• Benilde de Córdoba, Santa
Junio 15 Mártir
Benilde de Córdoba, Santa
Mártir
Era bastante anciã já quando se desatou em sua Córdova natal uma perseguição califal contra o cristianismo das que fazem época; nunca melhor dito: a grande era dos mártires cordobeses. Desde fazia dois anos não cessavam os mortos pela fé cristã.
Santo Fândila, sacerdote natural de Guadix e grande catequista, foi degolado por sua actividade cristã em 13 de Junho deste ano 853 e no dia seguinte o foram santa Digna, religiosa contemplativa, e são Félix, monge de um convento da capital e natural de Alcalá de Henares. Quer dizer, todo o cristão significativo estava sendo eliminado para desarreigar a fé de Cristo e «evangelizar» Córdova no espírito do Corão.
Como os mouros eram bem conhecedores dos costumes cristãos, depois da execução, se queimavam os corpos dos mártires e suas cinzas as espalhavam no rio Guadalquivir para evitar a criação de santuários nas tumbas dos mártires.
Benilde, apesar de seus muitos anos, se encheu de valentia evangélica, elevou seu grito de liberdade contra a tirania e proclamou em voz alta que preferia a fé à vida e à coerência crente ao silêncio cúmplice com aquele «terrorismo de estado». Seu gesto claro, generoso e valente lhe custou o pescoço e também foi incinerada para desperdiçar seus restos no rio.
Dizem os entendidos que as águas do Guadalquivir baixam, desde então, «contaminadas» pelo único barro que, em lugar de sujar, fecundam a Igreja andaluza: o rio de amor que não pode enganar-se nem enganar-nos.
Não,se já vedes como os velhos que estão perto da Igreja podem dar-nos, no final, mais de uma lição de vida comprometida com o evangelho.
Ao tempo...
• Amós, Santo
Junho 15 - Profeta do Antigo Testamento
Amós, Santo
Profeta
Martirológio Romano: Comemoração de santo Amós, profeta, que sendo pastor de Tecoa e cuidador de sicómoros, foi enviado por Deus aos filhos de Israel para defender sua justiça e santidade contra suas prevaricações (s. X a.C.).
Etimologicamente: Amós = Aquele que é forte, é de origem hebraica.
Amós é o primeiro profeta escritor e seus vaticínios, que constituem para nós o primeiro documento do profetismo, são também uma preciosa fonte de noticias sobre sua vida e sobre os costumes de seu povo, sete séculos e meio antes de Cristo. Pregou entre 762 e 750 a.C., depois de uma precisa vocação divina que o tirou de seu povo, Téqoa, perto de Belém, e de seu oficio de criador de rebanhos e cortador de sicómoros.
Jeroboão II, aproveitando o desinteresse de Egipto e de Ásia, havia ampliado os limites de Israel; mas as fáceis vitórias haviam suscitado uma situação social desordenada: havia poucos ricos, ávidos de riqueza, e muitos pobres, marginados e explorados inumanamente pelos comerciantes, magistrados e funcionários desonestos; ademais, o ócio, a preguiça e o desejo de prazeres haviam travado o antigo impulso religioso do povo de Deus. O sentimento religioso da antiga Aliança havia sido substituído pela exaltação presunçosa do homem e por seu poder.
Contra esta mentalidade laica e o cumprimento puramente formal da Lei, Amós levanta sua voz para anunciar o iminente castigo de Deus, que destruirá a Israel, castigará os ricos e fará desaparecer esse vazio culto idólatra da riqueza: “Porque oprimis ao pobre e le impondes tributo do grão; casas de pedras lavradas haveis construído, mas não as habitareis; haveis plantado vinhas deliciosas, mas não bebereis seu vinho. Porque sei que são numerosos vossos crimes e que são grandes vossos pecados... Buscai o bem e não o mal, a fim de que vivais e assim o Senhor Deus estará convosco como dizeis... Odiai o mal e amai o bem, restabelecei o juízo na porta, e talvez Yahvé se apiede do resto de Jessé”.
O pior mal está na presunção de haver cumprido os próprios deveres religiosos com o oferecimento de sacrifícios pingues e generosos, quer dizer, com um culto exterior que oculta uma vida desordenada moral e socialmente. A justiça divina lança por boca do profeta o último chamamento antes do desastre.
Amós propõe eleger entre uma vida com Deus e uma vida sem Deus. Mas esta prova extrema será também um chamamento providencial a viver a aliança feita com seu povo, “eleito entre todas as famílias da terra”, essa aliança que chegará à sua perfeição no eterno reino do Messias. Terminada sua missão profética, Amós regressou a seu povo, onde, segundo uma tradição que conta Epifânio e que se encontra no Martirológio Romano foi morto com um golpe na cabeça pelo filho do sacerdote Amasías, para fazer calar essa voz incómoda, particularmente severa contra a hipocrisia dos sacerdotes.
Este dia também se festeja a San Renato
• Pedro Crisci de Foligno, Santo
Junho 15 - Sacristão
Pedro Crisci de Foligno, Santo
Sacristão
Etimologicamente significa “rocha, pedra”. Vem da língua hebraica.
Nada aproxima mais a misteriosa presença do Ressuscitado, Cristo de comunhão, que está plenamente neste mistério de comunhão que é seu Corpo, a Igreja.
Pedro. Foi um confessor do século XIV. Era frequente na Idade que se tratasse de loucos às pessoas que inspiravam desejos de santidade. Não te olvides de que era uma sociedade – tanto como agora – utilitária e prática.
Isto o passou ao santo de hoje. Nasceu em Foligno entre o ano 1200 e 1300, isto é, num dos períodos mais fervorosos em Itália.
Recorda que foi a idade de Dante, Giotto, Bonifácio VII e de Arnolfo.
Mas a autoridade e os mesmos cidadãos não viam com bons olhos a Pedro.
Sua conduta significava para muitos deles perplexidade.
De jovem teve uma vida normal, até tumultuosa. Mas, quando cumpriu os 30, se converteu deveras.
O viam mal porque era um inconformista como ocorreu a são Francisco de Assis e a tantos outros santos.
Deixou tudo para fazer entrega de seus bens aos pobres. É possível que se metesse a terceiro franciscano.
Rezava mirando o sol, símbolo de Cristo.
Sua casa era a catedral da cidade. Nela trabalhava todo o dia. Seu estilo de vida atraiu a atenção da Inquisição.
O examinaram e interrogaram várias vezes. Sua fé havia sido sempre ortodoxa. Morreu no ano 1323.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários a P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com
• Bernardo de Menthon, Santo
Junho 15 - Ajudante dos alpinistas
Bernardo de Menthon, Santo
Ajudante dos viajantes
Nasceu no ano 923, provavelmente no castelo Menthon, perto de Annecy, em Sabóia; morreu em Novara, em 1008. Foi descendente de uma rica família aristocrática, e recebeu uma esmerada educação. Recusou contrair um matrimónio honorífico proposto por seu pai e decidiu consagrar-se ao serviço da Igreja. Poniéndose bajo la dirección de Pedro, Archidiácono de Aosta, bajo cuya dirección progresó rápidamente, Bernardo fue ordenado sacerdote y considerando su sabiduría y virtud fue ordenado Archidiácono de Aosta (en 966), haciéndose cargo del gobierno de la diócesis, secundando al obispo. Viendo la ignorancia e idolatría que todavía imperaban entre los pueblos de los Alpes, resolvió consagrarse a su convertirlo. Por cuarenta y dos años se dedicó a predicar el Evangelio a esos pueblos y llevó la luz de la fe incluso a algunos cantones de Lombardía, ocasionando numerosas conversiones y obrando varios milagros.
Por otra razón, sin embargo, el nombre de Bernardo será célebre por siempre. Desde los mas antiguos tiempos hubo un camino a través de los Alpes Peninos, desde el valle de Aosta hasta el cantón suizo de Valais, en el que está ahora el paso del Gran San Bernardo. Este paso está cubierto por nieves permanentes de siete a ocho pies (de 2 a 2,4 metros, N. del T.) de profundidad, y sus movimientos a veces acumula hasta cuarenta pies (un metro) de altura. Aunque el paso era en extremo peligroso, especialmente en primavera a raíz de las avalanchas, no obstante era utilizado por peregrinos franceses y germanos camino a Roma. Para comodidad y protección de los viajeros San Bernardo fundó un monasterio y hospedaje en el punto más alto del paso, a 8.000 pies (2.400 metros, aproximadamente, N. del T.) sobre el nivel del mar, en el año 962.
Algunos años más tarde estableció otro hospedaje en el Pequeño San Bernardo, un monte de los Grandes Alpes, de 7.076 pies (2.160 metros, N. del T.) sobre el nivel del mar. Ambos fueron puestos a cargo de monjes agustinos, luego de conseguir la aprobación pontificia en una visita a Roma.
Estos hospedajes son famosos por su generosa hospitalidad extendida a todos los viajeros que pasan por el Gran y el Pequeño San Bernardo, así llamados en honor al fundador de estas instituciones de caridad. En todas las estaciones del año, pero especialmente durante las duras tormentas de nieve, los heroicos monjes acompañados por sus bien entrenados perros, salen en busca de víctimas que podrían sucumbir a la dureza del clima. Les ofrecen comida, ropa, y refugio a los desafortunados viajeros que corren peligro de muerte.
Los monjes dependen de donaciones y colectas para sustentarse. Actualmente, la Orden cons-ta de unos cuarenta miembros, la mayoría de lo cuales vive en los hospedajes mientras algunos viven con vecinos del lugar.
La última obra en la vida de San Bernardo fue la reconciliación de dos nobles cuyo antagonismo amenazó en convertirse en una situación fatal. San Bernardo fue sepultado en el convento de Saint Lawrence. Venerado como santo desde el S. XII en varios lugares del Piemonte (Aosta, Novara, Brescia), no fue canonizado sino hasta 1681, por Inocencio XI.
Su fiesta es celebrada en algunos santorales el 15 de junio y en otros el 28 de mayo.
• Vito (ou Guido), Modesto e Crescência, Santos
Junho 15 - Adolescente Mártir
Vito de Lucânia, Santo
Adolescente Mártir
As Actas de S. Vito estão muito interpoladas e é dificil distibguiir o que nelas existe de histórico ou exagerado. Geralmente, as tradiçoes sobre os mártires do Sul de Itália são confusas. S. Vito tinha 12 anos, segundo as Actas do seu Martírio. Nascera na Sícilia e teve Modesto por aio, que o iniciou nos mistérios da fé cristã. Quando seu pai, Hilas, veio a saber que Vito era cristão, não pôde deixar de manifestar assombro; tratou de dissuadir o filho duma religião que então era considerada como loucura e contrária às leis do Estado. mas encontrou-o tão resoluto nas suas crenças, que desistiu por essa altura. A fé de Vito não levou muito tempo a tornar-se pública e teve de intervir o Governador Romano. Chamado á presença dele, mostrou-se impertérrito. O pai chorava e pedia-lhe que se compadecesse dos seus anos e das suas cãs. Respondeu: «Não me perderás, nem eu perecerei. Morrendo por Jesus Cristo, conquisto a vida que não perece». Foi barbaramente açoitado e estendido no ecúleo. Uma vez assim castigado, puseram-no em liberdade, Vito aproveitou o intervalo para sair da ilha da Sicília com o seu aio, Modesto. Numa embarcação chegaram de noite às costas de Nápoles, na antiga Lucânia, hoje Brasilicata. estiveram algum tempo perdidos junto do rio Siluro, passando vida de anacoretas. Movidos pelo espírito de Deus, trasladaram-se depois para Roma foram presos pelos agentes de Diocleciano. Sofreram prisão, fome e açoites. Por último, condenaram-no às feras. Quando no anfiteatro lançaram contra eles tigres e leões, fizeram o sinal da cruz e as feras apaziguaram-se e lançaram-se sujeitas a seus pés. Uma mulher, chamada Crescência, que presenciava a cena, converteu-se e começou a gritar que acreditava no Deus de Vito e de Modesto. As Actas falam-nosduma violenta temnpestade que levou a que fugissem todos os espectadores. Os mártires ficaram em liberdader e voltaram à região meridional da Lucânia. S. Vito pediu a Deus que não os privasse da coroa do martírio e por fim obtiveram-na, a 15 de Junho do ano 300. Toda esta história é uma urdidura artificial, em que se misturam a verdade com o exagero bem intencionado. S. Vito obteve um culto muito extenso na Itália e por isso teve muito cedo Missa própria no missal Romano, mas só tarde se lhe veio juntar a comemoraçao dos seus dois companheiros, Modesto e Crescência. As reliquias de S. Vito chegaram à Alemanha em 836. Ficou célebre o santuário de Dresselhausen, perto de Ulm, a ele dedicado. Quando uma epidemia de coreia, no século XIV, assolou a Alemanha e os Países baixos, correu-se de toda a parte em direcção de Dresselhausen. Foi então que a doença tomou o nome de «dança de S. Vito»; e foi também então que ele foi incluído entre os Santos Auxiliadores e que a sua fama de taumaturgo se espalhou pela Europa inteira. A dança de S. Vito consistia nalguns passos para a frente e outros, menos numerosos, para trás. www.jesuitas.pt Ver também http://es.catholic.net/santoral
• Germana Cousin, Santa
Junho 15 Pastorinha (1579-1601)
Germana Cousin, Santa
Em Pibrac (França), nasceu em 1579, feia, escrofulosa, um pouco disforme e com a mão direita quase paralisada. A mãe faleceu pouco depois de a dar à luz. O pai só sabia dedicar-lhe aversão. A mulher com quem se tornou a casar, odiava-a. Trataram-na menos bem que aos seus animais domésticos. Obrigavam-na a dormir no estábulo ou debaixo da escada do prédio, sobre hastes de videira; só lhe davam a comer pão seco; proibiam-na de dirigir a palavra aos filhos da sua madrasta. Desde a idade de nove anos até aos 22, em que morreu. Germana guardou as ovelhas do pai. Parece que não sabia ler. Usava sempre o terço na mão e assistia à Missa todos os dias. Deixava então os rebanhos confiados a Deus; e eram bem guardados, tanto que os lobos não lhe apanharam uma só cabeça. E também elas nunca aproveitaram a ausência para ir pastar no terreno do vizinho, não ultrapassando o limite que ela lhes marcava, antes de partir, cravando o seu cajado no chão. Jesus Cristo, que ela amava e que a amava, dava-lhe grandes consolações. Tirava-a de dificuldades, quando era preciso, fazendo os respectivos milagres. E continuou a multiplicá-los tanto, a pedido dela desde que se encontrou no céu, que Pio IX julgou dever beatificar (1854) e canonizar (1867), com tão pouco intervalo, esta humilde jovem, tão desprezada enquanto viveu. O pai encontrou-a morta numa manhã, em Junho de 1601, debaixo da escada. Foi enterrada na igreja de Pribac, onde os seus restos ainda são honrados. www.jesuitas.pt Ver também http://es.catholic.net/santoral
• Albertina Berkenbrock, Beata
Junho 15 - Virgem e Mártir
Albertina Berkenbrock, Beata
Albertina Berkenbrock nasceu em 11 de abril de 1919 em São Luís, município de Imaruí, ao norte do Brasil, e foi baptizada em 25 de Maio sucessivo. Recibeu a Confirmação em 9 de Março de 1925 e a primeira Comunhão em 16 de agosto de 1928. Sua familia, profundamente católica, provinha de Westfália (Alemanha). Frequentavam regularmente a igreja e rezavam todos os días no lar. A serva de Deus viveu neste ambiente propicio, onde seus pais puseram os cimentos de sua fé simples e pura. Sua formação religiosa prosseguiu com a catequese de preparação para os sacramentos.
Sua mãe recordava que Albertina foi sempre muito obediente, dócil e piedosa. Ajudava muito nos afazeres do lar assim como nos ltrabalhos de campo; na escola era amada tanto por seus mestres como por seus companheiros. Foi sempre muito simples, modesta no vestir, serena e delicada. De seu sentido cristão da vida nascia sua inclinação à bondade, à piedade e à virtude, na medida em que uma menina de 12 anos podía comprendê-las e vivê-las.
La sierva de Dios tenía dos puntos de referencia espirituales: la Virgen Madre de Dios y san Luis Gonzaga. Su ambiente familiar, su sensibilidad de niña, su formación religiosa y su profunda devoción a san Luis constituyen los presupuestos para identificar en el alma de la sierva de Dios no sólo una honestidad natural, sino también la plena conciencia del sentido de pecado y de la custodia de su pureza.
Tres palabras son particularmente recurrentes en los testimonios de quienes conocieron a Albertina: "delicada", "modesta" y "reservada". Otro elemento que emerge con fuerza de los testimonios es su gran sentido de caridad, que manifestaba acompañando a las niñas más pobres, jugando y compartiendo con ellas su pan. Lo hacía, en particular, con los hijos de Idanlício, su asesino, que trabajaba para su familia; esto tenía un mérito especial porque eran de raza negra y en esa región, de colonización germánica e italiana, existía un fuerte sentimiento racista.
Idanlício Cipriano Martins tenía 33 años y vivía con su mujer y sus hijos cerca de la casa de los Berkenbrock. El 15 de junio de 1931, hacia las cuatro de la tarde, Albertina estaba apacentando el ganado de su familia cuando el padre le pidió que fuera a buscar un buey que se había alejado. En el camino encontró a Idanlício, que se ofreció a ayudarle. Con engaño, la condujo a un bosque cercano pidiéndole tener una relación sexual. Albertina se opuso con firmeza para salvaguardar su pureza, e Idanlício intentó violarla. Al no lograrlo, el hombre extrajo una navaja y le cortó la garganta, causándole la muerte en el acto. Albertina tenía doce años y medio.
Dos días después se celebró su funeral. Los habitantes de Saõ Luís y de muchas aldeas vecinas participaron con gran conmoción, no sólo por el modo trágico como había muerto, sino sobre todo por el heroísmo con el que había defendido su pureza. En el lugar del martirio se construyó posteriormente una capilla dedicada a santa Inés —otra virgen mártir de los primeros siglos del cristianismo—, a la que acudían sin cesar multitudes de peregrinos para pedir gracias a través de la sierva de Dios.
En 1952, en la misma capilla en la que Albertina había recibido la primera Comunión, se reunió el tribunal eclesiástico de la archidiócesis de Florianópolis para incoar el proceso de beatificación y canonización. Con la división de la archidiócesis y la creación de la diócesis de Tubarão, los pastores de esta nueva circunscripción eclesiástica se encargaron de promover la causa. El 16 de diciembre de 2006 Su Santidad Benedicto XVI firmó el decreto sobre el martirio de la sierva de Dios Albertina Berkenbrock y el 20 de octubre de 2007 la beatificó.
Si usted tiene información relevante para la canonización de la Beata Albertina, contacte a:
Vicepostulação da Causa A. Berkenbrock
C.P. 341
88701-970 Tubarão, BRAZIL
Reproducido con autorización de Vatican.va
SANTA MARIA MICAELA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Fundadora (1809-1865)
O seu nome de família era Micaela Desmaisieres, viscondessa de Jorbalán. Nasceu em Madrid, no dia 1 de Janeiro de 1809 e faleceu em Valência, aos 24 de Agosto de 1865. Recebeu a educação literária e religiosa própria dos fidalgos do seu tempo. Desde jovem sobressaiu na piedade eucaristica e na caridade para com os pobres e os conventos necessitados. Em 1844 visitou o hospital de S. João de Deus e ficou impresisonada com a miséria moral e espiritual da juventude feminina. Assaltaram-na os desejos de fundar um colégio em que as jovens fossem preparadas para uma nova integração na sociedade. A 21 de Abril do ano seguinte entregou o colégio a uma associação de sete senhoras. Em 1847 fez os exercicios espirituais, dirigidos pelo Padre Eduardo José Rodriguez de Carasa, S.J., que passa a ser o seu director espiritual. Vai progredindo na vida espiritual e apostóilica e um mês depois recebeu em Paris uma graça mística. Todavia, durante três anos permaneceu indecisa quanto á sua vocação. Em Paris, Boulogne-sur-le-Mer, Bruxelas e Madrid dedica-se a actividades religiuosas e sociais. Propaga o culto de adoração ao Santíssimo Sacramento. Projecta entrar nas Filhas de Caridade de Paris, mas a família e os directores espirituais fazem-na desistir. Volta para Madrid e entregasse à direcção do próprio colégio, que não ia bem. Por fim, em 1850, aconselhada pelo seu director e vários prelados, abandona o mundo e a família para dedicar-se completamente ao seu colégio. Seguem-se cinco anos de renúncias, privaçoes, perseguições, calúnias e solidão. A 3 de Fevereiro de 1856, funda o novo Instituto das Religiosas Adoradoras Escravas do Santissimo Sacramento e da Caridade, que obteve o Pontifício decreto de louvor a 15 de Setembro de 1860 e aprovação definitiva das Constituições a 24 de Novembro de 1866. Com a morte do padre Carasa, ela tomou por director espiritual o padre António Maria Claret, que depois, como ela, será canonizado. O Instituto desenvolveu-se rapidamente, mas ela não limita a ele a sua acção. Por sua amizade com isabel II, rainha de Espanha, exerce um benéfico influxo moral e religioso na corte. Funda na Espanha as escolas dominicais e continua com as visitas às prisões e aos hospitais. Mantém correspondência com alguns Bispos, que a estimam e consultam. Santa Maria Micaela do Santíssimo Sacramento imitou especialmnente a misericórdia de Cristo com os pecadores e atingiu a santidade com a prática de mais dois votos; o de não cometer nenhum pecado venial deliberado e o de fazer sempre o que julgasse ser mais perfeito. Foi beatificada em 1925 e canonizada a 4 de Março de 1934. AAS (1934) 529-41; DIP 1, 103-08; 1, 966-8, www.jesuitas.pt
http://es.catholic.net/santoral e www.jesuitas.pt
Recolha, transcrição e tradução (parcial) de espanhol para português por António Fonseca