SANTO ELIAS
Profeta (Século IX antes de Cristo)
Elías, Santo
Profeta
Elias (Eliyahu, o meu Deus é Iavé) constitui uma das mais fortes personalidades da história da Revelação no Testamento Antigo. Com Eliseu, é o grande profeta do século IX, no reino do Norte, numa época em que a religião era violentamente perseguida pela idolatria. Elias foi o arauto de Deus para uma missão claramente religiosa e moral. Era de Tisbe, em Galaad. À perversão religiosa de Israel anunciou a sanção divina: «Pela vida do Senhor, Deus de Israel, a Quem sirvo, não cairá nestes anos orvalho nem chuva, senão quando eu disser». Sanção terrível nesse país de fogo em que o Sol dardeja morte. Em seguida à palavra do tribuno de Deus, as multidões encapeladas das nuvens de trovoada desapareceram, do mesmo modo que as provisões nocturnas das gotas de orvalho. Profeta de desgraças! Que diria Acab, rei absoluto? Se ele lhe pedisse o próprio sangue para lhe ensinar a fechar o céu? «Vai, disse Deus ao profeta de manto de pelo e tanga de couro. Vai para o Oriente, esconde-te na torrente de Carit, ao Oriente do Jordão. Beberás da torrente e ordenei aos corvos que te levem de comer». Todavia, os preceitos de Deus não trazem só descanso. depois deles é preciso caminhar, andar para a frente; o Carit secou. O profeta refugiou-se então na Fenícia, em Sarepta (entre Tiro e Sidón). Fiada na sua palavra, uma pobre viúva não hesitou em sacrificar-lhe o que lhe restava para ela e para o filho, um punhado de farinha e um resto de azeite. Mas não ganhou pouco: a panela e a ânfora foram inesgotáveis até vir a chuva. Mas em que pensa Deus? O filho desta mulher morre. Elias, por três vezes, deita-se sobre o cadáver: «Senhor, meu Deus, fazei que a alma deste menino volte a entrar nele». E houve ressurreição. Onde vivia Acab havia fome, os mantimentos não tinham preço. A polícia dele cercava Elias. No terceiro ano de seca, disse Deus a Elias: «Vai ter com Acab, farei que chova». Que maravilha de encontro! O potentado não acreditava no que via: «Tu, aqui, o perturbador de Israel?» Elias respondeu: «Não perturbo Israel. És tu, e a casa do teu pai, o vosso abandono dos mandamentos de Iavé, e o vosso culto dos Baals. Vamos, convoca-me todo o Israel no monte Carmelo, e os 450 profetas da Vergonha (de Baal)…» As nossas missões populares imaginam encenamentos do inimigo, inventam manifestações «espectaculares». O que realizou Elias foi prodigioso. Quando toda a gente se encontrava no local: «Até quando claudicareis dos dois pés? – exclamou Elias. Se Iavé é Deus, segui-O, mas se é Baal, segui a Baal!» Silêncio. Então Elias mandou preparar para o sacrifício dois touros, mas sem fogo. Ele estava só, afrontando-se com os 450 de Baal. Ele e eles invocariam os respectivos deuses. O céu responderia. Encantada com o programa – a liturgia pelo raio – a multidão exclamou: «Bravo!» Desde a manhã até ao meio-dia, o batalhão da Vergonha invocou o seu deus, gritando, dançando e retalhando os corpos com incisões sangrentas. Elias zombava deles: «Gritai com mais força. Talvez ele durma e é preciso acordá-lo». Eles profetizaram até à hora da oblação, sem resultado. Então Elias mandou que o povo se aproximasse, restaurou o altar de Iavé e colocou a vítima; mas ordenou que a regassem com água, nada menos que três vezes. Depois invocou a Deus. E caiu o fogo de Iavé, que tudo devorou. O povo prostrou-se, repetindo: «É Iavé que é Deus!» Elias mandou degolar todos os profetas de Baal. E a chuva caiu com abundância. Que triunfo! Elias já não pensava na rainha Jezabel. Esta mandou dizer-lhe: «Tratar-te-ei como tu tratas-te os profetas». Elias fugiu para o deserto. Percorrido um dia de caminho, parou, desanimado: «Basta, Iavé, tirai-me a vida, porque não sou melhor que os meus pais». Animado por um anjo, chegou ao Sinai, a montanha sagrada em que Moisés tivera audiência do Eterno. Iavé comunicou-se a Elias. Soprou um vento furioso, capaz de fender as montanhas e quebrar os rochedos: mas Iavé não estava naquele vento. Em seguida, foi um tremor de terra: mas Iavé não estava no tremor de terra. Depois, acendeu-se um fogo: mas Iavé não estava no fogo. Por fim, o murmúrio duma brisa ligeira e uma voz disse: «Que fazes aqui Elias?» Respondeu: «Ardo em zelo por Iavé, Deus dos exércitos, pois os filhos de Israel abandonaram a vossa aliança; derribaram os altares; passaram os vossos profetas ao fio de espada. Escapei eu só, mas querem matar-me!» O Senhor mandou ao seu arauto que fosse a Damasco, para sagrar um rei da Síria; e sagrar um rei de Israel, e sagrar um profeta, Eliseu. Haveria morticínios, mas que deixariam subsistir 7 000 justos em Israel. Elias encontrou Eliseu a lavrar. Cobriu-o com o seu manto, acto simbólico da tomada de posse por parte de Deus. Eliseu revestiu-o com magnanimidade. Depois Elias reapareceu diante de Acab, que tinha mandado matar Nabot, a conselho de Jezabel, a soberana, para lhe confiscar a vinha. O príncipe disse a Elias: «Encontraste-me de novo, ó meu inimigo?» Elias respondeu: «Sim, porque te vendeste para fazer mal aos olhos de Iavé». O castigo seria sensacional! Sangue por sangue: «Onde os cães lamberam o sangue de Nabot, lamberão também o teu próprio sangue. Os cães comerão Jezabel no fosso de Jezrael…» Acab, muito comovido, fez penitência. Iavé transferiu o castigo para o filho dele. As decisões divinas podem ter retardador; as duas sagrações reais prescritas a Elias foram realizadas por Eliseu. Ao cabo de dois anos dum reinado funesto, Ocozias, filho de Acab, caiu da janela, pondo os seus dias em perigo. Recorreu a Bealzebub, Baal das moscas, deus curador e insecticida. Elias veio a saber a notícia. Que afronta para Iavé! Foi à espera dos mensageiros de Ocozias e disse-lhes que voltassem: o rei estava a morrer. O príncipe pediu-lhes os sinais daquele que tinha assim apanhado a mosca: «Um homem vestido de peles, com um cinto de couro à volta dos rins. – É Elias, o tesbita!». O régio ferido enviou-lhe imediatamente um chefe com os seus 50 homens: «Homem de Deus, o rei manda que desças!». Elias estava no seu auge: «Se eu sou homem de Deus, caía fogo do céu e consuma-te, a ti e aos teus 50». Na verdade, caiu fogo do céu que devorou o oficial e os seus 50. Nova expedição: «Ó homem de Deus, o rei ordena que desças depressa!». Novo raio e mais 51 mortos. Terceira embaixada. Ensinado pela hecatombe precedente, o terceiro chefe pediu suplicante; Elias desce, vai ter com o soberano e anuncia a morte dele; e Ocozias morreu. O profeta inflamado de zelo, com réplicas de génio, com apologética flamejante, desapareceu de maneira digna dele. Andava com o discípulo Eliseu do lado de lá de Jericó, não longe do Jordão, que tinha passado a pé seco, em virtude dum prodígio semelhante ao milagre de Josué. De repente, Elias viu-se separado do seu primogénito espiritual por um carro de fogo e cavalos de fogo. E Elias subiu ao céu num redemoinho. Eliseu via-o e gritava: «Meu pai, meu pai! Carro e condutor de Israel!». E deixou de o ver. Elias deve regressar no fim dos tempos para a conversão dos Judeus. S. João Baptista foi profeta análogo a Elias, que representa toda a ordem profética, e, a este título, apareceu Elias na Transfiguração. A sua lembrança conserva-se ainda no Monte Carmelo; na extremidade sudeste da cadeia, num alto raso, chamado «o holocausto», encontra-se o lugar imortalizado pelo sacrifício de Elias. No fundo do declive do cabo Carmelo, rodeado por uma construção chamada vulgarmente Escola dos Profetas, depara-se-.nos a gruta do «Verdejante», identificado com Santo Elias. Há, por último, uma fonte de Elias. Todas as imediações, sem distinção de crenças, prestam culto enternecedor ao santo profeta. É venerado no Oriente. O Ocidente festejou-o a 17 de Junho, e depois a 20 de Julho, com os gregos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it.
• Margarida de Antioquia, Santa
Julho 20 Patrona dos nascimentos
Expulsa de casa por se ter feito cristã, fez-se pastora e guardava, nesse dia, as ovelhas perto de Antioquia, quando viu passar o governador Olíbrio. Este ganhou-lhe logo amor e disse ao criado: «Se ela é livre, caso-me com ela; se não é, quero-a para concubina». O criado falou-lhe e ela informou-o que era nobre e se chamava Margarida; mas declarou-se cristã. «As duas primeiras coisas, replicou ele, quadram-te bem: tudo é nobre em ti e não há pérola (margarita) no mundo tão bela como tu; mas é indigno de ti adorar um deus vergonhosamente crucificado». E o que ela lhe disse na audiência do dia seguinte, tanto o irritou que lhe mandou cortar a cabeça. Outra lenda afirma que Margarida foi atacada pelo diabo, disfarçado em dragão, o qual se lançou sobre ela e a engoliu viva. Mas, com uma cruzinha que ela trazia sempre, abriu-lhe a barriga, donde pôde sair para estrangular o animal imundo com o cinto, indo depois deitar-lhe o cadáver ao mar. Na realidade, nada sabemos desta mártir, dos fins do século III diz-se , a qual foi tão popular na Europa desde as cruzadas e da qual tantas rainhas, santas e simples cristãs herdaram o nome. Apenas sabemos o que sobre ela disse Santa Joana d’Arc: Santa Margarida foi, de facto, uma das Vozes que lhe falaram desde os treze anos, a guiaram durante toda a sua missão e a ajudaram a subir ao cadafalso. Faz parte dos 14 Santos Auxiliadores. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it
Julho 20 - Bispo
Santo Aurélio foi bispo de Cartago (actual Tunísia) de 392 a 430 e, durante todo este tempo, chefe verdadeiro da Igreja da África, que então contava perto de 500 bispos. Governou-a de maneira exemplar, ajudado, aconselhado e confortado pelo seu grande amigo Santo Agostinho. Tão numerosos eram lá e turbulentos os hereges, que Aurélio teve de reunir 36 concílios locais para os combater. Presidia à assembleia e velava pela execução dos decretos; mas era Agostinho que falava, atacando o erro e estabelecendo a doutrina. Foi a pedido de Aurélio que ele escreveu o tratado De opere monachorum (do trabalho monástico); era dirigido contra os monges que difundiam relíquias de mártires, autorizando aqueles que lhes davam dinheiro a beijá-las e a conseguir deste modo a salvação. «Fechai-lhes a porta, dizia, porque é o meio único de levar esses mandriões ao trabalho». Aurélio morreu em 430, no mesmo ano que Santo Agostinho, quando os Vândalos invadiam o país. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT. VER TAMBÉM WWW.ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL E WWW.SANTIEBEATI.IT
• Rosa de Wang-Hoei, Santa
Julho 20 - Catequista
Catequista
Julio 20
Etimológicamente significa “ jardín florido”. Viene de la lengua latina.
Cuando, desde luego, no se siente el potencial del amor, sólo se piensa en hacer daño a los demás. Tras las confrontaciones entre China y Japón, surgieron grupos de revoltosos que alteraban el orden por todos sitios.
Uno de estos grupos o bandas facinerosas eran los “Boxers”. Ellos solos no hubieran hecho grandes cosas, pero los apoyaba la terrible e insidiosa emperatriz Tzu Hsi y su consejero particular, el malvado príncipe Tuan. Llevaban la xenofobia en sus venas.
Se empeñaron en atacar y acabar con todos los cristianos, fueran de la confesión que fueran.
Esto comenzó en junio de 1900. Entre los muchos mártires de ese tiempo, se cuenta la joven Wang-Hoei.
¿Quién era esta joven?
Una catequista ejemplar por su entrega a dar a conocer el Evangelio, por su conducta y su amor todo el mundo. Se había cambiado el nombre por el bonito de Rosa.
Durante la persecución de lo Boxers tuvo que estar de un sitio para otro escondiéndose para librarse de una muerte segura.
En compañía de una amiga pasó el día 15 de agosto y la noche siguiente en sincera y profunda oración.
El 16 del mismo mes, los soldados invadieron el pueblo con el fin de capturar a todos los cristianos. Buscaron informaciones acerca de una tal Rosa, una excelente joven que desplegaba su celo pastoral haciendo el bien a sus paisanos.
Con la ayuda de los espías la encontraron. La sometieron a un interrogatorio atroz, le dieron azotes. Ella no les tenía miedo, pues confiaba en Dios y en el premio de la vida eterna. La tiraron, con el cuerpo sangrando, a un canal en el que murió a los 45 años.
Juan Pablo II la llevó a los altares en octubre del año 2000.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
SANTA VILGEFORTE, ou LIBERATA ou ainda COMBA
Julho 20 Virgem e Mártir
Liberata, Santa
Sob a versão de www.es.catholic. existe a seguinte versão:
Santa Liberata era filha de Lúcio Castelio Severo que foi governador romano do nordeste da península ibérica (Gallaecia e Lusitânia) no ano 122. Sua esposa Calsia, que da à luz de um só parto a nove meninas, enquanto seu marido esta fora percorrendo seus domínios, temendo ser repudiada por infidelidade conjugal decide desfazer-se das criaturas e encomenda a sua fiel servidora Sila, que sob o maior segredo as afogasse no rio Minho. Sila cristã teve pejo em cometer tão horrível crime, deixa-as ficar em casa de famílias amigas e as criaturas foram baptizadas pelo bispo Santo Ovídio e criadas depois na fé cristã.
Os nomes destas meninas foram: Genebra, Victoria, Eufémia, Germânia, Marina, Marciana, Basilisa, Quitéria e Liberata.
Chegado o momento tiveram que comparecer ante seu próprio pai acusadas de ser cristã, o qual ao saber que eram suas filhas convida-as a que renunciem a Cristo em troca de poder viver rodeadas dos luxos e comodidades próprias de seu macilento.
Prende-as tratando de as atemorizar mas elas conseguem fugir das garras da cadeia e se dispersaram.
Todas elas, não obstante acabariam sendo mártires cristãs.
A devoção popular situa a Liberata mártir na cruz com a idade de 20 anos em 18 de Janeiro de 139.
Sua festa se celebra em 20 de Julho por ser a data em que se mudaram suas relíquias desde a cidade de Sigüenza para a Baiona galega no ano 1515.
No entanto no meu blogue de 8 de Junho de 2010, vem descrita outra versão “no livro SANTOS DE CADA DIA” – talvez mais completa (ou mais romanceada…) e sob o título – «e, depois de uma biografia mais ou menos idêntica à acima transcrita» NOVE IRMÃS GÉMEAS (*), SANTA MARINHA, SANTA GENEBRA, SANTA VITÓRIA, SANTA EUFÉMIA, SANTA MAREJANA (ou Marciana), SANTA GERMANA, SANTA BASÍLIA ou (Basilisa), SANTA QUITÉRIA e
SANTA LIBERATA (ou VILGEFORTE), o seguinte texto referindo-se a:
SANTA LIBERATA: – Esta santa retirou-se para o deserto e padeceu o martírio da cruz, uns dizem que em Miragaia, no Porto, outros que em Castelo Branco, e o padre Cardoso, no seu Dicionário Geográfico, diz que fora em Águas Santas, uma légua para o norte da cidade do Porto (e que actualmente pertence ao concelho da Maia…), no sítio onde rebentou uma fonte chamada santa, pelos efeitos milagrosos com que eram beneficiados os doentes que a ela concorriam.
Hoje, 19/7, no referido Livro e sob outro título SANTA VILGEFORTE ou LIBERATA ou COMBA, é feita a seguinte descrição:
O Martirológio Romano apresenta hoje: em Portugal, Santa Vilgeforte ou Liberata, virgem e mártir, a qual, pelejando denodadamente pela fé de Cristo e pela castidade, finalmente crucificada, consumou o seu glorioso triunfo. Em Luca (Toscana, Itália) há um crucifixo atribuído ao pincel de Nicodemos. Chama-se Santo Volto (Santo Rosto). Jesus está vestido e coroado. Foi muito reproduzido pela Europa. Era uma figura estranha, parecia mulher. Longe de Luca, tornou-se incompreensível. Daí nasceu a lenda de um rei de Portugal ter prometido uma filha em casamento a um príncipe pagão. Ela, para se livrar, pede a Deus que a transfigure. O pai, desgostoso, crucifica-a. Daí o nome de Virgo fortis (Vilgeforte). A imagem concedia muitas graças. Recebeu o nome flamengo de Santa Outkommen, o francês de Saint Combe, o português de Santa Comba… Do sentido activo flamengo passou-se ao passivo: de Consolação a Consolada; logo Aflita. Daí Santa Kuemmerius, Santa Dor, Santa Aflição, Santo Sofrimento. Em 1576 fez-se em Coimbra um inquérito a propósito dos milagres obtidos no túmulo da mártir chamada Comba. Os Padres agostinhos interrogados responderam nada saber da vida nem da morte de tal Santa.
Nota de António Fonseca: Qual o nome verdadeiro? LIBERATA, VILGEFORTE (ou VIRGO FORTIS), ou COMBA, ou OUTKOMMEN, ou COMBE, ou CONSOLAÇÃO (CONSOLADA), ou AFLITA, ou KUEMMERIUS, ou DOR, ou AFLIÇÃO ou SOFRIMENTO… Será que realmente existiram 9 irmãs gémeas, todas santas e mártires, com origem em Portugal ou melhor no Portugal antigo?
• Eliseu, Santo
Julho 20 - Profeta
SANTO ELISEU
Profeta
Este profeta do século IX antes de Cristo, cujo nome significa saúde de Deus, foi discípulo de Elias. nasceu em Abelmeula, na tribo de Manassés, a dez milhas de Segtopólis. Elias encontrou-o a lavrar, pôs sobre ele a sua capa, e Eliseu deixou a lavoura, os pais e parentes, e seguiu-o; desde então, recebeu também o espírito profético. os prodígios que em seguida obrou deram-no a conhecer como herdeiro das virtudes e graças do antigo profeta. Passou a pé enxuto as águas do Jordão, trocou as más qualidades da água de Jericó; socorreu o exército de Josafat e Jorão, que estavam morrendo de sede, e predisse-lhes a completa vitória que alcançariam sobre os moabitas; aumentou milagrosamente o azeite que uma pobre viúva tinha em casa; ressuscitou o filho duma mulher sunamita, curou a lepra de Naamã, general sírio; predisse os males que Hazael causaria aos israelitas e anunciou a Joás, rei de Israel (798-783) que tantas vitórias ganharia aos Sírios quantas vezes ferisse a terra com a sua flecha – profecias que se cumpriram com a maior exactidão. Desde esta época, a Sagrada Escritura (1º e 2º dos Reis) passa em silêncio as obras do profeta Eliseu, que é bem de crer tenham sido notáveis, esforçando-se ele por fomentar o bem dos seus compatriotas. Morreu durante o reinado de Joás, que, tendo ido visitá-lo e conhecendo que morreria, exclamou chorando: «Pai em, pai meu, carro de Israel e seu condutor». estas foram também as palavras que o mesmo Eliseu disse a Elias no rapto misterioso deste. No mesmo ano da sua morte sucedeu que, sendo assaltados por ladrões moabitas certos homens que iam enterrar um defunto, lançaram este na cova e sepulcro de Eliseu, que foi tudo o que acharam mais à mão; e logo que o morto tocou nos ossos do profeta, recuperou a vida. Eliseu foi um desses homens extraordinários que de vez em quando enviava a Divina Providência ao mundo, em tempos de corrupção e obscurantismo, para reanimar a fé dos bons e aterrar com prodígios os malvados. S. Jerónimo diz que o sepulcro deste profeta faz tremer os demónios. Esta biografia foi já publicada em 14 de Junho através do livro SANTOS DE CADA DIA, www.jesuitas.pt
• Apolinário de Ravena, Santo
Julho 20 Bispo e Mártir
Apolinar de Rávena, Santo
Bispo e Mártir
Martirológio Romano: Em Classe, perto da cidade de Rávena, na via Flaminia, comemoração de santo Apolinário bispo, cuja memória litúrgica se celebra em vinte de Julho (c. s. II).
Santo Apolinário, bispo, que ao mesmo tempo que propagava entre os gentios as insondáveis riquezas de Cristo, ia diante de suas ovelhas como bom pastor, e é tradição que honrou com seu ilustre martírio a igreja de Classe, perto de Rávena, na via Flaminia, passando ao banquete eterno no dia 23 de Julho (c. s. II)
SAN APOLINAR DE RÁVENA nació probablemente en Antioquía, en la actual Turquía, en la época de mayor auge del Imperio Romano, apenas después de la muerte de Jesús.
Según la tradición, San Apolinar fue uno de los principales discípulos del Apóstol San Pedro. Cuando San Pedro se trasladó a Roma para fundar ahí la Iglesia, San Apolinar lo habría acompañado hasta la capital del Imperio.
Durante el reinado del emperador Claudio, San Apolinar recibió la comisión de viajar al norte de Italia como embajador de la fe para empezar a evangelizar y a ganar adeptos para el cristianismo.
San Apolinar se convirtió así en el primer obispo de Rávena, cargo que ejerció durante veinte años. Se le ha atribuido el poder de curar a los enfermos en el nombre de Cristo, y de haber realizado otros milagros.
La relativa tranquilidad de su labor apostólica cambió con el ascenso al trono imperial de Vespasiano, en 69, quien cuenta con el dudoso honor de haber organizado las primeras persecuciones con lujo de crueldad contra los cristianos.
Por su cargo y sus actividades en Rávena, San Apolinar fue perseguido inmediatamente. Algunas fuentes cuentan que fue capaz de escapar hacia Dalmacia, donde habría predicado el Evangelio y habría puesto fin milagrosamente a una hambruna.
Sin embargo, al final San Apolinar fue apresado, torturado y martirizado.
Sobre su tumba, en Rávena, se edificó siglos más tarde la célebre Basílica de San Apollinare in Classe, de tres naves, consagrada en 549. Más tarde, en el siglo nueve, fue construida también ahí la iglesia de San Apollinare Nuovo.
SAN APOLINAR DE RÁVENA nos ofrece un ejemplo de la cruenta vida que tuvieron que padecer los santos fundadores del cristianismo.
¡Felicidades a quem leve este nome!
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sites: www.jesuitas.pt; www.es.catholic.net/santoral; www.santiebeati.it
Recolha, transcrição e tradução (em parte) por António Fonseca