quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

24 de FEVEREIRO de 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

24 DE FEVEREIRO

QUARTA-FEIRA – 1ª SEMANA DA QUARESMA

Lucas 11, 29-32

“Esta geração pede um sinal…”

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Gostamos de ter certezas. Sinais espectaculares que dão garantias à nossa fé.

Mas Jesus não está para aí virado.

O único sinal, o verdadeiro sinal, é Jesus.

Na sua humanidade e divindade.

Este Jesus que pisa as nossas estradas, que partilha as nossas alegrias e tristezas, que se senta à mesa connosco, que chora connosco, é o sinal definitivo de Deus.

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Dá-me, Senhor, a sabedoria para perceber a tua presença de amor, mesmo sem sinais milagrosos.

Ajuda-me a encontrar a tua bondade nos gestos simples de cada dia.

 

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

 

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SANTOS DO DIA DE HOJE

24 DE FEVEREIRO DE 2010

Moisés, São
Fevereiro 24   -  Profeta do Antigo Testamento

Moisés, San

Moisés, São

Profeta do Antigo Testamento
Fevereiro 24

Salvo das águas. Criado junto ao Faraó. Eleito para salvar a seu povo. Instrumento de Deus nas pragas. Caudilho desde o mar Vermelho. E já no deserto, o homem da Aliança: Amigo de Deus, pai do povo, legislador, juiz, guerreiro, libertador... 
É o homem forte como um titã que se resiste a aceitar as debilidades de seu povo.
Deus permite seu fracasso. Vendo já a Terra Prometida, morre com a esperança incumprida de entrar na terra de Canã.
Ele que estendeu sua mão no mar e o secou ou fez brotar água da rocha no deserto, ou conseguiu de Deus o maná e as codornizes para tirar a fome não desfruta seu máximo projecto humano: entrar na Terra de Promissão. 
O sensabor da derrota humana é permitido por Deus para que reconheçamos nossa fraqueza. O fracasso no humano marca a dependência do criador.

• Modesto, Santo
Fevereiro 24 Bispo

Modesto, Santo

Modesto, Santo

Seu apelativo bem pronunciado indica o possuidor de uma virtude altamente custosa de conseguir e diz muito com relação à temperança que ajuda ao perfeito domínio de si. Bom serviço fez esta virtude ao santo que a levou em seu nome. 
O pastor de Tréveris trabalha e se vive pelos fieis de Jesus Cristo, lá pelo século V. O apresentam os escritos narradores de sua vida adornado com todas as virtudes que deve levar consigo um bispo.
Ao ler o relato, se vai comprovando que, com modalidades diversas, o homem continua sendo o mesmo ao longo da história. Não muda na sua essência, não são distintos seus vícios e nem sequer se pode dizer que não seja um indigente dos mesmos remédios ontem que hoje. Precisamente na ordem do sobrenatural, as necessidades correm pares pelo mesmo caminho, as virtudes a adquirir são sempre as mesmas e os meios disponíveis são idênticos. Foram inventados faz muito tempo e o homem tem mudado pouco e sempre por fora.
Modesto é um bom bispo que se encontra com um povo invadido e sua povoação assolada pelos reis francos Merboco e Quildeberto. A sua gente lhe passa o que soa suceder como consequência do desastre das guerras. Suportam todas as consequências da desordem, do desalento, de dor dos mortos e da indigência. Estão desencaminhados os usos e costumes dos cristãos; abunda o vicio, o desarranjo e libertinagem. Para cumulo de males, se a comunidade cristã está desfeita, o estado em que se encontra o clero é ainda mais deplorável. Na sua maior parte, estão desviados, sumidos no erro e alguns nadam na corrupção. 
O bispo está à beira do desalento; cheio de dor e com a alma encolhida pelo que vê e ouve. É muito difícil pôr de novo em tal deserto a semente do Evangelho. Humanamente a tarefa se apresenta com dificuldades que parecem insuperáveis.
Reage fazendo cada dia mais seu o caminho que bem sabia haviam tomado com êxito os santos. Se refugia na oração; ali geme em presença de Deus, pedindo e suplicando que aplaque sua ira. Apoia o rogo com generosa penitência; chora os pecados de seu povo e jejua. Sim, são muitas as horas passadas com o Senhor como confidente e recordando-lhe que, ao fim e ao cabo, as almas são suas.
Não deixa outros meios que estão ao seu alcance e que formam parte do ministério. Também prega. Vai pouco a pouco num labor lento; começa a visitar as casas e a conhecer em directo a dá exemplo e empurra no caminhar. 
O que parecia impossível se realiza. Há uma mudança entre os fieis que soube ganhar com paciência e amabilidade. Agora é o povo quem busca a seu bispo porque quer gostar mais dos mistérios da fé. Já estiveram sobrado tempo sendo rudes, ignorantes  grosseiros.
Morreu - e a gente dizia que era um santo o que se ia - em 24 de Fevereiro do ano 486. 
O relato reafirma juntamente a pequenez do homem - o de ontem e o de hoje - e sua grandeza.

Marco de Marconi, São
Fevereiro 24   -  Ermitão

 

Etimologicamente significa “nascido em Março, consagrado ao deus Marte”. Vem da língua latina. 
O crente não se compara com os demais, nem com sua capacidade. ¿Porque esgotar-te lamentando tuas impossibilidades? ¿Hás olvidado a Deus? Volta-te para ele. Passe o que passe, atreve-te a começar outra vez.
Este jovem, nascido em Mântua em 1480, sentiu cedo a vocação de ermitão, como a vocação melhor para lograr o que sentia em seu coração: a santidade.
Em realidade, ainda que todavia tinha 15 anos, já se punha a ocultas o hábito de ermitão, fazia muita oração e se entregava a duras penitências.
Não foi raro, portanto, que morresse aos 30 anos tal dia como hoje do ano 1510.
De sua vida se conhece muito pouco. Agora bem, após sua morte se escreveram páginas e páginas por tudo quanto fez no bem de seu povo.
Em primeiro lugar, sua tumba se converteu em lugar de muitas peregrinações. Mais ainda, quando depois de vários anos, descobriram que seu corpo estava intacto.
Seu culto se propagou rapidamente por todos sítios. As graças e os favores que fazia quando se pedia algo por sua intercessão, eram chuvas suaves que iam calando na gente.
Em segundo lugar, durante a guerra do imperador de Áustria e o duque de Mântua houve muitas destruições de edifícios e igrejas. 
O corpo do santo o esconderam para pô-lo depois numa igreja nova.
Em terceiro lugar, no final do século XVIII, Napoleão suprimiu os conventos e destruiu a igreja. Foi de uma parte para outra até que, por fim, já o deixaram na catedral. 
O próprio são Pío X confirmou seu culto em 1909 e estabeleceu que sua festa fosse em 24 de Fevereiro.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Ascensão do Coração de Jesús (Florentina Nicol), Beata
Fevereiro 24   -  Co-fundadora

Ascensión del Corazón de Jesús (Florentina Nicol), Beata

Ascensión del Corazón de Jesús (Florentina Nicol), Beata

Co-fundadora das
Missionárias Dominicanas do Santíssimo Rosário

Nasceu em Tafalla (Navarra, Espanha), em 14 de Março de 1868, última filha do matrimónio de Juan Nicol e Águeda Goñi. Seu pai era comerciante de calçado e aparelhos de lavoura. Foi baptizada e se lhe impôs o nome de Florentina, pela memória da santa que se celebra nessa data. Recebeu a educação própria das meninas de seu estrato social, e logo foi a Huesca, ao centro que as religiosas Dominicanas da Terceira Ordem tinham e que se conhecia como o Beatério de Santa María Magdalena e Santa Rosa. Ali descobriu sua vocação religiosa.
Quando tinha 17 anos, em 22 de Outubro de 1885, foi admitida na comunidade de religiosas de Santa Rosa de Huesca. Teve um noviciado feliz, se sentia cheia de fervor e desbordante generosidade; tudo lhe parecia pouco para o que ela ansiava entregar a Deus; ademais, o fazia com alegria e espontaneidade. Professou ao ano seguinte e recebeu o nome de Ascensión del Sagrado Corazón.
Encontrou certas dificuldades quando, em 1907, foi nomeada directora do Externado, pois seu carácter jovial e alegre o atraía as mostras de afecto das meninas; as superioras consideraram desmedida a familiaridade amistosa fazia a jovem religiosa directora. Para corrigi-la, a trasladaram a outros trabalhos comunitários, onde não tinha necessidade de tratar as pequenas. Passada esta prova, regressou ao ensino, fortalecida pela prática da virtude da obediência.
Em 1912 o Governo encerrou a Escola normal de Santa Rosa de Huesca. As religiosas se acharam de pronto sem seu trabalho apostólico de preparação de docentes e sem sua fonte de recursos económicos. Aqui se situa o primeiro encontro da madre Ascensión com o padre dominicano frei Ramón Zubieta, que chegou até Huesca a buscar religiosas que quisessem integrar-se no trabalho da missão de Urubamba e Madre de Deus no Peru.
Como a ordem já tinha intenção de enviar a América, em particular a Peru, as religiosas a que o Governo havia privado de sua Escola normal, o projecto passou ao Conselho da Casa, enquanto o padre Zubieta recebia em Roma a ordenação como bispo de Aráa (15 de Agosto de 1913). Se formalizou o projecto missionário e cinco irmãs do Beaterio de Santa María Magdalena e Santa Rosa das Religiosas Dominicanas da Terceira Ordem partiram em 17 de Novembro de 1913; chegaram a Lima em 30 de Dezembro, depois de fazer escala no Río de Janeiro. A viagem em barco proporcionou a monsenhor Zubieta a oportunidade de conhecer mais a fundo as religiosas, e em particular a madre Ascensión, a quem ia a professar um profundo e afectuoso respeito, evidente em todas suas cartas. 
O Beaterio de Nossa Senhora do Patrocínio de Lima foi escolhido para receber as madres de Santa Rosa de Huesca, as missionárias que iam a dedicar ao apostolado em sua prefeitura apostólica dispôs que todas se submetessem às regras e constituições das madres de Huesca e, em 2 de Fevereiro, nomeou a madre Ascensión superiora responsável; mas a reacção das irmãs peruanas foi muito enérgica e se procedeu a organizar a eleição: em 1 de Abril foi eleita para o cargo de prioresa pela comunidade de Patrocínio por uma maioria de votos muito grande. 
O espinhoso processo de integração das duas comunidades de Lima reclamou a presença da madre Ascensión no Beaterio do Patrocínio, onde havia sido eleita prioresa. As adversidades a conduziram a um desprendimento maior e a buscar só em Deus seu consolo, ainda no meio de solidões e aridez espiritual.
A finais de Abril de 1918, passou por Lima o padre Theissling, mestre da Ordem de Pregadores, em visita canónica; aprovou a obra e encomendou a fundação de acordo a novo Direito canónico de 1917, pois já tinham dez religiosas espanholas e vinte peruanas, e contavam já com quatro casas.
O padre Osende, o.p., trabalhou nas Constituições e acelerou o processo jurídico. Assim nasceu a Congregação das "Missionárias Dominicanas do Santíssimo Rosário". Em 27 de Setembro foram aprovadas as primeiras Constituições. E em 5 de Outubro se erigiu em Lima a congregação; a madre Ascensión foi nomeada superiora geral. Se decidiu que o noviciado se fizesse em Pamplona (Espanha).
O segundo capítulo geral, celebrado em Pamplona, reelegeu por segunda vez a  madre Ascensión; e se dirigiu a China por segunda vez. Outro Beaterio, Santa Rosa de Zaragoza, se incorporou à Congregação. Esse ano, em 22 de Dezembro, Roma permitiu a  Congregação sua divisão em províncias. 
O terceiro capítulo geral voltou a reeleger a madre Ascensión. Esta vez sua saúde já não tinha os recursos para suportar o peso de tantas responsabilidades e exigências. Em 6 de Janeiro do ano seguinte se lhe declarou a enfermidade que a levaria à morte. Em 22 de Janeiro recebeu o viático e a extrema unção, no meio de sofrimentos muito agudos, que sobrelevou com virtude; morreu com fama de santidade em 24 de Fevereiro na cidade de Pamplona.
Foi beatificada em 14 de Maio de 2005.

• Tomás María Fusco, Beato
Fevereiro 24   -  Presbítero e Fundador

Tomás María Fusco, Beato

Tomás María Fusco, Beato

Presbítero Fundador
do Instituto das Filhas da Caridade do Preciosíssimo Sangue

Martirológio Romano: Em Nocera dei Pagani, da Campânia, em Itália, beato Tomás María Fusco, presbítero, que manifestou um amor extraordinário para com os pobres e os enfermos, e fundou o instituto das Filhas da Caridade do Preciosíssimo Sangue, para trabalhar sobretudo entre os jovens e os enfermos (1891).

Filho de Doutor António Fusco, farmacêutico, e Stella Giordano, uma nobre italiana; foi o sétimo de oito meninos da piedosa família. Nasceu em 1 de Dezembro de 1831 em Pagani, Salerno, paróquia de São Félix e o Corpo de Cristo, diocese de Nocera-Sarno, Itália. Sua mãe morreu de cólera em 1837 quando Tomás tinha seis anos. Em 1841, quando tinha dez anos, faleceu seu pai e ele foi educado por seu tio Giuseppe, sacerdote e professor da escola.
Ingressou no seminário de Nocera, (Salerno, Itália), em 1847, esse mesmo ano seu tio Giuseppe morreu. Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 22 de Dezembro de 1855.
Abriu uma escola para rapazes em sua própria casa, e organizou grupos de oração nocturnos em sua paróquia. Se uniu à Congregação de Missionários de Nocera em 1857, e fez uma viagem missionária ao sul de Itália. Em 1860 foi capelão e director espiritual do Santuário de Nossa Senhora do Carmelo em Pagani, Itália. Abriu uma escola de teologia moral em sua casa em 1862, e preparava aos sacerdotes no ministério de Confissão.
Fundou a Sociedade Sacerdotal de Apostolado Católico para apoiar as missões, congregação que recebeu a aprovação de Papa Pío IX Bendito em 1874. Também fundou o Instituto das Filhas da Caridade do Preciosíssimo Sangue em 6 de Janeiro de 1873, uma congregação dedicada ao cuidado de órfãos.
Nomeado pároco da paróquia de São Félix e o Corpo de Cristo em Pagani a partir de 1874, cargo que exerceu até 1887, além disso era o confessor das monjas de claustro em Pagani e Nocera. Escreveu artigos sobre diversos temas, incluindo teologia moral; seus trabalhos sempre expressavam sua devoção ao Preciosíssimo Sangue.
Tarde em sua vida foi vítima de  difamação, quando um sacerdote, zeloso das boas obras de Tomás e da fama que aquelas davam como consequência. Mas o Padre Fusco orou pondo todo o assunto em mãos do Senhor, e seguiu trabalhando, e no final foi reivindicado.
Morreu em 24 de Fevereiro de 1891 de uma crónica enfermidade hepática.
Em 7 de Outubro de 2001 foi beatificado por S.S. João Paulo II.
Se  alguém tiver informação relevante para a canonização do beato Tomás, contacte a:
Figlie della Carità del Preziosissimo Sangue
Via S. Francesco, 107
84016 Pagani (SA), ITALIA
- o -
Figlie della Carità del Preziosissimo Sangue
Via Vigna Fabbri, 45
00179 Roma, ITALIA

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

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