culto prestado a este servo de Deus, que conclui com a aprovação do mesmo em 1922.
Actualmente seu corpo se conserva numa talha em madeira doirada e decorada com cenas da vida do beato, sob o altar mor da igreja de Santo Agostinho em Sansepolcro. O beato foi representado no século XIV um fresco, que, proveniente da antiga igreja Agostinha, agora está exposto no Museu Cívico de Sansepolcro. 
A última manifestação solene do culto tributado ao beato foi em Outubro de 1987 quando a urna contendo o corpo foi transportada processionalmente pelas ruas circundantes da igreja de Santo Agostinho.

Miguel Sopocko, Beato
Fevereiro 15   -  Presbítero e Fundador

Miguel Sopocko, Beato

Miguel Sopocko, Beato

Director espiritual de
Santa Faustina Kowalska


Miguel Sopocko nasceu em 1 de Novembro de 1888 em Nowosady (Juszewszczyzna), então naquela altura fazendo parte da Rússia Imperial. A autoridade czarista perseguia a  Igreja Católica, e também aos polacos e lituanos dentro de seus territórios. Na família Sopocko, que era de nobre linhagem, as tradições polacas e católicas se conservam e fortaleciam. 
O jovem Miguel amadureceu nessa atmosfera religiosa e patriótica, sentia um forte desejo de serviço incondicional a Deus, à Igreja e à humanidade, por isso ingressou no Seminário Maior de Vilna. Em 15 de Junho de 1914, foi ordenado ao sacerdócio pelo Bispo Franciszek Karewicz.
Por quatro anos (1914-1918) laborou como vigário paroquial em Taboryszki, onde abriu duas missões em Miedniki e Onżadw, assim como diversas escolas.
Informado por alguém de que as autoridades alemãs da zona o buscavam para o prender, ele deixou a paróquia e mudou-se para Varsóvia. Ali assumiu o cargo de capelão do exército polaco. Enquanto se dedicava a seu ministério como capelão, ingressou a estudar na Faculdade de Teologia da Universidade de Varsóvia em que obteve um doutorado. Ao mesmo tempo, se graduou no Instituto Pedagógico Nacional. Em 1924, se converteu num dos coordenadores regionais dos capelães militares, com sede em Vilna.
Em 1927, o arcebispo Romuald Jalbrzykowski lhe encomendou a responsabilidade de ser o Director Espiritual do Seminário Mayor. Durante este mesmo período foi professor na Faculdade de Teologia na universidade Stefan Batory, também em Vilna. Finalmente pediu ao Arcebispo para o pôr em liberdade de sua pastoral castrense e do seminário. Seu desejo era dedicar-se totalmente aos estudos teológicos. Em 1934, recebeu o título de “docente” em teologia pastoral. Enquanto ensinava, nunca esqueceu a importância do serviço pastoral.
Foi reitor da Igreja de São Miguel e também serviu como confessor de Irmãs da Congregação de Maria Mãe da Misericórdia..
Um dos acontecimentos mais importantes na vida de Frei Sopocko se produziu em 1933, quando se converteu em director espiritual de Soror (agora Santa) Faustina Kowalska. Ele seguiu prestando assistência à Santa depois de que foi transferida a Łagiewniki, onde ela morreu em 5 de Outubro de 1938.
Como seu confessor, ele empreendeu uma avaliação completa das experiências místicas de Soror Faustina sobre a devoção à Divina Misericórdia. Seguindo um conselho dado por ele, ela escreveu seu "Diário”, material que até ao momento segue sendo de valiosa inspiração espiritual.
Soror Faustina, apoiando-se nas revelações del Salvador que experimentava ainda antes de chegar a 
Vilna, lhe falava o padre Sopocko das indicações que recebia durante essas revelações. Se tratava de pintar o quadro do Salvador Misericordioso, estabelecer  a Festa da Divina Misericórdia para o primeiro domingo depois da Páscoa e fundar uma nova Congregação Conventual. A Divina Providência confiou a realização destas tarefas ao
padre Sopocko.
Apoiado na doutrina da igreja, buscava os argumentos teológicos que explicaram a existência da qualidade da misericórdia em Deus e os fundamentos para fixar como festa o dia mencionado nas revelações. Os resultados de suas investigações e os argumentos para introduzir o dia no calendário festivo da igreja, os apresentou em vários artigos nas revistas teológicas e em vários trabalhos autónomos acerca do tema da Divina Misericórdia.
Em Junho de 1936 em Vilna, publicou o primeiro folheto titulado “Divina Misericórdia” com a imagem de Jesus Cristo Misericordioso na portada (criado pelo artista Eugeniusz Kazimirowski). Enviou essa publicação a todos os bispos reunidos na conferência do Episcopado em Czestochowa. Sem embargo, não recebeu nem uma resposta de algum deles. O segundo folheto titulado “Divina Misericórdia na liturgia” se publicou em 1937 em Poznan.
Em 1938, ele estabeleceu um comité para construir a Igreja de Divina Misericórdia em Vilna. Sem embargo, este esforço teve que ser detido ao iniciar-se a Segunda Guerra Mundial. Mas apesar da guerra e da ocupação alemã, Frei Sopocko persistiu em seus esforços para promover a devoção à Divina Misericórdia. Cheio de zelo, ajudou constantemente a aqueles que foram oprimidos e ameaçados com o extermínio, por exemplo, a numerosa população judia. Afortunadamente, ele conseguiu evitar ser preso.
Em 1942, junto com os professores e estudantes do seminário, foi obrigado a ocultar-se perto de Vilna. Permaneceria oculto por dois anos, foi nesse tempo que Frei Sopocko teve um rol importante na criação de uma nova Congregação Religiosa. Segundo as revelações de Soror Faustina, esta Congregação teria como fim promover a devoção à Divina Misericórdia. Depois da Guerra, ele escreveu a Constituição da Congregação, e trabalhou activamente no crescimento e desenvolvimento do que nós conhecemos como a Congregação das Irmãs da Divina Misericórdia.
Em 1947, Arcebispo Jalbrzykowski, que desde dois anos antes estava em Bialystok com sua Cúria diocesana, buscou que Frei Sopocko se  mudasse para essa cidade. Ele aceitou uma posição como professor no Seminário Maior Arquidiocesano. Ali ensinou pedagogia, caterética, homilética, teologia pastoral, e espiritualidade. Adicionalmente, continuou impulsionando o apostolado da Divina Misericórdia. Também fez sérios esforços para obter a aprovação oficial para a devoção à Divina Misericórdia das autoridades da Igreja. Frei Sopocko trabalhou incansavelmente nos fundamentos bíblicos, teológicos e pastorais para explicar a verdade doutrinal acerca da devoção de Divina Misericórdia. Suas publicações se traduziram a numerosos idiomas, entre eles: latim, inglês, francês, italiano, e português.
Frei Miguel Sopocko morreu em 15 de Fevereiro de 1975, em seu apartamento na Calle Poleska. Aclamado popularmente para sua santidade foi enterrado no cemitério da paróquia em Bialystok. Logo depois de iniciado o processo para sua Beatificação, seu corpo se trasladou para a Igreja da Divina Misericórdia em 30 de Novembro de 1988.
Foi beatificado em 28 de Setembro de 2008 no Santuário da Divina Misericórdia em Bialystok, sob o pontificado de S. S. Bento XVI.

Reproduzido com autorização de
Vatican.va

traduzido por Xavier Villalta

http://es.cathoilic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...