“Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro, Meu Deus, meu Deus.
Eu vos amo no Santíssimo Sacramento”
- (Lúcia, 2006: 174)
FÁTIMA E OS PAPAS
OS TRÊS PASTORINHOS
Francisco Marto – Francisco nasceu a 11 de Junho de 1908, em Aljustrel, no seio de uma família humilde. A sua prima, Lúcia, recorda-o como um rapaz que estava «sempre a sorrir, sempre amável e condescendente» (Lúcia, 2006; 188). Eram dez da noite do dia 4 de Abril de 1919 quando, aos dez anos, faleceu, vítima da gripe espanhola.
Jacinta Marto – Irmã de Francisco, Jacinta nasceu a 11 de Março de 1910. Crê-se, no entanto, que tenha vindo ao mundo exactamente a 5 de Março. «Tinha um porte sempre sério, modesto e amável, que parecia traduzir a presença de Deus em todos os seus actos». (Lúcia, 2006; 185). Adoeceu em 1918, com pneumónica. Às dez e meia da noite de 20 de Fevereiro de 1920 faleceu no Hospital D. Estefânia, em Lisboa.
Lúcia de Jesus – A mais velha dos três Videntes de Nossa Senhora de Fátima nasceu no dia 28 de Março de 1907. Contudo, 22 de Março consta como a data oficial do seu nascimento. Saudável e robusta, Lúcia era alvo de grande atenção por parte das crianças do lugar, que a procuravam para que ela lhes contasse histórias ou lhes proporcionasse divertidos momentos com jogos e outras brincadeiras.
Em 1921 saiu de Fátima. Dedicando a vida à religião, passou pela Galiza, onde voltou a ter aparições, a última das quais em 1929. Regressou em Maio de 1946 a Portugal, para o Colégio do Sardão, em Vila Nova de Gaia. Entrou no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, a 25 de Março de 1948. A 31 de Maio de 1949 fez os votos solenes. Faltava pouco mais de um mês para completar 98 anos quando faleceu a 13 de Fevereiro de 2005.
(Contínua amanhã – se Deus quiser…)
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• Cornélio e Cipriano, Santos
Setembro 16 Mártires,
Cornélio e Cipriano, Santos
Mártires
Cornélio e Cipriano, Santos
Ver biografias separadas, a seguir:
• Cornélio, Santo
Setembro 16 XXI Papa e Mártir,
Cornélio, Santo
XXI Papa e Mártir
Sucedeu São Cornélio a São Fabião, mártir do ano de 250, no tempo em que a perseguição de Décio contra a Igreja era tão violenta que se passaram catorze meses, desde o martírio de São Fabião (20-01-250), sem se poderem congregar os fiéis para proceder à eleição do Papa. Mas, abrandando um pouco a perseguição dentro de Roma, congregou-se o clero. Todos de unânime consentimento, elegeram, por papa a São Cornélio, que então era presbítero da Igreja Romana. O melhor conceito da sua eminente virtude e mérito conhecêmo-lo pelo que dele escreveu São Cipriano: «Depois de haver sido elevado à dignidade episcopal sem artifícios e sem violência, meramente por vontade de Deus, a quem unicamente pertence eleger bispos, quanta fé, quanta virtude e quanta resolução mostrou no valor com que tomou a cadeira episcopal, no tempo em que um tirano, inimigo dos bispos de Deus, sofreria de melhor vontade um competidor ao trono, do que um bispo de Roma! À vista disso não nos vemos todos obrigados a celebrar igualmente a sua magnânima resolução e a sua heróica fé? Não devemos contar em o número de confessores e dos mártires aquele que esteve sentado tanto tempo, esperando cada dia o verdugo, que viessem os ministros do tirano vingar nele com a espada, com as cruzes, com o fogo ou com algum outro extraordinário género de suplícios, o generoso desprezo que tinha por seus detestáveis éditos, ameaças e tormentos? Assim pois, ainda que a bondade e poder de Deus protegeu o bispo que ele próprio tinha escolhido, bem se pode dizer que padeceu Cornélio por seu zelo tudo o que podia padecer, e que venceu o tirano com as suas virtudes episcopais, antes que ele fosse vencido pela força das armas». Por estas suas grandes virtudes, pelo seu singular mérito, por sua eminente sabedoria, de que em muitas ocasiões havia dado ilustres provas contra os hereges, e por sua piedade, era já chamado, havia muito tempo, o santo presbítero. Novato, presbítero africano, homem mau que, para evitar a sua condenação em Cartago, viera refugiar-se em Roma, temendo tudo quanto podia temer da firmeza e santidade do novo papa, da sua boa inteligência e harmonia com São Cipriano, pôs em movimento todos os seus artifícios para evitar o golpe das censuras e, vendo que as coisas lhe não saíam à medida dos seus desejos, intentou formar um cisma: ganhou amizade com Novaciano, presbítero de Roma, homem perdido como ele, e determinou elevá-lo ao pontificado em lugar de São Cornélio. Começou a propalar atrozes calúnias contra o santo papa; tendo enganado três bispos estrangeiros, tão ingénuos como ignorantes, depois de lhes ter feito um acolhimento muito fagueiro, obrigou-os a consagrarem Novaciano como bispo de Roma; este foi o segundo cisma da Igreja Romana. Não podia haver consagração mais irregular, nem pela forma, nem pelo indivíduo. Os dois cismáticos acentuaram o cisma com o erro da heresia, defendendo que não se devia admitir à penitência quem depois do baptismo caísse em culpa grave. A estes erros acrescentaram outros os seus discípulos, que desde logo se chamaram novacianos, sustentando que os pecadores deviam ser rebaptizados e condenando as segunda núpcias. Celebrou São Cornélio um concílio romano no ano de 251, no qual foram condenados os novacianos e proscritos os seus erros, singularmente o de que não fossem admitidos à penitência os lapsos, isto é, aqueles que em tempo de perseguição haviam renegado a fé por medo dos tormentos. Muito teve que sofrer São Cornélio da parte dos heresiarcas e seus sequazes; mas isto mesmo cedeu em maior lustre da sua virtude e de seu zelo. Não é possível enumerar os trabalhos que lhe foi preciso padecer para preservar do contágio o seu rebanho, estendendo-se a todo o mundo cristão a sua vigilância. No entretanto, tendo abrandado a perseguição por fins do império de Décio, voltou a atear-se no de Galieno, seu sucessor. Não se havia esquecido dos fiéis o nosso santo pontífice enquanto durou a calma, por isso a nova perseguição os achou bem prevenidos contra todos os perigos. Cornélio foi o primeiro capturado; confessou a fé de Jesus Cristo no meio dos tormentos com tanto valor e intrepidez que espantou os juízes e cansou os verdugos. Movidos desta causa os ministros do imperador, condenaram-no à morte; e no dia 14 de Setembro do ano 252 coroou este grande santo a sua vida com um glorioso martírio. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it
• Cipriano, Santo
Setembro 16 Bispo e Mártir,
Cipriano, Santo
Bispo e Mártir
Cipriano é uma das grandes figuras dos primeiros séculos cristãos. Bispo de Cartago de 249 a 258, tinha nascido, segundo se crê, na alta burguesia dessa cidade, pelo ano de 210, e era professor de retórica, antes da conversão. Foi baptizado cerca do ano de 245 e desde então levou uma vida santa que, segundo escreveu, lhe deu felicidade e paz. As suas obras e correspondência dizem respeito ao dogma, moral, ascetismo e disciplina eclesiástica. Pelo seu valor e virtudes, tornou-se o chefe dos cristãos da África e agrupou em redor de si cerca de uma centena de prelados dessa região. O seu martírio revestiu-se de grande nobreza. O procônsul Galerio Máximo perguntou-lhe: «– Tu és Táscio Cipriano? – Sou. – Fizeste-te pontífice destes homens sacrílegos? – Sim. – Os santíssimos imperadores ordenaram que tu sacrifiques. – Não sacrifico. – Reflecte. – Faz o que te ordenaram, porque não há aqui lugar para reflexões.» Segundo o parecer do seu conselho, Galério pronunciou com pesar a seguinte sentença: «Tornaste-te inimigo dos deuses de Roma e das suas santas leis; por isso, já que os nossos sagrados imperadores não conseguiram fazer-te voltar à prática do seu culto, o teu sangue será a sanção das leis». E a seguir determinou: «Ordenamos que Táscio Cipriano seja morto à espada». Cipriano replicou: Deo gratias. Chegado ao local da execução, desprendeu o manto, prostrou-se com a face por terra e rezou. Depois tirou a sua túnica dalmática, entregou-a aos diáconos e, vestido duma camisa de linho, esperou pelo carrasco. Quando neste chegou, o bispo ordenou que lhe dessem vinte e cinco moedas de oiro para o animar. Enquanto se faziam estes preparativos, os fiéis estenderam lençóis e toalhas em redor do mártir. Vendou ele próprio os olhos e, não podendo atar as mãos, o presbítero Juliano e um subdiácono prestaram-lhe este serviço. E foi assim que Cipriano recebeu a morte do ano de 258. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it
• João Macías, Santo
Setembro 16 Dominicano,
Juan Macías, Santo
O pai dos pobres
Martirológio Romano: Em Lima, no Peru, são Juan Macías, religioso dominicano, que, dedicado por muito tempo a ofícios humildes, atendeu com diligência a pobres e enfermos e rezou assiduamente o Rosário pelas almas dos defuntos (1645).
Etimologia: Juan = Deus é misericórdia. Vem da língua hebraica.
Data de canonização: 28 de Setembro de 1975 por Paulo VI
Nació en Rivera de Fresno, en Extremadura, España, el 2 de marzo de 1585. Era muy niño cuando sus padres murieron, quedando él bajo el cuidado de un tío suyo que lo hizo trabajar como pastor. Después de un tiempo conoció a un comerciante con el cual comenzó a trabajar, en 1616 el mercader viajó a América y Juan junto con él.
Llegó primero a Cartagena y de ahí decidió dirigirse al interior del Reino de Nueva Granada, visitó Pasto y Quito, para llegar finalmente al Perú donde se instalaría por el resto de su vida. Recién llegado obtuvo trabajo en una hacienda ganadera en las afueras de la capital y en estas circunstancias descubrió su vocación a la vida religiosa. Después de dos años ahorró un poco de dinero y se instaló definitivamente en Lima.
Repartió todo lo que tenía entre los pobres y se preparó para entrar a la Orden de Predicadores como hermano lego en el convento de dominicos de Santa María Magdalena donde había sido admitido. El 23 de enero de 1622 tomó los hábitos.
Su vida en el convento estuvo marcada por la profunda oración, la penitencia y la caridad. Por las austeridades a las que se sometía sufrió una grave enfermedad por la cual tuvo que ser intervenido en una peligrosa operación. Ocupó el cargo de portero y este fue el lugar de su santificación. El portón del monasterio era el centro de reunión de los mendigos, los enfermos y los desamparados de toda Lima que acudían buscando consuelo. El propio Virrey y la nobleza de Lima acudían a él en busca de consejos.
Andaba por la ciudad en busca de limosna para repartir entre los pobres. No se limitaba a saciar el hambre de pan, sino que completaba su ayuda con buenos consejos y exhortaciones en favor de la vida cristiana y el amor a Dios.
Murió el 16 de setiembre de 1645.
• Eufémia de Calcedónia, Santa
Setembro 16 Mártir,
Eufémia de Calcedónia, Santa
Mártir
Martirológio Romano: Em Calcedónia, de Bitínia (hoje Turquia), santa Eufémia, mártir; que, segundo tradição, depois de sofrer várias torturas sob o imperador Diocleciano e o procônsul Prisco, ao final de seu combate alcançou a coroa da glória (c. 303).
Etimologia: Eufémia = de boa palavra. Vem da língua grega.
Data de canonização: Informação não disponível. Só sabemos que foi canonizada antes da criação da Congregação para a causa dos Santos, e que seu culto foi aprovado pelo Bispo de Roma, o Papa.
Santa Eufemia era hija de un respetable hombre de Calcedonia, cerca de Constantinopla. En la época de Dioclesiano, fue tomada prisionera, torturada, y finalmente arrojada a los leones. Por lo general, se la representa con la palma del martirio, la rueda y a su lado, uno o más leones.
Cristianos devotos recogieron su cuerpo y lo llevaron a Constantinopla, donde el Emperador Constantino hizo edificar una iglesia en su honor. Su sarcófago permaneció allí hasta que llegaron los iconoclastas, en el 800. De acuerdo a la tradición, una noche de tormenta, el sarcófago desapareció de Constantinopla, y el 13 de Julio de 800 llegó a la costa de Rovinj. Fue recogido por un joven, que, arrastrándolo con la ayuda de dos caballos, lo llevó hasta la iglesia de San Francisco. La aparición del sarcófago se consideró milagrosa, de modo que los habitantes empezaron a venerar a la santa como su Patrona.
El sarcófago data del siglo III, es de mármol, pero está sin terminar. Tiene más o menos 208 cm. de largo, 195 cm. de altura y 95 cm de ancho. Dentro se guardan los huesos de la santa, envueltos en fina tela dorada.
Santa Eufemia fue martirizada en Calcedonia. La fecha exacta de su martirio parece haber sido el 16 de septiembre del 303. El concilio de Calcedonia tuvo gran influencia en la difusión del culto de datos sobre esta santa. Desde entonces, su fiesta se fue extendiendo gradualmente por toda la cristiandad y le fueron dedicadas muchas iglesias.
Se la declaró protectora de la ortodoxia
Esta fiesta figura en Occidente en el Martirologio Geronimiano (cf. Comm. Martyr. Hieron., pp. 368, 380) en el Calendario marmoreo de Nápoles (ed. D. Mallardo, Roma 1947, pp. 23, 162), y en Oriente, aparece en todos los calendarios. El Sinasario Costantinopolitano (coll, 811 - 13) cuenta un milagro muy particular, que se recuerda en esta fiesta: las dos profesiones de fe, la ortodoxa y la euquiana, fueron colocadas sobre el pecho de la santa, en su tumba. Después de algunos días, reabierta la tumba que había sido debidamente sellada, se encontró el texto herético en los pies de la mártir, mientras que el ortodoxo estaba en sus manos.
No faltan textos sobre la Santa, anteriores al concilio, que pueden gozar de un mayor crédito, no solamente por ser más antiguos, sino también por no encontrarse marcados por la entusiasta devoción que el triunfo de la ortodoxia de Calcedonia arrojó sobre la mártir.
Las reliquias de la Santa Eufemia se conservan en el Duomo de Rovigno d´Istria (Croazia).
• Victor III, Beato
Setembro 16 CLVIII Papa,
Victor III, Beato
CLVIII Papa
Martirológio Romano: Em Montecassino, trânsito do beato Victor III, papa, que, depois de reger sabiamente durante trinta anos o célebre mosteiro e enriquecê-lo magnificamente, foi eleito para governar a Igreja romana (1087).
Data de beatificação: O culto ao Beato Victor III foi aprovado pelo Papa Leão XIII, que agregou seu nome ao Martirológio Romano.
El joven que habría de llegar a Papa con el nombre de Víctor III, era conocido en la vida secular como Daufar y pertenecía a la familia lombarda de los duques de Benevento.
Como era el hijo único, su padre se mostraba ansioso para que contrajera matrimonio y le diera nietos, pero Daufar, cuya "nobleza de alma era mayor que la de su nacimiento", sentía en su fuero interno la certeza de que estaba llamado para servir a Dios como monje.
En el año de 1047, su padre perdió la vida en el campo de batalla y Daufar, que por entonces tendría unos veinte años, aprovechó la oportunidad para desligarse de la familia e irse a vivir con un ermitaño. Pero sus parientes le encontraron, forcejearon con él hasta el extremo de desgarrarle el hábito que vestía y, a fin de cuentas, le obligaron a volver con ellos a su casa de Benevento. Ahí se le mantuvo bajo estrecha vigilancia, pero al cabo de doce meses de encierro, consiguió escapar y huyó para refugiarse en el monasterio de La Cava. Por fin, su familia aceptó el hecho irrefutable de su vocación y le permitió que realizara sus deseos, con la única condición de abandonar el monasterio de La Cava para ingresar en la abadía de Santa Sofía, en Benevento.
Daufar accedió y, al entrar en el convento, su nuevo abad le dio el nombre de Desiderio. Transcurrieron algunos años sin que el joven monje encontrara el camino que buscaba: estuvo en un monasterio de una isla en el Adriático, estudió medicina en Salerno y fue ermitaño en los Abruzos.
Sin embargo, ya para entonces había atraído la atención favorable del Papa San León IX y, alrededor del año 1054, lo hizo ir a Roma. Ahí se quedó durante el reinado del papa Víctor II y ahí conoció a los monjes de Monte Cassino que le impresionaron de tal manera, que no tardó en hacer una peregrinación a la cuna de la orden de los benedictinos y acabó por unirse a la comunidad. En el año de 1057, el Papa Esteban llamó a Daufar a Roma, con la intención de enviarle como delegado a Constantinopla.
El Papa Esteban había sido abad en Monte Cassino y había retenido el cargo al ser elegido como Pontífice; pero, por aquel entonces estaba enfermo y, como creía que no iba a tardar mucho en llegar su muerte, decidió que se realizara sin tardanza la elección de su sucesor. La votación favoreció por unanimidad a Daufar, es decir al monje Desiderio. Este partió de todas maneras hacia el oriente para ocupar su puesto de delegado pontificio en Constantinopla, pero apenas había llegado a la ciudad de Bari, cuando le notificaron la muerte del Papa Esteban y tuvo que regresar. En Roma surgió una disputa en cuanto a la sucesión al trono de San Pedro y, durante la misma, Desiderio apoyó la elección de Nicolás II, que asumió el cargo, pero antes de autorizar a Desiderio para que se reintegrara a su monasterio de Monte Cassino, le consagró cardenal.
Desiderio fue uno de los grandes abades de Monte Cassino y, durante su gobierno, el famoso monasterio alcanzó el pináculo de su gloria. Primero, hizo reconstruir la iglesia y, después, todo el conjunto de edificios que dispuso en una escala más amplia y conveniente de la que había adoptado San Petronax y el abad Aligerno al restaurar la abadía después de los saqueos y destrucciones de los lombardos y los sarracenos. Embelleció de manera muy especial la basílica; "recurrió a las influencias y al dinero" y, no sólo hizo traer los mejores materiales de Roma, sino que contrató a los más diestros trabajadores de Lombardía, Amalfi y la misma Constantinopla. Gracias a esa combinación de las escuelas arquitectónicas de Lombardía y de Bizancio, surgieron en Monte Cassino nuevas formas y motivos de decoración, en la construcción, los mosaicos, los ornamentos, las pinturas y la iluminación; los mismos monjes de la abadía pusieron sus conocimientos y sus habilidades al servicio de la magna obra. Toda aquella magnificencia no era un vano exhibicionismo ni se había hecho para hospedar a "devotos hipócritas de fervor externo." La virtud entre los monjes de Monte Cassino se arraigó todavía más, y su número aumentó a doscientos y el abad Desiderio insistió y cuidó de que todos se sometieran a la más estricta observancia de la regla. Entre los que se sintieron atraídos hacia el monasterio figuraba Constantino Africano, el más notable de los médicos de la antigua escuela de Salerno y amigo personal de Desiderio.
Por otra parte, las construcciones y decoraciones dieron un trabajo material continuo y bien remunerado a numerosos trabajadores, artistas y artesanos. Desde entonces, el scriptorium de Cassino fue famoso por los libros que ahí se copiaban y por las iluminaciones e ilustraciones. Además de abad y cardenal, Desiderio era vicario papal para Campania, Apulia, Calabria y Capua, y la Santa Sede tenía tanta consideración y confianza hacia él, que le autorizó a nombrar prelados para los obispados vacantes y las abadías sin superior.
El Papa San Gregorio VII utilizó con mucha frecuencia a Desiderio corno su intermediario ante los normandos en Italia. No obstante que era de un tipo opuesto al de Gregorio, por la dulzura de su carácter, se mostró siempre corno un decidido y aun enérgico defensor del papado contra las ambiciones del emperador; es muy posible que su nombre haya sido uno de los que pronunció San Gregorio en su lecho de muerte, como posible sucesor. Cuando el Pontífice murió, Desiderio huyó de prisa de Roma y se refugió en Monte Cassino para evitar su elección, pero, en el mes de mayo de 1086, fue elegido por aclamación y se le impuso la roja capa pluvial pontificia en la iglesia de Santa Lucía para que reinara con el nombre de Víctor. Cuatro días más tarde, surgió una oposición que le brindó la oportunidad para huir de nuevo a Monte Cassino, donde dejó de lado las insignias pontificias y no se dejó convencer para ocupar el cargo hasta la Pascua del año siguiente. La sede de Roma se hallaba ocupada por entonces por el antipapa impuesto por el emperador, Guiberto de Ravena ("Clemente III"). Pero las fuerzas normandas consiguieron sacarlo de San Pedro durante el tiempo suficiente para que Víctor fuese consagrado ahí. Inmediatamente después de su consagración, partió al monasterio.
Pocas semanas más tarde, volvió a Roma, por última vez, cuando la condesa Matilde de Toscana se esforzaba por desalojar a Guiberto. Aquel Papa, tan amante de la paz y tan enfermo que rara vez podía celebrar la misa, no estaba capacitado para ver a su ciudad apostólica convertida en un campo de batalla y, hacia fines del verano, la abandonó para siempre. Después de un sínodo que él presidió en Benevento, fue llevado agonizante a su monasterio. Tendido en un camastro en la casa capitular, dio las últimas instrucciones a sus monjes y recomendó a Eudes, el cardenal obispo de Ostia, para que ocupase la sede apostólica. Murió dos días después, el 16 de septiembre de 1087. Había sido Papa durante cuatro meses.
• Ludmila, Santa
Setembro 16 Mártir,
Ludmila, Santa
Mártir Laica
Martirológio Romano: Em Praga, no território de Boémia, santa Ludmila, mártir, duquesa de Boémia, que como responsável da educação de seu neto são Venceslau, procurou infundir em seu ânimo o amor de Cristo, até morrer estrangulada pela conjuração de sua nora Drahomira e outros nobres pagãos (921).
Santa Ludmila fue la primera santa checa. El monje Cristian dice de ella: "Era piadosa y mesurada, colmada de cariño. Generosa en limosnas y en oraciones nocturnas perseverante".
Ludmila nació probablemente en el año 860 y a la edad de 14 años se casó con Borivoj, el primer príncipe del Estado premislita cuya existencia está comprobada por las fuentes históricas.
Ludmila vivió con Borivoj en Levy Hradec, lugar fortificado sobre el río Vltava, situado al norte de Praga. En la acrópolis de Levý Hradec se yergue la iglesia de San Clemente, la más antigua construcción cristiana en Bohemia. Debajo del suelo de la iglesia, remodelada sucesivamente en los estilos gótico y barroco, se han conservado los restos de la rotonda construida por Borivoj.
El príncipe Borivoj y su comitiva fueron bautizados en el año 863 por el arzobispo moravo, San Metodio, en la corte del príncipe de la Gran Moravia, Svatopluk. Metodio envió a Bohemia a su discípulo, el sacerdote Kaich, para divulgar la fe cristiana. A la princesa Ludmila le correspondió un notable papel en la propagación del cristianismo. Las leyendas religiosas la describen como una cristiana piadosa, a diferencia de su nuera Drahomíra, descrita como una obstinada pagana.
La historia del monje Cristian, "La vida y el martirio de San Venceslao y su abuela Sta. Ludmila", escrita en latín, reza: "Drahomíra es comparable a aquella Jezabel que en su saña asesinaba a los profetas". Mientras que sobre la princesa Ludmila el religioso afirma: "Remediaba a menudo la miseria de los pobres, prestaba ayuda, alimentando a los hambrientos, refrescando a los sedientos, vistiendo a los forasteros e indigentes. Lo testimonian también los sacerdotes de los que cuidó tan abnegadamente como si fueran sus hijos."
El monje Cristian alude también a la viudez de Ludmila. La princesa perdió bastante temprano a su esposo. Borivoj murió antes de cumplir los cuarenta años. Al trono subió su hijo Syptihnev, y posteriormente Vratislav que murió en el año 921. En ese mismo año se desencadenó el enfrentamiento entre la princesa Ludmila y su nuera Drahomíra. Las leyendas religiosas describen el enfrentamiento entre Ludmila y Drahomíra como la lucha entre el cristianismo y el paganismo, pero los historiadores insisten en haberse tratado de la lucha por el poder en el Estado premislita. Drahomíra optó por una solución cruenta mandando matar a su rival. Ludmila fue asesinada en su sede de Tetín, en los alrededores de Praga, un sábado 15 o domingo 16 de septiembre del año 921.
Los asesinos de Ludmila irrumpieron en su aposento y a pesar de sus sentidas imploraciones la estrangularon. En la iconografía gótica, Ludmila suele ser retratada con el atributo de su muerte mártir: un chal blanco rodeándole el cuello.
La princesa Ludmila murió a la edad de 61 años. Se decía que en torno a su sepultura se producían milagros. De la tumba se exhalaba un agradable aroma, y de noche, muchos vieron cirios y antorchas ardiendo. Por eso la asesina Drahomíra mandó construir sobre la sepultura la iglesia de San Miguel para que los milagros se atribuyeran a él y no a la difunta princesa Ludmila.
Al asumir el poder el príncipe Venceslao, ordenó trasladar el cuerpo de su abuela Santa Ludmila a Praga y sepultarla en la basílica de San Jorge, en el Castillo de Praga. Ello ocurrió en el año 925. Varios siglos después, durante el reinado del monarca Venceslao IV, los restos de la princesa fueron depositados en una nueva tumba, en la capilla de Santa Ludmila, en la misma basílica de San Jorge.
En 1981 se procedió a la investigación médico - antropológica de los restos mortales de la princesa premislita. Dicha investigación estaba relacionada con la exposición, celebrada en 1982 en la basílica de San Jorge y denominada "Los más antiguos Premislitas a la luz de la investigación antropológico - médica". En la muestra estaban expuestos los cráneos de los primeros Premislitas.
En estas investigaciones, conducidas por el Dr. Emanuel Vlcek, participaban los más destacados especialistas en anatomía, neurología, radiología y odontología. Se determinaba la edad, las enfermedades y lesiones padecidas, así como el grupo sanguíneo de los primeros Premislitas.
Al ser abierta la tumba de Santa Ludmila, se verificó que sus restos mortales estaban guardados en una caja de plomo y envueltos en tela. El cráneo se guardaba separadamente en el tesoro de la catedral de San Vito. La investigación médica llegó a confirmar que Ludmila había muerto a la edad de 60 o 61 años.
Ludmila, esposa del Premislita Borivoj, fue la primera santa checa. Sobre su vida y martirio surgieron numerosos tratados. Cincuenta años después de su muerte fue escrita una historia latina sobre Ludmila. A la santa checa se refiere también un monje del convento de San Emeramo, de Ratisbona, en el tratado escrito entre los años 974 y 983. Existió también el "Prólogo sobre Ludmila", escrito en eslavo antiguo quizá a finales del siglo 11.
24550 > San Cipriano Vescovo e martire 16 settembre - Memoria MR
24500 > San Cornelio Papa e martire 16 settembre - Memoria MR
70360 > Santi Abbondio, Abbondanzio, Marciano e Giovanni Martiri 16 settembre MR
93402 > Sant' Andrea Kim Taegon Sacerdote e martire 16 settembre MR
24550 > San Cipriano Vescovo e martire 16 settembre - Memoria MR
24500 > San Cornelio Papa e martire 16 settembre - Memoria MR
91476 > Santa Dolcissima Vergine e martire 16 settembre
70430 > Beati Domenico Shobioye, Michele Timonoya e Paolo Timonoya Martiri 16 settembre MR
70390 > Santa Edith di Wilton Badessa 16 settembre MR
90652 > Sante Einbetta, Vorbetta e Vilbetta Vergini 16 settembre
70350 > Santa Eufemia di Calcedonia Martire 16 settembre MR
70400 > Santa Eufemia di Orense Martire 16 settembre
70450 > Santa Eugenia di Hohenburg Badessa 16 settembre
90802 > San Giovanni Massias (Macias) Domenicano 16 settembre MR
70440 > Beato Ignazio Casanovas Martire 16 settembre MR
91597 > Santa Innocenza Vergine e martire 16 settembre
93470 > Beati Laureano (Salvatore) Ferrer Cardet, sacerdote, Benedetto (Emanuele) Ferrer Jordá e Bernardino (Paolo Martiri 16
70475 > Santa Ludmilla Martire boema 16 settembre MR
92395 > Beato Luigi Ludovico Allemandi (Louis d'Aleman) 16 settembre MR
70420 > San Martino 16 settembre MR
92990 > San Ninian (Niniano) Vescovo, apostolo della Scozia 16 settembre MR
91663 > San Prisco di Nocera Vescovo 16 settembre MR
70380 > Santi Rogelio e Serviodeo di Cordova Martiri 16 settembre MR
91563 > San Romolo Diacono venerato a Atripalda 16 settembre
93994 > Beata Teresa Cejudo Redondo Cooperatrice salesiana, martire 16 settembre
70410 > San Vitale di Savigny Abate 16 settembre MR
91045 > Beato Vittore III Papa 16 settembre MR
70370 > Santi Vittore, Felice, Alessandro e Papia Martiri 16 settembre MR
http: www.es.catholic.net/santoral - www.santiebeati.it – www.jesuitas.pt (livro SANTOS DE CADA DIA)
António Fonseca
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