domingo, 15 de agosto de 2010

Nº 1098 - 15 DE AGOSTO DE 2010 - Papas – Santos do dia, etc., .

N O V A   R U B R I C A
 
PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
 JOÃO VI  -  LXXXI Papa de 701 a 705 - JOÃO VII  - LXXXII Papa de 705 a 707 - SISÍNIO  - LXXXIII – Papa em 708 - CONSTANTINO I – LXXXIV Papa de 708 a 715 - SÃO GREGÓRIO II  - LXXXV Papa de 715 a 731 - GREGÓRIO III  - LXXXVI Papa de 731 a 741) - SÃO ZACARIAS  -  LXXXVII  Papa de 741 a 752 - ESTÊVÃO I  - LXXXVIII Papa em 752) - SANTO ESTÊVÃO II  - LXXXIX Papa de 752 a 757 - SÃO PAULO I – XC Papa de 757 a 767)  - ESTÊVÃO III  - XCI Papa de 768 a 772 - ADRIANO I  - XCII Papa de 772 a 795 

Hoje, dia 15-8, falar-vos-ei de mais seis Papas
SÃO LEÃO III  -  (desde 795 a 816)
Roma viu-o nascer e morrer. Os palácios do Vaticano ajudaram-no a crescer, pressagiando aquele que viria a ser o seu grande destino: ocupar o Trono de São Pedro. Leão III (750-816) era de origem modesta, mas recebeu uma educação esmerada, tendo mostrado, desde muito cedo, uma especial vocação para as ciências e as letras.
Ainda jovem, exerceu o ofício de «vestararius» (pessoa responsável pelas roupas e os objectos preciosos) da basílica de Latrão. Filho de Azúpio, São Leão III começou por ser monge beneditino, diácono e, depois, cardeal de Santa Susana. Foi eleito Papa no dia da morte do seu antecessor, Adriano I. Contudo, a sua eleição foi pouco pacífica, provocando conflitos e desordens entre o clero e a nobreza.
Ocupou o trono de S. Pedro um dia depois, a 27 de Dezembro de 795. Nesse mesmo dia enviou uma carta a Carlos Magno, na qual o informava de que havia sido eleito Papa e lhe endereçava as chaves de São Pedro e o estandarte da cidade de Roma. De Carlos Magno recebeu, em troca, uma parte do tesouro saqueado pelo soberano aos ávares na Hungria.
O pontificado de Leão III foi marcado por diversas disputas teológicas, com destaque para a questão do adocionismo, que professava que Jesus nasceu humano, tornando-se posteriormente divino por ocasião do seu baptismo, altura em que foi adoptado como filho de Deus. Enquanto Leão III reinou, os visigodos voltaram ao catolicismo e os bárbaros lombardos abandonaram o Cristianismo.
Em 799, por querer reprimir abusos e tensões entre as facções romanas, foi brutalmente atacado por homens armados quando se dirigia para uma procissão em São Marcos, tendo sido, então, persuadido pela hostil nobreza romana a demitir-se. Após uma formal cerimónia de deposição, foi fechado num convento, tendo conseguido escapar e, depois, viajado até à Alemanha.
Aí, foi recebido com grandes honras no acampamento de Carlos Magno, então em guerra contra os saxões. Em 800, Carlos Magno reconduziu-o a Roma, onde foi recebido com grande alegria  e satisfação. Ambos tomaram lugar no concílio propositadamente reunido para acolher as acusações contra o Sumo Pontífice. Mas ninguém ousou julgá-lo e os que anteriormente o haviam difamado foram, a pedido de Leão, enviados para o exílio em Bizâncio e não condenados à morte como era vontade de muitos.
Na noite de Natal desse mesmo ano São Leão III coroou imperador o seu protector Carlos Magno. Esta coroação acabou por ser um golpe estratégico de Leão III tendo em vista o Sacro Império Romano. Alcançou dois objectivos: legalizou o Império Carolíngio e deu o primeiro passo para que aquele território fosse oficialmente considerado católico.
São Leão III foi Papa até à sua morte , a 12 de Junho de 816, um dos pontificados mais longos da história da Igreja (duas décadas). A sua festa litúrgica é comemorada a 12 de Junho. Em 1673, foi canonizado pelo Papa Clemente X.

ESTÊVÃO IV  - (desde 816 a 817)

Romano nobre, ao ser eleito Papa Estêvão IV fez o clero e o povo romano prestarem juramento de fidelidade a Luís I, o Piedoso, não como soberano, mas sim protector.

Coroou aquele príncipe e consagrou-o imperador, em Reims (816).

SÃO PASCOAL I  - (desde 817 a 824)

Nascido em Roma, teve com o imperador uma política mais firme, obtendo a Constituição de 817, o primeiro acto escrito que trata dos respectivos direitos.

Deu plenos direitos ao arcebispo de Reims para evangelizar a Dinamarca.

EUGÉNIO II - (desde 824 a 827)

Publicou a Constitutio romana (824), no intuito de restabelecer a ordem em Roma.

Procedeu a uma reforma da disciplina do clero e da vida cristã dos laicos, tendo para isso convocado um grande sínodo em 826.

VALENTINO I  - (em 827)

A Constituição de 824 não distinguia para a eleição papal os eclesiásticos e os laicos, permitindo assim a intromissão do imperador no direito do novo papado.

E é assim que na eleição de Valentino tomam parte nobres laicos.

GREGÓRIO IV  - (desde 827 a 844)

Filho de um patrício de Roma, tentou preservar a unida do Império, quando os dois filhos de Luís I, o Piedoso (Luís e Lotário), se insurgiram contra o pai.

O Papa apoiou Lotário para conseguir a paz.

Instituiu a festa de Todos os Santos.

                                                 www.jn.pt

(Continua...)
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Assunção de Nossa Senhora

Agosto 15


 Asunción de Nuestra Señora

Assunção de Nuestra Señora

Este dia também se celebra la Asunción de la Virgem

Nossa Senhora da Lapa

 

É muito conhecida e festejada no País. Lapa significa rocha proeminente, formando abrigo. Frequente nas regiões graníticas. É deste tipo o abrigo que deu origem à capela de Nossa Senhora da Lapa, na serra do mesmo nome, na freguesia de Quintela, concelho de Sernancelhe, diocese de Lamego. Foi o santuário fundado no ano de 1493. Dependeu inicialmente do reitor da vila de Rua e vieram juntar-se-lhe casas à volta, de maneira que atingiu certa importância o conjunto, desde o século XVI ao século XVIII; D. João V elevou-o a vila em 1740. A chamada Igreja da Rua, com metade das suas rendas, foi doada ao colégio da Companhia de Jesus, em 1576, pelo rei D. Sebastião. Nessa altura, foram reconstruídos e ampliados o centro do culto e a residência dos Padres que serviam a Igreja. Mas, pouco mais tarde, levantou-se o vasto e robusto edifício do colégio da Lapa, em que viveram e ensinaram até 1759, data em que foram expulsos da Pátria pelo Marquês de Pombal. Seguiu-se a decadência da povoação, vila e sede de concelho, apenas lembradas materialmente por meia dúzia de casas velhas- a contrastar com o famoso santuário e o grandioso edifício do colégio (meio abandonado) - , lembradas pelas ruínas da antiga cadeia e pelourinho; mas, espiritualmente, ainda é celebrada na igreja uma festa anual com pregações e concurso de gente: isto a 15 de Agosto. A sede da freguesia da  Lapa, em Lisboa, foi transferida para a basílica da Estrela. No Porto, existe a majestosa igreja da Lapa, ao lado do hospital da irmandade e do cemitério. A Senhora da Lapa é também festejada numa freguesia e comarca do Cartaxo, bem como em Vila Viçosa e numa paróquia da Amadora, concelho de Oeiras. Uma capela do século XVI, de estiolo gótico, merece ainda ser mencionada: fica perto da freguesia e vila de Sardoal, distrito de Santarém, diocese de Portalegre, capela em que há fervorosa devoção. Em Braga também há a capela da Lapa, no meio da Arcada, na Avenida Central. Sabem os leitores quantas imagens de Nossa Senhora da Lapa há na arquidiocese de Braga, distribuídas por igrejas e capelas? Trinta e seis; ao menos era o número que se  dava em 1967. Mas explicitemos ao menos, ainda na arquidiocese de Braga, a freguesia da Lapa, na Póvoa de Varzim, onde os pescadores lhes chamam a sua Senhora. «Porque não? Acaso não é a Virgem da Lapa que lhes abençoa as redes, até estas se romperem de peixe? Não é Nossa Senhora da Lapa aquela que, na festa brilhante da Assunção, eles conduzem, sob um chuveiro adensado de pétalas, ao longo da praia?» Não é com, menor entusiasmo que Alberto Pimentel, na História do Culto de Nossa Senhora em Portugal. fala da devoção dos poveiros à Senhora da Lapa: «A Igreja da Lapa fica ao sul da Vila (hoje cidade), à beira do mar, para o qual olha um nicho onde está encerrada a imagem da padroeira. Os pescadores têm profunda devoção com Nossa Senhora da Lapa, que ali está abençoando o oceano, e vigiando pela sorte da pobre e boa gente marítima. A pequena distância do templo fica o farol grande, de luz branca; mas a imagem de Nossa Senhora da Lapa é, para os homens do mar, um farol não menos luminoso e valedor». E outras Lapas há, veneradas espiritualmente ao lado da Lapinha de Belém.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

 

 

Tarcísio, Santo - Mártir
Agosto 15 Mártir,

Tarsicio, Mártir

Tarsicio, Mártir

Mártir

Martirológio Romano: Em Roma, no cemitério de Calixto, na via Ápia, comemoração de são Tarsicio, mártir, que por defender a santíssima Eucaristía de Cristo, que uma furiosa turba de gentios intentava profanar, preferiu ser imolado, morrendo apedrejado antes que entregasse aos cães as coisas santas (c. 257).

Uma só fonte autorizada nos fornece alguns pormenores sobre S. Tarcísio. É uma inscrição do papa S. Dâmaso (366-384). Diz: «Quem quer que sejas, leitor, fica ciente do mérito igual destes dois mártires para quem Dâmaso, reitor da Igreja, compôs inscrições depois de eles terem recebido a recompensa. O povo judaico lapidou Estêvão que o exortava a seguir uma lei melhor; este triunfou do inimigo; o primeiro, levita fiel, mereceu a palma do martírio. S. Tarcísio levava os mistérios de Cristo, quando mão criminosa se empenhou em profaná-los: preferiu deixar-se chacinar a entregar aos cães raivosos o corpo do Salvador». Dâmaso informa-nos que Tarcísio morreu para obstar à profanação da sagrada Eucaristia, mas não nos diz em que circunstâncias nem em que época. Deve ter sido no século III, porque ele foi enterrado no cemitério de Calisto. Tarcísio está unido na glória a Estêvão. Para justificar esta aproximação, é impossível invocar no mesmo local um culto dos dois; não virá a aproximação de terem sido diáconos ambos, um em Jerusalém, o que é certo, e o outro em Roma? O autor das Actas do papa S. Estêvão I, no século seguinte, dá-o como acólito: é um dos pormenores que junta por si à inscrição de Dâmaso. E acrescenta ainda que o martírio de Tarcísio se deu no seguinte ao do seu Papa, isto é, a 3 de Agosto. Por esse caminho de acrescentos, chegou ele a figurar no martirológio romano a 15 de Agosto. O progresso do culto do Santíssimo Sacramento veio a tornar popularíssimo S. Tarcísio nos tempos modernos, mas é considerado como criança e o Cardeal Wiseman elevou-o a herói duma cena muito comovedora do seu livro Fabíola. Tarcísio entrou também na iconografia cristã moderna. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic.net e www.santiebeato.it

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Este dia também se celebra la Asunción de la Virgem María

María Sacrário de São Luis Gonzaga, Beata
Agosto 15   -  Religiosa Mártir,

María Sagrario de San Luis Gonzaga, Beata

María Sagrario de San Luis Gonzaga, Beata

Religiosa Mártir

Martirológio Romano: Em Madrid, também em Espanha, beata María del Sagrario de San Luis Gonzaga (Elvira) Moragas Cantarero, virgem, da Ordem das Carmelitas Descalças, e mártir na mencionada perseguição (1936).

NEsta joven vino al mundo en Lillo, España, en el año 1881, y murió en san Isidro el 15 de agosto de 1936. El año 1997 Juan Pablo II la llevó al honor de los altares.
Sus padres eran Ricardo Moragas e Isabel Cantarero. Le pusieron por nombre Elvira, pero se lo cambió al entrar en la vida religiosa.
Tardó algún tiempo en entrar en el convento por los consejos de su director espiritual porque tenía que cuidar de su hermano menor.
En 1915, cuando su hermano se hizo mayor, por fin pudo cumplir uno de sus grandes deseos: ser carmelita.
Al terminar su noviciado, hizo ante el Señor los votos de su profesión religiosa el día de Reyes del año 1920.
En 1927 la eligieron abadesa o superiora del monasterio y poco tiempo después, debido a sus cualidades y a su santidad de vida le dieron el cargo difícil de maestra de novicias.
A menudo comentaba entre sus hermanas su anhelo de morir mártir. Dos semanas antes había estallado la cruel e inhumana guerra civil española.
En tiempos de dificultad enorme, la vuelven a elegir superiora el uno de julio del 1936.
Comenzó la persecución religiosa. Los conventos, seminarios e iglesias empezaron a notar la devastación de los enemigos de la fe. Uno de ellos fue su convento. Ella envió a las hermanas a lugares seguros y ella misma se fue a casa de su tía.
La arrestaron en agosto. Soportó inútiles interrogatorios. Y sin ninguna prueba contra ella, la mataron – confesando su fe en Cristo – en la Pradera de san Isidro.
Fue beatificada por Su Santidad Juan Pablo II el 10 de mayo de 1998,
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Comentários al P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

Alípio de Tagaste, Santo
Agosto 15 Bispo,

Alipio de Tagaste, Santo

Alípio de Tagaste, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Comemoração de santo Alípio, bispo de Tagaste, em Numídia, que num tempo foi discípulo de santo Agostinho e, posteriormente, companheiro seu de conversão, colega no ministério pastoral, camarada na luta contra os hereges, para, finalmente, também ser partícipe com ele da glória do céu.
Etimologia: Alípio = sem pena. Vem da língua grega.

Las noticias sobre la vida de ALIPIO podemos hallarlas, casi totalmente, en las obras de su gran amigo san Agustín, con quien compartió los errores de la juventud, la conversión y las fatigas del apostolado.
Nació en Tagaste (hoy Souk Ahras, Argelia), de padres que formaban parte de la clase noble local. Pequeño de estatura, pero de ánimo fuerte y de carácter virtuoso, trabó una afectuosa e íntima amistad con Agustín, hasta el punto de que éste lo llama repetidamente “frater cordis mei”, hermano de mi corazón. Con él compartió los errores de juventud, la conversión, la vida religiosa y las fatigas del apostolado. San Agustín le describe como persona de índole religiosa, de gran honradez e imparcialidad por su amor a la justicia.
Algún año más joven que su amigo, frecuentó las escuelas de gramática de su tierra y las de retórica en Cartago; lo precedió en Roma, donde fue a estudiar derecho, y, más tarde, lo acompañó a Milán. En Roma fue consejero del “comes” distribuidor de las subvenciones a Italia, y dio muestras, poco frecuentes en estas circunstancias, de integridad y desinterés. Resistió enérgicamente a las pretensiones de un potente senador que intentó inducirlo a cometer irregularidades, mostrándose indiferente, con la admiración general, tanto ante las amenazas como ante las lisonjas: “Alma rara, escribe san Agustín, que no hizo caso de la amistad, ni temió el resentimiento de un hombre tan poderoso, célebre por los innumerables medios de que dispuso para hacer el bien o el mal”. La amistad con Agustín sirvió para retraerlo momentáneamente de la pasión por los juegos del circo, pero le arrastró el maniqueísmo.
Con el amigo, Alipio vivió la aventura del retorno a la fe. Casto de constumbres, le fue una gran ayuda en la lucha contra las pasiones y le desaconsejó unirse a una mujer para no renunciar a vivir libremente en el amor de la sabiduría. Estuvo presente en la crisis de la conversión y siguió su ejemplo. Se retiró con él a Casiciaco, donde participaba en las discusiones filosóficas y, junto con él, recibió el bautismo el 25 de abril del 387. Al año siguiente, Alipio volvió a África, y en Tagaste se retiró con los amigos a la vida cenobítica. En el 391 siguió a Agustín en el monasterio de Hipona. Poco después, viajó a oriente e hizo amistad con san Jerónimo. Fue estimado por san Paulino de Nola, quien admiró su santidad y su celo.
Elegido obispo de Tagaste, hacia el año 394, cuando Agustín era todavía sacerdote, a su lado, casi durante cuarenta años, brilla en la iglesia de África como reformador del clero, maestro de vida monástica (santa Melania, la joven, permaneció siete años en Tagaste bajo su dirección) y defensor de la fe contra donatistas y pelagianos.
En el 411 participó en la conferencia de Cartago, siendo uno de los siete obispos católicos que disputaron con los donatistas. Contra los pelagianos se empleó con tal fuerza, que los herejes le unieron a Agustín en el odio y a Jerónimo en el mérito. En el 416 participó en el concilio de Milevi (Numidia) y escribió sobre esta reunión al papa Inocencio.
Por motivo de la causa pelagiana viajó varias veces a Italia, llevando obras agustinianas al pontífice Bonifacio y al “Comes” Valerio. En el 428, desde Roma, le mandó al amigo una réplica de Juliano, e insistió para que le contestara. Son las últimas noticias que tenemos de él. Se supone que estuvo en Hipona durante la muerte de san Agustín y que murió en el mismo año de 430.

• Alfredo, Santo
Agosto 15 Bispo,

Alfredo, Santo

Alfredo, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Hildesheim, de Saxónia, na Alemanha, santo Alfredo, bispo, que construiu a igreja catedralícia e favoreceu a construção de mosteiros (874).

También es conocido como Altfrid, nacido en elaño 800, ingresando luego al Reino del Padre el 15 de agosto de 874.
Fue un clérigo relevante del siglo IX y hacia el año 845 fue consagrado como el cuarto obispo de Hildesheim. Fundó la Abadía de Essen, dando origen a la actual ciudad de Essen. Aparte de su obra intelectual fue un consejero cercano del rey de Francia Oriental Luis el Germánico.
Hildseheim es célebre en Alemania por su arte y su catedral románica, cuya construcción la inició San Alfredo. Esta ciudad fue la sede episcopal de Ludovico Pío, hijo del emperador Carlomagno.
Fue el prestigio para esta ciudad durante todo el tiempo que duró su misión apostólica.
Llevó a cabo diversas misiones que le dieron una gran fama siguiendo el espíritu de san Agustín. Logró la paz entre los diversos reinos carolingios.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Estanislau de Kostka, Santo
Agosto 15 Seminarista,

Estanislao de Kostka, Santo

Estanislao de Kostka, Santo

Patrono dos noviços e seminaristas

Martirológio Romano: Em Roma, santo Estanislao de Kostka. Polaco de origem, com o desejo de entrar na Companhia de Jesús fugiu da casa paterna e se dirigiu a pé a Roma, sendo admitido ali no noviciado por são Francisco de Borja e, consumado em breve tempo realizando os mais humildes serviços, morreu resplandecente de santidade (1568).
Etimologicamente: Estanislao = Glória e honra de seu grupo

De este santo tan joven ha quedado una frase muy popular. Le preguntaron qué hay que hacer para demostrarle a la Virgen que la amamos, y respondió: "Ofrecerle pequeños homenajes, pero no dejar nunca de ofrecérselos".
Era hijo de un rico senador de Polonia, y nació en el castillo de su padre en 1550. A los 14 años entró a estudiar en un colegio de Jesuitas, pero tropezó con tres grandes obstaculos para su felicidad. El primero fue que su padre lo hizo hospedar en una casa de un calvinista protestante, el cual trataba mal a los católicos que eran fervorosos. El segundo fue su hermano mayor Pablo, fiestero y mundano (todo lo contrario a Estanislao que era recogido y piadoso). Y tercero, que el profesor que su padre les consigió para que les dirigiera, le tenía una antipatía especial y lo trataba con gran dureza. Todo esto le fue formando la personalidad y lo fue desprendiendo del mundo donde la gente no sabe hacer felices a los demás.
Como su hermano lo trataba mal, y el calvinista protestante no lo dejaba comulgar y el profesor era muy duro, y su padre se oponía a que se hiciera religioso, Estanislao dispuso huir de su casa e irse lejos, muy lejos, donde puediera realizar sus ideales religiosos. Quiso hacerse Jesuita en su país pero los padres de esa comunidad no se atrevieron a recibirlo por temor a echarse de enemigo a su padre. Entonces emprendió un viaje a pie a 500 kilómetros. Primero a Alemania, donde fue recibido amablemente por el superior regional de los Jesuitas. San Pedro Canisio, y luego hasta Roma, donde el superior general San Francisco de Borja lo recibió con especial cariño.
Al principio los religiosos lo emplearon en oficios humildes y domésticos, como lavar loza, servir en el comedor, etc. (a él que era de familia rica y distinguida), y lo hizo con muy buena voluntad y verdadera alegría.
Luego fue admitido en el noviciado donde resultó ser un verdadero modelo de santidad para todos. Se propuso hacer extraordinariamente bien las cosas ordinarias. Solamente alcanzó a durar nueve meses en aquella vida religiosa, pero fueron suficientes para dejar gran fama de piadoso, amable, servicial, buen trabajador, y excelente estudiante.
Su amor a Jesús Sacramentado era tan ardiente que cuando entraba al templo, su rostro se le volvía resplandeciente o se enrojecía. Y durante la santa misa o después de comulgar, frecuentemente era arrebatado en éxtasis, y quedaba como fuera de sí, sin darse cuenta de lo que sucedía a su alrededor.
Polonia, el país de Estanislao, es una tierra donde hace intenso frío. Y en cambio los calores de Roma son casi insoportables en el mes de agosto. Y esto afectó fuertemente la salud del joven novicio y al principio de agosto empezó a sentirse muy mal. El 10 de agosto charlando con un religioso le dijo: "Estoy pensando cómo será de grande y bonita en el cielo la fiesta de la Asunción de la Virgen María. Desearía ir este año a presenciarla". Y Dios le concedió su buen deseo.
Empezó a agravarse, y aunque los padres de la comunidad creían que la enfermedad le pasaría muy pronto, él estaba seguro de que la hora de su muerte estaba para llegar.
Y así el 15 de agosto de 1568, cuando sólo tenía 18 años, voló a la eternidad. Fue a presenciar la fiesta de la Asunción de la Virgen, en el cielo, como era su deseo.
Poco después llegó el hermano a llevárselo por la fuerza a Polonia, y se encontró con la amarga noticia de que había muerto. El pobre Pablo quedó toda la vida con el remordimiento de haber tratado tan duramente a Estanislao, y llegó a ser después un fervoroso creyente, y asistió a la beatificación de su hermano.
Por su intercesión se obtuvieron numerosos milagros, y el Santo Padre Pablo V lo canonizó el 31 de Diciembre de 1726 declarándolo patrono de los novicios y de los que se preparan al sacerdocio.

ORACION


Querido Benjamín de la Iglesia, abrasado serafín de la Compañía de Jesús, cuyo sagrado instituto abrazasteis por orden de la misma Reina de los Ángeles, haciendo para ello en traje de peregrino un largo y penoso viaje. Hermoso Estanislao, en cuyos dichosos brazos descansó el niño Dios, trayéndote milagrosamente la salud y recreándote con su dulcísimo presencia.
Ángel en carne humana, a quién repetidas veces los Espíritus angélicos dieron milagrosamente el Pan de los Ángeles.
Nobilísimo joven, que niño secular contenías con vuestra modestia a la juventud disoluta, y ya novicio de la Compañía arrastrabais a otros con vuestro noble ejemplo a la más sublime perfección.
Tu, cuyo pecho abrigaba tanto fuego de amor divino, que no cesó de abrasaroS hasta consumiros, haced, amabilísimo santo mío,
que prenda en mi corazón un centella de la llama celestial, que consumiendo mi amor propio, purifique mi espíritu de manera que logre después de este destierro, mi alma en los brazos de María Santísima, y reinar con Vos eternamente en el cielo. Amén.

Cláudio (Ricardo) Granzotto, Beato
Agosto 15 Religioso Franciscano, 

Claudio (Ricardo) Granzotto, Beato

Claudio (Ricardo) Granzotto, Beato

Escultor

Martirológio Romano: Em Pádua, em Itália, beato Claudio (Ricardo) Granzotto, religioso da Ordem dos Irmãos Menores, que uniu o exercício de sua profissão religiosa com a arte de escultor, e em poucos anos conseguiu a perfeição imitando a Cristo (1947).

Religioso profeso de la Orden franciscana, de quien cabe destacar la exquisita bondad y la fina sensibilidad para el arte, en especial la escultura. Dócil a la acción del Espíritu, se convirtió, de joven obrero, en modelo para los religiosos en su entrega total al amor del Señor; para los artistas, en su búsqueda de la belleza de Dios; y para los enfermos, en su adhesión amorosa al Crucificado. Lo beatificó Juan Pablo II el 20 de noviembre de 1994.
Claudio nació el 23 de agosto de 1900 en Santa Lucía di Piave (Treviso, Italia). Su familia era económicamente modesta, pero muy cristiana. La naturaleza le dotó de una voluntad tenaz y de una exquisita bondad, que lo hacía amable a todos. El duro trabajo en el campo y, posteriormente, los oficios de carpintero y de albañil templaron su carácter y le formaron en el sacrificio y la generosidad. A los 15 años sintió repentinamente la pasión por el arte, especialmente por la escultura, la cual se convirtió muy pronto en el mayor sueño de su vida. El 2 de abril de 1918 se vio forzado a partir al frente militar y, tras un período de cuatro años transcurridos en Roma, Forlí, Nápoles, Sant´Arcangelo di Romagna y Albania, a la edad de 22 años, gracias a la ayuda de su párroco Mons. Morando, ingresó, con grandes sacrificios y admirable constancia, en la Academia de Bellas Artes de Venecia, donde, a los 29 años, obtuvo con la máxima nota el diploma de profesor de escultura.
Cuando ante la mirada del joven y apreciado profesor brillaba un espléndido futuro, el Señor lo llamó a la vida franciscana, injertando su ideal artístico en el ideal todavía más sublime de la santidad. El 7 de diciembre de 1933 ingresó en la Orden de los Frailes Menores, en San Francisco del Desierto, en la laguna véneta. Al presentarlo al ministro provincial de los Frailes Menores de Venecia, el arcipreste de Santa Lucía di Piave escribía: «La orden consigue no sólo un artista, sino también un santo».
Comienza su subida al monte santo de Dios, es un recorrido marcado por un inmenso amor a Dios; un total abandono en sus manos; una oración hecha vida y que lleva con frecuencia a fray Claudio a la adoración ante el Sagrario; al amor a todos, especialmente a los pobres y enfermos; una extraordinaria y suave humildad; una obediencia pronta y generosa; y una radiante castidad.
Su práctica heroica de todas las virtudes se alimenta de una piedad eminentemente eucarística y reparadora y de una devoción filial a María Inmaculada. Amó de corazón a la Madre del Señor, hasta el punto de poder afirmar: «¡Soy esclavo de la Virgen!... La Virgen quiere mi salvación, porque desde hace mucho tiempo estoy consagrado a su Corazón inmaculado, cuyo esclavo me considero». Por amor a la Virgen de Nazaret, construyó cuatro Grutas de Lourdes, una de las cuales, la de Chiampo, es de proporciones idénticas a las de la Gruta de Massabielle, en Francia.
Fray Claudio, que había escrito: «Señor, cuando me concedas el don de las espinas tendré la certeza de que has aceptado el sacrificio de mi vida», no rehuyó el don conclusivo con que Cristo quiso mostrarle su predilección. Atacado por un tumor cerebral, el 15 de agosto de 1947, en el hospital civil de Padua se encontró para siempre con Aquel a quien había confesado: «Quiero vivir y morir diciéndote y demostrándote que te amo más que a todos los tesoros del cielo y de la tierra». La Reina de los Ángeles, a quien había venerado y honrado con todo el corazón, lo acogía en la morada celestial el día de la solemnidad de su Asunción, atendiendo así el deseo de su siervo: «El día de la Asunción me voy». Sus restos mortales descansan en Chiampo, al pie de la gruta de Lourdes, convertida, según su promesa, en «lugar de oración y de encuentro con Dios para tanta gente».
Al principio de su vida franciscana, escribió: «Quisiera que mi vida permaneciese escondida como un grano de arena». Pero el proyecto de Dios sobre este humilde fraile menor era muy distinto. La fama de santidad de que gozaba ya en vida, tras su muerte se difundió rápidamente por el Véneto, el resto de Italia y otras muchas partes del mundo. El 16 de diciembre de 1959, el entonces Obispo de Vittorio Véneto, Mons. Albino Luciani, el futuro Papa Juan Pablo I, iniciaba el proceso diocesano sobre la vida y virtudes del artista franciscano. Este camino concluía el 7 de septiembre de 1989, día en que el Santo Padre Juan Pablo II declaraba la heroicidad de las virtudes del siervo de Dios, y el 6 de julio de 1993, aprobaba el milagro atribuido a su intercesión, declarándolo válido a los fines de la presente beatificación.
Con su vida de artista, de franciscano y de fidelidad al Evangelio, transmitió un mensaje de alegría y de esperanza tanto a los hombres de su tiempo como a los de nuestros días. Escultor de materia inerte, que supo convertir en testimonio elocuente de la Belleza divina, fray Claudio Granzotto fue, sobre todo, un espléndido escultor de sí mismo: «Me he entregado por entero a Jesús. Esto me ha costado mucho esfuerzo... Hay que dejarse moldear por él, de lo contrario vivimos la vida en vano».
En Cristo bebió el ardor que convirtió por entero su joven existencia en un fuego de caridad. Con la santidad de su vida heroica, aparece ante la Iglesia, ante los artistas y ante todo hombre de nuestros días como expresión de la humanidad nueva que el Espíritu de Jesús resucitado guía hacia los infinitos horizontes del Amor.

Carmelo Sastre Sastre, Beato
Agosto 15 Presbítero y Mártir, 

Carmelo Sastre Sastre, Beato

Carmelo Sastre Sastre, Beato

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: Em Palma de Gandía, em território valenciano, Espanha, beato Carmelo Sastre Sastre, presbítero e mártir, que, na perseguição contra a Igreja, seguindo as pegadas de Cristo chegou, ajudado por sua graça, ao reino eterno (1936).

El Beato nació en Pego el 21 de diciembre de 1890 y en la parroquial iglesia de la Asunción recibió ese mismo día el bautismo de manos de D. Jaime Ortí, Coadjutor. Era hijo legítimo de José Sastre Bañuls y de Josefa Sastre Ferrando, quienes formaron una familia cristiana. Ingresó en el Seminario de Valencia, de donde salió ordenado sacerdote en 1919. El primer pueblo que se le encomendó fue Margarida, pasando al poco tiempo a Villalonga, en donde realizó una extraordinaria labor apostólica de captación, especialmente a los niños, que fueron el principal objeto de sus muchos desvelos: después de instruirles en las enseñanzas del Catecismo, emprendió una ardorosa campaña contra el analfabetismo, tan extendido en aquellos tiempos. Su casa pronto se convirtió en una escuela, a la que acudían los niños a aprender a ser buenos ciudadanos y cristianos, y para ellos organizó excursiones con mucha frecuencia, alternando las enseñanzas con la sana diversión, porque, fiel seguidor de las enseñanzas evangélicas, fueron los niños los predilectos en sus tareas apostólicos: los amó, los educó, y, como su mayor elogio, podemos decir que se hizo como uno de ellos. Estableció la Congregación de San Luis Gonzaga, en la que recogió a un buen número de niños y niñas y, además, creó una banda de música. Más de cuatro años estuvo en Villalonga desplegando su tenaz actividad apostólica.
La Sra. Amparo Mascarell Roselló, doméstica del Beato, depone: Era "tan limosnero que muchas veces atravesábamos verdaderos apuros. Una vez vi como a una mujer de Piles, le ayudó con 35 duros. Otra vez dio 30 duros a otro hombre. Yo misma a veces negaba estuviera en casa sin él saberlo, porque venían a pedirle dinero, por su fama de limosnero. Incluso tuvo que vender una casa de sus padres, y un campo de Pego, para salir adelante y poder comer. Otra vez dijeron que habían entrado en su casa unos ladrones y le robaron. Como los vecinos vieran a los asaltantes, llamaron a la Guardia Civil, y cuando ésta llegó, el Beato, para que no los perjudicaran a los asaltantes, dijo que no sabía nada.”
Tabernes de Valldigna fue luego el escenario de sus virtudes, población en la que estuvo dos años y allí encontró la capilla a medio construir y tuvo que recurrir a funciones teatrales y a recaudar limosnas hasta terminarla. Posteriormente desempeñó una vicaría en Oliva, en la Parroquia de Santa María, durante cuatro años. Por último, fue nombrado Párroco de Piles, en donde sus actividades apostólicas se vieron llenas de dificultades por el ambiente hostil que imperaba hacia todo lo que significara Religión. Muy pronto se dio a conocer por sus virtudes sacerdotales. Organizó grupos de formación y oración. Promovió los retiros espirituales y se entregó de lleno a la catequesis.
Tuvo un trato muy abierto y buscaba a la gente incluso en el café del pueblo. Era campechano con todos y hacía muchas obras de caridad con los más pobres y necesitados. Una feligresa declara: "De su peculio particular construyó un Vía Crucis y adquirió una máquina de cine que en aquel entonces era de los primeros. Al decirle, por qué tenía que gastar sus ahorros contestó: ‘Mis hijos y herederos son la Iglesia, el Señor y las almas’. Todo cuanto gaste en ello es poco para la solemnidad que merece. Quedó tan sin un céntimo, que una tía mía y otras señoras habían de procurarle la comida. Visitaba a todos los enfermos. Tan limosnero que no hay hoy en el pueblo nadie, por enemigo o indiferente que sea, que no le recuerde con gratitud y como un santo. Hasta con los más enemigos se los quería atraer para evitar blasfemaran, o tomasen el Santo Nombre de Dios en vano. Vivió siempre para sí muy pobre, hasta dar sus propias prendas que vestía a los que llamaban a su puerta.”
Al poco de llegar a Piles organizó una procesión para llevar la Unción de los enfermos, incluso a los que vivían alejados del pueblo, algunos de ellos muy distantes en medio del campo. De su predicación traslucía un encendido amor a la Eucaristía y a María Santísima. Un amigo del Beato, declara: "Era [don Carmelo], en cuanto yo lo podía apreciar, muy buen sacerdote, y un excelente cura. Yo tenía entonces trece años y recuerdo el gran atractivo que tenía su persona sacerdotal, para todos y especialmente para los niños. Su gran afán era siempre atraer a sus feligreses a la práctica del bien y al cumplimiento de sus deberes cristianos. Para los niños eran sus mejores afanes. La Casa Abadía era nuestra casa, nos enseñaba religión, música y cuanto pudiera instruirnos y formarnos.” Los enemigos de la fe y la religión lo arrestaron y asesinaron por ser sacerdote.
LA PERSECUCIÓN RELIGIOSA EN PILES
A partir de las elecciones de febrero de 1936 comenzó a vivirse en Piles una situación violenta contra la Iglesia, ya que los virulentos arrojaron una botella de gasolina contra el templo. Las autoridades se incautaron del campanario y prohibieron los oficios religiosos de la Semana Santa. La reacción de algunos católicos fue muy valiente pero el pueblo católico en general no reaccionó por miedo a las violencias de los exaltados locales y otros procedentes de Oliva. Al estallar la revolución, quienes ejercían la autoridad, mandaron cerrar inmediatamente el templo parroquial que fue totalmente saqueado y mutilado en su fábrica, quedando solamente las cuatro paredes y éstas con muchos deterioros; lo mismo le pasó a la ermita enclava en la playa. Todo quedó incautado, y la parroquia destinada a mostrador, cocina, sala de teatro y de bailes. La ermita se convirtió en almacén de pescadores del comité revolucionario. Todas las imágenes, retablos, ornamentos y enseres de culto fueron robados y quemados.
La casa parroquial fue parcialmente destruida. El párroco, don Carmelo Sastre, y dos sacerdotes hijos del pueblo fueron perseguidos, encarcelados y martirizados. Lo mismo les ocurrió a siete seglares, asesinados por sus ideas religiosas ya que eran colaboradores del párroco. El culto católico fue totalmente suprimido durante todo el período revolucionario por prohibición expresa de los milicianos, pero en una caseta cercana a la playa un religioso que estaba escondido pudo celebrar algunos actos religiosos y administrar sacramentos en la clandestinidad. Los milicianos cometieron profanaciones, pues sacaron el copón del Sagrario y esparcieron las Sagradas Formas por las calles del pueblo, siendo recogidas por algunos niños que las sumieron. Se cometieron imitaciones sacrílegas escenificando una especie de entierro por las calles del pueblo, en plan de mofa y burla de la religión, revistiéndose con ornamentos sagrados.
Los testigos afirman que el Beato Carmelo Sastre Sastre era de carácter sencillo, agradable, servicial, bondadoso y paciente. Estaba dotado de un gran atractivo como persona y como sacerdote, digno, delicado, atento, amable, cordial. Era humilde, prudente, desapegado de los bienes terrenos, muy limosnero, constante, virtuoso en extremo, ejemplar, exacto en el cumplimiento de sus deberes parroquiales hasta la abnegación y el sacrificio. Amante de todos y de los pobres con los que era espléndido. Los testigos interrogados acerca de las virtudes practicadas por la Beato describen una personalidad moral rica, en la cual brillan las virtudes teologales, cardinales y anexas. Lo describen como un sacerdote, coherente, dedicado activamente al apostolado, al mismo tiempo que cumplía ejemplarmente y con exactitud sus deberes sacerdotales.
El perseguidor sin lugar a dudas provocó la muerte natural, cumpliendo uno de los requisitos, según la doctrina de Benedicto XIV, por los cuales se concreta el verdadero martirio. En el proceso, no obstante las dificultades para encontrar testimonios sobre el hecho del martirio del Beato, perpetrado de manera clandestina, se consiguieron suficientes testigos. a) Del hecho y las circunstancias de la detención depusieron de visu, dos testigos. b) De la período de encarcelamiento, depusieron de visu, la Sra. Amparo Mascarell Roselló y un compañero de prisión del Beato. c) De la llegada al lugar de la ejecución y del fusilamiento depuso de auditu el Sr. Vicente Císcar Torregrosa, quien lo supo de un vendedor de fruta el cual encontró agonizante el Beato, y de auditu la Sra. Julia Climent Borrás, porque se lo contó la sirvienta del Beato quien fue a recoger el cuerpo después de la ejecución y los mismos milicianos le confiaron detalles de la agonía del Beato. d) Reconocieron el cadáver la Sra. Julia Climent Borrás. e) Del ambiente hostil a la Iglesia depusieron, de visu, todos los testigos.
HORAS AMARGAS
El Beato era consciente, en los días previos a la revolución, de la situación que estaba por afrontar: persecución religiosa y probable martirio. Así lo manifiesta la doméstica del Beato: "En los meses anteriores a la Revolución él veía con claridad los acontecimientos. Sabía que mucha sangre se derramaría en España. Pero se mostraba sereno y optimista. Como al 14 de julio viniéramos a Villalonga, un socialista desde el Casino al verle pasar, se adelantó a él y le dijo: ‘D. Carmelo venga aquí a Villalonga, yo respondo que aquí, no le pasará nada, Ud. es el amo de Villalonga’. Pero el Beato, cuando llegó el 15 de julio, víspera de la Virgen del Carmen, y no pudiendo resistir que en tal fecha su parroquia de Piles no tuviera Misa y dejaran de ganar la indulgencia del Jubileo, se volvió a Piles.” Una feligresa del Beato, hasta 1935, cuando se fue a vivir a Austria, depone: "En los años que precedieron a la Revolución, nos reunía en su casa y nos leía del martirologio vidas de Santos, y luego nos hacia un comentario aleccionándonos a que los imitáramos. Cierto día recuerdo que dijo: ‘Nosotros no tendremos esa dicha del martirio, porque es una gracia muy grande llegar a ser mártir por Cristo’.” Otra feligresa del Beato, afirma: "Hasta que estalló el Movimiento ejerció el culto y se le vio animoso, muy animoso, pues contagiaba a todos de optimismo. Recuerdo que dos días antes del Alzamiento por ser su santo, como tuviese las puertas de casa de par en par abiertas, yo le dije: ‘Cierre las puertas D. Carmelo, pues ¿no ve cómo está el ambiente?’.”
El Sr. Eugenio Císcar Tur, feligrés del Beato, declara: "En el período pre revolucionario continuó al frente de la parroquia, afrontando una situación que iba haciéndose difícil. No se ocultaba la gravedad de la situación, y preveía los tristes sucesos que después vinieron. Solía decir que venían cosas muy malas. Más bien era pesimista. Pero se le veía animoso, decidido y hasta valiente. Los enemigos de Dios pusieron serias dificultades al cumplimiento de sus deberes ministeriales, llegando un día a arrojar en el campanario una botella incendiaria. El cura no se amedrentó y se le veía dispuesto a hacer frente a lo que se presentara.” Una feligresa del Beato, confirma la deposición anterior y agrega: "Se afligió mucho cuando el día de Jueves Santo, se le impidió celebrar los Oficios Divinos." Y uno de sus feligreses del Beato, anota: "En los meses anteriores al movimiento mostraba su ánimo sereno y pacífico, y siempre decía igual: ‘Paciencia. ¿qué hemos de hacer? Paciencia’.” Y el Sr. Felipe Tur Salom, feligrés del Beato, afirma: "Lo traté en los meses anteriores al Movimiento. Recuerdo que el Beato veía con tanta claridad los acontecimientos que se avecinaban, que más de una vez me decía: ‘Pasma el pensar los ríos de sangre que han de correr sobre el suelo de nuestra amada Patria’. Pero siempre nos traía optimismo.”
La revolución en Piles inició con el cierre de la iglesia, la quema de objetos religiosos y la persecución de los católicos. Al estallar la revolución de 1936, el Beato, mantuvo el ánimo sereno y se confió en las manos de la Divina Providencia, viviendo su condición sacerdotal. La criada del Beato, afirma: "Iniciada la guerra, cerraron la iglesia, a los pocos días. Él se recluyó en la Abadía, pero a los cuatro o cinco días, salimos de la Abadía, para otra casa, con deseos de volver a Villalonga pues nos echaban de casa; le dijeron del Comité que no se fueran del pueblo, porque allí no le pasaría nada. Durante aquellos días de prueba, en que se lo quitaron todo, y le quemaron la biblioteca, el Beato, siempre decía: ‘Paciencia, venga lo que Dios quiera’.” Y agrega: "Lo mataron por ser sacerdote, pues además de no mezclarse jamás en política, como cierto día le viera yo, ya iniciada la guerra, que habían encerrado a dos de Piles por ser fascistas, el Beato sonriendo un poco me contestó: ‘Pues a mi si me detienen y matan, no será por ser fascista, sino por ser sacerdote’.”
La Sra. Bárbara Tomás Torres, feligresa del Beato, agrega: "Los días anteriores a su detención los pasó en casa de unas vecinas, que lo hospedaron al despedirle de la Casa Abadía. Como el pobre no tenía un céntimo yo misma recuerdo le dije: ‘D. Carmelo aquí tiene este dinero - muy poco - para que pueda comer’.” Un feligrés del Beato, afirma: "Cierta tarde, a escondidas, le visité y le advertí de las dificultades y peligros que se avecinaban. Le encontré tan animoso como siempre. Recuerdo que me decía estas palabras: ‘No tengas miedo, ánimo y adelante; si a nosotros nos matan, otros harán triunfar la Causa de Dios. Confiemos en Él, que nos ayudará en todo momento... no pasa nada. Ya verás cómo todo se arregla. Pero no confiemos más que en Dios, por Él lo hemos de sufrir todo’. Y salí más confortado de la conversación.” Y agrega: "Yo mismo en conversaciones con el Beato le decía: ‘Mire, D. Carmelo, que esto no me gusta nada. Márchese, escóndase’. Y me contestó: ‘No tengas miedo. Yo he de estar donde está mi obligación. No me voy’. Por eso juzgo que nunca pensó en ocultar su condición de sacerdote por salvarse.”
En el mismo modo, una feligresa del Beato, anota: "Despedido de la Casa Abadía, se refugió en una casa vecina a la mía. Yo oía como rezaban el rosario. Yo le visité algunas veces y le vi animado y confiado en que todo se resolvería bien.” Y agrega: "Conociendo bien a D. Carmelo yo puedo asegurar, que D. Carmelo no pensó jamás en ocultar su condición de sacerdote. Mucho menos que intentara renegar o apostatar, ni hacer ninguna indignidad por salvarse. Y digo esto porque yo misma le propuse que por la puerta trasera de mi casa, que había quedado sin sellar, se marchase a Villalonga o a otro lugar en que no lo conocieran, o donde pudiera esconderse más y me contestó: ‘ No; estoy bien aquí. Ocurra lo que Dios quiera, y en Dios solo he de confiar’. Esto se lo oí yo misma.”
El Sr. Felipe Tur Salom, feligrés del Beato, anota: "Un día recibió un anónimo en que se le conminaba a que vaciara casa [Abadía] en 24 horas y que se quitara la sotana. Entonces él, para salvar el archivo y objetos de culto, los trasladó a mi casa vecina y otra del lado. El Ayuntamiento le advirtió que saliera de la Abadía, asegurando que no le ocurriría nada. Se trasladó a otra casa hasta que fueron por él para detenerlo. El no tomó medidas de seguridad personal para defenderse. Hasta una escopeta que tenía el Sr. Cura, la echó en un pozo.”
El Sr. Felipe Todolí Climent, feligrés y acólito del Beato, declara: "Iniciado el movimiento, le traté mucho en esos días. Como acólito visitaba mucho su casa. Le veía casi siempre con el libro de rezo. Se mostraba muy alegre y bondadoso con los niños acólitos.” Y agrega: "De tal manera preveía su muerte, que dijo a los que le habían acogido: ‘Mi cuerpo pide tierra’.” Y continúa: "El quería irse a su pueblo por aquellos días, pero los del Comité le dijeron que no le pasaría nada. Se quedó pues sereno, pero presintiendo su fin como dije antes.”
DETENCIÓN
La empleada doméstica del Beato, afirma: "Estando en la casa de la familia que nos habían acogido, una noche, de doce a una, nos vinieron una caterva de milicianos llamando a la puerta. Abrimos la puerta y se coló el jefe, pero cerré inmediatamente y el jefe dentro la casa preguntó dónde estaba D. Carmelo. Lo llamé y bajó él. Le hizo una serie de preguntas y serenamente contestó D. Carmelo, diciendo que su actuación la sabían todos cuál había sido. La de un sacerdote preocupado de los intereses de Dios y de las almas. Salió el miliciano, yo cerré la puerta y pude oír cómo decían los demás: ‘¿Pero cómo sales sin el cura?’ A lo que el jefe, haciendo un gesto de que callaran, se fueron tras de él. Entonces el Beato exclamó: ‘Le he pedido a la Virgen que no fuera esta noche la de mi martirio, sino otro día, pues temía por vosotras, por si también les pasará algo’. El solía decir que la muerte no le importaba diez años antes o después.” Y agrega: "El día 13 de agosto de 1936, sobre las cuatro de la tarde, nos lo vimos bajar de su habitación donde estaba tomando la siesta y todo impresionado nos dijo: ‘¿qué pasa?’, le dijimos que no ocurría nada y como él insistiera que no había sido sueño, sino que ocurría algo grave, para serenarlo nos pusimos a rezar el rosario con él. Sobre el cuarto misterio, vinieron dos milicianos preguntando por él. Dijeron que les siguiera al Comité. Él sin ofrecer resistencia se ofreció y lo encerraron en el Ayuntamiento.” Continúa: "Como yo le llevara la comida varias veces, y me viera llorar, me decía: ‘Tonta, pero por qué lloras, morir como mártir es lo más glorioso y la gracia mejor’.”
El Sr. Felipe Tur Salom, feligrés y compañero de prisión del Beato, depone: "Como yo estuviera detenido con él, lo veía sereno.” Continúa: "Estoy convencido de que sí sabía su próxima muerte, puesto que como yo le dijera... si no tenía miedo de que nos mataran, pues le veía tan sereno, él lejos de negar el peligro, exclamó: ‘¿Tú has hecho mal a nadie?’ - Yo no, le dije - ‘Pues entonces, no temas, pues qué gloria más grande morir por la gloria de Dios’. Recuerdo me dijo el Beato, estas palabras.” Y agrega: "Yo estuve con él hasta el mismo día 15 de agosto que lo mataron, pues estábamos detenidos juntos. Rezamos por la tarde el Rosario. Y como luego nos trajeran la cena los familiares, al ponernos a cenar, yo recuerdo que no podía tragar por el temor de que me mataran. Y al ver yo como D. Carmelo comía tan sereno, le dije: ‘¿Y Ud. no tiene miedo?’, me contestó: ‘No haciendo nada malo, qué gloria más grande si nos matan que por la Religión y la gloria de Dios’.”
Una feligresa del Beato, depone: "Yo vi cómo sé lo llevaban detenido. Iba mansamente siguiendo a los milicianos. Estaba rezando cuando iban a por él.” Y otro feligrés, afirma: "Fueron unos milicianos a detenerle. Estaba tan dispuesto a no ofrecer resistencia, que al atarle las muñecas les dijo: ‘No apretéis tanto, que no me escaparé’.”
EJECUCIÓN
La muerte del Beato está probada mediante el certificado de defunción y la documentación sobre el martirio del mismo, que se encuentra en la Sección Causa General del Archivo Histórico Nacional de Madrid.
Un feligrés del Beato, declara: "Un vendedor de uva que vino al pueblo nos contó que en Palmera, había visto muerto en la carretera a un sacerdote con rasgos y fisionomía que todos dedujimos había sido muerto nuestro cura D. Carmelo.” Y agrega: "Dicen que tardó mucho en morir, y que mantuvo su fervor hasta el último momento. Esto nos lo dijo el vendedor de uva que lo vio y comentaba diciendo: ‘Vaya hombre fuerte y fervoroso, después de martirizarlo tanto con qué fervor aguantaba’.”
Uno de los compañeros de prisión del Beato, afirma: "Sé que su martirio fue largo y sufrió mucho antes de morir, pero esto lo sé por referencias.” Y el que fuera acólito del Beato, depone: "Sé que uno de los milicianos que lo mató, dos días antes pasó por casa y nos dijo: ‘Acabo de ver al Sr. cura, y le he dicho, que esté tranquilo, que no le pasará nada’. Luego al cabo de dos días, este mismo miliciano... lo mató. Su muerte, según dicen, fue muy lenta, de verdadero martirio... Dicen, que en la agonía se aclamaba mucho a la Santísima Virgen.”
La Sra. Julia Climent Borrás, feligresa del Beato, declara: "Sé por referencias, que en la madrugada del 16 de agosto se lo llevaron del Ayuntamiento, y como un miliciano le atara fuertemente de las muñecas, el Beato, le dijo: .”.., ¿qué mal te he hecho yo, para que así me ates las manos?.”.. Y cuando fueron sus sirvientas a por el cadáver del Beato... les informaron que lo dejaron mal herido creyéndolo muerto, y en su larga agonía no cesaba de repetir: ‘Ay Mare de Deu’, hasta que lo remataron luego otra vez....” Confirmado por la deposición de la Sra. Bárbara Tomás Torres, feligresa del Beato.
La Sra. Amparo Mascarell Roselló, doméstica del Beato, afirma: "Lo mataron en Palma [de Gandía] y allí lo enterraron de momento hasta que terminó la guerra. Luego de acabada ésta lo trasladaron a Piles, donde está actualmente enterrado.” En el mismo modo testifica una feligresa del Beato, anota: .”.. Terminada la guerra, lo exhumaron y fue trasladado al cementerio de Piles. Yo misma estuve presente. Estaba natural y se le podían apreciar en la cabeza los orificios de las balas. Actualmente está enterrado en el panteón del cementerio.” Confirmado por la deposición de varios feligreses: el Sr. Felipe Todolí Climent, acólito del Beato, del Sr. Felipe Tur Salom y de la Sra. Victoria Císcar Torregrosa.. Lo corroboran, además, los siguientes documentos: partida civil de defunción y certificado de enterramiento.
El Papa Juan Pablo II el 11 de marzo de 2001, en la plaza de San Pedro, beatificó a un grupo de 233 víctimas de la sangrienta Guerra Civil española, uno de ellos es nuestro beato Carmelo.

• Vicente Soler, Beato
Agosto 15 Presbítero e Mártir,

Vicente Soler, Beato

Vicente Soler, Beato  (mais sete Irmãos da mesma Ordem)

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: Em Motril, junto a Granada, de Andaluzia, em Espanha, beato Vicente Soler, presbítero da Ordem dos Agostinhos Recoletos e mártir, que, na perseguição contra a Igreja, foi condenado a morte junto com outros cativos, aos que ele havia preparado piedosamente para a morte e, fuzilado ante os muros do cemitério, alcançou a glória do triunfo em Cristo (1936).

EL MARTIRIO
Del 25 de julio al 15 de agosto de 1936 siete agustinos recoletos, encabezados por su prior, y un sacerdote diocesano, entregaron su vida por Cristo en las calles de Motril. Desde la proclamación de la República, el 14 de abril de 1931, habían vivido en perpetua zozobra. El 13 de mayo, tras menos de un mes de vida republicana, las monjas recoletas tuvieron que abandonar su convento y no pudieron volver a él hasta el 21 de agosto. Con el triunfo del frente popular, el 16 de febrero de 1936, la inquietud fue en aumento hasta convertirse en congoja.
El 1 de mayo el pueblo impide el culto en su iglesia y por la tarde una turba de 7.000 personas se agolpa a las puertas del convento en son de amenaza. El 3 se vuelve a repetir la manifestación, «insultando y cacheando, pistola en mano», a los fieles que salían de la misa dominical. El 16 de julio fueron clausuradas las iglesias de la ciudad y el 19, domingo, quedaron prohibidas todas las misas. Al padre Julián Moreno le arrojaron de las recoletas, a donde había ido a celebrarla. Al día siguiente registraron minuciosamente los dos conventos recoletos.
La comunidad vivió estos acontecimientos con la natural inquietud. El 21 el padre Soler se sintió obligado a advertir a las monjas del peligro y a animarlas con la esperanza del premio futuro: «algunos caeremos y seremos mártires, pero después del Viernes Santo viene la Resurrección». Los padres Moreno y Vicente Pinilla se refugiaron en casa de un policía; y el hermano Jorge Hernández, en el hospital. Pero el 24 los dos primeros regresaron al convento y, a pesar de los avisos de gente amiga y del peligro cada día más inminente, la comunidad optó por permanecer en la ciudad. También don Manuel pudo acogerse a un refugio seguro, pero consideró la propuesta como una tentación y el 22 de julio juró no abandonar nunca su parroquia. Al día siguiente hizo lo propio la comunidad agustino-recoleta en pleno. La conciencia no les reprochaba culpa alguna y creyeron que su presencia en Motril podría ser útil para la ciudad.
Muy pronto los temores de la comunidad se hicieron realidad. A primeras horas de la mañana del 25 de julio cinco de sus ocho miembros, es decir los padres Deogracias Palacios, León Inchausti, José Rada y Julián Benigno Moreno, más el hermano José Ricardo Diez, fueron sacados violentamente del convento y acribillados a balazos en la vía pública. En ella permanecieron dos horas expuestos a la curiosidad de los transeúntes, sin que nadie se atreviera a cubrirlos ni a retirarlos, hasta que llegaron los camilleros de la Cruz Roja.
Al día siguiente, de 10 a 11 de la mañana, «entre burlas, mofas y escarnios» ametrallaron al padre Vicente Pinilla en el atrio de la iglesia de la Divina Pastora, en la que se había refugiado la noche anterior en compañía de su párroco, Manuel Martín Sierra, a quien mataron unos metros más adelante.
El padre Vicente Soler pudo eludir la vigilancia de los milicianos y refugiarse en casa de las señoritas Caridad y Felisa García. En ella permaneció escondido hasta el día 29, en que, delatado por un joven desplazado a quien él había socorrido repetidas veces, fue descubierto y encarcelado. En la cárcel halló modo de dirigir la oración de los presos, de infundirles ánimo con relatos de su vida misionera y de confesarlos. Confesó hasta al socialista Juan Antúnez, a quien rencillas partidistas tenían recluido en la cárcel. Murió fusilado junto con otros 18 presos en la madrugada del 15 de agosto. Cual otro padre Kolbe, y nueve años antes que él, se ofreció a substituir en el paredón a un preso, padre de ocho hijos, Manuel Pérez Reina. Su ofrecimiento fue desechado porque el miliciano de turno se percató de que su nombre ya estaba en la lista de los condenados.
Su caridad no terminó con este gesto heroico. A medida que los milicianos iban sacando de la fila a los prisioneros para asestarles el tiro de gracia en las tapias del cementerio, Soler les iba bendiciendo y absolviendo. Como él hacía el número 10 de la lista, pudo absolver a los nueve que le precedieron y también al siguiente, un joven de Acción Católica llamado Francisco Burgos. Este joven recibió tres tiros, pero logró sobrevivir. A él debemos estos detalles sobre la prisión y muerte del padre Soler.
POR LOS SENDEROS DE LA VIDA
Los siete religiosos eran hombres sencillos, alejados del debate político, consagrados a su ministerio sacerdotal y sin otras aspiraciones que su propia perfección y la salvación de las almas. Todos procedían de tierras y familias de abolengo cristiano. Soler, Rada y Pinilla eran aragoneses de Malón, Tarazona y Calatayud, respectivamente; Inchausti procedía de un caserío de Ajánguiz, en Vizcaya; Moreno, de Alfaro, en La Rioja, hijo de una hermana de san Ezequiel Moreno; Deogracias, de Baños de Valdearados, en el sur de Burgos; y José Ricardo, de Camposalinas, una aldea de León. Todos habían profesado la regla de san Agustín y todos habían crecido bajo la mirada maternal de la Virgen en conventos agustinos recoletos de la ribera navarra y de la vega granadina.
Los cinco primeros estrenaron su sacerdocio en Filipinas, donde trabajaron varios años en islas periféricas y experimentaron los rigores de la persecución. En 1898 tres cayeron en manos de los patriotas filipinos y durante unos meses conocieron las penalidades de la prisión. Luego regaron con sus sudores los dilatados campos del Brasil y, cuando sus fuerzas comenzaban a decaer, fijaron su residencia en Motril. Los testigos del proceso alaban su dedicación a sus deberes sacerdotales, reconocen su preocupación por el bienestar temporal de los motrileños y confiesan que ninguno de ellos tenía enemigos personales.
La vocación agustiniana y el martirio entrelazaron sus vidas, pero, como la gracia no destruye la naturaleza, cada uno encarriló la suya de modo muy personal. Inchausti y Pinilla llevaron una vida rectilínea, de sacerdotes y misioneros enamorados de su ministerio. Pinilla se distinguió por su sencillez, su jovialidad, su asiduidad en el confesonario, su devoción a la Virgen de la Consolación y su amor a los niños. «A su lado», escribía en octubre de 1916 un semanario de São Paulo, «es imposible estar triste, porque tiene por norma aquello de santa Teresa: “tristeza y melancolía no las quiero en casa mía”. Es el padre de los niños, y cuando contemplamos el atractivo irresistible que siente la chiquillada hacia el amable padre Vicente, acude naturalmente a nuestra mente aquello de que la inocencia sabe conocer dónde se encuentra esta perla». Con cierta frecuencia le bailaba en el corazón la idea del martirio y entonces no lograba reprimir sus ansias de fecundar con la sangre sus trabajos apostólicos.
Rada y Moreno toparon con mayores obstáculos y atravesaron momentos difíciles. Moreno era un hombre culto, de fácil palabra y de sentimientos delicados. Amigo de la pluma, publicó centenares de artículos en periódicos, boletines y revistas religiosas de España y Venezuela. Sus escritos son de tema y corte muy heterogéneos. Alterna la prosa con el verso, y el artículo doctrinal con el cuento y la crónica de actualidad. En 1918 dedicó al cine una serie de 13 artículos y otra de nueve al rosario. Esta última serie la tituló, no sin cierta carga provocativa, «¿Por qué no rezo el rosario?».
En Venezuela su temperamento versátil, su elocuencia y su afición a la pluma encontraron clima propicio. El cariño del pueblo, el aprecio de la jerarquía, la estima de las autoridades y cierta relación con el reducido círculo literario de la nación convirtieron sus años venezolanos (1902-04 y 1907-20) en el periodo más fecundo y feliz de su vida. Ejerció el ministerio sacerdotal en las ciudades de La Victoria, Valencia, Coro, Maracaibo y Caracas. En todas desarrolló una intensa labor pastoral, con especial atención a la predicación, a la catequesis y a la enseñanza. En La Victoria contó con el apoyo del presidente de la República, Cipriano Castro, que admiraba sus dotes literarias.
Rada fue un párroco sensible a las necesidades espirituales y materiales de sus feligreses. En Filipinas mereció el aplauso del obispo diocesano por su celo en la preparación de las confirmaciones y en la construcción del templo y casa parroquial. El gobierno le otorgó la medalla del Mérito Civil por su interés en promover los recursos del pueblo.
Los mismos rasgos reviste su actuación en Brasil, sobre todo durante los seis años que trabajó en Fazenda do Centro (Espíritu Santo), un ministerio que combinaba la cura pastoral con la atención a las necesidades materiales de los emigrantes italianos. Entre 1909 y 1910 los religiosos adquirieron una gran hacienda abandonada a raíz de la liberación de los esclavos (1888) y formaron 118 lotes que luego distribuyeron entre otras tantas familias. Su celo volvió a llamar la atención del obispo que requirió su presencia en las visitas pastorales e incluso le llamaba a la sede episcopal (Vitoria) para confesar al clero o para que, en su ausencia y «no teniendo otro en quien depositar su confianza», sirviera la parroquia de San Gonzalo y las capellanías del hospital y del convento del Carmen. Las crónicas hacen notar su afición a las labores hortícolas.
Soler fue un religioso ejemplar, dotado de sentido social y amante de los pobres. Durante seis años dirigió la provincia de Andalucía y en 1926 fue elegido general de la orden. Este último oficio lo aceptó a disgusto, le pesó desde el primer momento y terminó por renunciarlo. En Motril infundió nueva vida a los Talleres de Santa Rita, fundó el Círculo Católico de Obreros (1914) y abrió una escuela nocturna. Su vida y su apostolado rezuman unción sacerdotal y amor a la Virgen, a san José y al Sagrado Corazón. Pasaba largas horas en el confesonario, difundió la esclavitud mariana y promovió las vocaciones religiosas y sacerdotales. Sin ser un escritor profesional, no dejó nunca de empuñar la pluma. Sus escritos son de índole histórica, devocional o religiosa.
Deogracias y José Ricardo, los jóvenes del grupo, no conocieron el horizonte filipino. Deogracias trabajó en parroquias de Brasil y Argentina hasta que, siendo todavía muy joven, fue llamado a tareas administrativas. En Argentina fue algún tiempo (1932-33) director espiritual del seminario diocesano de Santa Fe. En 1936 era superior de la comunidad de Motril, a la que mantuvo unida y serena en el momento de la prueba. De acuerdo con sus miembros, optó por permanecer en Motril a pesar de ser bien consciente de los peligros que corría. José Ricardo fue protagonista de una experiencia conmovedora. Hijo de madre soltera y deficiente mental, hubo de afrontar prejuicios sociales y un drama interior, que expresó en una copla que tarareaba con cierta frecuencia: «Yo no puedo llamar madre/ en la tierra a una mujer; /no ha querido ser mi padre/ el hombre que me dio el ser». De todo salió airoso y el 30 de enero de 1934 se consagró a Dios con los votos religiosos, con la esperanza de llegar un día al sacerdocio.
Ambos podrían haber evitado la muerte, pero ninguno de los dos prestó oído a propuestas que quizá les habrían liberado de ella, pero a costa de ser infieles a su vocación.
Don Manuel, segundo de once hermanos, de los que tres optaron por la vida religiosa, ingresó en el clero diocesano de Granada tras haber cursado el bachillerato con los escolapios de la ciudad. En 1929 bajó a Motril, donde se encargó de la parroquia de la Divina Pastora y en ella seguía al estallar la guerra civil. Fue un sacerdote ejemplar, pendiente siempre de sus feligreses. Vivía pobremente para poder socorrer con más largueza a los desvalidos. Fueron notorias su laboriosidad y celo apostólico, así como su devoción a la Virgen y a la Eucaristía. Salvador Huertas, cura mayor de Motril durante decenios, tejió un hermoso elogio sobre sus virtudes en el proceso diocesano. Subrayó «su humildad profundísima, que manifestaba en todo momento; su caridad inagotable para con los pobres, llegando a desprenderse aun de las cosas más necesarias en el alimento, en el vestido y en las atenciones más perentorias por socorrer a las necesidades de sus feligreses; su laboriosidad incansable y su celo infatigable en trabajar por la gloria de Dios y la salvación de las almas y su diligencia en el exacto cumplimiento de sus deberes sacerdotales y parroquiales».
EL MENSAJE
Estos mártires nos dejan en herencia la sencillez de una vida consagrada al servicio de los demás sin alharacas ni exterioridades; el amor a la Virgen, en el que descuellan Soler, que consagró la orden a la Virgen, y Pinilla, que difundió por doquier el culto a la Consolación; el celo misionero, que los llevó a difundir el Evangelio por tres continentes; la asiduidad en el confesonario; la atención a los pobres; y, sobre todo, el amor a Cristo ratificado en el momento supremo del martirio.
Impresiona la fidelidad con que toda una comunidad selló con su sangre el compromiso que había firmado en su profesión religiosa. A Pinilla le sorprendió el tiro de gracia en actitud de bendecir a sus perseguidores. Los testigos afirman que afrontó la muerte «con ánimo sereno y tranquilo», con un crucifijo en la mano y repitiendo las palabras de Cristo en la Cruz:
«perdónalos porque no saben lo que hacen». Uno de los asesinos exclamó emocionado: «Yo no mataré más a nadie. Si es verdad que hay santos, éste es uno». Otro pasante, que no acertaba a explicarse su actitud ante la muerte, exclamó: «¡Cuidado con la gente ésta! ¡Qué cabeza dura tienen, están viendo que los van a matar, y, sin embargo, siguen aferrados a sus ideas, besando el crucifijo!». Soler murió absolviendo a sus compañeros; y don Manuel, gritando «¡Viva Cristo Rey!».
LA GLORIFICACIÓN
Las circunstancias del martirio impidieron toda clase de honras fúnebres. Todos fueron enterrados a hurtadillas, en una fosa común, sin manifestación alguna de duelo. Sólo tras la liberación de la ciudad, se pudo pensar en rendirles el merecido homenaje. El 29 de abril de 1937 la ciudad celebró un solemne funeral por todos ellos, y en octubre de 1939 se procedió a la exhumación de sus restos con el fin de darles nombre y una sepultura digna.
La orden comenzó pronto a recoger datos con vistas a su posible beatificación. Pero en la curia granadina no tenían prisa. Preferían concentrar sus esfuerzos en la causa del padre Manjón. Sólo en 1952 accedió a instruir el proceso, que se arrastró con desesperante lentitud hasta 1971. En ese año la postulación aportó nuevos documentos, incoando una segunda etapa procesal que concluyó el 2 de junio del año siguiente. El 2 de mayo de 1986 la Congregación para la Causa de los Santos aprobó el proceso y en 1990 se publicó la Positio super martyrio. El 28 de mayo de 1996 el Congreso de los teólogos reconoció su martirio y, meses más tarde, el 21 de enero de 1997, la Comisión de cardenales y obispos confirmaba su dictamen. El 25 de marzo de 1997 el Santo Padre, acogiendo esos votos, mandó que se publicara el decreto de su martirio. El 7 de marzo de 1999, tras nuevas dilaciones debidas fundamentalmente a la dificultad de encontrar un hueco en su apretada agenda, Juan Pablo II inscribía a los ocho siervos de Dios en el catálogo de los mártires.
Fue proclamado beato el 7 de marzo de 1999 por S.S. Juan Pablo II.

• Domingo María de Alboraya (Agustín Hurtado Soler), Beato
Agosto 15 Presbítero e Mártir,

Domingo María de Alboraya (Agustín Hurtado Soler), Beato

Domingo María de Alboraya (Agustín Hurtado Soler), Beato

Presbítero e Mártir

Martirologio Romano: Também em Madrid, - Espanha, beato Domingo (Agustín) Hurtado Soler, presbítero dos Terceiros Capuchinhos da Virgem das Dores e mártir, que foi coroado pelo testemunho de Cristo (1936).

Nacido el 28 de agosto de 1872 en Alboraya (Valencia), hijo de Vicente y Antonia. En 1889 ingresa en el Instituto, ordenado sacerdote en 1890. Alterna los estudios eclesiásticos y literarios con los de armonía y composición. Varias veces superior, consejero y secretario general. Poseía gran don de gentes y carisma especial para la reforma de la juventud extraviada. Compositor, magnífico orador, animador de la vida fraterna.
Al estallar la guerra civil está en la Escuela de Reforma de Santa Rita, Madrid. Se refugia en casa de un abogado amigo. Detenido y llevado preso a Bellas Artes, el 15 de agosto fue asesinado cerca al parque del Retiro.
l Papa Juan Pablo II el 11 de marzo de 2001, en la plaza de San Pedro, beatificó a un grupo de 233 víctimas de la sangrienta Guerra Civil española, uno de ellos es nuestro beato Carmelo.

José María Peris Polo, Beato
Agosto 15 Presbítero e Mártir,

José María Peris Polo, Beato

José María Peris Polo, Beato

e mais 30 companheiros, entre os quais José Sala Pico, Guillermo Plaza Hernández, Recaredo Centelles Abad, Antonio Perulles Estivill, Martín Martínez Pascual, José Pascual Carda Saporta, Isidro Bover Oliver, José Peris Polo;

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: Em Almazora, junto a Castellón, no Levante, de Espanha, beato José María Peris Polo, presbítero da Sociedade de Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, alcançou no cemitério a palma do martírio (1936).

Nació nuestro protagonista en Cinctorres (Castellón), población de la comarca de Els Ports y perteneciente a la Diócesis de Tortosa, el 1 de noviembre de 1889. Estudió en el Colegio de San José de Tortosa, regentado por la Hermandad de Sacerdotes Operarios Diocesanos. En octubre de 1912 ingresó en dicha Hermandad, siendo ordenado sacerdote en junio de 1914. Ejerció en el Colegio de Vocaciones Eclesiásticas de Tortosa durante catorce años, y después como rector de los seminarios de Córdoba y Barcelona, en este último desde 1933 a 1936. El cardenal Tarancón, alumno suyo en Tortosa, dejó escrito: "A Mn. Peris le debo lo mejor de mi formación sacerdotal. Era una persona muy inteligente, muy bien formada en Teología, gran músico y de muy sincera piedad. El tiempo en que fue Rector del Colegio le dio una madurez de criterio y una experiencia en el trato con los seminaristas que le convirtieron en un gran educador. Lleno de bondad y de alegría, siempre brindaba a todos su comprensión y amistad".
Al comenzar la guerra marchó a su pueblo, refugiándose en casa de su hermano Daniel, presidente local de la Comunión Tradicionalista. El 13 de agosto se presentaron unos milicianos para detenerlos. Daniel consiguió huir, pero no así José María, que fue apresado y conducido a Almassora (Castellón). El día antes de ser ejecutado, en la prisión donde estaba retenido, le dijo a su sobrina: "Me mataran, me mataran, pero no sufras. Es verdaderamente un gran placer morir por la fe". En las tapias del cementerio de dicha población fue asesinado la madrugada del día de la Asunción de 1936, a los 46 años de edad.
El papa Juan Pablo II, lo beatificó el 1 de octubre de 1995 junto a otros ocho sacerdotes de la Sociedad de Sacerdotes Operarios Diocesanos, todos rectores y maestros en Seminarios.
La lista la encabeza el padre Pedro Ruiz de los Paños y la completan: José Sala Pico, Guillermo Plaza Hernández, Recaredo Centelles Abad, Antonio Perulles Estivill, Martín Martínez Pascual, José Pascual Carda Saporta, Isidro Bover Oliver, José Peris Polo; éste es un primer grupo de nueve beatificado, sobre un total de treinta sacerdotes de la Hermandad, absurdamente asesinados.

Luis Batis Sáinz, Santo
Agosto 15 Presbítero e Mártir,

Luis Batis Sáinz, Santo

Luis Batis Sáinz, Santo

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: Na localidade de Chalchihuites, do território de Durango, no México, santos mártires Luis Batis Sáinz, presbítero, Manuel Morales, padre de família, Salvador Lara Puente y David Roldán Lara, (e mais 21 companheiros) que, por ódio ao nome cristão, sofreram a morte durante a perseguição mexicana (1926).

Nació en San Miguel del Mezquital, Zac. (Arquidiócesis de Durango), el 13 de septiembre de 1870. Párroco de San Pedro Chalchihuites, Zacatecas (Arquidiócesis de Durango).
Celoso sacerdote en todos sus ministerios, tuvo especial dedicación a los jóvenes. Fue para ellos un guía y padre bondadoso que de diversas formas les hacía crecer espiritual y culturalmente, y les ayudaba a superarse hasta en lo material. Especialmente supo infundir en la juventud el espíritu de heroísmo cristiano para profesar su fe.
Apenas habían pasado quince días de la suspensión del culto público ordenado por los Obispos, fue tomado prisonero. Al comunicarlevque los soldados lo buscaban, dijo:«¡Que se haga la voluntad de Dios, si Él quiere, yo seré uno de los mártires de la Iglesia!» Y al día siguiente, 15 de agosto de 1926, fue conducido junto con sus más cercanos colaboradores en el apostolado:
Manuel Morales, Salvador Lara Puente y David Roldán, al lugar conocido como “Puerto de Santa Teresa”.
El Sr. Cura Batis y Manuel Morales fueron llevados fuera de la carretera para ser fusilados; entonces el sacerdote intercedió por su compañero recordándoles a los verdugos, que Manuel tenía esposa e hijos. Todo fue inútil y el párroco, con su característica sonrisa bondadosa, absolvió a su compañero y le dijo: «Hasta el cielo». Pocos segundos después se consumaba su martirio en el día de la fiesta de la Asunción de la Santísima Virgen.
El 21 de mayo de 2000, en pleno año jubilar, el Papa Juan Pablo II canonizó a 25 mártires mexicanos, entre cuyos nombres consta San Luis Batis.

Manuel Morales, Santo
Agosto 15 Laico Mártir,

Manuel Morales, Santo

Manuel Morales, Santo

Laico Mártir

Martirológio Romano: Na localidade de Chalchihuites, do território de Durango, no México, santos mártires Luis Batis Sáinz, presbítero, Manuel Morales, padre de familia, Salvador Lara Puente y David Roldán Lara, ( e mais 21 companheiros) que, por odio al nombre cristiano, sufrieron la muerte durante la persecución mexicana (1926).

Nació en Mesillas, Zac., perteneciente a la parroquia de Sombrerete, Zacatecas (Arquidiócesis de Durango), el día 8 de febrero de 1898.
Cristiano de una pieza, esposo fiel, padre cariñoso con sus tres pequeños hijos, trabajador cumplido, laico comprometido en el apostolado de su parroquia y de intensa vida espiritual alimentada con la Eucaristía.
Miembro de la Acción Católica de la Juventud Mexicana y presidente de la Liga Nacional Defensora de la Libertad Religiosa, asociación que por medios pacíficos trataba de obtener la derogación de las leyes impías.
El día 15 de agosto de 1926, al conocer la prisión del Sr. Cura
Luis Batis se movilizó para ir a pedir la libertad de su párroco. Apenas había reunido un grupo de jóvenes para deliberar, cuando la tropa se presentó y el jefe gritó: «¡Manuel Morales!». Manuel dio un paso adelante y con mucho garbo se presentó: «Yo soy. A sus órdenes». Lo insultaron y comenzaron a golpearlo con saña. Junto con el Sr. Cura fue conducido fuera de la ciudad, y al escuchar que su párroco pedía que le perdonaran la vida en atención a su familia, lleno de valor y de fe le dijo: «Señor Cura, yo muero, pero Dios no muere. El cuidará de mi esposa y de mis hijos». Luego se irguió y exclamó: «¡Viva Cristo Rey y la Virgen de Guadalupe!». Y el testimonio de su vida quedó firmado con su sangre de mártir.
El 21 de mayo de 2000, en pleno año jubilar, el Papa Juan Pablo II canonizó a
25 mártires mexicanos, entre cuyos nombres consta San Manuel Morales.

• Salvador Lara Puente, Santo
Agosto 15 Laico Mártir,

Salvador Lara Puente, Santo

Salvador Lara Puente, Santo

Laico Mártir

Martirologio Romano: En la localidad de Chalchihuites, del territorio de Durango, en México, santos mártires Luis Batis Sáinz, presbítero, Manuel Morales, padre de familia, Salvador Lara Puente y David Roldán Lara, (e mais 21 companheiros) que, por odio al nombre cristiano, sufrieron la muerte durante la persecución mexicana (1926).

Nació en el poblado de Berlín, Durangogo, perteneciente a la parroquia de Súchil (Arquidiócesis de Durango) el 13 de agosto de 1905.
En plena juventud Salvador era alto y fuerte de cuerpo, aficionado a practicar el deporte de la charrería; educado y fino en el trato con todos, respetuoso y cariñoso con su madre viuda; íntegro y responsable como empleado en una empresa minera. Vivía su fe en la pureza de sus costumbres y en la entrega al apostolado como militante de la Acción Católica de la Juventud Mexicana.
Cuando llegaron los soldados para apresarlo, junto con
Manuel Morales y David Roldán, respondió al ser llamado: «Aquí estoy». Caminó sonriente, como siempre, junto a su compañero y primo David hasta el lugar que les señalaron para ser fusilados. Acababan de darse cuenta del fusilamiento de su párroco, el Sr. Cura Luis Batis y de su amigo Manuel Morales. Orando en voz baja, Salvador recibió la descarga que abrió las heridas para que brotara su sangre de mártir y se descubriera su grandeza de cristiano, el 15 de agosto de 1926.
El 21 de mayo de 2000, en pleno año jubilar, el Papa Juan Pablo II canonizó a 25 mártires mexicanos, entre cuyos nombres consta San Salvaor Lara.

• David Roldán Lara, Santo
Agosto 15 Laico Mártir

David Roldán Lara, Santo

David Roldán Lara, Santo

Laico Mártir

Martirologio Romano: En la localidad de Chalchihuites, del territorio de Durango, en México, santos mártires Luis Batis Sáinz, presbítero, Manuel Morales, padre de familia, Salvador Lara Puente y David Roldán Lara, que, por odio al nombre cristiano, sufrieron la muerte durante la persecución mexicana (1926).

Nació en Chalchihuites el 2 de marzo de 1907. Quedó huérfano de padre cuando sólo tenía un año de edad. ingresó muy joven al seminario de Durango, pero tuvo que abandonarlo por las necesidades económicas de su familia. Se distinguió por ser un cristiano comprometido, pertenecía a la A.C.J.M. y en 1925 fue nombrado presidente de la misma.
Cuando se inició el conflicto religioso lo nombraron vicepresidente de la liga nacional para la defensa de la libertad religiosa, y trabajó con sus compañeros reuniendo firmas para pedir al gobierno la derogación de las leyes persecutorias. En 1926, denunciado el
P. Luis Batis y sus colaboradores como incitadores del movimiento armado, David fue aprehendido en su casa por el general Ortiz. Fue reunido junto al P. Batis y sus compañeros que ya estaban presos.
En vano se gestionó su libertad, aun ofreciendo una fuerte cantidad de dinero. Los condujeron a Zacatecas, en la carretera se detuvo el primer automóvil, y los jóvenes que venían en el segundo presenciaron la ejecución del sacerdote y de Manuel Corrales.
Luego a
Salvador Lara y David Roldán los llevaron cerca del lugar de la ejecución anterior donde se encontraba el pelotón de fusilamiento que segó su vida al grito de "viva Cristo rey y la virgen de Guadalupe".
El 21 de mayo de 2000, en pleno año jubilar, el Papa Juan Pablo II canonizó a 25 mártires mexicanos, entre cuyos nombres consta San David Roldán.

Isidoro Bakanja, Beato
Agosto 15 Mártir Laico,

Isidoro Bakanja, Beato

Isidoro Bakanja, Beato

Laico Mártir

Martirológio Romano: Na cidade de Wenga, nas cercanias de Busira, no Congo Belga, beato Isidoro Bakanja, mártir, que iniciado na fé cristã na sua adolescência, a cultivou diligentemente e deu testemunho dela com valentia, enquanto realizava seu trabalho. O encarregado da colónia, por ódio à religião cristã, o torturou açoitando-o largo tempo e passados poucos meses, e perdoando a seu verdugo, entregou a Deus seu espírito (1909).

Nacido entre el 1880 y el 1890 en Bokendela (Zaire), en la tribu de los Boangi.
Desde pequeño, para vivir tuvo que trabajar como albañil o en los campos. Se convirtió al cristianismo en 1906. Mientras trabaja en las dependencias de los colonizadores en una plantación de Ikili, le fue prohibido por sus patrones la cristianización de sus compañeros de trabajo.
El 22 de Abril de 1909 el superintendente de la factoría, después de haberle arrancado el escapulario del Carmen, que Isidoro llevaba como expresión de su fe cristiana, lo hizo azotar hasta sangrar. Como consecuencia de las heridas de este castigo sufrido por su fe, soportado pacientemente, perdonando a su agresor, murió el 15 de agosto del mismo año.
Fue beatificado por Juan Pablo II el 24 de abril de 1994.

 

20450 > Assunzione della Beata Vergine Maria 15 agosto - Solennità MR


90794 > Beato Aimone Taparelli Domenicano 15 agosto MR
90360 > Beato Alberto (Berdini) da Sarteano 15 agosto
66100 > Sant' Alfredo (o Altfrido) 15 agosto MR
66110 > Sant' Alipio di Tagaste Vescovo 15 agosto MR
92243 > Sant' Arduino di Rimini Sacerdote ed eremita 15 agosto
20450 > Assunzione della Beata Vergine Maria 15 agosto - Solennità MR
93442 > Beato Carmelo Sastre Sastre Sacerdote e martire 15 agosto MR
90428 > Beato Claudio (Riccardo) Granzotto Francescano 15 agosto MR
90131 > San David Roldan Lara Martire Messicano 15 agosto MR
93474 > Beato Domenico Maria da Alboraya (Agostino Hurtado Soler) Sacerdote e martire 15 agosto MR
94569 > Beate Elisabetta e Maria del Paradiso Vergini mercedarie 15 agosto
94571 > Beato Ferdinando de pazos Mercedario 15 agosto
66250 > San Giacinto (Jacko) Odrovaz Apostolo della Polonia 15 agosto MR
92930 > Beato Giacomo (Jaime) Bonet Nadal Sacerdote salesiano e martire 15 agosto MR
92047 > Santa Gioconda di Roma Vergine e martire 15 agosto
93821 > Beato Giovanni da Siviglia Cardinale 15 agosto
90062 > Beata Giuliana Puricelli da Busto Arsizio Religiosa 15 agosto MR
66160 > Beato Giuseppe Maria Peris Polo Martire 15 agosto MR
90042 > Beato Isidoro Bakanja 15 agosto MR
66140 > Beati Ludovico Masferrer Vila e compagni Martire 15 agosto MR
90115 > San Luis Batis Sainz Martire Messicano 15 agosto MR
90127 > San Manuel Morales Martire Messicano 15 agosto MR
91507 > Beata Maria Sagrario di S. Luigi Moragas Cantarero Carmelitana scalza, martire 15 agosto MR
93662 > San Napoleone Martire 15 agosto
90124 > San Salvador Lara Puente Martire Messicano 15 agosto MR
91704 > San Simpliciano 15 agosto MR
66200 > Santo Stanislao Kostka 15 agosto MR
66090 > Santi Stratone, Filippo ed Eutichiano Martiri 15 agosto MR
66150 > San Tarsicio (o Tarcisio) di Roma Martire 15 agosto MR
92303 > Beato Vicente Soler Agostiniano Recolletto, martire 15 agosto MR

Recolha, transcrição e tradução (parcial) por António Fonseca

sábado, 14 de agosto de 2010

Nº 1097 - ESPECIAL - Batalha de Aljubarrota – 620 anos

620 anos -

14 de AGOSTO de 1385  -  14 de AGOSTO DE 2010

Batalha de Aljubarrota

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Completam-se hoje 620 anos que se travou em Aljubarrota (lugar de passagem obrigatória do exército de Castela, junto à estrada para Lisboa, entre Leiria e Alcobaça) o maior facto decisivo na história nacional de Portugal, relativamente a Castela (hoje Espanha). Da obra História de Portugal compilada por José Hermano Saraiva, ouso mencionar alguns excertos do relato desta batalha, para recordar o épico acontecimento, que ficou gravado para sempre na nossa História:

«… No Norte do País, D. João I e Nuno Álvares Pereira (condestável do reino) reduziam uma a uma as vilas do partido adversário: Neiva, Viana, Guimarães, Braga, Ponte de Lima. O rei de Castela (D. João, também) iniciava entretanto a invasão pela fronteira da Beira. Desceu o vale do Mondego, passou junto de Coimbra, onde não o deixaram entrar e encaminhou-se para Lisboa, pela estrada de Leiria e Alcobaça. Acompanhavam-no tropas muito numerosas… cada autor representa números diferentesFernão Lopes refere-se a 5 000 lanças (20 000 homens), mais 2 000 ginetes (cavalaria ligeira), 8 000 besteiros e 15 000 peões. Froissart fala em 20 000 cavaleiros mais 2 000 franceses. Os portugueses seriam para o nosso cronista, 1 700 lanças, 800 besteiros e 4 000 peões. Froissart indica 10 000 homensNuno Álvares Pereira decidiu (como já o fizera anteriormente) interceptar a marcha do invasor, evitando que cercassem Lisboa. Colocou então as tropas no citado lugar de Aljubarrota, temerariamente porquanto as tropas portuguesas não dispunham de víveres e não podiam manter-se muitas horas naquela posição, pois bastaria que os castelhanos se limitassem a deixar passar o tempo para que os nossos fossem forçados a retirar, o que representaria a derrota. Um embaixador do rei de França percebeu a situação e alertou D. João de Castela, mas os fogosos jovens da vanguarda do exército real, entenderam que não era uma solução honrosa e reincidiram no erro dos Atoleiros e Trancoso (batalhas também por estes perdidas…); subestimaram o valor da peonagem mal armada, muralha de lanças coladas à terra, com os cotos de lança cravados no solo».

«O Condestável tinha escolhido um terreno em que a superioridade numérica pouco ajudaria os castelhanos: uma pequena planície aparente, mas realmente cortada por dois barrancos, sulcos de ribeiros, que se iam aproximando um  do outro e que eram suficientemente fundos para provocarem a queda de cavalos e cavaleiros. À medida que avançavam, os cavaleiros apertavam-se uns contra os outros e não podiam estacar, porque os que vinham atrás empurravam-nos. “Os peões e lanceiros de Portugal eram muitos e atiravam muitos dardos, setas e pedras, de modo que os cavaleiros não puderam entrar neles”, escreveu o cronista Ayala… que participou na batalha e foi feito prisioneiro… Antes de poderem terçar armas, os cavaleiros de Castela eram alvo das pedradas dos fundibulários que Nuno Álvares Pereira trouxera do Alentejo, dos tiros dos besteiros portugueses e do rápido golpe dos archeiros chegados de Inglaterra e cujo número seria de cerca de 700. A situação invertia-se: a batalha transformava-se num massacre, mas os massacrados eram os castelhanos. Com bravura insistiram durante meia hora – informa Ayala… - mas é essa insistência que explica o número de mortos, extremamente elevado para um embate tão rápido. A lista dos grandes fidalgos espanhóis (e portugueses que com eles vinham…) que morreram na batalha é surpreendentemente alta e revela provavelmente que morreram os que, dada a proeminência das suas posições sociais, cavalgavam nas filas dianteiras. Por outro lado, a tradicional cortesia cavalheiresca, que muitas vezes convertia os combates em espectaculares torneios em que só acidentalmente se perdia a vida, não funcionou em Aljubarrota. Nem os temidos frecheiros ingleses nem os soldados alentejanos que acompanhavam Nuno Álvares Pereira tinham sido educados nessa escola. A luta era para eles de vida ou de morte».

«O rei de Castela, a coberto da noite, atingiu Santarém e aí tomou uma embarcação que o trouxe ao estuário do Tejo, onde uma nau castelhana o recolheu e levou a Sevilha. O pânico apoderou-se dos seus partidários. Santarém entregou-se imediatamente ao novo rei; Leiria, Óbidos, Torres Vedras, Alenquer, Torres Novas, o “muito alto e fragoso castelo de Sintra”, o Crato, Monforte, Vila Viçosa, Mourão e muitos outros lugares, cujos alcaides, diz Fernão Lopes, “não quiseram vir à batalha, mas aguardavam para ver quem venceria”, aderiram à causa vitoriosa. Alguns meses mais tarde, o rei passou revista às suas tropas no lugar da Ribeira da Vacariça, região de Braga. Contou 4 500 lanças, o triplo das que reunira em Aljubarrota. O cronista descreve , com subtil ironia, que todos tinham para exibir cicatrizes das feridas recebidas na luta. Uma grande parte estava armada com os despojos recolhidos em Aljubarrota.!!!»

E mais não digo – ou melhor… não transcrevo… - pois não é necessário, dado que tudo isto faz parte da História de Portugal e da História de Espanha - “queiramos ou não queiramos"…”

Os meus cumprimentos. António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...