sábado, 20 de março de 2010

20 de MARÇO de 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

20 DE MARÇO

SÁBADO – 3ª SEMANA DA QUARESMA

João 7. 40-53

“Havia desacordo entre eles acerca de Jesus”

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Tantas opiniões diferentes sobre tudo.

E também sobre Jesus de Nazaré.

“É filho de Deus”.

“É um mito.”

Como fazes tu para descobrir a verdade sobre Jesus?

Podes ir atrás da voz da maioria.

Ou podes deixar-te tocar pela sua presença.

Ele chama por ti mas não Se impõe.

Ele desafia-te sem roubar a tu a liberdade.

Ele convida-te mas não te julga.

Que posição tomas?

 

»»»»»»»»»

Ajuda-me, Jesus, a distinguir as tuas palavras, livres e libertadoras,

da conversa fiada com que sou bombardeado todos os dias.

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edisal@edisal.salesianos.pt

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NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

20 DE MARÇO DE 2010

 

Martín Dumiense, ou Martinho de Dume, Santo
Março 20   -  Bispo, Março 20

Martín Dumiense,  Santo

Martín Dumiense, Santo

Apóstolo dos suevos

Martirológio Romano: Em Braga, em Portugal, são Martín de Dumio (Dume) ou Martim Dumiense, bispo, que sendo oriundo de Panónia, regeu primeiro a sede de Dumio e depois a de Braga, e com seu zelo e pregação os suevos abandonaram a heresia arriana e abraçaram a fé católica.
Etimologicamente: Martín = Referente ao Deus Marte, é de origem latina.

São Martinho de Braga, também conhecido como Martinho de Dumio ou Martín Dumiense. Bispo, teólogo e escritor eclesiástico hispano de origem panónica, chamado o «Apóstolo dos suevos» (Panónia, em 510-520 - Braga, 579-580).
Dumio (Dume), situado geograficamente perto de Braga - a capital do reino dos suevos -, distingue do outro Martinho de França a nosso Martinho. Foi o apóstolo dos suevos os que converteu ao catolicismo. 
O testemunho de santo Isidoro de Sevilha assinala em 560 como data da conversão. Eram os suevos um povo indomável e o terror de Roma; atravessaram as Provincias e passaram suas fronteiras; se trasladaram das ribeiras do Rhin para as do Minho; arrasaram os francos e passaram os Pirenéus; logo se repartem as terras de Galiza e põem sua capital em Braga; chegaram a baixar até à Bética e conquistaram Sevilha nas terras lhanas. Transcorre a vida do santo no século VI.
San Martín Dumiense, segundo conhecemos pelo epitáfio de seu túmulo que escreveu ele próprio, era oriundo de Panónia, na actual Hungria. Deve ter nascido entre 510 e 520. Quis viver o dom da fé nas mesmas fontes. Peregrina a Palestina com a avidez de conhecer, pisar, beijar e tocar a terra de Cristo; ali aproveita seu tempo entre oração, mortificação, e o estudo do grego que o contacta com os primeiros santos Padres. Logo passa por Roma, onde morreu e vive Pedro. Atravessa o reino dos francos onde se encontra com os suevos e aproveita a oportunidade de fazer apostolado com este povo.
Karriarico, rei suevo arriano -haviam caído os suevos no arrianismo pela actividade do gálata Ayax, enviado por Teodorico- mandou embaixada nobre para pedir na afamada e milagrosa tumba de são Martín de Tours o portento da cura de seu filho. Era já a segunda vez que o fazia, a primeira missão não deu o resultado apetecido; agora manda a oferenda do peso de seu filho em ouro e prata e apresenta a promessa de conversão se obtiver do santo de Tours o que humildemente pede. E se cura o vástago do rei suevo. É a ocasião para deixar o arrianismo. São Gregório de Tours narrará, como testemunha presencial, -deixando no relato a poeira da lenda- o rogo da dupla embaixada e a posterior conversão do bravo povo suevo.
Assim foi como passou el presbítero húngaro Martín a Galécia, de mão de seus quase paisanos, os belicosos emigrantes centro europeus. Em Dumio funda um mosteiro para o louvor divino, a oração, o recolhimento, a difusão da fé e a atenção do povo ¡Bem conhecida tem a necessidade da oração para estender o Evangelho! Talvez tenha conhecido o estilo de Arlés e possivelmente teve referências da regra de são Bento, mas aqui os monges se governam ao ritmo que marca o abade -e já bispo- Martín de Dumio.

Martín Dumiense,  Santo

Martín Dumiense, Santo


Regula a vida do clero formando-os segundo os cânones e os acordos dos concílios espanhóis e africanos; atende zeloso ao campesinato onde abundam as superstições pagãs, célticas e germânicas. Encarrega a seu monge Pascásio a tradução de "As palavras dos anciãos" e ele próprio traduz "As sentenças dos Padres egípcios"; escreve para os seus outras saborosas obras de piedade, ascéticas e doutrinais, - Formula vitae honestae e De correctione rusticorum- como tratados curtos e monográficos que resumam sabedoria humana ao estilo de Séneca e espírito cristão.
Contribuiu para a conversão dos suevos ao catolicismo. No concílio de Braga de 561 -como um precursor de santo Ildefonso no III de Toledo- se há logrado a conversão do rei e do povo, se estabelece a unidade e se tem o gozo de escutar a fórmula de baptismo "no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo".
Morreu no ano 580.
Os suevos foram um povo germânico procedente do norte de Europa. Seu assentamento primitivo se encontra na zona do mar Báltico, chamado pelos romanos Mare Suebicum. Tácito os menciona, ainda que chama suevos a todos os povos germânicos deste (marcomanos, quados, turingios e alamanos).


• María Josefa Sancho de Guerra, Santa
Março 20  - Fundadora, Março 20

María Josefa  Sancho de Guerra,  Santa

María Josefa Sancho de Guerra, Santa

Fundadora da Congregação das Irmãs Servas de Jesus

Martirológio Romano: Em Bilbao, do País Vasco, em Espanha, santa María Josefa del Corazón de Jesús Sancho de Guerra, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs Servas de Jesús e as formou especialmente para o cuidado dos enfermos e dos pobres (1912).
Etimologicamente: María = eminência, excelsa. É de origem hebraica.

Uma vida entregue aos enfermos

I
VIDA e OBRAS

Santa María Josefa del Corazón de Jesús, filha primogénita de Bernabé Sancho, carpinteiro, e de Petra de Guerra, ama de casa, nasceu em Vitória (Espanha) em 7 de Setembro de 1842, e foi baptizada ao dia seguinte. Segundo o costume vigente então, foi confirmada dois anos mais tarde, em 10 de agosto de 1844. Órfã de pai na idade de sete anos, a mãe a preparou para a Primeira Comunhão, que recebeu aos dez anos. Aos quinze anos, foi enviada a Madrid a casa de alguns parentes para completar sua educação e formação. Características de sua infância e meninice, foram: uma forte piedade na Eucaristía e a Virgem María, uma inclinação e sensibilidade para com os pobres e os enfermos e uma inclinação ao retiro.
Regressa a Vitória aos 18 anos e manifesta a sua mãe o desejo de entrar num mosteiro, por sentir-se atraída para a vida claustral.
De adulta, Santa Maria Josefa,  repetia: «Nasci com a vocação religiosa». Só que, a julgar pelas circunstâncias, se deduz que passou por várias experiências, não sem distintas sugestões de prudentes eclesiásticos antes de encontrar a forma definitiva de sua vocação. De facto, esteve a ponto de entrar nas Concepcionistas contemplativas de Aranjuez em 1860, mas foi impedida por uma grave enfermidade de tifo. Sua mãe a ajudou a superar a desilusão.

POR FAVOR, VER MAIS SOBRE SANTA MARIA JOSEFA SANCHO DE GUERRA, NO SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL, por não me ser possível a sua tradução completa devido à sua extensão. Obrigado e desculpem-me. António Fonseca.

Juan Nepomuceno, Santo
Março 20   -  Presbítero e Mártir, Março 20

Juan Nepomuceno, Santo

Juan Nepomuceno, Santo

Mártir

Martirológio Romano: Em Praga, na Bohemia, são Juan Nepomuceno, presbítero e mártir, que por defender a Igreja sofreu muitas injúrias por parte do rei Venceslau IV e, exposto a tormentos e torturas, ainda respirando foi atirado ao rio Moldava (1393).
Etimologicamente: Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica.

Nasceu em Bohemia (antiga Checoslováquia) no ano 1250, num povo chamado Nopomuc, daí o sobrenome Nepomuceno. O apelido de sua família era Wolfin.
Foi pároco de Praga e obteve o doutorado na Universidade de Pádua. Depois ocupou o alto posto de Vigário Geral do Arcebispado. 
O rei de Praga, Wenceslao, se deixava levar por duas terríveis paixões, a cólera e os zelos e dizem as antigas crónicas que sendo Juan Nepomuceno confessor da rainha, se lhe ocorreu ao rei que o santo lhe devia contar os pecados que a rainha lhe havia dito em confissão, e ao não conseguir que lhe revelasse estes segredos, se propôs matá-lo. Logo o rei teve outro grande desgosto, consistiu em que o monarca se propunha apoderar-se de um convento para regalar as riquezas que ali havia a um familiar. O Vigário Juan Nepomuceno se opôs a isto rotundamente, já que evidentemente esses bens pertenciam a Santa Igreja. 
O rei mandou matar ao padre Juan; o ataram dobrado, com a cabeça pegada sobre pés, e logo, foi lançado ao rio Moldava. Isto ocorreu no ano 1393. Os vizinhos recolheram o cadáver para lhe dar santa sepultura.
Em 1725, mais de 300 anos depois do sucesso, uma comissão de sacerdotes, médicos e especialistas encontraram que a língua do mártir se encontrava incorrupta, aparentemente seca e cinzenta. De repente, em presença de todos começou a tomar aparência de ser a de uma pessoa viva. Todos se puseram de joelhos ante este milagre. Foi o quarto milagre que realizou o santo antes de ser proclamado oficialmente como tal.

Juan Nepomuceno, Santo

Juan Nepomuceno, Santo


São Juan Nepomuceno foi considerado padroeiro dos confessores, porque preferiu morrer antes que revelar os segredos da confissão. Em Praga, na ponte desde a qual foi deitado ao rio, se conserva uma imagem deste grande santo, e muitas pessoas, ao passar por ali lhe rezam devotamente.
San Juan Nepomuceno é padroeiro de Bohemia e Morávia, e do segredo de confissão. Também é considerado padroeiro da fama e o bom nome. Suas relíquias se guardam em Praga, na igreja metropolitana de São Vito.

Daniel, Santo
Março 20   -  Profeta do Antigo Testamento, Março 20

Daniel, Santo

Daniel, Santo

Profeta do Antigo Testamento

Etimologicamente: Daniel = Aquele que Deus é seu juiz, é de origem hebraica.

Os dados acerca deste santo os sabemos pelo livro de Daniel, na Bíblia Sagrada
Pertencia a uma família importante de Jerusalém. Era muito inteligente e estudioso e de agradável presença. Quando o rei Nabucodonosor invadiu a Jerusalém o levou prisioneiro a Babilónia junto com outros jovens. Ao dar-se conta das qualidades deste adolescente, Nabucodonosor o faz instruir em todas as ciências políticas e sociais de seu país.
Sendo este profeta todavia muito jovem, uns juízes quiseram fazer pecar a uma mulher casada e como ela não aceitou as infames pretensões deles, a caluniaram inventando que a haviam visto pecar com um jovem. A gente acreditou na calúnia e a levavam para a matar a pedradas, quando apareceu Daniel. Chamou aos dois juízes e os interrogou um por um, por separado, e lhes perguntou: "¿Onde estava Susana quando ela cometeu a falta?" Um respondeu: "Debaixo de uma acácia". E o outro disse: "Debaixo de uma azinheira." Então Daniel lhes disse: "Vocês estavam acostumados a fazer pecar a mulheres sem fé e sem valor, mas agora se encontraram a uma mulher que crê e é valente. Sua formosura os seduziu e acreditaram poder fazer que ela ofendesse a Deus, mas não o lograram. Agora terão a paga de seu delito". E o povo condenou a morte a estes dois impuros caluniadores e louvou a Deus pela sabedoria que havia concedido a Daniel.

Daniel, Santo

Daniel, Santo

Os inimigos da religião acusaram a Daniel porque três vezes cada dia se ajoelhava no chão de sua casa a adorar e rezar a Deus. Em castigo foi deitado ao fosso onde havia leões sem comer. Mas Deus fez o milagre de que os leões não o atacaram, e isto fez que o rei acreditasse no verdadeiro Deus. 
O jovem se abstinha de tomar bebidas alcoólicas e de consumir alimentos proibidos pela Lei de Moisés, e Deus em troca lhe concedeu uma imensa sabedoria, com a qual logrou escalar os mais altos postos de governo até chegar a ser primeiro ministro sob os governos de Nabucodonosor, Baltasar, Dárío e Ciro. A sua grande sabedoria, a sua habilidade para governar e a sua santidade deve ele que apesar das mudanças de governo conseguira conservar seu cargo durante o reinado de quatro reis.
Daniel recebeu de Deus a graça de revelar sonhos e visões. Sonhou Nabucodonosor que estava vendo uma estátua imensa com cabeça de ouro, peito de prata, pernas de ferro e pés de barro e que uma pedrita se desprendia do monte e ia crescendo até chegar e chocar com a estátua e a fazer em pó. E Daniel lhe explicou que este m terceiro muito forte como de ferro e outro mais débil como de barro, e que a verdadeira religião, que ao principio seria muito pequena, iria crescendo até lograr dominar todos os reinos. Isto se cumpriu com a religião de Cristo que começou sendo tão pequenina e agora está estendida por todo o mundo e é mais poderosa que qualquer reino da terra.
Deus anunciou que o rei Nabucodonosor por haver cometido maldades e ser orgulhoso, o ia tornar louco. Nabucodonosor pediu a Daniel que rogasse a Deus que lhe mudasse o castigo por alguma boa obra, e o Senhor lhe disse que para se livrar dos castigos tinha que dar esmolas aos pobres. 
O rei Baltasar cometeu o pecado de empregar os cálices sagrados do altar de Deus para tomar licor numa festa, e estando nisto apareceu uma mão misteriosa que escrevia três palavras na parede: Mene, Tequel, Uparsin. O rei se assustou muito e o profeta Daniel lhe explicou: "Mene significa pesado. É que Deus pesou suas obras e resultou  faltas de peso para receber prémios. Tequel significa medido. Deus mediu suas obras e não dão a medida para receber glória. Uparsin significa dividido. É que seu reino será dividido e passado a outros". 
E nessa mesma noite chegaram os inimigos do reino e mataram a Baltasar e dividiram seu reino e o passaram aos persas.
Daniel foi um profeta tão estimado que pôde corrigir aos próprios chefes de governo de seu tempo e suas correcções foram recebidas com boa vontade. Ante o povo apareceu sempre como um homem iluminado por Deus e de uma conduta exemplar e como um crente de uma profunda piedade e devoção.
Em alguns santorais sua festa se assinala para  21 de Julho, em outros para  20 de Março.

• José Bilczewski, Santo
Março 20   -  Arcebispo, Março 20

José Bilczewski, Santo

José Bilczewski, Santo

Arcebispo

Martirológio Romano: Em Lviv, na Ucrânia, São José Bilczewski, bispo dos latinos, que se dedicou com grande caridade à formação dos costumes e da doutrina do clero e do povo latinos, e durante a guerra fez de tudo para ajudar aos pobres e necessitados (1923).
Etimologicamente: José = Aquele a que Deus ajuda, é de origem hebraica.

Nasceu em Wilamowice, actualmente diocese de Bielsko-Zywiec, então arquidiocese de Cracóvia (Polónia), em 26 de Abril de 1860. Fez os estudos primários na sua cidade natal e em Kety; os secundários em Wadowice; logo ingressou no seminário diocesano de Cracóvia.
Recebeu a ordenação sacerdotal em 6 de Julho de 1884. Por suas qualidades intelectuais foi destinado a aperfeiçoar seus estudos: na universidade de Viena se doutorou em teologia, em 1886; prosseguiu seus estudos em Roma e Paris, e em 1890 fez o exame de habilitação  na universidade Jaguellónica de Cracóvia. Já na sua diocese, se dedicou à pastoral. Ao ano seguinte foi nomeado professor de etologia dogmática na universidade de Lvov; mais tarde chegou a ser primeiro decano da faculdade teológica e logo reitor da universidade. Como professor foi muito apreciado pelos estudantes; ao mesmo tempo, gozava da estima e amizade de seus companheiros, os professores. Se dedicou com esmero ao trabalho científico. Escreveu algumas obras de arqueologia cristã.

POR FAVOR, VER MAIS SOBRE SANTO JOSÉ BILCZESKI, NO SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL, por não me ser possível a sua tradução completa devido à sua extensão. Obrigado e desculpem-me. António Fonseca.

• Ambrósio Sansedoni, Beato
Março 20   -  Presbítero Dominicano, Março 20

Ambrosio Sansedoni, Beato

Ambrósio Sansedoni, Beato

Presbítero Dominicano

Martirológio Romano: Em Siena, na Toscana, beato Ambrósio Sansedonio, presbítero da Ordem de Pregadores, que foi discípulo de santo Alberto Magno, e ainda que fosse exímio em doutrina e pregação, se mostrou ao mesmo tempo simples para com todos (1287).
Etimologicamente: Ambrósio = Aquele que é de natureza divina, é de origem grego

Nasceu em Siena, em 16 de Abril de 1220, da família nobre de Sansedoni , morreu no ano 1286.
Quando tinha um ano Ambrósio foi curado de uma deformidade congénita, na igreja dominicana, de Santa María Magdalena. Enquanto era menino e jovem se notou seu amor à caridade, exercitada especialmente aos peregrinos, aos enfermos nos hospitais, e prisioneiros. Entrou no noviciado do convento Dominicano em sua cidade natal na idade de dezassete anos, foi enviado a París para continuar seus estudos filosóficos e teológicos sob Alberto o Grande, e teve como companheiro ali a Santo Tomás de Aquino. Em 1248 foi enviado com Santo Tomás a Colónia onde ensinou nas escolas Dominicanas.
No ano 1260 foi um dos missionários do grupo de gente que evangelizaram Hungria. Em 1266 Siena foi posto sob uma interdição por haver apoiado a causa do Imperador Federico II, logo a inimizade com a Santa Sede. Os sienenses pediram a Ambrósio que defendesse sua causa ante o Pontífice Soberano, e o fez com tanto êxito que obteve para sua cidade natal o perdão completo e a renovação de todos seus privilégios.
Os sienenses cedo desfizeram sua aliança, uma segunda vez Ambrósio obteve o perdão para eles. Ele trouxe uma reconciliação entre o Imperador Conrado de Alemanha e o Papa Clemente X. Perto desta época foi eleito bispo de sua cidade natal, mas recusou o cargo. Por um tempo, se dedicou a pregar sobre a Cruzada, e logo, a pedido do Papa Gregório X, motivou os estudos, os quais as últimas guerras haviam praticamente suspendido para ser reunidos no convento Dominicano em Roma.
Depois da morte do Papa Gregório X, Ambrósio se retirou a um dos conventos de sua Ordem de onde foi convocado por Inocêncio V e enviado como Legado Papal a Toscaza. Restaurou a paz entre Veneza e Génova, e entre Florença e Pisa. Seu nome foi incluído no Martirológio Romano em 1577. Seus biógrafos exibem sua vida como uma de humildade perfeita. Ele amava a poesia, e muitas lendas se contam sobre suas vitórias acerca de tentações carnais. Foi renomeado como pregador apostólico. Sua oratória, simples mais que elegante, era mais convincente e efectiva. Seus sermões, ainda que uma vez fossem recopiados, agora não existem.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Francisco de Jesús María e José Palau e Quer, Beato
Março 20   -  Sacerdote Carmelita, Março 20

Francisco de Jesús María y José  Palau y Quer, Beato

Francisco de Jesús María e José Palau e Quer, Beato

Presbítero Carmelita

Martirológio Romano: Em Tarragona, em Espanha, beato Francisco de Jesús, María e José Palau e Quer, presbítero da Ordem de Carmelitas Descalços, que no ministério suportou graves perseguições e, acusado falsamente, foi relegado para a ilha de Ibiza e abandonado por todos (1872).

Francisco Palau e Quer nasceu em 29 de Dezembro de 1811 em Aitona, Lérida (Espanha). 
Em 1828 entrou no seminário de Lérida. Completado o triénio de estudos filosóficos e concluído o primeiro curso de teologia, em 1832 passou à Ordem dos Carmelitas Descalços onde no ano seguinte emitiu os votos. Obrigado pelas circunstâncias políticas a viver como enclaustrado, pôde receber a Ordenação Sacerdotal em Barbastro em 1836. Depois de um longo período de permanência em França (1840 - 1851), regressou a Espanha e se dedicou ao ministério da pregação e das missões populares, especialmente em Barcelona e nas ilhas Baleares.
Aqui foi onde pelos anos de 1860 - 1861 se ocupou da organização de alguns grupos femininos dando origem ao que hoje chamamos Irmãs Carmelitas Missionárias Teresianas e Irmãs Carmelitas Missionárias. Também fundou uma família de Irmãos da Caridade, hoje extinta. Morreu em Tarragona em 20 de Março de 1872.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Bautista Spagnoli, Beato
Março 20  -  Presbítero Carmelita, Março 20

Bautista Spagnoli, Beato

Bautista Spagnoli, Beato

Presbítero Carmelita

Martirológio Romano: Em Mântua, na Lombardia, beato Bautista Spagnoli, presbítero da Ordem dos Carmelitas, que fomentou a paz entre os príncipes e reformou a mesma Ordem, da qual foi nomeado propósito pelo papa León X (1516).
Etimologicamente: Bautista = Aquele que pode baptizar, é de origem grego.

Nasce em Mântua em 17 de Abril de 1477 de pai de origem espanhol (daqui o apelido). Entrou nos Carmelitas de Ferrara, professando os votos religiosos em 1464. Mestre de teologia em Bolonha (1475), desempenhou numerosos cargos em diversos conventos e por seis vezes exerceu o oficio de Vigário Geral de sua Congregação de reforma (chamada Mantuana) e no final de sua vida foi Prior Geral de toda a Ordem (1513-16).
Sua actividade não se limitou à família carmelita. Em 1513 foi convidado a participar no Concilio Lateranense; e em 1515 encarregado pelo Papa León X da missão diplomática para restabelecer a paz entre o rei de França e o duque de Milão. Se distinguiu essencialmente pelo espírito e pela denúncia da galopante corrupção de seu tempo, e expressou sua ânsia reformadora com óptimos recursos literários e com um vibrante discurso em 1489 na basílica vaticana diante do Papa e dos cardeais. Tudo isto não o separava de sua vida interior e da especial devoção a María.
Foi amigo de insignes humanistas e de ilustres personagens da época, participando no mundo da cultura. Proclamado por Erasmo o "Virgilio cristão" (mais de cinquenta mil são seus versos latinos, além de outras obras em prosa) deve ser incluído entre os melhores poetas de seu tempo; isto é também confirmado pelas numerosíssimas edições de seus escritos.
Morreu em Mântua em 20 de Março de 1516. O corpo, incorrupto, se conserva na igreja catedral desta cidade. O culto do beato foi confirmado por Leão XIII em 17 de Dezembro de 1885.

Hupólito (Ippolito) Galantini, Beato
Março 20   -  Laico fundador, Março 20

Hupólito (Ippolito) Galantini, Beato

Hupólito (Ippolito) Galantini, Beato

Fundador da Congregação da Doutrina Cristã de Florença.

Martirológio Romano: Em Florença, na Toscana, beato Hipólito Galantini, fundador da Confraria da Doutrina Cristã, que realizou um egrégio labor na instrução catequética das crianças e da gente simples (1619).
Etimologicamente: Hipólito = Aquele que doma cavalos, é de origem grego.

Nasceu em Florença, de obscuro parentesco, em 12 de Outubro de 1565; morreu em 20 de Março de 1619.
Quando era menino, uma milagrosa cura fez que seus pensamentos se enfocaram ao serviço de Deus e se fez devoto dos ensinamentos da verdade da religião cristã na igreja jesuíta de Florença. Tinha somente 12 anos quando chamou a atenção do Arcebispo Alejandro de Medici (depois seria León XI), que lhe deu a igreja de Santa Lucía em Prato, a fim de que realizasse ali seu trabalho.

POR FAVOR, VER MAIS SOBRE • Hupólito (Ippolito) Galantini, Beato , NO SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL, por não me ser possível a sua tradução completa. Obrigado e desculpem-me. António Fonseca.


• Cutberto, Santo
Março 20   -  Bispo

Cutberto, Santo

Cutberto, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Na ilha de Farne, em Northumbria, trânsito de san Cutberto, bispo de Lindisfarne, que no ministério pastoral se distinguiu pela diligência que antes demonstrou no mosteiro e no ermo, harmonizando pacificamente as austeridades e género de vida dos celtas com os costumes romanos (687).
Etimológicamente: Cutberto = Aquele que está cultivado, é de origem germânico

São Cutberto, depois de haver sido pastor e soldado, entrou no mosteiro de Melrose, onde se distinguiu por suas austeridades. Chegou a ser prior e se consagrou, em seguida, a converter e a consolar espiritualmente aos campesinos de Normandía.
Não contente com ensinar-lhes as verdades da fé, aliviou seus sofrimentos por meio de numerosos milagres. Depois de haver sido prior também em Lindisfarne, foi-se retirando a ermos cada vez mais solitários. 
O rei Egfrido foi pessoalmente a buscá-lo a Farne para o persuadir a que aceitasse o episcopado.
Morreu no ano 687.

Outros Santos e Beatos
Março 20   -  Completando o santoral deste dia

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santo Arquipo, santo do Novo Testamento


Comemoração de santo Arquipo, companheiro nos combates do apóstolo são Paulo, que o recorda nas cartas a Filemón e aos Colossenses (s. I).

Santos Pablo, Cirilo e outros, mártires

Em Antioquia, de Síria, santos Pablo, Cirilo e outros, mártires (s. inc).


Santo Urbicio, bispo


Em Metz, na Gália Bélgica, santo Urbicio, obispo (c. 450).


Santo Vulframno, monge e bispo

No mosteiro de Fantanelle, em Neustria (hoje França), sepultura de santo Vulframno, o qual, sendo monge, foi eleito bispo de Sens e se dedicou a evangelizar aos frisios. Finalmente, voltou ao citado mosteiro, ali descansou em paz (c. 700).


São Nicetas, bispo e confessor

Comemoração de são Nicetas, bispo de Apolónia, em Macedónia, que por dar culto às santas imagens foi desterrado pelo imperador León o Arménio (733).


Santos Vinte santos monges de São Sabas, monges e mártires


Na laura de São Sabas, na Palestina, martírio de vinte santos monges, que foram afogados com fumo na igreja da Mãe de Deus pelos sarracenos que haviam invadido o mosteiro (797).


Beata Juana Véron, virgem e mártir

Em Erenée, na região de Mayenne, em França, beata Juana Véron, virgem e mártir, que se entregou ao cuidado de crianças e enfermos, e por haver ocultado dos perseguidores a sacerdotes durante a Revolução Francesa, foi guilhotinada (1794).

 

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução completa de espanhol para português - nuns casos e incompleta noutros, - por António Fonseca

sexta-feira, 19 de março de 2010

19 de MARÇO de 2010 - DIA DE S. JOSÉ - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

19 DE MARÇO

S. JOSÉ

SEXTA-FEIRA – 3ª SEMANA DA QUARESMA

Lucas 2, 41-51

“NÃO SABEIS QUE DEVO OCUPAR-ME DAS COISAS DE MEU PAI?”

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Nesta festa de S. José lemos o episódio da perda de Jesus no templo.

Jesus é capaz de Se separar dos laços de sangue para Se entregar radicalmente à vontade do Pai.

A Quaresma é tempo de treinarmos  a nossa capacidade  de deixar tudo de lado para nos ocuparmos com o mais importante.

Aquele que Se ocupa connosco.

»»»»»»»»»

Hoje quero rezar por todos os pais do mundo.

Protege-os na sua tarefa de educar,

de ser exemplos.

De ser imagens da bondade do nosso Pai do céu.

 

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NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

19 DE MARÇO DE 2010

José, Santo
Março 19   -  Esposo da Virgem Maria, Março 19

José, Santo

José, Santo

Esposo da Virgem María

Martirológio Romano: Solenidade de são José, esposo da bem-aventurada Virgem Maria, varão justo, nascido da estirpe de David, que fez as vezes de pai do Filho de Deus, Cristo Jesus, o qual quis ser chamado filho de José e lhe esteve sujeito como um filho a seu pai. A Igreja o venera com especial honra como padroeiro, a quem o Senhor constituiu sobre sua família.
Etimologicamente; José = Aquele a que Deus ajuda, é de origem hebraica.

As fontes biográficas que se referem a são José são, exclusivamente, as poucas passagens dos Evangelhos de Mateus e de Lucas. Os evangelhos apócrifos não nos servem, porque não são senão lendas. “José, fez de David”, assim o chama o anjo. O facto sobreposto da vida deste homem “justo” é o matrimónio com Maria. A tradição popular imagina a são José em competência com outros jóvens aspirantes à mão de Maria. A eleição caiu sobre ele porque, sempre segundo a tradição, o bastão que tinha florescido prodigiosamente, enquanto o dos outros ficou seco. A simpática lenda tem um significado místico: do tronco já seco do Antigo Testamento refloresceu a graça ante o novo sol da redenção. 
O matrimónio de José com Maria foi um verdadeiro matrimónio, ainda que virginal. Pouco depois do compromisso, José se apercebeu da maternidade de Maria e, ainda que não duvidasse de sua integridade, pensou “repudiá-la em segredo”. Sendo “homem justo”, acrescenta o Evangelho -o adjectivo usado nesta dramática situação é como o relâmpago deslumbrante que ilumina toda a figura do santo-, não quis admitir suspeitas, mas tampouco avalizar com sua presença um facto inexplicável. A palavra do anjo aclara o angustioso dilema. Assim ele “tomou consigo a sua esposa” e com ela foi a Belém para o censo, e ali o Verbo eterno apareceu neste mundo, acolhido pela homenagem dos humildes pastores e dos sábios e ricos magos; mas também pela hostilidada de Herodes, que obrigou a Sagrada Família a fugir para o Egipto. Depois regressaram à tranquilidade de Nazaré, até aos doze anos, quando houve o parénteses da perda e encontro de Jesus no templo.

José, Santo

José, Santo


Depois deste episódio, o Evangelho parece despedir-se de José com uma sugestiva imagem da Sagrada Familia: Jesus obedecia a Maria e a José e crescia sob o seu olhar “em sabedoria, em estatura e em graça”. São José viveu em humildade o extraordinário privilégio de ser o pai putativo de Jesus, e provavelmente morreu antes do começo da vida pública do Redentor.
Sua imagem permaneceu na sombra ainda depois da morte. Seu culto, com efeito, começou só durante o século IX. Em 1621 Gregório V declarou em 19 de Março festa de preceito (celebração que se manteve até à reforma litúrgica do Vaticano II) e Pío IX proclamou a são José, Padroeiro da Igreja universal. A última homenagem foi-lhe tributada por João XXIII, que introduziu seu nome no Canon da missa.

Marcel ou Marcelo Callo, Beato
Março 19   -  Mártir Laico, Março 19

Marcel o Marcelo Callo, Beato

Marcel ou Marcelo Callo, Beato

Mártir

Martirológio Romano: No lugar de Mauthausen, em Austria, beato Marcelo Callo, mártir, que sendo um jovem oriundo da região de Rennes, em França, durante a guerra confortava na fé, com cristão ardor, aos companheiros de cativeiro, que se achavam esgotados pelos duros trabalhos, e por este motivo se lhe fez morrer num campo de extermínio (1945).
Etimologicamente: Marcelo = Nascido em Março, relativo ao deus Marte, é de origem latino.

O Beato Marcel Callo nasceu em Rennes, França, em 6 de Dezembro de 1921, é o segundo de nove filhos, foi baptizado dois dias depois na Igreja de Nossa Senhora da Boa Nova.
Quando tinha 12 anos, se converteu em aprendiz de imprensa e tomou o rol de filho mais velho quando seu irmão mais velho entrou no seminário.
Era membro da Cruzada Eucarísica, que ensinava os jóvens a viver uma oração ininterrupta pondo a Eucaristia no coração de sua vida. Também era um Scout (escuteiro).

VER MAIS SOBRE BEATO MARCEL ou MARCELO CALLO, no site: http://es.catholic.net/santoral, DADA A MINHA IMPOSSIBILIDADE EM TRADUZIR EM TEMPO ÚTIL (DE ESPANHOL PARA PORTUGUÊS) PELA SUA EXTENSÃO. OBRIGADO E DESCULPEM-ME. António Fonseca.


• Sibilina (Sibila) Biscossi de Pavia, Beata
Março 19   -  Terceira Dominicana, Março 19

Sibilina (Sibila) Biscossi de Pavia, Beata

Sibilina (Sibila) Biscossi de Pavia, Beata

Terceira Dominicana

Martirologio Romano: Em Pavía, em Lombardia, beata Sibilina Biscossi, virgem, a qual, cega aos doze anos, transcorreu sessenta e cinco reclusa junto à igreja da Ordem de Pregadores, alumiando com sua luz interior a muitos que acudiam a ela (1367).
Etimologicamente: Sibilina = Sibila = Aquela que é capaz de adivinhar o futuro, é de origem grega.

Se costuma chamar indistintamente Sibilina ou Sibila.
Nasceu em Pavía, Itália, no ano 1287. Morreu no ano 1367.
Toda sua existência transcorreu em Pavía. Desde os 12 anos, ficou cega para o resto de sua vida.
Aos quinze ingressou na Terceiria ordem dominicana, onde viveu até sua morte, enclausurada numa estreita cela, perto do templo dos dominicanos em Pavía. Sua habitação tinha duas janelas, uma dava para o templo e a outra para a rua; através da primeira recebia a Eucaristía, pela segunda brindava sábios e prudentes conselhos aos numerosos fieis que acudiam a ela e ensinava catecismo às crianças.
Cada dia encontrava forças para viver santa e elegantemente participando da Eucaristía.
Conhecia bem a qualquer que falasse com ela, lhe dava boas orientações e conselhos para viver bem a preciosa vida que Deus nos há dado.
Nada a impedía fazer o bem. Era o lema de sua vida.
Possuia um grau tal de amor e de caridade que nunca se esgotava. Quando se lhe apresentava alguma dificuldade, acudia a suas fontes interiores , para desde elas, tirar a água necessária que lhe tirassse a sede ou a dificuldade que podía atormentá-la.
Os santos não nascem. Se fazem quando vivem o Evangelho e sua novidade de vida.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos:
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• Marcos de Montegallo, Beato
Março 19  -  Criador do Monte de Piedade, Março 19

Marcos de Montegallo, Beato

Marcos de Montegallo, Beato

Criador do Monte de Piedade

Martirológio Romano: Em Vicenza, no território de Veneza, beato Marcos de Marchio de Montegallo, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores, que criou a obra chamada Monte de Piedade, para aliviar a indigência dos pobres (1496).
Etimologicamente: Marcos = Aquele que procede de Marte, com relação a Marte deus da guerra na mitología romana, é de origem latina.

Sacerdote da Primeira Ordem Franciscana(1425‑1496). Seu culto foi aprovado por Gregório XVI em 20 de Setembro de 1839.
Marcos nasceu em 1425 em Fonditore, povoado da comuna de Montegallo, onde seu pai, Claro de Marchio, se havia retirado por alguns anos para fugir das ferozes facções que açoitavam a Ascoli Piceno. Regressou a esta cidade para facilitar os estudos a Marcos, que cedo passou a Universidade de Perusa e daqui a Bolonha, onde se doutorou em Leis e Medicina. Em Ascoli exerceu um tempo a profissão de médico. Para satisfazer os desejos de seu pai, em 1451 se casou com Clara Tibaldeschi, nobre mulher, com a qual viveu em continência. À morte de seu pai, no ano seguinte, de comum acordo os esposos abraçaram a vida religiosa, ela acolhida entre as clarissas do mosteiro de Santa Clara das Damas Pobres em Ascoli, ele no convento dos Irmãos Menores de Fabriano.

VER MAIS SOBRE BEATO MARCOS DE MONTEGALLO, no site: http://es.catholic.net/santoral, DADA A MINHA IMPOSSIBILIDADE DE TRADUZIR EM TEMPO ÚTIL (DE ESPANHOL PARA PORTUGUÊS) A RESPECTIVA BIOGRAFIA. OBRIGADO E DESCULPEM-ME. António Fonseca.

 

• Andrés Gallerani, Beato
Março 19   -  Laico Fundador

Andrés Gallerani, Beato

Andrés Gallerani, Beato

Fundador da Sociedade Laical Irmãos da Misericórdia

Martirológio Romano: Em Siena, da Toscana, beato Andrés Gallerani, que visitou e consolou com diligência a enfermos e aflitos e congregou aos Irmãos da Misericórdia, laicos sem votos, para atender a pobres e enfermos (1251).
Etimologicamente: Andrés = Aquele que é um Homem viril, é de origem grega.

O beato Andrés de Gallerani foi um aguerrido soldado que levou os sieneses à vitória contra os orvietanos.
Ao dar morte a um homem que abertamente blasfemou de Deus, foi obrigado a fugir da justiça ou da vingança dos amigos de sua víctima, e se retiou a uma propriedade de sua familia na costa. Quando regressou a Siena, se dedicou inteiramente às obras boas.
Fundou naquela cidade a Sociedade da Misericórdia para a assistência aos enfermos e um hospital. 
O resto de sua vida o dividiu entre actividades de caridade e a oração. Sua sociedade, cujos membros usavam uma espécie de capa com uma cruz e a letra M, continuou até o ano de 1308, quando se fusionou com a ordem dominicana.
Se atribuiram muitos milagres ao Beato Andrés. Em certa ocasião, sarou um pé que já começava a gangrenar; outra vez, caminhou a pé enxuto e sem se molhar com a chuva pelas ruas de Siena, enquanto caía um violento aguaceiro; noutra oportunidade, ao regressar bem entrada a noite depois de realizar una missão de caridade num lugar distante, o portal e as portas de sua casa se abriram por si sós. Morreu no ano 1251.

Narciso Turchan, Beato
Março 19   -  Mártir

Narciso Turchan, Beato

Narciso Turchan, Beato

Mártir Franciscano

Martirológio Romano: Perto de Munich, na Baviera, de Alemanha, beato Narciso Turchan, presbítero da Ordem de Irmanos Menores e mártir, que deportado por causa da fé desde Polónia, que estava submetida a um regime malvado, aos campos de concentração de Dachau, ali morreu esgotado pelas torturas (1942).
Etimologicamente: Narciso =Aquele que produz soporífero, é de origem grega e faz referência ao forte aroma da flor.

Nasceu em Biskupice, Polónia, em 19 de Setembro de 1879.
Sacerdote professo, que havia ingressado na Ordem no ano 1895. Foi Guardião do convento de Wloclaweck; zeloso pastor, pregador e catequista. Preso em 6 de novembro de 1940, levaram-no ao campo de concentração de Dachau, onde morreu em 19 de março de 1942, esgotado pelas torturas.
Para ver mais sobre os 108 mártires Polacos durante a segunda guerra mundial faz "click" AQUI

108 mártires de Polonia durante la segunda guerra, Beatos

108 mártires de Polonia durante a segunda guerra, Beatos

Em 13 de Junho de 1999, o papa João Paulo II beatificou, em Varsóvia, a 108 mártires da última Guerra Mundial na Polónia, e estabeleceu que sua festa se celebre em 12 de junho. Entre eles há 3 bispos, 52 sacerdotes diocesanos, 26 sacerdotes religiosos, 3 clérigos, 7 religiosos não sacerdotes, 8 religiosas e 9 pessoas laicas.

NOTA de António Fonseca

Apesar do dia destes 108 mártires estar marcado para 12 de JUNHO, conforme se diz no parágrafo anterior, aproveito para dar aqui a relação dos referidos mártires, por ordem alfabética:

1 - Adam Bargielski;  2 - Aleksy Sobaszek; 3 - Alfons Maria Mazurek; 4 - Alicja Maria Jadwiga Kotowska; 5 - Alojzy Liguda; 6 - Anastazy Jakub Pankiewicz; 7 - Anicet Koplinski; 8 - Antoni Beszta-Borowski; 9 - Antoni Julian Nowowiejski; 10 - Antoni Leszczewicz; 11 - Antoni Rewera ; 12 - Antoni Swiadek; 13 - Antoni Zawistowski , sacerdote (1882-1942 KL Dachau) ; 14 - Boleslaw Strzelecki , sacerdote (1896-1941, Germania Auschwitz); 15 - Bronislaw Komorowski , sacerdote (1889-22.3.1940 KL Stutthof); 16 - Bronislaw Kostkowski , estudiante (1915-1942 KL Dachau); 17 - Brunon Zembol , religioso (1905-1922 KL Dachau); 18 - Czeslaw Jozwiak (1919-1942 prisionero en Dresden) ; 19 - Dominik Jedrzejewski , sacerdote (1886-1942 KL Dachau) ; 20 - Edward Detkens , sacerdote (1885-1942 KL Dachau) ; 21 - Edward Grzymala , sacerdote (1906-1942 KL Dachau) ; 22 - Edward Kazmierski (1919-1942 prisionero en Dresden), ; 23 - Edward Klinik (1919-1942 prisionero en Dresden), ; 24 - Emil Szramek, sacerdote (1887-1942 KL Dachau) ; 25 - Ewa Noiszewska, religiosa (1885-1942, Góra Pietrelewicka in Slonim) ; 26 - Fidelis Chojnacki, religioso (1906-1942 KL Dachau) ; 27 - Florian Stepniak, religioso, sacerdote (1912-1942 KL Dachau) ; 28 - Franciszek Dachtera, sacerdote (1910-23.8.1942 KL Dachau) ; 29 - Franciszek Drzewiecki, religioso, sacerdote (1908-1942 KL Dachau) ; 30 - Franciszek Kesy (1920-1942 priosionero en Dresden), ; 31 - Franciszek Rogaczewski, sacerdote (1892-11.1.1940) ; 32 - Franciszek Roslaniec, sacerdote (1889-1942 KL Dachau) ; 33 - Francisco (Franciszek) Stryjas, padre de familia, (1882-31.7.1944 prisionero en Kalisz) ; 34 - Gregorio (Grzegorz) Boleslaw Frackowiak, religioso (1911-1943 decapitado en Dresden) ; 35 - Henryk Hlebowicz, sacerdote (1904-1941 Borysewo) ; 36 - Enrique (Henryk) Kaczorowski, sacerdote (1888-1942 KL Dachau) : 37 - Henryk Krzysztofik, religioso, sacerdote (1908-1942 KL Dachau) ; 38 - Hilario (Pawel) Januszewski, religioso, sacerdote (1907-1945 KL Dachau) ; 39 - Jan Antonin Bajewski, religioso, sacerdote (1915-1941 KL Auschwitz) ; 40 - Jan Nepomucen Chrzan, sacerdote (1885-1942 KL Dachau) ; 41 - Jarogniew Wojciechowski (1922-1942 prisionero en in Dresden). ; 42 - Jerzy Kaszyra, religioso,sacerdote (1910-1943, in Rosica), ; 43 - Jozef Achilles Puchala, religioso, sacerdote (1911-1943) ; 44 - Jozef Cebula, religioso, sacerdote (1902-1941 KL Mauthausen) ; 45 - Jozef Czempiel, sacerdote (1883-1942 KL Mauthausen) ; 46 - Jozef Innocenty Guz, religioso, sacerdote (1890-1940 KL Sachsenhausen) ; 47 - Jozef Jankowski, religioso,sacerdote, (1910 -16.10.1941, Auschwitz) ; 48 - Jozef Kowalski ; 49- Jozef Kurzawa, sacerdote (1910-1940) ; 50 - Jozef Kut, sacerdote (1905-1942 KL Dachau) ; 51 - Jozef Pawlowski, sacerdote (1890-9.1.1942 KL Dachau) ; 52 - Jozef Stanek, religioso, sacerdote (1916-23.9.1944, morto a seguito delle torture in Varsavia) ; 53 - Jozef Straszewski, sacerdote (1885-1942 KL Dachau) ; 54 - Jozef Zaplata, religioso (1904-1945 KL Dachau) ; 55 - Julia Rodzinska, religiosa (1899-20.2.1945 Stutthof); ; 56 - Karol Herman Stepien, religioso, sacerdote (1910-1943) ; 57 - Katarzyna Celestyna Faron, religiosa (1913-1944 KL Auschwitz) ; 58 - Kazimierz Gostynski, sacerdote (1884-1942 KL Dachau) ; 59 - Kazimierz Grelewski, sacerdote (1907-1942 KL Dachau) ; 60- Kazimierz Sykulski, sacerdote (1882-1942 KL Auschwitz) ; 61 - Cristino (Krystyn) Gondek, religioso, sacerdote (1909-1942) ; 62 - Leon Nowakowski, sacerdote (1913-1939) ; 63 - Leon Wetmanski(1886-1941, Dzialdowo), Obispo ; 64 - Ludwik Gietyngier ; 65 - Ludwik Mzyk, religioso, sacerdote (1905-1942) ; 66 - Ludwik Pius Bartosik, religioso, sacerdote (1909-1941 KL Auschwitz) ; 67 - Maksymilian Binkiewicz, sacerdote (1913-24.7.1942, Dachau) ; 68 - Marcin Oprzadek, religioso (1884-1942 KL Dachau) ; 69 - Maria Antonina Kratochwil, religiosa (1881-1942) ; 70 - Maria Klemensa Staszewska, religiosa (1890-1943 KL Auschwitz) ; 71 - Marian Gorecki, sacerdote (1903-22.3.1940 KL Stutthof) ; 72 - Marian Konopinski, sacerdote (1907-1.1.1943 KL Dachau) ; 73 - Marian Skrzypczak, sacerdote (1909-1939 in Plonkowo) ; 74 - Mariana Biernacka (1888-1943), ; 75 - Marta Wolowska, religiosa (1879-1942, Góra Pietrelewicka in Slonim) ; 76 - Michal Czartoryski, religioso, sacerdote (1897-1944) ; 77 - Miguel (Michal) Ozieblowski, sacerdote (1900-1942 KL Dachau) ; 78 - Michal Piaszczynski, sacerdote (1885-1940 KL Sachsenhausen) ; 79 - Michal Wozniak, sacerdote (1875-1942 KL Dachau) ; 80 - Mieczyslaw Bohatkiewicz, sacerdote (1904-4.3.1942 shot in Berezwecz) ; 81 - Mieczyslawa Kowalska, religiosa (1902-1941 KL Dzialdowo) ; 82 - Narcyz Putz, sacerdote (1877-1942 KL Dachau) ; 83 - Narciso Turchan, religioso, sacerdote (1879-1942 KL Dachau) ; 84 - Natalia Tulasiewicz (1906-31.3.1945 Ravensbrück), ; 85 - Piotr Bonifacy Z|ukowski, religioso (1913-1942 KL Auschwitz) ; 86 - Piotr Edward Dankowski, sacerdote (1908-3.4.1942 KL Auschwitz) ; 87 - Roman Archutowski, sacerdote (1882-1943 KL Majdanek) ; 88 - Roman Sitko, sacerdote (1880-1942 KL Auschwitz) ; 89 - Stanislaw Kubista, religioso, sacerdote (1898-1940 KL Sachsenhausen) ; 90 - Stanislaw Kubski, religioso, sacerdote (1876-1942 KL Dachau) ; 91 - Stanislaw Mysakowski, sacerdote (1896-1942 KL Dachau) ; 92 - Stanislaw Pyrtek, sacerdote (1913-4.3.1942 Berezwecz) ; 93 - Stanislaw Starowieyski, padre de familia (1895-13.4.1940/1 KL Dachau) ; 94 - Stanislaw Tymoteusz Trojanowski, religioso (1908-1942 KL Auschwitz) ; 95 - Stefan Grelewski, sacerdote (1899-1941 KL Dachau) ; 96 - Symforian Ducki, religioso (1888-1942 KL Auschwiitz) ; 97 - Tadeusz Dulny, seminarita (1914-1942 KL Dachau) ; 98 - Wincenty Matuszewski, sacerdote (1869-1940) ; 99 - Wladyslaw Bladzinski, religioso, sacerdote (1908-1944) ; 100 - Wladyslaw Demski, sacerdote (1884-28.5.1940, Sachsenhausen) ; 101 - Wladyslaw Goral,(1898-1945 KL Sachsenhausen), Obispo ; 102 - Wladyslaw Mackowiak, sacerdote (1910-4.3.1942 Berezwecz) ; 103 - Wladyslaw Maczkowski, sacerdote (1911-20.8.1942 KL Dachau) ; 104 - Wladyslaw Miegon, sacerdote, (1892-1942 KL Dachau) ; 105 - Wlodzimierz Laskowski, sacerdote (1886-1940 KL Gusen) ; 106 - Wojciech Nierychlewski, religioso, sacerdote (1903-1942 KL Auschwitz); 107 - Zygmunt Pisarski, sacerdote (1902-1943) ; 108 - Zygmunt Sajna, sacerdote (1897-1940 Palmiry)

• Isnardo de Chiampro, Beato
Março 19   -  Presbítero Dominicano

Isnardo de Chiampro, Beato

Isnardo de Chiampro, Beato

Presbítero Dominicano

Martirológio Romano: Em Pavía, de Lombardía, beato Isnardo de Chiampo, presbítero da Ordem de Pregadores, que nesta cidade fundou um convento de sua Ordem (1244).

Isnardo nasceu em Chiampo, um povoado perto de Vicenza.
Sendo todavía jovem parece haver caído sob o feitiço da eloquência de Santo Domingo, pelo que ingressou na Ordem de Pregadores, onde recebeu o hábito de mãos do santo fundador no ano 1219, junto com o Beato Guala Romanoni.
Apesar de Isnardo ter levado uma vida extremamente ascética, era muito corpulento, pelo que lhe era dificil qualquer aula de actividade física.
Sem embargo nada podía diminuir sua energía como pregador e, sua persuasão e erudição eram tais, que logrou muitas conversões. 
Numa ocasião, um burlão, ridiculizando a corpulência do pregador, gritou: "Me sería tão difícil crer na santidade de uma velha  como o irmão Isnardo, que crer em que aquele barril saltasse por sí próprio sobre minhas pernas." Ao ponto, se disse, o barril caiu sobre ele e lhe partiu uma perna.
Isnardo foi um dos primeiros dominicanos que pregaram em Pavía e, quando se fundou aí uma casa da ordem em 1240, foi eleito prior. Nesta casa morreu em 1244, creditando-se-lhe vários milagres antes e depois de sua morte.
Seu culto foi confirmado em 1919.

Juan Buralli de Parma, Beato
Março 19   -  Franciscano

Juan Buralli de Parma, Beato

Juan Buralli de Parma, Beato

Sétimo Superior Geral dos Franciscanos.

Martirológio Romano: Em Camerino, de Piceno, em Itália, beato Juan de Parma Buralli, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores, a quem o papa Inocêncio IV enviou como legado aos gregos, para restaurar sua comunhão com os latinos (1289).
Etimologicamente: Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica.

Nasceu em Parma em 1209 e já se encontrava ensinando lógica quando, com a idade de vinte e cinco anos, entrou na ordem franciscana.
Foi enviado a París para prosseguir sus estudos e, depois de haver sido ordenado, se lhe enviou a ensinar e pregar em Bolonha, Nápoles e Roma. Sua eloquência arrastava multidões a seus sermões e grandes personagens se congregavam para o escutar.
Se há afirmado que em 1245, quando o Papa Inocêncio IV convocou o primeiro Concílio geral de Lyon, Juan foi designado para representar a Crescêncio, o superior geral, que devido a suas enfermidades estava incapacitado para ir, mas isto é inexacto: o frade que foi ao concílio se chamava Buenaventura de Isco. Juan, por seu lado, aquele mesmo ano viajou a Paris para ensinar  "Sentenças" na Universidade, e em 1247, foi eleito superior geral da ordem.

PARA VER MAIS SOBRE A BIOGRAFIA DE BEATO JUAN DE PARMA BURALLI, CONSULTAR POR FAVOR O SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL. OBRIGADO E DESCULPEM. António Fonseca


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• Juan, Santo
Março 19   -  Abade

Juan, Santo

Juan, Santo

Abade

Martirológio Romano: Em Spoleto, na Umbría, são Juan, abade de Parrano, que foi padre de muitos servos de Deus (s. VI).
Etimologicamente: Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica.

Durante os distúrbios monofisitas no oriente, um sírio, chamado Juan deixou sua terra natal, se dirigiu ao ocidente e estabeleceu-se não longe de Espoleto. Alí construiu uma abadía, da qual chegou a ser superior, e também fundou outra casa religiosa perto de Pésaro.
Uma lenda não muito digna de confiança nos informa que quando o santo estava para abandonar Siria, sua pátria, orou desta maneira: "Senhor, Deus dos céus e da terra, Deus de Abraão, Isaac e Jacob, te suplico a Ti que ás a luz verdadeira, que me ilumines, já que espero de tí que faças prosperar o caminho que tenho diante e que seja para mim sinal do lugar de meu descanso onde a pessoa a quem lhe preste meu saltério, não mo devolva nesse mesmo dia".
Desembarcou em Itália e viajou até aos arredores de Espoleto, onde encontrou a uma serva de Deus, a quem lhe prestou seu saltério. Quando lhe pediu que o devolvesse, ela disse, "¿aonde vais, servo de Deus? Fica aquí e empreende teu caminho amanhã". Juan acedeu a passar alí a noite e, recordando sua oração, se disse, "isto é certamente o que pedí ao Senhor: aquí me ficarei". Na manhã seguinte, recebeu de novo seu saltério e, não havia caminaado a distância de quatro tiros de flecha, quando apareceu um anjo que o conduziu a uma árvore, sob a qual lhe pediu que se sentasse para anunciar que era a vontade de Deus que ficasse  naquele lugar e que alí tería uma grande congregação e encontraría o descanso desejado.
Era o mês de dezembro e a terra estava endurecida pelo gelo; mas a árvore, debaixo da qual se achava sentado Juan, estava em flor, como na primavera. Alguns caçadores que passaram por alí lhe perguntaram de onde vinha e que fazia. O santo lhes contou toda sua história e ficaram cheios de assombro, especialmente pela forma em que vestía, pois nunca haviam visto coisa parecida. "Por favor não me causem dano, meus filhos", disse Juan: "pois só vim aquí ao serviço de Deus". A súplica não era necessária, pois os caçadores já se haviam fixado na árvore em flor e reconheceram que o Senhor estava com aquele homem. Longe de querer fazer-lhe dano, partiram entusiasmados a anunciar sua chegada ao bispo de Espoleto, que se apressou em ir saudá-lo, e o encontrou orando sob a árvore.
Os dois choraram de alegría quando se encontraram e todos os presentes deram louvores a Deus. Naquele lugar, Juan edificou seu mosteiro e alí viveu por quarenta e quatro anos mais, até que adormeceu em paz e foi sepultado com hinos e cânticos.

 

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (completas umas e incompletas outras) por António Fonseca

quinta-feira, 18 de março de 2010

18 de MARÇO de 2010 – REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

18 DE MARÇO

QUINTA-FEIRA – 3ª SEMANA DA QUARESMA

João 5, 31-47

“AS OBRAS QUE EU FAÇO DÃO TESTEMUNHO QUE O PAI ME ENVIOU.”

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Jesus veio até ti para testemunhar o amor do Pai.

Ao veres Jesus, ao experimentar a bondade dos seus gestos, a verdade das suas palavras, podes ver Deus como Ele é realmente.

Mas tu que te dizes seguidor, discípulo de Jesus, és chamado também a testemunhar o mesmo rosto belo de Deus com os teus gestos.

 

»»»»»»»»»

Jesus, quero ver-Te.

Quero superar os preconceitos, as opiniões dos outros.

Quero ver os teus gestos, escutar as tuas palavras.

Para saber quem é o Deus em que me convidas a acreditar.

 

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edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

18 DE MARÇO DE 2010

Cirilo de Jerusalém, Santo
Março 18   -  Bispo e Doutor da Igreja

Cirilo de Jerusalén, Santo

Cirilo de Jerusalém, Santo

Bispo e Doutor da Igreja

Martirológio Romano: São Cirilo, bispo de Jerusalém e doutor da Igreja, que por causa da fé sofreu muitas injúrias por parte dos arrianos e foi expulso com frequência da sede. Com orações e catequese expôs admiravelmente a doutrina ortodoxa, as Escrituras e os sagrados mistérios (444).
Etimologicamente: Cirilo = Aquele que é um grande Rei, é de origem grega.

Desde o período apostólico fez sua aparição a heresia na Igreja; mas sem causar nas comunidades eclesiais essas profundas feridas produzidas pelo arrianismo e o nestorianismo nos séculos IV e V.
Mas se este pulular de heresias travou um pouco a evangelização dos pagãos, suscitou também grandes figuras de pastores, de teólogos, de pregadores, de escritores que com suas obras, por meio de uma catequese sistemática, as homilias e os sermões, lograram expor claramente a doutrina cristã e penetrar próprio ambiente pagão. A defesa da ortodoxia fez mais consciente e vívida a fé no povo cristão. Uma das figuras mais representativas deste período de apaixonadas batalhas teológicas é a do bispo de Jerusalém, são Cirilo, que dirigiu essa Igreja desde 350 até sua morte, em 386.
Cirilo nasceu de pais cristãos no ano 315. Teve alguma simpatia pelos arrianos;mas se separou deles muito cedo e aderiu aos semi arrianos homoiusianos, isto é, a essa orientação teológica que se inclinava aos convénios, que propunha o termo “homoi-ousios” (de natureza semelhante) em vez de “homo-ousios” (da mesma natureza, quer dizer, o Verbo da mesma natureza que o Pai): se tratava só de acrescentar uma letra, mas era suficiente para eliminar a ideia da consubstancialidade entre o Pai e o Filho. Cirilo abandonou também aos semi arrianos e aderiu à doutrina ortodoxa de Nicea. Por isto foi várias vezes desterrado, sob os imperadores Constâncio e Valente. O primeiro concilio ecuménico de Constantinopla, em que participou Cirilo, reconheceu a legitimidade de seu episcopado.

Cirilo de Jerusalén, Santo

Cirilo de Jerusalém, Santo

As primeiras incertezas de seu pensamento teológico demoraram, no Ocidente, o reconhecimento de sua santidade. Com efeito, sua festa foi instituída só em 1882. O Papa Leão XIII lhe concedeu o título de doutor da Igreja pelas 24 Catequeses que Cirilo compôs provavelmente no começo de seu episcopado e que ele dirigia aos catecúmenos que se preparavam para receber os sacramentos. Das primeiras 19, treze estão dedicadas à exposição geral da doutrina, e cinco, chamadas mistagógicas, estão dedicadas ao comentário dos ritos sacramentais da iniciação cristã.
As Catequeses de São Cirilo nos chegaram graças à transcrição de um estenógrafo, na íntegra naturalidade e simplicidade com que o santo bispo as comunicava à comunidade cristã nos três principais santuários de Jerusalém, quer dizer, nos mesmos lugares da redenção, em que, segundo a expressão do pregador, não só se escuta, mas que “se vê e se toca”.

• Anselmo II de Lucca, Santo
Março 18   -  Bispo

Anselmo II de Lucca, Santo

Anselmo II de Lucca, Santo

Padroeiro de Mântua

Martirológio Romano: Em Mântua, na Lombardia, trânsito de santo Anselmo, que, sendo bispo de Lucca, na controvérsia das investiduras, fidelíssimo à Sede de Roma, pôs em mãos do papa são Gregório VII o anel e o báculo pastoral que, de má vontade, havia recebido de mãos do imperador Enrique IV, e expulso da sede pelos canónicos que recusavam a vida comunitária, foi enviado a Lombardia como legado do Papa, de quem foi um valente colaborador (1086).
Etimologicamente: Anselmo = Aquele que tem a protecção divina, é de origem germânica.

Santo Anselmo nasceu em Mântua no ano 1036, e já em 1073 seu tio, o Papa Alexandre II, o nomeou candidato ao bispado de Lucca, que havia ficado vacante quando o Pontífice ocupou o trono de São Pedro. Seguindo o lamentável costume de seu tempo, o Papa mandou a Anselmo receber de mãos do imperador Enrique IV o báculo pastoral e o anel. Anselmo estava tão convencido de que um poder secular não podia conferir dignidades eclesiásticas, que não aceitou receber a investidura do imperador e regressou a Itália.
Mais tarde, durante o papado do sucessor de Alexandre, o Papa São Gregório VII, aceitou o báculo e o anel de mãos de Enrique o cruzado, e ainda assim o fez com escrúpulos de consciência. Estas dúvidas o fizeram deixar sua diocese e entrar numa congregação de monges cluniacenses em Polirone.
Era difícil encontrar um sucessor para este homem que possuía pontos de vista tão claros, pelo que o Papa Gregório o chamou de seu retiro e o enviou a Lucca para se fazer ao cargo, por segunda vez, de sua diocese. Era zeloso na observância da disciplina. Se esforçou em fazer cumprir entre seus canónicos a vida comum ordenada pelo Papa São Leão IX. Os canónicos se negaram a obedecer, apesar de haver sido postos em interdito pelo Papa e depois excomungados.

VER MAIS SOBRE SANTO ANSELMO NO SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL. OBRIGADO E DESCULPEM. António Fonseca

Eduardo II o Mártir, Santo
Março 18   -  Rei de Inglaterra

Eduardo II el Martir, Santo

Eduardo II o Mártir, Santo

Rei de Inglaterra

Martirológio Romano: Em Wareham, em Inglaterra, santo Eduardo, rei, que, ainda adolescente, foi assassinado dolosamente pelos criados da madrasta (978).
Etimologicamente: Eduardo = Aquele que é um glorioso guardião, é de origem germânico.

Eduardo o Mártir nasceu no ano 962, sendo o primogénito de Edgar o Pacífico, rei de Inglaterra, e de sua primeira esposa Ethelfleda, filha do cavaleiro Ordmaer. 
À morte de seu pai (8 de Julho de 975) lhe sucede no trono pese a  oposição de sua madrasta Elfrida, a qual defendia os direitos de seu filho Etelredo alegando que havia nascido de uma rainha ungida, enquanto que a mãe de Eduardo nunca foi coroada. Mas graças ao apoio de Dunstan, logra ser finalmente proclamado rei pela Witenagemot.
Sua política se orienta, apoiado por Dunstan, em defender os direitos da Igreja, minguados nos reinados anteriores. Por isso, muitos nobres desejavam pôr em seu lugar ao jovem Eduardo.
Em 18 de Março de 978, se encontrava caçando com seus cães e alguns cavaleiros em Wareham, Dorset, quando decide visitar a seu meio-irmão no castelo de Corfe, perto de Wareham, onde vivia junto a sua mãe. Separado do grupo que o acompanhava, chega sozinho ao castelo. Ainda montado em seu cavalo, sua madrasta Elfrida lhe oferece desde a parte alta do castelo uma taça de vinho, e quando estava para alcançá-la, foi esfaqueado pelas costas por um dos esbirros da rainha.
Segundo a lenda, imediatamente depois do assassinato, fizeram com que o seu cavalo arrastasse o corpo deslizado da sela de montar e com um pé no estribo, caindo na base da colina sobre a qual o castelo de Corfe se encontrava situado. A rainha então ordena que se oculte o corpo numa choça próxima. Dentro da choça, sem embargo, vivia uma mulher cega de nascimento que a rainha ajudava por caridade. Durante a noite, uma luz maravilhosa apareceu e encheu a choça inteira e com grande temor, a mulher gritou: -"¡Senhor, tem misericórdia!"- recebendo repentinamente a vista. Então descobriu o corpo do rei. 
A igreja de St. Edward no castelo de Corfe agora está construída sobre o sitio deste milagre. Ao amanhecer a rainha soube do ocorrido, e assustada, recolhe o corpo, e o enterra num lugar de acordo a seu posto perto de Wareham. Um ano depois do crime apareceu um pilar de fogo sobre o lugar onde o corpo havia sido ocultado, acendendo-se acima da área inteira. Isto foi visto por alguns dos habitantes de Wareham, que tiraram o corpo da sepultura dada pela rainha. Um brote claro de água se originou imediatamente nesse lugar, sendo conhecida desde então como água curativa. Acompanhado por uma multidão de campesinos, o corpo foi levado à igreja da Santa Mãe de Deus de Wareham e enterrado no extremo Este da igreja. Isto ocorreu em 13 de Fevereiro de 980. 
No ano seguinte (13 de Fevereiro de 981) o corpo foi trasladado para a abadia de Shaftesbury, em Dorset. No caminho de ser levado o cadáver do rei para a abadia, ocorre outro milagre: dois corcundas que seguiam o cortejo são incrivelmente curados.
Eduardo foi finalmente canonizado num concílio inglês no ano 1008, presidido por Alpagio, arcebispo de Canterbury -logo martirizado pelos daneses em 1012-, e o rei Etelredo ordena que suas festividades sejam de 3 dias: em 18 de Março (dia de sua morte), em 13 de Fevereiro (dia de sua milagrosa sepultura em Wareham) e em 20 de Junho (nesse dia, no ano 1001, seus restos foram inumados y se viu que estava incorrupto). A abadia de Shaftesbury foi re-dedicada à Virgem Maria e a Eduardo. Muitos milagres seguiram sucedendo em seu sepulcro nos séculos vindouros, incluindo a cura da lepra e a devolução da vista os cegos. 
No  século XVI, durante o reinado de Enrique VIII, quando ocorre a destruição em massa de mosteiros e conventos, o corpo de Eduardo é escondido para o salvar da fúria do rei. Em 1931, as relíquias foram  recuperadas pelo senhor Wilson Claridge-Claridge durante uma escavação arqueológica; sua identidade foi confirmada pelo Dr. T.E.A. Stowell, um osteologista. Em 1970, examinações realizadas nas relíquias, sugeriam que o jovem havia sido esfaqueado na parte posterior enquanto montava seu cavalo e depois havia sido arrastado ao longo da terra pelo animal aterrorizado com seu pé colhido num estribo. Em 1982, o senhor Claridge-Claridge doou as relíquias à igreja ortodoxa russa, que as pôs numa igreja no cemitério de Brookwood, em Woking, Surrey. Organizaram a fraternidade de monges da ordem de Eduardo para o custodiar ali. A igreja agora se chama Igreja Ortodoxa de Eduardo o Mártir.

Salvador de Horta, Santo
Março 18   -  Franciscano Professo

Salvador de Horta, Santo

Salvador de Horta, Santo

Religioso Franciscano

Martirológio Romano: Em Cagliari, na Sardenha, são Salvador de Horta Grionesos, religioso da Ordem dos Irmãos Menores, que para a salvação de corpos e almas se fez humilde instrumento de Cristo (1567).
Etimologicamente: Salvador = Aquele que salva, é de origem latino.

A princípios do século XVI viviam na aldeia de Bruñola, da diocese de Gerona, dois esposos jovens, proprietários de uma quinta chamada Masdevall, e regularmente ricos e bons cristãos. O porvir se apresentava a seus olhos aprazível e cheio de esperanças; mas por circunstâncias que ignoramos, os dois esposos viram-se completamente arruinados, e dali a pouco tiveram de ser admitidos por caridade, enfermos e sem recursos, no hospício de Santa Coloma de Farnés.
Sem embargo, como diz o apóstolo São Paulo, aos que amam a Deus tudo lhes vem a parar em bem; as provas cristãmente sobrelevadas se convertem num manancial de riquezas eternas para o céu, e até podem, se assim o permite o Senhor, atrair bênçãos nesta terra.
Havendo recobrado a saúde os dois enfermos, pediram às autoridades de Santa Coloma que lhes permitissem consagrar-se ao serviço do hospital. Concedeu-se-lhes este favor e se dedicaram a ajudar aos pobres e aos enfermos com alegria e com exemplar caridade cristã. Por então, quer dizer, em 1520, lhes concedeu o Senhor um filho de bênção, a que puseram por nome Salvador, o qual, andando o tempo, obraria incontáveis milagres. Deram-lhe cristianíssima educação e o menino se mostrou desde sua infância modelo de obediência e de piedade.


Aprendiz de sapateiro. Vocação religiosa
Chegado à idade da adolescência, Salvador foi enviado a Barcelona com sua irmã Blasa e foi colocado como aprendiz de sapateiro, mas ignoramos se chegou a aprender completamente o ofício. Sentindo no fundo de seu coração a voz de Deus que o inspirava o desejo de deixar o mundo, foi a suplicar aos franciscanos do convento de Santa María que o recebessem na comunidade na qualidade de irmão converso.
Com grande alegria sua foi recebido e revestido do hábito de São Francisco. Puseram-no como ajudante do irmão cozinheiro, religioso de muita virtude, que se encarregou de formar o recém vindo nos exercícios da obediência. Sua tarefa era fácil. Com uma docilidade incansável, frei Salvador se entregava aos mais humildes ofícios, acendia o fogo, esfregava os pratos, limpava as panelas e fazia tudo o que lhe mandava o irmão cozinheiro. Amigos do silêncio, não saiam de seus lábios outras palavras que os doces nomes de Jesus e Maria, a quem invocava durante o trabalho.
Os padres franciscanos, ao ver a virtude deste jovem irmão, noviço ainda, diziam que havia de ser sem dúvida mais tarde, por sua santidade, uma das glórias de sua Ordem.
Um dia, sem embargo, caiu em falta, mas muito a pesar seu. Ocorreu isto com motivo de uma das festas patronais do convento. O chanceler do reino, excelente cristão e muito devoto dos franciscanos, lhes havia anunciado que iria a comer com eles, acompanhado de vários personagens notáveis, amigos seus. Todo o mundo sabe que os filhos de São Francisco vivem de esmolas; assim é que o inteligente chanceler havia cuidado de enviar de antemão abundantes provisões, de forma que o irmão cozinheiro tivesse com que preparar um bom festim.
Desgraçadamente, durante a noite, este bom irmão foi acometido de uma forte febre e encarregou a frei Salvador que avisasse ao padre guardião; mas depois da comunhão ficou absorto numa longa acção de graças, a modo de êxtases que durou várias horas. 
Chegava entretanto a hora da comida e o padre guardião foi à cozinha para ver se tudo estava preparado em resposta a suas ordens. ¡Que surpresa! Nem sequer estava aberta a porta. Enviou imediatamente a procurar o irmão cozinheiro, a quem encontraram enfermo na cama; o pobre irmão se escusou dizendo que desde o ofício de meia noite havia encarregado a frei Salvador que avisasse ao padre guardião e lhe entregasse as chaves. 
O padre guardião, indignado, correu à igreja fez sair a Salvador, fez-lhe as mais humilhantes reprovações e declarou que semelhante afronta feita toda a comunidade e a seus nobres hóspedes merecia que o tirassem do convento. Arrebatando-lhe as chaves, foi ele próprio a abrir a cozinha. Apenas tinha entrado, se ofereceu a seus olhos um maravilhoso espectáculo. Tudo o que haviam mandado na véspera estava muito bem preparado, sem que houvesse nada que desejar. Era seguro, sem embargo, que ninguém havia podido entrar na cozinha. Deus havia querido revelar a santidade de seu jovem servidor e, guardando-lhe para si próprio toda aquela manhã, havia suprido sua ausência por meio dos anjos, ou de outro modo milagroso.
Frei Salvador não foi, pois, despedido do convento e aproveitou admiravelmente o caso para praticar mais e mais a obediência e a humildade. Cumprido o ano de noviciado, foi admitido a pronunciar os votos solenes.

Caros Amigos: Poderão consultar o site http://es.catholic.net/santoral para saberem mais dados sobre a biografia de SANTO SALVADOR DE HORTA, por causa da sua grande extensão que não me permite em tempo útil eu traduzir de espanhol para português. Obrigado e desculpem. António Fonseca

Celestina de la Madre de Dios (Mariana) Donati, Beata
Março 18   -  Fundadora

Celestina de la Madre de Dios (Mariana) Donati, Beata

Celestina de la Madre de Dios (Mariana) Donati, Beata

Fundadora da Congregação das Filhas Pobres de São José de Calasanz

Etimologicamente: Celestina = Aquela que caiu do céu, é de origem latino.

Nasceu em 26 de Outubro de 1848 em Florença, Itália.
Mariana Donati desde jovenzita havia consagrado seu coração a Deus e ao serviço da Igreja. Em Florença encontrou ao P Celestino Zini, escolápio, Provincial de Toscana, que foi seu director espiritual e a ajudou a orientar sua vida. Aos 40 anos, imbuída de espírito calasanciana, iniciou definitivamente sua obra que se chamaria Congregação das Filhas Pobres de São José de Calasanz, dedicada a atender a meninos abandonados e de famílias desestruturadas para os educar “com coração de mãe”.
Ao fundar a nova Congregação em 1889, Mariana tomou o nome de Celestina de la Madre de Dios; suas companheiras começaram a chamá-la afectuosamente «madrinha» e assim seguem nomeando-a hoje as Calasancianas quando falam de sua Fundadora. No mesmo ano León XIII consagrou pessoalmente como bispo ao Frei Zini na Basílica de São Pedro, nomeando-o arcebispo de Siena. Quando morreu aos três anos, outros escolápios apoiaram a nascente Congregação: Mário Ricci, Giovanni Giovanozzi, Alfonso ML´ Mistrangelo...
Monsenhor Zini dirigiu numerosos escritos às religiosas calasancianas. Depois de sua morte, Madre Celestina os estruturou e completou preparando um precioso livro que se titula «Manuale Calasanziano» e que é como um amplo comentário espiritual das primeiras Constituições. No dito livro a Madre Fundadora descreve assim o carisma de seu Instituto: «As Filhas Pobres de São José de Calasanz, reunidas à sombra do Tabernáculo, unidas entre si com o vínculo sagrado da caridade, tendo um só coração e uma só alma, consideram como um dever sagrado edificar a quem quer que se lhes acerque, santificar-se pessoalmente e dedicar-se com zelo à educação das crianças necessitadas que o Senhor lhes confie, unindo as riquezas da contemplação às de uma santa entrega».
Celestina foi uma verdadeira alma contemplativa entregue a fazer o bem aos pequenos, como Jesús. Escreveu um livro de meditações sobre a Paixão do Senhor, recentemente reeditado, e escreveu páginas de grande riqueza espiritual no «Manual» citado, em outro livro para suas religiosas titulado «Devote pratiche giornaliere» e em numerosas cartas. Ela instaurou em 1900, na igreja da casa mãe de Florença, a Adoração Eucarística quotidiana como forma de oração continua calasancia para suas religiosas e meninas. Um século depois continua diariamente esta prece a Jesús eucarístico, exposto no altar mor, em cujos laterais estão enterrados respectivamente Madre Celestina e Monsenhor Zini.
Em 18 de Marzo de 1925 foi acolhida santamente no seio de Nosso Senhor.
Beatificada em 30 de Marzo de 2008 por sua Santidade Bento XVI.

Marta (Amada Adela) Le Bouteiller, Beata
Março 18   -  Religiosa

Marta (Amada Adela) Le Bouteiller, Beata

Marta (Amada Adela) Le Bouteiller, Beata

Religiosa

Martirológio Romano: No cenóbio Saint-Sauveur-le-Vicomte, de Normandía, em França, beata Marta (Amada) Le Bouteiller, virgem das Irmãs das Escolas Cristãs da Misericórdia, que, apoiando-se só em Deus, cumpriu os mais humildes ofícios sempre com toda paciência (1883).
Etimologicamente: Amada = Aquela que é amada ou desejada, é de origem latina.
Etimologicamente: Adela = Aquela de grande nobreza, é de origem germânica.
Etimologicamente: Marta = Senhora, é de origem aramaica.

Amada Adela Le Bouteiller nasceu em 2 de Dezembro de 1816 em Percy, França, foi a terceira dos quatro filhos de Andrés Le Bouteiller e Maria Francesca Morel, eles eram proprietários de uma pequena parcela de terra, lavradores e tecedores de telas.
Na escola teve como educadora a Terceira carmelita soror Maria Farcy; que fora mestra por 48 anos e figura chave na formação da juventude da paróquia e certamente inspiradora da vocação religiosa de Amada Adela.
Em 1 de Setembro de 1827 morreu seu pai, com tão somente 39 anos, desaforadamente morrer a tão curta idade era coisa frequente naquela época, quando bastava uma simples infecção ou uma duvidosa tuberculose para provocar o fim de uma jovem vida; a mãe ficou só com os quatro filhos, teve que criá-los e prover seu sustento com a ajuda dos filhos mais velhos, Amada que quase tinha onze anos, continuou os estudos e o resto do tempo ajudava nos afazeres domésticos.
Os dois irmãos mais velhos se casaram em 1837, Amada com um pouco mais de 20 anos, entrou a trabalhar como doméstica para ganhar para viver.
Com soror Farcy, organizadora da paróquia, cada ano foi em romaria a Chapelle-sur-Vire a uns 15 Kms de Percy e nesta localidade entrou em contacto com a Congregação das "Monjas das Escolas Cristãs da Misericórdia", fundada em 1804 por Santa Maria Magdalena Postel, 1756 -1846, para a educação da juventude.

Caros Amigos: A partir deste ponto, endereço-vos para o site http://es.cathoilic.net/santoral onde poderão consultar a biografia da Beata MARTA (AMADA ADELA) LE BOUTELIER, já que é bastante extensa e não me é possível traduzi-la por completo. Obrigado e desculpem. António Fonseca.

Foi enterrada no cemitério da mesma Abadía de Saint Sauveur-le-Vicomte; a causa por sua beatificação iniciou-se em 1933 e em 4 de Novembro de 1990 o papa João Paulo II a proclamou beata.

responsável da tradução (para espanhol): Xavier Villalta

Outros Santos e Beatos
Março 18   -  Completando o santoral deste dia, Março 18

 

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santo Alejandro, bispo e mártir

Comemoração de santo Alexandre, bispo e mártir, que, indo de Capadócia para Jerusalém, recebeu o encargo pastoral da Cidade Santa, onde fundou uma preciosa biblioteca e abriu uma escola, e quando destacava pela venerável e longeva idade, foi conduzido a Cesareia durante a perseguição sob Décio, completando com um glorioso martírio sua confissão de Cristo (c. 250).

São Frigidiano, bispo

Em Lucca, na Toscana, são Frigidiano, bispo, que., oriundo de Irlanda, reuniu clérigos num mosteiro, desviou o rio Sérculo por outro caudal para bem do povo, logrando um novo fértil território, e converteu à fé católica aos lombardos que haviam irrompido em sua jurisdição (c. 588).

São Leobardo, eremita

Em Tours, de Neustria, são Leobardo, que, recluso na cela chamada Mayor próxima a um mosteiro, brilhou por sua admirável abstinência e humildade (c. 593).

São Bráulio, bispo

Em Zaragoza, na Hispânia Tarraconense, são Bráulio, bispo, que sendo amigo íntimo de santo Isidoro, colaborou com ele para restaurar a disciplina eclesiástica em toda Hispânia, sendo seu semelhante em eloquência e ciência (651)

Santos Juan Thules e Rogério Wrenno, mártires

Em Lancaster, em Inglaterra, santos Juan Thules, presbítero, e Rogério Wrenno, oriundos dessa mesma região, mártires de Cristo em tempo do rei Jacobo I (1616).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (incompleta) por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...