domingo, 8 de maio de 2011

Nº 913 - (126) - 8 DE MAIO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO

 

Nº 913

NOSSA SENHORA MEDIANEIRA

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NOSSA SENHORA MEDIANEIRA

O glorioso título de Maria Medianeira, que é celebrado nalgumas dioceses, exprime o papel da maternal intercessão que a Santíssima Virgem desempenha junto do seu divino Filho em favor dos filhos da terra. Este privilégio de Nossa Senhora funda-se na sua dupla maternidade: natural, a respeito de Jesus; espiritual, em relação com os homens. A Virgem Maria adquiriu esta última à custa de ter cooperado na obra de redenção, cooperação que esteve num íntimo sofrer, ligado com a vida e o sacrifício do Salvador. Em troca, recebeu a potência de alcançar e distribuir todas as graças destinadas aos homens.

I – História da crença na mediação mariana

1º - A Sagrada Escritura – as origens desta doutrina encontram-se no Génesis, na célebre passagem que trata da brilhante desforra da mulher e da sua posteridade sobre a serpente. A Bíblia proclama aí a mediação da Santíssima Virgem, anunciando que por ela nos viria o Vencedor do demónio e se operaria a reconciliação do homem com Deus. Mas é o Evangelho, naturalmente, que anuncia os mistérios relacionados com a mediação de Maria: a anunciação, a visitação, o nascimento, as bodas de Canaã, e sobretudo o Calvário, onde a Virgem Santíssima sofre com Jesus e nos é dada por Mãe.

2º. A tradição 

1. Dos tempos apostólicos até ao principio do século V – Antes do édito de Constantino (313), a história, por causa sem dúvida das perseguições, não abunda muito em documentos escritos. Todavia, os Diálogos de S. Justino (165) oferecem uma das argumentações fundamentais da mediação mariana: a antítese entre Eva e Maria, fazendo par com a que se realiza entre Adão e Cristo. Aparece também, em Santo Ireneu (200). Mas, a partir dos fins das perseguições, constituem multidão os documentos que provam a confiança bem estabelecida do povo cristão para com Maria. No século IV, a antítese é retomada por S. Cirilo de Jerusalém, Santo Efrém, Santo Epifânio, S. Jerónimo e S. João Crisóstomo. Santo Ambrósio escreve: «Maria gerou o autor da salvação. Operou a salvação do mundo e concebeu a redenção de todos».

2. Do século V ao século XII – Ao decorrer este período são afirmadas, com ainda maior energia e autoridade, a maternidade espiritual e a mediação universal de Maria. Santo Agostinho (430): «Maria é mãe de todos os membros da nossa cabeça, Jesus Cristo». Pelo Concílio de Éfeso (431), é a Virgem Maria proclamada Mãe de Deus, título que está na base da nossa doutrina. No século VIII, S. Beda Venerável desenvolve a mesma verdade. Mais tarde, S. Pedro Damião (1072) e Santo Anselmo (1109). Mas S. Bernardo (1153), o mais célebre panegirista da Virgem Maria, é incansável a este propósito. «Deus, afirma ele, quis que nós tivéssemos tudo por Maria». Faz da Medianeira «pescoço do Corpo místico: chama-lhe «aqueduto das graças, etc. .

3. Do século XII aos nosso dias – Notam-se, especialmente a contar do século XVI, afirmações muito explicitas da cooperação de Maria na nossa redenção. São as principais testemunhas, santo Alberto Magno (1280) e S. Tomás de Aquino (1274). Este último ensina que a Virgem deu o próprio consentimento à encarnação, em nome da humanidade inteira. Nos séculos XVI e XVII, os ataques dos protestantes são a ocasião de estudos mais aprofundados da mediação mariana. Fazem-se ouvir Bossuet, o Padre António Vieira e tantos outros oradores e escritores. No século XIX, idêntico ensinamento é dado em geral pelos teólogos: assim Ventura, o cardeal Pie, Terrien, Bittremieux e outros. E no século XX, particularmente Bover e Aldama. Os próprios Sumos Pontífices têm claramente afirmado a cooperação de Maria para a nossa redenção, a sua mediação e o seu papel no distribuir das graças. Assim Pio IV (em 1476); Bento XIV (1758); Leão XIII, que escreveu várias encíclicas tocando a mediação de Maria em numerosas passagens. Eis dois trechos de encíclicas diferentes: «Da mesma maneira que não se pode chegar ao Pai senão pelo Filho, também não se pode chegar a Jesus Cristo senão por sua Mãe»; «A Virgem é digna e bem aceite medianeira, junto do Medianeiro». Desde S. Pio X até João Paulo II, não houve Pontífice que não tenha trazido a sua pedra para o edifício da mediação universal de Maria.

II. O testemunho da arte através dos séculos

O facto da ligação espiritual ou mística que existe entre os textos e as imagens, traz-nos precioso socorro, sobretudo para a as origens, em que tanto faltam os testemunhos explícitos. As catacumbas conservaram-nos frescos do século II que representam a Virgem Maria com os braços em cruz, a interceder pela Igreja (figurada por S. Pedro e S. Paulo) e a rogar por todos os filhos dela. Estas Virgens, chamadas Orantes, encontram-se nos séculos seguintes, variando entre si. No século X, a Auxiliadora figura em moedas. Nos séculos das catedrais góticas (XII e XIII), há esculturas, que todos conhecem, de eloquência genial. Mais tarde, vidreiros e santeiros miniaturistas reproduzem à porfia as lendas dos «milagres de Nossa Senhora». Canções e poesias desenvolvem abundantemente esses temas; citemos ao menos Dante, no século XIV. Os símbolos são inumeráveis: o manto protetor da Mãe de Todos; a fonte da vida; o tinteiro da predestinação oferecido pela Virgem ao Menino Jesus; o livro da vida; a janela e a porta do céu; a chave e a escada do paraíso. Por fim, no além, a Virgem com a balança, a advogada no julgamento.

III. O magistério da Igreja e a mediação até aos anos de 1950

O Cardeal Mercier dirigiu, em 1921, uma carta ao episcopado do mundo inteiro com a finalidade de provocar um movimento em favor do reconhecimento dogmático desta verdade. Diante dos progressos da devoção a Maria medianeira, Pio XI instituiu uma comissão de estudo; dos trabalhos dela concluiu-se que esta doutrina está afirmada na revelação. Um teólogo de renome julgava, nessa altura, que a doutrina da mediação de Maria tinha chegado à maturidade e podia ser elevada a dogma. Parece tudo isto, escrevia-se há uns 30 anos, sinal precursor da definição. E acrescentava-se: A época em que vivemos, em que abundam as intervenções da Santíssima Virgem, época que se chama «idade mariana», verá talvez esse acontecimento , que serias bem glorioso para Maria, nossa Mãe. Este parece ser também o sentido mais profundo da mensagem de Fátima: mostrar ao mundo a função transcendente e insubstituível de Maria na obra da salvação. É o que a Pastorinha Jacinta recomendada na despedida à sua prima Lúcia: «Diz a toda a gente que Deus nos concede as graças por meio do Coração Imaculado de Maria; que lhas peçam a Ela; que peçam a paz ao Coração Imaculado de Maria, que Deus lha entregou a Ela». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

• Nossa Senhora do Rosário de Pompeia
Festa

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Nossa Senhora do Rosário de Pompeia

No ano 79 ocorreu a famosa erupção do Vulcão Vesúvio que sepultou a pagã cidade de Pompeia (Sul de Itália). Ali a aristocracia Romana gostava passar tempo de recreio e foi surpreendida pela súbita destruição. A começos do século XIX se instalaram nas cercanias famílias de camponeses que erigiram uma humilde capela. Em 1872 chegou o advogado Bártolo Longo (beatificado em 26 de Outubro de 1980), que trabalhava para a Condessa Fusco, dona dessas terras. Longo descobriu que, depois da morte do sacerdote, já não haviam missas na capela e poucos seguiam firmes na fé.

“Salva a esta gente Bártolo. Propaga o Rosário”

Uma noite Longo viu em sonhos a um amigo morto anos atrás que lhe disse "Salva a esta gente, Bártolo. Propaga o Rosário. Faz que o rezem. María prometeu a salvação para quem o faça". Longo trouxe de Nápoles muitos Rosários para repartir. Bártolo também animou a vários vizinhos para que o ajudem a reparar a capela. A gente começou a vir a rezar ali o Rosário, cada vez em maior número.

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Em 1878, Longo obteve de um convento de Nápoles um quadro de Nossa Senhora entregando o Santo Rosário a Santo Domingo e Santa Rosa de Lima. Estava deteriorado mas um pintor o restaurou. Este mudou a figura de Santa Rosa pela de Santa Catalina de Siena. Posta sobre o altar do Templo, ainda inconclusiva, a Sagrada imagem começou a operar milagres. Em 8 de Maio de 1887, o Cardeal Mónaco de Valleta colocou na venerada imagem um diadema de brilhantes benzidos pelo Papa Leão XIII e em 8 de Maio de 1891, se levou a cabo a Solene Consagração do novo Santuário de Pompeia, que existe actualmente.

• Nossa Senhora de Luján
Festa

Nuestra Señora de Luján

Nuestra Señora de Luján

A 60 quilómetros a oeste de Buenos Aires se acha a vila de Luján. Em 1630 não havia naquela paragem nenhum rasto de povoação e só era frequentado pelas caravanas de carretas e récuas de mulas tucumanas que baixavam ou subiam do porto de Buenos Aires. Sucedeu que um português dono de uma estância, a quarenta léguas da cidade, tratou de erigir nela uma modesta capela dedicada à Imaculada Conceição da Virgem. Para isto pediu a um amigo do Brasil que lhe enviasse uma imagem pequena da Virgem naquele mistério. Seu amigo lhe enviou duas imagens em bruto: uma que representava a María em sua Imaculada Conceição e que hoje se venera no santuário de Luján e outra que tinha em seus braços o Menino Jesús e agora é venerada em Sumampa. Partiu então de Buenos Aires o encarregado de conduzir as imagens. Na tarde do terceiro dia deteve-se a caravana para passar a noite e ao dia seguinte o condutor das imagens preparou os bois para prosseguir a viagem mas estes não se moviam. Vieram em sua ajuda tropeiros e peões mas não tiveram sorte. Finalmente julgaram que era necessário aliviar o peso da carreta. Descarregaram as imagens nesse momento os bois puderam mover-se com facilidade. Querendo certificar-se se o obstáculo provinha das imagens puseram-nas novamente na carreta e não se pôde mover. Então vendo que as imagens queriam ficar naquele lugar decidiram que uma delas permanecesse em Cañada e a entregaram ao dono dessas terras. A fama do prodígio correu até Buenos Aires e não faltou quem empreendesse uma viagem a Luján para contemplar a imagem. Em 1887 a imagem foi coroada canonicamente pelo Papa Leão XIII

 

• Bonifácio IV, Santo
LXVII Papa

Bonifacio IV, Santo

Bonifácio IV, Santo

Nasceu em Valéria, nos Abruzzos (Itália). filho de um médico chamado João; professou em São Sebastião de Roma. Foi monge beneditino. Morreu em 8 de Maio de 615. Tem a sua festa em 8 de Maio. Foram dez meses de Sede Vacante até que Bonifácio IV assumiu o pontificado em 25 de Agosto de 608, enfrentando os tempos difíceis devido à fome e às epidemias que fustigavam a população. Em 1 de Novembro de 609 transforma o Panteão dos deuses gentílicos em local de culto dedicado à Santíssima Virgem e a todos os mártires. Segundo a tradição fez transportar das catacumbas, ossadas de mártires que ficaram depositadas num grande recipiente de pórfiro sob o altar-mor. Ainda hoje, a 1 de Novembro, se celebra a veneração de Todos os Santos, que terá sido por ele introduzida no Ocidente. Com espírito piedoso transforma a sua própria residência em mosteiro e faz erigir vários hospitais. Teve íntima colaboração e trocou correspondência com o monge irlandês São Columbano (540-615) na organização da Igreja da Inglaterra. O Liber Pontificalis atribui-lhe a introdução do direito de asilo nas igrejas. Durante este pontificado a situação no Oriente tornou-se crítica e em 610 Heraclio assassina Focas e proclama-se imperador. Quatro anos depois os Persas, comandados por Cósroas, conquistam Jerusalém, causam grande mortandade e roubam o Santo Lenho da Cruz. Ao falecer foi sepultado de São Tomé, na Basílica vaticana. Posteriormente, os seus restos foram trasladados duas vezes antes de regressarem, de novo, a São Pedro, em 21 de Outubro de 1603, quando era papa Clemente VIII. Do livro “O PAPADO – 2000 anos de história”, de Mendonça Ferreira – Círculo de Leitores

Segue-se versão de www.jesuitas.pt, livro SANTOS DE CADA DIA 

Bonifácio IV, nascido em Valéria, nos Abrusos, Itália, filho de João, médico, professou a vida monástica em S. Sebastião de Roma. Sucedeu a Bonifácio III em 607, depois duma vagatura de 10 meses. Vendo as boas disposições do imperador Focas a respeito dos pontífices romanos, pediu e obteve o reconhecimento oficial do primado da Sé de Roma sobre a de Constantinopla. O mesmo Focas, com quem mantinha boas relações, cedeu-lhe o Panteão de Roma, construído por Marco Agripa, 27 anos antes de Cristo, refeito pelo imperador Adriano e ainda restaurado depois. Escapara à demolição dos templos gentios pelos cristãos, e Bonifácio consagrou-o ao culto em honra da Virgem Maria e de todos os mártires, a 13 de Maio de 609. É o primeiro exemplo conhecido dum templo pagão transformado em Igreja.

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Estrela Foto recolhida por mim próprio (AF) através de um livro de fotos sobre Roma

Em 27 de Fevereiro de 610, reuniu Bonifácio em Roma um sínodo dos bispos de Itália, em que se tratou «da vida e do repouso dos monges». A presença de Mellit, bispo de Londres, alargou o debate; o Papa convidou-o a tomar lugar no concílio, dando isto ocasião para se falar dos assuntos da Igreja na Inglaterra. Foi decretado «que se podiam elevar à dignidade sacerdotal os monges que tivessem as qualidades requeridas e que nada impedia que eles fossem aplicados no ministério de ligar e desligar». E foi posto termo aos usos celtas. Voltando à Inglaterra, Mellit trouxe os decretos do sínodo, uma concessão de privilégios ao mosteiro de Dover, concedidos em atenção a Santo Agostinho de Cantuária que o tinha fundado, e três cartas do papa: para o arcebispo de Cantuária, para o rei e para a «nação dos Anglos». Nessa altura, o monge Columbano dirigiu ao papa uma carta cheia de censuras e lições, que hoje passaria por insolente. Bonifácio IV foi pontífice piedoso e empenhado na manutenção da disciplina. No seu tempo houve grande miséria em Roma, por causa da fome, da peste e das inundações. Jerusalém caiu em poder dos Persas em 614. A 8 de Maio do ano seguinte morria ele, recebendo sepultura debaixo do altar de S. Tomé, na antiga Basílica vaticana. www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

SÃO BENTO II

Papa (685)

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Bento, romano de nascimento, esteve ligado ao serviço da Igreja desde anos muitos juvenis. Aplicou-se de maneira especial ao estudo da Sagrada Escritura e do canto eclesiástico: considerava esta última função como aprendizagem do que fazem os santos no céu. De sincera piedade, foi elevado ao sacerdócio e teve grande parte no serviço da Igreja no tempo dos papas Agatão e Leão II; sucessor deste último em 683, não pôde ser entronizado no ano seguinte, porque, segundo o uso de então, teve de esperar que o imperador Constantino Pogonat lhe confirmasse a eleição. Mostrou muito zelo em conseguir que fossem recebidos por toda a parte os decretos do 3º Concilio de Constantinopla (680-681) contra os monotelitas, que afirmavam a existência de uma só vontade em Cristo. Os Bispos de Espanha, reunidos em Toledo, enviaram, com uma cópia do decreto deles, uma exposição do que pensavam sobre o ponto controverso. Ainda que reconheciam duas vontades em Jesus Cristo, Bento achou todavia que as expressões deles não eram inteiramente claras: pediu-lhes que se explicassem de maneira que não deixassem qualquer dúvida sobre a ortodoxia; fizeram-no durante o 15º concílio de Toledo. Bento II esforçou-se também por trazer a melhores sentimentos Macário, patriarca de Antioquia, que fora deposto por motivos de heresia. Para evitar no futuro longas demoras na coroação dos Papas, foi decidido, de acordo com o Imperador, que esta confirmação deixaria de ser necessária. O Imperador tinha grande veneração por Bento; quis que os seus dois filhos, Justiniano e Heráclio, fossem adoptados pelo Papa: para isto mandou um anel do cabelo de cada um. O Papa trabalhou muito na conversão dos hereges, na reparação e ornamentação dos edifícios materiais. O seu excessivamente curto pontificado, que foi só de dez meses, foi caracterizado por uma multidão de boas obras. Viu-se brilharem nele a humildade, a doçura, a paciência, a mortificação e o amor dos pobres. Morreu a 7 de Maio de 685 e foi enterrado em S. Pedro do Vaticano. O nome dele está ainda inscrito a 8 de Maio no martirológio romano. Do Livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it..

Versão deO PAPADO – 2000 anos de História”, de Mendonça Ferreira, Círculo de Leitores.

Nasceu em Roma, no seio da família Savelli, o pai chamava-se João. Era presbítero. Morreu em 8 de maio de 685, dia em que tem a sua festa. O clero romano escolheu para pontífice o presbítero Bento, um jovem piedoso e com amor à Igreja, formado na Schola Cantorum fundada por S. Gregório Magno. Foi eleito em 22 de Julho de 683, mas a sua consagração oficial demorou onze meses por falta de aprovação do imperador de Constantinopla, pelo que o seu pontificado foi apenas de dez meses, pois a investidura só se verificou em 26 de Junho de 684. Mesmo sem a aprovação imperial, Bento II tomou a iniciativa de repor na sede episcopal de York, São Wilfrido, que tinha sido deposto pelo rei. O próprio Imperador viu os inconvenientes da demora na aprovação imperial e, espontaneamente, escreveu a Bento II a prescindir, para o futuro, desse direito. Mas fez mais. Segundo um costume da época, enviou ao papa madeixas de cabelo dos seus filhos em sinal de submissão filial e partilha de paternidade. Tendo o bispo de Toledo, Julião, escrito uma carta de adesão aos bispos da Península ao II Concílio de Constantinopla, Bento II notou algumas imperfeições de acordo com a ortodoxia e, naturalmente, chama-lhe a atenção ao responder-lhe. O bispo Julião mostra-se ressentido com o desacordo do papa e responde em termos abusivos e imoderados, dizendo que as suas preposições “merecerão a aprovação dos que amam a verdade, embora os ignorantes nos tenham por indóceis”. Bento II não chegou a ler semelhantes e indelicadas palavras, pois a carta chegou depois de ter falecido. Bento II foi um pontífice caritativo e esmoler, exortando os sacerdotes a terem especial atenção com os pobres e providenciando instituições para iniciação musical e cultural dos órfãos desprotegidos. Estabeleceu diaconias confiadas a monges encarregados da administração de hospitais , asilos e centros de distribuição. São Bento mandou restaurar muitas igrejas de Roma, reformou e ampliou o clero e foi muito dedicado aos pobres. Foi sepultado na Basílica de São Pedro.  

• Ulrica (Francisca) Nisch, Beata
Religiosa

Ulrica (Francisca) Nisch, Beata

Ulrica (Francisca) Nisch, Beata

Entre aqueles que o Senhor distinguiu com especial amor, e que o mundo desconhece e despreza, há-de contar-se Ulrica Nisch, Irmã da Caridade da Santa Cruz de Ingenbohl. A sua vida decorreu obscura, humilde e ignorada do mundo. Mas Deus, que exalta os humildes, permitiu que a fama das suas virtudes em breve se estendesse ao longe. Na homilia da beatificação, assim se lhe referiu João Paulo II:  «Nela se cumpriram as condições das Bem-aventuranças do Evangelho nos 31 anos do seu peregrinar neste mundo. Quem conhece a sua vida, é levado a admirar a grande pobreza da sua infância, o seu serviço no último lugar… A pureza de coração permitia-lhe ver nas coisas pequenas da sua vida a mão paterna e bondosa de Deus e acolher cada hora da vida com o agradecimento próprio de uma criança». A Irmã Ulrica veio à luz do mundo em Oberdorf-Mitellbiberach (Alemanha), a 18 de Setembro de 1882 e foi baptizada no dia seguinte com o nome de Francisca. Passou os primeiros anos com a avó e uma tia. Viveu na pobreza e, como filha mais velha, sobre ela caiu boa parte dos trabalhos domésticos, dando já então provas de maturidade e de muita piedade com a frequente assistência à Santa Missa. Feito o curso escolar obrigatório e adquiridos os indispensáveis rudimentos, entrou como empregada doméstica ao serviço de parentes e de outras famílias, na Alemanha e na Suíça, conquistando a admiração de todos com o seu procedimento correto e particularmente com o exemplo de uma singular piedade. Entretanto, ia ganhando raízes a ideia da vocação religiosa. Até que um dia, por motivo de grave doença, em 1901, ao contactar com a vida exemplar das Irmãs do hospital, decidiu abraçar o seu Instituto e nele entrou em Hegne, a 7 de Outubro de 1904. A Irmã Ulricatal era o seu nome em religião – , feitos os primeiros votos em 1907, foi logo enviada, como ajudante de cozinha, para Buhl e mais tarde para Baden-Baden. Desde o começo, entregou-se toda inteira às tarefas mais humildes e obscuras. Era infatigável e sabia unir o trabalho com uma devoção ardente ao Crucifixo e ao sacrário. Em toda a sua vida religiosa deu mostras de singulares virtudes. Foi exemplo de humildade, de paciência e de simplicidade. Foi fiel na observância regular e na oração diária. Sobressaiu na caridade, aconselhando e animando a todos. Soube, enfim, impregnar de espírito sobrenatural mo trabalho mais obscuro, elevando-o à dignidade de frutuoso apostolado. Na homilia de beatificação, João Paulo II acrescenta ainda: «O amor de Deus não encontrou oposição alguma, nem no seu pensamento, nem, nos seus sentimentos, nem na sua vontade… Possuía umcoração puro”, ao qual já na vida terrena se lhe tinha concedidover a Deusna união mística . Uma oração contínua acompanhava o seu trabalho e o seu descanso. “Para ela tudo era oração”, afirma um observador profundamente maravilhado». Uma alma assim, toda entregue à vontade de Deus em constante oração, e favorecida com particulares graças místicas, vivia mais no Céu que na terra. E o chamamento divino não tardou. Gastas as forças em lenta enfermidade, deu entrada em 1912 no hospital de Santa Isabel de Hegne, onde veio a falecer aos 31 anos, a 8 de Maio de 1913. A beatificação teve lugar no dia 1 de Novembro de 1987. AAS 77 (1985) 335-8; 80 (1988) 7-11. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt . Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

Desiderato ou Desejado de Bourges, Santo
Bispo

Desirato o Deseado de Bourges, Santo

Desiderato ou Desejado de Bourges, Santo

Martirológio Romano: Em Bourges, em Aquitânia, em França, são Desiderato, bispo, que havendo desempenhado anteriormente o cargo de chanceler na corte, como bispo dotou a sua Igreja com relíquias de mártires (550). Etimologicamente: Desiderato = desejável, é de origem latina. Nasceu em Soissons a finais do século V. O santo de hoje, por exemplo, foi o grande bispo da época merovíngia. Com seu trabalho, seu exemplo e sua pregação contribuiu enormemente a que França saísse do poço caótico em que havia caído quando o império romano se veio abaixo e a civilização cristã dava seus passos de gigante no século VI.  Foi Ministro de Assuntos Exteriores de Clotário e Childelberto. Era um cargo nada fácil pelas intrigas do poder que reinavam à larga na corte. Com sua diplomacia intentou comprazer a todo o mundo, excepto aos que se proclamavam hereges. Sonhava em abandonar a corte, uma jaula verdadeira de suspeitas, intrigas e crueldades. Desejava retirar-se mas não lho permitiam porque não podiam passar sem ele. Sem embargo, seu anseio se centrava na construção de mosteiros e igrejas. E quando pôde, deixou a política para se entregar em pleno aos assuntos religiosos. O nomearam bispo de Bourges no ano 543, quer dizer sete anos antes de sua morte. Seu apostolado foi muito frutuoso. Acabou com as heresias que haviam importado os Bárbaros; cresceu muito o número de sacerdotes bons e o número de cristãos. Mas nos momentos difíceis recorriam a ele para solucionar los problemas. Por exemplo, graças a suas qualidades inatas de diplomático, logrou que fizessem as pazes Anjou e Poitou. Ingressou no Reino de Deus em 8 de Maio de 550.
¡Felicidades a quem leve este nome!

• Acácio de Bizâncio, Santo
Mártir

Acacio de Bizancio, Santo

Acácio de Bizâncio, Santo

Martirológio Romano: Em Bizâncio, santo Acácio, soldado e mártir (s. IV).Etimologicamente: Acácio = Aquele que não tem malícia, é de origem grega. Nascido em Capadócia (Turquia) a finais do século III. Foi um Centurião do exército romano acantonado em Trácia, (região do sudeste de Europa, na península dos Balcãs, ao norte do Mar Egeu, encravada na Bulgária, na Grécia e na Turquia europeia). Foi acusado ante o tribuno Firmo e o procônsul Bibiano por ser cristão, que, logo depois de o fazer torturar, o condenaram a ser decapitado em Bizâncio. Era a era da perseguição empreendida por Diocleciano. Seu martírio teve lugar em redor do ano 303. É o padroeiro dos soldados e das dores de cabeça. É um dos santos auxiliadores.

• Luis Rabata, Beato
Presbítero Carmelita

Luis Rabata, Beato

Luis Rabata, Beato

Martirológio Romano: Em Randazzo, na Sicília, beato Luis Rabatá, presbítero da Ordem Carmelita, fidelíssimo em sua observância da Regra e resplandecente em seu amor aos inimigos (1490). Etimologicamente: Luis = Aquele que é um guerreiro ilustre, é de origem germânica. Nasceu em Erice-Trápan (Itália) em 1443. Desde muito menino foi dado à piedade. Cedo vestiu o hábito carmelita no convento da Anunciação de Trápani. Fez seu noviciado com grandes anseios de perfeição, entregando-se mais tarde por sua profissão, ao serviço de Deus com admirável generosidade.  Sua humildade sofreu dura prova quando os superiores o mandaram ordenar-se sacerdote, pois, em seu abandono, nunca se julgou digno de tão excelsa dignidade. Cumpriu exemplarmente este sagrado ministério, tanto na pregação como no confessionário. Sua prudência e santidade de vida eram tão notórias que os superiores submeteram de novo sua humildade a prova nomeando-o prior do convento reformado de Randazzo. Os Processos de canonização (1533 e 1573) documentam a santa vida de nosso Beato como fervente religioso, que soube conciliar os deveres de uma observância impecável com os de seu amor ao próximo, a que o obrigava seu dever sacerdotal sempre iluminado pela caridade. Se dizia dele que somente o vê-lo movia à devoção. Ao ver tanta santidade num humilde religioso cheio de zelo apostólico contra o vício, um homem perverso, António Cataluccio, aproveitando a ocasião de que o Beato volvia de sua postulação lhe atirou uma seta à cabeça, que o deixou gravemente ferido. Mal pôde chegar a seu convento e ainda que tenham pedido ao Beato que denunciasse o agressor, nunca quis dizê-lo mas que de todo o coração lhe perdoou e fez por ele especial oração. Sofreu durante alguns meses fortes dores, que não o impediram dedicar-se a mais subida contemplação. O Senhor lhe revelou seu próximo fim e o termo de seus trabalhos. Recebidos os últimos sacramentos sem perder a paz e sua total conformidade com a vontade de Deus, exalou seu último suspiro em 1490. O papa Gregório XVI, em 1842, aprovou seu culto, seu oficio e sua oração. Sua festa se celebra em 8 de Maio.

• María Catalina de Santo Agostinho, Beata
Virgem Hospitaleira Agostinha

María Catalina de San Agustín, Beata

María Catalina de Santo Agostinho, Beata

Martirológio Romano: Em Quebec, do domínio de Canadá, beata María Catalina de santo Agostinho (Catalina Symon de Longprey), virgem, religiosa das Irmãs Hospitaleiras da Misericórdia da Ordem de Santo Agostinho, que viveu até sua morte dedicada ao cuidado dos enfermos, assinalando-se pelo consolo que lhes proporcionava e a esperança que lhes infundia (1668). Etimologicamente: María = Aquela senhora bela que nos guia, é de origem hebraica.Etimologicamente: Catalina = Aquela que é pura e casta, é de origem grega.  Nascida em Saint-Sauvuer-le-Vicompte, França, em 3 de Maio de 1632, filha de James Simon de Longpré e Francisca Jourdan de Launay, foi baptizada no mesmo dia de seu nascimento com o nome de Catalina Simon de Longpré. Em 1634, com apenas dois anos de idade, pela morte de sua mãe, a bebé foi confiada ao cuidado dos avós maternos, que tinham em sua casa algo similar a um pequeno hospital para os enfermos pobres. Nessa casa teve oportunidade de entrar em contacto com religiosos e sacerdotes que acudiam para colaborar com a ajuda que se dava ali, assim iniciou sua formação como futura monja hospitaleira, e iniciar uma intensa vida espiritual. Aos 12 anos ingressou como aspirante no Mosteiro das Agostinhas Hospitaleiras de Bayeux, casa em que sua família havia contribuído generosamente para sua fundação. Depois de dois anos de preparação, foi aceite no Noviciado e recebeu o hábito religioso em 24 de Outubro de 1646, aos 14 anos de idade. No mesmo dia que sua avó materna enviuvava, ela ingressava ao convento. Depois do noviciado, em 25 de Abril de 1648, aos 16 anos de idade, emitiu os primeiros votos e ao dia seguinte fez a profissão religiosa tomando o nome de María Catalina de San Agustín.A congregação das "Agustinas Hospitalarias de la Misericórdia de Jesús", havia fundado em 1639 o Hospital "Hotel Dieu" no Quebec, Canadá, e se via na necessidade de enviar mãos jovens para reforçar a atividade naquela cidade de norte América. A Madre María Catalina se ofereceu como voluntária para essa missão. Viveu até sua morte dedicada ao cuidado dos enfermos, em Quebec, caracterizando-se pelo consolo que lhes proporcionava e a esperança que infundia naqueles. Ingressou no Reino de Deus, em 8 de Maio de 1668. Foi beatificada por S.S. João Paulo II em 23 de Abril de 1989. http://es.catholic.net/santoral e www.jesuitas.pt

Arsenio, Santo

Arsenio, Santo

Arsenio, Santo


Martirologio Romano: Perto do monte Scete, no Egipto, santo Arsénio, que, segundo a tradição, foi diácono da Igreja de Roma, e em tempo do imperador Teodósio se retirou a vida de solidão, onde, cheio de todas as virtudes, rendeu seu espírito a Deus. ( c.450)Etimologicamente significa “viril”. Vem da língua grega. Quando o imperador Teodósio o Grande buscava um bom professor para seus dois filhos, o Papa São Dâmaso recomendou-lhe Arsénio, um senador sumamente sábio e muito prático em seus conselhos. Durante dez anos, Santo Arsénio viveu no palácio do imperador educando a seus dois filhos, Arcádio e Honório.  Estando um dia orando, no meio de uma grande crise espiritual, enquanto pedia a Deus que o iluminasse o que devia fazer para santificar-se, ouviu uma voz que lhe dizia: "Afasta-te do trato com a gente, e vai para a solidão". Então dispôs-se ir para o deserto a orar e a fazer penitência com os monges.  Quando chegou ao mosteiro do deserto, os monges, sabendo que havia estado vivendo tanto tempo como senador e como alto empregado do Palácio imperial, dispuseram pôr-lhe algumas provas para saber se em verdade era apto para essa vida de humilhação e mortificação. Foi aí, onde Santo Arsénio se fez muito conhecido por todos por suas penitências extraordinárias.  Por muitos séculos têm sido enormemente estimados os ditos ou frases breves que Santo Arsénio costumava dizer à gente. Desde remotas terras iam viajantes ansiosos de escutar seus ensinamentos que eram curtos mas sumamente proveitosos. Entre muitos dos ensinamentos ou frases que o Santo pronunciava estão: "muitas vezes tenho tido que arrepender-me de haver falado. Mas nunca me arrependi de haver guardado silêncio"; ou "sempre senti temor ao me apresentar ao julgamento de Deus, porque sou um pecador". Sua morte foi por volta do ano 450.

90216 > Sant' Agazio (Acacio) Soldato e martire  MR
91599 >
Beato Amato Ronconi Terziario francescano  MR
52380 >
Beato Angelo di Massaccio  MR
92574 >
Beato Antonio (Antonin Jan Eugeniusz) Bajewski Sacerdote e martire  MR
52320 >
Sant' Arsenio MR
92036 >
Beata Vergine Maria dello Sterpeto 
91524 >
San Benedetto II Papa MR
91582 >
Beato Bernardino de’ Bustis Francescano 
89067 >
San Bonifacio IV Papa  MR
52340 >
San Desiderato di Bourges Vescovo  MR
94139 >
Beati Domenico di San Pietro e Pietro de Alos Mercedari 
52310 >
Sant' Elladio di Auxerre Vescovo  MR
52330 >
San Gibriano  MR
37900 >
Sant' Ida (Ita) Monaca a Nivelles 
90044 >
Beato Luigi Rabatà Sacerdote carmelitano MR
52350 >
Madonna del Rosario di Pompei 
92539 >
Beata Maria Caterina di Sant’Agostino (Catherine Simon de Longpré) Vergine  MR
52360 >
San Martino di Saujon Abate  MR
52370 >
San Metrone Venerato a Verona  MR
91590 >
Sant' Odgero Diacono missionario  MR
93843 >
Beato Raimondo da Tolosa Cardinale 
52400 >
Beata Ulrica Nisch Vergine  MR
52300 >
San Vittore il Moro Martire  MR
91588 >
San Wirone (Wiro) Vescovo missionario  MR

Textos e fotos recolhidos através dos livros “O PAPADO – 2000 Anos de História” – de Mendonça Ferreira, do Círculo de Leitores; SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT; WWW.ES.CATHOLIC E WWW.SANTIEBEATI.IT. Algumas imagens foram retiradas do meu arquivo pessoal.

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

sábado, 7 de maio de 2011

Nº 912 - (125) - 7 DE MAIO DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

 

Nº 912

• Flávia Domitila, Santa
Mártir

Flavia Domitila, Santa

Flávia Domitila, Santa

Flávia Domitila pertencia, como o marido, Flávio Clemente, à gens ou família dos Flavianos, de que saíram os três últimos imperadores do século I: Vespasiano (69-79), Tito (79-81) e Domiciano (81-96). Os dois primeiros não aplicaram o rescrito de Nero (68), que tornava cada cristão como criminoso. Domiciano, pelo contrário, repô-lo em vigor: isto por uma questão de impostos. Desde que Tito destruíra Jerusalém (70) e reduzira a Palestina à escravidão, todos os Judeus do Império tinham de pagar uma taxa especial. Domiciano, que precisava de dinheiro, decidiu estender esta obrigação a todos os que «levaram a vida judaica», em particular aos cristãos. Ora, estes tinham horror a ser igualados aos Judeus, cuja religião repudiavam. Julgando que seria apostatar o obedecer à ordem imperial, recusaram-se a pagar o imposto. Daí a ira de Domiciano, que desencadeou contra eles perseguição. Pode imaginar-se o furor deste «homem orgulhoso e cruel», quando soube que a religião condenada conquistava adeptos até na sua própria família. sem falar do seu seu primo direito, Flávio Clemente, que, embora não cristão, ao menos não aplicava. como governador de Roma. o édito da perseguição, havia Domitila, que praticava abertamente a fé e não se escondia de dar sepultura aos mártires no seu cemitério da Via Ardeatina. O imperador mandou executar Clemente, sob a acusação de«inércia», e expulsou Domitila paras a ilha de Pandatária, onde antes tinha sofrido exílio as imperatrizes Júlia, Agripina e Octávia. Aí terminou Domitila os seus dias com o martírio. Quanto a Domiciano, foi assassinado pouco depois no palácio, facilitando esse acto a imperatriz; e o Senado, que ele dizimara, mandou apagar-lhe o nome, como maldito, dos monumentos públicos. www.jesuitas.pt - Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it:

• Gisela de Hungria, Beata
Viúva e Abadessa

Gisela de Hungría, Beata

Gisela de Hungria, Beata

Faleceu pelo ano de 1060. Era irmã de Santo Henrique, imperador da Alemanha e esposa do rei Santo Estêvão, que implantou o cristianismo na Hungria. A sua vida de rainha deve ter sido feliz com um marido tão bom e, ao que dizem, sempre de humor alegre. Quando o perdeu (1038), regressou à Baviera, sua naturalidade, e aí passou os seus últimos vinte anos na abadia de Niedernburg. www.jesuitas.pt - Por sua vez em http://es.catholic.net/santoral diz o seguinte: - Martirológio Romano: No mosteiro de Niedernburg, próximo de Passau, de Baviera, na Alemanha, beata Gisela, que esteve casada com santo Estêvão de Hungria, a quem ajudou na propagação da fé, mas à morte do rei foi privada de seus bens e de seu reino, retirando-se ao citado mosteiro, que governou depois como abadessa (1060). Etimologicamente: Gisela = Aquela que é uma flecha poderosa, é de origem germânica. Nascida em finais do século X, foi filha de Santo Enrique II, imperador de Baviera.  Se casou com Santo Estêvão de Hungria, de quem foi a primeira e mais importante colaboradora na conversão ao catolicismo de Hungria, fundando e ajudando com muitas dotações a mosteiros e igrejas do reino.  No ano 1031 morreu seu filho Emérico e no ano 1038 faleceu seu esposo, o que foi o inicio de um acosso por parte do sucessor ao trono, Pedro Orseolo, que o privou todas suas possessões e foi obrigada a deixar Hungria. Regressou a Baviera e ingressou ao mosteiro beneditino de Niedernburg, próximo de Passau, onde foi eleita abadessa.  Faleceu no ano 1060 e foi enterrada no mesmo mosteiro.

• Juan de Beverly, Santo
Bispo

Juan de Beverly, Santo

Juan de Beverly, Santo

Martirológio Romano: Em Berveley, em Northumbria, são Juan, bispo de Hexham, e depois de York, em Inglaterra, que uniu o trabalho pastoral à oração em solidão e, depois de haver renunciado a seu cargo, transcorria os últimos anos de sua vida no mosteiro que o próprio havia fundado (721). Etimologicamente: Juan = Deus é misericordioso, é de origem hebraica. São Juan de Beverly, Bispo de York, foi primeiro monje e logo bispo, viveu em finais do século VII e princípios do VIII.  Sua caridade era constante com os mais necessitados, tanta que chega a sarar a um surdo-mudo, após descobrir, pacientemente, um modo de o fazer vocalizar. Ainda que tenha morrido no ano 721, tem sido considerado por isso como um precursor do sábio beneditino Ponce de Leão. Ainda que as ocupações de um bispo sempre são muitas, e mais as de um como este, Juan sempre conseguia arranjar alguns momentos, tantos como podia, para sua oração e meditação, e por isso passava seus dias livres num bosque. Sentindo-se já cansado, se retira em 717 para o mosteiro de Beverley, depois de deixar a outro santo à frente de seu bispado, morrendo quatro anos depois San Juan de Bevérley, bispo de York, 1721. Pode ser considerado como um precursor do beneditino Pedro Ponce de León, que no século XX receberá o nome de "o sacerdote dos tartamudos" por ser o autor do método de convergência ortofónica, de renome geral, morto com fama de santidade em Madrid em 1963. Morreu em 721.

Rosa Venerini, (ou de Viterbo) Santa

Mestra e Fundadora

Rosa Venerini, Santa

Rosa Venerini, Santa

Martirológio Romano: Em Roma, beata Rosa Venerini, virgem, que nasceu em Viterbo e fundou as Mestras Pias, com as quais abriu em Itália as primeiras escolas para a educação das meninas (1728). Etimologicamente: Rosa = Aquela que é bela e doce como uma rosa, é de origem latina. Rosa VENERINI nasceu em Viterbo no dia 9 de Fevereiro de 1656. Seu pai, Goffredo, originário de Castelleone di Suasa (Ancona), depois de haver conseguido o título em medicina em Roma, se mudou para Viterbo e exerceu brilhantemente a profissão de médico no Hospital Grande. De seu matrimónio com Marzia Zampichetti, membro de uma antiga família viterbense, nasceram quatro filhos: Domingo, Maria Magdalena, Rosa e Horácio. Rosa, por natureza, era dotada de inteligência e de sensibilidade humana fora do comum. A educação recebida na família lhe permitiu desenvolver os numerosos talentos de mente e de coração e de se formar sob princípios cristãos sólidos. Com a idade de sete anos, segundo seu primeiro biógrafo, Padre Jerónimo Andreucci S.I., fez voto de consagrar a Deus sua vida. Durante a primeira fase de sua juventude, viveu o conflito entre as seduções do mundo e a promessa feita a Deus. Superou tal conflito com orações e muitos sacrifícios.  Aos 20 anos, Rosa se interrogava sobre seu futuro. Naquele tempo a mulher podia escolher apenas entre as duas orientações de vida: o casamento ou o convento. Rosa estimava as duas opções, mas se sentia atraída para realizar outro projecto para o bem da Igreja e da sociedade de seu tempo. Teria que passar muito tempo dedicado aos sacrifícios e à busca, para ser impulsionada interiormente por intuições proféticas, que a levassem a uma solução inovadora. No Outono de 1676, de acordo com seu pai, Rosa entrou no Mosteiro Dominicano de Santa Catalina em Viterbo com a perspectiva de realizar seu voto. Junto a sua tia Ana Cecília aprendeu a escutar Deus no silêncio e na meditação. Ficou no Mosteiro poucos meses porque a morte prematura de seu pai a obrigou a regressar para acompanhar no sofrimento a sua mãe. Nos anos seguintes Rosa viveu acontecimentos trágicos em sua família: o irmão Domingo faleceu com apenas 27 anos de idade, em seguida, morre também sua mãe que não aguentou a dor. Sua irmã Maria Magdalena contraiu matrimónio. Permaneciam em casa somente Horácio e Rosa que a esta altura tinha 24 anos. Impulsionada pelo desejo de fazer algo grande para Deus, em Maio de 1684 a Santa começou a reunir em sua casa as meninas e mulheres da vizinhança para rezar o Rosário. O modo de orar das jovens e de suas mães, e sobretudo as charlas que precediam e seguiam à oração, abriram a mente e o coração de Rosa frente à triste realidade: a mulher pobre era escrava da pobreza cultural, moral e espiritual. Entendeu, então, que o Senhor a chamava a uma missão mais alta que, gradualmente, a enchia da urgência de se dedicar à instrução e formação cristã das jovens, não com encontros periódicos, mas com uma Escola entendida no sentido total da palavra.  Em 30 de Agosto de 1685, com a aprovação do Bispo de Viterbo, Cardeal Urbano Sacchetti e a colaboração de duas companheiras, Gerolama Coluzzelli e Porzia Bacci, Rosa deixou a casa paterna para dar inicio à sua primeira escola, projetada segundo um desígnio original que havia amadurecido na oração e na busca da Vontade de Deus. O primeiro objectivo da Fundadora era o de oferecer às meninas da povoação pobre uma formação cristã completa e de as preparar para a vida civil. Sem grandes pretensões, Rosa havia aberto a primeira «Escola Pública Feminina em Itália». A origem era humilde, mas de grandeza profética: a promoção humana e a elevação espiritual da mulher eram uma realidade que não tardaria em receber o reconhecimento das autoridades religiosas e civis.  O crescimento da Obra. No começo não foi fácil: As três primeiras Mestras tiveram que enfrentar as resistências do Clero que sentia como exclusividade sua ensinar o catecismo;mas a resistência mais forte vinha dos intelectuais que se sentiam escandalizados ao ver a ousadia de uma mulher, da alta burguesia viterbense, que tomava com seriedade e amor a educação das meninas da baixa classe social. Rosa enfrentou tudo por amor a Deus, e com firmeza que a caracterizava, prosseguiu o caminho que havia iniciado, tendo agora mais que nunca, a certeza de estar dentro de um verdadeiro Projeto de Deus. Os resultados deram-lhe razão: ¡os próprios Párocos constataram o bem que estas Escolas Pias surtiram entre as meninas e suas mães!. A valia daquela iniciativa foi reconhecida e a fama ultrapassou os confins da Diocese. O Cardeal Marcos Antônio Barbarigo, bispo de Montefiascone, compreendeu a genialidade do projeto viterbense e convidou a Santa para a sua diocese. A Fundadora, sempre rápida, contestou o convite: de 1692 a 1694 Rosa abriu uma dezena de escolas em Montefiascone e nas Cidades citadas em redor do lago de Bolsena. O Cardeal subministrava os meios materiais e Rosa conscientizava as famílias, preparava as mestras e organizava a Escola. Quando teve que tornar a Viterbo, para cuidar da estabilidade de sua primeira obra, Rosa confiou as Escolas e as Mestras à direção de uma jovem, Lucia Filippini, cujas qualidades, de mente, de coração e de espírito, já havia percebido antes. Depois das Escolas de Viterbo e Montefiascone, foram abertas outras na região de Lazio. Rosa chegou a Roma no ano 1706, mas a primeira experiencia romana foi para ela um fracasso total. Isto a marcou fundamente e a forçou a esperar um período longo de seis anos antes de reconquistar a confiança das autoridades. No dia 8 de dezembro de 1713, com a ajuda do Abade Degli Atti, grande amigo da familia Venerini, Rosa pôde abrir sua Escola no centro de Roma, aos pés do Capitólio. Em 24 de Outubro de 1716 recebeu a visita do Papa Clemente XI, que acompanhado por oito Cardeais, quis assistir às aulas. Maravilhado e cheio de complacência, ao fim da manhã, se dirigiu à fundadora com estas palavras: «¡Senhora Rosa, você faz  o que nós não podemos fazer!. Lhe agradecemos muito porque, estas escolas, ¡santificarão Roma!». Desde aquele momento, Governadores e Cardeais pediram as escolas para seus territórios. O trabalho da Fundadora se voltou intenso, cheio de peregrinações e de cansaço para a formação de novas comunidades. Foi, também, motivo de muita alegria e de sacrifícios. Onde surgia uma escola, logo se notava uma radical mudança positiva, da juventude.  Rosa Venerini morreu santamente na casa de São Marcos em Roma, na  noite de 7 de maio de 1728. Havia aberto mais de 40 Escolas. Seu corpo foi sepultado na Igreja de Jesus (Roma) que ela tanto amava. No ano 1952, por ocasião da Beatificação, seus restos mortais oram trasladados na Capela da Casa Geral, em Roma. (…) Foi canonizada em 15 de Outubro de 2006 por S.S. Bento XVI. Reproduzido com autorização de Vatican.va - traduzido (para Espanhol) por Xavier Villalta. Ver com mais detalhe www.es.catholic, e, ainda www.santiebeati.it

• Agustín Roscelli, Santo
Sacerdote e Fundador

Agustín Roscelli, Santo

Agustín Roscelli, Santo

Estrela Devido à sua extensão e por falta de tempo, não me foi possível traduzir por completo esta biografia. As minhas desculpas e obrigado. AF.

Martirológio Romano: Em Génova, em Itália, santo Agustín Roscelli, presbítero e fundador da Congregação de Irmãs da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem María, para a formação das meninas (1902). Etimologicamente: Agustín = Aquele que é venerado, é de origem latino. Em Agustín Roscelli, a Igreja nos assinala um exemplo de sacerdote e de Fundador santo. Como sacerdote encarnou a figura de "pastor", de educador na fé, de ministro da Palavra, de guia espiritual. Sempre disposto a doar-se na obediência, na humildade, no silêncio e no sacrifício, buscou só a vontade d’Aquele que o havia chamado e enviado. No desenvolvimento de seu ministério sacerdotal seguiu o exemplo de Cristo, harmonizando a vida interior com a intensa acção pastoral e sua obra foi fecunda porque esteve alimentada pela contínua oração e por um grande amor para com a Eucaristia. Soube ler as situações de seu tempo e intervir concretamente em favor dos mais indefesos, e em particular empenhou-se para salvar a juventude, das insídias e dos perigos morais. Se deixou conduzir pelo Espírito até fundar, quase sem o saber, uma Família religiosa. Nasceu em Bargone de Casarza Ligure (Génova, Itália), em 17 de Julho de 1818 de Domingo e María Gianelli; foi batizado no mesmo dia porque se temia por sua vida. Sua família, pobre de meios materiais, foi sempre para ele, um exemplo de fé e de virtudes cristãs. Inteligente, sensível, muito reservado, Agustín muito cedo se mostrou útil à família no cuidado do rebanho paterno. Seus pais o confiaram ao Pároco, o Padre Andrés Garibaldi, que lhe inculcou os primeiros elementos do saber.
Para o sacerdócio
En mayo de 1835, con ocasión de una misión animada por el Archipresbítero de Chiavari, Antonio María Gianelli, Agustín se sintió decididamente llamado al sacerdocio y se trasladó a Génova para comenzar los estudios. Los años de preparación a la Ordenación sacerdotal fueron duros y difíciles, debiendo él mismo afrontar graves desafíos económicos.  Lo sostuvieron la voluntad tenaz, la intensa oración y la ayuda de personas buenas, tales como el canónigo Gianelli quien, nombrado Obispo de Bobbio en el año 1838, le encontró una ubicación como clérigo-sacristán y custodio de la iglesia del Conservatorio de las Hijas de San José en San Rocchino, de la cual Mons. Gianelli era el Director; los jesuitas después, lo vieron como el "diligente prefecto", como lo afirma el mismo Rector en 1845.  El 19 de setiembre de 1846, fue ordenado sacerdote por el Cardenal Plácido María Tadini.  Vice-Párroco - Confesor santo - Educador junto a los Artesanitos  El Padre Agustín fue destinado inmediatamente al populoso barrio de San Martín de Albaro donde, con el espíritu de Cristo Pastor y con la administración de todos los sacramentos, inició su humilde servicio en la obra de santificación, dedicándose con esmero, caridad y con el ejemplo, al crecimiento espiritual del Cuerpo de Cristo. En el confesionario adquirió un conocimiento concreto de la triste realidad y de los peligros en los que se encontraban tantas jóvenes que, por motivos de trabajo, se trasladaban a la ciudad convirtiéndose en fácil presa para los deshonestos.  Allí, su corazón de padre se angustiaba y se conmovía al pensar que tantas almas sencillas podían perderse, porque se las dejaba solas e indefensas. En 1858, si bien continuaba a dedicarse asiduamente al ministerio de la Confesión, aceptó colaborar con el Padre Francisco Montebruno en la Obra de los Artesanitos. Entre los encarcelados y luego al horfanatorio  En 1872 amplió su campo de apostolado. Como ministro de Cristo "tomado entre los hombres y constituido en favor de los hombres", se consagró enteramente a la obra a la que el Señor lo había llamado, sin apartarse de las miserias y de las pobrezas morales de su ciudad, interesándose no sólo de la juventud masculina y femenina, sino incluso de los detenidos en la cárcel de San Andrés, para llevar el consuelo y la misericordia del Señor. En 1874, Capellán del nuevo Horfanatorio Provincial en la calle "delle Fieschine", se dedicó a los recién nacidos administrándoles el Bautismo por un lapso de 22 años (de los registros resulta que los bautizados fueron 8.484) y, haciendo suyas las palabras de San Agustín "la plenitud de todas nuestras obras es el amor", trabajó intensamente incluso a favor de las madres solteras, las que eran jovencitas sencillas del pueblo que, por la falta de un trabajo digno y retribuido, se convertían en víctimas de los malintencionados.  Las escuelas taller  El Padre Roscelli recibió la propuesta de algunas de sus penitentes, espiritualmente maduras que, condividiendo su deseo de salvar las almas, le ofrecieron su colaboración para ayudar a tantas jóvenes necesitadas de asistencia moral, de una guía segura y de ser capaces de ganar honestamente lo necesario para vivir.  En estas sedes, las jóvenes recibían una instrucción moral y religiosa, junto a una sólida formación humana y cristiana en forma tal que las preparaba para prevenir o para defenderse de los peligros de la ciudad, y al mismo tiempo las capacitaba profesionalmente. Uma nova Congregação La tímida idea de dar vida a una Congregación religiosa fue estimulada por Mons. Salvador Magnasco y por las colaboradoras del Padre Roscelli, las maestras de las Casas-Taller, las que estaban convencidas que la Consagración a Cristo y el empeño de santificación en la vida comunitaria, son la fuerza del apostolado.  El Padre Agustín, interpeló incluso al Papa Pío IX y después de haber recibido la respuesta "Deus benedicat te et opera tua bona" (Dios te bendiga a ti y a tu buena obra), se sometió totalmente a la voluntad de Dios y el 15 de octubre de 1876 realizó su sueño, y el 22 del mismo mes, entregó el hábito religioso a sus primeras Hijas a las que llamó Hermanas de la Inmaculada, indicando a las mismas el camino de santidad, señalado particularmente por las virtudes propias de Quien es el modelo de la vida consagrada.  Después de las primeras incertezas, su obra se consolidó y se dilató más allá de los confines de Génova y de Italia. La existencia del "pobre sacerdote" concluyó el 7 de mayo del año 1902.  O Padre Roscelli fue: Homem de Deus: intuyó los designios de Dios sobre sí mismo y se abandonó a El en una total docilidad.  En el humilde Sacerdote la acción divina y la humana, la contemplación y la acción, se integraron en una admirable unidad de vida. Su apostolado siempre ha brotado de la experiencia de Dios, que se abre a la oración, a la testimonianza de fidelidad al ministerio sacerdotal, al anuncio del Evangelio. Sal da terra: contemplativo, pobre, austero, siempre eligió el último puesto, la renuncia. Olvidado de si mismo, de las propias exigencias, del proprio tiempo, estuvo siempre a disposición de los demás en el confesionario, y como fermento evangélico, intensificó la caridad "en la que confluían el amor hacia Dios y hacia los hombres".  Sinal profético: separado del mundo, pero en estrecha relación con la realidad concreta de su tiempo, el Roscelli ha hecho visible el primado del amor de Dios, acercándose con espíritu misericordioso y con corazón amoroso de Padre, a los abandonados, a los encarcelados, a las madres solteras, a la juventud en general y injusticia a quien hubiese caído víctima de la injusticia; a todos ayudó y se mostró con una profunda sensibilidad por los derechos humanos y por la causa justa de la promoción del hombre.

• Alberto de Bérgamo, Beato
Terceiro Dominicano

Alberto de Bérgamo, Beato

Alberto de Bérgamo, Beato

Martirológio Romano: Em Cremona, de Lombardia, beato Alberto de Bérgamo, lavrador, o qual, depois de suportar com paciência as repreensões que sua mulher lhe fazia por sua grande generosidade para com os pobres, abandonou suas terras e viveu como irmão de penitência de santo Domingo (1279). Etimologicamente: Alberto = Aquele que brilha por sua nobreza, é de origem germânica.Alberto pertencia à Terceira Ordem Dominicana e, por isso, viveu como leigo, apesar de ser casado e estar dedicado à vida de trabalho no campo. Dono de uma sensível generosidade, passou sua vida ajudando aos necessitados, distribuindo alimentos e dinheiro. Além disso, fez numerosas peregrinações, sobretudo a Santiago de Compostela, prestando seus serviços a outros peregrinos a todo o longo do caminho, que era percorrido a pé. Também visitou Roma e Terra Santa. Morreu em Cremona, em Itália. Depois de sua morte, lhe foram atribuídos muitos milagres, sendo sua generosidade, marca distintiva de sua personalidade, famosa até nossos dias. O Papa Bento XIV confirmou seu culto em 9 de Maio de 1748. A comunidade dominicana o recorda em 7 de Maio, mas em outros santorais é recordado em 11 do mesmo mês.

• António Bajewski, Beato
Mártir

Antonio Bajewski, Beato

Antonio Bajewski, Beato

Martirológio Romano: No campo de concentração de Oswiecim ou Auschwitz, perto de Cracóvia, na Polónia, beato Antonio Bajewski, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores Conventuais e mártir, que alcançou a glória do Senhor durante a guerra, terrivelmente quebrantado pelos tormentos sofridos na cadeia por causa de sua fé (1941). Etimologicamente: António = Aquele que é digno de estima, é de origem latina.Sacerdote, professo na Ordem dos Irmãos Menores Conventuais desde 1934. Viveu no convento de Niepokalanów, e foi um dos mais próximos colaboradores de São Maximiliano Kolbe. Se destacava por sua fé profunda e viva. Preso em 17 de Fevereiro de 1940, morreu em Auschwitz em 8 de Maio de 1941 por causa das condições inumanas do acampamento. Em meio dos sofrimentos repetia: «Quero ser cravado com Cristo na cruz». Ao aproximar-se a morte pediu a um dos prisioneiros: «Conta a meus co-irmãos de Niepokalanów que morri aqui, fiel a Cristo e à Imaculada».
Para ver mais sobre os 108 mártires Polacos durante a segunda guerra mundial faz "click"
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• António de Kiev, Santo
Eremita

Antonio de Kiev, Santo

Antonio de Kiev, Santo

Estrela Por falta de tempo, não me foi possível traduzir por completo esta biografia. As minhas desculpas e obrigado. AF

Martirológio Romano: Em Kiev, na Rússia (hoje em Ucrânia), santo António, ermitão, que iniciou sua vida monástica no monte Athos e depois a prosseguiu no mosteiro dessa cidade, denominado das Grutas (1073). Etimologicamente: António = Aquele que é digno de estima, é de origem latina.Durante a época da evangelização de Rússia floresceu muito a vida monástica bizantina. O mosteiro de Studios, em Constantinopla, assim como os que surgiram dele, se achavam no cume de seu esplendor (ainda que muito pouco tempo depois ia a começar a decair sua influência) e começavam a fazer-se as grandes fundações do Monte Athos. Mas os primeiros mosteiros que houve na Rússia, que deviam sua existência à intervenção dos grandes príncipes e bispos gregos, não tiverem maior importância. A época de florescimento da vida monástica na Rússia começou com a fundação do mosteiro das Cuevas em Kiev (Kiev-Pecherskaya Lavra). O dito mosteiro não nasceu por iniciativa dos grandes deste mundo, mas que foi fundado por monges russos e para monges russos. Mons. Alejandro Sipiaguin há escrito que foi "o primeiro mosteiro russo, cronologicamente falando e também o primeiro em importância, pelos grandes valores espirituais com que enriqueceu o tesouro da religião do povo." Seus fundadores, "primeiras luzes brilhantes acesas por Rússia ante a imagem de Cristo universal", foram Santo Antonio e São Teodósio Pechersky. António nasceu em 983, em Lubeck, perto de Chernigov. Em sua juventude viveu algum tempo na solidão, segundo o exemplo dos anacoretas de Egipto. Mas cedo compreendeu que essa forma de vida, como qualquer outra, exigia certa preparação. Assim pois, empreendeu a viagem ao Monte Athos, onde praticou a vida eremítica com os monges do mosteiro de Esfigmenu. Ao cabo de alguns anos, seu abade o mandou regressar a sua pátria, apesar da repugnância de António, dizendo-lhe: "O Senhor te há fortalecido no caminho da santidade, e agora te toca guiar a outros por esse caminho. Volta a tua pátria, com a bênção do Monte Santo; aí serás pai de muitos monges."
Antonio obedeció. Sin embargo, como no encontrase paz ni soledad suficientes en los monasterios fundados por los príncipes, se refugió en la cueva de un acantilado a orillas del Dniéper, en Kiev. Se alimentaba de pan, verduras y agua, cultivaba una parcela de tierra y pasaba el resto del tiempo en oración. Algunas personas acudían a consultarle o a pedirle su bendición; de cuando en cuando, le hacían algún regalo, que el santo distribuía inmediatamente entre los pobres. Algunos de esos visitantes acabaron por quedarse con él. El primero fue el monje Nikon, que era sacerdote; a éste siguieron otros aspirantes a la vida religiosa, los cuales vivían en celdas excavadas en la roca. Ampliaron algunas cuevas para instalar la capilla y el refectorio. Al contrario de otros abades de la época, San Antonio aceptaba a todos los candidatos que poseían las cualidades necesarias, ya fuesen ricos o pobres, libres o esclavos. La comunidad creció tanto, que empezó a faltar el sitio. Entonces, el príncipe Syaslav les ofreció las tierras situadas en lo alto del acantilado, y ahí construyeron los monjes un monasterio y una iglesia, dedicados a la Dormición de la Santa Madre de Dios. El cronista Néstor dice: "Muchos monasterios fueron construidos con la ayuda de los príncipes y los nobles, en cambio, este monasterio se construyó con lágrimas, ayunos y oraciones. Antonio no poseía oro ni plata y por ello se valió de estos medios." San Antonio confió pronto la dirección de la comunidad a un monje llamado Barlaam. Después, para no verse mezclado en las disensiones de los nobles de Kiev, se retiró a Chernigov, donde fundó otro monasterio. Sin embargo, más tarde volvió a Pecherskaya Lavra y ahí murió, en su cueva, el año 1073, a los noventa años de edad
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• Outros Santos e Beatos
Completando o santoral deste dia

Otros Santos y Beatos

 

Santos Flávio e quatro companheiros, mártires

Em Nicomédia, de Bitinia, santo Flávio e quatro companheiros, mártires (s. III/ IV).

Santo Cenérico, eremita

Em Cenomano (hoje Le Mans), na Gália, santo Cenérico, diácono e monge, que, depois de visitar os sepulcros de santo Martinho de Tours e de são Julião de Le Mans, passou o resto de sua vida na solidão e na austeridade (s. VII).

52176 > Sant' Agostino di Nicomedia Martire 
52075 > Sant' Agostino Roscelli MR
90768 > Beato Alberto da Bergamo Domenicano  MR
94118 > Beato Antonio de Agramunt Mercedario 
61700 > Sant' Antonio Pecierskij Eremita MR
52200 > Sant' Augusto di Nicomedia Martire 
52110 > San Cerenico (Cenerico, Cinereo) di Spoleto Diacono in Normandia MR
52100 > Santa Flavia Domitilla Martire MR
52150 > San Flavio di Nicomedia Martire MR
91290 > San Giovanni di Beverley Vescovo  MR
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92741 > San Maurelio Vescovo di Voghenza - Ferrara
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http://es.catholic.net/santoral e www.jesuitas.ptwww.santiebeati.it

Recolha, transcrição e tradução parcial de algumas biografias, de espanhol para português, por António Fonseca

sexta-feira, 6 de maio de 2011

“FAIT DIVERS” - 6 DE MAIO DE 2011

 

Caros Amigos:

Apesar deste blogue não se destinar precisamente a noticiar outros assuntos, que não sejam relativos à Igreja e seus Santos e beatos, como tenho dito repetidamente e tem sido o meu lema desde que o iniciei, de vez em quando, tenho necessidade de aqui expressar opiniões que não têm nada a ver, a título excepcional, está bem de ver…

Por isso, mais uma vez, venho solicitar aos meus eventuais leitores e seguidores, que me deem licença para falar sobre um assunto, que embora esteja no meu pensamento, é raríssimo debruçar-me sobre ele, aqui nestas páginas, assim como  política, futebol (aliás, vem atalhe de foicedizer aqui uma coisa, que meu avô e padrinho me dizia há mais de 60 anos «NUNCA DISCUTAS POLÍTICA, FUTEBOL E RELIGIÃO, embora possas ter as tuas ideias e manifestá-las… mas nunca as discutas, pois isso evitar-te-á muitos problemas». Palavras sábias, que tenho seguido, e realmente nunca tive problemas com isso, graças a Deus.

Mas a que vem a propósito todo este exórdio, perguntar-me-ão?

Ora, porquê?…

Porque ontem, (5/5/2011), por volta das 22 horas, tive uma alegria imensa, como aliás o devem ter tido milhares e milhares de portugueses, aqui e no estrangeiro: ter visto o Futebol Clube do Porto, chegar sem mancha, à final da Taça Europa, em futebol, com uma vitória total de 7 a 3 contra o Villareal, de Espanha (com resultados parcelares de 5 – 1 e 2 – 3, nos dois jogos) e ver também o Sporting Clube de Braga a derrotar o Sport Lisboa e Benfica, por 1 – 0, depois de ter perdido na 1ª mão por 2 – 1, colocando-se também na final, que se vai realizar em Dublin – Irlanda no próximo dia 18 do corrente mês.

Primeiro porque o FCP apenas perdeu um jogo no Dragão, pela margem mínima e 1 jogo em casa do adversário (Villareal) também por uma margem mínima; os restantes jogos foram todos ganhos e alguns deles por números impensáveis (em alguns casos), nomeadamente na Rússia e também no Dragão; segundo porque teve o melhor marcador da prova com 16 golos, Falcão; terceiro porque é Campeão Nacional, com toda a justiça e neste momento a dois jogos do final, está com uma vantagem sobre o segundo (SLB), de 21 pontos… (nunca sonhada…), e onde se mantém invicto, embora tenha tido dois empates (e espero que se mantenha nos dois últimos jogos, claro…), tendo também os dois melhores marcadores (Hulk e Falcão, como não podia deixar de ser); que venceu o Benfica, por 5-0 e 2-0, respectivamente no campeonato, além de ter ganho a Supertaça no início da época, por 2-0; e , ainda por ter posto fora da Taça de Portugal, o mesmo Benfica, depois de ter perdido por 2-0 no Dragão e ir ter ganha à Luz por 3-0 (Benfica esse, que ganhou apenas e por bambúrrio da sorte, a Taça da Liga ao Paços de Ferreira, sem brilho algum). Isto no que respeita ao F. C. Porto. Porque a outra a grande alegria foi o S. C. de Braga, depois de ter sido a “equipa-sensação” da Taça Europa, ganhando a equipas como o Liverpool, equipas ucranianas, etc., embora sempre pela margem mínima, manifestou-se um GRANDE EQUIPA, sem meios técnicos ou económicos, comparativamente a todas as outras (de toda a Europa…) que ficaram de fora, com excepção apenas do Futebol Clube do Porto.

Por isto, estou muito feliz. Valha-nos são Futebol, como dizia o outro… No meio das adversidades todas com que pessoalmente tenho lutado e continuo a lutar, assim como todo o povo português, sabem bem estas alegrias (embora passageiras…) para esquecer um pouco os problemas que vêm aumentando dia a dia por sobre todos nós: veja-se estado da Nação, com quedas de Governo, eleições à porta, FMI cá dentro, pobreza e fome cada vez maior; desemprego aumentando todos os dias, idem corrupção, idem desastres, catástrofes, etc., etc., etc..

Relativamente ao futebol, agora até ao próximo dia 18, tanto os portistas como os arsenalistas, vão sonhar em ser campeões da Taça da Europa, que diga-se de passagem, ficará bem entregue a qualquer equipa, ao Futebol Clube do Porto, que foi a equipa mais realizadora ou ao Sporting Clube de Braga que foi a equipa sensação. Claro que, pessoalmente gostaria que fosse o Futebol Clube do Porto a ganhar, mas também não me incomoda de todo, que seja o Sporting Clube de Braga a ganhar, porque fundamentalmente o que me interessa acima de tudo, é que seja uma equipa portuguesa e do Norte a ganhar. VIVA O FUTEBOL CLUBE DO PORTO. VIVA O SPORTING CLUBE DE BRAGA.

De qualquer modo, o Porto já ganhou 2 taças dos Campeões, já ganhou uma Taça UEFA, já ganhou uma Taça do Mundo (de clubes): e o Sporting Clube de Braga nunca ganhou nada, portanto ficar-lhe-á muito bem ganhar esta Taça. Tenho dito. Parabéns sinceros aos vencedores.

Post de António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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