domingo, 30 de maio de 2010

Posse do Conselho Central da S.S.V.P. do Porto – 29 de Maio de 2010

 

Com a presença de mais de 300 Vicentinos e Vicentinas efectivou- no passado sábado, 29 de Maio de 2010, o acto de Posse do Conselho Central da Sociedade de S. Vicente de Paulo, no Porto, na Casa Diocesana de Vilar, que foi eleito pelos Conselhos de Zona da Diocese em Abril último.

Após 150 anos  da existência de 2 Conselhos Centrais (Feminino e Masculino) foi entendido unificar os mesmos para simplificar o acesso e resolução dos problemas que quotidianamente assoberbam as várias Conferências Vicentinas Femininas, Masculinas, Mistas e de Jovens no seu trabalho assistencial.

Assim e após várias reuniões efectuadas nos últimos tempos entre os dois Conselhos Centrais, foi elaborado um consenso que originou a execução de eleições que se realizaram em Abril último – aproveitando-se efectivamente o termo dos mandatos dos Presidentes de ambos os Conselhos que ocorreram agora - . Nessas eleições foi eleito um Presidente, vários Vice Presidentes, representado os numerosos Conselhos de Zona da Diocese do Porto, assim como Secretário e Tesoureiro.

Este Conselho Central (único) que é composto por 13 elementos, tendo como Presidente

Manuel Carvas Guedes, e ainda Maria Teresa Seabra, Luís Manuel Oliveira Roque, Maria Adília Pais, Raquel Silva, Daniela Pinto ferreira, José Augusto Costa Gomes, Maria do Rosário Maia, Joaquina Vieira Queirós, Miguel Castro, Afonso Correia Guerra, Maria Adelaide Reis e Maria da Glória Espírito Santo.

(De momento, não posso descrever ainda os Pelouros respectivos, – pois não possuo os dados respectivos – mas espero em breve poder acrescentá-los…)

A sessão do Acto de Posse, iniciou-se pelas 15 horas e 10 minutos, após ser composta a respectiva Mesa, que em princípio contou com a presença de Arminda Marques, ex-Presidente do C. C. Feminino, Manuel Carvas Guedes (Presidente eleito deste novo Conselho), Pde Domingos Oliveira (Conselheiro Espiritual), Pde José Nuno, Pde Lino Maia, Pde Fernando Soares, António Correia Saraiva, Presidente da Sociedade de S. Vicente de Paulo e ainda o Bispo do Porto D. Manuel Clemente – que chegou um pouco mais tarde (depois das 16 horas).

O Pde José Nuno que falou cerca de 45 minutos, iniciou a sua exposição que focou diversos pontos, mas principalmente o tema Caridade, dizendo que «Caridade, Esperança e Fé devem ser inseparáveis; apenas no fim de tudo resta a Caridade»

Em seguida Manuel Carvas Guedes agradeceu as palavras de incentivo do Pde José Nuno e aproveitou para falar em vários eventos como o da Peregrinação dos Frágeis que ocorreu no passado Domingo (dia 23) no Palácio de Cristal – organizada pelo Pde Nuno – e em que esteve envolvida a SSVP, assim  como na Festa da Solidariedade dos Povos que vai realizar-se em 26 e 27 de Junho próximo, no mesmo local, também com a colaboração das Conferências Vicentinas integradas no Sec. Diocesano Social e caritativo e com o Sec. das Migrações. Conjuntamente com a D. Arminda Marques ofereceu uma lembrança relativa à peregrinação dos Frágeis, ao Pde Nuno que agradeceu comovidamente.

Depois Arminda Marques, despediu-se mais uma vez das suas funções como Presidente (que foi durante nove anos…) do C. Central Feminino e augurou os melhores êxitos para o novo Conselho. No início do discurso evocativo dos 150 anos das Conferências por parte de Carvas Guedes, chegou o Senhor Bispo do Porto, que desculpando-se pelo atraso, passou a presidir à Mesa. Entretanto Carvas Guedes prosseguiu a sua dissertação, relembrando nomes de antigos Vicentinos que muito trabalharam em prol da SSVP, prometendo que tudo vai fazer para que  a Caridade seja exercida como deve ser, ou seja, como a pensou Frederico Ozanam. Falaram ainda o Pde Lino Maia e o Presidente da SSVP antes do Bispo do Porto terminar a sessão por volta das 16,50 horas.

Às 17,15 iniciou-se a celebração da Santa Missa e no fim da mesma procedeu-se à leitura da Acta desta reunião, que foi assinada em seguida por todos os elementos eleitos. D. Manuel Clemente procedeu em seguida à bênção e cerca das 18,30 h acabaram os trabalhos. 

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(Algumas fotos colhidas no Acto de posse)

António Fonseca

Nº 1020 - 30 DE MAIO DE 2010 - SANTOS DO DIA

Fernando lll, Santo
Maio 30 Rei

Fernando lll, Santo

Fernando lll, Santo

Rei de Castela e Leão

Era filho do rei Afonso IX e primo irmão do rei São Luís de França. Foi um verdadeiro modelo de governante, de crente, de pai, esposo e amigo. Empreendeu a construção da belíssima catedral de Burgos e de várias catedrais mais e foi o fundador da famosa Universidade de Salamanca. São Fernando protegeu muito as comunidades religiosas e se esforçou porque os soldados de seu exército receberam educação na fé. Instaurou o castelhano como idioma oficial da nação e se esmerou para que em sua corte se desse importância à música e ao bem falar literário.
Seus afrontamentos tiveram por fim, libertar a Espanha da escravidão em que a tinham os mouros, e por fim libertar também a religião católica do domínio árabe.
Como todos os santos foi mortificado e penitente, e sua maior penitência consistiu em ter que sofrer 24 anos em guerra incessante por defender a pátria e a religião.
En sus cartas se declaraba: "Caballero de Jesucristo, Siervo de la Virgen Santísima, y Alférez del Apóstol Santiago. El Papa Gregorio Nono, lo llamó: "Atleta de Cristo", y el Pontífice Inocencio IV le dio el título de "Campeón invicto de Jesucristo".
Propagaba por todas partes la devoción a la Santísima Virgen y en las batallas llevaba siempre junto a él una imagen de Nuestra Señora. Y le hacía construir capillas en acción de gracias, después de sus inmensas victorias. Este gran guerrero logró libertar de la esclavitud de los moros a Ubeda, Córdoba, Murcia, Jaén, Cádiz y Sevilla. Para agradecer a Dios tan grandes victorias levantó la hermosa catedral de Burgos y convirtió en templo católico la mezquita de los moros en Sevilla.
Fue canonizado en 1671 por el Papa Clemente X.

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Juana de Arco, (joana d’arc) Santa
Maio 30 Padroeira de França e Donzela de Orleães

Juana de Arco, Santa

Juana de Arco, Santa

Padroeira de França e Donzela de Orleães

Uma jovenzita de 13 anos, de Domremy (França), chamada Juana de Arco, enquanto rezava na igreja de seu povo, ouviu vozes misteriosas que a convidavam a libertar a França que estava dominada em grande parte pelos ingleses. Quatro anos depois o governador da província, a quem Juana de Arco havia contado o que lhe havia sucedido, a levou onde o Delfim estava em Chinon. Ao falar com o futuro rei Carlos, ela demonstrou que conhecia coisas secretíssimas que somente o céu havia podido revelar-lhe. O Delfim, a principio, desconfiou mas depois se convenceu de que a jovem era enviada de Deus; então lhe confiou o mando das tropas que sitiavam a Orleães, e em pouco tempo reconquistaram quase todo o território francês. 
O Delfim foi coroado rei de França em Reims, mas, zeloso da popularidade de Juana, pactuou uma trégua com os ingleses. A jovem, convencida de que esta trégua anulava os esforços e as vitórias de seu exército, indignada, recomeçou a luta com os poucos soldados que estavam de seu lado. 
Numa emboscada caiu prisioneira em mãos do conde de Luxemburgo, que a entregou aos ingleses por um resgate digno de um rei. Agora havia que demonstrar que Juana era uma bruxa, para poder declarar a Carlos VII como usurpador, pois havia chegado a ser rei graças a “diabólicas maquinações de uma herege”. Só os juízes eclesiásticos tinham a autoridade de levar a cabo este processo.
El obispo Cauchon se prestó para esta intriga política. La ilegalidad del proceso era tal que Juana de Arco rechazó la legitimidad y apeló al Papa.
La heroica joven, encerrada en una cárcel militar contra toda ley eclesiástica, no pudo hacer llegar su voz a Roma y sus enemigos triunfaron y la condenaron a la hoguera. El atroz suplicio tuvo lugar en Rouen el 30 de mayo de 1431. Juana tenía 19 años.
Los actos del proceso fueron sometidos a revisión entre el 1450 y el 1456, y con la absolución de la imputada comenzó un irresistible desarrollo de veneración de la valiente Juana de Arco, por su fe pura y su genuino amor por la justicia y la verdad, llevados hasta el extremo sacrificio. En 1920 el Papa Benedicto XV la elevó al honor de los altares.
De todas las histories de los santos, la de Santa Juana de Arco es sin duda la más extraordinaria e increíble: una joven, campesina y sin estudios, a la cabeza de un ejército derrota a un aguerrido ejército, derriba fortalezas, corona a un rey y termina en la hoguera. Y todo en cuestión de dos años.
Un acontecimiento unido a la historia de toda una Nación, coloreada con fuertes tintes patrióticos y místicos.

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María Celina de la Presentación, Beata
Maio 30   -  Clarissa

María Celina de la Presentación, Beata

María Celina de la Presentación, Beata

María Celina de la Presentación de la Bienaventurada Virgen María (en el siglo, Jeanne Germaine Castang) nació en Nojals, aldea de Dordoña (Francia), el 24 de mayo de 1878. Sus padres, Germain Castang y Marie Lafage, humildes campesinos pero testigos ejemplares del Evangelio, tuvieron doce hijos.
Fue bautizada el mismo día de su nacimiento y puesta bajo la protección de la Madre del Señor. A la edad de cuatro años, mientras jugaba con sus hermanos, cayó en las aguas heladas de un arroyo. El accidente le causó poliomielitis, privándola del uso de la pierna izquierda. A pesar de esa discapacidad, la niña no se encerró en sí misma, sino que colaboraba en los quehaceres domésticos. Frecuentó la escuela de su aldea, dirigida por las Hermanas de San José de Aubenas, y se destacó por su inteligencia y jovialidad. Se integró, además, en las actividades parroquiales.
En 1887 la familia, por una grave crisis económica, se vio obligada a abandonar su hermosa casa y trasladarse a vivir en una casucha en el campo. En la situación de indigencia de la familia, Jeanne Germaine, a sus diez años, dando muestras de humildad y disponibilidad, llegó incluso a ir al pueblo a pedir limosna para que sus padres y sus hermanos pudieran comer. Tuvo que abandonar la escuela y dejar de frecuentar diariamente la parroquia, porque le quedaba muy lejos.
En febrero de 1891, en el hospital infantil de Burdeos, se sometió a la operación de la pierna. Permaneció cinco meses en este centro de salud, soportando el dolor con «paciencia angélica», como testimoniaron las enfermeras del hospital, Hijas de la Caridad de San Vicente de Paúl. En julio de ese mismo año, aún convaleciente, entró en el Instituto «Nazaret» de Burdeos, dirigido por las Hermanas de Jesús María de Le Dorat, que acogía muchachas con dificultades, para recibir los cuidados que su familia no podía proporcionarles. Fue un período fecundo de su vida, porque allí comenzó a discernir con mayor claridad la voluntad de Dios para ella.
El 12 de junio de 1892 recibió, con extraordinaria devoción, la primera Comunión; y en julio sucesivo la Confirmación. Ya entonces daba la impresión de vivir constantemente en la presencia de Dios. El 29 de diciembre de ese año murió su madre y ocho días después su hermano mayor; por eso, Jeanne Germaine tuvo que encargarse de sus dos hermanas pequeñas, a las que se llevó al Instituto «Nazaret» de Burdeos.
Para entonces ya pensaba en consagrarse a Dios. Cuando las religiosas de San José de Aubenas, congregación a la que pertenecía su hermana mayor, acogieron a sus dos hermanas pequeñas, ella por fin pudo llevar adelante su plan de consagración total al Señor. Primero solicitó el ingreso en las clarisas de Burdeos y luego en las Religiosas de Jesús María de Le Dorat, pero no la aceptaron por su cojera y porque aún no tenía quince años. Tuvo que esperar.
Por fin, a los 18 años, el 12 de junio de 1896 pudo ingresar como postulante en el cercano monasterio «Ave María» de las clarisas, y el 21 de noviembre de ese mismo año vistió el hábito franciscano, tomando el nombre religioso de María Celina de la Presentación de la Santísima Virgen María.
En el convento conservó la actitud de caridad y servicio que la había caracterizado en su familia, y progresó sobre todo en el camino de la humildad, la mortificación y el ocultamiento. Su salud comenzó a empeorar. La enfermedad, que se manifestó en una grave forma de tuberculosis, reveló la grandeza de su fe y la firme voluntad de completar en su frágil cuerpo lo que falta a la Pasión de Cristo.
Pocos días antes de su muerte, escribió en su diario: «No te complacen los holocaustos ni las víctimas. ¡Heme aquí! He venido para tomar mi cruz. Me ofrezco como víctima, como Jesús... Hasta ahora he sacrificado todo: afectos, pensamientos... ¿Deberé ser ahora menos generosa? No. ¡Heme aquí! Corta, quema, amputa, haz de mí lo que quieras, con tal de que mi amor a ti aumente siempre más y más. Sólo pido esto».
El 30 de mayo de 1897, ciento noventa días después de ingresar en el noviciado, tras emitir la profesión religiosa «in artículo mortis», María Celina entregó su alma a Dios.
La beatificó el papa Benedicto XVI, y presidió la ceremonia de la beatificación, celebrada en Burdeos el 16 de septiembre de 2007, el cardenal José Saraiva, Prefecto de la Congregación para las causas de los santos.

Isaac, Santo
Maio 30   -  Abade e Fundador

Isaac, Santo

Isaac, Santo

Asceta

Etimológicamente significa “sonriente”. Viene de la lengua hebrea.
Este santo dio un salto capital en su vida. Pasaba sus años felices como ermitaño en el desierto de Siria.
Pero, ante la voz del emperador, tuvo que abandonar su soledad, su mortificación y su penitencia, para trasladarse a Constantinopla. Nadie se podía imaginar que un ermitaño pudiese desempeñar el papel que llevó a cabo junto al emperador.
Se sabe que esta metrópolis quedó sin monasterios por causa de la herejía arriana. Y en aquel tiempo –como ocurre hoy– no se concebía una vida cultural, moral y religiosa sana sin la existencia de estos lugares santos.
Por eso, el cometido fundamental de Isaac consistió en restaurar los monasterios.
Su influencia en este terreno fue muy grande. Tan es así que los monjes le honraban como a su padre.
Era un asceta ejemplar. Pero cometió el error de ponerse en contra de san Juan Crisóstomo, arzobispo de la capital.
Arrepentido por lo que había hecho, se retiró a un monasterio, para nunca más en su vida inmiscuirse en asuntos políticos y eclesiásticos.
Murió en el año 406.

¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Santiago Felipe Bertoni, Beato
Maio 30   -  Servita

Santiago Felipe Bertoni, Beato

Santiago Felipe Bertoni, Beato

Se aplicaba con sumo interés al estudio de las enseñanzas evangélicas y de la sagrada Escritura
Santiago Felipe nació en Faenza de padres virtuosos y de modesta condición, llamados Miserino de la Cella y Dominga. Él antes de abrazar la vida religiosa, se llamaba Andrés.
Acometido de ataques epilépticos a la edad de dos años, el padre hizo voto, si el hijo sanaba, de consagrarlo al Señor como fraile. Andrés desde tierna edad acudía con frecuencia a la iglesia. No se entregaba a los juegos y diversiones propios de su edad. Por temperamento fue más bien tímido y retraído y aficionado a la soledad.
En torno a los nueve años, el padre, en cumplimiento de su voto, lo agregó a la Orden de los Siervos de la Bienaventurada Virgen María. En esta nueva vida recibió el nombre de fray Santiago Felipe. Una vez iniciado en la vida religiosa, siendo aún niño, empezó a sobresalir por la obediencia y exacta observancia de la Regla; llegado a la edad adulta practicaba a menudo ayunos y vigilias. Se aplicaba con sumo interés al estudio de las enseñanzas evangélicas y de la sagrada Escritura. Parece que su alimento era la lectura asidua de la vida de los santos Padres y de los ejemplos de castidad, de obediencia, de humildad, de los santos. Desde muy joven se dedicó con tanto esmero a los estudios literarios, que logró comprender con facilidad y exactitud las obras de autores cristianos y latinos de más fama. Conocía a la perfección las ceremonias rituales de la Iglesia y de la Orden y las rúbricas del breviario, y las observaba cuidadosamente.
Cubrió algunos cargos conventuales con plena satisfacción de los frailes. Era, en efecto, de temperamento afable, manso y servicial. Nunca se le vio alterado o airado. Cuando alguien lo ofendía, soportaba con ánimo sereno las injurias; él, por su parte, nunca ofendía a nadie. Fue siempre parco en el hablar: no sólo evitaba las palabras inconvenientes, sino también las inútiles; si alguna vez conversando, escuchaba expresiones obscenas, se le ensombrecía el rostro, corregía al importuno con breve admonición , y se alejaba.
Ordenado sacerdote, celebraba los divinos misterios con devoción y veneración incomparables, hasta llegar a derramar lágrimas; ninguno como él contemplaba tan profundamente el misterio de la cruz cuando tenía entre las manos el Cuerpo de Cristo. Fue enemigo declarado del ocio, al que llamaba receptáculo de todos los vicios. Se reunía con los demás frailes para la celebración y el canto de la oración coral; el tiempo que le quedaba lo pasaba en la celda ocupado en la oración o en la lectura; a veces recreaba su mente con trabajos manuales de bordado o taraceado: siempre estaba ocupado en algo. Paseaba por los corredores casi siempre solo, meditabundo y cabizbajo. Leía con avidez los libros sagrados y las obras de san Jerónimo, en especial se enfrascaba con la lectura del opúsculo [del Pseudo Eusebio] sobre la muerte de este santo. Llegó un momento en que ya sólo pensaba en las realidades eternas y se alimentaba más de las cosas celestiales que de los manjares corporales, puesto que comía una sola vez al día y se contentaba con un alimento parco y frugal; pero cuando lo llamaba el superior comía lo que estaba preparado para toda la comunidad. Los viernes, en memoria de la pasión del Señor, llevaba un cilicio y comía solo verduras.
Nada rehuía tanto como las alabanzas: aunque todos lo tenían en gran aprecio, fue más estimado de Dios que de los hombres. A ejemplo del Salvador, quiso ser tenido en nada y despreciado: lo que más deseaba en su interior era agradar a Dios, su Padre y creador, y seguir las huellas de nuestro Redentor.
Pasó los últimos días de su vida enfermo; ´le no lo decía, pero en su semblante se manifestaba su precario estado; en efecto, cuando le preguntaban cómo se encontraba, siempre respondía: “Bien, porque así lo quiere el Señor”. Nunca se impacientó ni se quejó, ni siquiera al afrontar la muerte, y esa conducta observó toda su vida. Aunque estaba enfermo, no guardaba cama, sino que iba de un lado para otro. La vigilia de su muerte asistió al coro con los demás frailes para el canto de maitines; el día anterior por la mañana había celebrado la misa.
La tarde anterior al día de su muerte visitó a cada uno de los frailes para pedirles humildemente perdón y para que lo recordaran en sus oraciones del días siguiente. Porque estaba convencido que se acercaba su fin.
A la edad de veinticinco años tornó victorioso a la patria celestial, el veinticinco de mayo hacía las tres de la tarde: era el domingo de la santísima Trinidad. Su estatura era algo más que mediana; era tan macilento que su piel estaba adherida a los huesos; tenía el rostro afilado, la nariz algo larga, los ojos hundidos, el cuello erguido, los dedos alargados; su tez era notablemente pálida.

Marta Wiecka, Beata
Maio 30   -  Religiosa

Marta Wiecka, Beata

Marta Wiecka, Beata

Hija de la Caridad

Nació el 12 de enero de 1874 en Nowy Wiec al noroeste de Polonia. Fue bautizada seis días después con los nombres de Marta Ana. Era la tercera de los 13 hijos de Marcelino y Paulina. Sus padres, dueños de un campo de cien hectáreas, vivían un ambiente de fe profunda. En la casa de Marta se rezaba el Rosario en familia todos los días, se leían las biografías de los santos u otros libros religiosos, y se compartía el contenido de la homilía dominical.
El Estado polaco había desaparecido del mapa de Europa en el año 1795 después de las tres reparticiones sucesivas de su territorio entre Austria, Prusia y Rusia. Nowy Wiec se hallaba en la región prusiana cuyas autoridades, aplicando métodos impositivos y a veces brutales, sometían a la población a una germanización forzosa. La familia Wiecka, juntamente con otras muchas, constituyeron la base de la oposición ante la invasión germánica.
A la edad de dos años Marta cayó tan gravemente enferma, que estuvo a las puertas de la muerte. La mejoría radical sucedió tras una insistente oración a la Virgen en su santuario de Piaseczno. La familia interpretó este hecho como milagro, e impulsó a Marta a mantener siempre una relación cercana y filial con la santísima Virgen. Toda su vida estuvo marcada por la devoción mariana. Ella misma afirmaba que recurría a la Virgen en todas sus necesidades y María jamás le había negado nada de lo que pedía.
Desde su infancia, Marta ayudaba en casa cuanto podía. Los vecinos testimoniaron que era una chica piadosa, amable y humilde de corazón, de carácter recto; sobre todo, irradiaba serenidad y alegría. Su familia y sus vecinos conocían también su honda devoción a san Juan Nepomuceno. Siendo niña encontró una estatua de este santo y organizó su restauración, tras la cual fue colocada frente a su casa. Muchas veces se la podía ver rezando ante ella; y durante toda la vida conservó la devoción a este santo.
El 3 de octubre de 1886, a los 12 años de edad, recibió la primera Comunión. A partir de esta fecha, su unión con Jesucristo Eucaristía se fortaleció y su vida de oración se centró totalmente en él. Cuando podía, se dirigía a la iglesia parroquial, a 12 kilómetros de Nowy Wiec, para participar en la Eucaristía. En su casa dedicaba frecuentemente su tiempo a la oración. Cuando su madre se enfermó, la reemplazó en algunos trabajos de la casa, sobre todo en el cuidado de los niños más pequeños.
A los dieciséis años pidió el ingreso en la Compañía de las Hijas de la Caridad. La visitadora la hizo esperar dos años, hasta alcanzar la edad exigida. En el año 1892, a los 18 años lo solicitó de nuevo con su amiga Mónica Gdaniec, pero no fue admitida en Chelmno porque había exceso de postulantes. Entonces el número de admisiones estaba restringido por las autoridades prusianas. Ambas amigas, viajaron a Cracovia, que estaba entonces bajo el dominio austriaco, y allí, el 26 de abril de 1892, fueron admitidas en el postulantado. Después de cuatro meses, el 12 de agosto, entraron en el noviciado. Allí, durante ocho meses de formación inicial, asimiló el ideal de las Hijas de la Caridad que iba a desarrollar en los años posteriores.
Después de la toma de hábito, el 21 de abril de 1893, sor Marta fue destinada al Hospital general de Lvov, que se hallaba en la parte austriaca, y pertenecía a la provincia de Cracovia. Muy pronto se ganó la estima de una hermana por su amor y servicio a los enfermos con gran entrega y abnegación. La estancia en Lvov duró año y medio. Luego fue trasladada al pequeño hospital de Podhajce, donde durante cinco años también dio testimonio de devoción y cariño en el cuidado de los pacientes. En este hospital emitió los primeros votos, el 15 de agosto de 1897, ratificando su entrega total a Dios para servirle en los más pobres.
En 1899 fue destinada al hospital de Bochnia, ciudad cercana a Cracovia. En ese tiempo sor Marta tuvo una visión de la cruz, desde la cual le habló el Señor animándola a soportar todas las contrariedades y le prometió llevarla pronto consigo. Este acontecimiento despertó en ella un celo todavía más intenso en su trabajo y una fuerte añoranza del cielo. La prueba anunciada no tardó en llegar. Un hombre desmoralizado, al salir del hospital, divulgó por la ciudad la falsa noticia de que sor Marta había quedado embarazada por su relación amorosa con un paciente joven, pariente del párroco. A partir de entonces cayó sobre ella una ola de afrentas maliciosas de parte de los habitantes de la ciudad. Ella no dejó de cumplir sus deberes con la servicialidad y cariño de siempre. A pesar de sufrir persecución moral, soportaba esta calumnia en silencio abandonándose en manos de Dios.
En el año 1902 fue destinada al hospital de Sniatyn (hoy en Ucrania). El párroco del lugar pronto se dio cuenta de la profundidad espiritual de sor Marta y de su don de discernimiento de las almas. Y empezó a enviarle personas que no necesitaban cuidados de enfermería sino consejo y dirección espiritual. Sor Marta no se limitaba sólo a esta tarea; socorría y servía con fervor a todos los necesitados.
Amaba mucho su vocación e irradiaba alegría y satisfacción en su entrega a los pobres. Siempre tenía una sonrisa sincera en su rostro. Sabía establecer empatía con sus pacientes cuyos sufrimientos físicos y morales aliviaba. De forma discreta y callada les ayudaba en la preparación para la confesión, les instruía sobre la doctrina de la fe, les ayudaba a resolver los problemas en coherencia con su visión cristiana de la vida. Para el rezo del vía crucis en la capilla la acompañaban habitualmente cerca de cuarenta enfermos.
Poseía un don singular para reconciliar las almas con Dios. En su departamento nadie moría sin confesarse e incluso, más de una vez, algunos pacientes judíos pidieron ser bautizados. Sor Marta trataba con la misma atención y caridad a todos los enfermos , fueran polacos, ucranios o judíos, greco-católicos, ortodoxos o católicos. La fuerza para servir con esta entrega radical le venía de la oración.
Tanto su vida como su muerte estuvieron selladas por el amor auténtico a Dios y al prójimo, fuente y centro de su existencia. En 1904, consciente del peligro que esto conllevaba, se ofreció a sustituir a un empleado del hospital en la desinfección de una habitación donde había muerto una enferma de tifus. Sor Marta realizó este trabajo de buen grado. Y lo hizo para que no se contagiase el operario que debía hacerlo, cuyo trabajo constituía el sustento de su mujer e hijo. Sor Marta sintió la fiebre enseguida, pero se empeñó en terminar todas sus actividades. Durante la última semana en el hospital se hizo todo lo posible para curarla. A estos esfuerzos les acompañaba una continua oración de pacientes y empleados del hospital y personas buenas de toda la ciudad. Los judíos encendían velas en la sinagoga por sus intenciones. Gran número de personas esperaba frente al hospital interesándose por su salud. Después de recibir el santo Viático, sor Marta realizó una oración intensa y profunda, considerada por los testigos como un verdadero éxtasis. Murió serenamente, en Sniatyn, el 30 de mayo de 1904.
Los fieles del lugar cuidaron y veneraron la tumba de sor Marta. Durante más de cien años ha estado continuamente cubierta de flores, velas y una especie de tapetes bordados, muy tradicionales en esa región. Aun en los años del régimen soviético acudían a ella, y así lo siguen haciendo en la actualidad los peregrinos y habitantes del lugar.
Fue beatificada por el Cardenal Bertone, en represetación de S.S. Benedicto XVI, el 24 de mayo de 2008.
Reproducido con autorización de Vatican.va

 

BEATA BAPTISTA VARINI

Abadessa (1458-1527)

Camila (depois Baptista) Varani nasceu e nobre família, em 1458. Recebeu do pai um espírito vivo e apaixonado, o amor do mundo e da eloquência, e dons para a filosofia e teologia. Mas, desde os primeiros anos, trabalhou a graça na sua alma; e ela contou o efeito produzido no seu íntimo por um sermão de sexta-feira santa, ouvido aos oito anos. Fez nessa altura promessa de cada sexta-feira derramar uma lágrima de amor à Paixão.

(…) (…) (…)

Em 1527 assolou a Itália uma terrível peste; vítima dela, morreu a abadessa aos 69 anos. Os milagres levaram ao culto público, que em 1843 Gregório XVI aprovou.

NOTA: Por impossibilidades técnicas, não me foi possível de nenhum modo completar esta biografia, retirada de www.jesuitas.pt, pelo que espero a vossa compreensão. Aliás, também por problemas técnicos os textos das biografias atrás citados, não puderam ser transcritos do referido site, em substituição dos que publico, de http://es.catholic.net/santoral, o que espero, possa vir a ser feito já a partir de amanhã, se Deus quiser. Obrigado e desculpem mais uma vez. António Fonseca

sábado, 29 de maio de 2010

Nº 1019 - 29 DE MAIO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

Voto e Félix, Santos
Maio 29   -  Eremitas

Voto y Félix, Santos

Voto e Félix, Santos

Eremitas

Todo Aragão, com Saragoça, está dominado pelos sarracenos que faz mais de meio século chegaram a Espanha. Os cristãos sobrevivem como podem sua fé numa situação nova que ainda não está de todo clarificada. Agora resulta que os cristãos de sempre, os discípulos de Jesus Cristo de toda a vida, têm que pagar tributos especiais ao mouro se querem seguir fazendo as práticas cristãs. Assim, desgostados e humilhados como muitos outros, vivem os irmãos Voto e Félix que são gente pertencente a la nobreza, piedosos e bons com os pobres.
Voto é amante da caça. Há ferido a um cervo no monte, e percorre o terreno revolvendo arbustos e procurando encontrá-lo. Alertado pelos latidos, vê os cães acossando o animal que vai fugindo; esporeia a seu cavalo e se une à perseguição. O cervo se despenha por um precipício e, quando Voto se dá conta, o cavalo vai em desfilada. Se encomenda a são João Baptista em seu apuro e o cavalo se imobiliza, sem saber como, mesmo à beira da ribanceira. (Ainda hoje os vizinhos devotos do lugar se atrevem a mostrar na penha as pegadas que deixaram ali as ferraduras do animal).
Entre assustado e agradecido, inspecciona Voto o lugar, encontrando entre as matas e arbustos uma ermida dedicada a são João Baptista que em seu interior tem um homem morto e uma escritura onde se lê: «Eu, João, eremita neste sitio, havendo desprezado o mundo, fundei como pude esta ermida em honra de são João Baptista, e aqui descanso em paz. Ámen.». Numa situação como a sua está aturdido e não sabe que fazer ¡são tantas as coisas sucedidas em tão pouco tempo!... decide dar sepultura ao morto e, terminada a obra de piedade, regressa a sua casa com a alma encolhida e ansiando pôr ao corrente dos acontecimentos a seu irmão Félix.
Da conversação deduzem que o morto bem pudera ser João, o de Atarés, de quem ninguém dava razão desde havia alguns anos, depois que desapareceu; se acertaram em sua conjectura, tudo se explica pelo retiro a uma vida solitária e santa. Agora tudo se  junta na cabeça: a presença dos mouros e as dificuldades para ser homens íntegros de fé; lamentam o tempo desperdiçado em caças e naderías, conversam sobre o sentido da vida; não lhes sai da cabeça a milagrosa paragem do cavalo a ponto de despenhar-se e a descoberta do solitário, morto e já enterrado, da ermida... «¿Não estará em tudo isto falando-nos Deus?».
Decidem repartir seus bens entre os pobres e se marcham para o monte Panno; constroem duas ermidas junto à que já havia e começam um retiro em paz. Ali contemplam com piedade a Paixão de Cristo, meditam animosamente as verdades eternas; é parco seu alimento de raízes, ervas e frutos que dá o campo, em alguma armadilha caem animais e, de tarde em tarde, tiram alguns ovos de ninhadas selvagens; um e outro se sentem movidos, além disso, a acrescentar mortificação pelos pecados próprios e alheios. Não lhes faltam momentos de tentações, se sentem às vezes com vontade de voltar à civilização; um alenta ao outro quando manifesta debilidade ou cansaço e juntos se apoiam com a oração.
Descoberta sua presença por outros que vão ocupando o monte fugindo da escravatura que supõe conviver com os discípulos do Profeta, vão agregando-se gentes que constroem outras cabanas onde viver na proximidade e abrigo dos eremitas. Recordando as gestas de dom Pelayo nas Astúrias se aprestam a organizar uma possível defesa em caso de necessidade; elegem como capitão a dom García Jiménez que é militar e tem experiência na luta contra os maometanos; em todo este novo modo de viver, Voto e Félix ajudam com sua aprovação sem abandonar seu principal cometido orante. Voto morre primeiro, no dia 29 de Maio, algo depois se despediu Félix deste mundo e sua festa se celebra no mesmo dia pela união mantida no sitio, tempo e modo de santidade.

Guillermo Arnaud e companheiros mártires, Beatos
Maio 29   -  Mártires

Guillermo Arnaud y compañeros mártires, Beatos

Guillermo Arnaud e companheiros mártires, Beatos

Mártires

Guillermo foi um dos primeiros frades a que foi encarregado o oficio de inquisidor na diocese de Tolosa (França) “em favor da fé cristã e da obediência à Igreja romana”.
Foi preso dolosamente pelos hereges em Avinhão junto com ouros frades de nossa Ordem: o presbítero Bernardo de Rochefort e o irmão Garcia de Aure, junto com outros oito companheiros de ambos cleros.
Estes ilustres protomártires dominicanos, como testemunhas excelsas de sua fé, se entregaram ao martírio “gozosos como homens apostólicos” e cantando o Te Deum, (Vidas dos frades, Parte V c. I, 1) na noite da ,Ascensão do Senhor, em 29 de Maio de 1242. Suas relíquias se perderam no século XVI.


A  lista de mártires está integrada por:


1 - Guillermo Arnaud (Dominicano); 2 - Bernardo di Roquefort (Dominicano); 3 - Garcia d’Aure (Dominicano converso, nativo da diocese de Comminges); 4 - Stefano di Saint-Thibery (inicialmente abade, logo frade menor); 5 - Raimondo Carbonius (frade menor);
6 - Raimondo di Cortisan (conhecido como "o Escritor", detto “lo Scrittore”, canónico de Tolosa e arquidiácono de Lézat); 7 - Bernardo (membro do clero da catedral de Tolosa); 8 - Pietro d’Arnaud (notário da inquisição); 9 - Fortanerio (clérigo); 10 - Ademaro (clérigo);
11 - O Prior de Avignonet (Monge professo em Cluse, cubo nome lastimosamente não se conhece).

 
Pío IX confirmou seu culto em 6 de Setembro de 1866.

 

Sisínio, Martório e Alexandre, Santos
Maio 29   -  Mártires

Sisinio, Martorio y Alejandro, Santos

Sisínio, Martório e Alejandro, Santos

Mártires

Mártires mortos em Medol (Tirol) em 29 de Maio de 397.
Ainda que o cristianismo estivesse a ponto de se converter em religião de Estado, os cristãos todavia eram perseguidos em muitos lugares do Império. Alguns funcionários fechavam os olhos, e inclusive chegavam a ser cúmplices. Assim morreram Sisínio, Martório e Alexandre, missionários que Virgílio, bispo de Trento, havia enviado a divulgar o Evangelho nessa diocese.
Sisínio era um diácono originário de Capadócia, Martório e seu irmão Alexandre não haviam recebido mais que ordens menores: de leitor e de porteiro.
Ao chegar, os notáveis do lugar os submeteram a mil vexações, sob o olhar indiferente das autoridades. O nojo destes pagãos se aumentou quando os viram construir uma igreja e realizar conversões. E se desencadeou o dia em que Sisínio foi retirar com suas mãos a um neófito a que queriam sacrificar aos deuses.
Se lançaram sobre a igreja para a saquear e partiram o crânio a Sisínio com o corno que servia para chamar à oração. Ataram Martório a uma árvore do jardim e lhe atravessaram o peito e o ventre com paus pontiagudos. A seu companheiro Alexandre, o passearam pelo povo com um cencerro colocado ao pescoço e depois atiraram-no vivo a uma fogueira em que já ardiam os corpos de seus companheiros.

Úrsula Ledóchowska, Santa
Maio 29   -  Fundadora

Úsula Ledóchowska, Santa

Úrsula Ledóchowska, Santa

Fundadora da Congregação de
Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração de Jesús Agonizante

A família Ledochowska é uma família verdadeiramente privilegiada. deu ao mundo duas fundadores e bem-aventuradas com as honras da beatificação: Maria Teresa e Júlia Maria, que em religião tomará o nome de Úrsula. A primeira fundou o Sodalício de S. Pedro Claver; e a segunda, as Irmãs Ursulinas do Coração Agonizante de Jesus. Júlia Maria veio ao mundo dois anos depois de sua irmã, a 17 de Abril de 1865, em Loosdorf, na Áustria, das segundas núpcias do Conde Polaco, António Ledochoski com a Condessa suíça, Josefa Salis-Zizers. Em 1874, a família Ledochowska emigrou para S. Polten onde Júlia Maria frequentou as aulas do Instituto da Santíssima Virgem Maria, fundado pela Serva de Deus, Maria Ward (1585-1645). Em 1883 acompanhou os pais para a cidade de Murowana, na diocese de Tárnow. Aos 21 anos entrou nas Irmãs Ursulinas de Cracóvia. Sendo eleita Superiora do mosteiro em 1904, deu nova forma à vida regular do Instituto, consentânea com o espírito da fundadora, santa Ângela Merici (1474-1540), mas mais adequada à salvação das almas do século XX. Assim, abriu na Polónia um lar para jovens universitárias, que estudavam longe das famílias. Escolheu bons teólogos, que a auxiliassem na formação intelectual, e moral das meninas, a fim de que elas, a par das ciências profanas, aprofundassem também as verdades da fé. Em 1907, anuindo aos desejos de São Pio X, partiu com algumas religiosas para S. Petersburgo, capital da Rússia dos czares, a fim de abrir novo lar para universitárias. Além do trabalho educativo e apostólico com a juventude e adultos (Congregações Marianas, cursos de aprofundamento religioso, pedagogia católica e sociologia), entregou-se com toda a alma a criar um clima de compreensão recíproca entre católicos e ortodoxos. Estudou a língua russa, a fim de poder ensinar e alarga o campo de apostolado. Na Finlândia construiu, em 1909, um pensionato e uma escola média superior, segundo o modelo das escolas inglesas «plain air» para jovens de saúde delicada. Tomou contacto com protestantes espiritualmente abandonados. Organizou um ambulatório gratuito para pescadores pobres. Traduziu para finlandês o catecismo e cânticos religiosos, desejosa de partilhar com  todas as riquezas da fé. No começo da primeira guerra mundial, foi expulsa da Rússia. Refugiou-se na Suiça, país neutro, que lhe permitiu manter o contacto com as Irmãs que ficaram na Rússia. Infatigável no zelo apostólico, tratou de reunir as senhoras católicas,. convidando-as para fazer exercícios espirituais. Assim fundou, em 1915, na Suiça protestante, uma Congregação Mariana, que perdura ainda hoje. Estendeu a sua acção à Dinamarca, em favor dos órfãos dos emigrantes polacos. Em 1925, deu inicio na Polónia à Cruzada Eucarística, que em 1939 contava cerca de 200 000 crianças. Por estes dados já se pode ajuizar do dinamismo e garra desta mulher, que soube unir perfeitamente a acção à oração. Não lhe faltaram grandes sofrimentos como, por exemplo, a não aceitação pelas religiosas Ursulinas da Polónia das Irmãs que voltaram da Rússia e da Dinamarca. teve assim a irmã Úrsula, que nunca pensara em ser fundadora, de dar inicio a uma nova Congregação: Irmãs Ursulinas do Santíssimo Coração Agonizante de Jesus, cujas Constituições redigiu e Pio XI aprovou. O nome da nova Congregação traduz o espírito que deve animar os seus membros, que a irmã Úrsula resumiu nesta frase: «Inflama-te na oração até arder e gasta-te no trabalho até dar a vida». Dotada de espírito sobrenatural e arejado, foi precursora do movimento ecuménico. Durante a sua permanência na Rússia, pediu licença para a capela doméstica das religiosas estar aberta aos Orientais. Na Finlândia, procurou acercar-se dos Protestantes. Nos trabalhos apostólicos o interesse primário era para os pobres e desvalidos, mas sem excluir ninguém. Cristo veio para salvar a todos. O mesmo ambicionava a irmã Úrsula, que no «Tenho sede» de Cristo na cruz e na expressão Paulina «A caridade de Cristo nos constrange» se inflamava de tal forma que se via impelida por uma força quase sobre-humanas a vencer todas as dificuldades, por maiores que fossem, e a abraçar qualquer sacrifício , por mais repugnante que parecesse, quando o bem das almas estava em causa. Assim viveu até 29 de Maio de 1939, dia em que na cidade de Roma placidamente partiu para os braços do Pai. Foi beatificada por João Paulo II no dia 20 de Junho de 1983 e canonizada pelo mesmo papa em 18 de Maio de 2003. AAS 74 (1982) 343-6; 75 (1983) 1070-5; 79 (1987) 1264-8; DIP 5, 567-9.  www.jesuitas.pt.

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Reproduzido com autorização de Vatican.va

José Gérard, Beato
Maio 29   -  Missionário Oblato

José Gérard, Beato

José Gérard, Beato

José Gérard veio ao mundo em Bouxieres-aux-Chênes (França), a 12 de Março de 1831. Seus pais, João Gerárd e Úrsula Stofflet, honrados e piedosos agricultores, apressaram-se a levar ao baptismo o seu primogénito, logo no dia seguinte. A primeira comunhão recebeu-a a 2 de Fevereiro de 1842 e o Crisma dois anos depois. Por esta altura, graças ao ambiente familiar e conselhos do seu pároco, nasceu nele a vontade se ser sacerdote. Entrando a frequentar os estudos na diocese de Nancy, cedo deu provas der estudante aplicado e piedoso. mais ainda: o zelo de salvar almas ia crescendo e impelia-o para mais longe, para as longínquas missões entre infiéis. Entrou, sem demora, em contacto com u m Instituto Missionário, que especialmente o atraia: os Oblatos de Maria Imaculada, e neles foi admitido no dia 9 de Maio de 1851, já com alguns estudos teológicos. No ano de noviciado sobressaiu pela devoção a Nossa Senhora e pelo zelo apostólico, a ponto de merecer a graça que tanto desejava. O seu Superior, sendo ele apenas diácono, houve por bem destiná-lo à África do Sul, aonde finalmente arribou a 21 de Janeiro de 1854, após oito meses de trabalhosa navegação. Aí, no mês seguinte, receberia a ordenação sacerdotal, para logo entrar nas lides apostólicas. Coube-lhe de inicio uma região onde nada de apreciável conseguiu ao longo de sete anos de trabalho exaustivo. Os habitantes recusaram o Evangelho, e ele passou a evangelizar os povos de Basutolândia, actual Lesoto. Aqui trabalhou por largos 50 anos com tanto zelo e tanto fruto que bem merece ser chamado o fundador das missões entre os Basutos. As muitas qualidades e virtudes do Padre Gerárd fizeram dele um insigne missionário. Não havia para ele empreendimento impossível nem estorvo insuperável. Confiava totalmente no Senhor e insistia na oração frequente. Pobre e humilde, tirava da humildade força para tudo levar a bom termo. Verdadeiro religioso , tinha como norma proceder sempre conforme as exigências da vocação, no fiel seguimento de Cristo e na constante comunicação com  Deus. Daqui provinham, o espírito de sacrifício e de abnegação, o ardor da sua fé, o afã de em tudo e alegremente cumprir a vontade de Deus, enfim, a entrega total  ao serviço de todos. Ouçamos João Paulo II na homilia da beatificação: «Por onde quer que o beato Gerárd andasse, sabia viver a vocação missionária com extraordinário fervor apostólico. O seu amor a Deus, cada vez mais ardente, manifestava-se no amor concreto para com  o próximo. Ele é reforçado pela sua especial solicitude a favor dos doentes. Através de visitas frequentes e de um trato muito gentil, em todos infundia coragem e esperança. Com  aqueles que se  encontravam à beira da morte tinha palavras que os dispunham para o seu encontro com Deus». Nada, portanto, de estranhar que o apelidassem de santo e que uma idosa mulher, testemunha das suas virtudes durante 40 anos, dissesse: «Ele foi o melhor sacerdote de quantos conheci. Não poderá haver outro mais santo. Se ele não é santo e não entrou no Céu, ninguém lá poderá entrar, nem branco, nem preto». O P. José Gerard parecia um Evangelho vivo, comprovando com as obras a doutrina que ensinava. São do seu diário as frases seguintes: «O bom Deus quer que sejamos santos, puros». «É uma obrigação para mim e para todos». «Sinto continuamente o dever de ser um com Jesus e Maria, para fazer bem às almas. Sem isto, que cristianismo, que santidade poderei inculcar?». De novo uma referência do Santo Padre: «O segredo da sua santidade, a chave da sua alegria e do seu amor às almas residia no facto de andar sempre unido a Deus… As pessoas queriam estar perto dele, porque parecia estar continuamente junto de Deus… Durante as longas e difíceis viagens, conversava frequentemente com o seu amado Senhor. Este sentido vivo de estar sempre na presença de Deus, explica a sua constante fidelidade aos votos religiosos de castidade, pobreza e obediência, e às suas obrigações como sacerdote». Os seus últimos anos decorreram na humildade, dedicando-se ao trabalho apostólico de olhos postos só em Cristo e na sua Igreja. Padeceu breve enfermidade, sendo então de notar a perfeita submissão à vontade de Deus. Recebidos os sacramentos, gasto pelo trabalho e pela idade, voou placidamente para o Senhor, a 29 de Maio de 1914, na missão chamada Roma, tão querida para ele. O seu funeral converteu-se em verdadeiro triunfo. Foi beatificado por João Paulo II em Maseru, capital de Lesoto, no dia 15 de Setembro de 1988. AAS 47 (1955) 698-700; 69 (1977) 173-7.  www.jesuitas.pt

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Elías de San Clemente (Teodora Fracasso), Beata
Maio 29   -  Monja Carmelita

Elías de San Clemente (Teodora Fracasso), Beata

Elías de San Clemente (Teodora Fracasso), Beata

Soror Elías de San Clemente nasceu em Bari (Itália) em 17 de Janeiro de 1901. Aos quatro dias foi baptizada, com o nome de Teodora, na igreja de Santiago por seu tio dom Carlo Fracasso, capelão do cemitério. Recebeu a confirmação em 1903.
Em 1929, seu pai, Giuseppe Fracasso, mestre pintor e decorador edil, com grandes sacrifícios abriu um negócio para a venda de pinturas. Sua mãe, Pasqua Cianci, se ocupava dos trabalhos domésticos.
Considerados ambos como óptimos cristãos praticantes, tiveram nove filhos, quatro dos quais morreram em tenra idade. Representaram um ponto seguro de referência em seu crescimento humano e espiritual para os cinco filhos que restaram em vida: Prudenzia, Ana, Teodora, Domenica e Nicola.
En 1905 la familia se trasladó a la calle Piccinni, a una casa que tenía un pequeño jardín; allí Teodora, a la edad de cuatro o cinco años, afirmó haber visto en sueños a una bella "Señora" que se paseaba entre las hileras de lirios florecidos y después desapareció repentinamente con un haz de luz, a la cual le prometió hacerse monja cuando fuese mayor.
El 8 de mayo de 1911 recibió la primera Comunión; la noche precedente vio en sueños a santa Teresa del Niño Jesús, que le predijo: "Serás monja como yo".
Entró en la asociación dominica "Beata Imelda Lambertini", cultivando una profunda piedad eucarística; pasó enseguida a la "Milicia Angélica" de santo Tomás de Aquino. Reunía periódicamente a las amigas en su casa para meditar y orar juntas.
La vocación religiosa de Teodora comenzó a definirse con la ayuda del padre Pedro Fiorillo, o.p., su director espiritual, que la introdujo en la Tercera Orden Dominica, en la cual, admitida como novicia el 20 de abril de 1914 con el nombre de Inés, hizo la profesión el 14 de mayo de 1915, con dispensa especial por tener sólo catorce años.
A finales de 1917, Teodora decidió dirigirse al padre jesuita Sergio Di Gioia para pedir consejo, el cual, convertido en su nuevo confesor, después de un año, decidió encaminarla, junto con su amiga Clara Bellomo, futura sor Diomira del Amor Divino, al Carmelo de San José, al que acudieron ambas por vez primera en diciembre de 1918.
Durante el año 1919, bajo la guía sabia y prudente del padre Di Gioia, se preparó espiritualmente para su ingreso en el monasterio.
Entró en la Orden de los Carmelitas Descalzos el 8 de abril de 1920 y vistió el hábito el 24 de noviembre del mismo año, tomando el nombre de sor Elías de San Clemente. Emitió los primeros votos el 4 de diciembre de 1921: "Sola a los pies de mi Señor crucificado —escribió—, lo miré largamente, y en aquella mirada vi que él era toda mi vida". Además de santa Teresa de Jesús, tomó como guía a santa Teresa del Niño Jesús. Hizo la profesión solemne el 11 de febrero de 1925.
Su camino, desde el inicio, no fue fácil. Ya en los primeros meses del noviciado había tenido que afrontar con gran espíritu de fe no pocas dificultades. Siempre observante de las Reglas y de los actos comunitarios, sor Elías pasaba gran parte de la jornada en su celda, dedicada a los trabajos de costura que se le encomendaban; la madre priora la nombró sacristana en 1927. En las pruebas la orientó el padre Elías de San Ambrosio, procurador general de la Orden de los Carmelitas Descalzos, que la había conocido en 1922, con ocasión de una visita al Carmelo de San José, y con el cual la joven religiosa mantuvo una edificante correspondencia epistolar, con gran provecho.
Afectada en enero de 1927 de una fuerte gripe que la debilitó mucho, sor Elías comenzó a acusar frecuentes dolores de cabeza, de los que no se lamentaba, y que soportaba sin tomar ninguna medicina.
Pocos días antes de Navidad, el 21 de diciembre, sor Elías comenzó a tener una fuerte fiebre y otras molestias, a las que no se dio la debida importancia. Sin embargo, la situación se hizo cada vez más preocupante. El 24 de diciembre la visitó un médico que, aunque diagnosticó una posible meningitis o encefalitis, no consideró la situación clínica particularmente grave, por lo que hasta la mañana siguiente no fueron convocados a la cabecera de la enferma dos médicos, los cuales desgraciadamente constataron que sus condiciones eran irreversibles.
Murió a mediodía del 25 de diciembre de 1927. Hizo su entrada en el cielo en un día de fiesta, como lo había predicho: "Moriré en un día de fiesta". El arzobispo de Bari, mons. Augusto Curi, celebró el funeral al día siguiente en presencia de los familiares de la sierva de Dios y con la participación de mucha gente.
La joven carmelita dejó en todos un profundo recuerdo, y también una gran enseñanza: es necesario caminar con gozo hacia el Paraíso porque es el destino de todo creyente.
Fue beatificada por S.S. Benedicto XVI el 18 de marzo de 2006.
Reproduzido com autorização de Vatican.va

 

SÃO MAXIMINO

Bispo (349)

São Maximino, celebérrimo no século IV, nasceu no Poitou, França. A fama de santidade de que então gozava Santo Agrício, bispo de Tréveros, fez com que Maximino deixasse a pátria e fosse em busca desse prelado. Recebidas as ordens sacras, comportou-se em suas funções com tanta edificação e prudência, que não quiseram em Tréveros outro prelado, quando se deu a morte de Santo Agrício. O que distinguiu sobretudo o seu mérito foi o zelo e a fortaleza que mostrou em defesa da fé católica contra os arianos. O maior rancor destes era contra Santo Atanásio, a quem olhavam como o mais formidável inimigo. Conseguiram surpreender Constantino, que, vendo Atanásio ser condenado num conciliábulo em Tiro, sem examinar a causa, desterrou este eminente prelado para a diocese de Tréveros. A dor de ver a injustiça feita a santo Atanásio era comum a todos os bispos da Igreja Católica; mas o que distinguiu entre todos Maximino foi que, sem temor de Constantino, recebeu Atanásio com toda a veneração. Depois da morte de Constantino, seu filho mais velho, Constantino o Moço, em cumprimento da vontade do pai, fez cessar o desterro de Atanásio e deu-lhe cartas cheias de testemunhos de louvor. Agradecido este prelado aos bons ofícios do colega de Tréveros, que tinha podido conhecer nos dois anos e quatro meses que estivera em sua companhia, testemunhou depois aos bispos que sustentavam a fé de Niceia, a pureza da fé e a santidade da vida de Maximino. Os arianos reuniram outro conciliábulo, no qual pela segunda vez depuseram Santo Atanásio, que teve de fugir. Sabendo  os hereges que o imperador Constante favorecia o prelado, procuraram ganhar o príncipe, como tinham ganho Constâncio, seu irmão. Mas São Maximino defendeu a inocência de Atanásio e provou a fé ortodoxa dele. Os hereges queixaram-se do bispo de Tréveros, que os privara das boas graças do imperador Constante. De facto, este prudente príncipe não quis receber os deputados do Arianismo. Também São Maximino esteve presente no concilio de Milão, no ano 345, onde os eusebianos, isto é, os arianos orientais, assim chamados de seu chefe Eusébio de Nicomédia, foram igualmente condenados. Nesta cidade teve o gosto de ver Santo Atanásio; conferenciando ambos sobre os meios de dar uma paz sólida à Igreja, creram que o único era a reunião de um concilio. Assim se realizou, dois anos mais tarde, o concilio não ecuménico de Sárdica, em que esteve S. Maximino e onde foi de novo restabelecido Santo Atanásio. Mas os arianos não descansaram: reuniram-se também e, para criarem confusões, propalaram, também como de Sárdica, um documento em que excomungaram (?) designadamente São Maximino, o papa Júlio, santo Atanásio e os principais prelados ortodoxos; alegando contra o bispo de Tréveros ter sido a causa do imperador Constantino não receber os deputados dum concilio e de ter sido o primeiro que estivera em comunicação com  S. Paulo de Constantinopla, por eles deposto. Estas razões, que os hereges queriam transformar em delitos, são outros tantos elogios que lhe aumentaram o merecimento. O santo não sobreviveu muito tempo. Morreu no Poitou, no ano de 349.   www.jesuitas.pt

 

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Recolha, transcrição e tradução parcial – de espanhol para português – por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...