quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Nº 1106 - 26 DE AGOSTO DE 2010 - PAPAS, SANTOS DE CADA DIA, ETC.,

PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
BENTO VIII – CXLI Papa de 1012 a 1024 – JOÃO XIX – CXLII Papa de 1024 a 1032 – BENTO IX – CXLIII Papa de 1032 a 1044; em 1045; e de 1045 a 1047 – SILVESTRE III – CXLIV Papa em 1045 - GREGÓRIO VI – CXLV  Papa de 1045 a1046 - CLEMENTE II – CXLVI  Papa de 1046 a1047 - DÃMASO II  -  CXLVII Papa em 1048 - SÃO LEÃO IX – CXLVIII Papa de 1024 a 1032 - VITOR II  - CLIII Papa  de 1055 a 1057 - ESTEVÃO IX – CLIV  Papa de 1046 a1047 - NICOLAU II  -  CLV Papa de 1058 a 1061 - ALEXANDRE II – CLVI  Papa de 1061 a1073 - GREGÓRIO VII  -  CLVII Papa de 1073 a 1085 - VÍTOR III – CLVIII Papa de 1086 a 1087 - URBANO II  - CLIX Papa  de 1088 a 1099 - PASCOAL II – CLX  Papa de 1099 a 1118 - GELÁSIO II  -  CLXI Papa de 1118 a 1119CALISTO II – CLXII  Papa de 1119 a 1124
Hoje, dia 26-8, falar-vos-ei de mais SEIS Papas
HONÓRIO II  -  CLXIII Papa de 1124 a 1130

Foi eleito Papa por uma facção afecta aos Frangipani.

Entretanto, cardeais elegeram o Anti-Papa Celestino II (1124), que abdicaria pouco depois.

Honório II foi derrotado por Rogério da Sicília.

INOCÊNCIO II – CLXIV Papa de 1130 a 1143

De origem romana, Inocêncio II ainda recém eleito teve que lutar com o Anti-Papa Anacleto II e, mais tarde, com Vítor IV.

Em 1143, visitou Portugal para reconhecer a independência da Igreja portuguesa e estabelecer os limites das dioceses.

CELESTINO II  - CLXV Papa  de 1143 a 1144

Natural da Toscana, foi um homem de espírito aberto e pacífico e chefiou a Santa Sé durante escassos cinco meses.

LÚCIO II – CLXVI  Papa de 1144 a 1145

Nascido em Bolonha, confrontou-se com Rogério da Sicília para tentar que o rei entendesse as suas obrigações para com a Santa Sé.

Relativamente a Portugal, apesar de não ter reconhecido D. Afonso Henriques como rei de Portugal, agraciou-o com o título de dux portucalensis.

EUGÉNIO III  -  CLXVII Papa de 1145 a 1153

Nascido em Pisa, conquistou os fiéis, lançou a Segunda Cruzada e prosseguiu com a reforma da Igreja. Foi beatificado em 1872.

ANASTÁCIO IV – CLXVIII  Papa de 1153 a1154

Protegeu a Ordem de São João de Jerusalém e auxiliou o povo num período de grande escassez.

No fim do seu pontificado, o rei da Alemanha Frederico I, o Barba Roxa pôs em marcha uma expedição com o intuito de tomar Itália.

www.jn.pt

(Continua...)
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SANTA MICAELA

Fundadora  (1809-1865)

Santa Micaela do Santíssimo Sacramento, fundadora das Adoradoras, é uma das glórias mais puras da Espanha no século XIX. Nasceu em Madrid, em 1809, quando seu pai combatia, como valente militar, contra os soldados de Napoleão. Começou a ser educada pela mãe, que se mostrava austera. Teve de aprender a cozinhar e a brunir «por causa do que viesse a acontecer»; a pintar, a bordar e a tocar vários instrumentos. Tudo lhe serviu para executar mais tarde os planos de Deus no posto que lhe fixara na Igreja. Foi aluna também das Ursulinas de Pau, França, que, a respeito de romances, manifestavam o mesmo rigor que sua mãe. Dizia ela depois: «Se alguma coisa, por ser boa, me davam, nunca terminava de a ler, porque dizia comigo: se isto é mentira, não sucedeu». Aos 30 anos perdeu a mãe e ficou herdeira do título de Viscondessa de Jorbalan. Onde quer que esteve, sobressaiu sempre pelo coração grande e caritativo. Em Guadalajara, primeiro criou e sustentou uma escola para 12 crianças, a quem alimentava e vestia. Em 1834 fundou, em Madrid, os grupos de socorro domiciliar e mais tarde o asilo de arrependidas. Para ajudar o irmão, embaixador em Paris, teve de transferir-se para lá, onde se distinguiu pelo desprendimento. Nos terríveis dias de 1847, a sua claridade raiou no heroísmo porque, mesmo tendo de atravessar fossos e barricadas, visitava os pobres e doentes. Na Bélgica, aonde passou em seguida, vestiu, contra a oposição da família, o hábito de Irmã da Caridade. Em 1848 vemo-la em Madrid, tratando sobretudo do asilo de arrependidas, que será a sua obra máxima. Vivia ainda neste tempo duma maneira muito original: «De manhã, em obras de caridade; o resto do dia, em visitas, passeios a cavalo ou de carro; e à noite, no teatro, em reuniões e baile. Acrescente-se a isto o luxo excessivo e o primor na mesa». Mas ela mesma nos diz que no teatro usava, debaixo da seda, de ásperos cilícios ou não fazia caso de nada, olhando para a cena com óculos sem vidros. Tinha um cavalo que lhe era muito querido pela fidelidade e elegância. Mas notou que a assaltava a vaidade quando montava nele: «Envergonhei.me de amar tanto o meu cavalo e, para suprimir este apego a uma coisa terrena, mandei-o vender na feira». Quando voltou a Espanha, em 1848, já tinha voto de repartir os bens com os pobres e fazer tudo o que reconhecesse como vontade de Deus. Mas vestia com luxo. Um dia aproximou-se do confessionário e o padre, que ouviu o ciciar das sedas, disse-lhe inspirado: «Vem a senhora demasiado oca para pedir perdão a Deus». «São as saias», disse ela. «Pois arranje outras» replicou o sacerdote. E obedeceu. «No dia seguinte apresentei-me feita uma saloia; a gente olhava para mim admirada. Passei uma vergonhaça, mas a obediência foi sempre natural em mim». «Como vem tão ridícula?» disse o padre. «Tire as sedas e vista-se como essas senhoras virtuosas que vê na igreja». Naquele mesmo dia ordenou Micaela que lhe fizessem um vestido de lã, preto e simples. À medida que se desprende do mundo, vai-se unindo mais à sua obra das recolhidas. Em 1850 passa a viver com elas. O mundo ri-se e toma-a por doida. Nos círculos da nobreza, no palácio real, fala-se dela e sempre para a ridicularizar, para a caluniar e desprezar. Um primo seu, mordomo no palácio, diz um dia diante da Rainha que a sua parenta, a Viscondessa de Jorbalan, endoideceu. Isabel II acreditou à letra e, falando com a duquesa de Gor, disse, compadecendo-se de Micaela: «Como endoideceu?» - «Senhora, não está doida» - «Mas, todos o dizem». – «É que se meteu a salvar raparigas de má vida e por isso chamam-lhe doida, mas não está doida, está muito assisada e é uma santa» - «Diga.-lhe que apareça, que a desejo ver>». E desde então houve estreita comunicação entre a Viscondessa e a Rainha. Enquanto os homens a desprestigiavam  e criticavam, Deus estava com ela. Tinha graça especial para tratar com aquelas jovens desgraçadas, que o mundo lançava na rua, como quem lança a ponte dum charuto. Umas vezes era um acto de energia, outras acto de humildade, mas sempre triunfava e se impunha. A uma jovem que se vai embora, pergunta-lhe para onde segue. respondendo-lhe ela que para uma casa de mau viver, a Santa deu-lhe um bofetão. «Só minha mãe me castigou assim», disse a fugitiva, lançando-se-lhe aos pés. «Eu vou obedecer à senhora como a ela. Se minha mãe não tivesse morrido, não me teria perdido». Outro dia, lança-se a Viscondessa aos pés duma rapariga arisca, rebelde, beija-lhos e desarma-a. «Se tu não me faltares, eu não te abandonarei», tinha-lhe dito. E Deus esteve sempre com  ela. Uma luz superior dizia-lhe a cada momento o quer tinha de fazer e avisava-a dos perigos. Um dia encontra-se com uma jovem, dá-lhe umas pancadinhas no ombro e leva-a ao seu quarto: «Que leva nesses bolsos?» - «Nada» - «Mesmo nada? Você traz veneno». Assim era, de facto; a rapariga projectava envenenar a Superiora, na hora de lhe preparar o café. A obra de Santa Micaela foi-se impondo em toda a parte. Ao morrer, deixou uma grande família religiosa com o nome de Senhoras Adoradoras e Escravas do Santissimo Sacramento, e sete colégios de desamparadas nas principais cidades de Espanha. Passou dez anos de luta e cinco de actividade construtiva. No Verão de 1865 chegou a Madrid a notícia de várias religiosas da casa de Valência terem sido atacadas pela cólera. A Fundadora decidiu imediatamente ir lá, para consolar e alegrar as suas filhas. Todas se opõem, temendo pela sorte da Madre. Ela insiste todavia e vai. «Os que fazemos as coisas de Deus não temos medo da morte». Dez dias depois de chegar, sentiu-se atacada pela cólera e morreu a 24 de Agosto de 1865. A sua morte foi o holocausto da caridade.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT.

 

BEATO DOMINGOS DA MÃE DE DEUS

Sacerdote (1792-1849)

Nasceu em 1792, duma família modesta de aldeões dos arredores de Viterbo, Itália. Foi o último de onze filhos. Toda a sua infância foi consagrada aos trabalhos dos campos e foi sozinho que ele aprendeu a ler e a escrever, depois de brevíssima iniciação. Para escapar ao recrutamento militar, obrigou-se por voto a entrar nos Passionistas. Mas, tendo os institutos religiosos sofrido a supressão, contratou casamento; a seguir, porém, a lutas dolorosas, acabou com o noivado, quando as Ordens estavam já restauradas. Entrou aos 22 anos entre os Passionistas, primeiro como irmão leigo, mas depois como noviço de coro. Foi ordenado sacerdote em Roma, em 1818. Começou por exercer o apostolado na Itália, como pregador, professor de filosofia e de teologia, e depois como superior provincial. Em 1840, partiu para Inglaterra, destinado a fundar lá uma província do seu Instituto. Revelou-se o pioneiro do ecumenismo e foi ele quem recebeu a primeira confissão de Newmann e a abjuração que ele fez do Anglicanismo, a 8 de Outubro de 1845. Trata-se daquele sábio que veio a morrer muito velho, depois de ter subido ao cardinalato. Pensava o Padre Domingos que o melhor meio para atrair os irmãos separados até à plenitude da verdade estava em tornar os católicos mais autenticamente cristãos e a Igreja mais conforme com o pensamento do seu Fundador. Morreu a 27 de Agosto de 1849, em Reading, Inglaterra. Foi beatificado por Paulo VI, a 24 de Outubro de 1963. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

SÃO LIBERATO (Abade) e companheiros

BONIFÁCIO, diácono, RÚSTICO e SERVO, subdiáconos

e ROGATOS, SEPTÍMIO e MÁXIMO, simples monges

Mártires - (em 484)

Havia uns 50 anos que os Vândalos tinham ocupado a província romana da África quando o frei deles, Humerico (477-484), se pôs a suprimir os bispos e os monges católicos que, segundo julgava, eram os únicos que impediam o povo cristão de abraçar o arianismo. Os mártires hoje indicados pertenciam a um mosteiro de Gafsa , na Tunísia. Foram arrancados à sua soledade e transportados para Cartago. Era o abade Liberato, o diácono Bonifácio, dois subdiáconos, Rústico e Servo, e três simples monges; Rogatos, Septímio e Máximo. Obrigados a fazerem-se arianos, recusaram-se e foram lançados na cadeia. Aos carcereiros foi dada ordem de os tratar com dureza para que não tardasse a apostasia; mas eles deixaram-se subornar, e os presos receberam até ao fim a visita dos amigos. Quando chegou a hora de serem julgados, nenhum se deixou intimidar nem seduzir. Ao magistrado, que insistia especialmente com ele, Máximo, ainda adolescente, respondeu: «Perdes o tempo. Nem as tuas ameaças nem as tuas promessas conseguirão separar-me dos que me ensinaram, a amar e a servir a Deus no mosteiro». Colocaram-nos numa jangada carregada de lenha, para lhes dar a morte nas chamas. Mas, tendo-se apagado o fogo , tiveram de os agredir com os remos até os lançarem ao mar. Isto no ano de 484.  Do livro SANMTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

 

BEATA MARIA DE JESUS CRUCIFICADO

Religiosa (1846-1878)

Ver biografia em www.es.catholic.net/santoral 

Teresa de Jesús Jornet e Ibars, Santa
Agosto 26 Fundadora,

Teresa de Jesús Jornet e Ibars, Santa

Teresa de Jesús Jornet e Ibars, Santa

Virgem e Fundadora do Instituto das Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados

Co-fundadora das Irmãzinhas dos Anciãos Abandonados, veio ao mundo em Aytona (Espanha), a 9 de Janeiro de 1843. Seus pais, bons cristãos, educaram-na, incutindo-lhe sentimentos de piedade, trabalho, estudo e prática da caridade. Os conselhos paternos penetraram tão fundo na alma da criança que ela, um dia, ao ver um pobre, da janela de casa, chamou-o à mesa. À medida que foi crescendo em idade, cresceu igualmente nos estudos e na prática das virtudes. Aos 19 anos sentiu o chamamento divino para ingressar na vida  consagrada, Mas onde? O tio paterno , Francisco de Jesus e Maria Palau y Quer convidou-a a continuar os estudos na Congregação por ele fundada. Ela foi, mas não era por aí que Deus a queria. Houve depois duas ou três tentativas em outros Institutos, mas por um motivo ou por outro, sem resultado. Finalmente, teve conhecimento da obra que o Padre Saturnino López Novoa pretendia fundar: uma Congregação que se encarregasse de receber e tratar os anciãos abandonados. Sentindo ser esse o posto a que Deus a chamava, prontificou-se a abraçar a obra com todo o coração. Tornou-se assim a co-fundadora de um Instituto que rapidamente se estendeu por toda a Espanha e pelo estrangeiro. Em 1979 contava 219 casas com 2 834 religiosas. É fácil conjecturar quantos sacrifícios e a actos heróicos de paciência e caridade praticou a Serva de Deus no trato de pessoas idosas, repelentes, rabugentas, carentes de tudo. Trabalhou até à morte, que ocorreu em Liria, a 26 de Agosto de 1897,. Foi beatificada a 27 de Abril de 1958 e solenemente canonizada no dia 27 de Janeiro de 1974. AAS 68 (1976) 433-42; DIP 6, 1628-30.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também em www.es.catholic.net e www.santiebeati.it

Alexandre de Bérgamo, Santo
Agosto 26 Mártir,

Alejandro de Bérgamo, Santo

Alejandro de Bérgamo, Santo

Mártir

Martirológio Romano: Em Bérgamo, de Traspadana, santo Alejandro, mártir (s. III/IV).
Data de canonização: Informação não disponível, a antiguidade dos documentos e das técnicas usadas para os arquivar, a acção do clima, e em muitas ocasiões do mesmo ser humano, hão impedido que tenhamos esta concreta informação no dia de hoje. Se sabemos que foi canonizado antes da criação da Congregação para a causa dos Santos, e que seu culto foi aprovado pelo Bispo de Roma, o Papa.

Perteneciente a la legión tebana, murió en un 26 de agosto, por no querer acceder a la orden del emperador Maximiano, de sacrificar a los dioses. La villa de Bérgamo se atribuye la posesión de sus reliquias auténticas. — Fiesta: 26 de agosto.
Si cada persona es objeto de una providencia especial por parte de Dios, y tiene un designio determinado que cumplir en este mundo, más aún los Santos, amados de Él de un modo particular, son objeto de una determinación concreta. O dicho de otra manera: Cada persona, en los planes divinos, viene al mundo para hacer algo que Dios ha determinado de antemano. Según su adaptación a los divinos planes, así sus méritos; la gracia necesaria no le faltará en ningún momento. Pues bien, en esa ordenación especial de cada uno —y, por tanto, de cada Santo—, están las diferencias personales que hacen a éste el Santo de la pobreza, a aquél el de la obediencia; y a todos, los Santos del amor a Dios y al prójimo.
Si hubiéramos de poner un sobrenombre a Alejandro, seguramente le aplicaríamos el de «Santo del primer mandamiento», o el de «mártir de la confesión de Dios». Dios, que promulgó su Ley en el Sinaí, Nuestro Señor Jesucristo, que la revalorizó con su predicación y vida, nos la han transmitido e interpretado por medio de su Iglesia: «Yo soy el Señor, tu Dios»; «no tendrás otro Dios más que a Mí». Y toda la vida de Alejandro, especialmente su martirio, no vienen más que a dar cumplimiento a este mandato. Y su negativa de sacrificar a los dioses es una afirmación del supremo respeto al Dios uno y verdadero.
Poco sabemos de la vida de Alejandro. Únicamente, que era portaestandarte y oficial de la legión africana de Tebas, que luchó en Europa. Aprisionado por motivos que ignoramos —seguramente por su confesión cristiana—, en Milán, es presentado al emperador, que le obliga a sacrificar a los dioses. A su negativa, sigue la amenaza del martirio, y a nuevas negativas, su ejecución.
Y aquí prácticamente termina nuestro trabajo de presentación. Vale la pena ahora que dejemos hablar a las actas del martirio, un documento hermosísimo y de especial valor. El emperador dice a Alejandro:
—Si yo te he hecho comparecer delante de mí, es únicamente para que sacrifiques a los dioses inmortales, que tú has abandonado. Sé, en efecto, que has renunciado al culto de los dioses y que te has hecho cristiano.
Y, haciendo traer el altar sagrado, cubierto con sus ricos paños propios, añade:
—Aproxímate y sacrifica a los dioses, si quieres escapar al castigo terrible reservado a los que los desprecian.
Alejandro le responde:
—Es proponerme un crimen abominable, ¡oh emperador!; yo bien quiero respetarte y honrarte como príncipe, pero no adorarte como a un dios.
Maximiano dice
—Si no sacrificas pronunciaré contra ti sentencia de muerte.
Alejandro responde:
—Esta muerte, con la que me amenazas, será para mí la vida en el seno de mi Dios. Porque apenas haya abandonado este mundo, iré a gozar de la vida verdadera y de la posesión de este Rey lleno de justicia, que es mi Creador y el tuyo.
La respuesta parece haber impresionado a Maximiano, que hace al intrépido confesor de Cristo esta propuesta:
—No pretendo obligarte a sacrificar por tu propia mano. Asóciate, al menos, a los sacrificios ofrecidos por los demás, y serás libre.
Entonces el emperador manda aproximar el altar y preparar el sacrificio. Pero el prisionero, elevando los ojos a Dios, exclama:
—¡Si pudiese llevarte al conocimiento del Dios verdadero y arrancar de tu espíritu los pensamientos vanos! Tus amenazas, ¡oh César!, son para mí más agradables que las promesas más seductoras, y los tormentos que tu cólera me tiene reservados me darán la corona inmortal...
Maximiano se irrita. Manda a sus esbirros drogarle y obligarle a participar en el sacrificio. Alejandro es arrastrado por la fuerza, pero una vez delante de aquel altar, lo derriba de un puntapié. El emperador, exasperado por tal audacia, ordena que sea ejecutado al momento el cristiano sacrílego. Antes de ser decapitado, Alejandro, elevando los ojos al cielo, rezará a Dios diciendo:
—Bendito seais, Creador todopoderoso, que otorgáis los bienes eternos a aquellos que os sirven dignamente. Bienaventurado seáis, Dios de la gloria, que anonadándoos tomando la forma de esclavo, habéis querido, por nosotros, obedecer a vuestro Padre hasta la muerte, y muerte de Cruz; por la que después de haber destruido el imperio de la muerte, habéis subido glorioso al cielo y allí nos habéis preparado un lugar. Bendito seais, oh indulgente, que dais el arrepentimiento a aquellos que abandonan el pecado, y que os habéis dignado conceder una recompensa plena a los obreros de la hora undécima. ¡Bendito seais, oh Señor, que en vuestra sabiduría habéis apartado de mí la ignorancia de la impiedad, arrancándome del culto a los ídolos, y me habéis admitido misericordiosamente en el culto de los que os veneran!

Melquisedec, Santo
Agosto 26 Rei e Sacerdote do Antigo Testamento

Melquisedec, Santo

Melquisedec, Santo

Rei de Salem e Sacerdote

Martirológio Romano: Comemoração de santo Melquisedec, rei de Salem e sacerdote do Deus altíssimo, que saudou e bendizeu a Abraão quando volvia vitorioso, oferecendo ao Senhor um sacrifício santo, uma hóstia imaculada. Como figura típica de Cristo, há sido interpretado rei da paz e da justiça e sacerdote eterno, ainda falto de genealogia.
Etimologia: Melquisedec = rei de justiça, vem do hebraico

No Antigo Testamento, é um notável sumo sacerdote, profeta e líder que viveu depois do Dilúvio e durante os tempos de Abraão. Se lhe chamou rei de Salem (Jerusalém), Rei de paz, Rei de justiça (o significado hebreu do vocábulo Melquisedec) e sacerdote do Deus Altíssimo. Esta referência, com muitos escassos detalhes, se encontra em Génesis 14:17-20.
Quando Abraão voltava de derrotar a Quedorlaomer e aos reis que o acompanhavam, o rei de Sodoma saiu a saudá-lo no vale de Savé, ou seja o vale do Rei. E Melquisedec, rei de Salém, que era sacerdote de Deus, o Altíssimo, fez trazer pão e vinho, e bendizeu a Abraão, dizendo: "¡Bendito seja Abraão de parte de Deus, o Altíssimo, criador do céu e da terra!¡Bendito seja Deus, o Altíssimo, que entregou a teus inimigos em tuas mãos!". E Abraão lhe deu o dízimo de tudo.
A Igreja considera a Melquisedec como figura de Cristo. No Canon da Missa é mencionado quando o celebrante pede ao Pai que aceite as oferendas “como aceitaste...a oblação santa e imaculada de teu sumo sacerdote Melquisedec”.

• Joana Isabel Bichier des Ages, Santa
Agosto 26 Virgem e Fundadora,

Juana Isabel Bichier des Ages, Santa

Juana Isabel Bichier des Ages, Santa

Virgem e Fundadora
da Congregação das Filhas da Cruz

Martirológio Romano: Em La Puye, perto de Poitiers, em França, santa Juana Isabel Bichier des Ages, virgem, que, durante a Revolução Francesa, ajudou a santo Andrés Huberto Fournet quando este exercia clandestinamente seu ministério. Restabelecida a paz da Igreja, fundou a Congregação das Filhas da Cruz, para a educação dos pobres e a ajuda aos enfermos (1838).
Data de canonização: Foi canonizada em 6 de Julho de 1947 por S.S. Pio XII.

Nació en Ages, Francia en 1773. Su padre era empleado del gobierno. Desde niña tenía gran compasión por los enfermos y mendigos de modo que hacía todo lo que podía por ayudarlos.
Un día encontró a una pobre mujer con hambre y frío y con un niño en los brazos. La llevó a su casa, le dio de comer y le dio un manto de lana.
Desde niña le encantaba construir castillos de arena en la playa. Más tarde Dios la llamará para construir hogares para los pobres. Exclamará: "La inclinación a construir edificios la tuve desde muy chiquita". Era una inclinación regalada por Dios para que hiciera un gran bien a la humanidad.
A los 19 años Juana Isabel tenía varios pretendientes pero ella declaró a su madre que su deseo era dedicarse totalmente a buscar el reino de Dios y la salvación de las almas. En aquellos tiempos comenzó la Revolución Francesa. Perseguían a muerte a los propietarios de tierras. El hermano de Juana Isabel tuvo que huir al extranjero y la herencia del padre estaba en gran peligro. Ante la necesidad, Juana Isabel estudió para saber administrar los bienes y defenderlos. Lo hizo con tanto éxito que pudo también socorrer a muchas familias pobres. Los mismos estudios le ayudaron después al fundar una comunidad religiosa.
Juana Isabel visitaba también a los sacerdotes y religiosas que la Revolución encarceló por negarse a renunciar a su fe. También mostró gran caridad con los carceleros de manera que estos trataban mejor a los presos.
Se conserva una estampita de Nuestra Señora del Socorro donde nuestra joven escribió: "Yo Juana Isabel, me consagro y dedico desde hoy y para siempre a Jesús y María". 5 de mayo de 1797. Poco tiempo después, Juana se enteró de que a 15 kilómetros de su casa celebraba la misa clandestinamente el Padre Andrés Fournet (santo canonizado). Debía ser de noche en un granero.
Juana Isabel quiso hablar con el sacerdote quien al verla tan elegante la puso a prueba: "Usted, aguarde, que antes debo atender a estas personas pobres". Ella aceptó con buena voluntad y después se acercó a confesarse con el padre. El fue desde entonces su director espiritual y entre ellos creció una santa amistad que los llevó a fundar una comunidad. Ella le pidió permiso para irse de monja a un monasterio trapense (de clausura). Pero él le aconsejó que más bien se quedara en el mundo ayudando a la juventud pobre y que se encuentra siempre tan desprotegida.
Padre Fournet y Juana Isabel, con un grupo de muchachas piadosas, fundaron la comunidad de Hijas de la Cruz, para atender a la juventud pobre y abandonada. La santa se dedicó a fundar casas de su comunidad en diversos sitios de Francia. Cuando las vocaciones escaseaban ella redoblaba la oración y Dios enviaba vocaciones. El Padre Fournet le mandó a vestir de negro con tela ordinaria, lo cual disgustó a sus familiares ricos.
Fundó más de 60 escuelas para niñas pobres. Con un entusiasmo parecido al de Santa Teresa de Avila viajaba, dirigía y administraba. Hacía además agotadores trabajos, oraciones, ayunos y penitencias.
Al final de su vida mucho. Murió el 26 de agosto de 1838.
Fue canonizada el 6 de julio de 1947 por S.S. Pío XII.
Santa Juana Isabel ruega por nosotros.


• María de los Ängeles Ginard Marti, Beata
Agosto 26 Virgem e Mártir,

María de los Ängeles Ginard Marti, Beata

María de los Ängeles Ginard Marti, Beata

Virgem e Mártir

Martirológio Romano: Em  Dehesa de la Villa, Madrid, Espanha, beata María de los Ángeles Ginard Martí, virgem e mártir (1936)
Data de beatificação: 29 de Outubro de 2005, sendo pontífice S.S. Bento XVI.

Religiosa de las Hermanas Celadoras de Culto Eucarístico, nació en Llucmajor, Mallorca, España, el 3 de abril de 1894. A los dos días, siguiendo la costumbre cristiana de la época de bautizar a los niños al poco de nacer, la llevaron a la pila bautismal de la parroquia de San Miguel de Llucmajor, imponiéndole el nombre Ángela Benita Sebastiana Margarita, pero usaba en el siglo el de Ángela y al entrar en religión el de María de los Ángeles.
Fueron sus padres don Sebastián Ginard García, que pertenecía al cuerpo de la Guardia Civil y en el que alcanzó el grado de capitán, y su madre doña Margarita Martí Canals. Ambos procedían de familias mallorquinas muy católicas y en ese ambiente religiosos formaron su hogar y educaron a los nueve hijos, de los que María de los Ángeles ocupaba el tercer lugar.
La niñez de María de los Ángeles transcurrió entre Llucmajor, Palma y Binisalem. En este último pueblo hizo su primera comunión el día 14 de abril de 1905. En torno a este acontecimiento empezó a sentirse inclinada a una piedad cristiana con tendencia hacia la vida religiosa, la cual estaba motivada por las visitas que con su madre hacía a dos tías monjas, sobre todo a la que estaba en el monasterio de las jerónimas de San Bartolomé de Inca.
La juventud la pasó en Palma de Mallorca, donde se trasladó la familia buscando trabajo para mejorar la situación económica que era escasa para sacar adelante una familia tan numerosa. María de los Ángeles y sus dos hermanas mayores se dedicaros a bordar y a confeccionar sombreros de señoras. Con estas labores que realizaban en el hogar por encargo y cuando estos le faltaban para vender después, conseguían unos ingresos económicos muy necesarios para un digno bienestar de la familiar. Esta ocupación no la liberaban de los trabajos propios del hogar y de la atención a los hermanaos pequeños. Hacia éstos María de los Ángeles se volcó en la atención y en la formación religiosa: les enseñaba a rezar, el catecismo; le leía la historia Sagrada y la de los primeros mártires cristianos.
Se levantaba temprano para oír misa y comulgar en la iglesia del Socorro o en la vecina parroquia de la Santísima Trinidad, donde estaba su director espiritual, el padre Sebastián Matas. Durante el día hacía la visita al Santísimo Sacramento expuesto en el Centro Eucarístico, rezaba el santo Rosario, hacía oración particular y se daba a otras devociones particulares.
El plan de vida espiritual que llevaba María de los Ángeles la apartaba de las diversiones propias de su edad y la iba centrando en la vocación que sentía desde su niñez. Así cuando contaba unos veinte años de edad pidió permiso a sus padres para ingresar en el monasterio de las jerónimas de San Bartolomé de Inca. Éstos le aconsejaron que era muy joven, que lo pensara bien y dejara la decisión para más tarde. Con estos consejos no trataban de oponerse a su hija, sino retenerla por un tiempo en el hogar pues la necesitaban, pues el dinero ganado de su trabajo les era necesario para sacar adelante con dignidad a los hermanos menores. María de los Ángeles comprendió a sus padres y, sin perder la ilusión de entregarse a Dios en una vida consagrada, supo esperar.
Transcurridos unos años, y viendo que las circunstancias familiares anteriores había cambiado, volvió a pedir permiso a los padres, quienes se lo dieron gustosos.
Obtenido el consentimiento de los padres, ingresó en el postulantado de las Hermanas Celadoras del Culto Eucarístico de Palma de Mallorca el 26 de noviembre de 1921. Muy pronto se adaptó a la nueva vida. La adoración al Santísimo Sacramento, que es fin primordial del instituto en el que había ingresado, le llenaba, era su vida de donde sacaba fuerzas para los trabajos comunitarios de masar el pan para la misa, confeccionar y bordar ornamentos sagrados, preparar los niños para la primera comunión y para lograr una convivencia comunitaria volcándose en caridad a sus hermanas religiosas, la cuales la tenían por religiosa muy ejemplar, abierta y cordial, que se caracterizaba por su sencillez, piedad y, sobre todo, por la obediencia y docilidad en aceptar los cargos y traslados que sus superioras disponían.
Después del año de noviciado y de los tres primeros años de profesión temporal fue destinada a Madrid, luego a Barcelona y nuevamente a Madrid, desempeñando en esta última casa siempre el oficio de procuradora o administradora del convento.
Al estallar la Guerra Civil Española de 1936, sor María de los Ángeles se encontraba en Madrid. Los acontecimientos previos a la guerra eran alarmantes para la Iglesia y sus miembros. La persecución religiosa se manifestó abiertamente con quema de iglesias y conventos y con amenazas a los sacerdotes, religiosos y fieles católicos. En estas circunstancias, a sor María de los Ángeles le apenaba la destrucción y amenazas que habían emprendido los perseguidores “por odio a la fe”, por todo lo relacionado con Dios y con la Iglesia. En la adoración a Jesús Sacramentado pedía por una solución a estos problemas y, firme en la fe, ofrecía, si esa era la voluntad de Dios, su vida en martirio por el triunfo de Cristo.
Cuando las religiosas vieron la necesidad de salir del convento vestidas de seglares se encontraban con el nerviosismo típico del momento, sor María de los Ángeles con serenidad las tranquilizaba a la vez que les decía: «Todo lo que nos pueden hacer a nosotras es matarnos, pero esto...» Es decir, lamentaba más la persecución y destrucción de lo religioso que el que la matasen.
El día 20 de julio de 1936 las religiosas salieron vestidas de seglares del convento. A sor María de los Ángeles le tocó refugiarse en la vivienda de una familia en la calle Monte Esquinza número 24. Desde allí, por la proximidad, vio el saqueo de la iglesia y del convento, y la destrucción de imágenes objetos de culto. En este refugio permaneció hasta el día 25 de agosto por la tarde, en que los milicianos anárquicos, por acusación del portero, que era de ellos, fueron a detenerla.
En el momento de la detención, apresaron a doña Amparo, hermana de la dueña de la casa que le acogía, y sor María de los Ángeles llevada por caridad y bondad, dijo a los milicianos: “esta señora no es monja, dejadla, la única monja soy yo”. Con estas palabras confesó su condición de religiosa y salvó la vida a esta señora.
Detenida la llevaron a la checa de Bellas Artes y el día 26 de agosto de 1936, al anochecer, según acostumbraban los perseguidores en los primeros meses de la guerra, le dieron el “paseillo” a la Dehesa de la Villa donde la fusilaron, pues a la mañana del día siguiente el Poder Judicial levantó el cadáver.
Sus restos mortales fueron enterrados en el cementerio de la Almudena y después de la guerra, el 20 de mayo de 1941, fueron exhumados y trasladados al panteón de las Hermanas del Culto Eucarístico del mismo cementerio, de donde el 19 de diciembre de 1985 fueron trasladados al convento de las Hermanas Celadoras del Culto Eucarístico de la calle Blanca de Navarra, número 9, de Madrid. Y recientemente, el 3 de febrero de 2005, han sido colocados en la iglesia capilla de este convento.
El proceso de canonización por martirio en su fase diocesana fue abierto en Madrid el 28 de abril de 1987, y clausurado, también en Madrid, el 23 de marzo de 1990. El 19 de abril de 2004, su Santidad Juan Pablo II aprobó la publicación del decreto sobre el martirio para su beatificación.

María Beltrame Quattrocchi, Beata
Agosto 26 Esposa e Mãe,

María Beltrame Quattrocchi, Beata

María Beltrame Quattrocchi, Beata

Esposa e Mãe

Martirológio Romano: Em Roma, beata María Beltrame Quattrocchi, que, sendo mãe de família, ilustrou de modo conspícuo a família de Cristo e a sociedade, vivendo exemplarmente sua vida matrimonial e mostrando sua comunhão de fé e amor para com o próximo (1965).
Data de beatificação: Foi beatificada, junto a seu esposo Luis, em 21 de Outubro de 2001 por S.S. João Paulo II

María Corsini nasceu em Florença em 24 de Junho em 1881, criada no seio de uma família católica e desde pequena praticou fervorosamente sua fé, assistindo todos os domingos a Missa e participando dos sacramentos. Foi professora e escritora de temas de educação, comprometida em várias associações (Acção Católica, Escuteiros, etc., Conheceu a quem seria seu esposo, Luis Beltrame Quattrocchi, em Roma quando era adolescente; se casaram na basílica Santa María a Maior em 25 de Novembro de 1905.
Em 1913, a jovem família atravessou um momento doloroso e bastante incerto quando a gravidez de María teve sérias complicações e os médicos prognosticavam que não sobreviveria ao parto, nem tampouco a criança. Ainda que os doutores tenham manifestado que um aborto poderia salvar a vida de María, esta consultando seu esposo, decidiu confiar na protecção divina de Dios. E, se é certo que a gravidez foi bastante  dura, tanto mãe como o filho milagrosamente sobreviveram. Esta experiência levou a toda a família a consolidar sua vida de fé e trabalhar duro por seus anseios de santidade.
Tiveram no total quatro filhos:
Filippo (hoje Mons. Tarcisio da diocese de Roma), nascido em 1906; Stefania (sor Maria Cecília), nascida em 1908 e falecida em 1993;  Cesare (hoje padre Paolino), nascido em 1909; e Enrichetta, a menor (a de difícil gravidez), que nasceu em 1914.
Seus dois filhos varões se encontravam entre os sacerdotes que concelebraram a Missa de beatificação com o Papa João Paulo II.
A familia Beltrame Quattrochi foi conhecida por todos por sua activa participação em muitas organizações católicas. Luigi foi um respeitado advogado, que ocupou um cargo importante dentro da política italiana. María trabalhou como voluntária assistindo aos etíopes no dito país durante a segunda guerra mundial.
O agora beato Luigi foi chamado à Casa do Pai em 1951, e María, sua fiel esposa, o fazia posteriormente em 1965.
Para ler mais sobre eles: Luis Beltrame Quattrocchi y María Corsini, Beatos

María de Jesús Crucificado (Mariam) Baouardy, Beata
Agosto 26 Religiosa,

María de Jesús Crucificado (Mariam) Baouardy, Beata

María de Jesús Crucificado (Mariam) Baouardy, Beata

Veio ao mundo em Abellin, não longe de Nazaré, na Terra Santa, 13ª filha do casal Gérgio Naouardy e Maria Chain, a 5 de Janeiro de 1846. Perdendo os pais aos três anos, foi acolhida por um tio paterno que em 1854 a levou para o Egipto. Quando mais tarde a quis dar em casamento, ela recusou com firmeza e cortou o cabelo para desta forma mostrar publicamente que estava decidida a consagrar-se a Jesus Cristo. Fizeram-lhe a vida amarga, mas tudo suportou por amor de Deus. Andou de casa em casa até que, em 1863, chegou a Marselha, como empregada da família Nadjar. Sentindo-se chamada para a vida consagrada, entrou no Instituto das Irmãs da Compaixão, mas por falta de saúde teve que sair. Tentou de novo na Congregação das Irmãs de S. José da Aparição. Também aqui sem resultado, porque não a julgaram idónea. Finalmente, em Junho de 1867 foi recebida num mosteiro das Carmelitas Descalças com  o nome de Maria de Jesus Crucificado. Mo dia 21 de Agosto de 1870 partiu com outras companheiras para Mangalor, na Índia, a fim de lá fundar um novo Carmelo. Todavia, depois de fazer os votos teve de regressar ao Carmelo de França, onde ficou até 1875. Nesse ano partiu para Belém, na Terra Santa, para fundar outro mosteiro. Em Agosto de 1878, indo levar água a uns operários que trabalhavam no terreno do Carmelo, caiu desastradamente, partiu um braço e veio a falecer no dia 26 desse mês, com fama de santidade. Foi beatificada por João Paulo II no dia 13 de Novembro de 1983.  AAS 74 (1982) 355-60; L’OSS. ROM. 20.11.1983.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt  Ver também www.es.catholic.net e www.santiebeati.it

 

34250 > Sant' Alessandro di Bergamo Martire 26 agosto MR
93151 > Beato Ambrogio da Benaguacil (Luis Valls Matamales) Sacerdote e martire 26 agosto MR
67670 > Sant' Anastasio di Salona (il Lavandaio) Martire 26 agosto MR
67690 > Sant' Eleuterio di Auxerre Vescovo 26 agosto MR
92920 > Beato Felice (Félix) Vivet Trabal Religioso salesiano, martire 26 agosto MR
90043 > Beato Giacomo Retouret Sacerdote carmelitano, martire 26 agosto MR
67675 > Santa Giovanna Elisabetta Bichier des Ages 26 agosto MR
92078 > Beato Giovanni da Caramola 26 agosto
94578 > Beato Giovanni Urgel Mercederio 26 agosto
91270 > San Guniforto Martire venerato a Pavia 26 agosto
92935 > Beata Lorenza (Leukadia) Harasymiv Vergine e martire 26 agosto MR
90324 > Beati Luigi Beltrame Quattrocchi e Maria Corsini Sposi 26 agosto e 9 novembre MR
91095 > Madonna di Czestochowa 26 agosto
92247 > Beata Maria de los Angeles Ginard Martì Vergine e martire 26 agosto
90045 > Beata Maria di Gesù Crocifisso (Mariam Baouardy) Carmelitana 26 agosto MR
67660 > San Massimiliano di Roma Martire 26 agosto MR
92445 > San Melchisedech Re di Salem e sacerdote 26 agosto MR
90471 > Sant' Oronzo (Oronzio) Vescovo 26 agosto
93152 > Beato Pietro da Benisa (Alejandro Mas Ginestar) Sacerdote e martire 26 agosto MR
92328 > San Secondo Martire 26 agosto
91925 > Santi Simplicio, Costanzo e Vittoriano Martiri a Celano 26 agosto
91058 > Santa Teresa di Gesù Jornet e Ibars Fondatrice 26 agosto MR
67680 > San Vittore Martire 26 agosto MR

 

Saudações de António Fonseca

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Nº 1104 – 24 DE AGOSTO DE 2010 – PAPAS, SANTOS DE CADA DIA, ETC.

PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
BENTO VIII – CXLI Papa de 1012 a 1024 – JOÃO XIX – CXLII Papa de 1024 a 1032 – BENTO IX – CXLIII Papa de 1032 a 1044; em 1045; e de 1045 a 1047 – SILVESTRE III – CXLIV Papa em 1045 - GREGÓRIO VI – CXLV  Papa de 1045 a1046 - CLEMENTE II – CXLVI  Papa de 1046 a1047
Hoje, dia 24-8, falar-vos-ei de mais SEIS Papas
DÃMASO II  -  CXLVII Papa em 1048

Terceiro Pontífice de origem alemã, dotado de carácter altivo pontificou apenas 23 dias.

Ao que tudo indica, foi vítima de malária

SÃO LEÃO IX – CXLVIII Papa de 1024 a 1032

O actual Papa, Bento XVI, foi eleito no dia em que a Igreja celebra a memória do Santo Padre São Leão IX (21 de Junho de 1002-19 de Abril de 1054.

Nascido em Augusta (cidade de fronteira entre Lorena, o Palatinado e a Alsácia) e descendente da família alsaciana dos conde Egisheim-Dagsburg, Brunon ou Brunone começou por estudar na cidade francesa de Toul, para onde viajou com  apenas cinco anos. Em 1017, ainda muito jovem, foi ordenado cónego de Saint-Étiènne e, com 24 anos, foi chamado a ser bispo de Toul. Para dar exemplo de humildade, recebia, diariamente, na sua casa, pobres, que alimentava e guiava no caminho de Deus. Diz-se que liderava, anualmente, uma peregrinação a Roma, aos túmulos de São Pedro e de São Paulo.

Conhecido pelas suas paciência e caridade, foi designado para o trono pontifício num concílio convocado pelo imperador alemão Henrique III, de quem era aparentado.

Mas, “declarou ao imperador que só poderia aceitar o novo encargo se os romanos o elegessem seu bispo unanimemente”, escreve o jesuíta Friedrich Kempf, historiador da Igreja medieval. Brunon defendia a eleição papal pelo povo e pelo clero romanos, discordando da intromissão imperial em assuntos eclesiásticos. O sucessor de Dâmaso II chegou a Roma vestido humildemente de peregrino acompanhado pelo monge Hildebrando (mais tarde, o grande Gregório VII) e só depois de ser aceite pelo clero e pelo povo romanos se predispôs a ocupar o trono de São Pedro. Tinha, então, 46 anos, Foi o 152º (*) a ocupar o Trono de São Pedro.

Na sua missão de pastor universal, Leão IX desenvolveu, ao longo de cinco anos, uma intensa actividade para confirmar os seus irmãos na fé e criar laços de confiança entre Roma e o resto do mundo. Um propósito conseguido através das suas numerosas viagens.

Estava desejoso de fomentar uma comunhão cada vez mais intensa entre todos os povos. Dedicou-se a modernizar os costumes e a promover a reforma da Igreja, aplicando-se na renovação da disciplina eclesiástica, ao mesmo tempo que coibia os abusos da simonia e reeditava decretos com medidas práticas para acabar com a corrupção da Igreja. Aconselhou-se com os mais importantes teólogos e religiosos da época, tendo realizado sínodos para reforçar a primazia do poder papal em toda a Europa, designadamente em França, Alemanha e Itália.

Envolveu-se pessoalmente em alguns conflitos armados, tendo sido decisivo para restabelecer a paz entre os húngaros e os alemães, então em guerra.

Apesar do seu curto pontificado, a acção pastoral de Leão IX – acrescenta João Paulo II - “impressiona pela sua densidade e pelo seu vigor e continua rica de ensinamentos para nós”.

O último ano de vida de Leão IX foi passado em cativeiro. Libertado nove meses depois, Leão IX voltou à capital italiana em 1054, vindo a falecer a 19 de Abril desse mesmo ano. Tinha 52 anos. 

(*) Pelas contas que tenho feito há aqui uma diferença de numeração. No entanto, a partir daqui passo a numerar os Papas sob a ordem que vem no livro (espero que esteja certa…)

VITOR II  - CLIII Papa  de 1055 a 1057

Nascido na Baviera, Alemanha, como Papa fez respeitar os direitos da Igreja, obtendo do Imperador Henrique III a restituição de bens usurpados.

Convocou entre outros, o sínodo de Florença

ESTEVÃO IX – CLIV  Papa de 1046 a1047

Durante o seu papado, empenhou-se em trabalhar em prol da liberdade da Igreja Católica e lutou por uma maior autonomia frente ao império alemão.

Foi zeloso na reforma da Igreja.

NICOLAU II  -  CLV Papa de 1058 a 1061

Nascido em Chevron, na Borgonha, regulamentou a eleição dos Papas pelos cardeais.

Em concílio (1059) produziu um decreto regulador das eleições papais, que passariam a ser apenas da competência dos cardeais.

ALEXANDRE II – CLVI  Papa de 1061 a1073

Fundador da Pataria de Milão, liga reformista do clero, teve de lutar com o Anti-Papa Honório II (1061-1064). que conseguiu derrubar.

Recusou autorizar o divórcio do Imperador Henrique IV.

www.jn.pt

(Continua...)
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A “MASSA CÂNDIDA”

Mártires (princípios do século IV)

O calendário de Cartago do século VI anuncia: «os santos da Massa Cândida»; e o martirológio jeronimiano mais simplesmente ainda: "a Massa  Cândida”. O aniversário deles está colocado a 18 de Agosto e não a 24, como no martirológio romano. A mudança, devida a Adon (século IX), é arbitrária e falsa, porque estes mártires morreram certamente a 18 de Agosto. Massa Cândida pode traduzir-se por «Massa branca». No princípio do século V, o poeta hispânico Prudêncio, cantando a glória dos mártires num hino do seu Peristephanon, admite este sentido e procura explicar a origem da expressão. Evoca a cena do martírio de maneira tão poética como dramática: «A fama refere que foi aberto um fosso no meio dum campo, cheio de cal viva até à margem; as pedras calcinadas vomitavam fogo, e o pó, branco, como a neve, estava a arder: o contacto com ele queimava, o cheiro matava. Conta-se que foi colocado um altar junto do fosso: uma ordem impôs aos cristãos oferecerem um grão de sal ou um fígado de porco, ou então lançarem-se por si mesmos nos abismos do fosso. Correndo muito, os 300 homens saltaram para lá juntos; o líquido ardente devorou-os, mergulhados neste abismo de pó, que tornou a cobrir o grupo dos que se tinham precipitado no fundo. A brancura rodeou-lhes os corpos, a brancura transportou-lhes as almas para o céu e por isso mereceram eles para sempre o nome de “Massa branca”». Para Prudêncio, o nome de Massa branca recorda portanto a morte medonha dos mártires na cal viva, em que os corpos se tornaram brancos , ao mesmo tempo que as almas, puras de toda a mancha, subiam até ao céu. Santo Agostinho, contemporâneo de Prudêncio e compatriota dos mártires, ignora de todo esta explicação, embora conheça bem a Massa Cândida, a que alude várias vezes. Pregou no dia da festa e pelo menos uma vez na basílica deste nome, em Útica. Infelizmente não fornece nenhum pormenor. Na altura dum sermão sobre a pesca miraculosa em que os apóstolos apanharam 153 peixes, diz que os mártires eram mais numerosos que os peixes, o que não contradiz Prudêncio, que fala de 300. Noutra passagem, explícita que eram os fiéis do bispo de Útica, Quadrado; e explica assim o termo Massa Cândida; massa, por causa do número; branca, por causa do brilho da vitória deles. Um pregador anónimo desenvolve um tema parecido, recordando os vestuários brancos que trazem os mártires no Apocalipse; acrescenta terem morrido pelo fogo aqueles de que fala. Tem-se procurado explicar esta Massa Cândida. Um erudito do princípio do século XX propôs uma solução que parece satisfatória. Massa pode significar também “terra” ou “quinta”. Que tenha havido uma “Quinta branca” em Útica não é nada insólito e é possível aduzir muitas expressões equivalentes. Santo Agostinho, que explicou alegoricamente Massa Cândida, sugere esta nova explicação porque fala pelo menos uma vez do “lugar que se chama Massa Cândida”. Os mártires de Útica foram chacinados junto desta quinta, e a basílica que foi elevada sobre o túmulo deles teve naturalmente o nome do local onde foi construída. Em que época se coloca o morticínio? Os antigos críticos optam na maioria pela perseguição de Valeriano. Ter-se-ia realizado um mês antes do martírio de S. Cipriano, quer dizer, em 258. Mas tratava-se então de executar unicamente os membros do clero, e o ano de 259 seria mais verosímil. Poder-se-ia também julgar que um extermínio de tal importância mal se compreende fora dum levantamento popular originado pelos éditos persecutórios de Diocleciano, pelo ano de 303. A data está na verdade mal garantida. Ainda que nada se possa dizer de bem concreto sobre este grupo de mártires numerosos e célebres, sabemos o suficiente para admirar o heroísmo e a prosperidade das cristandades africanas no fim  da época das perseguições. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

Bartolomeu, Santo
Apóstolo, 24 de Agosto

Bartolomé, Santo

Bartolomeu, Santo

(Esta biografia vem também descrita em português no livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, mas não me foi possível transcrevê-la para aqui. António Fonseca)

Apóstolo e Mártir

Martirológio Romano: Festa de são Bartolomeu, apóstolo, a que geralmente se identifica com Natanael. Nascido em Caná de Galileia, foi apresentado por Felipe a Cristo Jesus nas cercanias do Jordão, onde o Senhor o convidou a segui-lo e o agregou aos Doze. Depois da Ascensão do Senhor, é tradição que pregou o Evangelho na Índia e que ali foi coroado com o martírio (século I)
Etimologicamente: Bartolomeu = filho de Tolomé” (Bar =filho. Tolomé = “cultivador e lutador”).. Vem da língua hebraica.

A este santo (que fue uno de los doce apóstoles de Jesús) lo pintaban los antiguos con la piel en sus brazos como quien lleva un abrigo, porque la tradición cuenta que su martirio consistió en que le arrancaron la piel de su cuerpo, estando él aún vivo.
Parece que Bartolomé es un sobrenombre o segundo nombre que le fue añadido a su antiguo nombre que era Natanael (que significa "regalo de Dios") Muchos autores creen que el personaje que el evangelista San Juan llama Natanael, es el mismo que otros evangelistas llaman Bartolomé. Porque San Mateo, San Lucas y San Marcos cuando nombran al apóstol Felipe, le colocan como compañero de Felipe a Natanael.
El encuentro más grande de su vida.
El día en que Natanael o Bartolomé se encontró por primera vez a Jesús fue para toda su vida una fecha memorable, totalmente inolvidable. El evangelio de San Juan la narra de la siguiente manera: "Jesús se encontró a Felipe y le dijo: "Sígueme". Felipe se encontró a Natanael y le dijo: "Hemos encontrado a aquél a quien anunciaron Moisés y los profetas. Es Jesús de Nazaret". Natanael le respondió: " ¿Es que de Nazaret puede salir algo bueno?" Felipe le dijo: "Ven y verás". Vio Jesús que se acercaba Natanael y dijo de él: "Ahí tienen a un israelita de verdad, en quien no hay engaño" Natanael le preguntó: "¿Desde cuando me conoces?" Le respondió Jesús: "antes de que Felipe te llamara, cuando tú estabas allá debajo del árbol, yo te vi". Le respondió Natanael: "Maestro, Tú eres el Hijo de Dios, Tú eres el Rey de Israel". Jesús le contestó: "Por haber dicho que te vi debajo del árbol, ¿crees? Te aseguró que verás a los ángeles del cielo bajar y subir alrededor del Hijo del Hombre." (Jn. 1,43 ).
Felipe, lo primero que hizo al experimentar el enorme gozo de ser discípulo de Jesús fue ir a invitar a un gran amigo a que se hiciera también seguidor de tan excelente maestro. Era una antorcha que encendía a otra antorcha. Pero nuestro santo al oír que Jesús era de Nazaret (aunque no era de ese pueblo sino de Belén, pero la gente creía que había nacido allí) se extrañó, porque aquél era uno de los más pequeños e ignorados pueblecitos del país, que ni siquiera aparecía en los mapas. Felipe no le discutió a su pregunta pesimista sino solamente le hizo una propuesta: "¡Ven y verás que gran profeta es!"
Una revelación que lo convenció.
Y tan pronto como Jesús vio que nuestro santo se le acercaba, dijo de él un elogio que cualquiera de nosotros envidiaría: "Este si que es un verdadero israelita, en el cual no hay engaño". El joven discípulo se admira y le pregunta desde cuándo lo conoce , y el Divino Maestro le añade algo que le va a conmover: "Allá, debajo de un árbol estabas pensando qué sería de tu vida futura. Pensabas: ¿Qué querrá Dios que yo sea y que yo haga? Cuando estabas allá en esos pensamientos, yo te estaba observando y viendo lo que pensabas". Aquélla revelación lo impresionó profundamente y lo convenció de que este sí era un verdadero profeta y un gran amigo de Dios y emocionado exclamó: "¡Maestro, Tú eres el hijo de Dios! ¡Tú eres el Rey de Israel! ¡Maravillosa proclamación! Probablemente estaba meditando muy seriamente allá abajo del árbol y pidiéndole a Dios que le iluminara lo que debía de hacer en el futuro, y ahora viene Jesús a decirle que El leyó sus pensamientos. Esto lo convenció de que se hallaba ante un verdadero profeta, un hombre de Dios que hasta leía los pensamientos. Y el Redentor le añadió una noticia muy halagadora. Los israelitas se sabían de memoria la historia de su antepasado Jacob, el cuál una noche, desterrado de su casa, se durmió junto a un árbol y vio una escalera que unía la tierra con el cielo y montones de ángeles que bajaban y subían por esa escalera misteriosa. Jesús explica a su nuevo amigo que un día verá a esos mismos ángeles rodear al Hijo del Hombre, a ese salvador del mundo, y acompañarlo, al subir glorioso a las alturas.
Desde entonces nuestro santo fue un discípulo incondicional de este enviado de Dios, Cristo Jesús que tenía poderes y sabiduría del todo sobrenaturales. Con los otros 11 apóstoles presenció los admirables milagros de Jesús, oyó sus sublimes enseñanzas y recibió el Espíritu Santo en forma de lenguas de fuego.
El libro muy antiguo, y muy venerado, llamado el Martirologio Romano, resume así la vida posterior del santo de hoy: "San Bartolomé predicó el evangelio en la India. Después pasó a Armenia y allí convirtió a muchas gentes. Los enemigos de nuestra religión lo martirizaron quitándole la piel, y después le cortaron la cabeza".
Para San Bartolomé, como para nosotros, la santidad no se basa en hacer milagros, ni en deslumbrar a otros con hazañas extraordinarias, sino en dedicar la vida a amar a Dios, a hacer conocer y amar mas a Jesucristo, y a propagar su santa religión, y en tener una constante caridad con los demás y tratar de hacer a todos el mayor bien posible.
Oración
Oh, Dios omnipotente y eterno, que hiciste este día tan venerable día con la festividad de tu Apóstol San Bartolomé, concede a tu Iglesia amar lo que el creyó, y predicar lo que él enseñó. Por Nuestro Señor Jesucristo. Amén
¡Felicidades a los Bartolomés!
Consulta também San Bartolomé Apostol de Jesus Martí Ballester

Maria Micaela do Santíssimo Sacramento, Santa
Fundadora, 24 de Agosto

María Micaela del Santísimo Sacramento, Santa

María Micaela del Santísimo Sacramento, Santa

Virgem e Fundadora
de la Congregación de las Esclavas del Santísimo Sacramento y de la Caridad

Martirológio Romano: Em Valência, em Espanha, santa María Micaela del Santísimo Sacramento Desmaisières, virgem, fundadora da Congregação das Escravas do Santíssimo Sacramento e da Caridade, que com tenaz empenho e inflamada no desejo de ganhar almas para Deus, consagrou sua vida em voltar ao bom caminho às jovens descarriladas e às meretrizes (1865).
Data de canonização: Em 7 de Junho de 1925 o Papa Pio XI a proclamou beata, o mesmo pontífice a canonizou em 4 de Março de 1934.

Micaela Desmaisiéres y López de Dicastillo, vizcondesa de Jorbalán, nació en Madrid el 1 de enero de 1809, en plena Guerra de la Independencia Española, en el seno de una familia de la aristocracia. Micaela se educó en las religiosas Ursulinas de Pau, pero al quedarse huérfana de padre en 1822, regresó al hogar familiar. De su madre recibió una educación piadosa y de acuerdo a la clase social a que pertenecía. De sus ocho hermanos, casi todos murieron prematuramente salvo sus hermanos Dolores y Diego, éste ausente por sus negocios y cargos diplomáticos. Esto la obligó a ocuparse de los intereses familiares, desarrollándose así en ella un carácter enérgico y dotes de gobierno y organización. Aunque la pretendió el hijo del marqués de Villadarias, a la muerte de su madre en 1841, decide consagrar su vida a la caridad y a Dios.
Tras una visita al Hospital de San Juan de Dios, se conciencia de la lacra de la prostitución, y en abril de 1845, funda un colegio para redimir a las prostitutas en una casa en la calle de Dos Amigos de Madrid. El 12 de octubre de 1850, deja los fastos de la corte de Isabel II, para vivir con sus chicas en el colegio. Tras grandes dificultades, para 1856 el colegio ha crecido y ya tiene con ella algunas colaboradoras. Ve la necesidad de formar una comunidad que dé estabilidad a la obra, surge así la Congregación de Adoratrices, Esclavas del Santísimo Sacramento y de la Caridad. Micaela se ha convertido ya en la Madre Sacramento y ese mismo año escribe unas constituciones de su congregación que serán aprobadas por la Santa Sede en 1861. Al colegio de Madrid le siguen pronto, Zaragoza (1856), Valencia (1858), Barcelona (1861), Burgos (1863), Pinto, filial de Madrid (1864), Santander (1865) y Guadalajara (1915), ésta fundada por su sobrina María Diega Desmaissières. En agosto de 1865, la Madre Sacramento al enterarse de que en Valencia estalla una epidemia de cólera, decide viajar en tren a Valencia para ayudar a las religiosas y colegialas de su casa durante una epidemia de cólera que también acabó con su propia vida el 24 de agosto de dicho año.
APOSTOLADO SOCIAL
La Madre Sacramento dedicó su vida a la fundación de la Congregación de Religiosas Adoratrices y Esclavas de la Caridad, con sus colegios de reeducación, ejerciendo así un notable influjo en la sociedad del siglo XIX. Pero su radio de acción trasciende los límites del Instituto: actúa también en el campo eclesial y social, unas veces a instancias de la jerarquía eclesiástica y otras movida por las circunstancias sociales que la rodean.
También debemos señalar su apostolado con la Familia Real, particularmente con la reina Isabel II, que le ocupó buena parte de su tiempo en los últimos años de su vida, llamada por el confesor de la reina San Antonio María Claret.
Asimismo, las Escuelas Dominicales de España le deben su existencia.

Emília de Vialar, Santa
Fundadora, 24 de Agosto

Emilia de Vialar, Santa

Emilia de Vialar, Santa

Virgen y Fundadora
de la Congregación de las Hermanas de San José de la Aparición

Martirológio Romano: Em Marselha, em França, santa Emilia de Vialar, virgem, que após ter trabalhado com denodo por difundir o Evangelho em países longínquos, fundou a Congregação das Irmãs de São José da Aparição e a propagou amplamente (1856).
Etimologicamente: Emilia = Aquela que é amável e gentil, é de origem grega.
Data de canonização: Foi canonizada em 24 de Junho de 1951 pelo papa Pio XII.

En agosto de 1835 un navío francés atracaba majestuosamente en el puerto de Argel, “la ciudad blanca". Rompen a tocar las charangas militares, y, entre los vítores guturales que lanza la multitud y el estruendo de la artillería que atruena el espacio, cuatro humildes monjitas descienden al desembarcadero y pasan entre dos filas de soldados que presentan armas. Pero no se vaya a creer que estos honores son precisamente para ellas. Es que han venido en el mismo barco que trae al nuevo gobernador general, mariscal Clauzel. Con él ha hecho también la travesía el barón de Vialar, hermano de Emilia, fundadora de un naciente Instituto —las Hermanas de San José de la Aparición— que, todavía en los primeros balbuceos de su existencia, ya se siente con bríos para llevar a las gentes mahometanas de Africa el mensaje de Cristo, desplegando ante ellas "todas las formas de la caridad".
Emilia Vialar había visto la luz primera en la graciosa ciudad de Gaillac, que baña con sus aguas el Tarn, en el Languedoc. La ceremonia del bautizo se celebró el 12 de septiembre de 1797 en la iglesia parroquial de San Pedro, sin alegría de campanas, toda vez que, por orden del Comité de Salud Pública, durante el Terror habían sido descolgadas para fundirlas, convirtiéndolas en cañones, aunque con el boato y esplendidez que se podían permitir sus acaudalados padres.
Allí, en una de aquellas quintas señoriales coronadas de altas azoteas, desde las que se domina un panorama encantador, se deslizaron suavemente los años de la infancia de Emilia. ¡Con qué bella plasticidad los sintetiza la escena hogareña que nos ofrece una de sus biografías! A la sombra de una espléndida acacia, la niña aprende a leer en el libro que se abre sobre las rodillas de su mamá, la baronesa de Vialar, cuya delicada salud la obliga a pasar frecuentemente los días estivales al aire libre tendida en un canapé. "El buen Dios —dice la solícita educadora a su hijita— nos ha criado. Nos ama. ¿Lo entiendes, querida mía?” "Sí", replica Emilia con todo el fervor de su alma pura.
Pero la baronesa no puede continuar su dulce y duro magisterio, y decide enviar a su hija a la escuela. La elección no es fácil. Pese al concordato que habían firmado conjuntamente Bonaparte y el Papa, aún permanecían cerradas en la ciudad las casas de enseñanza religiosa. La única institutriz de la región era una damisela que había personificado a la diosa Razón en las sacrílegas mascaradas de los pasados tiempos revolucionarios. No hubo otro remedio. Y mañana y tarde, durante seis años las calles tortuosas de Gaillac vieron pasar a una niña de grandes ojos castaños y crenchas doradas, desbordantes de su blanca cofia, que con el cestillo al brazo, se dirigía a la escuela, abierta en la ciudad por aquella infeliz. Dicho se está que entre la nueva maestra y la avisada discípula no pudo establecerse jamás ninguna corriente de simpatía.
Una tarde de septiembre de 1810 la familia de Vialar llegó a París, ebrio a la sazón con el vino espumoso de las últimas victorias imperiales, para presentar a la jovencita Emilia a las religiosas de la Congregación de Nuestra Señora, fundada en el siglo XVIII por San Pedro Fourier, que regentaban el célebre pensionado de l´abbaye-au-Bois, cuya reapertura era reciente. Cabe afirmar que éste fue el gesto postrero de su cristiana madre, quien el 17 de aquel mismo mes expiró, rodeada de los suyos, a la prometedora edad de treinta y cuatro años. Con tan acerbo dolor se inicia el Viacrucis que tendrá que recorrer intrépidamente la futura fundadora. Sin embargo, no escalará sola la cuesta del Calvario.
A los trece años hace su primera comunión en la capilla del convento en que se educa, y Jesús toma posesión del alma de la niña. No transcurren dos sin que su afligido padre reclame la presencia de la pensionista en la morada familiar de Gaillac, tan llena de entrañables recuerdos. La colegiala, hecha ya una mujercita, retorna de París. Pasa del tibio invernadero de l´abbaye-au-Bois a la vida de frivolidad y de chismorreo de la pequeña ciudad, con riesgo de que el céfiro engañador pueda deshojar las flores primerizas de una virtud todavía tierna y de que el jansenismo reinante corte las alas a los más ambiciosos intentos de santificación. Por eso dirá Emilia refiriéndose a esta época: "Apenas si frecuentaba los sacramentos". No importa. Ya se cuidará el Señor de que la muchacha no le olvide completamente aun en medio de las vanidades y fruslerías de una existencia más o menos mundana.
"Un día —escribe—, estando sola en la habitación, de temporada en el campo, fue como transportada en Dios. De súbito me sentí dominada, casi deslumbrada, por una luz brillante que me envolvía. Parecióme que ésta venía del cielo, y allá dirigí mis ojos, poniéndome de rodillas. Esto duró sólo unos instantes, si bien el gran arrobamiento que me produjo este toque de la gracia no me hizo perder en absoluto el uso de mis facultades. El favor señalado que el Señor me concedió me impulsó a tomar la resolución de pertenecerle a Él enteramente..."
La misión solemne predicada por 1816 en la iglesia de San Pedro —la primera que se celebraba después de la revolución— afianzará los generosos propósitos de la jovencita y acabará con todas las bagatelas seductoras del mundo. A partir de este año las gracias del Señor irán cayendo en lluvia incesante sobre el alma de Emilia. Una visión inolvidable pondrá la rúbrica a estos dones maravillosos. "Durante una visita que hice al Santísimo Sacramento —cuenta M. Vialar— de tres a cuatro de la tarde, me hallaba sola en la iglesia, orando con calma y fervor. Tenía, a lo que me parece, la cabeza un poco inclinada, debido al recogimiento. De pronto veo a Jesucristo sobre el altar. Estaba extendido: su cabeza descansaba al lado del Evangelio, y sus pies, al de la Epístola. Los brazos del Salvador se abrían en forma de cruz. Distinguía su figura y su cabellera, que le caía sobre la espalda. Una sombra cubría parte de su sagrado cuerpo; pero el pecho, costado y pies se hacían visibles a los ojos de mi alma y no podría precisar si también a los de mi cuerpo: tan visibles como lo sería una persona que se colocara delante de mí. Mas lo que atraía más fuertemente mis miradas eran las cinco llagas, que yo veía con toda claridad, sobre todo la de su costado derecho. Yo clavaba mis ojos en ella; brotaban de la misma muchas gotas de sangre”.
Tan grabada se le quedó a la vidente esta imagen estremecedora, que, en honor de las cinco llagas, prometió rezar diariamente cinco padrenuestros y otras tantas avemarías, promesa que las hijas de la fundadora continúan cumpliendo fielmente. Con todo, el horizonte de su porvenir no se aclara. Mientras tanto, el nuevo cura de San Pedro, reverendo Mercier, empieza a dirigir aquella alma elegida por los senderos de la paciencia, de la abnegación y de la caridad. De allí en adelante no se contentará con soportar los repentinos accesos de ira de su padre, ni las asperezas y desconsideraciones continuas de Toinon, la antigua sirvienta de la casa, sino que, dejando poco a poco los salones de Gaillac, se entregará al ejercicio de la más heroica caridad. Aquellas tertulias galantes —en que sólo se habla de modas y sucesos políticos— tienen que ceder el puesto a las visitas a los pobres, avecindados en sórdidos y malolientes tugurios. Y, por si esto fuera poco, cada mañana se dan cita en el zaguán del aristocrático hotelito de Emilia todas las miserias de la ciudad a despecho de las protestas exasperadas de la vieja ama de llaves. Ejercicio de la caridad que llega a su grado más alto en el terrible invierno de 1830, cuando las aguas del Tarn quedaron convertidas en una larga cinta de hielo.
Emilia se ha preparado contra cualquier contingencia, y, como la caridad es ingeniosa, ha hecho abrir una puerta con su escalera junto a la calle que bordea el muro de la casa, a fin de que sus pobres puedan tener acceso a la terraza sin pasar por el interior. Otras veces es ella, la señorita de Viallar, la que humildemente vestida, como una muchacha de servicio, recorre trabajosamente las callejas nauseabundas en que se cobijan sus amigos, acarreando pesados sacos de trigo. De seguro estos violentos esfuerzos le causaron la hernia, que, mal cuidada, habría de producirle la muerte años más tarde...
La noche de Navidad de 1832 será siempre una fecha histórica en los anales de la Congregación de Hermanas de San José de la Aparición. Emilia, con otras tres compañeras suyas, se recluye en la casa que había adquirido, contigua a la iglesia parroquial de San Pedro, dentro del más riguroso secreto. Para entonces había muerto su abuelo, el barón de Portal, dejando a su nieta favorita una pingüe herencia de treinta millones de francos. Cabía financiar con tal suma la fundación que proyectaba. Y, al efecto, la hija ejemplar, temiendo la injusta oposición de su irritado padre, deposita sobre la mesa de su escritorio una carta henchida de ternura, con la que se despide definitivamente de aquel hogar tan querido, pero en el que tanto ha tenido que sangrar su corazón.
Desde el primer momento la fundadora se ha puesto bajo el patrocinio del bendito patriarca. En el Museo de Toulouse existe un cuadro de mediano mérito que hirió vivamente la imaginación de Emilia. Representa al arcángel anunciando en sueños a José el gran misterio de la Encarnación: "No temas tomar a María por esposa tuya, porque lo que de ella nazca es obra del Espíritu Santo" (Mt. 1,20). También sus hijas, que ansían practicar la caridad del modo más excelso, llevarán hasta los últimos confines de la tierra el fausto anuncio de la Encarnación. Así viven por dos años, protegidas por monseñor De Gualy, nuevo obispo de Albi, mientras afluyen en gran número las jóvenes "a la Orden de Santa Emilia", como malas lenguas dicen. Es verdad que el Instituto no tiene todavía reglas ni constituciones. Pero para tender el vuelo sobre el mundo infiel le basta con el soplo del Espíritu Santo.
Y es que las misiones habían ejercido, de antiguo, un influjo perenne y avasallador en el ánimo valeroso a toda prueba de Emilia. "Sin que me diese cuenta de ello —escribirá—, notaba yo un sentimiento vivísimo que arrebataba mi corazón a los países infieles." Ya en las frecuentes visitas que solía hacer a su anciano abuelo en París, nunca dejaba de entrar en la iglesia de las Misiones de la calle de Bac. Por otra parte, sin salir de Gaillac, la pensativa joven tenía costumbre de visitar la iglesia del barrio de San Juan de Cartago, en la que había una capilla dedicada a San Francisco Javier. "A la edad de dieciocho años —precisa la Santa— hice el voto de invocar diariamente a este gran santo." ¿Cómo no iba a ser apostólico y misionero el Instituto de Hermanas de San José de la Aparición?
Dios se valió de un desengaño amoroso de Agustín de Vialar, que se trasladó a Argelia, envuelta aún en el halo de la reciente conquista, para que éste llamase a su hermana por encargo del Consejo de la Regencia. Y allá se dirigen audazmente las monjitas para estrenarse, en una lucha desigual, contra la violenta epidemia del cólera que diezma espantosamente la población. Los musulmanes quedan prendidos en las mallas de una caridad tan extraordinaria. ¡Qué mejor premio para tantas fatigas y vencimientos que la frase que uno de ellos dice a Emilia de Vialar, señalando con el dedo la cruz que campea sobre su hábito, mientras siente la blandura de la mano que le venda las llagas!: "¡Sin duda alguna es bueno quien te mueve a hacer estas cosas!" Aquel puñado de almas esforzadas se multiplica. Todo está por hacer. Por eso, no bien desembarcó en Argel la fundadora, se apresuró a adquirir una gran casa, que vino a ser un asilo providencial —la "misericordia"— para los menesterosos y desvalidos. Emilia, como más tarde Carlos de Foucauld, quiere ser, sobre las arenas de Africa, el "hermano universal" de todos sus moradores. ¡Cuántas obras emprendidas y coronadas en dos años! Un noviciado, un hospital, una enfermería-farmacia, una escuela gratuita, un asilo...
Emilia de Vialar interrumpe brevemente su estancia en Argel para conseguir la aprobación de las constituciones y sellar la reconciliación con su apaciguado padre. Sin pérdida de tiempo regresa al continente africano. Ante ella se abre un esperanzador rosario de fundaciones y una cadena ininterrumpida de luchas y sufrimientos. Primero es Bona. "Será la Chantal, la Teresa de nuestros tiempos —escribe, aludiendo a la fundadora, su amiga Eugenia de Guérin—. Veréis las maravillas que obra.” Luego, Constantina. Entre los árabes del interior la Santa se pone a curar al jefe de las tribus del desierto, "Tanta es la confianza que le inspiro —escribirá Emilia—, que, al presentarle un remedio y probarlo yo antes para animarle a beberlo, me dijo con acento de persona ofendida: —¿Por qué haces eso? De tu mano yo lo tomaré sin recelo alguno.”
A fines de 1839 puede añadir a la lista de sus fundaciones dos casas más: una sobre la risueña colina de Mustafá y la otra en Ben Aknou. Al año siguiente prepara la instalación de una comunidad en la regencia de Túnez, fuera de los límites de la protección francesa. Desde esta ciudad, tan populosa entonces como Marsella, sus hijas se derramarán por Susa, Sfax, La Marsa y La Goleta. Emilia de Vialar, andariega incansable —como la virgen de Avila—, después de un largo periplo por Gaillac, París y Roma —donde echa los cimientos de otra fundación—, vuelve de Túnez a Argel. Una desatada tormenta zarandea el navío, que, por fin, de arribada forzosa, fondea en las costas de Malta. Aquí, emulando al apóstol San Pablo, desembarca y da cima a dos fundaciones más. Once meses permanece Emilia en aquella isla, floreciente de prometedoras vocaciones.
La voluntad de Dios se le manifiesta de mil maneras distintas. Unas veces será una tempestad. Otras, una simple carta. Como la llamada epistolar apremiante del reverendo Brunoni, misionero de Chipre, que solicita la ayuda de las Hermanas de San José de la Aparición. Las dos almas apostólicas se saludan en Roma junto a la basílica de San Pablo, y, en la imposibilidad de trasladarse ella personalmente, envía a dos religiosas para la isla, cuyos habitantes —cristianos y musulmanes— se apiñan, ávidos de contemplar a aquellos "ángeles bajados del cielo para bien de la humanidad". Ahora es Grecia la que requiere su presencia, y la fundadora no quiere ceder a nadie la gloria de capitanear la expedición. Parte, pues, con rumbo a Syra, Beyrouth y Jerusalén, la Tierra Santa por excelencia, a la que tan particular devoción profesan las Hermanas de San José de la Aparición por los recuerdos que allí se veneran de la Sagrada Familia. A las fundaciones apuntadas seguirán bien pronto las de Chío, Jaffa, Trebizonda, la isla de Creta y Belén. No se han agotado los nombres que resplandecen, como estrellas, sobre las aguas azules del Mediterráneo, Hay que agregar a ellos Saida, Trípoli, Erzerum. Finalmente Alepo, cuya fundación revistió caracteres de inconcebible odisea, y Atenas. Estas dos fueron las últimas, realizadas por la Santa en 1854.
El Próximo Oriente ha podido admirar ya los raros ejemplos de caridad de las hermanas de la nueva Congregación misionera. Pero la mano de San Francisco Javier, el apóstol de las Indias, les señala el mar de sazonadas mieses que amarillean en los remotos campos de Asia. En 1856 el vicario apostólico de Birmania busca afanosamente, por una y otra parte, religiosas que secunden la ímproba tarea de los misioneros. La madre De Vialar escoge a seis de sus hijas. Viaje épico el suyo. Aún no ha sido horadado el istmo de Suez. Y aquí cabalmente es donde los anales de la Congregación se tiñen con el reflejo de una página dorada, que recuerda la deliciosa ingenuidad de las Florecillas de San Francisco. "Durante el viaje de Alejandría a Suez —cuenta una de las hermanas— un buen anciano se presenta a nuestras hermanas cada vez que se detiene el vehículo, diciéndoles: "Soy yo, hijas mías, no temáis; aquí estoy". Este anciano tenía una luenga barba y un bastón en la mano. Les tomaba los bultos y les ayudaba a bajar. Así hasta su embarco en Suez. Ya en el barco, el anciano dice a las hermanas: "¡Adiós, hijas mías, buen viaje! No temáis. Yo estoy con vosotras."
Africa, Asia..., Oceanía, la última parte del mundo, colmará los anhelos bienhechores de Emilia. En junio de 1854 el integérrimo benedictino español monseñor Serra, obispo de Perth (Australia occidental), viene a Europa con el designio de pedir a la madre De Vialar algunas religiosas para establecer un puesto en Fremantle. La fundadora, accediendo a sus deseos, envía cuatro hermanas a Londres. La Santa ha echado la rúbrica a su obra. Pero ¡a costa de cuántas amarguras! Las fundaciones de Hermanas de San José de la Aparición han ido aprisionando el globo terráqueo como en una red de caridad. Que en el corazón de la madre Emilia ha tenido el cerco trágico de una corona de espinas...
Argel fue la primera y acaso la más acerada. Porque la fundadora tuvo que defender así los derechos de su naciente Instituto, no contra las hordas revolucionarias ni contra las autoridades anticlericales, sino contra el pastor de la diócesis. Monseñor Dupuch trata de inmiscuirse en el régimen interno de la Congregación. La Santa no cede, y su resistencia es calificada de abierta rebeldía. El prelado no perdonará medios para doblegarla: desde las amonestaciones más severas hasta el entredicho y la privación de los sacramentos. Tres años interminables de durísimo forcejeo. "Dios me ha dado un corazón fuerte —escribe con toda sencillez la fundadora a su insigne protector, monseñor De Gualy—; ninguna prueba me ha podido abatir en el pasado, y esta que me aflige ahora no hace otra cosa que redoblar mi fuerza. Si debo pelear hasta la muerte, yo pelearé..." El prelado, empero, no ceja en su actitud, y las Hermanas de San José de la Aparición se ven obligadas a dejar bruscamente Argel. Otro será el comportamiento de Emilia cuando monseñor Dupuch, a su vez, tenga que salir al destierro.
Gran corazón. Lo necesitaba la fundadora. Ya que, años más tarde, el huracán sacudirá, hasta derribarlos, los muros de la casa madre de Gaillac. Esta otra prueba tendrá una acerbidad singularmente dolorosa. Paulina Gineste, una de las cofundadoras, dilapidará los bienes de la comunidad y, en trance de tener que rendir cuentas de su pésima administración, se alzará contra la madre De Vialar y la llevará a los tribunales, terminando por traicionar a la fundadora y sembrar la cizaña entre las religiosas, varias de las cuales seguirán las tristes huellas de la hija pródiga. Es preciso dejar también aquel nido en que la Congregación ensayó sus primeros vuelos. Hay que partir para el exilio.
En 1847 la reducida comunidad se establece en un modestísimo local de Toulouse. Estrecheces, privaciones, sacrificios de todo género. La cruz seguirá proyectando su sombra sobre la casita de las desterradas. Y otra vez se repetirá la historia de Argel, con los mismos caracteres de incomprensión, reserva, entremetimiento. Se hace necesario pensar en otro puerto de refugio. Por fin, en agosto de 1852 la sufrida expedición llega a Marsella, la "tierra prometida”, como la llaman acertadamente los biógrafos de Santa Emilia de Vialar. Dos años más tarde la fundadora, presa en un principio de violentos dolores, efecto no del cólera —como se temió—, sino de la hernia estrangulada, descansará plácidamente en la paz del Señor. Había sido fiel a su lema: "Entregarse y morir".
Más de cuarenta misiones había fundado a su muerte el Instituto de Hermanas de San José de la Aparición. Y la esclarecida misionera —alma gigante que tan a maravilla supo conciliar, como Santa Teresa de Jesús, las dos vidas activa y contemplativa— ascendió a la gloria de los altares el 24 de junio de 1951, juntamente con Santa María Dominica de Mazzarello, la cofundadora de San Juan Bosco. Los sagrados restos de la fundadora fueron trasladados en 1914 desde el cementerio de San Pedro a la casa madre de Marsella. He aquí el homenaje póstumo de la Congregación de Hermanas de San José de la Aparición, que, según el sentido epitafio, "gobernó (la Santa) durante veinte años con una gran suavidad y un celo admirable".
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Joana Antide Thouret, Santa
Fundadora, 24 de Agosto

Juana Antide Thouret, Santa

Juana Antide Thouret, Santa

Virgen y Fundadora
de las Hermanas de la Caridad de Besançon

Martirológio Romano: Em Nápoles, na Campânia, santa Juana Antida Thouret, virgem, onde em tempo da Revolução Francesa seguiu com algumas companheiras a vida religiosa interrompida, e em Besançon deu começo a uma nova sociedade de Irmanas da Caridade, dedicadas a assegurar a formação civil e cristã da juventude, a atenção aos meninos abandonados, aos pobres e aos enfermos, até que morreu no desterro, atacada de grandes tribulações (1826).
Data de canonização: Juana Antide Thouret foi beatificada por Pio XI em 23 de Maio de 1926 e canonizada em 14 de Janeiro de 1934 pelo mesmo pontífice.

La Congregación de las Hermanas de la Caridad de Besançon tienen su origen en la tradición Vicenciana, su fundadora había sido Hija de la Caridad. Juana Antide Thouret nació el 17 de noviembre de 1765 en Sancey-le-Long, Francia.
A los 22 años entró en la Compañía de las Hijas de la Caridad de San Vicente de Paúl que armoniza oración, vida comunitaria y servicio a los pobres.
Durante la Revolución francesa, todas las Hijas de la Caridad de Francia se dispersaron, regresando a sus lugares de origen, Juana intentó unirse a otros grupos religiosos pero ninguno colmaba sus deseos.
Fue invitada a volver a Beçanson a comenzar el trabajo en la diócesis. Aceptó la invitación y el 11 de abril de 1799 comenzó una pequeña escuela y un comedor para los pobres. También visitaba a los enfermos y abrió un comedor para los pobres. Empezaron a conocerse como Hermanas de la Caridad de Santa Juana Antide Thouret, una comunidad internacional en la tradición vicenciana (hijas de la caridad de San Vicente de Paúl). Esta herencia continúa hasta hoy respondiendo a los gritos de los pobres.
Actualmente forman la comunidad unas 4.000 Hermanas extendidas en los cinco continentes con gran variedad de servicios a los pobres.
La vida comunitaria, la Eucaristía, y el Misterio Pascual son elementos claves en su vida.
En 1810 el rey de Nápoles, las llamó después de fundar varias casas en Francia, fue a Nápoles, y allí con varias Hermanas comenzando la fundación en Italia. Juana murió en Nápoles el 24 de agosto de 1826.

Audeno de Rouen, Santo
Bispo, 24 de Agosto

Audeno de Rouen, Santo

Audeno de Rouen, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Clichy, na região de Paris, morte de santo Audeno, bispo de Ruão (Rouen em francês), que desde o cargo de referendário do rei Dagoberto foi elevado ao episcopado e governou felizmente sua igreja ao longo de quarenta e três anos, fundando muitíssimos templos e protegendo os mosteiros (684).

Audeno es conocido en Francia como Ouen; en Inglaterra y los países anglo parlantes como Ouen, Owen o Aldwin. El nombre en latín del santo es Audoenus y en italiano es Audeno.
Audeno nació en el año 609 o 610 de Sancy, cerca de Soissons, al noreste de París, en el territorio que entonces formaba parte del reino francés de Neustria. Su padre, Authario, y su madre, Aiga, pertenecía al linaje galo-romano. Inmediatamente después de su nacimiento se trasladaron a Ussy-sur-Marne, donde Audeno pasó su infancia, en la que –según la tradición– tienen lugar una serie de eventos que sorprenden. Recibió una educación cristiana devota y fue bendecido por
San Columbano, huésped de sus padres.
Lo enviaron a la Abadía de San Medardo donde completó su educación, luego por sus cualidades fue muy bien acogido en la corte de Clotario II, poco antes de la muerte de aquel príncipe. Su sucesor, Dagoberto I, por su talento y cultura, lo nombró su secretario jurídico o canciller. Le encargó misiones importantes y le dio la tarea de compilar el código de la ley Sálica (cuerpo de leyes promulgadas a principios del siglo VI que fue la base de la legislación de los reyes francos hasta que en el siglo XII el reino de los francos desapareció).
En la corte conoció y se hizo amigo de Eligio, Sulpizio, Desiderio y todos los demás futuros obispos y santos. Ayudó al hermano Ado en la fundación del monasterio de Jouarre en Meaux, en 634, y con la ayuda de su familia fundó la abadía de Rabais, solicita monjes a Luxeuil para poblar la nueva fundación que fue aprobada por Dagoberto y el obispo de Meaux. Dagoberto intentó persuadirlo de que no se hiciera monje a Mónaco, y pese al hecho de que Audeno era laico, practica y promueve la religión mediante la lucha contra el flagelo de la simonía y pese al desorden moral de su rey, Audeno y Eligio, nunca dejaron de servirle fielmente.
Cuando murió Dagoberto, a pesar de que Clodoveo II había confirmado a Audeno como canciller, decidió abandonar todos los puestos seculares y abandonar la corte, para dedicarse en el aislamiento, a los estudios teológicos que tanto le atraían.
Algún tiempo después –en el año 640– la fama de piedad de Audeno lo hizo, siendo todavía laico, ser elegido obispo de Ruan, sede arzobispal vacante por la muerte de San Romano. Fue consagrado en Ruan el 21 de mayo de 640, junto a su amigo Eligio (que había sido designado obispo adjutor de Moyon). El 13 de mayo 641, después de pasar un año en la profundización del estudio de la doctrina fue ordenado sacerdote por Dieudonne, obispo de Macon.
Después de participar en el Concilio de Chalon-sur-Saone (647-649), Audeno consagró la iglesia de Jumiges, impulsó la vida cristiana y promovió la vida monástica fundando abadías, entre ellas la de Fontanelle, puso especial cuidado en la protección y la promoción de la vida monástica en su diócesis, para lo que contaba con la ayuda de San Filiberto y San Wandrillo, de quienes se había hecho amigo en su paso por la corte. Se hizo conocido por su austeridad personal y su caridad. Apoyó las actividades misioneras en tierras paganas. La diócesis de Ruan, comprendía distritos que eran todavía bárbaros, por la que el paganismo no había desaparecido, esto cambió bajo la administración de San Audeno, quien logró eliminar la costumbre de adorar a dioses paganos. En el año 675 o 676 Audeno hizo una peregrinación a Roma.
En el año 684, regresando de Colonia enfermó y murió el 24 de agosto en el territorio de Clichy, en el lugar que ahora lleva su nombre. Su cuerpo fue trasladado a Ruan y enterrado en la abadía que en aquel entonces se llamaba de San Pedro y que hoy lleva su nombre.

21400 > São Bartolomeu Apostolo 24 Agosto - Festa MR
O Santo do dia

San Bartolomeo Apostolo

i santi di oggi ...


67380 > Beato Andrea Fardeau Martire 24 agosto MR
94582 > Beato Antonio de Blanes Mercedario 24 agosto
91517 > Sant' Audoeno Vescovo di Rouen 24 agosto MR
21400 > San Bartolomeo Apostolo 24 agosto - Festa MR
90106 > Beato Czeslaw Jozwiak Martire 24 agosto MR
90107 > Beato Edoardo Kazmierski Martire 24 agosto MR
90103 > Beato Edoardo Klinik Martire 24 agosto MR
90278 > Sant' Emilia de Vialar 24 agosto MR
94002 > Beato Felice Gonzalez Tejedor Sacerdote salesiano, martire 24 agosto
90104 > Beato Francesco Kesi (Franciszek Kesy) Martire 24 agosto MR
67370 > San Giorgio il Limniota Monaco 24 agosto MR
33000 > Santa Giovanna Antida Thouret Vergine 24 agosto MR
90105 > Beato Jarogniew Wojciechowski Martire 24 agosto MR
91184 > Beata Maria Encarnaciòn Rosal Fondatrice 24 agosto MR
91064 > Santa Maria Michela del SS. Sacramento Fondatrice 24 agosto MR
93110 > Beato Massimiliano (Maksymilian) Binkiewicz Sacerdote e martire 24 agosto MR
67360 > San Taziano (Tazione) di Claudiopoli Martire 24 agosto MR

 

Creio que desta vez, já foi conseguida em parte, pelo menos, a descrição que me habituei a fazer, graças a Deus. Espero que em breve – apesar das dificuldades que continuo a sentir – possa realizar finalmente aquilo que desejo, relativamente a este blogue. Obrigado a todos. António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...