terça-feira, 20 de julho de 2010

Nº 1072 - 20 DE JULHO DE 2010 - SANTOS DO DIA

www.jesuitas.pt

 

SANTO ELIAS

Profeta (Século IX antes de Cristo)

Elías, Santo

Elías, Santo

Profeta

Elias (Eliyahu, o meu Deus é Iavé) constitui uma das mais fortes personalidades da história da Revelação no Testamento Antigo. Com Eliseu, é o grande profeta do século IX, no reino do Norte, numa época em que a religião era violentamente perseguida pela idolatria. Elias foi o arauto de Deus para uma missão claramente religiosa e moral. Era de Tisbe, em Galaad. À perversão religiosa de Israel anunciou a sanção divina: «Pela vida do Senhor, Deus de Israel, a Quem sirvo, não cairá nestes anos orvalho nem chuva, senão quando eu disser». Sanção terrível nesse país de fogo em que o Sol dardeja morte. Em seguida à palavra do tribuno de Deus, as multidões encapeladas das nuvens de trovoada desapareceram, do mesmo modo que as provisões nocturnas das gotas de orvalho. Profeta de desgraças! Que diria Acab, rei absoluto? Se ele lhe pedisse o próprio sangue para lhe ensinar a fechar o céu? «Vai, disse Deus ao profeta de manto de pelo e tanga de couro. Vai para o Oriente, esconde-te na torrente de Carit, ao Oriente do Jordão. Beberás da torrente e ordenei aos corvos que te levem de comer». Todavia, os preceitos de Deus não trazem só descanso. depois deles é preciso caminhar, andar para a frente; o Carit secou. O profeta refugiou-se então na Fenícia, em Sarepta (entre Tiro e Sidón). Fiada na sua palavra, uma pobre viúva não hesitou em sacrificar-lhe o que lhe restava para ela e para o filho, um punhado de farinha e um resto de azeite. Mas não ganhou pouco: a panela e a ânfora foram inesgotáveis até vir a chuva. Mas em que pensa Deus? O filho desta mulher morre. Elias, por três vezes, deita-se sobre o cadáver: «Senhor, meu Deus, fazei que a alma deste menino volte a entrar nele». E houve ressurreição. Onde vivia Acab havia fome, os mantimentos não tinham preço. A polícia dele cercava Elias. No terceiro ano de seca, disse Deus a Elias: «Vai ter com Acab, farei que chova». Que maravilha de encontro! O potentado não acreditava no que via: «Tu, aqui, o perturbador de Israel?» Elias respondeu: «Não perturbo Israel. És tu, e a casa do teu pai, o vosso abandono dos mandamentos de Iavé, e o vosso culto dos Baals. Vamos, convoca-me todo o Israel no monte Carmelo, e os 450 profetas da Vergonha (de Baal)…» As nossas missões populares imaginam encenamentos do inimigo, inventam manifestações «espectaculares». O que realizou Elias foi prodigioso. Quando toda a gente se encontrava no local: «Até quando claudicareis dos dois pés? – exclamou Elias. Se Iavé é Deus, segui-O, mas se é Baal, segui a Baal!» Silêncio. Então Elias mandou preparar para o sacrifício dois touros, mas sem fogo. Ele estava só, afrontando-se com os 450 de Baal. Ele e eles invocariam os respectivos deuses. O céu responderia. Encantada com o programa – a liturgia pelo raio – a multidão exclamou: «Bravo!» Desde a manhã até ao meio-dia, o batalhão da Vergonha invocou o seu deus, gritando, dançando e retalhando os corpos com incisões sangrentas. Elias zombava deles: «Gritai com mais força. Talvez ele durma e é preciso acordá-lo». Eles profetizaram até à hora da oblação, sem resultado. Então Elias mandou que o povo se aproximasse, restaurou o altar de Iavé e colocou a vítima; mas ordenou que a regassem com água, nada menos que três vezes. Depois invocou a Deus. E caiu o fogo de Iavé, que tudo devorou. O povo prostrou-se, repetindo: «É Iavé que é Deus!» Elias mandou degolar todos os profetas de Baal. E a chuva caiu com abundância. Que triunfo! Elias já não pensava na rainha Jezabel. Esta mandou dizer-lhe: «Tratar-te-ei como tu tratas-te os profetas». Elias fugiu para o deserto. Percorrido um dia de caminho, parou, desanimado: «Basta, Iavé, tirai-me a vida, porque não sou melhor que os meus pais». Animado por um anjo, chegou ao Sinai, a montanha sagrada em que Moisés tivera audiência do Eterno. Iavé comunicou-se a Elias. Soprou um vento furioso, capaz de fender as montanhas e quebrar os rochedos: mas Iavé não estava naquele vento. Em seguida, foi um tremor de terra: mas Iavé não estava no tremor de terra. Depois, acendeu-se um fogo: mas Iavé não estava no fogo. Por fim, o murmúrio duma brisa ligeira e uma voz disse: «Que fazes aqui Elias?» Respondeu: «Ardo em zelo por Iavé, Deus dos exércitos, pois os filhos de Israel abandonaram a vossa aliança; derribaram os altares; passaram os vossos profetas ao fio de espada. Escapei eu só, mas querem matar-me!» O Senhor mandou ao seu arauto que fosse a Damasco, para sagrar um rei da Síria; e sagrar um rei de Israel, e sagrar um profeta, Eliseu. Haveria morticínios, mas que deixariam subsistir 7 000 justos em Israel. Elias encontrou Eliseu a lavrar. Cobriu-o com o seu manto, acto simbólico da tomada de posse por parte de Deus. Eliseu revestiu-o com magnanimidade. Depois Elias reapareceu diante de Acab, que tinha mandado matar Nabot, a conselho de Jezabel, a soberana, para lhe confiscar a vinha. O príncipe disse a Elias: «Encontraste-me de novo, ó meu inimigo?» Elias respondeu: «Sim, porque te vendeste para fazer mal aos olhos de Iavé». O castigo seria sensacional! Sangue por sangue: «Onde os cães lamberam o sangue de Nabot, lamberão também o teu próprio sangue. Os cães comerão Jezabel no fosso de Jezrael…» Acab, muito comovido, fez penitência. Iavé transferiu o castigo para o filho dele. As decisões divinas podem ter retardador; as duas sagrações reais prescritas a Elias foram realizadas por Eliseu. Ao cabo de dois anos dum reinado funesto, Ocozias, filho de Acab, caiu da janela, pondo os seus dias em perigo. Recorreu a Bealzebub, Baal das moscas, deus curador e insecticida. Elias veio a saber a notícia. Que afronta para Iavé! Foi à espera dos mensageiros de Ocozias e disse-lhes que voltassem: o rei estava a morrer. O príncipe pediu-lhes os sinais daquele que tinha assim apanhado a mosca: «Um homem  vestido de peles, com um cinto de couro à volta dos rins. – É Elias, o tesbita!». O régio ferido enviou-lhe imediatamente um chefe com os seus 50 homens: «Homem de Deus, o rei manda que desças!». Elias estava no seu auge: «Se eu sou homem de Deus, caía fogo do céu e consuma-te, a ti e aos teus 50». Na verdade, caiu fogo do céu que devorou o oficial e os seus 50. Nova expedição: «Ó homem de Deus, o rei ordena que desças depressa!». Novo raio e mais 51 mortos. Terceira embaixada. Ensinado pela hecatombe precedente, o terceiro chefe pediu suplicante; Elias desce, vai ter com o soberano e anuncia a morte dele; e Ocozias morreu. O profeta inflamado de zelo, com réplicas de génio, com apologética flamejante, desapareceu de maneira digna dele. Andava com o discípulo Eliseu do lado de lá de Jericó, não longe do Jordão, que tinha passado a pé seco, em virtude dum prodígio semelhante ao milagre de Josué. De repente, Elias viu-se separado do seu primogénito espiritual por um carro de fogo e cavalos de fogo. E Elias subiu ao céu num redemoinho. Eliseu via-o e gritava: «Meu pai, meu pai! Carro e condutor de Israel!». E deixou de o ver. Elias deve regressar no fim dos tempos para a conversão dos Judeus. S. João Baptista foi profeta análogo a Elias, que representa toda a ordem profética, e, a este título, apareceu Elias na Transfiguração. A sua lembrança conserva-se ainda no Monte Carmelo; na extremidade sudeste da cadeia, num alto raso, chamado «o holocausto», encontra-se o lugar imortalizado pelo sacrifício de Elias. No fundo do declive do cabo Carmelo, rodeado por uma construção chamada vulgarmente Escola dos Profetas, depara-se-.nos a gruta do «Verdejante», identificado com Santo Elias. Há, por último, uma fonte de Elias. Todas as imediações, sem distinção de crenças, prestam culto enternecedor ao santo profeta. É venerado no Oriente. O Ocidente festejou-o a 17 de Junho, e depois a 20 de Julho, com os gregos.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it.

 

Margarida de Antioquia, Santa

Julho 20 Patrona dos nascimentos

Expulsa de casa por se ter feito cristã, fez-se pastora e guardava, nesse dia, as ovelhas perto de Antioquia, quando viu passar o governador Olíbrio. Este ganhou-lhe logo amor e disse ao criado: «Se ela é livre, caso-me com ela; se não é, quero-a para concubina». O criado falou-lhe e ela informou-o que era nobre e se chamava Margarida; mas declarou-se cristã. «As duas primeiras coisas, replicou ele, quadram-te bem: tudo é nobre em ti e não há pérola (margarita) no mundo tão bela como tu; mas é indigno de ti adorar um deus vergonhosamente crucificado». E o que ela lhe disse na audiência do dia seguinte, tanto o irritou que lhe mandou cortar a cabeça. Outra lenda afirma que Margarida foi atacada pelo diabo, disfarçado em dragão, o qual se lançou sobre ela e a engoliu viva. Mas, com uma cruzinha que ela trazia sempre, abriu-lhe a barriga, donde pôde sair para estrangular o animal imundo com o cinto, indo depois deitar-lhe o cadáver ao mar. Na realidade, nada sabemos desta mártir, dos fins do século III diz-se , a qual foi tão popular na Europa desde as cruzadas e da qual tantas rainhas, santas e simples cristãs herdaram o nome. Apenas sabemos o que sobre ela disse Santa Joana d’Arc: Santa Margarida foi, de facto, uma das Vozes que lhe falaram desde os treze anos, a guiaram durante toda a sua missão e a ajudaram a subir ao cadafalso. Faz parte dos 14 Santos Auxiliadores. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it

Aurélio, Santo


Julho 20   -  Bispo

Santo Aurélio foi bispo de Cartago (actual Tunísia) de 392 a 430 e, durante todo este tempo, chefe verdadeiro da Igreja da África, que então contava perto de 500 bispos. Governou-a de maneira exemplar, ajudado, aconselhado e confortado pelo seu grande amigo Santo Agostinho. Tão numerosos eram lá e turbulentos os hereges, que Aurélio teve de reunir 36 concílios locais para os combater. Presidia à assembleia e velava pela execução dos decretos; mas era Agostinho que falava, atacando o erro e estabelecendo a doutrina. Foi a pedido de Aurélio que ele escreveu o tratado De opere monachorum (do trabalho monástico); era dirigido contra os monges que difundiam relíquias de mártires, autorizando aqueles que lhes davam dinheiro a beijá-las e a conseguir deste modo a salvação. «Fechai-lhes a porta, dizia, porque é o meio único de levar esses mandriões ao trabalho». Aurélio morreu em 430, no mesmo ano que Santo Agostinho, quando os Vândalos invadiam o país.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT.  VER TAMBÉM WWW.ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL E WWW.SANTIEBEATI.IT

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Rosa de Wang-Hoei, Santa
Julho 20   -  Catequista

Catequista
Julio 20

Etimológicamente significa “ jardín florido”. Viene de la lengua latina.
Cuando, desde luego, no se siente el potencial del amor, sólo se piensa en hacer daño a los demás. Tras las confrontaciones entre China y Japón, surgieron grupos de revoltosos que alteraban el orden por todos sitios.
Uno de estos grupos o bandas facinerosas eran los “Boxers”. Ellos solos no hubieran hecho grandes cosas, pero los apoyaba la terrible e insidiosa emperatriz Tzu Hsi y su consejero particular, el malvado príncipe Tuan. Llevaban la xenofobia en sus venas.
Se empeñaron en atacar y acabar con todos los cristianos, fueran de la confesión que fueran.
Esto comenzó en junio de 1900. Entre los muchos mártires de ese tiempo, se cuenta la joven Wang-Hoei.
¿Quién era esta joven?
Una catequista ejemplar por su entrega a dar a conocer el Evangelio, por su conducta y su amor todo el mundo. Se había cambiado el nombre por el bonito de Rosa.
Durante la persecución de lo Boxers tuvo que estar de un sitio para otro escondiéndose para librarse de una muerte segura.
En compañía de una amiga pasó el día 15 de agosto y la noche siguiente en sincera y profunda oración.
El 16 del mismo mes, los soldados invadieron el pueblo con el fin de capturar a todos los cristianos. Buscaron informaciones acerca de una tal Rosa, una excelente joven que desplegaba su celo pastoral haciendo el bien a sus paisanos.
Con la ayuda de los espías la encontraron. La sometieron a un interrogatorio atroz, le dieron azotes. Ella no les tenía miedo, pues confiaba en Dios y en el premio de la vida eterna. La tiraron, con el cuerpo sangrando, a un canal en el que murió a los 45 años.
Juan Pablo II la llevó a los altares en octubre del año 2000.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

SANTA VILGEFORTE, ou LIBERATA ou ainda COMBA
Julho 20 Virgem e Mártir

Liberata, Santa

Liberata, Santa

Sob a versão de www.es.catholic. existe a seguinte versão:

Santa Liberata era filha de Lúcio Castelio Severo que foi governador romano do nordeste da península ibérica (Gallaecia e Lusitânia) no ano 122.  Sua esposa Calsia, que da à luz de um só parto a nove meninas, enquanto seu marido esta fora percorrendo seus domínios, temendo ser repudiada por infidelidade conjugal decide desfazer-se das criaturas e encomenda a sua fiel servidora Sila, que sob o maior segredo as afogasse no rio Minho. Sila cristã teve pejo em cometer tão horrível crime, deixa-as ficar em casa de famílias amigas e as criaturas foram baptizadas pelo bispo Santo Ovídio e criadas depois na fé cristã.
Os nomes destas meninas foram: Genebra, Victoria, Eufémia, Germânia, Marina, Marciana, Basilisa, Quitéria e Liberata.
Chegado o momento tiveram que comparecer ante seu próprio pai acusadas de ser cristã, o qual ao saber que eram suas filhas convida-as a que renunciem a Cristo em troca de poder viver rodeadas dos luxos e comodidades próprias de seu macilento. 
Prende-as tratando de as atemorizar mas elas conseguem fugir das garras da cadeia e se dispersaram.
Todas elas, não obstante acabariam sendo mártires cristãs. 
A devoção popular situa a Liberata mártir na cruz com a idade de 20 anos em 18 de Janeiro de 139.
Sua festa se celebra em 20 de Julho por ser a data em que se mudaram suas relíquias desde a cidade de Sigüenza para a Baiona galega no ano 1515.

No entanto no meu blogue de 8 de Junho de 2010, vem descrita outra versão “no livro SANTOS DE CADA DIA” – talvez mais completa (ou mais romanceada…) e sob o título – «e, depois de uma biografia mais ou menos idêntica à acima transcrita»  NOVE IRMÃS GÉMEAS (*), SANTA MARINHA, SANTA GENEBRA, SANTA VITÓRIA, SANTA EUFÉMIA, SANTA MAREJANA (ou Marciana), SANTA GERMANA, SANTA BASÍLIA ou (Basilisa), SANTA QUITÉRIA e

SANTA LIBERATA (ou VILGEFORTE),  o seguinte texto referindo-se a:

SANTA LIBERATA: – Esta santa retirou-se para o deserto e padeceu o martírio da cruz, uns dizem que em Miragaia, no Porto, outros que em Castelo Branco, e o padre Cardoso, no seu Dicionário Geográfico, diz que fora em Águas Santas, uma légua para o norte da cidade do Porto (e que actualmente pertence ao concelho da Maia…), no sítio onde rebentou uma fonte chamada santa, pelos efeitos milagrosos com que eram beneficiados os doentes que a ela concorriam.

Hoje, 19/7, no referido Livro e sob outro título SANTA VILGEFORTE ou LIBERATA ou COMBA, é feita a seguinte descrição:

O Martirológio Romano apresenta hoje: em Portugal, Santa Vilgeforte ou Liberata, virgem e mártir, a qual, pelejando denodadamente pela fé de Cristo e pela castidade, finalmente crucificada, consumou o seu glorioso triunfo. Em Luca (Toscana, Itália) há um crucifixo atribuído ao pincel de Nicodemos. Chama-se Santo Volto (Santo Rosto). Jesus está vestido e coroado. Foi muito reproduzido pela Europa. Era uma figura estranha, parecia mulher. Longe de Luca, tornou-se incompreensível. Daí nasceu a lenda de um rei de Portugal ter prometido uma filha em casamento a um príncipe pagão. Ela, para se livrar, pede a Deus que a transfigure. O pai, desgostoso, crucifica-a. Daí o nome de Virgo fortis (Vilgeforte). A imagem concedia muitas graças. Recebeu o nome flamengo de Santa Outkommen, o francês de Saint Combe, o português de Santa Comba… Do sentido activo flamengo passou-se ao passivo: de Consolação a Consolada; logo Aflita. Daí Santa Kuemmerius, Santa Dor, Santa Aflição, Santo Sofrimento. Em 1576 fez-se em Coimbra um inquérito a propósito dos milagres obtidos no túmulo da mártir chamada Comba. Os Padres agostinhos interrogados responderam nada saber da vida nem da morte de tal Santa.

Nota de António Fonseca: Qual o nome verdadeiro? LIBERATA, VILGEFORTE (ou VIRGO FORTIS), ou COMBA, ou OUTKOMMEN, ou COMBE, ou CONSOLAÇÃO (CONSOLADA), ou AFLITA, ou KUEMMERIUS, ou DOR, ou AFLIÇÃO ou SOFRIMENTO… Será que realmente existiram 9 irmãs gémeas, todas santas e mártires, com origem em Portugal ou melhor no Portugal antigo?

Eliseu, Santo
Julho 20   -  Profeta

Eliseo, Santo

SANTO ELISEU

Profeta

Este profeta do século IX antes de Cristo, cujo nome significa saúde de Deus, foi discípulo de Elias. nasceu em Abelmeula, na tribo de Manassés, a dez milhas de Segtopólis. Elias encontrou-o a lavrar, pôs sobre ele a sua capa, e Eliseu deixou a lavoura, os pais e parentes, e seguiu-o; desde então, recebeu também o espírito profético. os prodígios que em seguida obrou deram-no a conhecer  como herdeiro das virtudes e graças do antigo profeta. Passou a pé enxuto as águas do Jordão, trocou as más qualidades da água de Jericó; socorreu o exército de Josafat e Jorão, que estavam morrendo de sede, e predisse-lhes a completa vitória que alcançariam sobre os moabitas; aumentou milagrosamente o azeite que uma pobre viúva tinha em casa; ressuscitou o filho duma mulher sunamita, curou a lepra de Naamã, general sírio; predisse os males que Hazael causaria aos israelitas e anunciou a Joás, rei de Israel (798-783) que tantas vitórias ganharia aos Sírios quantas vezes ferisse a terra com a sua flecha – profecias que se cumpriram com a maior exactidão. Desde esta época, a Sagrada Escritura (1º e 2º dos Reis) passa em silêncio as obras do profeta Eliseu, que é bem de crer tenham sido notáveis, esforçando-se ele por fomentar o bem dos seus compatriotas. Morreu durante o reinado de Joás, que, tendo ido visitá-lo e conhecendo que morreria, exclamou chorando: «Pai em, pai meu, carro de Israel e seu condutor». estas foram também as palavras que o mesmo Eliseu disse a Elias no rapto misterioso deste. No mesmo ano da sua morte sucedeu que, sendo assaltados por ladrões moabitas certos homens que iam enterrar um defunto, lançaram este na cova e sepulcro de Eliseu,  que foi tudo o que acharam mais à mão; e logo que o morto tocou nos ossos do profeta, recuperou a vida. Eliseu foi um desses homens extraordinários que de vez em quando enviava a Divina Providência ao mundo, em tempos de corrupção e obscurantismo, para reanimar a fé dos bons e aterrar com prodígios os malvados. S. Jerónimo diz que o sepulcro deste profeta faz tremer os demónios. Esta biografia foi já publicada em 14 de Junho através do livro SANTOS DE CADA DIAwww.jesuitas.pt

Apolinário de Ravena, Santo
Julho 20 Bispo e Mártir

Apolinar de Rávena, Santo

Apolinar de Rávena, Santo

Bispo e Mártir

Martirológio Romano: Em Classe, perto da cidade de Rávena, na via Flaminia, comemoração de santo Apolinário bispo, cuja memória litúrgica se celebra em vinte de Julho (c. s. II).
Santo Apolinário, bispo, que ao mesmo tempo que propagava entre os gentios as insondáveis riquezas de Cristo, ia diante de suas ovelhas como bom pastor, e é tradição que honrou com seu ilustre martírio a igreja de Classe, perto de Rávena, na via Flaminia, passando ao banquete eterno no dia 23 de Julho (c. s. II)

SAN APOLINAR DE RÁVENA nació probablemente en Antioquía, en la actual Turquía, en la época de mayor auge del Imperio Romano, apenas después de la muerte de Jesús.
Según la tradición, San Apolinar fue uno de los principales discípulos del Apóstol San Pedro. Cuando San Pedro se trasladó a Roma para fundar ahí la Iglesia, San Apolinar lo habría acompañado hasta la capital del Imperio.
Durante el reinado del emperador Claudio, San Apolinar recibió la comisión de viajar al norte de Italia como embajador de la fe para empezar a evangelizar y a ganar adeptos para el cristianismo.
San Apolinar se convirtió así en el primer obispo de Rávena, cargo que ejerció durante veinte años. Se le ha atribuido el poder de curar a los enfermos en el nombre de Cristo, y de haber realizado otros milagros.
La relativa tranquilidad de su labor apostólica cambió con el ascenso al trono imperial de Vespasiano, en 69, quien cuenta con el dudoso honor de haber organizado las primeras persecuciones con lujo de crueldad contra los cristianos.
Por su cargo y sus actividades en Rávena, San Apolinar fue perseguido inmediatamente. Algunas fuentes cuentan que fue capaz de escapar hacia Dalmacia, donde habría predicado el Evangelio y habría puesto fin milagrosamente a una hambruna.
Sin embargo, al final San Apolinar fue apresado, torturado y martirizado.
Sobre su tumba, en Rávena, se edificó siglos más tarde la célebre Basílica de San Apollinare in Classe, de tres naves, consagrada en 549. Más tarde, en el siglo nueve, fue construida también ahí la iglesia de San Apollinare Nuovo.
SAN APOLINAR DE RÁVENA nos ofrece un ejemplo de la cruenta vida que tuvieron que padecer los santos fundadores del cristianismo.
¡Felicidades a quem leve este nome!

 

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33650 > Santo Apolinário di Ravenna Bispo e mártir 20 luglio (23 luglio) - Memoria Facultativa MR


93885 > Santo Ansegiso di Fontenelle Abade 20 luglio
33650 > Santo Apolinário di Ravenna Bispo e mártir 20 luglio (23 luglio) - Memoria Facoltativa MR
63750 > Santo Aurélio di Cartagine Bispo 20 luglio MR
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63650 > Santo Elias Profeta 20 luglio MR
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63730 > São Giuseppe Maria Diaz Sanjurjo Mártir 20 luglio MR
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63760 > Santa Maria Fu Guilin Mártir 20 luglio MR
63770 > Santa Maria Zhao Guozhi, Rosa Zhao e Maria Zhao Mártires 20 luglio MR
63700 > Santa Marina (Margherita) d'Antiochia di Pisidia Virgem e mártir 20 luglio MR
63720 > Santos Mártires do Vietname 20 luglio MR
90931 > São Paulo (Paul) Denn Jesuita mártir na China 20 luglio MR
63690 > São Paulo di Córdova Mártir 20 luglio MR
63740 > São Pietro Zhou Rixin Mártir 20 luglio MR
91404 > Beata Rita Dolores Pujalte Sanchez Soror, mártir em Espanha 20 luglio MR
63680 > São Vulmaro Presbítero 20 luglio MR
90723 > Santa Wang-Hoei (Rosa) Mártir na China 20 luglio MR
91504 > San Xi Guigi Mártir na China 20 luglio MR

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Recolha, transcrição e tradução (em parte) por António Fonseca

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Nº 1071 - 19 DE JULHO DE 2010 - SANTOS DO DIA

De: www.jesuitas.pt

SANTAS JUSTA e RUFINA

Mártires (fins do século III)

Justa y Rufina, Santas

Justa e Rufina, Santas

Mártires de Sevilha

Justa e Rufina ganhavam modestamente a vida em Sevilha vendendo louça. Como a argila obediente nas mãos do oleiro, assim seguiram elas o impulso do Espírito Santo nas circunstâncias que vamos descrever. Um culto oriental, que vinha talvez de antigos imigrados fenícios ou cartagineses mas que era então observado por colonos sírios, trouxe para a rua em que as duas vendedeiras tinham a loja uma quantidade de pedintes que traziam uma estátua de Salambo (Afrodite que chora opor Adónis, nos países semíticos). Este peditório ritual era acompanhado de danças: os cultos pagãos tinham esses ritos, como o da Grande mãe de Roma, ou ainda o de Ísis, ou antigamente o de Baal. Os antigos sálios de Roma conservavam uma dança sagrada em honra de Marte, e a palavra latina prasul, que o latim eclesiástico retomou algumas vezes para designar um prelado ou um pontífice, significa etimologicamente «aquele que salta para a frente». E David não dançava diante da arca levada em procissão? Em Sevilha, pois, essas mulheres pediam esmolas para a celebração das Adonias, ou tríduo de Adónis (17-19 de Julho), Das duas pobres vendedeiras queriam elas uma dádiva de barro, algum vaso para um «jardim de Adónis» (cf. Is 17, 10-11); Adónis era o deus da renovação primaveril, ofereciam-se-lhe flores caducas, murchas e logo a seguir tidas por renovadas. Justa e Rufina recusaram qualquer oferta. Então os pedintes quebraram-lhes a louça. Zangadas , as nossas duas Santas lançaram-se contra Salambo, conduzida sem dúvida num andor, e o ídolo caiu ao chão. Prenderam-nas e torturaram-nas. O governador Diogeniano obrigou-as, em reparação, a seguir descalças a procissão de Adónis, que se dirigia pelos campos para a Serra Morena. Depois, Justa terá sido lançada num poço, Mas é bem provável que nisso tenham feito confusão com um rito das Adonias; numa gruta, se fosse possível, afogava-se uma boneca de Adónis com um «jardim». A festa das nossas decididas mártires de Cristo celebrou-se na Espanha entre 17 e 19 de Julho. As duas mártires morreram, em fins do século III, uma a seguir à outra. Apagou-se a memória dos pormenores desse sacrifício duplo. A festa das duas cristãs substituiu o tríduo pagão. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Aliás, em 17 de Julho, através do site www.es.catholic.net foi já publicada esta efeméride neste blogue, conforme poderão verificar.

SANTO ARSÉNIO

(354-412)

Arsenio, Santo

Arsénio, Santo

Anacoreta

 Nasceu quase certamente em Roma pelo ano de 354, e morreu em Troe, perto de Mênfis, no Egipto, por 412. Algumas das máximas deste célebre anacoreta tornaram-se proverbiais; esta, por exemplo: «Arrependi-me muitas vezes de ter falado, raro de me ter calado». É duvidoso que tenha sido, como se julgou, diácono de Roma, e em seguida preceptor dos filhos de Teodósio I, em Constantinopla, antes de se retirar para o deserto da Cítia, no Egipto. Nele viveu por muitos anos. Vieram os Vândalos, que o obrigaram a refugiar-se em Canope e depois em Troe. Inteligente e experimentado, Arsénio acreditava no pecado original e suas consequências, no demónio e no perigo que representam, por vezes as mulheres para os servos de Deus. Uma matrona romana fez viagem para o ver, e descobriu-o devido a Teófilo, patriarca de Alexandria. «Volte para a sua terra e deixe-me em paz, gritou-lhe ele do fundo da sua gruta. – Prometa-me pelo menos, lembrar-se de mim diante de Deus. – Prometo-lhe, ao contrário, esquecê-la». A senhora partiu desesperada , até que Teófilo lhe explicou que era do seu corpo e do seu rosto, não da sua alma. que Arsénio não se queria lembrar. Como ela já nem era nova nem bela, estas palavras deram-lhe tanto gosto que reembarcou satisfeita, depois de entregar ao patriarca uma pingue esmola. Embora parecendo ser descaroável, Arsénio era o mais terno dos homens. Quer estivesse em oração quer fabricasse cestos,m chorava ao lembrar-se destas palavras do Salvador: «Ninguém possui maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15, 13). tantas vezes, diz-se, limpava ele os olhos que já não tinha cílios nas pálpebras quando morreu.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santoebeati.it

 

SANTA ÁUREA

Mártir (856)

Foi vítima da perseguição que desencadeou o califa Maomé I (852-880). Havia uns 30 anos que ela era religiosa no convento de Cuteclara, perto de Córdova, quando foi apresentada ao tribunal muçulmano. Assustada ao ver os instrumentos de tortura que lhe mostravam, teve um momento de fraqueza e prometeu o que dela queriam. Mas depressa se arrependeu e, logo no dia seguinte, veio proclamar que tinha havido cartas mal dadas e que ela mais cristã que nunca. Foi decapitada, e o corpo lançaram-no ao Guadalquivir, isto no ano de 856.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT

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Macrina a Jovem, Santa
Julho 19 Biografia

63450

 

Etimologicamente significa “resplandecente”. Vem da língua grega.
Quando a timidez impede pedir perdão, ¿porquê não se atrever a realizar um gesto muito simples que não necessita palavras: estender a mão para que o outro ou à outra faça nela o sinal do perdão, o sinal da cruz?
Esta rapariga viveu entre os anos 327 a 379. Era virgem. Se sabe que era a mais velha de dez irmãos.
Eram filhos de Basílio, o ancião, e de sua mulher, Emélia.
São Gregório de Nisa, aparentado com ela, escreveu sua vida. O exemplo de Macrina nos ensina como uma jovem, dotada de qualidades e entregue ao Reino de Deus, pôde contribuir para a vida das igrejas cristãs no século IV.
Estamos concretamente en Capadócia. Foi educada por sua mãe, que empregava frequentemente os livros Sapienciais da Bíblia para sua educação.
Também lhes ensinou como levar uma casa no dia que se casaram.
Aos 12 anos estava já prometida, mas seu noivo morreu. Desde então recusou a todos os demais pretendentes para se entregar totalmente aos cristãos.
Ajudou a seus irmãos e, quando já estavam todos colocados, se meteu a monja.
Seu irmano Basílio, quando voltou da universidade de Atenas, ao ver o exemplo de sua irmã, se fez monge.
Outro irmão correu paralela sorte mas, em lugar de um mosteiro, preferiu a vida de ermitão.
Ela caiu enferma e Gregório de Nisa foi a visitá-la desde Antioquia. Morreu santamente.
¡Felicidades a quem leve este nome!

 

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Recolha, transcrição e tradução incompleta por António Fonseca

domingo, 18 de julho de 2010

Nº 1070 - 18 DE JULHO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

SÃO FREDERICO DE UTRECHT

Bispo, mártir (838)

Federico de Utrecht, Santo

Federico de Utrecht, Santo

Bispo


Era descendente de uma família ilustre entre os frisões e, – segundo o autor da sua vida – bisneto de Radbod, rei daquele país antes da conquista dos franceses. Foi educado na piedade e nas letras sacras entre o clero da igreja de Utrecht. Seus jejuns e austeridades eram excessivos e não menos inimitáveis as suas vigílias passadas em fervorosa prece. Ordenado sacerdote, foi encarregado pelo bispo Ricfredo do cuidado de instruir os catecúmenos e, morto este bom prelado no ano 820, eleito também oitavo bispo de Utrecht, a contar de S. Wilibrod. Utrecht encontra-se na Holanda. este justo varão confessou com muitas lágrimas perante o clero e o povo a sua incapacidade, mas foi compelido a condescender pela autoridade do imperador Luís, o Bonachão. Em consequência disto, for ter com o seu metropolita, o arcebispo de Metz; em Aix-la-Chapelle recebeu a investidura pelo anel e pelo báculo, e foi sagrado em presença do imperador, que muito lhe recomendou a extirpação dos restos da idolatria. Vieram ao seu encontro muitos clérigos e outras pessoas ilustres, e conduziram-no festivamente desde o Reno até Utrecht. Aplicou-se imediatamente a restabelecer por toda a parte a boa ordem, e enviou zelosos missionários às partes mais setentrionais, para que desarreigassem todos os germens da idolatria que ainda havia naqueles cantões. Depois da morte de sua mulher Hermengarda, que faleceu em Angers, no ano 818, da qual teve três filhos (Lotário, Pepino e Luís), passou o imperador a segundas núpcias, em 819, com Judite, filha de Guelfo, conde Altorft, da qual teve Carlos, depois imperador e rei de França. Esta foi mulher ambiciosa e turbulenta, os seus adultérios escandalizaram os povos e os seus contínuos enredos embrulharam o Estado e arrastaram os seus enteados contra o próprio pai. Nada pode, é certo, desculpar a atitude destes filhos desnaturados, debaixo do pretexto de remediar as desordens públicas ocasionadas pela fraqueza do pai e ambição da madrasta. Os escândalos desata mulher moveram contra ela o zelo do santo pastor, a desempenhar o mesmo papel do Baptista. S. Frederico que, pela proximidade da sua sé, tinha entrada livre no paço, então em Aix-la-Chapelle, admoestou-a por seus crimes com um zelo e liberdade verdadeiramente apostólicos, mas sem mais fruto do que o de granjear o rancor e a ira desta mulher. Outra perseguição sofreu ainda o nosso santo. Os habitantes de Walácria, ilha na foz do Reno, eram os mais bárbaros de todos e os mais avessos às máximas do Evangelho. Por esta razão, Frederico, quando mandou para os países setentrionais da sua diocese sacerdotes que os cultivassem, reservou para si esta ilha, como mais árdua e difícil de reduzir. Nada lhe causou tantos cuidados como os matrimónios incestuosos, contraídos em grau proibido, e muito mais a separação dos ligados. Para extirpar males tão inveterados, empregava contínuas exortações, lágrimas, vigílias, orações e jejuns. Convocou uma reunião das pessoas principais da ilha e recomendou com o maior encarecimento os meios de desterrar dentre eles abuso tão abominável; separou muitos matrimoniados desta espécie, reconciliou com a Igreja muitos que fizeram sincera penitência.

Federico de Utrecht, Santo

Federico de Utrecht, Santo

Compôs uma oração à Santíssima Trindade, com uma exposição deste adorável mistério contra as heresias, a qual foi rezada muitos anos com devoção grandíssima pelos naturais daquelas ilhas. Como o seu único pensamento era desempenhar bem o seu cargo, um dia, depois de ter dito missa e se ter dirigido à capela de S. João Baptista a dar graças e a rezar outras devoções, foi assaltado por dois assassinos que o apunhalaram. Ainda disse que lhes perdoava e recomendou que se escapassem quanto antes. Em poucos instantes expirou, rezando o salmo 114: Eu louvarei ao Senhor na terra dos vivos. O autor da sua vida diz que estes assassínios foram peitados pela imperatriz Judite, que não lhe tinha perdoado a liberdade com que lhe repreendera os incestuosos adultérios. A sua morte deu-se no ano de 838. O corpo do mártir foi sepultado na mesma igreja de S. Salvador em que morreuDo livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.ptVer também www.es.catholic.net/santoral

Bartolomeu dos Mártires Fernandes, Beato (*)

Conforme podem verificar esta biografia foi já publicada neste blogue, através de tradução por mim efectuada do texto inserto em http://es.catholic.net/santoral no passado dia 16. Por isso e, mau grado, eu preferir que pudesse ter transcrito a que vem mencionada no livro Santos de Cada Dia, de www.jesuitas,pt. limitei-me a copiar o primeiro texto e a repeti-lo hoje, – dado ser um pouco longo e hoje, dia 18, haver ainda muitos Santos e Beatos para mencionar. Desculpem e obrigado. António Fonseca.


Julio 16   -  Bispo, 16 de Julho

Bartolomé de los Mártires Fernandes, Beato

Bartolomeu dos Mártires Fernandes, Beato

Bispo de Braga

Martirológio Romano: No mosteiro de Santa Cruz de Viana do Castelo, em Portugal, beato Bartolomeu dos Mártires Fernandes, bispo de Braga, que exímio pela integridade de sua vida, se distinguiu pela caridade no cuidado pastoral de sua grei, deixando muitos escritos de sólida doutrina.
Etimologicamente: Bartolomeu = Aquele que é filho de Tolomeo, é de origem hebraica.
Viu a primeira luz em Lisboa (Portugal) e 3 de Maio de 1514. Foi baptizado na Igreja dos Mártires, daí seu nome. Sua família era endinheirada e generosa com os pobres.
Nasceu com um sinal particular: tinha uma cruz bem delineada no exterior de sua mão direita, com uma flor de lis em cada ponta.
Cursou estudos elementares e depois gramática e latim; no entanto, a pregação dos padres dominicanos inspiraram sua vocação ao sacerdócio. Ingressou em dita ordem (1528), onde praticou a penitência e a mortificação que o caracterizaram.
Depois de sua ordenação sacerdotal continuou estudos na Batalha. Em 1551 assistiu com seu provincial ao Capítulo Geral em Salamanca (Espanha), donde recebeu o doutorado em sagrada teologia. Desempenhou o cargo de prior no convento de Benfica (Lisboa) e anos depois, por obediência, foi bispo em Braga (1559).
Seu zelo pastoral infundiu na freguesia o amor a Deus, por meio da oração e da contemplação; mesmo assim, corrigiu com firmeza, os costumes incorrectos do clero e do povo. Participou no concílio de Trento (1561) e, ao regressar a Braga, convocou o IV concílio provincial (1564) para dar a conhecer os decretos de Trento.
Renunciou ao arcebispado (1581) e fez vida de retiro no convento de Viana do Castelo (Portugal) até sua morte acontecida em 16 de Julho de 1590. Foi sepultado neste lugar, onde em 1609 colocaram suas reliquias num mausoléu.
S.S. João Paulo II o beatificou em 4 de Novembro de 2001.
Se tiverem informação relevante para a canonização do Beato Bartolomeu contacte a:
Dominicanos - Casa Provincial
Travessa do Corpo Santo, 32
1200-131 1200-131 Lisboa, PORTUGAL

De: www.es.catholic.net/santoral

• Santa Sinforosa e seus sete filhos,

Crecencio, Juliano, Nemésio, Primitivo, Justino, Estacteo e Eugénio, Santos


Julho 18   -  Mártires

Sinforosa y sus siete hijos, Santos

Sinforosa e seus sete filhos, Santos

Mártires

Martirológio Romano; A nove milhas de Roma pela via Tiburtina, comemoração dos Santos Sinforosa e seus sete filhos - Crecencio, Juliano, Nemésio, Primitivo, Justino, Estacteo e Eugénio, mártires, que foram martirizados de diversas maneiras, fieis a sua irmandade com Cristo.
Santa Sinforosa fue una matrona romana, mujer, cuñada, y madre de mártires. Su esposo, san Getulio, que era tribuno militar, murió mártir en la época de Adriano. Este matrimonio tenía siete hijos varones cuyos nombres conserva la tradición: Crescencio, Juliano, Nemesio, Primitivo, Justino, Estacteo y Eugenio.
La familia vivió en Roma un tiempo, yendo y viniendo a las propiedades que el padre de familia, el tribuno Getulio -llamado también Zotico-, tenía en Tívoli. Dios les ha dado siete hijos; son familia cristiana y, en una casa bien dispuesta, llenan las horas del día viviendo en paz y armonía entre trabajos y aprendizajes mezclados con juegos, gritos y rezos.
El supersticioso emperador Adriano se ha convertido en un perseguidor cruel de los cristianos. Entre otros muchos, aprisiona a Getulio y a Amancio, su hermano, también militar. Prisioneros primero, acaban siendo decapitados en la orilla del Tiber.
Durante todo el tiempo de la persecución, Sinforosa ha salido con los suyos de Roma hacia Tívoli y allí procura preparar a sus hijos para la amenaza presente que se promete larga y que ya ha acabado con la vida de su padre. Les habla del amor de Dios y del premio, de fortaleza y fidelidad, de lealtad a Dios con las obras hasta la muerte como ha sido la actitud de su propio padre. Tuvo que pasar oculta siete meses con sus hijos, escondiéndose cuando arreciaba la persecución, por el temor a ser descubiertos, en una cisterna seca, que siglos después se mostraba a los visitantes. Sin fingimiento inútil, prepara a sus hijos hablándoles del peligro que corren, de los bienes futuros prometidos a los que son fieles y de la confianza en Jesucristo; también les pone al corriente de la dureza que supone el martirio y confiesa sus miedos ante la posibilidad de que claudique alguno de ellos. Todos se proponen estar dispuestos a la muerte antes que adorar a los ídolos.
Por fin cayeron en manos de sus enemigos, y como Sinforosa no se dejase persuadir con promesas y amenazas para sacrificar a los ídolos, el juez quiere colgarla por los cabellos junto al templo de Hércules; pero, comprendiendo que el espectáculo contribuirá a afianzar la fe de los cristianos que permanecen ocultos entre el pueblo, cambia el propósito, disponiendo que sea arrojada al río Teverone, próximo a Tívoli, con una pesada piedra atada al cuello. Hasta último momento Sinforosa siguió animando a sus hijos a permanecer firmes en la fe.
Sus hijos Crescente, Juliano, Nemesio, Primitivo, Justino, Estacteo y Eugenio, jóvenes y algunos niños, se resisten firmemente a sacrificar a los dioses y aseguran con claridad ante el juez que se ha ofrecido con promesas a hacer de padre y madre para ellos: "No seremos menos fuertes ni menos cristianos que nuestros padres".
Entonces es el potro alrededor del templo de Hércules el que entra en juego. A fuerza de ser estirados les descoyuntan los miembros, pero ellos bendecían a Dios en medio del tormento. Luego vienen los garfios que van rompiendo las carnes y, por último, vencido y humillado el juez por no poder torcer la voluntad de los fuertes y jóvenes reos, manda que los verdugos terminen con sus vidas atravesándoles con espadas y puñales.
Enterraron sus cuerpos en una fosa común que los paganos llamaron luego "Biothanatos", queriendo expresar el desprecio a la muerte que mostraron al juzgarles. Cuando se calma de furia de Adriano en cosa de año y medio, los cristianos pudieron dar digna sepultura a los que llamaban ya, distinguiéndolos, como "Los Siete Hermanos" y levantaron una pequeña y pobre iglesia a Sinforosa. Posteriormente sus reliquias se trasladaron a Roma y se pusieron, junto a las de Getulio, en la Iglesia de san Miguel.

Marina de Orense, Santa
Julho 18   -  Márti

Marina de Orense, Santa

Marina de Orense, Santa

Virgem e Mártir de Águas Santas, Orense

Su vida esta mezclada entre la realidad y la leyenda. Nació en Balcagia, la actual Bayona de Pontevedra en Galicia (España), por el año 119, siendo hija de Lucio Castelio Severo, gobernador romano de Gallaecia y Lusitania y de su esposa Calsia, quien da a luz en un solo parto a nueve niñas mientras su marido esta fuera recorriendo sus dominios. Asustada Calsia por el múltiple alumbramiento y temiendo ser repudiada por infidelidad conyugal decide deshacerse de las criaturas y se las encomienda a su fiel servidora Sila, ordenándole que bajo el mayor secreteo las ahogara en el río Miñor.
Sila, cristiana a carta cabal, lejos de cometer tan horrible crimen, las dejaría en casa de familias amigas y las criaturas fueron bautizadas por el obispo San Ovidio y criadas en la fe cristiana.
Llegado el momento tuvieron que comparecer ante su propio padre acusadas de ser cristianas, el cual al saber que eran sus hijas las invita a que renuncien a Cristo a cambio de poder vivir rodeadas de los lujos y comodidades propias de su nacimiento. Las encarcela tratando de atemorizarlas pero logran huir de las garras de la cárcel y se dispersaron. Todas ellas, no obstante acabarían siendo mártires cristianas.
La devoción popular sitúa a Liberata y a Marina (hermanas) mártires en la cruz a la edad de 20 años el 18 de enero del 139.
La fiesta de Santa Liberata se celebra el 20 de julio por ser la fecha en que se trasladaron sus reliquias desde la ciudad de Sigüenza a la Bayona gallega en el año 1515. La fiesta de Santa Marina se celebra el 18 de julio.
En el lugar donde fue decapitada manaron tres manantiales de agua. Zurbarán la representó ataviada como una gran señora.

Arnulfo de Metz, Santo
Julho 18   -  Bispo

Arnulfo de Metz, Santo

Arnulfo de Metz, Santo

Bispo

Martirologio Romano: En Metz, ciudad de Austrasia, san Arnulfo, obispo, consejero de Dagoberto, rey de Austrasia, cargo al que renunció para abrazar la vida eremítica en los Vosgos (640).
Etimología: Arnulfo = Aquel que es fuerte y astuto, es de origen alemán.

También conocido como Arnold, Arnaldo, Arnoldo o Arnulf.
Hombre de Estado y obispo bajo la dinastía Merovingia, nacido por el año 580, muere alrededor del 640.
Sus padres pertenecían a una distinguida familia franca y vivía en la sección este del reino fundado por Clodoveo I. En la escuela donde fue puesto durante su infancia sobresalió por su talento y su buen comportamiento. De acuerdo a las costumbres de la época fue enviado a su debido tiempo a la corte de Teodeberto II; rey de Austrasia (595-612) para ser iniciado en las diversas ramas del gobierno. Bajo la guía de Gondulfo, el Alcalde del Palacio, pronto se volvió tan hábil que fue colocado en la lista regular de oficiales reales y entre los primeros ministros del rey. El se distinguió como comandante militar y en la administración civil; al mismo tiempo el tuvo bajo su cuidado seis provincias diferentes.
A su debido tiempo, Arnulfo se casó con una mujer franca de linaje noble, de quien tuvo dos hijos, Ansegisel y Clodulfo. Mientras Arnulfo estaba disfrutando emolumentos y honores mundanos no se olvidó de cosas más elevadas y espirituales. Sus pensamientos daban vueltas frecuentemente en monasterios y con su amigo Romarico, oficial de la corte al igual que él, planeó hacer un retiro a la abadía de Lérins, evidentemente con el propósito de dedicar su vida a Dios. Pero, mientras tanto, la sede Episcopal de Metz quedó vacante. Arnulfo fue designado universalmente como un candidato valioso para el oficio y fue consagrado obispo de esa sede cerca del 611. En su nueva posición el estableció el ejemplo de una vida virtuosa para sus súbditos y atendía asuntos del gobierno eclesiástico. En el 625 tomó parte en un concilio llevado a cabo por los obispos francos en Reims. Con todo esto, Arnulfo retuvo su puesto en la corte del rey y tomó una destacada parte en la vida nacional de su gente. En el 613, después de la muerte de Teodoberto, él, con Pipino de Landen y otros nobles llamaron a Austrasia a Clotario II, Rey de Neustria. Cuando en el 625 el reino de Austrasia le fue confiado a Dagoberto el hijo del rey, Arnulfo se convirtió no sólo en el tutor, sino también en Ministro en Jefe del joven rey. En el momento del alejamiento entre los dos reyes en el 625, Arnulfo junto a otros obispos y nobles trató de efectuar una reconciliación. Pero Arnulfo temía las responsabilidades de la oficina episcopal y se cansó de la vida de la corte. Cerca del año 626 obtuvo la designación de un sucesor a la oficina Episcopal de Metz. Él y su amigo Romarico se retiraron a un lugar solitario en las montañas de los Vosgos. Allí vivió en comunión con Dios hasta su muerte. Sus restos, enterrados por Romarico, fueron transferidos cerca de un año más tarde por el obispo Goerico, a la basílica de los Santos Apóstoles en Metz.
De los dos hijos de Arnulfo, Clodulfo se convirtió en su tercer sucesor en la sede de Metz. Ansegisel permaneció al servicio del estado; de su unión con Begga, hija de Pipino de Landen, nació Pipino de Heristal, el fundador de la dinastía Carolingia. De esta forma Arnulfo fue el ancestro de los poderosos soberanos de esa casa. La vida de Arnulfo muestra hasta cierto punto la oficina episcopal y la carrera en el Estado Merovingio. Los obispos eran muy considerados en la corte; sus consejos eran escuchados, ellos tomaban parte en el reparto de justicia por los tribunales, tenían una voz en la designación de oficiales reales; fueron usados frecuentemente como embajadores del rey y sostenían altas posiciones administrativas. Para la gente bajo su cuidado, eran protectores de sus derechos, sus portavoces frente al rey y el vínculo uniendo a la realeza con sus súbditos. Las oportunidades para el bien eran por lo tanto ilimitadas; y Arnulfo las usó para buen provecho.

Bruno de Segni, Santo
Julho 18 Bispo

Simão de Lipnica, Santo
Julho 18   -  Sacerdote Franciscano

Simón de Lipnica, Santo

Simón de Lipnica, Santo

Sacerdote Franciscano
Martirologio Romano: En Cracovia, ciudad de Polonia, san Simón de Lipnica, presbítero de la Orden de los Hermanos Menores, insigne por su predicación y por su devoción al nombre de Jesús, que, impulsado por su caridad, se entregó al cuidado de los apestados moribundos, deseando ardientemente incluso morir por ellos (1482).
Etimología: Simón = Aquel a quien Dios escucha, es de origen hebreo.

Simón nació en Lipnica Murowana, en la Polonia meridional, entre los años 1435 y 1440. Sus padres, Gregorio y Ana, supieron darle una sana educación, inspirada en los valores de la fe cristiana, y, a pesar de su modesta condición, se preocuparon de asegurarle una adecuada formación cultural. Simón creció con un carácter piadoso y responsable, una natural predisposición a la oración y un tierno amor a la Madre de Dios.
En 1454, se trasladó a Cracovia para asistir a la famosa Academia Jagellónica. En ese tiempo san Juan de Capistrano entusiasmaba a la ciudad con la santidad de su vida y el fervor de su predicación, atrayendo a la vocación franciscana a un nutrido grupo de jóvenes generosos. El 8 de septiembre de 1453 el santo italiano había fundado en Cracovia el primer convento de la Observancia, bajo el título de «San Bernardino de Siena», santo que había sido canonizado poco tiempo antes. Por tal motivo los frailes menores de aquel convento fueron llamados por el pueblo «bernardinos».
En 1457, también el joven Simón, fascinado por el ideal franciscano, prefirió adquirir la preciosa perla del Evangelio, interrumpiendo un rico acontecer de éxitos. Junto con otros diez compañeros de estudios, pidió ser admitido en el convento de Stradom.
Bajo la sabia guía del maestro de novicios, P. Cristóforo de Varese, religioso eminente por su doctrina y santidad de vida, Simón recorrió con generosidad la vida humilde y pobre de los frailes menores, y recibió la ordenación sacerdotal hacia el año 1460. Ejerció su primer ministerio en el convento de Tarnów, donde fue Guardián de la fraternidad. A continuación, se estableció en Stradom (Cracovia), dedicándose incansablemente a la predicación evangélica, con palabra limpia, llena de ardor, de fe y de sabiduría, que dejaba entrever su profunda unión con Dios y el prolongado estudio de la Sagrada Escritura.
Como san Bernardino de Siena y san Juan de Capistrano, Fr. Simón difundió la devoción al Nombre de Jesús, obteniendo la conversión de innumerables pecadores. En 1463, primero entre los Frailes Menores, ocupó el oficio de predicador en la catedral de Wawel. Por su entrega a la predicación evangélica, las fuentes biográficas antiguas le confirieron el título de «Predicador ferventísimo».
Deseoso de rendir homenaje a san Bernardino de Siena, inspirador de su predicación, el 17 de mayo de 1472, junto con otros frailes polacos, llegó a L´Aquila para participar en el solemne traslado del cuerpo del santo al nuevo templo erigido en su honor. Volvió a Italia en 1478 con ocasión del Capítulo general celebrado en Pavía. En esta ocasión pudo satisfacer su deseo profundo de visitar las tumbas de los Apóstoles, en Roma, y proseguir después su peregrinación a Tierra Santa. Vivió esta experiencia en espíritu de penitencia, de verdadero amante de la Pasión de Cristo, con la oculta aspiración de derramar la propia sangre por la salvación de las almas, si así agradara a Dios. Imitando a san Francisco en su amor a los Santos Lugares santos y por si fuera capturado por los infieles, antes de emprender el viaje quiso aprender de memoria la Regla de la Orden «para tenerla siempre delante de los ojos de la mente».
El amor de Simón a los hermanos se puso de manifiesto de manera extraordinaria en el último año de su vida, cuando una epidemia de peste devastó Cracovia. De julio de 1482 al 6 de junio de 1483 la ciudad estuvo bajo el flagelo de la enfermedad. En la desolación general, los franciscanos del convento de San Bernardino se prodigaron incansablemente en el cuidado de los enfermos, como verdaderos ángeles del consuelo.
Fr. Simón afrontó aquella situación como un «tiempo propicio» para ejercitar la caridad y para llevar a cabo la ofrenda de la propia vida. Por todas partes pasó confortando, prestando ayuda, administrando los sacramentos y anunciando la consoladora Palabra de Dios a los moribundos. Pronto resultó contagiado. Soportó con extraordinaria paciencia los sufrimientos de la enfermedad y, próximo a la muerte, expresó el deseo de ser sepultado en el umbral de la iglesia, para que todos pudieran pisotearlo. El 18 de julio de 1482, sexto día de enfermedad, sin temor a la muerte y con los ojos fijos en el crucifijo, entregó su alma a Dios.
Ha gozado de un culto «inmemorial», confirmado por el papa Inocencio XI el 24 de febrero de 1685. Su causa de su canonización, retomada por el Santo Padre Pío XII el 25 de junio de 1948, culminó el 3 de junio del año 2007 día en que fue canonizado, después del reconocimiento de la curación prodigiosa acaecida en Cracovia el año 1943, y atribuida a la intercesión del beato Simón, con decreto del Santo Padre Benedicto XVI del 16 de diciembre de 2006.
San Simón de Lipnica supo armonizar admirablemente el compromiso de la evangelización y el testimonio de la caridad, que brotaba de su gran amor a la Palabra de Dios y a los hermanos más pobres y que más sufren.

Teodósia de Constantinopla, Santa
Julho 18   -  Mártir

Teodosia de Constantinopla, Santa

Teodósia de Constantinopla, Santa

Mártir

Martirologio Romano: En Constantinopla, santa Teodosia, monja, que sufrió el martirio por oponerse a que se tirase, como había ordenado el emperador León Isáurico, una imagen de Cristo desde lo alto de la llamada Puerta de Bronce (s. VIII).
Etimología: Teodosia = don de Dios, del griego

Tarsícia (Olga) Mackiv, Beata
Julho 18   -  Virgem e Mártir

Tarsicia (Olga) Mackiv, Beata

Tarsicia (Olga) Mackiv, Beata

Virgem e Mártir

Martirologio Romano: En la aldea de Krystonopil, en Ucrania, beata Tarsicia (Olga) Mackiv, vírgen de la Congregación de las Hermanas Siervas de María Inmaculada y mártir, que, en tiempo de guerra, consiguió ante sus perseguidores dos victorias: la de la virginidad y la del martirio.
Olga Mackiv nació en el villorio de Khodoriv, en la región ucraniana de Lviv (Leópolis), el 23 de marzo de 1919.
Ingresó a las Hermanas Siervas de María Inmaculada el 3 de mayo de 1938. Dos años y algunos meses después emite sus primeros votos y recibé el nombre religioso de Tarsicia (Tarsykia).
Siendo la superiora de su convento a la llegada de los bolcheviques, realizó un voto privado ante la presencia de su director espiritual, el Padre Volodomyr Kovalyk, por el cual ella se manifiesta dispuesta a ofrecer su vida por la conversión de Rusia y para el bien de la Iglesia Católica.
Decididos a destruir el monasterio, la mañana del 17 de julio de 1944, los soldados rusos llamaron a la puerta del convento de Krystonopil, cuando Sor Tarsicia acudió a abrir la puerta, le disparoron sin ninguna advertencia, muriendo casi instantaneamente.
fue beatificada por Juan Pablo II en Leopoli (Lviv) junto con otros 24 mártires del comunismo el 27 de junio de 2001.


El grupo beatificado está integrado por:

Mykolay Charneckyj, Obispo, 2 abril
Josafat Kocylovskyj, Obispo, 17 noviembre
Symeon Lukac, Obispo, 22 agosto
Basilio Velyckovskyj, Obispo, 30 Junio
Ivan Slezyuk, Obispo, 2 diciembre
Mykyta Budka, Obispo, 28 septiembre
Gregorio (Hryhorij) Lakota, Obispo, 5 noviembre
Gregorio (Hryhorij) Khomysyn, Obispo, 28 diciembre
Leonid Fedorov, Sacerdote, 7 marzo
Mykola Konrad, Sacerdote, 26 junio
Andrij Iscak, Sacerdote, 26 junio
Román Lysko, Sacerdote, 14 octubre
Mykola Cehelskyj, Sacerdote, 25 mayo
Petro Verhun, Sacerdote, 7 febrero
Alejandro (Oleksa) Zaryckyj, Sacerdote, 30 octubre
Klymentij Septyckyj, Sacerdote, 1 mayo
Severijan Baranyk, Sacerdote, 28 junio
Jakym Senkivskyj, Sacerdote, 28 junio
Zynovij (Zenón) Kovalyk, Sacerdote, 30 junio
Vidal Vladimir (Vitalij Volodymyr) Bajrak, Sacerdote, 16 Mayo
Ivan Ziatyk, Sacerdote, 17 mayo
Tarsicia (Olga) Mackiv, Monja, 18 Julio
Olympia (Olha) Bidà, Suora, 28 enero
Laurentia (Leukadia) Harasymiv, Monja, 26 agosto
Volodymyr Pryjma, Laico, 26 Junio

(las fechas indicadas corresponden a las de su martirio)

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63350 > Sant' Arnolfo di Metz Vescovo 18 luglio MR
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63375 > San Bruno di Segni Vescovo 18 luglio MR
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93892 > Sant' Elio di Capodistria Diacono 18 luglio
93035 > Sant’ Emiliano di Durostoro Martire 18 luglio MR
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92112 > San Rufillo di Forlimpopoli Vescovo 18 luglio MR
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92943 > Beata Tarcisia (Olga) Mackiv Vergine e martire 18 luglio MR
63310 > Santa Teodosia di Costantinopoli Martire 18 luglio MR

 

Recolha efectuada sob um pouco de pressão motivada por problemas técnicos que não permitiram que eu fizesse a tradução normal que costumo efectuar, pelo menos nos primeiros capítulos de cada biografia. As minhas desculpa e obrigado. António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...