quarta-feira, 9 de março de 2011

Nº 68 - 9 DE MARÇO DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

 

Nº 1300

SÃO DOMINGOS SÁVIO

(1842-1857)

Domingo Savio, Santo

Domingo Sávio, Santo

Com lágrimas nos olhos corrigia São João Bosco uma das muitas edições do livro que ele próprio escreveu sobre o seu aluno predileto, Domingos Sávio. – Porque chora? – pergunta-lhe o Padre Trione. – Sempre que faço este trabalho tenho de pagar tributo às lágrimas. Quem era este menino, cuja saudade fazia chorar o grande santo? Era Domingos Sávio, o benjamim dos santos não mártires. Nasceu em Riva de Chieri, ao norte de Itália, a 2 de Abril de 1842, e faleceu em Mondónio, a 9 de Março de 1857, contando 15 anos de idade, menos um mês. Devido à sua piedade e conhecimento perfeito da Catequese, admitiram-no a receber pela primeira vez Jesus com apenas sete anos, coisa inaudita nesse tempo.

“Propósitos que eu, Domingos Sávio, fiz no ano de 1849, quando recebi pela primeira vez Jesus aos sete anos de idade:

1.Confessar-me-ei com muita frequência e receberei a Sagrada Comunhão sempre que o confessor me permitir. 2. - Quero santificar os dias de festa. 3.Os meus amigos serão Jesus e Maria. 4.Antes morrer que pecar”.

Encontrava-se Domingos no Oratório (Patronato) há seis meses quando ouviu uma prática que profundamente o impressionou. São João Bosco desenvolveu estes três pensamentos:

«1É vontade de Deus que todos sejamos santos; 2É fácil consegui-lo; 3Está preparado para os santos um grande prémio no céu».

 Aquela prática – comenta o Santo – foi para Domingos uma chispa que inflamou o seu coração no amor de Deus.

«Bem se pode dizer – escreve São João Bosco – que toda a vida de Sávio foi um exercício de devoção a Nossa Senhora, pois não deixava passar ocasião alguma sem lhe prestar as suas homenagens. No ano de 1854, o Sumo Pontífice Pio IX definiu como dogma de fé a Imaculada Conceição de Maria. «Domingos desejava ardentemente tornar vivo e duradoiro entre nós a recordação deste augusto título que a Igreja tinha dado à Rainha dos Céus. – “Queria – costumava dizer – fazer alguma coisa em honra da Virgem Santíssima”. A Companhia da Imaculada Conceição, associação que reunia os alunos mais exemplares e com  maiores ânsias de apostolado, foi a realização deste anseio. O seu amor à Eucaristia fica comprovado por alguns casos narrados por São João Bosco: «Quando Domingos ia à igreja, especialmente nos dias em que recebia a Sagrada Comunhão ou estava exposto o Santíssimo Sacramento, acontecia-lhe muitas vezes ficar como que extasiado. Se não o chamavam para cumprir os seus deveres, ficava ali muitíssimo tempo». Outro facto mais extraordinário conta ainda D. Bosco: «Falava-me amiúde do Romano Pontífice, dando-me a entender quanto desejava podê-lo ver antes de morrer, assegurando-me repetidas vezes que tinha coisas de grande importância para dizer-lhe. Perguntei-lhe que era aquilo de tanta importância que queria dizer ao Papa.  - Se pudesse falar ao santo Padre, dir-lhe-ia que, no meio de tantas tribulações que o esperam, não deixe de trabalhar com  especial solicitude pela Inglaterra. Deus prepara um grande triunfo ao catolicismo naquele reino. – Em que te fundas para afirmá-lo?Vou dizer-lho, mas queria que não contasse nada a ninguém. Certa manhã, ao dar graças depois da Comunhão, sobreveio-me fortedistração”. Pareceu-me ver uma vastíssima planície cheia de gente envolvida em densas trevas. – Esta região é a Inglaterra disse-me uma personagem que estava a meu lado. Ia perguntar-lhe outras coisas quando divisei o Santo Padre Pio IX tal como o tinha visto nalguns quadros. Segurando nas mãos uma esplendorosa tocha, avançava entre aquela imensa multidão. À medida que avançava, dissipavam-se as trevas com o resplendor da tocha e agente ficava inundada com tanta luz, como em pleno dia. – Esta luzdisse-me o amigoé a religião católica, que há-de iluminar a Inglaterra. Tendo ido a Roma no ano de 1857, escreve D. Bosco, contei isto ao Santo Padre, que me ouviu com bondade e prazer. – Isto – afirmou o Papa - confirma-me no propósito de trabalhar sem descanso em favor da Inglaterra, que é objecto de toda a minha solicitude». Sentindo-se fraco e doente, os médicos aconselharam-no a mudar de ares, indo recuperar as forças na casa paterna. No dia 9 de Março pediu: «Querido pai, chegou a hora. Pegue no Jovem Cristão (livro de orações) e leia-me a ladainha da boa morte… Repetia Domingos com voz clara e distinta todas as palavras…, Pareceu conciliar o sono como quem reflete seriamente sobre coisas de grande importância. Pouco depois despertou e, com voz clara e alegre, disse: – Adeus, pai, adeus! Oh! que coisas tão lindas estou a ver! Ao dizer isto, sorriu com rosto celestial e expirou com as mãos cruzadas sobre o peito e sem fazer o mais pequeno movimento». Passado um mês, apareceu ao pai. Dezanove anos mais tarde teve um demorado colóquio com D. Bosco; nesta aparição revelou-lhe que, à hora da morte, o que mais o confortou foi a assistência da poderosa e amável Mãe de Deus. Foi proclamado santo por Pio XII, a 13 de Junho de 1954. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeaiti.it.

SANTA FRANCISCA ROMANA

Viúva (1384-1440)

Francisca Romana, Santa

Francisca Romana, Santa

Nasceu Santa Francisca em 1384 e morreu em 1440. O pai, Paulo Busa di Leoni, era da nobreza romana. Sentiu-se a menina desde a infância atraída pelo aroma da pureza e obrigou-se por voto a ser religiosa. Mas, por ordem do confessor, teve de condescender com os desejos do pai, que a deu em matrimónio aos 12 anos ao jovem aristocrata Lourenço de Ponziani. Teve três filhos: Inês e João Evangelista, que morreram em pequenos, e João Baptista, que veio a perpetuar a família. A história da nossa Santa confunde-se com  a da Cidade Eterna naquela época. Roma estava dividida em dois bandos que se guerreavam encarniçadamente. Os Orsini, em cuja facção ocupava elevado posto Lourenço de Ponziani, lutavam em favor do Papa, ao passo que os Colonnas, seus adversários, apoiavam Ladislau de Nápoles. Lourenço ficou gravemente ferido e, perdida a batalha por parte dos pontifícios, Ladislau entrou vitorioso em Roma e levou como reféns os filhos das famílias mais distintas. A nossa Santa viu-se obrigada a entregar seu filho João Baptista. Depressa o recuperou mas, numa segunda invasão dos Napolitanos, voltou a perdê-lo, depois de ver saqueado o seu palácio. Apesar de o marido estar ferido, o filho cativo e o palácio saqueado, Francisca não perdeu a paz de alma, a resignação e o fervor, que a levavam fazer bem a todos. Tinha as mãos rotas; tudo o que nelas caía escapava-se em favor  dos pobres e dos doentes. Um dia a gente, estupefacta, viu-a guiando pelas ruas, junto ao foro, um burrinho carregado com um feixe de lenha e um fardo de roupa, tudo para os pobres. Os dois saques de Roma ofereceram-lhe campo vastíssimo para abrir as asas da sua caridade. Andava à procura dos desprotegidos pelos desvãos sórdidos, onde os enfermos buscavam a luz do seu sorriso; e pelos sótãos, onde se amontoavam as crianças de caras pálidas e famintas. Toda a sua missão era mitigar a dor, aliviar a pobreza. À sua volta reuniram-se depois outras senhoras, desejosas de imitar esses impulsos generosos; ela dirigia-as espiritualmente, apartando-as das vaidades do mundo e ensinando-lhes o caminho evangélico da caridade e do sacrifício. Assim nasceu a Confraria de Oblatas Beneditinas, que habitaram depois e habitam ainda, em forma de Terceiras conventuais, perto do Capitólio, e foram aprovadas por Eugénio IV, em 1433. Falecendo-lhe o marido em 1436, Francisca retirou-se para a casa das suas Oblatas, que a nomearam Superiora Geral, cargo que desempenhou até à morte. A sua vida sobressaiu pelas graças extraordinárias, como o poder de fazer milagres e de penetrar nos segredos do outro mundo. Via o seu anjo da guarda. Viu o inferno com o seu fogo e os suplícios horríveis, e o purgatório com o seu fogo claro, de tonalidade avermelhada e com os seus diversos “domicílios”. Levada pela mão mesma de Deus penetrou no paraíso. A sua visão mais alta foi, porém, a do ser divino antes da criação dos anjos. era um círculo esplêndido e imenso que, só por si mesmo, pairava. debaixo do círculo infinito, o deserto do nada, e dentro deste, uma por assim dizer coluna deslumbrante, em que se refletia a divindade. E lá umas letras: princípio sem principio e fim sem fim. Depois vieram a aparecer os anjos à semelhança de flocos de neve sobre montanhas. E Nosso Senhor disse à vidente: “Eu sou a profundidade do poder divino. Eu criei o céu, a terra, os rios e os mares. Eu sou a sabedoria divina. Eu sou a altura e a profundidade; a esfera imensa, a altura do amor, a caridade inestimável. pela minha obediência, fundada na humildade, remi o mundo”. Quando se tratou em 1606, no tempo de Paulo V, de canonizar Santa Francisca Romana, o cardeal S. Roberto Belarmino junto ao seu voto favorável a declaração de que esta santa – tendo vivido primeiro em virgindade e depois uma série de anos em casto matrimónio, tendo suportado os incómodos da viuvez e tendo seguido finalmente vida de perfeição no claustro – merecia tanto mais as honras dos altares, quanto mais podia ser apresentada como modelo de virtude a todas as idades e todos os estados. No meio das ruas de Roma, quando estavam cheias de ódio e nelas ressoava o ruído das armas, espalhou ela a paz de Cristo nos corações, como anjo de paz e de misericórdia. O processo em, ordem à glorificação iniciara-se no mesmo ano em que morreu a santa; um segundo, três anos depois; e oito mais tarde, o terceiro. Por fim, Paulo V marcou o dia 29 de maio de 1608 para a canonização. Na Bula respectiva exalta o papa o poder da graça na débil criatura humana, e felicita Roma onde esse poder brilhou mais que nas restantes cidades da terra. Não só, diz o papa, pelos exércitos de santos mártires, adornados pela púrpura do sangue, e pelas gloriosas multidões de veneráveis prelados, mas também pelos formosos coros de castas virgens e santas mulheres, favorecidas por Deus; também por isto resplandece Roma como soberana, adornada de coroa de brilhantes joias. Alguns dias depois da canonização em S. Pedro do Vaticano, saíram grandes procissões com a imagem da Santa e dirigiram-se para o convento da Porta degli Specchi; para o seu sepulcro na Igreja de Santa Maria Nuova; e para Santa Maria in Aracelli, como igreja do Senado Romano. Também Paulo V visitou repetidamente o sepulcro de Santa Francisca e junto dele celebrou missa. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it.

SÃO GREGÓRIO NISSENO

Bispo (400)

Nasceu no Ponto, Mar Negro, por 335, e morreu em Nissa, perto do ano de 395. Passou toda a vida na Capadócia (Arménia Turca). Segundo já dissemos com S. Basílio, seu irmão mais velho, e S. Gregório Nazianzeno, seu amigo, forma a tríade dos “Capadocianos” ou “Luminares da Capadócia”. Foram caracterizados com esta fórmula: “Basílio era o braço que atua, Gregório de Nazianzo a boca que fala, e Gregório de Nissa a cabeça que pensa”. Pela parte preponderante que tomou no 1º Concílio de Constantinopla (381), em que se formulou a doutrina trinitária, e pelos seus escritos, está dentre os que mais contribuíram para libertar do arianismo as Igrejas orientais. Antes de ser bispo de Nissa (372), ensinara belas letras e vivera em matrimónio. Conserva-se do Santo um conjunto escrito considerável.  As suas obras místicas encerram riquezas sem par. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

Catalina Vigri de Bolonha, Santa
Virgem

Catalina Vigri de Bolonia, Santa

Catalina Vigri de Bolonha, Santa

Etimologicamente significa “casta, pura”. Vem da língua grega.  Eis aqui outra rapariga com inquietações espirituais a que não seduzem os encantos e esplendores dos palácios reais. Efetivamente, era filha de uma família ilustre de Itália. Vivia encantada com a princesa Margarita, filha de Nicolás de Est, marquês de Ferrara. Desde que nascera em 8 de Setembro do ano 1413 de nossa era, se foi fazendo uma jovem muito guapa, notava de dia para dia que seu caminho não era a corte nem as riquezas. Na tenra idade dos doze anos buscava com ansiedade onde ser melhor e achar cedo a perfeição a que Deus chama a cada ser humano. Uma vez que a princesa Margarita contraiu matrimónio, ela pôde respirar a plenos pulmões. Havia ficado livre de todos os laços à corte.  Chegou para ela o momento no curral, ainda que com muitas dificuldades, se decidiu por entrar no convento das Terceiras de são Francisco de Assis.  Deixaram-na entrar, e ela se sentiu mais feliz que nunca. Ao começar sua vida de relações humanas com as irmãs, ficavam contentes por seu trato, suas atenções personalizadas e por seu grau de santidade e de bondade que refletia seu lindo rosto, imagem de sua casta alma.  No capítulo no qual se elege a madre abadessa, todas as irmãs pensaram quase por unanimidade que a melhor seria Catalina. Neste convento esteve toda sua vida, até ao ano de sua morte que teve lugar em 1463. Escreveu muitos livros acerca da piedade e da vida religiosa. Todo o mundo, fino e atento ás coisas da alma, conhece seu melhor livro titulado “Sete Armas Espirituais”. Ela, na sua simplicidade e com as melhores intenções, se dedicou a todo aquele ou aquela que sofra tentações.  O Papa Clemente VIII a inscreveu no martirológio incruento e Bento XIII a levou à glória dos altares. ¡Felicidades às Catarinas!

• Paciano (Pacià) de Barcelona, Santo
Bispo

Paciano (Pacià) de Barcelona, Santo

Paciano (Pacià) de Barcelona, Santo

Etimologicamente significa “pacífico”. Vem da língua latina. Este catalão universal veio ao mundo no século IV. Antes de que o nomeassem bispo de Barcelona, no ano 365, havia estado casado. Seu filho Dexter era o Ministro de Assuntos Exteriores do imperador Teodósio e governador em tempos de Honório. Era uma pessoa muito inteligente. Por este motivo se entregou, entre outras coisas, a escrever muitos livros, que tinham como eixo central de suas narrações, a disciplina da Igreja.  É uma pena que se haja perdido quase todo este rico material. O próprio são Jerónimo escrevia as dedicatórias dos livros da gente ilustre. Pois bem, de Paciano disse que lendo seus livros se aprendia a eloquência , a delicadeza de sua linguagem, reflexo de sua castidade e pureza, sua santidade de vida e seu profundo estudo meditativo da Sagrada Escritura. Seu único livro, “Exortação à penitência” é todo um clássico nesta matéria e um guia prático para alcançar a santidade.  É curioso que João Paulo II haja publicado em Maio de 2002 uma Exortação titulada “Misericórdia Dei = Misericórdia de Deus”, em que convida os cristãos a não se descuidarem neste Sacramento do perdão de Deus.  É o sinal mais palpável a nível de realidade eclesial, de como se mostra Deus um Pai com entranhas de misericórdia. Também se conservam só três cartas das muitas que escreveu contra os hereges novacianos. Destas cartas data o famoso ditado que todo o mundo conhece: "Meu nome é Cristão, meu apelido Católico". Também há um sermão sobre o baptismo na Enciclopédia Beneditina. 
Cheio da graça de Deus e com fama de santidade, Paciano morreu em Barcelona no ano 390
. ¡Felicidades a quem leve este nome!

• Bosa de York, Santo
Monge e Bispo,

Etimologicamente significa “dia lunar de Suna dos índios Muiscas”. ¿Resignar-se frente às contradições? Resignar-te não, mas sim dar-lhe tua confiança. O Ressuscitado nunca nega que na condição humana existe o segredo de uma esperança e inclusive de uma felicidade. Resignar-te não, mas sim ceder em teu interior, abandonar-te ao Espírito Santo, ao Cristo que está vivo. Este jovem monge e bispo de Inglaterra lutou o indizível por manter a união com Deus, apesar da vida não lhe ter sido fácil em seu tempo.  Morreu no ano 686. Quando chegou a sua juventude, sonhou em entregar sua vida ao Senhor como a melhor oferenda de sua vida para  conseguir sua santidade e fazer o bem a seu povo.  Em 678 foi consagrado bispo de Deira, agora a diocese protestante de Yorkshire. O consagrou são Teodoro.  O bispo anterior, são Wilfrido, foi tirado de sua sede pelo rei Egfrido porque não queria aceitar a divisão da diocese. Voltou no ano 686, mas voltou a ser desterrado pelo rei. Então se fez cargo da diocese Bosa. Se distinguiu por sua grande santidade de vida e por sua enorme habilidade política no trato com o terrível e caprichoso rei.  O grande historiador e sábio das Ilhas Britânicas, Beda o Venerável, ao falar de Bosa disse estas palavras: "Foi um homem muito querido por Deus... e por todos graças à santidade e méritos pouco comuns de sua pessoa".  Um de seus discípulos foi são Acca, que mais tarde seguiria e teria um grande êxito como são Wilfrido em Hexham.  O que importa é não perder nunca a confiança no Ressuscitado, ainda que surjam dificuldades de ordem político e social. ¡Felicidades a quem leve este nome em outras culturas!

• Bruno Bonifácio de Querfurt, Santo
Bispo e mártir

Bruno Bonifacio de Querfurt, Santo

Bruno Bonifácio de Querfurt, Santo

Martirológio Romano: Em Morávia oriental, são Bruno, bispo de Querfurt e mártir, que, quando acompanhava a Itália ao imperador Otón III, movido pela autoridade de são Romualdo abraçou a disciplina monástica, recebendo o nome de Bonifácio. Voltando a Alemanha e criado bispo pelo papa João X, durante uma expedição apostólica foi despedaçado, junto com dezoito companheiros, por uns idólatras (1009). Etimologia: Bruno = Aquele que é de pele escura, vem do germânico. Segundo apóstolo dos prussianos e mártir, nascido em redor do ano 970; morreu em 14 de Fevereiro de 1009. Geralmente é representado com uma mão cortada, e é comemorado em 15 de Outubro.
Bruno era membro de uma das nobres famílias de Querfurt e comummente se há dito que foi parente do imperador Otto III, sem embargo Hefele (em Kirchenlex, II, s.v. Bruno) o nega enfaticamente. Quando tinha escassamente seis anos de idade, foi enviado ao Arcebispo Adalberto de Magdeburg para ser educado e teve como professor ao erudito Geddo na escola da catedral. Ele era um aluno laborioso e de bom comportamento, e enquanto era ainda um rapaz ascendeu ao Canon da catedral. Aos quinze anos Otto III se apegou a Bruno, o incluiu na sua corte e o levou a Roma quando o jovem imperador foi ali no ano 996 para ser coroado. Em Roma Bruno conheceu a Santo Adalberto, arcebispo de Praga, que foi assassinado um ano mais tarde pelos pagãos prussianos aos quais havia ido em missão. Logo depois da morte de Adalberto, Bruno se encontrou com um intenso desejo pelo martírio. Passou muito de seu tempo no mosteiro de Aventine, onde Adalberto se havia convertido em monge e onde o Abade Johannes Canaprius escreveu a vida de perto de Ravenna. Pereum estaba bajo el dominio del fundador de la Reforma Camaldoli, San Romualdo, un santo que tuvo gran influencia sobre el emperador Otto III. Bajo la guía de San Romualdo, Bruno se sometió a un severo entrenamiento acético el cual incluía el trabajo manual, el ayuno toda la semana excepto Domingos y Jueves, vigilias nocturnas y azotes sobre la espalda desnuda; en adición Bruno sufría profundamente de fiebre. El encontró placer en su amistad con uno de los hermanos, de la misma edad que el, Benedicto de Benevento, quien compartía su celda y fue uno con el en mente y espíritu. El emperador Otto III deseaba convertir al cristianismo y colonizar las tierras entre el Elbe y el Oder, las cuáles estaban ocupadas por eslavos. El esperaba obtener estos fines a través de la ayuda del monasterio que sería fundado en esta región por algunos de los mas celosos pupilos de Romualdo. En 1001, Benedicto y Joannes, otro hermano del mismo monasterio, fueron cargados de regalos del emperador a Polonia, en donde fueron bien recibidos por el Duke Boleslas, cristiano, quién les enseño el lenguaje del pueblo. Durante este tiempo, Bruno estudio el lenguaje de Italia, en donde permaneció con Otto aguardando un nombramiento apostólico por parte del Papa. Silvestre II lo convirtió en arzobispo sobre los paganos y le dio el pallium, pero dejó la consagración al arzobispo de Magdeburg, quien tenia la supervisión sobre la misión a los eslavos. Abandonando Roma en 1003, Bruno fue consagrado en Febrero 1004 por el arzobispo Tagino de Magdeburg y donó su propiedad para la fundación de un monasterio. Cuando comenzó la Guerra entre el emperador Henry II y el duque polaco, Bruno no fue capaz de ir a Polonia enseguida; con lo cual, comenzando en el Ratisbon en el Danubio, fue a Hungria en donde San Adalberto también había trabajado. Aquí el finalizó su vida de San Adalberto, un conmemorativo literario de mucho valor. Bruno buscó convertir al gobernante húngaro Achtum y a su principado "Hungría-Negra", pero encontró tanta oposición, incluida la de los monjes griegos, que el éxito era imposible. En Diciembre de 1007, fue a Rusia. Aquí el Gran duque Vladimir lo entretuvo por un mes y le dio un territorio extendiéndose sobre las posesiones de los Petschenegen, quienes vivían en las costas del mar Negro, entre el Danubio y el Don. Estos eran considerados los mas fieros y crueles de las tribus paganas. Bruno paso cinco meses con ellos, bautizó cerca de treinta adultos y ayudo a negociar un tratado de paz con Rusia y dejo en ese país a uno de sus compañeros, a quien el había consagrado obispo. Alrededor de la mitad del año 1808, el regreso a Polonia y allí consagro un Obispo para Suecia. Mientras estaba en Polonia, se enteró que Benedicto y sus cuatro compañeros habían sido asesinados por ladrones el 11 de Mayo de 1003. Haciendo uso de los informes de testigos oculares, escribió la conmovedora historia de la vida y la muerte de los así llamados "hermanos polacos". Cerca del fin de 1008 escribió una memorable, pero ineficaz, carta al emperador Henry II, exhortándolo a mostrar clemencia y a llegar a la paz con Boleslas de Polonia. Cerca de fin de año, acompañado por dieciocho camaradas, fue a fundar una misión entre los Prusianos, pero el terreno no era fértil y Bruno y sus compañeros viajaron hacia la frontera con Rusia, predicando valientemente en la marcha. En el límite de Rusia fueron atacados por paganos, toda la compañía fue asesinada, Bruno con gran compostura encontró la muerte por decapitación. El duque Boleslas rescato los cuerpos de la masacre y los traslado a Polonia. Se dice que la ciudad de Braunsberg fue llamada así por San Bruno. Poco después de su muerte, San Bruno y sus compañeros fueron venerados como mártires. Poco valor puede ser agregado al legendario informe del martirio por un tal Wipert. El compañero-pupilo de Bruno, Dithmar o Thietmar, obispo de Merseburg da un pequeño informe de el en sus Crónicas VI, 58.

 

91305 > San Brunone Bonifacio di Querfurt Vescovo camaldolese, martire  MR
31550 > Santa Caterina (Vigri) da Bologna Vergine MR
32300 > San Domenico Savio Adolescente  MR
26350 > Santa Francesca Romana Religiosa  - Memoria Facoltativa MR
20240 > Mercoledì delle Ceneri  (celebrazione mobile) - Solennità MR
44340 > San Paciano di Barcellona Vescovo  MR
44360 > Santi Pietro Ch’oe Hyong e Giovanni Battista Chon Chang-un Martiri  MR
92258 > Santi Quaranta Martiri di Sebaste  MR
91056 > San Vitale di Castronuovo Asceta  MR

http://es.catholic.net/santoralwww.santiebeati.it  -  www.jesuitas.pt

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para Português (incompleta) por António Fonseca

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