quarta-feira, 9 de março de 2011

Nº 68 - 9 DE MARÇO DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

 

Nº 1300

SÃO DOMINGOS SÁVIO

(1842-1857)

Domingo Savio, Santo

Domingo Sávio, Santo

Com lágrimas nos olhos corrigia São João Bosco uma das muitas edições do livro que ele próprio escreveu sobre o seu aluno predileto, Domingos Sávio. – Porque chora? – pergunta-lhe o Padre Trione. – Sempre que faço este trabalho tenho de pagar tributo às lágrimas. Quem era este menino, cuja saudade fazia chorar o grande santo? Era Domingos Sávio, o benjamim dos santos não mártires. Nasceu em Riva de Chieri, ao norte de Itália, a 2 de Abril de 1842, e faleceu em Mondónio, a 9 de Março de 1857, contando 15 anos de idade, menos um mês. Devido à sua piedade e conhecimento perfeito da Catequese, admitiram-no a receber pela primeira vez Jesus com apenas sete anos, coisa inaudita nesse tempo.

“Propósitos que eu, Domingos Sávio, fiz no ano de 1849, quando recebi pela primeira vez Jesus aos sete anos de idade:

1.Confessar-me-ei com muita frequência e receberei a Sagrada Comunhão sempre que o confessor me permitir. 2. - Quero santificar os dias de festa. 3.Os meus amigos serão Jesus e Maria. 4.Antes morrer que pecar”.

Encontrava-se Domingos no Oratório (Patronato) há seis meses quando ouviu uma prática que profundamente o impressionou. São João Bosco desenvolveu estes três pensamentos:

«1É vontade de Deus que todos sejamos santos; 2É fácil consegui-lo; 3Está preparado para os santos um grande prémio no céu».

 Aquela prática – comenta o Santo – foi para Domingos uma chispa que inflamou o seu coração no amor de Deus.

«Bem se pode dizer – escreve São João Bosco – que toda a vida de Sávio foi um exercício de devoção a Nossa Senhora, pois não deixava passar ocasião alguma sem lhe prestar as suas homenagens. No ano de 1854, o Sumo Pontífice Pio IX definiu como dogma de fé a Imaculada Conceição de Maria. «Domingos desejava ardentemente tornar vivo e duradoiro entre nós a recordação deste augusto título que a Igreja tinha dado à Rainha dos Céus. – “Queria – costumava dizer – fazer alguma coisa em honra da Virgem Santíssima”. A Companhia da Imaculada Conceição, associação que reunia os alunos mais exemplares e com  maiores ânsias de apostolado, foi a realização deste anseio. O seu amor à Eucaristia fica comprovado por alguns casos narrados por São João Bosco: «Quando Domingos ia à igreja, especialmente nos dias em que recebia a Sagrada Comunhão ou estava exposto o Santíssimo Sacramento, acontecia-lhe muitas vezes ficar como que extasiado. Se não o chamavam para cumprir os seus deveres, ficava ali muitíssimo tempo». Outro facto mais extraordinário conta ainda D. Bosco: «Falava-me amiúde do Romano Pontífice, dando-me a entender quanto desejava podê-lo ver antes de morrer, assegurando-me repetidas vezes que tinha coisas de grande importância para dizer-lhe. Perguntei-lhe que era aquilo de tanta importância que queria dizer ao Papa.  - Se pudesse falar ao santo Padre, dir-lhe-ia que, no meio de tantas tribulações que o esperam, não deixe de trabalhar com  especial solicitude pela Inglaterra. Deus prepara um grande triunfo ao catolicismo naquele reino. – Em que te fundas para afirmá-lo?Vou dizer-lho, mas queria que não contasse nada a ninguém. Certa manhã, ao dar graças depois da Comunhão, sobreveio-me fortedistração”. Pareceu-me ver uma vastíssima planície cheia de gente envolvida em densas trevas. – Esta região é a Inglaterra disse-me uma personagem que estava a meu lado. Ia perguntar-lhe outras coisas quando divisei o Santo Padre Pio IX tal como o tinha visto nalguns quadros. Segurando nas mãos uma esplendorosa tocha, avançava entre aquela imensa multidão. À medida que avançava, dissipavam-se as trevas com o resplendor da tocha e agente ficava inundada com tanta luz, como em pleno dia. – Esta luzdisse-me o amigoé a religião católica, que há-de iluminar a Inglaterra. Tendo ido a Roma no ano de 1857, escreve D. Bosco, contei isto ao Santo Padre, que me ouviu com bondade e prazer. – Isto – afirmou o Papa - confirma-me no propósito de trabalhar sem descanso em favor da Inglaterra, que é objecto de toda a minha solicitude». Sentindo-se fraco e doente, os médicos aconselharam-no a mudar de ares, indo recuperar as forças na casa paterna. No dia 9 de Março pediu: «Querido pai, chegou a hora. Pegue no Jovem Cristão (livro de orações) e leia-me a ladainha da boa morte… Repetia Domingos com voz clara e distinta todas as palavras…, Pareceu conciliar o sono como quem reflete seriamente sobre coisas de grande importância. Pouco depois despertou e, com voz clara e alegre, disse: – Adeus, pai, adeus! Oh! que coisas tão lindas estou a ver! Ao dizer isto, sorriu com rosto celestial e expirou com as mãos cruzadas sobre o peito e sem fazer o mais pequeno movimento». Passado um mês, apareceu ao pai. Dezanove anos mais tarde teve um demorado colóquio com D. Bosco; nesta aparição revelou-lhe que, à hora da morte, o que mais o confortou foi a assistência da poderosa e amável Mãe de Deus. Foi proclamado santo por Pio XII, a 13 de Junho de 1954. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeaiti.it.

SANTA FRANCISCA ROMANA

Viúva (1384-1440)

Francisca Romana, Santa

Francisca Romana, Santa

Nasceu Santa Francisca em 1384 e morreu em 1440. O pai, Paulo Busa di Leoni, era da nobreza romana. Sentiu-se a menina desde a infância atraída pelo aroma da pureza e obrigou-se por voto a ser religiosa. Mas, por ordem do confessor, teve de condescender com os desejos do pai, que a deu em matrimónio aos 12 anos ao jovem aristocrata Lourenço de Ponziani. Teve três filhos: Inês e João Evangelista, que morreram em pequenos, e João Baptista, que veio a perpetuar a família. A história da nossa Santa confunde-se com  a da Cidade Eterna naquela época. Roma estava dividida em dois bandos que se guerreavam encarniçadamente. Os Orsini, em cuja facção ocupava elevado posto Lourenço de Ponziani, lutavam em favor do Papa, ao passo que os Colonnas, seus adversários, apoiavam Ladislau de Nápoles. Lourenço ficou gravemente ferido e, perdida a batalha por parte dos pontifícios, Ladislau entrou vitorioso em Roma e levou como reféns os filhos das famílias mais distintas. A nossa Santa viu-se obrigada a entregar seu filho João Baptista. Depressa o recuperou mas, numa segunda invasão dos Napolitanos, voltou a perdê-lo, depois de ver saqueado o seu palácio. Apesar de o marido estar ferido, o filho cativo e o palácio saqueado, Francisca não perdeu a paz de alma, a resignação e o fervor, que a levavam fazer bem a todos. Tinha as mãos rotas; tudo o que nelas caía escapava-se em favor  dos pobres e dos doentes. Um dia a gente, estupefacta, viu-a guiando pelas ruas, junto ao foro, um burrinho carregado com um feixe de lenha e um fardo de roupa, tudo para os pobres. Os dois saques de Roma ofereceram-lhe campo vastíssimo para abrir as asas da sua caridade. Andava à procura dos desprotegidos pelos desvãos sórdidos, onde os enfermos buscavam a luz do seu sorriso; e pelos sótãos, onde se amontoavam as crianças de caras pálidas e famintas. Toda a sua missão era mitigar a dor, aliviar a pobreza. À sua volta reuniram-se depois outras senhoras, desejosas de imitar esses impulsos generosos; ela dirigia-as espiritualmente, apartando-as das vaidades do mundo e ensinando-lhes o caminho evangélico da caridade e do sacrifício. Assim nasceu a Confraria de Oblatas Beneditinas, que habitaram depois e habitam ainda, em forma de Terceiras conventuais, perto do Capitólio, e foram aprovadas por Eugénio IV, em 1433. Falecendo-lhe o marido em 1436, Francisca retirou-se para a casa das suas Oblatas, que a nomearam Superiora Geral, cargo que desempenhou até à morte. A sua vida sobressaiu pelas graças extraordinárias, como o poder de fazer milagres e de penetrar nos segredos do outro mundo. Via o seu anjo da guarda. Viu o inferno com o seu fogo e os suplícios horríveis, e o purgatório com o seu fogo claro, de tonalidade avermelhada e com os seus diversos “domicílios”. Levada pela mão mesma de Deus penetrou no paraíso. A sua visão mais alta foi, porém, a do ser divino antes da criação dos anjos. era um círculo esplêndido e imenso que, só por si mesmo, pairava. debaixo do círculo infinito, o deserto do nada, e dentro deste, uma por assim dizer coluna deslumbrante, em que se refletia a divindade. E lá umas letras: princípio sem principio e fim sem fim. Depois vieram a aparecer os anjos à semelhança de flocos de neve sobre montanhas. E Nosso Senhor disse à vidente: “Eu sou a profundidade do poder divino. Eu criei o céu, a terra, os rios e os mares. Eu sou a sabedoria divina. Eu sou a altura e a profundidade; a esfera imensa, a altura do amor, a caridade inestimável. pela minha obediência, fundada na humildade, remi o mundo”. Quando se tratou em 1606, no tempo de Paulo V, de canonizar Santa Francisca Romana, o cardeal S. Roberto Belarmino junto ao seu voto favorável a declaração de que esta santa – tendo vivido primeiro em virgindade e depois uma série de anos em casto matrimónio, tendo suportado os incómodos da viuvez e tendo seguido finalmente vida de perfeição no claustro – merecia tanto mais as honras dos altares, quanto mais podia ser apresentada como modelo de virtude a todas as idades e todos os estados. No meio das ruas de Roma, quando estavam cheias de ódio e nelas ressoava o ruído das armas, espalhou ela a paz de Cristo nos corações, como anjo de paz e de misericórdia. O processo em, ordem à glorificação iniciara-se no mesmo ano em que morreu a santa; um segundo, três anos depois; e oito mais tarde, o terceiro. Por fim, Paulo V marcou o dia 29 de maio de 1608 para a canonização. Na Bula respectiva exalta o papa o poder da graça na débil criatura humana, e felicita Roma onde esse poder brilhou mais que nas restantes cidades da terra. Não só, diz o papa, pelos exércitos de santos mártires, adornados pela púrpura do sangue, e pelas gloriosas multidões de veneráveis prelados, mas também pelos formosos coros de castas virgens e santas mulheres, favorecidas por Deus; também por isto resplandece Roma como soberana, adornada de coroa de brilhantes joias. Alguns dias depois da canonização em S. Pedro do Vaticano, saíram grandes procissões com a imagem da Santa e dirigiram-se para o convento da Porta degli Specchi; para o seu sepulcro na Igreja de Santa Maria Nuova; e para Santa Maria in Aracelli, como igreja do Senado Romano. Também Paulo V visitou repetidamente o sepulcro de Santa Francisca e junto dele celebrou missa. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it.

SÃO GREGÓRIO NISSENO

Bispo (400)

Nasceu no Ponto, Mar Negro, por 335, e morreu em Nissa, perto do ano de 395. Passou toda a vida na Capadócia (Arménia Turca). Segundo já dissemos com S. Basílio, seu irmão mais velho, e S. Gregório Nazianzeno, seu amigo, forma a tríade dos “Capadocianos” ou “Luminares da Capadócia”. Foram caracterizados com esta fórmula: “Basílio era o braço que atua, Gregório de Nazianzo a boca que fala, e Gregório de Nissa a cabeça que pensa”. Pela parte preponderante que tomou no 1º Concílio de Constantinopla (381), em que se formulou a doutrina trinitária, e pelos seus escritos, está dentre os que mais contribuíram para libertar do arianismo as Igrejas orientais. Antes de ser bispo de Nissa (372), ensinara belas letras e vivera em matrimónio. Conserva-se do Santo um conjunto escrito considerável.  As suas obras místicas encerram riquezas sem par. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

Catalina Vigri de Bolonha, Santa
Virgem

Catalina Vigri de Bolonia, Santa

Catalina Vigri de Bolonha, Santa

Etimologicamente significa “casta, pura”. Vem da língua grega.  Eis aqui outra rapariga com inquietações espirituais a que não seduzem os encantos e esplendores dos palácios reais. Efetivamente, era filha de uma família ilustre de Itália. Vivia encantada com a princesa Margarita, filha de Nicolás de Est, marquês de Ferrara. Desde que nascera em 8 de Setembro do ano 1413 de nossa era, se foi fazendo uma jovem muito guapa, notava de dia para dia que seu caminho não era a corte nem as riquezas. Na tenra idade dos doze anos buscava com ansiedade onde ser melhor e achar cedo a perfeição a que Deus chama a cada ser humano. Uma vez que a princesa Margarita contraiu matrimónio, ela pôde respirar a plenos pulmões. Havia ficado livre de todos os laços à corte.  Chegou para ela o momento no curral, ainda que com muitas dificuldades, se decidiu por entrar no convento das Terceiras de são Francisco de Assis.  Deixaram-na entrar, e ela se sentiu mais feliz que nunca. Ao começar sua vida de relações humanas com as irmãs, ficavam contentes por seu trato, suas atenções personalizadas e por seu grau de santidade e de bondade que refletia seu lindo rosto, imagem de sua casta alma.  No capítulo no qual se elege a madre abadessa, todas as irmãs pensaram quase por unanimidade que a melhor seria Catalina. Neste convento esteve toda sua vida, até ao ano de sua morte que teve lugar em 1463. Escreveu muitos livros acerca da piedade e da vida religiosa. Todo o mundo, fino e atento ás coisas da alma, conhece seu melhor livro titulado “Sete Armas Espirituais”. Ela, na sua simplicidade e com as melhores intenções, se dedicou a todo aquele ou aquela que sofra tentações.  O Papa Clemente VIII a inscreveu no martirológio incruento e Bento XIII a levou à glória dos altares. ¡Felicidades às Catarinas!

• Paciano (Pacià) de Barcelona, Santo
Bispo

Paciano (Pacià) de Barcelona, Santo

Paciano (Pacià) de Barcelona, Santo

Etimologicamente significa “pacífico”. Vem da língua latina. Este catalão universal veio ao mundo no século IV. Antes de que o nomeassem bispo de Barcelona, no ano 365, havia estado casado. Seu filho Dexter era o Ministro de Assuntos Exteriores do imperador Teodósio e governador em tempos de Honório. Era uma pessoa muito inteligente. Por este motivo se entregou, entre outras coisas, a escrever muitos livros, que tinham como eixo central de suas narrações, a disciplina da Igreja.  É uma pena que se haja perdido quase todo este rico material. O próprio são Jerónimo escrevia as dedicatórias dos livros da gente ilustre. Pois bem, de Paciano disse que lendo seus livros se aprendia a eloquência , a delicadeza de sua linguagem, reflexo de sua castidade e pureza, sua santidade de vida e seu profundo estudo meditativo da Sagrada Escritura. Seu único livro, “Exortação à penitência” é todo um clássico nesta matéria e um guia prático para alcançar a santidade.  É curioso que João Paulo II haja publicado em Maio de 2002 uma Exortação titulada “Misericórdia Dei = Misericórdia de Deus”, em que convida os cristãos a não se descuidarem neste Sacramento do perdão de Deus.  É o sinal mais palpável a nível de realidade eclesial, de como se mostra Deus um Pai com entranhas de misericórdia. Também se conservam só três cartas das muitas que escreveu contra os hereges novacianos. Destas cartas data o famoso ditado que todo o mundo conhece: "Meu nome é Cristão, meu apelido Católico". Também há um sermão sobre o baptismo na Enciclopédia Beneditina. 
Cheio da graça de Deus e com fama de santidade, Paciano morreu em Barcelona no ano 390
. ¡Felicidades a quem leve este nome!

• Bosa de York, Santo
Monge e Bispo,

Etimologicamente significa “dia lunar de Suna dos índios Muiscas”. ¿Resignar-se frente às contradições? Resignar-te não, mas sim dar-lhe tua confiança. O Ressuscitado nunca nega que na condição humana existe o segredo de uma esperança e inclusive de uma felicidade. Resignar-te não, mas sim ceder em teu interior, abandonar-te ao Espírito Santo, ao Cristo que está vivo. Este jovem monge e bispo de Inglaterra lutou o indizível por manter a união com Deus, apesar da vida não lhe ter sido fácil em seu tempo.  Morreu no ano 686. Quando chegou a sua juventude, sonhou em entregar sua vida ao Senhor como a melhor oferenda de sua vida para  conseguir sua santidade e fazer o bem a seu povo.  Em 678 foi consagrado bispo de Deira, agora a diocese protestante de Yorkshire. O consagrou são Teodoro.  O bispo anterior, são Wilfrido, foi tirado de sua sede pelo rei Egfrido porque não queria aceitar a divisão da diocese. Voltou no ano 686, mas voltou a ser desterrado pelo rei. Então se fez cargo da diocese Bosa. Se distinguiu por sua grande santidade de vida e por sua enorme habilidade política no trato com o terrível e caprichoso rei.  O grande historiador e sábio das Ilhas Britânicas, Beda o Venerável, ao falar de Bosa disse estas palavras: "Foi um homem muito querido por Deus... e por todos graças à santidade e méritos pouco comuns de sua pessoa".  Um de seus discípulos foi são Acca, que mais tarde seguiria e teria um grande êxito como são Wilfrido em Hexham.  O que importa é não perder nunca a confiança no Ressuscitado, ainda que surjam dificuldades de ordem político e social. ¡Felicidades a quem leve este nome em outras culturas!

• Bruno Bonifácio de Querfurt, Santo
Bispo e mártir

Bruno Bonifacio de Querfurt, Santo

Bruno Bonifácio de Querfurt, Santo

Martirológio Romano: Em Morávia oriental, são Bruno, bispo de Querfurt e mártir, que, quando acompanhava a Itália ao imperador Otón III, movido pela autoridade de são Romualdo abraçou a disciplina monástica, recebendo o nome de Bonifácio. Voltando a Alemanha e criado bispo pelo papa João X, durante uma expedição apostólica foi despedaçado, junto com dezoito companheiros, por uns idólatras (1009). Etimologia: Bruno = Aquele que é de pele escura, vem do germânico. Segundo apóstolo dos prussianos e mártir, nascido em redor do ano 970; morreu em 14 de Fevereiro de 1009. Geralmente é representado com uma mão cortada, e é comemorado em 15 de Outubro.
Bruno era membro de uma das nobres famílias de Querfurt e comummente se há dito que foi parente do imperador Otto III, sem embargo Hefele (em Kirchenlex, II, s.v. Bruno) o nega enfaticamente. Quando tinha escassamente seis anos de idade, foi enviado ao Arcebispo Adalberto de Magdeburg para ser educado e teve como professor ao erudito Geddo na escola da catedral. Ele era um aluno laborioso e de bom comportamento, e enquanto era ainda um rapaz ascendeu ao Canon da catedral. Aos quinze anos Otto III se apegou a Bruno, o incluiu na sua corte e o levou a Roma quando o jovem imperador foi ali no ano 996 para ser coroado. Em Roma Bruno conheceu a Santo Adalberto, arcebispo de Praga, que foi assassinado um ano mais tarde pelos pagãos prussianos aos quais havia ido em missão. Logo depois da morte de Adalberto, Bruno se encontrou com um intenso desejo pelo martírio. Passou muito de seu tempo no mosteiro de Aventine, onde Adalberto se havia convertido em monge e onde o Abade Johannes Canaprius escreveu a vida de perto de Ravenna. Pereum estaba bajo el dominio del fundador de la Reforma Camaldoli, San Romualdo, un santo que tuvo gran influencia sobre el emperador Otto III. Bajo la guía de San Romualdo, Bruno se sometió a un severo entrenamiento acético el cual incluía el trabajo manual, el ayuno toda la semana excepto Domingos y Jueves, vigilias nocturnas y azotes sobre la espalda desnuda; en adición Bruno sufría profundamente de fiebre. El encontró placer en su amistad con uno de los hermanos, de la misma edad que el, Benedicto de Benevento, quien compartía su celda y fue uno con el en mente y espíritu. El emperador Otto III deseaba convertir al cristianismo y colonizar las tierras entre el Elbe y el Oder, las cuáles estaban ocupadas por eslavos. El esperaba obtener estos fines a través de la ayuda del monasterio que sería fundado en esta región por algunos de los mas celosos pupilos de Romualdo. En 1001, Benedicto y Joannes, otro hermano del mismo monasterio, fueron cargados de regalos del emperador a Polonia, en donde fueron bien recibidos por el Duke Boleslas, cristiano, quién les enseño el lenguaje del pueblo. Durante este tiempo, Bruno estudio el lenguaje de Italia, en donde permaneció con Otto aguardando un nombramiento apostólico por parte del Papa. Silvestre II lo convirtió en arzobispo sobre los paganos y le dio el pallium, pero dejó la consagración al arzobispo de Magdeburg, quien tenia la supervisión sobre la misión a los eslavos. Abandonando Roma en 1003, Bruno fue consagrado en Febrero 1004 por el arzobispo Tagino de Magdeburg y donó su propiedad para la fundación de un monasterio. Cuando comenzó la Guerra entre el emperador Henry II y el duque polaco, Bruno no fue capaz de ir a Polonia enseguida; con lo cual, comenzando en el Ratisbon en el Danubio, fue a Hungria en donde San Adalberto también había trabajado. Aquí el finalizó su vida de San Adalberto, un conmemorativo literario de mucho valor. Bruno buscó convertir al gobernante húngaro Achtum y a su principado "Hungría-Negra", pero encontró tanta oposición, incluida la de los monjes griegos, que el éxito era imposible. En Diciembre de 1007, fue a Rusia. Aquí el Gran duque Vladimir lo entretuvo por un mes y le dio un territorio extendiéndose sobre las posesiones de los Petschenegen, quienes vivían en las costas del mar Negro, entre el Danubio y el Don. Estos eran considerados los mas fieros y crueles de las tribus paganas. Bruno paso cinco meses con ellos, bautizó cerca de treinta adultos y ayudo a negociar un tratado de paz con Rusia y dejo en ese país a uno de sus compañeros, a quien el había consagrado obispo. Alrededor de la mitad del año 1808, el regreso a Polonia y allí consagro un Obispo para Suecia. Mientras estaba en Polonia, se enteró que Benedicto y sus cuatro compañeros habían sido asesinados por ladrones el 11 de Mayo de 1003. Haciendo uso de los informes de testigos oculares, escribió la conmovedora historia de la vida y la muerte de los así llamados "hermanos polacos". Cerca del fin de 1008 escribió una memorable, pero ineficaz, carta al emperador Henry II, exhortándolo a mostrar clemencia y a llegar a la paz con Boleslas de Polonia. Cerca de fin de año, acompañado por dieciocho camaradas, fue a fundar una misión entre los Prusianos, pero el terreno no era fértil y Bruno y sus compañeros viajaron hacia la frontera con Rusia, predicando valientemente en la marcha. En el límite de Rusia fueron atacados por paganos, toda la compañía fue asesinada, Bruno con gran compostura encontró la muerte por decapitación. El duque Boleslas rescato los cuerpos de la masacre y los traslado a Polonia. Se dice que la ciudad de Braunsberg fue llamada así por San Bruno. Poco después de su muerte, San Bruno y sus compañeros fueron venerados como mártires. Poco valor puede ser agregado al legendario informe del martirio por un tal Wipert. El compañero-pupilo de Bruno, Dithmar o Thietmar, obispo de Merseburg da un pequeño informe de el en sus Crónicas VI, 58.

 

91305 > San Brunone Bonifacio di Querfurt Vescovo camaldolese, martire  MR
31550 > Santa Caterina (Vigri) da Bologna Vergine MR
32300 > San Domenico Savio Adolescente  MR
26350 > Santa Francesca Romana Religiosa  - Memoria Facoltativa MR
20240 > Mercoledì delle Ceneri  (celebrazione mobile) - Solennità MR
44340 > San Paciano di Barcellona Vescovo  MR
44360 > Santi Pietro Ch’oe Hyong e Giovanni Battista Chon Chang-un Martiri  MR
92258 > Santi Quaranta Martiri di Sebaste  MR
91056 > San Vitale di Castronuovo Asceta  MR

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Recolha, transcrição e tradução de espanhol para Português (incompleta) por António Fonseca

GUIA PARA QUARTA-FEIRA DE CINZAS - www.es.catholic.net

 

Guia para  QUARTA-FEIRA DE CINZAS  - Ciclo A

Guia para a Missa. QUARTA-FEIRA DE CINZAS. Quaresma.

Ciclo A

Autor: P Domingo Vásquez | Fonte: Catholic.net


QUARTA-FEIRA DE CINZAS: Em caminho para a Páscoa
Entrada


Hoje a Igreja inicia o Tempo de Quaresma, tempo de graça e compaixão. A quaresma é um convite: a renovar nosso compromisso Batismal por meio da oração, uma oração que seja mais profunda, a uma penitência comprometida, individual e comunitária, ao amor na solidariedade com os mais necessitados. Pela imposição das Cinzas, a mesma nos chama a converter-nos, crer no Evangelho e caminhar para a Páscoa.

Primeira leitura Jl 2, 3;12-18 (Convertam-se ao Senhor, seu Deus)

O profeta Joel nos apresenta a proximidade do dia do Senhor. Daí a importância da chamada à conversão. A conversão não deve ser só externa. Não há que rasgar (romper) as vestes, mas sim o coração. É um movimento de retorno ao Deus Criador e Salvador por meio da oração, do jejum e dos atos de penitência.

Segunda leitura II Cor 5, 20-6,2 (Agora é tempo de graça e salvação)


O Apóstolo Paulo apresenta-se-nos nesta leitura como embaixador de Cristo. O de Cristo é a reconciliação. Cristo entregou sua vida pelos pecadores. Não podemos desprezar esse dom. “Deixem-se reconciliar com Deus”. Também nos recorda são Paulo que “Agora é o tempo de graça”.

Terceira leitura Mt. 6,1-6.16-18 (Esmola, oração e jejum)


As três obras boas de um bom judeu eram: 1- A esmola, 2- A oração  3- O jejum. O Evangelho de hoje traz o tema da verdadeira religiosidade, o novo espírito que deve animar o cristão. Cristo nos insiste na INTERIORIDADE de espírito quando praticamos o jejum, a oração e quando damos esmola.


Oração Universal:

A cada invocação, vocês  responderão:
“Senhor, dá-nos um coração novo”

  • Pela Mãe Igreja, para que nos proclame sempre as exigências da mensagem evangélica, roguemos ao Senhor...
  • Por todos os cristãos, para que esta Quaresma seja para eles um tempo de conversão do coração, roguemos ao Senhor...
  • Pelos governantes, especialmente os nossos, para que sirvam a todos com justiça e respeito, roguemos ao Senhor...
  • Pelos que sofrem o desempregos, nos vícios, nas cadeias, para que consigam libertação e saibam unir seus sofrimentos aos de Cristo, roguemos ao Senhor...
  • Por cada um de nós, aqui presentes, para que cada dia de Quaresma seja um encontro com Cristo, roguemos ao Senhor...


    Exortação Final

    Deus te espera nesta Quaresma:

    ¿ONDE?
    Na Porta de nosso confessionário, nos atos penitenciais nas comunidades.

    ¿PARA QUÊ?
    - Para perdoar-te todos os pecados
    - para ajudar-te a que não voltes a cometê-los
    - para devolver-te a paz e a tranquilidad
    - para que comeces uma nova vida, sem contas pendentes

    ¿COMO?
    - Sem nenhum rancor
    - Com os braços abertos
    - Como ao filho que se havia ido e que agora volta ao lar paterno.
    - Com um novo plano para ti, melhor que o que deixaste perder.
    Irmão: o Senhor te convida a que “Voltemos nossos olhos e nossa vida a Deus”. Não percas esta oportunidade.

    www.es.catholic.net

    Transcrição traduzida por

    António Fonseca

  • terça-feira, 8 de março de 2011

    Nº 67 - 8 DE MARÇO DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

     

    Nº 1299

    SÃO JOÃO DE DEUS

    Fundador (1495-1550)

    Juan de Dios, Santo

    João de Deus, Santo

    João Cidade, fundador da Ordem dos Irmãos Hospitaleiros (ou Hospitalários), nasceu em Montemor-o-Novo, Portugal, em 1495, e morreu em Granada, Espanha, a 8 de Março de 1550. Tinha oito anos quando, ao ouvir as descrições dum peregrino, sendo sonhador e ambicioso das novidades, se lançou no desconhecido e penetrou em terras de Espanha; atravessou o Guadiana e chegou por fim à vila de Oropesa, onde, extenuado e quase sem sinais de vida, foi recolhido por um rico proprietário, que o manteve ao seu serviço, primeiro como pastor, depois como maioral e administrador, e ultimamente como homem de plena confiança. João cresce no campo, suportando o ardor do sol toledano, respirando o ar são das pastagens. Um dia,  a filha do seu amo enamorou-se dele, e o pai não só consentiu no casamento, mas procurou-o por todos os meios. João pede tempo para refletir. Uma voz interior diz-lhe: “Tu não podes prender-te a uma mulher, nem a uma casa rica, nem a um porvir desafogado mas incerto”. Desaparece e alista-se na hoste que o Conde de Oropesa estava a reunir, contra os franceses de Francisco I. Como Inácio de Loyola, toma parte na guerra de Navarra e está presente no cerco de Fuenterrabia. Foi para ele, que ia chegar aos 25 anos, tempo de duras provas. Sem que alguém saiba como, falta um rico depósito que lhe tinha confiado o seu capitão. Isto leva a que João, o responsável, seja condenado à morte. Já estava perto da árvore em que ia ser enforcado, quando chega um oficial superior. Este contenta-se com expulsá-lo do exército. Volta derrotado e triste a casa do seu antigo amo de Oropesa, e novamente se alista, desta vez nas campanhas contra o Turco no centro da Europa; chega até Viena e, terminada a empresa, vai como peregrino a Santiago de Compostela. Recorda-se lá da terra natal e dos pais. Vai a Montemor, mas na casa ninguém o conhece, pois tinham morrido o pai e a mãe. Mas um parente afastado oferece-lhe hospitalidade, carinho e dinheiro; ele porém não aceita e volta a Espanha, fazendo-se guardador de gado em Sevilha. E transfere-se depois para África, no séquito dum fidalgo português que vai degredado e embarca em Gibraltar. Em Ceuta é pedreiro e com os ganhos ajuda enfermos e necessitados. As suas aventuras vão-se todavia orientando pouco a pouco com a luz da vocação divina. Volta a Península; pára em Gibraltar e torna-se vendedor de livros e imagens. Entre o que é piedoso, fornece também, livros de cavalaria; mas tem escrúpulos e frequentemente dissuade os compradores de que os leiam. Como vendedor ambulante percorre, com as mercadorias às costas, as ruas de Gibraltar, de Algeciras e doutras cidades da costa. Assim chega até Granada onde, na idade madura de 42 anos, Deus o espera para finalmente lhe dar a conhecer a sua verdadeira vocação. Instala a sua livraria na rua de Elvira, onde pouco depois nasceria o Doutor Exímio, Francisco Suárez, futuro catedrático da Universidade de Coimbra. O porquê da vinda para Granada, assim o explica uma velha tradição. Encontrou-se um dia com um menino andrajoso, que só com dificuldade caminhava, mostrando-se cansado e doente. João compadeceu-se dele, pô-lo às costas e, como outro S. Cristóvão, transportou-o assim durante muito tempo. Chegados perto duma fonte, João parou dominado por ardente sede. O menino desceu-lhe dos ombros e mostrou-lhe uma granada ou romã aberta, com uma representação da santa cruz por baixo. E, referindo-se à cidade espanhola com este nome, disse-lhe: “Granada será a tua cruz”. Logo a seguir, desapareceu. A 20 de Janeiro de 1537 pregou nesta cidade S. João de Ávila. Descreveu com viveza S. Sebastião, heroico atleta que, debaixo da clâmide de soldado, usava a túnica vermelha da caridade de Cristo. Traçou um quadro vigoroso das amarguras do prazer e das alegrias da dor cristã, ponderando as recompensas inefáveis  que esperam a virtude. As palavras do pregador atingiram o íntimo de João Cidade, como setas ao corpo de S. Sebastião. Sentiu-se tão arrependido dos pecados que, saindo precipitadamente do templo, pôs-se a correr pelas ruas gritando a plenos pulmões: – Misericórdia, Senhor, misericórdia! As pessoas que o viam a correr e a gritar, tomando-o por doido – as crianças primeiro e depois a população toda – começaram a injuriá-lo, a atirar-lhe pedras e todas as imundícies encontradas. João distribuiu aos pobres tudo quanto possuía e começou vida de tão rigorosa penitência, que a maior parte da gente tomou-o por louco, chegando ele a ser metido num hospital de alienados. O sistema, que até então se usava com os doidos, baseava-se em rigor e pancada. João comovia-se ao ouvir os queixumes e protestava: “Cruéis, perversos, verdugos; tende compaixão desses desgraçados, que estão inocentes. E quereis que esta casa se chame instituição de caridade?” As pancadas choviam então sobre o Santo; mas ele, em vez de se queixar, instigava-os dizendo: “Castigai, castigai esta carne, que tem a culpa de tudo”.  A loucura de S. João de Deus manteve-se até que S. João de Ávila a proibiu. Assim o nosso Santo imediatamente se tornou cordato e dedicou-se a tratar os doentes. Tinha encontrado, no termo de tantas curvas, o caminho recto da sua vocação. reuniu esmolas e construiu um amplo e bem organizado hospital em Granada. Juntaram-se-lhe outras almas generosas e sacrificadas, e nasceu a Ordem dos Irmãos Hospitaleiros. Desde o primeiro dia teve o hospital 50 camas, com cobertores, esteiras, almofadas, e na cabeceira de cada leito uma cruz. Primeiro tratava-se da alma, depois do corpo. “Há muito tempo que não te confessas?” – perguntava aos miseráveis que vinham pedir socorro. A todos admitia e de todos cuidava com o mesmo amor. Percorria diariamente a cidade, mendigando para os seus pobres. Como antes choviam as pancadas, agora chovem as esmolas. O pastor, o soldado, o pedreiro, o vendedor ambulante. Lida agora com milhares de escudos, a sua mão não passa porém de ser conduta, por onde as águas correm até ao fundo do vale da dor e da miséria, para limpar, curar e vivificar. Recordemo-nos do quadro famoso de Murillo. O santo volta a casa  com o cesto cheio; no caminho, estendido a uma esquina, um mendigo doente e ulcerado. Com grande dificuldade o põe às costas e, coxeando, dirige-se para o hospital. De repente, vem-lhe ao encontro um desconhecido, pega-lhe pelo braço e guia-o. É o arcanjo S. Rafael. Granada inteira o admira e ajoelha-se diante dele. S. João de Ávila anima-o e dirige-o no seu zelo caritativo. O Arcebispo auxilia-o e nota que ele usa cada dia um vestuário diferente, cada vez mais roto e despedaçado. Averigua que João não pode ter dois dias seguidos a mesma capa, as mesmas calças nem a mesma camisa, porque, logo que vê um pobre mais mal vestido que ele, propõe-lhe uma troca, para o necessitado vantajosa. Um dia o hospital é invadido pelas chamas; João lança-se para o meio do fogo e salva os doentes um por um, sem sofrer absolutamente nada. Mas depois, caindo em doença grave, ao sentir próxima a morte , levanta-se da cama, veste-se e prostra-se no chão. Apertando ao peito um crucifixo, exala o último suspiro. Granada inteira desfila diante daquele homem-prodígio de humildade e caridade. Foi o beatificado em 1630 e canonizado em 1690. Clemente IX declarou-o patrono dos hospitais católicos. Leão XIII ordenou que o seu nome fosse mencionado nas Ladainhas dos Agonizantes, juntamente com, São Camilo de Lélis. E, em 1930, Pio XI colocou sob a proteção dos dois Santos os enfermeiros católicos e suas associações. O corpo de S. João de Deus – que assim se ficou chamando desde os primeiros contactos com S. João de Ávila – venera-se na sua basílica menor de Granada. Desta cidade recebeu Portugal certa compensação, com a vinda dos seus dois filhos – o Doutor Exímio e Frei Luís de Granada – que jazem, respectivamente, em S. Roque e em S. Domingos, de Lisboa. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesduitas.pt. Ver também www.es.catyholic e www.santiebeati.it.

    Veremundo, Santo
    Abade,

    Veremundo, Santo

    Veremundo, Santo

    Etimologicamente significa “verdadeiramente limpo”. Vem da língua alemã.  Viveu na Idade Média, morreu no ano 1092. Seu tio era um beneditino da abadia de Nossa Senhora de Irache, mesmo ao lado  de Estella, na Ribera de Navarra, Espanha. Com o tempo, se converteu em abade, seguindo a seu tio na mesma vocação a que Deus o havia chamado, e durante seus anos de abade desta preciosa abadia, a influência religiosa e cultural que saiam de seus muros foi muito importante para todo o reino desta autonomia espanhola. Veremundo, por seus méritos, preparação intelectual e seus dotes de prudência se erigiu em conselheiro dos próprios reis.  Mas, sem dúvida, o que mais destacam seus biógrafos, foi sua entrega os pobres e uma cuidada recitação do Oficio divino, as orações que os monges fazem no coro várias vezes ao dia.  É uma característica da Ordem beneditina o cuidado, esmero e elegantes ritos durante as celebrações dos mistérios sagrados. Teve suas controvérsias acerca de se empregar ou não o rito moçárabe, uma vez que se havia aprovado e estendido por todo o universo o rito romano. O suprimiu. Uma pena porque, a estas alturas, se volta a empregar de novo, e não somente em Toledo – onde nunca se perdeu – mas porque supõe um rito tipicamente hispânico e seria uma lástima que se tivesse perdido. Sua estância na abadia, situada nas faldas do Montejurra, foi nada menos que de 42 anos: desde 1056 a 1098. Uma das coisas que também distinguiu este lugar onde se forjaram santos, foi a acolhida que dispensavam aos peregrinos do Caminho de Santiago.  A razão era porque ali fundou um hospital para atender aos enfermos, igual ao que havia em Puente la Reina e em Eunate. Desde Nájera a Pamplona, Irache foi o foco cultural mais importante junto com o mosteiro de são Salvador de Leire, junto a Sangüesa. ¡Felicidades a quem leve este nome!

    Faustino Miguez, Beato
    Presbítero Esculápio e Fundador

    Faustino Miguez, Beato

    Faustino Miguez, Beato

    Etimologicamente significa “afortunado”. Vem da língua latina.  A família e, no seu caso, o próprio lugar montanhoso em que vivia, o fizeram um jovem trabalhador, sensível ao olhar de Deus na natureza e nas pessoas. Veio ao mundo num povo de Orense, Espanha, no ano 1831. Os pais o enviaram a que estudasse no santuário de Nossa Senhora dos Milagres da capital.  Vendo a rectidão e a felicidade daqueles professores, sentiu o desejo de ser sacerdote esculápio com o fim de dedicar-se por inteiro ao trabalho pastoral e educativo nos colégios. Ordenado de sacerdote, foi destinado ao colégio de Getafe, Madrid. Deste centro, como é habitual nos religiosos dedicados à educação, foi passando por muitos outros centros. Gostava das ciências naturais. Desde pequeno as apreciava naquelas paragens de sua terra natal. Não gostava de figurar em nada. Seu prazer era a obra a favor dos meninos e jovens. Tratava-os com muita amabilidade, respeito e afeito. Só buscava fazer-lhes o bem humano e espiritual. Era um verdadeiro mestre amigo das pessoas. Seus tempos livres empregava-os escrevendo livros simples sobre ciências naturais. E como sacerdote, gostava muito de estar horas e horas no confessionário. Homem com grandes dotes científicas. Não passou de largo ante a dor físico dos homens de seu tempo, sobre eles quis derramar o azeite do amor e da ciência para aligeirar o peso de seu sofrimento. Foi em Guanabacoa onde observa o uso pelos habitantes das plantas com fins terapêuticos, e sente-se atraído por isso. Pôs seus estudos e dotes científicos ao serviço de quem sofre a enfermidade. Como o samaritano que percorre os caminhos do mundo, desde seu olhar atento, não passa ao largo ante a dor física dos homens de seu tempo, sobre eles quis derramar o azeite do amor e da ciência para aligeirar o peso de seu sofrimento. Faustino tem a ocasião de conhecer mais de perto e de forma mais continuada a utilidade terapêutica das plantas. Inicia suas experiências com a flora do país que continua no seu regresso à Península. Em 1872 o Ayuntamiento de Sanlúcar de Barrameda encarregam-no da análise das propriedades curativas das águas dos mananciais da cidade.  Deus concedeu-lhe o dom de curar a enfermos. Muitos outros acudiam a ele para lhe fazer consultas sobre plantas medicinais. Elabora uns preparados medicinais, A Direção Geral de Saúde registou, no ano 1922, doze de seus preparados a que se deu o nome de "Específicos Miguez", dando origem a uns dos legados do P. Faustino, o "Laboratório Miguez". Este surge da conjunção de vários rasgos característicos nele: caminhar próximo das necessidades dos homens, a preocupação pelo que sofre no corpo, o amor à ciência e a convicção que tem que Deus colocou na natureza os meios suficientes para curar a enfermidade, e precisamente nas plantas.O P.Faustino sabe que as meninas de seu tempo são "as esposas e mães de amanhã", descobre nelas "a apóstola da familia, a parte mais interessante da sociedade, a portadora de paz, e a alma da familia ". Desde sua experiência, descobre a necessidade que tem a meninice feminina de alguém que a guíe pelo caminho da promoção humano-cristã. Sua resposta para fazer presente o Reino entre os marginados com um novo projeto de fundação: a Congregação de Filhas da Divina Pastora cujo fim é:" formar o coração e ilustrar a inteligência do belo sexo para fazer culto e civilizado segundo o espírito de Jesus Cristo, a fim de que seja um dia a alma da família e a salvação da sociedade".Já ancião, aos 94 anos morreu em Getafe em 8 de março de 1925. João Paulo II o beatificou em 23 de Outubro de 1998. ¡Felicidades a quem leve este nome!

    ((A informação foi completada com dados obtidos em http://www.diocesisgetafe.es/))

    Vicente (ou Vincent) Kadlubek, Santo
    Bispo de Cracóvia

    Vicente (o Vincent) Kadlubek, Santo

    Vicente (o Vincent) Kadlubek, Santo

    Bispo de Cracóvia, cronista, nascido em Karnow, ducado de Sandomir, Polónia, em 1160; faleceu em Jedrzejow em 8 de Março de 1222.  Filho de uma rica família polaca, fez tais progressos em seus estudos que em 1189 podia firmar como “Magister Vincentius(Zeissberg, in “"Archiv fur osterreichische Geschichte", XLII, Vienna, 1870, 25), do qual alguns concluem que para esse então era canónico em Cracóvia e diretor da escola catedralicia.   Noutro documento de 1212 (Zeissberg, 29) firma como quondam Sandomirensis praepositus. Quando morre o bispo Fulk de Cracóvia, em 11 de Setembro de 1207, o capítulo votou por Vincent. Inocêncio III aprovou a eleição em 28 de Março de 1208, e Vicente foi consagrado por Henry Kielicz, arcebispo de Gnesen. Polónia se encontrava então num estado de degradação moral no político e no eclesial, e Inocêncio havia pedido ao arcebispo, seu companheiro de estudos, que levasse a cabo uma reforma no clero e no povo. Vicente trabalhou em harmonia com seu metropolita, e nas suas visitas e sermões buscou obedecer às instruções do Pontífice. Assistiu aos religiosos na sua diocese, e fez importantes doações aos mosteiros de Sulejow, Koprzywnica e Jedrzejow.  Também foi através de sua influência que em 1214 se restaurou a paz entre Andrés de Hungria e Leslek de Polónia, que  estavam lutando pela posse de Galícia.

    Vicente (o Vincent) Kadlubek, Santo

    Vicente (o Vincent) Kadlubek, Santo

    Em 1218, Vicente enviou sua renúncia, e depois de ser aceite por Honório III, ingressou no mosteiro de Jedrzejow. Foi o primeiro polaco em receber o hábito de Cisterciense (Starovolscius, 56). Em seu devido momento realizou sua profissão, e viveu no retiro até sua morte. Foi enterrado diante do altar mor da igreja abacial. Em 1682 John Sobieski solicitou à santa Sede sua beatificação. O capítulo Geral da Ordem de Cister fez um pedido similar em 1699. Em 18 de Fevereiro de 1764, Clemente XIII ratificou seu culto com base na solicitude de Wojciech Ziemicki, abade de Jedrzejow.

    Teófilo de Nicomedia, Santo
    Bispo

    Teófilo de Nicomedia, Santo

    Teófilo de Nicomedia, Santo

    Martirológio Romano: Em Nicomedia, de Bitinia, são Teofilacto ou Teófilo, bispo, que desterrado por defender o culto das sagradas imagens, faleceu em Estróbilo de Caria (c. 840). Etimologicamente: Teófilo = Aquele que ama a Deus, é de origem grego. Foi discípulo de São Tarásio que ao dar-se conta da vocação e dons do rapaz para a vida religiosa, decidiu confiá-lo a outros de seus discípulos, São Miguel o Confessor, que se achava fundando um mosteiro junto ao Bósforo. Anos mais tarde, e logo depois de  suportar ambos as mais duras e difíceis provas, São Tarásio conferiu a dignidade episcopal: Teófilo recebeu a sede de Nicomedia e Miguel a de Sínada. Quando  León V empreendeu de novo sua batalha contra as imagens, São Nicéforo, sucessor de São Tarásio na sede de Constantinopla, convocou a um Concílio para manter a doutrina católica contra o imperador. São Teófilo e outros teólogos de grande saber defenderam com eloquência o ponto de vista da Igreja, mas o imperador permanecia inamovível  Foi então, que o santo, ao ver a dureza do coração do imperador, vaticinou terríveis desgraças e pesares que cairiam sobre ele; o imperador, enfurecido, mandou encarcerar o santo numa escura e terrível cela, onde faleceu trinta anos depois. São Teófilo teve um coração grande e generoso; seu incansável serviço e entrega para com os mais pobres e enfermos levou a que mais adiante, o santo fundaste vários hospitais na região.

    Félix de Dunwich, Santo
    Bispo

    Félix de Dunwich, Santo

    Félix de Dunwich, Santo

    São Félix, que converteu os anglos de este, nasceu na região de Borgonha (que agora é França). Era um bispo que foi enviado a Inglaterra por ordens de Santo Honório de Canterbury para evangelizar em Anglia de Este. São Félix se estabeleceu em Dunwich na costa de Suffolk no ano 731, e trabalhado ali com êxito por dezassete anos.  Fundou uma escola para jovens com a ajuda do rei Siegeberto, e comandado por professores de Canterbury. São Félix morreu no ano 748 e foi enterrado em Dunwich, mas suas relíquias foram transferidas para a abadia de Ramsey em Huntingdonshire no ano 971. São Félix deu seu nome a Felixstowe em Suffolk, e a Felixkirk em Yorkshire.

    44240 > Santi Apollonio e Filemone Martiri  MR
    93988 > Beato Bernardo Montagudo Vescovo
    94698 > San Botmaele Monaco in Bretagna 
    93989 > Beato Carlo Catalano Mercedario 
    44310 > San Duthac Vescovo  MR
    90248 > Beato Faustino Miguez Padre Scolopio  MR
    92289 > San Felice di Dunwich Vescovo  MR
    26300 > San Giovanni di Dio Religioso  - Memoria Facoltativa MR
    44290 > San Litifredo di Pavia Vescovo  MR
    44230 > San Ponzio di Cartagine Diacono  MR
    91194 > San Probino di Como Vescovo  MR
    44260 > San Senano Abate  MR
    44330 > Santo Stefano d'Obazine Abate  MR
    44270 > San Teofilatto di Nicomedia Vescovo  MR
    44280 > Sant' Unfrido di Therouanne Vescovo  MR
    44320 > San Veremondo Abate MR
    92845 > Beato Vincenzo Kadlubek Vescovo, monaco cistercense  MR

    http://es.catholic.net/santoralwww.santiebeati.it  -  www.jesuitas.pt

    Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por

    António Fonseca

    Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

       Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...