sexta-feira, 21 de maio de 2010

OS SACERDOTES QUE ABUSARAM DE MIM…

Transcrevo o e-mail que me foi enviado por gruporosamistica2@yahoogrupos.com.br em nome de Eliana Cristina Roth (rothelli@gmail.com) que eu gostaria fosse lido por muita gente.

OLA AMIGOS

ENCONTREI ESTE PEQUENO TESOURO NO SITE RECADOS DO ARAAO.

LEIAM E MEDITEM

QUE DEUS ABENCOE A TODOS NOS

ELIANA

PADRES ME ABUSARAM


Segue um texto que recebi em espanhol e traduzi rapidamente. Muito bem bolado, o texto trás uma inversão de ideias, e dá a impressão inicial de ser um ateu ou herege falando mal dos sacerdotes. Mas a síntese é muito linda, e serve para meditação. Para que todos sintam o quanto nós precisamos amar nossos sacerdotes, porque sem dúvida já precisamos e precisaremos deles nos tempos maus que chegam.


Os sacerdotes que abusaram de mim!
Cuidemos gravemente de tratar com eles..


Autor: R.P. Gustavo Caro | Fonte: arciprestazgodelinares.blogspot


Gentileza Leni

Quando eu era muito jovem, sem consciência, sem liberdade, sem ser capaz de me defender, um deles – pelo Baptismo – fez-me um filho de Deus, herdeiro da vida eterna templo do Espírito Santo e um membro da Igreja, eu nunca poderei perdoar-lhe isso, tamanho o bem que ele me fez!
Outro insistiu em meus anos de adolescente, e usou contra mim de toda violência para incutir a minha alma o respeito pelo nome de Deus, a absoluta necessidade da oração diária, a obediência e reverência aos meus pais, o amor pelo meu país e me ensinou a utopia que é não mentir, roubar, não falar mal dos outros, perdoar e todas estas coisas que hoje nos fazem tão loucos e ridículos...
Outro me falou referindo-se ao Espírito Santo, que Ele deveria vir para completar a obra iniciada no Baptismo, que eu iria precisar de Seus dons e dos seus frutos! Que eu teria de contar com seu auxílio, porque eu precisaria defender minha fé, como um soldado. Que audácia de falar em termos tão belicosos! Disse-me que era hora de preservar a minha alma das coisas do mundo, que eu deveria ser nobre, leal e honesto...
Outro abuso que um fez foi me dando livros para ler! Já não eram suficientes para ele os seus conselhos, dizendo que deveria fixar os olhos na eternidade e viver como peregrino aqui na terra! E quem agora vai tirar da minha cabeça os quatro Evangelhos? "As Glórias de Maria?"  " A Imitação de Cristo? "Confissões?; etc! Quem será capaz agora de me livrar de todos estes tesouros que me marcaram para sempre?.
Outro abuso deles, na minha ignorância foi me mostrando coisas santas que eu não conhecia! Outro destes padres não falava, mas sua vida virtuosa me tornava cada vez mais inclinado a imitá-lo. Havia alguns que se aproveitaram de mim em momentos inesperados e corrigiram-me, me incentivaram e rezaram por mim.
Outros, quando eu estava em um círculo vicioso do qual não conseguia sair, insistiam com a minha natureza caída e levando-me para receber Jesus Cristo em seu Corpo e Sangue, para assim poder resistir aos ataques do inimigo, para fortalecer-me na minha fraqueza e santificar-me em todos os dias mais e mais.
Embora para qualquer pessoa que leia esta queixa, pareça que já basta e que já nada mais pode ser feito por mim, eu diria ainda que os abusos continuaram a acontecer na medida em que eu me tornava mais idoso. Cada vez que eu conhecia um padre, ele se aproveitava de mim com métodos renovados, me apresentando relíquias, imagens, água benta, terços, bênçãos e orações de todos os tipos. Com isso tudo eles me armaram com tão grandes benefícios, que isso fez atingir o limite da minha resistência.
Eu quero deixar bem claro a todos, essa injustiça cheia de perversidade, pois preciso reagir nos termos desta denúncia. Porque eu sei que alguns deles estarão esperando por mim adiante, para continuarem com esta maldade, sentados quem sabe em um confessionário, ou aparecendo ao lado da minha cama quando estiver morrendo. E vão querer continuar abusando de mim com suas orações, para que a minha alma e conheça enfim os fundamentos de misericórdia.
Associo a minha voz a de todos aqueles que tenham sido vítimas de tais abusos e se sentiram ultrajados por essas pessoas. Pois sei que a outros eles uniram no matrimónio, de outros eles descobriram a vocação, a outros eles ajudaram até  materialmente, ou ainda abrindo seus corações para os tremendo segredos da miséria humana.
Vamos tomar cuidado, e lidar seriamente com todos estes padres! Nunca lhes demos os nossos dados e nunca olhemos em seus olhos! Não os consultemos absolutamente em nada, e jamais sigamos a nenhum dos seus passos! Porque pode acontecer então que corramos o risco de um dia cair em suas armadilhas e um deles vier a salvar nossa alma para sempre.


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" Eu sei que da verdade eu não sou dono...
Eu que não sei tudo sobre Deus...
As vezes quem duvida e faz perguntas...,
É muito mais honesto do que Eu..."

 

Recolha e transcrição por António Fonseca

Nº 1011 - 21 DE MAIO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

Eugénio de Mazenod, Santo
Maio 21   -  Bispo e fundador

Eugenio de Mazenod, Santo

Eugénio de Mazenod, Santo

Bispo 
e Fundador dos Oblatos de María Imaculada

Carlos José Eugénio de Mazenod. Fundador dos Oblatos de Maria Imaculada, veio ao mundo em Aix-en-Provence (França), a 1 de Agosto de 1792, no seio duma nobre família. Por causa da revolução francesa, teve de emigrar com os seus em 1791 para Turim e Veneza, onde permanece 4 anos sob a direcção espiritual do douto  e santo sacerdote Bártolo Zinelli. Em 1808, contra o parecer da mãe, que sonhava com um rico casamento para o filho, a fim de restabelecer a posição social da nobre família, entra no seminário de S. Sulpício, em Paris. recebeu a ordem sacra de presbítero em Amiens, a 21 de Dezembro de 1811. O que foi a sua vida como Padre e Bispo, é-nos revelado por Paulo VI na homilia de beatificação, a 19 de Outubro de 1975:

«Logo depois da revolução francesa, a Providência ia fazer dele um pioneiro da renovação pastoral. Quando voltou a Aix, depois da sua Ordenação, o Padre de Mazenod sentiu-se impressionado com os problemas urgentes da diocese: os jovens, a gente simples, os marginalizados, as populações rurais. Quis ser o Padre dos pobres e atraiu companheiros para o seu ideal. Foi o inicio de uma pequena Sociedade: os Missionários da Provença, que se tornariam os Oblatos de Maria Imaculada. Nomeado Vigário Geral e depois Bispo de Marselha, Monsenhor de Mazenod mostrou a plena medida de si mesmo. Construiu igrejas, criou novas paróquias, velou com energia e com  afecto pela vida dos seus Padres, multiplicou as visitas pastorais e as pregações que causavam profunda impressão, frequentemente em língua provençal, intensificou a instrução catequética e as obras juvenis, recorreu às congregações dedicadas ao ensino e à assistência hospitalar, defendei os direitos da Igreja e da Sé de Pedro.

«A partir de 1841, os Oblatos de Maria Imaculada embarcaram para os cinco continentes e foram até aos confins das terras habitadas. O Nosso Predecessor Pio XI diria deles: “Os Oblatos, eis os especialistas das Missões difíceis!” E o Padre de Mazenod queria que eles fossem, perfeitos religiosos! Este Pastor e este Fundador, testemunhas autêntica do Espírito Santo, como definiu muito bem o senhor Arcebispo de Marselha no seu Boletim Diocesano, lançou a todos os baptizados, a todos os Apóstolos de hoje, um repto capital: deixai-vos envolver pelo fogo do Pentecostes, experimentareis o entusiasmo missionário». O Bispo Mazenod faleceu santamente em Marselha, a 21 de Maio de 1861. DIP 5, 1091-94; LÓSS. ROM. 26-10.1975.   www.jesuitas.pt

VER TAMBÉM http://es.catholic.net/santoral

Mártires Mexicanos do século XX

(São Cristóvão Magallanes e companheiros)

 
Maio 21   -  25 Mártires Mexicanos

Mártires Mexicanos de siglo XX (San Cristóbal Magallanes y compañeros)

Mártires Mexicanos do século XX (São Cristóvão Magallanes e companheiros)

Cristóbal Magallanes e 24 companheiros mártires

Em 1917 foi promulgada no México uma nova Constituição, firmada pelo presidente Don Venusiano Carranza. estava inspirada em princípios anticlericais e provocou uma era de violenta perseguição religiosa.
Em 1926, sob a presidência de Don Plutarco Elías Calles, a perseguição se faz mais violenta, com a expulsão de alguns sacerdotes, a clausura de escolas privadas e de obras de beneficência.
Foram muitos os fieis que sofreram o martírio por defender sua fé, de entre eles apresentamos agora a vinte e cinco que foram proclamados santos da Igreja por João Paulo II.
Os 25 santos canonizados em 21 de Maio de 2000 foram:

Mártires Mexicanos de siglo XX (San Cristóbal Magallanes y compañeros)

Mártires Mexicanos de século XX (São Cristóbal Magallanes e companheiros)


1 - Cristobal Magallanes Jara, Sacerdote; 2 - Roman Adame Rosales, Sacerdote; 3 - Rodrigo Aguilar Aleman, Sacerdote; 4 - Julio Alvarez Mendoza, Sacerdote; 5 - Luis Batis Sainz, Sacerdote; 6 - Agustin Caloca Cortés, Sacerdote; 7 - Mateo Correa Magallanes, Sacerdote; 8 - Atilano Cruz Alvarado, Sacerdote; 9 - Miguel De La Mora De La Mora, Sacerdote; 10 - Pedro Esqueda Ramirez, Sacerdote; 11 - Margarito Flores Garcia, Sacerdote; 12 - Jose Isabel Flores Varela, Sacerdote; 13 - David Galván Bermúdez, Sacerdote; 14 - Salvador Lara Puente, Laico; 15 - Pedro de Jesús Maldonado Lucero, Sacerdote; 16 - Jesus Mendez Montoya, Sacerdote; 17 - Manuel Morales, Laico; 18 - Justino Orona Madrigal, Sacerdote; 19 - Sabas Reyes Salazar, Sacerdote; 20 - Jose Maria Robles Hurtado, Sacerdote; 21 - David Roldan Lara, Laico; 22 - Toribio Romo Gonzalez, Sacerdote; 23 - Jenaro Sanchez Delgadillo; 24 - David Uribe Velasco, Sacerdote; 25 - Tranquilino Ubiarco Robles, Sacerdote

 
Para ver as biografias dos Mártires Mexicanos do século XX
Faz Click AQUI

Paterno de Vannes, Santo
Maio 21   -  Bispo

Paterno de Vannes, Santo

Paterno de Vannes, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Dariorige (hoje Vannes), na Bretanha Menor, comemoração de santo Paterno, bispo, de quem se conta que neste dia foi ordenado bispo no concilio provincial reunido por são Perpétuo de Tours nesta mesma sede (c. 460-490).
Etimologicamente: Paterno = Padre, é de origem latino.

SÃO PATERNO DE VANNES nasceu provavelmente em Poitiers, França, e chegou a ser bispo de Vannes, nesse mesmo país.
A diferença dos demais bispos fundadores de dioceses na Bretanha, São Paterno não era de origem bretã. Por seu nome, sua origem talvez haja sido galo romano. Sem embargo se desconhecem muitos detalhes acerca de sua vida.
Ao que parece, um concilio do ano 465 celebrado por seis bispos resolveu a necessidade ou a contingência de nomear um bispo para Vannes, e o cargo recaiu em São Paterno.
Logo depois de fixar os limites do novo bispado, São Paterno enfrentou difíceis conflitos, tanto com os partidários de um cristianismo local de tradição celta, como os de um cristianismo de corte mais galo-romano.
Uma imigração de bretões que regressava da Grã Bretanha veio a complicar a situação, pois tinha que conciliar a gente com ideias e experiências distintas. Dentro deste contexto, São Paterno foi um artífice da unidade, e durante um tempo soube manter o equilíbrio com as distintas facções em pugna.
Sem embargo, as intrigas e a incompreensão o forçaram a demitir e a exilar-se, pelo que se retirou à solidão de uma eremita, onde morreu em penitência e em olvido total.
Em 1964, o papa Paulo VI declarou a São Paterno santo patrono da diocese de Vannes.
SÃO PATERNO DE VANNES nos ensina a importância de transmitir e manter a unidade entre grupos com interesses distintos.

Manuel Gómez González, Beato
Maio 21   -  Sacerdote e Mártir

Manuel Gómez González, Beato

Manuel Gómez González, Beato

Sacerdote e Mártir

Nasceu em 29 de Maio de 1877 em As Neves (cerca de Tuy, província de Pontevedra, Espanha). No dia seguinte foi baptizado na igreja paroquial. Era o filho primogénito de José Gómez Rodríguez e Josefa González Durán. Recebeu a confirmação em 20 de Setembro de 1878.
Depois dos estudos de primária em seu povo natal, entrou no seminário menor diocesano de São Pelayo, em Tuy. Logo passou ao seminário maior, onde fez os estudos de filosofia e teologia. Recebeu a ordenação sacerdotal em 24 de Maio de 1902.
Durante o breve período de tempo que permaneceu em sua diocese, exerceu o ministério sacerdotal como coadjutor na paróquia de As Neves, mas em 1905, com as devidas permissões, inseriu-se na vizinha arquidiocese de Braga (Portugal). Ali, seu primeiro cargo foi o de pároco de Nossa Senhora do Extremo, em Valdevez (1906-1911). Logo foi transferido para as paróquias de Taias e Barrosas, em Monção, onde esteve até 1913 quando, por causa da perseguição religiosa em Portugal, lhe permitiram partir para o  Brasil.
En este nuevo destino, después de una breve estancia en Río de Janeiro, monseñor Miguel de Lima Valverde, lo acogió en la diócesis de Santa María (Rio Grande do Sul). Cuando el párroco de Saudade, João Antônio Faria, también él de la archidiócesis de Braga, tuvo que volver a Portugal por enfermedad de su padre, don Manuel lo sustituyó durante varios meses; al regresar don João, le ayudó como coadjutor hasta que, a fines del año 1915, el obispo nombró al padre Manuel párroco de Nonoai.
En su parroquia, que tenía una extensión inmensa, promovió y organizó la catequesis; impulsó la participación de los fieles en las santas misas y en los sacramentos. Con tenacidad y gran celo apostólico logró vencer la indiferencia de mucha gente; asimismo, contribuyó a mejorar la calidad de vida de los fieles.
Allí llevó a cabo una labor pastoral tan intensa que en ocho años cambió el rostro de la parroquia, cuidando también de los indios. Recorrió a lo largo y a lo ancho el territorio de su vasta parroquia, fundando pequeñas comunidades. Dado que no había escuelas en aquellos lugares, abrió una en su propia casa; en ella enseñaba gratuitamente a niños y adolescentes. Además, como había gran carestía de todo, con espíritu de iniciativa, construyó un horno para la fabricación de ladrillos; así pudo edificar la casa parroquial y viviendas para la población, que destinó a los más pobres, los cuales no necesitaban pagar alquiler. Restauró la iglesia y se esforzó por fomentar el cultivo de arroz y patatas.
Como atestiguan quienes le conocieron, era un sacerdote alegre y caritativo. Sufría con los que sufrían. Hacía siempre el bien. Sepultaba a los muertos y ayudaba a las viudas.
Carmelinda Daronch Socal, hermana del acólito Adílio, muerto mártir con don Manuel, atestiguó: "Era muy amable y respetado por todos. Era considerado la persona más importante del lugar. Aconsejaba a las personas. Era caritativo. Poseía un carisma muy especial. Don Manuel enseñaba a orar, a leer y a escribir. Sus misas eran muy hermosas. Yo participaba siempre en las celebraciones con mi familia".
Otra hermana de Adílio, Zolmira, también da un testimonio de su admiración por el santo párroco: "Don Manuel era una persona muy amiga de mi familia. Él y mi padre dialogaban con frecuencia. Fue él quien me dio la primera Comunión. Todos los parroquianos lo admiraban porque era una de las pocas personas que se preocupaba de la gente e instruía a los fieles. Don Manuel era simpático, amable, humilde; tenía buenas relaciones con todos. Era un hombre trabajador, recorría todos los lugares a lomos de su asno".
En varias ocasiones debió ocuparse incluso de la vecina parroquia de Palmeiras das Missões, en calidad de administrador, en la región de Colônia Militar, cerca del río Uruguay, en las inmediaciones de la frontera con Argentina. Fue precisamente en el territorio de esta segunda parroquia encomendada a su cuidado pastoral donde sufrió el martirio.
En el mes de mayo de 1924, el obispo de Santa María, monseñor Àtico Eusébio da Rocha, le pidió que fuera a visitar a un grupo de colonos brasileños de origen alemán instalados en la floresta de Três Passos. El padre Manuel celebró la Semana santa en la parroquia de Nonoai; luego emprendió el viaje, acompañado del joven Adílio, sin preocuparse de los peligros de esa región, sacudida por movimientos revolucionarios.
La primera etapa fue Palmeiras das Missões —distante 80 km—, donde administró los sacramentos. Prosiguió después su viaje hasta Braga y, luego, a Colônia Militar donde, el 20 de mayo de 1924, celebró por última vez la santa misa.
Los fieles indígenas avisaron al sacerdote del peligro que correría si penetraba en la floresta, pero él no les hizo caso, porque ardía en deseos de llevarles la gracia divina.
Al llegar a un emporio, en busca de informaciones sobre cómo llegar a los colonos de Três Passos, se encontraron con algunos militares que, amablemente, se ofrecieron para acompañarlos. En verdad, se trataba de una emboscada organizada premeditadamente. El padre Manuel y su fiel monaguillo Adílio, que entonces sólo tenía dieciséis años, en realidad fueron llevados a una zona remota de la floresta, donde los esperaban los jefes militares para asesinarlos.
Un testigo narra: "No había pasado media hora cuando repentinamente se escucharon varios disparos procedentes del bosque, a poca distancia de donde nos encontrábamos. Eran las nueve de la mañana del miércoles 21 de mayo de 1924. Nos preguntábamos a qué habían disparado los soldados. Luego, cuando, media hora después, volvieron los militares, nadie se atrevía a decir nada, por miedo a los revolucionarios, y menos a ir al bosque a averiguar lo que había pasado. Podía haber sucedido cualquier cosa.
Al día siguiente, jueves, por la tarde, aparecieron dos asnos sin aparejos, comiendo. El campesino del lugar, al no conocerlos, los echó de allí; por la tarde, llegaron a la tierra del señor Diesel, el cual reconoció que eran los asnos del sacerdote y del muchacho. Sin perder un instante, montó a caballo y fue de prisa hasta la capilla católica de Três Passos. Al llegar, preguntó: ¿Ha llegado el padre Manuel para celebrar la misa? Le respondieron que no. Entonces dedujeron que los habían matado en la floresta de Feijão Miúdo".
Efectivamente, don Manuel Gómez González y Adílio Daronch, en un altozano, habían sido maltratados, y luego atados a dos árboles y fusilados, muriendo así por odio a la fe cristiana y a la Iglesia católica.

Reproduzido com autorização de Vatican.va

Adilio Daronch, Beato
Maio 21   -  Acólito, Mártir

Adilio Daronch, Beato

Adilio Daronch, Beato

Nasceu em 25 de Outubro de 1908 numa família descendente de emigrantes de Itália. Seus avós, Sebastiano Daronch e Francesca Schena, chegaram ao Brasil em 1890, junto com seus filhos Luigi, Vincenzo, Giovanna Maria e Pietro, o pai de Adílio. Se estabeleceram perto de Rio de Janeiro, mas Pietro, à idade de 18 anos, se mudou para Dona Francisca (distante 30 km) para trabalhar como aprendiz de sapateiro e alabardeiro. Em 15 de Janeiro de 1905, se casou com Judithe Segabinazzi. O novo matrimónio se instalou e Dona Francisca, onde nasceram seus três primeiros filhos: Hermínia, Abílio Francisco e Adílio. Sem embargo, alguns anos depois, a família teve que se mudar para Passo Fundo e logo para Nonoai.
Pietro e Judithe formaram um ambiente familiar unido e profundamente religioso. Eram muito caritativos. Dado que tinham uma farmácia, aproveitavam a ocasião para ajudar a muitos enfermos que não tinham recursos: distribuíam medicinas, sobretudo no tempo da epidemia de febre espanhola, em 1918, que matou a milhões de pessoas em todo o mundo. Pietro morreu em 5 de Maio de 1923 e Judithe em 23 de Março de 1932.
Adílio era um menino simples e religioso. Gostava muito de orar e acompanhar ao pároco dom Manuel. Sobretudo o ajudava nas missas como acólito.
Quando dom Manuel recebeu o encargo de se dirigir à floresta de Três Passos, perto da fronteira com Argentina, para realizar uma visita pastoral a um grupo de colonos brasileiros de origem alemã, tinha decidido levar como acompanhante a Cândido dos Santos, mas este adoeceu. Então pediu a Judithe Daronch que lhe permitisse levar a seu filho Adílio. Assim a divina Providência conduziu ao jovem acólito até à glória do martírio.
Reproduzido com autorização de Vatican.va

Juan Mopinot (Irmão Leão), Beato
Maio 21   -  Mártir Lassallista

Juan Mopinot (Hno. León), Beato

Juan Mopinot (Irmão León), Beato

O Irmão Leão, era também da comunidade de Moulins e acompanhou na prisão ao Irmão Roger, seu Director.
Juan Mopinot, como se chamava civilmente, havia nascido em Reims, na paróquia de Santiago, de tantos recordações nas origens do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs, em 12 de Dezembro de 1724. Foi baptizado pelo Padre Huberto Vuyart, sacerdote da paróquia.
Estudou com os Irmãos na escola de Thillois.
Ingressou no noviciado de Santo Yon em 14 de Janeiro de 1744, com 19 anos.
Com o Hábito recebeu o nome de Irmão Leão. 
Em 1 de Novembro de 1749 emitiu os votos perpétuos.
De sua estância em Moulins há um testemunho que diz: «
Quase todas as pessoas distintas da cidade haviam recebido a primeira instrução com o Irmão Leão».
Foi também detido, como o Irmão Roger, em 11 de Junho de 1793. 
Na acta de confiscação da escola, em 1792, se diz que no quarto do Irmão Leão havia: «um somier, un jergón, un colchón, una manta, un armário pequeno com duas portas y un cajón abajo, y una candela de cobre».
El Hno. León tenía 68 años cuando fue encarcelado. Como otros presos, había esperado que a causa de la edad avanzada no sería deportado. Pero las autoridades no tuvieron ninguna conmiseración.
En la «Positio», citando al abate Labiche, se dice:
«Figura en la lista de los que iban a ser deportados el 31 de marzo de 1794. Luego lo encontramos en Rochefort. Embarcado en "Les Deux-Associés ", su estancia fue corta en el navio, pues murió el 21 de mayo. Lo enterraron en la isla de Aix».
Y el abate Labiche añade:
«No puedo elogiar mejor al Hno. León que diciendo que era un santo. Tenía entre todos nosotros esa fama, y la merecía. La muerte, por lo demás, no hizo sino confirmar esta opinión favorable. Este santo hombre había conservado, en una edad muy avanzada, la jovialidad de la la juventud».
En medio de sus sufrimientos, el Hno. León había mantenido constantemente una serenidad sobrenatural y un deseo vehemente de ver a Dios.

SANTO HOSPÍCIO

Eremita (século VI)

 Santo Hospício foi eremita no século VI. O seu nome é célebre, ainda hoje, na região de Nice, onde viveu. Contou-nos sua vida S. Gregório de Tours, na História dos Francos. Vamo-la resumir. Hospício tinha-de recolhido numa velha torre situada perto de Villefranche, a uma légua da cidade de Nice, numa peninsulazinha. Aí se entregava ele aos exercícios da penitência mais rigorosa. Tinha o corpo preso com grilhões de ferro, usando um tecido de cilício por cima. Só comia pão seco e algumas tâmaras. Nos dias feriais da Quaresma, alimentava-se das mesmas ervas que as utilizadas pelos solitários do Egipto. Deus recompensava-lhe o zelo com o dom  dos milagres e o espírito de profecia. Assim, predisse aos habitantes do país a próxima invasão dos Lombardos: «Os Lombardos, disse ele, chegarão ás Gálias e devastarão sete províncias, porque a malícia deste país, aumentou diante dos olhos do Senhor: pois não há ninguém que entenda, ninguém que procure a Deus; ninguém que pratique o bem, para a ira de Deus se apaziguar. Toda a gente está sem fé, entregue aos perjúrios, acostumada a roubar e pronta para matar; nenhum fruto de justiça amadurece neles. Não se pagam os dízimos, não se dá de comer aos pobres, não se vestem os nus, não se recebem os peregrinos, não se lhes dá uma alimentação suficiente. por tudo isto é que o flagelo vai chegar. Digo-vos portanto agora: recolhei por trás das muralhas tudo o que tendes, para que os Lombardos não  vo-lo tirem e entricheirai-vos por trás das muralhas mais fortificadas». Preveniu igualmente os monges a que depressa se pusessem em segurança com o que lhes fosse possível tomar consigo, porque se aproximavam os bárbaros. A mesma tradição pretende que santo Hospício era abade dum mosteiro estabelecido na mesma península, o qual ele governava estando no alto duma torre. E como, diante do perigo lombardo, os religiosos protestavam, cada um mais, que não o queriam deixar, ele replicou: «Não temais quanto a mim. Talvez me façam suportar alguns ultrajes, mas não irão até matar-me».

Mal os monges se tinha afastado, chegaram os Lombardos. devastando tudo chegaram à torre em que o santo vivia enclausurado e donde ele se lhes mostrava da janela. Não encontrando porta, treparam ao tecto e, tirando as telhas, aproximaram-se dele. Vendo-o carregado de cadeias e assim isolado, julgaram-no grande facínora e perguntaram-lhe qual o seu crime. Hospício declarou-lhes que era homicida (!) e tinha caído nas maiores culpas. Querendo um bárbaro feri-lo com  a espada, o braço inteiriçou-se-lhe. Os outros gritaram e pediram ao santo lhes dissesse o que deviam fazer: Hospício fez o sinal da cruz no braço inteiriçado e logo este recuperou a agilidade. O homem converteu-se imediatamente. Mais tarde, abraçou o estado monástico e deu exemplo de grande fervor; vivia ainda quando Gregório de Tours escreveu a sua crónica. Muitos outros bárbaros seguiram os conselhos do santo e puderam regressar sãos e salvos ao seu país, mas os que o desprezaram, vieram a morrer miseravelmente na terra estrangeira. Entre os numerosos milagres atribuídos ao Santo, conta-se a cura dum surdo-mudo que um diácono acompanhava a Roma para que os Santos Apóstolos lhe valessem. Hospício chegou-lhe azeite à boca e às orelhas, e perguntou-lhe como se chamava. Respondendo ele em voz alta, o diácono exclamou: «Dou-te infinitas graças, meu Senhor Jesus Cristo, que Te dignas operar tais prodígios pelo teu servo; ia eu procurar Pedro, ia procurar Paulo, ou outros que ilustraram Roma com  o seu sangue, mas aqui encontrei-os todos!». «Cala-te, replicou-lhe o santo. Eu nada fiz: tudo se deve Àquele que do nada criou o mundo». Curou também um cego de nascença e libertou muitos possessos. Depois de mandar aviso ao bispo de Nice anunciando-lhe a sua morte muito próxima, um visitante viu pela janela o solitário carregado de cadeias e perguntou-lhe como podia suportar um tormento assim. Respondeu-lhe o santo: «Aquele por cujo nome eu suporto isto, dá-me toda a necessária força. mas em breve me vou libertar destas cadeias, vou para o meu descanso». Três dias depois, tirou as cadeias, entregou-se a longa oração, sentou-se depois num banco. levantou as mãos e entregou a alma.  Seu túmulo depressa se tornou lugar de peregrinações.  www.jesuitas.pt

BEATA CATARINA DE CARDONA

Eremita (1577)

Não longe da pequenina cidade de Roda, em Espanha, havia, nos princípios do século XVI, um convento dos padres de Nossa Senhora das Mercês, religiosos heróicos cuja vida se consumia em aliviar e resgatar os cristãos prisioneiros dos infiéis. Aos Domingos, afluía à Igreja do mosteiro grande número de habitantes das aldeias vizinhas, os quais aí notavam um eremita cujo recolhimento e fervor edificavam a todos. Entretanto ninguém o conhecia, ninguém sabia o lugar da sua morada. Esta misteriosa personagem despertou e excitou a curiosidade. Puseram-se portanto, a espiar seus passos ao sair da igreja. Em breve, porém, percebeu ele do que se tratava, e fazia por se demorar muito tempo na igreja, até cansar a paciência dos curiosos. Por vezes, todavia, os mais intrépidos esperavam, os mais astutos escondiam-se; mas o eremita tomava, umas vezes um caminho, outras vezes, outro. Além disso, caminhava tão depressa que ninguém podia segui-lo. Perdiam-no de vista nos atalhos que se cruzavam ou nas espessas matas onde não temia embrenhar-se, posto que descalço e com os pés ensanguentados. Toda a espécie de conjecturas e comentários circulava na multidão. A morada do pobre ermitão não era, todavia, senão a meia légua do convento. Constava ela duma gruta cavada pela natureza numa rocha cercada de espessas sarças e matagais, cuja entrada era fechada por giestas. Aí se escondia o solitário e se entregava aos exercícios da mais austera penitência. O seu alimento eram raízes, ervas e frutos silvestres. Aí passava os dias a olhar ao Senhor, a rezar, a meditar suas grandezas e seu amor, a implorar misericórdia para o mundo, cheio de pecados e corrupção.

Um pastor, perseguindo um dia um rebanho de cabras vagazinhas, chegou a descobrir a gruta do impiedoso solitário, o qual suplicou ao seu fortuito visitante que não descobrisse o seu asilo a ninguém. «Não posso prometer-vos isto, meu irmão». disse o pastor, «eu sirvo um senhor que é muito bom cristão e que há muito tempo deseja saber o vosso paradeiro. Ele será feliz em vos conhecer. Vós careceis de tudo; ele, porém, não permitirá que vos falte nada». Em vão o eremita se desculpava; viu-se obrigado a aceitar uma parte do pão que o bom do pastor levara para a sua viagem e a receber em seguida o que o seu amo lhe enviava. Não tinha sido isto o mais desagradável da descoberta. Não se guardou segredo sobre o caso e, em breve, a gruta do solitário foi conhecida de toda a gente. A afluência era considerável. Todos desejavam ver este homem de Deus, este anjo da solidão, esta maravilha de penitência. Um dia que o solitário estava ausente – para ir à igreja, sem dúvida, – um curioso penetrou na gruta para visitar e revistar o mobiliário. Um crucifixo, entre os instrumentos de penitência, um livro de Horas; eis tudo o que encontrou. Este livro não deixou também de ser examinado; aí se encontrou a seguinte inscrição: «dado a Catarina de Cardona pela princesa d’Éboli». Era, pois, uma mulher que habitava aquela gruta, que levava uma tão austera vida, e esta mulher era da família dos duques de Cardona, uma das mais ilustres de Espanha. Desde a idade de oito anos, Catarina sentia-se impelida à prática dos conselhos evangélicos. Longe de a secundar, porém, seus pais sonharam em casá-la, logo que ela chegou à idade própria. A humilde rapariga submeteu-se como verdadeira vítima de obediência filial e tudo se preparou para as núpcias. Mas Deus, que lia no fundo do seu coração, libertou-a das mãos daqueles que violentavam a sua liberdade; o mancebo que lhe estava destinado para esposo morreu neste intervalo. Depois desta catástrofe, ninguém se admirava de a ver entrar na casa das Franciscanas. O rei Filipe II chamou-a para que se encarregasse da educação de seu filho, D. Carlos; mas, vindo a desesperar ela de conseguir o que desejava, ainda foi na Corte dama de honor da Princesa de Salerno e da Princesa d’Éboli. Sua alma, porém, experimentava neste meio mundano e buliçoso sofrimentos indizíveis. Uma manhã, foi encontrada no seu quarto uma carta dirigida à Princesa d’Éboli, em que agradecia a esta dama todas as suas bondades e lhe anunciava o propósito de ir viver na solidão. Depois de vinte anos passados na caverna onde a vimos no começo da narração, recebeu a nossa eremita tantas visitas importunas que cedeu a gruta aos carmelitas e entrou numa reclusão que estes religiosos lhe prepararam perto  do seu convento. Aí viveu ainda cinco anos. Catarina terminou sua carreira mortal em 1577, com sessenta e três anos. Santa Teresa proclamou-a grande santawww.jesuitas.pt

SANTA GISELA

Religiosa (princípios século IX)

Filha, ao que parece, de Pepino o Breve e, por consequência, irmã de Carlos Magno, tinha ela tido o papa Estêvão II (757) como padrinho. De maneira que, ao escrever o rei Pepino a esse papa, chamava-lhe «meu caro compadre», uma vez que ambos eram, um a título espiritual e outro segundo a carne, os pais desta criança. Não longe da cidade de Aire, onde ela crescia em idade e em beleza, tinha-se estabelecido o monge Venâncio, antigo oficial do seu pai, que deixara a corte para levar a vida eremítica. Veio ele a ser director da princesa e determinou-a a consagrar a Deus a virgindade. Entre as numerosas ocasiões em que ela mostrou mais claramente a fidelidade ao voto, assinalam-se três que merecem particular menção:

A primeira, foi quando recusou desposar o imperador do oriente, Constantino Coprónimo (775), assim chamado porque sujou a pia do sacramento ao ser baptizado. A segunda, quando recusou o rei dos Lombardos, apesar de este ser apoiado pela rainha Berta, mãe de Gisela, e por vários bispos. O terceiro dos soberanos afastados foi o rei da Escócia, que se houve como criminoso. Gisela obtivera, à força de orações, tornar-se feia para que ele retirasse a pretensão; e realmente retirou-a. Mas pediu-a de novo, quando veio a saber que ela reencontrara a sua beleza. E, persistindo Gisela na recusa, o rei mandou assassinar aquele a quem atribuía as suas decepções, o monge Venâncio, que foi desde então venerado como mártir. A morte do seu director espiritual decidiu Gisela a abraçar o estado religioso. Construiu em Aire-sur-la-Lys, onde ele fora supliciado, uma abadia onde passou os últimos 30 anos. Veio a morrer no principio do século IX. www.jesuitas.pt

http://es.catholic.net/santoral  e  www.jesuitas.pt

Recolha, transcrição e tradução parcial de espanhol para português de algumas das biografias por António Fonseca

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Nº 1010 - 20 DE MAIO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

Bernardino de Siena, Santo
Maio 20   -  Presbítero

Bernardino de Siena, Santo

Bernardino de Siena, Santo

Presbítero

Ver também http://es.catholic.net/santoral

 

S. Bernardino, de quem o Martirológio romano afirma ter sido astro luminoso para toda a Itália por causa da doutrina e santidade, nasceu em Massa, perto de Sena, em 1380. Cedo perdeu os pais e a sua educação foi confiada a uma tia. Diana, mulher de sólidas virtudes. Menino ainda, manifestou Bernardino inclinar-se declaradamente para a oração, para a vida religiosa e para o estudo. Grande era o amor que tinha à pureza do coração. Não dando mau exemplo aos companheiros, também não tolerava proferissem uma palavra sequer contra o pudor. Bastava-lhe a presença, para contê-los na linha. «Caluda, ai vem Bernardino!» diziam, interrompendo a conversa, se sabiam que lhes seria dirigida uma repreensão. Um homem que se atrevera a dizer palavras obscenas em presença de Bernardino, recebeu dele uma bofetada no rosto, com a intimação de não continuar a proferir obscenidades. Contra outro despudorado, recrutou um bando de meninos, que a pedradas o perseguiram até fora da cidade. Diana tinha uma filha piedosíssima. Bernardino visitava-a de vez em quando, com o fim de receber salutares instruções. Um dia disse-lhe Bernardino que se achava enamorado duma donzela formosíssima e lhe faltaria a paz e sossego, se não a procurasse diariamente. A piedosa Diana, ao ouvir esta declaração, não pouco se assustou, sem, porém, dar demonstração de desassossego. Para descobrir o segredo de Bernardino, observou-o atentamente, e qual não foi a alegria e o consolo que sentiu , quando soube que a querida de Bernardino era Maria Santíssima, a Virgem Imaculada, cuja imagem belíssima se achava às portas da cidade. Para lá se dirigia Bernardino diariamente e permanecia em oração aos pés da imagem. Por amor de Maria, o jovem jejuava aos sábados e praticava muitas obras pias e caridosas. Aconteceu um dia que a tia despachou um pobre sem lhe dar esmola. Bernardino, vendo isto, disse-lhe: «Não despacheis este pobrezinho, sem lhe dar alguma coisa, por amor de Deus. De boa vontade dispenso o meu jantar, mas não deixeis o pobre passar fome».

Bernardino contava 20 anos quando a sua terra foi visitada pela peste. Com a maior dedicação tratou dos doentes no hospital e esse exemplo generoso foi imitado por outros companheiros. Quatro meses durou este serviço hospitalar,  quando se sentiu acometido por violenta febre. Recuperou, porém, e foi orar numa casa dum subúrbio de Sena. Ainda mais se entregou às práticas de piedade, para conhecer a vontade de Deus relativamente à sua vocação. Após longo exame, decidiu-se pelo estado religioso e pediu o habito de S. Francisco. terminado o noviciado, recebeu a ordem de pregar a palavra de Deus. Com todo o fervor se entregou a esta obrigação e em pouco tempo adquiriu uma popularidade tal, que era chamado o Apóstolo de Itália. De todas as cidades recebia convites para que as visitasse e nelas se fizesse ouvir. As igrejas era m pequenas para comportar o povo e em muitos lugares as práticas eram feitas ao ar livre. Em determinada cidade atacou com tanto vigor o vício do jogo que já não havia quem quisesse pegar no baralho. Apresentou-se, queixoso, ao santo um homem que vivia do fabrico das cartas. Bernardino consolando-o, recomendou-lhe que fabricasse santinhos e objectos de devoção, no que foi atendido, e o homem em vez de continuar queixoso, muito lhe agradeceu o bom conselho, pois muito maior lhe foi em seguida o lucro, com a venda destes artigos. Sabemos o que ele dizia, pelos resumos latinos que deixou. Mas sabemos também como ele se expressava, graças ao juiz Porcilla, de Milão, que escreveu em estenografia a quaresma a que assistiu nesta cidade (1443). Bernardino confiou aos ouvintes ter tomado um  remédio na véspera ao deitar-se, ter-se levantado 18 vezes durante a noite, e ter sido nos ouvintes e na conversão deles que pensara ao atender às necessidades próprias. faz rir e chorar, entusiasma e encanta mas sobretudo converte

Bastam-lhe um ou dois sermões para reconciliar facções inimigas, parta que se aticem “fogueiras de vaidade”, em que as beldades vinham lançar as suas jóias. Enviou mais de 2000 jovens para o noviciado da sua Ordem. É a ele que se deve atribuir termos o monograma de Cristo, IHS (Jesus salvador dos homens), e ter-se espalhado a devoção ao Santíssimo Nome de Jesus na Igreja inteira. Era «homem  bom e manso, pequeno de estatura», que dissimulava as graças extraordinárias que recebia. Nada ignorava do que sabiam as maiores sumidades da sua época. De saúde miserável, andava sempre acompanhado pelo irmão Vicente, seu enfermeiro e amigo. Também a própria Ordem, foi grande o bem que Bernardino fez, pelas prédicas. Em todos os conventos franciscanos restabeleceu o espírito primitivo, concorrendo assim valorosamente para o incremento espiritual dos mesmos. Entre as virtudes em que mais se distinguir, cumpre frisar a humildade, a paciência e a pureza. Três vezes lhe foi oferecida a dignidade episcopal; uma vez pelo próprio Papa. Bernardino, porém, negou-se a aceitá-la, alegando que esperava fazer maior bem no apostolado da pregação. Mais de uma vez foi acusado de ter espalhado ideias heréticas. O Papa Martinho V, tendo dado crédito a tais acusações, cassou-lhe a faculdade de pregador. O humilde frade sujeitou-se sem protesto, a esta ordem duríssima, que pouco depois foi anulada, devido a melhores informações, fornecidas ao papa. Inimigos surgiram-lhe nas pessoas daqueles que mais se sentiram melindrados pelas suas verberações francas e evangélicas. Da parte destes vieram muitas calúnias e perseguições atrozes. Bernardino, porém, não se deixou intimidar. Era a sua defesa curta e clara; o resto entregava-o a Deus.

Quando pela primeira vez, em companhia dum irmão leigo, passava pelas ruas de Sena, com a sacola pedindo esmolas, uns meninos mal educados escarneceram deles e atiraram-lhe pedras. O companheiro, indignado com esta desconsideração, quis reagir e entregou-se a murmurações. Bernardino, porém, disse-lhe: «Deixa os meninos divertirem-se. Que mal faz? Não nos ajudam a ganhar o céu, dando-nos ocasião de praticar a paciência?» Em certa ocasião, foi convidado por uma fidalga a procurá-la no seu palacete. Bernardino, supondo tratar-se de receber uma esmola, para lá foi. Teve, porém, grande decepção. Em vez da esmola, recebeu da mulher propostas indecorosas, com a ameaça de gritar por socorro e denunciá-lo, caso não quisesse atendê-la. O santo empalideceu. Na sua ânsia e indignação, procurou um meio de sair desta horrível emboscada. Curta lhe foi a hesitação. Tirou do bolso um azorrague e bateu tão desapiedadamente na própria pele, que a tentadora deixou a ideia infame e pediu-lhe humildemente perdão. Assim salvou Bernardino a sua inocência. No ano de 1444, o santo achava-se a caminho de Nápoles, onde ia pregar uma missão. Chegando a Áquila, sentiu-se muito doente, tão doente que pediu os Sacramentos da Extrema Unção e do Viático. Pressentindo o desenlace, rogou que o deitassem no chão, sobre cinza, elevou os olhos ao céu, e nesta posição entregou a alma ao criador. Seis anos depois da morte, em 1450, o papa Nicolau V canonizou-o. O túmulo de S. Bernardino, que se encontra na igreja dos franciscanos em Áquila, tem sido glorificado por muitos e grandes milagres. www.jesuitas.pt

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Colomba (Paloma) de Rieti, Beata
Maio 20   -  Virgem

Colomba (Paloma) de Riete, Beata

Colomba (Paloma) de Rieti, Beata

Beata nascida em Rieti no ano 1467 e morta em Perugia (cidade de Itália Central e capital da região de Umbría) em 1501.
Filha de Ângelo Antonio Petrozzi e Vanna Guardagnoli, família de modestos comerciantes, chegou a ser uma mulher muito influente na sociedade italiana de sua época. Conta sua lenda que Colomba nasce em 2 de Fevereiro de 1467, dia da Apresentação do Senhor. Seus pais decidiram baptizá-la com o nome de Angélica, mas no momento do baptismo, apareceu sobre ela uma pomba branca e decidiram mudá-lo pelo de Colomba (pomba em português e paloma em espanhol).
Manifiesta muy pronto su vocación y su gran devoción por la Virgen. A los doce años comienza a tener visiones; en la primera de ellas, ve a Cristo acompañado por Santo Domingo y San Jerónimo, interpretado por ella como una llamada a su propia vocación. Decide así dedicar su vida a Dios y realiza planes para tener una vida solitaria.
Sin embargo su familia había decidido casarla con un joven de su misma ciudad, sin que ella lo supiera. Colomba en ese momento, y prevenida por otra visión de los planes que sus padres habían decidido para ella, se corta el pelo y se lo entrega al que iba a ser su prometido, negándose así a contraer matrimonio. Vista la oposición de los suyos, Colomba se consagra a Dios, y viste en su propia casa el hábito de la “Penitencia de Santo Domingo”, siguiendo el ejemplo de Santa Catalina de Siena (1347-1380), santa por la que sentía gran devoción. Todo esto haría que su hermano, un joven arrogante y violento, tratara de asesinarla.
Colomba empieza a hacerse célebre en su ciudad por sus visiones y sus éxtasis, además de por sus múltiples milagros. Eran famosos sus grandes ayunos y sus austeras penitencias, en los que se alimentaba únicamente de agua y de la Eucaristía.
A los diecinueve años, ingresa en las Terciarias Dominicas de su ciudad natal, mientras aumenta entre sus conciudadanos su fama de santidad. Buscando alejarse de la presión de la gente, Colomba se traslada a Foligno y de aquí a Perugia en 1488, donde toma solemnemente los votos. Vive allí como priora del convento dedicada a las obras de misericordia, hasta su muerte el 20 de mayo de 1501, festividad de la Ascensión, a la edad de 34 años. Sus reliquias son todavía veneradas en esta ciudad.
Son famosos sus milagros y sus visiones fruto del éxtasis. De entre los milagros, caben destacar dos. El primero, cuenta que en 1494 una terrible plaga de peste asolaba Perugia, por lo que sus habitantes acuden a Colomba que se ofrece como víctima en lugar de la ciudad, erradicándose de inmediato. El segundo milagro consiste en que hizo revivir a un niño ya muerto.
Estando en Perugia entra en contacto con muchas personas que acuden a pedirle consejo, no sólo italianos, también españoles y franceses. Hay reyes como Fernando e Isabel, los Reyes Católicos, y miembros del alto clero, como el cardenal francés Raimondo Perauld, que siguen su ejemplo y mantienen una especial devoción por Colomba.
De sus visiones, caben destacar dos. Colomba siempre había anhelado visitar Tierra Santa. Sin embargo nunca le fue posible viajar, aunque sí lo hizo espiritualmente en un éxtasis que le duró cinco días, en los que fue conducida por todos los Santos Lugares, y que posteriormente describió con absoluta exactitud. La segunda de sus destacadas visiones, tiene que ver con el Papa Alejandro VI (1492-1503), con el que mantuvo serias discrepancias. Durante algún tiempo, fue tratada por la curia romana como una impostora y fue desposeída de su cargo. En 1495, mantiene un encuentro en Perugia con el Papa, en el que cae en éxtasis delante del mismo. En el transcurso de la visita, Colomba recrimina al Pontífice su vida de pecado, y la de sus hijos (parece ser que fue duramente contestada por la hija del Papa, Lucrecia Borgia), así como la impiedad e inmoralidad prevalecientes en la Iglesia durante esta época.
Su confesor Sebastiano Angeli escribe su biografía a principios del siglo XVI, y la diócesis de Perugia-Rieti, interpone un siglo más tarde la causa de canonización. Es nombrada beata el año 1713.
En el arte, se la representa junto a un ángel que le lleva la Eucaristía, o con una mano proveniente del cielo que le acerca la Ostia, además de con una guirnalda de rosas en la cabeza, una cruz, una azucena y un rosario, o con una paloma, un lirio y un libro.
Su experiencia mística, sus éxtasis y sus dotes proféticas, unidas a una no común vida penitencial, hacen de Colomba una figura de fuerte reclamo. El pueblo de Perugia y Rieti, la recuerda como la “santa viva”.
Su labor por la paz, le dio el nombre popular de “Paloma (Columba) de la paz”. Antes de morir llamó a los magistrados para recordarles: “Cuantos no aman a sus hermanos, no son dignos del Padre de todos; el odio provoca la cólera divina y las lágrimas de los oprimidos son la condena de los poderosos” Murió a los treinta y cinco años el 20 de mayo de 1501.
Sus reliquias se conservan en el monasterio de las dominicas de Perugia.
El Papa Urbano VIII, confirmó su culto el 25 de febrero de 1627.

Lucífero de Cagliari, Santo
Maio 20   -  Bispo

Lucífero de Cagliari, Santo

Lucífero de Cagliari, Santo

Bispo

Etimologicamente significa “portador de luz”. Vem da língua latina. 
A possibilidade de utilizar as grandes técnicas científicas para atentar contra a vida de uma parte da humanidade, acrescenta uma violenta crise de confiança: Há povos que chegam a ter medo uns de outros, e os responsáveis dos estados caem neste mesmo medo; a consequência é um represar sobre si mesmos, as capacidades criativas ficam paralisadas pelo terror.
Foi um bispo do século IV. Quando se percorre a hagiografia dos santos, cai-se na conta de que este –com nome parecido ao do demónio Lucifer-, é um dos mais admirados e queridos pelo povo de Sardenha.
Nunca se represou sobre si mesmo, mas, pelo contrário, semeou a paz, a cultura entre seu povo que, graças a ele, não se sentia atemorizado.
Uma das frentes de batalha mais sérias com as que teve de se enfrentar, foi precisamente o arrianismo.
Menos mal que tinha uma funda preparação intelectual e uma grande firmeza de espírito.
Se o conhece como o grande combatente contra o herege Arrio. Santo Atanásio lhe escrevia desde Alexandria. Lhe dizia palavras como estas: "Oh Lucífero, segue fazendo honra a teu nome e semeia a verdade em todos os lugares".
Foi legado do Papa no concilio de Milão no ano 355.
Juntamente com santo Eusébio e são Dionísio de Milão foram os únicos em condenar a conduta do imperador Constante com Atanásio. Por isso seriam exilados os dois. Desde seu desterro na Palestina escreveu muitas cartas em defesa da doutrina da Igreja. Juliano o Apóstata lhe permitiu voltar a Cagliari, onde morreu em 370.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Lidia de Tiatira, Santa
Maio 20   -  Comerciante

Lidiade Tiatira, Santa

Lidiade Tiatira, Santa

Comerciante

Martirológio Romano: Comemoração de santa Lídia de Tiatira, vendedora de púrpura, que foi a primeira que acreditou no Evangelio em Filipos, na Macedónia, quando o pregou o apóstolo são Paulo (s. I).

Ser o primeiro a fazer algo é um modo seguro de fazer que teu nome figure no livro dos récords. A primeira pessoa em dar a volta ao globo. A primeira pessoa a correr a milha em menos de três minutos. A primeira pessoa a chegar ao Pólo Sul. Lídia também foi uma das primeiras. Sua família foi a primeira na Europa a converter-se ao cristianismo e a ser baptizada.
Lidia era uma comerciante de púrpuras. Isso poderia não significar muito para nós hoje em dia, mas no século primeiro isso significava que era uma mulher muito rica. Dado que a tinta da púrpura se extraía com muitas dificuldades de certo molusco, só uma elite podia permitir-se ter telas tingidas dessa cor. Uma comerciante que vendesse essa tinta tão extremamente custosa era rica, e era vista como tal.
A riqueza se cita a miúdo como um dos principais obstáculos ao crescimento espiritual.
Se nos adverte que "é mais fácil para um camelo passar por uma agulha que para um rico entrar no Reino dos Céus". Isso não significa, sem embargo, que ser pobre te faça melhor automaticamente. Uma pessoa pobre que acumula umas poucas posses não é melhor que uma pessoa rica que acumula muitas. Não há indicações de que Lidia abandonasse seu negócio após se converter ao cristianismo. Mas há muitas provas de que utilizou sua fortuna sabiamente.
Entendeu que o valor real da riqueza reside no modo como a usas, não em quanto tenhas.

Arcángel Tadini, Santo
Maio 20 Pároco

Arcángel Tadini, Santo

Arcángel Tadini, Santo

Fundador la Congregação das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré

Nasceu en Verolanuova (Brescia, Itália), em 12 de Outubro de 1846. Seu pai, secretário do Ayuntamiento, casou-se en primeiras núpcias com Giulia Gadola, com quem teve sete filhos e de que ficou viúvo aos 39 anos. Depois casou-se com sua cunhada, Antónia Gadola, mãe de Arcángel, o qual foi de saúde delicada e precária. Fez os estudos primários em seu povo natal e logo no instituto de Lovere, como seus irmãos. Em 1864 ingressou no seminário de Brescia, onde se encontrava também seu irmão Julio. Naquele período sofreu um acidente que o deixou coxo para toda a vida.
En 1870 recibió la ordenación sacerdotal. Eran tiempos duros a consecuencia de la lucha por la unificación de Italia y de las tensiones entre el Estado y la Iglesia, caracterizados por una gran pobreza del pueblo, los enfrentamientos políticos y las primeras tentativas de industrialización; pero, al mismo tiempo, había grandes manifestaciones de caridad cristiana y de una profunda religiosidad popular.
Durante su primer año de ministerio, la enfermedad lo obligó a permanecer con su familia. De 1871 a 1873 fue vicario cooperador en Lodrino, pequeña aldea de montaña, y luego capellán en el santuario de Santa María de la Nuez, barrio de Brescia. En ambos lugares fue, al mismo tiempo, maestro nacional. Su atención a las necesidades de la gente constituyó uno de los rasgos característicos de su ministerio sacerdotal, desde el comienzo: cuando, a causa de un aluvión, muchos de sus feligreses perdieron todos sus bienes, organizó en la casa parroquial un comedor para 300 personas y dio cobijo a los que se habían quedado sin casa. En 1885 fue enviado a Botticino Sera como coadjutor. A los 41 años de edad fue nombrado párroco arcipreste de aquella iglesia. Celebró allí sus 25 años de párroco, poco antes de fallecer.
Amaba a sus feligreses y no escatimaba ningún esfuerzo con tal de lograr que crecieran humana y espiritualmente. Formó un coro, una banda musical y varias hermandades; reestructuró la iglesia; daba la catequesis apropiada a cada persona; y cuidaba con esmero la liturgia. Prestaba atención especial a la celebración de los sacramentos. Preparaba las homilías teniendo presente la Palabra de Dios, la doctrina de la Iglesia y el camino espiritual de sus fieles.
Su atención pastoral, en tiempos de la primera revolución industrial, se centró, sobre todo, en la pobreza. Se dio cuenta de que la Iglesia era interpelada por los que sufrían en las fábricas, en las hilanderías y en los campos. Siguiendo el ejemplo de otros sacerdotes, fundó la Asociación obrera de mutuo socorro, que garantizaba a las obreras una ayuda en caso de enfermedad, accidente laboral, invalidez o vejez. Los trabajadores más explotados eran las jóvenes; por eso, a ellas dedicó la mayor parte de sus fuerzas. Impulsado por la encíclica Rerum novarum del Papa León xiii, e interpretando los signos de los tiempos, proyectó y construyó una fábrica de tejidos con su patrimonio familiar. En 1895 quedó concluida, con instalaciones y maquinaria de vanguardia. Tres años más tarde, adquirió con un préstamo la casa anexa con el fin de hacer una residencia para las obreras.
Para educarlas fundó, con muchas dificultades, la congregación de las religiosas Obreras de la Santa Casa de Nazaret. Estas religiosas entraban a trabajar en las industrias con las obreras para compartir sus fatigas y tensiones, ganándose el pan con el trabajo; se preocupan de las muchachas y las educan con el ejemplo.
A sus religiosas, y también a las familias, don Arcángel propuso como modelo la Sagrada Familia de Nazaret, en la que Jesús, José y María trabajaron y vivieron con humildad y sencillez. Nuestro Señor no sólo se sacrificó en la cruz, sino que antes, durante 30 años, no se avergonzó de utilizar los instrumentos de carpintero, ni de tener las manos encallecidas y la frente bañada de sudor. Les enseñaba a aceptar la fatiga y las dificultades, ya que nos permiten cooperar en la redención.
A pesar de su frágil salud, don Arcángel sacaba fuerzas de su íntima unión con el Señor, acompañada por la penitencia y la oración. Su confianza en la Providencia era ilimitada. Su humildad y obediencia a sus superiores brillaban en las dificultades.
Debido a sus iniciativas, don Tadini fue objeto de calumnias e incomprensiones, incluso en el ámbito de la Iglesia. En realidad, anticipó los tiempos: intuyó que la religiosa, obrera entre las obreras, podía facilitar una comprensión más positiva del mundo del trabajo, ya no considerado como un lugar contrario a la Iglesia, sino como un ambiente necesitado de fermento evangélico, un mundo con el cual encontrarse más que oponérsele.
Era consciente de que su obra era precursora, pero estaba firmemente convencido de que no era suya, sino de Dios: "Dios la ha querido, la guía, la perfecciona, la lleva a término". Don Tadini, hombre emprendedor, fue un sacerdote auténtico, supo conjugar sabiamente riesgo y fe, amor a los hombres y amor a Dios, austeridad y ternura.
La muerte lo sorprendió, el 20 de mayo de 1912, cuando el sueño de su vida aún no se había realizado, pero, como semilla caída en tierra fértil, dio abundantes frutos.
Fue beatificado por el Papa Juan Pablo II el 3 de octubre de 1999. Con su canonización, Benedicto XVI lo pone como ejemplo a los sacerdotes, lo indica como intercesor a las familias y lo presenta como protector a los trabajadores.

• Josefa Stenmanns, Beata
Maio 20    -  Co-Fundadora

Josefa Stenmanns, Beata

Josefa Stenmanns, Beata

Co-Fundadora da Congregariam
de Missionárias Servas do Espírito Santo

Nasceu em 28 de Maio de 1852 em Issum, na Baixa Renânia (Alemanha). Era a mis velha  de sete irmãos. Já desde sua infância mostrou grande preocupação pelos pobres e pelos que sofrem, a quem visitava com sua mãe. Também cuidava com responsabilidade a seus irmãos menores. Quando deixou a escola, contribuiu aos ingressos familiares com seu trabalho como tecedora de seda. Já na sua juventude começaram a manifestar-se as qualidades que a caracterizariam: sua natureza maternal e jovial, a amabilidade e a compaixão. Sempre buscava aos enfermos e necessitados, e a gente se dirigia a ela em busca de conselho para resolver seus problemas. Sem que ela mesma o soubesse, Deus estava preparando o carácter e os talentos que necessitaria para suas futuras tarefas.
A los 19 años entró a formar parte de la Tercera Orden de San Francisco. En ese suelo fértil desarrolló una gran sencillez, tanto en la oración como en su trato con los demás, además de la confianza en Dios y su capacidad de entrega total. Su deseo de consagrarse a Dios fue creciendo en la medida en que absorbía el espíritu de san Francisco, pero la Kulturkampf («lucha por la cultura»), que implicaba una serie de leyes anticatólicas y que por entonces reinaba en Alemania, hacía imposible la vida religiosa. A esto se sumó la promesa que hizo a su madre agonizante de ocuparse de sus hermanos menores. La idea de la vida religiosa parecía cada vez más imposible.
Algunos años más tarde, a través de un aprendiz de su padre, Hendrina encontró el camino que la llevaría a Steyl y a pedirle al fundador de la Sociedad del Verbo Divino, Arnoldo Janssen, que la aceptara en la Casa Misional como Ayudante de cocina. Su intención profunda era apoyar la causa misionera con su trabajo en la cocina. Cuando llegó a Steyl tenía casi 32 años de edad. La carta a Arnoldo Janssen era una expresión de su espiritualidad y de su profundo deseo dedicarse totalmente a la tarea misional. No tenía grandes planes. Simplemente llevaba a cabo lo que reconocía como la voluntad de Dios en cada momento.
Su decisión de vivir en la Casa Misional como ayudante de cocina implicaba para ella, al igual que para su compañera Elena, descender hasta el nivel más bajo de la escala social. Así comenzó una vida de duro trabajo y de renuncias que duraría cinco años, mientras esperaba el momento de la fundación femenina. El 8 de diciembre de 1889, ella y un pequeño grupo de compañeras comenzaron su postulantado. Era la piedra fundamental de la nueva congregación, las Siervas del Espíritu Santo. Luego siguió el noviciado y los primeros votos, emitidos en marzo de 1894, con los que Hendrina recibió el nombre de Josefa.
La ahora hermana Josefa era responsable de dirigir los aspectos prácticos de la casa. Más tarde se convertiría en maestra de postulantes. Se caracterizó por su gran comprensión de la naturaleza humana y mostró su capacidad para introducir a las jóvenes en la vida religiosa con sabiduría y empatía. Luego el convento se abriría para retiros de mujeres, un apostolado que implicaba trabajo extra para las hermanas. Pronto se agregarían el estudio de idiomas y un curso de capacitación docente.
A la hermana Josefa se la conocía sobre todo por su amor a la oración. En medio de sus múltiples tareas, progresaba cada vez más en el. silencio interior y la verdadera contemplación. El rosario y ciertas jaculatorias, como la invocación «¡Ven, Espíritu Santo!», la llevaban a la presencia interior de Dios en su corazón.
Cuando la hermana María Elena pasó a la rama de clausura, Siervas del Espíritu Santo de Adoración Perpetua, la hermana Josefa asumió la dirección de la comunidad de las hermanas misioneras. A pesar del peso de las tareas y las exigencias de una comunidad grande y joven, no se perdió en el activismo. En lo profundo de su corazón permanecía en unión con Dios y supo mantener la paz interior.
Los últimos meses de la vida de la hermana Josefa estuvieron marcados por una grave y dolorosa enfermedad. Ya en su lecho de muerte, en medio de un ataque de asma, entregó su testamento espiritual a las hermanas: cada respiro de una Sierva del Espíritu Santo debía decir «¡Ven, Espíritu Santo!».
Murió en Stevl el 20 de mayo de 1903.
Fue beatificada el 29 de Junio del 2008 en el pontificado de S.S. Benedicto XVI.
Reproducido con autorización de
Vatican.va

Marta Wiecka, Beata
Maio 20   -  Religiosa

Marta Wiecka, Beata

Marta Wiecka, Beata

Filha da Caridade

Nasceu em 12 de Janeiro de 1874 em Nowy Wiec a noroeste de Polónia. Foi baptizada seis dias depois com os nomes de Marta Ana. Era a terceira dos 13 filhos de Marcelino e Paulina. Seus pais, donos de um campo de cem hectares, viviam um ambiente de fé profunda. Em casa de Marta se rezava o Rosário em família todos os dias, se liam as biografias dos santos ou outros livros religiosos, e se compartilhava o conteúdo da homilia dominical. 
O Estado polaco havia desaparecido do mapa de Europa no ano 1795 depois das três repartições sucessivas de seu território entre Áustria, Prússia e Rússia. Nowy Wiec se achava na região prussiana cujas autoridades, aplicando métodos impositivos e às vezes brutais, submetiam a população a uma germanização forçosa. A família Wiecka, juntamente com outras muitas, constituíram a base de oposição ante a invasão germânica.
A la edad de dos años Marta cayó tan gravemente enferma, que estuvo a las puertas de la muerte. La mejoría radical sucedió tras una insistente oración a la Virgen en su santuario de Piaseczno. La familia interpretó este hecho como milagro, e impulsó a Marta a mantener siempre una relación cercana y filial con la santísima Virgen. Toda su vida estuvo marcada por la devoción mariana. Ella misma afirmaba que recurría a la Virgen en todas sus necesidades y María jamás le había negado nada de lo que pedía.
Desde su infancia, Marta ayudaba en casa cuanto podía. Los vecinos testimoniaron que era una chica piadosa, amable y humilde de corazón, de carácter recto; sobre todo, irradiaba serenidad y alegría. Su familia y sus vecinos conocían también su honda devoción a san Juan Nepomuceno. Siendo niña encontró una estatua de este santo y organizó su restauración, tras la cual fue colocada frente a su casa. Muchas veces se la podía ver rezando ante ella; y durante toda la vida conservó la devoción a este santo.
El 3 de octubre de 1886, a los 12 años de edad, recibió la primera Comunión. A partir de esta fecha, su unión con Jesucristo Eucaristía se fortaleció y su vida de oración se centró totalmente en él. Cuando podía, se dirigía a la iglesia parroquial, a 12 kilómetros de Nowy Wiec, para participar en la Eucaristía. En su casa dedicaba frecuentemente su tiempo a la oración. Cuando su madre se enfermó, la reemplazó en algunos trabajos de la casa, sobre todo en el cuidado de los niños más pequeños.
A los dieciséis años pidió el ingreso en la Compañía de las Hijas de la Caridad. La visitadora la hizo esperar dos años, hasta alcanzar la edad exigida. En el año 1892, a los 18 años lo solicitó de nuevo con su amiga Mónica Gdaniec, pero no fue admitida en Chelmno porque había exceso de postulantes. Entonces el número de admisiones estaba restringido por las autoridades prusianas. Ambas amigas, viajaron a Cracovia, que estaba entonces bajo el dominio austriaco, y allí, el 26 de abril de 1892, fueron admitidas en el postulantado. Después de cuatro meses, el 12 de agosto, entraron en el noviciado. Allí, durante ocho meses de formación inicial, asimiló el ideal de las Hijas de la Caridad que iba a desarrollar en los años posteriores.
Después de la toma de hábito, el 21 de abril de 1893, sor Marta fue destinada al Hospital general de Lvov, que se hallaba en la parte austriaca, y pertenecía a la provincia de Cracovia. Muy pronto se ganó la estima de una hermana por su amor y servicio a los enfermos con gran entrega y abnegación. La estancia en Lvov duró año y medio. Luego fue trasladada al pequeño hospital de Podhajce, donde durante cinco años también dio testimonio de devoción y cariño en el cuidado de los pacientes. En este hospital emitió los primeros votos, el 15 de agosto de 1897, ratificando su entrega total a Dios para servirle en los más pobres.
En 1899 fue destinada al hospital de Bochnia, ciudad cercana a Cracovia. En ese tiempo sor Marta tuvo una visión de la cruz, desde la cual le habló el Señor animándola a soportar todas las contrariedades y le prometió llevarla pronto consigo. Este acontecimiento despertó en ella un celo todavía más intenso en su trabajo y una fuerte añoranza del cielo. La prueba anunciada no tardó en llegar. Un hombre desmoralizado, al salir del hospital, divulgó por la ciudad la falsa noticia de que sor Marta había quedado embarazada por su relación amorosa con un paciente joven, pariente del párroco. A partir de entonces cayó sobre ella una ola de afrentas maliciosas de parte de los habitantes de la ciudad. Ella no dejó de cumplir sus deberes con la servicialidad y cariño de siempre. A pesar de sufrir persecución moral, soportaba esta calumnia en silencio abandonándose en manos de Dios.
En el año 1902 fue destinada al hospital de Sniatyn (hoy en Ucrania). El párroco del lugar pronto se dio cuenta de la profundidad espiritual de sor Marta y de su don de discernimiento de las almas. Y empezó a enviarle personas que no necesitaban cuidados de enfermería sino consejo y dirección espiritual. Sor Marta no se limitaba sólo a esta tarea; socorría y servía con fervor a todos los necesitados.
Amaba mucho su vocación e irradiaba alegría y satisfacción en su entrega a los pobres. Siempre tenía una sonrisa sincera en su rostro. Sabía establecer empatía con sus pacientes cuyos sufrimientos físicos y morales aliviaba. De forma discreta y callada les ayudaba en la preparación para la confesión, les instruía sobre la doctrina de la fe, les ayudaba a resolver los problemas en coherencia con su visión cristiana de la vida. Para el rezo del vía crucis en la capilla la acompañaban habitualmente cerca de cuarenta enfermos.
Poseía un don singular para reconciliar las almas con Dios. En su departamento nadie moría sin confesarse e incluso, más de una vez, algunos pacientes judíos pidieron ser bautizados. Sor Marta trataba con la misma atención y caridad a todos los enfermos , fueran polacos, ucranios o judíos, greco-católicos, ortodoxos o católicos. La fuerza para servir con esta entrega radical le venía de la oración.
Tanto su vida como su muerte estuvieron selladas por el amor auténtico a Dios y al prójimo, fuente y centro de su existencia. En 1904, consciente del peligro que esto conllevaba, se ofreció a sustituir a un empleado del hospital en la desinfección de una habitación donde había muerto una enferma de tifus. Sor Marta realizó este trabajo de buen grado. Y lo hizo para que no se contagiase el operario que debía hacerlo, cuyo trabajo constituía el sustento de su mujer e hijo. Sor Marta sintió la fiebre enseguida, pero se empeñó en terminar todas sus actividades. Durante la última semana en el hospital se hizo todo lo posible para curarla. A estos esfuerzos les acompañaba una continua oración de pacientes y empleados del hospital y personas buenas de toda la ciudad. Los judíos encendían velas en la sinagoga por sus intenciones. Gran número de personas esperaba frente al hospital interesándose por su salud. Después de recibir el santo Viático, sor Marta realizó una oración intensa y profunda, considerada por los testigos como un verdadero éxtasis. Murió serenamente, en Sniatyn, el 30 de mayo de 1904.
Los fieles del lugar cuidaron y veneraron la tumba de sor Marta. Durante más de cien años ha estado continuamente cubierta de flores, velas y una especie de tapetes bordados, muy tradicionales en esa región. Aun en los años del régimen soviético acudían a ella, y así lo siguen haciendo en la actualidad los peregrinos y habitantes del lugar.
Fue beatificada por el Cardenal Bertone, en represetación de S.S. Benedicto XVI, el 24 de mayo de 2008.
Reproducido con autorización de
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Luis Talamoni, Beato
Maio 20   -  Sacerdote e Fundador

Luis Talamoni, Beato

Luis Talamoni, Beato

Sacerdote Fundador da
Congregação de Irmãs da Misericórdia

Martirológio Romano: Em Milão, Itália, beato Luis Talamoni, sacerdote, que, cultivando sua vocação de educar aos jovens, exerceu seu próprio ministério com muita dedicação e activa participação às dificuldades de seu tempo decidiu fundar a Congregação de Irmãs da Misericórdia (1926).
Etimologicamente: Luis = Aquele que é um guerreiro ilustre, é de origem germânica.

Luis Talamoni nasceu em Monza em 2 de Outubro de 1848, segundo de seis filhos de um modesto operário. Frequentou o oratório de Carrobiolo, guiado pelo barnabita Luis M. Villoresi, e foi um dos primeiros alunos do instituto para os clérigos pobres fundado pelo mesmo padre.
Ordenado sacerdote el 4 de marzo de 1871 y licenciado en ciencias históricas y filosóficas, don Luis enseñó en el Colegio San Carlos de Milano, del 1875 hasta su muerte, en el Seminario de bachillerato de Monza.
Sus alumnos, entre los cuales el papa Pío XI, le miró como a un gran maestro, ejemplo de activa vida sacerdotal.
Su frecuente predicación fue siempre fructuosa, porque en su corazón tubo mucho amor por Dios y por los hombres.
En la catedral de Monza confesó por mucho tiempo, cada día, por 50 años; fue verdadero mártir del confesionario.
Siempre acogió con admirable paciencia a personas afligidas que pedían consejo, consuelo; sus bendiciones obtuvieron gracias del Señor.
Quiso mucho a los enfermos, especialmente a los más necesitados espiritualmente. Su caridad fue inmensa: era el hombre de todos.
La pública opinión siempre lo consideró como el mejor de los ciudadanos monzesi.
De 1893 a 1916 y aún en el 1923 don Talamoni participó en el Consejo municipal de Monza porque la población lo estimó y lo quiso; también los adversarios reconocieron su superioridad moral. A él estaba confiado el bien de los conciudadanos: fue realmente «Padre del pueblo».
Mons. Luis Talamoni vivió en tiempos muy difíciles por la situación de la Nación y por las luchas de pensamiento: fue clara y fuerte su fe, su comunión con el Papa y con el Arzobispo.
Fue incansable en procurar los intereses de las almas y los cuerpos de sus hermanos, Fruto de la caridad de este beato Sacerdote es la Congregación delle Suore Misericordine que continúan su obra de misericordia en la asistencia a los enfermos y privilegiar el hombre en situaciones de necesidad y malestar.
La vivísima, fama de santidad de Mons. Luis Talamoni, muerto el 31 de enero de 1926, ha llevado en el 1952 al inicio del proceso de canonización.
El día 11 de julio de 1992 el Santo Padre Juan Pablo II proclama oficialmente la Venerabilidad y el 12 de abril 2003 promulga el decreto de reconocimiento del milagro para la Beatificación.
Fue beatificado el 21 de marzo de 2004.
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SÃO TEODORO DE PAVIA

Bispo (700-778)

S. Teodoro nasceu no ano de 700 em Bolonha, na Itália. O Senhor dotou-o dum engenho claro e pouco comum, assim como de índole dócil e carácter humilde. As sagradas letras, fonte inesgotável de todo o saber, foram estudadas por Teodoro com admirável fruto. Como as suas virtudes eram sólidas em alto grau, foi, com  particular satisfação de todos, ordenado padre. Logo que vagou a sede episcopal de Pavia, foi aclamado por unanimidade prelado daquela igreja. O papa S. Zacarias (741-752) consagrou Teodoro. O clero e o povo receberam-no com mostras inequívocas de júbilo, porque bem conheciam a sua grande santidade. No desempenho das suas funções, mostrou ser verdadeiro sucessor dos Apóstolos. reverenciado pelas suas ovelhas, rico de graças do Senhor e respirando suave e doce tranquilidade, adormeceu no Senhor em 778. www.jesuitas.pt

http://es.catholic.net/santoral  e   www.jesuitas.pt

Recolha, transcrição e tradução incompleta de espanhol para português por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...