sexta-feira, 12 de março de 2010

13 DE MARÇO DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

13 DE MARÇO

SÁBADO – 3ª SEMANA DA QUARESMA

Lucas 18, 9-14

“Ó DEUS, TEM PIEDADE DE MIM QUE SOU PECADOR”

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A mudança começa com a verdade.

E mesmo que te sintas longe de Deus, indigno de estar perto d’Ele, podes sempre falar com Ele.

Podes sempre reconhecer a tua situação.

Sem máscaras, sem atenuantes.

Com verdade.

De coração aberto.

E o coração de Deus se abrirá para ti.

»»»»»»»»»

Senhor, ajuda-me sempre a levantar para Ti as minhas mãos.

Não aguento mais viver longe de Ti.

Longe da tua luz e da tua verdade.

Ainda há espaço para mim no teu coração?

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edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

13 DE MARÇO DE 2010

Nicéforo, Santo
MarÇo 13   -  Patriarca de Constantinopla

Nicéforo, Santo

Nicéforo, Santo

Patriarca de Constantinopla (806-815), nascido perto de 758; falecido em 2 de Junho de 829. Este campeão da opinião ortodoxa na segunda contenda pela veneração das imagens pertencia a uma notável família de Constantinopla. Foi filho do secretário imperial Teodoro e de sua piedosa esposa Eudóxia. Eudóxia era partidária estrita da Igreja e Teodoro havia sido desterrado pelo imperador Constantino Coprónimo (741-775) devido o seu inquebrantável apoio ao ensino da Igreja no concernente às imagens. Sendo ainda jovem, Nicéforo foi levado à corte, onde se converteu em secretário imperial. Junto com outros dois oficiais de alto posto, representou a imperatriz Irene em 787 no segundo Concílio de Nicea (o sétimo concílio ecuménico), o qual declarou a doutrina da Igreja com respeito às imagens. Pouco depois, Nicéforo buscou a solidão no Bósforo trácio, onde fundou um mosteiro. Ali se dedicou às práticas ascéticas e ao estudo profano de gramática, matemáticas e filosofia, assim como as Escrituras. Logo foi chamado à capital e ali foi encarregado de um grande hospital. À morte do Patriarca Tarásio (25 de Fevereiro de 806), houve grande divisão entre o clero e os altos oficiais da corte enquanto a quem escolher como sucessor daquele. Finalmente, com o assentimento dos bispos, o imperador Nicéforo (802-11) nomeou patriarca a Nicéforo. Ainda que seguia sendo laico, todo mundo sabia que era muito religioso e muito douto. Recebeu as Sagradas ordens e foi consagrado bispo em 12 de Abril de 806, domingo de Páscoa. A elevação directa de um laico ao patriarcado, como havia já sucedido no caso de Tarásio, despertou oposição no partido eclesiástico entre o clero e os monges. Os líderes eram os abades Platón de Sacadio e Teodoro de Studita, e o irmão de Teodoro, o Arcebispo José de Tessalónica. Por esta oposição, o abade Platón esteve encarcerado vinte e quatro dias por ordem do imperador.

DADA A EXTENSÃO DA BIOGRAFIA de SANTO NICÉFORO – Patriarca de Constantinopla, INFORMO OS MEUS EVENTUAIS LEITORES QUE DEVERÃO PROCURAR NO SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL, O PROSSEGUIMENTO DA MESMA. OBRIGADO E DESCULPEM. António Fonseca


• Leandro de Sevilha, Santo
Março 13   -  Bispo

Leandro de Sevilla, Santo

Leandro de Sevilla, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Sevilha, em Hispânia, são Leandro, bispo, irmão dos santos Isidoro, Fulgêncio e Florentina, que com sua pregação e diligência converteu, contando com a ajuda de seu rei Recaredo, os visigodos da heresia arriana á fé católica (c. 600).

¿Que segredo possuía aquela família de Cartagena que soube pôr nos altares a seus três filhos? Porque não há dúvida da influência dos pais na vida de seus filhos tanto para bem como para o mal. Isso não quer dizer que os filhos que hão nascido em boa e cristã família tenham uma apólice de seguro que lhes garantisse a fidelidade aos princípios que mamaram nem tampouco que quem conheceu a uns pais medíocres estejam condenados irreparavelmente à desgraça moral. Não. Mas, feitas as salvaguardas e sabendo que o uso da liberdade é privado e pessoal, não cabe dúvida -é testemunho a história- da impronta que deixa nos retoños o estilo de quem os engendraram e educaram. Neste caso, Leandro teve outros dois irmãos que estão como ele nos altares, Isidoro que lhe sucedeu no arcebispado de Sevilha, e santa Florentina.
Seu nascimento foi em torno a 535. A família emigra a Sevilha e, quando tem a idade, Leandro entra no mosteiro. É nomeado metropolitano de Sevilha. Funda uma escola de artes e ciência que a concebe como instrumento para difundir a doutrina ortodoxa no meio de uma Espanha que está infeccionada de arrianismo, particularmente na corte visigoda. Dos filhos do rei ariano Leovigildo estão formando-se em sua escola, Hermenegildo e Recaredo.

CONVIDO OS MEUS EVENTUAIS LEITORES A PROCURAREM NO SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL, O PROSSEGUIMENTO DA BIOGRAFIA de SANTO LEANDRO DE SEVILHA. OBRIGADO E DESCULPEM. António Fonseca


Humberto ou Huberto, Santo
Março 13   -  Padroeiro dos caçadores

Humberto o Huberto, San

Humberto ou Huberto, Santo

Nasceu provavelmente em Tolosa del Languedoc, França , em 656 ou 658; morreu em 30 de Maio de 727 ou 728, em Tervuren, Bélgica. É um santo católico, ao que se invoca como protector contra a raiva e se o tem por celestial padroeiro dos caçadores, matemáticos, ópticos e metalúrgicos.
Huberto foi o filho maior de Bertrán. Como os nobres merovíngios de seu tempo, Huberto praticava assiduamente a caça. Mudou-se para Metz, onde se casou (682) com Floribana, filha de Dagoberto, Conde de Lovaina. Foi uma eleição matrimonial conveniente pela importância das duas famílias. Seu filho Floriberto, como Huberto, chegaria a ser bispo de Lieja.
Huberto partiu, logo de sentir o chamado do Senhor, para Mastrique, onde Lamberto era bispo, e a partir de então actuou como seu director espiritual. Huberto renunciou a seu posto e direitos de primogenitura no Ducado de Aquitânia em favor de seu irmão Eudo, que foi nomeado tutor de Floriberto, o filho de Huberto e Floribana. Distribuiu aos pobres sua riqueza e estudou ordens sagradas, para ser consagrado presbítero, assistindo na administração da diocese de Mastrique-Tongeren a San Lamberto. Seguindo seu conselho, partiu em romaria até Roma no ano 708, durante sua ausência foi assassinado seu bispo e mentor. A hagiografia de Huberto indica que este assassinato foi revelado ao Papa com a indicação de designar a Huberto, sucessor de São Lamberto na diocese de Mastrique-Tongeren, como assim sucedeu.
Como bispo, trasladou a sede de Mastrique para Lieja, enterrou a seu predecessor numa basílica construída para honrar sua memória no lugar mesmo do assassinato e sentou as bases para fazer de Lieja uma grande cidade. Esta tem hoje a São Lamberto como seu santo patrono e a Santo Huberto é contado como seu primeiro bispo. O bispo Huberto destacou por sua simplicidade e austeridade, por intensidade de suas orações e jejuns e sua famosa eloquência. Evangelizou a área de Ardenas.
Huberto morreu e Tervuren, Brabante em 727 ou 728 e foi enterrado em Lieja. Seus restos foram logo exumados no ano 825 e trasladados para a abadia beneditina de Andain, situada na povoação que actualmente se chama Santo Huberto. Nos seguintes anos até o Século XVI, em que desapareceram os restos, seu sepulcro foi muito visitado e centro de peregrinação. 
O nome e a protecção de Santo Huberto se tomou por algumas Ordens Militares no Século XV. Felipe IV de Espanha, rei caçador, tinha a Santo Huberto como protector.
Actualmente festeja-se em 3 de Novembro

Rodrigo de Córdoba, Santo
Março 13   -  Sacerdote e Mártir

Rodrigo de Córdoba, Santo

Rodrigo de Córdoba, Santo

São Rodrigo mártir viveu sob o reinado de Mohamed I, filho de Abderramán II, no emirato de Córdoba.
Santo Eulógio, bispo desta cidade, dá conta do martírio sofrido por Rodrigo, juntamente com santo Salomón, o dia terceiro dos idos de Março (dia 13) do ano 895.
Natural de um povo próximo a Egabro (Cabra), cursou nesta cidade os estudos eclesiásticos e se ordenou sacerdote.
Um de seus irmãos, fanático de Maomé, arremeteu um dia contra ele e o deixou mal ferido; e havendo-o instalado numa camilha, o passeou pela cidade, explicando que desta maneira queria demonstrar sua fé muçulmana. Mas havendo-se refeito Rodrigo de suas feridas, logrou escapar.
Seu irmão, despeitado, o acusou ante o Cadí de prevaricador e apóstata. Conduzido à prisão, ali conheceu a outro moçárabe, Salomón, acusado como ele de haver renegado de Maomé.
Depois de numerosos intentos para os converter  ao Islão, o Cadí os sentenciou à morte. Foram degolados, e seus corpos, atados a pesadas pedras, foram arrojados ao rio. Mas foram achados milagrosamente, e enterrados solenemente, durante uma procissão nocturna, precedida pelo bispo Saul. 
A festa de são Rodrigo e são Salomón se celebra em 13 de Março.

• Salomón, Santo
Março 13   -  Mártir

Salomón, Santo

Salomón, Santo

Mártir

Etimologicamente significa “pacífico”. Vem da língua hebraica.
Nesta espera, ao que escuta a Deus, de dia ou de noite, se lhe responde: paz Tanto se vives só como com outros, ¿chegará tua casa, ou tua única habitação, a ser como uma "casa de Nazaré" onde acolher a paz?
Santo Eulógio é o escritor mais importante dos muitos Mártires de Córdoba em tempos dos muçulmanos e seus califas.
De entre esses mártires, os mais típicos e característicos são, sem dúvida alguma, Salomón e Rodrigo.
Córdoba, a preciosa cidade andaluza, cheia de monumentos e de história, teve ilustres pensadores naqueles tempos. Baste recordar a Séneca, Lucano, Averroes. 
No século X viveu seu melhor apogeu cultural e artístico antes de que a reconquistasse o rei Fernando III de Castela.
Houve épocas em que a convivência de muçulmanos, judeus e cristãos foi ideal. Isso sim, os cristãos não podiam fazer gala de sua fé com manifestações públicas. Sem embargo, sim se lhes exigia grandes tributos.
Era, em realidade, uma paz comprada ou silenciosa. Não podia durar demasiado tempo.
Os cristãos mais sensibilizados não queriam viver uma hibernação religiosa.
Por isso, de vez em quando, havia reacções contra a dominação muçulmana.
Os muçulmanos contestavam com perseguições esporádicas. Este crente foi um dos cabecilhas de uma das reacções. Se lhes uniram Rodrigo e Eulógio.
Não há muitos dados acerca de Salomón antes de que sofresse a prisão e o martírio, que teve lugar em 13 de Março do ano 857.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Agnelo de Pisa, Beato
Março 13   -  Franciscano, 13 Março

Agnelo de Pisa, Beato

Agnelo de Pisa, Beato

Sacerdote da Primeira Ordem (1194‑1236). León XIII em 4 de Setembro de 1892 aprovou seu culto.  Agnelo de Pisa é glória não só de Pisa, sua cidade natal, mas também de Oxford, onde morreu em 1236.  Percorrer, atrás seus pés descalços seu itinerário entre o Arno e o Támesis, é seguir uma das etapas mais importantes da difusão do franciscanismo na Europa.  O jovem Agnelo conheceu a São Francisco em Veneza, e havia sido um dos muitos atraídos por sua palavra e por seu exemplo.

Aos 17 anos de idade foi recebido na Ordem pelo próprio São Francisco. Seguindo-o descalço por amor da Dama Pobreza, pronto mostrou seus dotes de óptimo organizador e realizador, apesar de sua modéstia de verdadeiro franciscano, que conservou durante toda sua vida. Por isto, muito jovem, tinha apenas 23 anos, foi enviado a França pelo próprio São Francisco, com um grupo de irmãos destinados a fundar os primeiros conventos franciscanos em París.

Frei Agnelo foi o primeiro custódio, ou superior das casas ali fundadas por ele, dando provas de grande zelo e de exemplar sabedoria. Por isto no capítulo general de 1223, São Francisco o encomendou uma tarefa todavia mais exigente: a conquista espiritual de todo um país, Inglaterra, fundando ali uma Província Franciscana. Frei Agnelo desembarcou em Dover com oito companheiros, em 10 de Setembro de 1224.

Em finais daquele ano, já havia fundado dois conventos: um em Cornhill, perto de Londres, e o outro em Oxford. Nos anos seguintes as casas franciscanas se multiplicaram em Inglaterra por sobre toda previsão. Frei Agnelo compreendeu a importância dos estudos e do ensino para o provir da Ordem e de sua Província. Oxford, onde ele fundou o segundo convento, era – e é ainda hoje – o máximo centro universitário do país. Os Dominicanos já haviam aberto ali uma casa de estudos; o mesmo fizeram poucos anos depois os franciscanos com frei Agnelo, que convidou a ensinar teologia ali ao próprio chanceler da Universidade, Roberto Grossatesta. A escola franciscana de Oxford pronto adquiriu grandíssima importância, e tal seguiu sendo nos séculos seguintes.

Toda a província franciscana de Inglaterra se fez admirável por sua virtude e sua doutrina. Estes êxitos sem embargo não diminuíram a humildade de frei Agnelo, que não se ensoberbeceu nem sequer quando foi escolhido como conselheiro do rei Enrique III, nem quando foi sábio mediador nas controvérsias políticas e diplomáticas. Por obediência aceitou a ordenação sacerdotal; como ministro provincial foi a Assis para o capítulo de 1230; logo voltou a Inglaterra, por petição dos bispos do país. Se estabeleceu no convento de Oxford, por ele próprio fundado. Pouco depois morreu, com a idade de 42 anos, em Oxford, em 1236. A fama de santidade bem cedo rodeou a este inglês de Pisa, símbolo vivente da unidade espiritual dos dois países.  Seu sepulcro na igreja franciscana de Oxford foi destruído durante a perseguição de Enrique VIII.

Ansovino de Camerino, Santo
Março 13   -  Bispo

Ansovino de Camerino, Santo

Ansovino de Camerino, Santo

Tão pronto como Ansovino, natural de Camerino, em Umbría, recebeu a ordenação sacerdotal, se retirou a um lugar solitário de Castel Raimondo, perto de Torcello, onde não tardou em adquirir renome por sua santidade e os milagres que obrava. A raiz de sua fama, o imperador Luis o Piedoso escolheu ao padre Ansovino como seu confessor e logo, promoveu sua nomeação para ocupar a sede episcopal de Camerino. O sacerdote se recusava a aceitar a dignidade e, quando por fim consentiu, pôs a condição de que não havia de subministrar soldados para o exército imperial (um serviço obrigatório para o bispo nos estados feudais), por considerar que esse subministro era inadequado e contrário às leis da Igreja.
Desde que assumiu o cargo, Ansovino demonstrou ser um pastor sábio e prudente. Sua extraordinária liberalidade para socorrer aos pobres o procurou o amor de todos e, sua fama de obrar curas e outros milagres, lhe valeu a veneração geral.
Se achava em Roma quando o atacou uma febre que, desde o principio, ele mesmo qualificou de fatal. Ao sentir-se enfermo, insistiu em voltar à sua sede para morrer com seus fieis. A cavalo viajou até Camerino e ainda pôde partilhar sua  bênção e receber o viático, antes de expirar serenamente.

http.//es.catholic.net/santoral

transcrição e tradução de espanhol para português, - incompleta em alguns casospor António Fonseca

quinta-feira, 11 de março de 2010

Notícias de Agência Ecclesia – Digital

In: Agência Ecclesia

 

Igreja e Estado na I República

Segundo número da Edição Digital da Agência Ecclesia para o Centenário da República

O segundo número da Edição Digital da Agência ECCLESIA para o Centenário da República é dedicado às relações Igreja-Estado, com destaque para a Lei de Separação de 1911.

Esta publicação é um projecto editorial que, ao longo deste ano de 2010, oferece aos leitores 10 números com informação relativa ao Centenário da República. Artigos de opinião, notícias e acontecimentos em agenda são conteúdos que se disponibilizam nesta edição digital.

Todos estão relacionados com o Centenário da República: porque apresentam os acontecimentos ocorridos há 100 anos ou porque relatam iniciativas que hoje os assinalam.

Em cada número, é publicada também uma entrevista a investigadores da temática da República de 1910. Nesta edição, a análise às relações entre a Igreja e o Estado, nomeadamente à Lei da Separação de 1911, percorre a entrevista ao Pe. João Seabra.

Esta edição digital da Agência ECCLESIA, pela sua especificidade editorial, centra atenções nas reportagens, entrevistas e artigos de opinião que salientem o factor religioso em todo o narrar histórico em torno do ano de 1910 e nos eventos que, durante este ano de 2010, o assinalam.

Lei da Separação

As mudanças ocorridas sequência do 5 de Outubro de 1910 estenderam-se, naturalmente, à vida da Igreja. Ajudar a perceber esses dinamismos é um dos objectivos da obra “O Estado e a Igreja em Portugal no Início do Século XX. A Lei da Separação de 1911”, do Pe. João Seabra (Principia, 2009).

Em entrevista à Agência ECCLESIA, este especialista recorda que muitos sacerdotes foram presos e deportados para fora das suas paróquias. Bispos e padres foram espoliados dos Paços e casas paroquiais, muitas igrejas foram fechadas.

Para lá da imensidão do património perdido, contudo, o Pe. João Seabra centra a sua atenção na luta da Igreja Católica pela independência e não-sujeição, contra uma acção republicana que considera antidemocrática e contrária aos valores da liberdade.

Muitas pessoas, lamenta, não sabem o que se passou ou limitam-se a uma leitura superficial dos acontecimentos, ignorando que por detrás da Separação estava, em verdade, um programa político que visava a erradicação do catolicismo.

“Há muitas coisas na Lei que tornariam a Igreja completamente submetida ao Estado e só não ficou assim porque adoptou uma prática de desobediência civil, de resistência activa e passiva", alerta o especialista.

Para o sacerdote do Patriarcado de Lisboa, "é muito importante para compreender o conflito que aconteceu perceber que a Igreja, os Bispos, não pretendiam a manutenção do estatuto da religião de Estado".

O Pe. João Seabra alerta que "não devemos iludir-nos com os efeitos da perseguição: as perseguições fazem mal, a Igreja ficou muito mal-tratada na perseguição republicana".

Neste conflito com os republicanos, destaca, os Bispos sacrificam a questão do património por causa de outros valores que consideram mais importantes: "Quando os Bispos fazem a sua pastoral, em 1911, dizendo que não se podem aceitar as cultuais, sabem que vão ficar sem paço episcopal; quando os párocos obedecem à pastoral do Bispo, sabem que vão perder a casa paroquial. Isto aconteceu de Norte a Sul do país, para não ceder na libertas ecclesiae, na liberdade de Igreja".

"O que estava em causa era uma forma de governo eclesial contrária à doutrina da Igreja e uma forma de remuneração do clero que o punha sujeito ao Estado. Para não aceitar estas duas coisas, para não abdicar da liberdade, a Igreja abdicou do património", conclui.

Nacional | Agência Ecclesia | 2010-03-09 | 16:35:51 | 4564 Caracteres |

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Recolha e transcrição por António Fonseca, do Boletim digital da Agência Ecclesia – 11-03-2010

11 de MARÇO de 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

11 DE MARÇO

QUINTA-FEIRA – 3ª SEMANA DA QUARESMA

Lucas 11, 14-23

“SE EU EXPULSO OS DEMÓNIOS COM  O DEDO DE DEUS É PORQUE CHEGOU ATÉ VÓS O REINO DE DEUS”

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Ás vezes, o nosso coração não quer abrir os olhos à bondade de Deus.

Não conseguimos ver a sua beleza já presente na nossa vida.

Este é o tempo para procurar o dedo de Deus no mundo, a presença do seu Reino no meio de nós.

»»»»»»»»»

Abre-me os olhos para a luz.

Para a beleza da Tua presença amiga.

Ensina-me a acreditar de novo que Tu estás perto.

Que a vida pode ser lugar de encontro conTigo.

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edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

11 DE MARÇO DE 2010

Eulógio de Córdoba, Santo
Março 11   -  Presbítero e Mártir

Eulogio de Córdoba, Santo

Eulógio de Córdoba, Santo

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: Em Córdoba, na região de Andaluzia, em Hispânia, santo Eulógio, presbítero e mártir, degolado por sua preclara confissão de Cristo. Sua memória litúrgica se celebra em 9 de Janeiro (859).
Etimologicamente: Eulógio = Aquele que fala bem.

Dizem que Santo Eulógio é a maior glória de Espanha no século nono. Viveu na cidade de Córdoba, que estava ocupada pelos muçulmanos ou maometanos, os quais somente permitiam ir a missa aos que pagavam um imposto especial por cada vez que foram ao templo, e castigavam com pena de morte ao que falara em público de Jesus Cristo, fora do templo.
Nasceu no ano 800 de uma família que se conservava ferventemente católica no meio da apostasia geral quando a maioria dos católicos havia abandonado a fé por medo ao governo muçulmano. Este santo será o que logrará renovar o fervor pela religião católica em sua cidade e os arredores.
Seu avô, que se chamava também Eulógio, o ensinou desde pequeno a que cada vez que o relógio da torre dava as horas, dissesse uma pequena oração, por exemplo: "Deus meu, vem em meu auxilio, Senhor, vem depressa a socorrer-me".
Teve por mestre a um dos maiores sábios de seu tempo, o famoso Esperaindeo, o qual o formou muito bem em filosofia e outras ciências. Como companheiros de estudos teve a Pablo Alvarez, o qual foi sempre seu grande amigo e escreveu mais tarde a vida de Santo Eulógio com todos os detalhes que logrou ir coleccionado.

PROBLEMAS TÉCNICOS IMPEDEM-ME DE CONTINUAR A TRADUÇÃO DESTA BIOGRAFIA, ,PELO QUE OS MEUS EVENTUAIS LEITORES, DEVERÃO CONSULTAR O SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL PARA SABER MAIS SOBRE SANTO EULÓGIO. OBRIGADO E DESCULPEM. António Fonseca


Eulogio de Córdoba, Santo

Eulógio de Córdoba, Santo

Um soldado o esbofeteou na face direita e nosso santo lhe apresentou a face esquerda e foi novamente esbofeteado. Logo o levaram ao lugar de suplício e lhe cortaram a cabeça. Pouco depois martirizaram também a Santa Lucrécia.
Santo Eulógio: ¡Consegue-nos um grande entusiasmo por nossa religião!.

Constantino de Escócia, Santo
Março 11   -  Rei e Mártir

Constantino de Escocia, San

Constantino de Escócia, Santo

Rei e Mártir

Constantino é um nome afortunado e o demonstra a longa lista de santos que o levaram, começando pelo próprio imperador Constantino, cujo culto se estendeu rapidamente em todo o Oriente e se fixou a festa para  21 de Maio junto com a de sua mãe, santa Elena. No Ocidente seu culto se limitou às regiões de Sicília, Calábria e Sardenha, pela influência bizantina nesses lugares.
Hoje a Igreja latina celebra a festa de outro Constantino, também rei, que coroou sua atormentada vida com o martírio.
Sua devoção se difundiu sobretudo na Grã Bretanha e Irlanda. 
No inicio de sua juventude levava uma vida desregrada, tanto em público como em privado, manchando-se com várias culpas, como assassinatos e sacrilégio; para ficar mais livre para suas conquistas amorosas, se havia divorciado de sua mulher. Mas depois, sendo todavia jovem, foi tocado pela graça, se converteu e cambiou radicalmente de vida. Em primeiro lugar abandonou o trono e o poder e, para expiar seus pecados, se retirou ao mosteiro irlandês de Rathan.
Era a época de grande florescimento do monaquismo irlandês, que havia começado com a pregação de são Patrício e continuado nos séculos seguintes graças ao bom número de santos. Sob a guia de santa Columba, o ex-rei Constantino se fez sacerdote depois de sete anos de vida penitente e de estudo da Sagrada Escritura; depois regressou a Escócia, não já com as insígnias reais, mas sob o humilde traje de monge, a pregar o Evangelho.
Foi neste período quando o país se converteu ao cristianismo, assumindo o nome de “Scotia”, que até esse tempo havia pertencido a Irlanda.
Constantino havia ido a construir o Reino de Deus na terra onde havia cometido tantas maldades, já sanadas pelo perdão de Deus e pelo grande testemunho de seu amor a Cristo. Com efeito, Constantino recebeu a palma do martírio na Escócia, onde foi assassinado por alguns pagãos fanáticos, por sua fé no Evangelho que ia pregando pelas ruas e praças. 
É considerado o primeiro mártir de Escócia

Cláudia Russo, Serva de Deus
Março 11   -  Fundadora

Claudia Russo, Sierva de Dios

Cláudia Russo, Serva de Deus

Fundadora

Esta laboriosa napolitana não sonhava que um dia seria a fundadora de “As pobres Filhas da Visitação de Maria”, quando veio ao mundo em Barra (Nápoles) em 18 de Novembro de 1889, foi a quinta de dez filhos.
Quem a conheceu –já que morreu em 11 de Março de 1964– conta que era uma rapariga tão sensível e tão intuitiva respeito aos pobres, que qualquer coisa que lhe fizessem para meter-se com eles ou algum outro desaire, o sentia como se o fizessem a ela mesma. 
O encontro com pessoas de valia pessoal, sempre aportam riquezas e ideias para as emular. Cláudia teve a sorte de conhecer em Nápoles a hoje Beata Catalina Volpicelli.
Tanto influiu nela o gesto e a amabilidade daquela fundadora que, desde então, lhe entrou, por inspiração divina, o desejo de consagrar sua vida servindo a Deus através dos mais necessitados.
Como ocorreu já muitas vezes ao longo da história da Igreja, se uniu com várias amigas íntimas e com uma vivência profunda da vida cristã.
Entre todas elas trabalhavam e prestavam sua assistência aos pobres do bairro em que viviam. Para isso pediam esmola, trabalhavam inclusive de noite no campo para que nenhum pobre fosse para a cama sem ter comido algo.
Deus, ao ver sua generosidade e sua entrega à porção evangélica por excelência, que são os mais necessitados, a animou a que fundasse a “Casa dos Pobres”. 
No ano seguinte, em 20 de Junho de 1926, este grupo de raparigas formou a primeira comunidade religiosa com sete jovens como religiosas e doze anciãs como colaboradoras.
Como obra que vinha de Deus e no do capricho destas jovens, Deus lhe deu muitas vocações e campos de apostolado nas paróquias e em casas para os pobres. 
A Santa Sede aprovou esta congregação nova em 25 de Fevereiro do ano 1947.
Seu processo de beatificação iniciou no ano 1971
¡Felicidades a quem leve este nome!

Sofrónio de Jerusalém, Santo
Março 11   -  Patriarca

Sofronio de Jerusalén, Santo

Sofrónio de Jerusalém, Santo

Sofrónio nasceu em Damasco e desde pequeno estudou tão excessivamente, que esteve a ponto de ficar cego; mas graças a isso o santo chegou a ser tão versado em filosofia grega, que recebeu o sobrenome de "o sofista".
Junto com seu amigo, o célebre ermitão Juan Mosco, viajou muito por Síria, Ásia Menor e Egipto, onde tomou o hábito de monge, no ano 580. Os dois amigos viveram juntos durante vários anos na "laura" de São Sabas e no mosteiro de Teodósio, perto de Jerusalém.
Seu desejo de maior mortificação os levou a visitar aos famosos ermitãos de Egipto. Depois foram a Alexandria, onde o patriarca São Juan el Limosnero lhes rogou que permanecessem dois anos em sua diocese o ajudar a reformá-la e a combater a heresia. Na dita cidade foi onde Juan Mosco escreveu o "Prado Espiritual", que dedicou a São Sofrónio. Juan Mosco morreu no ano 620, em Roma, a onde havia ido em peregrinação.
São Sofrónio retornou a Palestina e foi eleito patriarca de Jerusalém, por sua piedade, saber e ortodoxia.

PROBLEMAS TÉCNICOS IMPEDEM-ME DE CONTINUAR A TRADUÇÃO DESTA BIOGRAFIA, ,PELO QUE OS MEUS EVENTUAIS LEITORES, DEVERÃO CONSULTAR O SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL PARA SABER MAIS SOBRE SANTO SOFRÓNIO DE JERUSALÉM. OBRIGADO E DESCULPEM. António Fonseca


HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para portuguêsde algumas das biografias (!!!)por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...