domingo, 21 de março de 2010

21 DE MARÇO DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

21 DE MARÇO

DOMINGO – 5ª SEMANA DA QUARESMA

João 8, 1-11

“Ficou só Jesus com a mulher, presente ali no meio.”

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Uma multidão lança acusações.

Duras como as pedras que queriam atirar.

Mas hipócritas e frágeis.

E diante da honestidade de Jesus, todos se afastam.

Fica só Jesus e a mulher.

O santo de Deus e a pecadora.

Uma mulher que procurava amores e um homem que é o amor perfeito de Deus, presente no meio de nós.

E deste encontro vai nascer o perdão e a possibilidade de vida nova.

 

»»»»»»»»»

Eu sou como esta mulher, Senhor.

Chego até Ti depois de percorrer muitos caminhos perdidos.

E em Ti encontro o apelo à verdade.

Tu não ofereces desculpas fáceis e infantis.

Apelas á responsabilidade e a um amor grande.

Ofereces o perdão que cura.

Que permite começar de novo.

Que me faz avançar em estradas de santidade.

 

 

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www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

21 DE MARÇO DE 2010

Nicolás de Flüe, Santo
Março 21   -  Ermitão

Nicolás de Flüe, Santo

Nicolás de Flüe, Santo

Ermitão

São Nicolás de Flüe, mais conhecido como Irmão Klaus, é santo muito popular na Suíça. Pío XII o proclamou Padroeiro dessa nação, onde se celebra sua festa em 25 de Setembro. Nasceu em 1417 em Flüe, perto de Sachseln. Ainda que se sentisse chamado à vida eremítica (aos 16 anos teve a “visão da torre”), teve que aceitar alguns cargos civis (foi corregedor de Sachseln, conselheiro, juiz e deputado) e militares.
Em 1445 casou-se com Dorotea Wyss: tiveram cinco filhos e cinco filhas: um deles chegou a ser pároco de Sachseln, e um neto, Conrado Scheuber, morreu em odor de santidade.
Por insistência de Matías de Bolsheim e Aimo Amgrund entrou em contacto com os Gottesfreunde (amigos de Deus), um movimento religioso alsaciano. Mas a esposa se opôs sempre a seus planos de solidão. Só depois de haver cumprido os 50 anos, em Junho de 1567, pôde partir para Alsácia. Mas o Senhor o queria num lugar muito mais próximo das regiões habitadas até então. Por outro lado, ele se envergonhava desta espécie de “fracasso” e se retirou primeiro a Klisterli-Alpa em Melchtal.
Sua vida santa e seu rigoroso jejum (existem testemunhos históricos de que durante um período de 19 anos e meio ele se alimentou só com a Eucaristía) atraíram a curiosidade dos vizinhos. Então resolveu retirar-se a Ranft, um lugar deserto perto de Flüe. Só saía para ir à Missa e quando a pátria tinha necessidade dele: em 1473 ante a ameaça austríaca, e em 1481 e 1482 quando houve um grande perigo de guerra civil: os bons resultados destas intervenções lhe ganharam o título de “Pai da Pátria”. Sua oração mais frequente era: “Senhor meu e Deus meu, afasta de mim tudo o que me afaste de ti. Senhor meu e Deus meu, concede-me tudo o que me aproxime a ti. Senhor meu e Deus meu, livra-me de mim mesmo e concede-me possuir só a ti”.
Seus vizinhos, edificados por seu testemunho de oração e de penitência (o espiaram durante todo um mês), lhe construíram um ermo e uma pequena capela, consagrada em 1469. São Nicolás de Flüe morreu aos 70 anos, no dia 21 de Março de 1487.
Em 1501, Enrique Wolflin fez escrever sua biografia baseada em “factos confirmados com juramento por testemunhas oculares e auriculares”.
Foi beatificado em 1669 e canonizado por Pío XII.

María Francisca das Chagas, Santa
Março 21   -  Religiosa

María Francisca de las Llagas, Santa

María Francisca de las Llagas, Santa

María Francisca de Nápoles

Nasceu em Nápoles, Itália em 1715. Seu pai era um tecedor, homem de terrível mau génio, e a mãe era uma mulher extraordinariamente piedosa. Desde muito pequenita foi obrigada por seu pai a trabalhar muitas horas cada dia na sua oficina de fios, mas a mamã aproveitava todo tempo livre para lhe ler livros piedosos e levá-la ao templo a orar. O pároco, admirado de sua piedade e vendo que sabia de memória o catecismo, admitiu-a aos 8 años à Primeira Comunhão, e no ano seguinte a encarregou de preparar a vários meninos.
Como era formosa, o papá lhe conseguiu um noivo de classe rica. Mas María Francisca lhe disse que havia prometido a Deus conservar-se solteira e virgem para dedicar-se á vida espiritual e a ajudar a salvar almas. O padre ficou encolerizado e a castigou severamente; sem embargo, graças às influências e mediação de um padre franciscano, o papá da santa aceitou deixá-la em liberdade para que ela seguisse sua vocação religiosa. Em 8 de Setembro de 1731 recebeu o hábito de Terceira franciscana e seguiu vivendo em sua casa, mas com comportamentos de religiosa.

María Francisca de las Llagas, Santa

María Francisca de las Llagas, Santa

Frequentemente enquanto estava em oração entrava em êxtases. A Virgem lhe aparecia e lhe trazia mensagens. Após a morte de sua mãe, a santa decidiu abandonar seu lar e mudar-se para uma casa cural onde permaneceu os últimos 38 anos de sua vida, sempre em constante oração, penitência e sofrimento que os oferecia pelas almas do purgatório e a conversão dos pecadores.
Pouco depois, apareceram-lhe as cinco chagas ou feridas de Jesús em seu corpo. Sua saúde era muito defeituosa e as enfermidades a faziam sofrer enormemente. Em 6 de Outubro de 1791 morreu santamente. E em 29 de Junho de 1867 o Sumo Pontífice Pío IX a declarou santa.
Em alguns sítios é festejada em 6 de Outubro, dia de sua chegada ao Reino de Deus.

Serapião o Escolástico, Santo
Março 21   -  Bispo

Serapión el Escolástico, Santo

Serapión o Escolástico, Santo

Bispo frei Thmuis

Etimologicamente significa “pertencente à divindade de Serapis”. Vem da língua grega.
A este monge egípcio se conhece também como Serapión de Thmuis
A data de sua morte se situa mais ou menos entre os anos 365 e 370.
As características que melhor o definem são, sem dúvida, sua penetrante inteligência e sua eloquência. Graças a elas teve na Igreja um papel relevante.
Estudou na célebre escola catequética de Alexandria. Depois se dedicou à vida eremítica. Neste campo teve um mestre excepcional, santo António. A nível intelectual, encontrou em santo Atanásio um amigo sincero. O recorda com carinho em seu livro “Vida de santo António”. Ao separar-se, lhe deixou sua túnica.
O nomearam bispo de Thmuis no delta do Nilo. Se lhe reconheceu em seguida por seu carácter de dirigente nos assuntos eclesiásticos e por sua clara e transparente oposição ao arrianismo.
O próprio são Jerónimo o elegeu como confessor. Por sua vida pastoral como cabeça da diocese rondava a ideia de escrever um livro magnífico contra os maniqueus. Defende contra eles a doutrina de que nossos corpos são instrumentos para o bem ou para o mal. Tudo depende da disposição do coração.
Os maniqueus sustentam que a alma é obra de Deus, mas nossos corpos o são do diabo.
Também escreveu várias cartas e um livro baseado nos títulos dos Salmos, mas não resta nenhum. 
No ano 1899 se descobriu o livro mais conhecido sobre os santos, chamado Eucológio. É uma colecção litúrgica de orações que ele mesmo empregou quando era bispo. 
É interessante para conhecer a adoração e a fé dos primeiros cristãos egípcios.
Frequentemente repetia esta expressão cheia de conteúdo: "A mente se purifica pelo conhecimento, as paixões espirituais da alma com a caridade e os apetites desordenados com a abstinência e a penitência.."
¡Felicidades a quem leve este nome!

Comentários ao P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

Filemón e Donino de Roma, Santos
Março 21   -  Mártir

Filemón y Donino de Roma, Santos

Filemón e Donino de Roma, Santos

Mártires

Este jovem com seu amigo Donino, em tempos das duras e temíveis perseguições, confiando mais em Deus que neles mesmos, se dedicaram a percorrer Itália.


¿Que buscavam?
Simplesmente, manifestar a todo o mundo a alegria que lhes dava o Ressuscitado em seu mundo interior.
Não podiam ficar encerrados em si mesmos -o mais fácil– senão que tinham que viver a solidariedade de sua fé.
Iam pregando o Evangelho e baptizando aos infiéis que se encontravam em seu caminho, com prévia preparação, claro está.
Dizem seus biógrafos que sua palavra era tão ardente que comoviam as massas de pagãos e infiéis.
As dificuldades não tardaram em aparecer. Provinham principalmente dos seguidores dos cultos aos ídolos.
Não aguentavam que dois jovens deixassem os templos pagãos vazios enquanto que suas reuniões para celebrar a Palavra de Deus, se enchiam de fieis em Cristo Jesús. 
Prenderam-nos e os enviaram ao governador. Este, para os ganhar, lhes prometeu o ouro e o mouro se renegassem de Cristo.
Visto que com afagos não conseguia seus propósitos, os enviaram à cadeia na qual lhes deram tremendos tormentos. E cansado de sua fama, mandou que lhes cortassem a cabeça em tal dia como hoje. Suas vidas se criaram nas “Passio” ou teatro para dar a conhecer sua vida. Não há fundamento histórico.

• Catalina (Fieschi) de Génova, Santa
Março 21   -  Viúva

Catalina (Fieschi) de Génova, Santa

Catalina (Fieschi) de Génova, Santa

Esposa, Viúva, Modelo de Cristandade e Mística

Martirológio Romano: Em Génova, na Ligúria, de Itália, santa Catalina Fieschi, viúva, insigne pelo desprezo do mundano, por seus frequentes jejuns, amor de Deus e caridade para com os necessitados e enfermos. (1510)
Data de canonização: Foi Canonizada em 18 de Maio de 1737 pelo Papa Bento XIV.

Santa Catalina de Génova, pertenceu à família Fieschi, sendo a quinta filha do matrimónio de James Fieschi e Francesca di Negro de Génova. A família era de muita fama e fortuna durante o século XV, e conta com dois Papas: Inocêncio IV e Adriano V.
Catalina foi conhecida mais tarde no mundo como modelo de conduta, admirada não só para a Igreja Católica mas também por outros baptizados.
Dedicou toda sua vida ao Senhor, entregando-se a Ele desde muito jovem. De menina foi muito obediente e em suas atitudes já sobressaíam os desejos pela santidade e a penitência. Com tão só oito anos de idade já mostrava uma inclinação particular à penitência, trocando sua cama cómoda e luxuosa pelo duro piso, e sua almofada por um áspero tronco.
Ao cumprir doze anos teve sua primeira visão do amor de Deus, na qual Jesús compartilhou com ela alguns dos sofrimentos de sua Santa Paixão. Aos treze anos decidiu abraçar a vida religiosa no convento das Irmãs de Nossa Senhora da Graça, onde sua irmã Limbania era já uma Religiosa professa. Falou com o director da Ordem, mas não aceitavam meninas tão jovens na congregação. Isto causou uma forte ferida no coração de Catalina, mas não perdeu sua fé no Senhor.
Quando seu pai morreu, se pensou que era necessário manter o mando político unindo em matrimónio aos filhos do mesmo posto. Na idade de 16 anos se viu obrigada a casar-se num matrimónio de conveniência. Seu esposo era totalmente oposto a Catalina, ela piedosa e ele, um homem de mundo que não tinha compaixão nem escrúpulos por ninguém, nem por nada. Os primeiros anos de sua vida matrimonial foram muito difíceis.
Catalina, depois de haver aguentado muitas infidelidades de parte de seu esposo, aos cinco anos de casada, se sentiu abandonada de todos e em profunda desolação, inclusive de Deus. Voltou a sua vida para a frivolidade, de festa em festa, tratava de buscar um significado para sua vida. Mas isto não a encheu de paz nem de gozo, mas sim de desespero e depressão.
Sua Conversão
Em 21 de Março, de 1473, na festa de São Bento, sua irmã Limbania lhe sugeriu que fosse a um sacerdote confessor, ela consentiu. Se encontrou com um santo confessor por meio do qual o Senhor a encheu de grande fortaleza e de Seu amor incondicional; caiu em êxtases e se sentiu incapaz de confessar seus pecados. Nesse momento o Senhor lhe mostrou toda sua vida como passada numa película; pôde ver a traição que ela havia feito ao amor do Senhor, mas ao mesmo tempo pôde ver através das Sagradas Chagas de Jesús, a grande misericórdia do Senhor por ela e por todos os homens, e o contrastante amor de Deus e o amor do mundo. Isto lhe fez repudiar desde esse momento o pecado e o mundo. Esse mesmo dia, estando em sua casa, o Senhor lhe apareceu, todo ensanguentado, carregando a cruz, e lhe mostrou parte de Sua vida e de Seu sofrimento. Ela, cheia de amor do Senhor e triste pelos dez anos que havia desperdiçado não amando ao Senhor, decidiu limpar sua vida e assim, começar uma vida nova n’Ele.
Logo, Nosso Senhor durante outra aparição, fez recostar a cabeça de Catalina em Seu Peito  igual que o Apóstolo São João, dando-lhe a graça de poder ver tudo através de Seus olhos e sentir através de Seu coração trespassado.
Por meio de suas constantes orações, seu esposo se converteu e aceitou viver em celibato perpétuo. Decidiu entrar na ordem franciscana terceira e se trasladaram do palácio para uma casa pequena perto do hospital, onde serviam aos enfermos, ajudando-os a morrer em paz. É ali onde seu esposo morre vítima de uma enfermidade contagiosa.

PARA VER MAIS SOBRE Catalina (Fieschi) de Génova, Santa (ENTRE OS QUAIS OS CAPÍTULOS Catalina e a Eucaristía , O Senhor a convida a estar com Ele no deserto,  Sacrifício e mortificação. A Agonia e os Êxtases,  Batalha entre o Amor Divino e seu amor próprio. Morte de Santa Catalina de Génova.  Muitos milagres a partir de sua morte. ) os meus eventuais leitores poderão consultar o site http://es.catholic.net/santoral dada a minha impossibilidade de traduzir todo o texto em tempo útil. Obrigado e desculpem-me. António Fonseca

Benita Cambiagio Frassinello, Santa
Março 21   -  Fundadora

Benita Cambiagio Frassinello, Santa

Benita Cambiagio Frassinello, Santa

Fundadora da Congregação das “Irmãs Beneditinas da Providência”

Em Benita Cambiagio Frassinello, a Igreja nos mostra um exemplo de Santa que foi esposa, mãe, religiosa e fundadora.
Ela se deixou conduzir pelo Espírito Santo através da experiência matrimonial, de educadora e de consagrada, até chegar a fundar um Instituto que, caso único na hagiografia cristã, guiou com a colaboração generosa e discreta de seu marido.
Benita Cambiagio Frassinello nasceu em Langasco (Génova), em 2 de Outubro de 1791. Filha de José e Francisca Ghiglione, e foi baptizada dois dias depois. Durante sua adolescência sua família se traslada a Pavía.
Juventude
Recebe de seus pais uma profunda educação cristã que radica nela os princípios da fé e plasma seu carácter volitivo e perseverante.
Aos 20 anos vive uma forte experiência interior que acrescenta nela o amor à oração e à penitência e, em modo especial, o desejo de abandonar tudo para consagrar-se inteiramente a Deus.
Não obstante, se casa no dia 7 de Fevereiro de 1816 com Juan Bautista Frassinello, um jovem ligur que havia imigrado com sua família a Vigevano.
Esposa – irmã exemplar 
O caminho de Benita em busca da vontade de Deus é bastante árduo e difícil; se vê empurrada por um impulso interior para a vida de virgindade, cultivado desde sua adolescência. Vive dois anos casada, depois dos quais tem a alegria de realizar, nesse estado, o aspecto profundo e sublime da virgindade espiritual. De comum acordo com seu marido, que atraído pela santidade de Benita abraça este ideal, vive a seu lado como irmã. Juntos se ocupam, com grande dedicação, da irmã María, gravemente enferma de câncer intestinal, alojada em sua casa.
Benita e Juan experimentam uma maternidade e uma paternidade espirituais sobrenaturais, na fidelidade ao amor esponsal sublimado.
Em 1825, quando morre María, Juan Bautista entra na comunidade dos Somascos e Benita nas Ursulinas de Capriolo. Amor esponsal exclusivamente consagrado a Deus
Em 1826 por motivos de saúde Benita volta a Pavía. Curada prodigiosamente por São Jerónimo Emiliani, se ocupa das raparigas com a aprovação do bispo, mons. Luigi Tosi.
Como necessita ajuda, que seu pai lhe recusa, o Bispo chama de novo a Juan Bautista, o qual deixa o noviciado e regressa ao lado de sua mulher, renovando juntos o voto de castidade perfeita diante do Bispo.
Os dois se dedicam generosamente à acolhida e educação humano-cristã das raparigas pobres e abandonadas.

PARA VER MAIS SOBRE Benita Cambiagio Frassinello, Santa (ENTRE OS QUAIS OS CAPÍTULOS, Educadora - Contemplativa na acção - Capacidade de desprendimento – Fundadora - Desenvolvimento da obra – e - Entra no paraíso), os meus eventuais leitores poderão consultar o site http://es.catholic.net/santoral dada a minha impossibilidade de traduzir todo o texto em tempo útil. Obrigado e desculpem-me. António Fonseca

• Miguel Gómez Loza, Beato
Março 21   -  Mártir laico

Miguel Gómez Loza, Beato

Miguel Gómez Loza, Beato

Nasceu em Tepatitlán, Jalisco, em 11 de agosto de 1888.
Filho de campesinos, desde sua meninice até sua juventude cuidou de sua mãe, viúva, na modesta aldeia de Paredones; sem embargo, nunca abandonou o desejo de superar-se em ciência e na virtude. Desde sua juventude foi promotor incansável da doutrina social da Igreja.
Junto com seu entranhável amigo Anacleto González, nas filas da Associação católica da juventude mexicana, de Guadalajara, encontrou escola e cátedra para sua formação religiosa e moral, e para suas ânsias apostólicas.
Sorteando mil dificuldades, ingressou na Escola livre de Direito, perseverando em seus estudos até concluir a carreira de direito. Homem intrépido, de convicções, nada o arredava em seus propósitos quando estes eram justos, lícitos e devidos. Por defender os direitos dos necessitados, cinquenta e nove vezes foi encarcerado, e muitas vezes golpeado.
Em 1922 contraiu matrimónio com María Guadalupe Sánchez Barragán. De seu matrimónio lhe nasceram três filhas.
Em 1927, durante a perseguição religiosa contra a Igreja, Miguel se uniu à Liga defensora da liberdade religiosa, empregando todos os meios pacíficos permitidos para resistir os ataques do Estado à liberdade de credo.
Para defender a liberdade e a justiça, aceitou a nomeação de governador de Jalisco, conferido pelos católicos da resistência. Perseguido pelas forças federais, foi assassinado pelo exército federal, perto de Atotonilco o Alto, Jalisco, em 21 de Março do ano 1928.
Para ver mais sobre seus companheiros mártires faz "click" AQUI
Reproduzido por autorização de Vatican.va

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (incompleta nuns casos e completa noutros) por António Fonseca

sábado, 20 de março de 2010

20 de MARÇO de 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

20 DE MARÇO

SÁBADO – 3ª SEMANA DA QUARESMA

João 7. 40-53

“Havia desacordo entre eles acerca de Jesus”

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Tantas opiniões diferentes sobre tudo.

E também sobre Jesus de Nazaré.

“É filho de Deus”.

“É um mito.”

Como fazes tu para descobrir a verdade sobre Jesus?

Podes ir atrás da voz da maioria.

Ou podes deixar-te tocar pela sua presença.

Ele chama por ti mas não Se impõe.

Ele desafia-te sem roubar a tu a liberdade.

Ele convida-te mas não te julga.

Que posição tomas?

 

»»»»»»»»»

Ajuda-me, Jesus, a distinguir as tuas palavras, livres e libertadoras,

da conversa fiada com que sou bombardeado todos os dias.

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edisal@edisal.salesianos.pt

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NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

20 DE MARÇO DE 2010

 

Martín Dumiense, ou Martinho de Dume, Santo
Março 20   -  Bispo, Março 20

Martín Dumiense,  Santo

Martín Dumiense, Santo

Apóstolo dos suevos

Martirológio Romano: Em Braga, em Portugal, são Martín de Dumio (Dume) ou Martim Dumiense, bispo, que sendo oriundo de Panónia, regeu primeiro a sede de Dumio e depois a de Braga, e com seu zelo e pregação os suevos abandonaram a heresia arriana e abraçaram a fé católica.
Etimologicamente: Martín = Referente ao Deus Marte, é de origem latina.

São Martinho de Braga, também conhecido como Martinho de Dumio ou Martín Dumiense. Bispo, teólogo e escritor eclesiástico hispano de origem panónica, chamado o «Apóstolo dos suevos» (Panónia, em 510-520 - Braga, 579-580).
Dumio (Dume), situado geograficamente perto de Braga - a capital do reino dos suevos -, distingue do outro Martinho de França a nosso Martinho. Foi o apóstolo dos suevos os que converteu ao catolicismo. 
O testemunho de santo Isidoro de Sevilha assinala em 560 como data da conversão. Eram os suevos um povo indomável e o terror de Roma; atravessaram as Provincias e passaram suas fronteiras; se trasladaram das ribeiras do Rhin para as do Minho; arrasaram os francos e passaram os Pirenéus; logo se repartem as terras de Galiza e põem sua capital em Braga; chegaram a baixar até à Bética e conquistaram Sevilha nas terras lhanas. Transcorre a vida do santo no século VI.
San Martín Dumiense, segundo conhecemos pelo epitáfio de seu túmulo que escreveu ele próprio, era oriundo de Panónia, na actual Hungria. Deve ter nascido entre 510 e 520. Quis viver o dom da fé nas mesmas fontes. Peregrina a Palestina com a avidez de conhecer, pisar, beijar e tocar a terra de Cristo; ali aproveita seu tempo entre oração, mortificação, e o estudo do grego que o contacta com os primeiros santos Padres. Logo passa por Roma, onde morreu e vive Pedro. Atravessa o reino dos francos onde se encontra com os suevos e aproveita a oportunidade de fazer apostolado com este povo.
Karriarico, rei suevo arriano -haviam caído os suevos no arrianismo pela actividade do gálata Ayax, enviado por Teodorico- mandou embaixada nobre para pedir na afamada e milagrosa tumba de são Martín de Tours o portento da cura de seu filho. Era já a segunda vez que o fazia, a primeira missão não deu o resultado apetecido; agora manda a oferenda do peso de seu filho em ouro e prata e apresenta a promessa de conversão se obtiver do santo de Tours o que humildemente pede. E se cura o vástago do rei suevo. É a ocasião para deixar o arrianismo. São Gregório de Tours narrará, como testemunha presencial, -deixando no relato a poeira da lenda- o rogo da dupla embaixada e a posterior conversão do bravo povo suevo.
Assim foi como passou el presbítero húngaro Martín a Galécia, de mão de seus quase paisanos, os belicosos emigrantes centro europeus. Em Dumio funda um mosteiro para o louvor divino, a oração, o recolhimento, a difusão da fé e a atenção do povo ¡Bem conhecida tem a necessidade da oração para estender o Evangelho! Talvez tenha conhecido o estilo de Arlés e possivelmente teve referências da regra de são Bento, mas aqui os monges se governam ao ritmo que marca o abade -e já bispo- Martín de Dumio.

Martín Dumiense,  Santo

Martín Dumiense, Santo


Regula a vida do clero formando-os segundo os cânones e os acordos dos concílios espanhóis e africanos; atende zeloso ao campesinato onde abundam as superstições pagãs, célticas e germânicas. Encarrega a seu monge Pascásio a tradução de "As palavras dos anciãos" e ele próprio traduz "As sentenças dos Padres egípcios"; escreve para os seus outras saborosas obras de piedade, ascéticas e doutrinais, - Formula vitae honestae e De correctione rusticorum- como tratados curtos e monográficos que resumam sabedoria humana ao estilo de Séneca e espírito cristão.
Contribuiu para a conversão dos suevos ao catolicismo. No concílio de Braga de 561 -como um precursor de santo Ildefonso no III de Toledo- se há logrado a conversão do rei e do povo, se estabelece a unidade e se tem o gozo de escutar a fórmula de baptismo "no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo".
Morreu no ano 580.
Os suevos foram um povo germânico procedente do norte de Europa. Seu assentamento primitivo se encontra na zona do mar Báltico, chamado pelos romanos Mare Suebicum. Tácito os menciona, ainda que chama suevos a todos os povos germânicos deste (marcomanos, quados, turingios e alamanos).


• María Josefa Sancho de Guerra, Santa
Março 20  - Fundadora, Março 20

María Josefa  Sancho de Guerra,  Santa

María Josefa Sancho de Guerra, Santa

Fundadora da Congregação das Irmãs Servas de Jesus

Martirológio Romano: Em Bilbao, do País Vasco, em Espanha, santa María Josefa del Corazón de Jesús Sancho de Guerra, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs Servas de Jesús e as formou especialmente para o cuidado dos enfermos e dos pobres (1912).
Etimologicamente: María = eminência, excelsa. É de origem hebraica.

Uma vida entregue aos enfermos

I
VIDA e OBRAS

Santa María Josefa del Corazón de Jesús, filha primogénita de Bernabé Sancho, carpinteiro, e de Petra de Guerra, ama de casa, nasceu em Vitória (Espanha) em 7 de Setembro de 1842, e foi baptizada ao dia seguinte. Segundo o costume vigente então, foi confirmada dois anos mais tarde, em 10 de agosto de 1844. Órfã de pai na idade de sete anos, a mãe a preparou para a Primeira Comunhão, que recebeu aos dez anos. Aos quinze anos, foi enviada a Madrid a casa de alguns parentes para completar sua educação e formação. Características de sua infância e meninice, foram: uma forte piedade na Eucaristía e a Virgem María, uma inclinação e sensibilidade para com os pobres e os enfermos e uma inclinação ao retiro.
Regressa a Vitória aos 18 anos e manifesta a sua mãe o desejo de entrar num mosteiro, por sentir-se atraída para a vida claustral.
De adulta, Santa Maria Josefa,  repetia: «Nasci com a vocação religiosa». Só que, a julgar pelas circunstâncias, se deduz que passou por várias experiências, não sem distintas sugestões de prudentes eclesiásticos antes de encontrar a forma definitiva de sua vocação. De facto, esteve a ponto de entrar nas Concepcionistas contemplativas de Aranjuez em 1860, mas foi impedida por uma grave enfermidade de tifo. Sua mãe a ajudou a superar a desilusão.

POR FAVOR, VER MAIS SOBRE SANTA MARIA JOSEFA SANCHO DE GUERRA, NO SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL, por não me ser possível a sua tradução completa devido à sua extensão. Obrigado e desculpem-me. António Fonseca.

Juan Nepomuceno, Santo
Março 20   -  Presbítero e Mártir, Março 20

Juan Nepomuceno, Santo

Juan Nepomuceno, Santo

Mártir

Martirológio Romano: Em Praga, na Bohemia, são Juan Nepomuceno, presbítero e mártir, que por defender a Igreja sofreu muitas injúrias por parte do rei Venceslau IV e, exposto a tormentos e torturas, ainda respirando foi atirado ao rio Moldava (1393).
Etimologicamente: Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica.

Nasceu em Bohemia (antiga Checoslováquia) no ano 1250, num povo chamado Nopomuc, daí o sobrenome Nepomuceno. O apelido de sua família era Wolfin.
Foi pároco de Praga e obteve o doutorado na Universidade de Pádua. Depois ocupou o alto posto de Vigário Geral do Arcebispado. 
O rei de Praga, Wenceslao, se deixava levar por duas terríveis paixões, a cólera e os zelos e dizem as antigas crónicas que sendo Juan Nepomuceno confessor da rainha, se lhe ocorreu ao rei que o santo lhe devia contar os pecados que a rainha lhe havia dito em confissão, e ao não conseguir que lhe revelasse estes segredos, se propôs matá-lo. Logo o rei teve outro grande desgosto, consistiu em que o monarca se propunha apoderar-se de um convento para regalar as riquezas que ali havia a um familiar. O Vigário Juan Nepomuceno se opôs a isto rotundamente, já que evidentemente esses bens pertenciam a Santa Igreja. 
O rei mandou matar ao padre Juan; o ataram dobrado, com a cabeça pegada sobre pés, e logo, foi lançado ao rio Moldava. Isto ocorreu no ano 1393. Os vizinhos recolheram o cadáver para lhe dar santa sepultura.
Em 1725, mais de 300 anos depois do sucesso, uma comissão de sacerdotes, médicos e especialistas encontraram que a língua do mártir se encontrava incorrupta, aparentemente seca e cinzenta. De repente, em presença de todos começou a tomar aparência de ser a de uma pessoa viva. Todos se puseram de joelhos ante este milagre. Foi o quarto milagre que realizou o santo antes de ser proclamado oficialmente como tal.

Juan Nepomuceno, Santo

Juan Nepomuceno, Santo


São Juan Nepomuceno foi considerado padroeiro dos confessores, porque preferiu morrer antes que revelar os segredos da confissão. Em Praga, na ponte desde a qual foi deitado ao rio, se conserva uma imagem deste grande santo, e muitas pessoas, ao passar por ali lhe rezam devotamente.
San Juan Nepomuceno é padroeiro de Bohemia e Morávia, e do segredo de confissão. Também é considerado padroeiro da fama e o bom nome. Suas relíquias se guardam em Praga, na igreja metropolitana de São Vito.

Daniel, Santo
Março 20   -  Profeta do Antigo Testamento, Março 20

Daniel, Santo

Daniel, Santo

Profeta do Antigo Testamento

Etimologicamente: Daniel = Aquele que Deus é seu juiz, é de origem hebraica.

Os dados acerca deste santo os sabemos pelo livro de Daniel, na Bíblia Sagrada
Pertencia a uma família importante de Jerusalém. Era muito inteligente e estudioso e de agradável presença. Quando o rei Nabucodonosor invadiu a Jerusalém o levou prisioneiro a Babilónia junto com outros jovens. Ao dar-se conta das qualidades deste adolescente, Nabucodonosor o faz instruir em todas as ciências políticas e sociais de seu país.
Sendo este profeta todavia muito jovem, uns juízes quiseram fazer pecar a uma mulher casada e como ela não aceitou as infames pretensões deles, a caluniaram inventando que a haviam visto pecar com um jovem. A gente acreditou na calúnia e a levavam para a matar a pedradas, quando apareceu Daniel. Chamou aos dois juízes e os interrogou um por um, por separado, e lhes perguntou: "¿Onde estava Susana quando ela cometeu a falta?" Um respondeu: "Debaixo de uma acácia". E o outro disse: "Debaixo de uma azinheira." Então Daniel lhes disse: "Vocês estavam acostumados a fazer pecar a mulheres sem fé e sem valor, mas agora se encontraram a uma mulher que crê e é valente. Sua formosura os seduziu e acreditaram poder fazer que ela ofendesse a Deus, mas não o lograram. Agora terão a paga de seu delito". E o povo condenou a morte a estes dois impuros caluniadores e louvou a Deus pela sabedoria que havia concedido a Daniel.

Daniel, Santo

Daniel, Santo

Os inimigos da religião acusaram a Daniel porque três vezes cada dia se ajoelhava no chão de sua casa a adorar e rezar a Deus. Em castigo foi deitado ao fosso onde havia leões sem comer. Mas Deus fez o milagre de que os leões não o atacaram, e isto fez que o rei acreditasse no verdadeiro Deus. 
O jovem se abstinha de tomar bebidas alcoólicas e de consumir alimentos proibidos pela Lei de Moisés, e Deus em troca lhe concedeu uma imensa sabedoria, com a qual logrou escalar os mais altos postos de governo até chegar a ser primeiro ministro sob os governos de Nabucodonosor, Baltasar, Dárío e Ciro. A sua grande sabedoria, a sua habilidade para governar e a sua santidade deve ele que apesar das mudanças de governo conseguira conservar seu cargo durante o reinado de quatro reis.
Daniel recebeu de Deus a graça de revelar sonhos e visões. Sonhou Nabucodonosor que estava vendo uma estátua imensa com cabeça de ouro, peito de prata, pernas de ferro e pés de barro e que uma pedrita se desprendia do monte e ia crescendo até chegar e chocar com a estátua e a fazer em pó. E Daniel lhe explicou que este m terceiro muito forte como de ferro e outro mais débil como de barro, e que a verdadeira religião, que ao principio seria muito pequena, iria crescendo até lograr dominar todos os reinos. Isto se cumpriu com a religião de Cristo que começou sendo tão pequenina e agora está estendida por todo o mundo e é mais poderosa que qualquer reino da terra.
Deus anunciou que o rei Nabucodonosor por haver cometido maldades e ser orgulhoso, o ia tornar louco. Nabucodonosor pediu a Daniel que rogasse a Deus que lhe mudasse o castigo por alguma boa obra, e o Senhor lhe disse que para se livrar dos castigos tinha que dar esmolas aos pobres. 
O rei Baltasar cometeu o pecado de empregar os cálices sagrados do altar de Deus para tomar licor numa festa, e estando nisto apareceu uma mão misteriosa que escrevia três palavras na parede: Mene, Tequel, Uparsin. O rei se assustou muito e o profeta Daniel lhe explicou: "Mene significa pesado. É que Deus pesou suas obras e resultou  faltas de peso para receber prémios. Tequel significa medido. Deus mediu suas obras e não dão a medida para receber glória. Uparsin significa dividido. É que seu reino será dividido e passado a outros". 
E nessa mesma noite chegaram os inimigos do reino e mataram a Baltasar e dividiram seu reino e o passaram aos persas.
Daniel foi um profeta tão estimado que pôde corrigir aos próprios chefes de governo de seu tempo e suas correcções foram recebidas com boa vontade. Ante o povo apareceu sempre como um homem iluminado por Deus e de uma conduta exemplar e como um crente de uma profunda piedade e devoção.
Em alguns santorais sua festa se assinala para  21 de Julho, em outros para  20 de Março.

• José Bilczewski, Santo
Março 20   -  Arcebispo, Março 20

José Bilczewski, Santo

José Bilczewski, Santo

Arcebispo

Martirológio Romano: Em Lviv, na Ucrânia, São José Bilczewski, bispo dos latinos, que se dedicou com grande caridade à formação dos costumes e da doutrina do clero e do povo latinos, e durante a guerra fez de tudo para ajudar aos pobres e necessitados (1923).
Etimologicamente: José = Aquele a que Deus ajuda, é de origem hebraica.

Nasceu em Wilamowice, actualmente diocese de Bielsko-Zywiec, então arquidiocese de Cracóvia (Polónia), em 26 de Abril de 1860. Fez os estudos primários na sua cidade natal e em Kety; os secundários em Wadowice; logo ingressou no seminário diocesano de Cracóvia.
Recebeu a ordenação sacerdotal em 6 de Julho de 1884. Por suas qualidades intelectuais foi destinado a aperfeiçoar seus estudos: na universidade de Viena se doutorou em teologia, em 1886; prosseguiu seus estudos em Roma e Paris, e em 1890 fez o exame de habilitação  na universidade Jaguellónica de Cracóvia. Já na sua diocese, se dedicou à pastoral. Ao ano seguinte foi nomeado professor de etologia dogmática na universidade de Lvov; mais tarde chegou a ser primeiro decano da faculdade teológica e logo reitor da universidade. Como professor foi muito apreciado pelos estudantes; ao mesmo tempo, gozava da estima e amizade de seus companheiros, os professores. Se dedicou com esmero ao trabalho científico. Escreveu algumas obras de arqueologia cristã.

POR FAVOR, VER MAIS SOBRE SANTO JOSÉ BILCZESKI, NO SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL, por não me ser possível a sua tradução completa devido à sua extensão. Obrigado e desculpem-me. António Fonseca.

• Ambrósio Sansedoni, Beato
Março 20   -  Presbítero Dominicano, Março 20

Ambrosio Sansedoni, Beato

Ambrósio Sansedoni, Beato

Presbítero Dominicano

Martirológio Romano: Em Siena, na Toscana, beato Ambrósio Sansedonio, presbítero da Ordem de Pregadores, que foi discípulo de santo Alberto Magno, e ainda que fosse exímio em doutrina e pregação, se mostrou ao mesmo tempo simples para com todos (1287).
Etimologicamente: Ambrósio = Aquele que é de natureza divina, é de origem grego

Nasceu em Siena, em 16 de Abril de 1220, da família nobre de Sansedoni , morreu no ano 1286.
Quando tinha um ano Ambrósio foi curado de uma deformidade congénita, na igreja dominicana, de Santa María Magdalena. Enquanto era menino e jovem se notou seu amor à caridade, exercitada especialmente aos peregrinos, aos enfermos nos hospitais, e prisioneiros. Entrou no noviciado do convento Dominicano em sua cidade natal na idade de dezassete anos, foi enviado a París para continuar seus estudos filosóficos e teológicos sob Alberto o Grande, e teve como companheiro ali a Santo Tomás de Aquino. Em 1248 foi enviado com Santo Tomás a Colónia onde ensinou nas escolas Dominicanas.
No ano 1260 foi um dos missionários do grupo de gente que evangelizaram Hungria. Em 1266 Siena foi posto sob uma interdição por haver apoiado a causa do Imperador Federico II, logo a inimizade com a Santa Sede. Os sienenses pediram a Ambrósio que defendesse sua causa ante o Pontífice Soberano, e o fez com tanto êxito que obteve para sua cidade natal o perdão completo e a renovação de todos seus privilégios.
Os sienenses cedo desfizeram sua aliança, uma segunda vez Ambrósio obteve o perdão para eles. Ele trouxe uma reconciliação entre o Imperador Conrado de Alemanha e o Papa Clemente X. Perto desta época foi eleito bispo de sua cidade natal, mas recusou o cargo. Por um tempo, se dedicou a pregar sobre a Cruzada, e logo, a pedido do Papa Gregório X, motivou os estudos, os quais as últimas guerras haviam praticamente suspendido para ser reunidos no convento Dominicano em Roma.
Depois da morte do Papa Gregório X, Ambrósio se retirou a um dos conventos de sua Ordem de onde foi convocado por Inocêncio V e enviado como Legado Papal a Toscaza. Restaurou a paz entre Veneza e Génova, e entre Florença e Pisa. Seu nome foi incluído no Martirológio Romano em 1577. Seus biógrafos exibem sua vida como uma de humildade perfeita. Ele amava a poesia, e muitas lendas se contam sobre suas vitórias acerca de tentações carnais. Foi renomeado como pregador apostólico. Sua oratória, simples mais que elegante, era mais convincente e efectiva. Seus sermões, ainda que uma vez fossem recopiados, agora não existem.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Francisco de Jesús María e José Palau e Quer, Beato
Março 20   -  Sacerdote Carmelita, Março 20

Francisco de Jesús María y José  Palau y Quer, Beato

Francisco de Jesús María e José Palau e Quer, Beato

Presbítero Carmelita

Martirológio Romano: Em Tarragona, em Espanha, beato Francisco de Jesús, María e José Palau e Quer, presbítero da Ordem de Carmelitas Descalços, que no ministério suportou graves perseguições e, acusado falsamente, foi relegado para a ilha de Ibiza e abandonado por todos (1872).

Francisco Palau e Quer nasceu em 29 de Dezembro de 1811 em Aitona, Lérida (Espanha). 
Em 1828 entrou no seminário de Lérida. Completado o triénio de estudos filosóficos e concluído o primeiro curso de teologia, em 1832 passou à Ordem dos Carmelitas Descalços onde no ano seguinte emitiu os votos. Obrigado pelas circunstâncias políticas a viver como enclaustrado, pôde receber a Ordenação Sacerdotal em Barbastro em 1836. Depois de um longo período de permanência em França (1840 - 1851), regressou a Espanha e se dedicou ao ministério da pregação e das missões populares, especialmente em Barcelona e nas ilhas Baleares.
Aqui foi onde pelos anos de 1860 - 1861 se ocupou da organização de alguns grupos femininos dando origem ao que hoje chamamos Irmãs Carmelitas Missionárias Teresianas e Irmãs Carmelitas Missionárias. Também fundou uma família de Irmãos da Caridade, hoje extinta. Morreu em Tarragona em 20 de Março de 1872.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Bautista Spagnoli, Beato
Março 20  -  Presbítero Carmelita, Março 20

Bautista Spagnoli, Beato

Bautista Spagnoli, Beato

Presbítero Carmelita

Martirológio Romano: Em Mântua, na Lombardia, beato Bautista Spagnoli, presbítero da Ordem dos Carmelitas, que fomentou a paz entre os príncipes e reformou a mesma Ordem, da qual foi nomeado propósito pelo papa León X (1516).
Etimologicamente: Bautista = Aquele que pode baptizar, é de origem grego.

Nasce em Mântua em 17 de Abril de 1477 de pai de origem espanhol (daqui o apelido). Entrou nos Carmelitas de Ferrara, professando os votos religiosos em 1464. Mestre de teologia em Bolonha (1475), desempenhou numerosos cargos em diversos conventos e por seis vezes exerceu o oficio de Vigário Geral de sua Congregação de reforma (chamada Mantuana) e no final de sua vida foi Prior Geral de toda a Ordem (1513-16).
Sua actividade não se limitou à família carmelita. Em 1513 foi convidado a participar no Concilio Lateranense; e em 1515 encarregado pelo Papa León X da missão diplomática para restabelecer a paz entre o rei de França e o duque de Milão. Se distinguiu essencialmente pelo espírito e pela denúncia da galopante corrupção de seu tempo, e expressou sua ânsia reformadora com óptimos recursos literários e com um vibrante discurso em 1489 na basílica vaticana diante do Papa e dos cardeais. Tudo isto não o separava de sua vida interior e da especial devoção a María.
Foi amigo de insignes humanistas e de ilustres personagens da época, participando no mundo da cultura. Proclamado por Erasmo o "Virgilio cristão" (mais de cinquenta mil são seus versos latinos, além de outras obras em prosa) deve ser incluído entre os melhores poetas de seu tempo; isto é também confirmado pelas numerosíssimas edições de seus escritos.
Morreu em Mântua em 20 de Março de 1516. O corpo, incorrupto, se conserva na igreja catedral desta cidade. O culto do beato foi confirmado por Leão XIII em 17 de Dezembro de 1885.

Hupólito (Ippolito) Galantini, Beato
Março 20   -  Laico fundador, Março 20

Hupólito (Ippolito) Galantini, Beato

Hupólito (Ippolito) Galantini, Beato

Fundador da Congregação da Doutrina Cristã de Florença.

Martirológio Romano: Em Florença, na Toscana, beato Hipólito Galantini, fundador da Confraria da Doutrina Cristã, que realizou um egrégio labor na instrução catequética das crianças e da gente simples (1619).
Etimologicamente: Hipólito = Aquele que doma cavalos, é de origem grego.

Nasceu em Florença, de obscuro parentesco, em 12 de Outubro de 1565; morreu em 20 de Março de 1619.
Quando era menino, uma milagrosa cura fez que seus pensamentos se enfocaram ao serviço de Deus e se fez devoto dos ensinamentos da verdade da religião cristã na igreja jesuíta de Florença. Tinha somente 12 anos quando chamou a atenção do Arcebispo Alejandro de Medici (depois seria León XI), que lhe deu a igreja de Santa Lucía em Prato, a fim de que realizasse ali seu trabalho.

POR FAVOR, VER MAIS SOBRE • Hupólito (Ippolito) Galantini, Beato , NO SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL, por não me ser possível a sua tradução completa. Obrigado e desculpem-me. António Fonseca.


• Cutberto, Santo
Março 20   -  Bispo

Cutberto, Santo

Cutberto, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Na ilha de Farne, em Northumbria, trânsito de san Cutberto, bispo de Lindisfarne, que no ministério pastoral se distinguiu pela diligência que antes demonstrou no mosteiro e no ermo, harmonizando pacificamente as austeridades e género de vida dos celtas com os costumes romanos (687).
Etimológicamente: Cutberto = Aquele que está cultivado, é de origem germânico

São Cutberto, depois de haver sido pastor e soldado, entrou no mosteiro de Melrose, onde se distinguiu por suas austeridades. Chegou a ser prior e se consagrou, em seguida, a converter e a consolar espiritualmente aos campesinos de Normandía.
Não contente com ensinar-lhes as verdades da fé, aliviou seus sofrimentos por meio de numerosos milagres. Depois de haver sido prior também em Lindisfarne, foi-se retirando a ermos cada vez mais solitários. 
O rei Egfrido foi pessoalmente a buscá-lo a Farne para o persuadir a que aceitasse o episcopado.
Morreu no ano 687.

Outros Santos e Beatos
Março 20   -  Completando o santoral deste dia

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santo Arquipo, santo do Novo Testamento


Comemoração de santo Arquipo, companheiro nos combates do apóstolo são Paulo, que o recorda nas cartas a Filemón e aos Colossenses (s. I).

Santos Pablo, Cirilo e outros, mártires

Em Antioquia, de Síria, santos Pablo, Cirilo e outros, mártires (s. inc).


Santo Urbicio, bispo


Em Metz, na Gália Bélgica, santo Urbicio, obispo (c. 450).


Santo Vulframno, monge e bispo

No mosteiro de Fantanelle, em Neustria (hoje França), sepultura de santo Vulframno, o qual, sendo monge, foi eleito bispo de Sens e se dedicou a evangelizar aos frisios. Finalmente, voltou ao citado mosteiro, ali descansou em paz (c. 700).


São Nicetas, bispo e confessor

Comemoração de são Nicetas, bispo de Apolónia, em Macedónia, que por dar culto às santas imagens foi desterrado pelo imperador León o Arménio (733).


Santos Vinte santos monges de São Sabas, monges e mártires


Na laura de São Sabas, na Palestina, martírio de vinte santos monges, que foram afogados com fumo na igreja da Mãe de Deus pelos sarracenos que haviam invadido o mosteiro (797).


Beata Juana Véron, virgem e mártir

Em Erenée, na região de Mayenne, em França, beata Juana Véron, virgem e mártir, que se entregou ao cuidado de crianças e enfermos, e por haver ocultado dos perseguidores a sacerdotes durante a Revolução Francesa, foi guilhotinada (1794).

 

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução completa de espanhol para português - nuns casos e incompleta noutros, - por António Fonseca

sexta-feira, 19 de março de 2010

19 de MARÇO de 2010 - DIA DE S. JOSÉ - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

19 DE MARÇO

S. JOSÉ

SEXTA-FEIRA – 3ª SEMANA DA QUARESMA

Lucas 2, 41-51

“NÃO SABEIS QUE DEVO OCUPAR-ME DAS COISAS DE MEU PAI?”

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Nesta festa de S. José lemos o episódio da perda de Jesus no templo.

Jesus é capaz de Se separar dos laços de sangue para Se entregar radicalmente à vontade do Pai.

A Quaresma é tempo de treinarmos  a nossa capacidade  de deixar tudo de lado para nos ocuparmos com o mais importante.

Aquele que Se ocupa connosco.

»»»»»»»»»

Hoje quero rezar por todos os pais do mundo.

Protege-os na sua tarefa de educar,

de ser exemplos.

De ser imagens da bondade do nosso Pai do céu.

 

***********************

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

19 DE MARÇO DE 2010

José, Santo
Março 19   -  Esposo da Virgem Maria, Março 19

José, Santo

José, Santo

Esposo da Virgem María

Martirológio Romano: Solenidade de são José, esposo da bem-aventurada Virgem Maria, varão justo, nascido da estirpe de David, que fez as vezes de pai do Filho de Deus, Cristo Jesus, o qual quis ser chamado filho de José e lhe esteve sujeito como um filho a seu pai. A Igreja o venera com especial honra como padroeiro, a quem o Senhor constituiu sobre sua família.
Etimologicamente; José = Aquele a que Deus ajuda, é de origem hebraica.

As fontes biográficas que se referem a são José são, exclusivamente, as poucas passagens dos Evangelhos de Mateus e de Lucas. Os evangelhos apócrifos não nos servem, porque não são senão lendas. “José, fez de David”, assim o chama o anjo. O facto sobreposto da vida deste homem “justo” é o matrimónio com Maria. A tradição popular imagina a são José em competência com outros jóvens aspirantes à mão de Maria. A eleição caiu sobre ele porque, sempre segundo a tradição, o bastão que tinha florescido prodigiosamente, enquanto o dos outros ficou seco. A simpática lenda tem um significado místico: do tronco já seco do Antigo Testamento refloresceu a graça ante o novo sol da redenção. 
O matrimónio de José com Maria foi um verdadeiro matrimónio, ainda que virginal. Pouco depois do compromisso, José se apercebeu da maternidade de Maria e, ainda que não duvidasse de sua integridade, pensou “repudiá-la em segredo”. Sendo “homem justo”, acrescenta o Evangelho -o adjectivo usado nesta dramática situação é como o relâmpago deslumbrante que ilumina toda a figura do santo-, não quis admitir suspeitas, mas tampouco avalizar com sua presença um facto inexplicável. A palavra do anjo aclara o angustioso dilema. Assim ele “tomou consigo a sua esposa” e com ela foi a Belém para o censo, e ali o Verbo eterno apareceu neste mundo, acolhido pela homenagem dos humildes pastores e dos sábios e ricos magos; mas também pela hostilidada de Herodes, que obrigou a Sagrada Família a fugir para o Egipto. Depois regressaram à tranquilidade de Nazaré, até aos doze anos, quando houve o parénteses da perda e encontro de Jesus no templo.

José, Santo

José, Santo


Depois deste episódio, o Evangelho parece despedir-se de José com uma sugestiva imagem da Sagrada Familia: Jesus obedecia a Maria e a José e crescia sob o seu olhar “em sabedoria, em estatura e em graça”. São José viveu em humildade o extraordinário privilégio de ser o pai putativo de Jesus, e provavelmente morreu antes do começo da vida pública do Redentor.
Sua imagem permaneceu na sombra ainda depois da morte. Seu culto, com efeito, começou só durante o século IX. Em 1621 Gregório V declarou em 19 de Março festa de preceito (celebração que se manteve até à reforma litúrgica do Vaticano II) e Pío IX proclamou a são José, Padroeiro da Igreja universal. A última homenagem foi-lhe tributada por João XXIII, que introduziu seu nome no Canon da missa.

Marcel ou Marcelo Callo, Beato
Março 19   -  Mártir Laico, Março 19

Marcel o Marcelo Callo, Beato

Marcel ou Marcelo Callo, Beato

Mártir

Martirológio Romano: No lugar de Mauthausen, em Austria, beato Marcelo Callo, mártir, que sendo um jovem oriundo da região de Rennes, em França, durante a guerra confortava na fé, com cristão ardor, aos companheiros de cativeiro, que se achavam esgotados pelos duros trabalhos, e por este motivo se lhe fez morrer num campo de extermínio (1945).
Etimologicamente: Marcelo = Nascido em Março, relativo ao deus Marte, é de origem latino.

O Beato Marcel Callo nasceu em Rennes, França, em 6 de Dezembro de 1921, é o segundo de nove filhos, foi baptizado dois dias depois na Igreja de Nossa Senhora da Boa Nova.
Quando tinha 12 anos, se converteu em aprendiz de imprensa e tomou o rol de filho mais velho quando seu irmão mais velho entrou no seminário.
Era membro da Cruzada Eucarísica, que ensinava os jóvens a viver uma oração ininterrupta pondo a Eucaristia no coração de sua vida. Também era um Scout (escuteiro).

VER MAIS SOBRE BEATO MARCEL ou MARCELO CALLO, no site: http://es.catholic.net/santoral, DADA A MINHA IMPOSSIBILIDADE EM TRADUZIR EM TEMPO ÚTIL (DE ESPANHOL PARA PORTUGUÊS) PELA SUA EXTENSÃO. OBRIGADO E DESCULPEM-ME. António Fonseca.


• Sibilina (Sibila) Biscossi de Pavia, Beata
Março 19   -  Terceira Dominicana, Março 19

Sibilina (Sibila) Biscossi de Pavia, Beata

Sibilina (Sibila) Biscossi de Pavia, Beata

Terceira Dominicana

Martirologio Romano: Em Pavía, em Lombardia, beata Sibilina Biscossi, virgem, a qual, cega aos doze anos, transcorreu sessenta e cinco reclusa junto à igreja da Ordem de Pregadores, alumiando com sua luz interior a muitos que acudiam a ela (1367).
Etimologicamente: Sibilina = Sibila = Aquela que é capaz de adivinhar o futuro, é de origem grega.

Se costuma chamar indistintamente Sibilina ou Sibila.
Nasceu em Pavía, Itália, no ano 1287. Morreu no ano 1367.
Toda sua existência transcorreu em Pavía. Desde os 12 anos, ficou cega para o resto de sua vida.
Aos quinze ingressou na Terceiria ordem dominicana, onde viveu até sua morte, enclausurada numa estreita cela, perto do templo dos dominicanos em Pavía. Sua habitação tinha duas janelas, uma dava para o templo e a outra para a rua; através da primeira recebia a Eucaristía, pela segunda brindava sábios e prudentes conselhos aos numerosos fieis que acudiam a ela e ensinava catecismo às crianças.
Cada dia encontrava forças para viver santa e elegantemente participando da Eucaristía.
Conhecia bem a qualquer que falasse com ela, lhe dava boas orientações e conselhos para viver bem a preciosa vida que Deus nos há dado.
Nada a impedía fazer o bem. Era o lema de sua vida.
Possuia um grau tal de amor e de caridade que nunca se esgotava. Quando se lhe apresentava alguma dificuldade, acudia a suas fontes interiores , para desde elas, tirar a água necessária que lhe tirassse a sede ou a dificuldade que podía atormentá-la.
Os santos não nascem. Se fazem quando vivem o Evangelho e sua novidade de vida.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos:
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• Marcos de Montegallo, Beato
Março 19  -  Criador do Monte de Piedade, Março 19

Marcos de Montegallo, Beato

Marcos de Montegallo, Beato

Criador do Monte de Piedade

Martirológio Romano: Em Vicenza, no território de Veneza, beato Marcos de Marchio de Montegallo, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores, que criou a obra chamada Monte de Piedade, para aliviar a indigência dos pobres (1496).
Etimologicamente: Marcos = Aquele que procede de Marte, com relação a Marte deus da guerra na mitología romana, é de origem latina.

Sacerdote da Primeira Ordem Franciscana(1425‑1496). Seu culto foi aprovado por Gregório XVI em 20 de Setembro de 1839.
Marcos nasceu em 1425 em Fonditore, povoado da comuna de Montegallo, onde seu pai, Claro de Marchio, se havia retirado por alguns anos para fugir das ferozes facções que açoitavam a Ascoli Piceno. Regressou a esta cidade para facilitar os estudos a Marcos, que cedo passou a Universidade de Perusa e daqui a Bolonha, onde se doutorou em Leis e Medicina. Em Ascoli exerceu um tempo a profissão de médico. Para satisfazer os desejos de seu pai, em 1451 se casou com Clara Tibaldeschi, nobre mulher, com a qual viveu em continência. À morte de seu pai, no ano seguinte, de comum acordo os esposos abraçaram a vida religiosa, ela acolhida entre as clarissas do mosteiro de Santa Clara das Damas Pobres em Ascoli, ele no convento dos Irmãos Menores de Fabriano.

VER MAIS SOBRE BEATO MARCOS DE MONTEGALLO, no site: http://es.catholic.net/santoral, DADA A MINHA IMPOSSIBILIDADE DE TRADUZIR EM TEMPO ÚTIL (DE ESPANHOL PARA PORTUGUÊS) A RESPECTIVA BIOGRAFIA. OBRIGADO E DESCULPEM-ME. António Fonseca.

 

• Andrés Gallerani, Beato
Março 19   -  Laico Fundador

Andrés Gallerani, Beato

Andrés Gallerani, Beato

Fundador da Sociedade Laical Irmãos da Misericórdia

Martirológio Romano: Em Siena, da Toscana, beato Andrés Gallerani, que visitou e consolou com diligência a enfermos e aflitos e congregou aos Irmãos da Misericórdia, laicos sem votos, para atender a pobres e enfermos (1251).
Etimologicamente: Andrés = Aquele que é um Homem viril, é de origem grega.

O beato Andrés de Gallerani foi um aguerrido soldado que levou os sieneses à vitória contra os orvietanos.
Ao dar morte a um homem que abertamente blasfemou de Deus, foi obrigado a fugir da justiça ou da vingança dos amigos de sua víctima, e se retiou a uma propriedade de sua familia na costa. Quando regressou a Siena, se dedicou inteiramente às obras boas.
Fundou naquela cidade a Sociedade da Misericórdia para a assistência aos enfermos e um hospital. 
O resto de sua vida o dividiu entre actividades de caridade e a oração. Sua sociedade, cujos membros usavam uma espécie de capa com uma cruz e a letra M, continuou até o ano de 1308, quando se fusionou com a ordem dominicana.
Se atribuiram muitos milagres ao Beato Andrés. Em certa ocasião, sarou um pé que já começava a gangrenar; outra vez, caminhou a pé enxuto e sem se molhar com a chuva pelas ruas de Siena, enquanto caía um violento aguaceiro; noutra oportunidade, ao regressar bem entrada a noite depois de realizar una missão de caridade num lugar distante, o portal e as portas de sua casa se abriram por si sós. Morreu no ano 1251.

Narciso Turchan, Beato
Março 19   -  Mártir

Narciso Turchan, Beato

Narciso Turchan, Beato

Mártir Franciscano

Martirológio Romano: Perto de Munich, na Baviera, de Alemanha, beato Narciso Turchan, presbítero da Ordem de Irmanos Menores e mártir, que deportado por causa da fé desde Polónia, que estava submetida a um regime malvado, aos campos de concentração de Dachau, ali morreu esgotado pelas torturas (1942).
Etimologicamente: Narciso =Aquele que produz soporífero, é de origem grega e faz referência ao forte aroma da flor.

Nasceu em Biskupice, Polónia, em 19 de Setembro de 1879.
Sacerdote professo, que havia ingressado na Ordem no ano 1895. Foi Guardião do convento de Wloclaweck; zeloso pastor, pregador e catequista. Preso em 6 de novembro de 1940, levaram-no ao campo de concentração de Dachau, onde morreu em 19 de março de 1942, esgotado pelas torturas.
Para ver mais sobre os 108 mártires Polacos durante a segunda guerra mundial faz "click" AQUI

108 mártires de Polonia durante la segunda guerra, Beatos

108 mártires de Polonia durante a segunda guerra, Beatos

Em 13 de Junho de 1999, o papa João Paulo II beatificou, em Varsóvia, a 108 mártires da última Guerra Mundial na Polónia, e estabeleceu que sua festa se celebre em 12 de junho. Entre eles há 3 bispos, 52 sacerdotes diocesanos, 26 sacerdotes religiosos, 3 clérigos, 7 religiosos não sacerdotes, 8 religiosas e 9 pessoas laicas.

NOTA de António Fonseca

Apesar do dia destes 108 mártires estar marcado para 12 de JUNHO, conforme se diz no parágrafo anterior, aproveito para dar aqui a relação dos referidos mártires, por ordem alfabética:

1 - Adam Bargielski;  2 - Aleksy Sobaszek; 3 - Alfons Maria Mazurek; 4 - Alicja Maria Jadwiga Kotowska; 5 - Alojzy Liguda; 6 - Anastazy Jakub Pankiewicz; 7 - Anicet Koplinski; 8 - Antoni Beszta-Borowski; 9 - Antoni Julian Nowowiejski; 10 - Antoni Leszczewicz; 11 - Antoni Rewera ; 12 - Antoni Swiadek; 13 - Antoni Zawistowski , sacerdote (1882-1942 KL Dachau) ; 14 - Boleslaw Strzelecki , sacerdote (1896-1941, Germania Auschwitz); 15 - Bronislaw Komorowski , sacerdote (1889-22.3.1940 KL Stutthof); 16 - Bronislaw Kostkowski , estudiante (1915-1942 KL Dachau); 17 - Brunon Zembol , religioso (1905-1922 KL Dachau); 18 - Czeslaw Jozwiak (1919-1942 prisionero en Dresden) ; 19 - Dominik Jedrzejewski , sacerdote (1886-1942 KL Dachau) ; 20 - Edward Detkens , sacerdote (1885-1942 KL Dachau) ; 21 - Edward Grzymala , sacerdote (1906-1942 KL Dachau) ; 22 - Edward Kazmierski (1919-1942 prisionero en Dresden), ; 23 - Edward Klinik (1919-1942 prisionero en Dresden), ; 24 - Emil Szramek, sacerdote (1887-1942 KL Dachau) ; 25 - Ewa Noiszewska, religiosa (1885-1942, Góra Pietrelewicka in Slonim) ; 26 - Fidelis Chojnacki, religioso (1906-1942 KL Dachau) ; 27 - Florian Stepniak, religioso, sacerdote (1912-1942 KL Dachau) ; 28 - Franciszek Dachtera, sacerdote (1910-23.8.1942 KL Dachau) ; 29 - Franciszek Drzewiecki, religioso, sacerdote (1908-1942 KL Dachau) ; 30 - Franciszek Kesy (1920-1942 priosionero en Dresden), ; 31 - Franciszek Rogaczewski, sacerdote (1892-11.1.1940) ; 32 - Franciszek Roslaniec, sacerdote (1889-1942 KL Dachau) ; 33 - Francisco (Franciszek) Stryjas, padre de familia, (1882-31.7.1944 prisionero en Kalisz) ; 34 - Gregorio (Grzegorz) Boleslaw Frackowiak, religioso (1911-1943 decapitado en Dresden) ; 35 - Henryk Hlebowicz, sacerdote (1904-1941 Borysewo) ; 36 - Enrique (Henryk) Kaczorowski, sacerdote (1888-1942 KL Dachau) : 37 - Henryk Krzysztofik, religioso, sacerdote (1908-1942 KL Dachau) ; 38 - Hilario (Pawel) Januszewski, religioso, sacerdote (1907-1945 KL Dachau) ; 39 - Jan Antonin Bajewski, religioso, sacerdote (1915-1941 KL Auschwitz) ; 40 - Jan Nepomucen Chrzan, sacerdote (1885-1942 KL Dachau) ; 41 - Jarogniew Wojciechowski (1922-1942 prisionero en in Dresden). ; 42 - Jerzy Kaszyra, religioso,sacerdote (1910-1943, in Rosica), ; 43 - Jozef Achilles Puchala, religioso, sacerdote (1911-1943) ; 44 - Jozef Cebula, religioso, sacerdote (1902-1941 KL Mauthausen) ; 45 - Jozef Czempiel, sacerdote (1883-1942 KL Mauthausen) ; 46 - Jozef Innocenty Guz, religioso, sacerdote (1890-1940 KL Sachsenhausen) ; 47 - Jozef Jankowski, religioso,sacerdote, (1910 -16.10.1941, Auschwitz) ; 48 - Jozef Kowalski ; 49- Jozef Kurzawa, sacerdote (1910-1940) ; 50 - Jozef Kut, sacerdote (1905-1942 KL Dachau) ; 51 - Jozef Pawlowski, sacerdote (1890-9.1.1942 KL Dachau) ; 52 - Jozef Stanek, religioso, sacerdote (1916-23.9.1944, morto a seguito delle torture in Varsavia) ; 53 - Jozef Straszewski, sacerdote (1885-1942 KL Dachau) ; 54 - Jozef Zaplata, religioso (1904-1945 KL Dachau) ; 55 - Julia Rodzinska, religiosa (1899-20.2.1945 Stutthof); ; 56 - Karol Herman Stepien, religioso, sacerdote (1910-1943) ; 57 - Katarzyna Celestyna Faron, religiosa (1913-1944 KL Auschwitz) ; 58 - Kazimierz Gostynski, sacerdote (1884-1942 KL Dachau) ; 59 - Kazimierz Grelewski, sacerdote (1907-1942 KL Dachau) ; 60- Kazimierz Sykulski, sacerdote (1882-1942 KL Auschwitz) ; 61 - Cristino (Krystyn) Gondek, religioso, sacerdote (1909-1942) ; 62 - Leon Nowakowski, sacerdote (1913-1939) ; 63 - Leon Wetmanski(1886-1941, Dzialdowo), Obispo ; 64 - Ludwik Gietyngier ; 65 - Ludwik Mzyk, religioso, sacerdote (1905-1942) ; 66 - Ludwik Pius Bartosik, religioso, sacerdote (1909-1941 KL Auschwitz) ; 67 - Maksymilian Binkiewicz, sacerdote (1913-24.7.1942, Dachau) ; 68 - Marcin Oprzadek, religioso (1884-1942 KL Dachau) ; 69 - Maria Antonina Kratochwil, religiosa (1881-1942) ; 70 - Maria Klemensa Staszewska, religiosa (1890-1943 KL Auschwitz) ; 71 - Marian Gorecki, sacerdote (1903-22.3.1940 KL Stutthof) ; 72 - Marian Konopinski, sacerdote (1907-1.1.1943 KL Dachau) ; 73 - Marian Skrzypczak, sacerdote (1909-1939 in Plonkowo) ; 74 - Mariana Biernacka (1888-1943), ; 75 - Marta Wolowska, religiosa (1879-1942, Góra Pietrelewicka in Slonim) ; 76 - Michal Czartoryski, religioso, sacerdote (1897-1944) ; 77 - Miguel (Michal) Ozieblowski, sacerdote (1900-1942 KL Dachau) ; 78 - Michal Piaszczynski, sacerdote (1885-1940 KL Sachsenhausen) ; 79 - Michal Wozniak, sacerdote (1875-1942 KL Dachau) ; 80 - Mieczyslaw Bohatkiewicz, sacerdote (1904-4.3.1942 shot in Berezwecz) ; 81 - Mieczyslawa Kowalska, religiosa (1902-1941 KL Dzialdowo) ; 82 - Narcyz Putz, sacerdote (1877-1942 KL Dachau) ; 83 - Narciso Turchan, religioso, sacerdote (1879-1942 KL Dachau) ; 84 - Natalia Tulasiewicz (1906-31.3.1945 Ravensbrück), ; 85 - Piotr Bonifacy Z|ukowski, religioso (1913-1942 KL Auschwitz) ; 86 - Piotr Edward Dankowski, sacerdote (1908-3.4.1942 KL Auschwitz) ; 87 - Roman Archutowski, sacerdote (1882-1943 KL Majdanek) ; 88 - Roman Sitko, sacerdote (1880-1942 KL Auschwitz) ; 89 - Stanislaw Kubista, religioso, sacerdote (1898-1940 KL Sachsenhausen) ; 90 - Stanislaw Kubski, religioso, sacerdote (1876-1942 KL Dachau) ; 91 - Stanislaw Mysakowski, sacerdote (1896-1942 KL Dachau) ; 92 - Stanislaw Pyrtek, sacerdote (1913-4.3.1942 Berezwecz) ; 93 - Stanislaw Starowieyski, padre de familia (1895-13.4.1940/1 KL Dachau) ; 94 - Stanislaw Tymoteusz Trojanowski, religioso (1908-1942 KL Auschwitz) ; 95 - Stefan Grelewski, sacerdote (1899-1941 KL Dachau) ; 96 - Symforian Ducki, religioso (1888-1942 KL Auschwiitz) ; 97 - Tadeusz Dulny, seminarita (1914-1942 KL Dachau) ; 98 - Wincenty Matuszewski, sacerdote (1869-1940) ; 99 - Wladyslaw Bladzinski, religioso, sacerdote (1908-1944) ; 100 - Wladyslaw Demski, sacerdote (1884-28.5.1940, Sachsenhausen) ; 101 - Wladyslaw Goral,(1898-1945 KL Sachsenhausen), Obispo ; 102 - Wladyslaw Mackowiak, sacerdote (1910-4.3.1942 Berezwecz) ; 103 - Wladyslaw Maczkowski, sacerdote (1911-20.8.1942 KL Dachau) ; 104 - Wladyslaw Miegon, sacerdote, (1892-1942 KL Dachau) ; 105 - Wlodzimierz Laskowski, sacerdote (1886-1940 KL Gusen) ; 106 - Wojciech Nierychlewski, religioso, sacerdote (1903-1942 KL Auschwitz); 107 - Zygmunt Pisarski, sacerdote (1902-1943) ; 108 - Zygmunt Sajna, sacerdote (1897-1940 Palmiry)

• Isnardo de Chiampro, Beato
Março 19   -  Presbítero Dominicano

Isnardo de Chiampro, Beato

Isnardo de Chiampro, Beato

Presbítero Dominicano

Martirológio Romano: Em Pavía, de Lombardía, beato Isnardo de Chiampo, presbítero da Ordem de Pregadores, que nesta cidade fundou um convento de sua Ordem (1244).

Isnardo nasceu em Chiampo, um povoado perto de Vicenza.
Sendo todavía jovem parece haver caído sob o feitiço da eloquência de Santo Domingo, pelo que ingressou na Ordem de Pregadores, onde recebeu o hábito de mãos do santo fundador no ano 1219, junto com o Beato Guala Romanoni.
Apesar de Isnardo ter levado uma vida extremamente ascética, era muito corpulento, pelo que lhe era dificil qualquer aula de actividade física.
Sem embargo nada podía diminuir sua energía como pregador e, sua persuasão e erudição eram tais, que logrou muitas conversões. 
Numa ocasião, um burlão, ridiculizando a corpulência do pregador, gritou: "Me sería tão difícil crer na santidade de uma velha  como o irmão Isnardo, que crer em que aquele barril saltasse por sí próprio sobre minhas pernas." Ao ponto, se disse, o barril caiu sobre ele e lhe partiu uma perna.
Isnardo foi um dos primeiros dominicanos que pregaram em Pavía e, quando se fundou aí uma casa da ordem em 1240, foi eleito prior. Nesta casa morreu em 1244, creditando-se-lhe vários milagres antes e depois de sua morte.
Seu culto foi confirmado em 1919.

Juan Buralli de Parma, Beato
Março 19   -  Franciscano

Juan Buralli de Parma, Beato

Juan Buralli de Parma, Beato

Sétimo Superior Geral dos Franciscanos.

Martirológio Romano: Em Camerino, de Piceno, em Itália, beato Juan de Parma Buralli, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores, a quem o papa Inocêncio IV enviou como legado aos gregos, para restaurar sua comunhão com os latinos (1289).
Etimologicamente: Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica.

Nasceu em Parma em 1209 e já se encontrava ensinando lógica quando, com a idade de vinte e cinco anos, entrou na ordem franciscana.
Foi enviado a París para prosseguir sus estudos e, depois de haver sido ordenado, se lhe enviou a ensinar e pregar em Bolonha, Nápoles e Roma. Sua eloquência arrastava multidões a seus sermões e grandes personagens se congregavam para o escutar.
Se há afirmado que em 1245, quando o Papa Inocêncio IV convocou o primeiro Concílio geral de Lyon, Juan foi designado para representar a Crescêncio, o superior geral, que devido a suas enfermidades estava incapacitado para ir, mas isto é inexacto: o frade que foi ao concílio se chamava Buenaventura de Isco. Juan, por seu lado, aquele mesmo ano viajou a Paris para ensinar  "Sentenças" na Universidade, e em 1247, foi eleito superior geral da ordem.

PARA VER MAIS SOBRE A BIOGRAFIA DE BEATO JUAN DE PARMA BURALLI, CONSULTAR POR FAVOR O SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL. OBRIGADO E DESCULPEM. António Fonseca


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• Juan, Santo
Março 19   -  Abade

Juan, Santo

Juan, Santo

Abade

Martirológio Romano: Em Spoleto, na Umbría, são Juan, abade de Parrano, que foi padre de muitos servos de Deus (s. VI).
Etimologicamente: Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica.

Durante os distúrbios monofisitas no oriente, um sírio, chamado Juan deixou sua terra natal, se dirigiu ao ocidente e estabeleceu-se não longe de Espoleto. Alí construiu uma abadía, da qual chegou a ser superior, e também fundou outra casa religiosa perto de Pésaro.
Uma lenda não muito digna de confiança nos informa que quando o santo estava para abandonar Siria, sua pátria, orou desta maneira: "Senhor, Deus dos céus e da terra, Deus de Abraão, Isaac e Jacob, te suplico a Ti que ás a luz verdadeira, que me ilumines, já que espero de tí que faças prosperar o caminho que tenho diante e que seja para mim sinal do lugar de meu descanso onde a pessoa a quem lhe preste meu saltério, não mo devolva nesse mesmo dia".
Desembarcou em Itália e viajou até aos arredores de Espoleto, onde encontrou a uma serva de Deus, a quem lhe prestou seu saltério. Quando lhe pediu que o devolvesse, ela disse, "¿aonde vais, servo de Deus? Fica aquí e empreende teu caminho amanhã". Juan acedeu a passar alí a noite e, recordando sua oração, se disse, "isto é certamente o que pedí ao Senhor: aquí me ficarei". Na manhã seguinte, recebeu de novo seu saltério e, não havia caminaado a distância de quatro tiros de flecha, quando apareceu um anjo que o conduziu a uma árvore, sob a qual lhe pediu que se sentasse para anunciar que era a vontade de Deus que ficasse  naquele lugar e que alí tería uma grande congregação e encontraría o descanso desejado.
Era o mês de dezembro e a terra estava endurecida pelo gelo; mas a árvore, debaixo da qual se achava sentado Juan, estava em flor, como na primavera. Alguns caçadores que passaram por alí lhe perguntaram de onde vinha e que fazia. O santo lhes contou toda sua história e ficaram cheios de assombro, especialmente pela forma em que vestía, pois nunca haviam visto coisa parecida. "Por favor não me causem dano, meus filhos", disse Juan: "pois só vim aquí ao serviço de Deus". A súplica não era necessária, pois os caçadores já se haviam fixado na árvore em flor e reconheceram que o Senhor estava com aquele homem. Longe de querer fazer-lhe dano, partiram entusiasmados a anunciar sua chegada ao bispo de Espoleto, que se apressou em ir saudá-lo, e o encontrou orando sob a árvore.
Os dois choraram de alegría quando se encontraram e todos os presentes deram louvores a Deus. Naquele lugar, Juan edificou seu mosteiro e alí viveu por quarenta e quatro anos mais, até que adormeceu em paz e foi sepultado com hinos e cânticos.

 

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (completas umas e incompletas outras) por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...