sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Nº 1128 – 17 DE SETEMBRO DE 2010 - FÁTIMA, SANTOS DE CADA DIA, E…

Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro, Meu Deus, meu Deus.

Eu vos amo no Santíssimo Sacramento” 

-  (Lúcia, 2006: 174)

FÁTIMA E OS PAPAS
CAPELINHA DAS APARIÇÕES
 
Façam aqui uma capelinha” (DCF I, 1992: 266), apelou Nossa Senhora na última aparição que fez aos Três Pastorinhos. O seu desígnio viria a ser cumprido a 28 de Abril de 1919, quando se iniciou a construção da capelinha das Aparições.
A 6 de Março de 1922, os “inimigos da Religião” dinamitaram este primitivo edifício, mas o povo fez erguer outro semelhante” (DCF II, 1999; 5), nesse mesmo ano.
A capelinha reflecte precisamente as características arquitectónicas das ermidas populares e rurais. Embora sujeita a ligeiras reparações no decorrer dos anos, mantém os traços originais.
Em 1982 foi construído um vasto alpendre, inaugurado aquando da visita do Papa João Paulo II a 12 de Maio desse ano.
A partir da capelinha das Aparições deu-se início à criação do Santuário de Fátima, continuando este pequeno templo a ser um dos mais importantes pontos do recinto,. É aqui que se encontra a imagem oficial de Nossa Senhora de Fátima, cujo pedestal marca o local exacto onde estava a carrasqueira (azinheira).
A primeira Missa nesta capelinha foi celebrada no dia 13 de Outubro de 1921. Contudo, no dia 6 de Março do ano seguinte foi dinamitada, tendo sido reconstruída nesse mesmo ano.
À volta da capelinha das Aparições milhares de peregrinos cumprem as suas promessas e nos seus muros deixam os ex-votos.
(Contínua amanhã – se Deus quiser…) 
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SÃO ROBERTO BELLARMINO

Bispo, Doutor da Igreja (1542-1621)

Roberto Belarmino, Santo

Roberto Belarmino, Santo

Bispo e Doutor da Igreja

 

São Roberto Bellarmino tem um sentido de simplicidade e naturalidade que dão encanto singular à sua figura. Adaptava-se espontaneamente às ocupações mais variadas e às situações mais diversas. Foi pregador, escritor, controversista, súbdito e superior, consultor das principais Congregações Romanas, Bispo e Cardeal. Entregou-se a cada uma destas ocupações, como se cada uma fosse a sua especialidade. O tempo não era para ele, era para os outros, para a Igreja e para a Companhia de Jesus. Em todos os campos foi sempre simples. Ensinou muito, mas foi mais que professor, foi mestre. Governou muitos anos, mas acima do ofício de superior descobriu-se nele a faceta do pai. Escreveu livros científicos, como as Controvérsias e a Explanação dos Salmos, mas sempre com um carácter eminentemente pastoral. E soube explicar no catecismo as grandes verdades teológicas, pondo-as ao alcance do povo. Dotado de uma simplicidade e bondade inatas, compenetrou-se como poucos dos problemas dos homens. Ao mesmo tempo, tinha uma vida de união íntima de efectiva com Deus. As suas seis obras espirituais, principalmente Da ascensão da mente para Deus, escritas durante os Exercícios, e que estabelecem a quinta-essência da sua espiritualidade, são constante Colóquio com o Senhor. Viveu nessa clara zona sobrenatural; nela descobria Deus nos homens e os homens em Deus. Por isso é que ele pôde ser o grande confidente de Deus e dos homens. Vê-se isto, de modo especial, nos três anos em que foi Arcebispo de Cápua; durante eles pôde dedicar-se mais em cheio ao ministério pastoral. Via-se constantemente com os sacerdotes e com os pobres. Repartia tudo quanto tinha entre os mais necessitados. Rezava com o seu clero na Catedral, ensinava pessoalmente o catecismo, visitava as povoações, atendia a cada um dos que o procuravam. Não admira que, referindo-se a este período de Cápua, se atrevesse a escrever, sem ofensa para a sua co-natural simplicidade: «Era amado do povo ao qual ele também amava. Os ministros do rei nunca lhe ocasionaram a mais leve moléstia. Veneraram-no sempre pela persuasão que tinham de que era servo de Deus». Transparecia do íntimo do seu ser o amor de Deus que o invadia, mas não se deixou seduzir pelo encanto do amor. Com o seu grande realismo percebeu os perigos do momento. Juntou o amor com o santo temor, não «um temor servil, mas um temor puro e filial como convém aos santos e perfeitos. Um temor que inclui a perfeita caridade, pois aquele que ama com muita veemência, tem medo de ofender o seu Amado». Era um amor que não se apoiava em sentimentos vãos, mas em Deus. Era estar contente com o que Deus lhe dava. «Porque aquele que percebe o que é ser filho de Deus, do Rei dos reis, está unido a Ele com filial amor, contente com o que tem, muito ou pouco, porque não duvida que seu bondosíssimo Pai lhe conceda, a cada momento, aquilo de que necessita». Este temor de Deus deu a Bellarmino, tão sensível a todo o amor, força para renunciar a tudo aquilo que não podia amar. «Se alguém começa, por inspiração de Deus, a amar a Deus verdadeiramente por si mesmo e ao próximo por Deus, começará a sair do mundo e a diminuir o amor à concupiscência. Aquilo que lhe parecia impossível quando domina a concupiscência, que um  homem viva no mundo como se não fosse do mundo, torna-se fácil quando cresce a caridade». (…), (…), (…), Roberto Bellarmino nasceu em Montepulciano (Itália), em 1542. Morreu em Roma, a 17 de Setembro de 1621. Foi canonizado por Pio XI, a 29 de Junho de 1930. No ano seguinte, foi declarado pelo mesmo Papa Doutor da Igreja Universal.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.santiebeati.it e www.es.catholic
http://www.evangeliodeldia.org/

CHAGAS DE SÃO FRANCISCO

Memória

No ano de 1224 renunciou São Francisco o generalato nas mãos do bem-aventurado S. Pedro; e retirou-se ao monte Alverne para passar ali a sua quaresma em honra de S. Miguel, para se entregar à solidão e ao jejum por espaço de quarenta dias, desde a Assunção da Virgem até ao último de Setembro. Retirado pois São Francisco ao referido monte, e achando-se um dia no mais fervoroso da sua oração, sentiu forte inspiração de abrir o livro do Evangelho, persuadido de que havia de encontrar nele o que Deus queria que fizesse. Prosseguiu um  instante mais em sua oração e, tomando depois o livro do altar, mandou a frei Leão que o abrisse. Era frei Leão o único companheiro que tinha levado consigo. Abriu-o por três vezes, e em todas saiu a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, por onde entendeu São Francisco que o que Deus queria era cada dia se fizesse mais semelhante a Cristo crucificado, aumentando o rigor da mortificação e da penitência. Uma manhã, pela festa da Exaltação da Santa Cruz, achando-se em oração, sentiu-se tão abrasado em incêndios do amor divino, e tão inflamado em desejos de ser semelhante a Cristo Crucificado, que lhe não pareciam bastantes para o satisfazer todas as penitências do mundo, nem o próprio martírio, quando de repente viu baixar do mais alto do céu um serafim, que em rapidíssimo voo vinha como a precipitar-se sobre ele. Tinhas seis asas resplandecentes: duas erguiam-se sobre a cabeça, duas estendidas para o voo, e com as duas restantes cobria todo o corpo. Mas o mais admirável era que o serafim parecia estar crucificado, tendo os pés e as mãos cravados em uma cruz. Poderemos imaginar quanto seria a admiração e o pasmo, que afectos de amor, de gozo e de compunção excitaria no coração do santo a vista daquele prodígio. Compreendeu então, diz São Boaventura, que a sua transformação na imagem de Cristo Crucificado não havia de ser pelo martírio corporal, mas pela inflamação do espírito e pelos incêndios do divino amor. Durou algum tempo a  visão; tendo desaparecido, deixou em seu coração um sentimento maravilhoso e, ao mesmo tempo, outro mais portentoso em seu corpo, porque imediatamente se começaram a manifestar em suas mãos e em seus pés os sinais dos cravos, como os havia visto no serafim crucificado; isto é, as mãos e os pés pareciam ter sido cravados ao centro, descobrindo-se a cabeça dos cravos no interior das suas mãos e no exterior, e em cima dos pés, e as pontas rebatidas para a parte oposta. No lado direito aparecia uma cicatriz vermelha, como ferida de lança, saindo dela algumas vezes tanta cópia de sangue que lhe ensopava a túnica e roupa interiores. E estes são os estigmas ou as cicatrizes que desde então se começaram a chamar chagas. Achou-se em grande aflição o humilde santo, vendo que não era possível ocultar por largo tempo estes visíveis e maravilhosos sinais da particular bondade do Senhor. Acabados os quarenta dias, desceu do monte como outro Moisés, inflamado o rosto; e por maior cuidado que empregasse para ocultar a todos, ainda àqueles filhos mais queridos e seus familiares, os permanentes sinais de tão insigne favor, cuidou o Senhor de os manifestar por vários milagres. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

SANTA HILDEGARDA

Religiosa (1098-1179)

Hildegarda de Bingen, Santa

Hildegarda de Bingen, Santa

Abadessa

Martirológio Romano: No mosteiro de monte São Ruperto (hoje Rupertsberg), perto de Bingen, em Hesse, santa Hildegarda, virgem, que expôs e descreveu piedosamente em livros seus conhecimentos experimentais, tanto sobre ciências naturais, médicas e musicais, como de contemplação mística (1179)
Etimologia : Hildegarda = guerreira vigilante. Vem da língua alemã.

Nacida en Böckelheim sobre el Nahe en el año 1098; muerta en Rupertsberg cerca a Bingen en el 1179; su fiesta se celebra el 17 de septiembre.
Es desconocido el apellido de la familia de esta gran vidente y profetiza, llamada la Sibila del Rin. Los primeros biógrafos dan a sus padres los nombres de Hildeberto y Matilde (o Matilda), hablan de su nobleza y opulencia, pero no dan ningún detalle de sus vidas. Escritores posteriores la llaman Santa Hildegarda de Böckelheim, de Rupertsberg, o de Bingen.
Las leyendas la harían una Condesa de Spanheim. J. May (Katholik. XXXVII, 143) muestra mediante cartas y otros documentos que ella probablemente pertenecía a la familia ilustre de Stein cuyos descendientes son los actuales Príncipes de Salm. Su padre era un soldado al servicio de Meginhard, Conde de Spanheim.
Hildegarda fue una niña débil y enfermiza, y en consecuencia no recibió más que una poca educación en su hogar. Sus padres, a pesar de estar muy comprometidos en ocupaciones del mundo, tenían una inclinación religiosa y habían prometido a la niña para el servicio de Dios. A la edad de ocho años fue puesta bajo el cuidado de Juta, hermana del Conde Meginhard, que vivía como monja en el Disenberg (o Disibodenberg, la Montaña de San Disibod) en la Diócesis de Speyer. Tampoco aquí le fue dada a Hildegarda más que una mínima instrucción dado que era muy afligida por la enfermedad, estando con frecuencia escasamente capaz de caminar y a menudo privada incluso del uso de sus ojos. Se le enseño a leer y a cantar los salmos en Latín, lo suficiente para el canto del Oficio Divino, pero nunca aprendió a escribir.
Más adelante fue investida con el hábito de San Benito e hizo su profesión religiosa. Juta murió en el año 1136, e Hildegarda fue designada superiora.
Numerosas aspirantes se unieron a la comunidad y ella decidió irse a otra localidad, impelida además, como ella dice, por un mandato Divino. Escogió Rupertsberg cerca de Bingen en la orilla izquierda del Rin, aproximadamente a quince millas (unos 24 kilómetros) de Disenberg. Tras superar muchas dificultades y obtener el permiso del señor del lugar, el Conde Bernardo de Hildesheim, se estableció en su nuevo hogar con dieciocho hermanas en el 1147 o 1148 (1149 o 1150 según Delehaye). Probablemente en el 1165 fundó otro convento en Eibingen en el lado derecho del Rin dónde una comunidad ya había sido establecida en 1148, el cual, sin embargo, no tuvo éxito.
La vida de Hildegarda como niña, religiosa, y superiora fue extraordinaria. Pasando mucho tiempo sola a causa de su frágil salud, desarrollo una vida interior, intentando hacer uso de todo para su propia santificación. Desde sus primeros años fue favorecida con visiones. Ella dice de sí misma:
Hasta mi decimoquinto año vi mucho, y relaté algunas de las cosas vistas a otros, quienes inquirían con asombro, de donde podrían venir tales cosas. Yo también me preguntaba y durante mi enfermedad le pregunté a una de mis enfermeras si también veía cosas similares. Cuando contestó que no, un gran temor me poseyó. Frecuentemente, en mi conversación, relataba cosas del futuro, las cuales yo veía como si fueran del presente, pero, notando el asombro de mis oyentes, me volví más reservada.
Esta situación continuó hasta el fin de su vida. Juta había notado sus dones y se los había hecho conocidos a un monje de la abadía vecina, pero, al parecer, no se hizo nada en el momento. Cuando tenía aproximadamente cuarenta años de edad, Hildegarda recibió un mandato de divulgar al mundo lo que ella veía y oía. Ella dudó, temerosa de lo qué las personas podrían pensar o decir, a pesar de que estaba plenamente convencida del carácter Divino de las revelaciones. Pero, continuamente urgida, reprendida, y amenazada por la voz interior, manifestó todo a su director espiritual, y a través de él al abad bajo cuya jurisdicción estaba puesta su comunidad. Entonces se le ordeno a un monje que pusiera por escrito cualquier cosa que ella relatara; algunas de sus monjas también la ayudaban con frecuencia. Los escritos fueron sometidos al obispo (Enrique, 1145-53) y al clero de Mainz (Maguncia) que los declaro como provenientes de Dios.
La cuestión fue llevada también a conocimiento de Eugenio II (1145-53) quién estaba en Trier (Tréveris) en el 1147. Albero de Cluny, Obispo de Verdun, fue comisionado para investigar e hizo un informe favorable. Hildegarda continuó sus escritos. Muchedumbres de personas se congregaron en torno a ella, provenientes de los alrededores y de todas partes de Alemania y la Galia, para escuchar palabras de sabiduría de sus labios, y para recibir consejo y ayuda en las dolencias corporales y espirituales.
Estos no provenían solo de entre la gente vulgar sino que también hombres y mujeres notables de la Iglesia y del Estado eran llevados por las noticias de su sabiduría y santidad. Así por ejemplo, leemos que el Arzobispo Enrique de Mainz (Maguncia), el Arzobispo Eberhard de Salzburgo y el Abad Luis de San Eucario en Trier (Tréveris), le hicieron visitas. Santa Isabel de Schönau era amiga íntima suya y frecuente visitante. Tritemio en su "Crónica" habla de una visita de San Bernardo de Claraval, pero esto probablemente no sea correcto. No sólo en su casa da consejo, sino también en el extranjero. Muchas personas de todos los estados de vida le escribían y recibían respuesta, por lo que su correspondencia es bastante extensa. Su gran amor por la Iglesia y sus intereses la llevo a hacer muchas jornadas; visitaba a intervalos las casas de Disenberg y Eibingen; por una invitación vino a Ingelheim a ver al Emperador Federico; viajó a Würzburg, Bamberg, y la vecindad de Ulm, Cologne (Colonia), Werden, Trier (Tréveris), y Metz. No es verdad, sin embargo, que halla visto París o la tumba de San Martín en Tours.
En el último año de su vida Hildegarda tuvo que atravesar una prueba muy dura. En el cementerio adyacente a su convento fue enterrado un joven que había estado una vez bajo excomunión. Las autoridades eclesiásticas de Mainz (Maguncia) exigieron que hiciera sacar el cuerpo. Ella no se consideró obligada a obedecer dado que el joven había recibido los santos oleos y se supone que estaba por consiguiente reconciliado con la Iglesia. Una sentencia de entredicho fue puesta sobre su convento por el capítulo de (Mainz) Maguncia, la sentencia fue confirmada por el obispo Christian (V) Buch que en ese momento se encontraba en Italia. Tras mucha preocupación y correspondencia logro que el entredicho fuera levantado. Murió de santa muerte y fue enterrada en la iglesia de Rupertsberg.
Hildegarda fue grandemente venerada en vida y después de su muerte. Su biógrafo, Teodorico, la llama santa, y de muchos milagros se dice haber sido hechos a través de su intercesión. Gregorio IX (1227-41) e Inocencio IV (1243-54) ordenaron un proceso de investigación el cual fue repetido por Clemente V (1305-14) y por Juan XXII (1316-34). Ninguna canonización formal ha tenido lugar , pero su nombre está en el Martirologio Romano y su fiesta es famosa en las Diócesis de Speyer, Mainz (Maguncia), Trier (Tréveris), y Limburg, también en la Abadía de Solesmes dónde un oficio propio es cantado (Brev. Monast. Tornac., 18 Sept.). Cuando el convento de Rupertsberg fue destruido en 1632 las reliquias de la santa fueron llevadas a Colonia y más tarde a Eibingen. En la secularización de este convento, fueron colocadas en la iglesia parroquial del lugar. En 1857 un reconocimiento oficial fue hecho por el Obispo de Limburg y las reliquias fueron puestas en un altar especialmente construido. En esta ocasión el pueblo de Eibingen la escogió como patrona. El 2 de julio del 1900, fue puesta aquí la piedra angular para el nuevo convento de Santa Hildegarda. El trabajo fue comenzado y completado a través de la munificencia del Príncipe Karl de Löwenstein, y las monjas Benedictinas de San Gabriel en Praga entraron a la nueva casa (17 Sept., 1904).
Todos los manuscritos encontrados en el convento en Eibingen fueron transferidos en 1814 a la biblioteca estatal en Wiesbaden. De esta colección el primero y mayor trabajo de Santa Hildegarda es el "Scivias" (Scire o vias Domini, o vias lucis), parte del cual había sido presentado al Arzobispo de Mainz (Maguncia). Ella lo comenzó en 1141 y trabajó en él durante diez años. Es una producción extraordinaria y difícil de entender, todo el profético y admonitorio al estilo de Ezequiel y el Apocalipsis.
En la introducción ella habla de sí misma y describe la naturaleza de sus visiones. Siguen tres libros, el primero contiene seis visiones; el segundo da siete visiones y tiene alrededor del doble el tamaño del primero; el tercero, igual en tamaño a los otros dos juntos, tiene trece visiones. El "Scivias" representa a Dios en Su Santa Montaña con la humanidad en la base; narra la condición original del hombre, su caída y redención, el alma humana y sus luchas, el Santo Sacrificio de la Misa, los tiempos por venir, el hijo de perdición y el fin del mundo.
Las visiones se entremezclan con admoniciones saludables a vivir en el temor del Señor. Los manuscritos del "Scivias" están también en Cues y en Oxford. Fue impreso por primera vez en París (1513) en un libro que contiene además los escritos de varias otras personas. Fue impreso de nuevo en Colonia en 1628, y fue reproducido por Migne, PL 197. El "Liber vitae meritorum" escrito entre 1158 y 1163, es una descripción pintoresca de la vida de un Cristiano virtuoso y de su contrario. Fue impreso por primera vez por Pitra, "Analecta Sacra", VIII (Monte Cassino, 1882). El "Liber divinorum operum" (1163-70) es una contemplación de toda la naturaleza a la luz de fe. El sol, la luna, y las estrellas, los planetas, los vientos, los animales, y el hombre, son en sus visiones expresión de algo sobrenatural y espiritual, y como ellos vienen de Dios deben conducir a Él (Migne, el loc. cit.). Mansi, en "Baluzii Missell". (Lucca, 1761), II, 337, lo toma de un manuscrito perdido desde entonces. Su "Carta a los Prelados de Mainz (Maguncia)" con respecto al entredicho puesto sobre su convento es colocada aquí entre sus trabajos por el manuscrito de Wiesbaden; en otros manuscritos está ubicado entre sus cartas.
El manuscrito de Wiesbaden le anexa nueve pequeños ensayos: Sobre la Creación y la caída del hombre; el trato de Dios a los renegados; sobre el sacerdocio y la Santa Eucaristía; sobre la unión entre Cristo y la Iglesia; sobre la Creación y la Redención; sobre los deberes de los jueces seculares; sobre las alabanzas a Dios con oraciones entremezcladas. "Liber Epistolarum et Orationum"; el manuscrito de Wiesbaden contiene las cartas de y para Eugenio III, Anastasio V, Adrian IV, y Alejandro III, El Rey Conrad III, el Emperador Federico, San Bernardo, diez arzobispos, nueve obispos, cuarenta y nueve abades y prebostes de monasterios o capítulos, veintitrés abadesas, muchos sacerdotes, maestros, monjes, monjas, y comunidades religiosas (P. L., loc. cit.). Pitra pone muchas adiciones; L. Clarus las editó en una traducción alemana (Ratisbon, 1854). "Vita S. Disibodi" y "Vita S. Ruperti"; éstos "Vitae", los cuales además Hildegarda declara ser revelaciones, fueron probablemente producto de las tradiciones locales y siendo, sobre todo la de San Ruperto, de fuentes muy exiguas; tienen sólo valor de legenda. "Expositio Evangeliorum" cincuenta homilías en alegoría (Pitra, el loc. cit.). "Lingua Ignota"; el manuscrito, en once folios con una lista de novecientas palabras de un idioma desconocido, principalmente sustantivos y sólo unos pocos adjetivos, una explicación en latín, y en algunos casos en alemán, junto con un alfabeto desconocido de veintitrés letras impreso por Pitra. Una colección de setenta himnos y sus melodías. Un manuscrito de esto está también en Afflighem, impreso por Roth (Wiesbaden, 1880) y por Pitra. No sólo en este trabajo, sino en otros lugares Hildegarda exhibe elevados dotes poéticos, transfigurados por su persuasión íntima de una misión Divina. "Liber Simplicis Medicinae" y "Liber Compositae Medicinae"; el primero fue editado en 1533 por Schott en Strasburgo como "Physica S Hildegardis", El Dr. Jessen (1858) encontró un manuscrito de este en la biblioteca de Wolfenbuttel. Consiste de nueve libros que tratan de las plantas, de los elementos, de los árboles, de las piedras, de los peces, de los pájaros, de los cuadrúpedos, de los reptiles, de los metales, impresos por Migne como "Subtilitatum Diversarum Naturarum Libri Novem." En I859, Jessen logró obtener de Copenhague un manuscrito titulado "Hildegardis Curae et Causae", y examinándolo comprobó satisfecho que era el segundo trabajo médico de la santa. Consiste en cinco libros y tratados de las divisiones generales de las cosas creadas, del cuerpo humano y de sus dolencias, de las causas, síntomas, y tratamiento de enfermedades. "38 Solutiones Quaestionum" son las respuestas a preguntas propuestas por los monjes de Villars a través de Gilberto de Gembloux sobre varios textos de la Escritura (P. L., loc. el cit.). "Explanatio Regulae S. Benedicti", también declarado revelación, exhibe la regla tal como la entendía y aplicaba en esos días por un superior inteligente y moderado. "Explanatio Symboli S. Athanasii", una exhortación dirigida a sus hermanas en religión. El "Revelatio Hildegardis de Fratribus Quatuor Ordinum Mendicantium", y las otras profecías contra los Mendicantes, etc., son falsificaciones. El "Speculum futurorum temporum" es una adaptación libre de textos escogidos de sus escritos hecha por Gebeno, prior de Eberbach (Pentachronicon, 1220). Algunos impugnarán la autenticidad de sus escritos, entre otros Preger en su "Gesch. der deutchen Mystik", 1874, pero sin razones suficientes. (Ver Hauck en "Kirchengesch. Deutschl", IV,398 sqq). Su correspondencia es para ser leída con cautela; tres cartas de papas han sido probadas falsas por Von Winterfeld en "Neue Archiv", XXVII, 297.
La primera biografía de Santa Hildegarda fue escrita por los monjes contemporáneos Godofredo y Teodorico. Guilberto de Gembloux comenzó otra.


BEATO ALBERTO DE JERUSALÉM
Bispo (1140-1214)

Alberto de Jerusalén, Santo

Alberto de Jerusalém, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Tolemaida (São João de Acre), perto da actual Haifa, na Palestina, santo Alberto (de Castro Gualteri), bispo, que, trasladado da Igreja de Vercelli para Jerusalém, deu uma Regra aos eremitas do monte Carmelo e, enquanto celebrava a festa da Santa Cruz, foi assassinado pela espada de um malvado, a quem havia repreendido (1215).
Etimología: Alberto = Aquele de nobreza brilhante. Vem da línguaa alemã
No es carmelita en sentido estricto, pero la Orden del Carmen lo celebra con toda propiedad como a hijo querido por haber sido su Legislador.
Nació en Castel Gualtien, diócesis de Reggio Emilia (Italia), a mediados del siglo XII de la familia Avogadro o de los condes Sabbioneta.
En 1180 fue elegido Prior de los Canónigos Regulares de Santa Cruz de Mortara (Pavía). En 1184 es elegido obispo de Bobbio y al año siguiente de Vercelli, diócesis que gobernó por espacio de veinte años.
Durante este tiempo desempeñó, con gran acierto, delicadas misiones nacionales e internacionales, encargado por papas y emperadores. Todos acudían a él, sabedores de su prudencia, firmeza e independencia.
Fue lo que suele llamarse "experto árbitro" de los más intrincados litigios que tenían relación con la Iglesia.
Dadas sus cualidades y mirando el bien de la Iglesia universal, el papa Inocencio III lo nombró Patriarca de Jerusalén , aunque le dolió perder este sujeto, del que dijo en 17.2.1205:"... aunque nos eres muy necesario en la región de Lombardía, pues confiamos plenamente en ti para que nos representes incluso en los más dificiles asuntos"...
El 16.6.1205 anunciaba este mismo papa a los prelados de Tierra Santa que les enviaba a Alberto, "varón probado, discreto y prudente como legado suyo para la provincia eclesiástica de Jerusalén".
Llegó a Palestina a principios de 1206 y fijó su residencia en Accón (San Juan de Acre) porque Jerusalén estaba ocupada por los sarracenos.
Sus extraordinarias cualidades de experto mediador también las ejercitó con fruto durante los nueve años que duró su patriarcado.
Para nosotros - los carmelitas - su obra más benemérita fue la entrega de la Regla o Norma de vida que lleva su nombre y que aún hoy observa el Carmelo en todas sus múltiples Ramas.
El 14.9.1214, en Accón, mientras participaba San Alberto en una procesión, fue asesinado a puñaladas por el Maestro del Hospital del Espíritu Santo, al cual había reprendido y depuesto de su cargo a causa de su mala vida.
Su recuerdo, que comenzó a celebrarse en la Orden en 1504, celebramos ahora el 17 de septiembre con la categoría de fiesta.
Su espiritualidad
Por los años 1206-1209, a petición de los eremitas que moraban en el Monte Carmelo, entregó al "hermano e (rocardo) y compañeros" una Norma de vida o Regla, que llamamos "Regla de San Alberto".
Alberto codificó en breves trazos, ricos en citas bíblicas, la tradición monástica del Carmelo. Son normas concretas y prescripciones disciplinares. insiste, sobre todo, en la meditación de la Palabra de Dios para mejor servir a Jesucristo, en la oración, silencio,´ mortificación y trabajo.
La entregó en un solo cuerpo, pero hoy la tenemos dividida en un prólogo, dieciocho capitulillos y un epílogo.
Cantidad enorme de autores de dentro y fuera de la Orden han comentado durante estos más de siete siglos que cuenta de vida, este maravilloso documento legistavio-espiritual.
Muchos hombres y mujeres se santificaron observando esta Regla, que fue aprobada y transforada por varios Pontífices.
El himno del Oficio de Lecturas de su fiesta sintetiza su espiritualidad:
Alberto, sol refulgente, / pastor y legislador, / tus hijos hoy te celebran, / escucha su invocación./ De la paz y la concordia, Imensajero sembrador,/ eres faro que nos das / en fe y costumbres fulgor. / Patrias fronteras rebosa / de tu virtud el olor; / y llena Jerusalén / tu dignidad y tu honor./ Resplandeciendo en la Iglesia/santo y prudente rector, len santa Regla al Carmelo / guias por sendas de amor. / Haz que en nosotros aumenten / caridad, gracia, oración; / y contigo a Dios rindamos / sempiterna adoración. Amén.

SÃO PEDRO DE ARBUÉS


Religioso (1440-1485)

  Pedro de Arbués nasceu pelo ano de 1440, em Epila, perto de Saragoça. seus pais eram bons cristãos e nobres; aprendeu, em casa, as primeiras noções, depois estudou em Huesca. Como se distinguia, foi mandado aperfeiçoar-se em Bolonha, o grande centro universitário de Itália, onde  o cardeal Gil Albérnez fundara, em 1365, um colégio de Espanha para 24 estudantes do seu país. Uma vez doutorado em teologia e direito, Saragoça reclamou esta jovem glória e assenhoreou-se dela definitivamente, como cónego regular de Santo Agostinho na igreja metropolitana, É preciso ver Saragoça interpretada por Velásquez no seu quadro do Prado, em Madrid: capital briosa e áspera, que parece entrincheirada e longínqua por trás do seu rio, como se fosse para se manter isolada no seu nobre sonho,  longe das personagens do primeiro plano, à frente do espectador. Saragoça é um dos lugares santos de Espanha, com a sua Seo e o seu Pilar, a sua fé, e o seu célebre santuário de Nossa Senhora. Pedro fez profissão solene entre os cónegos em 1476. O seu zelo sacerdotal pelas almas tinha muitas formas: confessava, pregava e ensinava. Ao mesmo tempo, observante, cuidadoso de viver segundo a Sagrada Escritura e cheio de desprezo pelo que é temporal e vil. Fernando, o Católico (1479-1516), esse rei que tanto fez para libertar a Espanha das forças antinacionais e anticristãs, insistiu demoradamente junto dos papas Sisto V (1471-1484) e Inocêncio VII (1484-1492) para estabelecer na Espanha a Inquisição. Obteve-o em 1480, e o primeiro inquisidor da fé para a Aragão foi, em 1484, Pedro de Arbués. Não tardou que Pedro se tornasse odioso a alguns Judeus. Só por causa da sua integridade, do seu zelo? Ou mostrou-se duro e cruel? Nenhum documento afirma que ele tenha pronunciado uma sentença de morte ou de tortura. Talvez tenham desaparecido esses documentos acusadores. Mas afinal o caso de um inquisidor honesto, morto vítima do dever, é assim tão impossível? Formou-se uma conspiração contra ele. Acautelaram-no para que tivesse cuidado. Respondeu que, de mau padre que ele era, teria muito gosto de fazer um bom mártir. E uma noite, quando ia para o coro cantar matinas, ajoelhou-se ao passar diante do altar-mor; foi então esganado por alguns judeus. Estava-se no princípio do ofício; o cântico do salmo 94, «invitatório», ia terminar com a ideia terrível da misericórdia divina desgostada por causa da dureza do povo de coração rijo, do povo hebraico. Os cónegos correram para ele; era demasiado tarde, Pedro jazia sobre as lajes ensanguentadas. «Louvado seja Jesus Cristo, disse ele, morro pela sua santa fé». Tinha no pescoço uma ferida mortal. Levaram-no para casa entre lágrimas. Sobreviveu por dois dias; pedia pelos seus inimigos , consolava os amigos e louvava a Deus. Morreu a 17 de Setembro de 1485. Sem dúvida, o ofício de inquisidor era perigoso. Pedro não foi o primeiro a morrer assassinado. Pedro foi enterrado onde tinha caído. É evidente, para reconciliar a igreja manchada pelo crime, tinha-se lavado cuidadosamente o sangue. Mas, diante da multidão, ele reapareceu nas lajes, no sítio do martírio; foi possível embeber com ele vários panos. Este prodígio contribuiu notavelmente para engrandecer o morto na estima dos fiéis. O papa Inocêncio X, em 1652, reconheceu o culto que era prestado ao «mestre de Epila». Alexandre VII beatificou-o em 1664. E, por último, Pio IX canonizou-o em 1867. Com Bento XIV entrou ele na edição do martirológio romano de 1748. S. Pedro de Arbués foi também bastante venerado em Portugal. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.santiebeati.it e www.es.catholic

• Sátiro, Santo
Setembro 17 Bispo,

Sátiro, Santo

Sátiro, Santo

Irmão de Santo Ambrósio

Martirológio Romano: Em Milão, da Ligúria, sepultura de são Sátiro, cujos insignes méritos relata seu irmão santo Ambrósio. Quando ainda não estava iniciado nos mistérios cristãos, sofreu um naufrágio sem temor à morte, mas, salvo das águas, entrou na Igreja de Deus para não morrer com as mãos vazias. Unido em íntima e mútua fraternidade a seu irmão Ambrósio, foi enterrado pelo bispo de Milão junto ao mártir são Victor (377).
Etimologia: Sátiro = risonho, satírico. Vem da língua latina.
Sátiro vivió en el siglo IV. Su nombre se quedó eclipsado ante la figura estelar de la Iglesia en aquellos tiempo, san Ambrosio.
Era su hermano. Se querían mucho los dos, y ambos emprendieron la carrera que les condujo directamente a la meta de la santidad. Pasaron sus pruebas pero la fe les sostuvo en todo instante.
Para que te des cuenta de su valor, Ambrosio escribió estas palabras acerca de él:" Qué haré ahora sin mi hermano tan dulce, tan bueno, mi ayuda, mi consuelo. No sé si llorar o reírme. De los tres hermanos fue san Sátiro el más inteligente e ingenioso".
Hizo la carrera de abogado y de administrativo. Su fama le distinguió en Roma porque, sin duda, fue quien hizo las defensas más brillantes entre sus compañeros de Derecho.
Le nombraron gobernador de una provincia. Siendo rico, vivía como un pobre.
Todo lo que le quedaba del sueldo de un día, lo entregaba alegremente a los pobres.
Tardó tiempo en abrazar la fe. Se pasó años de catecúmeno o de preparación para dar el salto a la vida cristiana en profundidad.
Al bautizarse, el pueblo lo eligió en seguida obispo. Viajó por Africa y otros lugares predicando y escribiendo sobre el catecismo. Al volver del continente africano, se encontró con sus hermanos y hermanas. Poco tiempo después, murió en el año 379.
¡Felicidades quien lleve este nombre!
Comentarios al P. Felipe Santos:
fsantossdb@hotmail.com

 

Francisco María de Camporosso, Santo
Setembro 17 Religioso Capuchinho,

Francisco María de Camporosso, Santo

Francisco María de Camporosso, Santo

Religioso Capuchinho

Martirológio Romano: Em Génova, da região da Ligúria, são Francisco María de Camporosso, religioso da Orden de Irmãos Menores Capuchinhos, que foi exímio por sua caridade para com os pobres e por sua entrega ao bem e salvação de seus vizinhos enfermos, fazendo-se oferta como vítima da peste arrasadora (1866).
En 1804 en Camporoso, una localidad que se encuentra apenas se cruza la frontera francesa-italiana, nació en el seno de una familia humilde un niño a quien pusieron por nombre Juan, quien al igual que sus hermanos, recibió una educación religiosa muy simple, pero eso si, sin descuidar nunca a la Misa y la oración. Como hacia falta manos para el trabajo en campo, apenas tuvo edad para hacer faenas, el padre lo puso a guardar el ganado.
A los 18 años el santo conoció a un hermano del convento de los monjes menores, y despertó en él el deseo de consagrarse al servicio de Dios. Fue admitido como terciario en el convento franciscano de Sestri Ponente y queriendo tener una vida de mayor austeridad, solicitó su ingreso entre los frailes menores capuchinos. Al año siguiente hizo su profesión en Génova, cambiando su nombre a Francisco María, y se le envió a trabajar en la enfermería para el cargo de gestor, cuyo oficio consistía en pedir limosna de puerta en puerta.
En numerosas ocasiones, San Francisco recibió rotundas negativas por parte de los genoveses que no estaban muy dispuestos a ayudar a los religiosos, pero preservó con inagotable paciencia durante 10 años y llegó ser el mejor limosnero conocido en la ciudad donde ninguno de sus habitantes lo trataba mal o le negaba algo. Se le atribuyeron numerosos milagros y curaciones de enfermos, y toda Génova lo llamaba Padre Santo pues él era un verdadero padre para todos los pobres y afligidos que acudían a él.
Una terrible epidemia de cólera devastó la ciudad, y San Francisco, abatido y casi inmovilizado por una dolorosa operación, ofreció al Padre Celestial su vida a cambio del cese de la epidemia. El 15 de setiembre fue atacado por la enfermedad y dos días después falleció, disminuyendo la fuerza de la epidemia hasta que cesó completamente. El Papa Juan XXIII lo canonizó el 9 de diciembre de 1962.

• Querubim Testa de Avigliana, Beato
Setembro 17 Sacerdote Agostinho,

Querubin Testa de Avigliana, Beato

Querubim Testa de Avigliana, Beato

Perteneciente a la noble familia Prueba, Querubín nació en Avigliana, provincia de Turín (Italia), el año 1451. Abrazó en edad temprana la vida religiosa y vistió el hábito de los Ermitaños de S. Agustín en el convento local de la Orden, fundado por el beato Adriano Berzetti de Buronzo. Allí llevó, hasta al final de su breve existencia, una austera vida de mortificación y santidad, marcada siempre por un profundo espíritu de obediencia y una inmensa piedad. Se distinguió, además, por su pureza y por una particular profunda devoción a la Pasión de Cristo, hasta el extremo de pasar gran parte del día llorando, en extática contemplación de Jesús crucificado.
Querubín murió, con sólo veintinueve años, el 17 de septiembre de 1479, en el convento de Avigliana. Se cuenta que, en el momento mismo en que exhaló el último aliento, las campanas del lugar comenzaron a tocar por sí solas, como para anunciar a los cuatro vientos el feliz tránsito de su alma al paraíso.
En una pintura existente tiempo atrás en el claustro del antiguo convento agustino de Tolentino, en las Marcas, el beato Querubín estaba representado con la aureola del santo, una azucena florecida sobre el corazón y un crucifijo en la mano derecha. Bajo la imagen se podía leer la siguiente inscripción: Beatus Cherubinus de Aviliana, conventus S. Augustini Avilianae magnus splendor. La razón por la que fue representado con la azucena floreciente que salía del corazón, es explicada por algunos antiguos escritores agustinos, como, por ejemplo, Torelli y Elsen, con el hecho de que advirtiendo algunos religiosos que surgía una suave fragancia de su sepulcro cada vez que pasaban delante del mismo para ir al coro, se decidió exhumar el cuerpo del beato para trasladarlo a una sepultura más digna; y al abrir el sepulcro todos pudieron ver que una azucena perfumada había brotado milagrosamente del corazón de Querubín.
Tales prodigios, ocurridos después de su muerte, favorecieron la inmediata afirmación del culto en su honor, conservado siempre vivo, e hicieron posible conseguir la solemne confirmación por parte de Pío IX, el 21 de septiembre de 1865

Columba de Córdoba, Santa
Setembro 17 Mártir,

Columba de Córdoba, Santa

Columba de Córdoba, Santa

Mártir

Martirológio Romano: Em Córdoba, na região hispânica de Andaluzia, santa Columba, virgem e mártir, que na perseguição desencadeada pelos árabes confessou espontaneamente sua fé ante o juiz e demais magistrados, pelo que foi degolada frente às portas do palácio (853).
Etimología: Columba = paloma, viene del latín
Vivió en Córdoba bajo el dominio musulmán durante el siglo IX.
Santa Columba de Córdoba fue decapitada por los musulmanes en el monasterio de Tabanos en 853, y su cuerpo arrojada al Guadalquivir mutilado. Sin embargo, cuando encontraron sus restos Columba estaba intacta.

Lamberto de Maastricht, Santo
Setembro 17 Bispo e Mártir,

Lamberto de Maastricht, Santo

Lamberto de Maastricht, Santo

Bispo e Mártir

Martirológio Romano: Em Lieja, de Austrásia (hoje Bélgica), paixão de são Lamberto, bispo de Maastricht e mártir, que, desterrado, se retirou para o mosteiro de Stavelot e tempo depois, restituído à sede, enquanto desempenhava brilhantemente a função pastoral, sendo inocente foi assassinado pelos inimigos da Igreja (c. 705).
San Lamberto Nació en Maastrich, Holanda, y llegó a brillar en los campos de batalla, pero luego siguió la vocación que el Señor le inspiró y se ordenó sacerdote.
Más tarde fue obispo de su ciudad natal. Gozó de estrecha amistad con el rey Childerico II, rey de Austrasia; pero, asesinado este monarca en 673, San Lamberto fue depuesto y expulsado de la sede por su sucesor, quien puso en el obispado a un hombre malvado e ignorante, Faramondo. Se retiró entonces a la abadía de Stavelot, en Bélgica. Allí vivió durante siete años tan humilde, obediente y fervoroso como un joven novicio.
A la muerte de Ebronio Pepino de Heristal le fue a buscar para volverle a su sede. Este príncipe débil se amancebó con Alpayda y el obispo le reprendió su pecado. La depravada hembra se deshizo del santo valiéndose de Dodón, que asesinó al obispo de Maestricht en 696.
En el lugar de su martirio se construyó una iglesia, y Leija, que no era más que una aldea, se convirtió en una ciudad importante por el influjo de peregrinos. Hoy día, ciento cuarenta iglesias belgas llevan su nombre.

Segismundo Félix Felinski, Santo
Setiembre 17 Bispo e Fundador,

Segismundo Félix Felinski, Santo

Segismundo Félix Felinski, Santo

Bispo e Fundador

Martirológio Romano: Em Cracóvia, cidade de Polónia, beato Segismundo Félix Felinski, bispo de Varsóvia, que no meio de grandes dificuldades trabalhou pela liberdade e a instauração da Igreja, e, para atender às necessidades do povo, fundou o Instituto das Hermanas Franciscanas de la Familia de María (1895).
Etimológicamente: Segismundo = Aquel que defiende la victoria
Segismundo Félix Felinski (1822-1895) arzobispo de Varsovia y fundador de las Hermanas Franciscanas de la Familia de María, nació el 1 de noviembre de 1822 del matrimonio formado por Gerard Felinski y Eva Wendorff, en Wojutyn en Volinia (actualmente Ucrania), en lo que entonces era territorio ruso. Fue arzobispo de Varsovia por 16 meses, pasó 20 años en el exilio en Siberia, pasó 12 años en el semiexilio como tit. Arzobispo de Tarso y párroco en el país. Murió en Cracovia que entonces pertenecía a Austria, el 17 de septiembre de 1895. De hecho, pasó 58 de sus 73 años en un territorio que pertenecía al imperio ruso.
Figura nacional y espiritual
Él es venerado como Pastor en el exilio, un apóstol de la armonía nacional y la unidad en el espíritu del Evangelio, un modelo de dedicación sacerdotal. Como arzobispo de Varsovia y fundador de una congregación religiosa, ejerció sus funciones y obligaciones como un "Buen Pastor" con gran fortaleza, amor y coraje, manteniendo siempre una cuidadosa vigilancia sobre sí mismo. Escribió: "estoy convencido de que al mantener mi corazón incontaminado, que vive en la fe y de amor fraterno hacia mi prójimo, no estoy fuera del camino. Tan sólo ese es mi tesoro y él no tiene precio".
Familia
El tercero de seis hijos, dos de los cuales murieron a temprana edad, fue criado con la fe y la confianza en la Divina Providencia, el amor a la Iglesia y a la cultura polaca. Cuando Segismundo tenía 11 años su padre murió. Cinco años más tarde, en 1838, su madre fue detenida por los rusos y enviada al exilio en Siberia por su participación en actividades patrióticas. Aquella actividad patriótica consistía en trabajos para mejorar las condiciones sociales y económicas de los agricultores.
Educación y antecedentes
Segismundo tuvo una buena educación. Después de completar la escuela secundaria, estudió matemáticas en la Universidad de Moscú de 1840-1844. En 1847 se trasladó a París, donde estudió Literatura Francesa en la Sorbona y el Collège de France. Conocía a todas las figuras importantes de la emigración polaca, por ejemplo: Adam Mickiewicz. Fue amigo del poeta nacionalista Juliusz Slowacki quien murió después de la revuelta de Poznan. En 1848, participó en la revuelta de Poznan, misma que fracasó. Desde 1848-50 fue tutor de los hijos de Eliza y Zenon Brzozowski en Munich y París. En 1851 regresó a Polonia y entró en el seminario diocesano de Zytomierz. Estudió en la Academia Católica de San Petersburgo. El 8 de septiembre de 1855 el Arzobispo Ignacy Holowinski, Arzobispo de Mohilev lo ordenado. Fue asignado a la Parroquia de los Padres Dominicos de Santa Catalina de Siena en San Petersburgo hasta 1857, año en el que el obispo lo nombró director espiritual y profesor de filosofía de la Ecclesiastical Academy. En 1856 fundó la organización benéfica llamada "Rescate de los Pobres" y en 1857 fundó la Congregación de las Hermanas Franciscanas de la Familia de María.
Arzobispo de Varsovia
El 6 de enero de 1862, el Papa Pius IX designó a Segismundo Felinski Arzobispo de Varsovia. El 26 de enero de 1862 el Arzobispo Zylínski lo consagró en San Petersburgo. El 31 de enero partió hacia Varsovia ciudad a la que llegó el 9 de febrero de 1862. Los rusos, aniquilaron brutalmente el levantamiento Polaco contra Rusia que tuvo lugar en Varsovia el año 1861, dando lugar a un estado de sitio. Como respuesta a las bruscas medidas de los rusos, las autoridades eclesiásticas cerraron todas las iglesias durante cuatro meses. El 13 de febrero de 1862, el nuevo Arzobispo consagró nuevamente la catedral de Varsovia; el Ejército ruso lo había profanado el 15 de octubre de 1861. El 16 de febrero ordeno que se abrieran nuevamente todas las iglesias de la ciudad con la celebración solemne de la Exposición de Cuarenta Horas del Santísimo Sacramento.
Segismundo Felinski fue Arzobispo de Varsovia durante 16 meses, del 9 de febrero de 1862 al 14 de junio de 1863. Fueron tiempos difíciles dado los enfrentamientos diarios entre los usurpadores rusos que tenían el poder y el Partido Nacionalista. Desafortunadamente, él encontró una atmósfera de desconfianza de parte de algunos ciudadanos e incluso de una parte del clero, todo debido a que el gobierno ruso, mediante engaños, les hizo pensar que el Arzobispo Felinski colaboraba secretamente con el gobierno. El Arzobispo siempre dejó en claro que tan sólo estaba al servicio de la Iglesia. También trabajó por la supresión sistemática de toda interferencia gubernamental en los asuntos internos de la iglesia. Reformó la diócesis para lo cual hacía visitas regulares a las parroquias y a las organizaciones caritativas dentro de la diócesis de modo de poder entender y conocer sus necesidades. Modificó los programas de estudio de la Ecclesiastical Academy de Varsovia y de los seminarios diocesanos, dando un nuevo ímpetu al desarrollo espiritual e intelectual del clero. Hizo todos los esfuerzos posibles para liberar a los sacerdotes encarcelados. Los animó a proclamar el Evangelio abiertamente, a catequizar a sus feligreses, a iniciar escuelas parroquiales para así lograr que las nuevas generaciones sean más serias, devotas y honestas. Cuidó de los pobres y huérfanos, comenzando un orfanato en Varsovia que confió a las Hermanas de la Familia de María.
En la gestión política trató de impedir que su nación se lanzase precipitadamente en una visión imprudente y desconsiderada. Como una muestra de su protesta contra la sangrienta represión ejecutada por los rusos a la “Rebelión de enero” de 1863, el Arzobispo Felinski dimitió al Consejo de Estado y el 15 de marzo de 1863 escribió una carta al Emperador Alexander II, impulsándolo a acabar con la violencia. De la misma manera protestó contra el ahorcamiento del frayle capuchino Agrypin Konarski, “capellán de los rebeldes”. Su intrepidez e intervenciones rápidamente ocasionaron que Alexander II lo enviara al exilio.
Exiliado a Siberia durante 20 años
De hecho, el 14 de junio de 1863, él fue deportado de Varsovia a Jaroslavl, en Siberia, donde él pasó, por ordenes directas del Zar, los siguientes 20 años totalmente incomunicado de Varsovia. Encontró un modo de organizar los trabajos de caridad para ayudar a sus compañeros de prisión y sobre todo a los sacerdotes. A pesar de las restricciones de la policía rusa, logró recaudar fondos para construir una Iglesia católica que más tarde se convirtió en parroquia. La gente se sorprendía de su actitud espiritual y tarde o temprano comenzaron a llamarle “el santo obispo polaco”.
Semiexilio en la región de Cracovia
En 1883, después de negociaciones entre la Santa Sede y Rusia, el Arzobispo Felinski fue liberado y el 15 de marzo de 1883, el Papa Leo XIII lo transfirió de la Sede de Varsovia a ser Arsobispo titular en Tarso. Como clérigo de la capilla pública de la casa señorial de los Condes Keszycki y Koziebrodzki, proyectó una intensa actividad pastoral. De su propio peculio, estableció en el pueblo la primera escuela y un jardín de infancia. Construyó una iglesia y el convento para las Hermanas Franciscanas de la Familia de María.
Murió en Cracovia el 17 de septiembre de 1895 y donde fue enterrado el 20 de septiembre. Más tarde sus restos fueron trasladados a Dzwiniacza (el 10 de octubre de 1895). Finalmente en 1920 sus restos fueron llevados a Varsovia donde, el 14 de abril de 1921, fueron solemnemente enterrados en la cripta de la Catedral de San Juan donde actualmente son venerados.
Su Santidad Juan Pablo II lo beatificó el 18 de agosto de 2002.
Fue canonizado el 11 de octubre de 2009.
Reproducido con autorización de
Vatican.va

traducido por Xavier Villalta

Estanislao de Jesús y María (Juan Papczynski), Beato
Setembro 17 Presbítero e Fundador,

Estanislao de Jesús y María (Juan Papczynski), Beato

Estanislao de Jesús y María (Juan Papczynski), Beato

Sacerdote y Fundador de los
Clérigos Marianos de la Inmaculada Concepción de la Bienaventurada Virgen María

Martirologio Romano: En Gora Kalwaria, Polonia, beato Estanislao de Jesús y María Papczynski, presbítero y fundador de los Clérigos Marianos de la Inmaculada Concepción de la Bienaventurada Virgen María
Etimológicamente: Estanislao = Aquel que es gloria y honor de su pueblo, es de origen polaco y eslavo.

Estanislao de Jesús y María (nombre de pila Juan) Papczynski, sacerdote y fundador de los Clérigos Marianos de la Inmaculada Concepción de la Bienaventurada Virgen María, primera congregación masculina polaca, fue beatificado el domingo 16 de septiembre en Polonia, en el santuario mariano de Lichen, por el secretario de Estado, cardenal Tarcisio Bertone, s.d.b.
El crecimiento en las virtudes y en la educación
"Son dos los adornos que dan mucho brillo a las santas instituciones religiosas: la virtud y la educación", así escribía el padre Papczynski en el ocaso de su vida (1690), en una de sus cartas, mencionando asimismo los atributos que caracterizaron también su propia vida. Nació en Podegrodzie, en el seno de una familia numerosa, cerca de Stary Sacz, el 18 de mayo de 1631.
Corrían los tiempos en que Polonia, uno de los mayores Estados de Europa, con un territorio de casi un millón de kilómetros cuadrados, gozaba con orgullo de su poderío y esplendor. En aquellos días no se prestaba gran atención a los acontecimientos que hoy consideramos signos que auguraban las tragedias nacionales, cuyas tristes consecuencias, en corto tiempo, también el padre Papczynski tendría que sufrir.
Su padre, Tomás, que era un sencillo y apreciado herrero, durante algunos años fue alcalde y encargado de la iglesia en Podegrodzie. Su madre era una mujer piadosa y diligente. Eran relativamente pudientes por la posición social que tenían, y no ahorraron esfuerzos ni medios para la sólida educación y formación de su hijo, quien, no sin considerables dificultades, estudió en colegios de escolapios y jesuitas. Tuvo que interrumpir en varias ocasiones sus estudios, al principio a causa de dificultades en el aprendizaje, y más tarde como resultado de las guerras y epidemias que se difundían por el país. Así, en 1648, como consecuencia de la epidemia que se extendía en Lvov, enfermó gravemente; con la ayuda de personas desconocidas, se salvó de forma verdaderamente milagrosa.
En 1650 interrumpió sus estudios en Podoliniec (hoy Eslovaquia) porque la epidemia que se aproximaba del lado de Hungría obligó a las autoridades a cerrar el colegio escolapio. Más tarde, en 1651, tuvo que escapar de Lvov, junto con otros estudiantes del colegio jesuita, porque después de la derrota de los ejércitos reales se aproximaba a la ciudad el ejército cosaco.
De igual manera, tuvo que interrumpir sus estudios teológicos cuando, en mayo de 1656, a causa de la guerra con Suecia, estalló un combate por la ocupación de la ciudad. Durante estos intervalos en sus estudios realizaba trabajos físicos en el campo. Más adelante, en Secreta conscientiae, confesaría: "Le doy gracias a Dios porque, por voluntad suya, fui entonces obligado por mis padres a apacentar rebaños, porque (me atrevo a declararlo con conciencia tranquila), al pasar el tiempo en los pastizales, en medio de los rebaños, conservé una conciencia pura y santa. ¡Señor mío! Lo que te suplico humildemente es que este género de providencia de tu majestad —el cual espero para el futuro y en el cual creo— me conduzca hasta el final de mi vida, para que tú seas glorificado en todos mis actos, pensamientos y palabras".
Las dificultades en la consecución de su propia educación y su solicitud personal por ser fiel a Dios, le exigieron magnanimidad y firmeza de espíritu. Su valoración del estudio y la educación fue el fruto de aquellas virtudes; el padre Estanislao llegó a ser un buen maestro y educador de la juventud.
Primera vocación
Después de terminar la retórica y el curso de dos años de filosofía en el colegio jesuita en Rawa Mazowiecka, a la edad de 23 años, ingresó en la Orden de las Escuelas Pías (escolapios), oponiéndose a los insistentes esfuerzos de su madre y de su familia por casarlo. Los escolapios habían iniciado su actividad en Polonia en 1642 y gozaban ya de un considerable reconocimiento. Juan los conocía, con anterioridad a su ingreso, porque en los años 1649-1650 había estudiado en sus colegios de Podoliniec. La decisión había sido discernida con detenimiento y brotaba de la fe. No se excluye que esta decisión haya sido fortalecida, además, por la necesidad de oponerse a sus parientes, que veían su futuro de modo diferente.
Después de muchos años confesaba: "Es muy difícil expresar lo mucho que aprecié mi vocación, la cual era promovida sólo por Dios mismo". Esperó algunos años para poder ingresar, ya que en 1646 los escolapios fueron reconocidos como congregación, pero sin derecho a la profesión de votos, y este estado se prolongó hasta el año 1656. Como Orden de carácter mariano, le parecía muy adecuada para él por su amor a María, en el que se había formado desde la infancia. Además, su dedicación a la formación de la juventud descuidada y pobre de origen campesino, y la idea de "suprema pobreza" contenida en aquella espiritualidad, hicieron que Juan se identificara con esta comunidad y se adhiriese a ella de corazón. Llamaba a su Orden: "La más santa congregación", "más valiosa que la vida", "la más amada".
En el noviciado recibió el nombre religioso de Estanislao de Jesús y María. En el primer año del noviciado hizo tales progresos en la vida religiosa, que al inicio del segundo año fue enviado a realizar estudios teológicos en Varsovia. Allí, el 22 de julio de 1656, profesó los tres votos simples de castidad, pobreza y obediencia e hizo el juramento de permanecer en la Orden hasta el final de su vida. Al recibir las órdenes menores y el subdiaconado algunos días después, tuvo que abandonar el claustro junto con otros escolapios, porque cerca de los muros de Varsovia se desencadenó una batalla contra los ejércitos suecos. Los religiosos huyeron a Rzeszów y después se refugiaron en Podoliniec, donde, a comienzos de 1658, le fue encomendada al hermano Estanislao la enseñanza de retórica en el colegio local. El 12 de marzo de 1661 recibió la ordenación sacerdotal de manos del obispo de Przemysl, Estanislao Sarnowski. Después de tres años de trabajo como profesor de retórica en Rzeszów, fue trasladado a Varsovia.
En búsqueda de la perfección evangélica
Con todo el celo y la pasión propios de su carácter, el padre Estanislao se involucra en el trabajo pastoral. Había comenzado a enseñar retórica ya desde antes de su ordenación. Con el tiempo, para las necesidades de sus estudiantes, elaboró y entregó a la imprenta el Prodromus reginae artium, un manual de retórica que después sería varias veces renovado. Consideraba la enseñanza, que lo ponía en contacto con la juventud, como el medio perfecto para formar una nueva generación de ciudadanos de Polonia.
Procuraba transmitir no sólo la manera de "pronunciar bellas palabras", sino también consejos "para una buena y noble vida", para que los alumnos "con el paso de los años, mediante la adquisición de sabiduría y todo género de virtudes, se convirtieran en la verdadera gloria de su familia, en la verdadera gloria de Polonia". Tenía consciencia de la trágica situación de su país: guerras incesantes y agotadoras que abarcaban todo el territorio, el ahondamiento de la miseria social, el vaciamiento del tesoro real, el descuido en el área de la fe y la moral, los irreprimibles privilegios de la nobleza, las luchas de partidos, la parálisis del parlamento. Por lo tanto, incluyó en su enseñanza elementos de crítica a la desigualdad y a las degeneraciones sociales, y publicó sus opiniones en dos manuales impresos.
El padre Papczynski, ya desde 1663, se había hecho famoso en Varsovia no sólo como profesor de retórica, sino también como maestro de vida espiritual, predicador y confesor. Imprimió algunos de sus sermones, entre otros, Orator crucifixus (1670), que contiene consideraciones sobre las últimas siete palabras de Cristo. Fue también un incansable propagador del culto a la Inmaculada Concepción de María, dirigiendo, entre otras obras, la cofradía establecida en su honor en la iglesia de los escolapios en Varsovia.
En la Orden, se le encomendó la tarea de prefecto del colegio, el encargo de recolectar las cartas de solicitud en el proceso de beatificación del padre José de Calasanz, y fue también elegido como delegado para el capítulo provincial. Sin embargo, al mismo tiempo, las controversias aumentaban. El padre Estanislao, inspirado por el espíritu del fundador, defendió celosamente la observancia primitiva de la Orden de las Escuelas Pías y el derecho de elección de los superiores provinciales en las provincias.
Sin embargo, comenzaron a aparecer contra él, por parte de otros hermanos, acusaciones de instigación y rebeldía. A este período de su vida lo denominó "martirio de larga duración". Buscó fuerza y apoyo en la cruz de Cristo. De estas experiencias nació el libro Christus patiens, que contiene consideraciones acerca de la pasión del Señor basadas en fragmentos del Evangelio.
Finalmente, movido por un verdadero amor, y deseando el restablecimiento de la paz en la provincia dividida a causa de las controversias, solicitó en 1669 el permiso de abandonar la Orden de las Escuelas Pías y lo obtuvo mediante un breve apostólico del día 11 de diciembre de 1670.
Fundador de los Clérigos Marianos
Mientras aguardaba que llegara la autorización para su partida, en la residencia escolapia de Kazimierz, cerca de Cracovia, el padre Estanislao, de manera inesperada, y ante todos los allí congregados, leyó su Oblatio, un acto —previamente preparado— de consagración total a Dios uno y trino y a la Madre de Dios María Inmaculada, y anunció su propósito de fundar la "Asociación de sacerdotes marianos de la Inmaculada Concepción".
Al mismo tiempo, confesó su fe en la Inmaculada Concepción y profesó el llamado "voto de sangre", es decir, la disposición de defender esta verdad incluso hasta dar la vida por ella. En los planes de la Providencia divina, la Orden de los Escolapios fue para el padre Estanislao una escuela de vida religiosa, un lugar de preparación para entrar en una nueva vocación. Más tarde confesó que aquel acto de consagración lo hizo por inspiración divina, y que la "visión" de la nueva congregación fue formada en su mente por el Espíritu Santo. Inmediatamente después de abandonar la Orden de los Escolapios, comenzó a buscar formas de realización de esos propósitos y, por esa razón, no aceptó las invitaciones de otras congregaciones que le ofrecieron el ingreso en sus comunidades. También rechazó varios beneficios que le fueron ofrecidos por algunos obispos.
Con el apoyo del obispo de Poznan, Esteban Wierzbowski, se instaló en un terreno de su diócesis, y en 1671 vistió allí un hábito blanco para honrar a la Inmaculada Concepción. Entre tanto, preparó para la futura congregación una nueva regla y la llamó Norma vitae. Para dar inicio a su instituto se encaminó a una pequeña comunidad de ermitaños en Puszcza Korabiewska (hoy Puszcza Marianska) y les expuso su visión de la vida religiosa. Los "Ermitaños Marianos" obtuvieron la aprobación eclesial el 24 de octubre de 1673 mediante el decreto del obispo Estanislao Swiecicki. En 1677, el obispo Esteban Wierzbowski donó a los marianos la iglesia de la Última Cena en Nowa Jerozolima (hoy Gora Kalwaria), junto a la cual surgió la nueva casa religiosa. El 21 de abril de 1679, ese mismo obispo erigió canónicamente la congregación de los Marianos en el territorio de su diócesis. El padre Estanislao no cesó en sus esfuerzos por conferirle una forma de vida que no fuera ermitaña —con la que había surgido la primera casa religiosa—, sino apostólica, según el modelo escolapio que conocía y apreciaba en gran manera.
El carisma y desarrollo de la Congregación
Antes que Estanislao Papczynski fundara la Orden de los Marianos, cuyo primer objetivo era la difusión del culto a la Inmaculada Concepción de la santísima Virgen María, la espiritualidad mariana había impregnado ya completamente medio siglo XVII. Esta espiritualidad estaba vinculada a variadas y bastante originales formas de piedad, entre las cuales la más significativa era la esclavitud mariana. Elaborada teológicamente y siendo bastante popular entre la sociedad, con seguridad tuvo influencia en los votos del rey Jan Kazimierz y la consagración de Polonia como esclava de María.
Aunque la espiritualidad de la congregación de los Marianos refleja, de algún modo, la espiritualidad y la mentalidad de la Iglesia en Polonia, al mismo tiempo se puede advertir que su fundador no quería ser un simple continuador de esa devoción mariana. Concentró su atención, sobre todo, en el misterio de la Inmaculada Concepción, hallando en él, de alguna manera, el corazón del cristianismo: el don gratuito del infinito amor de Dios por los hombres, obtenido por Cristo, es acogido por María como la primera entre los creyentes, en total amor y docilidad a Dios, durante toda su vida.
También, por esa razón puso en este misterio una gran esperanza de alcanzar los bienes celestiales, orando con frecuencia: "Que la Inmaculada Concepción de la Virgen María sea nuestra salvación y protección". Vio en la imitación evangélica de la vida de María la forma fundamental del culto a la Inmaculada Concepción.
Su sensibilidad a la actuación del Espíritu Santo y a los signos de los tiempos, en especial a las vicisitudes de los más pobres, hicieron que en 1676 añadiera al objetivo original de la Congregación la oración por los difuntos, sobre todo por los soldados caídos y por las víctimas de las epidemias. Los primeros biógrafos del padre Estanislao citan que él mismo frecuentaba los campos de batalla, curaba las heridas de los soldados, enterraba a los muertos y oraba por ellos. Son aquí significativas las reminiscencias de su servicio durante la batalla contra los turcos en territorio ucraniano, en los años 1675-1676.
El padre Estanislao tuvo muchas experiencias místicas vinculadas con el purgatorio, durante las cuales hubo de experimentar los sufrimientos de los difuntos sometidos a la purificación. Además de orar más por ellos en forma personal y de asumir diferentes actos de penitencia por esa intención, exhortó a sus hermanos a hacer lo mismo.
El fundador de los Marianos también deseaba ayudar a los párrocos en su trabajo pastoral y se dedicó con celo a esta actividad apostólica. La crisis de Polonia, sentida por todos en aquel tiempo, afectó también a la Iglesia y se manifestó no sólo en la falta de formación religiosa —en especial entre las capas sociales más bajas— sino también, en la carencia de sacerdotes. En su celo por la santificación del pueblo, el padre Estanislao escribió y editó en 1675, en Cracovia, el libro titulado Templum Dei mysticum. En él expone a los fieles laicos la manera de aspirar a la santidad, apoyándose en las palabras de san Pablo referentes a que el cristiano es "templo de Dios" (1 Co 3, 16). El padre Estanislao también se dedicó con celo a las obras de misericordia, tanto espirituales como materiales.
Con el objeto de obtener la aprobación pontificia, en 1690 se dirigió a Roma, pero desafortunadamente se encontró con la muerte del Papa Alejandro VII. Mientras esperaba la elección del nuevo Papa, cayó enfermo y tuvo que regresar a su país. Solamente alcanzó a obtener el consentimiento de los franciscanos observantes para poner bajo su cuidado la congregación de los Marianos. Esta anexión a los franciscanos había sido solicitada por él en 1691 a fin de asegurar un desarrollo estable para la nueva comunidad. Después de regresar a Polonia, convencido de la proximidad de su muerte, escribió su testamento. No obstante, recobró la salud y continuó dirigiendo el desarrollo de la comunidad.
En la primavera de 1698, como no se sentía con suficientes fuerzas para hacerlo él mismo, envió a Roma al procurador general Kozlowski con la tarea de obtener la aprobación pontificia, y en el otoño de ese mismo año emprendió la fundación en Gozlin, Mazovia. Kozlowski obtuvo la aprobación pontificia para los Marianos en el año de 1699, después de recibir la Regula decem beneplacitorum. El 24 de noviembre de 1699, Inocencio XII aprobó canónicamente a los Marianos, la última Orden de clero regular en la historia de la Iglesia. El Papa encomendó al nuncio de Varsovia que recibiera la profesión de votos solemnes de los religiosos Marianos.
Estanislao Papczynski fue superior general hasta el final de su vida. Murió el 17 de septiembre de 1701 en la casa religiosa de Gora Kalwaria, pronunciando las palabras: "En tus manos Señor, encomiendo mi espíritu", bendiciendo antes a quienes lo acompañaban, animándolos a conservar la Regla y las Constituciones, y expresando su ardiente deseo de unirse a Cristo.
La Orden fundada por él fue desarrollándose, aunque no sin considerables dificultades. Al poco tiempo de la muerte de su fundador, atravesó una crisis que por poco no acabó con su existencia. Después de superar las dificultades, la comunidad salió fortalecida y comenzó el dinámico desarrollo de los Marianos en Polonia, en Portugal y en Roma. El siglo XIX trajo un tiempo de encarnizadas persecuciones por parte de las autoridades seculares y la clausura de las casas religiosas en todos los países en los que se encontraba la Orden de los Marianos.
A comienzos del siglo XX, quedaba un solo sacerdote Mariano, en Mariámpole, Lituania. No obstante, Dios salvó su obra sirviéndose del beato Jorge Matulaitis Matulewicz quien, con el consentimiento de la Santa Sede y en cooperación con el superior general, ingresó en secreto en la Orden y, a escondidas de las autoridades seculares, llevó a cabo una reforma. El rápido desarrollo que siguió a la reforma hizo que los Marianos emprendieran sucesivas obras en nuevos países. Al presente, la Congregación cuenta con más de 500 miembros en 18 países, en todos los continentes.
Historia del proceso de beatificación
Estanislao Papczynski murió en olor de santidad. Esta fama de santidad era conocida ya durante su vida terrena. Sin embargo, como resultado de las dificultades que atravesó la Orden de los Marianos después de su muerte, no se emprendieron entonces las gestiones para su beatificación. La actividad intensa en esa dirección fue iniciada por el siervo de Dios Kazimierz Wyszynski, sacerdote Mariano, a mediados del siglo XVIII. El proceso informativo, iniciado en la diócesis de Poznan, duró desde 1767 a 1769.
A principios del siglo XX, inmediatamente después del renacimiento de la Congregación, durante el capítulo general presidido por el beato Jorge Matulaitis Matulewicz en 1923, se tomó la decisión de reanudar las gestiones del proceso de beatificación. Sin embargo, el proceso sólo se inició formalmente en 1953. La Congregación para las causas de los santos emitió en 1992 el decreto sobre la heroicidad de las virtudes del padre Estanislao, y el 16 de diciembre del 2006, emitió el decreto que reconocía el milagro realizado por su intercesión.
Mensaje para el siglo XXI
Podría parecer que las circunstancias de la vida de Estanislao Papczynski, quien vivió hace más de 300 años, no tienen mucho que decirle al hombre contemporáneo. Sin embargo, la divina Providencia, en la que él confió toda su vida sin límites y con perseverancia, quiere que los ojos del hombre de hoy se vuelvan hacia la persona de un religioso que persiguió un fin: que el hombre, redimido por la sangre de Cristo, acoja plenamente la verdad del Evangelio y la gracia de Dios, y que responda a ella con la totalidad de su vida. Con estos objetivos fundó la Congregación; esta es la verdad que procuró llevar a los hombres. Encontró la inspiración para sus convicciones en el misterio de la Inmaculada Concepción, en el que descubrió la inmensidad del amor de Dios por cada hombre, desde el inicio de su existencia y sin mérito alguno de su parte.
Reproducido con autorización de
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António Fonseca

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Nº 1127 - 16 DE SETEMBRO DE 2010 - FÁTIMA; SANTOS DE CADA DIA, E…

Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro, Meu Deus, meu Deus.

Eu vos amo no Santíssimo Sacramento” 

-  (Lúcia, 2006: 174)

FÁTIMA E OS PAPAS
OS TRÊS PASTORINHOS
 
Francisco MartoFrancisco nasceu a 11 de Junho de 1908, em Aljustrel, no seio de uma família humilde. A sua prima, Lúcia, recorda-o como um rapaz que estava «sempre a sorrir, sempre amável e condescendente» (Lúcia, 2006; 188). Eram dez da noite do dia 4 de Abril de 1919 quando, aos dez anos, faleceu, vítima da gripe espanhola.
 Jacinta Marto – Irmã de Francisco, Jacinta nasceu a 11 de Março de 1910. Crê-se, no entanto, que tenha vindo ao mundo exactamente a 5 de Março. «Tinha um porte sempre sério, modesto e amável, que parecia traduzir a presença de Deus em todos os seus actos». (Lúcia, 2006; 185). Adoeceu em 1918, com pneumónica. Às dez e meia da noite de 20 de Fevereiro de 1920 faleceu no Hospital D. Estefânia, em Lisboa.
 Lúcia de Jesus – A mais velha dos três Videntes de Nossa Senhora de Fátima nasceu no dia 28 de Março de 1907. Contudo, 22 de Março consta como a data oficial do seu nascimento. Saudável e robusta, Lúcia era alvo de grande atenção por parte das crianças do lugar, que a procuravam para que ela lhes contasse histórias ou lhes proporcionasse divertidos momentos com jogos e outras brincadeiras.
Em 1921 saiu de Fátima. Dedicando a vida à religião, passou pela Galiza, onde voltou a ter aparições, a última das quais em 1929. Regressou em Maio de 1946 a Portugal, para o Colégio do Sardão, em Vila Nova de Gaia. Entrou no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, a 25 de Março de 1948. A 31 de Maio de 1949 fez os votos solenes. Faltava pouco mais de um mês para completar 98 anos quando faleceu a 13 de Fevereiro de 2005.
(Contínua amanhã – se Deus quiser…) 
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Cornélio e Cipriano, Santos
Setembro 16 Mártires,

Cornelio  y Cipriano, Santos

Cornélio e Cipriano, Santos

Mártires

Cornelio  y Cipriano, Santos

Cornélio e Cipriano, Santos

Ver biografias separadas, a seguir:

Cornélio, Santo
Setembro 16 XXI Papa e Mártir,

Cornelio, Santo

Cornélio, Santo

XXI Papa e Mártir

Sucedeu São Cornélio a São Fabião, mártir do ano de 250, no tempo em que a perseguição de Décio contra a Igreja era tão violenta que se passaram catorze meses, desde o martírio de São Fabião (20-01-250), sem se poderem congregar os fiéis para proceder à eleição do Papa. Mas, abrandando um pouco a perseguição dentro de Roma, congregou-se o clero. Todos de unânime consentimento, elegeram, por papa a São Cornélio, que então era presbítero da Igreja Romana. O melhor conceito da sua eminente virtude e mérito conhecêmo-lo pelo que dele escreveu São Cipriano: «Depois de haver sido elevado à dignidade episcopal sem artifícios e sem violência, meramente por vontade de Deus, a quem unicamente pertence eleger bispos, quanta fé, quanta virtude e quanta resolução mostrou no valor com que tomou a cadeira episcopal, no tempo em que um tirano, inimigo dos bispos de Deus, sofreria de melhor vontade um competidor ao trono, do que um bispo de Roma! À vista disso não nos vemos todos obrigados a celebrar igualmente a sua magnânima resolução e a sua heróica fé? Não devemos contar em o número de confessores e dos mártires aquele que esteve sentado tanto tempo, esperando cada dia o verdugo, que viessem os ministros do tirano vingar nele com  a espada, com as cruzes, com o fogo ou com algum  outro extraordinário género de suplícios, o generoso desprezo que tinha por seus detestáveis éditos, ameaças e tormentos? Assim pois, ainda que a bondade e poder de Deus protegeu o bispo que ele próprio tinha escolhido, bem se pode dizer que padeceu Cornélio por seu zelo tudo o que podia padecer, e que venceu o tirano com as suas virtudes episcopais, antes que ele fosse vencido pela força das armas». Por estas suas grandes virtudes, pelo seu singular mérito, por sua eminente sabedoria, de que em muitas ocasiões havia dado ilustres provas contra os hereges, e por sua piedade, era já chamado, havia muito tempo, o santo presbítero. Novato, presbítero africano, homem mau que, para evitar a sua condenação em Cartago, viera refugiar-se em Roma, temendo tudo quanto podia temer da firmeza e santidade do novo papa, da sua boa inteligência e harmonia com São Cipriano, pôs em movimento todos os seus artifícios para evitar o golpe das censuras e, vendo que as coisas lhe não saíam à medida dos seus desejos, intentou formar um cisma: ganhou amizade com Novaciano, presbítero de Roma, homem perdido como ele, e determinou elevá-lo ao pontificado em lugar de São Cornélio. Começou a propalar atrozes calúnias contra o santo papa; tendo enganado três bispos estrangeiros, tão ingénuos como ignorantes, depois de lhes ter feito um acolhimento muito fagueiro, obrigou-os a consagrarem Novaciano como bispo de Roma; este foi o segundo cisma da Igreja Romana. Não podia haver consagração mais irregular, nem pela forma, nem pelo indivíduo. Os dois cismáticos acentuaram o cisma com o erro da heresia, defendendo que não se devia admitir à penitência quem depois do baptismo caísse em culpa grave. A estes erros acrescentaram outros os seus discípulos, que desde logo se chamaram novacianos, sustentando que os pecadores deviam ser rebaptizados e condenando as segunda núpcias. Celebrou São Cornélio um concílio romano no ano de 251, no qual foram condenados os novacianos e proscritos os seus erros, singularmente o de que não fossem admitidos à penitência os lapsos, isto é, aqueles que em tempo de perseguição haviam  renegado a fé por medo dos tormentos. Muito teve que sofrer São Cornélio da parte dos heresiarcas e seus sequazes; mas isto mesmo cedeu em maior lustre da sua virtude e de seu zelo. Não é possível enumerar os trabalhos que lhe foi preciso padecer para preservar do contágio o seu rebanho, estendendo-se a todo o mundo cristão a sua vigilância. No entretanto, tendo abrandado a perseguição por fins do império de Décio, voltou a atear-se no de Galieno, seu sucessor. Não se havia esquecido dos fiéis o nosso santo pontífice enquanto durou a calma, por isso a nova perseguição os achou bem prevenidos contra todos os perigos. Cornélio foi o primeiro capturado; confessou a fé de Jesus Cristo no meio dos tormentos com tanto valor e intrepidez que espantou os juízes e cansou os verdugos. Movidos desta causa os ministros do imperador, condenaram-no à morte; e no dia 14 de Setembro do ano 252 coroou este grande santo a sua vida com um glorioso martírio. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it

 

 

• Cipriano, Santo
Setembro 16 Bispo e Mártir,

Cipriano, Santo

Cipriano, Santo

Bispo e Mártir

 

Cipriano é uma das grandes figuras dos primeiros séculos cristãos. Bispo de Cartago de 249 a 258, tinha nascido, segundo se crê, na alta burguesia dessa cidade, pelo ano de 210, e era professor de retórica, antes da conversão. Foi baptizado cerca do ano de 245 e desde então levou uma vida santa que, segundo escreveu, lhe deu felicidade e paz. As suas obras e correspondência dizem respeito ao dogma, moral, ascetismo e disciplina eclesiástica. Pelo seu valor e virtudes, tornou-se o chefe dos cristãos da África e agrupou em redor de si cerca de uma centena de prelados dessa região. O seu martírio revestiu-se de grande nobreza. O procônsul Galerio Máximo perguntou-lhe: «– Tu és Táscio Cipriano?Sou. – Fizeste-te pontífice destes homens sacrílegos?Sim. – Os santíssimos imperadores ordenaram que tu sacrifiques. – Não sacrifico. – Reflecte. – Faz o que te ordenaram, porque não há aqui lugar para reflexões.» Segundo o parecer do seu conselho, Galério pronunciou com pesar a seguinte sentença: «Tornaste-te inimigo dos deuses de Roma e das suas santas leis; por isso, já que os nossos sagrados imperadores não conseguiram fazer-te voltar à prática do seu culto, o teu sangue será a sanção das leis». E a seguir determinou: «Ordenamos que Táscio Cipriano seja morto à espada». Cipriano replicou: Deo gratias. Chegado ao local da execução, desprendeu o manto, prostrou-se com a face por terra e rezou. Depois tirou a sua túnica dalmática, entregou-a aos diáconos e, vestido duma camisa de linho, esperou pelo carrasco. Quando neste chegou, o bispo ordenou que lhe dessem vinte e cinco moedas de oiro para o animar. Enquanto se faziam estes preparativos, os fiéis estenderam lençóis e toalhas em redor do mártir. Vendou ele próprio os olhos e, não podendo atar as mãos, o presbítero Juliano e um subdiácono prestaram-lhe este serviço. E foi assim que Cipriano recebeu a morte do ano de 258. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it


João Macías, Santo
Setembro 16 Dominicano,

Juan Macías, Santo

Juan Macías, Santo

O pai dos pobres

Martirológio Romano: Em Lima, no Peru, são Juan Macías, religioso dominicano, que, dedicado por muito tempo a ofícios humildes, atendeu com diligência a pobres e enfermos e rezou assiduamente o Rosário pelas almas dos defuntos (1645).
Etimologia: Juan = Deus é misericórdia. Vem da língua hebraica.
Data de canonização: 28 de Setembro de 1975 por Paulo VI

Nació en Rivera de Fresno, en Extremadura, España, el 2 de marzo de 1585. Era muy niño cuando sus padres murieron, quedando él bajo el cuidado de un tío suyo que lo hizo trabajar como pastor. Después de un tiempo conoció a un comerciante con el cual comenzó a trabajar, en 1616 el mercader viajó a América y Juan junto con él.
Llegó primero a Cartagena y de ahí decidió dirigirse al interior del Reino de Nueva Granada, visitó Pasto y Quito, para llegar finalmente al Perú donde se instalaría por el resto de su vida. Recién llegado obtuvo trabajo en una hacienda ganadera en las afueras de la capital y en estas circunstancias descubrió su vocación a la vida religiosa. Después de dos años ahorró un poco de dinero y se instaló definitivamente en Lima.
Repartió todo lo que tenía entre los pobres y se preparó para entrar a la Orden de Predicadores como hermano lego en el convento de dominicos de Santa María Magdalena donde había sido admitido. El 23 de enero de 1622 tomó los hábitos.
Su vida en el convento estuvo marcada por la profunda oración, la penitencia y la caridad. Por las austeridades a las que se sometía sufrió una grave enfermedad por la cual tuvo que ser intervenido en una peligrosa operación. Ocupó el cargo de portero y este fue el lugar de su santificación. El portón del monasterio era el centro de reunión de los mendigos, los enfermos y los desamparados de toda Lima que acudían buscando consuelo. El propio Virrey y la nobleza de Lima acudían a él en busca de consejos.
Andaba por la ciudad en busca de limosna para repartir entre los pobres. No se limitaba a saciar el hambre de pan, sino que completaba su ayuda con buenos consejos y exhortaciones en favor de la vida cristiana y el amor a Dios.
Murió el 16 de setiembre de 1645.

 

Eufémia de Calcedónia, Santa
Setembro 16 Mártir,

Eufemia de Calcedonia, Santa

Eufémia de Calcedónia, Santa

Mártir

Martirológio Romano: Em Calcedónia, de Bitínia (hoje Turquia), santa Eufémia, mártir; que, segundo tradição, depois de sofrer várias torturas sob o imperador Diocleciano e o procônsul Prisco, ao final de seu combate alcançou a coroa da glória (c. 303).
Etimologia: Eufémia = de boa palavra. Vem da língua grega.
Data de canonização: Informação não disponível. Só sabemos que foi canonizada antes da criação da Congregação para a causa dos Santos, e que seu culto foi aprovado pelo Bispo de Roma, o Papa.

Santa Eufemia era hija de un respetable hombre de Calcedonia, cerca de Constantinopla. En la época de Dioclesiano, fue tomada prisionera, torturada, y finalmente arrojada a los leones. Por lo general, se la representa con la palma del martirio, la rueda y a su lado, uno o más leones.
Cristianos devotos recogieron su cuerpo y lo llevaron a Constantinopla, donde el Emperador Constantino hizo edificar una iglesia en su honor. Su sarcófago permaneció allí hasta que llegaron los iconoclastas, en el 800. De acuerdo a la tradición, una noche de tormenta, el sarcófago desapareció de Constantinopla, y el 13 de Julio de 800 llegó a la costa de Rovinj. Fue recogido por un joven, que, arrastrándolo con la ayuda de dos caballos, lo llevó hasta la iglesia de San Francisco. La aparición del sarcófago se consideró milagrosa, de modo que los habitantes empezaron a venerar a la santa como su Patrona.
El sarcófago data del siglo III, es de mármol, pero está sin terminar. Tiene más o menos 208 cm. de largo, 195 cm. de altura y 95 cm de ancho. Dentro se guardan los huesos de la santa, envueltos en fina tela dorada.
Santa Eufemia fue martirizada en Calcedonia. La fecha exacta de su martirio parece haber sido el 16 de septiembre del 303. El concilio de Calcedonia tuvo gran influencia en la difusión del culto de datos sobre esta santa. Desde entonces, su fiesta se fue extendiendo gradualmente por toda la cristiandad y le fueron dedicadas muchas iglesias.
Se la declaró protectora de la ortodoxia
Esta fiesta figura en Occidente en el Martirologio Geronimiano (cf. Comm. Martyr. Hieron., pp. 368, 380) en el Calendario marmoreo de Nápoles (ed. D. Mallardo, Roma 1947, pp. 23, 162), y en Oriente, aparece en todos los calendarios. El Sinasario Costantinopolitano (coll, 811 - 13) cuenta un milagro muy particular, que se recuerda en esta fiesta: las dos profesiones de fe, la ortodoxa y la euquiana, fueron colocadas sobre el pecho de la santa, en su tumba. Después de algunos días, reabierta la tumba que había sido debidamente sellada, se encontró el texto herético en los pies de la mártir, mientras que el ortodoxo estaba en sus manos.
No faltan textos sobre la Santa, anteriores al concilio, que pueden gozar de un mayor crédito, no solamente por ser más antiguos, sino también por no encontrarse marcados por la entusiasta devoción que el triunfo de la ortodoxia de Calcedonia arrojó sobre la mártir.
Las reliquias de la Santa Eufemia se conservan en el Duomo de Rovigno d´Istria (Croazia).

Victor III, Beato
Setembro 16 CLVIII Papa,

Víctor III, Beato

Victor III, Beato

CLVIII Papa

Martirológio Romano: Em Montecassino, trânsito do beato Victor III, papa, que, depois de reger sabiamente durante trinta anos o célebre mosteiro e enriquecê-lo magnificamente, foi eleito para governar a Igreja romana (1087).
Data de beatificação: O culto ao Beato Victor III foi aprovado pelo Papa Leão XIII, que agregou seu nome ao Martirológio Romano.

El joven que habría de llegar a Papa con el nombre de Víctor III, era conocido en la vida secular como Daufar y pertenecía a la familia lombarda de los duques de Benevento.
Como era el hijo único, su padre se mostraba ansioso para que contrajera matrimonio y le diera nietos, pero Daufar, cuya "nobleza de alma era mayor que la de su nacimiento", sentía en su fuero interno la certeza de que estaba llamado para servir a Dios como monje.
En el año de 1047, su padre perdió la vida en el campo de batalla y Daufar, que por entonces tendría unos veinte años, aprovechó la oportunidad para desligarse de la familia e irse a vivir con un ermitaño. Pero sus parientes le encontraron, forcejearon con él hasta el extremo de desgarrarle el hábito que vestía y, a fin de cuentas, le obligaron a volver con ellos a su casa de Benevento. Ahí se le mantuvo bajo estrecha vigilancia, pero al cabo de doce meses de encierro, consiguió escapar y huyó para refugiarse en el monasterio de La Cava. Por fin, su familia aceptó el hecho irrefutable de su vocación y le permitió que realizara sus deseos, con la única condición de abandonar el monasterio de La Cava para ingresar en la abadía de Santa Sofía, en Benevento.
Daufar accedió y, al entrar en el convento, su nuevo abad le dio el nombre de Desiderio. Transcurrieron algunos años sin que el joven monje encontrara el camino que buscaba: estuvo en un monasterio de una isla en el Adriático, estudió medicina en Salerno y fue ermitaño en los Abruzos.
Sin embargo, ya para entonces había atraído la atención favorable del Papa San León IX y, alrededor del año 1054, lo hizo ir a Roma. Ahí se quedó durante el reinado del papa Víctor II y ahí conoció a los monjes de Monte Cassino que le impresionaron de tal manera, que no tardó en hacer una peregrinación a la cuna de la orden de los benedictinos y acabó por unirse a la comunidad. En el año de 1057, el Papa Esteban llamó a Daufar a Roma, con la intención de enviarle como delegado a Constantinopla.
El Papa Esteban había sido abad en Monte Cassino y había retenido el cargo al ser elegido como Pontífice; pero, por aquel entonces estaba enfermo y, como creía que no iba a tardar mucho en llegar su muerte, decidió que se realizara sin tardanza la elección de su sucesor. La votación favoreció por unanimidad a Daufar, es decir al monje Desiderio. Este partió de todas maneras hacia el oriente para ocupar su puesto de delegado pontificio en Constantinopla, pero apenas había llegado a la ciudad de Bari, cuando le notificaron la muerte del Papa Esteban y tuvo que regresar. En Roma surgió una disputa en cuanto a la sucesión al trono de San Pedro y, durante la misma, Desiderio apoyó la elección de Nicolás II, que asumió el cargo, pero antes de autorizar a Desiderio para que se reintegrara a su monasterio de Monte Cassino, le consagró cardenal.
Desiderio fue uno de los grandes abades de Monte Cassino y, durante su gobierno, el famoso monasterio alcanzó el pináculo de su gloria. Primero, hizo reconstruir la iglesia y, después, todo el conjunto de edificios que dispuso en una escala más amplia y conveniente de la que había adoptado San Petronax y el abad Aligerno al restaurar la abadía después de los saqueos y destrucciones de los lombardos y los sarracenos. Embelleció de manera muy especial la basílica; "recurrió a las influencias y al dinero" y, no sólo hizo traer los mejores materiales de Roma, sino que contrató a los más diestros trabajadores de Lombardía, Amalfi y la misma Constantinopla. Gracias a esa combinación de las escuelas arquitectónicas de Lombardía y de Bizancio, surgieron en Monte Cassino nuevas formas y motivos de decoración, en la construcción, los mosaicos, los ornamentos, las pinturas y la iluminación; los mismos monjes de la abadía pusieron sus conocimientos y sus habilidades al servicio de la magna obra. Toda aquella magnificencia no era un vano exhibicionismo ni se había hecho para hospedar a "devotos hipócritas de fervor externo." La virtud entre los monjes de Monte Cassino se arraigó todavía más, y su número aumentó a doscientos y el abad Desiderio insistió y cuidó de que todos se sometieran a la más estricta observancia de la regla. Entre los que se sintieron atraídos hacia el monasterio figuraba Constantino Africano, el más notable de los médicos de la antigua escuela de Salerno y amigo personal de Desiderio.
Por otra parte, las construcciones y decoraciones dieron un trabajo material continuo y bien remunerado a numerosos trabajadores, artistas y artesanos. Desde entonces, el scriptorium de Cassino fue famoso por los libros que ahí se copiaban y por las iluminaciones e ilustraciones. Además de abad y cardenal, Desiderio era vicario papal para Campania, Apulia, Calabria y Capua, y la Santa Sede tenía tanta consideración y confianza hacia él, que le autorizó a nombrar prelados para los obispados vacantes y las abadías sin superior.
El Papa San Gregorio VII utilizó con mucha frecuencia a Desiderio corno su intermediario ante los normandos en Italia. No obstante que era de un tipo opuesto al de Gregorio, por la dulzura de su carácter, se mostró siempre corno un decidido y aun enérgico defensor del papado contra las ambiciones del emperador; es muy posible que su nombre haya sido uno de los que pronunció San Gregorio en su lecho de muerte, como posible sucesor. Cuando el Pontífice murió, Desiderio huyó de prisa de Roma y se refugió en Monte Cassino para evitar su elección, pero, en el mes de mayo de 1086, fue elegido por aclamación y se le impuso la roja capa pluvial pontificia en la iglesia de Santa Lucía para que reinara con el nombre de Víctor. Cuatro días más tarde, surgió una oposición que le brindó la oportunidad para huir de nuevo a Monte Cassino, donde dejó de lado las insignias pontificias y no se dejó convencer para ocupar el cargo hasta la Pascua del año siguiente. La sede de Roma se hallaba ocupada por entonces por el antipapa impuesto por el emperador, Guiberto de Ravena ("Clemente III"). Pero las fuerzas normandas consiguieron sacarlo de San Pedro durante el tiempo suficiente para que Víctor fuese consagrado ahí. Inmediatamente después de su consagración, partió al monasterio.
Pocas semanas más tarde, volvió a Roma, por última vez, cuando la condesa Matilde de Toscana se esforzaba por desalojar a Guiberto. Aquel Papa, tan amante de la paz y tan enfermo que rara vez podía celebrar la misa, no estaba capacitado para ver a su ciudad apostólica convertida en un campo de batalla y, hacia fines del verano, la abandonó para siempre. Después de un sínodo que él presidió en Benevento, fue llevado agonizante a su monasterio. Tendido en un camastro en la casa capitular, dio las últimas instrucciones a sus monjes y recomendó a Eudes, el cardenal obispo de Ostia, para que ocupase la sede apostólica. Murió dos días después, el 16 de septiembre de 1087. Había sido Papa durante cuatro meses.

Ludmila, Santa
Setembro 16 Mártir,

Ludmila, Santa

Ludmila, Santa

Mártir Laica

Martirológio Romano: Em Praga, no território de Boémia, santa Ludmila, mártir, duquesa de Boémia, que como responsável da educação de seu neto são Venceslau, procurou infundir em seu ânimo o amor de Cristo, até morrer estrangulada pela conjuração de sua nora Drahomira e outros nobres pagãos (921).

Santa Ludmila fue la primera santa checa. El monje Cristian dice de ella: "Era piadosa y mesurada, colmada de cariño. Generosa en limosnas y en oraciones nocturnas perseverante".
Ludmila nació probablemente en el año 860 y a la edad de 14 años se casó con Borivoj, el primer príncipe del Estado premislita cuya existencia está comprobada por las fuentes históricas.
Ludmila vivió con Borivoj en Levy Hradec, lugar fortificado sobre el río Vltava, situado al norte de Praga. En la acrópolis de Levý Hradec se yergue la iglesia de San Clemente, la más antigua construcción cristiana en Bohemia. Debajo del suelo de la iglesia, remodelada sucesivamente en los estilos gótico y barroco, se han conservado los restos de la rotonda construida por Borivoj.
El príncipe Borivoj y su comitiva fueron bautizados en el año 863 por el arzobispo moravo, San Metodio, en la corte del príncipe de la Gran Moravia, Svatopluk. Metodio envió a Bohemia a su discípulo, el sacerdote Kaich, para divulgar la fe cristiana. A la princesa Ludmila le correspondió un notable papel en la propagación del cristianismo. Las leyendas religiosas la describen como una cristiana piadosa, a diferencia de su nuera Drahomíra, descrita como una obstinada pagana.
La historia del monje Cristian, "La vida y el martirio de San Venceslao y su abuela Sta. Ludmila", escrita en latín, reza: "Drahomíra es comparable a aquella Jezabel que en su saña asesinaba a los profetas". Mientras que sobre la princesa Ludmila el religioso afirma: "Remediaba a menudo la miseria de los pobres, prestaba ayuda, alimentando a los hambrientos, refrescando a los sedientos, vistiendo a los forasteros e indigentes. Lo testimonian también los sacerdotes de los que cuidó tan abnegadamente como si fueran sus hijos."
El monje Cristian alude también a la viudez de Ludmila. La princesa perdió bastante temprano a su esposo. Borivoj murió antes de cumplir los cuarenta años. Al trono subió su hijo Syptihnev, y posteriormente Vratislav que murió en el año 921. En ese mismo año se desencadenó el enfrentamiento entre la princesa Ludmila y su nuera Drahomíra. Las leyendas religiosas describen el enfrentamiento entre Ludmila y Drahomíra como la lucha entre el cristianismo y el paganismo, pero los historiadores insisten en haberse tratado de la lucha por el poder en el Estado premislita. Drahomíra optó por una solución cruenta mandando matar a su rival. Ludmila fue asesinada en su sede de Tetín, en los alrededores de Praga, un sábado 15 o domingo 16 de septiembre del año 921.
Los asesinos de Ludmila irrumpieron en su aposento y a pesar de sus sentidas imploraciones la estrangularon. En la iconografía gótica, Ludmila suele ser retratada con el atributo de su muerte mártir: un chal blanco rodeándole el cuello.
La princesa Ludmila murió a la edad de 61 años. Se decía que en torno a su sepultura se producían milagros. De la tumba se exhalaba un agradable aroma, y de noche, muchos vieron cirios y antorchas ardiendo. Por eso la asesina Drahomíra mandó construir sobre la sepultura la iglesia de San Miguel para que los milagros se atribuyeran a él y no a la difunta princesa Ludmila.
Al asumir el poder el príncipe Venceslao, ordenó trasladar el cuerpo de su abuela Santa Ludmila a Praga y sepultarla en la basílica de San Jorge, en el Castillo de Praga. Ello ocurrió en el año 925. Varios siglos después, durante el reinado del monarca Venceslao IV, los restos de la princesa fueron depositados en una nueva tumba, en la capilla de Santa Ludmila, en la misma basílica de San Jorge.
En 1981 se procedió a la investigación médico - antropológica de los restos mortales de la princesa premislita. Dicha investigación estaba relacionada con la exposición, celebrada en 1982 en la basílica de San Jorge y denominada "Los más antiguos Premislitas a la luz de la investigación antropológico - médica". En la muestra estaban expuestos los cráneos de los primeros Premislitas.
En estas investigaciones, conducidas por el Dr. Emanuel Vlcek, participaban los más destacados especialistas en anatomía, neurología, radiología y odontología. Se determinaba la edad, las enfermedades y lesiones padecidas, así como el grupo sanguíneo de los primeros Premislitas.
Al ser abierta la tumba de Santa Ludmila, se verificó que sus restos mortales estaban guardados en una caja de plomo y envueltos en tela. El cráneo se guardaba separadamente en el tesoro de la catedral de San Vito. La investigación médica llegó a confirmar que Ludmila había muerto a la edad de 60 o 61 años.
Ludmila, esposa del Premislita Borivoj, fue la primera santa checa. Sobre su vida y martirio surgieron numerosos tratados. Cincuenta años después de su muerte fue escrita una historia latina sobre Ludmila. A la santa checa se refiere también un monje del convento de San Emeramo, de Ratisbona, en el tratado escrito entre los años 974 y 983. Existió también el "Prólogo sobre Ludmila", escrito en eslavo antiguo quizá a finales del siglo 11.

24550 > San Cipriano Vescovo e martire 16 settembre - Memoria MR
24500 > San Cornelio Papa e martire 16 settembre - Memoria MR

70360 > Santi Abbondio, Abbondanzio, Marciano e Giovanni Martiri 16 settembre MR
93402 > Sant' Andrea Kim Taegon Sacerdote e martire 16 settembre MR
24550 > San Cipriano Vescovo e martire 16 settembre - Memoria MR
24500 > San Cornelio Papa e martire 16 settembre - Memoria MR
91476 > Santa Dolcissima Vergine e martire 16 settembre
70430 > Beati Domenico Shobioye, Michele Timonoya e Paolo Timonoya Martiri 16 settembre MR
70390 > Santa Edith di Wilton Badessa 16 settembre MR
90652 > Sante Einbetta, Vorbetta e Vilbetta Vergini 16 settembre
70350 > Santa Eufemia di Calcedonia Martire 16 settembre MR
70400 > Santa Eufemia di Orense Martire 16 settembre
70450 > Santa Eugenia di Hohenburg Badessa 16 settembre
90802 > San Giovanni Massias (Macias) Domenicano 16 settembre MR
70440 > Beato Ignazio Casanovas Martire 16 settembre MR
91597 > Santa Innocenza Vergine e martire 16 settembre
93470 > Beati Laureano (Salvatore) Ferrer Cardet, sacerdote, Benedetto (Emanuele) Ferrer Jordá e Bernardino (Paolo Martiri 16

70475 > Santa Ludmilla Martire boema 16 settembre MR
92395 > Beato Luigi Ludovico Allemandi (Louis d'Aleman) 16 settembre MR
70420 > San Martino 16 settembre MR
92990 > San Ninian (Niniano) Vescovo, apostolo della Scozia 16 settembre MR
91663 > San Prisco di Nocera Vescovo 16 settembre MR
70380 > Santi Rogelio e Serviodeo di Cordova Martiri 16 settembre MR
91563 > San Romolo Diacono venerato a Atripalda 16 settembre
93994 > Beata Teresa Cejudo Redondo Cooperatrice salesiana, martire 16 settembre
70410 > San Vitale di Savigny Abate 16 settembre MR
91045 > Beato Vittore III Papa 16 settembre MR
70370 > Santi Vittore, Felice, Alessandro e Papia Martiri 16 settembre MR

http:  www.es.catholic.net/santoral  -  www.santiebeati.itwww.jesuitas.pt (livro SANTOS DE CADA DIA)

 

António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...