terça-feira, 8 de junho de 2010

Nº 1030 - (1) - BEATA MARIA DO DIVINO CORAÇÃO - 8 DE JUNHO DE 2010

 

BEATA MARIA DO DIVINO CORAÇÃO

Religiosa

María del Divino Corazón de Jesús (Droste zu Vischering), Beata

María do Divino Coração de Jesus (Droste zu Vischering), Beata

Religiosa

 

No dia 1 de Novembro de 1975, o papa Paulo VI inscreveu mais um nome no Catálogo dos bem-aventurados: o de Maria Droste Zu Vischering, que em religião se chamou Irmã Maria do Divino Coração. As canonizações e beatificações dos homens e mulheres que viveram heroicamente a sua fé e irradiaram no seio da Igreja o amor de Deus na extraordinária vivência dos carismas do Espírito, próprios de cada um deles, têm-se multiplicado nos últimos tempos, a ponto de algumas delas nos passarem talvez despercebidas. Esta multiplicidade é na Igreja vivo testemunho da infalível assistência de Cristo, que nestes dias tão conturbados pelo ódio e as paixões humanas, desperta nelas almas tão ardentes e puras na prática heróica de todas as virtudes cristãs. Mas a beatificação da Irmã Maria do Divino Coração, lídima glória da tão benemérita Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor, alemã por nascimento e portuguesa pelo coração, tem para Portugal especial significado. A Portugal dedicou ela, por chamamento divino, o melhor da sua curta vida. Viveu palpitantemente as alegrias e angústias da Igreja na nossa terra, num período bem agitado da sua história, nos últimos anos do século passado (ou melhor dizendo, do século XIX… e princípios do século XX, pois já estamos no século XXI…). Toda a sua espiritualidade, máscula e terna, altamente mística e profundamente humana ao mesmo tempo, hauriu-a ela no Coração de Jesus.

A Devoção ao Coração de Jesus

Coração designa o que há de mais íntimo e profundo no ser humano, a essência do mesmo ser. Quando o Senhor se nos mostra ostentando no peito o Coração abrasado em chamas, quer fazer-nos sentir ao vivo a palavra de S. João «Deus é Amor» (1 Jo 4, 16), e Jesus é a encarnação sensível desse amor; quer fazer-nos entrar pelos sentidos que toda a vitalidade, todo o dinamismo do seu ser humano radica no seu Coração todo amor; tudo n’Ele foi inspirado pelo amor infinito para com o Pai e para com os homens, seus irmãos. Quer mostrar-nos também que as nossas relações e toda a nossa actividade humana só podem ter valor aos seus olhos se irromperem dum Coração que ame.  A Beata Maria Droste bebeu esta devoção com o leite materno. Já seus pais, profundamente cristãos, a viviam intensamente, e souberam-na comunicar aos seus filhos e familiares. Foi numa vida de felicidade, de pureza e austeridade que ela se preparou para a mais íntima e mística união esponsal com o Coração de Jesus. Numa manhã, festa do Coração de Jesus, na capela do solar de Darfeld, diante da estátua que lhe era tão querida, depois de comungar, ouviu distintamente «aquela voz interior que eu não conhecia ainda, mas que hoje me é tão familiar:Tu serás a esposa do meu Coração”. Não posso dizer o que senti naquele momento. senti-me consternada, aniquilada, confundida, e ao mesmo tempo inundada nas ondas do seu amor. Que felizes momentos! Esposa do seu coração!… eu tão pobre e miserável!… A partir desse momento eu já não podia pensar senão no Coração de Jesus como meu esposo… Que intimidade entre nós! Vivia com  Ele, dizia-lhe tudo, e Ele era sempre cheio de misericórdia e de bondade para comigo».

Consagração

A perfeita Caridade traduz-se pela entrega total da pessoa ao Coração de Jesus a consagração. Fomos consagrados pelo Baptismo, mas aquilo que nos foi dado ontologicamente no Baptismo tem de se ir desenvolvendo, com o avivar da consciência e o esforço pessoal pela vida fora. A consagração ao Sagrado Coração é precisamente esta tomada de consciência da realidade cristã no ponto central da nossa pertença pessoal, por amor, a Jesus. A devoção ao seu Coração divino faz-nos descobrir as raízes mesmas do culto cristão, faz-nos cair na conta do que é a própria essência do Cristianismo. A consagração é exigência primária desta devoção, é a expressão do amor pessoal de que se reveste o carisma que o Espírito Santo dá a cada um. Em Francisco de Assis converte-o no jogral enamorado de Deus, cantando os divinos louvores nos braços da Pobreza, sua Dama. A Inácio de Loyola transformou-o no soldado fiel, apaixonado da Maior Glória de Deus. Em Maria do Divino Coração, a consagração reveste o carácter esponsal da reparação amorosa: «Serás a esposa do meu Coração», do Coração que se lhe apresenta profundamente magoado pelos espinhos da ingratidão humana.

Reparação

Consagração e reparação são a exigência primária da devoção ao Coração de Jesus. Vivem-se em unidade – consagração reparadora: uma vida que se entrega para ser vivida com Cristo e em Cristo, numa mesma obra redentora e santificadora. Mas esta obra realizou-a Cristo pela cruz. E por isso toda a colaboração na obra redentora do Coração de Jesus tem de estar vinculada com a cruz. Uma tarde, passeando meditativamente pelas alamedas do jardim do seu solar «senti vivamente, escreveu ela, que o Senhor me dizia que teria de sofrer muito por Ele»… «Jesus falou-me dos sofrimentos porque passava, vendo-Se abandonado de todos , e pediu-me Lhe fizesse companhia. Disse-me que O aflige sobretudo mo abandono de muitos sacerdotes…» Como estes, encontramos inúmeros desabafos íntimos nas páginas da sua autobiografia, escritas em obediência ao seu ConfessorTeotónio Vieira de Castro, que foi mais tarde patriarca de Goa. Há momentos na história das almas que marcam uma vida toda; momentos em que a graça do Espírito irrompe sobre elas em avalanche, operando nelas uma nova conversão, de bem para melhor. Um desses golpes extraordinários do amor do Coração de Jesus, parece ter-se dado na Irmã Maria do Divino Coração ao passar por Manresa, a caminho de Portugal. Ia ela de viagem para o novo destino a que deus a chamara, com o coração angustiado de saudades, na incerteza do desconhecido em que ia entrar, mas na decisão firme de se dar toda à realização dos desígnios misteriosos aonde Ele a levava. A 12 de Fevereiro de 1894, passa pela santa cueva de Manresa. A figura do grande penitente de ManresaSanto Inácio – encantava-a e subjugava-a. Foi no ardor desta oblação para o sacrifício que ela entrou em Portugal. Ela amou-o porque era a terra aonde o Coração de Jesus a conduzira, era o altar aonde ela ia imolar-se por Deus e pelas almas. Voltando mais tarde a Munster, escrevia: «A viagem segue o curso normal, tranquilo. Mas no fundo do coração sinto saudades do nosso pobre Portugal, e especialmente da minha cela junto da querida capela. Nada no mundo pode substituir para mim aquele lugar». O sacrifício só tem valor se for revestido de carácter reparador. Só é Redentor se for levado por amor, em união com o sacrifício de Cristo. Vida reparadora é a vida do Redentor que tem de ser baptizado com um baptismo de sangue, e suspira por ele, embora em sua natureza humana sinta repugnâncias da morte. Vida do redentor que Se dá às almas pecadoras, e Se identifica de tal modo com elas que faz seus os pecados delas, por elas faz penitência, sofre e morre. Maria Droste vem a Portugal para sofrer, porque, consciente da sua vocação de Irmã do Bom Pastor, vem salvar as almas, colaborar com Cristo crucificado na salvação das almas que, em Lisboa e no Porto, Ele lhe quis confiar. E por isso a cama vai ser a sua cruz redentora, na maior parte do tempo passado na nossa terra, vai ser o altar do seu sacrifício. Perguntando ela ao Senhor porque é que prolongava os seus sofrimentos e a sua doença, ouviu esta resposta: «Resgatei o género humano pela cruz, e é pela cruz que santifico as almas. Quanto mais Eu ligo umas alma à cruz, e quanto mais semelhante Eu a torno a Mim, tanto mais estreitamente Me uno com ela. Os sofrimentos dos meus eleitos completam a obra da minha redenção». A cruz é pois o altar dos eleitos do Coração de Jesus. Mas este altar é para Maria Droste não só imolação duma vítima a consumir-se por amor, mas pregação viva, exercício activo de apostolado a conquistar as almas. Por três longos anos, imóvel e afogada em dores, fazia-se transportar na sua cama portátil à sala de visitas, onde diariamente passava horas e horas a atender pessoas de todas as classes, que procuravam a “santinha Alemã” para receber dela consolação e alento. Dessa cama dirigia ainda toda a actividade e negócios da casa dumas 175 internadas, como uma energia e prudência extraordinárias. Sofrimento,  oração, apostolado e actividade doméstica, eis a vivência real da consagração de Maria Droste ao Divino Coração.

Consagração do mundo ao Sagrado Coração

Mas não chegara ainda a hora para aquele corpo diáfano, e como que espiritualizado, pronunciar o seu consummatum est. Ainda não estava completada a sua missão. O Coração de Jesus queria, no dealbar do século XX, afogar o mundo numa avalanche de graça e de misericórdia. E para isso queria que o Papa, seu Vigário na terra, com os Bispos e todos os católicos, membros conscientes e responsáveis de toda a família humana, lhe fizessem solenemente a consagração do mundo inteiro. E é a Irmã Maria do Divino Coração a eleita de Deus para ser a apóstola desta consagração. É ela que tem de se dirigir ao Papa com uma missão divina para toda a Igreja, como outrora Santa Catarina de Sena. Mas o sinal de autenticidade da sua missão divina é precisamente o recrudescer dos seus padecimentos. E quando pela terceira vez o Coração divino se dirige à Irmã Maria a pedir a intervenção dela junto de Leão XIII, pergunta-lhe ainda «se estava disposta a suportar toda a espécie de sofrimentos, humilhações e desprezos». «Em verdade, em verdade vos digo, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, ficará só; mas se morrer, dará muito fruto. Quem ama a sua vida, perdê-la-à; e quem neste mundo aborrece a sua vida, conservá-la-á para a vida eterna. se alguém quer servir-Me que Me siga: e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo» (Jo 12, 24-26).

De Munster até ao Porto

Para os leitores que desconheçam ainda a sua admirável figura, apresentamos a sua vida em traços muito esquemáticos: Filha dos condes Droste Zu Vischering, nasceu em Munster, na Vestefália (Alemanha), a 8 de Setembro de 1863. Passou a infância no castelo de Darfeld, não longe daquela cidade, no seio duma família profundamente cristã. «Desde a mais tenra idade, escreve ela, senti a dita de ser filha da Santa Igreja». No Natal de 1883 consagra-se a Deus pelo voto de castidade perpétua. E Ele apodera-Se dela e marca-lhe a consagração com o sinal da cruz, fazendo-a passar por dilatada e penosa doença. Com o espírito embalado por longo tempo em sonhos de heroísmo missionário, no dia 1 de Julho de 1888, esperando na Igreja paroquial a vez de se confessar, ouve subitamente a voz do Senhor: «Tens de entrar no convento do Bom Pastor». Com a vocação irrompe na sua alma inocente a ânsia de salvar a juventude extraviada, ânsia tão intensa quanto era intenso o horror por toda a impureza. A obra da regeneração ou da preservação da mulher em perigo, é com efeito, o campo especifico de apostolado da Congregação do Bom Pastor. A 10 de Janeiro de 1889 toma o hábito religioso no convento de Munster, no mesmo dia em que, no Carmelo de Lisieux, Teresa do Menino Jesus recebeu o dela. Professou a 19 de Janeiro de 1891. Após três anos de total dedicação ao apostolado das penitentes, próprio do seu Instituto, é enviada a Portugal em 1894. Tinha 31 anos de idade. Depois de três meses passados em Lisboa, chega ao Porto como Superiora do Recolhimento do Bom Pastor na Rua Vale Formoso (Paranhos), a 17 de Maio de 1894. De lá escreve ela pouco depois: «Vivemos numa situação angustiosa. A casa está em ruínas, devorada por dívidas que nos sufocam. vejo, porém, e sinto que deus está comigo, e assim cresce, cada dia mais, a minha coragem, embora por vezes isto seja difícil de suportar… Só temos em caixa cinco ou seis marcos, e temos de alimentar 120 pessoas… Sinto-me tão portuguesa, que não me importo com tanto desconforto, tanto frio e tanta humildade…». E a sua tenacidade, aliada a uma absoluta confiança no Coração de Jesus, realiza o milagre de transformar aquela casa e comunidade em ruínas num florescente jardim de Deus. A 21 de Maio de 1896 cai da cama, esgotada de trabalho, para nunca mais se levantar: uma ostiomielite que a paralisa com dores atrozes constantes. É nesta longa, heróica crucifixão, que a Irmã Maria se imola pelos pecadores, pelos sacerdotes, pela Igreja, por Portugal. «Muitas vezes na minha doença, quando sentia ardentes desejos de morrer, Nosso Senhor, duma imagem dos Passos, me dizia: «Então queres que Eu leve sozinho a cruz de Portugal?» (Carta de 20.XI.1896). Às 3 horas da tarde do dia 8 de Junho de 1899, ao hino das primeiras vésperas da festa do Coração de Jesus, quando por todo o mundo católico se fazia o tríduo solene de preparação para a consagração ao mesmo divino Coração, a vítima de Paranhos consumava o seu sacrifício. No dia 11, o papa Leão XIII realiza aquilo que ele mesmo declarou ser o «acto mais grandioso do seu Pontificado» – a consagração do mundo inteiro ao Sagrado Coração de Jesus. Este acto foi-lhe pedido por Cristo. A mensageira transmissora da mensagem de Cristo foi a irmã Maria do Divino Coração.

Ermesinde

Repousam as suas venerandas relíquias em Ermesinde, na Igreja do Coração de Jesus, erecta pelas suas filhas em cumprimento do desejo ardente da Bem-aventurada, expresso por solene promessa. Na primeira sexta-feira de Julho (ou Agosto) de 1897, recebeu ela ordem do Senhor: «Deves erigir-Me aqui um lugar de reparação, e Eu erigirei nele um lugar de graças. depois disse-me que queria que esta Igreja fosse sobretudo um lugar de reparação pelos sacrilégios, e para atrair graças e bênçãos sobre o clero». A construção deste templo foi uma duas suas últimas preocupações. Ela mesma, no seu leito de dor, mal podendo segurar um lápis entre os dedos, traçou as linhas arquitectónicas. Não quis o Senhor dar-lhe em ida a alegria de ver realizado o seu sonho. Realizaram-no as suas filhas em Ermesinde. Este templo começaram a erguê-lo em Paranhos, junto à casa da rua de Vale Formoso, onde a Bem-aventurada falecera. A revolução de 1910 veio interromper a construção. Mas a premente recomendação da Irmã Maria não se apagou no coração das Irmãs do Bom Pastor: «No caso de morrer antes de ter edificado a Igreja, peço às minhas muito amadas Irmãs e Filhas espirituais… dêem cumprimento à promessa que hoje faço para assim corresponder aos desejos de Nosso Senhor, e consolar o seu divino Coração». E cumpriram. Em Ermesinde ergue-se majestosa a Igreja do Coração de Jesus. Sob as suas abóbadas repousam agora as relíquias da Bem-aventurada. Ali, diante da Hóstia consagrada em constante exposição, ajoelham perpetuamente almas em adoração reparadora. Ao vê-las sente-se ainda o palpitar ardente da irmã Maria do Divino Coração. «Deves erigir-Me aqui um lugar de reparação, e Eu erigirei nele um lugar de graças». O lugar de reparação está erecto. A palavra do Senhor não falhará!

www.jesuitas.pt

Recolha e transcrição directa através do texto do livro SANTOS DE CADA DIA, editado por www.jesuitas.pt, por António Fonseca

Nº 1030 - 8 DE JUNHO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

 

María do Divino Coração de Jesus (Droste Zu Vischering), Beata
Junho 8   -  Religiosa

María del Divino Corazón de Jesús (Droste zu Vischering), Beata

María del Divino Corazón de Jesús (Droste zu Vischering), Beata

Religiosa

María del Divino Corazón de Jesús nasceu em 8 de Setembro de 1863, em Münster (Alemanha).
Seu pai era o conde Clemente Droste de Vischering e sua mãe a condessa Helena von Galen. De menina viveu a perseguição de bispos e sacerdotes na Alemanha liberal do século XIX. Aos quinze anos lhe impressionaram as seguintes palavras de um sacerdote: Não podemos brindar a Jesus mais que um coração sincero totalmente entregue.
Em seu diário escreveu: Com gosto teria tapado os ouvidos de minha alma, mas foi impossível renunciar à voz de Deus. Neste dia começou nosso Senhor a trazer-me de uma maneira muito especial, roubando-me por fim o coração. Aos quinze anos ingressou no internato das Irmãs do Sagrado Coração, em Riedenburg. Quando terminou sua educação escolar, em 1881, quis ingressar no convento, mas o impediu a sua débil saúde. Fez voto de castidade e começou a viver mais intensamente a oração e o apostolado em sua família. Ajudava a jovens abandonadas e a prostitutas no hospital que atendiam as Irmãs do Bom Pastor.
Aos vinte e cinco anos sua saúde melhorou o suficiente para ser admitida entre as religiosas, no convento de Münster.
Começou o noviciado em 10 de Janeiro de 1889 e recebeu o nome de María del Sagrado Corazón e professou seus votos em 29 de Janeiro de 1891. Nesse ano foi transferida para o Porto (Portugal), onde desde 1894 foi superiora da comunidade. Conseguiu um convento exemplar, mas sua saúde ficou totalmente quebrantada e contraiu uma enfermidade na coluna vertebral que lhe produzia intensas dores e paralisia progressiva. Mandou fazer uma cama para ser mudada pelas diversas partes da casa e poder ajudar com seu conselho.
Oferecendo-se como vítima, recebeu do Sagrado Coração de Jesus o desejo de que se lhe consagrasse o mundo inteiro para o qual escreveu ao Papa no mês de Junho de 1898. Todavia no mês de Janeiro do ano 1899, a instâncias do Sagrado Coração, enviou outra carta ao Papa. León XIII acolheu seu desejo e anunciou a consagração do mundo ao Sagrado Coração na encíclica “Annum Sacrum” de 25 de Maio de 1899. Em 8 de Junho recebeu as duas cópias da encíclica que lhe havia mandado o Papa. Morreu nesse dia às 3.05 p.m., no Porto. “Minha missão na terra, - havia dito, - se completará quando se faça a consagração do mundo ao Sagrado Coração” e que realizou o papa León XIII em 11 de Junho de 1899.
Foi beatificada pelo papa Paulo VI em 1 de Novembro de 1975.

NOTA: Esta biografia é transcrita de http:ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL, mas há uma outra descrita no livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.ptque é muito longa e que vou ser se consigo transcrever, ainda em tempo útil, para este blogue. Porém, se o não conseguir (estou a escrever isto às 16 horas de Domingo, dia 6 de Junho de 2010…) e para quem estiver interessado, poderão consultar o referido livro. «Chamo a atenção de que apesar de muito longa a referida biografia, é muito interessante!!!». António Fonseca

em aditamento a esta NOTA, esclareço que consegui transcrever o texto de SANTOS DE CADA DIA – 24 horas depois… – pelo que o publico imediatamente a seguir com o nº 1030 (1).

Medardo, Santo
Junho 8   -  Bispo, Junho 8

Medardo, Santo

Medardo, Santo

Bispo

Os dados históricos sobre sua pessoa e obra estão na penumbra, há penúria de história fiável e, pelo contrário, contamos com abundância de fábula.
Uma antiga lenda conta que sendo menino Medardo foi protegido da chuva por uma águia gigante, facto que é usado frequentemente em sua iconografia. Por isso é que os franceses da Idade Média recorreram a ele para pedir chuva e ver-se livres de granizo, e posteriormente toda França o invocava contra a dor de dentes por o tomarem como protector contra este mal; de facto, se o representa com um amplo sorriso que deixa ver seus formosos dentes, e ficou para a cultura popular o dito:
«ris qui est de saint Médard - le coeur n’y prend pas grand part» (No riso de são Medardo - o coração não toma muita parte).
Nasceu em Salency de pai franco e mãe galo-romana cujos nomes transportados pela imaginação posterior são Néctor e Protagia. Dizem que estudou na escola episcopal de Veromandrudum, lugar que situam perto da actual Bélgica, onde há recordações históricas para os hispanos pela vitória de Felipe II em são Quintín -Saint Quentin- que nos valeu o Escorial. Já como estudante se distinguiu - segundo as crónicas - por sua caridade esmoler dando a algum companheiro famélico sua comida e a um peregrino caminhante um cavalo da casa paterna.
Con estos antecedentes se ve natural que se decida por la Iglesia y no por las armas. Se ordena sacerdote y de nuevo la fábula lo adorna con corona de actos ejemplares, aleccionadores y moralizantes para adoctrinar a los amigos de lo ajeno sobre el respeto a la propiedad: unos desaprensivos que robaron uvas y no supieron luego descubrir la salida de la viña sirven para demostrar que el pecado ciega; de los ladrones de miel en las colmenas propiedad de otros y que fueron atacados por el enjambre saca la conclusión que el pecado es dulce al principio, pero después castiga con dolor; de aquel que, merodeando, se llevó la vaca del vecino y cuyo campanillo no dejó de sonar día y noche hasta su devolución dirá que es el peso de la conciencia acusadora ante el mal.
Y es que el tiempo de su vida entra dentro de las coordenadas del lejano mundo merovingio. Meroveo, rey de los francos, ha prestado un buen servicio a Roma peleando y venciendo a Atila (541), Childerico ha comenzado a poner las bases de un reino al que Clodoveo dará unidad política y religiosa cuando se convierta al catolicismo por ayuda de su esposa Clotilde y del obispo Remigio, después de las batallas de Tolbías (496) en la que venció a los francos ripuarios y alamanes y de Vouille (507) apoderándose de los territorios visigóticos con la expulsión de los arrianos.

 

Medardo, Santo

Medardo, Santo

Ni la conversión de Clodoveo -que siempre apreció los dictámenes de su talento político más que los de su conciencia- ni la de sus francos consiguió un súbito cambio al estilo de vida ristiana; hizo falta más bien la labor callada y paciente de muchos para mejorar a los reyes, al ejército y a los paisanos.
A Medardo lo hacen obispo a la muerte de Alomer; con probabilidad lo consagra Remigio. Y se encuentra inmerso en el difícil y cruel mundo de restos de paganismo con resistencia a la fe; deberá luchar contra la superstición de sus gentes, contra la ignorancia, las duras costumbres, la haraganería, rapiña y asesinatos. A ese amplio trabajo evangelizador se presenta Medardo con las armas de la bondad y de la comprensión más que con el báculo, el anatema o el látigo. Por ello la fuente popular que describe graciosamente su persona y obra la adorna, agradecida, con el aumento de detalles que la fantasía atribuye al santo con la bien ganada fama de bondad. Detrás de la narración ampulosa que hacen los relatos se descubren, entre el follaje literario, los enormes esfuerzos evangelizadores de los -sin organización aún, ni derecho- primitivos francos.
Murió en torno al año 560 y sus restos se trasladaron a la abadía de Soissons donde le veneraron durante toda la Edad Media los ya más y mejores creyentes francos.

• Juan Rainuzzi, Beato
Junho 8   -  Confessor

Juan Rainuzzi, Beato

Juan Rainuzzi, Beato

Confessor

Etimologicamente significa “ Deus é misericórdia”. Vem da língua hebraica.
Sem uma ampla esperança humana, as novas gerações não se sentem estimuladas a participar na construção da família humana. Frente a um vazio, muitos jovens estão marcados por uma apatia, uma desilusão, buscando-se vias de escape que anestesiem uma angústia insuportável.
A João não lhe ocorreu nada disso. Foi um confessor do século XIV. Era natural de Todi, Itália.
Seu culto começou dois séculos mais tarde. Um dia de 1568, nesta cidade, na cripta da igreja de santa Margarita, se exorcizava a um homem porque diziam que estava endemoninhado.
Em um certo momento sucedeu algo misterioso para que os assistiam atónitos.
O possuído começou a gritar e a denunciar a presença naquele lugar de um santo, João o Limosnero.
Se encontrou, efectivamente, a tumba do defunto e sua inscrição: "Este é o corpo de Juan Rainuzzi, que passou à casa do Pai no ano 1330".
Então se expuseram seus restos ao público para que todos pudessem venerá-los.
Lhe colocaram roupa e o título de “Juan o Limosnero” por sua grande caridade para com os pobres.
De não haver sido pelo caso do endemoninhado, talvez houvesse tardado mais em conhecer a existência de Juan Rainuzzi, monge beneditino.

¡Felicidades a quem leve este nome!

Armando de Ziektkzee, Beato
Junho 8   -  Franciscano

Armando de Ziektkzee, Beato

Armando de Ziektkzee, Beato

Franciscano

Etimologicamente significa “estar armado”. Vem da língua alemã.
Este jovem tem sua origem na Holanda. Quando o século XVI estava em sua metade, ele, movido pela vocação divina, entrou no convento dos franciscanos para seguir um caminho de maior perfeição cristã.
Uma vez que o admitiram, passou longos anos estudando a Sagrada Escritura. Para isso teve sorte, já que sabia a língua grega, a hebraica e a caldeia.
Com este bagagem cultural, não lhe foi muy difícil empezar a hacer comentarios bíblicos, aunque inéditos, pero no así tres obras completas que aparecieron en 1534.
Su enseñanza tuvo un gran eco en todo el mundo cultural. El mismo padre benedictino Butzbach describe con palabras elogiosas a san Armando:"Profundo en la Biblia, no desconocedor de la filosofía secular, de estilo ingenioso, buen comunicador, piadoso en su vida, inferior tan sólo al Tritemio".
Este joven, con su inquietud y su enorme corazón, quiso reformar la Orden de san Francisco, sin que hubiera necesidad de recurrir a las clásicas divisiones que se suscitan cuando alguien pretende hacer reformas.
Este fue el ideal que movió su vida entera mientras estuvo como ministro en la región de Colonia.
Pero, muy a pesar suyo, encontró muchas dificultades que le llevaron a renunciar de su cargo. Se vino abajo, se deprimió y se fue con aquellos que seguían la estricta observancia.
Le encantaba la vida en común. Con tal de que esta marchara bien, estaba dispuesto a dejar toda clase de privilegios personales.
Los últimos años de su vida loe empleó en escribir hasta que le sobrevino la muerte en el convento de Lovaina en el año 1524.
¡Felicidades quien lleve este nombre!

Comentarios al P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, Beata
Junho 8   -  Fundadora

Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, Beata

Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, Beata

Congregação da Sagrada Família

Nasceu em 26 de Abril de 1876 em Puthenchira, no estado de Querala (Índia). Como escreveu em sua autobiografia, realizada por obediência a seu director espiritual, desde muito pequena sentiu um intenso desejo de amar a Deus, que a chamava a recitar o Rosário várias vezes ao dia. Sua mãe procurava dissuadi-la dessas severas mortificações, mas ela persistia neste gesto a fim de assemelhar-se cada vez mais a Cristo sofredor, e chegou a consagrar sua virgindade quando tinha apenas dez anos.
Cuando ella tenía apenas doce años, murió su madre, lo cual fue también el fin de sus estudios escolares. Ella continuó muy interesada en el discernimiento de su vocación. Quería una vida escondida para dedicarse a la oración, y en 1891 decidió salir de casa para llevar una vida eremítica y de penitencia, más su proyecto fracasó.
Intensificó mientras tanto su colaboración en la parroquia, junto con tres compañeras, dedicándose a los pobres, docentes, personas solas y huérfanos. Oraba por la conversión de los pecadores.
Recibió de Dios muchos favores místicos, entre los cuales están visiones y estigmas, más permaneció siempre en el camino de la humildad. Su Obispo, dudando de la autenticidad de tales fenómenos místicos, la manda a someterse varias veces a exorcismos.
En 1903 explicó al vicario apostólico de Trichur su deseo de fundar una casa de retiro y oración, más le fue sugerido entrar en el convento de las Clarisas Franciscanas. Después, habiendo sido enviada al convento de las Carmelitas de Ollur, también allí María Teresa percibió que no era esta su vocación. Finalmente, el Obispo comprendió que Dios deseaba una nueva congregación religiosa al servicio de la familia.
El día 14 de Mayo de 1914 fue erigida canónicamente la nueva Orden que se denominó Congregación de la Sagrada Familia. Durante y después de los difíciles años de la primera guerra mundial, con indómita energía y total confianza en la Divina Providencia, dio vida a tres nuevos conventos, dos escuelas, una casa de estudios y un orfanato.
Maria Teresa muere con una fama de santidad el 8 de Junio de 1926.
El 9 de abril de 2000 S.S. Juan Pablo II la beatificó.

Nicolás de Gésturi (Juan Medda), Beato
Junho 8   -  Capuchinho

Nicolás de Gésturi (Juan Medda), Beato

Nicolás de Gésturi (Juan Medda), Beato

Capuchinho

Juan Medda, em religião «Frei Nicolás», nasceu em Gésturi, província de Cagliari e arquidiocese de Oristano (Itália), em 5 de Agosto de 1882, numa família de humilde condição social, muito honrada e religiosa. Foi baptizado no dia seguinte depois de nascer  na igreja paroquial de Santa Teresa de Ávila. Em 2 de Junho de 1886 recebeu o sacramento da confirmação. Muito cedo ficou órfão de pai e mãe. Foi acolhido em casa de sua irmã mais velha, já casada. Depois de concluir os estudos primários, começou a trabalhar no campo. Recebeu a primeira comunhão em 18 de Dezembro de 1896.
Desde muy joven sintió que tenía vocación religiosa, pero la pobreza le impidió seguirla. La curación de una dolorosa enfermedad reumática fue la ocasión para poder hacer realidad ese sueño. En 1911, a los 29 años, a impulsos del párroco de Gésturi, entró como terciario oblato en el convento capuchino de San Antonio de Cagliari. El 30 de octubre de 1913 vistió el hábito y tomó el nombre de fray Nicolás. Terminado el año de noviciado, emitió la primera profesión el 1 de noviembre de 1914, y el 16 de febrero de 1919 hizo la profesión solemne.
Sus diez primeros años de vida religiosa los pasó en distintos conventos de Cerdeña, en los que desempeñó principalmente el oficio de cocinero. En 1924 fue trasladado a Cagliari, donde permaneció 34 años, cumpliendo el oficio de «limosnero». Muchísimos, al encontrarse con él, le hacían confidencias, le pedían consejo y oraciones para conseguir favores espirituales o materiales; nació así la costumbre de llamarlo junto al lecho de los enfermos, tanto en casa como en los hospitales.
Sucedieron curaciones extraordinarias, que mostraban la mano de Dios a través del pobre hermano. Se extendió rápidamente su fama de santidad y su poder taumatúrgico. Su vida constituía para todos una llamada a la conversión, a la oración, al amor y al servicio del Señor y de los hermanos.
Fray Nicolás se caracterizó por el silencio, la fidelidad inquebrantable, la piedad, el celo por las almas y la caridad hacia los necesitados que encontraba en su itinerario diario al pedir la limosna.
Supo afrontar todas las dificultades con admirable paciencia y caridad, actuando con rectitud, valor y perseverancia. El eje fundamental de su personalidad moral y espiritual era su profundo espíritu de oración, que se manifestaba en su actitud contemplativa habitual, incluso en medio de las ocupaciones diarias. En su comportamiento se reflejaba la presencia de Dios y una constante unión con el Señor. Cada uno de sus actos y palabras se transformaba en oración ardiente y continua.
Murió el 8 de junio de 1958, a los 76 años de edad, tras varios días de enfermedad. Con ocasión de su muerte aumentó la fama de santidad que por decenios lo había acompañado.
Lo beatificó Juan Pablo II el 3 de octubre de 1999.

Jacobo Berthieu, Beato
Junho 8   -  Mártir Jesuíta

Jacobo Berthieu, Beato

Jacobo Berthieu, Beato

Mártir Jesuita

Nasceu em 28 de Novembro de 1838, em Polminhac, França. Morreu enquanto estava acompanhando a refugiados que estavam intentando evitar ataques de outra tribo.
Missionário francês em Madagáscar, desfrutou cinco anos pacíficos de actividade missionária antes de que os movimentos de independência e rebeliões de tribos rivais o obrigassem a mudar-se de lugar a lugar.
Berthieu fue un sacerdote diocesano durante nueve años antes de que él decidiera entrar en los Jesuitas a los 35 años de edad. Él incluso se fijó hacer su misión en Madagascar antes de que él terminara noviciado. Él hizo sus votos justo antes de empezar su primera misión en la isla Sainte-Marie. Catequizó a niños, realizaba su ministerio sacramental y cuidó de los enfermos hasta que en marzo de 1880 el gobierno francés expulsó a los Jesuitas y los forzaron al destierro.
Mientras Berthieu dedicaba su energía a cultivar un huerto o jardín que creció durante el tiempo que él no pudo ejercer ningún ministerio sacerdotal.
En 1885 la paz volvió cuando un tratado fue firmado; Berthieu volvió a abrir la misión en Ambositra, Madagascar. Entonces en diciembre de 1891 que él empezó a evangelizar a las personas en el distrito de Anjozorofady, a corta distancia al norte de Tananarive.
Berthieu tenía 18 misiones que visitar, pero su trabajo se interrumpió varios veces por nueva guerra. En 1895 la rebelión de Malagasy contra Francia lo forzó a irse lejos, poco después él pudo devolver pero otra rebelión se levantó entre las personas de Menalamba. Cuando las batallas estuvieron muy cerca, el coronel francés local el 25 de mayo pidió a las personas salieran del pueblo para sacarlos de peligro. En junio 6 Berthieu fue aconsejado de llevar a sus feligreses a la capital, Tananarive.
Ellos empezaron el viaje pero fueron atacados por la tribu Menalamba y se separaron buscando resguardo en cualquier pueblo cualquier que ellos pudieran encontrar. Berthieu y algunas de sus acompañantes encontraron hospitalidad, pero al día siguiente los Menalamba llegaron al pueblo y arrestaron al misionero. Ellos lo despojaron de su indumentarioa y lo golpearon antes de obligarle a que caminara bajo la fría lluvia hacia el pueblo donde su vivía su jefe.
Berthieu se negó a aceptar la oferta de aquel hombre, que prometió salvarle la vida y darle un puesto de counsejero en la tribu Menalamba, si él renunciara su fe. Berthieu contestó que él se moriría antes de abandodar su religión. Varios hombres lo atacaron con garrotes; un golpe a la cabeza lo mató.
Sus secuestradores descargaron su cuerpo y luego lo arrojaron al río, nunca fue recuperado. Era el 8 de Junio de 1896.
Fue beatificado el 17 de Octubre de 1965 por Pablo VI

Guillermo (William) de York, Santo
Junho 8   -  Bispo

 

Guillermo (William) de York, Santo

Guillermo (William) de York, Santo

Filho do conde Herbert, tesoureiro do rei Henry I, e Emma, irmã do rei William. Foi tesoureiro da igreja em York, Inglaterra, enquanto que ainda era jovem, logo sacerdote e Capelão de Stephen King.
Arzobispo de York en 1140. Su selección fue impugnada por los reformistas, especialmente un grupo de cistercienses, y William fue acusado de simonía, de abusos sexuales, y de ser indebidamente influenciado por sus conexiones con la corte real. El Vaticano investigó, el Papa Inocencio le limpió de todos los cargos, y le confirmó como arzobispo el 26 de septiembre de 1143.
Sin embargo, los cargos resurgieron unos pocos años más tarde bajo el Pontificado de Eugenio III, un cisterciense; William Eugene fue suspendido de su sede, y retirado en 1147 como arzobispo, lo sustituyó Murdac Henry cisterciense, abad de Fuentes. Algunos de los seguidores de William salieron a la calle para defenderlo, y durante un motín, atacaron y quemaron el monasterio de Fuentes. William, sin embargo, se retiró a Winchester, y se convirtió en un monje, siendo notorio por su austeridad y activa vida de oración.
En 1154, durante el reinado del papa Anastasio IV, William fue llamado de su reclusión, y una vez más ordenado arzobispo de York.
Falleció un mes más tarde. Hubo acusaciones de intoxicación, incluyendo veneno introducido en el vino sacramental. Hubo una investigación subsiguiente, pero los registros del resultado no han sobrevivido, y es más probable que muriera de fiebre.
Fue canonizado por el Papa Honorio III el 18 de marzo de 1226. La investigación previa fue impulsada por los cistercienses entre ellos el Abad de Fuentes que apoyaba la canonización.

OUTROS SANTOS E BEATOS (*)

Mártires na Ásia

A seguir discrimino apenas os nomes de alguns dos milhares de mártires que sucumbiram na Ásia (Japão,  China, etc.,) que vêm mencionados no livro SANTOS DE CADA DIA, de edições de www.jesuitas.pt de que não me é possível juntar as biografias de alguns deles, por absoluta falta de tempo (e de espaço…), pois que a edição deste blogue no dia de hoje, está já muito longa e se vai aumentar muito mais com a inclusão de pelo menos mais três postagens, pelo que aguardo a vossa compreensão. Obrigado. Afonseca

BEATO CARLOS SPÍNOLA e 22 Companheiros ( ISABEL FERNANDES, menino INÁCIO (filho desta), Beato SEBASTIÃO KIMURA,  jesuítas ANTÓNIO KYUNI, GONÇALO FUSAI, TOMÁS AKABOSHI, PEDRO SAMPO, MIGUEL SAITÔ, LUIS KAVARA, JOÃO YAMAGÚCHI, além de mais outros).

BEATO AMBRÓSIO FERNANDES

BEATO TIAGO BERTHIEU

BEATOS LEÃO MANGIN e 55 Companheiros (Pdes MODESTO ANDLAUER, REMÍGIO ISORÉ, PAULO DENN, INÁCIO MANGIN e PEDRO TCHOU-YEU-SINN, 19 anos, ANA WANG, 14 anos, ANDRÉ WANG, 9 anos, MARCOS KI, 60 anos, FRANCISCO, 8 anos e muitos outros.

BEATOS RODOLFO ACQUAVIVA,- Itália, FRANCISCO ARANHA – Portugal, e Companheiros, AFONSO PACHECO – Espanha, PEDRO BERNO, Italo-Suiço e ANTÓNIO FRANCISCO, Portugal

(**) Em 1900, a Igreja Católica, contava já com 5 bispos, 29 sacerdotes europeus, 9 irmãs europeias, 3 irmãos auxiliares e 20 a 30 000 católicos chineses martirizados pelos Boxers e organização feminina paralela, e em 1930 o Papa já havia beatificado 2055 destes heróis da fé, entre eles 4 padre franceses e 3 catecúmenos e 49 fieis)

http://es.catholic.net/santoral  e   www.jesuitas.pt

Recolha, transcrição e tradução incompleta de espanhol para português por António Fonseca

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Nº 1029 - 7 DE JUNHO DE 2010 - SANTO DO DIA

 

Isaac e companheiros, Mártires
Junho 7   -  Mártires

Isaac y compañeros, Mártires

Isaac e companheiros, Mártires

Mártires

Na cidade os mouros estão cansados de matar; os cristãos que convivem ali estão cansados também de aguentar insolências e de sofrer humilhações com perigo. Bastantes vão preferindo a saída e se instalam nos arredores, ocupando as covas da montanha onde vivem como ermitãos. São mais do que se esperava; quase se pode dizer que formaram um cinturão cercando a cidade dos emires. Com frequência recebem a visita de Eulógio que os conforta com a palavra clara, forte e enérgica que deixa em suas almas registos de maior entrega a Deus, misturada com desejos de fidelidade à fé cristã e aos direitos da pátria.
Grande parte deles avivam na alma desejos sinceros de perfeição. Passam o dia e a noite repetindo os costumes ascéticos dos antigos anacoretas entre a meditação e o louvor. As numerosas ermidas da montanha formam um grande mosteiro que segue a Regra dos antigos e passados reformadores visigóticos Leandro, Isidoro, Frutuoso e Valério que muito provavelmente recopiaram, adaptando-as, as primeiras regras cenobitas dos orientais recolhidas por Pacómio, Cassiano, Agostinho e Bento. O mais importante é o
Tabanense.
Estalou a tormenta com o martírio do sacerdote cordobês Perfeito que foi arrastado ao tribunal, condenado e degolado.
Há revolta na cidade e protestos e indignação no campo. Há nascido um sentimento por muito tempo tapado; muitos, cheios de ânimo, se lançam em público a maldizer ao Profeta e se mostram desejosos de morrer pela justiça e a verdade. O próprio Eulógio pretendeu serenar os ânimos, mas de todos modos sustenta que «ninguém pode deter aqueles que vão ao martírio inspirados pelo Espírito Santo».
Isaac é  um jovem sacerdote de Tábanos, filho de família ilustre cordobesa; de boa educação, conhecedor excelente do árabe, hábil nos negócios, servidor na administração de Abderramán e de suas rendas. Mas amargurado em casa de seu amo pela insolência dos dominantes, por sua prepotência altaneira, ou talvez por escrúpulos de consciência, decidiu ir e entrar em Tábanos onde o tratou Eulógio. Agora, indignado pela perseguição dos muçulmanos, toma a decisão de se apresentar ao cadí com a intenção de ridiculizar a injustiça e acabar no martírio.
Simula querer ter razões para aceitar a religião do Profeta e as pede com ironia e sarcasmo ao juiz que cai na ratoeira. Tão de plano recusa ante o público reunido a mentira do Profeta, a baixeza da vida do maometano e a falsidade da felicidade prometida que, ressaltando a verdade do Crucificado, a dignidade que pede a seus fieis e a verdade do único Céu prometido, que, fora de si o improvisado e teimoso mestre, esbofeteia a Isaac, contra a lei e os usos. 
A crónica do sucesso narrada por Eulógio coincide com a versão árabe relatada nas Histórias dos juízes de Córdoba, de Alioxaní, pelo que sabemos até o nome do cadí, Said-ben Soleiman el Gafaquí, que o julgou. Abderramán II mandou aplicar o rigor da lei a seu antigo servidor; e para que os cristãos não pudessem fazer de seu cadáver um estandarte dando-lhe veneração, o manteve dois dias na forca, o fez queimar e espalhar depois suas cinzas pelo rio Guadalquivir. Foi martirizado em 7 de Junho de 851.
Isso sucedeu em quarta-feira 3 de Junho. Dois dias mais tarde, o mártir é Sancho, um jovem admirador de Eulógio, nascido perto dos Pirenéus, que era um escravo da guarda do sultão; a este, por ser culpado de alta traição além de ímpio, o estenderam no chão meteram o seu corpo numa comprida estaca, levantaram-no ao alto e assim morreu após longa agonia; essa era a morte dos empalados.
Seis homens que vestiam cogula monacal se apresentaram no domingo, dia 7, ante o juiz muçulmano, dizendo-lhe: «Nós repetimos o mesmo que nossos irmãos Isaac e Sancho; muito nos pesa de vossa ignorância, mas devemos dizer-vos que sois uns iludidos, que viveis miseravelmente enganados por um homem malvado e perverso. Dita sentença, imagina tormentos, deita mão de todos teus verdugos para vingar a teu profeta». Eram Pedro, um jovem sacerdote e Walabonso, diácono, nascido em Niebla, ambos do mosteiro de Santa María de Cuteclara; outros dois, Sabiniano e Wistremundo, pertenciam ao mosteiro de Armelata; Jeremias era um ancião cordobés que havia sido rico em seus bons tempos, mas havia sabido adaptar seu corpo aos rigores da penitência no mosteiro de Tábanos que ajudou a construir com sua fortuna pessoal e já só lhe restava esperar o Céu e, outro tabanense mais, Habêncio, morreram decapitados.
Em uns dias, oito homens foram mártires de Cristo. Isaac,Sancho, Pedro, Walabonso, Sabiniano, Wistremundo, Jeremias e Habêncio.

Curiosamente no passado dia 3 do corrente mês esta biografia foi aqui publicada, mediante transcrição feita através do Livro Santos de Cada Dia, de www.jesuitas.pt

• María Teresa de Soubiran, Santa
Junio 7   -  Fundadora

María Teresa de Soubiran, Santa

María Teresa de Soubiran, Santa

Fundadora da Sociedade de María Auxiliadora

A familia Soubiran pertencia à antiga nobreza. Suas origens datam pelo menos do século XIII, e entre seus antecessores indirectos se contam São Luis de França, Santo Eleazar de Sabran e sua esposa a Beata Delfina, Santa Rosalina de Villeneuve, Santa Isabel de Hungría e boa parte das famílias reais de Europa. No segundo quarto do século XIX, o chefe da família Soubiran era José de Soubiran la Louviere, que vivia em Castelnaudary, perto de Carcassone. José se casou com Noemí de Gélis de l´Isle d´Albi. Sofía Teresa Agustina María, segunda filha deste matrimónio, nasceu em 16 de Maio de 1835.
Os Soubiran mantinham as tradições religiosas da família, ainda que numa forma que reflectia mais a severidade que a alegria do cristianismo. Sofía, dirigida por seu tio, o canónico Luis de Soubiran, se sentiu cedo chamada à vida religiosa. Na congregação mariana sob a direcção do canónico, havia outras jovens que se sentiam também chamadas por Deus. Quando Sofía tinha dezanove anos, Dom Luis determinou fundar uma comunidade de "beguinas", quer dizer, de mulheres que vivessem em comunidade com votos temporais de castidade e obediência. Mas Sofía não acreditava que essa fosse sua vocação, já que as "beguinas" gozavam de muita liberdade e podiam volver ao mundo no momento em que o desejassem. Ela se sentia mais inclinada à austeridade e à vida retirada do Carmelo. Sem embargo, ao cabo de um período de vacilações e de solicitar conselhos, decidiu finalmente juntar-se aos desejos de seu tio. Assim pois, se mudou  para Gante para estudar o género de vida das "beguinas" e, à sua volta, foi nomeada superiora da comunidade de Castelnaudary, que então inaugurou seu tio o canónico. Estes acontecimentos tiveram lugar entre 1854 e 1855.
En los años siguientes, la nueva fundación prosperó, aunque en una forma bastante diferente a la de los "beguinatos" belgas, ya que Sofía y sus compañeras renunciaron a sus propiedades, establecieron un orfelinato y practicaron, por regla la adoración nocturna al Santísimo Sacramento. A pesar de los progresos, fue aquélla una época tan difícil para la comunidad y su superiora, que la casa en que habitaban recibió el nombre de "el convento del sufrimiento". En 1863, la madre María Teresa, como la llamaremos en adelante, consultó acerca de su vocación a la superiora del convento de Nuestra Señora de la Caridad, en Toulouse y a algunas personas de su confianza, quienes le aconsejaron que hiciese los Ejercicios de San Ignacio. Así lo hizo bajo la dirección del famoso jesuita, P. Pablo Ginhac. Dios le manifestó entonces claramente que debía llevar adelante su propósito de fundar la congregación de María Auxilidaora, tal como lo tenía planeado. El fin de dicha congregación consistía en que sus miembros practicasen la vida religiosa en toda su plenitud y trabajasen por "la empresa más divina y más humana que existe: la salvación de las almas". Ningún trabajo debería parecer demasiado grande ni demasiado pequeño a las religiosas, sobre todo si otras congregaciones no podían o no querían tomarlo entre manos. El canónigo de Soubiran acabó por plegarse a los deseos de su sobrina. El "beguinato" no se disolvió; simplemente, en septiembre de 1864 la madre Maria Teresa y unas cuantas hermanas se mudaron al convento de la Rue des Buchers de Toulouse, que iba a ser la residencia de la nueva congregación. A partir del año siguiente, los escritos de la beata nos permiten seguir de cerca su evolución interior hasta su muerte, ocurrida un cuarto de siglo más tarde.
Las nuevas religiosas siguieron dedicándose al cuidado de los huérfanos y a la instrucción de los niños pobres e inauguraron en Toulouse la primera casa de huéspedes para jóvenes trabajadoras a la que se dio el nombre de Maison de famille, porque era un verdadero hogar para las jóvenes que no lo tenían o que vivían lejos del suyo. Las auxiliadoras practicaban diariamente la adoración nocturna, en tanto que las "beguinas" sólo lo hacían una vez al mes. La madre Teresa calcó las constituciones de su congregación sobre las de la Compañía de Jesús. El P. Ginhac, que tomó parte muy activa en la nueva fundación se encargó de revisar las constituciones. En 1867, el arzobispo de Toulouse aprobó a las auxiliadoras y la Santa Sede publicó, en 1868, un breve laudatorio. En 1869, se inauguraron los conventos de Amiens y de Lyon, en los cuales las religiosas siguieron consagrándose al cuidado de las jóvenes trabajadoras. Durante la guerra franco-prusiana, las religiosas de los tres conventos se refugiaron primero en Southwark y después, en Brompton, donde los padres oratorianos las ayudaron mucho. Más tarde, establecieron una "casa de familia" en Kenington. Tal fue la primera fundación inglesa de las auxiliadoras.
En 1868, ingresó en la congregación una novicia que tres años después fue elegida por voto casi unánime del capítulo, consejera y asistenta de la madre general. Se trataba de la madre Maria Francisca, una mujer muy hábil e inteligente, cinco años mayor que la madre María Teresa de Soubiran. A la vuelta de Inglaterra, la madre María Francisca presentó un proyecto sobre el desarrollo de la congregación; con "el brillo de sus discursos, la fuerza y claridad de sus argumentos, la precisión de sus juicios, su tacto, su habilidad el manejo de los negocios y su fe ardiente y avasalladora", consiguió que el plan fuese aprobado. La cita anterior procede de los escritos de la beata María Teresa y muestra claramente la influencia que ejercía sobre ella su asistenta. Desgraciadamente, la beata no se dio cuenta durante mucho tiempo de que la madre María Francisca era "dominadora, inestable y ambiciosa", como el tiempo había de probar. El hecho fue que la congregación se desarrolló demasiado rápidamente y se abrieron nuevas casas sin recursos suficientes. A principios de 1874, la madre María Francisca declaró que la situación económica de congregación era desesperada. (Actualmente sabemos que tal juicio era exagerado).
Al principio, la madre María Francisca se echó a sí misma la culpa; pero pronto empezó a atacar a la madre María Teresa, acusándola de ser orgullosa, débil, vacilante y de poco espíritu religioso. Al poco tiempo, empezó a correr por todos los conventos de la congregación el rumor de que el mal estado de cosas se debía a la fundadora. La madre María Teresa recordó entonces que m poco antes le había parecido que el Señor le decía: "Tu misión ha terminado dentro de poco, no habrá sitio para ti en tu congregación. Pero mi poder mi bondad estarán contigo." Ella había respondido: "Amén". Desde entona estuvo dispuesta a repetir nuevamente su "amén", pero antes quiso consultar al P. Ginhac. Este quedó un tanto desconcertado e, inmediatamente, mandó llamar a la madre María Francisca, quien le expuso a su modo la situación. Entonces, el siervo de Dios aconsejó a la madre María Teresa que renunciase. Su consejera fue nombrada superiora general.
La casa madre de la congregación era entonces la de Bourges. La nueva superiora general no quiso que su predecesora retornase ni residiese en ninguno de los conventos de la congregación. Así pues, la madre María Teresa se retiró al convento de las Hermanas de la Caridad de Clermont, so pretexto de descansar algunas semanas. El descanso se prolongó siete meses -"siete meses de angustia"-, en tanto que la madre María Francisca determinaba su destino. No hay para qué narrar en detalle las desagradables medidas que la madre María Francisca tomó para evitar que la madre María Teresa reconquistase su antigua influencia y su autoridad. Baste con decir que esas medidas culminaron con la expulsión de la fundadora de la congregación. La beata tuvo que abandonar d convento de Clermont y el hábito religioso en septiembre de aquel año. A fines de 1874, la madre María Teresa, fundadora de la Compañía de María Auxiliadora, volvió a ser simplemente Sofía de Soubiran la Louviere.
Sofía estuvo veinte años en el convento y tuvo que empezar una nueva vida, una prueba muy dura para las personas que no viven "en el mundo", En vano solicitó ser admitida en la congregación de la Visitación y en la orden del Carmelo, "su primer amor". Entonces, pidió su admisión entre sus antiguas amigas del convento de Nuestra Señora de la Caridad en Toulouse, quienes se dedicaban a rescatar mujeres perdidas. Aquellas religiosas no le cerraron las puertas y comprendieron su deseo de ingresar más bien en el convento de París. Después de ciertas dilaciones debidas a algunas dificultades canónicas y a una enfermedad que casi costó la vida a la beata, ésta hizo finalmente la profesión en 1877, a los cuarenta y dos años de edad. Su diario muestra que entró entonces en un período de gran serenidad espiritual y que el poder y la bondad del Señor estaban con ella. El P. Hamon, su director espiritual, escribió: "La abnegación de la madre de Soubiran era tan extraordinaria, que consiguió olvidar completamente a su antigua familia religiosa, confiándola enteramente en manos de la providencia; en esa forma obligó al Divino Pastor a mirar por sus hijas huérfanas. La generosidad de ese sacrificio rayaba, a mi modo de ver, en el heroísmo."
En todo caso, la madre María Francisca no permitía ningún trato, epistolar ni personal, entre sus religiosas y la fundadora de la congregación. Sin embargo, al cabo de ocho años, el contacto se restableció de un modo dramático. La madre María Francisca despidió también de la congregación a la madre María Javier, hermana de la fundadora, pues temía que su presencia conservase vivo el recuerdo de la madre María Teresa. La madre María Javier ingresó también en el convento de Nuestra Señora de la Caridad de París y dio a su hermana noticias muy tristes sobre el estado de la congregación de María Auxiliadora. La madre María Teresa escribió por entonces: "Ahora sí que estoy segura de que esa pequeña compañía que Dios quiere tanto, sobre la cual ha velado tan amorosamente y en la cual había tantas almas fervorosas y verdaderamente virtuosas, estoy segura, digo, de que esa compañía está moralmente muerta, o sea que su fin, su forma y sus métodos han cesado de existir. Acepto amorosamente los planes de Dios, pues soy nada ante su santa e incomprensible voluntad." La Beata María Teresa había contraído la tuberculosis. La larga enfermedad la obligó a pasar en la enfermería los últimos siete meses de su vida. Murió el 7 de junio de 1889, al murmurar estas palabras: "Ven, Señor Jesús". Trató de hacer la señal de la cruz, pero no llegó a signarse. Fue sepultada en el cementerio de Montparnase, en la cripta del convento de Nuestra Señora de la Caridad. Actualmente, sus reliquias se hallan en la casa madre de las auxiliadoras en París. La madre María Teresa de Soubiran fue beatificada en 1946. La síntesis de su espíritu queda expresada en las palabras que escribió en una carta, poco después de su expulsión de la congregación de María Auxiliadora "Como podéis imaginaros, todo ello me ha hecho sufrir enormemente Dios es capaz de medir la intensidad y la profundidad de mi dolor y sabe hasta qué punto esa pena se ha convertido en una fuente de fe, esperanza y caridad. La gran verdad de que Dios es todo y el resto nada se va convirtiendo en la vida de mi alma y, sobre esa verdad me puedo apoyar seguridad, en medio de los incomprensibles misterios de este mundo. Es éste un bien superior a todos los bienes de la tierra, porque en el amor omnipotente podemos confiar durante la vida y por toda la eternidad. No sé si hubiese podido aprender esa gran lección sin pasar por tantas angustias; no lo creo. El tiempo pasa y pasa de prisa; pronto veremos la razón de tantas cosas que sorprenden y desconciertan a nuestra inteligencia débil y miope." La fiesta de la beata se celebra el 20 de octubre.
Dado que la fundación forma parte de la vida de un fundador, añadiremos unas palabras sobre la historia de la congregación que fundó la madre Soubiran. La beata había predicho que las cosas iban a cambiar totalmente en la compañía de María Auxiliadora, uno o dos años después de su muerte. Su profecía se verificó. La congregación estaba muy descontenta del gobierno de la madre María Francisca, y varias casas habían sido clausura das. A par 1884, la inestabilidad administrativa se hizo intolerable. Por ejemplo, en menos de cinco años, la sede del noviciado cambió siete veces. La crisis estalló 1889, cuando el capítulo general se negó a ratificar los nuevos cambios que la superiora proyectaba. El 13 de febrero de 1890, exactamente dieciséis después de la expulsión de la fundadora, la madre María Francisca dejó ser superiora y salió de la congregación.
El cardenal Richard, arzobispo de París, nombró a la madre Maria Isabel de Luppé superiora general. Bajo su gobierno, se hizo luz acerca de la verdadera historia de la fundadora, la madre María Javier ingresó nuevamente en la congregación y la compañía de María Auxiliadora recobró su forma original y empezó a adquirir las características que le han merecido el sitio tan distinguido que ocupa actualmente en la Iglesia.
Este corto artículo basta para probar que la historia de la Beata M Teresa de Soubiran fue realmente extraordinaria(1). Lo mismo puede decirse sobre la vida de la madre María Francisca, por más que no tenga cabida en una vida de santos. Nos limitaremos simplemente a observar que murió en 1921, cuando la causa de beatificación de la madre María Teresa ya estaba introducida. Después de la muerte de María Francisca, se descubrió que era casada y que para entrar en la congregación de María Auxiliadora había abandonado a su esposo. Como su marido vivía aún y ella lo sabía, María Francisca no pudo hacer votos válidos, de suerte que su generalato fue también inválido y, por consiguiente, todos sus actos fueron nulos. Por la misma razón, la madre María Teresa no dejó nunca de pertenecer, canónicamente, a la congregación que había fundado. Nada sabemos acerca de los últimos treinta años de la vida de María Francisca; según parece, poseía una fortuna personal y vivió sola en París.

António María Gianelli, Santo
Junio 7    -  Bispo e Fundador

Antonio María Gianelli, Santo

António María Gianelli, Santo

Bispo e
Fundador da Congregação das Filhas de María Santíssima do Horto

António Gianelli nasce em terra Ligur, em Cereta, pequena fracção de Carro, numa família pobríssima que cultiva terras arrendadas. Na escola para crianças fundada pelo Pároco de Castello, realiza seus primeiros estudos. 
Até aos 18 anos distribui seu tempo entre o estudo, a oração, o catecismo, o serviço das famílias labregas e as obras de caridade.
Una acaudilhada genovesa proprietária dos terrenos que seus pais cultivavam, lhe facilita a entrada no Seminário de Génova, Continua com êxito seus estudos, nas sobretudo cultiva a piedade e a mortificação.
Em 1813, depois de haver recebido a ordenação sacerdotal, é destinado como ajudante do Abade da Igreja de S. Mateo em Génova, onde permanece por dois anos.
Em Cáracari, Diocese de Acqui se desempenha como professor modelo, no Colégio dos Escolápios durante o curso escolar 1815-1816.
Conocido y apreciado por el Cardenal Spina es llamado al año siguiente al Seminario de Génova y se le confía la Cátedra de Retórica, que Gianelli ejerce por 10 años. Años plenos de intenso trabajo y responsabilidad al servicio de futuros sacerdotes de los que quiere: "Sean doctos, sí, pero por sobre todo santos".
Al quedar vacante, en 1826, la colegiala de S. Juan Bautista en Chiavari, el nuevo Arzobispo de Génova, Mons. Luis Lambruschini escribe a los Chiavareses: "Os envío la más bella flor de mi jardín". Y vuelto a Gianelli: "haga de cuenta que emprende una misión, no de pocos días, sino de 10 o 12 años..."
¿Fue una profecía? Estos 12 años de intensa actividad apostólica sacerdotal son, al mismo tiempo, escuela de ascética y pastoral, que preparan a Gianelli para una más difícil y sublime misión.
Antonio Gianelli atento al hombre era profundamente sensible a la promoción humana. Atento a la realidad histórica delmomento desde su llegada a Chiávari, favorece las obras sociales que en aquel momento son útiles y necesarias.
Se inscribe en la Sociedad Económica fundada en Chiávari en 1791 por el Patricio Esteban Rivarola para el desarrollo de las artes, de la industria, de la agricultura y del comercio y toma a pecho la vida y las iniciativas de esta Sociedad. el promotor quiere unir una Institución, particularmente benéfica para Chiávari: el Hospicio de Caridad y Trabajo cuyo objeto era ya, acoger a las huérfanas de la ciudad de Gianelli, durante su permanencia en Chiávari, formaba parte del Gobierno del Hospicio que era regido por un Consejo constituido por miembros de la misma sociedad.
Naturalmente como Párroco, sacerdote y padre de la gran familia chiavarense debía ocuparse y preocuparse más que los otros de las internas del Instituto.
tenía un lugar especial para la dirección del Hospicio, la cual era ejercida por turno, por señoras, generalmente viudas. Él, en verdad se daba cuenta que era necesario resolver radicalmente ese problema ya que se deseaba una sólida formación cristiana y Cívica para las niñas del Hospicio. Pensó confiar la dirección del Instituto a miembros de una Congregación religiosa, pero las precarias condiciones económicas, impidieron la actuación del proyecto.
El Instituto de las Hijas de María Santísima del Huerto nació por un impulso interior, un acto de amor intenso, brotó del corazón de Gianelli del amor apasionado que intuía las necesidades de los hijos de su Parroquia sin que se las manifestaran.
La caridad de Gianelli, a imitación de Cristo es vigilante, atenta, pronta a captar y comprender, a descubrir nuevas necesidades, a encontrar las soluciones del caso. Caridad evangélica, abierta a todos, siempre alerta superando el cansancio y la ingratitud. El Instituto nació para ser orfanatorio de Chiávari bajo el impulso del Espíritu Santo se extendió en toda la liguria, asumiendo otros servicios de caridad. Una síntesis de la amplitud de nuevas formas de servicio y de la rápida expansión del Instituto la da el mismo Gianellien la alocución que dirige al pueblo de Chiávari el 3 de abril de 1837 con ocasión de la bendición de la Piedra Fundamental del Conservatorio (Casa Madre del Instituto).
Después de 8 años de sufrida pero entusiasmante experiencia, Gianelli presenta su Institución como una respuesta a las urgencias religiosas y humanas de la ciudad de Chiávari, de la Liguria, de toda Italia, del mundo, porque con su Instituto abraza en su amor de Pastor, casi todas las necesidades del hombre en la Iglesia Universal.
El párroco, escribe Gianelli, es el padre de una gran familia es, sobre todo, el padre de los pobres que debe pensar aún en sus necesidades materiales. Todo en vista al gran fin: la santificación. "Vosotros que me véis aquí, entregado a una obra lisonjera, costosa, difícil, qué concepto tendréis de vuestro Pastor? Qué pensarán los pobres de este su Padre? También con esta empresa miro a una gran finalidad de mi ministerio. Nada hay en ella que no esté totalmente realizado para vosotros. todo a favor del Evangelio; todo amadísimos, para vuestra santificación". Gianelli relata a los Chiavareses la historia de los primeros 8 años de la vida de la Congregación. Es una evaluación que hace con su pueblo de la obra y espíritu de sus Hijas de María Santísima del Huerto.
En la Catedral de San Lorenzo, en Génova, Antonio María es consagrado Obispo el 6 de mayo de 1838 por S. Excia. el Cardenal Tadini. Aquella tarde un amigo suyo, rector del Seminario de Génova, confiaba a sus seminaristas: "Hoy he asistido a la consagración episcopal de un santo".
El 8 de julio, Monseñor Gianelli inicia su ministerio de Padre de la Fe en la Diócesis de Bobbio.
Consumido por las fatigas apostólicas vive pocos años y el 7 de junio de 1846 muere en Placencia.
La Iglesia lo cuenta entre sus Santos desde el 21 de octubre de 1951 en el pontificado de S.S. Pío XII. Ver também LIVRO SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

 

• Roberto de Newminster, Santo
Junho 7   -  Abade cisterciense

Roberto de Newminster, Santo

Roberto de Newminster, Santo

Nasceu no distrito de Craven (Yorkshire), provavelmente no povo de Gargrave; morreu em 7 de Junho de 1159.
Estudou na Universidade de París, onde se diz que compôs um comentário aos Salmos; se fez cura de Gargrave e logo beneditino em Whitby, desde onde se uniu, com a permissão do abade, aos fundadores do mosteiro cisterciense de Fountains.
Em redor de 1138, encabeçou a primeira colónia mandada desde Fountains e estabeleceu a abadia de Newminster, perto do castelo de Ralph de Merlay, em Morpeth (Northumberland). No tempo que foi abade, se mandaram três colónias de monges e se fundaram mosteiros: Pipewell (1143), Roche (1147) e Sawley (1148). 
A vida de Capgrave nos diz que seus próprios monges o acusaram de má conduta e que viajou ao estrangeiro (1147-48) para defender-se ante são Bernardo; mas se dúvida da veracidade desta história, que pode ter surgido de um desejo de associar pessoalmente ao santo inglês com o máximo dos cistercienses.
Sua tumba na igreja de Newminster se converteu em objecto de peregrinação.

Ana de São Bartolomeu, Beata
Junio 7   -  Carmelita Descalça

Ana de San Bartolomé, Beata

Ana de San Bartolomé, Beata

Nasceu em 10.10.1549 em Almendral (Ávila), de família pobre em bens materiais, mas muito bons cristãos.
Ingressou no Carmelo de São José de Ávila em 1570. Foi a primeira leiga da Reforma de Santa Teresa. Desde um principio foi muito querida da Santa Doutora, em cujas fez seus votos em 15.8.1572.
Por obra de Deus, méritos de Santa Teresa e obediência desta beata, ascendeu de simples irmã conversa e analfabeta à secretária muito particular da doutora mística.
Assim chegou a ser discípula predilecta e herdeira avantajada do espírito de Teresa, como do grande vidente Elías o foi do profeta Eliseu. Tal rezam os processos da causa da beata Ana.
Em funções de secretária acompanhou a Santa Teresa em suas correrias fundacionais. E a Santa, reconhecendo a valia de sua prestação pessoal e sua extraordinária santidade, chegou a dizer-lhe:
"Ana, Ana, tu tens as obras, eu tenho a fama".
Aprendeu a escrever de modo milagroso.
Descolou sempre por sua extraordinária caridade, tanto para com Deus como para com o próximo.
Em sua autobiografia se lê que desejava com ânsias morrer de amor e suspirava por esta sorte. Sua é a frase:
"¡Ai, como me pesa este corpo!. E estou cansada de o cuidar, todo meu desejo seria ver rompidas estas cadeias!"
Morta Santa Teresa, passou para França, donde fundou vários conventos, dando maravilhosos exemplos de todas as virtudes. Em sua Autobiografia, escrita por obediência, nos deixou constância das muitas graças místicas que gozou durante sua vida, como fruto de seu grande amor à Humanidade de Jesús e ao Mistério da Santíssima Trindade.
Morreu em 1622 e foi beatificada em 1917 pelo Papa Bento XV.

NOTA: Como podem verificar esta biografia foi colhida e traduzida de http://es.catholic.net.santoral. Contra o que é meu hábito não transcrevi a biografia do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt pelo facto de esta ser muito extensa, e dado que estou com problemas no computador não quis aventurar-me a fazê-lo. As minhas desculpas. António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...