domingo, 6 de junho de 2010

Nº 1028 - 6 DE JUNHO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

Norberto, Santo
Junho 6   -  Bispo

Norberto, Santo

Norberto, Santo

Norberto nasceu em Santen, pertencente ao ducado de Cleves, Alemanha, no ano de 1080, de ilustre família, aparentada com os Imperadores. Seu pai tinha um castelo com terras e  vassalos. Norberto recebeu educação esmerada. Ficou sendo apreciado pelos conhecimentos literários, pela graça da conversa, pela grandeza de alma e pelas maneiras aristocráticas. Foi agraciado com uma conezia que o ligou ao estado religioso, e até recebeu ordens menores e subdiaconado; mas daqui não quis passar, porque o atraía mais o mundo que a Igreja. Assistia a todas as festas da corte com os cabelos perfumados, um colar de ouro ao pescoço, um manto de seda e arminhos. O Imperador Henrique V nomeou-o capelão e a seguir ofereceu-lhe o bispado de Cambraia, mas Norberto negou-se a aceitá-lo. Passou a juventude, segundo frase sua, «como cidadão de Babilónia, escravo do prazer e prisioneiro dos seus caprichos». Em 1114, quando tinha 34 anos de idade, continuava na inconsciência da vida dos sentidos quando se dirigiu a Freten, aldeola da Vestefália, acompanhado por um criado. De repente, rompe uma violenta tempestade e cai um raio aos pés do cavalo que montava, abrindo-se grande fosso na terra, no qual por pouco ficou sepultado. Quando, passada uma hora, voltou a si, ainda se notava o cheiro a enxofre. Mudança completa se realizou no cavaleiro, como outrora em Paulo. Voltou ao palácio, deixou para sempre os vestuários preciosos, vestiu-se de um tecido de cilício e começou a vida rígida e austera de asceta. Ordenou-se sacerdote, vendeu o castelo que herdara dos pais e distribuiu entre os pobres as riquezas, conservando para si dez moedas de prata. Mesmo esta insignificância lhe pareceu desconfiança na Providência e por isso desfez-se delas. Desde agora será apenas o pregador da pobreza e da austeridade evangélica. Como missionário, caminha sempre descalço, vive de esmolas, dorme nos hospitais e nos mosteiros, e troveja contra os vícios, especialmente contra a simonia. Quatro anos levava de pregações apostólicas pelas margens do Reno e das províncias de França, quando em Valenciennes se lhe uniu Hugo, capelão do bispo de Cambraia. Ficam sendo já dois os missionários. Um dia detém-se Norberto ao lado de Soissons, num valezinho de difícil acesso e de aparência desolada. Dizem-lhe que aquele lugar se chama Praemonstratum. «É o lugar do meu descanso e o porto da minha saúde». No meio do bosque havia uma capela com uma imagem de S. João Baptista. Norberto ficou lá com o seu companheiro Hugo. Vieram mais colegas, construiu-se à volta da capela e assim ficou constituído, no Natal de 1121, o primeiro mosteiro de cónegos regulares premonstratenses. O Fundador deu-lhes hábito branco, colocou-os sob a regra de Santo Agostinho e mandou-lhes viver como monges e servir ao próximo como clérigos. S. Norberto prosseguiu as suas excursões apostólicas pela Bélgica, Alemanha e França. Em 1126 prega em Espira e aclamam-no como bispo de Madgeburgo; não pôde resistir à vontade de Deus, manifestada pelo Imperador e pelo papa. Fez a entrada triunfal na diocese, montado num burro. Continuou sempre a andar descalço e impondo agora como bispo, a moral cristã, com o exemplo e a palavra. Ao cabo de doze anos de pontificado, estava o seu corpo esgotado. Passou na cama quatro meses e morreu a 6 de Junho de 1134. A sua juventude longínqua – tinha 54 anos – chorava-a como perdida nas amargas alegrias do mundo, mas consolava-se com o fervor dos discípulos que deixava atrás de si, cheios de entusiasmo pela penitência e pelo apostolado. www.jesuitas.pt.  Ver também http://es.catholic.net/santoral

  Marcelino Champagnat, Santo
Junho 6   -  Fundador

Marcelino Champagnat, Santo

Marcelino Champagnat, Santo

Fundador da Sociedade de María

Marcelino Champagnat nasceu em Marlhes, freguesia rural da diocese francesa de Lião, que se ergue sobre o planalto de Pilar, entre Saint-Etienne e Le Puy, a 20 de Maio de 1789, ao tempo em, que as vitórias da águia napoleónica entusiasmavam a nação inteira. À simplicidade agreste da serra, por onde Marcelino passa os dias como pastor dum pequeno rebanho, chega o eco esbatido de Austerlitz e de Iena. mas a família é humilde. Habituada ao trabalho duro da gente do campo e não sente necessidade de muitos estudos. Enviado pelo Arcebispo à busca de aspirantes ao seminário, passa pela terra o Padre Duplaix, que fala ao rapaz de quinze anos na vocação ao sacerdócio. Abrem-se as portas do Seminário, primeiro em Verrières, depois em Lião. Passaram onze anos. À ordenação sacerdotal de 22 de Julho de 1816 sucede a nomeação para coadjutor da paróquia de La Valla. Quando ainda se debruçava sobre os livros de teologia, impressionado pelos muitos pontos fracos que na prática do cristianismo, em época de subversões e paixões politicas, como as da França em princípios do século XIX, costumam aflorar, concebeu com alguns colegas o projecto de fundar uma Sociedade de sacerdotes que, sob a protecção de Nossa Senhora, se dedicasse às missões paroquiais e à educação da gente nova. Para se ocuparem exclusivamente neste segundo ponto, lembrou Marcelino a conveniência dos Irmãos nesta Sociedade. A ideia ficou-lhe na alma. Antes de partir para La Valla, dois dias depois de ordenado sacerdote, passa pelo santuário de Fourvière e, consagrando toda a vida à Mãe de Deus, confia-lhe a intenção de fundar um Instituto de Irmãos, cujo fim especifico fosse o ensino e a educação cristã da infância e da juventude. Uma placa de bronze, colocada à direita do altar, recorda este facto e assinala o lugar onde nasceu a Sociedade de Maria. Passam alguns meses. É o encontro de uma noite – com um rapaz de 16 anos, moribundo, ignorante das mais fundamentais verdades da fé – que o decide a começar sem demora a realização do sonho que vinha acalentando desde os tempos de seminarista. Colaboradores? Para começar, dois jovens paroquianos que lhe aceitam a proposta. Morada? Uma casa em ruínas, situada na colina fronteira, não longe da residência paroquial, adquirida com dinheiro emprestado. Onde dormir? Em duas camas de madeira fabricadas pelo coadjutor de La Valla. Meios de subsistência? A indústria caseira de pregos, bastante geral na região. Foi isto no dia 2 de Janeiro de 1817. Temeridade e imprudência? Não importavam as críticas maldizentes e destrutivas, porque tudo se esvai. Que pode faltar-nos…? – perguntava M. Champagnat aos poucos membros do seu Instituto. Ainda que o mundo se voltasse todo contra nós, nada devemos temer porque Deus está do nosso lado. Por onde começar? Pela adaptação ás circunstâncias, encarando as dificuldades à medida que se apresentam. Antes de mais, os lugarejos escondidos nas vertentes das montanhas, onde a pequenada, em tempo de chuva, não sabe o que há-de fazer. Vão-se os Irmãos, dois a dois, e ensinam a ler, escrever e contar, explicam o Catecismo e habituam-se a não dizer «não» às obras de Deus. Abram-se mais os horizontes: sem deixar as crianças da aldeia, não se percam de vista as terras de missão. Torna-se necessária a assistência mais assídua do Fundador na comunidade? Pois bem, pede dispensa do trabalho paroquial de La Valla. Já não basta a primeira casa para abrigar as vocações que Deus lhe envia? Adquire-se um terreno nas margens do rio Gier e levanta-se o eremitério de Nossa Senhora que seria o centro do Instituto durante mais de trinta anos, e guardaria os restos mortais de M. Champagnat quando, a 6 de Junho de 1840, depois de recomendar aos seus fidelidade, amor mútuo e devoção à Padroeira do Instituto, morreu… Estavam abertas quarenta casas e passavam de duzentos os Irmãos Maristas. Como reacção contra os erros da Revolução Francesa, Marcelino Champagnat recebera de Deus a missão que muito bem descreveu Bento XV: pôr de sobreaviso o mundo «contra os falsos profetas. Eram profetas que se apresentavam como defensores dos direitos do povo, anunciando uma era de liberdade, de fraternidade e de igualdade; mas quem não os reconheceria disfarçados, à maneira de lobos vestidos de ovelhas?» Toda a actividade da Congregação se inspira neste conselho do Fundador: «Lembrai-vos que Maria é a nossa Mãe, o nosso Modelo e a nossa Primeira Superiora». Marcelino Champagnat foi beatificado a 29 de Março de 1955, por Pio XII. porque ele disse: «Todas as dioceses do mundo estão no nosso pensamento», os seus filhos professos são hoje uns 7 000, distribuídos pelos vários continentes. Em Portugal entraram em 1947, têm a casa provincial em Lisboa, ensinam alunos externos em Lisboa, Porto e Carcavelos, têm casa de formação para o Instituto em Ermesinde, Chaves e Vouzela. Os prédios que tinham em Angola e Moçambique foram nacionalizados. Paulo VI dizia, em 1973, a um grupo internacional de Irmãos: «O Instituto Marista, por ser dedicado ao ensino, e Nós sabemos com que êxito, faz jus ao agradecimento dos bons, ao encorajamento dos que realmente desejam a educação da juventude».  www.jesuitas.pt  e  http://es.catholic.net/santoral

Guido Maramaldi, Santo
Junho 6   -  Confessor

Guido Maramaldi, Santo

Guido Maramaldi, Santo

Confessor

Etimologicamente significa “o que guia e conhece todos os caminhos”. Vem da língua alemã.
¡Que se regozije o coração simples! ¡Ditoso quem tenha um coração de criança! Todas as realidades de Deus estão nele.
Guido foi um confessor do século XIV. Pertencia a uma família de Nápoles de origem nobre. Eram quatro irmãos, e em todos eles brilhava a flor da simplicidade, um dos dons grandes que Deus concede às pessoas que querem sê-lo.
Um foi um soldado valoroso; outro, um brilhante homem de governo e primeiro ministro de Nápoles; o terceiro foi um arcebispo exemplar de Bari e, mais tarde, chegou a ser cardeal da Igreja. 
O menos brilhante aos olhos do mundo, era Guido. Escolheu o caminho da humildade em lugar do caminho da ambição.
Entrou muito jovem na Ordem dos Dominicanos. Encontrou dificuldades para entrar por motivos de saúde, muito mais que por causas familiares.
Uma vez que entrou na Ordem, revelou-se como um dominicano de primeira linha na pregação – o típico desta Ordem – e por sua virtude.
Foi o mestre do convento napolitano; depois foi missionário para terras do Sul.
Em Sicília adquiriu uma fama sensacional como um comunicador claro.
Todo o mundo que o escutava, entendia tudo. Sabia adaptar-se aos ouvintes com a linguagem adequada.
Em Ragusa fundou um novo convento. Foi nomeado pela Santa Sede Inquisidor da fé em Nápoles. O exerceu com prudência. Morreu no ano 1309.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos
: al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

Inocêncio Guz, Beato
Junho 6   -  Mártir

Inocencio Guz, Beato

Inocêncio Guz, Beato

Nasceu em Leopoli (Polónia), em 18 Março de 1890
Sacerdote professo entre os Conventuais Franciscanos, colaborava também com São Maximiliano Kolbe em Grodno e Niepokalanów, confessor de seus co-irmãos e dos noviços, admirado por sua paciência «angelical». 
Preso no começo de Abril de 1940, foi deportado para o campo de concentração de Sachsenhausen, onde morreu em 6 de Junho de 1940 assassinado pelos guardas do campo.
Em 13 de Junho de 1999, o papa João Paulo II beatificou, em Varsóvia, a 108 mártires da última Guerra Mundial na Polónia.

Alejandro de Fiésole, Santo
Junho 6   -   Bispo

Alejandro de Fiésole, Santo

Alejandro de Fiésole, Santo

Na região de Bolonha, na Emília, trânsito de santo Alexandre, bispo de Fiésole, o qual, de regresso da cidade de Pavia, a que havia ido para reclamar ante o rei dos longobardos os bens de sua igreja, retidos por usurpadores, estes o afogaram atirando-o a um rio.

• Paulina de Roma e família, Santos
Junho 6   -  Mártires

Paulina de Roma y familia, Santos

Paulina de Roma e família, Santos

A existência da mártir santa Paulina está fora de toda a dúvida, já que é mencionada em muitas hagiografias antigas, junto com Artémio e Cândida.
Se comemora em 6 de Junho no Martirológio Romano, baseando-se na "Paixão de Pedro e Marcelino" que conta que: Artémio era o guarda de prisão romana onde estavam prisioneiros dois cristãos e futuros mártires chamados Pedro e Marcelino. Artémio tinha uma filha chamada Paulina que estava possuída pelo demónio.
Pedro prometeu a libertação de sua filha se se convertessem ao cristianismo, Artémio se negou já que pensava que o santo mártir estava louco. Mas depois de presenciar um milagre se converteu junto com sua esposa Cândida e sua filha Paulina que foi curada.
Denunciado como cristão ante o juiz Sereno, Artémio foi sentenciado a morrer, junto com sua família, na Via Aurélia. As 2 mulheres, Cândida e Paulina, foram lançadas a uma fossa e logo enterradas sob uma massa de pedras, enquanto Artémio foi executado com uma espada.
Logo se assinala que Artémio e Paulina foram enterrados na Basílica de São Pancrácio  na Via Aurélia e Cândida foi enterrada numa igreja da via Portuense.

 

SÃO FILIPE

Diácono

 

São Filipe era um dos sete primeiros diáconos e aquele que, nos Actos dos Apóstolos, é nomeado imediatamente depois de Santo Estêvão. É também chamado evangelista por S. Lucas, pois pregou em muitos lugares, com fervor e resultado extraordinário, o Evangelho. É ainda por este motivo que Santo Ambrósio, Santo Agostinho e Tertuliano lhe dão a qualidade de apóstolo, ainda que ele não seja um dos doze que Nosso Senhor escolheu. Depois do martírio de Santo Estêvão, saiu de Jerusalém e foi para a Samaria, a fim de aí anunciar a vinda do Filho de Deus e trabalhar na conversão dos infiéis. A sua palavra foi acompanhada de grandes milagres; libertou muitos possessos e curou grande número de coxos, paralíticos e outros doentes. os samaritanos escutaram-no com extremo interesse, e muitos deixaram a sua falsa religião, judaico-pagã, para abraçarem a verdadeira. Simão, o Mago, que até então os havia enganado pelos seus prodígios, chamando-se a Grande Virtude de Deus, entrou no número dos convertidos e recebeu o baptismo. Sendo necessário confirmá-lo a outros, S. Pedro e S. João dirigiram-se para a Samaria. O Espírito Santo desceu de maneira visível. Simão teve ardente desejo de receber o poder miraculoso; encontrando S. Pedro e S. João, ofereceu-lhes avultadas quantias. Mas S. Pedro censurou-o severamente e ameaçou-o com um castigo terrível de Deus, se porventura não fizesse penitência. Em seguida, Filipe recebeu ordem de um anjo para sair da Samaria e ir pelo caminho que conduz de Jerusalém a Gaza, ao lugar onde o Espírito Santo o conduzisse. Partiu e numa carruagem viu um homem que voltava de Jerusalém e lia o profeta Isaías. Era um eunuco, ou um dos primeiros ministros de Candace, rainha da Etiópia, que viera adorar a Deus em Jerusalém. Então, o Espírito que conduzia Filipe disse-lhe: «Aproxima-te desta carruagem e junta-te ao homem que nela vai». Aproximou-se e notou que ele lia esta passagem do capítulo 53: «Foi entregue à morte como ovelha e como cordeiro que não grita entre as mãos daquele que o tosquia; ele não abre a boca; pela sua humildade foi julgado contra toda a espécie de justiça. Quem é que poderá contar a sua geração?» Perguntou ao eunuco se entendia bem o que lia. Este respondeu-lhe que não era bastante esclarecido para o entender sem que ninguém lho explicasse; e notando nele alguma coisa de divino, pediu-lhe que o acompanhasse na carruagem, a fim de lhe descobrir o sentido, dizendo-lhe: «De quem fala este profeta, dele mesmo ou doutro?» S. Filipe explicou-lhe os mistérios do Filho de Deus e da sua missão entre os homens, da sua paixão e morte, da necessidade de crer n’Ele e de ser baptizado em seu nome para ser salvo. A graça concorreu com a palavra do grande evangelista, e tocou tão no íntimo do coração deste infiel que, tendo avistado uma fonte à borda do caminho, diz a Filipe: «Eis aqui a água, que impede que eu seja baptizado?» «Se vós credes de todo o coração em Jesus Cristo, responde o santo, nada o impede». Assim, desceram ambos da carruagem e Filipe baptizou o eunuco. Após esta celebração, um anjo arrebatou-o e o eunuco nunca mais o viu; mas persuadiu-se de que este homem  lhe fora enviado extraordinariamente por Deus para o pôr no caminho da salvação. Filipe foi levado para Azot, no país dos Filisteus, e continuou a pregar em todas as cidades da região, até que chegou enfim a Cesareia da Palestina, sua terra natal. A mulher, que ele tinha antes de ser chamado à escola de Nosso Senhor, de quem era discípulo, deixara-lhe quatro filhas; passou o resto da vida em companhia delas. Teve a honra de receber em sua casa S. Paulo, na viagem, que fazia da Ásia para Jerusalém. Afirma uma tradição grega que este feliz discípulo foi bispo dos Tralianos, na Ásia Menor, na Província da Lídia. Outra tradição narra que fez uma viagem à Abissínia para aí anunciar o Evangelho. Estes povos invocam-no de modo muito particular. www.jesuitas.pt

 

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Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

sábado, 5 de junho de 2010

Nº 1027 - 5 DE JUNHO DE 2010 - SANTOS DO DIA

Os Santos de hoje Sábado 5 de Junho de 2010

Bonifácio de Crediton, Santo
Bispo e Mártir, Junho 5

São Bonifácio chamava-se Winfrido e nasceu de família saxónica emigrada, no ano de 675, no reino de Wesse (Inglaterra). desde os sete anos, cresceu no mosteiro de Nutscell. Aos 20 anos era já mestre famoso, que os abades entre si disputavam para dar aos seus monges o ensino religioso e profano. fundou e organizou a Igreja alemã; reformou a Igreja franca; colocou Pepino, o Breve, no trono. Por isso e pelos laços que estabeleceu entre os Anglo-Saxões, o papado e os Francos, elaborou a unidade da Igreja que iriam realizar os Carolíngios. «Sem Bonifácio, Carlos Magno não teria sido possível», escreve um historiador recente. Aos 40 anos querem-no fazer abade, mas ele sonha com o apostolado missionário. Sabe que no centro e norte da Europa há muitos povos bárbaros que não conhecem a Cristo e quer levar-lhes a luz da fé. Havia então duas Alemanhas: a Germânia «bárbara», formada pela Frísia e pela Saxónia, e a Germânia «romana», englobando a Renânia, a Turíngia, a Baviera, a Vestefália, o Vurtemberg e o Hesse. A primeira tinha ficado pagã, a segunda, excepto nalguns locais, tinha-o voltado a ser. De 719 a 742, com o apoio de Carlos Martelo (741), Bonifácio conseguiu recristianizar a Germânia romana. A sua actividade como magistrado no Continente Europeu divide-se em tês períodos. No primeiro período (716-722), chegou à Frísia cheio de entusiasmo, mas na hora menos favorável. Os seus trabalhos ficam quase estéreis por causa da guerra entre Ratbodo e Carlos Martelo. passa a Roma para receber a missão do Papa; vai em seguida à Turíngia e à província do Reno, prega em Hesse e convence-se de que, para o bom resultado dos seus trabalhos, necessita da dignidade episcopal e do auxilio dos reis francos. O segundo período (722-738) caracteriza-se pelos triunfos e pelas missões felizes. Em fins de 723 está de novo em Roma, convidado por Gregório II, que o sagra Bispo de todas as terras do norte e lhe muda o nome de Winfrido para o de Bonifácio. Dotado de cartas de recomendação e duma colecção de cânones, torna a pregar com melhores resultados em Hesse, onde muitos abjuraram dos seus erros. Havia aqui uma árvore gigantesca, a que os pagãos chamavam, azinheira de Tor; encontrava-se no meio do campo de Geismar. Era objecto de culto supersticioso havia séculos. Bonifácio resolvera derribá-la . Uma multidão de pagãos estava disposta a matar o missionário. O Santo apareceu entre eles sem a menor demonstração de temor; dirigiu-se para a árvore sagrada e aos primeiros golpes desencadeou-se um vendaval que atirou com a azinheira por terra. A multidão convenceu-se da vacuidade dos seus erros e da verdade da religião de Bonifácio, e em massa pediu o Baptismo. Estendeu em seguida os seus trabalhos à Turíngia, ajudado por muitos monges anglo-saxões que sem parar acorriam à sua chamada. Fundaram-se mosteiros como os de Fritzlar e Fulda, igrejas e bispados. Gregório nomeou São Bonifácio arcebispo. Da Inglaterra chegaram-lhe reforços constantes de sacerdotes e pregadores, paramentos, sinos e sobretudo livros. A abadessa Eadburga foi encarregada de copiar as epístolas de S. Paulo com letras de ouro, «para honrar as Santas Escrituras diante dos olhos carnais dos pagãos». O terceiro período (738-754) é o da organização. Em 738 esteve de novo em Roma. Nomeado Vigário Apostólico da Alemanha, consagrou-se à organização daquela jovem Igreja, dividindo as dioceses, formando as províncias eclesiásticas, celebrando sínodos, dando leis e ditando ordens. Sobretudo esforçou-se por restabelecer união estreitíssima das Igrejas alemãs com Roma. Em 748 considera terminada a sua tarefa e fixa-se em Mogúncia; mas, inclinado para as missões, voltou à Frísia, onde tinha derramado os primeiros suores. Em 754, achacoso e doente , embarcou para Utrecht, onde converteu muitos milhares de pessoas. A 5 de Junho deviam estas receber a imposição das mãos. Tudo estava preparado para a Missa Pontifical. Mas, em vez dos neófitos, chegaram guerreiros, dispostos a acabar com o Apóstolo. Lançaram-se sobre ele e mataram-no. O corpo foi recolhido pelos cristãos e levado para Mogúncia. A seu lado e tingido com o seu sangue, encontrou-se uma cópia do livro de Santo Ambrósio sobre as vantagens da morte. Antes de partir para a sua última missão na terra, tinha dito aos discípulos: «Vou-me porque o dia do meu trânsito está próximo. Desejo ansiosamente esta partida e nada me pode apartar dela. Preparai, pois, todas as coisas e no cofre dos livros metei o lençol, em que haveis de envolver-me o corpo». Foi morto a 7 de Junho de 754. Segundo a sua vontade, foi sepultado em Fulda (Hesse), onde ainda agora se efectua a reunião anual dos bispos da Alemanha. São Bonifácio é apóstolo completo; não lhe faltou nem o heroísmo do mártir, nem a intrepidez do missionário, nem a grandeza do bispo, nem a força dos milagres e da palavra, nem a bela auréola da graça e da bondade, que soube adaptar-se à sua época para dominá-la e torná-la cristã. Pio IX estendeu o seu oficio litúrgico a toda a Igreja. www.jesuitas.pt

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Fernando de Portugal, Beato
Príncipe, Junho 5

 

Filho de João I de Portugal, empregava desde muito jovem seus rendimentos pessoais no resgate de cativos cristãos das mãos sarracenas.
Parte em 1434, com seu irmão Henrique o Navegador a uma expedição contra Marrocos, então em mãos de uma dinastia de piratas. ¿Acaso seria uma premonição sobre a situação actual? Nada novo há sob o sol. O certo é que a expedição foi um fracasso e a armada lusitana teve de render-se e deixar Fernando como garantia de pagamento de enormes quantidades de dinheiro.
As Cortes de Portugal, depois de nove anos de negociações, deixaram morrer de disenteria e em mãos do inimigo a seu príncipe. Fernando viveu como escravo, encadeado e obrigado aos mais sujos trabalhos. Suportou sua desdita com dignidade e pôs sua esperança em Deus com enorme integridade, sem renunciar à fé nem a uns compatriotas tão esquecidos de sua terrível sorte.
As fontes históricas muçulmanas falam de sua vida edificante ou da veneração que suscitava nos mais piedosos habitantes de Fez. Fernando optou pela pobreza, castidade e obediência, em radical fidelidade a sua própria consciência. Seu cadáver esquartejado apodreceu pendurado nas torres das muralhas.
Deveria ser padroeiro dos milhões de escravos que ainda restam no mundo; o dos heróis olvidados pelos seus, ou melhor, dos que são vítimas dos vaivéns políticos. Quando o sacerdote dom Pedro Calderón de la Barca chegou ao céu, foi recebido por Fernando grato por essa maravilha de drama chamada
O Príncipe Constante. http://es.catholic.net/santoral

Doroteo de Tiro, Santo
Bispo e Mártir, Junho 5

S. Doroteu, o Moço, viveu no começo do século XI; seu pai, de família nobre, exercia uma magistratura; passou Doroteu a juventude em Trebizonda, Turquia, no Mar Negro, onde nascera. Aos doze anos, tendo compreendido que os pais já andavam a pensar em casá-lo e que não poderia opor-se a tal projecto, fugiu da casa paterna e conseguiu ser recebido no mosteiro da Natividade, em Amisa, cidade à beira-mar; lá brilhou pela inteligência e por todas as virtudes. tendo sido ordenado sacerdote, não deixou um só dia de dizer Missa, durante a qual uma chama sobrenatural aparecia no seu rosto. Uma visão convidou-o a funda ou restaurar, numa colina vizinha, um mosteiro em honra da Santíssima Trindade. Não teve no principio senão um companheiro, fornecido pelo abade, mas depois vieram outros a juntar-se-lhes; deu-lhes a regra de Santo Arsénio, por ele reformada; os monges não deviam ocupar-se materialmente senão do que é absolutamente necessário para manter a vida. Viveu lá, em Chiliocomo, sem nunca sair, sendo favorecido pelas graças mais altas da contemplação. Antes da morte que previra, passou pelas celas de todos os irmãos a pedir-lhes perdão. Morreu sossegadamente , rodeado pelos monges; havia 62 anos que recebera o sacerdócio. Os Gregos celebram-no a 5 de Janeiro. www.jesuitas.pt  Ver também http://es.catholic.net/santoral

 

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Nº 1026 - 4 DE JUNHO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

Ascânio (ou Francisco Caracciolo), Santo
Junho 4   -  Fundador

Francisco Caracciolo, Santo

Francisco Caracciolo, Santo

Fundador da Ordem de Clérigos Menores

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l ambiente temporal en que Dios quiso ponerlo en el mundo es justo cuando soplan aires nuevos en la Iglesia después del concilio de Trento. Se estrena el barroco exuberante en el arte y hasta en la piedad que lleva a fundaciones nuevas, a manifestaciones y estilos vírgenes que intentan reformar todo aquello que peleó Trento.
Languidece el Renacimiento que emborrachó a Roma hasta llegar a embotarla y hacerla incapaz de descubrir los males que gestaba y que explotaron con Lutero. Es por eso tiempo de santos nuevos: Pío V, Carlos Borromeo, Ignacio, Juan de Ribera, Teresa, Juan de la Cruz, Francisco de Sales, Neri, Cariacciolo... y tantos. Papas, poetas, maestros, obispos, escritores y apóstoles para un tiempo nuevo -crecido con las Indias-que intenta con seriedad volver a la oración, huir del lujo, llenar los confesonarios, adorar la Eucaristía y predicar pobreza dando testimonio con atención a los desheredados y enfermos.
El año 1563 fue interpretado por alguno de los biógrafos de Francisco Caracciolo como un presagio; fue cuando termina el concilio de Trento y es también el año de su nacimiento en la región de los Abruzos, justamente en Villa Santa María, el día 13 de octubre, hijo de Francisco Caracciolo y de Isabel Baratuchi; es el segundo de cinco hijos y le pusieron el nombre de Ascanio.
Después de cursar los estudios propios del tiempo, Ascanio fue militar. Pero una enfermedad diagnosticada por los médicos como lepra va a cambiar el curso de su vida; por el peligro de contagio le han abandonado los amigos; la soledad y el miedo a la muerte le lleva a levantar los ojos al cielo y, como suele suceder en estos casos límite, llegó la hora de las grandes promesas: si cura de la enfermedad, dedicará a Dios el resto de sus días.

Francisco Caracciolo, Santo

Francisco Caracciolo, Santo

Y así fue. Nobleza obliga. Curado, marcha a Nápoles y pide la admisión en la cofradía de los Bianchi, los Blancos, que se ocupan de prestar atención caritativa a los enfermos, a los no pocos que están condenados a galera y a los presos de las cárceles.
El sacerdote Adorno, otro hombre con barruntos a lo divino y pieza clave en la vida de Caracciolo, ha pedido también la admisión en la cofradía de los Blancos. En compañía de un tercero, también pariente de Ascanio y con su mismo nombre, se reúnen durante cuarenta días en la abadía de los camandulenses, cerca de Nápoles, para redactar los estatutos de la fundación que pretenden poner en marcha porque quieren hacer algo por la Iglesia.
Sixto V aprobará la nueva Orden en Roma y la llamará de los «Clérigos menores»; además de los tres votos comunes a la vida religiosa se añade un cuarto voto consistente en la renuncia a admitir dignidades eclesiásticas. La terna de los fundadores constituye tres primeros socios. A partir de la profesión hecha en Nápoles, Ascanio se llamará ya Francisco. Pronto se les unen otros diez clérigos, con idénticas ansias de santidad y que desprecian frontalmente los honores, esa búsqueda de grandeza que tanto daño ha hecho a la Iglesia en el tiempo del Renacimiento. Ahora se reparten los días para mantener entre todos un ayuno continuo y se distribuyen las horas del día y de la noche para mantener permanente la adoración al Santísimo Sacramento.
Hace falta fundar en España pero Felipe II no les da facilidades. Piensa el rey que hay demasiados frailes en el Imperio y ha dictado normas al respecto. Regresando a Roma, insisten en el intento, consiguen nueva confirmación del papa Gregorio XVI para cambiar los ánimos de Felipe II. Ahora muere Adorno y Francisco Caracciolo es nombrado General. Nuevo intento hay en el Escorial, con mejor éxito, pero hubo borrasca de clérigos en Madrid, con suspenso. El papa Clemente VIII intercede y recomienda desde Roma y llegan mejores tiempos con el rey Felipe III. En Valladolid consiguió fundar casa y en Alcalá montó un colegio que sirviera para la formación de sus «Clérigos Regulares Menores». Siguen otras fundaciones también en Roma y Nápoles.
La fuerte actividad obedece a un continuo querer la voluntad divina a la que no se resistió ni siquiera protestó cuando las incomprensiones y enredos de los hombres se hicieron patentes. Vive pobre y humilde fiel a su compromiso. Siempre se mostró delicado con los enfermos y generoso con los pobres. Llama la atención su espíritu de penitencia con ayunos y mortificaciones que se impone a sí mismo. Pidió se admitiese su renuncia al gobierno para dedicarse a la oración y, aceptada, eligió para vivir el hueco de la escalera de la casa que desde entonces es el único testigo mudo de su oración y penitencia. El amor a Jesucristo fue tan grande que a veces es suficiente la mirada a un crucifijo para entrar en éxtasis y el pensamiento elevado a la Virgen María le trae a los ojos lágrimas de ternura.
Cuando sólo tiene 44 años, murió en Nápoles el 4 de junio de 1608, con los nombres de Jesús y de María en la boca. El papa Pío VII lo canonizó en 1807. Su cuerpo se conserva en la iglesia de Santa María la Mayor de Nápoles y la iconografía muestra a Francisco Caracciolo con una Custodia en la mano, como símbolo del amor que tuvo a la Eucaristía y que debe mantener su Orden para ser fiel hasta el fin del tiempo.

Quirino de Tivoli, Santo
Junio 4 Mártir

Quirino de Tivoli, Santo

Quirino de Tivoli, Santo

Mártir

Etimológicamente significa “del dios Qurinal”. Viene de la lengua latina.
Fue uno de los cinco mártires con este nombre en los primeros siglos. Todos sabemos ya los duros golpes que les infligían a los cristianos por el sólo hecho de confesarse como tales. Los emperadores pensaban que era una afrenta contra el imperio y sus muchos dioses protectores.
El Quirino de hoy fue el primero que recibió el martirio. Su cuerpo lo enterraron en las catacumbas de san Ponciano, una vez que lo sacaron del río Tíber, en donde lo habían arrojado.
Pero según César Baronio, está en la iglesia de san Lorenzo de Tivoli. Pero hay otro santo con el mismo nombre que se celebra también en este día. Este homonimo fue obispo en Siscia (Croacia).
Siguiendo con la historia de Quirino de Tivoli, cuando Diocleciano hacía de las suyas contra los creyentes. Lo mandó prender para que, delante de todo el mundo, hiciera sacrificios a los dioses, tal y como prescribía el edicto imperial; con la fuerza interior que Dios da a sus amigos, rechazó tal oferta. Entonces lo metieron en la cárcel. Incluso en ella no dejaba de predicar y enseñar la vida de Jesús. De este modo, pudo convertir al guardián Marcelo.
Al cabo de los tres días, otro juez le hizo recapacitar en su decisión. Y se mantuvo fiel en su fe.
Cansado y al mismo tiempo admirado de su valentía, dictaminó que lo echaran al río Sava con una piedra atada al cuello.
Los cristianos recogieron su cuerpo y le dieron sepultura. Ya en el siglo V se lo llevaron a Roma y lo colocaron en un mausoleo, detrás de la basílica de san Sebastián en la Via Apia.
Su nombre se hizo muy popular entre los romanos para designar a los Sabinos y los Quirites
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Comentarios al P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

Felipe Smaldone, Santo
Junio 4 Fundador

Felipe Smaldone, Santo

Felipe Smaldone, Santo

Fundador de la Congregación de las Hermanas Salesianas

La vida de Felipe Smaldone, que se extiende desde 1848 a 1923, estuvo marcada por décadas particularmente densas de tensiones y contrastes en varios campos y sectores de la vida de la sociedad italiana, especialmente en su patria de origen y en la misma Iglesia. Nació en Nápoles el 27 de julio de 1848, el año de los famosos «motines de Nápoles ». Cuando tenía doce años, la monarquía borbónica, a la cual su familia estaba fuertemente unida, fue derrocada, y la Iglesia, con la conquista de Garibaldi, sufrió momentos muy dramáticos, que terminaron en el destierro del cardenal Arzobispo de Nápoles Sisto Riario Sforza.
Ciertamente no se vislumbraba un futuro favorable y prometedor, especialmente para la juventud, que padecía los « dolores del parto » del nuevo curso socio-político-religioso. Ahora bien, fue en esa fase de crisis institucional y social que Felipe tomó la decisión irrevocable de optar por el sacerdocio y de ponerse para siempre al servicio de la Iglesia, que veía en dificultad y perseguida.
Mientras aún era estudiante de filosofía y teología, quiso marcar su carrera eclesiástica con el servicio caritativo, dedicándose a la asistencia de una cierta categoría de personas marginadas, que, en aquellos tiempos, en Nápoles, eran particularmente numerosas y se encontraban en un lamentable estado de abandono: los sordomudos.
Se distinguió más por su actividad caritativa que por sus estudios. Su escaso rendimiento académico le obstáculo la recepción de las llamadas Órdenes Menores. Eso provocó que se cambiara de la Arquidiócesis de Nápoles a la de Rossano Calabro, cuyo Arzobispo, Mons. Pietro Cilento, en consideración de su bondad y su óptimo espíritu eclesiástico, lo acogió generosamente.
A pesar de ese cambio de diócesis, que duró pocos años, —pues en 1876, con licencia del nuevo Arzobispo, regresó en Nápoles— continuó sus estudios eclesiásticos en Nápoles, bajo la guía de uno de los Maestros del célebre Almo Colegio de Teólogos, mientras proseguía, con inalterada dedicación, su obra de asistencia a los sordomudos. Mons. Pietro Cilento, que lo estimaba mucho, quiso ordenarlo subdiácono personalmente en Nápoles el 31 de julio de 1870. El 27 de marzo de 1871 fue ordenado diácono y, finalmente, el 23 de septiembre de 1871, habiendo recibido la debida dispensa, pues era menor de 24 años, recibió, en Nápoles, con indecible gozo, la ordenación sacerdotal.
Apenas ordenado sacerdote inició un ardiente ministerio como asiduo catequista en las «capillas vespertinas», que, de pequeño, había frecuentado muy provechosamente; como celoso colaborador en varias parroquias, especialmente en la de Santa Catalina en el Foro Magno; y visitando asiduamente a los enfermos en clínicas, hospitales y casas privadas. Su caridad alcanzó el ápice de la generosidad y heroísmo con ocasión de una terrible peste que azotó Nápoles en aquellos días. Él mismo fue contagiado y se salvó por intercesión de la Virgen de Pompeya, cuya devoción lo acompañó por el resto de su vida.
Pero la cura pastoral preponderante de Don Felipe Smaldone era la de los pobres sordomudos, a los que quiso dedicar todas sus energías con criterios más idóneos y convenientes de los que veía que aplicaban los responsables de ese sector educativo. En efecto, le causaba gran pena que los esfuerzos y tentativos se hacían en la educación y formación humano-cristiana de los sordomudos, equiparados a paganos, de hecho, quedaban casi siempre frustrados.
En cierto momento, quizás para dar una expresión más directa y concreta a su sacerdocio, pensó en irse como misionero al extranjero. Pero su confesor, que lo guió constantemente desde la infancia, lo ayudó a entender que su «misión» estaba entre los sordomudos de Nápoles. Desde entonces se dedicó completamente al apostolado a favor sus queridos sordomudos. Dejó la casa paterna y se estableció con un grupo de sacerdotes y laicos, que querían instituir una Congregación de Sacerdotes Salesianos, que, de hecho, nunca se realizó. Con el tiempo adquirió una gran competencia pedagógica en el sector y gradualmente fue proyectando la realización de una Institución estable e idónea para la atención, instrucción y asistencia humana y cristiana de los sordomudos.
El 25 de marzo de 1885 fue a Lecce para abrir, junto con Don Lorenzo Apicella, un Instituto para sordomudos. Llevó algunas «hermanas», que había estado formando, y echó así las bases de la Congregación de las Hermanas Salesianas de los Sagrados Corazones, que, bendita y sostenida por los Obispos de Lecce, Mons. Salvatore Luigi dei Conti di Zola y Mons. Gennaro Trama, tuvo una expansión rápida y sólida.
El Instituto de Lecce, con secciones femeninas y masculinas, tuvo sedes cada vez más amplias por el creciente número de asistidos, hasta la adquisición del célebre ex-convento de las Descalzas, que se convirtió en la sede definitiva y Casa Madre. A éste siguió, en 1897, el instituto de Bari.
Ya que el corazón compasivo del sacerdote Smaldone no sabía decir que no a las solicitudes de muchas familias pobres, en un cierto momento empezó a hospedar, no sólo a las sordomudas, sino también las niñas ciegas, huérfanas y abandonadas. No olvidaba las necesidades humanas y morales de la juventud. Abrió, en efecto, muchas casas con escuelas maternas anexas, con talleres de costura y residencias para las niñas estudiantes, entre las cuales, también una casa en Roma.
Durante su vida, la Obra y la Congregación, a pesar de las duras pruebas a las cuales fue sometida desde afuera y desde adentro, se ensancharon y consolidaron. En Lecce fue furibundamente atacado por una Administración Municipal laicista y adversa a la Iglesia. Dentro de la Congregación tuvo que afrontar con amargura una delicada y compleja situación de secesión provocada por la primera Superiora General, que causó una larga Visita Apostólica. Fue en estas dolorosas circunstancias que brillaron las virtudes eximias de Smaldone, y quedó claro que su fundación era voluntada de Dios. En efecto, a veces Dios purifica con el sufrimiento a sus hijos mejores y las obras nacidas en su nombre.
Por espacio de cuarenta años aproximadamente, Don Felipe Smaldone estuvo siempre en la brecha, sin jamás echarse atrás, desvelándose para sustentar materialmente y educar moralmente a sus queridos sordomudos, hacia los que dispensaba siempre afecto y atenciones paternales, y para formar en la vida de perfección, a sus Hermanas Salesianas de los Sagrados Corazones.
En Lecce, además del reconocimiento general de sus méritos como director del Instituto y fundador de las Hermanas Salesianas, también brillaba por su intenso y múltiple ministerio sacerdotal. Fue asiduo y estimado confesor de sacerdotes y seminaristas, confesor y director espiritual de muchas comunidades religiosas, fundador de la Liga Eucarística de los Sacerdotes Adoradores y de las Damas Adoradoras, y fue Superior de la Congregación de los Misioneros de San Francisco de Sales para las misiones populares. Fue condecorado con la Cruz Pro Ecclesia et Pontifice, formaba parte de los canónigos de la Catedral de Lecce, y fue distinguido con una Encomienda por parte de las Autoridades civiles.
A la edad de 75 años terminó sus días en Lecce, soportando con admirable serenidad, una diabetes complicada de disturbios cardiocirculatorios y una esclerosis generalizada. Murió santamente a las nueve de la noche del 4 de junio de 1923, después de haber recibido todos los auxilios religiosos y la bendición del Arzobispo Trama, rodeado por muchos sacerdotes, sus Hermanas y sus queridos sordomudos.
Fue beatificado por Juan Pablo II el 12 de mayo de 1996 y canonizado por Benedicto XVI el 15 de octubre de 2006.
Reproducido con autorización de Vatican.va

Petroc de Cornwall, Santo
Junio 4 Abad,

Petroc de Cornwall, Santo

Petroc de Cornwall, Santo

Es el hijo más joven de Rey Glywys.
A la muerte de su padre, la población de Glywysing pidió a Petroc que tomase la corona de una de las regiones del país, pero Petroc optó por la vida religiosa, y se fue a estudiar en Irlanda.
Varios años después él devolvió a Bretaña y desembarcó en River Camel en Cornwall. Siguiendo las ordenes de San Samson fue a la ermita de San Wethnoc, quien estaba de acuerdo en darle su respaldo para que pudiese fundar un monasterio en el sitio.
Después de 30 años como abad, Petroc hizo una peregrinación a Roma. A su retorno, apenas divisó Newton, empezó a llover. Petroc predijo que la lluvia se detendría pronto, pero llovió durante tres días, en penitencia por haberse jactado de poder predecir el clima, Petroc regresó a Roma, y luego viajó a Jerusalén, y por último a India donde él vivió siete años en una isla en el Océano Indico.
Petroc regresó a Bretaña con la compañía de un lobo que él se había encontrado en India.
Abandonó su monasterio y se fue a Llanwethinoc para vivir como un ermitaño en los bosques de Nanceventon, algunos monjes siguieron su ejemplo.
Petroc se trasladó después a lo más recondito de Cornish y encuentró al ermitaño San Guron. Guron se fue al sur, permitiendo a Petroc, con el apoyo de Rey Constantine de Dumnonia (que había sido convertido al cristianismo por Petroc), establecer un monasterio llamado Bothmena (la Morada de Monjes) junto al sitio de la ermita.
Murió en el año 594.

Pacífico Ramati de Cerano, Beato
Junio 4 Franciscano

Pacífico Ramati de Cerano, Beato

Pacífico Ramati de Cerano, Beato

Pacífico Ramota nació en la ciudad de Novara, en el Piamonte en el año de 1424. Sus padres murieron cuando era muy joven y quedó al cuidado de los benedictinos en la abadía de Novara.
A la edad de 21 años salió de ahí para tomar el hábito en el convento franciscano de la estricta observancia. Después de su ordenación trabajó como predicador en toda Italia entre los años 1452 y 1471. Escribió un tratado de teología moral titulado "Sometta di Pacifica Concienza" que fue publicado en Milán, en 1475.
Durante mucho tiempo éste fue un modelo del género, ya que simplifica las explicaciones y usa un lenguaje claro. En 1480 se le ordenó el traslado a Cerdeña como Visitador e Inspector General para los conventos de la estricta observancia, así como Nuncio Apostólico, encargado por el Papa Sixto II de proclamar una cruzada contra Mahoma II.
Para este tiempo, el Santo sabía ya que no le quedaba mucho tiempo de vida y apenas había comenzado la cruzada cayó gravemente enfermo. Murió en Sassari, el 4 de junio de 1482.
El cadáver fue llevado a Cerano, donde se construyó una iglesia en su honor.
Fue beatificado en el año 1745.

 

SÃO PEDRO DE VERONA

Mártir (1206-1252)

 

SANTA CLOTILDE

Rainha de França (545)

Ver este blogue em 3 de Junho, publicação de http://es.catholic.net/santoral

http://es.catholic.net/santoral  e   www.jesuitas.pt

Recolha, transcrição de António Fonseca. NOTA: Por motivos alheios à minha vontade, – motivos técnicos – não me foi possível apresentar as biografias de www.jesuitas.pt, As minhas desculpas.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...