quinta-feira, 1 de abril de 2010

1 DE ABRIL DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

1 DE ABRIL

QUINTA-FEIRA – 5ª FEIRA SANTA

João 13, 1-15

“DEPOIS DE TER AMADO OS SEUS QUE ESTAVAM NO MUNDO, AMOU-OS ATÉ AO EXTREMO.”

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Amar até ao fim.

Até dar a vida.

Até morrer por este amor.

Foi este o caminho que Jesus escolheu.

Porque Ele foi amado assim pelo Pai.

E agora responde ao amor do Pai, dando-Se do mesmo modo:

totalmente.

Ao Pai e à humanidade toda.

 

»»»»»»»»»

Senhor, ajuda-me a não ter medo de amar.

A não perder tempo com desculpas, planos e adiamentos.

Ajuda-me a amar como Tu,

Sempre.

A todos.

Dando-me totalmente.

 

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edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

1 DE ABRIL DE 2010

Nuno de Santa Maria Alvares Pereira, Santo

Nuño de Santa Maria Alvares Pereira, Santo

Nuno de Santa Maria Alvares Pereira, Santo

Herói de Portugal e Religioso Carmelita

Martirológio Romano: Em Lisboa, de Portugal, santo Nuno Álvares Pereira, que primeiro foi posto à frente da defesa do reino e mais tarde recebido entre os irmãos oblatos na Ordem Carmelita, onde levou uma vida pobre e escondida em Cristo.
Data de canonização: 26 de Abril de 2009 pelo Papa Bento XVI.

Nasceu em Portugal em 24 de Junho de 1360, muito provavelmente em Cernache do Bonjardim. Era filho ilegítimo de Álvaro Gonçalves Pereira, cavaleiro da Ordem Hospitalária de São João de Jerusalém, e de Iria Gonçalves do Caravalhal. Cerca de um ano depois de seu nascimento, foi legitimado por decreto real e pôde receber a educação de cavalaria típica dos filhos das famílias nobres de seu tempo. Aos treze anos entrou a formar parte dos pajens da rainha Leonor; acolhido na corte, cedo foi nomeado cavaleiro. Aos dezasseis anos, por vontade de seu pai, se casou com uma jovem viúva rica, dona Leonor de Alvim. De sua união nasceram três filhos, dois varões, que morreram prematuramente, e uma menina, Beatriz, que depois se casou com Afonso, primeiro duque de Bragança, filho do rei João I.
Quando morreu o rei Fernando, sem herdeiros varões, em 22 de Outubro de 1383, seu irmão João lutou pela coroa lusitana contra o rei de Castela, que se havia casado com a filha do rei defunto. Nuno tomou partido por João, o qual o escolheu como seu condestável, quer dizer, comandante em chefe do exército. Nuno levou o exército português à vitória em várias ocasiões até à batalha de Aljubarrota, 14 de Agosto de 1285, com a que concluiu o conflito.
As capacidades militares de Nuno estavam temperadas por uma espiritualidade sincera e profunda. Seu amor à Eucaristía e à Virgem Maria constituíam os eixos de sua vida interior. Assíduo à oração mariana, jejuava em honra de Maria às quartas-feiras, às sextas-feiras, aos sábados e nas vigílias de suas festas. Participava diariamente na missa, ainda que só podia receber a Eucaristía nas festividades maiores. O estandarte que elegeu como insígnia pessoal levava as imagens de Cristo crucificado, de Maria e dos santos cavaleiros Santiago e Jorge. Fez construir à sua costa numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais o convento do Carmo de Lisboa e a igreja de Santa Maria da Vitória, na Batalha.
Quando morreu sua mulher, em 1387, não quis voltar a casar-se e foi exemplo de vida casta. Ao estabelecer-se a paz, doou aos veteranos grande parte de seus bens, aos que renunciou totalmente em 1423, quando entrou na Ordem de Irmãos da Bem-aventurada Virgem do Monte Carmelo, no convento que ele próprio havia fundado. Tomou o nome de frei Nuno de Santa María. Impulsionado pelo Amor abandonou as armas e o poder para se revestir da armadura espiritual recomendada pela Regra do Carmelo. Assim mudou radicalmente sua vida, coroando o caminho de fé autêntica que sempre havia seguido. 
Houvesse querido retirar-se para uma comunidade longe de Portugal, mas o filho do rei, dom Duarte, o impediu. Sem embargo, ninguém pôde proibir-lhe que se dedicasse à esmola em favor do convento e sobretudo dos pobres: organizou para eles uma distribuição diária de alimentos.
Apesar de seus grandes títulos —condestável do rei de Portugal, comandante em chefe do exército, fundador e benfeitor do convento...— não quis privilégios; elegeu o posto mais humilde: frade donato, e dedicou-se completamente ao serviço do Senhor, de Maria e dos pobres, nos que via o rosto mesmo de Jesús.
Morreu, significativamente, no domingo de Páscoa, 1 de Abril de 1431. Imediatamente se difundiu sua fama de santidade. O povo começou a chamá-lo "o santo condestável". Essa fama aumentou com o tempo. Em 1894 se introduziu o processo para o reconhecimento de seu culto ab immemorabilidesde tempos imemoriais—, que se concluiu em 23 de Dezembro de 1918 com o decreto Clementissimus Deus do Papa Bento XV.
Em 3 de Julho de 2008, o Santo Padre Bento XVI dispôs a promulgação do decreto sobre o milagre para sua canonização e foi canonizado em 26 de Abril de 2009 pelo mesmo Papa.
Em Portugal é recordado de 1 a 6 de Novembro.

 

Carlos I de Habsburgo, Beato

Carlos I de Habsburgo, Beato

Carlos I de Habsburgo, Beato

Imperador

Data de beatificação: 3 de Outubro de 2004 pelo Papa João Paulo II.

Carlos de Austria nasceu em 17 de agosto de 1887 no Castelo de Persenbeug, na região da Áustria Inferior. Seus pais eram o arquiduque Otto e a Princesa María Josefina de Saxónia, filha do último rei de Saxónia. O imperador José I era o tio avô de Carlos.
Carlos recebeu uma educação expressamente católica e desde sua meninice foi acompanhado com a oração por um grupo de pessoas, porque uma religiosa estigmatizada lhe havia profetizado grandes sofrimentos e ataques contra ele. Daqui surgiu, após a morte de Carlos, a «Liga de oração do imperador Carlos pela paz dos povos», que em 1963 se converterá numa comunidade de oração reconhecida na Igreja.
Muito cedo cresceu em Carlos um grande amor pela Santa Eucaristía e pelo Coração de Jesús. Todas as decisões importantes provinham da oração.
El 21 de octubre de 1911 se casó con la princesa Zita de Borbón-Parma. Durante los diez años de vida matrimonial feliz y ejemplar la pareja recibió el don de ocho hijos. En el lecho de muerte, Carlos decía aún a Zita: «!Te quiero sin fin»!
El 28 de junio de 1914, tras el asesinato del archiduque Francisco Fernando, heredero al trono, en un atentado, Carlos se convierte en el heredero al trono del Imperio Austro-Húngaro.
Mientras se encarnizaba la primera Guerra Mundial, con la muerte del emperador Francisco José, el 21 de noviembre de 1916, Carlos se convierte en emperador de Austria. El 30 de diciembre es coronado Rey apostólico de Hungría.
Este deber Carlos lo concibe, también, como un camino para seguir a Cristo: en el amor por los pueblos a él confiados, en el cuidado por su bien y en la donación de su vida por ellos.
El deber más sagrado de un rey - el compromiso por la paz - Carlos lo puso al centro de sus preocupaciones a lo largo de la terrible guerra. Fue el único, entre los responsables políticos, que apoyó los esfuerzos por la paz de Benedicto XV.
Por lo que respecta a la política interior, incluso en tiempos extremadamente difíciles, abordó una amplia y ejemplar legislación social, inspirada en la enseñanza social cristiana.
Su comportamiento hizo posible al final del conflicto una transición a un nuevo orden sin guerra civil. A pesar de ello fue desterrado de su patria.
Por deseo del Papa, que temía el establecimiento del poder comunista en Centroeuropa, Carlos intentó restablecer su autoridad de gobierno en Hungría. Pero dos intentos fracasaron, porque él quería en cualquier caso evitar el estallido de una guerra civil.
Carlos fue enviado al exilio en la Isla de Madeira (Portugal). Como él consideraba su misión como un mandato de Dios, no pudo abdicar de su cargo.
Sumergido en la pobreza, vivió con su familia en una casa bastante húmeda. A causa de ello se enfermó de muerte y aceptó la enfermedad como un sacrificio por la paz y la unidad de sus pueblos.
Carlos soportó su sufrimiento sin lamento, perdonó a todos los que no le habían ayudado y murió el 1 de abril de 1922 con la mirada dirigida al Santísimo Sacramento. Como él mismo recordó todavía en el lecho de muerte, el lema de su vida fue: «Todo mi compromiso es siempre, en todas las cosas, conocer lo más claramente posible y seguir la voluntad de Dios, y esto en el modo más perfecto».
Reproduzido com autorização de Vatican.va
Se conhece informação relevante para a canonização do Beato Carlos, contacte a:
Gebetsliga Kaiser Karl für den Frieden der Welt
Domplatz 1
A-3100 St. Pölten, AUSTRIA

NOTA: Em alguns santorais se menciona o dia 21 de Outubro, mas consideramos que o correcto é celebrar o dia de seu ingressona casa do Pai.


ACTUALIZAÇÃO

O beato Carlos de Habsburgo, último imperador do Império Austro-Húngaro, poderia ser canonizado por um suposto milagre obrado por sua intercessão. Uma mulher baptista de Florida afirma haver sido curada do câncer de mama que padecia.
A mulher, da localidade de Kissimmee na Florida, recebeu de uma amiga uma estampa do beato, cuja vida conheceu durante uma viagem à Europa.
Segundo informou o periódico Orlando Sentinel, os médicos e o tribunal da Diocese de Orlando estão de acordo em que aparentemente não há explicação médica para a recuperação da mulher, cuja identidade se mantém em reserva.
Para o Bispo de Orlando, Mons. Thomas Wenski, "é uma honra para nossa diocese ser parte de algo que é maior que nós".

ver nota em vídeo de ACItv

 

Hugo de Grenoble, Santo
Abril 1   -  Bispo

Hugo de Grenoble, Santo

Hugo de Grenoble, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Grenoble, em Burgundia, santo Hugo, bispo, que se esforçou na reforma dos costumes do clero e do povo, e sendo amante da solidão, durante seu episcopado ofereceu a são Bruno, seu mestre em outro tempo, e a seus companheiros, o lugar da Cartuxa, que presidiu como primeiro abade, regendo durante quarenta anos esta Igreja com esmerado exemplo de caridade (1132).
Etimologicamente: Hugo = Aquela de Inteligência Clara, é de origem germana.

O bispo que nunca quis sê-lo e que se santificou sendo-o.

Nasceu em Valence, na margem do Isar, no Delfinado, em  1053. Quase tudo na sua vida se sucede de forma pouco frequente. Seu pai Odilón, depois de cumprir com suas obrigações pátrias, se retirou com o consentimento de sua esposa para a Cartuxa e no final de seus dias recebeu da mão de seu filho os últimos sacramentos. Assim que o filho foi educado em exclusivo por sua mãe.
Ainda jovem obtém a prebenda de um canonicato e sua carreira eclesiástica se promete feliz por sua amizade com o legado do papa. Como é bom e o vêem piedoso,fazem-no bispo aos vinte e sete anos muito contra sua vontade por não se considerar com qualidades para o oficio -e parece que tinha toda a razão-, mas uma vez consagrado já não havia remédio; sempre atribuíram sua negativa a uma humildade excessiva. O consagrou bispo para Grenoble o papa Gregório VII, no ano 1080, e custeou os gastos a condessa Matilde.
Ao chegar a sua diocese encontra-a num estado deprimente: impera a usura, se compram e vendem os bens eclesiásticos (simonía), abundam os clérigos concubinários, a moralidade dos fieis está sob mínimos com os exemplos dos clérigos, e só há dúvidas pela má administração do bispado. O escândalo entre todos é um facto. Hugo -entre prantos e rezas- quer pôr remédio a tudo, mas nem as penitências, nem as visitas e exortações a um povo rude e grosseiro surtem efeito. Depois de dois anos tudo segue em desordem e desconcerto. Termina o bispo por marchar para a abadia da Maison-Dieu em Clermont (Auvernia) e por vestir o hábito de são Bento. Mas o papa o manda taxativamente voltar a tomar as rendas de sua igreja em Grenoble.
Com repugnância obedece. Se entrega a cumprir fielmente e com desagrado seu sagrado ministério. A saúde não o acompanha e as tentações mais avessas o atormentam por dentro. Inútil é insistir aos papas que se suceden quer o libertem de suas obrigações, nomeiem outro bispo e aceitem sua demissão. Erre que erre há-de seguir no cargo de bispo tirando adiante a parcela da Igreja que tem sob seu pastoreio. Vendeu as mulas de seu carro para ajudar aos pobres porque não havia onde sacar quartos nem alimentos, visita a diocese andando pelos caminhos, esteve presente em concílios e excomungou ao anti-papa Anacleto; recebeu ao papa Inocêncio II -que tampouco quis aceitar sua renúncia- quando fugia do cismático Pedro de Lyon e contribuiu a eliminar o cisma de França.

Hugo de Grenoble, Santo

Hugo de Grenoble, Santo


Ajudou a são Bruno e seus seis companheiros a estabelecer-se na Cartuxa que para ele foi sempre remanso de paz e um consolo; frequentemente a visita e passa ali temporadas vivendo como o mais frade de todos os frades.
Como ele foi fiel e Deus é bom, deu resultado seu labor em Grenoble à volta de mais de meio século de trabalho de bispo. Se reformaram os clérigos, os costumes mudaram, se ordenaram os nobres e os pobres tiveram hospital para os males do corpo e sossego das almas. No final de sua vida, atormentado por tentações que o levavam a duvidar da Divina Providência, asseguram que perdeu a memória até ao extremo de não reconhecer a seus amigos, mas mantendo lucidez para o que se referia ao bem das almas. Sua vida foi exemplar para todos, tanto que, morto em 1 de Abril de 1132, foi canonizado só dois anos depois, no concilio que celebrava em Pisa o papa Inocêncio.
Não teve vocação de bispo nunca, mas foi sincero, honrado no trabalho, piedoso, e obediente. A força de Deus é assim. É modelo de bispos e dos mais santos de todos os tempos.

Celso de Armagh, Santo
Abril 1   -  Arcebispo

Celso  de Armagh, Santo

Celso de Armagh, Santo

Arcebispo de Armagh

Martirológio Romano: No lugar chamado Ardpatrick, na região de Munster, na Irlanda, são Celso, bispo de Armagh, que trabalhou em favor da instauração de Igreja (1129).
Etimologicamente: Celso = Aquele que é excelso, é de origem latino.

Como seus oito predecessores, Celso era laico, ao assumir a sede em 1105, aos vinte e seis anos de idade.
Consagrado bispo, foi um excelente pastor. Foi muito assíduo nas visitas pastorais, administrou sabiamente as possessões de sua diocese e restaurou a disciplina eclesiástica.
Com este último ponto se relaciona sua presença no grande sínodo de Rath Breasail, a que assistiram não menos de cinquenta bispos, sob a presidência do legado pontifício Gilberto de Limerick. 
O povo não recebeu de bom grado nem as reformas que levou a cabo o sínodo, nem a nova divisão das dioceses.
Os anais de Four Masters contam que São Celso reconstruiu a catedral de Armagh. 
A época em que viveu foi muito agitada; teve que exercer o oficio de mediador nas discórdias dos príncipes irlandeses e sofreu as invasões dos O´Rourke e dos O´Brien.
Em todas suas dificuldades lhe assistiu São Malaquias, que foi primeiro arquidiácono seu e depois bispo de Connor. Pouco antes de sua morte, ocorrida em Ardpatrick de Munster, em 1129, o santo acabou com o costume da sucessão hereditária, nomeando por sucessor a Malaquias. Segundo seu desejo, foi enterrado em Lismore.

María Egipcíaca, Santa
Abril 1   -  Eremita Penitente

María Egipciaca, Santa

María Egipcíaca, Santa

Eremita Penitente

Martirológio Romano: Em Palestina, santa María Egipcíaca, célebre pecadora de Alexandria, que pela intercessão da Bem-aventurada Virgem se converteu a Deus na Cidade Santa, e levou uma vida penitente e solitária na outra margem do Jordão (s. V).
Etimologicamente: María = eminência, excelsa. É de origem hebraica.

Uma formosa tradição muito antiga conta que no século V um santo sacerdote chamado Zózimo depois de haver passado muitos anos de monge num convento de Palestina dispôs ir-se a terminar seus dias no deserto de Judá, junto ao rio Jordão. E que um dia viu por ali uma figura humana, que mais parecia um esqueleto que uma pessoa robusta. Se acercou e lhe perguntou se era um monge e recebeu esta resposta: "Eu sou uma mulher que vim para o deserto a fazer penitência de meus pecados".
Segundo a tradição aquela mulher lhe narrou a seguinte história: Seu nome era Maria. Era de Egipto. Desde os 12 anos levada por suas paixões sensuais e seu exagerado amor à liberdade fugiu de casa. Cometeu toda classe de impurezas e até se dedicou a corromper a outras pessoas.
Depois se uniu a um grupo de peregrinos que de Egipto iam ao Santo Sepulcro de Jerusalém. Mas ela não ia a rezar mas a divertir-se e a passear. 
E sucedeu que ao chegar ao Santo Sepulcro, enquanto os demais entravam fervorosos a rezar, ela sentiu ali na porta do templo que uma mão a detinha com grande força a puxava para o lado. E isto lhe sucedeu por três vezes, cada vez que ela tratava de entrar ao santo templo. 
E uma voz lhe disse: "Tu não és digna de entrar neste sitio sagrado, porque vives escravizada ao pecado". Ela se pôs a chorar, mas cedo levantou os olhos e viu ali perto da entrada uma imagem da Santíssima. Virgem que parecia fitá-la com grande carinho e compaixão.
Então a pecadora se ajoelhou chorando e lhe disse: "Mãe, se me é permitido entrar no templo santo, eu te prometo que deixarei esta vida de pecado e me dedicarei a uma vida de oração e penitência. E lhe pareceu que a Virgem Santíssima lhe aceitava sua proposta.
Tratou de entrar de novo no templo e desta vez lhe foi permitido. Ali chorou largamente e pediu por muitas horas o perdão de seus pecados. Estando em oração lhe pareceu que uma voz lhe dizia: "No deserto mais além do Jordão encontrarás tua paz".
María Egipcíaca foi para o deserto e ali esteve por 40 anos rezando, meditando e fazendo penitência.  

María Egipciaca, Santa

María Egipcíaca, Santa

Se alimentaba de dátiles, de raíces, de langostas y a veces bajaba a tomar agua al río. En el verano el terrible calor la hacía sufrir muchísimo y la sed la atormentaba. En invierno el frío era su martirio.
Durante 17 años vivió atormentada por la tentación de volver otra vez a Egipto a dedicarse a su vida anterior de sensualidad, pero un amor grande a la Sma. Virgen le obtenía fortaleza para resistir a las tentaciones. Y Dios le revelaba muchas verdades sobrenaturales cuando ella estaba dedicada a la oración y a la meditación.
La penitente le hizo prometer al santo anciano que no contaría nada de esta historia mientras ella no hubiera muerto. Y le pidió que le trajera la Sagrada Comunión. Era Jueves Santo y San Zózimo le llevó la Sagrada Eucaristía.
Quedaron de encontrarse el Día de Pascua, pero cuando el santo volvió la encontró muerta, sobre la arena, con esta inscripción en un pergamino: "Padre Zózimo, he pasado a la eternidad el Viernes Santo día de la muerte del Señor, contenta de haber recibido su santo cuerpo en la Eucaristía. Ruegue por esta pobre pecadora, y devuélvale a la tierra este cuerpo que es polvo y en polvo tiene que convertirse".
El monje no tenía herramientas para hacer la sepultura, pero entonces llegó un león y con sus garras abrió una sepultura en la arena y se fue. Zózimo al volver de allí narró a otros monjes la emocionante historia, y pronto junto a aquella tumba empezaron a obrarse milagros y prodigios y la fama de la santa penitente se extendió por muchos países.
San Alfonso de Ligorio y muchos otros predicadores narraron muchas veces y dejaron escrita en sus libros la historia de María Egipciaca, como un ejemplo de lo que obra en un alma pecadora, la intercesión de la Sma. Madre del Salvador, la cual se digne también interceder por nosotros pecadores para que abandonemos nuestra vida de maldad y empecemos ya desde ahora una vida de penitencia y santidad.

José Anacleto González Flores e 8 companheiros, Beato
Abril 1   -  Mártires México

José Anacleto González Flores y 8 compañeros, Beato

José Anacleto González Flores e 8 companheiros, Beato

Mártir Laico

Etimológicamente: Anacleto = Aquele que es requerido o llamado, é de origem grego.

José Anacleto González Flores nació en Tepatitlán, Jalisco, el 13 de julio de 1888, en un ambiente de extrema pobreza.
En 1908 ingresó al seminario auxiliar de San Juan de los Lagos; pronto alcanzó grandes adelantos en las ciencias y hasta pudo suplir con creces las ausencias del catedrático, ganándose el apodo de toda su vida: "Maistro Cleto". Cuando comprendió que su vocación no era el sacerdocio ministerial ingresó en la Escuela libre de leyes. Notable pedagogo, orador, catequista y líder social cristiano, se convirtió en paladín laico de los católicos de Guadalajara.
Poseedor de vasta cultura, escribió algunos libros llenos de espíritu cristiano, así como centenares de artículos periodísticos. En octubre de 1922 contrajo matrimonio con María Concepción Guerrero, quien no asimiló el amor al apostolado de su marido; con todo fue esposo modelo y padre responsable de sus dos hijos.
Muy fiel a su prelado, el siervo de Dios Francisco Orozco y Jiménez, propuso a los católicos la resistencia pacífica y civilizada a los ataques del Estado contra la Iglesia; constituyó por ese tiempo la obra cumbre de su vida, la Unión Popular, que llegó a contar con decenas de miles de afiliados.
Al finalizar el año 1926, después de haber agotado todos los recursos legales y cívicos habidos, y ante la inminente organización de la resistencia activa de los católicos, apoyó con su prestigio, su verbo y su vida, los proyectos de la Liga nacional defensora de la libertad religiosa.

José Anacleto González Flores y 8 compañeros, Beato

José Anacleto González Flores e 8 companheiros, Beato

Alimentado con la oración y la comunión diaria, fortaleció su espíritu para dar su voto con sangre por la libertad de la Iglesia católica. La madrugada del 1 de abril de 1927 fue aprehendido en el domicilio particular de la familia Vargas González; se le trasladó al cuartel Colorado, donde se le aplicaron tormentos muy crueles; le exigían, entre otras cosas, revelar el paradero del arzobispo de Guadalajara: "No lo sé, y si lo supiera, no se lo diría", respondió. Los verdugos, bajo las órdenes del general de división Jesús María Ferreira, jefe de operaciones militares de Jalisco, descoyuntaron sus extremidades, le levantaron las plantas de los pies y, a golpes, le desencajaron un brazo.
Antes de morir, dijo a Ferreira: "Perdono a usted de corazón, muy pronto nos veremos ante el tribunal divino, el mismo juez que me va a juzgar, será su juez, entonces tendrá usted, en mi, un intercesor con Dios". El militar ordenó que lo traspasaran con el filo de una bayoneta calada. Su muerte hundió en luto a los tapatíos.

O grupo dos 9 mártires beatificados por Bento XVI em 20 de Novembro de 2005, é completado por:

Anacleto Gonzalez Flores, Laico, 1 Abril
José Dionisio Luis Padilla Gómez, Laico, 1 Abril
Jorge Ramon Vargas González, Laico, 1 Abril
Ramón Vicente Vargas González, Laico, 1 Abril
José Luciano Ezequiel Huerta Gutiérrez, Laico, 3 Abril
José Salvador Huerta Gutiérrez, Laico, 3 Abril
Miguel Gómez Loza, Laico, 21 Março
Luis Magaña Servin, Laico, 9 Fevereiro
José Sanchez Del Rio, Laico, 10 Fevereiro

 
Nesse mesmo dia também foram beatificados os mártires:


Andrés Sola Molist, Sacerdote, 25 Abril
José Trinitad Rangel Montano, Sacerdote, 25 Abril
Leonardo Pérez Larios, Laico, 25 Abril
Dario Acosta Zurita, Sacerdote, 25 Julho

(as datas indicadas correspondem à de seus martírios).


Reproduzido com autorização de Vatican.va

Ludovico Pavoni, Beato
Abril 1   -  Sacerdote e Fundador

Ludovico Pavoni, Beato

Ludovico Pavoni, Beato

Presbítero e Fundador da Congregação dos Filhos de María Imaculada

Martirologio Romano: Em Brescia, de Lombardía, em Itália, beato Ludovico Pavoni, presbítero, que se entregou com ânimo decidido à formação dos jovens pobres, interessando-se sobretudo na sua educação religiosa e artesã, fundando para isso a Congregação dos Filhos de María Imaculada (1848).
Etimológicamente: Ludovico = nome de origem germânico equivalente a Luis, seu significado é: Aquele guerreiro que é popular.

Ludovico Pavoni nace en Brescia el 11 de septiembre de 1784, el primero de cinco hermanos, del matrimonio Alejandro y Lelia Poncarali.
Vivió en una época caracterizada por profundos cambios políticos y sociales: la Revolución Francesa (1789), la Jacobina (1797), el dominio napoleónico con sus diferentes denominaciones y por fin, desde 1814, el Austriaco. Pero la «política» de Ludovico Pavoni, ordenado sacerdote en 1807, fue siempre y únicamente la política del amor. Renunciando a alcanzar altos cargos eclesiásticos, a los que parecía estar llamado cuando el Obispo Monseñor Gabrio
María Nava le quiere como su secretario (1812), supo dedicarse con creatividad generosa a quien tenía más necesidad: los jóvenes y entre éstos los más pobres. Para ellos abrió un centro formativo, su «Oratorio» (1812). Al mismo tiempo, se entregaba, como destacará el Obispo, «en apoyo de los párrocos para instruir, catequizar por medio de homilías, de catequesis, de ejercicios espirituales sobre todo a la juventud y especialmente a la más pobre que tenía mayor necesidad, con muy buenos resultados». El 16 de marzo de 1818 es nombrado Canónigo de la Catedral y se le confia la rectoría de la Basílica de S. Bernabé.
Notando, entonces, que muchos de los chicos de su Oratorio, sobre todo los pobres, decaían en su empeño y se desviaban del buen camino, cuando tenían que insertarse en el mundo del trabajo, que por desgracia no garantizaba un sano ambiente moral y cristiano, Ludovico Pavoni decide fundar «un Instituto o Escuela de Artes de carácter benéfico y privado, donde al menos los huérfanos, o abandonados por sus propios padres fuesen acogidos, mantenidos gratuitamente, educados cristianamente, y capacitados para desempeñar alguna arte, a fin de formarles queridos para la religión, y útiles para la sociedad y el Estado». Nace así, en 1821, el Instituto de S. Bernabé.
Entre las artes, la más importante fue la Tipografia, querida por Pavoni como «Escuela Tipográfica», que se puede considerar la primera Escuela gráfica de Italia y que pronto llega a ser una verdadera Casa Editorial. Con el paso del tiempo se multiplican los oficios enseñados en S. Bernabé: en 1831, Pavoni detalla ocho oficios existentes: Tipografia, encuadernación de libros, papelería, plateros, cerrajeros, carpinteros, torneros, zapateros.
El Instituto de S. Bernabé unía por primera vez el aspecto educativo, el asistencial y el profesional, pero la fisonomía más profunda «la idea característica» del nuevo Instituto era que «los muchachos pobres, abandonados por sus padres y sus parientes más cercanos, encontrasen todo lo que habían perdido: ... no solamente... pan, vestido y educación en las letras y las artes, sino también el padre y la madre, la familia, de los cuales la mala suerte les ha privado, y con el padre, la madre, la familia todo lo que un pobre podía recibir y gozar».
Durante el cólera de 1836, «con una simple invitación Municipal, y sin la esperanza de recibir ninguna contribución económica, son acogidos gratuitamente en el Pío instituto, alimentados y educados con verdadero amor paterno. ... muchos, y muchos muchachos aun incapaces». Así se lee en las actas de la reunión extraordinaria del Municipio de Brescia del 21 de agosto de 1841.
Pavoni pensó también en los labradores y proyectó una Escuela Agrícola. En 1841, acoge en el Instituto a los Sordomudos.
El 3 de junio de 1844 era condecorado por el Emperador de Austria con el título de Caballero de la Corona de hierro.
Para sostener y continuar el Instituto, Ludovico Pavoni ya desde hacía tiempo andaba madurando la idea de formar con sus jóvenes más fervorosos «una Congregación, que unida con los estrechos vínculos de la caridad, y basada en las virtudes evangélicas, se consagrase a acoger y a educar a los muchachos abandonados, y dilatase gratuitamente sus cuidados también a favor de las Casas de Industria, que quizá por falta de Maestros sabios y hábiles en las artes, sienten prejuicios, y agravios»: así ya en 1825 escribía al Emperador Francisco I, de visita en Brescia.
Obtenido el elogio del fin de la Congregación, con decreto del 31 de marzo de 1843 de parte del papa Gregorio XVI, llega por fin la aprobación imperial el 9 de diciembre de 1846.
Monseñor Luchi, Vicario General Capitular, haciendo uso de la facultad otorgada por la Santa Sede, erige canónicamente la Congregación de los Hijos de Maria, el 11 de agosto de 1847. Después de haber dado formalmente el 29 de noviembre las dimisiones del Capítulo de la Catedral, el 8 de diciembre de 1847, solemnidad de la Inmaculada, Pavoni emite su profesión perpetua.
Acerca de la fisonomía de la nueva familia religiosa, los contemporáneos reconocen unánimemente la novedad y la originalidad, pues se compone de Religiosos sacerdotes para la dirección espiritual, disciplinar y administrativa de la obra y de religiosos Laicos para llevar adelante los talleres y la educación de los jóvenes. Aparece así la nueva figura del religioso trabajador y educador: el hermano coadjutor pavoniano, insertado directamente en la misión específica de la Congregación, con igualdad de derechos y de deberes con los Sacerdotes.
El día después de estallar la insurrección contra los Austríacos, llamada de «los Diez Días», el sábado 24 de marzo de 1849, Ludovico Pavoni acompañaba a sus muchachos a la colina de Salano, a doce kilómetros de Brescia, para ponerlos a salvo del saqueo y de los incendios causados por la revuelta, que justo en la plaza de S. Bernabé había montado una barricada. No muy bien de salud, el 26 de marzo se agrava y al amanecer del uno de abril de 1849, domingo de Ramos, muere.
La beatificación de Ludovico Pavoni confirma el decreto que el 5 de junio de 1947 Pío XII emanó sobre las virtudes heroicas, en el cual es llamado «otro Felipe Neri... precursor de san Juan Bosco... perfecto emulador de S. José Cottolengo».
Beatificado por S.S. Juan Pablo II el 14 de Abril de 2002.
Reproducido con autorización de Vatican.va

 

Outros Santos e Beatos

Abril 1 Completando santoral deste dia

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santos Venâncio, bispo, e companheiros de Dalmácia e de Istria,

Anastásio, Mauro, Pauliniano, Télio, Astério, Septímio,

Antioquiano e Gayano, mártires


Em Roma, comemoração dos santos mártires Venâncio, bispo, e companheiros de Dalmácia e de Istria, a saber, Anastásio, Mauro, Pauliniano, Télio, Astério, Septimio, Antioquiano e Gayano, que a Igreja se compraz em honrar juntamente (s. III/IV).


Santas Ágape e Quiónia, virgens e mártires


Em Tessalónica, de Macedónia, santas Ágape e Quionia, virgens e mártires, que na perseguição sob o imperador Diocleciano, por não querer comer carne sacrificada aos ídolos oram entregues ao prefeito Dulcécio, que as condenou a ser queimadas vivas (304).

São Valérico ou Valério, presbítero e eremita


Em Lauconay, perto de Amiens, na Gália, são Valérico ou Valério, presbítero, que atraiu a muitos companheiros para com a vida eremítica (s. VII).


Beato Hugo, abade


No mosteiro cisterciense de Bonnevaux, no Delfinado, - França, beato Hugo, abade, cuja caridade e prudência lograram a harmonia entre o papa Alejandro III e o imperador Federico I (1194). ´


São Gilberto, bispo


Em Caihness, - Escócia, santo Gilberto, bispo, que erigiu a igreja catedral em Dornoch e dispôs hospedarias para os pobres, e ao morrer encomendou o que ele mesmo havia observado em sua vida, a saber: não fazer dano a ninguém, levar com paciência as contradições permitidas por Deus e a ninguém dar ocasião de tropeço (c. 1245).


Beato Juan Bretton, mártir


Em York, - Inglaterra, beato Juan Bretton, mártir, que, sendo pai de família, mostrou uma grande constância na fé da Igreja Romana durante o reinado de Isabel I e, ameaçado várias vezes, se manteve firme, pelo que no fim, falsamente acusado de sedição, foi estrangulado (1598).

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução (incompleta nuns casos e completa noutros, – por falta de tempo útil –) por António Fonseca

QUINTA-FEIRA SANTA

 

Celebração da Missa

Data: 01-04-2010
Dia: Quinta

Semana: Tríduo Pascal
Tempo: Tríduo Pascal

MISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR

Seguindo um rito evocativo das grandes intervenções salvíficas de Deus, os Apóstolos celebravam a Ceia pascal, sem pressentirem que a nova Páscoa havia chegado.
Essa Ceia, contudo, será a última, pois Jesus, tomando aquela simbólica refeição ritual, dá-lhe um sentido novo, com a instituição da Eucaristia.
Misteriosamente antecipando o Sacrifício que iria oferecer, dentro de algumas horas, Jesus põe fim a todas as «figuras», converte o pão e o vinho no Seu Corpo e Sangue, apresenta-Se como o verdadeiro cordeiro pascal – o «Cordeiro de Deus» (Jo. I, 29).
O Sacrifício da Cruz, com o qual se estabelecerá a «nova Aliança», não ficará, pois, limitado a um ponto geográfico ou a um momento da história: pelo Sacrifício Eucarístico, perpetuar-se-á, «pelo decorrer dos séculos até Ele voltar» (SC. 47). Comendo o Seu Corpo imolado e bebendo o Seu Sangue, os discípulos de Jesus farão sua a Sua oferenda de amor e beneficiarão da graça, por ela alcançada aos homens. «Pela participação no Sacrifício Eucarístico, fonte e centro de toda a vida cristã, oferecem a Deus a Vítima divina e a si mesmos juntamente com ela» (LG. 11).
Para que este mistério de amor se pudesse realizar, Jesus ordena aos Apóstolos que, até ao Seu regresso, à Sua semelhança e por Sua autoridade, operem esta transformação, ficando assim participantes do Seu mesmo Sacerdócio.
Nascido da Eucaristia, o Sacerdócio tornará, portanto, actual, até ao fim dos tempos, a obra redentora de Cristo.
Sendo a Eucaristia a obra prima do amor de Jesus, a prova suprema do Seu amor (Jo. 13, 1), compreende-se agora bem por que é que Ele escolheu a última Ceia para fazer a proclamação solene do «Seu mandamento», o de «nos amarmos uns aos outros», o mandamento novo, «que resume toda a lei».

Ritos iniciais e liturgia da palavra

1. O sacrário deve estar completamente vazio. Para a comunhão do clero e dos fiéis, consagre-se nesta Missa pão suficiente para hoje e amanhã.

2. ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Gal. 6, 14


Toda a nossa glória está na cruz de Nosso senhor Jesus Cristo. N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição. Por Ele fomos salvos e livres.


3. Diz-se o Glória. Enquanto se canta este hino, tocam-se os sinos, que não voltarão a tocar-se até à Vigília Pascal, a não ser que a Conferência Episcopal ou o Ordinário do lugar julguem oportuno estabelecer outra coisa.


4. ORAÇÃO COLECTA

Senhor nosso Deus, que nos reunistes para celebrar a Ceia santíssima em que o vosso Filho Unigénito, antes de Se entregar à morte, confiou à Igreja o sacrifício da nova e eterna aliança, fazei que recebamos, neste sagrado banquete do seu amor, a plenitude da caridade e da vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Ex 12, 1-8.11-14
Jesus é o verdadeiro Cordeiro pascal que, na sua Paixão, realiza a verdadeira e definitiva libertação do povo de Deus. A Eucaristia é o memorial da sua Paixão; Jesus tomou para sacramento deste memorial precisamente a ceia pascal do Antigo Testamento, mas dando-lhe sentido novo, fazendo-nos assim compreender que a Páscoa antiga encontra a consumação perfeita na sua Páscoa. Como o povo de Deus do Antigo Testamento repetia a ceia pascal em memória da sua passagem do Egipto para a Terra Prometida (a Páscoa antiga), assim agora o povo do Novo Testamento celebra a Eucaristia em memória da Morte e Ressurreição de Jesus (a Páscoa Nova), em que se realiza a passagem deste mundo para o Pai.


Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés e a Aarão na terra do Egipto: «Este mês será para vós o princípio dos meses; fareis dele o primeiro mês do ano. Falai a toda a comunidade de Israel e dizei-lhe: No dia dez deste mês, procure cada qual um cordeiro por família, uma rês por cada casa. Se a família for pequena demais para comer um cordeiro, junte-se ao vizinho mais próximo, segundo o número de pessoas, tendo em conta o que cada um pode comer. Tomareis um animal sem defeito, macho e de um ano de idade. Podeis escolher um cordeiro ou um cabrito. Deveis conservá-lo até ao dia catorze desse mês. Então, toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao cair da tarde. Recolherão depois o seu sangue, que será espalhado nos dois umbrais e na padieira da porta das casas em que o comerem. E comerão a carne nessa mesma noite; comê-la-ão assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. Quando o comerdes, tereis os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. Comereis a toda a pressa: é a Páscoa do Senhor. Nessa mesma noite, passarei pela terra do Egipto e hei-de ferir de morte, na terra do Egipto, todos os primogénitos, desde os homens até aos animais. Assim exercerei a minha justiça contra os deuses do Egipto, Eu, o Senhor. O sangue será para vós um sinal, nas casas em que estiverdes: ao ver o sangue, passarei adiante e não sereis atingidos pelo flagelo exterminador, quando Eu ferir a terra do Egipto. Esse dia será para vós uma data memorável, que haveis de celebrar com uma festa em honra do Senhor. Festejá-lo-eis de geração em geração, como instituição perpétua».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 12-13.15-16bc.17-18 (R. cf. 1 Cor 10, 16)


Refrão: O cálice de bênção
é comunhão do Sangue de Cristo. Repete-se
Como agradecerei ao Senhor
tudo quanto Ele me deu?
Elevarei o cálice da salvação,
invocando o nome do Senhor. Refrão
É preciosa aos olhos do Senhor
a morte dos seus fiéis.
Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:
quebrastes as minhas cadeias. Refrão
Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,
invocando, Senhor, o vosso nome.
Cumprirei as minhas promessas ao Senhor,
na presença de todo o povo. Refrão

LEITURA II 1 Cor 11, 23-26


Na última Ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e entregou-a à sua Igreja, para que, na Eucaristia, a Igreja encontrasse, até ao fim dos tempos, quando Ele vier, o memorial da sua Páscoa, isto é, da sua passagem deste mundo para o Pai, pela Morte à Ressurreição. Esta leitura é a mais antiga narração chegada até nós da instituição da Eucaristia pelo Senhor, e da sua celebração pela Igreja, neste caso, na Igreja de Corinto.


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios


Irmãos: Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu Corpo, entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim». Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue. Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim». Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha.
Palavra do Senhor.


ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 13, 34


Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai. Repete-se
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Refrão


EVANGELHO Jo 13, 1-15
«Amou-os até ao fim»


A leitura situa-nos em plena celebração da última Ceia. Jesus ao lavar os pés aos discípulos, revela o verdadeiro sentido da sua missão, que é o de Ele ser o Servo, servindo até dar a vida, em obediência ao Pai, para salvação dos homens. Foi assim que Ele amou até ao fim, e nos ensinou a fazermos o mesmo uns aos outros, como Ele fez aos seus discípulos. O lava-pés dá-nos o sentido profundo da Morte de Jesus: um serviço de amor em favor dos seus. E este sentido continua a ser-nos ainda recordado sempre que celebramos a Eucaristia.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. No decorrer da ceia, tendo já o Demónio metido no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, a ideia de O entregar, Jesus, sabendo que o Pai Lhe tinha dado toda a autoridade, sabendo que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-Se da mesa, tirou o manto e tomou uma toalha, que pôs à cintura. Depois, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que pusera à cintura. Quando chegou a Simão Pedro, este disse-Lhe: «Senhor, Tu vais lavar-me os pés?». Jesus respondeu: «O que estou a fazer, não o podes entender agora, mas compreendê-lo-ás mais tarde». Pedro insistiu: «Nunca consentirei que me laves os pés». Jesus respondeu-lhe: «Se não tos lavar, não terás parte comigo». Simão Pedro replicou: «Senhor, então não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça». Jesus respondeu-lhe: «Aquele que já tomou banho está limpo e não precisa de lavar senão os pés. Vós estais limpos, mas não todos». Jesus bem sabia quem O havia de entregar. Foi por isso que acrescentou: «Nem todos estais limpos». Depois de lhes lavar os pés, Jesus tomou o manto e pôs-Se de novo à mesa. Então disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-Me Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque o sou. Se Eu, que sou Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que, assim como Eu fiz, vós façais também».
Palavra da salvação.


5. Na homilia comentam-se os grandes mistérios que neste dia se comemoram: a instituição da sagrada Eucaristia e do sacramento da Ordem e o mandato do Senhor sobre a caridade.

L a v a - p é s

6. Depois da homilia, onde razões pastorais o aconselhem, faz-se a cerimónia do Lava-pés.
Os homens designados, conduzidos pelos ministros, vão ocupar os bancos reservados para eles em lugar conveniente. O sacerdote (depois de tirar a casula, se for necessário), aproxima-se de cada um deles, deita-lhes água nos pés e enxuga-os com a ajuda dos ministros.
7. Entretanto, cantam-se algumas das seguintes antífonas ou outros cânticos apropriados.

ANTÍFONA I cf. Jo. 13, 4.5.15
Para nos dar exemplo, o Senhor levantou-Se da mesa
e começou a lavar os pés aos seus discípulos.
ANTÍFONA II Jo. 13, 6.7.8
Senhor, Tu vais lavar-me os pés?
Jesus respondeu-lhe:
Se não te lavar os pés, não terás parte comigo.
V. Quando Jesus se aproximou de Simão Pedro,
Pedro disse a Jesus:
Senhor, Tu vais lavar-me os pés…
V. O que Eu vou fazer, não o compreendes agora.
Mais tarde o compreenderás.
Senhor, Tu vais lavar-me os pés...
ANTÍFONA III cf. Jo. 13, 14
Se Eu vos lavei os pés, sendo Mestre e Senhor,
também vós deveis lavar os pés uns aos outros.
ANTÍFONA IV Jo 13, 35
Todos conhecerão que sois meus discípulos,
se vos amardes uns aos outros.
V. Disse Jesus aos seus discípulos:
Todos conhecerão...
ANTÍFONA V Jo. 13, 34
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.
ANTÍFONA VI 1 Cor 13, 14
Permaneçam em vós a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior de todas é a caridade.
V. Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior de todas é a caridade.
Permaneçam em vós a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior de todas é a caridade.


8. Logo a seguir ao Lava-pés, ou, se este se omite, a seguir à homilia, diz-se a oração universal: Ano A p. 1207; Ano B p. 1285; Ano C p. 1358


Nesta Missa não se diz o Credo.


Liturgia eucarística


9.

Ao iniciar-se a liturgia eucarística, pode organizar-se uma procissão dos fiéis com oferta para os pobres.
Entretanto, canta-se a antífona Ubi caritas ou outro cântico apropriado.


10. ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor, a graça de participar dignamente nestes mistérios, pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício realiza-se a obra da nossa redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


11. PREFÁCIO DA SANTÍSSIMA EUCARISTIA
A Eucaristia, memorial do sacrifício de Cristo

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por Cristo, nosso Senhor. Verdadeiro e eterno sacerdote, oferecendo-Se como vítima de salvação, instituiu o sacrifício da nova aliança e mandou que o celebrássemos em sua memória. O seu Corpo, por nós imolado, é alimento que nos fortalece; e o seu Sangue, por nós derramado, é bebida que nos purifica. Por isso, com os Anjos e os Arcanjos e todos os coros celestes, proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:


Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo…
No Cânon Romano, diz-se o Communicantes (Em comunhão com toda a Igreja), o Hanc igitur (Aceita benignamente) e o Qui pridie (Na véspera da sua paixão) próprios.

* Também nas Orações Eucarísticas II e III se fazem as comemorações próprias.

No Cânon Romano:
Em comunhão com toda a Igreja, ao celebrarmos o dia santíssimo em que Nosso Senhor Jesus Cristo Se entregou por nós, veneramos a memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe do nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, e também a de São José, seu esposo, e a dos bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago, João, Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu; Lino, Cleto, Clemente, Sixto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e de todos os Santos. Por seus méritos e orações, concedei-nos, em tudo e sempre, auxílio e protecção. (Por Cristo, nosso Senhor. Ámen).
De braços abertos, continua:
Aceitai benignamente, Senhor, a oblação que nós, vossos servos, com toda a vossa família, Vos apresentamos. Nós Vo-la oferecemos neste dia, em que Nosso Senhor Jesus Cristo confiou aos seus discípulos a celebração dos mistérios do seu Corpo e Sangue. Dai a paz aos nossos dias, livrai-nos da condenação eterna e contai-nos entre os vossos eleitos.
Junta as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor).
Com as mãos estendidas sobre as oblatas, diz:
Santificai esta oblação com o poder da vossa bênção e recebei-a como sacrifício espiritual perfeito, de modo que se converta para nós no Corpo e Sangue do Vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Junta as mãos
Hoje, na véspera da sua paixão, por nós e por todos os homens,
Toma o pão e, elevando-o um pouco sobre o altar, continua:
Ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos e, levantando os olhos ao céu, para Vós, Deus, seu Pai todo-poderoso, dando graças abençoou-o, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo:
Levemente inclinado


TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.


Continua o Cânon Romano
12. ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. 1 Cor 11, 24.25

Isto é o meu Corpo, entregue por vós;
este é o cálice da nova aliança no meu Sangue,
diz o Senhor.
Fazei isto em memória de Mim.


13. Terminada a distribuição da comunhão, deixa-se sobre o altar a píxide com as partículas para a comunhão do dia seguinte. A Missa conclui com a oração depois da comunhão:

14. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus eterno e omnipotente, que hoje nos alimentastes na Ceia do vosso Filho, saciai-nos um dia na ceia do reino eterno. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Trasladação do Santíssimo Sacramento
15. Terminada a oração, o sacerdote, de pé, diante do altar, põe incenso no turíbulo e, de joelhos, incensa por três vezes o Santíssimo Sacramento. Em seguida, toma o véu de ombros, pega na píxide e cobre-a com as extremidades do véu.
16. Organiza-se a procissão, com círios e incenso, indo à frente o cruciferário com a cruz, e leva-se o Santíssimo Sacramento, através da igreja, para o lugar da reserva, preparado numa capela convenientemente ornamentada. Entretanto canta-se o hino Pange, lingua (Canta, Igreja, o Rei do mundo) excepto as duas últimas estrofes – ou outro Cântico apropriado.


Celebremos o Mistério
da Divina Eucaristia
Corpo e Sangue de Jesus:
O Mistério de Deus vivo,
Tão real no Seu altar
como outrora sobre a cruz.
Vindo à terra, que O chamava,
Cristo foi a salvação
E a alegria do Seu povo.
Foi Profeta, foi Palavra
E Palavra que, pregada,
Fez do mundo um mundo novo.
Foi na Noite Derradeira
Que, na Ceia com os Doze,
Coração a coração,
Se deu todo e para sempre
Mãos em bênção sobre a Mesa
Da Primeira Comunhão.
Assim, Deus, que Se fez Homem,
Tudo fez em plenitude
de humildade e de pobreza.
E o milagre continua:
Onde falham os sentidos,
Chega a esp’rança de quem reza.


17. Chegada a procissão ao lugar da reserva, o sacerdote depõe a píxide. Seguidamente, põe incenso no turíbulo e, de joelhos, incensa o Santíssimo Sacramento. Entretanto canta-se o Tantum ergo sacramentum. Depois fecha-se o tabernáculo ou urna da reserva.


Veneremos, adoremos
A presença do Senhor,
Nossa Luz e Pão da Vida.
Cante a alma o Seu louvor,
Adoremos no sacrário
Deus oculto por amor.
Dêmos glória ao Pai do Céu,
Infinita Majestade;
Glória ao Filho e ao Santo Espírito!
Em espírito e verdade,
Veneremos, adoremos
A Santíssima Trindade!


18. Depois de algum tempo de oração em silêncio, o sacerdote e os ministros fazem a genuflexão e retiram-se para a sacristia.
19. Segue-se a desnudação do altar e, se possível, retiram-se as cruzes da igreja. Se algumas ficam na igreja, é conveniente cobri-las.
20. Os que tomaram parte na Missa vespertina não são obrigados à celebração das Vésperas.
21. Exortem-se os fiéis, tendo em conta as circunstâncias e as diversas situações locais, a dedicar algum tempo da noite à adoração do Santíssimo Sacramento. A partir da meia noite, porém, esta adoração faz-se sem solenidade.

HTTP://ECCLESIA.PT

Recolha e transcrição de todo o texto através de http://ecclesia.pt, por António Fonseca

quarta-feira, 31 de março de 2010

31 DE MARÇO DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

31 DE MARÇO

QUINTA-FEIRA – 5ª FEIRA SANTA

Mateus 26, 14-25

“ENTRISTECIDOS, PERGUNTAVAM-LHE: SEREI EU, SENHOR?”

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Judas deixa de acreditar em Jesus e na sua proposta de amor.

E rapidamente encontra um substituto para encher o vazio que ficou  no seu coração:

trinta moedas de prata.

O pecado, o de Judas e o nosso, é esta escolha insensata de procurar alegria fora do amor, longe de Cristo.

 

»»»»»»»»»

ConTigo, Jesus, vivo em esperança e não tenho medo das minhas fraquezas.

A teu lado, Jesus, acredito no amor à maneira de Deus.

Nesse amor generoso que supera todos os obstáculos e que faz, crescer a vida.

 

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edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

31 DE MARÇO DE 2010

 

Renovato (Renato), Santo
Março 31   -  Bispo de Mérida

Renovato (Renato), Santo

Renovato (Renato), Santo

Bispo

Etimologicamente: Renato = Aquele que volta a nascer, é de origem latina.
Etimologicamente: Renovato = Aquele que há sido restaurado, é de origem latina.

O XIV bispo de Mérida, Renovato, cerra a época gloriosa de santidade e esplendor emeritense: foi um varão equitativo, justo e engenhoso. Mestre acabado por sua doutrina e exemplaridade de vida.
Depois de governar a Igreja durante muitos anos morreu na paz de Deus no ano 633.
Seu corpo, junto com os de seus bispos predecessores (Masona e Inocente), descansam sepultados com as maiores honras numa mesma cripta em Mérida, na cripta da Igreja martirial de Santa Eulália. Ante seus sepulcros se deram contínuos sinais de protecção; daqui que seu culto se iniciasse por assentimento ou aclamação da igreja local na liturgia, ao uso da época. 
É o último biografado pelo autor das "Vitas" que diz: ´O santo Renato, homem adornado de todas as virtudes; godo de origem, nascido e insigne pelo lustre de sua família. Era esbelto de corpo, de distintos modos, de singular estatura... era maior ainda por dentro sua formosura, inundado na posse do Espírito Santo.
Antes havia sido abade do mosteiro de Cauliana. Se distinguiu nas artes e nas ciências eclesiásticas, especialmente nas Sagradas Escrituras. Seu agudo engenho o fez mestre de não poucos discípulos.
Sua festa se celebra em 31 de Março.

• Benjamin, Santo
Março 31   -  Diácono e Mártir, Março 31

Benjamin, Santo

Benjamin, Santo

Diácono e Mártir

Martirológio Romano: No lugar de Argol, na Pérsia, são Benjamim, diácono, que ao pregar insistentemente a palavra de Deus, consumou seu martírio com canas agudas entre suas unhas, em tempo do rei Vararane V (c. 420).
Etimologicamente: Benjamin = Aquele que é o último nascido ou Filho de dita, é de origem hebraica.

O rei Yezdigerd, filho de Sapor II pôs fim à cruel perseguição dos cristãos que havia sido levado a cabo na Pérsia durante o reinado de seu pai. Sem embargo, o bispo Abdas com um zelo mal entendido incendiou o Pireu o templo do fogo, principal objecto de culto dos persas. 
O rei ameaçou com destruir todas as igrejas dos cristãos, a menos que o bispo reconstruísse o templo, mas este se recusou a fazê-lo; o rei o mandou a matar e iniciou uma perseguição geral que durou 40 anos.
Um dos primeiros mártires foi Benjamin, diácono. Depois de ter sido golpeado, esteve encarcerado durante um ano.
Benjamin era um jovem de um grande zelo apostólico o bem dos outros. Falava com fluida eloquência.
Inclusive havia conseguido muitas conversões entre os sacerdotes de Zaratustra. Os meses que passou na cadeia serviram-lhe para pensar, orar, meditar e escrever.
Nestas circunstâncias chegou à cidade um embaixador do imperador bizantino e o pôs em liberdade. E disse ao rei Yezdigerd: "Te digo que tu não tiveste culpa alguma no incêndio do templo e não tens que lamentar-te de nada".
¿Não me farão nada os magos?, perguntou o rei ao embaixador. Não, tranquilo. Não converterá a ninguém, acrescentou o embaixador.
Sem embargo, desde que o puseram em liberdade, Benjamin começou com maior brio e ímpeto seu trabalho apostólico e converteu a muitos magos fazendo-lhes ver que algum dia brilhará em seus olhos e em sua alma a luz verdadeira.
De não ser assim –dizia – eu mesmo sofrerei o castigo que o Senhor reserva aos seguidores que não tiram a refulgir os talentos que Ele lhes deu.
Esta vez não quis intervir o embaixador. Mas pouco depois, o rei o encarcerou de novo e mandou que lhe dessem castigos até à morte,sendo logo decapitado
Morreu ao redor do ano 420.
¡Felicidades a quem leve este nome!

• Balbina de Roma, Santa
Março 31   -  Virgem e Mártir

Balbina de Roma, Santa

Balbina de Roma, Santa

Virgem e Mártir

Martirológio Romano: Em Roma, comemoração de santa Balbina, cujo título situado em Aventino mostra a veneração que se tributou a seu nome (antes de 595).
Etimologicamente: Balbina = Aquela com dificuldade para falar, é de origem latina.

Se encontram em Roma recordações de Santa Balbina em três pontos diferentes, que estão relacionados com as primeiras antiguidades da Cristandade nessa cidade. 
No relato puramente legendário do martírio de Santo Alejandro (acta SS., Maii, I, 367 sqq.) se menciona ao tribuno Quirino, que morreu mártir e foi enterrado na catacumba de Praetextatus sobre a Via Ápia.
Sua graça foi estimada com grande veneração e se descreve nos velhos itinerários (guias para os peregrinos) das catacumbas romanas. A tradição diz que sua filha Balbina, que havia sido baptizada por Santo Alejandro e que passou sua vida sendo solteira, foi enterrada logo depois da morte de seu pai na mesma catacumba. 
A festa de Santa Balbina se celebra em 31 de Março. Usuardo fala dela em seu martirológio, e seu relato de Santa Balbina se apoia nos registos do martírio de Santo Alejandro.
Existe outra Balbina cujo nome foi dado a uma catacumba (como Balbinae) que se estende entre a Via Ápia e a Via Ardeatina, a pouca distância da pequena Igreja chamada Domine quo vadis (onde vais Senhor).
Sobre este cemitério no século quarto o Papa Marcos num epitáfio do século sexto e nas firmas do Conselho romano (595) em tempos do Papa Gregório I. Esta igreja foi erigida num antigo e amplo salão. Seu santo titular se supõe é idêntico com Santa Balbina que foi enterrada nas catacumbas de Praetextatus e cujos ossos junto com os de seu pai foram trazidos aqui em data mais tardia. Sem embargo, não é seguro que os dois nomes se refiram à mesma pessoa.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Buenaventura (Tornielli) de Forli, Beato
Março 31   -  Sacerdote Servita

Buenaventura (Tornielli) de Forli, Beato

Buenaventura (Tornielli) de Forli, Beato

Presbítero Servita

Martirológio Romano: Em Udine, no território de Veneza, beato Buenaventura Tornielli, presbítero da Ordem dos Servos de María, que com sua pregação por diversas regiões de Itália moveu o povo à penitência, falecendo já octogenário, enquanto pregava um sermão quaresmal (1491).
Etimologicamente: Buenaventura = Aquele que possui boa fortuna, é de origem latino.

O Beato Buenaventura Tornielli, nasceu em Forli no ano 1411, e pertenceu a uma família acomodada.
Parece que não ingressou na Ordem dos Servitas senão em 1448, quando tinha trinta e sete anos de idade, mas seu fervor e austeridade de vida cedo lhe permitiram recuperar o tempo perdido.
Depois de sua ordenação, se preparou para o trabalho apostólico com um ano de retiro e cedo começou a pregar com maravilhosa eloquência e muito êxito.
Foi comissionado especialmente pelo Papa Sixto IV, para empreender esta missão apostólica e seus sermões produziram uma notável reforma de vida em todos os Estados papais e e nas províncias de Toscana e Veneza. 
Em fins de 1488, foi eleito vigário geral de sua ordem, oficio em que deu mostras de suas grandes qualidades administrativas e de sua caridade.
Ele, sem embargo, continuou ainda seu trabalho missionário e apenas havia terminado sua pregação de Quaresma em Udine, quando em Quinta-feira Santa de 1491 (31 de Março), foi chamado por Deus, esgotado pela idade e as penalidades da vida que havia levado.
Suas relíquias foram finalmente levadas a Veneza, onde seu culto se acrescentou por causa das muitas curas milagrosas.
Este culto foi confirmado em 1911 pelo Papa Pío X.

Natália Tulasiewicz, Beata
Março 31   -  Mártir

Natalia Tulasiewicz, Beata

Natália Tulasiewicz, Beata

Mártir Laica

Martirológio Romano: Na aldeia de Ravensbrück, na Alemanha, beata Natália Tulasiewicz, mártir, que ao ser ocupada Polónia militarmente foi recolhida num campo de concentração pelos nazis e, por causa da inalação de gases, entregou sua alma ao Senhor (1945).
Etimologicamente: Natália = Aquela que há nascido, é de origem latina.

Natália Tulasiewicz nasceu na região polaca de Rzeszów na Polónia em 9 de Abril de 1906. Se cria num ambiente familiar católico e os valores aprendidos no lar não os perderá quando mais adiante se instale na cidade de Poznan. Todo o contrário. Natália não faz oposições entre suas ânsias juvenis de entrega e de serviço com a vivência sincera de sua fé. Ela há entendido que a vida e a fé vão da mão e que a santidade pode ser vivida no quotidiano. Por estes tempos os laicos vão tomando maior consciência de sua missão de santificar o mundo e Natália se une ao grande movimento de apostolado laical que se dá na Igreja, convertendo-se numa entusiasta animadora deste tipo de apostolado.
A meados de Setembro de 1939, a católica Polónia vai a sofrer um dos períodos mais dolorosos de sua história. Quase simultaneamente é invadida por oeste pela Alemanha nazi de Hitler e por este pelo Exército Vermelho soviético de Estaline. Estes dois regimes eram abertamente contrários ao catolicismo e no lapso de poucos anos exterminaram a mais de seis milhões de polacos.
A Natália, como a toda sua geração, lhe tocou presenciar com impotência como sua nação era aniquilada. Ela confiava em Deus e sabia que o mal nunca tem a última palavra, por mais que por momentos pareça invencível. Carregada de valor se entrega a infundir esperança entre seus compatriotas, animando-os a esperar no Senhor e a confiar-se à sua protecção. Mas seu apostolado não se ficou nos conselhos, ao inteirar-se de que muitas mulheres polacas estavam sendo enviadas a Alemanha a realizar trabalhos forçados, ela parte livremente com elas para poder ajudá-las espiritualmente.
Em Abril de 1944 a GESTAPO, que era a polícia secreta política do regime nazi, descobre sua acção e a prendeu. Foi atrozmente torturada e humilhada publicamente para ser logo enviada ao campo de concentração de Rawensbruck. Era Sexta-feira Santa de 1945, suas forças são poucas logo depois dos mau tratos sofridos; sem embargo, esta admirável mulher sai de sua barraca e proclama um emotivo discurso sobre a Paixão e Ressurreição do Senhor que enche de esperança aos crentes. O Senhor tem um formoso gesto de ternura até sua filha Natália, pois dois dias depois, em 31 de Março, Domingo de Ressurreição, é trasladada a câmara de gás onde entrega sua alma ao Senhor da Vida.
Em 13 de Junho de 1999, o Papa João Paulo II, beatificou a 108 vítimas da perseguição nazi, entre os quais se encontrava a laica Natália Tulasiewicz.
Para ver mais sobre os 108 mártires de Polónia durante a Segunda Guerra Mundial faz "click"
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Juana de Toulouse, Beata
Março 31 Virgem

Juana de Toulouse, Beata

Juana de Toulouse, Beata

Virgem

Martirológio Romano: Em Toulouse, em França, beata Juana, virgem, da Ordem das Carmelitas (s. XV).
Etimologicamente: Juana = versão feminina do nome Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica.

A princípios do ano 1240, os Irmãos Carmelitas de Palestina se estabeleceram em Toulouse.
Vinte e cinco anos depois, quando São Simón Stock cruzou Toulouse a caminho de Bordéus, se lhe aproximou uma mulher chamada Juana, a qual lhe suplicou que a admitisse na sua ordem. 
O prior Juan a admitiu, a cobriu com o hábito carmelita e lhe permitiu fazer o voto de perpétua castidade. No que foi possível, Juana observou estritamente a regra de Santo Alberto de Jerusalém e foi venerada, não só como a primeira terceira carmelita, mas como a fundadora das terceiras.
Diariamente frequentava a igreja dos padres e combinava a penitência com o amor, privando-se quase das coisas necessárias da vida para ajudar aos pobres e enfermos.
Costumava também dirigir os jovens nas práticas da santidade para os preparar a entrar na ordem carmelita. Costumava levar consigo uma imagem do Redentor crucificado, que ela estudava como se fosse um livro. 
A Beata Juana foi sepultada na igreja dos carmelitas de Toulouse e a sua tumba acudiam em grande número todos aqueles que buscavam sua intercessão.
Foi venerada durante 600 anos e seu corpo foi várias vezes custodiado como relíquia, especialmente em 1805, quando um pequeno livro de orações manuscrito foi encontrado a seu lado. 
O anterior é um resumo da história da Beata Juana, cujo culto foi confirmado em 11 de Fevereiro de 1895.

Guido de Ponposa, Santo
Março 31   -  Abade

Guido de Ponposa, Santo

Guido de Ponposa, Santo

Abade

Martirológio Romano: Em Borgo São Domnino, na região de Parma, são Guido, abade do mosteiro de Ponposa, em que recebeu a muitos discípulos e restaurou os edifícios, preocupando-se de modo especial pela oração, a contemplação e o culto divino, e buscando viver na solidão, atento só a Deus (1046).
Etimologicamente: Guido = Aquilo que é de madeira ou relativo ao bosque, é de origem germânica.

São Guido nasceu perto de Ravena e seus pais estavam orgulhosos dele. Principalmente para os agradar, foi muito cuidadoso em seu aspecto exterior e em sua vestimenta. Sem embargo, uma vez, foi severamente castigado por esta forma de vaidade.
Foi a Ravena, onde se celebrava a festa patronal de Santo Apolinário, e, despojando-se de suas finas roupas, as deu aos pobres e vestiu as mais andrajosas que pôde encontrar. Para vergonha de seus pais, partiu para Roma com esta indumentária e, durante sua permanência ali, recebeu a tonsura. Por inspiração divina se pôs sob a direcção de um ermitão chamado Martín, que vivia numa pequena ilhota no rio Pó.
Durante três anos permaneceram juntos e depois, o solitário o enviou à abadia de Pomposa, perto de Ferrara, para que aprendesse a vida monástica numa grande comunidade. Esse mosteiro e o de São Severo, em Ravena, estavam na realidade sob a direcção do ermitão, que decidia a nomeação dos superiores.
Os sobre salientes méritos de Guido foram tais, que mereceu altos cargos, e chegou a ser abade, primeiro de São Severo e depois de Pomposa, por nomeação de Martín, confirmado pela votação dos monges. Sua reputação arrastou a muitos (incluindo a seu pai e a seu irmão) a unir-se à comunidade, de sorte que o número de monges foi duplicado e se fez necessário que Guido construísse outro mosteiro para acomodá-los a todos.
Depois de um tempo, delegou a outros a parte administrativa de seu oficio e se concentrou no aspecto puramente espiritual, especialmente na direcção das almas. Em certas épocas do ano, costumava retirar-se a uma cela, distante aproximadamente cinco kilómetros da abadia, onde levava uma vida de tão intensa devoção e inquebrantável abstinência, que parecia sustentar-se com o jejum e a oração.
Especialmente durante a Quaresma, tratava seu corpo com tal severidade, que suas torturas poderiam dificilmente superar-se e ainda assim, era extraordinariamente terno com os monges, que lhe tinham grande devoção. São Pedro Damião, que a pedido seu, deu lições de Sagrada Escritura na abadia de Pomposa durante dois anos, dedicou a São Guido seu livro De Perfectio ne Monachorum. Apesar de haver sido um santo, Guido não escapou à perseguição.
Por alguma razão, Heriberto, arcebispo de Ravena, concebeu um ódio acerbo contra ele e se decidiu em verdade a destruir seu mosteiro. Advertido do ataque que se aproximava, a única medida de defesa do abade foi um jejum de três dias em companhia de toda sua comunidade. Quando o arcebispo e seus soldados chegaram às portas da abadia, Guido saiu a recebê-los, e com o maior respeito e humildade, os conduziu à igreja. O coração de Heriberto se comoveu: pediu perdão ao abade, e prometeu protegê-lo dali em diante.

Guido de Ponposa, Santo

Guido de Ponposa, Santo

No final de sua vida, São Guido de Ponposa, se retirou para a solidão, mas foi chamado a Piacenza pelo imperador Enrique III, que havia chegado a Itália e desejava consultar o abade, de cuja santidade e sabedoria tinha grandes referências. O ancião obedeceu muito a seu pesar e se despediu ternamente de seus irmãos, dizendo-lhes que nunca mais veria seus rostos. Havia chegado a Borgo San Donino, perto de Parma, quando foi atacado repentinamente por uma enfermidade, de que morreu ao terceiro dia.
Se originou uma disputa pela custódia de seu corpo entre Pomposa e Parma. O imperador dirimiu a questão, fazendo levar as relíquias à igreja de São Juan Evangelista, em Speyer, que mais tarde foi rebaptizada com o nome de São Guido-Stift.
¡Felicidades a quem leve seu nome!

Outros Santos e Beatos
Março 31   -  Completando o santoral deste dia

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santo Agilolfo, bispo

Em Colónia, em Austrásia, santo Agilolfo, bispo, preclaro pela austeridade de vida e a pregação (751/752).

Beato Cristóbal Robinson, presbítero e mártir

Em Carlisle, em Inglaterra, comemoração do beato Cristóbal Robinson, presbítero e mártir, que foi testemunha do martírio de são Juan Boste y, finalmente, sob a rainha Isabel I, também, em dia desconhecido, foi justiçado só por ser sacerdote, recebendo a palma da glória (1597).

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, Transcrição e tradução por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...