SANTO ELISEU
Profeta
Este profeta do século IX antes de Cristo, cujo nome significa saúde de Deus, foi discípulo de Elias. nasceu em Abelmeula, na tribo de Manassés, a dez milhas de Segtopólis. Elias encontrou-o a lavrar, pôs sobre ele a sua capa, e Eliseu deixou a lavoura, os pais e parentes, e seguiu-o; desde então, recebeu também o espírito profético. os prodígios que em seguida obrou deram-no a conhecer como herdeiro das virtudes e graças do antigo profeta. Passou a pé enxuto as águas do Jordão, trocou as más qualidades da água de Jericó; socorreu o exército de Josafat e Jorão, que estavam morrendo de sede, e predisse-lhes a completa vitória que alcançariam sobre os moabitas; aumentou milagrosamente o azeite que uma pobre viúva tinha em casa; ressuscitou o filho duma mulher sunamita, curou a lepra de Naamã, general sírio; predisse os males que Hazael causaria aos israelitas e anunciou a Joás, rei de Israel (798-783) que tantas vitórias ganharia aos Sírios quantas vezes ferisse a terra com a sua flecha – profecias que se cumpriram com a maior exactidão. Desde esta época, a Sagrada Escritura (1º e 2º dos Reis) passa em silêncio as obras do profeta Eliseu, que é bem de crer tenham sido notáveis, esforçando-se ele por fomentar o bem dos seus compatriotas. Morreu durante o reinado de Joás, que, tendo ido visitá-lo e conhecendo que morreria, exclamou chorando: «Pai em, pai meu, carro de Israel e seu condutor». estas foram também as palavras que o mesmo Eliseu disse a Elias no rapto misterioso deste. No mesmo ano da sua morte sucedeu que, sendo assaltados por ladrões moabitas certos homens que iam enterrar um defunto, lançaram este na cova e sepulcro de Eliseu, que foi tudo o que acharam mais à mão; e logo que o morto tocou nos ossos do profeta, recuperou a vida. Eliseu foi um desses homens extraordinários que de vez em quando enviava a Divina Providência ao mundo, em tempos de corrupção e obscurantismo, para reanimar a fé dos bons e aterrar com prodígios os malvados. S. Jerónimo diz que o sepulcro deste profeta faz tremer os demónios. www.jesuitas.pt
• Digna, Anastácio e Félix, Santos
Junho 14 - Mártires em Córdova
Digna, Anastácio e Félix, Santos
Mártires
Santo Anastácio era padre de Córdova, homem venerável que fora elevado ao sacerdócio depois de passar muitos anos no estado monástico. No dia seguinte ao martírio de Santo Fândila, (VER DIA 13 DE JUNHO) apresentou-se diante das autoridades da cidade e atacou, também em termos veementes, os inimigos da fé. Cortaram-lhe imediatamente a cabeça. Ao mesmo tempo que ele, foi executado um monge chamado Félix, originário da Getúlia, na África, que viera por acaso a Espanha, convertendo-se aí e abraçando o estado monástico. Os corpos de ambos foram dependurados como de São Fândila. A tarde do mesmo dia viu igualmente o martírio duma jovem monja chamada Digna. Esta que, por causa da sua profunda humildade, se considerava como a última das suas irmãs, dizia muitas vezes da maneira mais comovedora: «Não me chameis Digna, mas antes Indigna, que o meu nome deve dizer o que eu sou». Viu uma noite, durante o sono, Santa Águeda, com a aparência duma esplendorosa beleza, tendo na mão lírios e rosas. A santa mártir entregou-lhe um lírio vermelho, animando-a a combater corajosamente por Cristo. Digna, a partir de então, apaixonou-se por um vivo desejo de martírio; e quando a notícia da execução de Anastácio e de Félix lhe chegou, compreendeu que a sua hora tinha vindo; saiu secretamente do mosteiro, apresentou-se diante do juiz e censurou-o claramente dos assassínios que pouco antes cometera em pessoas culpadas unicamente por adorarem o verdadeiro Deus e por acreditarem na Santíssima Trindade. Por sua vez, foi decapitada e dependurada como os dois precedentes, pelo ano de 852. A Igreja reuniu estes três mártires em 14 de Junho. www.jesuitas.pt Ver também http://es.catholic.net/santoral
• Metódio de Constantinopla, Santo
Junho 14 - Patriarca
Metódio de Constantinopla, Santo
Patriarca de Constantinopla
(842-846)
Defensor de imagens durante a segunda perseguição iconoclasta, nasceu em Siracusa a finais do século oitavo; morreu em Constantinopla em 14 de Junho de 846.
Filho de uma rica família, veio a Constantinopla quando era jovem intentando obter um posto na corte. Mas um monge o persuadiu de que mudasse de intenção e entrasse para um mosteiro.Sob o imperador León V (O Arménio, 813-820) se iniciou a perseguição iconoclasta por segunda vez.
Quase todos os monges eram aguerridos defensores das imagens; Metódio permaneceu do lado de sua ordem e se distinguiu por sua oposição ao governo. Em 815 o patriarca Nicéforo I (806-815) foi deposto e exilado por sua resistência às leis iconoclastas; em seu lugar se impôs Theodotus I (815-821). Nesse mesmo ano Metódio foi a Roma, aparentemente enviado pelo deposto Patriarca, para reportar o assunto ao Papa (Pascoal I, 817-824).
Permaneceu em Roma até que Leão V foi assassinado em 820 e sucedido por Miguel II (820-829). Esperando coisas melhores do mudasse a política de governo e restaurasse ao Patriarca Nicéforo. Mas Miguel só aumentou a ferocidade da perseguição. Tão cedo regressou a Constantinopla, tendo entregue a carta e exortado ao imperador a actuar de acordo com ela, foi severamente castigado (com 70 chibatadas), levado à ilha Antigoni em Propontis, e aí foi encarcerado numa tumba fora de uso. A tumba havia sido concebida como um edifício de certo tamanho; Metódio viveu nela sete anos. Em 828 Miguel II, não muito tempo antes de sua morte, mitigou a perseguição e proclamou uma amnistia geral. Tirando vantagem disso, Metódio saiu de prisão e regressou a Constantinopla quase esgotado por suas privações. Seu espírito não estava rompido e retomou a defesa das imagens com o mesmo zelo que antes.
Miguel II fue sucedido por su hijo Teófilo (829-842), que causó la última y más fiera persecución de los veneradores de imágenes. Metodio resistió directamente al emperador y fue nuevamente azotado y encarcelado en palacio. Pero esa misma noche escapó ayudado por sus amigos de la ciudad, que lo escondieron en su casa y le vendaron las heridas. Por esta razón, el gobierno confiscó la casa. Pero viendo que Metodio no iba a ser doblegado por el castigo, el emperador trató de convencerlo con argumentos.
El resultado de su discusión fue que Metodio en cierto grado persuadió al emperador. De cualquier manera, hacia el final de su reinado, la persecución fue mitigada. Theophilus murió en 842 e inmediatamente cambió toda la situación. Su esposa Theodora llegó a ser regente para su hijo Miguel III (El Borracho, 842-867). Ella había sido siempre una secreta veneradora de imágenes y ahora que tenía el poder, inmediatamente empezó a restaurar imágenes, liberar los confesores prisioneros y a regresar todo a las condiciones del Segundo Concilio de Nicea (787).
El patriarca de Constantinopla, Juan VII (832-842), era un iconoclasta puesto por el gobierno y al persistir en su herejía, fue depuesto y Metodio fue hecho patriarca en su lugar (842-846). Metodio ayudó entonces a la emperadora-regente en su restauración. Convocó un sínodo en Constantinopla (842) que aprobó la deposición de Juan VII y de su sucesión. No tuvo que hacer nuevas leyes sobre imágenes. Los Decretos de Nicea II que habían recibido el asentimiento del Papa y de toda la iglesia como los de un Concilio Ecuménico fueron puestos nuevamente en efecto.
El 19 de Febrero de 842, las imágenes fueron regresadas a los templos en solemne procesión. Esta fue la primera "Fiesta de la Ortodoxia", observada en memoria de aquel evento en el primer domingo de Cuaresma de cada año por toda la Iglesia Bizantina. Metodio entonces procedió a deponer a todos los obispos iconoclastas por todo su patriarcado, reemplazándolos por veneradores de imágenes. Al hacerlo, parece haber actuado severamente. Se formó una oposición contra él que por poco se vuelve un cisma organizado. El Patriarca fue acusado de violación; pero la mujer en cuestión, al ser interrogada admitió que había sido comprada por los enemigos de Metodio.
El 13 de Marzo de 842, Metodio, con gran honor para Constantinopla, compró las reliquias de su predecesor Nicéforo (que había muerto en el exilio). Fueron expuestas por algún tiempo en el templo de la Sagrada Visión y luego enterrados en el de los Apóstoles. Metodio fue sucedido por Ignacio, en cuyo tiempo se inició el gran cisma de Photius.
Metodio es un santo para católicos y ortodoxos. Es mencionado en el Martirologio Romana (14 Junio), en ese día la Iglesia Bizantina mantiene su fiesta junto a la del profeta Eliseo.
Con los otros patriarcas es aclamado defensor de imágenes, en el servicio de la fiesta de la Ortodoxia: "A Germanus, Tarasius, Nicephorus y Metodio, verdaderos altos sacerdotes de Dios y defensores y maestros de la Ortodoxia, R. Memoria Eterna (triple)." Los Sirios Uniatos (N.T.: miembros de la Iglesia Oriental que están en unión con la Iglesia Católica Romana, y reconocen al Papa romano como supremo en cuestiones de fe, pero mantienen su propia liturgia, rito y disciplina) celebran su fiesta el mismo día. Los ortodoxos tienen una curiosa leyenda: que sus oraciones y las de Teodora salvaron a Theophilus del infierno. Está narrada en el Synaxarion para la fiesta de la Ortodoxia.
http://es.catholic.net/santoral e www.jesuitas.pt
Recolha, transcrição e tradução parcial por António Fonseca
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