quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

24 de FEVEREIRO de 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

24 DE FEVEREIRO

QUARTA-FEIRA – 1ª SEMANA DA QUARESMA

Lucas 11, 29-32

“Esta geração pede um sinal…”

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Gostamos de ter certezas. Sinais espectaculares que dão garantias à nossa fé.

Mas Jesus não está para aí virado.

O único sinal, o verdadeiro sinal, é Jesus.

Na sua humanidade e divindade.

Este Jesus que pisa as nossas estradas, que partilha as nossas alegrias e tristezas, que se senta à mesa connosco, que chora connosco, é o sinal definitivo de Deus.

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Dá-me, Senhor, a sabedoria para perceber a tua presença de amor, mesmo sem sinais milagrosos.

Ajuda-me a encontrar a tua bondade nos gestos simples de cada dia.

 

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

 

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SANTOS DO DIA DE HOJE

24 DE FEVEREIRO DE 2010

Moisés, São
Fevereiro 24   -  Profeta do Antigo Testamento

Moisés, San

Moisés, São

Profeta do Antigo Testamento
Fevereiro 24

Salvo das águas. Criado junto ao Faraó. Eleito para salvar a seu povo. Instrumento de Deus nas pragas. Caudilho desde o mar Vermelho. E já no deserto, o homem da Aliança: Amigo de Deus, pai do povo, legislador, juiz, guerreiro, libertador... 
É o homem forte como um titã que se resiste a aceitar as debilidades de seu povo.
Deus permite seu fracasso. Vendo já a Terra Prometida, morre com a esperança incumprida de entrar na terra de Canã.
Ele que estendeu sua mão no mar e o secou ou fez brotar água da rocha no deserto, ou conseguiu de Deus o maná e as codornizes para tirar a fome não desfruta seu máximo projecto humano: entrar na Terra de Promissão. 
O sensabor da derrota humana é permitido por Deus para que reconheçamos nossa fraqueza. O fracasso no humano marca a dependência do criador.

• Modesto, Santo
Fevereiro 24 Bispo

Modesto, Santo

Modesto, Santo

Seu apelativo bem pronunciado indica o possuidor de uma virtude altamente custosa de conseguir e diz muito com relação à temperança que ajuda ao perfeito domínio de si. Bom serviço fez esta virtude ao santo que a levou em seu nome. 
O pastor de Tréveris trabalha e se vive pelos fieis de Jesus Cristo, lá pelo século V. O apresentam os escritos narradores de sua vida adornado com todas as virtudes que deve levar consigo um bispo.
Ao ler o relato, se vai comprovando que, com modalidades diversas, o homem continua sendo o mesmo ao longo da história. Não muda na sua essência, não são distintos seus vícios e nem sequer se pode dizer que não seja um indigente dos mesmos remédios ontem que hoje. Precisamente na ordem do sobrenatural, as necessidades correm pares pelo mesmo caminho, as virtudes a adquirir são sempre as mesmas e os meios disponíveis são idênticos. Foram inventados faz muito tempo e o homem tem mudado pouco e sempre por fora.
Modesto é um bom bispo que se encontra com um povo invadido e sua povoação assolada pelos reis francos Merboco e Quildeberto. A sua gente lhe passa o que soa suceder como consequência do desastre das guerras. Suportam todas as consequências da desordem, do desalento, de dor dos mortos e da indigência. Estão desencaminhados os usos e costumes dos cristãos; abunda o vicio, o desarranjo e libertinagem. Para cumulo de males, se a comunidade cristã está desfeita, o estado em que se encontra o clero é ainda mais deplorável. Na sua maior parte, estão desviados, sumidos no erro e alguns nadam na corrupção. 
O bispo está à beira do desalento; cheio de dor e com a alma encolhida pelo que vê e ouve. É muito difícil pôr de novo em tal deserto a semente do Evangelho. Humanamente a tarefa se apresenta com dificuldades que parecem insuperáveis.
Reage fazendo cada dia mais seu o caminho que bem sabia haviam tomado com êxito os santos. Se refugia na oração; ali geme em presença de Deus, pedindo e suplicando que aplaque sua ira. Apoia o rogo com generosa penitência; chora os pecados de seu povo e jejua. Sim, são muitas as horas passadas com o Senhor como confidente e recordando-lhe que, ao fim e ao cabo, as almas são suas.
Não deixa outros meios que estão ao seu alcance e que formam parte do ministério. Também prega. Vai pouco a pouco num labor lento; começa a visitar as casas e a conhecer em directo a dá exemplo e empurra no caminhar. 
O que parecia impossível se realiza. Há uma mudança entre os fieis que soube ganhar com paciência e amabilidade. Agora é o povo quem busca a seu bispo porque quer gostar mais dos mistérios da fé. Já estiveram sobrado tempo sendo rudes, ignorantes  grosseiros.
Morreu - e a gente dizia que era um santo o que se ia - em 24 de Fevereiro do ano 486. 
O relato reafirma juntamente a pequenez do homem - o de ontem e o de hoje - e sua grandeza.

Marco de Marconi, São
Fevereiro 24   -  Ermitão

 

Etimologicamente significa “nascido em Março, consagrado ao deus Marte”. Vem da língua latina. 
O crente não se compara com os demais, nem com sua capacidade. ¿Porque esgotar-te lamentando tuas impossibilidades? ¿Hás olvidado a Deus? Volta-te para ele. Passe o que passe, atreve-te a começar outra vez.
Este jovem, nascido em Mântua em 1480, sentiu cedo a vocação de ermitão, como a vocação melhor para lograr o que sentia em seu coração: a santidade.
Em realidade, ainda que todavia tinha 15 anos, já se punha a ocultas o hábito de ermitão, fazia muita oração e se entregava a duras penitências.
Não foi raro, portanto, que morresse aos 30 anos tal dia como hoje do ano 1510.
De sua vida se conhece muito pouco. Agora bem, após sua morte se escreveram páginas e páginas por tudo quanto fez no bem de seu povo.
Em primeiro lugar, sua tumba se converteu em lugar de muitas peregrinações. Mais ainda, quando depois de vários anos, descobriram que seu corpo estava intacto.
Seu culto se propagou rapidamente por todos sítios. As graças e os favores que fazia quando se pedia algo por sua intercessão, eram chuvas suaves que iam calando na gente.
Em segundo lugar, durante a guerra do imperador de Áustria e o duque de Mântua houve muitas destruições de edifícios e igrejas. 
O corpo do santo o esconderam para pô-lo depois numa igreja nova.
Em terceiro lugar, no final do século XVIII, Napoleão suprimiu os conventos e destruiu a igreja. Foi de uma parte para outra até que, por fim, já o deixaram na catedral. 
O próprio são Pío X confirmou seu culto em 1909 e estabeleceu que sua festa fosse em 24 de Fevereiro.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Ascensão do Coração de Jesús (Florentina Nicol), Beata
Fevereiro 24   -  Co-fundadora

Ascensión del Corazón de Jesús (Florentina Nicol), Beata

Ascensión del Corazón de Jesús (Florentina Nicol), Beata

Co-fundadora das
Missionárias Dominicanas do Santíssimo Rosário

Nasceu em Tafalla (Navarra, Espanha), em 14 de Março de 1868, última filha do matrimónio de Juan Nicol e Águeda Goñi. Seu pai era comerciante de calçado e aparelhos de lavoura. Foi baptizada e se lhe impôs o nome de Florentina, pela memória da santa que se celebra nessa data. Recebeu a educação própria das meninas de seu estrato social, e logo foi a Huesca, ao centro que as religiosas Dominicanas da Terceira Ordem tinham e que se conhecia como o Beatério de Santa María Magdalena e Santa Rosa. Ali descobriu sua vocação religiosa.
Quando tinha 17 anos, em 22 de Outubro de 1885, foi admitida na comunidade de religiosas de Santa Rosa de Huesca. Teve um noviciado feliz, se sentia cheia de fervor e desbordante generosidade; tudo lhe parecia pouco para o que ela ansiava entregar a Deus; ademais, o fazia com alegria e espontaneidade. Professou ao ano seguinte e recebeu o nome de Ascensión del Sagrado Corazón.
Encontrou certas dificuldades quando, em 1907, foi nomeada directora do Externado, pois seu carácter jovial e alegre o atraía as mostras de afecto das meninas; as superioras consideraram desmedida a familiaridade amistosa fazia a jovem religiosa directora. Para corrigi-la, a trasladaram a outros trabalhos comunitários, onde não tinha necessidade de tratar as pequenas. Passada esta prova, regressou ao ensino, fortalecida pela prática da virtude da obediência.
Em 1912 o Governo encerrou a Escola normal de Santa Rosa de Huesca. As religiosas se acharam de pronto sem seu trabalho apostólico de preparação de docentes e sem sua fonte de recursos económicos. Aqui se situa o primeiro encontro da madre Ascensión com o padre dominicano frei Ramón Zubieta, que chegou até Huesca a buscar religiosas que quisessem integrar-se no trabalho da missão de Urubamba e Madre de Deus no Peru.
Como a ordem já tinha intenção de enviar a América, em particular a Peru, as religiosas a que o Governo havia privado de sua Escola normal, o projecto passou ao Conselho da Casa, enquanto o padre Zubieta recebia em Roma a ordenação como bispo de Aráa (15 de Agosto de 1913). Se formalizou o projecto missionário e cinco irmãs do Beaterio de Santa María Magdalena e Santa Rosa das Religiosas Dominicanas da Terceira Ordem partiram em 17 de Novembro de 1913; chegaram a Lima em 30 de Dezembro, depois de fazer escala no Río de Janeiro. A viagem em barco proporcionou a monsenhor Zubieta a oportunidade de conhecer mais a fundo as religiosas, e em particular a madre Ascensión, a quem ia a professar um profundo e afectuoso respeito, evidente em todas suas cartas. 
O Beaterio de Nossa Senhora do Patrocínio de Lima foi escolhido para receber as madres de Santa Rosa de Huesca, as missionárias que iam a dedicar ao apostolado em sua prefeitura apostólica dispôs que todas se submetessem às regras e constituições das madres de Huesca e, em 2 de Fevereiro, nomeou a madre Ascensión superiora responsável; mas a reacção das irmãs peruanas foi muito enérgica e se procedeu a organizar a eleição: em 1 de Abril foi eleita para o cargo de prioresa pela comunidade de Patrocínio por uma maioria de votos muito grande. 
O espinhoso processo de integração das duas comunidades de Lima reclamou a presença da madre Ascensión no Beaterio do Patrocínio, onde havia sido eleita prioresa. As adversidades a conduziram a um desprendimento maior e a buscar só em Deus seu consolo, ainda no meio de solidões e aridez espiritual.
A finais de Abril de 1918, passou por Lima o padre Theissling, mestre da Ordem de Pregadores, em visita canónica; aprovou a obra e encomendou a fundação de acordo a novo Direito canónico de 1917, pois já tinham dez religiosas espanholas e vinte peruanas, e contavam já com quatro casas.
O padre Osende, o.p., trabalhou nas Constituições e acelerou o processo jurídico. Assim nasceu a Congregação das "Missionárias Dominicanas do Santíssimo Rosário". Em 27 de Setembro foram aprovadas as primeiras Constituições. E em 5 de Outubro se erigiu em Lima a congregação; a madre Ascensión foi nomeada superiora geral. Se decidiu que o noviciado se fizesse em Pamplona (Espanha).
O segundo capítulo geral, celebrado em Pamplona, reelegeu por segunda vez a  madre Ascensión; e se dirigiu a China por segunda vez. Outro Beaterio, Santa Rosa de Zaragoza, se incorporou à Congregação. Esse ano, em 22 de Dezembro, Roma permitiu a  Congregação sua divisão em províncias. 
O terceiro capítulo geral voltou a reeleger a madre Ascensión. Esta vez sua saúde já não tinha os recursos para suportar o peso de tantas responsabilidades e exigências. Em 6 de Janeiro do ano seguinte se lhe declarou a enfermidade que a levaria à morte. Em 22 de Janeiro recebeu o viático e a extrema unção, no meio de sofrimentos muito agudos, que sobrelevou com virtude; morreu com fama de santidade em 24 de Fevereiro na cidade de Pamplona.
Foi beatificada em 14 de Maio de 2005.

• Tomás María Fusco, Beato
Fevereiro 24   -  Presbítero e Fundador

Tomás María Fusco, Beato

Tomás María Fusco, Beato

Presbítero Fundador
do Instituto das Filhas da Caridade do Preciosíssimo Sangue

Martirológio Romano: Em Nocera dei Pagani, da Campânia, em Itália, beato Tomás María Fusco, presbítero, que manifestou um amor extraordinário para com os pobres e os enfermos, e fundou o instituto das Filhas da Caridade do Preciosíssimo Sangue, para trabalhar sobretudo entre os jovens e os enfermos (1891).

Filho de Doutor António Fusco, farmacêutico, e Stella Giordano, uma nobre italiana; foi o sétimo de oito meninos da piedosa família. Nasceu em 1 de Dezembro de 1831 em Pagani, Salerno, paróquia de São Félix e o Corpo de Cristo, diocese de Nocera-Sarno, Itália. Sua mãe morreu de cólera em 1837 quando Tomás tinha seis anos. Em 1841, quando tinha dez anos, faleceu seu pai e ele foi educado por seu tio Giuseppe, sacerdote e professor da escola.
Ingressou no seminário de Nocera, (Salerno, Itália), em 1847, esse mesmo ano seu tio Giuseppe morreu. Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 22 de Dezembro de 1855.
Abriu uma escola para rapazes em sua própria casa, e organizou grupos de oração nocturnos em sua paróquia. Se uniu à Congregação de Missionários de Nocera em 1857, e fez uma viagem missionária ao sul de Itália. Em 1860 foi capelão e director espiritual do Santuário de Nossa Senhora do Carmelo em Pagani, Itália. Abriu uma escola de teologia moral em sua casa em 1862, e preparava aos sacerdotes no ministério de Confissão.
Fundou a Sociedade Sacerdotal de Apostolado Católico para apoiar as missões, congregação que recebeu a aprovação de Papa Pío IX Bendito em 1874. Também fundou o Instituto das Filhas da Caridade do Preciosíssimo Sangue em 6 de Janeiro de 1873, uma congregação dedicada ao cuidado de órfãos.
Nomeado pároco da paróquia de São Félix e o Corpo de Cristo em Pagani a partir de 1874, cargo que exerceu até 1887, além disso era o confessor das monjas de claustro em Pagani e Nocera. Escreveu artigos sobre diversos temas, incluindo teologia moral; seus trabalhos sempre expressavam sua devoção ao Preciosíssimo Sangue.
Tarde em sua vida foi vítima de  difamação, quando um sacerdote, zeloso das boas obras de Tomás e da fama que aquelas davam como consequência. Mas o Padre Fusco orou pondo todo o assunto em mãos do Senhor, e seguiu trabalhando, e no final foi reivindicado.
Morreu em 24 de Fevereiro de 1891 de uma crónica enfermidade hepática.
Em 7 de Outubro de 2001 foi beatificado por S.S. João Paulo II.
Se  alguém tiver informação relevante para a canonização do beato Tomás, contacte a:
Figlie della Carità del Preziosissimo Sangue
Via S. Francesco, 107
84016 Pagani (SA), ITALIA
- o -
Figlie della Carità del Preziosissimo Sangue
Via Vigna Fabbri, 45
00179 Roma, ITALIA

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

23 de FEVEREIRO de 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

23 DE FEVEREIRO

TERÇA-FEIRA – 1ª SEMANA DA QUARESMA

Mateus 6, 7-15

“rezai assim...”

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Como rezar? Para Jesus, é inútil perder tempo a dizer muitas palavras.

Ele convida a pores-te com serenidade e confiança diante do Pai. Ele sabe aquilo de que tu precisas, mesmo antes que tu o digas.

Rezar bem é, acima de tudo, aprender a confiar em Deus.

As palavras usadas… importam pouco.

 

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Tu, Senhor, que me falas ao coração, ajuda-me a abrir o meu coração à tua Palavra.

Tu que me conheces melhor do que eu mesmo, aumenta a minha fé

E eu irei orientar a minha vida para Ti.

Não já com palavras mas com gestos concretos de serviço e perdão aos meus irmãos.

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

 

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SANTOS DO DIA DE HOJE

23 DE FEVEREIRO DE 2010

Policarpo de Esmirna, Santo
Fevereiro 23   -  Bispo e Mártir

Policarpo de Esmirna, Santo

Policarpo de Esmirna, Santo

Bispo e Mártir

Martirológio Romano: Memória de são Policarpo, bispo e mártir, discípulo de são João e o último dos testemunhos dos tempos apostólicos, que em tempo dos imperadores Marco Antonino e Lúcio Aurélio Cómodo, quando contava já quase noventa anos, foi queimado vivo no anfiteatro de Esmirna, na Ásia, em presença do procônsul e do povo, enquanto dava graças a Deus Pai por o haver contado entre os mártires e deixado participar do cálix de Cristo (c. 155).
São Policarpo, bispo de Esmirna, conheceu de perto ao “apóstolo João e os outros que haviam visto ao Senhor”, e foi “instruído por testemunhas oculares da vida do Verbo”. Por isso ele se apresenta a nós como a testemunha da vida apostólica e como o homem da tradição viva “sempre de acordo com as Escrituras”. Os trechos citados pertencem a uma carta sua aos cristãos de Filipos na Macedónia, que lhe haviam pedido alguma exortação e a cópia de eventuais cartas do santo bispo de Antioquia, Ignácio, de que ele havia sido amigo.
Policarpo era sobretudo um homem de governo. Não tinha a qualidade de escritor e pensador como Santo Ignácio, nem desejava como ele ser “triturado” pelas feras do circo para “chegar a Deus”. Ao contrário, se manteve escondido “por causa da humilde desconfiança em si próprio”. Era ancião e sabia que não se podia confiar muito em suas forças. Mas quando foi descoberto num celeiro e reconduzido à cidade, demonstrou a serena valentia de sua fé.
Conhecemos a comovedora conclusão de sua vida graças a um documento fechado um ano depois do martírio de São Policarpo, que teve lugar em 23 de Fevereiro do ano 155. É uma carta da “Igreja de Deus peregrina em Esmirna, a Igreja de Deus peregrina em Filomelio e também a todas as paróquias de qualquer lugar da Igreja santa e católica”. É uma narração muito importante sob o aspecto histórico, hagiográfico e litúrgico. Ao procônsul Stazio Quadrato, que o exorta a renegar de Jesus, contesta movendo a cabeça: “Desde há 86 anos o sirvo e nunca me fez nenhum mal: ¿como poderia blasfemar de meu Rei que me há redimido?”.Te posso fazer queimar vivo”, insiste o procônsul. E Policarpo: “O fogo com que me ameaças queima por um momento, depois passa; eu em troca temo o fogo eterno da condenação”. 
Enquanto no anfiteatro de Esmirna se está queimando vivo, “não como uma carne que se assa, mas sim como um pão que se cozinha”, o mártir eleva ao Senhor uma estupenda oração, breve mas intensa: “Bendito sejas sempre, oh Senhor; que teu nome adorável seja glorificado por todos os séculos, por Jesus Cristo pontífice eterno e omnipotente, e que se te renda toda a honra com ele e com o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos”. De improviso esse corpo queimado ficou reduzido a cinzas. “Apesar distoescriba o autor dessa carta, que recomenda fazer ler às outras Igrejasnós recolhemos um ou outro osso, que conservamos como ouro e pedras preciosas”.

• Lázaro Pintor, São
Fevereiro 23   -  Monge

Lazaro Pintor, San

Lazaro Pintor, San

Fevrero 23
Pintor

Etimologicamente significa “ ajuda de Deus”. Vem da língua hebraica.
Nasceu no seio de uma família pagã na Geórgia, ao lado do monte Cáucaso.
Apenas cumpriu a idade necessária, saiu de casa para ir para Constantinopla, centro cultural e religioso daqueles tempos.
Foi nesta grande cidade onde abraçou a fé cristã. E o fez num dos mosteiros mais fervorosos de quantos visitou por aqueles sítios.
Eram os anos em que se havia desencadeado uma guerra terrível contra as imagens. Provinha esta contenda dos iconoclastas, quer dizer, de gente que não podia ver as imagens.
De ordinário, um dos trabalhos a que costumavam dedicar-se os monges, era a pintura de imagens. Não davam tempo para restituir as imagens que destrocavam nos templos.
Os próprios imperadores publicavam éditos em que condenavam a pintura de imagens do Senhor e da Virgem ou dos santos.
Os monges seguiam pintando sem fazer caso dos éditos. Lázaro era um bom monge e um melhor pintor.
De facto, Teófilo, sucedeu no trono a seu pai Miguel, ano 829. Voltou a promulgar um édito condenando a pena de morte a quem pintasse imagens.
Se inteirou de que Lázaro pintava muitas e bem. Então o mandou prender. Lhe deram tais pauladas que o deram por morto. 
A imperatriz Teodora, que era cristã, foi a ver a Lázaro com a intenção de escondê-lo na igreja de são João.
Aqui se restabeleceu das pauladas e começou a pintar de novo, começando pela figura do Precursor de Jesus.
Quando Teófilo morreu, a imperatriz e seu filho Miguel III no  ano 855.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Rafaela Ybarra, Beata
Fevereiro 23   -  Fundadora

Rafaela Ybarra, Beata

Rafaela Ybarra, Beata

Fundadora

Etimologicamente significa “medicina de Deus”. Vem da língua hebraica.
Em qualquer hemisfério, o consumo exerce uma atracção irresistível e capta as forças humanas. O consumo engendra injustiças que desembocam na violação dos direitos de dois terços da humanidade. O consumo deixa atrás de foi o amor a seus filhos e a todos aqueles que necessitavam de caridade tanto material como espiritual.
Não há estado a que se proíba a santidade. Rafaela é um exemplo claro de como suas obrigações familiares não fossem obstáculo para que chegasse acima da santidade. 
Mas entre suas preferências caritativas destaca , sem dúvida alguma, as meninas e as jovens.
Eram tempos difíceis na cidade industrial. Chegavam de todas partes em busca de trabalho. Estavam expostas a todo tipo de perigos.
¿Que fez então a fundadora de “As religiosas dos Santos Anjos Custódios?”
Se entregou plenamente a fundar casas ou pisos para acolhê-las. E, além disso, montou oficinas para sua formação profissional.
Todo Bilbao se sentia a gosto colaborando com esta mulher santa.
Seu carisma ficou plasmado nas residências – oficinas. Este carisma se sintetiza nestas palavras: "Doçura nos meios e firmeza nos fins; o que não alcance o amor, não o conseguirá o temor".
Sem o consumo, sua obra segue viva na Igreja em suas comunidades e obras por Espanha e muitas outras nações de América latina.
Morreu santamente em Bilbao em 1900. João Paulo II a levou aos altares em Setembro de 1984.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Sereno, São
Fevereiro 23   -  Mártir

 

Etimologicamente significa “tranquilo, pacífico, transparente”. Vem da língua latina. 
O crente não olha para trás, mas que põe seus olhos em Cristo para tirar até diante. Confia plenamente no Evangelho. Este é quem te dá as fontes de teu júbilo interior.
Hoje estás ante um mártir cristão do século IV. Longe no tempo, mas próximo por sua forma viva de viver o cristianismo. 
É tão belo seu nome como um céu de primavera.
Igualmente é bela a lenda que se atribui a este jovem. Trabalhava como jardineiro e floricultor. Era grego de origem.
Ao contacto com a natureza, pensou que o melhor para sua vida, era entregar-se ao Senhor por inteiro, levando um estilo de vida semelhante ou igual a muitos tantos outros ermitãos.
Sua grande paixão eram as flores e os jardins. Para ele constituíam um meio para fazer continuamente oração e contemplação.
Desde estas coisas naturais, ele se remontava com facilidade ao Criador de todas elas.
Diz que suas flores eram as mais belas de Panónia.
Se conta que um dia viu passear só por seu jardim a mulher de um general. Era a coisa mais normal ontem, hoje e amanhã. Mas o raro é que estava passeando sozinha à hora do meio-dia.
Estava proibido por aquele tempo essa hora de saída. Sereno lhe fez ver que não era o mais adequado.
Esta advertência a sentiu muito mal. Ela contou a seu marido. E este, sem duvidar o mínimo, mandou os soldados para que prendessem a Sereno. Não foi a julgamento por ser cristão, mas por difamação. O julgamento foi uma farsa. Lhe cortaram a cabeça.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Romina ou Romana, Santa
Fevereiro 23   -  Biografia

Mártir de amor a Cristo e aos outros

Etimologicamente Romina é uma forma derivada de Romana e significa “senhora de Roma”. Sua festa se celebra em 23 de Fevereiro em recordação de Santa Romana virgem, mártir em Todi (cidade italiana) no século IV.
Esta rapariga sentiu muito cedo em sua vida a vocação religiosa. Aos dez anos se marchou de casa e foi para o monte de Soratte São Silvestre para receber o baptismo.
Uma vez que se fez cristã, foi para Todi. Lá buscou um lugar en que pudesse viver sozinha em constante oração e com profunda fé.
Pronto sua fama de santa chegou aos ouvidos dos cristãos. Muitos deles e delas se acercaram e seguiram sua forma de viver santamente.
Era filha de Calfurnio, governador de Roma. Uma vez que abraçou a fé em Cristo, renunciou a todo o luxo  e comodidades que bem pudera haver tido por sua família e avoengo.
Hoje em dia, no monte em que viveu feliz como ermitã, há uma inscrição que afirma:” em 23 de Fevereiro em Todi, a santa Romana virgem recebeu o baptismo nesta cova em que realizou milagres e sua glória cobrou fama. Esta inscrição é difícil de ler.
Elegeu esse lugar para sentir-se mais unida ao Papa são Silvestre porque admirava sua santidade. Daqui surgiu o facto de que se le chame a este Lugar Monte são Silvestre. 
O papa costumava enviar-lhe consolos espirituais. Uma vez lhe disse:” Volta quando floresçam as rosas”. E ainda que fosse pleno inverno e tudo estava gelado, uma manhã voltou a são Silvestre com uma rosa florida.
Se encaminhou só para a cidade de Todi. Tão querida era que iam a vê-la e se uniam a ela na oração. Era o ano 324.
Seu corpo foi sepultado na gruta ou cova. Morreu santamente ante muitas pessoas. Se construiu um altar em que se celebravam muitas missas. Em 1301 foi trasladado seu corpo à igreja de são Fortunato. Foi uma mártir de amor a Cristo e aos outros.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Nada te turve, nada te espante. Só Deus basta” (Santa Teresa de Ávila).

http://es.catholic.net/Santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

22 de FEVEREIRO de 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

22 DE FEVEREIRO

SEGUNDA-FEIRA – 1ª SEMANA DA QUARESMA

Mateus 25, 31-46

“Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a  Mim mesmo o fizestes.”

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As palavras de Jesus, às vezes, são difíceis de entender. A atenção ou a indiferença diante daqueles a quem Ele chama os “irmãos mais pequeninos” (os marginais, os últimos, os indefesos) equivalem ao amor ou à recusa face a Ele. Mas porquê?

Custa-nos a perceber. Estamos habituados a ver as relações com Deus e com os outros como duas experiências separadas. Mas para Jesus, a verdade última é o amor. Que quando é real, se torna amor a Deus e ao próximo. Mesmo aquele próximo mais “inútil” e desprezado.

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Jesus, faz crescer o meu coração através do amor aos outros.

Que eu Te possa ver nos irmãos que sirvo.

O teu coração, Jesus, arde de amor por mim e por todos os meus irmãos;

acende em mim esse amor pelos outros.

 

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

22 DE FEVEREIRO DE 2010

 

• A Cátedra do Apóstolo São Pedro
Fevereiro 22   -  Festa

La Cátedra del Apóstol San Pedro

A Cátedra do Apóstolo São Pedro

Festa

Martirológio Romano: Festa da cátedra de são Pedro, apóstolo, a que o Senhor disse: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja. No dia em que os romanos costumavam a recordar a seus defuntos, se celebra a sede daquele apóstolo, cujo sepulcro se conserva no campo Vaticano e foi chamado a presidir na caridade a toda a Igreja.
Hoje se celebra a festividade da Cátedra de São Pedro, uma ocasião solene que remonta ao quarto século e com que se rende homenagem e se celebra o primado e a autoridade de São Pedro. 
A palavra "cátedra" significa assento ou trono e é a raiz da palavra catedral, a igreja onde um bispo tem o trono onde faz pregação. Sinónimo de cátedra é também "sede" (assento ou sitial): a "sede" é o lugar de onde um bispo governa sua diocese. Por exemplo, a Santa Sede é a sede do bispo de Roma, o Papa. 
Faz não muitos anos, antes de rezar o Ângelus neste dia, o Papa João Paulo II recordou que "a festividade litúrgica da Cátedra de São Pedro sublinha o singular ministério que o Senhor confiou ao chefe dos apóstolos, de confirmar e guiar a Igreja na unidade da fé. Nisto consiste o ´ministerium petrinum´, esse serviço peculiar que o bispo de Roma está chamado a render a todo o povo cristão. Missão indispensável, que não se baseia em prerrogativas humanas, mas sim em Cristo mesmo como pedra angular da comunidade eclesial". "Rezemos – disse - para que a Igreja, na variedade de culturas, línguas e tradições, seja unânime em crer e professar as verdades de fé e de moral transmitidas pelos apóstolos". 
A cátedra é em realidade o trono que Carlos o Calvo presenteou o papa João VIII e em que foi coroado imperador no dia de Natal do ano 875. Carlos o Calvo era neto de Carlomagno. Durante muitos anos a cadeira foi utilizada pelo papa e seus sucessores durante as cerimónias litúrgicas, até que foi incorporada ao Altar da Cátedra de Bernini em 1666.
Tradições, lendas e crenças afirmaram durante muitos anos que a Cadeira era dupla e que algumas partes se remontavam aos primeiros dias da era cristã e inclusive que a utilizou São Pedro em pessoa. A Cadeira tem sido objecto de numerosos estudos ao longo dos séculos e a última vez que foi extraída do nicho que ocupa no altar de Bernini foi durante um período de seis anos, entre 1968 e 1974. As análises efectuadas naquela ocasião apontavam a que se tratava de uma só Cadeira cujas partes mais antigas eram do século VI. O que se havia tomado por uma segunda cadeira era em realidade uma coberta que servia tanto para proteger o trono como para levá-lo em procissão.
Todos os anos nesta data, o altar monumental que acolhe a Cátedra de São Pedro permanece iluminado todo o dia com dezenas de velas e se celebram numerosas missas desde a manhã até ao entardecer, concluindo com a missa do Capítulo de São Pedro.
Fuente: VIS - Serviço Informativo Vaticano

Isabel de França, Beata
Fevereiro 22   -  Fundadora

Isabel de Francia, Beata

Isabel de França, Beata

Irmã de Luis VIII

Martirológio Romano: Em Longchamp, subúrbio de París, em França, beata Isabel, virgem, que, sendo irmã do rei são Luis IX, renunciou a matrimónio de realeza e a vantagens mundanas e fundou um mosteiro de Irmãs Menores, com as que serviu a Deus em humildade e pobreza (1270).
Etimologicamente: Isabel = Aquela a quem Deus dá a saúde vem da língua hebraica.
Nasceu no ano 1225 e era filha do rei Luis VIII de França e de sua esposa Blanca de Castela, e era, portanto, irmã do rei São Luis IX.
Isabel se cria na corte paterna sob os cuidados de sua mãe que infundiu nela, como em seu irmão Luis, os mais fervorosos sentimentos religiosos e o horror ao pecado. Já de pequena aprendeu a amar aos pobres e a empregar muito tempo nos actos de piedade e culto divino.
Solicitou sua mão o príncipe Conrado, filho e herdeiro do imperador Federico II. A proposta foi acolhida com satisfação pela rainha viúva Blanca de Castela e por seu próprio irmão Luis, e o papa Inocêncio IV, a quem se havia dado notícia da petição, lhe pareceu boa para solidificar a paz entre os príncipes cristãos e escreve a Isabel dizendo-lhe que contasse com sua bênção. Mas Isabel contesta ao papa que ela fez voto de virgindade e que deseja manter sua consagração a Deus. Inocêncio IV contesta à princesa que não pode menos que a louvar por esta deliberação e que a animava a prosseguir em tão santo propósito.
Isabel prossegue então no meio da corte levando uma vida dedicada à caridade e à piedade e pode ver como seu irmão Luis, levado de um alto idealismo, marcha para as Cruzadas, onde suas armas não conseguem o triunfo esperado mas que inclusive é preso e a grande preço recupera a liberdade. Estando seu irmão ausente, morre sua mãe Blanca.
A partir de então já não se crê necessária na corte e pensa pôr em prática o propósito concebido de fundar um convento de clarissas em que passar o resto de seus dias. Seu irmão lhe dá a oportuna licença e surge assim o convento de Longchamp no ano 1257, que ela coloca sob a invocação da Humildade de Nossa Senhora. Parece claro que, ainda que a Ordem Franciscana apresenta a Isabel como monja da segunda ordem e com esse título se confirmou seu culto, na realidade ela nunca professou nem emitiu os votos religiosos. Viveu numa ala do convento, numa espécie de casa aparte, não nas celas das monjas, e continuou seu costume de generosidade extrema com os pobres. Desta forma além disso evitou que as monjas não pudessem elegê-la como abadessa.
Sua vida foi santa: toda ela dedicada à oração, à penitência e às boas obras, podendo ser vista em êxtases com que o Senhor a favorecia.
Morreu em 22 [para outros, em 23] de Fevereiro do ano 1270, e seu culto foi confirmado pelo papa Leão X no ano 1521 ao permitir ao mosteiro de Longchamp celebrar sua festa, que posteriormente o papa Inocêncio XII, a finais do século XVIII, estendeu a toda a Ordem Franciscana.
¡Felicidades a quem leve este nome!

• Margarita de Cortona, Santa
Fevereiro 22  -  Laica Franciscana

Margarita de Cortona, Santa

Margarita de Cortona, Santa

A mulher escandalosa que chegou a ser de muito bom exemplo.

Martirológio Romano: Em Cortona, da Toscana, santa Margarita, que profundamente comovida pela morte de seu amante, limpou os pecados de sua juventude com uma penitência saudável, pois recebida na Terceira Ordem de São Francisco, se entregou à contemplação de Deus e foi favorecida por especiais carismas (1297).
Etimologicamente: Margarita = Aquela de beleza pouco comum, é de origem latina.
Margarita nació en Italia en 1247. Hija de una familia de agricultores, los primeros años los pasa alegremente junto a su madre que es muy piadosa y que le enseña a ofrecer por la salvación y por la conversión de los pecadores todo lo que hace y lo que reza.
Pero a los 7 años queda huérfana de madre, y entonces su padre se casa con una mujer dominante y agresiva que se dedica a hacerle la vida imposible a la joven Margarita, la cual empieza a volverse triste y desconfiada y a buscar fuera del hogar las alegrías que en su casa no logra hallar.
A los 17 años ya es una joven muy hermosa pero no puede encontrar cariño en su hogar. Es entonces cuando se deja engañar por un terrateniente, un rico agricultor que prometiéndole que se casará con ella, logra obtener que se fuera de su casa y se vaya con él. Ella al principio opone resistencia porque sabe que lo que le ofrece es la deshonra y una vida de pecado, pero los regalos espléndidos y las promesas mentirosas de aquel engañador la logran convencer, y una noche sale huyendo y se va con él.
Viajan aquella noche por un río en una balsa. Chocan y la balsa se hunde. Ella corre gravísimo peligro de ahogarse, pero su prometido logra salvarla nadando ágilmente. La joven considera esto como una llamada de Dios, pero en aquella hora pueden más las promesas del pecado que los avisos de Dios, y sigue con aquel hombre.
Son ocho años de pecado, de lujos, de fiestas y placeres, pero su alma no es feliz. Desea fuertemente volver a los tiempos antiguos cuando aunque no tenía lujos ni fiestas, ni honores, sin embargo tenía el alma limpia de pecado y tranquila su conciencia. Tiene un hijo (que más tarde será franciscano) pero en su alma se libra cada día una violenta batalla entre su deseo de vivir en gracia y amistad con Dios y los deseos pasionales de su naturaleza humana. La gente la ve atravesar plazas y calles, elegantísima, en lujosas cabalgaduras, pero no imaginan que su alma agoniza de angustia.
Para calmar un poco los remordimientos de su conciencia se dedica a repartir limosnas entre los pobres. A una viejita agradecida que le dice: "Gracias señora, Ud. si es buena persona". Le responde: ¡Por favor: no diga eso, que yo sólo soy una miserable pecadora!
A ratos se retira a las soledades del bosque a llorar. Y allí exclama: "Oh Dios: que bueno es poder hablarte, aunque el alma se siente tan débil y pecadora. Te repito las palabras del hijo pródigo: He pecado contra el cielo y contra Ti".
Le ruega a su compañero que contraigan matrimonio porque su alma no puede vivir tranquila en esa vida de ilegitimidad, pero él le responde que prefiere vivir en unión libre todavía por muchos años. Entonces ella ruega a Dios que le proporcione alguna solución. Y no se cansa de pedirle, con lágrimas, penitencias y mucha fe.
Una mañana su compañero se va al campo a visitar sus fincas. Por el camino unos sicarios guerilleros lo atacan, y lo matan a puñaladas, y esconden su cadáver entre unas matas, el hombre no vuelve esa tarde a casa, pero su fiel perro llega al día siguiente dando aullidos muy lastimeros y tira insistentemente de la falda de Margarita como diciéndole: "Por favor, sígame". Ella lo sigue llena de afán y de temor de que algo grave le haya sucedido a su compañero. En el bosque, junto a un gran árbol hay un montón de ramas y hasta allí la lleva el perro fiel. Margarita mueve ramas y encuentra el cadáver de su amante, destrozado con horrorosas heridas y empezando a descomponerse.
Margarita siente en aquel momento como un relámpago la llamada del cielo a volver a vivir en gracia y en amistad con Dios. Estalla en llanto por la tristeza de ver muerto a aquel hombre y por los terribles remordimientos que atormentan su propia conciencia. Pero recuerda que el Padre Celestial tiene siempre abiertos sus brazos bondadosos para recibir a todos los hijos pródigos que quieren volver a su divina amistad, y que Jesucristo nunca rechaza a las Magdalenas que quieran arrepentirse y cambiar de comportamiento, y con todas las energías de su alma se propone darle un vuelco total a su vida. Bien sabe que mientras vivamos en esta tierra nunca es tarde para convertirse y lograr salvarse.
Margarita no es mujer de medias tintas. Cuando se decide por algo lo hace con todas sus fuerzas. Así que lo primero que hace al volver del funeral de su amante es devolverles a los familiares de él todas las fincas que el hombre tenía. Vende luego las joyas y los lujos, y el dinero obtenido lo reparte a los pobres y ella se dispone a seguir viviendo en total pobreza.
Se va con su hijito a casa de su padre, pero la madrastra no permite que sea recibida allí, pues la considera una mujer escandalosa, y no cree en su arrepentimiento. Entonces sentada bajo un árbol se pone a llorar y a pensar. Los enemigos de la salvación le dicen: "Eres hermosa, tienes apenas 25 años, lánzate a la vida, que amadores no te van a faltar". Pero mientras reza siente que el Espíritu Santo le inspira esta idea: ¿Por qué no ir a la ciudad de Cortona donde están los Padres Franciscanos que son tan amigos de los pobres, y pedirles que me ayuden? Y hacia esa ciudad dirige sus pasos.
Al llegar a Cortona, en la entrada de la ciudad se encuentra con dos buenas señoras que se conmueven al verla en tan impresionante estado de pobreza y se ofrecen a ayudarla. La llevan a su casa; se encargan de la educación del niño y ellas mismas van donde los Padres Franciscanos a recomendarla.
Una gran bendición para Margarita fue encontrar entre los Padres Franciscanos dos santos y sabios sacerdotes que le supieron dar una excelente dirección espiritual. Por tres años largos tiene todavía que luchar esta joven contra las terribles tentaciones de su carne, pero estos prudentes directores la ayudan muchísimo animándola cuando está decaída y deprimida y guiándola con prudencia cuando ella se quiere dejar llevar por desmedidos entusiasmos. Deseaba hacer excesivas penitencias, porque decía que co nlas pasiones de su cuerpo nunca podía hacer las paces y que tenía que dominar a la fuerza ese cuerpo que tanto le había hecho ofender a Dios. Pero los Padres Franciscanos la moderaban y le insistían en que para la sociedad puede ser más útil un burro vivo que un cadáver.
Margarita fue al pueblo y a los campos donde había dado malos ejemplos viviendo en concubinato, y fue a vestida de penitencia y pidiendo perdón a los vecinos por todos los escándalos que les había dado con su vida pecaminosa de otros tiempos.
Luego por inspiración de Dios dejó de pensar tanto en sus antiguos pecados, y se dedicó más bien a pensar en el amor que Dios nos ha tenido, y esto la hizo crecer mucho en santidad. Entonces empezó a tener éxtasis (se llaman éxtasis a ciertos estados de contemplación y de meditación profunda cuyo resultado es la suspensión temporal de la actividad normal de los sentidos y cierta unión mística con Dios, acompañada de visiones sobrenaturales).
Sus directores, los dos Padres Franciscanos, fueron escribiendo todos los datos que lograron saber y redactaron la vida de la santa y muchas de sus visiones.
Fue admitida como Terciaria Franciscana, o sea como religiosa seglar, que viviendo en el mundo, se dedica a llevar una vida de mucha oración y de intenso apostolado.
Con la ayuda de otras jóvenes terciarais franciscanas, y pidiendo limosnas y ayudas de todas partes, Margarita funda un hospital en Cortona y allí se dedica con sus compañeras a atender gratuitamente a muchos enfermos.
Nuestro Señor empieza a hablarle en visiones, y así esta santa llega a ser una de las precursoras de la devoción al Sagrado Corazón. Recordemos algunos de los mensajes que Jesús le dio:
"Quiero que tu conversión sea un ejemplo para muchos pecadores, para que se sientan animados también a dejar la vida de pecado que han llevado, y a emprender desde ahora en adelante una vida llena de buenas obras. Deseo que todos los pecadores de todos los siglos recuerden que estoy dispuesto a recibirlos con los brazos abiertos como el padre recibió al hijo pródigo".
Cuando le asaltan las angustias al pensar si Jesucristo le habrá perdonado todas sus maldades, oye la voz de Nuestro Señor que le dice: "Porque he muerto en la cruz por salvarte, por eso te perdono todas tus culpas, sin dejar ninguna que no quede perdonada".
Otro día le dice Nuestro Señor: "Glorifícame, y Yo te glorificaré. Ámame, ámame y Yo te amaré. Dedícate a buscar lo que más te convenga para tu salvación".
En sus últimos años Margarita recibió de Dios el don de obrar milagros. Y se dedica a continuas penitencias. Ayuna; duerme sobre el duro suelo; pasa horas y horas rezando. Atiende con exquisito cuidado a toda clase de enfermos, especialmente a los más repugnantes. Ayuda a las mujeres pobres que van a tener hijos y que no tienen quién las atienda. Y sobre todo soporta con gran paciencia la increíble cantidad de cuentos y calumnias que las gentes malas le inventan contra su buena fama. Hasta los Padres Franciscanos dejan de atenderla porque las malas lenguas dicen que es una mujer indigna. Se retira a pasar sus últimos días en un rancho miserable y abandonado, para hacer penitencia de sus pecados.
Muere el 22 de febrero de 1297, a los 50 años. La mitad de la vida la pasó en pecado y la otra mitad haciendo penitencia y obras buenas. Lo último que dijo al morir fue: "Dios mío: yo te amo". El Papa Benedicto XIII, al declararla santa en 1728, dijo que Margarita es la mujer que más parecido tiene con María Magdalena.
Santa Margarita, la convertida: pídele a Dios, que nosotros también logremos convertirnos.
Nuestro sacrificio más agradable para Dios será el arrepentirnos y convertirnos de nuestros pecados.

María de Jesús, Beata
Fevereiro 22   -  Fundadora

María de Jesús, Beata

María de Jesús, Beata

Fundadora da Congregação
de Irmãs de María Reparadora

Martirológio Romano: Em Florença, da Toscana, beata María de Jesús (Emília) d’Outremont, que, nascida na Bélgica e mãe de quatro filhos, ao ficar viúva, sem descuidar seus deveres maternos fundou e regeu a Sociedade de Irmanas de María Reparadora, confiando no auxilio divino, e superando não poucas enfermidades, quando regressava a sua pátria terminou sua terrena peregrinação, descansando no Senhor (1878). 
A Beata María de Jesús (no século: Emília D´Oultremont D´ Hoogvorst) nasce em Wégimont, Bélgica, em 18 de Outubro de 1818. Dotada de uma rica personalidade, tem encanto e vontade. Seu pai é embaixador de Bélgica ante a Santa Sede, e Emília o acompanha em suas viagens através de Europa. Muito jovem, se sente atraída fortemente por Deus como o absoluto e descobre a pessoa e a espiritualidade de Ignácio de Loyola. 
Nela cresce o desejo da vida religiosa. Mas aos 18 anos, seguindo o costume da época, seus pais lhe falam de matrimónio. Depois de um tempo de vacilação, em 19 de Outubro de 1837, contrai matrimónio com Victor d’Hooghvorst. É um matrimónio concertado que se vai transformar num matrimónio de amor e que será benzido com o nascimento de quatro filhos, dois meninos e duas meninas. 
A vida de Emília se reparte entre sua família, o serviço aos pobres e seus compromissos sociais. Um dia em Roma, no meio de um grande baile, Deus se le revela como o Único. Isto faz brotar nela a resposta: “¡Mestre, Tu só em minha vida!”A partir deste momento, compreendi que entre Ele e eu existia uma união que ninguém poderia romper”. 
A felicidade de Emília e de Victor será de curta duração: Victor contrai uma grave enfermidade e morre prematuramente em 1847.
Aos 29 anos, Emília se encontra viúva e com quatro filhos, entre os 2 e os 9 anos, que ela educa com amor. Mas o desejo de pertencer totalmente a Jesus se apodera mais e mais de seu coração. Nos quatro anos seguintes à morte de seu marido, falecem também seus pais. Neste momento decide pôr a seus filhos num colégio em França e ela com suas filhas faz as gestões necessárias para estabelecer-se em París; em 1854 sai definitivamente de Bélgica, distanciando-se assim de sua família. Mas antes de sua marcha, uma de suas tias a convida a seu castelo de Bauffe. Ali a esperava Deus.


¿Que experiência de Deus há vivido?
El 8 de Diciembre de 1854, en el preciso momento en el que el Dogma de la Inmaculada Concepción se proclama en Roma, Emilia se encuentra en oración en la capilla de Bauffe. Allí vive una fuerte experiencia espiritual que va a iluminar y a transformar su vida para siempre.
Emilia relata esta experiencia como un encuentro con María. Esta le confía el deseo secreto de su corazón maternal. María le llama a amar a Jesús y a los miembros de su Cuerpo, “con la delicadeza del amor que se encuentra en el corazón de una madre” y ser así “María para Jesús”. Es una invitación a colaborar en la misión de redención y de reparación de Cristo.
Emilia responde sin reserva:

“Prometí todo a María”.

Emilia se siente impulsada a una vida de “reparación”, según una corriente espiritual del siglo XIX y en una época muy sensible a las profanaciones de la Eucaristía; valora el peso de la ternura de Dios por el mundo y toma conciencia de la urgencia de responder con el don de su vida.
Para Emilia, reparar es querer estar vuelta a Cristo sin cesar, desear servirle y darle a conocer, aceptar seguirle hasta su pasión, viviendo la solidaridad efectiva con la humanidad que sufre la prueba, ofrecer gestos de comunión y ser artífices de la paz.

“Al lado de María y por medio de su Corazón,
todo en nuestra vida será
para Dios, su gloria y la Reparación".

¿Como serão os começos?
Desde el principio, Emilia, rodeada de jóvenes de distintas nacionalidades y ayudada por varios Jesuitas comienza una experiencia de vida religiosa, fundó la Congregación de las Hermanas de María Reparadora.
La primera comunidad oficial se abre en Estrasburgo el 1 de Mayo de 1857. Emilia toma el nombre de “María de Jesús”. Paralelamente a esta fundación, continúa ocupándose del cuidado y la educación de sus hijos e hijas.
Desde los orígenes, la unidad del grupo se hace en torno a la Eucaristía, vivida en su doble dimensión de adoración y anuncio de la Palabra cuidando un equilibrio entre oración y actividad apostólica.
Murió en olor de santidad el día 22 de febrero del año de 1878 en Florencia, en Italia, a la edad de cincuenta y nueve años.
Su Santidad el pontífice Juan Pablo II aprobó la heroicidad de sus virtudes y la declaró "Venerable" el día 23 de diciembre del año de 1993, finalmente, aprobó el milagro atribuido por su intercesión y la declaró beata el día 12 de octubre del año de 1997.

Outros Santos e Beatos
Fevereiro 22   -  Completando santoral deste dia

São Papías, bispo

 
Em Hierápolis, na Frigia, são Papías, bispo, de quem se diz que havia escutado ao ancião João, que foi companheiro de são Policarpo, e que comentou os discursos do Senhor (s. II)


São Pascásio, bispo

 
Em Vienne, na Gália Lugdunense, são Pascásio, bispo, célebre por sua erudição e a santidade de seus costumes (s. IV).

São Maximiano, bispo

Em Ravena, na província de Flaminia, são Maximiano, bispo, que cumpriu com fidelidade sua função episcopal e lutou contra os hereges da época em favor da unidade da Igreja (556).

Beato DIEGO CARVALHO, presbítero e mártir 


Na cidade de Sendai, no Japão, beato Diego Carvalho, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, depois de suportar injúrias, cárceres e caminhadas realizadas em pleno inverno, com fé intrépida confessou a Cristo, junto com seus companheiros no suplicio de água gelada (1624).

 

http://.es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (INCOMPLETA) por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...