18 DE MARÇO
QUINTA-FEIRA – 3ª SEMANA DA QUARESMA
João 5, 31-47
“AS OBRAS QUE EU FAÇO DÃO TESTEMUNHO QUE O PAI ME ENVIOU.”
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Jesus veio até ti para testemunhar o amor do Pai.
Ao veres Jesus, ao experimentar a bondade dos seus gestos, a verdade das suas palavras, podes ver Deus como Ele é realmente.
Mas tu que te dizes seguidor, discípulo de Jesus, és chamado também a testemunhar o mesmo rosto belo de Deus com os teus gestos.
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Jesus, quero ver-Te.
Quero superar os preconceitos, as opiniões dos outros.
Quero ver os teus gestos, escutar as tuas palavras.
Para saber quem é o Deus em que me convidas a acreditar.
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NOTA: Ver nota em 17-Fevereiro-2010
António Fonseca - www.aarfonseca@hotmail.com
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SANTOS DO DIA DE HOJE
18 DE MARÇO DE 2010
Cirilo de Jerusalém, Santo
Março 18 - Bispo e Doutor da Igreja
Cirilo de Jerusalém, Santo
Bispo e Doutor da Igreja
Martirológio Romano: São Cirilo, bispo de Jerusalém e doutor da Igreja, que por causa da fé sofreu muitas injúrias por parte dos arrianos e foi expulso com frequência da sede. Com orações e catequese expôs admiravelmente a doutrina ortodoxa, as Escrituras e os sagrados mistérios (444).
Etimologicamente: Cirilo = Aquele que é um grande Rei, é de origem grega.
Desde o período apostólico fez sua aparição a heresia na Igreja; mas sem causar nas comunidades eclesiais essas profundas feridas produzidas pelo arrianismo e o nestorianismo nos séculos IV e V.
Mas se este pulular de heresias travou um pouco a evangelização dos pagãos, suscitou também grandes figuras de pastores, de teólogos, de pregadores, de escritores que com suas obras, por meio de uma catequese sistemática, as homilias e os sermões, lograram expor claramente a doutrina cristã e penetrar próprio ambiente pagão. A defesa da ortodoxia fez mais consciente e vívida a fé no povo cristão. Uma das figuras mais representativas deste período de apaixonadas batalhas teológicas é a do bispo de Jerusalém, são Cirilo, que dirigiu essa Igreja desde 350 até sua morte, em 386.
Cirilo nasceu de pais cristãos no ano 315. Teve alguma simpatia pelos arrianos;mas se separou deles muito cedo e aderiu aos semi arrianos homoiusianos, isto é, a essa orientação teológica que se inclinava aos convénios, que propunha o termo “homoi-ousios” (de natureza semelhante) em vez de “homo-ousios” (da mesma natureza, quer dizer, o Verbo da mesma natureza que o Pai): se tratava só de acrescentar uma letra, mas era suficiente para eliminar a ideia da consubstancialidade entre o Pai e o Filho. Cirilo abandonou também aos semi arrianos e aderiu à doutrina ortodoxa de Nicea. Por isto foi várias vezes desterrado, sob os imperadores Constâncio e Valente. O primeiro concilio ecuménico de Constantinopla, em que participou Cirilo, reconheceu a legitimidade de seu episcopado.
Cirilo de Jerusalém, Santo
As primeiras incertezas de seu pensamento teológico demoraram, no Ocidente, o reconhecimento de sua santidade. Com efeito, sua festa foi instituída só em 1882. O Papa Leão XIII lhe concedeu o título de doutor da Igreja pelas 24 Catequeses que Cirilo compôs provavelmente no começo de seu episcopado e que ele dirigia aos catecúmenos que se preparavam para receber os sacramentos. Das primeiras 19, treze estão dedicadas à exposição geral da doutrina, e cinco, chamadas mistagógicas, estão dedicadas ao comentário dos ritos sacramentais da iniciação cristã.
As Catequeses de São Cirilo nos chegaram graças à transcrição de um estenógrafo, na íntegra naturalidade e simplicidade com que o santo bispo as comunicava à comunidade cristã nos três principais santuários de Jerusalém, quer dizer, nos mesmos lugares da redenção, em que, segundo a expressão do pregador, não só se escuta, mas que “se vê e se toca”.
• Anselmo II de Lucca, Santo
Março 18 - Bispo
Anselmo II de Lucca, Santo
Padroeiro de Mântua
Martirológio Romano: Em Mântua, na Lombardia, trânsito de santo Anselmo, que, sendo bispo de Lucca, na controvérsia das investiduras, fidelíssimo à Sede de Roma, pôs em mãos do papa são Gregório VII o anel e o báculo pastoral que, de má vontade, havia recebido de mãos do imperador Enrique IV, e expulso da sede pelos canónicos que recusavam a vida comunitária, foi enviado a Lombardia como legado do Papa, de quem foi um valente colaborador (1086).
Etimologicamente: Anselmo = Aquele que tem a protecção divina, é de origem germânica.
Santo Anselmo nasceu em Mântua no ano 1036, e já em 1073 seu tio, o Papa Alexandre II, o nomeou candidato ao bispado de Lucca, que havia ficado vacante quando o Pontífice ocupou o trono de São Pedro. Seguindo o lamentável costume de seu tempo, o Papa mandou a Anselmo receber de mãos do imperador Enrique IV o báculo pastoral e o anel. Anselmo estava tão convencido de que um poder secular não podia conferir dignidades eclesiásticas, que não aceitou receber a investidura do imperador e regressou a Itália.
Mais tarde, durante o papado do sucessor de Alexandre, o Papa São Gregório VII, aceitou o báculo e o anel de mãos de Enrique o cruzado, e ainda assim o fez com escrúpulos de consciência. Estas dúvidas o fizeram deixar sua diocese e entrar numa congregação de monges cluniacenses em Polirone.
Era difícil encontrar um sucessor para este homem que possuía pontos de vista tão claros, pelo que o Papa Gregório o chamou de seu retiro e o enviou a Lucca para se fazer ao cargo, por segunda vez, de sua diocese. Era zeloso na observância da disciplina. Se esforçou em fazer cumprir entre seus canónicos a vida comum ordenada pelo Papa São Leão IX. Os canónicos se negaram a obedecer, apesar de haver sido postos em interdito pelo Papa e depois excomungados.
VER MAIS SOBRE SANTO ANSELMO NO SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL. OBRIGADO E DESCULPEM. António Fonseca
• Eduardo II o Mártir, Santo
Março 18 - Rei de Inglaterra
Eduardo II o Mártir, Santo
Rei de Inglaterra
Martirológio Romano: Em Wareham, em Inglaterra, santo Eduardo, rei, que, ainda adolescente, foi assassinado dolosamente pelos criados da madrasta (978).
Etimologicamente: Eduardo = Aquele que é um glorioso guardião, é de origem germânico.
Eduardo o Mártir nasceu no ano 962, sendo o primogénito de Edgar o Pacífico, rei de Inglaterra, e de sua primeira esposa Ethelfleda, filha do cavaleiro Ordmaer.
À morte de seu pai (8 de Julho de 975) lhe sucede no trono pese a oposição de sua madrasta Elfrida, a qual defendia os direitos de seu filho Etelredo alegando que havia nascido de uma rainha ungida, enquanto que a mãe de Eduardo nunca foi coroada. Mas graças ao apoio de Dunstan, logra ser finalmente proclamado rei pela Witenagemot.
Sua política se orienta, apoiado por Dunstan, em defender os direitos da Igreja, minguados nos reinados anteriores. Por isso, muitos nobres desejavam pôr em seu lugar ao jovem Eduardo.
Em 18 de Março de 978, se encontrava caçando com seus cães e alguns cavaleiros em Wareham, Dorset, quando decide visitar a seu meio-irmão no castelo de Corfe, perto de Wareham, onde vivia junto a sua mãe. Separado do grupo que o acompanhava, chega sozinho ao castelo. Ainda montado em seu cavalo, sua madrasta Elfrida lhe oferece desde a parte alta do castelo uma taça de vinho, e quando estava para alcançá-la, foi esfaqueado pelas costas por um dos esbirros da rainha.
Segundo a lenda, imediatamente depois do assassinato, fizeram com que o seu cavalo arrastasse o corpo deslizado da sela de montar e com um pé no estribo, caindo na base da colina sobre a qual o castelo de Corfe se encontrava situado. A rainha então ordena que se oculte o corpo numa choça próxima. Dentro da choça, sem embargo, vivia uma mulher cega de nascimento que a rainha ajudava por caridade. Durante a noite, uma luz maravilhosa apareceu e encheu a choça inteira e com grande temor, a mulher gritou: -"¡Senhor, tem misericórdia!"- recebendo repentinamente a vista. Então descobriu o corpo do rei.
A igreja de St. Edward no castelo de Corfe agora está construída sobre o sitio deste milagre. Ao amanhecer a rainha soube do ocorrido, e assustada, recolhe o corpo, e o enterra num lugar de acordo a seu posto perto de Wareham. Um ano depois do crime apareceu um pilar de fogo sobre o lugar onde o corpo havia sido ocultado, acendendo-se acima da área inteira. Isto foi visto por alguns dos habitantes de Wareham, que tiraram o corpo da sepultura dada pela rainha. Um brote claro de água se originou imediatamente nesse lugar, sendo conhecida desde então como água curativa. Acompanhado por uma multidão de campesinos, o corpo foi levado à igreja da Santa Mãe de Deus de Wareham e enterrado no extremo Este da igreja. Isto ocorreu em 13 de Fevereiro de 980.
No ano seguinte (13 de Fevereiro de 981) o corpo foi trasladado para a abadia de Shaftesbury, em Dorset. No caminho de ser levado o cadáver do rei para a abadia, ocorre outro milagre: dois corcundas que seguiam o cortejo são incrivelmente curados.
Eduardo foi finalmente canonizado num concílio inglês no ano 1008, presidido por Alpagio, arcebispo de Canterbury -logo martirizado pelos daneses em 1012-, e o rei Etelredo ordena que suas festividades sejam de 3 dias: em 18 de Março (dia de sua morte), em 13 de Fevereiro (dia de sua milagrosa sepultura em Wareham) e em 20 de Junho (nesse dia, no ano 1001, seus restos foram inumados y se viu que estava incorrupto). A abadia de Shaftesbury foi re-dedicada à Virgem Maria e a Eduardo. Muitos milagres seguiram sucedendo em seu sepulcro nos séculos vindouros, incluindo a cura da lepra e a devolução da vista os cegos.
No século XVI, durante o reinado de Enrique VIII, quando ocorre a destruição em massa de mosteiros e conventos, o corpo de Eduardo é escondido para o salvar da fúria do rei. Em 1931, as relíquias foram recuperadas pelo senhor Wilson Claridge-Claridge durante uma escavação arqueológica; sua identidade foi confirmada pelo Dr. T.E.A. Stowell, um osteologista. Em 1970, examinações realizadas nas relíquias, sugeriam que o jovem havia sido esfaqueado na parte posterior enquanto montava seu cavalo e depois havia sido arrastado ao longo da terra pelo animal aterrorizado com seu pé colhido num estribo. Em 1982, o senhor Claridge-Claridge doou as relíquias à igreja ortodoxa russa, que as pôs numa igreja no cemitério de Brookwood, em Woking, Surrey. Organizaram a fraternidade de monges da ordem de Eduardo para o custodiar ali. A igreja agora se chama Igreja Ortodoxa de Eduardo o Mártir.
• Salvador de Horta, Santo
Março 18 - Franciscano Professo
Salvador de Horta, Santo
Religioso Franciscano
Martirológio Romano: Em Cagliari, na Sardenha, são Salvador de Horta Grionesos, religioso da Ordem dos Irmãos Menores, que para a salvação de corpos e almas se fez humilde instrumento de Cristo (1567).
Etimologicamente: Salvador = Aquele que salva, é de origem latino.
A princípios do século XVI viviam na aldeia de Bruñola, da diocese de Gerona, dois esposos jovens, proprietários de uma quinta chamada Masdevall, e regularmente ricos e bons cristãos. O porvir se apresentava a seus olhos aprazível e cheio de esperanças; mas por circunstâncias que ignoramos, os dois esposos viram-se completamente arruinados, e dali a pouco tiveram de ser admitidos por caridade, enfermos e sem recursos, no hospício de Santa Coloma de Farnés.
Sem embargo, como diz o apóstolo São Paulo, aos que amam a Deus tudo lhes vem a parar em bem; as provas cristãmente sobrelevadas se convertem num manancial de riquezas eternas para o céu, e até podem, se assim o permite o Senhor, atrair bênçãos nesta terra.
Havendo recobrado a saúde os dois enfermos, pediram às autoridades de Santa Coloma que lhes permitissem consagrar-se ao serviço do hospital. Concedeu-se-lhes este favor e se dedicaram a ajudar aos pobres e aos enfermos com alegria e com exemplar caridade cristã. Por então, quer dizer, em 1520, lhes concedeu o Senhor um filho de bênção, a que puseram por nome Salvador, o qual, andando o tempo, obraria incontáveis milagres. Deram-lhe cristianíssima educação e o menino se mostrou desde sua infância modelo de obediência e de piedade.
Aprendiz de sapateiro. Vocação religiosa
Chegado à idade da adolescência, Salvador foi enviado a Barcelona com sua irmã Blasa e foi colocado como aprendiz de sapateiro, mas ignoramos se chegou a aprender completamente o ofício. Sentindo no fundo de seu coração a voz de Deus que o inspirava o desejo de deixar o mundo, foi a suplicar aos franciscanos do convento de Santa María que o recebessem na comunidade na qualidade de irmão converso.
Com grande alegria sua foi recebido e revestido do hábito de São Francisco. Puseram-no como ajudante do irmão cozinheiro, religioso de muita virtude, que se encarregou de formar o recém vindo nos exercícios da obediência. Sua tarefa era fácil. Com uma docilidade incansável, frei Salvador se entregava aos mais humildes ofícios, acendia o fogo, esfregava os pratos, limpava as panelas e fazia tudo o que lhe mandava o irmão cozinheiro. Amigos do silêncio, não saiam de seus lábios outras palavras que os doces nomes de Jesus e Maria, a quem invocava durante o trabalho.
Os padres franciscanos, ao ver a virtude deste jovem irmão, noviço ainda, diziam que havia de ser sem dúvida mais tarde, por sua santidade, uma das glórias de sua Ordem.
Um dia, sem embargo, caiu em falta, mas muito a pesar seu. Ocorreu isto com motivo de uma das festas patronais do convento. O chanceler do reino, excelente cristão e muito devoto dos franciscanos, lhes havia anunciado que iria a comer com eles, acompanhado de vários personagens notáveis, amigos seus. Todo o mundo sabe que os filhos de São Francisco vivem de esmolas; assim é que o inteligente chanceler havia cuidado de enviar de antemão abundantes provisões, de forma que o irmão cozinheiro tivesse com que preparar um bom festim.
Desgraçadamente, durante a noite, este bom irmão foi acometido de uma forte febre e encarregou a frei Salvador que avisasse ao padre guardião; mas depois da comunhão ficou absorto numa longa acção de graças, a modo de êxtases que durou várias horas.
Chegava entretanto a hora da comida e o padre guardião foi à cozinha para ver se tudo estava preparado em resposta a suas ordens. ¡Que surpresa! Nem sequer estava aberta a porta. Enviou imediatamente a procurar o irmão cozinheiro, a quem encontraram enfermo na cama; o pobre irmão se escusou dizendo que desde o ofício de meia noite havia encarregado a frei Salvador que avisasse ao padre guardião e lhe entregasse as chaves.
O padre guardião, indignado, correu à igreja fez sair a Salvador, fez-lhe as mais humilhantes reprovações e declarou que semelhante afronta feita toda a comunidade e a seus nobres hóspedes merecia que o tirassem do convento. Arrebatando-lhe as chaves, foi ele próprio a abrir a cozinha. Apenas tinha entrado, se ofereceu a seus olhos um maravilhoso espectáculo. Tudo o que haviam mandado na véspera estava muito bem preparado, sem que houvesse nada que desejar. Era seguro, sem embargo, que ninguém havia podido entrar na cozinha. Deus havia querido revelar a santidade de seu jovem servidor e, guardando-lhe para si próprio toda aquela manhã, havia suprido sua ausência por meio dos anjos, ou de outro modo milagroso.
Frei Salvador não foi, pois, despedido do convento e aproveitou admiravelmente o caso para praticar mais e mais a obediência e a humildade. Cumprido o ano de noviciado, foi admitido a pronunciar os votos solenes.
Caros Amigos: Poderão consultar o site http://es.catholic.net/santoral para saberem mais dados sobre a biografia de SANTO SALVADOR DE HORTA, por causa da sua grande extensão que não me permite em tempo útil eu traduzir de espanhol para português. Obrigado e desculpem. António Fonseca
• Celestina de la Madre de Dios (Mariana) Donati, Beata
Março 18 - Fundadora
Celestina de la Madre de Dios (Mariana) Donati, Beata
Fundadora da Congregação das Filhas Pobres de São José de Calasanz
Etimologicamente: Celestina = Aquela que caiu do céu, é de origem latino.
Nasceu em 26 de Outubro de 1848 em Florença, Itália.
Mariana Donati desde jovenzita havia consagrado seu coração a Deus e ao serviço da Igreja. Em Florença encontrou ao P Celestino Zini, escolápio, Provincial de Toscana, que foi seu director espiritual e a ajudou a orientar sua vida. Aos 40 anos, imbuída de espírito calasanciana, iniciou definitivamente sua obra que se chamaria Congregação das Filhas Pobres de São José de Calasanz, dedicada a atender a meninos abandonados e de famílias desestruturadas para os educar “com coração de mãe”.
Ao fundar a nova Congregação em 1889, Mariana tomou o nome de Celestina de la Madre de Dios; suas companheiras começaram a chamá-la afectuosamente «madrinha» e assim seguem nomeando-a hoje as Calasancianas quando falam de sua Fundadora. No mesmo ano León XIII consagrou pessoalmente como bispo ao Frei Zini na Basílica de São Pedro, nomeando-o arcebispo de Siena. Quando morreu aos três anos, outros escolápios apoiaram a nascente Congregação: Mário Ricci, Giovanni Giovanozzi, Alfonso ML´ Mistrangelo...
Monsenhor Zini dirigiu numerosos escritos às religiosas calasancianas. Depois de sua morte, Madre Celestina os estruturou e completou preparando um precioso livro que se titula «Manuale Calasanziano» e que é como um amplo comentário espiritual das primeiras Constituições. No dito livro a Madre Fundadora descreve assim o carisma de seu Instituto: «As Filhas Pobres de São José de Calasanz, reunidas à sombra do Tabernáculo, unidas entre si com o vínculo sagrado da caridade, tendo um só coração e uma só alma, consideram como um dever sagrado edificar a quem quer que se lhes acerque, santificar-se pessoalmente e dedicar-se com zelo à educação das crianças necessitadas que o Senhor lhes confie, unindo as riquezas da contemplação às de uma santa entrega».
Celestina foi uma verdadeira alma contemplativa entregue a fazer o bem aos pequenos, como Jesús. Escreveu um livro de meditações sobre a Paixão do Senhor, recentemente reeditado, e escreveu páginas de grande riqueza espiritual no «Manual» citado, em outro livro para suas religiosas titulado «Devote pratiche giornaliere» e em numerosas cartas. Ela instaurou em 1900, na igreja da casa mãe de Florença, a Adoração Eucarística quotidiana como forma de oração continua calasancia para suas religiosas e meninas. Um século depois continua diariamente esta prece a Jesús eucarístico, exposto no altar mor, em cujos laterais estão enterrados respectivamente Madre Celestina e Monsenhor Zini.
Em 18 de Marzo de 1925 foi acolhida santamente no seio de Nosso Senhor.
Beatificada em 30 de Marzo de 2008 por sua Santidade Bento XVI.
• Marta (Amada Adela) Le Bouteiller, Beata
Março 18 - Religiosa
Marta (Amada Adela) Le Bouteiller, Beata
Religiosa
Martirológio Romano: No cenóbio Saint-Sauveur-le-Vicomte, de Normandía, em França, beata Marta (Amada) Le Bouteiller, virgem das Irmãs das Escolas Cristãs da Misericórdia, que, apoiando-se só em Deus, cumpriu os mais humildes ofícios sempre com toda paciência (1883).
Etimologicamente: Amada = Aquela que é amada ou desejada, é de origem latina.
Etimologicamente: Adela = Aquela de grande nobreza, é de origem germânica.
Etimologicamente: Marta = Senhora, é de origem aramaica.
Amada Adela Le Bouteiller nasceu em 2 de Dezembro de 1816 em Percy, França, foi a terceira dos quatro filhos de Andrés Le Bouteiller e Maria Francesca Morel, eles eram proprietários de uma pequena parcela de terra, lavradores e tecedores de telas.
Na escola teve como educadora a Terceira carmelita soror Maria Farcy; que fora mestra por 48 anos e figura chave na formação da juventude da paróquia e certamente inspiradora da vocação religiosa de Amada Adela.
Em 1 de Setembro de 1827 morreu seu pai, com tão somente 39 anos, desaforadamente morrer a tão curta idade era coisa frequente naquela época, quando bastava uma simples infecção ou uma duvidosa tuberculose para provocar o fim de uma jovem vida; a mãe ficou só com os quatro filhos, teve que criá-los e prover seu sustento com a ajuda dos filhos mais velhos, Amada que quase tinha onze anos, continuou os estudos e o resto do tempo ajudava nos afazeres domésticos.
Os dois irmãos mais velhos se casaram em 1837, Amada com um pouco mais de 20 anos, entrou a trabalhar como doméstica para ganhar para viver.
Com soror Farcy, organizadora da paróquia, cada ano foi em romaria a Chapelle-sur-Vire a uns 15 Kms de Percy e nesta localidade entrou em contacto com a Congregação das "Monjas das Escolas Cristãs da Misericórdia", fundada em 1804 por Santa Maria Magdalena Postel, 1756 -1846, para a educação da juventude.
Caros Amigos: A partir deste ponto, endereço-vos para o site http://es.cathoilic.net/santoral onde poderão consultar a biografia da Beata MARTA (AMADA ADELA) LE BOUTELIER, já que é bastante extensa e não me é possível traduzi-la por completo. Obrigado e desculpem. António Fonseca.
Foi enterrada no cemitério da mesma Abadía de Saint Sauveur-le-Vicomte; a causa por sua beatificação iniciou-se em 1933 e em 4 de Novembro de 1990 o papa João Paulo II a proclamou beata.
responsável da tradução (para espanhol): Xavier Villalta
• Outros Santos e Beatos
Março 18 - Completando o santoral deste dia, Março 18
Outros Santos e Beatos
Santo Alejandro, bispo e mártir
Comemoração de santo Alexandre, bispo e mártir, que, indo de Capadócia para Jerusalém, recebeu o encargo pastoral da Cidade Santa, onde fundou uma preciosa biblioteca e abriu uma escola, e quando destacava pela venerável e longeva idade, foi conduzido a Cesareia durante a perseguição sob Décio, completando com um glorioso martírio sua confissão de Cristo (c. 250).
São Frigidiano, bispo
Em Lucca, na Toscana, são Frigidiano, bispo, que., oriundo de Irlanda, reuniu clérigos num mosteiro, desviou o rio Sérculo por outro caudal para bem do povo, logrando um novo fértil território, e converteu à fé católica aos lombardos que haviam irrompido em sua jurisdição (c. 588).
São Leobardo, eremita
Em Tours, de Neustria, são Leobardo, que, recluso na cela chamada Mayor próxima a um mosteiro, brilhou por sua admirável abstinência e humildade (c. 593).
São Bráulio, bispo
Em Zaragoza, na Hispânia Tarraconense, são Bráulio, bispo, que sendo amigo íntimo de santo Isidoro, colaborou com ele para restaurar a disciplina eclesiástica em toda Hispânia, sendo seu semelhante em eloquência e ciência (651)
Santos Juan Thules e Rogério Wrenno, mártires
Em Lancaster, em Inglaterra, santos Juan Thules, presbítero, e Rogério Wrenno, oriundos dessa mesma região, mártires de Cristo em tempo do rei Jacobo I (1616).
http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (incompleta) por António Fonseca
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