• Santiago (S. Tiago) O Maior, Santo
Julho 25 - Apóstolo
Santiago o Maior, Santo
Apóstolo do Senhor
Há dois Apóstolos com o nome de Tiago: Tiago Menor, filho de Alfeu e de uma Maria, primo de Jesus. Escreveu uma Epístola que faz parte da Bíblia. Levou vida de grande penitência. No ano 62 morreu mártir em Jerusalém, cidade de que era Bispo. A sua festa celebra-se a 3 de Maio. Tiago Maior. Ele e seu irmão, João Evangelista, eram filhos de Zebedeu e Salomé. O Evangelho conta assim a sua vocação: «Viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco a consertar as redes, e chamou-os logo. Eles, deixando no barco seu pai Zebedeu com os assalariados, foram após Ele» (Mc 1, 19-20). Estes dois irmãos formam, com S. Pedro, o grupo dos três Apóstolos predilectos de Cristo. Assistiram à cura da sogra de S.Pedro (Mc 1 1, 29-31), à ressurreição da filha de Jairo (Mt 9, 18-19), à Transfiguração (Mt 17, 1-9), à Agonia no Jardim das Oliveiras (Mt 26, 39). Jesus chamou-lhes Boanerges, que quer dizer «Filhos do trovão» (Mc 13, 17), porque queriam que viesse fogo do céu para abrasar os samaritanos que recusaram hospedagem a Jesus e aos seus Apóstolos (Lc 9, 51-58). Salomé pediu para estes dois filhos os primeiros lugares no reino de Cristo (Mt 20, 20-28). Pelo ano 42, o rei Herodes Agripa I (neto de Herodes, que mandou matar os santos inocentes, e sobrinho de Herodes Antipas, que ordenou a morte de S. João Baptista) «matou à espada Tiago, irmão de João… Eram os dias dos ázimos» (Act 12, 3), isto é, a Páscoa. Por isso, a festa de S. Tiago não deveria ser a 25 de Julho, mas no tempo da Primavera. Na verdade, os gregos festejam-no a 30 de Abril. Foi o primeiro dos Apóstolos a morrer mártir.
Há tradições populares espanholas acerca de S. Tiago. São três: Primeira: S. Tiago teria pregado em Espanha e, dum modo particular, na Galiza; Segunda: Desanimado com o pouco fruto da sua pregação, dirigiu-se a Saragoça, em Aragão. Estando certo dia a descansar nas margens do Rio Ebro, a Santíssima Virgem, que ainda vivia em carne mortal, apareceu-lhe sobre um pilar que ali deixou como recordação da sua visita e como prova da sua protecção perpétua a Espanha. No local construiu-se o grande santuário de Nossa Senhora do Pilar; Terceira: S. Tiago teria voltado para a Terra Santa, onde, como dissemos, morreu no tempo da Páscoa, pelo ano 42. Depois do martírio, sete dos seus discípulos tomaram o seu corpo e saíram com ele para o mar. Aportaram milagrosamente na Galiza. Por inspiração divina, penetraram pela terra dentro e enterraram-no numa região chamada Padron ou Iria. Depois do enterro, quatro discípulos voltaram para Jerusalém e os restantes três continuaram a pregar naquela região, onde foram martirizados. Os seus corpos teriam sido depositados ao lado do túmulo de S. Tiago, em Compostela. Pelo ano de 814, descobriu-se efectivamente naquele local um sepulcro dos tempos romanos com ossadas de três ou quatro homens. Não se sabe bem como, começou a dizer-se: que eram as ossadas de S. Tiago e de seus companheiros.
Santiago el Mayor, Santo
Carecem de fundamento histórico estas três afirmações: pregação em Espanha, sepultura em S. Tiago de Compostela e aparição de Nossa Senhora do Pilar em Saragoça. Na verdade, não se encontram, até ao fim do século IX, quaisquer referências a estes factos nos historiadores, poetas, liturgia ou tradições. Se realmente estes factos fossem verdadeiros, era impossível que não tivessem ficado vestígios nestes numerosos documentos. Consta também que os Apóstolos só depois do ano 42, data do martírio de S. Tiago, saíram da Terra Santa. Por isso, S. Tiago não teria podido vir a Espanha, nem aparecer-lhe Nossa Senhora, por estar então na Palestina. O papa Clemente VIII (1592-1605) encarregou S. Roberto Belarmino e o cardeal Barónio de reformarem a parte histórica do Breviário. Estes dois eminentes historiadores resolveram tirar qualquer referência à vida de S. Tiago em Espanha. O rei Filipe II pôs em acção todos os meios e até ameaças, se tal coisa fosse avante. Por isso, continuaram as tradições, como até ali. As escavações realizadas por ordem do cardeal-Arcebispo de Compostela, em 1888, encontraram realmente um túmulo e ossadas de três homens no local da Basilica, em Compostela. Mas seriam realmente os restos mortais de S. Tiago e seus companheiros? Muitos historiadores negam, sobretudo o francês Monsenhor Duchesne. Em 1077, o Arcebispo de Compostela, Dom Diigo Peláez, pôs a primeira pedra para a grande Catedral sobre o sepulcro mencionado e outro Arcebispo, D. Diogo Gelmires terminou a construção no século XII. A partir do século X, vieram peregrinações de toda a Europa visitar o suposto túmulo do Apóstolo: santos, bispos, reis, fidalgos, gente humilde. Através da Espanha e de Portugal, formou-se o chamado Caminho de Santiago, com itinerário marcado, abrigos e asilos para o amparo dos caminhantes peregrinos. Como se explicam as grandes graças que Deus concede nos santuários de S. Tiago e do Pilar de Saragoça, que não assentam sobre base histórica autêntica? É que Deus premeia a nossa fé e concede as graças em conformidade com ela. Em quase todos os milagres do Evangelho encontramos expressões como esta: faça-se segundo a tua fé; tudo é possível a quem tem fé; foi a tua fé que te salvou. As coisas exteriores são apenas uma ajuda para avivarmos a nossa fé. Pouco interessa a sua qualidade ou valor real. O mesmo acontece com outros santuários, por exemplo o de Loreto, na Itália. Por concessão do papa Leão XIII, celebra-se Ano Santo, com as graças concedidas aos Jubileus, sempre que o dia 25 de Julho, festa de S. Tiago, cai num domingo (como no ano presente, 2010…) S. Tiago, primeiro representado como Apóstolo a segurar o Evangelho, não tardou que figurasse como peregrino, com surrão autenticado por uma concha e empunhando ele um bordão. E contava-se que apareceu numa batalha e afugentou os Mouros em Clavijo, em 834. Foi, portanto, representado como cavaleiro mata-mouros. Do livro Santos de cada dia, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it. Veja-se também Memória que apresentei ontem neste mesmo blogue, transcrita de www.vp-vozportucalense.pt e com umas anotações pessoais, minhas. António Fonseca.
Ver
• Cristóvão de Lícia, Santo (*)
Julho 10 - Mártir(*) Este texto foi já publicado no passado dia 10/7 do site www.es.catholic.net/santoral, pelo que me dispenso de o transcrever do livro SANTOS DE CADA DIA, onde está hoje publicado.
Cristóbal de Lícia, Santo
Patrono dos viajantes, transportadores e condutores
MártirEtimologicamente: Cristóbal = Aquele que é o Portador de Cristo, é de origem grega
São Cristóvão, popularíssimo gigante que antigamente se podia ver com sua barba e seu cajado em todas as portas das cidades: era crença comum que bastava olhar sua imagem para que o viajante se visse livre de todo perigo durante aquele dia. Hoje que se costuma viajar de carro, os automobilistas piedosos levam uma medalha de são Cristóvão junto ao volante.
¿Quem era? Com a história na mão pouco pode dizer-se dele, como muito que talvez um mártir de Ásia menor a quem já se rendia culto no Século V. Seu nome grego, «o portador de Cristo», é enigmático, e se emparelha com uma das lendas mais belas e significativas de toda a tradição cristã. Nos é pintado como um homem de estatura colossal, com grande força física, e tão orgulhoso que não se conformava em servir a amos que não fossem dignos dele.
Cristóbal serviu primeiro a um rei, aparente senhor da terra, a quem Cristóbal viu tremendo um dia quando lhe mencionaram o demónio.
Cristóbal então decidiu pôr-se ao serviço do diabo, verdadeiro príncipe deste mundo, e procurou a um bruxo que o apresentará. Mas no caminho o bruxo passou junto a uma Cruz, e tremendo a evitou. Cristóbal lhe perguntou então se ele temia as cruzes, respondendo-lhe este que não, mas que temia a quem havia morrido na Cruz, Jesus Cristo. Cristóbal lhe perguntou então se o demónio temia também a Cristo, e o bruxo lhe contestou que o diabo temia só a menção de uma Cruz onde morreu o tal Jesus Cristo.
¿Quem poderá ser esse raro personagem tão poderoso ainda depois de morrer? Se lança aos caminhos em sua busca e termina por ir ter junto à passagem de um rio (num vau) por onde passam incontáveis viajantes a que ele leva até à outra margem em troca de umas moedas. Ninguém lhe dá conta do homem morto na cruz que aterroriza o Diabo.
Até que um dia cruza a corrente carregado com um insignificante menino a quem não se escusa de perguntar; ¿que vai a saber aquela frágil criatura? A meio do rio seu peso se faz insuportável e só à custa de enormes esforços consegue chegar à margem: Cristóbal levava aos ombros mais que o universo inteiro, ao próprio Deus que o criou e redimiu. Por fim havia encontrado a Aquele a quem buscava.
--¿Quem és, menino, que me pesavas tanto que parecia que transportava o mundo inteiro?--Tens razão, lhe disse o Menino. Peso mais que o mundo inteiro, pois sou o criador do mundo. Eu sou Cristo. Me buscavas e me hás encontrado. Desde agora te chamarás Cristóforo, Cristóbal,(Cristóvão) o portador de Cristo. A qualquer que ajudes a passar o rio, me ajudas a mim.
Cristóbal foi baptizado em Antioquia. Se dirigiu sem demora a pregar a Lícia e a Samos. Ali foi encarcerado pelo rei Dagón, que estava às ordens do imperador Décio. Resistiu aos apelos de Dagón para que se retractasse. Dagón lhe enviou duas cortesãs, Niceta e Aquilina, para o seduzir. Mas foram ganhas por Cristóbal e morreram mártires. Depois de vários intentos de tortura, ordenou mandá-lo degolar. Segundo Gualtério de Espira, a nação Síria e o mesmo Dagón se converteram a Cristo.
São Cristóbal é um Santo muito popular, e poetas modernos, como Garcia Lorca e António Machado, o cantaram com inspiradas estrofes. Sua efígie, sempre colossal e gigantesca, decora muitíssimas catedrais, como a de Toledo, e nos inspira a todos protecção e confiança.
Seus admiradores, para simbolizar sua fortaleza, seu amor a Cristo e a excelência de suas virtudes, o representaram de grande corpulência, com Jesus sobre os ombros e com uma árvore cheia de folhas por báculo.
Isto há dado lugar às lendas com que se há obscurecido sua vida. Se o considera padroeiro dos transportadores e automobilistas. Nota de António Fonseca: É também padroeiro de Rio Tinto, concelho de Gondomar, distrito do Porto.
Sua festividade na actualidade é o 10 de Julho, antigamente se o festejava em 25 do mesmo mês.
VALENTINA, TEA e PAULO
Mártires em 308
Valentina, Tea y Pablo, Santos
Mártires
Martirologio Romano: En Cesarea de Palestina, santos Valentina, Tea y Pablo, mártires durante la persecución llevada a cabo en tiempo del emperador Maximiano, siendo prefecto Firmiliano. Valentina, virgen, por haber tirado a tierra de un puntapié la ara levantada en honor de los dioses, fue arrojada al fuego junto con Tea, virgen también, después de haber sido cruelmente atormentada, volando de este modo al encuentro del Esposo. Pablo, condenado a muerte, habiendo conseguido un breve tiempo para orar, rogó encarecidamente por la salvación de todos y seguidamente fue decapitado, recibiendo la corona del martirio (308).
En el reinado de Maximino II, Firmiliano, el sucesor de Urbano en el gobierno de Palestina, llevó adelante con gran crueldad la persecución contra los cristianos. En Cesárea, donde comparecieron ante él noventa y siete confesores de la fe (hombres, mujeres y niños), mandó que se quemase a todos con un hierro candente el tendón del pie izquierdo, que se les arrancase el ojo derecho y se cauterizara la herida con fuego. Después, los condenó a trabajos forzados en las canteras del Líbano. Muchos otros cristianos de diferentes ciudades de Palestina comparecieron ante ese juez brutal y fueron tratados en forma semejante.
Entre los cristianos arrestados en Gaza durante una reunión en la que leían la Sagrada Escritura, figuraba una doncella llamada Tea, originaria de dicha ciudad. El juez la amenazó con prostituirla en un lupanar. Tea echó en cara al tirano su indecencia y Firmiliano, enfurecido, la mandó azotar y torturar.
Valentina, una joven cristiana de Cesárea que se hallaba presente, gritó al juez: "¿Hasta cuándo vas a seguir atormentando a mi hermana?" Al punto fue hecha prisionera y arrastrada hasta el altar pagano. Valentina derribó a puntapiés el brasero y el incienso que estaban ya preparados sobre el altar. Firmiliano, fuera de sí de rabia, ordenó a los verdugos que la torturasen aún más que a Tea. Después mandó atar y quemar vivas a las dos jóvenes.
También en Gaza, el 25 de julio de 308, fue decapitado por causa de la fe un cristiano llamado Pablo. En el sitio de la ejecución oró por sus compatriotas, por la propagación de la fe, por todos los presentes, por el emperador, por el juez y por el verdugo.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
• Pedro de Mogliano, Beato
Julho 25 - Presbítero
Pedro de Mogliano, Beato
Presbítero Franciscano
Martirológio Romano: Em Camerino, del Piceno, em Itália, beato Pedro de Mogliano Corradini, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores, que brillhou por sua evangélica pregação, o exemplo de suas virtudes e la ama de seus milagres (1490).
Sacerdote de la Primera Orden (1442‑1490). El Papa Clemente XIII aprobó su culto el 10 de agosto de 1760.
Pedro Corradini nació en Magliano, provincia de Macerata en 1442. De Magliano pasó a Perusa para estudiar en la universidad. A los veinticinco años se dejó convencer por un predicador franciscano, el Padre Domingo de Leonissa. No lo siguió inmediatamente, pero después de madura reflexión decidió abrazar también él la vida de pobreza y de apostolado propuesta por los franciscanos. Suspendió su carrera inicial de abogado, cuya láurea había obtenido en la universidad de Perusa. Pero conquistado por la predicación de Fray Domingo de Leonisa, decidió hacerse franciscano, abandonó sus sueños de grandeza y se deshizo de todo lo que podía distraerlo en la nueva forma de vida y tomó el hábito de San Francisco en 1467 en el eremitorio de las Cárceles, de los Hermanos Menores.
Terminado el noviciado y ordenado sacerdote se dedicó con particular empeño a la predicación, inicialmente como compañero de San Jaime de la Marca por no menos de 20 años, en los cuales su palabra docta, clara y fervorosa resonó en las principales ciudades de la Italia central.
El principal propósito de los franciscanos de la época era el de la predicación popular, en la cual muchos se destacaron con éxitos estruendosos. Baste pensar en San Bernardino de Siena, San Juan de Capistrano, San Jaime de la Marca, el los Beatos Alberto de Sarteano, Mateo de Agrigento, Marcos Fantuzzi de Bolonia y muchos otros. Precisamente con San Jaime de la Marca, medio siglo mayor que él, es jefe de un verdadero equipo de predicadores volantes, Pedro de Mogliano fue colaborador y discípulo, antes de llegar a ser predicador en propiedad y afectuoso director de almas.
Con esta ocasión trabó amistad con el Señor de Camerino, Julio César Varano y con su hija Camila Bautista Varano, clarisa en el monasterio de la ciudad, a quien Fray Pedro orientó con santos consejos.
Su palabra docta y persuasiva penetraba las mentes y tocaba los corazones más endurecidos, hasta inducirlos a la conversión. Predicador en la isla de Creta, tres veces ministro provincial de los franciscanos de las Marcas, una vez Ministro provincial en Roma, tuvo una vida rica de satisfacciones humanas, además del gozo espiritual. Un día estuvo a punto de morir sofocado en medio de una turba festiva que quería expresarle su simpatía.
Enfermó el 2 de julio de 1490 y murió en la noche entre el 24 y el 25 del mismo mes, murmurando los nombres de Jesús y de María sereno y feliz, con la sonrisa que acompaña en la tierra y en el cielo el paso de los justos. La primera y más célebre biografía suya fue escrita por la Beata Camila Bautista Varano, la más preciosa gloria espiritual de Camerino. Ella subraya la serenidad del Beato al acercarse la muerte, que se lo llevó después de una muy dolorosa enfermedad que él soportó con paciencia y alegría, tanto que un cohermano suyo presente exclamó: “Padre Pedro, tú te mueres riendo!”.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
• Ángel Dario Acosta Zurita, Beato
Julio 25 Sacerdote y Mártir, 25 de julio
Ángel Dario Acosta Zurita, Beato
Presbítero y Mártir
Martirológio Romano: Em Vera cruz, México, beato Dário Acosta Zurita, presbítero y mártir (1931).
Nació el 13 de diciembre de 1908, en Naolinco, Veracruz. Fue bautizado en la iglesia parroquial de San Mateo Apóstol, el 23 de diciembre, con el nombre de Ángel Darío.
El ambiente familiar era cristiano y sencillo y su infancia transcurrió tranquila. Recibió la primera Comunión a la edad de seis años y posteriormente el sacramento de la Confirmación.
Desde niño conoció las limitaciones y los sacrificios, ya que en las revueltas armadas por la revolución su padre perdió el ganado que poseía y los medios económicos necesarios para el sostenimiento de su familia, enfermó de gravedad y al poco tiempo falleció. La joven viuda tuvo que hacer frente a la situación de extrema pobreza en que quedó. Darío la ayudó en el sostén de sus cuatro hermanos.
Con el apoyo de su madre y la ayuda del señor cura Miguel Mesa, pudo ingresar en el seminario del obispo Guízar y Valencia; primero como alumno externo, y al poco tiempo, por su excelente aprovechamiento y óptima conducta, con la ayuda de una beca, como seminarista.
Eran tiempos difíciles para la Iglesia por la revolución y las continuas luchas por el poder que asolaban el país, y mons. Guízar decidió trasladar su seminario a la ciudad de México.
Recibió la ordenación sacerdotal el 25 de abril de 1931, de manos de mons. Guízar y Valencia y cantó su primera misa el día 24 de mayo, en la ciudad de Veracruz. Mons. Guízar lo nombró vicario cooperador de la parroquia de la Asunción, en la ciudad de Veracruz, donde se desempeñaba como párroco el señor canónigo Justino de la Mora. También estaban ahí de vicarios el p. Rafael Rosas y el p. Alberto Landa.
Desde su llegada a Veracruz, fue notable para la gente su fervor y bondad, su preocupación por la catequesis infantil y dedicación al sacramento de la reconciliación.
El vendaval de la persecución rugía con gran violencia, y el párroco llamó en varias ocasiones a sus vicarios para manifestarles la gravísima situación en que se encontraba la Iglesia y el peligro constante que corrían sus vidas, por el simple hecho de ser sacerdotes, dejándoles en absoluta libertad de ocultarse, si así lo consideraban; o de irse a sus casas, si así lo deseaban. La respuesta que obtuvo de los tres fue siempre: "Estamos dispuestos a arrostrar cualquier grave consecuencia por seguir en nuestros deberes sacerdotales". La disposición al martirio era manifiesta y constantemente renovada en aquellos días en que el perseguidor mostró todo su odio a Dios y a la Iglesia católica, al promulgar el decreto 197, Ley Tejeda, referente a la reducción de los sacerdotes en todo el Estado de Veracruz, para terminar con el "fanatismo del pueblo". De parte del gobernador, fue enviada a cada sacerdote una carta exigiéndoles el cumplimiento de esa ley. Al p. Darío le correspondió el número 759 y la recibió el 21 de julio.
El día 25 de julio era la fecha establecida por el gobernador para que entrara en vigor la inicua ley. Era un día lluvioso, y en la parroquia de la Asunción todo transcurría normal. Las naves del templo estaban repletas de niños que habían llegado de todos los centros de catecismo, acompañados por sus catequistas. Había también un gran número de adultos, esperando recibir el sacramento de la reconciliación. Eran las 6.10 de la tarde, cuando varios hombres vestidos con gabardinas militares entraron simultáneamente por las tres puertas del templo, y sin previo aviso comenzaron a disparar contra los sacerdotes. El p. Landa fue gravemente herido, el p. Rosas se libró milagrosamente, al protegerse en el púlpito y el p. Darío, que acababa de salir del bautisterio, en donde había bautizado a un niño, cayó acribillado por las balas asesinas, alcanzando a exclamar: "¡Jesús!".
Al escuchar los disparos, salió de la sacristía el señor cura De la Mora pidiendo que a él también lo mataran, pero los asesinos ya habían huido. El señor cura se acercó al p. Darío para darle los últimos auxilios.
Fue beatificado el 20 de noviembre de 2005, en Guadalajara, México.
• María Teresa Kowalska, Beata
Julho 25 - Virgem e Mártir
María Teresa Kowalska, Beata
Religiosa, Virgen y Mártir
Martirológio Romano: No campo de concentração de Dzialdowo, na Polónia, beata María Teresa Kowalska, virgem da Ordem das Clarissas Capuchinhas e mártir, a qual, encarcerada durante a ocupação militar de Polónia, permaneceu firme na fé, alcançando a vida eterna (1941).
Pertenecía al Convento de las Monjas Clarisas Capuchinas de Przasnysz. Si bien su vida transcurrió en silencio, el recuerdo de su muerte heroica - cosa única en la memoria de este monasterio - sigue siendo aún hoy muy vivo. Son pocas las noticias biográficas que se conservan de Sor Teresa.
Nació en Varsovia en 1902. No se conocen los nombres de sus padres y es probable que tuviera hermanos y hermanas. Hizo la primera comunión el 21 de junio de 1915 y la confirmación el 21 de mayo de 1920. Su padre, simpatizante socialista, se fue con la familia a la Unión Soviética por los años veinte. Desde entonces no se sabe nada de la familia de la Beata.
Por las notas escritas en su librito religioso El libro de la vida,sabemos que se inscribió en la asociación del "Rosario", del "Escapulario de la Inmaculada Concepción", del "Corazón de Jesús", de "San José", de la "Pasión del Señor", de la "Virgen de los Dolores". Pertenecía también a la cofradía de la "Madre de Dios de la Buena Muerte", a la "Archicofradía de la Guardia de Honor", al "Apostolado por los enfermos". Todo esto hace suponer que antes de entrar en la Orden de las Capuchinas llevaba una vida piadosa y ejemplar.
A los 21 años Mieczyslawa recibió la gracia de la vocación religiosa. Entró en el monasterio de las Monjas Clarisas Capuchinas de Przasnysz el 23 de enero de 1923, con la conciencia de reparar la culpa de su familia, contagiada por el ateísmo. Al tomar el hábito el 12 de agosto de 1923 recibió el nombre de Sor Teresa del Niño Jesús. Hizo la primera profesión el 15 de agosto de 1924, y la perpetua el 26 de julio de 1928.
Era una persona delicada y enfermiza, pero muy dispuesta para todo y para todos. En el monasterio servía a Dios con devoción y solicitud. Con su modo de hacer se conquistaba la confianza de todos - cuenta una de las religiosas. Gozaba de grande respeto y consideración por parte de los superiores y de las hermanas. Desempeñó uno tras otro diversos cargos: portera, sacristana, bibliotecaria, maestra del noviciado y consejera.
Sor Teresa vivió su vida religiosa en el silencio, totalmente dedicada a Dios, distinguiéndose por su total entrega. El 2 de abril de 1941 los alemanes irrumpieron en el monasterio y arrestaron a todas las religiosas, llevándolas al campo de concentración de Dzialdawo. Entre ellas iba Sor Teresa, enferma ya de tuberculosis. Todas las 36 hermanas fueron encerradas en un único local y sometidas a condiciones de vida humanamente afrentosas e indignas: ambiente sucio, hambre tremenda, terror continuo. Las religiosas sufrían además sabiendo que en aquel mismo campo eran torturadas personas, como los obispos de Plock Antonio Nowowiejski y León Wetmanski, y tantos otros sacerdotes.
Después de un mes transcurrido en aquellas condiciones de vida, hasta las hermanas con más salud comenzaron a enfermar. La que más se resintió fue Sor Teresa, que no era ya capaz de mantenerse en pie. Aquejada de hemorragias pulmonares, le faltó cualquier clase de socorro médico e, incluso, el agua para aplacar la sed y para las exigencias fundamentales de la higiene.
Pero todos los sufrimientos los soportó con gran valor y, mientras le fue posible, acompañó a las hermanas en los rezos, además de su oración personal. En medio de tan duras pruebas, consciente de que su muerte estaba cercana, decía: Yo no saldré ya de aquí, ofrezco mi vida por que las hermanas puedan retornar al convento. De vez en cuando preguntaba a la Abadesa: Madre, ¿falta mucho todavía? ¿Moriré pronto? Se extinguió en la noche del 25 de julio 1941. Su cuerpo fue llevado de allí sin que se sepa qué fue de él.
Su muerte hizo reflexionar mucho a las hermanas. Estaban convencidas de que Sor Teresa había concluido su vida santamente y que moraba ya en la gloria de los bienaventurados; por ella sentían una particular veneración. Según lo que había predicho, dos semanas después de su muerte, el 7 de agosto de 1941 las monjas fueron dejadas libres. Aquella liberación la interpretaron como una gracia recibida de Dios por intercesión de sor Teresa. Hecho realmente singular, pues normalmente los alemanes no dejaban salir a nadie de los campos de concentración.
Las religiosas no pudieron volver entonces al monasterio de Przasnysz, pero quedaron libres hasta su retorno en 1945. En ellas se ha mantenido siempre vivo el recuerdo de la santa vida y de la muerte como mártir de su hermana. De ello queda constancia en el "Libro de las difuntas" del monasterio de Przasnysz. Las noticias sobre Sor Teresa Mieczyslawa Kowalska eran comunicadas a las nuevas candidatas, lo mismo que a los parientes o amigos que visitaban el monasterio. En la crónica del monasterio, cuando se describen los acontecimientos del arresto y de la permanencia de las monjas en Dzialdowo, se da mucho espacio a la suerte de Sor Teresa. Pero a causa de las condiciones de los monasterios contemplativos bajo el régimen comunista, no ha habido hasta ahora publicaciones sobre Sor Teresa Mieczyslawa Kowalska. Pero, con el proceso de beatificación, se fue difundiendo más la fama de su martirio.
A nuestra Beata Teresa Mieczyslawa Kowalska, monja clarisa capuchina, tratada de manera inhumana en el campo de concentración de Dzialdowo, se pueden atribuir las palabras de la Imitación de Cristo. Plenamente resignada a la voluntad de Dios, su ardiente deseo era unirse a Cristo: Si fuera probada y afligida por tantas adversidades, no tendré miedo del mal, porque Tú estás conmigo. Tu gracia es mi fuerza, me da consejo y me conforta. Es más poderosa que todos mis enemigos.
He aquí por qué Sor Teresa Mieczyslawa Kowalska vivió y testimonió a Cristo con su santa vida y sobre todo con su valerosa muerte.
Fue beatificada por Juan Pablo II el 13 de junio de 1999 en Varsovia junto con otros cinco capuchinos en el grupo de 108 mártires del nazismo. Su memoria no ha sido integrada con la de sus hermanos mártires capuchinos el 16 de junio, sino puesta como celebración personal el día 25 de julio.
• Deogracias Palácios, Beato , León Inchausti, José Rada, Julião Moreno e José Ricardo Díez,
Julho 25 - Presbítero e Mártir
Deogracias Palácios, Beato
Presbítero y Mártir
Martirológio Romano: Em Motril, povo no litoral espanhol da provincia de Granada, beatos mártires Deogracias Palácios, León Inchausti, José Rada, Julião Moreno, presbíteros, e José Ricardo Díez, religioso, membros da Ordem dos Agostinhos Recoletos, detidos inesperadamente pelo populacho durante a perseguição religiosa desencadeada na guerra civil espanhola, e imediatamente fuzilados no caminho (1936).
Nació en Baños de Valdearados, Burgos, España, el 22 de mayo de 1901. A los 10 años ingresó en el Colegio Preparatorio de los Agustinos Recoletos en Berlanga de Duero.
El 22 de setiembre de 1918 hizo su profesión religiosa. Realizó su carrera eclesiástica en los conventos de Villaviciosa de Odón (Madrid) y Monachil (Granada). En 1923 fue destinado a Brasil. Terminó su carrera eclesiástica en el Colegio de Riberao Preto. El 28 de marzo de 1925 recibió la ordenación sacerdotal. En 1928 fue nombrado párroco de Cajobí (Brasil), hasta 1930. Luego fue destinado en 1931 a Argentina, permaneciendo en Buenos Aires desde el 2 de julio de 1931 hasta el 14 de mayo de 1932. Desde el 15 de mayo de 1932 hasta el 12 de julio de 1933 fue destinado a la Parroquia San José de los PP. Agustinos Recoletos de la ciudad de Santa Fe y nombrado Director Espiritual del Seminario Diocesano "Ntra. Señora de Guadalupe".
Se desempeñó como sensor eclesiástico de la diócesis de Santa Fe y como confesor ordinario de las HH. del Huerto.
Volvió a España como superior del convento de Monachil entre 1933-1936. Luego fue nombrado superior de la comunidad de Motril (Granada) en donde el 25 de julio de 1936, junto con otros seis agustinos recoletos y un sacerdote diocesano, recibió la palma del martirio, rubricando con su sangre su fe y su vida ejemplar.
Fue beatificado por S.S. Juan Pablo II el 7 de marzo de 1999.
Oración
Dios todopoderoso y eterno,
que diste a los beatos
Deogracias Palacios y compañeros mártires
la valentía de aceptar la muerte por el nombre de Cristo,
concede también tu fuerza a nuestra debilidad para que,
a ejemplo de aquellos que no dudaron en morir por Tí,
nosotros sepamos también ser fuertes,
confesando tu nombre con nuestras vidas.
Por Jesucristo Nuestro Señor.
Amén
• Dionísio Pamplona, Beato
Julho 25 - Presbítero e Mártir, 25 de julio
Dionísio Pamplona, Beato
Presbítero y Mártir
Martirológio Romano: Em Monzón, cerca de Huesca, en Aragão, região de Espanha, beato Dionísio Pamplona, presbítero da Ordem dos Clérigos Regulares das Escolas Pias, assassinado por ódio à fé na perseguição religiosa desencadeada na guerra civil espanhola (1936).
Nació en 1858 en Calamocha (Teruel). Ejerció su ministerio como maestro y educador en los colegios escolapios de Alcañiz, Jaca, Pamplona y Barbastro. En Buenos Aires fue, también, rector del colegio y párroco, y ambos oficios desempeñaba en Peralta de la Sal, cuando fue apresado y encarcelado.
Escapó de la prisión sólo para ir a la parroquia y consumir las especies sacramentales y evitar profanaciones sacrílegas. Le pidieron luego que entregara las llaves del templo, pero respondió: ¨No las entregaré sino al obispo que me las confió¨. Cuando le sacaron de la cárcel de Monzón para llevarle al suplicio, pidió al carcelero un cepillo para limpiarse la sotana, como quien va a una fiesta. Era muy alto y destacaba en el grupo, del que era el único sacerdote. Al grito de ¨el cura para mi¨, la mayoría de lo disparos se cebaron en él.
Fue solemnemente beatificado en Roma el 1 de octubre de 1995.
• Pedro del Sagrado Corazón Redondo e companheiros, Beatos
Félix de las Cinco Llagas Ugalde Irurzun Benito de la Virgen del Villar Solano Ruiz,
Julio 25 Mártires, 25 de julio
Pedro del Sagrado Corazón Redondo y compañeros, Beatos
Mártires Passionistas
Martirológio Romano: Em Urda, povo da provincia espanhola de Toledo, beatos mártires Pedro del Sagrado Corazón Redondo, presbítero, Félix de las Cinco Llagas Ugalde Irurzun e Benito de la Virgen del Villar Solano Ruiz, religiosos da Congregação da Paixão, que conseguiram a gloriosa palma do martírio ao ser fuzilados por sua fé cristã durante a perseguição religiosa desencadeada na guerra (1936).
BEATOS MÁRTIRES PASSIONISTAS DE DAIMIEL
La noche del 21 al 22 de julio de 1936, el convento pasionista de Daimiel, Ciudad Real, descansaba en la más profunda calma. La oscuridad era como un manto protector, que envolvía la casa e iglesia del Santo Cristo de la Luz. Parecía como si nadie pudiera perturbar ese ambiente de paz y de silencio.
Serían las once y media de la noche. El sonido metálico de la campana de la puerta vino a romper inesperadamente y con insistencia este silencio claustral de la media noche estrenada. Era un sonar agitado y nervioso, que hizo saltar del lecho en que dormía tranquilamente al hermano portero de la comunidad. ¿Quién sería a tan altas horas de la noche? ¿Qué estaría sucediendo?
¿Qué se pediría de ellos?
El buen hermano Pablo María destacaba precisamente por su tranquilidad y su paz. Sin embargo, al oír ese sonar fuerte e insistente de la campaña a horas tan intempestivas, no pudo menos de asustarse y quedar desconcertado y sin saber qué hacer. ¿Acudiría a la puerta? ¿Esperaría un poco más a ver lo que pasaba? De ir, ¿lo haría solo?, ¿o despertaría a algún otro religioso para que le acompañase?
Pronto recobra la calma y, con gran valentía y serenidad, decide ir solo. ¿Cuál no sería su sorpresa. ..y miedo, al abrir la puerta y encontrarse allí nada menos que con una multitud de hombres fuertemente armados, envueltos en la oscuridad? Con ademanes amenazadores y sin más dilación, éstos mandan al hermano que se desaloje inmediatamente el convento.
"GETSEMANÍ, ÉSTE ES NUESTRO GETSEMANÍ... "
Pasos silenciosos, sombras y siluetas moviéndose a lo largo del corredor en penumbra. Cada noche, algo más tarde, solían levantarse para cantar las alabanzas del Señor en el coro. Ahora, estos hombres de Dios querían coronar el canto de alabanza de sus vidas con el "amén" festivo de su fidelidad a Cristo.
Entraron en la iglesia. Delante del altar les estaba ya esperando el provincial, el P. Nicéforo, cuya mirada suave y cariñosa se iba posando sobre cada uno de esos religiosos, en su mayor parte tan jóvenes.
Ya en el presbiterio y de rodillas ante el altar, el Padre les dirigió unas palabras que no parecían de él, sino inspiradas directamente por el Espíritu de Dios. Los pocos que lograron sobrevivir, después de la tragedia de la guerra, todavía las recordaban textualmente. De tal manera se les habían grabado en la memoria y en el corazón:
"Getsemaní":
Les dijo con la mayor emoción-, éste es nuestro Getsemaní. Conturbada ante la fatídica perspectiva del Calvario, como la de Jesucristo, también nuestra naturaleza, en su parte débil, en su parte flaca, desfallece, se acobarda... Pero Jesús está con nosotros. Yo os voy a dar al que es la fortaleza de los débiles... A Jesús le confortó un ángel, a nosotros es el mismo Jesús el que nos conforta y nos sostiene... Dentro de pocos momentos, estaremos con Cristo...
Moradores del Calvario, ¡ánimo!, ¡a morir por Cristo! A mí me toca animaros y yo mismo me estimulo con vuestro ejemplo ".
A continuación, el P. Nicéforo dio a todos la absolución general y él mismo la recibió del P . Germán, el superior de la comunidad. Luego, se revistió el roquete y la estola y dio a cada religioso la sagrada comunión. De esta comunión escribiría, años más tarde, uno de los supervivientes: "¡Qué comunión aquella tan fervorosa!"
Después de unos momentos de acción de gracias, el P. Provincial animó todavía a sus religiosos al martirio, recordándoles que ahora debían probar con su vida que eran seguidores de Cristo Crucificado, que eran ¡pasionistas!
Con solemnidad y misterio, desde el altar el Padre se dirigió a las puertas de la iglesia, acompañado de sus religiosos. Las abrió de par en par. Fuera y envueltos en la oscuridad de la noche, le esperaban unos doscientos milicianos fuertemente armados y apiñados hacia la entrada. Entonces uno de ellos, destacándose de los demás y con el arma en la mano, se dirigió a los religiosos y les exigió, amenazador, que abandonasen el convento y la iglesia.
El P. Nicéforo le contestó sencillamente: "Si quieren matarnos, háganlo aquí, en la iglesia ". El miliciano no había contado con esta actitud tan pacífica y valiente. No poco confuso, se dirigió todavía al P. Nicéforo con estas palabras: "¿Quién ha dicho que queremos mataros? Lo que queremos es que os vayáis de aquí".
Escoltados como si fueran malhechores, los religiosos pasionistas salieron de la iglesia y se internaron en la oscuridad y en lo desconocido. Ninguno intentó huir ante la muerte. Todos permanecieron fieles al Señor. Después de haber recibido la eucaristía y de la oración, los Pasionistas de Daimiel, a ejemplo de Jesús y de los primeros mártires de la Iglesia, se sintieron ya fuertes y preparados para enfrentarse con su pasión y beber hasta las heces el cáliz que el Padre celestial les preparaba.
Pero, ¿adónde los llevaría ahora su camino, en medio de la oscuridad, tan avanzada la noche y rodeados de enemigos?
CAMINO DEL CEMENTERIO
Primero se les dio orden de dirigirse hacia la estación. Algunos pensaron que allí les dejarían tomar el tren y alejarse. ¡Vana ilusión! La comitiva cambió pronto de rumbo y tomó otra dirección, esta vez la del cementerio cercano. Todos estaban convencidos de que allí serían fusilados.
En filas de dos en dos, escoltados por hombres armados, caminaban envueltos en la oscuridad de la noche. ¡Silencio! Pero cuanto mayor era el silencio, tanto más vivo se hacía en ellos el mundo de sus pensamientos. En aquellos momentos y en la oscuridad de la noche, no podían ser más siniestros. Uno de los cinco supervivientes describiría así, después de terminada la guerra, los sentimientos que les embargaban en aquellos trágicos momentos: "Nuestra excitada fantasía veía ya cavada la tumba. ¿Nos enterrarían vivos?, ¿o muertos? La muerte nos causaba espanto, pero el pensamiento de que nos enterrasen vivos era todavía mucho más terrible ".
Pero no, al llegar al cementerio, los hombres del "frente popular" les dejaron en libertad con la orden de seguir adelante y de no dejarse ver más por Daimiel y sus cercanías. De no hacerlo así, su vida correría el mayor peligro.
Después de haber visto tan de cerca la muerte, los religiosos dieron un profundo respiro y tuvieron una gran sensación de alivio. Al llegar a la bifurcación de la carretera de Ciudad Real a Bolaños, se detuvieron para deliberar. Como no era posible que treinta y un hombres juntos pasaran desapercibidos las líneas del frente rojo, decidieron dividirse en grupos. El superior repartió el poco dinero de que disponían y los grupos se despidieron tomando diferentes caminos. Si todo salía bien, se encontrarían de nuevo en Madrid; en caso contrario..., en el cielo.
Con palabras consoladoras, con la mayor emoción se abrazaron fuertemente y se despidieron como para un largo viaje, muy probablemente hasta la eternidad, como así les sucedió a todos menos a cinco de esos religiosos.
Aunque dejados en libertad, los religiosos eran seguidos por el "frente popular", que iba informando de sus posibles itinerarios hacia la capital de España, a veces con consignas como ésta: "Van a pasar por ahí los pasionistas de Daimiel. ¡Carne fresca! No la dejéis escapar..."
Al día siguiente, 23 de julio de 1936, serían ya fusilados en la cercana población de Manzanares los primeros mártires. Cinco, entre ellos el P. Nicéforo, murieron allí, otros siete podrían todavía sobrevivir, pero, tres meses más tarde y después de mucho sufrimiento por las heridas de ese fusilamiento, morirían también fusilados de nuevo. Todos los demás, en distintos lugares y en diferentes fechas, morirían igualmente fusilados en Carabanchel Bajo (Madrid), en Carrión de Calatrava (Ciudad Real) y en Urda (Toledo ).
Todos murieron perdonando, como lo hizo Jesús en la cruz. "Si alguno nos saca para fusilarnos, diría el P. Juan Pedro. os pedimos que a nadie tengáis odio ni rencor por mal que nos hagan ". Testigos presenciales cuentan también que el P. Nicéforo, después de haber sido fusilado y ya próximo a morir, levantó sus ojos al cielo, volvió su rostro hacia sus asesinos y les ofreció una sonrisa, lo que les desconcertó hasta el punto de que uno de ellos, todavía más enfurecido, le recriminó: "Cómo, ¿todavía sonríes?" Y le disparó a bocajarro otro tiro, que acabó con su vida acá en la tierra.
Los 26 religiosos pasionistas del convento del Santo Cristo de la Luz, Daimiel, que dieron su vida por su fidelidad a Cristo y a la Iglesia son:
Nicéforo Díez Tejerina, superior provincial y que había sufrido ya persecución y destierro en México, Germán Pérez Jiménez, superior de la comunidad, Juan Pedro Bengoa Aranguren, que había sufrido también persecución por la fe en México, Felipe Valcobado Granado, Ildefonso García Nozal, Pedro Largo Redondo y Justiniano Cuesta Redondo, sacerdotes; Pablo María Leoz Portillo, Benito Solana Ruiz, Anacario Benito Lozal y Felipe Ruiz Fraile, hermanos coadjutores; Eufrasio de Celis Santos, Maurilio Macho Rodríguez, Tomás Cuartero Gascón y su hermano José María, José Estalayo García, José Osés Sáinz, Julio Mediavilla Concejero, Félix Ugalde Ururzun, José María Ruiz Martínez, Fulgencio Calvo Sánchez, Honorino Carracedo Ramos, Laurino Proaño Cuesta, Epifanio Sierra Conde, Abilio Ramos Ramos y Zacarías Fernández Crespo, estudiantes de filosofía que, después del noviciado, se estaban preparando para el sacerdocio.
Pero los vencidos habían sido los vencedores. Según confesaron más tarde los mismos asesinos, el P. Juan Pedro y el Hno. Pablo María murieron con el crucifijo en las manos y gritando: "¡ Cristo Rey!"
Otra cosa que llama la atención es el gran número de religiosos jóvenes. Dieciséis de estos Mártires Pasionistas de Daimiel estaban en edades comprendidas entre los 18 y los 21 años. Ojalá que su ejemplo despierte en nuestros días la conciencia y el entusiasmo de tantos jóvenes todavía indecisos y les lleve a orientar su vida hacia ideales altos y nobles, tal vez incluso a consagrarse como ellos a Dios en la vida religiosa o el sacerdocio.
Estos 26 Mártires Pasionistas de Daimiel fueron beatificados por el papa Juan Pablo II el día 1 de octubre de 1989. Sus reliquias se conservan y veneran en la cripta del convento pasionista de Daimiel, convertido en casa de ejercicios y centro de espiritualidad. La fiesta litúrgica se celebra el día 24 de julio.
• María del Carmen Sallés y Barangueras, Beata
Julio 25 Fundadora, 25 de julio
María del Carmen Sallés y Barangueras, Beata
Fundadora da Congregação
de irmãs da Imaculada Conceição
Martirológio Romano: Em Madrid, capital de Espanha, beata María del Carmen Sallés y Barangueras, virgem, fundadora da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição, para a educação de mulheres piedosas e incultas (1911).
Todo empezó en Vic (Barcelona, España), en 1848. El 9 de abril nació a la vida. El 11 nació a la gracia.
Con un nombre: Carmen Sallés. Y con un estilo que uno de sus hermanos resumía en aquel aire suyo de andarse en la presencia de Dios.
En el día a día, fue colegiala en la Compañía de María. Y se preparó, alegre y consciente, para el matrimonio. Pero con una duda inquietante: ¿era eso, lo que Dios quería de ella?.
Unos Ejercicios Espirituales y un discernimiento valiente, le hicieron ver que no. Dios la invitaba a consagrarse a Él, en la vida religiosa. Nuevos interrogantes: ¿Dónde? ¿Cómo?
Consagrada
En 1869, ingresó en el noviciado de las Adoratrices, que se dedicaban a la recuperación de mujeres marginales, por la delincuencia o la prostitución. Su inquietud y su capacidad de razonamiento la llevaron a preguntarse cómo habrían sido aquellas mujeres si la sociedad les hubiese dado otras oportunidades. Decidió entonces dedicar la vida a la formación de la mujer, para que pudiera ocupar en la sociedad el lugar que le correspondía, en cualquier clase social en que se encontrase.
Pasó para ello a una Congregación de Religiosas, dedicadas a la enseñanza y educación de la mujer: las Dominicas de la Anunciata, fundadas por el P. Coll, quien la recibió en el Noviciado. Durante 22 años se dedicó a la educación en diversos lugares, dirigió una escuelita para que los hijos de mujeres trabajadoras no estuvieran en la calle; en Barcelona dirigió un colegio dedicado a la clase media, y se las ingenió para abrir en él enseñanzas nocturnas para 300 obreras, ayudada por las alumnas del turno diurno.
Se esforzaba por aumentar la cultura femenina y educar a las jóvenes en una piedad honda, bien fundamentada, sin sensiblerías, que se anticipara a la mentalidad más común en su tiempo, de manera que todos pudieran comprender que la mujer debía ir más allá de las primeras letras y las “labores de su sexo”.
Entre otros problemas internos se la acusó de querer llenar de vanidad la cabeza de la mujer. El año 1889 Carmen inicia un profundo proceso de búsqueda. Oraba, consultaba y se ponía a la escucha de la voz del Espíritu Santo que la hablaba al corazón y también por las circunstancias que vivía.
Los problemas fuertes acontecen a finales de 1891 y primeros meses de 1892. La verdad es que ella nunca quiso salir definitivamente de la Congregación Dominicana, sino desplegar una rama de este mismo árbol. Quiso quedarse en la casa, para seguir impartiendo la enseñanza en ella. Pero se lo negaron, y se vio forzada a iniciar un camino nuevo. Acompañada de tres compañeras -Candelaria Boleda, Remedios Pujol, Emilia Horta- inició una Congregación nueva en la Iglesia, llamada en un primer momento: Concepcionistas de Santo Domingo, hoy: Concepcionistas Misioneras de la Enseñanza.
En una búsqueda perseverante pero tranquila, porque confía en el Señor más que en sí misma, Carmen hace un viaje a Madrid. Allí la espera la Providencia Divina. La palabra firme y serena de Don Celestino Pazos, perteneciente al Cabildo de Zamora, le ayuda a buscar la voluntad de Dios. Carmen entrega su proyecto a la Virgen del Buen Consejo, situada en la capilla de la Colegiata de S. Isidro. Después de orar, dice a sus compañeras: "Es voluntad de Dios. Vamos a Burgos. Allí trabajaremos y lucharemos con todo lo que se presente. Y Dios proveerá".
El 15 de octubre de 1892, festividad de Santa Teresa de Jesús, Carmen llega a Burgos, con las tres compañeras: Candelaria Boleda, Emilia Horta y Remedios Pujals. Allí encuentra un gran protector en la persona del Señor Arzobispo, D. Manuel Gómez-Salazar y Lucio Villegas, quien, el 7 de diciembre del mismo año, otorga la aprobación Diocesana a la naciente Congregación y autoriza la apertura del primer colegio Concepcionista.
El 16 de abril de 1893 se obtiene la aprobación Diocesana de las Constituciones y Carmen Sallés recibe el nombramiento de Superiora general.
El 29 de febrero de 1908, Carmen Sallés solicita del Santo Padre la aprobación del Instituto. Y el 19 de septiembre del mismo año recibe el Decreto de Alabanza, otorgado por San Pío X.
Desde el primer momento se dedicó a preparar adecuadamente a las futuras religiosas maestras. En un momento en que las leyes no exigían el título de maestra para enseñar en colegios privados de la Iglesia, puso a las religiosas a estudiar la carrera de Magisterio y la de Piano y las introdujo en el dominio de la lengua francesa. La Universidad iba a tardar todavía unos años en abrir sus puertas a la mujer. Pero ya a dos años de fundado el Instituto, sus alumnas cursaban estudios de Magisterio.
Planteó la educación como un proyecto integral y equilibrado. La niña, la joven, debían desarrollar armónicamente su inteligencia y su corazón.
Gastó su vida al servicio de la educación de niños y jóvenes.
Empleó todas sus energías en fundar hasta 13 "Casas de María Inmaculada", como gustaba llamar a sus Comunidades y Colegios. Estas fueron: Burgos, Segovia, El Escorial, Madrid, Pozoblanco, Almadén, Valdepeñas, Manzanares, Santa Cruz de Mudela, Murchante, Barajas de Melo, Arroyo del Puerco (hoy de la Luz), Santa Cruz de la Zarza).
“Seguirá fiel a su vocación religiosa dedicada a la enseñanza. En 19 años de trabajo, fundará 13 casas y desarrollará un amplio apostolado en colegios en diversas ciudades y pueblos de España. Emergerá la figura de una mujer de gran carácter y de gran dulzura, que supo superar muchas dificultades a lo largo de todo el itinerario de fundadora. Su fe inconmovible y su ardiente caridad van unidas a una gran sensibilidad por la formación cristiana de las mujeres en un tiempo donde surgían presiones laicistas y anticlericales. M. Carmen manifiesta también un gran amor por las niñas más pobres: en efecto, en todas sus fundaciones surgen juntamente las iniciativas para favorecer las niñas más pobres. Los testimonios ofrecen también pruebas sobre la densidad de su vida interior y de la delicadeza de conciencia con respecto a las experiencias dolorosas pasadas: nunca la oirán lamentarse o hablar mal de nadie o justificar sus propias actitudes”. (Positio).
También inició los pasos previos para llevar su obra a Italia y Brasil.
Murió en Madrid, a los 63 años, el día 25 de julio de 1911 habiendo gastado y desgastado su vida por Dios y los hermanos.
El 8 de diciembre de 1954, festividad de la Inmaculada Concepción, y Año Mariano, S. S. Pío XII aprobó definitivamente la Congregación, con su nombre actual: Concepcionistas Misioneras de la Enseñanza.
El 15 de marzo de 1998, S. S. Juan Pablo II la beatificó.
“Mientras haya jóvenes que educar y valores que transmitir, las dificultades no cuentan”, decía. Madre Carmen continúa su trabajo en la Iglesia por medio de las Concepcionistas Misioneras de la Enseñanza.
La devoción a la Beata Carmen Sallés se va extendiendo de manera providencial por todo el mundo.
• Antonio Lucci, Beato
Julho 25 - Bispo
Antonio Lucci, Beato
Bispo
Martirológio Romano: Em Bovino, na Apúlia (Itália), beato Antonio Lucci, bispo, da Ordem dos Irmãos Menores Conventuais, que, brilhando por sua singular doutrina, de tal modo se entregava a ajudar os pobres que se olvidava de atender as mais mínimas necessidades de si mesmo (1752).
Antonio (en el siglo, Angelo Nicola Lucci) nació en Agnone, diócesis de Trivento (Molise, Italia), el 2 de agosto de 1682, en una familia de vida cristiana ejemplar. Siendo todavía muy joven entró en la Orden de los Franciscanos Menores Conventuales; emitió los votos religiosos en el año 1698; completados los estudios humanísticos y filosóficos, inició la teología, que continuó en Asís, junto a la tumba de San Francisco, animado siempre del vivo deseo de perfección religiosa. Recibió la ordenación sacerdotal el 17 de noviembre de 1705. Completó los estudios académicos con notables resultados científicos y espirituales, hasta conseguir el doctorado en teología.
Enseñó teología en los Estudios Generales de San Lorenzo en Nápoles y de San Buenaventura en Roma, transmitiendo la riqueza de su sabiduría a los alumnos, los cuales admiraban su sólida doctrina y su ejemplo de vida religiosa; al mismo tiempo ejerció con celo los demás ministerios sacerdotales, entre ellos la predicación: era solicitado para el ministerio de la predicación y lo buscaban también los pobres, a los que no negaba nada. A la caridad para con los hermanos unía un intenso amor a Dios, a la Virgen y a los Santos franciscanos; era siempre asiduo a la Liturgia de las Horas y devotísimo en la celebración de la Eucaristía; practicaba la Regla con meticulosa diligencia, asimilando los consejos evangélicos como alimento para su fe y la vida de perfección.
Elegido ministro provincial, promovió la fidelidad a la vocación franciscana, a la formación espiritual y cultural. Regente y rector del Colegio de San Buenaventura en Roma, fue consultor de varios dicasterios de la Curia Romana; el estudio, la oración, la predicación y la formación de los alumnos fueron los pilares de su vida.
Benedicto XIII, que conocía sus dotes de sabiduría y bondad, lo nombró obispo de Bovino (Foggia) el 7 de febrero de 1729, de cuya sede tomó posesión un mes más tarde. Se dedicó a la formación del clero; su constante preocupación fueron las visitas pastorales. Padre y Pastor de la diócesis, Mons. Lucci se entregó a la búsqueda de la salvación y el bien de todos, especialmente de los más pobres, mediante el ministerio y la promoción humana, la pastoral sacramental y la caridad abundante en el ejercicio de su autoridad episcopal.
Murió santamente en Bovino el 24 de julio de 1752. Rápidamente se difundió su fama de santidad, y se inició el proceso de canonización. El papa Juan Pablo II lo beatificó el 18 de junio de 1989 y estableció que su fiesta se celebre el 25 de julio.
• Juan Soreth, Beato
Julio 25 Sacerdote Carmelita, 25 de julio
BEATO JOÃO SORETH
Sacerdote (1471) – (*) Publicado já em 24/7 neste blogue e recolhido de www.jesuitas.pt
Juan Soreth, Beato
Presbítero
João Soreth nasceu na Normandia e entrou jovem para fazer parte dos carmelitas. Depois de ordenado sacerdote, frequentou a Universidade de Paris, onde se doutorou. Escolheram-no como provincial dos carmelitas de França. Teve de sanar um cisma na província da sua ordem na Baixa Germânia, e de apaziguar um conflito entre a Universidade de Paris e os religiosos mendicantes. Em 1451 foi eleito prior geral, e depois reeleito três vezes. O alto ideal que devia animar os religiosos deste instituto, ao mesmo tempo contemplativo e apostólico, não era então muito vigoroso. Sem comprometer a unidade da Ordem, João procurou lutar contra os abusos. Tinha a alma valente e empreendedora duma santa Teresa. Nas províncias que visitava, estabelecia pelo menos um convento de estrita observância; os Irmãos podiam ir para ele se desejassem. Em 1462, publicou edição nova das Constituições. Pela mesma altura , começaram a fundar-se conventos de religiosas carmelitas; foram inicialmente algumas beguinas dos Países Baixos que pediram filiação na Ordem. Deu-lhes a Regra dos religiosos, pura de qualquer afrouxamento, com as modificações convenientes. Da Holanda e da Bélgica espalharam-se pela Itália e pela Espanha. Na França, a Beata Francisca d’Amboise, viúva do Duque Pedro de Bretanha, obteve do duque Francisco II cartas patentes para a fundação de um convento de carmelitas perto de Vannes. Ela mesma tomou hábito nele, em 1468. (Ver 5 de Novembro). O papa Calisto III (1455-1458) desejava elevar João Soreth ao episcopado e ao cardinalato. Admitiu, porém, que ele recusasse humildemente estas dignidades e se consagrasse a restabelecer a boa observância na sua Ordem. Para isto teve de viajar até à Alemanha, Inglaterra e Sicília. O seu acompanhamento era constituindo apenas por um Irmão e um arrieiro. As intempéries tanto o tinham bronzeado que lhe mereceram o nome de «negro» ou mesmo de «diabo». Entre dois percursos, Liège era a sua residência, por vezes bem agitada. Em 1468, o duque de Borgonha, Carlos, o Temerário, chacinou os habitantes de Liège revoltados, na presença de Luís XI, que tinha por algum tempo às suas ordens, o qual estava de coração com os revoltosos. João Soreth arriscou a vida, no tumulto, para salvar o Santíssimo sacramento. O Beato morreu em Angers, a 15 de Julho de 1471, esgotado pela vida dura que levava havia tantos anos. Disse-se que foi envenenado por um Irmão, mas não há qualquer fundamento. Tratando-se do processo de beatificação de Francisca d’Amboise, o seu culto foi posto em questão mas aprovados por Pio IX, em 1865. É festejado entre os carmelitas descalços. Do livro Santos de cada dia, de www.jesuitas.pt
• Cucufate, Santo
Julho 25 - Mártir
Cucufate, Santo
Mártir
Martirológio Romano: Em Barcelona, cidade de Hispânia Tarraconense, são Cucufate, mártir, que, ferido com espada durante a perseguição desencadeada pelo imperador Diocleciano, subiu vitorioso ao céu (s. IV).
San Cucufate era de origen africano, y nació de padres nobles y cristianos en la población de Scila. Enviado, con su hermano Félix, a Cesarea de la Mauritania para aprender las letras humanas, hizo allí grandes progresos, no sólo en el estudio, sino más aún en el espíritu. Mas, como ambos se sintieran animados de un intenso deseo del martirio, teniendo noticias de que había estallado una sangrienta persecución contra los cristianos, partieron para España y desembarcaron en Barcelona.
Al entender, pues, que el prefecto Daciano, atravesando las Galias, se dirigía a España, mientras Félix se dirigió a Gerona, Cucufate decidió esperarlo en Barcelona, mientras se preparaba con especiales oraciones para el martirio. Al mismo tiempo se dedicó al oficio de mercader, procurando ejercitar la caridad con los hermanos cristianos. Llegado, pues, Daciano a Barcelona, como entretanto se había dado a conocer Cucufate por su eximia caridad con los pobres y necesitados y por sus obras de celo, fue bien pronto delatado.
Preso, pues, por orden del juez, fue encerrado en un calabozo, donde se trató primero por todos los medios posibles de inducirle a que sacrificara a los ídolos. Más, como persistiera con la mayor firmeza en la confesión de la fe, fue entregado en manos del prefecto Galerio para ser torturado. Este, en efecto, presa de una fiera rabia contra los cristianos, lo entregó a doce robustos soldados, con la orden de que por turno le azotaran y con las uñas de hierro y con los escorpiones lo despedazaran hasta que le quitaran la vida. Aplicáronle al punto tan inhumano tormento, y ya estaba el cuerpo del mártir completamente dilacerado cuando, por justo castigo de Dios, los verdugos se sienten heridos de ceguera y el prefecto cae herido de muerte, mientras Cucufate es milagrosamente sanado de sus heridas.
Ante tan estupendos milagros gran multitud del pueblo abandona la superstición pagana y abraza la fe de Cristo; pero, entretanto, el nuevo prefecto Maximiano, sucesor de Galerio, ordena a los verdugos asar cruelmente al mártir en las parrillas y, para aumentar la tortura, untar el cuerpo asado con vinagre y pimienta. El mártir, por su parte, puesto en medio del tormento, entona salmos al Señor, y con un nuevo milagro es sanado repentinamente, mientras los verdugos perecen en el fuego. Ciego de rabia el prefecto, y atribuyendo todas estas maravillas a arte diabólica, manda inmediatamente que se encienda un gran fuego y en él se queme el mártir; mas, puesto Cucufate en medio de la ingente llama, sumido en oración al Señor, permanece enteramente ileso, mientras la llama se extingue por completo.
Desconcertado y confuso el prefecto Maximiano, ordena volver al mártir a la cárcel, para decidir él durante la noche lo que se deberá hacer. Mas, durante aquella noche, es recreado el mártir con un resplandor celeste en su prisión, con el cual, ilustrados los carceleros, penetraron en la verdadera luz interior y creyeron en Cristo. Al tener, pues, noticia de todo esto, ciego de ira Maximiano, manda flagelar al mártir con azotes de hierro hasta quitarle la vida; pero, mientras se le aplicaba tan inhumano tormento, por efecto de la oración del mártir arde en llamas la carroza del prefecto Maximiano, y, mientras se dirigía al templo para sacrificar a los ídolos, muere presa de las llamas, al mismo tiempo que los ídolos caen al suelo hechos pedazos.
Finalmente, el nuevo prefecto Rufo, escarmentado en sus predecesores, no se atrevió a aplicar ningún tormento al mártir, sino que, pronunciando la sentencia contra Cucufate, ordena que lo pasen por la espada. Así, pues, habiendo superado la crueldad del fuego, del hierro y de todos los tormentos, herido por la espada obtuvo la palma del martirio el 25 de julio. El martirio tuvo lugar en las afueras de la ciudad, en el campamento militar denominado Castrum Octavianum, que es la actual población de San Cugat del Vallés, junto a Barcelona.
La memoria de San Cucufate se mantuvo fresca en Barcelona y en toda la Península, según se manifiesta claramente en las palabras de Prudencio, y en los breves elogios de los martirologios. Desde el siglo VIII existió en el Castro Octaviano, un monasterio dedicado a San Cucufate (o San Cugat), de quien se suponía que se conservaban las reliquias. Sin embargo, conforme a una tradición, la cabeza había sido llevada a Francia. Este monasterio de San Cugat recibió su forma definitiva en los siglos XII y XIII y se conservó hasta la supresión general de 1835. El edificio se puede admirar todavía en nuestros días.
Son curiosas, por otra parte, las noticias que sabemos sobre los recuerdos de San Cucufate en Francia. En efecto, consta que Fulrado, abad del monasterio de San Dionisio, se procuró algunas reliquias de San Cucufate y las depositó en un monasterio fundado por él en Alsacia. Su nombre antiguo era La Celle-de-FuIrad; pero se cambió entonces con el de San Cucufate. Pero el año 835 el abad Hildnin hizo llevar estas reliquias a San Dionisio, de París. De hecho, consta que desde el siglo IX la devoción a San Cucufate se extendió por los alrededores de París. En las proximidades de Rucil, en medio del bosque, hay un pequeño lago que ostenta el nombre de Saint Cucufat. Según algunos investigadores, hubo allí en otros tiempos una capilla dedicada al Santo, de la que todavía en el siglo XVIII se conservaba la memoria, acudiendo el pueblo para ciertas peregrinaciones. Se le designaba con el nombre transformado de Saint Quiquenfat. Otros nombres vecinos de Guinelat, Conat y Coplian son interpretados como recuerdos de San Cugat.
21250 > San Giacomo il Maggiore Apostolo 25 luglio - Festa MR
94223 > Beato Antonio di Olmedo Mercedario 25 luglio
91160 > Beato Antonio Lucci Vescovo 25 luglio MR
64230 > Santi Banto e Beato Eremiti 25 luglio MR
92063 > San Bonifacio Martire a Roma 25 luglio
91057 > Beata Carmen Sallés Barangueras Fondatrice 25 luglio MR
64200 > San Cristoforo Martire in Licia 25 luglio MR
91568 > San Cucufate (Cugat) Martire a Barcellona 25 luglio MR
92572 > Beato Dario Acosta Zurita Sacerdote e martire 25 luglio
64290 > Beati Deogratias Palacios, Leone Inchausti, Giuseppe Rada, Giuliano Moreno e Giuseppe Riccardo Díez Martiri di Granada 25 luglio MR
91744 > Beato Dionisio (Dionigi) Pamplona Scolopio, martire 25 luglio MR
92064 > Santa Eugenia Vergine e martire 25 luglio
21250 > San Giacomo il Maggiore Apostolo 25 luglio - Festa MR
90059 > Beato Giovanni Soreth 25 luglio MR
92356 > Santi Giustino, Fiorenzo, Felice e Giusta Martiri a Furci (?) 25 luglio
64240 > Santa Glodesinda Badessa 25 luglio MR
64220 > San Magnerico di Treviri Vescovo 25 luglio MR
93100 > Beata Maria Teresa (Mieczyslawa) Kowalska Vergine e martire 25 luglio MR
64280 > Beati Martiri di Toledo 25 luglio MR
64270 > Beati Martiri di Urda (Toledo) 25 luglio MR
91355 > Beato Michel-Louis Brulard Carmelitano, martire della Rivoluzione Francese 25 luglio MR
94422 > Beato Michele Peiro Victori Padre di famiglia, martire 25 luglio
94371 > San Mordeyren 25 luglio
64210 > Sant' Olimpiade Vedova 25 luglio MR
33750 > Beato Pietro Berno da Ascona Martire 25 luglio - Comune MR
90711 > Beato Pietro da Mogliano 25 luglio MR
94221 > Beato Pietro de Avedano Martire mercedario 25 luglio
92736 > Beato Rodolfo Acquaviva Gesuita, martire 25 luglio MR
64260 > San Teodemiro di Cordova Martire 25 luglio MR
64250 > Santa Valentina Martire 25 luglio MR
Ver sites: www.es.catholic.net/santoral - www.jesuitas.pt - www.santiebetai.it
Continuam as dificuldades e a impossibilidade de efectuar um trabalho mais completo com traduções, pelo que peço as minhas maiores desculpas. Obrigado. António Fonseca.