terça-feira, 26 de outubro de 2010

Nº 1167–26 DE OUTUBRO DE 2010–SANTOS DO DIA

 

SANTO EVARISTO

Papa

Evaristo, Santo

Evaristo, Santo

Santo Evaristo, sucessor de S. Clemente, segundo Santo Ireneu e Eusébio, foi, pelo ano 100, Papa – ou mais exatamente bispo de Roma (porque nessa época, ao que parece, o termo papa ou «pai» aplicava-se a qualquer prelado). Foi somente pelo século VI que o título de Papa começou a ser reservado só para o pontífice romano. Segundo o Liber Pontificalis, Evaristo era grego de Antioquia, com o pai judeu, chamado Judas, nascido em Belém. Pela mesma fonte é declarado mártir, do mesmo modo que sete (ou nove) outros pontífices, sem que se veja a razão nestes diferentes casos. Antes de Evaristo, tinha Cleto ordenado vinte e cinco padres; Evaristo repartiu entre eles as igrejas paroquiais (Título): arranjos na realidade posteriores. O apóstolo S. Pedro tinha já estabelecido sete diáconos: o nosso Santo decidiu que estivessem  ao lado do bispo declamando o prefácio da Missa, para darem, se necessário, testemunho da ortodoxia dele. Foi enterrado perto do corpo do bem-aventurado Pedro no Vaticano, no 6º das Calendas de Novembro (27 de Outubro). Barónio preferiu colocá-lo no martirológio no dia 26. Evaristo vem do grego euarestos, «engraçado, agradável». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

BEATO BOAVENTURA DE POTENZA

Religioso (1631-1711)

Buenaventura de Potenza, Beato

Buenaventura de Potenza, Beato

Obediência e humildade, tais as duas virtudes características do Beato Boaventura de Potenza, que dele fizeram um santo e imprimiram, na sua vida uma nota original e particular. Nasceu em Potenza, Itália, em 1631, de pais pobres, mas profundamente cristãos, cujos exemplos penetraram na sua alma. Pela idade dos dez anos, um bom sacerdote, que notara as excelentes qualidades do menino, começou a ocupar-se dele e a ministrar-lhe os primeiros rudimentos do latim. Aos 15 anos era admitido ao noviciado dos Frades menores conventuais, situado em Nocera, na província de Nápoles. Dotado de temperamento ardoroso, fogoso e irascível, soube fazer-se violência, vencer-se, e não tardou em revelar-se de grande doçura. Boaventura era tão bom para os outros como duro para si mesmo, e as macerações a que então se habituou duraram-lhe a vida inteira. Ordenado sacerdote, recusou, alegando indignidade, que o nomeassem para os diferentes cargos da Ordem, mesmo para o de governar os conventos de Rovello e de Capri. Os superiores obrigaram-no todavia a aceitar o lugar de mestre dos noviços em Nocera. Desde o principio, modelo vivo para os seus noviços, esforçou-se por inculcar-lhes as suas duas virtudes preferidas de humildade e obediência, e por lhes revelar as riquezas espirituais da vida e da paixão de Cristo. Quando lhes falava dos sofrimentos do Salvador, chorava abundantemente , e os olhos pareciam lançar chamas. A sua caridade foi sobretudo notável quanto aos pequenos, pobres e humildes; ao rebentar a peste numa aldeia vizinha de Nápoles, ele veio socorrer os doentes, e não parou quando se viu atacado por ela, apesar da fraqueza e da febre que o minavam; entregou-se à Providência. Recuperando a saúde, Boaventura retomou alegremente os trabalhos apostólicos de pregação. Tinha nascido apóstolo, e nada o afastava ao tratar-se de ganhar uma alma para Cristo. Deus vinha aliás em sua ajuda, concedendo-lhe em larga medida o dom da profecia e da penetração das consciências. Durante as suas prolongadas orações ou na Missa, era visto por vezes arroubado em êxtase e levantado do chão. Boaventura, que toda a vida tinha sido devoto de Maria Santíssima e nada empreendia sem se colocar sob a sua proteção, ofereceu a última doença à sua Mãe do Céu, e adormeceu no Senhor a 26 de Outubro de 1711, no convento de Rovello. O seu túmulo depressa se tornou célebre por numerosos milagres, e Pio VI incluiu-o entre os beatos em 1775. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

Paulina Jaricot, Venerável
Outubro 26 Fundadora,

Paulina Jaricot, Venerable

Paulina Jaricot, Venerável

Outubro 26
Fundadora

Esta rapariga nasceu em Lyon de uma família religiosa. Cedo começou a sentir o gosto pela obra das missões em todo o mundo.
A ideia foi-lhe dada pela própria empregada do lar. Entregou-lhe uma revista que falava das missões.
A partir daquele momento pensou reunir a amigas para que dessem dinheiro para socorrer as missões e oferecer a Deus orações pelo bem dos homens.
Esta á a origem de Domund ou Domingo Mundial das Missões que tem lugar cada ano no terceiro domingo de outubro.
Em casa se vivia este espírito com profundidade. Seu próprio irmão queria ser missionário.
No ano 1814, saiu o Papa livre da prisão a que o submeteu Napoleão. O Papa passou junto a sua casa e lhe deu a bênção.
Ao chegar a jovem, juntou-se com uma amiga muito amante das festas e de modas. Coisas da idade. A mãe via que sua filha estava perdendo o afecto pelo religioso. Rezava e sofria por ela como as boas mães.
Este exemplo o demonstra. Numa de muitas festas a que ia mostrar seu tipo, caiu e foram muito graves as consequências da queda.
A mãe, sem a menor vacilação, oferecia todo o ocorrido com estas formosas palavras:"Senhor, eu já vivi bastante. Em troca esta rapariga está começando a viver. Se te parecer bem, leva-me a mim para a eternidade, mas a ela devolve-lhe a saúde e conserva-lhe a vida".
O fez com tanta fé que tudo se cumpriu tal como o havia manifestado ao Senhor.
Paulina entrou numa igreja e ouviu a um sacerdote falar da vaidade deste mundo e de sua vida precedente. Aquilo atingiu-a de tal maneira que, desde aquele momento, foi  confessar-se e o sacerdote lhe disse:" Deixa as vaidades e o que leva ao orgulho, e dedique-se a ganhar o céu com humildade e boas obras".
Nasceu com ela a fundação da obras missionária. O Papa Gregório XVI aprovou sua fundação chamada “Propagação da Fé”. O próprio cura de Ars louvou sua fundação. Leão XIII estendeu esta obra a todo o mundo em 1882. Ela morreu antes, em 1862.
¡Felicidades às Paulinas!

TadeuMachar, Santo
Outubro 26 Bispo,

Tadeo Machar, Santo

Tadeo Machar, Santo

Outubro 26
bispo

Etimologicamente significa “o que louva”. Vem da língua hebraica. Disse Isaías: “Olhai que vou criar um céu novo e uma terra nova. Haverá gozo perpétuo pelo que vou criar. Vou fazer de meu povo uma terra de alegria”.
Foi bispo no século XV.
Aos pés dos Alpes está a cidade de Ivrea que catapultou a fama a este santo da Igreja.
Machar ou Macarthy era um irlandês que havia chegado até aqui por motivos diversos.
Era um homem muito fervoroso. Tinha tal entusiasmo interior que contagiava a todos com sua alegria. Era a terra nova e o céu novo de que fala
Isaías.
A vida deste jovem, descendente de uma família principesca de Munster, não foi nada fácil.
Pela metade do século XV se havia oposto à divisão em clãs de alguns elementos de sua família.
Clãs que eram tanto a nível religioso como político.
Não tinha ainda 30 anos quando foi consagrado bispo de Rosa, em Cork.
Muito cedo começaram as invejas e os receios contra ele. Inteirados em Roma de seu grande apostolado, o nomearam também bispo de Clyne, perto de Cork.
Mas as invejas cresciam como a hera que se adere às paredes.
E ele, faz como quando os apóstolos não eram bem recebidos: sacudiu suas sandálias e renunciou a tudo. Veio para a Europa e ficou em Ivrea com os canónicos regulares de são Bernardo. Morreu em 1497.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Damião de Finario, Beato
Outubro 26 Monge dominicano,

Damián de Finario, Beato

Damián de Finario, Beato

Damián Furcheri nasceu a princípios do século XV na pequena aldeia de Perti, perto de Finario, que é atualmente Finale Borgo, não longe de Génova.
Alguns historiadores muito posteriores contam que, quando Damián era ainda muito criança, foi raptado por um louco. Uma luz milagrosa assinalou a quem o buscava o sitio em que o sequestrador o havia escondido.
Damián ingressou, bastante jovem, na ordem de Santo Domingo e chegou a ser un pregador muito famoso na Lombardia e Ligúria.
Morreu em 1484, em Reggio, perto de Módena e aí foi sepultado. Depois de sua morte, se lhe atribuíram numerosos milagres.Seu culto foi confirmado em 1848.

• Celina Chludzinska Borzecka, Beata
Outubro 26 Viúva e fundadora,

Celina Chludzinska Borzecka, Beata

Celina Chludzinska Borzecka, Beata

Celina Chludzinska, viúva de Borzecka. De origem polaca, é a fundadora da Congregação das Religiosas da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo (1833-1913).
Será beatificada no dia sábado 27 de outubro, na basílica de São João de Beltrão.

Alfredo o Grande, Santo
Outubro 26 Rei de Wessex,

Alfredo el Grande, Santo

Alfredo el Grande, Santo

Foi rei de Wessex (um dos sete reinos principais que presidiram ao reino de Inglaterra) desde 871 até sua morte. Se fez célebre por defender a seu reino contra os vikings, tendo resultado disto no único rei de sua dinastia em ser chamado "O Grande" ou Magno, por seu povo. Foi também o primeiro rei de Wessex que se autoproclamou rei de Inglaterra. Os detalhes de sua vida são conhecidos graças a Asser, cronista de tribo dos Galos. Sendo um homem culto e letrado, ajudou muito à educação e a melhorar o sistema de leis de seu reino.
Nasceu na localidade de Wantage, em Dorset, no ano 849, sendo o quinto e menor dos filhos varões –foram 6 em total- de Ethelwulfo, rei de Wessex, e de sua primeira esposa, Osburga.
Em 855, ao morrer sua mãe, acompanhou a seu pai a uma peregrinação a Roma, passando no seu regresso uma temporada na corte do rei Carlos o Calvo de França, realizando-se então a segunda boda de Ethelwulfo com a filha do rei francês, Judith.
Ethelwulfo morre em 13 de Janeiro de 858, sendo sucedido por seu segundo filho, Ethelbaldo, o qual se casa com sua
madrasta Judith.
Nada se sabe dos seguintes anos de Alfredo durante os reinados de seus dois irmãos mais velhos, Ethelbaldo e Ethelberto que se sucederam rapidamente. Foi até ao reinado do terceiro irmão -quarto em ordem de nascimento-, Etelredo I, que o jovem Alfredo começou sua vida pública e sua brilhante carreira militar contra os vikings. Foi graças a seus êxitos militares que, segundo o cronista Asser, lhe foi concedido o título de secundarius ou co-rei, sendo possivelmente aprovado este cargo pela Witenagemot para evitar problemas na sucessão em caso de que o rei morresse em batalha, ainda que com isso deserdavam aos dois filhos de Etelredo.
Em 869, lutando ao lado de seu irmão Etelredo, fez uma tentativa fracassada de tirar a Mércia da pressão dos daneses (ou vikings – hoje dinamarqueses). Durante quase dois anos Wessex disfrutou de uma trégua. Mas em finais de 870 se reativaram as hostilidades, e no ano seguinte seria conhecido como o "ano das batalhas de Alfredo". Nove batalhas se realizaram con variada fortuna, ainda que o lugar e a data de duas delas não estejam registadas. Uma escaramuça acertada na batalha de Englesfield, Berkshire (31 de dezembro de 870), foi seguida por uma derrota severa na batalha de Reading (4 de Janeiro de 871), para, quatro dias mais tarde, logra uma brilhante vitória na batalha de Ashdown, perto de Compton Beauchamp, em Shrivenham Hundred.
Em 22 de Janeiro de 871, os daneses derrotaram de novo aos ingleses em Basing, e em 23 abril de 871 em Merton, Wiltshire, em que morre o rei Etelredo I; as duas batalhas não identificadas talvez ocorressem no intervalo.
Havendo morrido Etelredo I em batalha, Alfredo por fim sobe ao trono de Wessex, sendo coronado em Kingston-upon-Thames no mesmo dia.
Enquanto que ele estava ocupado com o enterro e as cerimónias fúnebres de seu irmão, os daneses derrotaram ao exército inglês na sua ausência num lugar desconhecido, e uma vez mais em sua presença, em Wilton no mês de maio. Depois de que foi feita a paz, e que pelos seguintes cinco anos ocuparam os daneses outras partes de Inglaterra, Alfredo se viu obrigado a não realizar novas ações que não foram mais além de observação e proteção da fronteira. As coisas mudam em 876, quando os daneses, sob um novo líder, Guthrum, regressam ao reino e atacam Wareham. Dali, no início de 877 e sob o pretexto de negociações, entraram até oeste e tomaram Exeter. Aqui Alfredo os bloqueou e graças a que a frota danesa não chegou logo de que foi dispersada por uma tormenta, os vikings tiveram que submeter-se e retirar-se a Mércia. Em Janeiro de 878 os daneses voltaram à luta e fizeram um ataque repentino em Chippenhamm una praça forte a qual Alfredo havia estado mantendo desde o  Natal, "e a maioria da gente foram capturadas, excepto o rei Alfredo, o qual com uma pequena tropa reunida por si mesmo consegue fugir... pelo bosque e o pântano, e depois de Páscoa ele... constrói uma fortaleza em Athelney, e desde essa fortaleza começou a lutar contra o inimigo" (crónica).
LEYENDAS DEL PERÍODO
Una leyenda dice cómo, disfrazado como un fugitivo en los pantanos de Athelney, en Petherton, al norte de Somerset, después de la primera invasión dannesa, fue visto por una campesina y ella le dio abrigo, ignorante de su identidad, dejándolo que la ayude a hacer algunas tortas que había dejado cocinar en el fuego mientras iba a hacer otros quehaceres. Preocupado con los problemas del reino, Alfredo dejó que las tortas se quemaran y fue golpeado por la mujer cuando volvió. Una vez expuesta la identidad del rey, la mujer se disculpó profusamente, pero Alfredo insistió que él era el que debería disculparse. En realidad toda esta historia de que Alfredo, durante su retiro en Athelney, saliera a la vista como un fugitivo y ayudara a una mujer a cocinar unas tortas, es falsa. En realidad él estaba organizando la resistencia. Al mismo tiempo, otras leyendas lo suponen disfrazado como arpista para entrar al campo de Guthrum y descubrir sus planes.
VICTORIA DECISIVA
A mediados de mayo de 878, los preparativos estaban listos y Alfredo se marchó de Athelney, reuniéndosele en el camino las fuerzas militares de Somerset, Wiltshire y Hampshire. Los daneses por su lado, se movieron fuera de Chippenham, y los dos ejércitos se enfrentaron en la batalla de Edington, en Wiltshire. El resultado fue una victoria decisiva para Alfredo. Los daneses fueron sometidos. Guthrum, el rey danés, y 29 de sus principales hombres tomaron el bautismo. Como resultado de esto, Inglaterra se dividió en dos tierras, la mitad al sudoeste en manos de los sajones y la mitad nororiental que se conocería ahora como el Danelaw. Al año siguiente (879) no solamente Wessex, sino también Mercia, al oeste de Watling Street, estaba libre del invasor. Éste es el arreglo conocido por los historiadores como la paz de Wedmore (878), aunque no hay documento alguno que pruebe su existencia.
Sin embargo por aquel tiempo aunque la mitad nororiental de Inglaterra, incluyendo Londres, estaba en las manos de los daneses, la verdad es que la marea había cambiado en su contra. Por aquellos años había paz en la isla, pero los daneses se mantenían ocupados en Europa. Un ataque a Kent en 884 o 885, aunque rechazado con éxito, animó a los daneses de Anglia del Este a rebelarse. Las medidas tomadas por Alfredo para reprimir esta sublevación culminan con la toma de Londres en 885 o 886, y con el tratado conocido como paz de Alfredo y de Guthrum, por el que los límites del tratado de Wedmore (con cual se confunde a menudo) fueron modificados materialmente para beneficio de Alfredo
Una vez terminada la lucha con los daneses, Alfredo se concentró en reforzar la marina real, siendo construidas diversas embarcaciones de acuerdo al gusto del rey.
También decidió recontruir la organización civil, gravemente dañada durante la invasión danesa, favoreciendo a los desamparados y ganándose el título de "Protector del Pobre" (Asser).
Asser también habla de manera grandiosa acerca de las relaciones de Alfredo con potencias extranjeras, aunque no hay mucha información disponible a este respecto. Él ciertamente sostuvo correspondencia con Elías III, patriarca de Jerusalén, y envió probablemente una misión a la India. Las embajadas a Roma que aseguraban la salvación de las almas inglesas al papa eran bastante frecuentes; mientras que el interés de Alfredo en países extranjeros se demuestra por las inserciones que él hizo en su traducción de Orosius.
Alrededor del año 890, Wulfstan de Haithabu emprendió un viaje de Haithabu en Jutlandia a lo largo del Mar Báltico a la ciudad prusiana de Truso. Wulfstan dio detalles de su viaje a Alfredo.
Sus relaciones con los príncipes célticos en la mitad meridional de la isla están más claras. Comparativamente temprano en su reinado los príncipes de Gales, debido a la presión en ellas de Gales del norte y de Mercia, se acogieron a la protección de Alfredo. Más adelante Gales del norte siguió su ejemplo, y cooperó con el rey inglés en la campaña de 893 o 894. Que Alfredo enviara irlandeses a monasterios europeos se puede aceptar por la autoridad de Asser; la visita de tres peregrinos "escotos" (es decir, irlandeses) a Alfredo en 891 es indudablemente auténtica; la historia que él mismo en su niñez fue enviado a Irlanda a que se curara por St. Modwenna, aunque mítica, puede demostrar el interés del rey en esa isla.
Murió en Winchester, el 26 de octubre de 899, a los 50 años de edad, siendo sepultado en la abadía de Newminster, pero luego es trasladado a la abadía de Hyde, en Winchester.

Cedda (Cedd), Santo
Outubro 26 Bispo,

Cedda (Cedd), San

Cedda (Cedd), San

Bispo de Saxons Oriental, irmão de São Ceadda; morreu em 26 de Outubro de 664. Tinha outros dois irmãos também sacerdotes, Cynibill e Caelin, todos nascidos de uma família Anglo estabelecida en Northumbria.
Com seu jovem irmão Ceadda, ele se mudou para Lindisfarne sob
Santo Aidan.
Em 653 foi um de quatro sacerdotes enviados por Oswiu, Rei de Northumbria, a evangelizar parte de seu reino por solicitude de seu conselheiro.
Pouco tempo depois, sem embargo, foi chamado a realizar o mesmo trabalho missionário em Essex colaborando com Sigeberht, o Rei de Saxons Oriental, a converter a seus súbditos ao cristianismo.
Aqui foi consagrado bispo e era muito ativo fundando igrejas, e estabeleceu mosteiros em Tilbury e Ithancester.
De vez em quando voltava a visitar sua Northumbria natal, e ali, por solicitude de Aethelwald, fundou o mosteiro de Laestingaeu, ahora Lastingham, em Yorkshire.
Desta casa ele  foi o primeiro abade, não obstante suas responsabilidades episcopais.
No Sínodo de Whitby, ainda que Celta na sua educação, adotou a liturgia romana.
Imediatamente depois do sínodo realizou uma visita a Laestingaeu, donde ajudou a vítimas de uma praga.
Florence de Worcester e William de Malmesbury em tempos posteriores o mencionam como o segundo bispo de Londres, mas Santo Beda, quase um contemporâneo, nunca lhe dá esse título.

 

92430 > Sant' Alfredo il Grande Re del Wessex 
94692 > Sant' Alor di Quimper Vescovo
75330 > Sant' Amando di Strasburgo Vescovo  MR
75360 > Sant' Aptonio di Angouleme Vescovo  MR
94770 > Beato Arnaldo da Queralt Mercedario 
75390 > San Beano di Mortlach Vescovo  MR
94767 > Beato Bernardo de Figuerols Mercedario 
90366 > Beato Boaventura da Potenza Franciscano Conventual MR
93119 > San Cedda Vescovo  MR
93273 > Beata Celina Chludzinska Borzecka Vedova, fondatrice
90812 > Beato Damiano da Finale Domenicano  MR
75370 > Sant' Eata di Hexham Vescovo  MR
94702 > Sant' Eliavo Martire in Bretagna 
90403 > San Folco Scotti di Piacenza e Pavia Vescovo  MR
75350 > San Gaudioso (Gaudino) di Salerno Vescovo
75310 > Santi Luciano e Marciano Martiri  MR
92115 > Sant' Orsa Vergine e martire venerata a Pieve Vergonte  
75320 > Santi Rogaziano e Felicissimo Martiri  MR
75340 > San Rustico di Narbonne Vescovo  MR
91895 > San Sigebaldo di Metz Vescovo  MR
75380 > San Witta (o Vitta o Albino) Vescovo  MR

Recolha através dos sites:

www.santiebeati.it; www.es.catholic e www.jesuitas.pt

António Fonseca

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Nº 1166 - 25 de outubro de 2010–SANTOS DO DIA

 

SANTO CRISPIM e SANTO CRISPINIANO

Mártires

Crispin y Crispiniano, Santos

Crispim e Crispiniano, Santos

Mártires

Outubro 25

Célebres na Igreja de França são os  nomes de Crispim e Crispiniano. Em meados do século terceiro partiram de Roma diversos homens apostólicos, chefiados por São Quintino, para pregar o Evangelho nas Gálias. Entre eles achavam-se São Crispim e São Crispiniano. Chegados a Soissons, lá fixaram residência. Diz a lenda que, embora de descendência nobre, ganhavam o pão como humildes operários. Durante o dia missionários, trabalhavam de noite na pobre oficina de sapateiros. Passaram-se anos, quando foi a Soissons, Maximiano Hercúleo, com ordens imperiais de aplicar medidas restritivas e proibitivas contra a religião cristã. Crispim e Crispiniano foram metidos no cárcere e entregues à jurisdição de Rictião Varo, inimigo acérrimo do nome cristão. Os dois irmãos, resistindo fortemente a todas as tentativas de fazê-los abandonar as crenças, foram condenados a penas crudelíssimas e finalmente à morte pela espada. No século sexto foi construída, em Soissons, belíssima Igreja em honra destes dois gloriosos mártires, cujas relíquias nela se acham depositadas. Do livro SANTOS DE CADA DIA , de www.jesuitas.pt

SÃO CRISANTO  e SANTA DARIA

Mártires (em 237)

Crisanto y Daría, Santos

Crisanto e Daria, Santos

Crisanto e Daria tinham vindo do Oriente para Roma. Embora casados, viviam em completa continência, para assim, aspirando à pureza do coração mais perfeita, poderem servir mais santamente a Deus. O zelo e as práticas piedosas do casal não podiam passar despercebidas. Os pagãos, desconfiando da sua religião, descobriram finalmente que eram cristãos. Bastou isto para serem processados e condenados a penas duríssimas. Em 237, coroaram a constância com o martírio. Vendo a fortaleza e dedicação dos mártires à religião, muitos pagãos converteram-se ao cristianismo e, como Crisanto e Daria, morreram mártires. S. Gregório de Tours refere que os cristãos costumavam reunir-se na gruta onde estavam enterrados os corpos dos Santos. Em certa ocasião, quando muitos fiéis lá se encontravam, o Prefeito da cidade mandou cercar o lugar e todos morreram pela fé. As relíquias de Crisanto e Daria foram descobertas na Via Salária, quando era Imperador Constantino, o Grande. Esta parte das catacumbas conservou por muito tempo o nome de Crisanto e Daria. O Papa Dâmaso deu ao túmulo dos dois mártires grande importância e distinguiu-o com um belíssimo epitáfio. Em 866 os corpos dos companheiros mártires, dos Santos Crisanto e Daria, foram transportados pelo Papa Estevão VI para a igreja lateranense e para a Basílica dos Santos Apóstolos. As relíquias de S. Crisanto e Santa daria passaram em 842 para a abadia de Prum, na diocese de Tréviros, e dois anos depois para o convento de S. Nabor, na diocese de Metz. Do livro SANTOS DE CADA DIA , de www.jesuitas.pt

BEATO LUÍS GUANELLA

Fundador (1842-1915)

Luis Guanella, Beato

Luis Guanella, Beato

(Nota: Conforme podem verificar esta biografia foi já publicada ontem neste blogue, sob texto de www.es.catholic.)

A 25 de Outubro de 1964, Paulo VI beatificou este sacerdote. Nascera em 1842, numa família aldeã de 13 filhos, em Francíscio, aldeia da diocese de Como, Itália. Foi ordenado sacerdote aos 24 anos, em 1866. Fundou os Servitas da Caridade e as Filhas de Santa Maria da Providência, estas com mais de cem casas atualmente, na Europa e na América; dedicam-se a assistir a velhos e anormais. Morreu em 1915. Discípulo de S. João Bosco e S. José Cottolengo, profundamente marcado por estes dois apóstolos da caridade, esforçou-se por realizar na sua diocese, e mais tarde em Roma, o que eles tinham conseguido no Piemonte, Itália, para bem da juventude e dos abandonados. Tido em grande estima por S. Pio X, fundou em Roma a a Arquiconfraria de S. José para ajudar os agonizantes por meio da oração. O então Papa, inscreveu-se como primeiro membro. A Arquiconfraria contava, quando da beatificação, com 11 milhões de associados. (Ver, a 2 de Agosto, S. Gaudêncio de Évora). Do livro SANTOS DE CADA DIA , de www.jesuitas.pt

SÃO JOÃO STONE

Mártir (1539)

Agostiniano inglês. Foi martirizado em Cantuária, em 1539, provavelmente no dia 27 de Dezembro. Motivo da execução foi a sua corajosa e total repulsa em reconhecer Henrique VIII como chefe da Igreja de Inglaterra. João Stone afirmava com ânimo que o rei «não podia ser cabeça da Igreja na Inglaterra e que somente um pai espiritual nomeado por Deus, isto é, o Papa, podia desempenhar esta função». Foi inscrito no catálogo dos santos por Paulo VI, a 25 de Outubro de 1970. Do livro SANTOS DE CADA DIA , de www.jesuitas.pt

• Frutos, Santo e irmãos

VALENTIM e ENGRÁCIA

 

Outubro 25 Biografia:

Frutos, San

Frutos, Santo

Os corpos de Santo Frutos, Santa Engrácia e São Valentim, venerados pelos cristãos segovianos, conservaram-se na ermida de Santo Frutos, perto da atual Sepúlveda, desde começos do século VIII até ao século XI.

O rei Afonso VI concedeu esta ermida ao mosteiro de São Sebastian de Silos —hoje Santo Domingo de Silos- para que a cuidassem e facilitassem a crescente devoção do povo; fez-se escritura em 1076. Os monges recompõem a ermida como de novo e a habilitam para que possam viver nela alguns monges. Terminadas as obras no ano 1100, é consagrada por D. Bernardo, o primeiro Arcebispo de Toledo. Está construída sobre rocha escarpada, como cortada a pico, na margem do rio Duratón, afluente do Douro. Nesse novo lugar se depositam as relíquias dos três santos.  Restaurada Segóvia e restituída à sua dignidade episcopal, passam para a sua catedral metade das relíquias do mosteiro de Silos, com autorização e mandato do Arcebispo de Toledo, em 1125. Tão zelosamente se guardam que se perde o sitio onde foram depositadas até que se encontraram milagrosamente, em tempos do zeloso bispo D. Juan Arias de Ávila. No ano 1558 se depositaram finalmente na nova catedral. Ali, atrás do coro, repousam os restos do Patrono da Cidade, tendo por fundo o retábulo que traçou Ventura Rodríguez para o palácio de Rio frio e que Carlos III doou para a catedral segoviana. ¿Quem foi o homem que desde catorze séculos atrás é polo de atracão de tantas gerações de segovianos? Nasceu Frutos, no ano 642, no seio de uma família rica que teve outros dois filhos com os nomes de Valentim e Engrácia. Deve ter sido uma família de profundas convicções cristãs que souberam, com a mesma vida, inculcá-las a seus filhos. Sem que se saiba a causa, morreram os dois. Agora os três jovens são herdeiros de uns bens e começam a conhecer na prática a dureza que supõe serem fiéis aos princípios. Parece que tanto tédio, provocaram neles os vícios, maldades, deslizes, e dúvidas da sua vida, que Frutos lhes propõe uma mudança radical de vida. Os três, com a mesma liberdade e livre determinação decidem vender seus bens e dão-nos aos pobres. Deixaram a cidade do aqueduto romano e querem começar uma vida de solidão, oração e penitência pelos pecados dos homens.Na margem do rio Duratón lhes pareceu encontrar o lugar adequado para seus propósitos. Fazem três ermidas separadas para conseguir a desejada solidão e dedicar o tempo de sua vida de modo definitivo ao trato com Deus. A partir daqui se tem notícias de Frutos quando rebentou a invasão muçulmana e sua rápida dominação do reino visigodo. Frutos, em seu desejo de servir a Deus, interveio de alguma maneira e com vivo desejo de martírio- em procurar a conversão de alguns maometanos que se aproximaram à sua volta; defendeu a grupos de cristãos que fugiam dos guerreiros invasores; deu ânimos, secou lágrimas e alentou os espíritos de quem se dirigia para o norte; foi protagonista de alguns sucessos sobrenaturais e morreu na paz do Senhor, com o halo de santo, no ano 715. A mesma história refere que seus irmãos Valentim e Engrácia foram dos mártires decapitados pelos sarracenos e seus corpos colocados com o do Santo. O que se sabe hoje do modo em que vivem e morrem estes santos facilita cobrir as lacunas ou as interrogações que se possam apresentar. A invasão muçulmana, seu rápido avanço pelo reino hispano-visigodo e o martírio de cristãos tiveram sua génese. A unidade do reino tão conseguida pela conversão do arianismo à fé católica de Recaredo em 589 apresentava agora uma falsa coesão por sua fragilidade. Os clãs de nobres, civis e eclesiásticos, com interesses políticos e económicos contrapostos, tratam de controlar cada um alternativamente o trono de Toledo e são uma fonte continua de conflitos. A nobreza que num principio recebeu uns territórios para exercer neles funções administrativas, fiscais e militares, ao fazer-se hereditárias, ficam praticamente privatizadas com detrimento progressivo das funções públicas características de um estado centralizado e levam à fragmentação do poder do monarca. A classe aristocrata acentua ainda mais a diferença social com o povo cada vez mais pobre, indefeso, desorientado, abandonado e enfastiado do luxo de seus senhores. Há que acrescentar desastres naturais que assolam o país especialmente desde o reinado de Kindasvinto (642-653) como epidemias que dizimam a população, pragas de gafanhotos, seca, pestes e despovoamento. O vício, a amoralidade e desenfreamento reina na sociedade ao amparo do que sucede nas casas da nobreza. Com a morte de Witiza, Os partidários de Akhila, seu filho primogénito, não conseguem pô-lo no trono ocupado por D. Rodrigo, duque da Bética, e pedem ajuda aos berberes. O desastre de Guadalete de 711 fez que o que foi uma simples ajuda dos mouros capitaneados por Tariq se convertesse em toda uma invasão e conquista posterior que colma os planos estratégicos do Islão pela decrepitude que se havia ido gerando no interior do reino visigodo.

• Tabita, Santa

Outubro 25 Viúva,

Tabita, Santa

Tabita, Santa

Outubro 25

Etimologicamente significa “gazela”. Vem da língua hebraica. Disse são Lucas: “A sabedoria de Deus livrou a seus fiéis de suas fadigas, conduziu os justos pelo caminho recto e os fez conhecer as realidades do Reino de Deus”. Foi uma viúva do século I. É um nome insólito em nossa cultura. Esta palavra em hebreu está composta de “beleza e elegância” Em grego chama-se Dorcas e seu significado é idêntico. Conhecemos dela um relato nos Atos dos Apóstolos, em que se conta um dos milagres maiores que fez são Pedro. Era de Joppe. Todo o mundo falava dela bem porque era muito boa e sobretudo porque fazia muitas obras de caridade. Esta rapariga morreu e são Pedro, com o poder que lhe havia dado o Senhor, a ressuscitou. Estava toda a casa cheia de gente. Não se cabia. Não entrava nem um alfinete. São Pedro, cheio de Deus – isso é ser um bom apóstolo e um crente de verdade –, entrou na casa mortuária. E ante a presença de todos e de todas, disse estas palavras:"Tabita, levanta-te. E, pegando-lhe com uma mão, apresentou-a a sua querida mãe". Graças a este milagre, muitos acreditaram em Cristo. No fundo, era o que queria são Pedro. Estamos na época da nascente Igreja primitiva. Os gregos introduziram a esta santa no seu calendário, mas seu culto não tem sido muito extenso.

¡Felicidades a quem leve este nome!

40 Mártires de Inglaterra e Gales, Santos

Outubro 25 Mártires,

40 Mártires de Inglaterra y Gales, Santos

40 Mártires de Inglaterra e Gales, Santos

A raiz da controvérsia entre o Papa e o rei Enrique VIII no século 16, as questões de fé se enredaram com questões políticas nas Ilhas Britânicas, com frequência se resolveram mediante a tortura e o assassinato dos fiéis católicos.  Em 1970, o Vaticano selecionou 40 mártires, homens e mulheres, laicos e religiosos, para representar um grupo de aproximadamente 300 casos conhecidos que deram sua vida, entre 1535 e 1679, por sua fé e fidelidade à Igreja. Este grupo foi canonizado pelo Papa Paulo VI no dia 25 de Outubro desse ano. Cada um deles têm seu próprio dia do memorial, mas são recordados como um grupo, em 25 de Outubro.

Em continuação a lista dos 40 mártires:

Cartuxos - Augustine Webster - John Houghton  - Robert Lawrence – Brigidino -Richard Reynolds – Agostinho - John Stone – Jesuitas - Alexander Briant - Edmund Arrowsmith - Edmund Campion - David Lewis - Henry Morse - Henry Walpole -Nicholás Owen - Philip Evans - Robert Southwell - Thomas Garnet – Beneditinos - Alban Roe - Ambrose Barlow - John Roberts - John Jones – Franciscanos - John Wall - Clero Secular - Cuthbert Mayne - Edmund Gennings - Eustace White, 1591 - John Almond - John Boste - John Kemble - John Lloyd - John Payne - John Plessington - John Southworth - Luke Kirby - Polydore Plasden, 1591 - Ralph Sherwin – Laicos - John Rigby - Philip Howard - Richard Gwyn - Swithun Wells, maestro, 1591  - Ana Line - Margaret Clitherow - Margaret Ward .

• Canna, Santa

Outubro 25 Esposa e mãe, Século VI,

Canna, Santa

Canna, Santa

Ao principio do século VI, Canna, passou desde Bretanha à Gália, junto com seu marido são Saturnino (depois na Gália se o chamou "Sadwrn"), com seu filho, são Crallo, e o tio, santo Cadfan. A razão para esta mudança se deve talvez às guerras ou pelos intensos intercâmbios que se estavam desenvolvendo entre Inglaterra e o continente. Morto São Saturnino, Canna teve um segundo matrimónio com um nome de nobre, eles tiveram como filhos a santo Tegfan e santo Elian (Hilário), a quem apodavam "o visitante dos lugares santos, peregrino". Cada um destes santos há deixado seu nome unido a várias localidades, sobretudo santo Elian que disfruta um culto particularmente vívido na ilha de Mona.

• Gaudêncio de Brescia, Santo

Outubro 25 Bispo 

Gudencio de Brescia, Santo

Gaudêncio de Brescia, Santo

São Gaudêncio viveu em finais do século IV ou princípios do século V ignorando-se sua pátria, a data de seu nascimento e ainda a história de seus primeiros anos. Mas sabe-se que depois da morte do bispo Filastro, ocorrida no ano 387, foi eleito bispo de Brescia e que ainda que no principio não quis aceitar a nomeação, se viu obrigado a isso pelo afecto do povo e as repetidas instâncias dos bispos da província entre os quais figurava Santo Ambrósio. São Gaudêncio manteve uma grande amizade com o bispo de Milão e foi um dos latinos enviados a Constantinopla nos anos 404 e 405 para interceder a favor de São Crisóstomo durante a perseguição. Na história da antiga literatura cristã ocupa um distinto lugar São Gaudêncio por muitas obras que dele se conservam. Se lhe devem principalmente as noticias que nos ficam de Filastro, consignadas num discurso seu sobre a vida e escritos deste prelado e que costuma intitular-se Liber de vita sancti Philatrii. Se conservam também dez sermões e algumas homilias sobre diferentes passagens da Bíblia entre outras, as que pronunciou no dia de sua consagração, muito interessante para a história de sua vida. Dupín disse dele na sua Nouvelle bibliothèque que seu estilo é simples mas descuidado, suas alegorias violentas, seus sermões secos, estilo muito pouco atrativo e superficial. Mas pelo contrário, Pablo Galearti afirma que seu estilo, ainda que simples, é elegante, fácil e ameno.

María Teresa Ferragud Roiq e suas 4 filhas,

Maria João, Verónica, Josefa e Felicidad, Beatas

Outubro 25 Mártires,

María Teresa Ferragud Roiq y sus 4 hijas, Beatas

María Teresa Ferragud Roiq e suas 4 filhas,

Maria João, Verónica, Josefa e Felicidad Beatas

Nasce em Algemesí (Valência) em 14 de Janeiro de 1853. Casada em 23 de novembro de 1872 com Vicente Silvério Masia, homem de uma fé profunda e uma vida interior constante. Dos nove filhos que tiveram; quatro se fizeram religiosas. Mulher também de profundas convicções religiosas, tendo uma especial devoção à Eucaristia, que se manifesta na assistência à Santa Missa todos os dias e à adoração do Santíssimo. Se incorporou no grupo de aspirantes da Ação Católica da Paróquia e, pouco a pouco, foi assumindo diversas responsabilidades dentro das Mulheres de Ação Católica da Paróquia. Também participava nas atividades da Fraternidade de São Vicente de Paulo de sua Paróquia, de que foi Presidente. Ao começar a Guerra Civil, suas filhas religiosas se refugiaram em sua casa. Ao ser presas pelos milicianos, decidiram não levar a anciã mãe (83 anos), mas ela protestou: ”Onde vão minhas filhas eu vou também”. Animou as quatro filhas a aceitar o martírio: ”Minhas filhas não temais, isto é um momento e o Céu é para sempre”. Quando, no final lhe tocou a vez a ela, um miliciano lhe perguntou: ”Olha velha, ¿tu não tens medo à morte?” Ao que ela respondeu: “Toda minha vida quis fazer algo por Jesus Cristo e ¿agora vou a voltar atrás? ¡Matai-me pelo mesmo motivo que a elas, por ser cristãs! Onde vão minhas filhas vou eu”. Deu sua vida por Jesus Cristo em Alcira (Valência ) em 25 de Outubro de 1936. As cinco, mãe e quatro filhas religiosas, foram beatificadas por João Paulo II em Roma em 11 de Março de 2001.

Elas são parte dos mártires em Espanha, Para ver mais sobre os 233 mártires espanhóis faz "click" AQUI.

75060 > San Bernardo Calvò Vescovo di Vich  MR

94768 > Beato Bernardo di San Giuseppe Mercedario 

93635 > Santa Canna Moglie di San Sadwrn 

91128 > Beato Carlo Gnocchi Sacerdote 

92142 > San Cleto Diacono 

92161 > San Crisanto Martire di Roma  MR

75150 > Santi Crispino e Crispiniano di Soissons Martiri  MR

92162 > Santa Daria Martire  MR

75250 > Sante Daria e Derbilia del Connaught Martiri 

94763 > Beato Domenico da Siviglia Mercedario

92886 > San Frontone di Perigueux Vescovo  MR

75030 > San Frutto Eremita a Segóvia  MR

75100 > San Gaudenzio di Brescia Vescovo  MR

75020 > Sant' Ilaro (Ilario) di Javols Vescovo  MR

93645 > Beato Ludovico di Arnstein Premostratense 

93050 > Beata Maria Teresa Ferragud Roig e 4 figlie suore Martiri  MR

75010 > Santi Martirio e Marciano Martiri  MR

75040 > San Mauro di Pecs Vescovo  MR

91422 > Santi Mauro e Beneria Sposi e martiri 

75050 > San Miniato di Firenze Martire  MR

75070 > Beato Riccardo (Recaredi) Centelles Abad Martire  MR

90401 > Santa Tabìta di Ioppe Vedova 

90405 > Beato Taddeo Machar (Tadhg MacCarthy) Vescovo MR

92414 > San Tegulo (Tegolo) Martire

 

Recolha através dos sites:

www.santiebeati.it. www.es.catholic.net/santoral. e www.jesuitas.pt (do livro Santos de Cada Dia)

António Fonseca

sábado, 23 de outubro de 2010

Nº 1164 – 23 DE OUTUBRO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

SÃO JOÃO DE CAPISTRANO

Viúvo e religioso (1456) Outubro 23 Religioso pregador

Juan de Capistrano, Santo

Juan de Capistrano, Santo

Religioso pregador

Etimologicamente significa “Deus é misericórdia”. Vem da língua hebraica.
Nasceu em Capistrano, diocese de Sulmona, Itália, em 1385.
Filho de um cavaleiro francês ou alemão que morreu quando João era jovem.
Estudou com esmero na Universidade de Perugia (perto de Assis).
Foi advogado e juiz. Em 1412 foi nomeado governador de Perugia por Landislaus rei de Nápoles, que tinha controle dessa cidade. Lutou contra l corrupção e o suborno.
Cuando estalló la guerra entre Perugia y Malatesta en 1416, Juan trató de conseguir la paz, pero en vez lo tomaron prisionero de guerra. En la cárcel decidió entregarse del todo a Dios. Tuvo un sueño en el que vió a San Francisco que le llamaba a entrar en la orden franciscana. Juan se había casado justo antes de caer preso, pero el matrimonio nunca se consumió y fue anulado.
Entró en la orden franciscana en Perugia el 4 Octubre de 1416. Tenía 30 años por lo que el maestro de novicios lo puso a prueba dándole los mas humildes oficios.
Fue discípulo de san Bernardino de Siena quien le enseñó teología. Se distinguió como predicador aun siendo diácono. Ordenado a los 33 años. Por 40 años fue predicador itinerante por Italia y otros países. Una vez en Brescia (Italia) predicó a una multitud de 126,000 personas que habían venido de las provincias vecinas. Por su radical llamada a la conversión y su sencillez, la gente lo relacionaba con San Juan Bautista. Traían las cosas de superstición y ocultismo y las quemaban en hogueras públicas. Tenía gran fama por su don de curación y le traían a los enfermos para que les haga la señal de la cruz. Como San Bernardino, propagó la devoción al nombre de Jesús, por lo ambos, junto con otros franciscanos, fueron acusados de herejes. El defendió al grupo con éxito.
Muchos jóvenes le seguían a la vida religiosa. Estableció comunidades franciscanas. Escribió extensivamente, sobre todo contra las herejías de su época. Muchos de sus sermones se conservan.
Dormía y comía poco. Hacía mucha penitencia.
Dos veces la comunidad franciscana lo eligió como vicario general. En visita en Francia conoció a Sta. Colette, reformadora de la orden de las clarisas, con la que simpatizaba.
Juan tenía gran don para la diplomacia. Era sabio y prudente, sabiendo medir sus palabras para que estas sirvan la voluntad de Dios. Cuatro Pontífices (Martín V, Eugenio IV, Nicolás V y Calixto III) lo emplearon como embajador en muchas y muy delicadas misiones diplomáticas con muy buenos resultados. Tres veces le ofrecieron nombrarlo obispo de importantes ciudades pero prefirió seguir siendo un pobre predicador.
Fue nuncio apostólico en Austria donde predicó extensivamente y combatió la herejía de los husitas. También predicó con gran fruto en Polonia, invitado por Casimiro IV.
Los cruzados defienden Europa
En 1451 el Sultan Mahoma II se lanzó una campaña con el fin de lograr la conquista de Europa. Conquistó a Constantinopla en 1453 y entonces se preparó para invadir a Hungría. En 1454 Servia cayó en sus manos. Las noticias procedentes Servia eran horribles: quienes se resistían a renunciar a Cristo eran torturados. Todo lo que fuese cristiano era destruido o confiscado.
En 1454 Juan Capistrano participó en la dieta de Frankfort y se dispuso a preparar la defensa de Hungría. Fue a Hungría y predicó una cruzada en defensa de la cristiandad. A la edad de 70 años el Papa Calixto II lo comisionó para dirigirla. En Szeged unió el ejercito de campesinos que había reunido con el ejército de Hunyady y ambos se dirigieron a Belgrado. Se decía que los cuarteles parecían casas de religiosos mas que campamentos militares porque en ellos se rezaba y se predicaba la virtud. Se celebraba misa diaria. A Juan Capistrano le tenían un gran respeto.
Batalla de Belgrado, 1456, salva a Europa de los musulmanes.
Los musulmanes atacaban a Belgrado Contaban con 200 cañones, 50,000 de caballería y una gran flota que penetró por el río Danubio. Ante la superioridad de las fuerzas enemigas, los cristianos pensaban retirarse. Pero intervino Juan de Capistrano convenciendo a Hunyady a que atacara la flota turca a pesar de ser mucho más numerosa. En el momento en que los defensores de la ciudad se iban a retirar dándose por vencidos, Juan los animó llevando en sus manos una bandera con la cruz y gritando sin cesar: "Jesús, Jesús, Jesús". Recorrió todos los batallones gritando entusiasmado: "Creyentes valientes, todos a defender nuestra santa religión". Juan nunca utilizó las armas de este mundo sino la oración, la penitencia y la predicación.
Mientras se luchaba en Belgrado, el Papa pidió rezar el Angelus por la victoria. Los musulmanes fueron vencidos y tuvieron que retirarse de la región. Así se ganó la batalla de Belgrado el 21-22 de julio de 1456.
San Juan de Capistrano había ofrecido a Dios su vida por salvar la cristiandad. Dios le aceptó su oferta y pronto murió junto con Hunyady víctimas del tifo. Los cadáveres de los muertos en batalla causaron una epidemia de tifo que también contagió al santo que ya estaba débil y anciano. Murió en Villach, Hungría, unos meses mas tarde, el 23 de octubre.
En Estados Unidos su nombre es famoso por la misión franciscana en California que lleva su nombre.
Beatificado: 19 Diciembre 1650 por Inocente X
Canonizado: 16 Octubre 1690 por Alejandro VIII.

NOTA de António Fonseca: Dado ser muito longa a biografia de S. João Capistrano que vem inserta no Livro SANTOS DE CADA DIA, e porque o meu computador não está a corresponder nas melhores condições, neste momento, transcrevi o texto diretamente de www.es.catholic apesar de ter feito a tradução dos dois primeiros parágrafos. As minhas desculpas e Obrigado.

SANTOS SERVANDO e GERMANO

Mártires (século IV)

Outubro 23 Biografia,

Servando y Germán Santos

Servando e Germán Santos

Octubre 23

Etimológicamente significa “ el que guarda y lancero, guerrero”. Vienen de la lengua latina y alemana.
Dice Miqueas: “¿Quién como tú, Señor, que quite la culpa? Te compadecerás una vez más de nosotros y nos perdonarás”.
Se puede decir que hay santos con suerte. En tiempos difíciles logró nada menos que sobrevivir a las persecuciones de los emperadores romanos.
Desde Cádiz hasta Mérida era sumamente conocido juntamente con san Germán.
Mas no todo le iban a ser alegrías y venturas para este santo y su compañero.
Su fama, sus milagros y su santidad llegaron hasta los oídos del lugarteniente de Diocleciano, el más feroz perseguidor de los cristianos.
Iba de camino a Tánger. Mandó, una vez que se enteró de la noticia, que los cogieran prisionero en Mérida.
Y efectivamente, orgulloso de su pesquisa, los ató a su cabalgadura y, pasando tormentos, hambre y sed.
Los había hecho prisioneros a la vuelta de Tánger.
Pero como eran tan valientes, antes incluso de que llegaran a Mérida, ordenó que les cortaran la cabeza cerca de Osuna y Cádiz respectivamente.
Los cristianos, cuando pudieron, con gran veneración, respeto y oración, trasladaron sus cuerpo a Mérida el de Germán y a Sevilla el de san Servando.
Era el año 305.
¡Felicidades a quien lleve alguno de estos nombres!

BEATO ARNULFO (ou ARNOLDO)  RECHE

Religioso (1838-1890)

Outubro 23 Irmão Cristão de La Salle,

Arnoldo Rèche, Beato

Arnoldo Rèche, Beato

Batizado com o nome de Júlio, nasceu a 2 de Setembro de 1838, em Landroff, diocese de Metz (França). Primogénito de uma modesta família de 9 filhos, frequentou a escola do seu povoado até aos 10 anos. Depois começou a trabalhar para ajudar na manutenção dos seus. Aos 24 anos entrou no noviciado dos Irmãos das Escolas Cristãs. Destacaram-se nele os traços de homem de oração intensa e de penitência, a exemplo do seu Fundador, S. João Baptista de La Salle. Austero consigo mesmo, era afetuoso e acolhedor com os demais, companheiro alegre e simpático.Foi destinado ao Colégio S. José de Reims. Aperfeiçoou a sua preparação escolar e chegou a ser um dos melhores professores deste centro. seguidamente ensinou agronomia. Foi um catequista excepcional. Adquiriu grande conhecimento da Sagrada Escritura e dos escritores de teologia e espiritualidade. Aos 39 anos foi nomeado mestre de noviços, função que desempenhou até à sua morte, 13 anos mais tarde. Faleceu a 23 de Outubro de 1890. Foi beatificado no dia de Todos os Santos, 1 de Novembro de 1987. L’OSS. ROM. 8.11.1987. Livro SANTOS DE TODOS OS DIAS, de www.jesuitas.pt

 

Alúcio, Santo
Outubro 23 Padroeiro de Pescia,

Alucio, Santo

Alucio, Santo

Santo Alúcio, patrono de Pescia de Toscana, era pastor.
Devido ao grande interesse que tomou pelo hospital de Val di Nievole, foi nomeado diretor dele e é considerado como seu segundo fundador.
Mais tarde, Alúcio dedicou-se a fundar albergues nos portos e passagens perigosas das montanhas e a outras obras de beneficência pública, tais como a construção de uma ponte sobre o Arno.
Os jovens que formou para o serviço nos hospitais, receberam o nome de irmãos de Santo Alucio.
Se contam muitos milagres do santo e a ele se atribui a reconciliação entre as cidades inimigas de Ravena e Faenza. Em 1182, quarenta e oito anos depois da morte de Santo Alucio, suas relíquias foram trasladadas ao hospital de Val di Nievole, que recebeu seu nome.
O culto do santo foi confirmado por Pío IX, que concedeu uma missa própria para o dia de sua festa.

Juan Ángel Porro, Beato
Octubre 23 Religioso Servita,

Juan Ángel Porro, Beato

Juan Ángel Porro, Beato

Juan Ángel Porro nació en el ducado de Milán el año 1451.
Ingresó en la Orden de los Siervos de María y vivió primero en el convento milanés de santa María; más tarde, fue trasladado a Florencia.
Se retiró a Monte Senario, permaneciendo allí casi veinte años, para dedicarse por completo a la penitencia y a la contemplación.
Finalmente regresó a Milán, en donde se ocupó de manera especial de la cristiana educación de los niños.
Murió el 23 de octubre de 1505.
El papa Clemente XII lo proclamó Beato en 1737.

Juan Buono, Beato
Octubre 23 Religioso,

Juan Buono, Beato

Juan Buono, Beato

Nace en Mántua en 1168.
No obstante su apellido, que es una abreviación de Buonomini, Juan no se distinguió por su piedad en la juventud.
Cuando murió su padre, teniendo Juan apenas 16 años, partió de Mántua y empezó a ganarse la vida como actor en las cortes y palacios de Italia.
No obstante las oraciones de su devota madre, Juan llevaba una vida licenciosa y alocada. En 1208, cuando tenía cerca de cuarenta años, una peligrosa enfermedad le puso a las puertas de la muerte. Interpretó aquello como una señal del cielo y cambió de vida en cuanto recobró la salud, como lo había prometido.
Tales promesas son fáciles de hacer, pero menos fáciles de guardar. Juan abrió su corazón al obispo de Mántua, quien le aconsejó la vida eremítica. En un paraje de las cercanías de Cesena el beato se dedicó a domeñar su cuerpo en la soledad y a adquirir los hábitos de la devoción y la virtud.
Pronto adquirió gran fama de santidad y se le reunieron algunos discípulos. Durante algún tiempo, el Beato Juan los dirigió según la inspiración del momento. Más tarde, construyeron una iglesia y la comunidad tomó una forma más definida. Inocencio IV les impuso la regla de San Agustín al aprobar la congregación.
El Beato Juan recibió numerosas ilustraciones sobrenaturales en la oración y obró muchos milagros extraordinarios.
Ni siquiera en su ancianidad aflojó en la mortificación: observaba tres cuaresmas cada año, en lo más crudo del invierno se vestía con telas muy ligeras, en su celda había tres lechos, de los cuales uno era malo, otro peor y el tercero pésimo.
El demonio siguió tentándole violentamente hasta el fin de su vida. Por otra parte, no faltó quien le calumniase, pero la vida que llevaba el beato desmentía todas las acusaciones. El número de penitentes y personas que acudían a visitarle aumentó de tal modo, que Juan decidió huir secretamente. Después de haber caminado toda la noche, se encontró nuevamente, al amanecer, ante la puerta de su celda, en lo cual vio una manifestación de que la voluntad de Dios era que permaneciese allí.
Murió en Mántua en 1249. Dios honró su sepulcro con numerosos milagros. La oongregación que había fundado no conservó mucho tiempo la independencia. Los "Boniti", como los llamaba el pueblo, llegaron a tener once conventos a los pocos años de la muerte de su fundador; pero en 1256 el Papa Alejandro IV los fundió con otras congregaciones en la orden de los ermitaños de San Agustín. Los frailes agustinos y los agustinos de la Asunción celebran la fiesta del Beato Juan Buoni, cuyo nombre fue incluido en el Martirologio Romano en 1672.

Leonardo Olivera Buera, Beato
Octubre 23 Mártir,

Leonardo Olivera Buera, Beato

Leonardo Olivera Buera, Beato

Es en brevedad la vida de un hombre que vivió siempre al servicio de los demás. Sacerdote ejemplar, dedicado íntegramente a su ministerio, pasó por esta vida haciendo el bien y esto lo atestigua uno de sus beneficiarios, yo, hijo de una hermana suya, que al quedar huérfano de padre, nos acogió en su casa a mi madre y a mi. A los cuatro años fallece mi madre, al poco tiempo mi abuela materna que vivía con nosotros y quedé solo con él.
Diez años viví en su compañía siendo testigo de su grandeza de alma, de su bondad para con todos, de su vida austera y de su trabajo intenso, de su labor callada como apóstol del Evangelio.
Se levantaba todavía de noche para rezar sus oraciones diarias, luego permanecía en su despacho hasta la hora de la Santa Misa y de las Confesiones. Por la tarde permanecía asiduamente en su despacho recibiendo visitas de alumnos, ex alumnos, hermanos de la comunidad, siendo raro el día que no terminase su labor a las 10 u 11 de la noche.
Mi máxima ilusión consistía en poder salir a pasear con él por el paseo de la Bonanova en los días de fiesta y dialogar con él. Cierta tarde me dijo en uno de estos paseos (yo tendría aproximadamente nueve años): "Mira Joaquín... ¿Sabes cuál sería mi máxima ilusión en esta vida? , pues sería la de darla por Jesucristo, siendo mártir, dando la vida por El".
Aquellas palabras quedaron grabadas en mi corazón y fueron como una premonición de lo que ocurriría año y pico más tarde.
En la tarde del 23 de Octubre de 1.936, llegan a casa de su hermana Aurelia en Valencia (donde nos habíamos refugiado mi tío y yo), tres hombres con fusil. Preguntan por él y se manifiesta sacerdote de Jesucristo elevando sus ojos al cielo. Se lo llevan y entre mofas e insultos es asesinado a tiros camino del Saler. Su cuerpo y su rostro quedan acribillados a balazos, pero su alma Santa sube al cielo para ocupar un puesto junto a Jesucristo al que tanto había amado en vida.
Ha sido beatificado en Roma y si yo como testigo de su vida, tuviera nuevamente de manifestar quién fue él; diría que fue un alma que pasó por este mundo haciendo el bien, viviendo humildemente, siendo el paño de lágrimas de toda la familia y de cuantos necesitaron de su consejo.
En fin, fue un sacerdote católico que vivió para el Evangelio y para ser testigo de Jesucristo aquí en la tierra.
Estoy convencido que desde el cielo intercederá por nosotros y que se cumplirá lo que un día dijo Tertuliano: "La sangre de los mártires es semilla de nuevos cristianos".
El beato Leonardo Olivera es uno de los mártires de la Iglesia en España. Para ver más sobre los 233 mártires en España haz "click"
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Severino Boecio, Santo
Octubre 23 Mártir,

Severino Boecio, Santo

Severino Boecio, Santo

Anicio Manlio Severino Boecio, nació hacia el año 480. Pertenecía a una de las más ilustres familias romanas, la "gens Anicia", de la que también descendía probablemente el Papa San Gregorio Magno. Severino, que perdió muy
joven a sus padres, quedó al cuidado de Aurelio Símaco, de quien llegó íntimo ser íntimo amigo y con cuya hija, Rusticiana, contrajo matrimonio. A esto se reduce cuanto sabemos acerca de su juventud. Debía ser sin duda muy estudioso, pues antes de cumplir treinta años era ya famoso por su erudición. Severino Boecio emprendió la traducción al latín de todas las obras de Platón y Aristóteles, cuya armonía fundamental quería demostrar. Desgraciadamente, no consiguió terminar esta tarea; sin embargo, Casiodoro observa que, gracias a sus traducciones, los italianos conocieron no sólo a Platón y Aristóteles, sino también "al músico Pitágoras, al astrónomo Tolomeo, al matemático Nicómaco, el geómetra Euclides... y al físico Arquímedes." Ello nos da una idea de la multiplicidad de los talentos e intereses de Boecio, quien además hizo aportaciones personales en materia de lógica, matemáticas, geometría y música. Por otra parte, no carecía de talento práctico, ya que Casiodoro le pide en una carta que construya un reloj de agua y un reloj de sol para el rey de Borgoña. Boecio era también teólogo (no olvidemos que la familia de los Anicios era cristiana desde la época de Constantino) y se conservan varios tratados suyos en particular uno sobre la Santísima Trinidad. Las obras de Boecio ejercieron gran influencia en la Edad Media, sobre todo en el desarrollo de la lógica. No en vano se le ha llamado "el último de los filósofos romanos y el primero de los teólogos escolásticos". Sus traducciones fueron durante mucho tiempo la base del estudio de la filosofía griega en occidente.
Boecio nació poco después de que Rómulo "Augústulo", el último de los emperadores romanos de occidente, entregó el poder al bárbaro Odoacro. Cuando éste fue asesinado y el patricio Teodorico asumió el poder en Italia, Boecio tenía unos trece años. El padre de Boecio había aceptado el nuevo estado de cosas, y Odoacro le había confiado un cargo de importancia. Boecio siguió a ejemplo y entró en la vida pública, no obstante su amor por la escolástica. Él mismo explica que le movió a ello la doctrina de Platón, según la cual "las naciones serían felices si los filósofos las gobernasen, o si tuviesen la suerte de que sus gobernantes se convirtiesen en filósofos". Teodorico le nombró cónsul el año 510. Doce años más tarde, Boecio llegó a lo que él calificó de "momento más brillante de su vida", pues sus dos hijos fueron nombrados cónsules y él pronunció ante ellos un discurso de alabanza a Teodorico. Poco despuués el rey le nombró "maestro de oficios", que era uno de los cargos más importantes y de mayor responsabilidad. Pero su caída estaba muy próxima.
El anciano Teodorico entró en sospechas de que ciertos miembros del senado romano estaban conspirando en Constantinopla con el emperador Justitino para arrojar a los ostrogodos de Italia. El ex-cónsul Albino fue acusado de participar en la conspiración y Boecio subió a la tribuna a defenderle. No sabemos con certeza si tal conspiración existió o no; en todo caso, parece cierto que Boecio no tomó parte en ella. Sin embargo, fue encarcelado en la prisión de Ticinum (Pavía). Se le acusaba no sólo de traición, sino también de sacrilegio, es decir de haber empleado las matemáticas y la astronomía para fines impíos. Los jueces fallaron en su contra y Boecio pronunció un discurso amargamente despectivo contra el senado, ya que sólo Símaco, su suegro, había salido a defenderle.
Durante los nueve meses que pasó preso, Boecio escribió la "Consolación de la Filosofía", que es la más famosa de sus obras. Se trata de un diálogo interrumpido por varios poemas, entre el autor y la filosofía. Esta consuela a Boecio al mostrarle la vanidad de los efímeros éxitos terrenos y el valor eterno de la ideas: la desgracia no afecta a quienes saben apreciar la divina sabiduría el gobierno del universo es justo y equitativo a pesar de las apariencias. El autor no habla de la fe cristiana, pero trata numerosos problemas de metafísica y ética, La "Consolación de la Filosofía" llegó a ser una de las obras más populares en la Edad Media, no sólo entre los filósofos y teólogos. Fue uno de los libros que tradujo al inglés el rey Alfredo el Grande.
La prisión de Boecio terminó con el asesinato. Según se dice, fue brutalmente torturado. Fue sepultado en la antigua catedral de Ticinum. Sus reliquias se encuentran actualmente en la iglesia de San Pedro in Ciel d´Oro, en Pavía.
A lo que parece, todo el mundo consideró a Boecio como mártir. La influencia y popularidad de sus obras en la Edad Media se debió, en parte, a que había muerto por la fe. Sin embargo, todas las pruebas indican más bien que murió por razones políticas. Cierto que Teodorico era arriano, pero ese elemento no intervino en la condenación de su antiguo ministro de Estado. No es imposible que la idea del martirio de Boecio haya procedido de la convicción popular de que había sido condenado "injustamente", ya que en la antigüedad se confundía fácilmente el martirio con la condenación injusta, aunque no interviniese el odio de la fe.
Desde el siglo XVIII, se ha planteado un problema aún más fundamental: ¿Boecio practicaba realmente el cristianismo en la época de su muerte? Está fuera de duda que durante mucho tiempo fue cristiano y practicó su religión. En efecto, en 1877, se descubrió una nueva prueba para confirmar que Boecio fue realmente el autor de los tratados teológicos que se le atribuyen. Pero la tdifivultad es la siguiente: ¿Cómo es posible que un cristiano que había escrito tratados en defensa de la fe, se haya contentado, bajo el peso de una acusación injusta y hallándose amenazado de muerte, con escribir una obra para propio consuelo, en la que no hay nada de propiamente cristiano, excepto una o dos citas indirectas de la Biblia? Según Boswell, el historiador Johnson formulaba así el problema en 1770: "Es sorprendente, dado el tema de la obra y la situación en que se hallaba Boecio, que haya sido ´magis philosophus quam christianus´ (más filósofo que cristiano)".
Es imposible ignorar tal problema, por más que nadie lo haya planteado en la Edad Media. Baste con decir que, cuando se planteó por primera vez, los principales eruditos optaron más bien por "descristianizar" a Boecio; pero, poco a poco, la teoría opuesta fue tomando fuerza, y actualmente se cree que Boecio permaneció cristiano hasta el fin de su vida. Citemos simplemente a dos eruditos, un protestante y un católico: "El viejo problema de la posición religiosa de Boecio carece de sentido... Un teólogo cristiano pudo muy bien escribir la ´Consolación´, no para exponer su propio punto de vista, sino para ver en cuanto filósofo los principales problemas del pensamiento" (E. K. ,en Harvard Studies in Classical Philology, vol. XI, pte. I). La Consolación de la Filosofía es "una obra maestra. A pesar de su actitud deliberadamente reticente, constituye una expresión perfecta de la fusión del espíritu cristiano con la tradición clásica" (Christopher Dawson, en The Making of Europe, p. 51).
En Pavía y en la iglesia de Santa María in Portico de Roma se celebra todavía la fiesta de San Severino Boecio, mártir. Podría pensarse que la confirmación de su culto, llevada a cabo por León XIII en 1883, zanjó definitivamente los problemas del martirio y de la religión de Boecio. Pero una confirmación de culto, aunque exija el mayor respeto, no es un acto en el que el ejerce su infalibilidad. La confirmación del culto permite simplemente que se siga venerando a un personaje y no siempre va precedida de un examen a fondo de los problemas históricos relacionados con ese personaje.

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António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...