PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
BENTO VIII – CXLI Papa de 1012 a 1024 – JOÃO XIX – CXLII Papa de 1024 a 1032 – BENTO IX – CXLIII Papa de 1032 a 1044; em 1045; e de 1045 a 1047 – SILVESTRE III – CXLIV Papa em 1045 - GREGÓRIO VI – CXLV Papa de 1045 a1046 - CLEMENTE II – CXLVI Papa de 1046 a1047
Hoje, dia 24-8, falar-vos-ei de mais SEIS Papas
DÃMASO II - CXLVII Papa em 1048
Terceiro Pontífice de origem alemã, dotado de carácter altivo pontificou apenas 23 dias.
Ao que tudo indica, foi vítima de malária
SÃO LEÃO IX – CXLVIII Papa de 1024 a 1032
O actual Papa, Bento XVI, foi eleito no dia em que a Igreja celebra a memória do Santo Padre São Leão IX (21 de Junho de 1002-19 de Abril de 1054.
Nascido em Augusta (cidade de fronteira entre Lorena, o Palatinado e a Alsácia) e descendente da família alsaciana dos conde Egisheim-Dagsburg, Brunon ou Brunone começou por estudar na cidade francesa de Toul, para onde viajou com apenas cinco anos. Em 1017, ainda muito jovem, foi ordenado cónego de Saint-Étiènne e, com 24 anos, foi chamado a ser bispo de Toul. Para dar exemplo de humildade, recebia, diariamente, na sua casa, pobres, que alimentava e guiava no caminho de Deus. Diz-se que liderava, anualmente, uma peregrinação a Roma, aos túmulos de São Pedro e de São Paulo.
Conhecido pelas suas paciência e caridade, foi designado para o trono pontifício num concílio convocado pelo imperador alemão Henrique III, de quem era aparentado.
Mas, “declarou ao imperador que só poderia aceitar o novo encargo se os romanos o elegessem seu bispo unanimemente”, escreve o jesuíta Friedrich Kempf, historiador da Igreja medieval. Brunon defendia a eleição papal pelo povo e pelo clero romanos, discordando da intromissão imperial em assuntos eclesiásticos. O sucessor de Dâmaso II chegou a Roma vestido humildemente de peregrino acompanhado pelo monge Hildebrando (mais tarde, o grande Gregório VII) e só depois de ser aceite pelo clero e pelo povo romanos se predispôs a ocupar o trono de São Pedro. Tinha, então, 46 anos, Foi o 152º (*) a ocupar o Trono de São Pedro.
Na sua missão de pastor universal, Leão IX desenvolveu, ao longo de cinco anos, uma intensa actividade para confirmar os seus irmãos na fé e criar laços de confiança entre Roma e o resto do mundo. Um propósito conseguido através das suas numerosas viagens.
Estava desejoso de fomentar uma comunhão cada vez mais intensa entre todos os povos. Dedicou-se a modernizar os costumes e a promover a reforma da Igreja, aplicando-se na renovação da disciplina eclesiástica, ao mesmo tempo que coibia os abusos da simonia e reeditava decretos com medidas práticas para acabar com a corrupção da Igreja. Aconselhou-se com os mais importantes teólogos e religiosos da época, tendo realizado sínodos para reforçar a primazia do poder papal em toda a Europa, designadamente em França, Alemanha e Itália.
Envolveu-se pessoalmente em alguns conflitos armados, tendo sido decisivo para restabelecer a paz entre os húngaros e os alemães, então em guerra.
Apesar do seu curto pontificado, a acção pastoral de Leão IX – acrescenta João Paulo II - “impressiona pela sua densidade e pelo seu vigor e continua rica de ensinamentos para nós”.
O último ano de vida de Leão IX foi passado em cativeiro. Libertado nove meses depois, Leão IX voltou à capital italiana em 1054, vindo a falecer a 19 de Abril desse mesmo ano. Tinha 52 anos.
(*) Pelas contas que tenho feito há aqui uma diferença de numeração. No entanto, a partir daqui passo a numerar os Papas sob a ordem que vem no livro (espero que esteja certa…)
VITOR II - CLIII Papa de 1055 a 1057
Nascido na Baviera, Alemanha, como Papa fez respeitar os direitos da Igreja, obtendo do Imperador Henrique III a restituição de bens usurpados.
Convocou entre outros, o sínodo de Florença
ESTEVÃO IX – CLIV Papa de 1046 a1047
Durante o seu papado, empenhou-se em trabalhar em prol da liberdade da Igreja Católica e lutou por uma maior autonomia frente ao império alemão.
Foi zeloso na reforma da Igreja.
NICOLAU II - CLV Papa de 1058 a 1061
Nascido em Chevron, na Borgonha, regulamentou a eleição dos Papas pelos cardeais.
Em concílio (1059) produziu um decreto regulador das eleições papais, que passariam a ser apenas da competência dos cardeais.
ALEXANDRE II – CLVI Papa de 1061 a1073
Fundador da Pataria de Milão, liga reformista do clero, teve de lutar com o Anti-Papa Honório II (1061-1064). que conseguiu derrubar.
Recusou autorizar o divórcio do Imperador Henrique IV.
(Continua...)
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A “MASSA CÂNDIDA”
Mártires (princípios do século IV)
O calendário de Cartago do século VI anuncia: «os santos da Massa Cândida»; e o martirológio jeronimiano mais simplesmente ainda: "a Massa Cândida”. O aniversário deles está colocado a 18 de Agosto e não a 24, como no martirológio romano. A mudança, devida a Adon (século IX), é arbitrária e falsa, porque estes mártires morreram certamente a 18 de Agosto. Massa Cândida pode traduzir-se por «Massa branca». No princípio do século V, o poeta hispânico Prudêncio, cantando a glória dos mártires num hino do seu Peristephanon, admite este sentido e procura explicar a origem da expressão. Evoca a cena do martírio de maneira tão poética como dramática: «A fama refere que foi aberto um fosso no meio dum campo, cheio de cal viva até à margem; as pedras calcinadas vomitavam fogo, e o pó, branco, como a neve, estava a arder: o contacto com ele queimava, o cheiro matava. Conta-se que foi colocado um altar junto do fosso: uma ordem impôs aos cristãos oferecerem um grão de sal ou um fígado de porco, ou então lançarem-se por si mesmos nos abismos do fosso. Correndo muito, os 300 homens saltaram para lá juntos; o líquido ardente devorou-os, mergulhados neste abismo de pó, que tornou a cobrir o grupo dos que se tinham precipitado no fundo. A brancura rodeou-lhes os corpos, a brancura transportou-lhes as almas para o céu e por isso mereceram eles para sempre o nome de “Massa branca”». Para Prudêncio, o nome de Massa branca recorda portanto a morte medonha dos mártires na cal viva, em que os corpos se tornaram brancos , ao mesmo tempo que as almas, puras de toda a mancha, subiam até ao céu. Santo Agostinho, contemporâneo de Prudêncio e compatriota dos mártires, ignora de todo esta explicação, embora conheça bem a Massa Cândida, a que alude várias vezes. Pregou no dia da festa e pelo menos uma vez na basílica deste nome, em Útica. Infelizmente não fornece nenhum pormenor. Na altura dum sermão sobre a pesca miraculosa em que os apóstolos apanharam 153 peixes, diz que os mártires eram mais numerosos que os peixes, o que não contradiz Prudêncio, que fala de 300. Noutra passagem, explícita que eram os fiéis do bispo de Útica, Quadrado; e explica assim o termo Massa Cândida; massa, por causa do número; branca, por causa do brilho da vitória deles. Um pregador anónimo desenvolve um tema parecido, recordando os vestuários brancos que trazem os mártires no Apocalipse; acrescenta terem morrido pelo fogo aqueles de que fala. Tem-se procurado explicar esta Massa Cândida. Um erudito do princípio do século XX propôs uma solução que parece satisfatória. Massa pode significar também “terra” ou “quinta”. Que tenha havido uma “Quinta branca” em Útica não é nada insólito e é possível aduzir muitas expressões equivalentes. Santo Agostinho, que explicou alegoricamente Massa Cândida, sugere esta nova explicação porque fala pelo menos uma vez do “lugar que se chama Massa Cândida”. Os mártires de Útica foram chacinados junto desta quinta, e a basílica que foi elevada sobre o túmulo deles teve naturalmente o nome do local onde foi construída. Em que época se coloca o morticínio? Os antigos críticos optam na maioria pela perseguição de Valeriano. Ter-se-ia realizado um mês antes do martírio de S. Cipriano, quer dizer, em 258. Mas tratava-se então de executar unicamente os membros do clero, e o ano de 259 seria mais verosímil. Poder-se-ia também julgar que um extermínio de tal importância mal se compreende fora dum levantamento popular originado pelos éditos persecutórios de Diocleciano, pelo ano de 303. A data está na verdade mal garantida. Ainda que nada se possa dizer de bem concreto sobre este grupo de mártires numerosos e célebres, sabemos o suficiente para admirar o heroísmo e a prosperidade das cristandades africanas no fim da época das perseguições. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
Bartolomeu, Santo
Apóstolo, 24 de Agosto
Bartolomeu, Santo
(Esta biografia vem também descrita em português no livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, mas não me foi possível transcrevê-la para aqui. António Fonseca)
Apóstolo e Mártir
Martirológio Romano: Festa de são Bartolomeu, apóstolo, a que geralmente se identifica com Natanael. Nascido em Caná de Galileia, foi apresentado por Felipe a Cristo Jesus nas cercanias do Jordão, onde o Senhor o convidou a segui-lo e o agregou aos Doze. Depois da Ascensão do Senhor, é tradição que pregou o Evangelho na Índia e que ali foi coroado com o martírio (século I)
Etimologicamente: Bartolomeu = filho de Tolomé” (Bar =filho. Tolomé = “cultivador e lutador”).. Vem da língua hebraica.
A este santo (que fue uno de los doce apóstoles de Jesús) lo pintaban los antiguos con la piel en sus brazos como quien lleva un abrigo, porque la tradición cuenta que su martirio consistió en que le arrancaron la piel de su cuerpo, estando él aún vivo.
Parece que Bartolomé es un sobrenombre o segundo nombre que le fue añadido a su antiguo nombre que era Natanael (que significa "regalo de Dios") Muchos autores creen que el personaje que el evangelista San Juan llama Natanael, es el mismo que otros evangelistas llaman Bartolomé. Porque San Mateo, San Lucas y San Marcos cuando nombran al apóstol Felipe, le colocan como compañero de Felipe a Natanael.
El encuentro más grande de su vida.
El día en que Natanael o Bartolomé se encontró por primera vez a Jesús fue para toda su vida una fecha memorable, totalmente inolvidable. El evangelio de San Juan la narra de la siguiente manera: "Jesús se encontró a Felipe y le dijo: "Sígueme". Felipe se encontró a Natanael y le dijo: "Hemos encontrado a aquél a quien anunciaron Moisés y los profetas. Es Jesús de Nazaret". Natanael le respondió: " ¿Es que de Nazaret puede salir algo bueno?" Felipe le dijo: "Ven y verás". Vio Jesús que se acercaba Natanael y dijo de él: "Ahí tienen a un israelita de verdad, en quien no hay engaño" Natanael le preguntó: "¿Desde cuando me conoces?" Le respondió Jesús: "antes de que Felipe te llamara, cuando tú estabas allá debajo del árbol, yo te vi". Le respondió Natanael: "Maestro, Tú eres el Hijo de Dios, Tú eres el Rey de Israel". Jesús le contestó: "Por haber dicho que te vi debajo del árbol, ¿crees? Te aseguró que verás a los ángeles del cielo bajar y subir alrededor del Hijo del Hombre." (Jn. 1,43 ).
Felipe, lo primero que hizo al experimentar el enorme gozo de ser discípulo de Jesús fue ir a invitar a un gran amigo a que se hiciera también seguidor de tan excelente maestro. Era una antorcha que encendía a otra antorcha. Pero nuestro santo al oír que Jesús era de Nazaret (aunque no era de ese pueblo sino de Belén, pero la gente creía que había nacido allí) se extrañó, porque aquél era uno de los más pequeños e ignorados pueblecitos del país, que ni siquiera aparecía en los mapas. Felipe no le discutió a su pregunta pesimista sino solamente le hizo una propuesta: "¡Ven y verás que gran profeta es!"
Una revelación que lo convenció.
Y tan pronto como Jesús vio que nuestro santo se le acercaba, dijo de él un elogio que cualquiera de nosotros envidiaría: "Este si que es un verdadero israelita, en el cual no hay engaño". El joven discípulo se admira y le pregunta desde cuándo lo conoce , y el Divino Maestro le añade algo que le va a conmover: "Allá, debajo de un árbol estabas pensando qué sería de tu vida futura. Pensabas: ¿Qué querrá Dios que yo sea y que yo haga? Cuando estabas allá en esos pensamientos, yo te estaba observando y viendo lo que pensabas". Aquélla revelación lo impresionó profundamente y lo convenció de que este sí era un verdadero profeta y un gran amigo de Dios y emocionado exclamó: "¡Maestro, Tú eres el hijo de Dios! ¡Tú eres el Rey de Israel! ¡Maravillosa proclamación! Probablemente estaba meditando muy seriamente allá abajo del árbol y pidiéndole a Dios que le iluminara lo que debía de hacer en el futuro, y ahora viene Jesús a decirle que El leyó sus pensamientos. Esto lo convenció de que se hallaba ante un verdadero profeta, un hombre de Dios que hasta leía los pensamientos. Y el Redentor le añadió una noticia muy halagadora. Los israelitas se sabían de memoria la historia de su antepasado Jacob, el cuál una noche, desterrado de su casa, se durmió junto a un árbol y vio una escalera que unía la tierra con el cielo y montones de ángeles que bajaban y subían por esa escalera misteriosa. Jesús explica a su nuevo amigo que un día verá a esos mismos ángeles rodear al Hijo del Hombre, a ese salvador del mundo, y acompañarlo, al subir glorioso a las alturas.
Desde entonces nuestro santo fue un discípulo incondicional de este enviado de Dios, Cristo Jesús que tenía poderes y sabiduría del todo sobrenaturales. Con los otros 11 apóstoles presenció los admirables milagros de Jesús, oyó sus sublimes enseñanzas y recibió el Espíritu Santo en forma de lenguas de fuego.
El libro muy antiguo, y muy venerado, llamado el Martirologio Romano, resume así la vida posterior del santo de hoy: "San Bartolomé predicó el evangelio en la India. Después pasó a Armenia y allí convirtió a muchas gentes. Los enemigos de nuestra religión lo martirizaron quitándole la piel, y después le cortaron la cabeza".
Para San Bartolomé, como para nosotros, la santidad no se basa en hacer milagros, ni en deslumbrar a otros con hazañas extraordinarias, sino en dedicar la vida a amar a Dios, a hacer conocer y amar mas a Jesucristo, y a propagar su santa religión, y en tener una constante caridad con los demás y tratar de hacer a todos el mayor bien posible.
Oración
Oh, Dios omnipotente y eterno, que hiciste este día tan venerable día con la festividad de tu Apóstol San Bartolomé, concede a tu Iglesia amar lo que el creyó, y predicar lo que él enseñó. Por Nuestro Señor Jesucristo. Amén
¡Felicidades a los Bartolomés!
Consulta também San Bartolomé Apostol de Jesus Martí Ballester
Maria Micaela do Santíssimo Sacramento, Santa
Fundadora, 24 de Agosto
María Micaela del Santísimo Sacramento, Santa
Virgem e Fundadora
de la Congregación de las Esclavas del Santísimo Sacramento y de la Caridad
Martirológio Romano: Em Valência, em Espanha, santa María Micaela del Santísimo Sacramento Desmaisières, virgem, fundadora da Congregação das Escravas do Santíssimo Sacramento e da Caridade, que com tenaz empenho e inflamada no desejo de ganhar almas para Deus, consagrou sua vida em voltar ao bom caminho às jovens descarriladas e às meretrizes (1865).
Data de canonização: Em 7 de Junho de 1925 o Papa Pio XI a proclamou beata, o mesmo pontífice a canonizou em 4 de Março de 1934.
Micaela Desmaisiéres y López de Dicastillo, vizcondesa de Jorbalán, nació en Madrid el 1 de enero de 1809, en plena Guerra de la Independencia Española, en el seno de una familia de la aristocracia. Micaela se educó en las religiosas Ursulinas de Pau, pero al quedarse huérfana de padre en 1822, regresó al hogar familiar. De su madre recibió una educación piadosa y de acuerdo a la clase social a que pertenecía. De sus ocho hermanos, casi todos murieron prematuramente salvo sus hermanos Dolores y Diego, éste ausente por sus negocios y cargos diplomáticos. Esto la obligó a ocuparse de los intereses familiares, desarrollándose así en ella un carácter enérgico y dotes de gobierno y organización. Aunque la pretendió el hijo del marqués de Villadarias, a la muerte de su madre en 1841, decide consagrar su vida a la caridad y a Dios.
Tras una visita al Hospital de San Juan de Dios, se conciencia de la lacra de la prostitución, y en abril de 1845, funda un colegio para redimir a las prostitutas en una casa en la calle de Dos Amigos de Madrid. El 12 de octubre de 1850, deja los fastos de la corte de Isabel II, para vivir con sus chicas en el colegio. Tras grandes dificultades, para 1856 el colegio ha crecido y ya tiene con ella algunas colaboradoras. Ve la necesidad de formar una comunidad que dé estabilidad a la obra, surge así la Congregación de Adoratrices, Esclavas del Santísimo Sacramento y de la Caridad. Micaela se ha convertido ya en la Madre Sacramento y ese mismo año escribe unas constituciones de su congregación que serán aprobadas por la Santa Sede en 1861. Al colegio de Madrid le siguen pronto, Zaragoza (1856), Valencia (1858), Barcelona (1861), Burgos (1863), Pinto, filial de Madrid (1864), Santander (1865) y Guadalajara (1915), ésta fundada por su sobrina María Diega Desmaissières. En agosto de 1865, la Madre Sacramento al enterarse de que en Valencia estalla una epidemia de cólera, decide viajar en tren a Valencia para ayudar a las religiosas y colegialas de su casa durante una epidemia de cólera que también acabó con su propia vida el 24 de agosto de dicho año.
APOSTOLADO SOCIAL
La Madre Sacramento dedicó su vida a la fundación de la Congregación de Religiosas Adoratrices y Esclavas de la Caridad, con sus colegios de reeducación, ejerciendo así un notable influjo en la sociedad del siglo XIX. Pero su radio de acción trasciende los límites del Instituto: actúa también en el campo eclesial y social, unas veces a instancias de la jerarquía eclesiástica y otras movida por las circunstancias sociales que la rodean.
También debemos señalar su apostolado con la Familia Real, particularmente con la reina Isabel II, que le ocupó buena parte de su tiempo en los últimos años de su vida, llamada por el confesor de la reina San Antonio María Claret.
Asimismo, las Escuelas Dominicales de España le deben su existencia.
Emília de Vialar, Santa
Fundadora, 24 de Agosto
Emilia de Vialar, Santa
Virgen y Fundadora
de la Congregación de las Hermanas de San José de la Aparición
Martirológio Romano: Em Marselha, em França, santa Emilia de Vialar, virgem, que após ter trabalhado com denodo por difundir o Evangelho em países longínquos, fundou a Congregação das Irmãs de São José da Aparição e a propagou amplamente (1856).
Etimologicamente: Emilia = Aquela que é amável e gentil, é de origem grega.
Data de canonização: Foi canonizada em 24 de Junho de 1951 pelo papa Pio XII.
En agosto de 1835 un navío francés atracaba majestuosamente en el puerto de Argel, “la ciudad blanca". Rompen a tocar las charangas militares, y, entre los vítores guturales que lanza la multitud y el estruendo de la artillería que atruena el espacio, cuatro humildes monjitas descienden al desembarcadero y pasan entre dos filas de soldados que presentan armas. Pero no se vaya a creer que estos honores son precisamente para ellas. Es que han venido en el mismo barco que trae al nuevo gobernador general, mariscal Clauzel. Con él ha hecho también la travesía el barón de Vialar, hermano de Emilia, fundadora de un naciente Instituto —las Hermanas de San José de la Aparición— que, todavía en los primeros balbuceos de su existencia, ya se siente con bríos para llevar a las gentes mahometanas de Africa el mensaje de Cristo, desplegando ante ellas "todas las formas de la caridad".
Emilia Vialar había visto la luz primera en la graciosa ciudad de Gaillac, que baña con sus aguas el Tarn, en el Languedoc. La ceremonia del bautizo se celebró el 12 de septiembre de 1797 en la iglesia parroquial de San Pedro, sin alegría de campanas, toda vez que, por orden del Comité de Salud Pública, durante el Terror habían sido descolgadas para fundirlas, convirtiéndolas en cañones, aunque con el boato y esplendidez que se podían permitir sus acaudalados padres.
Allí, en una de aquellas quintas señoriales coronadas de altas azoteas, desde las que se domina un panorama encantador, se deslizaron suavemente los años de la infancia de Emilia. ¡Con qué bella plasticidad los sintetiza la escena hogareña que nos ofrece una de sus biografías! A la sombra de una espléndida acacia, la niña aprende a leer en el libro que se abre sobre las rodillas de su mamá, la baronesa de Vialar, cuya delicada salud la obliga a pasar frecuentemente los días estivales al aire libre tendida en un canapé. "El buen Dios —dice la solícita educadora a su hijita— nos ha criado. Nos ama. ¿Lo entiendes, querida mía?” "Sí", replica Emilia con todo el fervor de su alma pura.
Pero la baronesa no puede continuar su dulce y duro magisterio, y decide enviar a su hija a la escuela. La elección no es fácil. Pese al concordato que habían firmado conjuntamente Bonaparte y el Papa, aún permanecían cerradas en la ciudad las casas de enseñanza religiosa. La única institutriz de la región era una damisela que había personificado a la diosa Razón en las sacrílegas mascaradas de los pasados tiempos revolucionarios. No hubo otro remedio. Y mañana y tarde, durante seis años las calles tortuosas de Gaillac vieron pasar a una niña de grandes ojos castaños y crenchas doradas, desbordantes de su blanca cofia, que con el cestillo al brazo, se dirigía a la escuela, abierta en la ciudad por aquella infeliz. Dicho se está que entre la nueva maestra y la avisada discípula no pudo establecerse jamás ninguna corriente de simpatía.
Una tarde de septiembre de 1810 la familia de Vialar llegó a París, ebrio a la sazón con el vino espumoso de las últimas victorias imperiales, para presentar a la jovencita Emilia a las religiosas de la Congregación de Nuestra Señora, fundada en el siglo XVIII por San Pedro Fourier, que regentaban el célebre pensionado de l´abbaye-au-Bois, cuya reapertura era reciente. Cabe afirmar que éste fue el gesto postrero de su cristiana madre, quien el 17 de aquel mismo mes expiró, rodeada de los suyos, a la prometedora edad de treinta y cuatro años. Con tan acerbo dolor se inicia el Viacrucis que tendrá que recorrer intrépidamente la futura fundadora. Sin embargo, no escalará sola la cuesta del Calvario.
A los trece años hace su primera comunión en la capilla del convento en que se educa, y Jesús toma posesión del alma de la niña. No transcurren dos sin que su afligido padre reclame la presencia de la pensionista en la morada familiar de Gaillac, tan llena de entrañables recuerdos. La colegiala, hecha ya una mujercita, retorna de París. Pasa del tibio invernadero de l´abbaye-au-Bois a la vida de frivolidad y de chismorreo de la pequeña ciudad, con riesgo de que el céfiro engañador pueda deshojar las flores primerizas de una virtud todavía tierna y de que el jansenismo reinante corte las alas a los más ambiciosos intentos de santificación. Por eso dirá Emilia refiriéndose a esta época: "Apenas si frecuentaba los sacramentos". No importa. Ya se cuidará el Señor de que la muchacha no le olvide completamente aun en medio de las vanidades y fruslerías de una existencia más o menos mundana.
"Un día —escribe—, estando sola en la habitación, de temporada en el campo, fue como transportada en Dios. De súbito me sentí dominada, casi deslumbrada, por una luz brillante que me envolvía. Parecióme que ésta venía del cielo, y allá dirigí mis ojos, poniéndome de rodillas. Esto duró sólo unos instantes, si bien el gran arrobamiento que me produjo este toque de la gracia no me hizo perder en absoluto el uso de mis facultades. El favor señalado que el Señor me concedió me impulsó a tomar la resolución de pertenecerle a Él enteramente..."
La misión solemne predicada por 1816 en la iglesia de San Pedro —la primera que se celebraba después de la revolución— afianzará los generosos propósitos de la jovencita y acabará con todas las bagatelas seductoras del mundo. A partir de este año las gracias del Señor irán cayendo en lluvia incesante sobre el alma de Emilia. Una visión inolvidable pondrá la rúbrica a estos dones maravillosos. "Durante una visita que hice al Santísimo Sacramento —cuenta M. Vialar— de tres a cuatro de la tarde, me hallaba sola en la iglesia, orando con calma y fervor. Tenía, a lo que me parece, la cabeza un poco inclinada, debido al recogimiento. De pronto veo a Jesucristo sobre el altar. Estaba extendido: su cabeza descansaba al lado del Evangelio, y sus pies, al de la Epístola. Los brazos del Salvador se abrían en forma de cruz. Distinguía su figura y su cabellera, que le caía sobre la espalda. Una sombra cubría parte de su sagrado cuerpo; pero el pecho, costado y pies se hacían visibles a los ojos de mi alma y no podría precisar si también a los de mi cuerpo: tan visibles como lo sería una persona que se colocara delante de mí. Mas lo que atraía más fuertemente mis miradas eran las cinco llagas, que yo veía con toda claridad, sobre todo la de su costado derecho. Yo clavaba mis ojos en ella; brotaban de la misma muchas gotas de sangre”.
Tan grabada se le quedó a la vidente esta imagen estremecedora, que, en honor de las cinco llagas, prometió rezar diariamente cinco padrenuestros y otras tantas avemarías, promesa que las hijas de la fundadora continúan cumpliendo fielmente. Con todo, el horizonte de su porvenir no se aclara. Mientras tanto, el nuevo cura de San Pedro, reverendo Mercier, empieza a dirigir aquella alma elegida por los senderos de la paciencia, de la abnegación y de la caridad. De allí en adelante no se contentará con soportar los repentinos accesos de ira de su padre, ni las asperezas y desconsideraciones continuas de Toinon, la antigua sirvienta de la casa, sino que, dejando poco a poco los salones de Gaillac, se entregará al ejercicio de la más heroica caridad. Aquellas tertulias galantes —en que sólo se habla de modas y sucesos políticos— tienen que ceder el puesto a las visitas a los pobres, avecindados en sórdidos y malolientes tugurios. Y, por si esto fuera poco, cada mañana se dan cita en el zaguán del aristocrático hotelito de Emilia todas las miserias de la ciudad a despecho de las protestas exasperadas de la vieja ama de llaves. Ejercicio de la caridad que llega a su grado más alto en el terrible invierno de 1830, cuando las aguas del Tarn quedaron convertidas en una larga cinta de hielo.
Emilia se ha preparado contra cualquier contingencia, y, como la caridad es ingeniosa, ha hecho abrir una puerta con su escalera junto a la calle que bordea el muro de la casa, a fin de que sus pobres puedan tener acceso a la terraza sin pasar por el interior. Otras veces es ella, la señorita de Viallar, la que humildemente vestida, como una muchacha de servicio, recorre trabajosamente las callejas nauseabundas en que se cobijan sus amigos, acarreando pesados sacos de trigo. De seguro estos violentos esfuerzos le causaron la hernia, que, mal cuidada, habría de producirle la muerte años más tarde...
La noche de Navidad de 1832 será siempre una fecha histórica en los anales de la Congregación de Hermanas de San José de la Aparición. Emilia, con otras tres compañeras suyas, se recluye en la casa que había adquirido, contigua a la iglesia parroquial de San Pedro, dentro del más riguroso secreto. Para entonces había muerto su abuelo, el barón de Portal, dejando a su nieta favorita una pingüe herencia de treinta millones de francos. Cabía financiar con tal suma la fundación que proyectaba. Y, al efecto, la hija ejemplar, temiendo la injusta oposición de su irritado padre, deposita sobre la mesa de su escritorio una carta henchida de ternura, con la que se despide definitivamente de aquel hogar tan querido, pero en el que tanto ha tenido que sangrar su corazón.
Desde el primer momento la fundadora se ha puesto bajo el patrocinio del bendito patriarca. En el Museo de Toulouse existe un cuadro de mediano mérito que hirió vivamente la imaginación de Emilia. Representa al arcángel anunciando en sueños a José el gran misterio de la Encarnación: "No temas tomar a María por esposa tuya, porque lo que de ella nazca es obra del Espíritu Santo" (Mt. 1,20). También sus hijas, que ansían practicar la caridad del modo más excelso, llevarán hasta los últimos confines de la tierra el fausto anuncio de la Encarnación. Así viven por dos años, protegidas por monseñor De Gualy, nuevo obispo de Albi, mientras afluyen en gran número las jóvenes "a la Orden de Santa Emilia", como malas lenguas dicen. Es verdad que el Instituto no tiene todavía reglas ni constituciones. Pero para tender el vuelo sobre el mundo infiel le basta con el soplo del Espíritu Santo.
Y es que las misiones habían ejercido, de antiguo, un influjo perenne y avasallador en el ánimo valeroso a toda prueba de Emilia. "Sin que me diese cuenta de ello —escribirá—, notaba yo un sentimiento vivísimo que arrebataba mi corazón a los países infieles." Ya en las frecuentes visitas que solía hacer a su anciano abuelo en París, nunca dejaba de entrar en la iglesia de las Misiones de la calle de Bac. Por otra parte, sin salir de Gaillac, la pensativa joven tenía costumbre de visitar la iglesia del barrio de San Juan de Cartago, en la que había una capilla dedicada a San Francisco Javier. "A la edad de dieciocho años —precisa la Santa— hice el voto de invocar diariamente a este gran santo." ¿Cómo no iba a ser apostólico y misionero el Instituto de Hermanas de San José de la Aparición?
Dios se valió de un desengaño amoroso de Agustín de Vialar, que se trasladó a Argelia, envuelta aún en el halo de la reciente conquista, para que éste llamase a su hermana por encargo del Consejo de la Regencia. Y allá se dirigen audazmente las monjitas para estrenarse, en una lucha desigual, contra la violenta epidemia del cólera que diezma espantosamente la población. Los musulmanes quedan prendidos en las mallas de una caridad tan extraordinaria. ¡Qué mejor premio para tantas fatigas y vencimientos que la frase que uno de ellos dice a Emilia de Vialar, señalando con el dedo la cruz que campea sobre su hábito, mientras siente la blandura de la mano que le venda las llagas!: "¡Sin duda alguna es bueno quien te mueve a hacer estas cosas!" Aquel puñado de almas esforzadas se multiplica. Todo está por hacer. Por eso, no bien desembarcó en Argel la fundadora, se apresuró a adquirir una gran casa, que vino a ser un asilo providencial —la "misericordia"— para los menesterosos y desvalidos. Emilia, como más tarde Carlos de Foucauld, quiere ser, sobre las arenas de Africa, el "hermano universal" de todos sus moradores. ¡Cuántas obras emprendidas y coronadas en dos años! Un noviciado, un hospital, una enfermería-farmacia, una escuela gratuita, un asilo...
Emilia de Vialar interrumpe brevemente su estancia en Argel para conseguir la aprobación de las constituciones y sellar la reconciliación con su apaciguado padre. Sin pérdida de tiempo regresa al continente africano. Ante ella se abre un esperanzador rosario de fundaciones y una cadena ininterrumpida de luchas y sufrimientos. Primero es Bona. "Será la Chantal, la Teresa de nuestros tiempos —escribe, aludiendo a la fundadora, su amiga Eugenia de Guérin—. Veréis las maravillas que obra.” Luego, Constantina. Entre los árabes del interior la Santa se pone a curar al jefe de las tribus del desierto, "Tanta es la confianza que le inspiro —escribirá Emilia—, que, al presentarle un remedio y probarlo yo antes para animarle a beberlo, me dijo con acento de persona ofendida: —¿Por qué haces eso? De tu mano yo lo tomaré sin recelo alguno.”
A fines de 1839 puede añadir a la lista de sus fundaciones dos casas más: una sobre la risueña colina de Mustafá y la otra en Ben Aknou. Al año siguiente prepara la instalación de una comunidad en la regencia de Túnez, fuera de los límites de la protección francesa. Desde esta ciudad, tan populosa entonces como Marsella, sus hijas se derramarán por Susa, Sfax, La Marsa y La Goleta. Emilia de Vialar, andariega incansable —como la virgen de Avila—, después de un largo periplo por Gaillac, París y Roma —donde echa los cimientos de otra fundación—, vuelve de Túnez a Argel. Una desatada tormenta zarandea el navío, que, por fin, de arribada forzosa, fondea en las costas de Malta. Aquí, emulando al apóstol San Pablo, desembarca y da cima a dos fundaciones más. Once meses permanece Emilia en aquella isla, floreciente de prometedoras vocaciones.
La voluntad de Dios se le manifiesta de mil maneras distintas. Unas veces será una tempestad. Otras, una simple carta. Como la llamada epistolar apremiante del reverendo Brunoni, misionero de Chipre, que solicita la ayuda de las Hermanas de San José de la Aparición. Las dos almas apostólicas se saludan en Roma junto a la basílica de San Pablo, y, en la imposibilidad de trasladarse ella personalmente, envía a dos religiosas para la isla, cuyos habitantes —cristianos y musulmanes— se apiñan, ávidos de contemplar a aquellos "ángeles bajados del cielo para bien de la humanidad". Ahora es Grecia la que requiere su presencia, y la fundadora no quiere ceder a nadie la gloria de capitanear la expedición. Parte, pues, con rumbo a Syra, Beyrouth y Jerusalén, la Tierra Santa por excelencia, a la que tan particular devoción profesan las Hermanas de San José de la Aparición por los recuerdos que allí se veneran de la Sagrada Familia. A las fundaciones apuntadas seguirán bien pronto las de Chío, Jaffa, Trebizonda, la isla de Creta y Belén. No se han agotado los nombres que resplandecen, como estrellas, sobre las aguas azules del Mediterráneo, Hay que agregar a ellos Saida, Trípoli, Erzerum. Finalmente Alepo, cuya fundación revistió caracteres de inconcebible odisea, y Atenas. Estas dos fueron las últimas, realizadas por la Santa en 1854.
El Próximo Oriente ha podido admirar ya los raros ejemplos de caridad de las hermanas de la nueva Congregación misionera. Pero la mano de San Francisco Javier, el apóstol de las Indias, les señala el mar de sazonadas mieses que amarillean en los remotos campos de Asia. En 1856 el vicario apostólico de Birmania busca afanosamente, por una y otra parte, religiosas que secunden la ímproba tarea de los misioneros. La madre De Vialar escoge a seis de sus hijas. Viaje épico el suyo. Aún no ha sido horadado el istmo de Suez. Y aquí cabalmente es donde los anales de la Congregación se tiñen con el reflejo de una página dorada, que recuerda la deliciosa ingenuidad de las Florecillas de San Francisco. "Durante el viaje de Alejandría a Suez —cuenta una de las hermanas— un buen anciano se presenta a nuestras hermanas cada vez que se detiene el vehículo, diciéndoles: "Soy yo, hijas mías, no temáis; aquí estoy". Este anciano tenía una luenga barba y un bastón en la mano. Les tomaba los bultos y les ayudaba a bajar. Así hasta su embarco en Suez. Ya en el barco, el anciano dice a las hermanas: "¡Adiós, hijas mías, buen viaje! No temáis. Yo estoy con vosotras."
Africa, Asia..., Oceanía, la última parte del mundo, colmará los anhelos bienhechores de Emilia. En junio de 1854 el integérrimo benedictino español monseñor Serra, obispo de Perth (Australia occidental), viene a Europa con el designio de pedir a la madre De Vialar algunas religiosas para establecer un puesto en Fremantle. La fundadora, accediendo a sus deseos, envía cuatro hermanas a Londres. La Santa ha echado la rúbrica a su obra. Pero ¡a costa de cuántas amarguras! Las fundaciones de Hermanas de San José de la Aparición han ido aprisionando el globo terráqueo como en una red de caridad. Que en el corazón de la madre Emilia ha tenido el cerco trágico de una corona de espinas...
Argel fue la primera y acaso la más acerada. Porque la fundadora tuvo que defender así los derechos de su naciente Instituto, no contra las hordas revolucionarias ni contra las autoridades anticlericales, sino contra el pastor de la diócesis. Monseñor Dupuch trata de inmiscuirse en el régimen interno de la Congregación. La Santa no cede, y su resistencia es calificada de abierta rebeldía. El prelado no perdonará medios para doblegarla: desde las amonestaciones más severas hasta el entredicho y la privación de los sacramentos. Tres años interminables de durísimo forcejeo. "Dios me ha dado un corazón fuerte —escribe con toda sencillez la fundadora a su insigne protector, monseñor De Gualy—; ninguna prueba me ha podido abatir en el pasado, y esta que me aflige ahora no hace otra cosa que redoblar mi fuerza. Si debo pelear hasta la muerte, yo pelearé..." El prelado, empero, no ceja en su actitud, y las Hermanas de San José de la Aparición se ven obligadas a dejar bruscamente Argel. Otro será el comportamiento de Emilia cuando monseñor Dupuch, a su vez, tenga que salir al destierro.
Gran corazón. Lo necesitaba la fundadora. Ya que, años más tarde, el huracán sacudirá, hasta derribarlos, los muros de la casa madre de Gaillac. Esta otra prueba tendrá una acerbidad singularmente dolorosa. Paulina Gineste, una de las cofundadoras, dilapidará los bienes de la comunidad y, en trance de tener que rendir cuentas de su pésima administración, se alzará contra la madre De Vialar y la llevará a los tribunales, terminando por traicionar a la fundadora y sembrar la cizaña entre las religiosas, varias de las cuales seguirán las tristes huellas de la hija pródiga. Es preciso dejar también aquel nido en que la Congregación ensayó sus primeros vuelos. Hay que partir para el exilio.
En 1847 la reducida comunidad se establece en un modestísimo local de Toulouse. Estrecheces, privaciones, sacrificios de todo género. La cruz seguirá proyectando su sombra sobre la casita de las desterradas. Y otra vez se repetirá la historia de Argel, con los mismos caracteres de incomprensión, reserva, entremetimiento. Se hace necesario pensar en otro puerto de refugio. Por fin, en agosto de 1852 la sufrida expedición llega a Marsella, la "tierra prometida”, como la llaman acertadamente los biógrafos de Santa Emilia de Vialar. Dos años más tarde la fundadora, presa en un principio de violentos dolores, efecto no del cólera —como se temió—, sino de la hernia estrangulada, descansará plácidamente en la paz del Señor. Había sido fiel a su lema: "Entregarse y morir".
Más de cuarenta misiones había fundado a su muerte el Instituto de Hermanas de San José de la Aparición. Y la esclarecida misionera —alma gigante que tan a maravilla supo conciliar, como Santa Teresa de Jesús, las dos vidas activa y contemplativa— ascendió a la gloria de los altares el 24 de junio de 1951, juntamente con Santa María Dominica de Mazzarello, la cofundadora de San Juan Bosco. Los sagrados restos de la fundadora fueron trasladados en 1914 desde el cementerio de San Pedro a la casa madre de Marsella. He aquí el homenaje póstumo de la Congregación de Hermanas de San José de la Aparición, que, según el sentido epitafio, "gobernó (la Santa) durante veinte años con una gran suavidad y un celo admirable".
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Joana Antide Thouret, Santa
Fundadora, 24 de Agosto
Juana Antide Thouret, Santa
Virgen y Fundadora
de las Hermanas de la Caridad de Besançon
Martirológio Romano: Em Nápoles, na Campânia, santa Juana Antida Thouret, virgem, onde em tempo da Revolução Francesa seguiu com algumas companheiras a vida religiosa interrompida, e em Besançon deu começo a uma nova sociedade de Irmanas da Caridade, dedicadas a assegurar a formação civil e cristã da juventude, a atenção aos meninos abandonados, aos pobres e aos enfermos, até que morreu no desterro, atacada de grandes tribulações (1826).
Data de canonização: Juana Antide Thouret foi beatificada por Pio XI em 23 de Maio de 1926 e canonizada em 14 de Janeiro de 1934 pelo mesmo pontífice.
La Congregación de las Hermanas de la Caridad de Besançon tienen su origen en la tradición Vicenciana, su fundadora había sido Hija de la Caridad. Juana Antide Thouret nació el 17 de noviembre de 1765 en Sancey-le-Long, Francia.
A los 22 años entró en la Compañía de las Hijas de la Caridad de San Vicente de Paúl que armoniza oración, vida comunitaria y servicio a los pobres.
Durante la Revolución francesa, todas las Hijas de la Caridad de Francia se dispersaron, regresando a sus lugares de origen, Juana intentó unirse a otros grupos religiosos pero ninguno colmaba sus deseos.
Fue invitada a volver a Beçanson a comenzar el trabajo en la diócesis. Aceptó la invitación y el 11 de abril de 1799 comenzó una pequeña escuela y un comedor para los pobres. También visitaba a los enfermos y abrió un comedor para los pobres. Empezaron a conocerse como Hermanas de la Caridad de Santa Juana Antide Thouret, una comunidad internacional en la tradición vicenciana (hijas de la caridad de San Vicente de Paúl). Esta herencia continúa hasta hoy respondiendo a los gritos de los pobres.
Actualmente forman la comunidad unas 4.000 Hermanas extendidas en los cinco continentes con gran variedad de servicios a los pobres.
La vida comunitaria, la Eucaristía, y el Misterio Pascual son elementos claves en su vida.
En 1810 el rey de Nápoles, las llamó después de fundar varias casas en Francia, fue a Nápoles, y allí con varias Hermanas comenzando la fundación en Italia. Juana murió en Nápoles el 24 de agosto de 1826.
Audeno de Rouen, Santo
Bispo, 24 de Agosto
Audeno de Rouen, Santo
Bispo
Martirológio Romano: Em Clichy, na região de Paris, morte de santo Audeno, bispo de Ruão (Rouen em francês), que desde o cargo de referendário do rei Dagoberto foi elevado ao episcopado e governou felizmente sua igreja ao longo de quarenta e três anos, fundando muitíssimos templos e protegendo os mosteiros (684).
Audeno es conocido en Francia como Ouen; en Inglaterra y los países anglo parlantes como Ouen, Owen o Aldwin. El nombre en latín del santo es Audoenus y en italiano es Audeno.
Audeno nació en el año 609 o 610 de Sancy, cerca de Soissons, al noreste de París, en el territorio que entonces formaba parte del reino francés de Neustria. Su padre, Authario, y su madre, Aiga, pertenecía al linaje galo-romano. Inmediatamente después de su nacimiento se trasladaron a Ussy-sur-Marne, donde Audeno pasó su infancia, en la que –según la tradición– tienen lugar una serie de eventos que sorprenden. Recibió una educación cristiana devota y fue bendecido por San Columbano, huésped de sus padres.
Lo enviaron a la Abadía de San Medardo donde completó su educación, luego por sus cualidades fue muy bien acogido en la corte de Clotario II, poco antes de la muerte de aquel príncipe. Su sucesor, Dagoberto I, por su talento y cultura, lo nombró su secretario jurídico o canciller. Le encargó misiones importantes y le dio la tarea de compilar el código de la ley Sálica (cuerpo de leyes promulgadas a principios del siglo VI que fue la base de la legislación de los reyes francos hasta que en el siglo XII el reino de los francos desapareció).
En la corte conoció y se hizo amigo de Eligio, Sulpizio, Desiderio y todos los demás futuros obispos y santos. Ayudó al hermano Ado en la fundación del monasterio de Jouarre en Meaux, en 634, y con la ayuda de su familia fundó la abadía de Rabais, solicita monjes a Luxeuil para poblar la nueva fundación que fue aprobada por Dagoberto y el obispo de Meaux. Dagoberto intentó persuadirlo de que no se hiciera monje a Mónaco, y pese al hecho de que Audeno era laico, practica y promueve la religión mediante la lucha contra el flagelo de la simonía y pese al desorden moral de su rey, Audeno y Eligio, nunca dejaron de servirle fielmente.
Cuando murió Dagoberto, a pesar de que Clodoveo II había confirmado a Audeno como canciller, decidió abandonar todos los puestos seculares y abandonar la corte, para dedicarse en el aislamiento, a los estudios teológicos que tanto le atraían.
Algún tiempo después –en el año 640– la fama de piedad de Audeno lo hizo, siendo todavía laico, ser elegido obispo de Ruan, sede arzobispal vacante por la muerte de San Romano. Fue consagrado en Ruan el 21 de mayo de 640, junto a su amigo Eligio (que había sido designado obispo adjutor de Moyon). El 13 de mayo 641, después de pasar un año en la profundización del estudio de la doctrina fue ordenado sacerdote por Dieudonne, obispo de Macon.
Después de participar en el Concilio de Chalon-sur-Saone (647-649), Audeno consagró la iglesia de Jumiges, impulsó la vida cristiana y promovió la vida monástica fundando abadías, entre ellas la de Fontanelle, puso especial cuidado en la protección y la promoción de la vida monástica en su diócesis, para lo que contaba con la ayuda de San Filiberto y San Wandrillo, de quienes se había hecho amigo en su paso por la corte. Se hizo conocido por su austeridad personal y su caridad. Apoyó las actividades misioneras en tierras paganas. La diócesis de Ruan, comprendía distritos que eran todavía bárbaros, por la que el paganismo no había desaparecido, esto cambió bajo la administración de San Audeno, quien logró eliminar la costumbre de adorar a dioses paganos. En el año 675 o 676 Audeno hizo una peregrinación a Roma.
En el año 684, regresando de Colonia enfermó y murió el 24 de agosto en el territorio de Clichy, en el lugar que ahora lleva su nombre. Su cuerpo fue trasladado a Ruan y enterrado en la abadía que en aquel entonces se llamaba de San Pedro y que hoy lleva su nombre.
21400 > São Bartolomeu Apostolo 24 Agosto - Festa MR
O Santo do dia
San Bartolomeo Apostolo
67380 > Beato Andrea Fardeau Martire 24 agosto MR
94582 > Beato Antonio de Blanes Mercedario 24 agosto
91517 > Sant' Audoeno Vescovo di Rouen 24 agosto MR
21400 > San Bartolomeo Apostolo 24 agosto - Festa MR
90106 > Beato Czeslaw Jozwiak Martire 24 agosto MR
90107 > Beato Edoardo Kazmierski Martire 24 agosto MR
90103 > Beato Edoardo Klinik Martire 24 agosto MR
90278 > Sant' Emilia de Vialar 24 agosto MR
94002 > Beato Felice Gonzalez Tejedor Sacerdote salesiano, martire 24 agosto
90104 > Beato Francesco Kesi (Franciszek Kesy) Martire 24 agosto MR
67370 > San Giorgio il Limniota Monaco 24 agosto MR
33000 > Santa Giovanna Antida Thouret Vergine 24 agosto MR
90105 > Beato Jarogniew Wojciechowski Martire 24 agosto MR
91184 > Beata Maria Encarnaciòn Rosal Fondatrice 24 agosto MR
91064 > Santa Maria Michela del SS. Sacramento Fondatrice 24 agosto MR
93110 > Beato Massimiliano (Maksymilian) Binkiewicz Sacerdote e martire 24 agosto MR
67360 > San Taziano (Tazione) di Claudiopoli Martire 24 agosto MR
Creio que desta vez, já foi conseguida em parte, pelo menos, a descrição que me habituei a fazer, graças a Deus. Espero que em breve – apesar das dificuldades que continuo a sentir – possa realizar finalmente aquilo que desejo, relativamente a este blogue. Obrigado a todos. António Fonseca
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