domingo, 25 de julho de 2010

Nº 1077 - 25 DE JULHO DE 2010

 

Santiago (S. Tiago) O Maior, Santo
Julho 25  -  Apóstolo

Santiago el Mayor, Santo

Santiago o Maior, Santo

Apóstolo do Senhor

dois Apóstolos com o nome de TiagoTiago Menor, filho de Alfeu e de uma Maria, primo de Jesus. Escreveu uma Epístola que faz parte da Bíblia. Levou vida de grande penitência. No ano 62 morreu mártir em Jerusalém, cidade de que era Bispo. A sua festa celebra-se a 3 de Maio. Tiago Maior. Ele e seu irmão, João Evangelista, eram filhos de Zebedeu e Salomé. O Evangelho conta assim a sua vocação: «Viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco a consertar as redes, e chamou-os logo. Eles, deixando no barco seu pai Zebedeu com os assalariados, foram após Ele» (Mc 1, 19-20). Estes dois irmãos formam, com S. Pedro, o grupo dos três Apóstolos predilectos de Cristo. Assistiram à cura da sogra de S.Pedro (Mc 1 1, 29-31), à ressurreição da filha de Jairo (Mt 9, 18-19), à Transfiguração (Mt 17, 1-9), à Agonia no Jardim das Oliveiras (Mt 26, 39). Jesus chamou-lhes Boanerges, que quer dizer «Filhos do trovão» (Mc 13, 17), porque queriam que viesse fogo do céu para abrasar os samaritanos que recusaram hospedagem a Jesus e aos seus Apóstolos (Lc 9, 51-58). Salomé pediu para estes dois filhos os primeiros lugares no reino de Cristo (Mt 20, 20-28). Pelo ano 42, o rei Herodes Agripa I (neto de Herodes, que mandou matar os santos inocentes, e sobrinho de Herodes Antipas, que ordenou a morte de S. João Baptista) «matou à espada Tiago, irmão de João… Eram os dias dos ázimos» (Act 12, 3), isto é, a Páscoa. Por isso, a festa de S. Tiago não deveria ser a 25 de Julho, mas no tempo da Primavera. Na verdade, os gregos festejam-no a 30 de Abril. Foi o primeiro dos Apóstolos a morrer mártir.

Há tradições populares espanholas acerca de S. Tiago. São três: Primeira: S. Tiago teria pregado em Espanha e, dum modo particular, na Galiza; Segunda: Desanimado com o pouco fruto da sua pregação, dirigiu-se a Saragoça, em Aragão. Estando certo dia a descansar nas margens do Rio Ebro, a Santíssima Virgem, que ainda vivia em carne mortal, apareceu-lhe sobre um pilar que ali deixou como recordação da sua visita e como prova da sua protecção perpétua a Espanha. No local construiu-se o grande santuário de Nossa Senhora do Pilar; Terceira: S. Tiago teria voltado para a Terra Santa, onde, como dissemos, morreu no tempo da Páscoa, pelo ano 42. Depois do martírio, sete dos seus discípulos tomaram o seu corpo e saíram com ele para o mar. Aportaram milagrosamente na Galiza. Por inspiração divina, penetraram pela terra dentro e enterraram-no numa região chamada Padron ou Iria. Depois do enterro, quatro discípulos voltaram para Jerusalém e os restantes três continuaram a pregar naquela região, onde foram martirizados. Os seus corpos teriam sido depositados ao lado do túmulo de S. Tiago, em Compostela. Pelo ano de 814, descobriu-se efectivamente naquele local um sepulcro dos tempos romanos com ossadas de três ou quatro homens. Não se sabe  bem como, começou a dizer-se: que eram as ossadas de S. Tiago e de seus companheiros.

Santiago el Mayor, Santo

Santiago el Mayor, Santo

Carecem de fundamento histórico estas três afirmações: pregação em Espanha, sepultura em S. Tiago de Compostela e aparição de Nossa Senhora do Pilar em Saragoça. Na verdade, não se encontram, até ao fim do século IX, quaisquer referências a estes factos nos historiadores, poetas, liturgia ou tradições. Se realmente estes factos fossem verdadeiros, era impossível que não tivessem ficado vestígios nestes numerosos documentos. Consta também que os Apóstolos só depois do ano 42, data do martírio de S. Tiago, saíram da Terra Santa. Por isso, S. Tiago não teria podido vir a Espanha, nem aparecer-lhe Nossa Senhora, por estar então na Palestina. O papa Clemente VIII (1592-1605) encarregou S. Roberto Belarmino e o cardeal Barónio de reformarem a parte histórica do Breviário. Estes dois eminentes historiadores resolveram tirar qualquer referência à vida de S. Tiago em Espanha. O rei Filipe II pôs em acção todos os meios e até ameaças, se tal coisa fosse avante. Por isso, continuaram as tradições, como até ali. As escavações realizadas por ordem do cardeal-Arcebispo de Compostela, em 1888, encontraram realmente um túmulo e ossadas de três homens no local da Basilica, em Compostela. Mas seriam realmente os restos mortais de S. Tiago e seus companheiros? Muitos historiadores negam, sobretudo o francês Monsenhor Duchesne. Em 1077, o Arcebispo de Compostela, Dom Diigo Peláez, pôs a primeira pedra para a grande Catedral sobre o sepulcro mencionado e outro Arcebispo, D. Diogo Gelmires terminou a construção no século XII. A partir do século X, vieram peregrinações de toda a Europa visitar o suposto túmulo do Apóstolo: santos, bispos, reis, fidalgos, gente humilde. Através da Espanha e de Portugal, formou-se o chamado Caminho de Santiago, com itinerário marcado, abrigos e asilos para o amparo dos caminhantes peregrinos. Como se explicam as grandes graças que Deus concede nos santuários de S. Tiago e do Pilar de Saragoça, que não assentam sobre base histórica autêntica? É que Deus premeia a nossa fé e concede as graças em conformidade com ela. Em quase todos os milagres do Evangelho encontramos expressões como esta: faça-se segundo a tua fé; tudo é possível a quem tem fé; foi a tua fé que te salvou. As coisas exteriores são apenas uma ajuda para avivarmos a nossa fé. Pouco interessa a sua qualidade ou valor real. O mesmo acontece com outros santuários, por exemplo o de Loreto, na Itália. Por concessão do papa Leão XIII, celebra-se Ano Santo, com as graças concedidas aos Jubileus, sempre que o dia 25 de Julho, festa de S. Tiago, cai num domingo (como no ano presente, 2010…) S. Tiago, primeiro representado como Apóstolo a segurar o Evangelho, não tardou que figurasse como peregrino, com surrão autenticado por uma concha e empunhando ele um bordão. E contava-se que apareceu numa batalha e afugentou os Mouros em Clavijo, em 834. Foi, portanto, representado como cavaleiro mata-mouros.  Do livro Santos de cada dia, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.itVeja-se também Memória que apresentei ontem neste mesmo blogue, transcrita de www.vp-vozportucalense.pt e com umas anotações pessoais, minhas. António Fonseca.

Ver

 

Cristóvão de Lícia, Santo   (*)
Julho 10   -  Mártir

(*) Este texto foi já publicado no passado dia 10/7 do site www.es.catholic.net/santoral, pelo que me dispenso de o transcrever do livro SANTOS DE CADA DIA, onde está hoje publicado.

Cristóbal de Licia, Santo

Cristóbal de Lícia, Santo

Patrono dos viajantes, transportadores e condutores
Mártir

Etimologicamente: Cristóbal = Aquele que é o Portador de Cristo, é de origem grega

São Cristóvão, popularíssimo gigante que antigamente se podia ver com sua barba e seu cajado em todas as portas das cidades: era crença comum que bastava olhar sua imagem para que o viajante se visse livre de todo perigo durante aquele dia. Hoje que se costuma viajar de carro, os automobilistas piedosos levam uma medalha de são Cristóvão junto ao volante.
¿Quem era? Com a história na mão pouco pode dizer-se dele, como muito que talvez um mártir de Ásia menor a quem já se rendia culto no Século V. Seu nome grego, «o portador de Cristo», é enigmático, e se emparelha com uma das lendas mais belas e significativas de toda a tradição cristã. Nos é pintado como um homem  de estatura colossal, com grande força física, e tão orgulhoso que não se conformava em servir a amos que não fossem dignos dele.
Cristóbal serviu primeiro a um rei, aparente senhor da terra, a quem Cristóbal viu tremendo um dia quando lhe mencionaram o demónio.
Cristóbal então decidiu pôr-se ao serviço do diabo, verdadeiro príncipe deste mundo, e procurou a um bruxo que o apresentará. Mas no caminho o bruxo passou junto a uma Cruz, e tremendo a evitou. Cristóbal lhe perguntou então se ele temia as cruzes, respondendo-lhe este que não, mas que temia a quem havia morrido na Cruz, Jesus Cristo. Cristóbal lhe perguntou então se o demónio temia também a Cristo, e o bruxo lhe contestou que o diabo temia só a menção de uma Cruz onde morreu o tal Jesus Cristo.
¿Quem poderá ser esse raro personagem tão poderoso ainda depois de morrer? Se lança aos caminhos em sua busca e termina por ir ter junto à passagem de um rio (num vau)  por onde passam incontáveis viajantes a que ele leva até à outra margem em troca de umas moedas. Ninguém lhe dá conta do homem morto na cruz que aterroriza o Diabo. 
Até que um dia cruza a corrente carregado com um insignificante menino a quem não se escusa de perguntar; ¿que vai a saber aquela frágil criatura? A meio do rio seu peso se faz insuportável e só à custa de enormes esforços consegue chegar à margem: Cristóbal levava aos ombros mais que o universo inteiro, ao próprio Deus que o criou e redimiu. Por fim havia encontrado a Aquele a quem buscava.
--¿Quem és, menino, que me pesavas tanto que parecia que transportava o mundo inteiro?--Tens razão, lhe disse o Menino.
Peso mais que o mundo inteiro, pois sou o criador do mundo. Eu sou Cristo. Me buscavas e me hás encontrado. Desde agora te chamarás Cristóforo, Cristóbal,(Cristóvão) o portador de Cristo. A qualquer que ajudes a passar o rio, me ajudas a mim.
Cristóbal
foi baptizado em Antioquia. Se dirigiu sem demora a pregar a Lícia e a Samos. Ali foi encarcerado pelo rei Dagón, que estava às ordens do imperador Décio. Resistiu aos apelos de Dagón para que se retractasse. Dagón lhe enviou duas cortesãs, Niceta e Aquilina, para o seduzir. Mas foram ganhas por Cristóbal e morreram mártires. Depois de vários intentos de tortura, ordenou mandá-lo degolar. Segundo Gualtério de Espira, a nação Síria e o mesmo Dagón se converteram a Cristo.
São Cristóbal é um Santo muito popular, e poetas modernos, como Garcia Lorca e António Machado, o cantaram com inspiradas estrofes. Sua efígie, sempre colossal e gigantesca, decora muitíssimas catedrais, como a de Toledo, e nos inspira a todos protecção e confiança.
Seus admiradores, para simbolizar sua fortaleza, seu amor a Cristo e a excelência de suas virtudes, o representaram de grande corpulência, com Jesus sobre os ombros e com uma árvore cheia de folhas por báculo.
Isto há dado lugar às lendas com que se há obscurecido sua vida. Se o considera padroeiro dos transportadores e automobilistas
. Nota de António Fonseca: É também padroeiro de Rio Tinto, concelho de Gondomar, distrito do Porto.
Sua festividade na actualidade é o 10 de Julho, antigamente se o festejava em 25 do mesmo mês.

 

 

 VALENTINA, TEA e PAULO

Mártires em 308

Valentina, Tea y Pablo, Santos

Valentina, Tea y Pablo, Santos

Mártires

Martirologio Romano: En Cesarea de Palestina, santos Valentina, Tea y Pablo, mártires durante la persecución llevada a cabo en tiempo del emperador Maximiano, siendo prefecto Firmiliano. Valentina, virgen, por haber tirado a tierra de un puntapié la ara levantada en honor de los dioses, fue arrojada al fuego junto con Tea, virgen también, después de haber sido cruelmente atormentada, volando de este modo al encuentro del Esposo. Pablo, condenado a muerte, habiendo conseguido un breve tiempo para orar, rogó encarecidamente por la salvación de todos y seguidamente fue decapitado, recibiendo la corona del martirio (308).

En el reinado de Maximino II, Firmiliano, el sucesor de Urbano en el gobierno de Palestina, llevó adelante con gran crueldad la persecución contra los cristianos. En Cesárea, donde comparecieron ante él noventa y siete confesores de la fe (hombres, mujeres y niños), mandó que se quemase a todos con un hierro candente el tendón del pie izquierdo, que se les arrancase el ojo derecho y se cauterizara la herida con fuego. Después, los condenó a trabajos forzados en las canteras del Líbano. Muchos otros cristianos de diferentes ciudades de Palestina comparecieron ante ese juez brutal y fueron tratados en forma semejante.
Entre los cristianos arrestados en Gaza durante una reunión en la que leían la Sagrada Escritura, figuraba una doncella llamada Tea, originaria de dicha ciudad. El juez la amenazó con prostituirla en un lupanar. Tea echó en cara al tirano su indecencia y Firmiliano, enfurecido, la mandó azotar y torturar.
Valentina, una joven cristiana de Cesárea que se hallaba presente, gritó al juez: "¿Hasta cuándo vas a seguir atormentando a mi hermana?" Al punto fue hecha prisionera y arrastrada hasta el altar pagano. Valentina derribó a puntapiés el brasero y el incienso que estaban ya preparados sobre el altar. Firmiliano, fuera de sí de rabia, ordenó a los verdugos que la torturasen aún más que a Tea. Después mandó atar y quemar vivas a las dos jóvenes.
También en Gaza, el 25 de julio de 308, fue decapitado por causa de la fe un cristiano llamado Pablo. En el sitio de la ejecución oró por sus compatriotas, por la propagación de la fe, por todos los presentes, por el emperador, por el juez y por el verdugo.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

• Pedro de Mogliano, Beato
Julho 25   -  Presbítero

Pedro de Mogliano, Beato

Pedro de Mogliano, Beato

Presbítero Franciscano

Martirológio Romano: Em Camerino, del Piceno, em Itália, beato Pedro de Mogliano Corradini, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores, que brillhou por sua evangélica pregação, o exemplo de suas virtudes e la ama de seus milagres (1490).

Sacerdote de la Primera Orden (1442‑1490). El Papa Clemente XIII aprobó su culto el 10 de agosto de 1760.
Pedro Corradini nació en Magliano, provincia de Macerata en 1442. De Magliano pasó a Perusa para estudiar en la universidad. A los veinticinco años se dejó convencer por un predicador franciscano, el Padre Domingo de Leonissa. No lo siguió inmediatamente, pero después de madura reflexión decidió abrazar también él la vida de pobreza y de apostolado propuesta por los franciscanos. Suspendió su carrera inicial de abogado, cuya láurea había obtenido en la universidad de Perusa. Pero conquistado por la predicación de Fray Domingo de Leonisa, decidió hacerse franciscano, abandonó sus sueños de grandeza y se deshizo de todo lo que podía distraerlo en la nueva forma de vida y tomó el hábito de San Francisco en 1467 en el eremitorio de las Cárceles, de los Hermanos Menores.
Terminado el noviciado y ordenado sacerdote se dedicó con particular empeño a la predicación, inicialmente como compañero de San Jaime de la Marca por no menos de 20 años, en los cuales su palabra docta, clara y fervorosa resonó en las principales ciudades de la Italia central.
El principal propósito de los franciscanos de la época era el de la predicación popular, en la cual muchos se destacaron con éxitos estruendosos. Baste pensar en San Bernardino de Siena, San Juan de Capistrano, San Jaime de la Marca, el los Beatos Alberto de Sarteano, Mateo de Agrigento, Marcos Fantuzzi de Bolonia y muchos otros. Precisamente con San Jaime de la Marca, medio siglo mayor que él, es jefe de un verdadero equipo de predicadores volantes, Pedro de Mogliano fue colaborador y discípulo, antes de llegar a ser predicador en propiedad y afectuoso director de almas.
Con esta ocasión trabó amistad con el Señor de Camerino, Julio César Varano y con su hija Camila Bautista Varano, clarisa en el monasterio de la ciudad, a quien Fray Pedro orientó con santos consejos.
Su palabra docta y persuasiva penetraba las mentes y tocaba los corazones más endurecidos, hasta inducirlos a la conversión. Predicador en la isla de Creta, tres veces ministro provincial de los franciscanos de las Marcas, una vez Ministro provincial en Roma, tuvo una vida rica de satisfacciones humanas, además del gozo espiritual. Un día estuvo a punto de morir sofocado en medio de una turba festiva que quería expresarle su simpatía.
Enfermó el 2 de julio de 1490 y murió en la noche entre el 24 y el 25 del mismo mes, murmurando los nombres de Jesús y de María sereno y feliz, con la sonrisa que acompaña en la tierra y en el cielo el paso de los justos. La primera y más célebre biografía suya fue escrita por la Beata Camila Bautista Varano, la más preciosa gloria espiritual de Camerino. Ella subraya la serenidad del Beato al acercarse la muerte, que se lo llevó después de una muy dolorosa enfermedad que él soportó con paciencia y alegría, tanto que un cohermano suyo presente exclamó: “Padre Pedro, tú te mueres riendo!”.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Ángel Dario Acosta Zurita, Beato
Julio 25 Sacerdote y Mártir, 25 de julio

Ángel Dario Acosta Zurita, Beato

Ángel Dario Acosta Zurita, Beato

Presbítero y Mártir

Martirológio Romano: Em Vera cruz, México, beato Dário Acosta Zurita, presbítero y mártir (1931).

Nació el 13 de diciembre de 1908, en Naolinco, Veracruz. Fue bautizado en la iglesia parroquial de San Mateo Apóstol, el 23 de diciembre, con el nombre de Ángel Darío.
El ambiente familiar era cristiano y sencillo y su infancia transcurrió tranquila. Recibió la primera Comunión a la edad de seis años y posteriormente el sacramento de la Confirmación.
Desde niño conoció las limitaciones y los sacrificios, ya que en las revueltas armadas por la revolución su padre perdió el ganado que poseía y los medios económicos necesarios para el sostenimiento de su familia, enfermó de gravedad y al poco tiempo falleció. La joven viuda tuvo que hacer frente a la situación de extrema pobreza en que quedó. Darío la ayudó en el sostén de sus cuatro hermanos.
Con el apoyo de su madre y la ayuda del señor cura Miguel Mesa, pudo ingresar en el seminario del obispo Guízar y Valencia; primero como alumno externo, y al poco tiempo, por su excelente aprovechamiento y óptima conducta, con la ayuda de una beca, como seminarista.
Eran tiempos difíciles para la Iglesia por la revolución y las continuas luchas por el poder que asolaban el país, y mons. Guízar decidió trasladar su seminario a la ciudad de México.
Recibió la ordenación sacerdotal el 25 de abril de 1931, de manos de mons. Guízar y Valencia y cantó su primera misa el día 24 de mayo, en la ciudad de Veracruz. Mons. Guízar lo nombró vicario cooperador de la parroquia de la Asunción, en la ciudad de Veracruz, donde se desempeñaba como párroco el señor canónigo Justino de la Mora. También estaban ahí de vicarios el p. Rafael Rosas y el p. Alberto Landa.
Desde su llegada a Veracruz, fue notable para la gente su fervor y bondad, su preocupación por la catequesis infantil y dedicación al sacramento de la reconciliación.
El vendaval de la persecución rugía con gran violencia, y el párroco llamó en varias ocasiones a sus vicarios para manifestarles la gravísima situación en que se encontraba la Iglesia y el peligro constante que corrían sus vidas, por el simple hecho de ser sacerdotes, dejándoles en absoluta libertad de ocultarse, si así lo consideraban; o de irse a sus casas, si así lo deseaban. La respuesta que obtuvo de los tres fue siempre: "Estamos dispuestos a arrostrar cualquier grave consecuencia por seguir en nuestros deberes sacerdotales". La disposición al martirio era manifiesta y constantemente renovada en aquellos días en que el perseguidor mostró todo su odio a Dios y a la Iglesia católica, al promulgar el decreto 197, Ley Tejeda, referente a la reducción de los sacerdotes en todo el Estado de Veracruz, para terminar con el "fanatismo del pueblo". De parte del gobernador, fue enviada a cada sacerdote una carta exigiéndoles el cumplimiento de esa ley. Al p. Darío le correspondió el número 759 y la recibió el 21 de julio.
El día 25 de julio era la fecha establecida por el gobernador para que entrara en vigor la inicua ley. Era un día lluvioso, y en la parroquia de la Asunción todo transcurría normal. Las naves del templo estaban repletas de niños que habían llegado de todos los centros de catecismo, acompañados por sus catequistas. Había también un gran número de adultos, esperando recibir el sacramento de la reconciliación. Eran las 6.10 de la tarde, cuando varios hombres vestidos con gabardinas militares entraron simultáneamente por las tres puertas del templo, y sin previo aviso comenzaron a disparar contra los sacerdotes. El p. Landa fue gravemente herido, el p. Rosas se libró milagrosamente, al protegerse en el púlpito y el p. Darío, que acababa de salir del bautisterio, en donde había bautizado a un niño, cayó acribillado por las balas asesinas, alcanzando a exclamar: "¡Jesús!".
Al escuchar los disparos, salió de la sacristía el señor cura De la Mora pidiendo que a él también lo mataran, pero los asesinos ya habían huido. El señor cura se acercó al p. Darío para darle los últimos auxilios.
Fue beatificado el 20 de noviembre de 2005, en Guadalajara, México.

María Teresa Kowalska, Beata
Julho 25   -  Virgem e Mártir

María Teresa Kowalska, Beata

María Teresa Kowalska, Beata

Religiosa, Virgen y Mártir

Martirológio Romano: No campo de concentração de Dzialdowo, na Polónia, beata María Teresa Kowalska, virgem da Ordem das Clarissas Capuchinhas e mártir, a qual, encarcerada durante a ocupação militar de Polónia, permaneceu firme na fé, alcançando a vida eterna (1941).

Pertenecía al Convento de las Monjas Clarisas Capuchinas de Przasnysz. Si bien su vida transcurrió en silencio, el recuerdo de su muerte heroica - cosa única en la memoria de este monasterio - sigue siendo aún hoy muy vivo. Son pocas las noticias biográficas que se conservan de Sor Teresa.
Nació en Varsovia en 1902. No se conocen los nombres de sus padres y es probable que tuviera hermanos y hermanas. Hizo la primera comunión el 21 de junio de 1915 y la confirmación el 21 de mayo de 1920. Su padre, simpatizante socialista, se fue con la familia a la Unión Soviética por los años veinte. Desde entonces no se sabe nada de la familia de la Beata.
Por las notas escritas en su librito religioso El libro de la vida,sabemos que se inscribió en la asociación del "Rosario", del "Escapulario de la Inmaculada Concepción", del "Corazón de Jesús", de "San José", de la "Pasión del Señor", de la "Virgen de los Dolores". Pertenecía también a la cofradía de la "Madre de Dios de la Buena Muerte", a la "Archicofradía de la Guardia de Honor", al "Apostolado por los enfermos". Todo esto hace suponer que antes de entrar en la Orden de las Capuchinas llevaba una vida piadosa y ejemplar.
A los 21 años Mieczyslawa recibió la gracia de la vocación religiosa. Entró en el monasterio de las Monjas Clarisas Capuchinas de Przasnysz el 23 de enero de 1923, con la conciencia de reparar la culpa de su familia, contagiada por el ateísmo. Al tomar el hábito el 12 de agosto de 1923 recibió el nombre de Sor Teresa del Niño Jesús. Hizo la primera profesión el 15 de agosto de 1924, y la perpetua el 26 de julio de 1928.
Era una persona delicada y enfermiza, pero muy dispuesta para todo y para todos. En el monasterio servía a Dios con devoción y solicitud. Con su modo de hacer se conquistaba la confianza de todos - cuenta una de las religiosas. Gozaba de grande respeto y consideración por parte de los superiores y de las hermanas. Desempeñó uno tras otro diversos cargos: portera, sacristana, bibliotecaria, maestra del noviciado y consejera.
Sor Teresa vivió su vida religiosa en el silencio, totalmente dedicada a Dios, distinguiéndose por su total entrega. El 2 de abril de 1941 los alemanes irrumpieron en el monasterio y arrestaron a todas las religiosas, llevándolas al campo de concentración de Dzialdawo. Entre ellas iba Sor Teresa, enferma ya de tuberculosis. Todas las 36 hermanas fueron encerradas en un único local y sometidas a condiciones de vida humanamente afrentosas e indignas: ambiente sucio, hambre tremenda, terror continuo. Las religiosas sufrían además sabiendo que en aquel mismo campo eran torturadas personas, como los obispos de Plock Antonio Nowowiejski y León Wetmanski, y tantos otros sacerdotes.
Después de un mes transcurrido en aquellas condiciones de vida, hasta las hermanas con más salud comenzaron a enfermar. La que más se resintió fue Sor Teresa, que no era ya capaz de mantenerse en pie. Aquejada de hemorragias pulmonares, le faltó cualquier clase de socorro médico e, incluso, el agua para aplacar la sed y para las exigencias fundamentales de la higiene.
Pero todos los sufrimientos los soportó con gran valor y, mientras le fue posible, acompañó a las hermanas en los rezos, además de su oración personal. En medio de tan duras pruebas, consciente de que su muerte estaba cercana, decía: Yo no saldré ya de aquí, ofrezco mi vida por que las hermanas puedan retornar al convento. De vez en cuando preguntaba a la Abadesa: Madre, ¿falta mucho todavía? ¿Moriré pronto? Se extinguió en la noche del 25 de julio 1941. Su cuerpo fue llevado de allí sin que se sepa qué fue de él.
Su muerte hizo reflexionar mucho a las hermanas. Estaban convencidas de que Sor Teresa había concluido su vida santamente y que moraba ya en la gloria de los bienaventurados; por ella sentían una particular veneración. Según lo que había predicho, dos semanas después de su muerte, el 7 de agosto de 1941 las monjas fueron dejadas libres. Aquella liberación la interpretaron como una gracia recibida de Dios por intercesión de sor Teresa. Hecho realmente singular, pues normalmente los alemanes no dejaban salir a nadie de los campos de concentración.
Las religiosas no pudieron volver entonces al monasterio de Przasnysz, pero quedaron libres hasta su retorno en 1945. En ellas se ha mantenido siempre vivo el recuerdo de la santa vida y de la muerte como mártir de su hermana. De ello queda constancia en el "Libro de las difuntas" del monasterio de Przasnysz. Las noticias sobre Sor Teresa Mieczyslawa Kowalska eran comunicadas a las nuevas candidatas, lo mismo que a los parientes o amigos que visitaban el monasterio. En la crónica del monasterio, cuando se describen los acontecimientos del arresto y de la permanencia de las monjas en Dzialdowo, se da mucho espacio a la suerte de Sor Teresa. Pero a causa de las condiciones de los monasterios contemplativos bajo el régimen comunista, no ha habido hasta ahora publicaciones sobre Sor Teresa Mieczyslawa Kowalska. Pero, con el proceso de beatificación, se fue difundiendo más la fama de su martirio.
A nuestra Beata Teresa Mieczyslawa Kowalska, monja clarisa capuchina, tratada de manera inhumana en el campo de concentración de Dzialdowo, se pueden atribuir las palabras de la Imitación de Cristo. Plenamente resignada a la voluntad de Dios, su ardiente deseo era unirse a Cristo: Si fuera probada y afligida por tantas adversidades, no tendré miedo del mal, porque Tú estás conmigo. Tu gracia es mi fuerza, me da consejo y me conforta. Es más poderosa que todos mis enemigos.
He aquí por qué Sor Teresa Mieczyslawa Kowalska vivió y testimonió a Cristo con su santa vida y sobre todo con su valerosa muerte.
Fue beatificada por Juan Pablo II el 13 de junio de 1999 en Varsovia junto con otros cinco capuchinos en el grupo de
108 mártires del nazismo. Su memoria no ha sido integrada con la de sus hermanos mártires capuchinos el 16 de junio, sino puesta como celebración personal el día 25 de julio.

Deogracias Palácios, Beato , León Inchausti, José Rada, Julião Moreno e José Ricardo Díez,
Julho 25   -  Presbítero e Mártir

Deogracias Palacios, Beato

Deogracias Palácios, Beato

Presbítero y Mártir

Martirológio Romano: Em Motril, povo no litoral espanhol da provincia de Granada, beatos mártires Deogracias Palácios, León Inchausti, José Rada, Julião Moreno, presbíteros, e José Ricardo Díez, religioso, membros da Ordem dos Agostinhos Recoletos, detidos inesperadamente pelo populacho durante a perseguição religiosa desencadeada na guerra civil espanhola, e imediatamente fuzilados no caminho (1936).

Nació en Baños de Valdearados, Burgos, España, el 22 de mayo de 1901. A los 10 años ingresó en el Colegio Preparatorio de los Agustinos Recoletos en Berlanga de Duero.
El 22 de setiembre de 1918 hizo su profesión religiosa. Realizó su carrera eclesiástica en los conventos de Villaviciosa de Odón (Madrid) y Monachil (Granada). En 1923 fue destinado a Brasil. Terminó su carrera eclesiástica en el Colegio de Riberao Preto. El 28 de marzo de 1925 recibió la ordenación sacerdotal. En 1928 fue nombrado párroco de Cajobí (Brasil), hasta 1930. Luego fue destinado en 1931 a Argentina, permaneciendo en Buenos Aires desde el 2 de julio de 1931 hasta el 14 de mayo de 1932. Desde el 15 de mayo de 1932 hasta el 12 de julio de 1933 fue destinado a la Parroquia San José de los PP. Agustinos Recoletos de la ciudad de Santa Fe y nombrado Director Espiritual del Seminario Diocesano "Ntra. Señora de Guadalupe".
Se desempeñó como sensor eclesiástico de la diócesis de Santa Fe y como confesor ordinario de las HH. del Huerto.
Volvió a España como superior del convento de Monachil entre 1933-1936. Luego fue nombrado superior de la comunidad de Motril (Granada) en donde el 25 de julio de 1936, junto con otros seis agustinos recoletos y un sacerdote diocesano, recibió la palma del martirio, rubricando con su sangre su fe y su vida ejemplar.
Fue beatificado por S.S. Juan Pablo II el 7 de marzo de 1999.

Oración
Dios todopoderoso y eterno,
que diste a los beatos
Deogracias Palacios y compañeros mártires
la valentía de aceptar la muerte por el nombre de Cristo,
concede también tu fuerza a nuestra debilidad para que,
a ejemplo de aquellos que no dudaron en morir por Tí,
nosotros sepamos también ser fuertes,
confesando tu nombre con nuestras vidas.
Por Jesucristo Nuestro Señor.
Amén

Dionísio Pamplona, Beato
Julho 25   -  Presbítero e Mártir, 25 de julio

Dionisio Pamplona, Beato

Dionísio Pamplona, Beato

Presbítero y Mártir

Martirológio Romano: Em Monzón, cerca de Huesca, en Aragão, região de Espanha, beato Dionísio Pamplona, presbítero da Ordem dos Clérigos Regulares das Escolas Pias, assassinado por ódio à fé na perseguição religiosa desencadeada na guerra civil espanhola (1936).

Nació en 1858 en Calamocha (Teruel). Ejerció su ministerio como maestro y educador en los colegios escolapios de Alcañiz, Jaca, Pamplona y Barbastro. En Buenos Aires fue, también, rector del colegio y párroco, y ambos oficios desempeñaba en Peralta de la Sal, cuando fue apresado y encarcelado.
Escapó de la prisión sólo para ir a la parroquia y consumir las especies sacramentales y evitar profanaciones sacrílegas. Le pidieron luego que entregara las llaves del templo, pero respondió: ¨No las entregaré sino al obispo que me las confió¨. Cuando le sacaron de la cárcel de Monzón para llevarle al suplicio, pidió al carcelero un cepillo para limpiarse la sotana, como quien va a una fiesta. Era muy alto y destacaba en el grupo, del que era el único sacerdote. Al grito de ¨el cura para mi¨, la mayoría de lo disparos se cebaron en él.
Fue solemnemente beatificado en Roma el 1 de octubre de 1995.

Pedro del Sagrado Corazón Redondo e companheiros, Beatos

Félix de las Cinco Llagas Ugalde Irurzun Benito de la Virgen del Villar Solano Ruiz,
Julio 25 Mártires, 25 de julio

Pedro del Sagrado Corazón Redondo y compañeros, Beatos

Pedro del Sagrado Corazón Redondo y compañeros, Beatos

Mártires Passionistas

Martirológio Romano: Em Urda, povo da provincia espanhola de Toledo, beatos mártires Pedro del Sagrado Corazón Redondo, presbítero, Félix de las Cinco Llagas Ugalde Irurzun e Benito de la Virgen del Villar Solano Ruiz, religiosos da Congregação da Paixão, que conseguiram a gloriosa palma do martírio ao ser fuzilados por sua fé cristã durante a perseguição religiosa desencadeada na guerra (1936).


BEATOS MÁRTIRES PASSIONISTAS DE DAIMIEL

La noche del 21 al 22 de julio de 1936, el convento pasionista de Daimiel, Ciudad Real, descansaba en la más profunda calma. La oscuridad era como un manto protector, que envolvía la casa e iglesia del Santo Cristo de la Luz. Parecía como si nadie pudiera perturbar ese ambiente de paz y de silencio.
Serían las once y media de la noche. El sonido metálico de la campana de la puerta vino a romper inesperadamente y con insistencia este silencio claustral de la media noche estrenada. Era un sonar agitado y nervioso, que hizo saltar del lecho en que dormía tranquilamente al hermano portero de la comunidad. ¿Quién sería a tan altas horas de la noche? ¿Qué estaría sucediendo?
¿Qué se pediría de ellos?
El buen hermano Pablo María destacaba precisamente por su tranquilidad y su paz. Sin embargo, al oír ese sonar fuerte e insistente de la campaña a horas tan intempestivas, no pudo menos de asustarse y quedar desconcertado y sin saber qué hacer. ¿Acudiría a la puerta? ¿Esperaría un poco más a ver lo que pasaba? De ir, ¿lo haría solo?, ¿o despertaría a algún otro religioso para que le acompañase?
Pronto recobra la calma y, con gran valentía y serenidad, decide ir solo. ¿Cuál no sería su sorpresa. ..y miedo, al abrir la puerta y encontrarse allí nada menos que con una multitud de hombres fuertemente armados, envueltos en la oscuridad? Con ademanes amenazadores y sin más dilación, éstos mandan al hermano que se desaloje inmediatamente el convento.
"GETSEMANÍ, ÉSTE ES NUESTRO GETSEMANÍ... "
Pasos silenciosos, sombras y siluetas moviéndose a lo largo del corredor en penumbra. Cada noche, algo más tarde, solían levantarse para cantar las alabanzas del Señor en el coro. Ahora, estos hombres de Dios querían coronar el canto de alabanza de sus vidas con el "amén" festivo de su fidelidad a Cristo.
Entraron en la iglesia. Delante del altar les estaba ya esperando el provincial, el P. Nicéforo, cuya mirada suave y cariñosa se iba posando sobre cada uno de esos religiosos, en su mayor parte tan jóvenes.
Ya en el presbiterio y de rodillas ante el altar, el Padre les dirigió unas palabras que no parecían de él, sino inspiradas directamente por el Espíritu de Dios. Los pocos que lograron sobrevivir, después de la tragedia de la guerra, todavía las recordaban textualmente. De tal manera se les habían grabado en la memoria y en el corazón:
"Getsemaní":
Les dijo con la mayor emoción-, éste es nuestro Getsemaní. Conturbada ante la fatídica perspectiva del Calvario, como la de Jesucristo, también nuestra naturaleza, en su parte débil, en su parte flaca, desfallece, se acobarda... Pero Jesús está con nosotros. Yo os voy a dar al que es la fortaleza de los débiles... A Jesús le confortó un ángel, a nosotros es el mismo Jesús el que nos conforta y nos sostiene... Dentro de pocos momentos, estaremos con Cristo...
Moradores del Calvario, ¡ánimo!, ¡a morir por Cristo! A mí me toca animaros y yo mismo me estimulo con vuestro ejemplo ".
A continuación, el P. Nicéforo dio a todos la absolución general y él mismo la recibió del P . Germán, el superior de la comunidad. Luego, se revistió el roquete y la estola y dio a cada religioso la sagrada comunión. De esta comunión escribiría, años más tarde, uno de los supervivientes: "¡Qué comunión aquella tan fervorosa!"
Después de unos momentos de acción de gracias, el P. Provincial animó todavía a sus religiosos al martirio, recordándoles que ahora debían probar con su vida que eran seguidores de Cristo Crucificado, que eran ¡pasionistas!
Con solemnidad y misterio, desde el altar el Padre se dirigió a las puertas de la iglesia, acompañado de sus religiosos. Las abrió de par en par. Fuera y envueltos en la oscuridad de la noche, le esperaban unos doscientos milicianos fuertemente armados y apiñados hacia la entrada. Entonces uno de ellos, destacándose de los demás y con el arma en la mano, se dirigió a los religiosos y les exigió, amenazador, que abandonasen el convento y la iglesia.
El P. Nicéforo le contestó sencillamente: "Si quieren matarnos, háganlo aquí, en la iglesia ". El miliciano no había contado con esta actitud tan pacífica y valiente. No poco confuso, se dirigió todavía al P. Nicéforo con estas palabras: "¿Quién ha dicho que queremos mataros? Lo que queremos es que os vayáis de aquí".
Escoltados como si fueran malhechores, los religiosos pasionistas salieron de la iglesia y se internaron en la oscuridad y en lo desconocido. Ninguno intentó huir ante la muerte. Todos permanecieron fieles al Señor. Después de haber recibido la eucaristía y de la oración, los Pasionistas de Daimiel, a ejemplo de Jesús y de los primeros mártires de la Iglesia, se sintieron ya fuertes y preparados para enfrentarse con su pasión y beber hasta las heces el cáliz que el Padre celestial les preparaba.
Pero, ¿adónde los llevaría ahora su camino, en medio de la oscuridad, tan avanzada la noche y rodeados de enemigos?
CAMINO DEL CEMENTERIO
Primero se les dio orden de dirigirse hacia la estación. Algunos pensaron que allí les dejarían tomar el tren y alejarse. ¡Vana ilusión! La comitiva cambió pronto de rumbo y tomó otra dirección, esta vez la del cementerio cercano. Todos estaban convencidos de que allí serían fusilados.
En filas de dos en dos, escoltados por hombres armados, caminaban envueltos en la oscuridad de la noche. ¡Silencio! Pero cuanto mayor era el silencio, tanto más vivo se hacía en ellos el mundo de sus pensamientos. En aquellos momentos y en la oscuridad de la noche, no podían ser más siniestros. Uno de los cinco supervivientes describiría así, después de terminada la guerra, los sentimientos que les embargaban en aquellos trágicos momentos: "Nuestra excitada fantasía veía ya cavada la tumba. ¿Nos enterrarían vivos?, ¿o muertos? La muerte nos causaba espanto, pero el pensamiento de que nos enterrasen vivos era todavía mucho más terrible ".
Pero no, al llegar al cementerio, los hombres del "frente popular" les dejaron en libertad con la orden de seguir adelante y de no dejarse ver más por Daimiel y sus cercanías. De no hacerlo así, su vida correría el mayor peligro.
Después de haber visto tan de cerca la muerte, los religiosos dieron un profundo respiro y tuvieron una gran sensación de alivio. Al llegar a la bifurcación de la carretera de Ciudad Real a Bolaños, se detuvieron para deliberar. Como no era posible que treinta y un hombres juntos pasaran desapercibidos las líneas del frente rojo, decidieron dividirse en grupos. El superior repartió el poco dinero de que disponían y los grupos se despidieron tomando diferentes caminos. Si todo salía bien, se encontrarían de nuevo en Madrid; en caso contrario..., en el cielo.
Con palabras consoladoras, con la mayor emoción se abrazaron fuertemente y se despidieron como para un largo viaje, muy probablemente hasta la eternidad, como así les sucedió a todos menos a cinco de esos religiosos.
Aunque dejados en libertad, los religiosos eran seguidos por el "frente popular", que iba informando de sus posibles itinerarios hacia la capital de España, a veces con consignas como ésta: "Van a pasar por ahí los pasionistas de Daimiel. ¡Carne fresca! No la dejéis escapar..."
Al día siguiente, 23 de julio de 1936, serían ya fusilados en la cercana población de Manzanares los primeros mártires. Cinco, entre ellos el P. Nicéforo, murieron allí, otros siete podrían todavía sobrevivir, pero, tres meses más tarde y después de mucho sufrimiento por las heridas de ese fusilamiento, morirían también fusilados de nuevo. Todos los demás, en distintos lugares y en diferentes fechas, morirían igualmente fusilados en Carabanchel Bajo (Madrid), en Carrión de Calatrava (Ciudad Real) y en Urda (Toledo ).
Todos murieron perdonando, como lo hizo Jesús en la cruz. "Si alguno nos saca para fusilarnos, diría el P. Juan Pedro. os pedimos que a nadie tengáis odio ni rencor por mal que nos hagan ". Testigos presenciales cuentan también que el P. Nicéforo, después de haber sido fusilado y ya próximo a morir, levantó sus ojos al cielo, volvió su rostro hacia sus asesinos y les ofreció una sonrisa, lo que les desconcertó hasta el punto de que uno de ellos, todavía más enfurecido, le recriminó: "Cómo, ¿todavía sonríes?" Y le disparó a bocajarro otro tiro, que acabó con su vida acá en la tierra.
Los 26 religiosos pasionistas del convento del Santo Cristo de la Luz, Daimiel, que dieron su vida por su fidelidad a Cristo y a la Iglesia son:
Nicéforo Díez Tejerina, superior provincial y que había sufrido ya persecución y destierro en México, Germán Pérez Jiménez, superior de la comunidad, Juan Pedro Bengoa Aranguren, que había sufrido también persecución por la fe en México, Felipe Valcobado Granado, Ildefonso García Nozal, Pedro Largo Redondo y Justiniano Cuesta Redondo, sacerdotes; Pablo María Leoz Portillo, Benito Solana Ruiz, Anacario Benito Lozal y Felipe Ruiz Fraile, hermanos coadjutores; Eufrasio de Celis Santos, Maurilio Macho Rodríguez, Tomás Cuartero Gascón y su hermano José María, José Estalayo García, José Osés Sáinz, Julio Mediavilla Concejero, Félix Ugalde Ururzun, José María Ruiz Martínez, Fulgencio Calvo Sánchez, Honorino Carracedo Ramos, Laurino Proaño Cuesta, Epifanio Sierra Conde, Abilio Ramos Ramos y Zacarías Fernández Crespo, estudiantes de filosofía que, después del noviciado, se estaban preparando para el sacerdocio.
Pero los vencidos habían sido los vencedores. Según confesaron más tarde los mismos asesinos, el P. Juan Pedro y el Hno. Pablo María murieron con el crucifijo en las manos y gritando: "¡ Cristo Rey!"
Otra cosa que llama la atención es el gran número de religiosos jóvenes. Dieciséis de estos Mártires Pasionistas de Daimiel estaban en edades comprendidas entre los 18 y los 21 años. Ojalá que su ejemplo despierte en nuestros días la conciencia y el entusiasmo de tantos jóvenes todavía indecisos y les lleve a orientar su vida hacia ideales altos y nobles, tal vez incluso a consagrarse como ellos a Dios en la vida religiosa o el sacerdocio.
Estos 26 Mártires Pasionistas de Daimiel fueron beatificados por el papa Juan Pablo II el día 1 de octubre de 1989. Sus reliquias se conservan y veneran en la cripta del convento pasionista de Daimiel, convertido en casa de ejercicios y centro de espiritualidad. La fiesta litúrgica se celebra el día 24 de julio.

María del Carmen Sallés y Barangueras, Beata
Julio 25 Fundadora, 25 de julio

María del Carmen Sallés y Barangueras, Beata

María del Carmen Sallés y Barangueras, Beata

Fundadora da Congregação
de irmãs da Imaculada Conceição

Martirológio Romano: Em Madrid, capital de Espanha, beata María del Carmen Sallés y Barangueras, virgem, fundadora da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição, para a educação de mulheres piedosas e incultas (1911).

Todo empezó en Vic (Barcelona, España), en 1848. El 9 de abril nació a la vida. El 11 nació a la gracia.
Con un nombre: Carmen Sallés. Y con un estilo que uno de sus hermanos resumía en aquel aire suyo de andarse en la presencia de Dios.
En el día a día, fue colegiala en la Compañía de María. Y se preparó, alegre y consciente, para el matrimonio. Pero con una duda inquietante: ¿era eso, lo que Dios quería de ella?.
Unos Ejercicios Espirituales y un discernimiento valiente, le hicieron ver que no. Dios la invitaba a consagrarse a Él, en la vida religiosa. Nuevos interrogantes: ¿Dónde? ¿Cómo?
Consagrada
En 1869, ingresó en el noviciado de las Adoratrices, que se dedicaban a la recuperación de mujeres marginales, por la delincuencia o la prostitución. Su inquietud y su capacidad de razonamiento la llevaron a preguntarse cómo habrían sido aquellas mujeres si la sociedad les hubiese dado otras oportunidades. Decidió entonces dedicar la vida a la formación de la mujer, para que pudiera ocupar en la sociedad el lugar que le correspondía, en cualquier clase social en que se encontrase.
Pasó para ello a una Congregación de Religiosas, dedicadas a la enseñanza y educación de la mujer: las Dominicas de la Anunciata, fundadas por el P. Coll, quien la recibió en el Noviciado. Durante 22 años se dedicó a la educación en diversos lugares, dirigió una escuelita para que los hijos de mujeres trabajadoras no estuvieran en la calle; en Barcelona dirigió un colegio dedicado a la clase media, y se las ingenió para abrir en él enseñanzas nocturnas para 300 obreras, ayudada por las alumnas del turno diurno.
Se esforzaba por aumentar la cultura femenina y educar a las jóvenes en una piedad honda, bien fundamentada, sin sensiblerías, que se anticipara a la mentalidad más común en su tiempo, de manera que todos pudieran comprender que la mujer debía ir más allá de las primeras letras y las “labores de su sexo”.
Entre otros problemas internos se la acusó de querer llenar de vanidad la cabeza de la mujer. El año 1889 Carmen inicia un profundo proceso de búsqueda. Oraba, consultaba y se ponía a la escucha de la voz del Espíritu Santo que la hablaba al corazón y también por las circunstancias que vivía.
Los problemas fuertes acontecen a finales de 1891 y primeros meses de 1892. La verdad es que ella nunca quiso salir definitivamente de la Congregación Dominicana, sino desplegar una rama de este mismo árbol. Quiso quedarse en la casa, para seguir impartiendo la enseñanza en ella. Pero se lo negaron, y se vio forzada a iniciar un camino nuevo. Acompañada de tres compañeras -Candelaria Boleda, Remedios Pujol, Emilia Horta- inició una Congregación nueva en la Iglesia, llamada en un primer momento: Concepcionistas de Santo Domingo, hoy: Concepcionistas Misioneras de la Enseñanza.
En una búsqueda perseverante pero tranquila, porque confía en el Señor más que en sí misma, Carmen hace un viaje a Madrid. Allí la espera la Providencia Divina. La palabra firme y serena de Don Celestino Pazos, perteneciente al Cabildo de Zamora, le ayuda a buscar la voluntad de Dios. Carmen entrega su proyecto a la Virgen del Buen Consejo, situada en la capilla de la Colegiata de S. Isidro. Después de orar, dice a sus compañeras: "Es voluntad de Dios. Vamos a Burgos. Allí trabajaremos y lucharemos con todo lo que se presente. Y Dios proveerá".
El 15 de octubre de 1892, festividad de Santa Teresa de Jesús, Carmen llega a Burgos, con las tres compañeras: Candelaria Boleda, Emilia Horta y Remedios Pujals. Allí encuentra un gran protector en la persona del Señor Arzobispo, D. Manuel Gómez-Salazar y Lucio Villegas, quien, el 7 de diciembre del mismo año, otorga la aprobación Diocesana a la naciente Congregación y autoriza la apertura del primer colegio Concepcionista.
El 16 de abril de 1893 se obtiene la aprobación Diocesana de las Constituciones y Carmen Sallés recibe el nombramiento de Superiora general.
El 29 de febrero de 1908, Carmen Sallés solicita del Santo Padre la aprobación del Instituto. Y el 19 de septiembre del mismo año recibe el Decreto de Alabanza, otorgado por San Pío X.
Desde el primer momento se dedicó a preparar adecuadamente a las futuras religiosas maestras. En un momento en que las leyes no exigían el título de maestra para enseñar en colegios privados de la Iglesia, puso a las religiosas a estudiar la carrera de Magisterio y la de Piano y las introdujo en el dominio de la lengua francesa. La Universidad iba a tardar todavía unos años en abrir sus puertas a la mujer. Pero ya a dos años de fundado el Instituto, sus alumnas cursaban estudios de Magisterio.
Planteó la educación como un proyecto integral y equilibrado. La niña, la joven, debían desarrollar armónicamente su inteligencia y su corazón.
Gastó su vida al servicio de la educación de niños y jóvenes.
Empleó todas sus energías en fundar hasta 13 "Casas de María Inmaculada", como gustaba llamar a sus Comunidades y Colegios. Estas fueron: Burgos, Segovia, El Escorial, Madrid, Pozoblanco, Almadén, Valdepeñas, Manzanares, Santa Cruz de Mudela, Murchante, Barajas de Melo, Arroyo del Puerco (hoy de la Luz), Santa Cruz de la Zarza).
“Seguirá fiel a su vocación religiosa dedicada a la enseñanza. En 19 años de trabajo, fundará 13 casas y desarrollará un amplio apostolado en colegios en diversas ciudades y pueblos de España. Emergerá la figura de una mujer de gran carácter y de gran dulzura, que supo superar muchas dificultades a lo largo de todo el itinerario de fundadora. Su fe inconmovible y su ardiente caridad van unidas a una gran sensibilidad por la formación cristiana de las mujeres en un tiempo donde surgían presiones laicistas y anticlericales. M. Carmen manifiesta también un gran amor por las niñas más pobres: en efecto, en todas sus fundaciones surgen juntamente las iniciativas para favorecer las niñas más pobres. Los testimonios ofrecen también pruebas sobre la densidad de su vida interior y de la delicadeza de conciencia con respecto a las experiencias dolorosas pasadas: nunca la oirán lamentarse o hablar mal de nadie o justificar sus propias actitudes”. (Positio).
También inició los pasos previos para llevar su obra a Italia y Brasil.
Murió en Madrid, a los 63 años, el día 25 de julio de 1911 habiendo gastado y desgastado su vida por Dios y los hermanos.
El 8 de diciembre de 1954, festividad de la Inmaculada Concepción, y Año Mariano, S. S. Pío XII aprobó definitivamente la Congregación, con su nombre actual: Concepcionistas Misioneras de la Enseñanza.
El 15 de marzo de 1998, S. S. Juan Pablo II la beatificó.
“Mientras haya jóvenes que educar y valores que transmitir, las dificultades no cuentan”, decía. Madre Carmen continúa su trabajo en la Iglesia por medio de las Concepcionistas Misioneras de la Enseñanza.
La devoción a la Beata Carmen Sallés se va extendiendo de manera providencial por todo el mundo.

Antonio Lucci, Beato
Julho 25   -  Bispo

Antonio Lucci, Beato

Antonio Lucci, Beato

Bispo

Martirológio Romano: Em Bovino, na Apúlia (Itália), beato Antonio Lucci, bispo, da Ordem dos Irmãos Menores Conventuais, que, brilhando por sua singular doutrina, de tal modo se entregava a ajudar os pobres que se olvidava de atender as mais mínimas necessidades de si mesmo (1752).

Antonio (en el siglo, Angelo Nicola Lucci) nació en Agnone, diócesis de Trivento (Molise, Italia), el 2 de agosto de 1682, en una familia de vida cristiana ejemplar. Siendo todavía muy joven entró en la Orden de los Franciscanos Menores Conventuales; emitió los votos religiosos en el año 1698; completados los estudios humanísticos y filosóficos, inició la teología, que continuó en Asís, junto a la tumba de San Francisco, animado siempre del vivo deseo de perfección religiosa. Recibió la ordenación sacerdotal el 17 de noviembre de 1705. Completó los estudios académicos con notables resultados científicos y espirituales, hasta conseguir el doctorado en teología.
Enseñó teología en los Estudios Generales de San Lorenzo en Nápoles y de San Buenaventura en Roma, transmitiendo la riqueza de su sabiduría a los alumnos, los cuales admiraban su sólida doctrina y su ejemplo de vida religiosa; al mismo tiempo ejerció con celo los demás ministerios sacerdotales, entre ellos la predicación: era solicitado para el ministerio de la predicación y lo buscaban también los pobres, a los que no negaba nada. A la caridad para con los hermanos unía un intenso amor a Dios, a la Virgen y a los Santos franciscanos; era siempre asiduo a la Liturgia de las Horas y devotísimo en la celebración de la Eucaristía; practicaba la Regla con meticulosa diligencia, asimilando los consejos evangélicos como alimento para su fe y la vida de perfección.
Elegido ministro provincial, promovió la fidelidad a la vocación franciscana, a la formación espiritual y cultural. Regente y rector del Colegio de San Buenaventura en Roma, fue consultor de varios dicasterios de la Curia Romana; el estudio, la oración, la predicación y la formación de los alumnos fueron los pilares de su vida.
Benedicto XIII, que conocía sus dotes de sabiduría y bondad, lo nombró obispo de Bovino (Foggia) el 7 de febrero de 1729, de cuya sede tomó posesión un mes más tarde. Se dedicó a la formación del clero; su constante preocupación fueron las visitas pastorales. Padre y Pastor de la diócesis, Mons. Lucci se entregó a la búsqueda de la salvación y el bien de todos, especialmente de los más pobres, mediante el ministerio y la promoción humana, la pastoral sacramental y la caridad abundante en el ejercicio de su autoridad episcopal.
Murió santamente en Bovino el 24 de julio de 1752. Rápidamente se difundió su fama de santidad, y se inició el proceso de canonización. El papa Juan Pablo II lo beatificó el 18 de junio de 1989 y estableció que su fiesta se celebre el 25 de julio.

Juan Soreth, Beato
Julio 25 Sacerdote Carmelita, 25 de julio

BEATO JOÃO SORETH

Sacerdote (1471) – (*) Publicado já em 24/7 neste blogue e recolhido de www.jesuitas.pt

Juan Soreth, Beato

Juan Soreth, Beato

Presbítero

João Soreth nasceu na Normandia e entrou jovem para fazer parte dos carmelitas. Depois de ordenado sacerdote, frequentou a Universidade de Paris, onde se doutorou. Escolheram-no como provincial dos carmelitas de França. Teve de sanar um cisma na província da sua ordem na Baixa Germânia, e de apaziguar um conflito entre a Universidade de Paris e os religiosos mendicantes. Em 1451 foi eleito prior geral, e depois reeleito três vezes. O alto ideal que devia animar os religiosos deste instituto, ao mesmo tempo contemplativo e apostólico, não era então muito vigoroso. Sem comprometer a unidade da Ordem, João procurou lutar contra os abusos. Tinha a alma valente e empreendedora duma santa Teresa. Nas províncias que visitava, estabelecia pelo menos um convento de estrita observância; os Irmãos podiam ir para ele se desejassem. Em 1462, publicou edição nova das Constituições. Pela mesma altura , começaram a fundar-se conventos de religiosas carmelitas; foram inicialmente algumas beguinas dos Países Baixos que pediram filiação na Ordem. Deu-lhes a Regra dos religiosos, pura de qualquer afrouxamento, com as modificações convenientes. Da Holanda e da Bélgica espalharam-se pela Itália e pela Espanha. Na França, a Beata Francisca d’Amboise, viúva do Duque Pedro de Bretanha, obteve do duque Francisco II cartas patentes para a fundação de um convento de carmelitas perto de Vannes. Ela mesma tomou hábito nele, em 1468. (Ver 5 de Novembro). O papa Calisto III (1455-1458) desejava elevar João Soreth ao episcopado e ao cardinalato. Admitiu, porém, que ele recusasse humildemente estas dignidades e se consagrasse a restabelecer a boa observância na sua Ordem. Para isto teve de viajar até à Alemanha, Inglaterra e Sicília. O seu acompanhamento era constituindo apenas por um Irmão e um arrieiro. As intempéries tanto o tinham bronzeado que lhe mereceram o nome de «negro» ou mesmo de «diabo». Entre dois percursos, Liège era a sua residência, por vezes bem agitada. Em 1468, o duque de Borgonha, Carlos, o Temerário, chacinou os habitantes de Liège revoltados, na presença de Luís XI, que tinha por algum tempo às suas ordens, o qual estava de coração com os revoltosos. João Soreth arriscou a vida, no tumulto, para salvar o Santíssimo sacramento. O Beato morreu em Angers, a 15 de Julho de 1471, esgotado pela vida dura que levava havia tantos anos. Disse-se que foi envenenado por um Irmão, mas não há qualquer fundamento. Tratando-se do processo de beatificação de Francisca d’Amboise, o seu culto foi posto em questão mas aprovados por Pio IX, em 1865. É festejado entre os carmelitas descalços. Do livro Santos de cada dia, de www.jesuitas.pt

Cucufate, Santo
Julho 25   -  Mártir

Cucufate, Santo

Cucufate, Santo

Mártir

Martirológio Romano: Em Barcelona, cidade de Hispânia Tarraconense, são Cucufate, mártir, que, ferido com espada durante a perseguição desencadeada pelo imperador Diocleciano, subiu vitorioso ao céu (s. IV).

San Cucufate era de origen africano, y nació de padres nobles y cristianos en la población de Scila. Enviado, con su hermano Félix, a Cesarea de la Mauritania para aprender las letras humanas, hizo allí grandes progresos, no sólo en el estudio, sino más aún en el espíritu. Mas, como ambos se sintieran animados de un intenso deseo del martirio, teniendo noticias de que había estallado una sangrienta persecución contra los cristianos, partieron para España y desembarcaron en Barcelona.
Al entender, pues, que el prefecto Daciano, atravesando las Galias, se dirigía a España, mientras Félix se dirigió a Gerona, Cucufate decidió esperarlo en Barcelona, mientras se preparaba con especiales oraciones para el martirio. Al mismo tiempo se dedicó al oficio de mercader, procurando ejercitar la caridad con los hermanos cristianos. Llegado, pues, Daciano a Barcelona, como entretanto se había dado a conocer Cucufate por su eximia caridad con los pobres y necesitados y por sus obras de celo, fue bien pronto delatado.
Preso, pues, por orden del juez, fue encerrado en un calabozo, donde se trató primero por todos los medios posibles de inducirle a que sacrificara a los ídolos. Más, como persistiera con la mayor firmeza en la confesión de la fe, fue entregado en manos del prefecto Galerio para ser torturado. Este, en efecto, presa de una fiera rabia contra los cristianos, lo entregó a doce robustos soldados, con la orden de que por turno le azotaran y con las uñas de hierro y con los escorpiones lo despedazaran hasta que le quitaran la vida. Aplicáronle al punto tan inhumano tormento, y ya estaba el cuerpo del mártir completamente dilacerado cuando, por justo castigo de Dios, los verdugos se sienten heridos de ceguera y el prefecto cae herido de muerte, mientras Cucufate es milagrosamente sanado de sus heridas.
Ante tan estupendos milagros gran multitud del pueblo abandona la superstición pagana y abraza la fe de Cristo; pero, entretanto, el nuevo prefecto Maximiano, sucesor de Galerio, ordena a los verdugos asar cruelmente al mártir en las parrillas y, para aumentar la tortura, untar el cuerpo asado con vinagre y pimienta. El mártir, por su parte, puesto en medio del tormento, entona salmos al Señor, y con un nuevo milagro es sanado repentinamente, mientras los verdugos perecen en el fuego. Ciego de rabia el prefecto, y atribuyendo todas estas maravillas a arte diabólica, manda inmediatamente que se encienda un gran fuego y en él se queme el mártir; mas, puesto Cucufate en medio de la ingente llama, sumido en oración al Señor, permanece enteramente ileso, mientras la llama se extingue por completo.
Desconcertado y confuso el prefecto Maximiano, ordena volver al mártir a la cárcel, para decidir él durante la noche lo que se deberá hacer. Mas, durante aquella noche, es recreado el mártir con un resplandor celeste en su prisión, con el cual, ilustrados los carceleros, penetraron en la verdadera luz interior y creyeron en Cristo. Al tener, pues, noticia de todo esto, ciego de ira Maximiano, manda flagelar al mártir con azotes de hierro hasta quitarle la vida; pero, mientras se le aplicaba tan inhumano tormento, por efecto de la oración del mártir arde en llamas la carroza del prefecto Maximiano, y, mientras se dirigía al templo para sacrificar a los ídolos, muere presa de las llamas, al mismo tiempo que los ídolos caen al suelo hechos pedazos.
Finalmente, el nuevo prefecto Rufo, escarmentado en sus predecesores, no se atrevió a aplicar ningún tormento al mártir, sino que, pronunciando la sentencia contra Cucufate, ordena que lo pasen por la espada. Así, pues, habiendo superado la crueldad del fuego, del hierro y de todos los tormentos, herido por la espada obtuvo la palma del martirio el 25 de julio. El martirio tuvo lugar en las afueras de la ciudad, en el campamento militar denominado Castrum Octavianum, que es la actual población de San Cugat del Vallés, junto a Barcelona.
La memoria de San Cucufate se mantuvo fresca en Barcelona y en toda la Península, según se manifiesta claramente en las palabras de Prudencio, y en los breves elogios de los martirologios. Desde el siglo VIII existió en el Castro Octaviano, un monasterio dedicado a San Cucufate (o San Cugat), de quien se suponía que se conservaban las reliquias. Sin embargo, conforme a una tradición, la cabeza había sido llevada a Francia. Este monasterio de San Cugat recibió su forma definitiva en los siglos XII y XIII y se conservó hasta la supresión general de 1835. El edificio se puede admirar todavía en nuestros días.
Son curiosas, por otra parte, las noticias que sabemos sobre los recuerdos de San Cucufate en Francia. En efecto, consta que Fulrado, abad del monasterio de San Dionisio, se procuró algunas reliquias de San Cucufate y las depositó en un monasterio fundado por él en Alsacia. Su nombre antiguo era La Celle-de-FuIrad; pero se cambió entonces con el de San Cucufate. Pero el año 835 el abad Hildnin hizo llevar estas reliquias a San Dionisio, de París. De hecho, consta que desde el siglo IX la devoción a San Cucufate se extendió por los alrededores de París. En las proximidades de Rucil, en medio del bosque, hay un pequeño lago que ostenta el nombre de Saint Cucufat. Según algunos investigadores, hubo allí en otros tiempos una capilla dedicada al Santo, de la que todavía en el siglo XVIII se conservaba la memoria, acudiendo el pueblo para ciertas peregrinaciones. Se le designaba con el nombre transformado de Saint Quiquenfat. Otros nombres vecinos de Guinelat, Conat y Coplian son interpretados como recuerdos de San Cugat.

21250 > San Giacomo il Maggiore Apostolo 25 luglio - Festa MR


94223 > Beato Antonio di Olmedo Mercedario 25 luglio
91160 > Beato Antonio Lucci Vescovo 25 luglio MR
64230 > Santi Banto e Beato Eremiti 25 luglio MR
92063 > San Bonifacio Martire a Roma 25 luglio
91057 > Beata Carmen Sallés Barangueras Fondatrice 25 luglio MR
64200 > San Cristoforo Martire in Licia 25 luglio MR
91568 > San Cucufate (Cugat) Martire a Barcellona 25 luglio MR
92572 > Beato Dario Acosta Zurita Sacerdote e martire 25 luglio
64290 > Beati Deogratias Palacios, Leone Inchausti, Giuseppe Rada, Giuliano Moreno e Giuseppe Riccardo Díez Martiri di Granada 25 luglio MR
91744 > Beato Dionisio (Dionigi) Pamplona Scolopio, martire 25 luglio MR
92064 > Santa Eugenia Vergine e martire 25 luglio
21250 > San Giacomo il Maggiore Apostolo 25 luglio - Festa MR
90059 > Beato Giovanni Soreth 25 luglio MR
92356 > Santi Giustino, Fiorenzo, Felice e Giusta Martiri a Furci (?) 25 luglio
64240 > Santa Glodesinda Badessa 25 luglio MR
64220 > San Magnerico di Treviri Vescovo 25 luglio MR
93100 > Beata Maria Teresa (Mieczyslawa) Kowalska Vergine e martire 25 luglio MR
64280 > Beati Martiri di Toledo 25 luglio MR
64270 > Beati Martiri di Urda (Toledo) 25 luglio MR
91355 > Beato Michel-Louis Brulard Carmelitano, martire della Rivoluzione Francese 25 luglio MR
94422 > Beato Michele Peiro Victori Padre di famiglia, martire 25 luglio
94371 > San Mordeyren 25 luglio
64210 > Sant' Olimpiade Vedova 25 luglio MR
33750 > Beato Pietro Berno da Ascona Martire 25 luglio - Comune MR
90711 > Beato Pietro da Mogliano 25 luglio MR
94221 > Beato Pietro de Avedano Martire mercedario 25 luglio
92736 > Beato Rodolfo Acquaviva Gesuita, martire 25 luglio MR
64260 > San Teodemiro di Cordova Martire 25 luglio MR
64250 > Santa Valentina Martire 25 luglio MR 

 

Ver sites: www.es.catholic.net/santoralwww.jesuitas.pt  -  www.santiebetai.it

 

Continuam as dificuldades e a impossibilidade de efectuar um trabalho mais completo com traduções, pelo que peço as minhas maiores desculpas. Obrigado. António Fonseca.

sábado, 24 de julho de 2010

Nº 1076 - 24 de Julho de 2010 - SANTOS DO DIA

 

Cristina, Santa (a Admirável) 
Julho 24   -  Mártir

Cristina, Santa

Cristina, Santa

Virgem e Mártir

Nascida de família aldeã, em Brusthem, na diocese de Liège, cerca do ano de 1150, Cristina ficou orfã aos quinze anos. Os factos que a seu respeito narram o dominicano Tomás de Cantimpré (1270) e o cardeal Tiago de Vitry não merecem grande crédito. Tomás de Cantimpré, antigo professor de Teologia em Lovaína, afirma narrar o que ouviu da boca dos que a conheceram, mas mostra-se demasiado crédulo. Quanto a Tiago de Vitry, trata-se de cronista sério que afirma ter conhecido Cristina pessoalmente. «Deus operou nela, escreve, coisas verdadeiramente maravilhosas. Já estava morta há muito tempo, mas conseguiu a graça de retomar o corpo, a fim de sofrer o seu Purgatório cá na terra. Desta forma sujeitou-se a mortificações inauditas, ora rolando-se por cima do fogo, ora permanecendo nos túmulos dos mortos. Acabou por ser favorecida com graças sublimes e gozar duma paz profunda. Muitas vezes  transportada em êxtase, levou as almas dos mortos para o Purgatório e outras vezes tirou-as do Purgatório para as levar para o Paraíso». Cristina tinha pouco mais de vinte anos quando «morreu» pela primeira vez. Durante a missa de Requiem, levantou-se do caixão e subiu até à abóboda da igreja, tal era o desgosto que lhe causava a preernça dos pecadores que assistiam às cerimónias. Logo que desceu, afirmou que tinha ido ao inferno, onde encontrara muitas pessoas conhecidas; a seguir, ao purgatório, onde ainda encontrara mais; e por fim ao paraíso, donde Deus lhe permitiu que regressasse à terra a fim de orar e sofrer pelos fiéis defuntos. A sua existência passou-se no meio de milagres e fenómenos misteriosos. O odor do pecado repugnava-lhe por tal forma que só depois de algum tempo conseguia suportar o contacto com os seus semelhantes. Acabou os seus dias cerca do ano de 1224, no convento de Santa Catarina, em Saint-Troud, cuja superiora declarou ter sido Cristina sempre duma submissão perfeita.  Do livro Santos de Cada Dia, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it

• Luisa de Saboya, Beata
Julho 24
- Princesa

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Luisa de Saboya, Beata

Princesa, Viuva, Religiosa

A Beata Luisa de Saboia, que se santificou no casamento e depois entre as clarissas de Orbe, era de linhagem régia pelo pai, o beato Amadeu IX, duque de Saboia, e pela mãe, Iolanda. Veio ao mundo no dia dos Santos Inocentes. Brilhou depressa pela humildade e pelos bons modos com todos. Notabilizou-se por conservar de memória as pregações, orações e Sagrada escritura. Desejava fazer-se Religiosa, mas julgou-se obrigada a obedecer aos pais e casou-se com Hugo de Châlons, em 1479. Era ele óptimo cristão, contava uns 30 anos e prestou-se a que a sua residência se regesse pela moral mais estrita. Dançava-se nela algumas vezes, mas sem os donos tomarem parte activa. Nas vigílias das festas de Nossa senhora, dizia Luísa, 365 Ave-Marias. Pela festa das Onze mil virgens, 11 000. Rezava muitas vezes o saltério. Confessava-se frequentemente e comungava nas festas. Quando as suas aias praguejavam, tinham de pagar multa: o dinheiro era para os pobres. Se a praga vinha dum fidalgo, esse senhor tinha de beijar o chão. Muitas vezes, depois duma festa mundana, dizia: «Senhor Deus, quanto estou aborrecida! De tudo isto será preciso dar contas». Os decotes desgostavam-na e ela proibia-os às suas damas. Não queria que se jogasse a dinheiro, mas tolerava, caso se tratasse de insignificâncias. E a quem perdia aconselhava: «Dê tudo por Deus, não conserve nada». Preferia sofrer em silêncio, de noite, em vez de acordar pessoas de guarda. Secretamente, gostava de dar grandes esmolas. Maledicências, interrompia-as com decisão. Às suas aias prestava toda a espécie de serviços. Em 1490 perdeu o marido. A aflição de Luísa começou por ser imensa. Levantava-se muito cedo. Até às 10 horas, oração e contemplação. Depois do almoço, trabalho manual. Rezava o ofício divino. A seguir ao jantar, falava de Nosso senhor, lia ou ouvia leituras. Numa palavra, o castelo tomava o aspecto de convento. «Só falta a campainha», observava um visitante. Em vida do marido, na Quinta-feira Santa, ele lavava os pés a treze pobres e ela a treze mulheres. Morrendo ele, ela manteve as treze mulheres da Semana santa, mas acrescentou, em todas as sextas-feiras, a lavagem dos pés de cinco pobrezinhas, dando-lhes depois esmola. Luísa não tinha filhos. Pôde, portanto, seguir a sua inclinação para a vida religiosa. Entrou entre as clarissas de Orbe, na Suíça, em 1492. Estava o convento ilustrado com a memória de Santa Coleta. A abadessa gostava de lhe dar ordens, só para a ver deixar imediatamente tudo o mais. Escolhia o pior de tudo. Esforçava-se por cuidar dos doentes, por lhes dar gosto. Hospitalidade para com os padres e religiosos de passagem constituía, na sua pessoa, coisa sagrada. Luísa tratava as Irmãs com bondade encantadora. A Sagrada Eucaristia dava-lhe como que êxtases. Tinha o dom das lágrimas. Escreveu meditações sobre o rosário e é-lhe atribuído um tratadinho sobre os sinais de tibieza num mosteiro. Citemos: «... Quando se frequentam demais os locutórios... Quando se lêem livros espirituais mais para aprender do que praticar; quando se lêem capítulos por costume e se dizem culpas a fingir e não para procurar emenda... Quando se tem mais cuidado do exterior que do interior...» Luísa morreu a 20 de Julho de 1503, depois de ouvir ler as Paixões segundo S. João e segundo S. Mateus, e a Missa do Santíssimo Sacramento. Faleceu no meio duma oração a Nossa senhora. O Papa Gregório XVI confirmou, em 1839, o culto prestado deste tempo imemorial à beata. Teve ofício e Missa nas dioceses do antigo reino da Sardenha, a 11 de Agosto, e entre os franciscanos, a 1 de Outubro; em Lausana, ficou sendo festejada a 24 de Julho. Do livro Santos de cada Dia, de www.jesuitas.pt; Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santibeati.it

BEATO JOÃO SORETH

Sacerdote (1471)

João Soreth nasceu na Normandia e entrou jovem para fazer parte dos carmelitas. Depois de ordenado sacerdote, frequentou a Universidade de Paris, onde se doutorou. Escolheram-no como provincial dos carmelitas de França. Teve de sanar um cisma na província da sua ordem na Baixa Germânia, e de apaziguar um conflito entre a Universidade de Paris e os religiosos mendicantes. Em 1451 foi eleito prior geral, e depois reeleito três vezes. O alto ideal que devia animar os religiosos deste instituto, ao mesmo tempo contemplativo e apostólico, não era então muito vigoroso. Sem comprometer a unidade da Ordem, João procurou lutar contra os abusos. Tinha a alma valente e empreendedora duma santa Teresa. Nas províncias que visitava, estabelecia pelo menos um convento de estrita observância; os Irmãos podiam ir para ele se desejassem. Em 1462, publicou edição nova das Constituições. Pela mesma altura , começaram a fundar-se conventos de religiosas carmelitas; foram inicialmente algumas beguinas dos Países Baixos que pediram filiação na Ordem. Deu-lhes a Regra dos religiosos, pura de qualquer afrouxamento, com as modificações convenientes. Da Holanda e da Bélgica espalharam-se pela Itália e pela Espanha. Na França, a Beata Francisca d’Amboise, viúva do Duque Pedro de Bretanha, obteve do duque Francisco II cartas patentes para a fundação de um convento de carmelitas perto de Vannes. Ela mesma tomou hábito nele, em 1468. (Ver 5 de Novembro). O papa Calisto III (1455-1458) desejava elevar João Soreth ao episcopado e ao cardinalato. Admitiu, porém, que ele recusasse humildemente estas dignidades e se consagrasse a restabelecer a boa observância na sua Ordem. Para isto teve de viajar até à Alemanha, Inglaterra e Sicília. O seu acompanhamento era constituindo apenas por um Irmão e um arrieiro. As intempéries tanto o tinham bronzeado que lhe mereceram o nome de «negro» ou mesmo de «diabo». Entre dois percursos, Liège era a sua residência, por vezes bem agitada. Em 1468, o duque de Borgonha, Carlos, o Temerário, chacinou os habitantes de Liège revoltados, na presença de Luís XI, que tinha por algum tempo às suas ordens, o qual estava de coração com os revoltosos. João Soreth arriscou a vida, no tumulto, para salvar o Santíssimo sacramento. O Beato morreu em Angers, a 15 de Julho de 1471, esgotado pela vida dura que levava havia tantos anos. Disse-se que foi envenenado por um Irmão, mas não há qualquer fundamento. Tratando-se do processo de beatificação de Francisca d’Amboise, o seu culto foi posto em questão mas aprovados por Pio IX, em 1865. É festejado entre os carmelitas descalços. Do livro Santos de cada dia, de www.jesuitas.pt

• Chárbel Makhluf, Santo
Julho 24 - Solitário de Deus e Taumaturgo do Líbano

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Chárbel Makhluf, Santo

Grande amante da Eucaristía y de la Virgen Santísima

Martirológio Romano: San Sarbélio (José, Charbel) Makhluf, presbítero da Ordem dos Maronitas Libaneses, que, por amor à solidão e para alcançar a mais alta perfeição, deixou o cenóbio de Annaya, no Líbano, e retirou-se para o deserto, em que serviu a Deus dia e noite, vivendo com grande austeridade, jejuando e orando (1898).

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Youssef (José) nació el 8 de mayo de 1828 en un pequeño poblado del Líbano llamado Biqa-Kafra. Era el quinto hijo de Antonio Makhlouf y Brígida Choudiac, sencillos campesinos llenos de fe. Dos de sus tíos maternos eran monjes en el monasterio de Quzhaya que distaba una hora de camino desde Biqa-Kafra. José los visitaba con frecuencia y se quedaba con ellos ayudando en los oficios divinos, participando en sus oraciones y cantos y escuchando sus sabios consejos.
Tenía veintitrés años cuando dejó casa y familia para entrar al monasterio de Nuestra Señora de Mayfouk de la orden maronita libanesa.

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Chárbel Makhluf, Santo

Al recibir el hábito de novicio cambió su nombre por el de Chárbel, nombre de un mártir de la iglesia de Antioquía que murió en el año 107 bajo el imperio de Trajano. Cuando su madre y su tío se enteraron de su decisión, se dirigieron inmediatamente a buscarlo al monasterio tratando de convencerlo de que regresara. Finalmente, Brígida, también convencida de la vocación de su hijo, le dijo: Si no fueras a ser buen religioso te diría: ¡Regresa a casa! Pero ahora sé que el Señor te quiere a su servicio. Y en mi dolor al estar separada de tí, le digo resignada: ¡Que Dios te bendiga, hijo mío, y que haga de ti un santo...!
Desde joven había desarrollado una intensa vida interior y de oración que durante sus años de monje había madurado. Pronto se despertó en él la vocación por la vida eremítica que, de acuerdo con la tradición cristiana, se debe hacer viviendo en soledad. Se retiró a la ermita de San Pedro y San Pablo en Gebel an Nour (Montaña de la Luz) que tenía sólo dos habitaciones pequeñísimas y un oratorio también estrechísimo. Comenzó esta vida más austera en el año 1875 y la llevó durante veintitrés años. Se ejercitaba en diversas mortificaciones y en la oración continua; dormía sobre el suelo y comía una sola vez al día. Ordinariamente oficiaba la misa hacia el mediodía de tal forma que pasaba la mañana preparándose para el Santo Sacrificio y la tarde dando gracias a Dios. Vivía en el más absoluto retiro, del que sólo salía para atender alguna necesidad pastoral.
El 16 de diciembre de 1898 estaba celebrando la misa hacia las once de la mañana, cuando le sobrevino un ataque de parálisis en el momento de la consagración. Murió el 24 de diciembre y sus restos reposan en el monasterio de San Maron, actual meta de peregrinaciones y milagros incesantes. Fue canonizado el 9 de octubre de 1977 por el papa Pablo VI.

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• Antonio Torriani (De la Torre), Beato
Julho 24 - Médico e Sacerdote Agostinho

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Antonio Torriani (De la Torre), Beato

Médico de corpos e almas

Martirológio Romano: Em Àquila, na região Vestina, beato António Torriani, presbítero da Ordem dos Ermitãos de Santo Agostinho, médico de corpos e almas (1494).
Etimologicamente: António = Aquele que é digno de estima, é de origem latina.

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Nació en Milán (Italia) hacia el año 1424 de la noble familia de los Torriani o Della Torre. Después de haber estudiado medicina en la universidad de Pavía y durante algún tiempo ejercitado su profesión en Milán, vistió el hábito agustiniano en el convento de San Marcos de esta ciudad, y poco más tarde recibió la ordenación sacerdotal.
Temiendo que la estima y admiración de que le iban rodeando pudieran dañar a su espíritu, con el permiso de los superiores se retiró al convento de San Nicolás de Foligno, donde tuvo una visión de la Virgen María, de la que era devotísimo. Desde allí poco más tarde visitó la santa casa de Loreto. De la ciudad umbra de Spoleto, hacia el 1454, pasó a Roma, y después de visitar las tumbas de los Apóstoles partió en pía peregrinación a Santiago de Compostela. Estos desplazamientos contribuyeron a difundir su fama de santidad, sobre todo por la caridad hacia los enfermos y achacosos, a cuyo servicio ponía con generosidad su conocimientos médicos.
Famoso no sólo por los milagros que obraba sino también por su predicación ardiente y eficaz, en 1474 fue enviado a L’Aquila para aplacar las discordias que laceraban la ciudad. Fue precisamente allí donde se manifestaron mayormente sus virtudes: heroica penitencia, caridad con los apestados, humildad y celo incansable, oración asidua y observancia rigurosa de la regla.
Durante dieciocho años dirigió como maestro de espíritu el monasterio de las agustinas de Santa Lucía de L’Aquila, consiguiendo hacer florecer una ejemplar observancia regular. Fundó también las “manteladas” o “beatas” de San Agustín, con sede en la iglesia homónima, siempre en L’Aquila, piadosa y benemérita asociación que perduraría hasta el 1809.
Disfrutó del don de profecía y de los éxtasis. Al morir el 24 de julio de 1494, fue sepultado en la iglesia de S. Agustín, de donde en 1808 pasó a la de Collemaggio, y en 1838 a la de S. Bernardo. Muy pronto gozó de gran veneración, y su fiesta, celebrada en el aniversario del fallecimiento, contó con misa, himnos y antífonas propias. Su culto fue confirmado el 1 de julio de 1759 por S.S. Clemente XIII, y en 1770 fue dado como protector a la nueva provincia agustiniana aquilana.
Desde 1987 el cuerpo del Beato, venerado junto al de la Beata Cristina, se encuentra en la iglesia del monasterio de las agustinas de San Amico de L’Aquila.

• Balduino de Rieti, Santo
Julho 24 - Abade

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Balduino de Rieti, Santo

Abade

Martirológio Romano: Em Rieti, ciudade de Sabina, santo Balduíno, abade, discípulo de santo Bernardo no mosteiro de Claraval, que foi enviado pelo próprio são Bernardo a esta cidade para fundar e reger o mosteiro de São Mateus sub Lacu (1140).
Etimologia: Balduino = companheiro valente. Vem da língua alemã.
Balduino era hijo de Berardo, conde los Marsi, y hermano de Reinaldo, abad del monasterio de Monte Casino. Más tarde el Papa Inocencio II lo nombró cardenal en 1138.
Balduino prefirió ser un monje cisterciense. Y tuvo la suerte de estar bajo la égida y dirección del propio san Bernardo de Claraval.
Apenas se ordenó de sacerdote, lo enviaron a un monasterio en el que encontró muchas dificultades. Pero detrás tenía a Bernardo para orientarlo y ayudarle en todo lo que necesitaba.
Murió joven en el año 1140, y está enterrado en la catedral de Rieti, Italia.
En seguida empezó el culto a san Balduino. La gente admiraba en él su santidad, la riqueza de gracias con que Dios lo había adornado, los milagros que hacía en su nombre para la mayor gloria de Dios.
De hecho, sus reliquias se conservan en al altar de la Capilla "de las Gracias".
Todo el rico mundo interior d Balduino tenía la fuente milagrosa de la unión con Dios, de su oración continuada. El trabajo era para él oración, y ésta es el mejor medio para avanzar por la senda a la que Dios llama a todo ser humano que quiere ser más él mismo.
La abadía que rigió durante años, es todo un testimonio de cómo viviendo la oración, llevando una vida austera y entregándose con amor a los hermanos, todo resulta fácil. Por eso, Balduino, siguiendo este tipo d vida, escaló la santidad.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Comentarios al P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

• Nicolau Hermansson, Beato
Julho 24 - Bispo

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Nicolás Hermansson, Beato

bispo

Martirológio Romano: Em Linköping, na Suécia, beato Nicolás Hermansson, bispo, o qual, exigente consigo mesmo, se entregou totalmente à sua Igreja e aos pobres, e recebeu a custódia das reliquias de Santa Brígida (1391).
Etimologicamente: Nicolás = Aquele que é vencedor pelo povo, é de origem grega.

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Nicolás (Nils) Hermansson fue un destacado obispo y poeta de la Suecia medieval, estrechamente asociado con el Santa Brígida. Nicolás nació un Skanninge (Ostergotland). Temprano en la vida decidió ser un sacerdote. Estudió en París y Orleans; en su retorno a Suecia en 1358 fue canónigo en Linköping y Uppsala. En 1361 era al mismo tiempo archi-diácono y vicario general de la antigua e importante diócesis de Linköping, misma que administró durante la ausencia de su obispo. En 1374 fue elegido obispo de Linköping, cargo en el que lo ratificó el Papa Gregory XI, pero por la oposición del Rey Alberto no pudo tomar posesión hasta 1375.
Nicolás siempre tuvo una alta reputación. Severo consigo mismo, estaba totalmente consagrado a la Iglesia y a los pobres. Activo en su trabajo pastoral, visitó todas las parroquias de su diócesis, promoviendo la dignidad de culto y la moralidad en el clero. Era un predicador incansable, siempre accesible al creyente. Visitaba frecuentemente los monasterios, sobre todo el que Santa Brígida estaba fundando en Vadstena. Fue Nicolás quien presidió el entierro de Santa Brígida en Vadstena en 1374 y quien bendijo el monasterio en 1384. También ayudó substancialmente en su proceso de canonización que se completó en 1391. Él era un fiel devoto de los santos suecos; revivió el culto a
San Oscar, el apóstol de Suecia, tenía una devoción especial por San Sigfrido y San Botvido (28 julio). También era poeta litúrgico, escribió los himnos para el oficio de Santa Brigida cuyas Revelaciones él usó como una llamada al arrepentimiento y renovación. Colaboró en cuanto fuera necesario para resistir la opresión abusiva de los reyes, llegando incluso a excomulgar a Alberto y Haakon VI.
Nicolás murió el 2 de mayo de 1391. La fama de su santidad se extendió por toda la Escandinavia, y pronto se comenzaron a reportar milagros al pie de su tumba en la catedral de Linköping. Éstos acontecimientos serían registrados en 1402. En 1414 todo el episcopado sueco solicitó al cardenal Baldassare Cosa (el antipapa Juan XXIII) las canonizaciones de Brinolf de Skara, Ingrid de Skanning, y Nicolás de Linköping. El Concilio de Constanza autorizó la apertura del proceso de la canonización. El proceso formal sobre su vida y milagros fue sustentado en Linköping y Vadstena; es interesante y particular el analizar las virtudes de Nicolás y la vida religiosa en Suecia en momentos en que se vivía el Cisma de Occidente, mismo que terminó en 1417 con la elección de Martin V quien depuso a sus predecesores sismáticos. El Papa Martin V confirmó el trabajo de la comisión para la canonización de Nicolás, pero el proceso nunca se finalizó formalmente. El traslado solemne de sus reliquias tuvo lugar en Linköping en 1515. Posteriormente en 1523 el obispo autorizó la impresión del Oficio y Misa. Su festividad era anteriormente el 24 de julio pero se ha restaurado recientemente a la fecha de su muerte: 2 de mayo.
Nicolás no ha sido canonizado todavía formalmente, sería apropiado orar para que pueda darse la culminación de su proceso. Su culto y memoria deben ser una inspiración para la Iglesia Católica en Suecia, muy herida por la reforma protestante y sus consecuencias, pero que ha experimentado un pequeño pero significativo resurgir.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

fuente: Butler’s live of the saints

• Mercedes do Sagrado Coração Prat, Beata
Julho 24 - Virgem e Mártir

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Mercedes del Sagrado Corazón Prat, Beata

Virgem y Mártir

Martirológio Romano: Em Barcelona, Espanha, beata Maria de la Merced Prat, da Sociedade de Santa Teresa de Jesus, virgem y mártir, que durante la guerra civil española fue condenada a muerte por ser religiosa (1936).

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La Madre Mercedes nació en Barcelona (España) el 6 de marzo de 1880. Su padre, Don Juan Prat, murió el 26 de mayo de 1895, y su madre Doña Teresa Prat entregó su alma al Señor, un año después, el 16 de mayo de 1896.
En el Colegio de la Compañía de Santa Teresa de Jesús hizo su primera Comunión el 30 de junio de 1890. Una de las enseñanzas de las Teresianas que asimiló bien pronto fue la oración, especialmente en la práctica del famoso “Cuarto de Hora de Oración” que tanto inculcó el Padre Enrique de Ossó a las jóvenes de la Archicofradía, a la que ella pertenecía.
Mercedes dio pronto razón de su entusiasmo por la Compañía de Santa Teresa y su apostolado fundamental: “Para la Gloria de Dios y para Bien de la Religión, no hay nada mejor que los Institutos dedicados al apostolado de la enseñanza. Son sumamente necesarios”. El Noviciado le abrió sus puertas el día 27 de agosto de 1904. Entonces la Superiora General era la Fundadora María Teresa Blanch, y Maestra de Novicias la Madre Francisca Pla.
Una de las Hermanas con las que convivió definió a Mercedes Prat como “Una teresiana según el Corazón de Dios". El día 1 de marzo de 1905 vistió el hábito de la Compañía, y el día 10 de marzo de 1907 hizo los votos temporales y empezó su nueva vida de profesa en el lugar donde la obediencia la destinó.
El carácter natural de Mercedes se define por estas tres características más señaladas:
1ro. Simpatía natural en el trato y firmeza de carácter.
2do. Ecuanimidad y equilibrio en las reacciones.
3ro. Prudencia y verdad en su hablar y actuar.
La Madre Mercedes era considerada como una religiosa ejemplar por todas las Hermanas de la Comunidad, entre ellas así lo manifestó la Hna. María Teresa Fernández, quien también convivió con ella.
Una de las junioras que la conoció a través del trato que con ella tenían en el recreo, dijo: “Recuerdo que todas la apreciábamos por su afabilidad y virtud”. La Hna. Joaquina Miguel, su compañera en la detención y en el suplicio, asegura con sencillez encantadora que “era muy buena y muy santa”.
Su hermana Teresa Prat, asegura, que desde su niñez fue un alma entregada a Dios… como hermana mayor, nos hablaba del cielo y de los deseos de su posesión, excitándonos a los demás hermanos a la elevación de nuestra alma hacia Dios. Pero fue Cristo - atraída especialmente por su Corazón - el gran amor de su vida.
Dijo la Hna. Pilar Suárez Inclán, que manifestaba con sencillez su amor a la Persona de Cristo en sus misterios, especialmente en su Sagrado Corazón. Repetía con frecuencia cuando hablaba de los peligros de la revolución que se desarrollaba en España:”suceda lo que suceda, el Corazón de Jesús triunfará”.
La situación venía siendo crítica desde los últimos años de la República, se veía venir el desenlace. Silenciosamente pero sopesando los hechos, ella sabía que estaban en peligro, pero fue entonces cuando se le vio prolongar sus ratos de oración ante el Sagrario. De allí, sin duda, le vendría aquella confianza ilimitada y más adelante, aquella fortaleza ejemplar.
Corría el mes de julio de 1936 cuando tuvo oportunidad de dar testimonio de su obediencia y entrega. Al preguntarle unos milicianos quién era, respondió que una religiosa de enseñanza, y al preguntarles si sabían que por eso podían ser fusiladas, Mercedes y la Hermana que le acompañaba no lo ignoraban. “Nos van a matar”, dijo al salir de Ganduxer, “pero vamos allá, obedeceré porque el Señor lo quiere”. Fueron horas de angustia para las dos hermanas: interrogatorios, amenazas, simulacro de fusilamiento…Fue un día largo el 23 de julio.
Al fin, la madrugada del 24, en la carretera de la Rabasada, el pelotón de fusilamiento encontró a Mercedes con la oración en los labios. Se oyeron unos disparos. Herida de muerte repitió entre gemidos: “Jesús, José y María” y sus últimas palabras fueron las del Padrenuestro “Perdónanos como Perdonamos…”
Cuando su compañera le cerró los ojos la vio como “el angel del dolor”.-
El día 21 de mayo de 1955 los restos mortales de la M. Mercedes Prat fueron depositados en el cementerio de Las Corts en una urna que se colocó en nicho propio de la Compañía. Allí espera su cuerpo la resurrección.
El 29 de abril de 1990 fue Beatificada por el Papa Juan Pablo II.

María Pilar de San Francisco Borja e companheiras,

Beatas Teresa del Niño Jesús y de San Pablo de la Cruz (Eusebia) García y García, y

María Ángeles de San José (Marciana) Valtierra Tordesillas,
Julho 24 Virgens e Mártires

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María Pilar de San Francisco Borja y compañeras, Beatas

Vírgens e Mártires

Martirológio Romano: Na cidade de Guadalajara, em Espanha, beatas María Pilar de San Francisco Borja (Jacoba) Martínez García, Teresa del Niño Jesús y de San Pablo de la Cruz (Eusebia) García y García, y María Ángeles de San José (Marciana) Valtierra Tordesillas, carmelitas descalças, vírgens e mártires, todas elas coroadas com o martírio durante a guerra, enquanto aclamavam a Cristo, seu Esposo (1936).

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(Tarazona, 1877 - Guadalajara, 1936). Nació un 30 de diciembre en la calle Garnacha, número 1, hoy calle doña Valeriana Irazoqui, muy cerca de la Merced. Fue el undécimo de los hijos del matrimonio compuesto por Luis Martínez y Gabina García. Fue bautizada con el nombre de Jacoba en el templo catedralicio de Tarazona (parroquia de San Andrés) y confirmada por el obispo don Ramón Fernández en la iglesia de Santa María Magdalena.
Sus hermanos Julián y Severiana ya habían sentido la llamada de la vocación religiosa, y ella, aunque de niña confesaba a su madre que no quería ser monja, el 12 de octubre de 1898 entra Carmelita Descalza en el convento de San José de Guadalajara; desde esta fecha se llamará hermana María Pilar de San Francisco de Borja. Fue una monja carmelita ejemplar: humilde, alegre y feliz de entregarse a Dios en los demás. Monseñor Jesús Pla, obispo de Sigüenza-Guadalajara, en la pastoral «Del Carmelo al Calvario», en que daba cuenta de la beatificación, resaltó el amor de la hermana María Pilar a la Eucaristía.
Su vida discurrió en el convento hasta el día 24 de julio de 1936 en que, junto a otras dos carmelitas, las hermanas María Ángeles de San José y Teresa del Niño Jesús, fue fusilada por los milicianos. Dos días antes de morir habló con la madre priora para decirle: «Madre, he pedido al Señor que si desea víctimas en esta comunidad, me escoja a mí y libre a las demás».
Tras un largo y costoso proceso, congelado durante dieciocho años para evitar interpretaciones de signo político, en 1986 llegó el decreto de Juan Pablo II certificando que las tres religiosas carmelitas habían sido declaradas mártires y que su proclamación como beatas tendría lugar el día 29 de marzo de 1987.
Su beatificación se celebró, junto a la del cardenal Marcelo Spínola y el sacerdote Manuel Domingo Sol, en una ceremonia de especial importancia para la Iglesia Católica española, pues desde el siglo xvii no se vivía la circunstancia de reunir cinco nuevos beatos.
Para la Iglesia de Aragón el acontecimiento tiene una importancia añadida. La monja carmelita es la primera mujer que llega a los altares con el nombre de Pilar. Con tal motivo, por decisión del Cabildo Metropolitano, se va a colocar una imagen de la Beata en la Basílica del Pilar de Zaragoza.
El sepulcro y las reliquias de la hermana María Pilar se encuentran en Guadalajara. En Tarazona sólo se conservan las partidas de nacimiento y confirmación.

• María Ángeles de San José (Marciana) Valtierra Tordesillas, Beata ,

(Eusebia) García y García, y María Ángeles de San José (Marciana) Valtierra Tordesillas
Julho 24 - Virgem e Mártir

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María Ángeles de San José (Marciana) Valtierra Tordesillas, Beata

Virgem e Mártir

Martirológio Romano: Na cidade de Guadalajara, em Espanha, beatas María Pilar de San Francisco Borja (Jacoba) Martínez García, (Eusebia) García y García, y María Ángeles de San José (Marciana) Valtierra Tordesillas, carmelitas descalças, vírgens e mártires, todas elas coroadas com o martírio durante a guerra, enquanto aclamavam a Cristo, seu Esposo (1936).

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Nace en Getafe (Madrid), a vista del Cerro de los Angeles y de su Monumento al Sagrado Corazón de Jesús el 5 de marzo de 1905.
Bautizada el día 12 del mismo mes y año en la parroquia de Santa María Magdalena de Getafe, (catedral). Se le puso el nombre de Marciana, era la décima de la familia. Fueron sus padres Manuel Valtierra y Lorenza Tordesillas. De carácter manso y tranquilo. Era la alegría de su casa. Su familia estaba rodeada de religiosas; tres hermanas de su padre fueron monjas de clausura, de vida muy edificante, así como dos primas y una sobrina carmelita descalza en Alcalá de Henares. Su hermana Marcelina también entró en las Concepcionistas franciscanas de Alcalá de Henares.
Con 3 años ingresó en el colegio que en Getafe tienen las religiosas de la Sagrada Familia, en esta fecha ya había perdido a su madre. Comenzó pronto a destacar por sus virtudes; era dócil, humilde, aplicada, piadosa, encanto de maestros y compañeras de colegio. Y comenzó a manifestar esas virtudes que distinguirían toda su vida. Desde su juventud la caridad era su virtud más sobresaliente; se desvivía por los pobres, a los que ayudaba en sus necesidades. Jamás se buscaba en nada y era toda alegre y amable para los demás, hasta el punto que una de sus amigas decía”: Si vivimos mucho, veremos a Marciana en los altares”. Su espíritu misionero le llevaba hasta jugar a la lotería con intención de darlo a los misioneros y siempre le tocaba algún pequeño premio.
El 3 de junio de 1910 recibió el Sacramento de la Confirmación.
El 1 de mayo de 1913 hizo su primera comunión, para la que se preparó con muchos sacrificios, deseando desde ese hermoso día consagrarse por entero al Señor en la vida religiosa. Ese día deseó vestir a una niña pobre. Nadie supo la profundidad de aquel encuentro tan deseado, que se reflejaba en sus ojos. No hay que creer que era una niña osca y retraída, hacía muy bien los papeles que le confiaban en el colegio en los teatrillos; hizo llorar al público representando el de huerfanita, cuando aún era muy pequeña. La caridad era su virtud favorita. Con muy pocos años ayudaba a su madre a repartir limosna a los pobres, que quería hacerlo por su mano, si veía alguno por la calle le preguntaba si había comido y se lo llevaba a su casa. Ya de mayor cosía ropa para los niños pobres, se alistaba en las Conferencias de San Vicente de Paúl para ir a visitarlos, y socorrerlos también palabras evangélicas. Pertenecía a las Hijas de María y al Apostolado de la Oración y daba catequesis a los niños. Con celo apostólico se desvivía por la propagación de la fe, juntaba limosnas y sellos para las misiones.
¡ El gran valor que tiene el ambiente cristiano de la familia para la formación y maduración de la fe de sus miembros!
Sus grandes devociones fueron siempre el Sagrado Corazón de Jesús y la Santísima Virgen. Tuvo la dicha de asistir el 30 de mayo a la consagración de España. Hecha por el rey Alfonso XIII en el Cerro de los Angeles.
A los 12 años escribía a su hermana religiosa “cuando perdí a mamá, como era tan pequeña, no me di cuenta de lo que perdía. ¡ Cuánta falta me hace! pero he tomado por mi Madre a la Santísima Virgen”.
El cuidado de su padre y de dos tías, una de ellas paralítica, retrasaron el cumplimiento de su vocación. Era un sacrificio, pero lo sufría con paz viendo la voluntad de Dios. Es natural que viviendo tan cerca del Cerro de los Angeles, donde florecía el convento de Carmelitas Descalzas, subiera a pedir puesto en sus filas. La recibió la Madre Maravillas, pero tuvo que desengañarla. No había plaza en el número limitado por la regla. Tendría que esperar, mucho tiempo. Pero la aspirante tenía prisa, ¡ bastante lo había demorado, por caridad con sus familiares!
El 14 de julio de 1929, cumplidos los 24 años con la sonrisa en los labios, disimulando su dolor ante la pena de sus queridos, dejaba casa, padre y hermanos y recibiría el ciento por uno, entrando en el Carmelo de San José de Guadalajara. Era feliz, ya “sola con Dios solo” en el puerto deseado.
En 1930 toma el hábito con el nombre de Mª Angeles de San José. Elige este nombre por amor a la Virgen de los Angeles; hoy patrona de la Diócesis de Getafe, bajo esta advocación.
El 21 de enero de 1931 hizo su profesión simple y tres años más tarde la solemne. Destacó entre otras muchas virtudes por su humildad y caridad, huía de sobresalir en algo.
El 26 de marzo de 1934 pasó por la pena de perder a su padre, fue muy doloroso para su corazón, pero disimulaba, era una de las cualidades de su carácter. El anhelo del martirio crecía en cada corazón de estas benditas 18 carmelitas que componían el Carmelo de San José. En Alcalá, Guadalajara y Madrid no solo los oficiales del Ejército sino también los sacerdotes eran insultados públicamente y martirizados.
El 22 de julio de 1936, Guadalajara fue tomada. Había que abandonar el convento. Las monjas vestidas de seglares se disponían a salir cuando llegó el capellán D. Eulogio Cascarejo (que poco después alcanzaría también la palma del martirio), a darles la comunión y les dijo: “Comulguen por viático”. En estos momentos acude la portera y les dice que no se demoren en salir pues vienen a quemar el convento. Salen de dos en dos y se reparten en casas conocidas, allí oran sin cesar.
El 24, siendo muchas en el mismo lugar y comprometiendo a la dueña, salen para la casa de otra amiga suya: la Hna.Teresa, Hna. Pilar y la Hna. Mª Angeles. Salen sobre las 4 de la tarde y al pasar junto a un camión donde unos milicianos estaban merendando, una miliciana al verlas, exclamó: “Disparadles, son monjas”. Se bajan del camión y van en su busca. Ya habían entrado en el portal, pero las obligan a salir a la calle. La primera en salir es la Hna. Mª Angeles de San José, le dispararon varios tiros, cae mortalmente herida y en el silencio entrega su vida a Dios. ¡ El amor a Jesús es más fuerte que la muerte!. La noche anterior le había dicho a la Priora: ¡”Madre, qué dicha si fuéramos mártires”. !
Uno de sus confesores manifestó: ″La hermana Mª Angeles habría alcanzado la santidad, aunque no hubiera padecido el martirio”.
Vivió con fidelidad toda su vida “La aventura de su entrega”.
Del himno que se canta en honor de las tres mártires que no jugaron a ser monjas, ni a ser santas sino que vivieron siéndolo en serio y por ello dieron su sangre:

“Tres palomas del Carmelo
volaron hacia el Señor
tan alto alzaron el vuelo
que dieron caza al AMOR”

El 15 de marzo de 1941, el P.Silverio de Santa Teresa, previos los trámites requeridos, se recuperan los restos y trasladarlos a su querido convento, yacían en una fosa común; fueron pronto reconocidas, llevaban aún en su pecho sus crucifijos y restos del cilicio y de la disciplina, joyas que la Hna. Mª Angeles llevaba consigo al dejar el claustro. Estuvieron dos días depositados en la capilla del cementerio cada una en su humilde caja de madera. El 17 de marzo fue el traslado triunfal de allí al convento. Al día siguiente fueron colocadas en los nichos de la pared frontal de la cripta del Monasterio.
El 21 un piadosísimo funeral cerró los cultos. Lo ofició, con gran emoción, D.Julián García, hermano de la Hna.Teresa del Niño Jesús.
El 29 de marzo de 1987, fue beatificada por el Papa Juan Pablo II, junto con las hermanas
Teresa del Niño Jesús y Mª del Pilar de San Francisco de Borja.

• Teresa del Niño Jesús y de San Juan de la Cruz (Eusebia) García y García, Beata
Julho 24 - Virgem e Mártir

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Teresa del Niño Jesús y de San Juan de la Cruz (Eusebia) García y García, Beata

Virgem e Mártir

Martirológio Romano: Na cidade de Guadalajara, em Espanha, beatas María Pilar de San Francisco Borja (Jacoba) Martínez García, Teresa del Niño Jesús (Eusebia) García y García, y María Ángeles de San José (Marciana) Valtierra Tordesillas, carmelitas descalças, vírgens e mártires, todas elas coroadas com o martírio durante a guerra, enquanto aclamavam a Cristo, seu Esposo (1936).

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Nació en Mochales (Guadalajara) el 5.3.1909 y se llamó Eusebia. Fue la segunda de ocho hermanos. Sus padres, Juan y Eulalia, la educaron en una fe recia y generosa.
La lectura de la Historia de un alma, de Santa Teresa del Niño Jesús, fue la causa última de su vocación carmelita. Ingresó en el Carmelo asus 16 años, en 1925. Desde un principio tomó la vida religiosa en serio y decidió ser santa a toda costa.
Su martirio fue una maravilla: los milicianos intentaron engañarla y abusar de ella, pero no sabían con quién trataban. Huyó corriendo, y mientras la cosían a balazos, gritaba: "¡Viva Cristo Rey...!" Era el 24.7.1936.
El 29 de marzo de 1987 el papa Juan Pablo II beatificaba a estas tres carmelitas, muertas mártires de Jesucristo cincuenta años antes.

• Modestino de Jesús y de María Mazzarell, Beato
Julho 24 - Presbítero

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Modestino de Jesús y de María Mazzarell, Beato

Presbítero

Martirológio Romano: Em Nápoles, cidade da Campânia, beato Modestino de Jesús y de María (Domingo) Mazzarello, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores, que, sempre próximo a toda a classe de pobres e aflitos, ao assistir aos moribundos em tempo de cólera morreu contagiado da mesma enfermidade (1854).

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(1802‑1854)
Beatificado por Juan Pablo II en enero de 1995.
Nació en Frattamaggiore, Provincia de Nápoles, diócesis de Aversa, el 5 de septiembre de 1802, hijo de Nicola Mazzarella, cordelero, y Teresa Esposito, tejedora, humildes artesanos pero ejemplares padres cristianos. Bautizado al día siguiente de su nacimiento con el nombre de Domingo. Sirvió como monaguillo en la parroquia y ayudaba en el culto a la Santísima Virgen Madre del Buen Consejo.
A los 16 años fue acogido gratuitamente en el seminario de Aversa por el obispo Mons. Agostino Tommasi, al fallecer trágicamente éste hubo de volver a casa, pero no descuidó sus estudios de preparación para el sacerdocio. Atraído luego por la vida austera de los Hermanos Menores del vecino convento de Grumo Nevaro, vistió el hábito franciscano en el convento de Piedimonte Matese el 3 de noviembre de 1822, hizo el noviciado en el convento de Santa Lucía al Monte, Nápoles, hizo los votos el 27 de noviembre de 1824, fue ordenado sacerdote el 22 de diciembre de 1827 en la catedral de Aversa.
Dedicado a la predicación y al sacramento de la reconciliación, fue guardián en varios conventos. En 1839 fue trasladado al convento de Santa María della Sanità, en uno de los barrios más populares de la ciudad de Nápoles, donde permaneció hasta su muerte, ejerciendo un provechoso y admirable ministerio sacerdotal sobre todo a favor de los más pobres y enfermos. Se distinguió sobre todo por su celo en la defensa de la vida naciente y la difusión de la devoción a la Santísima Virgen bajo la advocación de Madre del Buen Consejo, la devoción de su juventud.
Se integró con cristiana compasión en el contexto social de su gente, y supo adaptar con formas adecuadas a la cultura y a la mentalidad de su tiempo el eterno evangelio de la caridad y de la paz, haciendo surgir del fondo del alma y del corazón del generoso pueblo napolitano insospechadas energías espirituales y morales.
El 24 de julio de 1854, afectado por el cólera contraído mientras asistía a las víctimas de esa epidemia, después de haber pedido perdón a los hermanos e invocado con filial fervor a la Madre del Señor, fue acogido por el Resucitado en el reino de los bienaventurados, con gran pesar de sus beneficiados y de toda Nápoles. Modestino, con su vida de apertura a las necesidades de los pobres y marginados de su tiempo, sigue siendo un modelo sobre todo para los consagrados, y es un llamamiento a dar testimonio con vigor y coherencia del evangelio de la caridad, e invita a los jóvenes a responder con valor y entusiasmo a la invitación de Aquel que los quiere hoy como colaboradores de Dios y testigos de su misericordia.

• João Boste, Santo
Julho 24 Presbítero y Mártir, 24 de julho

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João Boste, Santo

Presbítero y Mártir

Martirológio Romano: Em Durhan, em Inglaterra, são Yuan Boste, presbítero, que, sendo rainha Isabel I, por ser sacerdote sofreu o martírio e ante o juiz não cessou de dar ânimo a seus companheiros (1594).

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Sacerdote y mártir, nacido de una buena familia católica en Dufton, en Westmorelan, aproximadamente en 1544. Murió en Durham, el 24 de julio de 1594. Estudió en el Queen College, Oxford, de 1569 a 1572, llegó a ser integrante de la academia, y fue recibido en la Iglesia de Brome, en Suffolk, en 1576. Renunció a su pertenencia a la academia en 1580, y fue a Reims, donde fue ordenado sacerdote el 4 de marzo de 1581, y en abril fue enviado a Inglaterra.
Fue a Hartlepool y llegó a ser un dedicado misionero, a tal grado que los perseguidores hicieron extraordinarios esfuerzos por capturarlo. Al final, tras muchas veces en que pudo escapar por estrecho márgen, fue enviado a Waterhouses, la casa de William Claxton, cerca de Durham, traicionado por uno de los eglesfield, el 5 de julio de 1593. Ese lugar aún es visitado por católicos. Desde Durham, fue enviado a Londres, al lugar “de resolución, sobresaliente, gozoso y placentero”, aunque terrible, de la Torre de Londres.
Fue enviado de retorno a Durham en 1594, se mantuvo siempre con gran valentía y resolución e indujo a su compañero mártir George Swalwell a convertirse al ministerio, este último, aún con reticencia, se arrepintió de su cobardía, absolviéndolo públicamente en la corte. Sufrió en Dryburn, en las afueras de Durham.
Nuestro personaje recibió el Angelus mientras montaban el cadalso. Fue ejecutado con extraordinaria brutalidad, se le mantuvo en el patíbulo cuando fue cortado, de manera que los cortes se hicieron en su cuerpo estando aún vivo y de pié. Un recuento del juicio y de la ejecución ha sido escrito por un testigo visual, el venerable Christopher Robinson, quien también fue martirizado tiempo después en Carlisle.

Fue canonizado por Paulo VI entre los Cuarenta Mártires de Inglaterra y Wales, cuyo día de conmemoración es el 25 de octubre

Kinga (Cunegunda ou Cunegundes), Santa
Julho 24 ( ou 23) - Princesa de Polónia

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Kinga (Cunegunda), Santa

Virgem

Martirológio Romano: Em Stary Sacz, de Tarnow, na Polónia, santa Kinga ou Cunegunda (ou Cunegundes), filha do rei de Hungría e casada com o príncipe Boleslao, a qual, de acordo com seu esposo, conservou sua virgindade e, morto este, professou a vida religiosa sob a Regra de Santa Clara, no mosteiro fundado por ela mesma (1293).

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Virgen y religiosa de la Segunda Orden (1224‑1292). Aprobó su culto Alejandro VIII el 11 de junio de 1690. Canonizada por Juan Pablo II en 1999.
Cunegunda (Kinga) nació en 1224 hija de Bela IV rey de Hungría y de Teodora Laskarysa, y fue hermana de las Beatas Yolanda y Margarita. En 1238 fue dada como esposa al príncipe de Cracovia, Boleslao el Púdico, a quien indujo a hacer voto de castidad junto con ella. En la corte Cunegunda llevó una vida mortificada dedicando el tiempo libre de las oraciones y ocupaciones domésticas a la asistencia a los enfermos y a los pobres. Con el marido promovió la canonización de San Estanislao, Obispo de Cracovia, asesinado en 1079, lo cual obtuvo en 1253.
La muerte del rey Boleslao en 1279 rompió el único lazo que la unía al mundo y, rechazadas todas las propuestas de dirigir los destinos del Estado, ingresó en el monasterio de las Clarisas en Stary Sacz, fundado por ella con los bienes de su dote. Allí sus virtudes brillaron en todo su esplendor. Cediendo a los insistentes ruegos de las hermanas, asumió, aunque contra su deseo, las funciones de abadesa y, sin embargo, se comportaba como si fuera inferior a todas, dando ejemplo de profunda humildad. El descubrimiento del agua dentro del monasterio, que de otra manera debían traer de lejos, se atribuyó a sus oraciones. A ella se debe también el prodigioso descubrimiento de sal gema en Bochnia.
Su permanencia en el monasterio duró trece años. Dulce y afable con las cohermanas, obedecía como si fuera la última de ellas, escogía para sí los trabajos más humildes, como lavar la vajilla, asear la casa y asistir a los enfermos. Cuando entró en el monasterio había dicho a las religiosas: “Vengo a ustedes para ser sierva suya: olviden lo que he sido en el pasado; y ténganme como una humilde religiosa más”. La oración y una rigurosa penitencia eran su continua aspiración. La meditación de la Pasión del Salvador la hacía derramar abundantes lágrimas y las llagas de Jesús eran objeto de su especial devoción.
Como abadesa, Cunegunda dirigió la comunidad con prudencia y caridad verdaderamente maternales, impulsando a las cohermanas a la perfección más con el ejemplo que con las palabras.
Cuando en 1287 Polonia fue invadida por los tártaros, Cunegunda y sus 70 cohermanas debieron abandonar el monasterio y refugiarse en el castillo de Pyiemin. Los tártaros llegaron también al nuevo refugio. Las hermanas, espantadas se arrojaron a los pies de su Madre y se repitió el milagro de Santa Clara de Asís. También aquí los agresores fueron detenidos por una fuerza invisible. Y así, un tiempo más tarde pudieron las hermanas volver a su monasterio. Después de un año de enfermedad, confortada con una aparición de San Francisco, Cunegunda murió a los 68 años el 25 de julio de 1292.

• Boris y Gleb, Santos
Julho 24 - Mártires

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Boris y Gleb, Santos

Mártires

Martirológio Romano: Em Rússia, santos Boris e Gleb, mártires, príncipes de Rus e filhos de são Vladimiro, que preferiram morrer antes que opor-se pela força a seu irmão Svatopolk. Boris conseguiu a palma do martírio cerca de Pereislavia, junto ao rio Altam, e Gleb, pouco depois, junto ao rio Dneper, cerca de Smolensko (1015).

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Boris y Gleb, hijos de San Vladimiro, Duque de Muscovy y nietos de Santa Olga.
Boris desde pequeño fue muy piadoso y pensó ser monje pero, siguiendo el consejo de su padre, se casó siendo joven. Era gobernador de la ciudad de Rostov mientras que Gleb de la ciudad de Murom.
Los hermanos se amaban y sobre todo amaban a Dios. Pero tenían un hermano mayor, Svyatopolk, que era sanguinario y se reveló sin éxito contra su padre. Este le perdonó pero el joven no cambió de corazón. Una vez muerto su padre decidió matar a sus hermanos para obtener poder absoluto. Boris se enteró y se enfrentó con un dilema: ¿como debe actuar un cristiano en esta circunstancia? Recordó las palabras del Nuevo Testamento: "Si un hombre dice amar a Dios pero odia a su hermano, es un mentiroso" Después de una difícil lucha interna, decidió no presentar resistencia. Boris despidió a sus hombres y se quedó solo con un sirviente junto al rió Alta para esperar a los asesinos. Pasó su última noche en lágrimas y oración, confortado por los salmos y los Evangelios. Recordó también como Sta. Bárbara fue asesinada por su propio padre. En la mañana entraron los asesinos a su tienda y lo hirieron. Boris pidió que le dejaran vivir un momento mas para finalizar su oración. Entonces se ofreció como cordero de sacrificio diciendo: "Dense prisa en completar vuestro trabajo y que la paz sea con mi hermano Svyatopolk y con ustedes mis hermanos".
El principe Gleb, unos años mas joven que Boris, fue asesinado mas tarde en el río Dnieper. Al principio pidió que no le matasen pero al fin aceptó su destino con paz y dijo a los asesinos: "Si desean saciar su sed con mi sangre, me entrego a ustedes, mis hermanos, y a mi hermano, mi príncipe". Proclamó entonces que la muerte es el nacimiento a una vida nueva.
Los dos hermanos no buscaron la muerte ni murieron por causa de su fe sino por intereses políticos del hermano mayor. Pero ante la muerte los dos hermanos libremente optaron por actuar como cristianos, no devolvieron mal por mal sino que optaron por el perdón y la confianza en Dios.
El pueblo ruso, recién convertido al cristianismo, quedó profundamente impresionado con la conducta cristiana de los dos jóvenes príncipes que se unieron a la pasión de Cristo. Para ellos el ejemplo de Boris y Glen fue una maravillosa enseñanza de como vivir el cristianismo y del poder que Dios otorga para lograrlo. "Amad a vuestros enemigos y orad por los que os persiguen".
Canonizados (reconocimiento del culto) en 1724 por el papa Benedicto XIII
Oremos para que el ejemplo de los Santo Boris y Gleb inspire a Rusia y a todo el mundo a la paz cristiana.

35850 > San Charbel (Sarbel, Jerbello) Giuseppe Makhluf Sacerdote 24 luglio - Memoria Facoltativa clip_image017MR


90146 > Beato Antonio Torriani (Della Torre) da L'Aquila 24 luglio clip_image017[1]MR
62650 > San Baldovino (Balduino) da Rieti Abate 24 luglio clip_image017[2]MR
64150 > Santi Boris e Gleb di Russia Martiri 24 luglio clip_image017[3]MR
35850 > San Charbel (Sarbel, Jerbello) Giuseppe Makhluf Sacerdote 24 luglio - Memoria Facoltativa clip_image017[4]MR
64100 > Santa Cristina di Bolsena Martire 24 luglio clip_image017[5]MR
64160 > Beata Cristina l'Ammirabile 24 luglio MR
64140 > San Declano Vescovo 24 luglio MR
93826 > Beato Diego Martinez Protomartire del Perù 24 luglio
91121 > Beato Donato da Urbino Francescano 24 luglio clip_image017[6]
64130 > Sant' Eufrasia Eremita in Tebaide 24 luglio MR
64120 > San Fantino il Vecchio (o il Taumaturgo) 24 luglio clip_image017[7]MR
93304 > San Giovanni Boste Sacerdote e martire 24 luglio clip_image017[8]MR
93824 > Beato Giovanni Solorzano Protomartire dell’America 24 luglio
90651 > Beato Giovanni Tavelli da Tossignano Vescovo di Ferrara 24 luglio clip_image017[9]MR
64190 > San Giuseppe Fernandez Martire 24 luglio MR
64180 > Beato Giuseppe Lambton Martire 24 luglio MR
91017 > Santa Kinga (Cunegonda) Regina di Polonia 24 luglio clip_image017[10]MR
90384 > Beata Ludovica di Savoia Principessa, Clarissa 24 luglio clip_image017[11]MR
91510 > Santi Magi d’Oriente Adoratori di Gesù Bambino 24 luglio clip_image017[12]MR
91978 > Beata Maria degli Angeli di S. Giuseppe (Marciana Valtierra Tordesillas) Carmelitana, martire 24 luglio clip_image017[13]MR
91977 > Beata Maria Pilar di S. Francesco Borgia (Jacoba Martinez Garcia) Carmelitana, martire 24 luglio clip_image017[14]MR
90244 > Beata Mercedes del Sacro Cuore (Mercedes Prat Y Prat) Martire 24 luglio clip_image017[15]MR
90250 > Beato Modestino di Gesù e Maria (Domenico Mazzarella) Francescano 24 luglio clip_image017[16]MR
94369 > Sante Niceta ed Aquilina Martiri in Licia 24 luglio clip_image017[17]
64170 > Beati Nicolao Garlick, Robert Ludlam e Riccardo Simpson Martiri 24 luglio MR
93825 > Beato Pietro de Barellis Cardinale 24 luglio
92912 > Beato Saverio (Javier) Bordas Piferer Sacerdote salesiano e martire 24 luglio clip_image017[18]MR
92884 > Santa Sigolena Religiosa 24 luglio clip_image017[19]MR
91979 > Beata Teresa del Bambino Gesù e di S. Giovanni della Croce (Eusebia Garcia) Carmelitana, martire 24 luglio clip_image017[20]MR
69350 > San Vittorino di Amiterno Martire 24 luglio clip_image017[21]MR

 

sites: www.es.catholic.net/santoralwww.jesuitas.pt  ;  www.santiebeati.it

 

Continuam os problemas no meu computador, daí as falhas que vou encontrando e não consigo disfarçar no meu blogue. As minhas desculpas, aos meus eventuais leitores. Obrigado. António Fonseca

Memória de Santiago (Jacobeo de 2010) – a celebrar amanhã, dia 25 de JULHO


INTERNET: http://voz-portucalense.pt

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S. Tiago, imagem na Igreja de Ferreira


Este ano o dia dedicado a S. Tiago, 25 de Julho, dia de fortes tradições festivas na religiosidade popular na península, no país e particularmente do norte de Portugal e da Galiza, ocorre em dia de domingo. Por isso, como é tradicional, foi declarado “Ano Santo Compostelano” e, entre as tantas manifestações religiosas e culturais, romarias, caminhadas (entre as quais uma da juventude portuense), peregrinações e outras iniciativas, conta com a presença em Novembro do Papa Bento XVI, que será para aquelas terras, como foi para nós, um acontecimento que ficará na memória da população.
S. Tiago, o Maior, era aquele que, que segundo os Actos dos Apóstolos, acolhia em sua  casa os discípulos (Act, 21,18); Pedro manda dar-lhe conhecimento da sua miraculosa libertação do cárcere (Act. 12,17); toma a palavra após Pedro para garantir que a salvação em Cristo é universal (Act, 15, 13); S. Paulo confessa tê-lo conhecido após a sua primeira viagem apostólica (Gal, 1,17) e refere que o Senhor apareceu a Pedro e a Tiago (aspecto importante por ser responsável pelos cristãos de Jerusalém, Act, 21, 17). Certamente porque era o principal responsável da Igreja que ia crescendo em Jerusalém, foi mandado decapitar pelo tetrarca Herodes, com o que terá agradado aos chefes judaicos, facto que o levou também a prender Pedro (Act, 12).


História e religiosidade popular
É a partir deste dado relatado nos Actos, que se fundou a tradição de que seus discípulos o colocaram num barco que acabou por aportar à zona ocidental da Península, onde, transportado em cima de uma montada, acabou por aportar ao “Campus Stellae”, o campo da estrela, hoje Compostela, onde se foi desenvolvendo a devoção popular ao Apóstolo. A mítica lenda medieval do Santo Graal tem contornos e sentido semelhantes: ambas traduzem a evangelização da Europa, uma na Bretanha, outra na Península).
A narrativa tem todos os ingredientes de uma narrativa simbólica e mítica. Ela exprime a passagem do testemunho da fé cristã que se estende pelas novas terras; testemunha a S. Tiago, um Patriarca do Noroeste Peninsular afirmação da evangelização dos territórios peninsulares; a criação dos pólos de atracção da religiosidade popular. Como todos os mitos, ela é essencialmente verdadeira: traduz o carácter apostólico da fé que se transmite, traduz a veneração pelo primeiro bispo mártir da igreja; mostra como os povos que vieram até à península após o império romano acolheram a presença do apóstolo que anuncia Cristo. Assim se firmaram os numerosos caminhos de Santiago, que vêm do norte e do sul da Europa e continuam a constituir um testemunho da espiritualidade a da busca do religioso mesmo nos caminhos profanos da vida.
O crescimento na fé dos povos fez o resto: a primitiva igreja certamente visigótica, a posterior igreja românica medieval (que ainda tem por lá os seus resquícios), e depois a imponente catedral clássica e barroca que singrou pelos tempos até aos nossos dias.
Na diocese do Porto, os caminhos de S. Tiago têm rotas diversas, mas em cada uma, sendo uma igreja paroquial ou uma pequena ermida perdida, os caminhos do apóstolo continuam a exprimir-se histórica e simbolicamente.
Ao todo, 25 paróquias têm por padroeiro S. Tiago. Há várias linhas do percurso dos peregrinos: uma mais litoral, outra mais interior, a até uma que vem do leste da diocese. Na primeira, de sul para norte, temos Riba UL (Ol. Azeméis), Codal, (V. de Cambra), Rio Meão (Feira), Espargo (Feira), Lourosa (Feira), Lobão (Feira). Pela zona litoral norte temos Custóias (Matosinhos), Labruge (V. do Conde), Milheirós (Maia), Bougado (Trofa); em território já mais interior, há um notável conjunto: Burgães (S. Tirso), Carreira (S. Tirso), Rebordões (S. Tirso); Carvalhosa (P. de Ferreira), Modelo (P. de Ferreira), Cernadelo (Lousada), Lustosa (Lousada); mais para o interior, Pinheiro (Felgueiras), Sendim (Felgueiras), Capela (Penafiel), Fonte Arcada (Penafiel), Subarrifana (Penafiel), Valpedre (Penafiel); e na zona leste da diocese encontramos ainda Mesquinhata (Baião) e Valadares (Baião).
Os caminhos de Santiago são assim uma presença bem visível na nossa tradição religiosa-cultural. MCF (com a devida vénia)

NOTA de António Fonseca: Estava na minha pretensão, no início do corrente ano, efectuar uma peregrinação a pé a Santiago de Compostela, nesta altura, para assistir ao Jacobeo. Simplesmente as coisas complicaram-se de tal modo, que impossibilitaram de facto, que eu fizesse o que tinha projectado, inclusivamente à última hora, ainda cheguei a pensar em poder lá ir mesmo em transporte próprio. Porém, como acima digo, este sonho tornou-se impossível de efectuar, pelo menos, por agora. Espero, no entanto, poder lá ir brevemente, a pé ou de transporte, assim Deus o permita. Assim, aproveitando o texto publicado esta semana na Voz Portucalense, resolvi transcrevê-lo para partilhar de outro modo o JACOBEO DE 2010.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...