1 DE ABRIL
QUINTA-FEIRA – 5ª FEIRA SANTA
João 13, 1-15
“DEPOIS DE TER AMADO OS SEUS QUE ESTAVAM NO MUNDO, AMOU-OS ATÉ AO EXTREMO.”
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Amar até ao fim.
Até dar a vida.
Até morrer por este amor.
Foi este o caminho que Jesus escolheu.
Porque Ele foi amado assim pelo Pai.
E agora responde ao amor do Pai, dando-Se do mesmo modo:
totalmente.
Ao Pai e à humanidade toda.
»»»»»»»»»
Senhor, ajuda-me a não ter medo de amar.
A não perder tempo com desculpas, planos e adiamentos.
Ajuda-me a amar como Tu,
Sempre.
A todos.
Dando-me totalmente.
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NOTA: Ver nota em 17-Fevereiro-2010
António Fonseca - www.aarfonseca@hotmail.com
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SANTOS DO DIA DE HOJE
1 DE ABRIL DE 2010
Nuno de Santa Maria Alvares Pereira, Santo
Nuno de Santa Maria Alvares Pereira, Santo
Herói de Portugal e Religioso Carmelita
Martirológio Romano: Em Lisboa, de Portugal, santo Nuno Álvares Pereira, que primeiro foi posto à frente da defesa do reino e mais tarde recebido entre os irmãos oblatos na Ordem Carmelita, onde levou uma vida pobre e escondida em Cristo.
Data de canonização: 26 de Abril de 2009 pelo Papa Bento XVI.
Nasceu em Portugal em 24 de Junho de 1360, muito provavelmente em Cernache do Bonjardim. Era filho ilegítimo de Álvaro Gonçalves Pereira, cavaleiro da Ordem Hospitalária de São João de Jerusalém, e de Iria Gonçalves do Caravalhal. Cerca de um ano depois de seu nascimento, foi legitimado por decreto real e pôde receber a educação de cavalaria típica dos filhos das famílias nobres de seu tempo. Aos treze anos entrou a formar parte dos pajens da rainha Leonor; acolhido na corte, cedo foi nomeado cavaleiro. Aos dezasseis anos, por vontade de seu pai, se casou com uma jovem viúva rica, dona Leonor de Alvim. De sua união nasceram três filhos, dois varões, que morreram prematuramente, e uma menina, Beatriz, que depois se casou com Afonso, primeiro duque de Bragança, filho do rei João I.
Quando morreu o rei Fernando, sem herdeiros varões, em 22 de Outubro de 1383, seu irmão João lutou pela coroa lusitana contra o rei de Castela, que se havia casado com a filha do rei defunto. Nuno tomou partido por João, o qual o escolheu como seu condestável, quer dizer, comandante em chefe do exército. Nuno levou o exército português à vitória em várias ocasiões até à batalha de Aljubarrota, 14 de Agosto de 1285, com a que concluiu o conflito.
As capacidades militares de Nuno estavam temperadas por uma espiritualidade sincera e profunda. Seu amor à Eucaristía e à Virgem Maria constituíam os eixos de sua vida interior. Assíduo à oração mariana, jejuava em honra de Maria às quartas-feiras, às sextas-feiras, aos sábados e nas vigílias de suas festas. Participava diariamente na missa, ainda que só podia receber a Eucaristía nas festividades maiores. O estandarte que elegeu como insígnia pessoal levava as imagens de Cristo crucificado, de Maria e dos santos cavaleiros Santiago e Jorge. Fez construir à sua costa numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais o convento do Carmo de Lisboa e a igreja de Santa Maria da Vitória, na Batalha.
Quando morreu sua mulher, em 1387, não quis voltar a casar-se e foi exemplo de vida casta. Ao estabelecer-se a paz, doou aos veteranos grande parte de seus bens, aos que renunciou totalmente em 1423, quando entrou na Ordem de Irmãos da Bem-aventurada Virgem do Monte Carmelo, no convento que ele próprio havia fundado. Tomou o nome de frei Nuno de Santa María. Impulsionado pelo Amor abandonou as armas e o poder para se revestir da armadura espiritual recomendada pela Regra do Carmelo. Assim mudou radicalmente sua vida, coroando o caminho de fé autêntica que sempre havia seguido.
Houvesse querido retirar-se para uma comunidade longe de Portugal, mas o filho do rei, dom Duarte, o impediu. Sem embargo, ninguém pôde proibir-lhe que se dedicasse à esmola em favor do convento e sobretudo dos pobres: organizou para eles uma distribuição diária de alimentos.
Apesar de seus grandes títulos —condestável do rei de Portugal, comandante em chefe do exército, fundador e benfeitor do convento...— não quis privilégios; elegeu o posto mais humilde: frade donato, e dedicou-se completamente ao serviço do Senhor, de Maria e dos pobres, nos que via o rosto mesmo de Jesús.
Morreu, significativamente, no domingo de Páscoa, 1 de Abril de 1431. Imediatamente se difundiu sua fama de santidade. O povo começou a chamá-lo "o santo condestável". Essa fama aumentou com o tempo. Em 1894 se introduziu o processo para o reconhecimento de seu culto ab immemorabili —desde tempos imemoriais—, que se concluiu em 23 de Dezembro de 1918 com o decreto Clementissimus Deus do Papa Bento XV.
Em 3 de Julho de 2008, o Santo Padre Bento XVI dispôs a promulgação do decreto sobre o milagre para sua canonização e foi canonizado em 26 de Abril de 2009 pelo mesmo Papa.
Em Portugal é recordado de 1 a 6 de Novembro.
Carlos I de Habsburgo, Beato
Carlos I de Habsburgo, Beato
Imperador
Data de beatificação: 3 de Outubro de 2004 pelo Papa João Paulo II.
Carlos de Austria nasceu em 17 de agosto de 1887 no Castelo de Persenbeug, na região da Áustria Inferior. Seus pais eram o arquiduque Otto e a Princesa María Josefina de Saxónia, filha do último rei de Saxónia. O imperador José I era o tio avô de Carlos.
Carlos recebeu uma educação expressamente católica e desde sua meninice foi acompanhado com a oração por um grupo de pessoas, porque uma religiosa estigmatizada lhe havia profetizado grandes sofrimentos e ataques contra ele. Daqui surgiu, após a morte de Carlos, a «Liga de oração do imperador Carlos pela paz dos povos», que em 1963 se converterá numa comunidade de oração reconhecida na Igreja.
Muito cedo cresceu em Carlos um grande amor pela Santa Eucaristía e pelo Coração de Jesús. Todas as decisões importantes provinham da oração.
El 21 de octubre de 1911 se casó con la princesa Zita de Borbón-Parma. Durante los diez años de vida matrimonial feliz y ejemplar la pareja recibió el don de ocho hijos. En el lecho de muerte, Carlos decía aún a Zita: «!Te quiero sin fin»!
El 28 de junio de 1914, tras el asesinato del archiduque Francisco Fernando, heredero al trono, en un atentado, Carlos se convierte en el heredero al trono del Imperio Austro-Húngaro.
Mientras se encarnizaba la primera Guerra Mundial, con la muerte del emperador Francisco José, el 21 de noviembre de 1916, Carlos se convierte en emperador de Austria. El 30 de diciembre es coronado Rey apostólico de Hungría.
Este deber Carlos lo concibe, también, como un camino para seguir a Cristo: en el amor por los pueblos a él confiados, en el cuidado por su bien y en la donación de su vida por ellos.
El deber más sagrado de un rey - el compromiso por la paz - Carlos lo puso al centro de sus preocupaciones a lo largo de la terrible guerra. Fue el único, entre los responsables políticos, que apoyó los esfuerzos por la paz de Benedicto XV.
Por lo que respecta a la política interior, incluso en tiempos extremadamente difíciles, abordó una amplia y ejemplar legislación social, inspirada en la enseñanza social cristiana.
Su comportamiento hizo posible al final del conflicto una transición a un nuevo orden sin guerra civil. A pesar de ello fue desterrado de su patria.
Por deseo del Papa, que temía el establecimiento del poder comunista en Centroeuropa, Carlos intentó restablecer su autoridad de gobierno en Hungría. Pero dos intentos fracasaron, porque él quería en cualquier caso evitar el estallido de una guerra civil.
Carlos fue enviado al exilio en la Isla de Madeira (Portugal). Como él consideraba su misión como un mandato de Dios, no pudo abdicar de su cargo.
Sumergido en la pobreza, vivió con su familia en una casa bastante húmeda. A causa de ello se enfermó de muerte y aceptó la enfermedad como un sacrificio por la paz y la unidad de sus pueblos.
Carlos soportó su sufrimiento sin lamento, perdonó a todos los que no le habían ayudado y murió el 1 de abril de 1922 con la mirada dirigida al Santísimo Sacramento. Como él mismo recordó todavía en el lecho de muerte, el lema de su vida fue: «Todo mi compromiso es siempre, en todas las cosas, conocer lo más claramente posible y seguir la voluntad de Dios, y esto en el modo más perfecto».
Reproduzido com autorização de Vatican.va
Se conhece informação relevante para a canonização do Beato Carlos, contacte a:
Gebetsliga Kaiser Karl für den Frieden der Welt
Domplatz 1
A-3100 St. Pölten, AUSTRIA
NOTA: Em alguns santorais se menciona o dia 21 de Outubro, mas consideramos que o correcto é celebrar o dia de seu ingressona casa do Pai.
ACTUALIZAÇÃO
O beato Carlos de Habsburgo, último imperador do Império Austro-Húngaro, poderia ser canonizado por um suposto milagre obrado por sua intercessão. Uma mulher baptista de Florida afirma haver sido curada do câncer de mama que padecia.
A mulher, da localidade de Kissimmee na Florida, recebeu de uma amiga uma estampa do beato, cuja vida conheceu durante uma viagem à Europa.
Segundo informou o periódico Orlando Sentinel, os médicos e o tribunal da Diocese de Orlando estão de acordo em que aparentemente não há explicação médica para a recuperação da mulher, cuja identidade se mantém em reserva.
Para o Bispo de Orlando, Mons. Thomas Wenski, "é uma honra para nossa diocese ser parte de algo que é maior que nós".
ver nota em vídeo de ACItv
• Hugo de Grenoble, Santo
Abril 1 - Bispo
Hugo de Grenoble, Santo
Bispo
Martirológio Romano: Em Grenoble, em Burgundia, santo Hugo, bispo, que se esforçou na reforma dos costumes do clero e do povo, e sendo amante da solidão, durante seu episcopado ofereceu a são Bruno, seu mestre em outro tempo, e a seus companheiros, o lugar da Cartuxa, que presidiu como primeiro abade, regendo durante quarenta anos esta Igreja com esmerado exemplo de caridade (1132).
Etimologicamente: Hugo = Aquela de Inteligência Clara, é de origem germana.
O bispo que nunca quis sê-lo e que se santificou sendo-o.
Nasceu em Valence, na margem do Isar, no Delfinado, em 1053. Quase tudo na sua vida se sucede de forma pouco frequente. Seu pai Odilón, depois de cumprir com suas obrigações pátrias, se retirou com o consentimento de sua esposa para a Cartuxa e no final de seus dias recebeu da mão de seu filho os últimos sacramentos. Assim que o filho foi educado em exclusivo por sua mãe.
Ainda jovem obtém a prebenda de um canonicato e sua carreira eclesiástica se promete feliz por sua amizade com o legado do papa. Como é bom e o vêem piedoso,fazem-no bispo aos vinte e sete anos muito contra sua vontade por não se considerar com qualidades para o oficio -e parece que tinha toda a razão-, mas uma vez consagrado já não havia remédio; sempre atribuíram sua negativa a uma humildade excessiva. O consagrou bispo para Grenoble o papa Gregório VII, no ano 1080, e custeou os gastos a condessa Matilde.
Ao chegar a sua diocese encontra-a num estado deprimente: impera a usura, se compram e vendem os bens eclesiásticos (simonía), abundam os clérigos concubinários, a moralidade dos fieis está sob mínimos com os exemplos dos clérigos, e só há dúvidas pela má administração do bispado. O escândalo entre todos é um facto. Hugo -entre prantos e rezas- quer pôr remédio a tudo, mas nem as penitências, nem as visitas e exortações a um povo rude e grosseiro surtem efeito. Depois de dois anos tudo segue em desordem e desconcerto. Termina o bispo por marchar para a abadia da Maison-Dieu em Clermont (Auvernia) e por vestir o hábito de são Bento. Mas o papa o manda taxativamente voltar a tomar as rendas de sua igreja em Grenoble.
Com repugnância obedece. Se entrega a cumprir fielmente e com desagrado seu sagrado ministério. A saúde não o acompanha e as tentações mais avessas o atormentam por dentro. Inútil é insistir aos papas que se suceden quer o libertem de suas obrigações, nomeiem outro bispo e aceitem sua demissão. Erre que erre há-de seguir no cargo de bispo tirando adiante a parcela da Igreja que tem sob seu pastoreio. Vendeu as mulas de seu carro para ajudar aos pobres porque não havia onde sacar quartos nem alimentos, visita a diocese andando pelos caminhos, esteve presente em concílios e excomungou ao anti-papa Anacleto; recebeu ao papa Inocêncio II -que tampouco quis aceitar sua renúncia- quando fugia do cismático Pedro de Lyon e contribuiu a eliminar o cisma de França.
Hugo de Grenoble, Santo
Ajudou a são Bruno e seus seis companheiros a estabelecer-se na Cartuxa que para ele foi sempre remanso de paz e um consolo; frequentemente a visita e passa ali temporadas vivendo como o mais frade de todos os frades.
Como ele foi fiel e Deus é bom, deu resultado seu labor em Grenoble à volta de mais de meio século de trabalho de bispo. Se reformaram os clérigos, os costumes mudaram, se ordenaram os nobres e os pobres tiveram hospital para os males do corpo e sossego das almas. No final de sua vida, atormentado por tentações que o levavam a duvidar da Divina Providência, asseguram que perdeu a memória até ao extremo de não reconhecer a seus amigos, mas mantendo lucidez para o que se referia ao bem das almas. Sua vida foi exemplar para todos, tanto que, morto em 1 de Abril de 1132, foi canonizado só dois anos depois, no concilio que celebrava em Pisa o papa Inocêncio.
Não teve vocação de bispo nunca, mas foi sincero, honrado no trabalho, piedoso, e obediente. A força de Deus é assim. É modelo de bispos e dos mais santos de todos os tempos.
• Celso de Armagh, Santo
Abril 1 - Arcebispo
Celso de Armagh, Santo
Arcebispo de Armagh
Martirológio Romano: No lugar chamado Ardpatrick, na região de Munster, na Irlanda, são Celso, bispo de Armagh, que trabalhou em favor da instauração de Igreja (1129).
Etimologicamente: Celso = Aquele que é excelso, é de origem latino.
Como seus oito predecessores, Celso era laico, ao assumir a sede em 1105, aos vinte e seis anos de idade.
Consagrado bispo, foi um excelente pastor. Foi muito assíduo nas visitas pastorais, administrou sabiamente as possessões de sua diocese e restaurou a disciplina eclesiástica.
Com este último ponto se relaciona sua presença no grande sínodo de Rath Breasail, a que assistiram não menos de cinquenta bispos, sob a presidência do legado pontifício Gilberto de Limerick.
O povo não recebeu de bom grado nem as reformas que levou a cabo o sínodo, nem a nova divisão das dioceses.
Os anais de Four Masters contam que São Celso reconstruiu a catedral de Armagh.
A época em que viveu foi muito agitada; teve que exercer o oficio de mediador nas discórdias dos príncipes irlandeses e sofreu as invasões dos O´Rourke e dos O´Brien.
Em todas suas dificuldades lhe assistiu São Malaquias, que foi primeiro arquidiácono seu e depois bispo de Connor. Pouco antes de sua morte, ocorrida em Ardpatrick de Munster, em 1129, o santo acabou com o costume da sucessão hereditária, nomeando por sucessor a Malaquias. Segundo seu desejo, foi enterrado em Lismore.
• María Egipcíaca, Santa
Abril 1 - Eremita Penitente
María Egipcíaca, Santa
Eremita Penitente
Martirológio Romano: Em Palestina, santa María Egipcíaca, célebre pecadora de Alexandria, que pela intercessão da Bem-aventurada Virgem se converteu a Deus na Cidade Santa, e levou uma vida penitente e solitária na outra margem do Jordão (s. V).
Etimologicamente: María = eminência, excelsa. É de origem hebraica.
Uma formosa tradição muito antiga conta que no século V um santo sacerdote chamado Zózimo depois de haver passado muitos anos de monge num convento de Palestina dispôs ir-se a terminar seus dias no deserto de Judá, junto ao rio Jordão. E que um dia viu por ali uma figura humana, que mais parecia um esqueleto que uma pessoa robusta. Se acercou e lhe perguntou se era um monge e recebeu esta resposta: "Eu sou uma mulher que vim para o deserto a fazer penitência de meus pecados".
Segundo a tradição aquela mulher lhe narrou a seguinte história: Seu nome era Maria. Era de Egipto. Desde os 12 anos levada por suas paixões sensuais e seu exagerado amor à liberdade fugiu de casa. Cometeu toda classe de impurezas e até se dedicou a corromper a outras pessoas.
Depois se uniu a um grupo de peregrinos que de Egipto iam ao Santo Sepulcro de Jerusalém. Mas ela não ia a rezar mas a divertir-se e a passear.
E sucedeu que ao chegar ao Santo Sepulcro, enquanto os demais entravam fervorosos a rezar, ela sentiu ali na porta do templo que uma mão a detinha com grande força a puxava para o lado. E isto lhe sucedeu por três vezes, cada vez que ela tratava de entrar ao santo templo.
E uma voz lhe disse: "Tu não és digna de entrar neste sitio sagrado, porque vives escravizada ao pecado". Ela se pôs a chorar, mas cedo levantou os olhos e viu ali perto da entrada uma imagem da Santíssima. Virgem que parecia fitá-la com grande carinho e compaixão.
Então a pecadora se ajoelhou chorando e lhe disse: "Mãe, se me é permitido entrar no templo santo, eu te prometo que deixarei esta vida de pecado e me dedicarei a uma vida de oração e penitência. E lhe pareceu que a Virgem Santíssima lhe aceitava sua proposta.
Tratou de entrar de novo no templo e desta vez lhe foi permitido. Ali chorou largamente e pediu por muitas horas o perdão de seus pecados. Estando em oração lhe pareceu que uma voz lhe dizia: "No deserto mais além do Jordão encontrarás tua paz".
María Egipcíaca foi para o deserto e ali esteve por 40 anos rezando, meditando e fazendo penitência.
María Egipcíaca, Santa
Se alimentaba de dátiles, de raíces, de langostas y a veces bajaba a tomar agua al río. En el verano el terrible calor la hacía sufrir muchísimo y la sed la atormentaba. En invierno el frío era su martirio.
Durante 17 años vivió atormentada por la tentación de volver otra vez a Egipto a dedicarse a su vida anterior de sensualidad, pero un amor grande a la Sma. Virgen le obtenía fortaleza para resistir a las tentaciones. Y Dios le revelaba muchas verdades sobrenaturales cuando ella estaba dedicada a la oración y a la meditación.
La penitente le hizo prometer al santo anciano que no contaría nada de esta historia mientras ella no hubiera muerto. Y le pidió que le trajera la Sagrada Comunión. Era Jueves Santo y San Zózimo le llevó la Sagrada Eucaristía.
Quedaron de encontrarse el Día de Pascua, pero cuando el santo volvió la encontró muerta, sobre la arena, con esta inscripción en un pergamino: "Padre Zózimo, he pasado a la eternidad el Viernes Santo día de la muerte del Señor, contenta de haber recibido su santo cuerpo en la Eucaristía. Ruegue por esta pobre pecadora, y devuélvale a la tierra este cuerpo que es polvo y en polvo tiene que convertirse".
El monje no tenía herramientas para hacer la sepultura, pero entonces llegó un león y con sus garras abrió una sepultura en la arena y se fue. Zózimo al volver de allí narró a otros monjes la emocionante historia, y pronto junto a aquella tumba empezaron a obrarse milagros y prodigios y la fama de la santa penitente se extendió por muchos países.
San Alfonso de Ligorio y muchos otros predicadores narraron muchas veces y dejaron escrita en sus libros la historia de María Egipciaca, como un ejemplo de lo que obra en un alma pecadora, la intercesión de la Sma. Madre del Salvador, la cual se digne también interceder por nosotros pecadores para que abandonemos nuestra vida de maldad y empecemos ya desde ahora una vida de penitencia y santidad.
• José Anacleto González Flores e 8 companheiros, Beato
Abril 1 - Mártires México
José Anacleto González Flores e 8 companheiros, Beato
Mártir Laico
Etimológicamente: Anacleto = Aquele que es requerido o llamado, é de origem grego.
José Anacleto González Flores nació en Tepatitlán, Jalisco, el 13 de julio de 1888, en un ambiente de extrema pobreza.
En 1908 ingresó al seminario auxiliar de San Juan de los Lagos; pronto alcanzó grandes adelantos en las ciencias y hasta pudo suplir con creces las ausencias del catedrático, ganándose el apodo de toda su vida: "Maistro Cleto". Cuando comprendió que su vocación no era el sacerdocio ministerial ingresó en la Escuela libre de leyes. Notable pedagogo, orador, catequista y líder social cristiano, se convirtió en paladín laico de los católicos de Guadalajara.
Poseedor de vasta cultura, escribió algunos libros llenos de espíritu cristiano, así como centenares de artículos periodísticos. En octubre de 1922 contrajo matrimonio con María Concepción Guerrero, quien no asimiló el amor al apostolado de su marido; con todo fue esposo modelo y padre responsable de sus dos hijos.
Muy fiel a su prelado, el siervo de Dios Francisco Orozco y Jiménez, propuso a los católicos la resistencia pacífica y civilizada a los ataques del Estado contra la Iglesia; constituyó por ese tiempo la obra cumbre de su vida, la Unión Popular, que llegó a contar con decenas de miles de afiliados.
Al finalizar el año 1926, después de haber agotado todos los recursos legales y cívicos habidos, y ante la inminente organización de la resistencia activa de los católicos, apoyó con su prestigio, su verbo y su vida, los proyectos de la Liga nacional defensora de la libertad religiosa.
José Anacleto González Flores e 8 companheiros, Beato
Alimentado con la oración y la comunión diaria, fortaleció su espíritu para dar su voto con sangre por la libertad de la Iglesia católica. La madrugada del 1 de abril de 1927 fue aprehendido en el domicilio particular de la familia Vargas González; se le trasladó al cuartel Colorado, donde se le aplicaron tormentos muy crueles; le exigían, entre otras cosas, revelar el paradero del arzobispo de Guadalajara: "No lo sé, y si lo supiera, no se lo diría", respondió. Los verdugos, bajo las órdenes del general de división Jesús María Ferreira, jefe de operaciones militares de Jalisco, descoyuntaron sus extremidades, le levantaron las plantas de los pies y, a golpes, le desencajaron un brazo.
Antes de morir, dijo a Ferreira: "Perdono a usted de corazón, muy pronto nos veremos ante el tribunal divino, el mismo juez que me va a juzgar, será su juez, entonces tendrá usted, en mi, un intercesor con Dios". El militar ordenó que lo traspasaran con el filo de una bayoneta calada. Su muerte hundió en luto a los tapatíos.
O grupo dos 9 mártires beatificados por Bento XVI em 20 de Novembro de 2005, é completado por:
Anacleto Gonzalez Flores, Laico, 1 Abril
José Dionisio Luis Padilla Gómez, Laico, 1 Abril
Jorge Ramon Vargas González, Laico, 1 Abril
Ramón Vicente Vargas González, Laico, 1 Abril
José Luciano Ezequiel Huerta Gutiérrez, Laico, 3 Abril
José Salvador Huerta Gutiérrez, Laico, 3 Abril
Miguel Gómez Loza, Laico, 21 Março
Luis Magaña Servin, Laico, 9 Fevereiro
José Sanchez Del Rio, Laico, 10 Fevereiro
Nesse mesmo dia também foram beatificados os mártires:
José Trinitad Rangel Montano, Sacerdote, 25 Abril
Leonardo Pérez Larios, Laico, 25 Abril
Dario Acosta Zurita, Sacerdote, 25 Julho
(as datas indicadas correspondem à de seus martírios).
Reproduzido com autorização de Vatican.va
• Ludovico Pavoni, Beato
Abril 1 - Sacerdote e Fundador
Ludovico Pavoni, Beato
Presbítero e Fundador da Congregação dos Filhos de María Imaculada
Martirologio Romano: Em Brescia, de Lombardía, em Itália, beato Ludovico Pavoni, presbítero, que se entregou com ânimo decidido à formação dos jovens pobres, interessando-se sobretudo na sua educação religiosa e artesã, fundando para isso a Congregação dos Filhos de María Imaculada (1848).
Etimológicamente: Ludovico = nome de origem germânico equivalente a Luis, seu significado é: Aquele guerreiro que é popular.
Ludovico Pavoni nace en Brescia el 11 de septiembre de 1784, el primero de cinco hermanos, del matrimonio Alejandro y Lelia Poncarali.
Vivió en una época caracterizada por profundos cambios políticos y sociales: la Revolución Francesa (1789), la Jacobina (1797), el dominio napoleónico con sus diferentes denominaciones y por fin, desde 1814, el Austriaco. Pero la «política» de Ludovico Pavoni, ordenado sacerdote en 1807, fue siempre y únicamente la política del amor. Renunciando a alcanzar altos cargos eclesiásticos, a los que parecía estar llamado cuando el Obispo Monseñor Gabrio
María Nava le quiere como su secretario (1812), supo dedicarse con creatividad generosa a quien tenía más necesidad: los jóvenes y entre éstos los más pobres. Para ellos abrió un centro formativo, su «Oratorio» (1812). Al mismo tiempo, se entregaba, como destacará el Obispo, «en apoyo de los párrocos para instruir, catequizar por medio de homilías, de catequesis, de ejercicios espirituales sobre todo a la juventud y especialmente a la más pobre que tenía mayor necesidad, con muy buenos resultados». El 16 de marzo de 1818 es nombrado Canónigo de la Catedral y se le confia la rectoría de la Basílica de S. Bernabé.
Notando, entonces, que muchos de los chicos de su Oratorio, sobre todo los pobres, decaían en su empeño y se desviaban del buen camino, cuando tenían que insertarse en el mundo del trabajo, que por desgracia no garantizaba un sano ambiente moral y cristiano, Ludovico Pavoni decide fundar «un Instituto o Escuela de Artes de carácter benéfico y privado, donde al menos los huérfanos, o abandonados por sus propios padres fuesen acogidos, mantenidos gratuitamente, educados cristianamente, y capacitados para desempeñar alguna arte, a fin de formarles queridos para la religión, y útiles para la sociedad y el Estado». Nace así, en 1821, el Instituto de S. Bernabé.
Entre las artes, la más importante fue la Tipografia, querida por Pavoni como «Escuela Tipográfica», que se puede considerar la primera Escuela gráfica de Italia y que pronto llega a ser una verdadera Casa Editorial. Con el paso del tiempo se multiplican los oficios enseñados en S. Bernabé: en 1831, Pavoni detalla ocho oficios existentes: Tipografia, encuadernación de libros, papelería, plateros, cerrajeros, carpinteros, torneros, zapateros.
El Instituto de S. Bernabé unía por primera vez el aspecto educativo, el asistencial y el profesional, pero la fisonomía más profunda «la idea característica» del nuevo Instituto era que «los muchachos pobres, abandonados por sus padres y sus parientes más cercanos, encontrasen todo lo que habían perdido: ... no solamente... pan, vestido y educación en las letras y las artes, sino también el padre y la madre, la familia, de los cuales la mala suerte les ha privado, y con el padre, la madre, la familia todo lo que un pobre podía recibir y gozar».
Durante el cólera de 1836, «con una simple invitación Municipal, y sin la esperanza de recibir ninguna contribución económica, son acogidos gratuitamente en el Pío instituto, alimentados y educados con verdadero amor paterno. ... muchos, y muchos muchachos aun incapaces». Así se lee en las actas de la reunión extraordinaria del Municipio de Brescia del 21 de agosto de 1841.
Pavoni pensó también en los labradores y proyectó una Escuela Agrícola. En 1841, acoge en el Instituto a los Sordomudos.
El 3 de junio de 1844 era condecorado por el Emperador de Austria con el título de Caballero de la Corona de hierro.
Para sostener y continuar el Instituto, Ludovico Pavoni ya desde hacía tiempo andaba madurando la idea de formar con sus jóvenes más fervorosos «una Congregación, que unida con los estrechos vínculos de la caridad, y basada en las virtudes evangélicas, se consagrase a acoger y a educar a los muchachos abandonados, y dilatase gratuitamente sus cuidados también a favor de las Casas de Industria, que quizá por falta de Maestros sabios y hábiles en las artes, sienten prejuicios, y agravios»: así ya en 1825 escribía al Emperador Francisco I, de visita en Brescia.
Obtenido el elogio del fin de la Congregación, con decreto del 31 de marzo de 1843 de parte del papa Gregorio XVI, llega por fin la aprobación imperial el 9 de diciembre de 1846.
Monseñor Luchi, Vicario General Capitular, haciendo uso de la facultad otorgada por la Santa Sede, erige canónicamente la Congregación de los Hijos de Maria, el 11 de agosto de 1847. Después de haber dado formalmente el 29 de noviembre las dimisiones del Capítulo de la Catedral, el 8 de diciembre de 1847, solemnidad de la Inmaculada, Pavoni emite su profesión perpetua.
Acerca de la fisonomía de la nueva familia religiosa, los contemporáneos reconocen unánimemente la novedad y la originalidad, pues se compone de Religiosos sacerdotes para la dirección espiritual, disciplinar y administrativa de la obra y de religiosos Laicos para llevar adelante los talleres y la educación de los jóvenes. Aparece así la nueva figura del religioso trabajador y educador: el hermano coadjutor pavoniano, insertado directamente en la misión específica de la Congregación, con igualdad de derechos y de deberes con los Sacerdotes.
El día después de estallar la insurrección contra los Austríacos, llamada de «los Diez Días», el sábado 24 de marzo de 1849, Ludovico Pavoni acompañaba a sus muchachos a la colina de Salano, a doce kilómetros de Brescia, para ponerlos a salvo del saqueo y de los incendios causados por la revuelta, que justo en la plaza de S. Bernabé había montado una barricada. No muy bien de salud, el 26 de marzo se agrava y al amanecer del uno de abril de 1849, domingo de Ramos, muere.
La beatificación de Ludovico Pavoni confirma el decreto que el 5 de junio de 1947 Pío XII emanó sobre las virtudes heroicas, en el cual es llamado «otro Felipe Neri... precursor de san Juan Bosco... perfecto emulador de S. José Cottolengo».
Beatificado por S.S. Juan Pablo II el 14 de Abril de 2002.
Reproducido con autorización de Vatican.va
Abril 1 Completando santoral deste dia
Outros Santos e Beatos
Santos Venâncio, bispo, e companheiros de Dalmácia e de Istria,
Anastásio, Mauro, Pauliniano, Télio, Astério, Septímio,
Antioquiano e Gayano, mártires
Em Roma, comemoração dos santos mártires Venâncio, bispo, e companheiros de Dalmácia e de Istria, a saber, Anastásio, Mauro, Pauliniano, Télio, Astério, Septimio, Antioquiano e Gayano, que a Igreja se compraz em honrar juntamente (s. III/IV).
Santas Ágape e Quiónia, virgens e mártires
Em Tessalónica, de Macedónia, santas Ágape e Quionia, virgens e mártires, que na perseguição sob o imperador Diocleciano, por não querer comer carne sacrificada aos ídolos oram entregues ao prefeito Dulcécio, que as condenou a ser queimadas vivas (304).
São Valérico ou Valério, presbítero e eremita
Em Lauconay, perto de Amiens, na Gália, são Valérico ou Valério, presbítero, que atraiu a muitos companheiros para com a vida eremítica (s. VII).
Beato Hugo, abade
No mosteiro cisterciense de Bonnevaux, no Delfinado, - França, beato Hugo, abade, cuja caridade e prudência lograram a harmonia entre o papa Alejandro III e o imperador Federico I (1194). ´
São Gilberto, bispo
Em Caihness, - Escócia, santo Gilberto, bispo, que erigiu a igreja catedral em Dornoch e dispôs hospedarias para os pobres, e ao morrer encomendou o que ele mesmo havia observado em sua vida, a saber: não fazer dano a ninguém, levar com paciência as contradições permitidas por Deus e a ninguém dar ocasião de tropeço (c. 1245).
Beato Juan Bretton, mártir
Em York, - Inglaterra, beato Juan Bretton, mártir, que, sendo pai de família, mostrou uma grande constância na fé da Igreja Romana durante o reinado de Isabel I e, ameaçado várias vezes, se manteve firme, pelo que no fim, falsamente acusado de sedição, foi estrangulado (1598).
http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução (incompleta nuns casos e completa noutros, – por falta de tempo útil –) por António Fonseca
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